Plano de Negócios da ITES - al.unit.br · para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos...

E L A B O R A D O P O R P R O F ª D R A . A N A C L A U D I A G A R C I A

A N D R É , P R O F ª D R A . A N A P A U L A F R E I T A S D A S I L V A ,

P R O F . M S C B E R N A D O B A S T O S , P R O F ª M S C . C A R O L I N E

C A V A L C A N T E P A D I L H A , P R O F ª D R A . E L Z A M A R I A

T E C H I O , P R O F . D R . L E C O N T E D E L I S L E C O E L H O

J U N I O R E M D E Z E M B R O D E 2 0 0 9

R E V I S A D O P O R P R O F ª M Á R C I A M A G A L I D E O L I V E I R A

ESTE MATERIAL PODE SER REPRODUZIDO NO TODO OU EM PARTE, DESDE QUE CITADA A FONTE.

FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES – FITS. Manual de Trabalhos

Acadêmicos. Maceió: 2009

F I T S

F A C U L D A D E I N T E G R A D A T I R A D E N T E S

SUMÁRIO

1 ASPECTOS GRÁFICOS DA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS............. 04

1.1 TAMANHO DO PAPEL…..……..…................................................................... 05

1.2 MARGENS.…………………….……….…................................................................. 05

1.3 ESPAÇAMENTO…….……………………………......................................................... 06

1.4 TIPO DE FONTE…………………………................................................................ 06

1.5 TAMANHO DA FONTE…….……..................................................................... 06

1.6 PARÁGRAFO………..…………………….…………………………………………………………………………. 06

1.7 PAGINAÇÃO……….…………………………………………………………………………….………….………. 07

1.8 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA…………………………………………………………………………….…. 07

1.8.1 Indicativo de Sessão………………………………………………………...…………………………..… 08

1.8.2 Sessão Primária………………………………………………………………………………………………… 08

1.8.3 Sessão Secundária……………………………………………………………………………………………. 08

1.9 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO………………………………………………………………. 08

1.10 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO............................ 08

1.11 ALÍNEA................................................................................................. 09

1.12 SIGLAS................................................................................................ 09

1.13 EQUAÇÕES E FÓRMULAS........................................................................ 09

1.14 NOTA DE RODAPÉ.................................................................................. 10

1.15 ILUSTRAÇÕES....................................................................................... 11

1.16 QUADROS............................................................................................. 12

1.17 TABELAS.............................................................................................. 13

2 ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO ACADÊMICO............................................. 14

2.1 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS..................................... 16

2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS...................................................................... 16

2.1.1 Capa................................................................................................... 17

2.1.2 Lombada............................................................................................. 18

2.1.3 Folha de Rosto..................................................................................... 18

2.1.3.1 Anverso da Folha de Rosto.................................................................. 18

2.1.3.2 Verso da Folha de Rosto...................................................................... 19

2.1.4 Errata................................................................................................. 20

2.1.5 Folha de Aprovação............................................................................... 20

2.1.6 Dedicatória.......................................................................................... 21

2.1.7 Agradecimentos.................................................................................... 21

2.1.8 Epígrafe.............................................................................................. 22

2.1.9 Resumo............................................................................................... 22

2.1.10 Resumo em Língua Estrangeiras........................................................... 22

2.1.11 Lista de Ilustrações............................................................................. 23

2.1.12 Lista de Abreviaturas e Siglas............................................................... 23

SUMÁRIO

2.1.13 Sumário.......................................................................................... 23

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS.......................................................................... 24

2.2.1 Introdução........................................................................................ 24

2.2.2 Desenvolvimento................................................................................ 24

2.2.3 Conclusão ou considerações finais........................................................ 24

3 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS.......................................................... 25

3.1 PROJETOS DE PESQUISA........................................................................ 26

3.2 MONOGRAFIA....................................................................................... 29

3.3 RELATÓRIO.......................................................................................... 29

3.4 ARTIGOS CIENTÍFICOS.......................................................................... 30

4 ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS.............. 32

4.1 CITAÇÕES............................................................................................ 33

4.1.1 Citação Direta.................................................................................... 33

4.1.2 Citação Indireta................................................................................. 35

4.1.3 Citação da Citação.............................................................................. 35

4.1.4 Citação de Vários Autores.................................................................... 36

4.1.5 Citação Aspeadas............................................................................... 37

4.1.6 Citação com supressões, comentários e destaques.................................. 37

4.2 REFERÊNCIAS....................................................................................... 38

4.2.1 Monografia........................................................................................ 39

4.2.2 Monografia em meio eletrônico…………………………………………………………………….. 40

4.2.3 Parte de monografia………………………………………………………………………………………. 40

4.2.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc............................................ 41

4.2.5 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico………………… 41

4.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal............................................................... 42

4.2.7 Eventos............................................................................................. 42

4.2.8 Documento jurídico............................................................................. 43

4.2.9 Imagem em movimento...................................................................... 44

4.2.10 Imagem.......................................................................................... 44

4.2.11 Documento sonoro………………………………………………………………………………………. 45

5 REFERÊNCIAS......................................................................................... 46

Este manual foi desenvolvido pela Comissão Científica da Faculdade

Integrada Tiradentes e tem por objetivo fornecer as regras e normas necessárias

para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos (projetos, relatórios,

trabalhos de conclusão de curso de graduação, monografias, artigos científicos,

trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de

especialização e/ou aperfeiçoamento e outros) desenvolvidos e apresentados a esta

instituição (banca, comissão examinadora de professores, comissão científica entre

outros).

As normas de trabalhos acadêmicos regulamentadas nesse Manual têm

como base as normalizações elaboradas pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT) - órgão responsável pela normalização técnica no país,

subsidiando o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

Existem princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos. De

acordo com a NBR 6023 e 10520 (2002), NBR 6024, 6022 e 6028 (2003), NBR

12225 (2004), NBR 14724 (2005), que se aplica aos trabalhos intra e extraclasse

na graduação, a estrutura dos trabalhos tem como divisão básica os elementos pré

– textuais, os textuais e os pós – textuais, na ordem que se apresentam seus

subitens, conforme o tópico seguinte.

Aspectos Gráficos da Formatação de Trabalhos Acadêmicos

Os trabalhos acadêmico-científicos deverão apresentar padrões de

formatação em consonância com a NBR 14724 (2005), como exposto a seguir.

1.1 TAMANHO DO PAPEL

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (210x297

mm).

1.2 MARGENS

As margens superior e esquerda devem ser de 3 cm e as margens inferior e

direita devem ser de 2 cm, conforme exemplo abaixo:

05


1.3 ESPAÇAMENTO

O corpo do texto deverá ter espaçamento entrelinhas de 1,5 cm, sem

espaçamento entre parágrafos. Os títulos das seções e subseções do trabalho

devem ser separados do texto por dois espaços. O espaçamento simples deverá ser

usado em notas de rodapé, natureza do trabalho (folha de rosto), referências,

citações e resumos. Nas Referências deverá ser utilizado espaçamento simples

entre linhas e duplo entre as referências.

1.4 TIPO DE FONTE

O texto deverá ser digitado em Times New Roman ou Arial na cor preta,

utilizando apenas o anverso (frente) das folhas. Em caso de nomes científicos e

expressões estrangeiras fonte itálica.

1.5 TAMANHO DE FONTE

Corpo do texto: deverá ser escrito em tamanho 12, normal.

Títulos (introdução, agradecimentos, sumários, referências, anexos):

utilizar fonte 16, em caixa alta e negrito.

Subtítulos: usar tamanho de fonte 14, em caixa alta e negrito.

Citações acima de três linhas, notas de rodapé, paginação e

legendas de ilustrações e tabelas: utiliza-se fonte de tamanho 10.

1.6 PARÁGRAFO

O texto deverá ser escrito utilizando-se o parágrafo de 1,25 cm (padrão do

Word) a partir da margem esquerda e justificado, não deixando espaço em branco

entre os parágrafos.

06


1.7 PAGINAÇÃO

As páginas devem ser contadas sequencialmente a começar pela folha de

rosto (a capa não é contada como página).

A numeração da página só deve ser exposta a partir da parte textual, ou

seja, da Introdução.

A paginação deve ser feita em algarismos arábicos e deve estar localizada

no canto superior direito da folha, a 2 cm das bordas superior e direita.

Exemplo:

1.8 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

A numeração progressiva deve ser utilizada para sistematizar o conteúdo do

trabalho. Segundo a norma NBR 6024(2003) a numeração progressiva não deve

ultrapassar cinco subseções. Utilizam - se números arábicos e estilo segundo

quadro abaixo:

Quadro 1 – Numeração Progressiva

Seção Indicativo

Numérico

Apresentação

Primária 1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO)

Secundária 1.1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO)

Terciária 1.1.1 Título (Inicial maiúscula com negrito)

Quaternária 1.1.1.1 Título (Inicial maiúscula sem negrito)

Quinária 1.1.1.1.1 Título (Inicial maiúscula sem negrito)

5

1. INTRODUÇÃO

(Dois espaços 1,5 entrelinhas)

A Faculdade Integrada Tiradentes tem como

objetivo...

07


1.8.1 Indicativo de Sessão

As sessões podem ser chamadas de capítulos e subcapítulos. O indicativo

numérico de uma sessão é precedido por um título alinhado a esquerda e separado

por um espaço de caractere.

1.8.2 Sessão Primária

Também chamado de capítulo, devem ser iniciados sempre em uma página

nova, a partir de aproximadamente 3 cm da margem superior, utilizando

algarismos arábicos.

1.8.3 Sessão Secundária

A numeração interna de cada capítulo sempre começa pelo número um,

após o número do capítulo, no qual o subtítulo está inserido e deve acompanhar a

numeração progressiva.

1.9 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Os títulos que não possuem numeração são os seguintes: errata,

agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de

símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e

índice(s).

Todos esses títulos devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024

(2003).

1.10 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO

São eles: a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. Esses elementos

não possuem títulos expostos.

08


1.11 ALÍNEA

Segundo a NBR 6024 (2003), usam – se alíneas para numerar os diversos

assuntos de uma seção que não possui título.

a) Deve ter o recuo de 4 cm;

b) Com texto justificado;

c) O texto que antecede deve terminar em dois pontos (:);

d) Cada item deve ser finalizado com o ponto e vírgula (;), exceto o

último que deve ter no fim o ponto (.);

e) Devem ser ordenadas em ordem alfabética.

1.12 SIGLAS

Quando citada pela primeira vez no texto, a sigla deve ser citada por

extenso seguida da sigla entre parênteses.

1.13 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos

arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é

permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos

(expoentes, índices e outros).

Z3 + W2 = X (1)

09


1.14 NOTA DE RODAPÉ

A nota de roda pé deve ser digitada ao final da mesma página, onde ocorre

sua indicação. Deve-se utilizar fonte tamanho 10, espaçamento simples, sendo

separada do texto por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. No texto deve

ser indicada no final da frase, após o ponto final por algarismos arábicos e

subscritos.

1. INTRODUÇÃO

(Dois espaços 1,5 entrelinhas)

O artigo 1584¹ do Código Civil Brasileiro vem

refletir...

¹ Nota de Rodapé

¹ Nota de rodapé

Filete de 3 cm

10


1.15 ILUSTRAÇÕES

Devem ser utilizados para facilitar a compreensão do texto, sendo colocados o mais

próximo de onde ocorrem as menções. Consideram-se ilustrações desenhos,

esquemas, fluxogramas, fotografias, mapas, gráficos, quadros, tabelas, figuras,

plantas e etc. (NBR 14724, 2005). Sua identificação deve ser feita na parte

superior da ilustração por seu nome específico, seguido de seu número na ordem

de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e título. A citação da fonte é

obrigatória, caso a ilustração tenha sido extraída de outro documento, sendo a

mesma localizada no rodapé da ilustração. Em caso de autoria própria informa-se

“dados de autor” e em caso de adaptação informa-se “adaptado de” seguido do

autor, ano, número da página do documento.

Esquema 1. Estrutura motivacional dos valores humanos

Fonte: adaptado de Schwartz, 1992, p. 45

11


1.16 QUADROS

Ilustração utilizada para apresentação de informações textuais. Em sua

apresentação deve apresentar a seguinte estrutura:

a) linhas-molduras em todos os lados;

b) numeração independente e consecutiva;

c) título: centralizado na parte superior, precedido da palavra “quadro” e

seu número em algarismo arábico;

d) informações devem estar alinhadas a margem esquerda

12


1.17 TABELAS

A tabela é definida como uma forma não discursiva de apresentar informações,

tendo como característica principal a apresentação de dados estatísticos, conforme

IBGE. Em sua apresentação deve apresentar as seguintes características:

a) linha-moldura na parte superior e inferior;

b) numeradas seqüencialmente por algarismos arábicos;

c) o título deve responder as seguintes questões: o que? onde? e quando?.

Deve ser colocado na parte superior, precedido pela palavra Tabela,

seguida do número.

d) A legenda deve vir na parte inferior da tabela.

Tabela 1 Mudanças históricas nos estereótipos dos brasileiros brancos em relação

aos negros (amostras de estudantes universitários, em porcentagem).

Estereótipos dos negros 1950 2001

Supersticiosos 80 52

Preguiçosos 62 5

Estúpidos 43 8

Musicais 22 80

Atléticos ou fortes 45 65

Alegres 46 85

Fonte: os dados da década de 1950 resultam de dois estudos (Bastide & Van den

Berghe, 1957; Cardoso & Ianni, 1959). Os dados de 2001 são de M. E. O. Lima

(Comunicação pessoal, 2001), citados em Lima & Vala, 2004, p.403

Estrutura Geral do Trabalho Acadêmico

Nesse item serão detalhadas as normas de apresentação de um trabalho

técnico-científico (trabalho de conclusão de curso (TCC) e monografia) segundo as

regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A estrutura desses trabalhos é composta por elementos pré-textuais,

elementos textuais e pós-textuais, conforme figura 1.

Figura 1. Estrutura geral do trabalho acadêmico-científico

15


OUTROS TRABALHOS

ESTRUTURA ELEMENTO

Pré-textuais Capa (obrigatório)

Folha de Rosto (obrigatório)

Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epígrafe (opcional)

Lista de Ilustrações (opcional)

Lista de Tabelas (opcional)

Lista de Abreviaturas e Siglas (opcional)

Lista de Símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Textuais Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Pós-textuais Referências (obrigatório)

Apêndice(s) (opcional)

Anexo(s) (opcional)

2.1 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS

Os trabalhos desenvolvidos nas áreas de Ciências Humanas e Sociais - IDC

deverão apresentar : introdução, desenvolvimento e conclusão. FIGURA

E os trabalhos desenvolvidos na área de Ciências Naturais, Exatas e

Tecnológicas – IRMRDC deverão apresentar : introdução, revisão da literatura,

materiais e métodos, resultados, discussões e conclusões.

2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

São os elementos que antecedem o texto, apresentando informações que

ajudam a identificar e a utilizar o trabalho produzido (NBR14724, 2005).

16


2.1.1 Capa

Proteção externa do trabalho que contém as informações básicas para sua

identificação. As informações devem estar transcritas na seguinte ordem:

a) Nome da Instituição, Centro (quando for o caso) e curso;

b) Nome do autor;

c) Título: claro e preciso, identificando o conteúdo do trabalho;

d) Subtítulo: se houver, deve evidenciar sua subordinação ao título principal,

sendo antecedida por dois pontos (:);

e) Número de volumes (Se houver mais de um. Deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume);

f) Local (cidade) da Instituição;

g) Ano de apresentação do trabalho.

Exemplo:

Esquema 2: Modelo de capa

17


2.1.2 Lombada

Parte da capa que reúne as margens internas das folhas. Onde as

informações devem ser impressas.

Informações Transcritas

a) Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da

lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido

horizontal, com a face voltada para cima;

b) Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;

c) Elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 3.

Exemplo:

2.1.3 Folha de Rosto

Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.

Contém os seguintes elementos:

2.1.1.1 Anverso da Folha de Rosto

Os elementos devem ser expostos na seguinte ordem:

a) Nome do autor;

b) Título principal do trabalho;

c) Subtítulo;

d) Número de volumes;

e) Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso

e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido

e outros); nome da instituição a que é submetido, área de

concentração;

f) Nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

g) Local (cidade) da instituição;

h) Ano de apresentação do trabalho.

18


Exemplo:

Esquema 3: Folha de rosto

2.1.1.2 Verso da Folha de Rosto

A ficha catalográfica deve ser feita pelo bibliotecário da instituição, e

colocada no verso da folha de rosto na versão final do trabalho ou na forma digital.

Exemplo:

19


2.1.4 Errata

É um elemento opcional, que constitui a lista de erros detectados no

trabalho após a sua impressão. Não deve ser encadernada com o trabalho.

2.1.5 Folha de aprovação

Localizada após a folha de rosto, é um elemento obrigatório que deve

conter:

Nome do autor;

Título

Subtítulo (se houver);

Natureza do trabalho (TCC e Monografia), objetivo, nome da

instituição e área de concentração;

Data de aprovação;

Titulação e assinatura dos componentes da banca

examinadora e suas respectivas instituições.

20


2.1.6 Dedicatória

Elemento opcional, localizado após a folha de aprovação, conforme esquema

4.

Aos meus pais e a todos que, contribuíram para a elaboração desse trabalho.

Esquema 4: Dedicatória

21


2.1.7 Agradecimentos

Elemento opcional, localizado após a dedicatória, conforme esquema 5.

Esquema 5: Agradecimentos

2.1.8 Epígrafe

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador... Aos amigos de curso.... Aos professores....

.

Elemento opcional, localizado após os agradecimentos. Trata-se de uma

frase, normalmente relacionada ao tema apresentado no trabalho. A referência

dessa frase deve constar na lista de Referências.

2.1.9 Resumo

Elemento obrigatório constituído por um parágrafo único que contenha todas

as informações relevantes do trabalho. Abaixo do resumo devem constar até três

palavras-chaves que representem os principais temas abordados no trabalho.

2.1.10 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório que deve ser a tradução fiel do resumo na língua do

país para inglês (abstract), espanhol (resumen) ou francês (resumé).

22


2.1.11 Listas de ilustrações (figuras, tabelas, esquemas ou quadros)

Elemento obrigatório onde devem ser listados as figuras, tabelas, esquemas

ou quadros citados no texto, conforme esquema 6.

Esquema 6: Lista de tabela

2.1.12 Lista de abreviaturas e siglas

Elemento obrigatório que deve relacionar as abreviaturas e siglas utilizadas

no texto, com seus respectivos significados.

2.1.13 Sumário

Elemento obrigatório (esquema 7) que, conforme a NBR 6027 (2003), tem

as seguintes regras de apresentação:

a) a palavra sumário deve apresentar alinhamento centralizado, ser

escrita em negrito e com todas as letras maiúsculas;

b) os itens do sumário devem ser escritos conforme apresentados no

texto;

c) o sumário não deve constar os elementos pré textuais;

os parágrafos indicativos de seções devem ser alinhados à esquerda.

23


Esquema 7: Sumário

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

São aqueles que apresentam informações sobre todo o conteúdo do

trabalho, sendo composto por introdução, desenvolvimento, conclusões ou

considerações finais.

2.2.1 Introdução

Parte inicial do texto que deve conter elementos necessários para situar o

leitor quanto ao assunto do trabalho e os objetivos.

2.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto que deve ser detalhadamente explicada. Pode ser

dividido em seções e subseções dependendo dos métodos empregados.

Contempla a revisão bibliográfica, metodologia, resultados obtidos, etc.

2.2.3 Conclusão ou considerações finais

Parte final do texto que deve apresentar as conclusões ou considerações

finais sobre o trabalho.

24

Tipos de Trabalhos Acadêmicos

São vários os tipos de trabalhos acadêmicos, porém esse manual se deterá

apenas na explicação de alguns deles, tais como: Projeto de Pesquisa, Monografia,

Relatório e Artigo Científico. Sua estrutura e organização implica no

desenvolvimento de aspectos lógicos e técnicos inerentes à elaboração de um

trabalho acadêmico.

À princípio, indica – se alguns aspectos gerais da redação de textos

científicos. Recomenda - se a utilização de uma linguagem impessoal (terceira

pessoa do singular), devendo ser clara e expositiva, inclusive no desenvolvimento

do texto, onde se apresenta o pensamento do autor sobre o assunto, a opinião

emitida deve ter sempre um caráter geral.

É também importante escrever em português correto, nas dúvidas consultar

o dicionário, e, quando possível solicitar outra pessoa para fazer as revisões

necessárias.

3.1 PROJETOS DE PESQUISA

É a etapa inicial de uma pesquisa científica, que consiste no planejamento

detalhado de todas etapas necessários a execução da pesquisa. Este deve conter os

seguintes elementos metodológicos:

a) definição do tema e escolha do problema ou definição do objeto de

pesquisa: escolha da área de interesse a ser investigada. Faz-se necessário

a formulação de perguntas ao assunto proposto, especificando melhor a

pesquisa e definindo a sua problematização. O problema é a mola

propulsora de todo o trabalho de pesquisa, sendo criado pelo próprio

autor e relacionado ao tema escolhido. O problema representa a dúvida e os

questionamentos do pesquisador, as respostas aos questionamentos levam

a realização da pesquisa. O problema deve apresentar as seguintes

características:

o específico, individualizado e delimitado;

o definido mediante perguntas claras e precisas;

o avaliado através das seguintes indicações:

sua relevância;

sua originalidade;

sua adequação;

sua viabilidade do pesquisador e recursos;

disponibilidade de tempo.

26


b) definição da base teórica e conceitual: definição clara dos pressupostos

teóricos, das categorias e conceitos a serem utilizados, seguindo as

seguintes características:

o ser objetivo e sintético;

o estabelecer uma relação entre teoria e problema.

c) hipótese: é uma afirmação categórica (uma suposição), que tenta

responder ao problema selecionado para pesquisa. Esta deve ser elaborada

a partir de:

o observações, resultados de outras pesquisas, teorias ou mesmo

intuição;

o articuladas entre uma ou mais hipóteses;

o aplicáveis, formuladas a partir de conceitos teóricos;

o específicas, não ser baseada em valores morais.

d) justificativa: é a explicação das motivações que levaram a escolha do

objeto de estudo, ressaltando sua relevância científica e a importância da

discussão do tema. A justificativa deve deixar claro as contribuições

previstas para compreensão, intervenção ou solução do problema.

e) objetivos: é sinônimo de meta, fim. São divididos em objetivos gerais e

objetivos específicos. Os objetivos devem iniciar com o verbo no infinitivo.

f) metodologia: é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de

toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.

Devem ser abordados os seguintes elementos:

o sujeito da pesquisa: elementos que compõem e representam o universo

da pesquisa, escolhidos segundo critérios;

o coleta de dados: definição das técnicas a serem utilizadas, que dependem

da natureza da pesquisa (questionário, entrevista, observações,

experimentos, etc.).

o procedimento e análise dos dados: etapa onde se define a forma de

organização dos dados, de modo que permitam responder às perguntas da

pesquisa, tempo previsto, equipe de pesquisadores e divisão do trabalho,

assim como tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se

utilizou no trabalho de pesquisa.

27


g) Orçamento: nem todos os projetos de pesquisa precisam da previsão de

gastos ou orçamento (monografias, dissertações e teses), somente aqueles

que serão apresentados para uma instituição financiadora do projeto de

pesquisa. O orçamento pode estar dividido em materiais permanentes, de

consumo e gastos pessoais.

h) Cronograma: previsão de tempo que será gasto na realização de cada uma

das etapas propostas para a realização da pesquisa. Deve descrever as

atividades a serem realizadas em cada etapa, indicando a duração em

termos de dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres, ano,

etc..

i) Referências: documentos consultados para a elaboração do projeto.

Observe o esquema abaixo:

ESTRUTURA ELEMENTO

Pré-textuais Capa

Folha de Rosto

Lista de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas e Siglas

Sumário

Textuais Introdução

Problema e justificativa

Objetivos

Referencial Teórico

Metodologia

Cronograma

Orçamento

Pós-textuais Referências

Glossário, Apêndice (s), Anexo (s) (se houver)

28


3.2 MONOGRAFIA

O sentido etimológico do termo monografia é de origem grega e significa

Graphein = escrever e Mónos = um só – compreendendo, assim, os trabalhos que

são confeccionados tendo como objeto um único assunto ou tema, que obedece a

rigorosa metodologia e visa alcançar determinados objetivos claramente definidos.

Constitui-se a partir de pesquisa (bibliográfica, de campo, etc.), e se baseia em um

projeto de pesquisa. É geralmente solicitada ao final da conclusão de um curso de

graduação (Trabalho de Conclusão de Curso) ou pós-graduação. Serão

apresentados alguns aspectos desse tipo de trabalho, conforme a NBR 14724

(2005).

Escrever uma monografia é elaborar um texto científico. Sua estrutura e

organização implica em etapas específicas, explicitadas no tópico Redação de

Trabalhos Acadêmicos. Não há monografia sem pesquisa científica; sem reflexão a

monografia transforma-se em “mero relatório do procedimento de pesquisa” ou

“compilação de obras alheias” ou “medíocre divulgação”. O processo de construção

da monografia exige empenho constante, e se inicia na elaboração do projeto de

pesquisa, assim como na escolha de um orientador.

A reflexão é a tônica do trabalho monográfico, que deve ser constituído por

três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão, partes organicamente

articuladas entre si, formando uma estrutura lógica (SALOMON, 2004).

3.3 RELATÓRIO

O Relatório tem por finalidade a comunicação sistematizada dos

processos desenvolvidos e dos resultados obtidos em uma investigação. A

elaboração do Relatório deve ser direcionada ao tipo de leitor ou público alvo

específico, dependendo dos objetivos a que se propõe. Podem ser vários os

formatos de relatórios, de acordo com a instituição que os solicite e com os

objetivos que pretendem alcançar. São eles:

relatórios técnico-científicos - Trata dos resultados obtidos em

uma pesquisa científica.

relatórios de estágio - Relata informações sobre a experiência de

estágio.

relatórios de viagem e de participação em eventos - Apresenta

informações relacionadas a viagens e a participação em eventos.

29


O Relatório de Estágio possui uma estrutura similar ao relatório técnico-

científico. Acrescenta-se ao seu desenvolvimento a apresentação da instituição

onde aconteceu o estágio, a área de atuação, as atividades realizadas, o

cronograma de atividades executadas e uma análise das atividades realizadas com

base em referencial teórico e análise crítica fazendo uma relação da teoria com a

prática.

O Relatório de participação em eventos (simpósios, seminários,

congressos) é composto por capa; folha de Rosto; identificação do evento: título,

promotor, local, data, destino, duração, temáticas discutidas, conferencistas/

palestrantes; Introdução, Desenvolvimento e Conclusão; Referências; Anexo.

3.4 ARTIGOS CIENTÍFICOS

Entende - se artigo científico como “como parte de uma publicação com

autoria declarada que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e

resultados nas diversas áreas de conhecimento” (NBR 6022, 2003, p.2).

Representando, assim uma peça chave no intercâmbio científico e no progresso da

ciência (Azevedo, 1993).

Num texto científico, a definição e estrutura se diferenciam conforme a sua

finalidade e especificidade do campo de conhecimento. Entretanto alguns aspectos

devem ser observados:

a) quanto a redação: o texto deve apresentar uma boa comunicação, sendo

escrito de forma clara, na ordem natural do pensamento e das regras

gramaticais. Deve ainda ser conciso (escrever o conteúdo com o menor

número de palavras, utilizando frases curtas e parágrafos breves), preciso

(usar as palavras e conceitos nos seus sentidos universalmente aceitos),

original, sendo autônomo (não depender em demasia das fontes utilizadas,

reescrevendo de modo independente as idéias que tomou por empréstimo,

identificando a fonte), agradável, criativo e fiel (atentando para os

parâmetros éticos, com absoluto respeito a fonte).

30


b) quanto a apresentação: o texto deve apresentar uma identificação

contendo, título, nome do autor e da instituição financiadora (se for o caso);

resumo; palavras-chave; texto ( introdução, desenvolvimento e conclusão);

anexos; referências.

c) quanto ao tamanho e formato: deve seguir as regras e normas da revista

ou periódico a que se submete a apreciação do artigo.

d) quanto a aceitação: o artigo deve atender aos critérios definidos pelo

veículo de publicação, ser avaliado quanto a qualidade científica e realizar as

correções sugeridas pelos editores.

Aspectos Técnicos da Redação dos Trabalhos Acadêmicos

Nesse tópico serão abordados dois elementos para a elaboração de trabalhos

acadêmicos, sendo estes, também, as duas maiores dificuldades para quem

desenvolve um texto. São eles: citação e referência. Nos subtópicos a seguir serão

expostos os principais aspectos para a elaboração desses elementos, com base na

NBR 10520 (2002) – Informação e Documentação – Citações em documentos -

Apresentação; e NBR 6023 (2002) – Informação e Documentação – Referências –

Elaboração.

4.1 CITAÇÕES

Segundo a NBR 10520 (2002), citações são menções de uma informação

extraída de uma outra fonte. São utilizadas para introduzir no texto idéias retiradas

de outros autores ou de documentos. Isso é feito com a finalidade de clarear uma

idéia, amparar e/ou reforçar a idéia que está sendo discutida, bem como ilustrar o

que se afirma. A regra geral de seu uso é:

Toda citação deve vir acompanhada da indicação da autoria (último

sobrenome), do ano e da página quando for uma citação direta. Observe as duas

formas de expor:

SILVA, 2005, p. 34

Silva (2005, p. 34) expõe que “o desenvolvimento...”

As citações podem ser diretas ou indiretas, com até três linhas e com mais

de três linhas.

4.1.1. Citação direta

A citação direta é a transcrição EXATA, uma cópia fiel do que o autor, usado

como fundamentação, afirma sobre o assunto. Além disso, ela pode ser com até três

linhas ou com A legitimidade atribuída a esses filhos baseava-se, como no Direito

Romano, na presunção da paternidade, conforme explicita Barros (2005, p.58): “ao

filho concebido na constância do matrimônio é reputado ter por pai o marido de sua

mãe, ou seja ´pater est quem nuptiae demonstrant`”, quando o vínculo conjugal

autenticava a filiação.

33


As citações diretas com até três linhas aparecem inseridas no texto,

observando as seguintes características:

Sempre vem acompanhada de aspas;

Sempre deve ser informada a página do texto do qual foi retirada;

Segue o espaçamento do texto.

As citações diretas com mais de três linhas aparecem separadas do texto,

observando as seguintes características:

Sem aspas;

Tamanho de letra menor do que a usada no texto;

Espaçamento simples;

Recuo de 4 cm da margem esquerda do texto;

Deve ser informada a página do texto do qual foi retirada.

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em

Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado

Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos

sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o

desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores

supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem

preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida,

na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das

controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a

seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL”.

Preâmbulo da Constituição de 1988

O preâmbulo de nossa Constituição Federal Brasileira apresenta um texto

considerado revolucionário, podendo-se atribuir um grande valor a seus dizeres, que

asseguram um lugar de cidadão a cada ser humano, com seus direitos e deveres.

34


4.1.2. Citação indireta

É uma citação de um autor, mas redigida com as palavras de quem está

escrevendo o texto. É uma citação que tem como base a idéia desenvolvida por

outro autor ou autores. Deve – se fazer uma leitura do texto e então expor a idéia

com suas próprias palavras. A citação indireta está sempre inserida no texto.

Hironaka (2005) expõe que o dano causado pelo abandono afetivo é um dano

à personalidade do indivíduo, no que se refere aos chamados direitos da

personalidade, protegidos pela Constituição.

4.1.3. Citação da citação

É a menção de uma idéia da qual não se teve acesso, mas do qual se tomou

conhecimento por ter sido citado em outro trabalho. Esse tipo de citação deve ser

evitada, procurando sempre ter acesso ao texto original. Após a citação deve vir o

nome do autor original, em seguida a expressão citado por ou apud e, após, o

ano do autor e a página da obra consultada. Uma vez definido que irá utilizar a

palavra apud nesses casos, deve haver uma uniformidade no texto, sem alternar o

uso entre o citado por e o apud.

Féres-Carneiro (1998) discute o convívio entre individualidade e

conjugalidade, afirmando a existência de um modelo “um e um são três”, expressão

utilizada por Philippe Caillé (1991 apud FÉRES-CARNEIRO, 1998), que significa a

existência de duas individualidades e uma conjugalidade.

35


4.1.4 Citação de vários autores

4.1.4.1 Citações com dois ou três autores

Os nomes devem vir separados por ponto e vírgula (;), em ordem

alfabética.

Há uma crescente fragilização da figura paterna na sociedade contemporânea

(WALLERSTEIN;KELLY, 1998).

De acordo com alguns autores (ARILHA, MEDRADO & UNBEHAUM,

1998; NOLASCO, 1995), até a década de 1980, a masculinidade foi

superficialmente tematizada e, apenas, como contraponto às discussões acerca

do feminino.

4.1.4.2 Nas citações com mais de três autores

Deve - se indicar o sobrenome do organizador da obra acompanhado das

palavras et al, que significa “e outros”.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o

Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

4.1.4.3 Vários textos do mesmo autor, publicados no mesmo ano

Deve - se utilizar letras para diferenciar as obras.

BRITO, 2002a, p.15 BRITO, 2002b, p.34

4.1.4.4 Dois autores com o mesmo sobrenome

É preciso fazer alguns ajustes na indicação do autor na citação.

SILVA, M., 2005, p.8 - SILVA, J., 1999, p.23

Ou

Silva, M. 2005, p.8 - Silva, J. 1999, p.23

36


4.1.5 Quando o autor for uma entidade.

FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES, 2009, p.50

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 1998, P.30

4.1.6 Quando o autor for um evento.

CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA, 1983

4.1.7 Documentos sem autoria

A indicação da citação deve ser feita pela primeira palavra do título seguido

de reticências.

DECLARAÇÃO..., 1948

Se o título se iniciar por artigo este deve ser incluído na indicação da fonte.

A FLOR..., 2003, p.15

4.1.4 Citação aspeadas

Citações que contenham palavras ou expressões também entre aspas “...”,

estas expressões devem estar com aspas simples ´...`.

Não se trata de uma atividade aleatória, movida pelo acaso, como imagina o

senso comum. “É atividade metódica, científica e não, como pareceria a primeira

vista, algo „onde se aplica a justiça‟ e tem-se a impressão de que todos estejam

errados” (ECO, 1986, p.420).

4.1.5 Citação com supressões, comentários e destaques

4.1.5.1 Citações com supressões

Neste caso, são omitidas de partes da citação, expondo apenas o que

interessa. Essas alterações do texto original devem ser indicadas por colchetes e

reticências [...].

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura

política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA,

1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

37


4.1.5.2 Citações com comentários

Em caso de necessidades de explicações ou esclarecimentos para que haja

uma melhor compreensão do texto, devem vir entre colchetes [ ].

“ È precisamente na ação sobre o mundo objetivo que o homem se manifesta

como verdadeiro ser genérico” Max 1993, p. 165, grifo do autor.

4.1.5.3 Citações com destaques

È utilizada quando se quer destacar alguma palavra ou trecho da citação por

sua importância para a discussão, deve ser destacada por meio do sublinhado, do

negrito ou do itálico, devendo manter este aspecto de modo uniforme no texto, e

ao fina da citação deve constar a expressão: grifo nosso dentro do parêntese, ou

grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra citada.

“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer

moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo

nosso).

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,

aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,

1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

4.2 REFERÊNCIAS

As referências seguem a norma NBR 6023 (2002). Referências são

informações indispensáveis à identificação dos documentos utilizados ao longo do

trabalho, para fundamenta- lo e/ou ilustrá - los. Esses dados são necessários para

o leitor de modo que possa encontrar as obras que fundamentam o texto lido.

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim de texto ou de capítulo;

c) em lista de referências;

38


De acordo com a NBR 6023 (2002), a regra geral de seu uso, incluindo a

formatação das informações na ordem e com as características que devem ser

expostas segue abaixo:

AUTOR, Sobrenome do Autor. Título da obra: subtítulo. Edição. Cidade:

Editora, ano, (página – se utilizar apenas uma parte da obra).

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples

e separadas entre si por espaço duplo.

Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da

segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira

palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

O elemento título deve ser destacado ou por negrito, ou grifo ou itálico. Essa

demarcação deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo

documento.

Isto não se aplica em: obras sem indicação de autoria, ou de

responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado

pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos

(definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas; Em caso de artigos e/ou

Matérias de Revista, Boletim, entre outros, em meio eletrônico, destaca – se

o nome do impresso.

As referências devem ser colocadas, preferencialmente, em ordem

alfabética.

4.2.1 Monografia

Refere – se a livros e/ou folhetos como manuais, guias, catálogos,

enciclopédias, dicionários, entre outros, assim como trabalhos acadêmicos (teses,

dissertações, entre outros).

ARIÈS, Philipe. História social da criança e da família. 10.ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 1981.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

39


4.2.2 Monografia em meio eletrônico

De acordo com a NBR 6023 (2002), as referências devem obedecer aos

padrões indicados para os documentos monográficos no todo, adicionada às

informações relativas à descrição física do meio eletrônico.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital

98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5

CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações

sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da

expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão “Acesso em:”, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,

minutos e segundos.

HIRONAKA, Giselda. Direito ao pai: dano decorrente de abandono afetivo na

relação paterno-filial. Ano IV: Número 55: setembro de 2005. Disponível em:

<www.intelligentiajuridica.com.br/v3/especial.php>. Acesso em: 05 abr. 2006.

4.2.3 Parte de monografia

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor

(es) e/ou título próprios. Os elementos essenciais são: autor (es), título da parte,

seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No

final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a

parte referenciada.

KALCKMANN, Suzana. Incursões ao desconhecido: percepções de homens sobre a

saúde reprodutiva e sexual. In: ARILHA, Margareth; UNBEHAUM, Sandra G. &

MEDRADO, Benedito (orgs.). Homens e masculinidades: outras palavras. São

Paulo: ECOS/ Editora 34, 1998, p.79-100.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do

Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.

O uso da sinalização “In: ________” se refere à obra do mesmo autor citado

anteriormente na mesma referência.

40


Usa – se também a marcação “_________.” para expor as referências de

dois livros escritos pelo mesmo autor. Observe no exemplo:

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

______________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor,

2001, p.107-149; p.250-252.

4.2.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

Faz alusão a partes de publicações periódicas, tais como: volumes,

fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio, além de

comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

Conforme a NBR 6023 (2002), os elementos essenciais são: autor(es), título

da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração

correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final,

quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e

particularidades que identificam a parte (se houver).

MOURA, Solange Maria S. R. de & ARAÚJO, Maria de Fátima. A maternidade na

história e a história dos cuidados maternos. Psicologia Ciência e Profissão, v.24,

n.1. Brasília, mar, 2004.

4.2.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. Em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou

matéria de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção

Ponto de Vista. Disponível em:

<http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov.

1998

41


4.2.4 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens,

resenhas e outros. Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título

do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do

jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte,

a paginação do artigo ou matéria precede a data.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28

jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.

3, 25 abr. 1999.

COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998.

Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São

Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:

<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.

1998.

4.2.5 Eventos

Contém o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio

evento, como atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações.

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e

local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento

(anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e

data da publicação.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997,

Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São

Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais

eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

42


Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento). Os elementos

essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:,

nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de

realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora,

data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD

orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9.,

1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do

preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com

bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E

NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA,

CPATSA, 1994. p. 3-4.

MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da

matéria orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico

vermelho-escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio

de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade

total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4.,

1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:

<http://www. propesq. ufpe.br/ anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan.

1997.

4.2.6 Documento jurídico

4.2.6.1 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os

textos legais infraconstitucionais (lei complementar e

ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas

formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas

das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria,

resolução, ordem de serviço, instrução normativa,

comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre

outros) (NBR 6023, 2002).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se

tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de

Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se

a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

43


BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea

de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de

1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

BRASIL. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária

federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez.

1999. Disponível em:

<http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 22

dez. 1999.

4.2.6.2 Jurisprudência

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões

judiciais. Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente,

título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver),

relator, local, data e dados da publicação.

.BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. In: ______. Súmulas. São

Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.

4.2.7 Imagem em movimento

No caso de utilização de filmes, videocassetes, DVD, entre outros, expõe –

se os seguintes elementos essenciais: título, diretor, produtor, local, produtora,

data e especificação do suporte em unidades físicas.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo:

CERAVI, 1983. 1 videocassete.

4.2.8 Imagem

No caso de utilização de pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho

técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre

outros, expõe – se os seguintes elementos essenciais: autor, título (quando não

existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre

colchetes), data e especificação do suporte.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

44


4.2.9 Documento sonoro

No caso de disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros, expõe – se

os seguintes elementos essenciais: os elementos essenciais são: compositor(es) ou

intérprete(s), título, local, gravadora (ou equivalente), data e especificação do

suporte.

MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.

Quando a autoria é de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do

responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação

(organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses.

ACOSTA, Ana R.; VITALE, Maria Amália F. (Orgs.). Famílias: redes, laços e

políticas públicas. 2o ed. São Paulo: Cortez – Instituto de Estudos Especiais –

PUC/SP, 2005,

45

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em

publicação periódica científica impressa : apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.


documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito:

apresentação. Rio de Janeiro, 2003.


documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.


documentação : lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

COSTA, A. R. F., BERTOLDO, E., PIZZI, L.C.V. e LUIS, S.M.B. Orientações

metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos, Edufal, Maceió, 7ª

edição, 2006.

GONÇALVES, H.A. e RODRIGUES, A.G. Manual de monografia da universidade

tiradentes, Unit, Aracaju 2002.

47

Plano de Negócios da ITES - al.unit.br · para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos...

Documents

Transcript of Plano de Negócios da ITES - al.unit.br · para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos...