PLANO DE METAS DA CASA DA SUSTENTABILIDADE

O PRINCIPAL PARTIDO DESTE PROJETO PREVÊ A UTILIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO, SITUADA NO PARQUE TAQUARAL EM

CAMPINAS, PARA A IMPLANTAÇÃO DA "CASA DA SUSTENTABILIDADE", UM EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL COM DESENVOLVIMENTO HORIZON­

TAL, QUE PROCURA DEVOLVER Á ÁREA AO PARQUE ATRAVÉS DA COBERTURA VERDE O PROJETO FOI DESENVOLVIDO PARA ATENDER ÀS

NECESSIDADES DOS PROFISSIONAIS DO COMDEMA (CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE) E AOS USUÁRIOS DO PARQUE

AS PRINCIPAIS FINALIDADES DA PROPOSTA SÃO.

1. GARANTIR QUE OS USUÁRIOS DO PARQUE TENHAM ACESSO Á COBERTURA VERDE PARA DESENVOLVER ATIVIDADES DE

LAZER E EDUCATIVAS, TENDO A POSSIBILIDADE DE CONHECER AS DIVERSAS TECNOLOGIAS AMBIENTAIS APLICADAS EM FASE DE PRO­

JETO, CONSTRUÇÃO E SUCESSIVA OCUPAÇÃO DO CONJUNTO

DETALHE ESQUEMÁTICO DA COBERTURA VERDE (SITUAÇÃO SEM ESCALA)

2. DIVULGAR O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE QUE EMBASOU TODA A CONCEPÇÃO DO PROJETO ATRAVÉS DE VISITAS,

CURSOS E OFICINAS VOLTADOS AOS USUÁRIOS DA CASA EAOS PROFISSIONAIS DO COMDEMA

3. IMPLANTAR HORTAS EDUCATIVAS COM A FINALIDADE DE ESTUDAR, PROPOR E ASSESSORAR OS USUÁRIOS DA "CASA DA

SUSTENTABILIDADE" NA PRODUÇÃO DE SEU PRÓPRIO ALIMENTO

COM DE MA

ASSESSORAR

4. INSTALAR UM MIRANTE NO PONTO MAIS ALTO DA COBERTURA VERDE DO EDIFÍCIO, PARA PROPORCIONAR UMA VISTA PRIVI­

LEGIADA DA BELA LAGOA DO TAQUARAL, DAS INFRAESTRUTURAS VERDES DO PÀRQUE E DA PRÓPRIA "CASA DA SUSTENTABILIDADE"

5. CRIAÇÃO DE UM PÁTIO CENTRAL QUE FAVOREÇA OS FLUXOS DE CIRCULAÇÃO DOS PEDESTRES PARA DENTRO DO EDIFICIO

E QUE QUALIFIQUE A RELAÇÃO ENTRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS OS PRINCIPAIS AMBIENTES INTERNOS DA "CASA DA SUS­

TENTABILIDADE" COMO AS ÁREAS DO COMDEMA, AS SALAS DE REUNIÃO, A ÁREA DE EXPOSIÇÃO E OS REFEITÓRIOS ESTARÃO CO­

NECTADOS COM ESTA PRAÇA DE INTEGRAÇÃO

ECO- EFICIÊNCIA

SÓCIO- ECONOMICO SOCIAL- ECONOMICO

6. IMPLANTAR INFRAESTRUTURAS VERDES PARA O TRATAMENTO DA ÁGUA CONSUMIDA NA CASA, ATRAVÉS DA FITOR­

REMEDIAÇÃO (TRATAMENTO DE ÁGUA ATRAVÉS DAS PLANTAS)

6.1. RETARDAR O ESCOAMENTO DE ÁGUA PROVENIENTES DE GRANDES PRECIPITAÇÕES DE CHUVA ATRAVÉS DE UM JARDIM

DE CHUVA SITUADO NO PÁTIO, FILTRANDO AS ÁGUAS PLUVIAIS PARA BIOVALETAS (VALETAS COM COBERTURA VEGETAL QUE PRO

MOVEM A FILTRAGEM DA ÁGUA DA CHUVA E QUE RETARDAM SEU TEMPO DE ESCOAMENTO)

6.2. DIRECIONAR A ÁGUA CAPTADA PARA A LAGOA PLUVIAL ATRAVÉS DE UMA BIOVALETA EQUIPADA COM PLANTAS ADEQUADAS

PARA REALIZAR A FITORREMEDIAÇÃO (TRATAMENTO DE AGUA POR MEIO DAS PLANTAS)

6.3 ARMAZENAR A ÁGUA CAPTADA EM UMA LAGOA DE CHUVA COM FUNÇÃO DE CISTERNA, TAMBÉM EQUIPADA COM PLANTAS

ADEQUADAS PARA REALIZARA FITORREMEDIAÇÃO

6.4. TRATAR A ÁGUA BOMBEADA DA LAGOA DE CHUVA EM ESPELHOS D'ÁGUA COM PEIXES, ÚTEIS PARA REDUZIR A PROLIFE­

RAÇÃO DE MOSQUITOS

6.5. INSTALAR UMA PAREDE VERDE PARA FINALIZAR A FITORREMEDIAÇÃO E PARA FILTRAR O AR DO AUDITÓRIO ATRAVÉS DAS

PLANTAS, MELHORANDO A QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA DO EDIFÍCIO (ABSORÇÃO DO CO') A VEGETAÇÃO AMENIZARÁ AS EMISSÕES

DE GASES NOCIVOS, MELHORANDO A QUALIDADE DO AR E GARANTINDO O BEM ESTAR DOS USUÁRIOS DA"CASA DASUSTENTABILIDADE"

JARDIM DE CHUVA BI OVALETA LAGOA DE CHUVA

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PLANTA BAIXA escala 1 :250

LEGENDA

1 -JARDIM DE PEDRA

2 - PRAÇA DE INTEGRAÇÃO

3- RECEPÇÃO I CAFÉ E COQUETEL

4- ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES

5- ESPELHO O" ÁGUA

6- SALÃO PARA 150 PESSOAS

7- SALA DE REUNIÃO PARA 30 PESSOAS

8- SALA DE REUNIÃO PARA 15 PESSOAS

9- REFEITÓRIO

10- COZINHA E DESPENSA

11 -BIBLIOTECA TÉCNICA

12- EXPEDIENTE

13- SALA DO SERVIDOR DE T I

4

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14- COORDENAÇÃO EXECUTIVA

15- REPROGRAFIAIIMPRESSÃO

16- ESPAÇO LIVRE DE TRABALHO

17- PRESIDÊNCIA

18- ALMOXARIFADO

19- SECRETARIA EXECUTIVA

20- ARQUIVO CORRENTE

21 -QUADRO DE FORÇA

22- COLETA SELETIVA

23- COMPOSTEIRA

24- PORTARIA/ SEGURANÇA

25- RECEPÇÃO COMDEMA

26- PALCO EXTERNO

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TABELA DE ÁREAS CONSTRUÍDAS PAVIMENTO AREA AREADE

TÉRREO CONSTRUIDA TERRAÇO (computável) (não compu1avel)

NIVEL 1642 461 361 ,45m2 ---NIVEL /643 001 702 05m2 144,95m2

NiVEL (643 90) 323,15m2 59 ,70m2

ÁREA TOTAL 1.386,65m 2 204,65m2

* Área aproximada t1rada a part1r do levantamento fornecido pelas bases do concurso

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PREFEITURA DE CAMPINAS

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS

Um novo tempo para nossa Cidade

-

IMPLANTAÇÃO GERAL DO PARQUE TAQUARAL escala 1 10000

I • IMPLANTAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO COM PLANTA DE COBERTURA escala 1 :750

LEGENDA

1 -RESERVATÓRIO SUPERIOR DE ÁGUA

2- LAJE DE ENERGIA SOLAR

3- ESPELHO O ÁGUA

4- PASSARELA TÉCNICA

5- MIRANTE/ COBERTURA VERDE

6- HORTA EDUCATIVA

7- RAMPA DE SUPERADOBE

8- VAGAS PNE

9- BICICLETÁRIO

10- LAGOA DE CHUVA

SP

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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

-- --- - -

10

20

1/2

ESTRATÉGIA BIOCLIMÁTICA:

1 -ESPAÇO ABERTO (DRENAGEM E ESCOAMENTO DE ÁGUA

2 -ILUMINAÇÃO NATURAL- VIDRO TERMO-ACÚSTICO RECICLÁVEL

3- VENTILAÇÃO PASSIVA- PAREDE VENTILADA

4- JARDIM DE PEDRA PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA

5- MOBILIÁRIOS INTERNOS FEITOS DE MATERIAIS RENOVÁVEIS, REUTILIZA­

DOS OU RECICLADOS.

6- EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS DE BAIXO CONSUMO

7- RESERVATÓRIO SUPERIOR DE ÁGUA COM CAIXA D'ÁGUA SECUNDÁRIA

PARA ARMAZENAR A ÁGUA COLETADA DA CHUVA

8- CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ATRAVÉS DE PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS

9- VEGETAÇÃO PARA REFRESCAMENTO PASSIVO

1 O- ELEMENTOS PARA PROTEÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DIRETA (BRISES E

ELEMENTOS VAZADOS)

11 - COBERTURA VERDE- TETO JARDIM

12- ÁREA COBERTA E EXTERNA PROTEGIDA DE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA

COM CONFORTO TÉRMICO DEVIDO AO ESPELHO D'ÁGUA SOBRE A LAJE

13- ÁREA DESTINADA Á COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS

14- RAMPA EM SUPERADOBE PARA ACESSO Á COBERTURA VERDE

15- PAREDE VERDE

COBERTURA

VERDE

LAJES---

PAREDE VERDE

VIGAS---

PILARES---

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PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

ESPELHO

/D'ÁGUA

10

CORTE BB escala 1 :200

CORTEM escala 1 :200

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CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA

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PÁTIO '1111 64.3.00

7. IMPLEMENTAR TÉCNICAS E MATERIAIS NAS FACHADAS QUE PRIORIZEM A EXPERIMENTAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRA, POR

MEIO DE CURSOS E OFICINAS MINISTRADOS PARA OS USUÁRIOS DO PARQUE.

7.1. SOMBREAR O EDIFÍCIO ATRAVÉS DE MUXARABIS DE TIJOLO BTC (BLOCOS DE TERRACOMPRIMIDACURADOS Á SOMBRA),

PRIVILEGIANDO UM TIPO DE PRODUÇÃO QUE ECONOMIZE ENERGIA E UTILIZE MATÉRIA PRIMA LOCAL

7.2. CONSTRUÇÃO DE PAREDES DE SUPERAD OBE, SISTEMA ECOLÓGICO REALIZADO ENSACANDO A TERRA OBTIDA IN LOCO,

DURANTE AS OPERAÇÕES DE DESTERRO.

ESQUEMA DE ELEMENTOS PARA PROTEÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DI RETA

MUXARABI DE TIJOLO BTC BRISE DE BAMBU

8. APLICAR MATERIAIS INOVADORES E EXPERIMENTAIS PARA A REALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO, COM A FINALI­

DADE DE DIMINUIR A ENERGIA EMPREGADA PARA A FUNDIÇÃO DO CIMENTO E AO MESMO TEMPO AGREGAR MATERIAIS RECICLADOS.

8.1. UTILIZAR NANOCOMPÓSITOS DE MATRIZ POLIMÉRICA, QUE PROPORCIONAM ESTRUTURAS MAIS LEVES, MAIS RESIS­

TENTES E QUE FACILITAM A INCLUSÃO DE MATERIAIS AGREGADOS ALTERNATIVOS, COMO CASCA DE ARROZ, BAGAÇO DE CANA E

CACOS DE CERÂMICA

9. REALIZAR O TRATAMENTO DO ESGOTO EM COMPOSTEIRAS E BIODIGESTORES, PARA PRODUZIR ENERGIA, GÁS, ADUBO E

ÁGUA TRATADA PARA A EDIFICAÇÃO.

10. PESQUISAR E PROPOR FONTES RENOVÁVEIS DE GERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS EM PEQUENA

ESCALA A IMPLANTAÇÃO DE UMA LAJE DE ENERGIA NA COBERTURA DA ÁREA DE EXPOSIÇÃO, DOTADA DE ACESSO CON­

TROLADO A PARTIR DA COBERTURA VERDE, TERÁ A FINALIDADE DE ASSESSORAR A POPULAÇÃO E DESENVOLVER TECNOLOGIAS.

11. CONSTRUIR SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ZENITAIS PARA QUALIFICAR O CONTROLE AMBIENTAL E A ECONOMIA

DE ENERGIA NOS AMBIENTES INTERNOS, PROPORCIONANDO ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL AOS BANHEIROS. A "CASA DA SUS­

TENTABILIDADE" CONTARÁ COM UM ISOLAMENTO TÉRMICO EFICIENTE, PROJETADO PARA APROVEITAR O SISTEMA DE VENTILAÇÃO

E ILUMINAÇÃO NATURAL, RESULTANDO ASSIM NA BOA QUALIDADE DOAR

12. IMPLANTAR BRISES DE BAMBU HORIZONTAIS E VERTICAIS, DE ACORDO COM O ESTUDO APROFUNDADO DA INCIDÊNCIA

DOS RAIOS SOLARES EM TODAS AS FACHADAS.

13. FLEXIBILIZAR O LAYOUT ATRAVÉS DE ELEMENTOS DE VEDAÇÃO INDEPENDENTES, POSSIBILITANDO UMA MAIOR VERSATI­

LIDADE DOS ESPAÇOS INTERNOS E UMA OCUPAÇÃO MAIS DINÂMICA

14. MATERIAIS E RECICLAGEM

14.1. TODAS AS MADEIRAS UTILIZADAS DEVERÃO SER CERTIFICADAS COM O SELO FSC (CONSELHO DE MANEJO FLORESTAL),

PARA GARANTIR A ORIGEM DO MATERIAL EA GESTÃO RESPONSÁVEL E USO RACIONAL.

14.2. SERÁ PRIORIZADO O USO DE MATERIAIS PLÁSTICOS RECICLADOSAPÓS O CONSUMO.

14.3. O EMPREGO DE VIDRO RECICLADO VISARÁ A REDUÇÃO DO CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS E DA ENERGIA DES­

PERDIÇADA NOS FORNOS DE FUNDIÇÃO.

14.4. NA FASE DE CONSTRUÇÃO DEVERÃO SER UTILIZADOS MATERIAIS ECOLOGICAMENTE CORRETOS, RECICLADOS E ORIUN­

DOS DA REGIÃO, ASSIM EVITANDO O DESPERDÍCIO DE ENERGIA NECESSÁRIA PARA O TRANSPORTE E APROVEITANDO AO MESMO

TEMPO OS CONHECIMENTOS LOCAIS.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ARQU ITETURA SUSTENTÁVEL

• PROJ ETO MATERIAL CONSTRUÇÃO

EDUCAÇÃO

CASA DA SUSTE NTAB ILIDADE

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"CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

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