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MINISTERIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXERCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATORIA E ASSISTENCIAL PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS – 6º ano / Ensino Fundamental Área: Códigos, linguagens e suas tecnologias Disciplina: Língua Portuguesa – carga horária: 200 horas EIXOS COGNITIVOS: I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica. II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Proposta Filosófica da Disciplina A aprendizagem da língua materna deve assegurar ao aluno, ao longo do ensino fundamental, o desenvolvimento das competências referentes à linguagem que lhe permitam participar de práticas sociais de leitura e escrita. Nesse sentido, a disciplina Língua Portuguesa deve criar condições para que o aluno possa interagir com as diversas manifestações da linguagem, a partir dos diferentes discursos que se apresentam nas relações sociais, considerando aspectos sociais, históricos e culturais, de modo a ter acesso aos bens culturais, resolver problemas de seu cotidiano e alcançar participação plena no mundo letrado.

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MINISTERIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXERCITO

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATORIA E ASSISTENCIAL

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS – 6º ano / Ensino Fundamental

Área: Códigos, linguagens e suas tecnologias

Disciplina: Língua Portuguesa – carga horária: 200 horas

EIXOS COGNITIVOS: I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.

II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos

naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes

formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em

situações concretas, para construir argumentação consistente.

V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária

na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Proposta Filosófica da Disciplina – A aprendizagem da língua materna deve assegurar ao aluno, ao longo do ensino fundamental, o desenvolvimento das competências referentes à linguagem que lhe permitam participar de práticas sociais de leitura e escrita. Nesse sentido, a disciplina Língua Portuguesa deve criar condições para que o aluno possa interagir com as diversas manifestações da linguagem, a partir dos diferentes discursos que se apresentam nas relações sociais, considerando aspectos sociais, históricos e culturais, de modo a ter acesso aos bens culturais, resolver problemas de seu cotidiano e alcançar participação plena no mundo letrado.

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Plano de Sequência Didática – Enfoque pedagógico e metodológico – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF

1- Apresentação Caro Professor: A disciplina Língua Portuguesa, ao longo do Ensino Fundamental, deve propiciar ao educando a continuidade dos processos de aquisição e de aprofundamento nas práticas de leitura e de escrita, a partir de uma relação sócio-histórica com a linguagem. Nesse sentido, partindo-se das vivências do aluno, pretende-se ampliar seu conhecimento de mundo, a partir da manipulação e da interação com a palavra – seja escrita ou falada – como forma de se apropriar do mundo que o cerca de forma crítica e consciente, ao mesmo tempo em que seja capaz de utilizar sua Língua como forma de apropriação das inovações tecnológicas que afetam o seu cotidiano, o mundo do trabalho e o espaço das relações dialógicas. Desse modo, faz-se necessário um ensino que, partindo das práticas dos multiletramentos, possibilite a interação da Língua Materna com os diversos ramos do conhecimento, como forma de promover uma aprendizagem significativa, voltada para a formação cidadã e para o desenvolvimento pleno das competências leitora e escritora, de modo que a Língua possa ser, de fato, mais um instrumento de ascensão social e de acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade ao longo da História. Partindo-se de uma metodologia voltada para o trabalho com a linguagem, em suas manifestações sociais, os alunos devem ser instigados a analisar criticamente as diversas possibilidades de uso que a Língua oferece, bem como a comparar e a reconhecer os momentos oportunos para o uso dos diversos registros, tanto escritos quanto orais. Além disso, devem ser instrumentalizados a utilizar as diversas categorias gramaticais como uma ferramenta a mais na produção de seus discursos, reconhecendo tais categorias como mais um dos diferentes recursos que a Língua oferece para que o processo comunicativo se efetive de maneira plena e satisfatória. Dessa forma, o exercício da metalinguagem deve estar calcado na reflexão crítica, que possibilite ao aluno desenvolver um pensamento autônomo e crítico. No caso específico da Língua Portuguesa, as práticas de leitura e de escrita devem ocupar o centro do processo de ensino e de aprendizagem, como forma de garantir aos educandos a possibilidade de interagir com os diversos gêneros textuais que circulem em seu meio; e, também, como forma de possibilitar o contato com aqueles gêneros que lhes podem ser relevantes no futuro. Com isso, faz-se necessária uma prática pedagógica que reconheça, estimule e possibilite os processos de letramento em sala, a fim de tornar o estudante um usuário eficaz de sua Língua, sendo capaz de ter contato com situações que o desafiem e que possam ser resolvidas por meio da utilização dos diversos recursos proporcionados pela leitura e pela escrita. No ensino por competências, o professor deve ser o articulador e o mediador da aprendizagem, visando a instrumentalizar o discente no enfrentamento dos problemas do cotidiano. É fundamental, portanto, para que essa dinâmica se concretize, que o professor, durante a elaboração, execução e apresentação de seu plano de aula, privilegie as atividades práticas no contexto da educação a partir de práticas de letramento, sinalizando a finalidade do seu trabalho a todos os envolvidos e com todas as etapas, para que não ocorra desvio do foco principal. Nesse sentido, também é fundamental que o docente se apresente como um dos modelos de leitura e de escrita, a fim de que o educando possa ter um ponto de partida inicial para legitimar a aprendizagem dos conceitos apresentados. Para esses fins, as práticas pedagógicas e metodológicas devem se constituir de: ▪ caráter cognitivo: exploração de conhecimentos e conceitos prévios do aluno, os quais foram adquiridos e trabalhados sobre o assunto; ▪ caráter procedimental: demonstração da capacidade do aluno em manipular e/ou expressar o conhecimento adquirido. Momento de exercitar e/ou executar a resolução de situações-problema, jogos; utilizar a metalinguagem para refletir sobre o uso das categorias gramaticais como instrumentos de produção de sentido nos diversos discursos; prática de leitura direcionada, como forma de possibilitar o acesso ao conhecimento; exposição (sob a forma de relatórios, tabelas, gráficos, imagens, resumos ou qualquer outro método) das reflexões desenvolvidas e das conclusões a que se chegou a partir da análise crítica dos diversos discursos apresentados, sejam orais ou escritos; ▪ caráter motivacional/atitudinal: inserção do discente como pessoa ativa nas atividades de produção escrita, de leitura e de reflexão linguística, estabelecendo diálogo e envolvimento com os demais discentes e com o próprio professor. Para tanto, apresentamos as metas de aprendizagens desejáveis na disciplina: - valorizar a leitura como fonte de fruição estética e de entretenimento; - interessar-se por ler ou por ouvir a leitura para compartilhar opiniões, ideias e preferências; - reconhecer o valor dos textos produzidos pela cultura lusófona, percebendo o idioma como meio de afirmação; - encontrar informações e selecioná-las, elaborando perguntas e hipóteses abordadas a partir do título, das imagens ou do corpo do texto, bem como do gênero e do meio de veiculação dos diversos discursos, fazendo antecipações e inferências em relação ao conteúdo; - identificar palavras-chave que auxiliem na localização de informações relevantes, como identificação da ideia ou conceito fundamental de um texto ou de um parágrafo; - utilizar estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação;

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- planejar e reescrita, considerando o texto original e as marcas estruturais dos diferentes gêneros como base para a produção; - participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas, explicar e ouvir explicações, manifestar e acolher opiniões, adequar as colocações às intervenções precedentes; - diante de uma situação-problema, deve saber explicar os caminhos percorridos, em linguagem que possa ser compreendida por todos; - desenvolver uma linha de pensamento que sustente uma argumentação, indo além da emissão de uma opinião; - utilizar a metalinguagem como ferramenta para reflexão acerca das categorias gramaticais, como forma de reconhecer a sua relevância para a produção dos diversos discursos e dos diversos efeitos de sentido que a produção das diversas mensagens solicita; - considerar o que os colegas e os professores dizem; - escutar para entender e questionar as escolhas feitas, as ideias lançadas, para mudar de opinião. Sugerimos, ainda, como contribuições para a leitura e compreensão dos textos trabalhados, os seguintes procedimentos: - converse inicialmente com os discentes sobre o que eles já conhecem do tema; - proponha uma leitura global, para ajudar o discente a criar mapas interpretativos e uma visão geral das informações, facilitando a compreensão do texto; - solicite o grifo dos vocábulos e das expressões difíceis de compreender; - para ir além do ato de ler, os discentes devem compreender e interpretar o texto, no sentido de incorporar novos significados e expandi-los, visando à ampliação de suas bagagens culturais e conceituais e ao uso dos conhecimentos em outras situações; - forneça algumas questões para orientar os discentes sobre os conceitos existentes, a leitura e a interpretação de esquemas, infográficos e demais linguagens; - abra espaços para a exposição coletiva e o debate, para consolidar alguns conceitos e expor as dificuldades de ler textos extensos, com nomenclaturas e conceitos específicos. - apresente aos alunos os passos que podem auxiliá-lo na interpretação e na compreensão de textos de gêneros diversos; - possibilite momentos planejados para o desenvolvimento da linguagem oral; - sempre enfatize a importância dos processos de revisão e de reescrita para a produção de textos coesos e coerentes; - valorize não apenas a leitura literária, mas abra espaço, na aula, para o trabalho com os gêneros ligados à informação e à difusão de conceitos; - procure levar os alunos a perceberem a utilização prática dos diversos conceitos gramaticais; - LEITURA EXTRACLASSE: No trabalho com a leitura extraclasse, solicitar, obrigatoriamente, um livro por bimestre letivo; ou, preferencialmente, dois livros por bimestre letivo. É importante que a adoção do livro a ser lido respeite o nível de proficiência leitora dos alunos. Essa proficiência deve ser trabalhada num crescendo, com o objetivo de estimular o gosto pela leitura. A análise da proficiência leitora pode ser observada por meio da AD ou de uma primeira produção textual a ser realizada pelos alunos. É interessante que os livros selecionados estejam vinculados aos gêneros textuais a serem trabalhados e buscando, no caso da leitura de dois livros por bimestre, a leitura de um clássico e de um moderno. - TRABALHO COM OS GÊNEROS TEXTUAIS - a fim de atender às peculiaridades de cada CM, os gêneros textuais poderão ser trabalhados em ordens diferentes das indicadas nesse PSD. Contudo, todos os gêneros deverão ser trabalhados ao longo do ano letivo, com respeito à respectiva carga horária. - COMPETENCIAS E HABILIDADES - Vale a pena destacar que determinadas competências e habilidades serão avaliadas em sala de aula, por meio do procedimental, ou do fazer diário dos aluno. Por isso, no planejamento da aula, o professor precisa delimitar quais são e como vai observar o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem. - TEMAS TRANSVERSAIS- estão relacionados nas colunas do meio da matriz do referência e merecem ser abordados nos diversos textos que permeiam a sala de aula.

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Plano de Sequência Didática – Enfoque pedagógico e metodológico – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF

2- Critérios para seleção de conteúdos 2.1 - os conteúdos devem favorecer a construção, pelos estudantes, de uma visão de mundo como um todo formado por elementos inter-relacionados, entre os quais o ser humano, agente de transformação. Devem proporcionar o entendimento de que os diversos discursos se relacionam como forma de possibilitar ao indivíduo a interação como o meio social, histórico e cultural que o rodeia. Garante-se, assim, a aprendizagem da Língua como um fenômeno social e como instrumento de ascensão social e aos bens culturais produzidos pela humanidade; 2.2 - os conteúdos devem ser relevantes do ponto de vista social, cultural e científico, permitindo ao estudante compreender, em seu cotidiano, as relações entre o ser humano e os diversos discursos mediadas pela tecnologia, superando interpretações ingênuas sobre a realidade à sua volta. Os temas transversais apontam conteúdos particularmente apropriados para isso; 2.3 - os conteúdos devem se constituir em fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores a serem promovidos de forma compatível com as possibilidades e necessidades de aprendizagem do estudante, de maneira que ele possa operar com tais conteúdos e avançar efetivamente nos seus conhecimentos, tendo a Língua Portuguesa como suporte privilegiado para essas práticas; 2.4 – os conteúdos devem ser selecionados a partir de sua validade para a formação do estudante, bem como para o desenvolvimento de suas competências como usuário de sua Língua Materna. Obs: Esses critérios, utilizados nas seleções dos conteúdos dos eixos temáticos, também serão úteis para o professor organizador de currículos e planos de ensino, ao decidir sobre que perspectivas, enfoques e assuntos trabalhar em sala de aula.

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Plano de Sequência Didática – LÍNGUA PORTUGUESA– 6º ano/EF

Habilidades ÁREA 1:

Prática de escuta de textos orais e leitura de textos

Temas Transversais Competências para o EF ÁREA 1:

Prática de escuta de textos orais e leitura de textos

H1- reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); H2-- utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; H3- empregar estratégias de registro e documentação escrita na compreensão de textos orais, quando necessário.

1- Ética 2- Orientação Sexual 3- Meio Ambiente 4- Saúde 5- Pluralidade Cultural 6- Trabalho e Consumo

C1- ampliar, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto.

H4 - identificar de marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso.

C2 - ampliar a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador, sendo capaz de aderir a ou recusar as posições ideológicas sustentadas em seu discurso.

H5- identificar as formas particulares dos gêneros literários do oral que se distinguem do falar cotidiano.

C3 - compreender os gêneros do oral previstos para os ciclos articulando elementos linguísticos a outros de natureza não verbal.

H6- explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo do texto em função das características do gênero, do suporte, do autor etc.

C4 - Saber selecionar textos segundo o interesse e a necessidade.

H7- ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. H8- trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor. H9- compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.

C5 - Ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os quais tenha construído familiaridade.

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H10 – empregar os procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte: * leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto; * leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior; * leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia; * leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido; * leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária. H11- empregar estratégias não-lineares durante o processamento de leitura: * formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes ou durante a leitura; * validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das novas informações obtidas durante o processo da leitura; * avançar ou retroceder durante a leitura em busca de informações esclarecedoras; * construir sínteses parciais de partes do texto para poder prosseguir na leitura; * inferir o sentido de palavras a partir do contexto; * consultar outras fontes em busca de informações complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor).

C6 - Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interesses, e a características do gênero e suporte.

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H12- extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções. H13- articular os enunciados estabelecendo a progressão temática, em função das características das sequências predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e de suas especificidades no interior do gênero. H14- estabelecer as relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de compreensão e interpretação do texto.

C7 - Desenvolver a capacidade de construir um conjunto de expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiado nos conhecimentos prévios sobre gênero, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.).

H15- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem. H16 -articular entre conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como das intenções do autor. H17- delimitar um problema levantado durante a leitura e localizar as fontes de informação pertinentes para resolvê- lo.

C8 - Confirmar antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura.

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H18- interpretar recursos figurativos tais como: metáforas, metonímias, eufemismos, hipérboles etc. H19- estabelecer a progressão temática. H20- integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito. H21- estabelecer a progressão temática em função das marcas de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação em estrofes e versos, para textos em versos. H22- levantar e analisar indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: * confrontá-lo com o de outros textos; * confrontá-lo com outras opiniões; * posicionar-se criticamente diante dele; *reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do estilo do próprio texto ou de seu autor.

C9 - Articular o maior número possível de índices textuais e contextuais na construção do sentido do texto.

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Habilidades

ÁREA 2: Prática de produção de textos orais e

escritos

Temas Transversais Competências para o EF ÁREA 2:

Prática de produção de textos orais e escritos

H23- planejar previamente a fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos. H24- - selecionar, de forma adequada ao gênero, recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais. H25- - empregar recursos escritos (gráficos, esquemas, tabelas) como apoio para a manutenção da continuidade da exposição.

1- Ética 2- Orientação Sexual 3- Meio Ambiente 4- Saúde 5- Pluralidade Cultural 6- Trabalho e Consumo

C10- planejar a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos.

H26- – ajustar a fala em função da reação dos interlocutores, como levar em conta o ponto de vista do outro para acatá-lo, refutá-lo ou negociá-lo.

C11- considerar os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à variedade linguística adequada.

H27- - monitorar o desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário. H28- - considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais.

C12- saber utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade na produção de textos.

H29- – redigir textos considerando as condições de produção: finalidade; especificidade do gênero; lugares preferenciais de circulação; interlocutor eleito. H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para a elaboração do texto: estabelecimento de tema; levantamento de ideias e dados; planejamento; rascunho; revisão (com intervenção do professor) – refacção ou reescritura; versão final.

C13- redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir: a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto; a continuidade temática; a explicitação de informações contextuais ou de premissas indispensáveis à interpretação; a explicitação de relações entre expressões mediante recursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos), que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário.

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H31- - utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e os propósitos do texto, desenvolvendo diferentes critérios: de manutenção da continuidade do tema e ordenação de suas partes; de seleção apropriada do léxico em função do eixo temático; de manutenção do paralelismo sintático e/ou semântico; de suficiência (economia) e relevância dos tópicos e informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido; de avaliação da orientação e força dos argumentos; de propriedade dos recursos linguísticos (repetição, retomadas, anáforas, conectivos) na expressão da relação entre constituintes do texto. H32- - realizar escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias, formalidade e propósitos da interação. H33- - utilizar de marcas de segmentação em função do projeto textual: título e subtítulo; paragrafação; periodização; pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-de-interrogação, reticências); outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).

C14- utilizar com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função das exigências do gênero e das condições de produção.

H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

C15- analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o texto produzido bem escrito.

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Plano de Sequência Didática – LÍNGUA PORTUGUESA– 6º ano/EF

Habilidades ÁREA 3:

Prática de análise linguística

Temas Transversais Competências para o EF ÁREA 3:

Prática de análise linguística H34- predominância de vocabulário de significação mais abrangente em vez de vocabulário com significação mais específica. H35- empregar os elementos dêiticos e anafóricos sem relação explícita com situações ou expressões que permitam identificar a referência. H39- reordenar os constituintes da sentença e do texto para expressar diferentes pontos de vista discursivos, como a topicalidade, a informação nova, a ênfase. H40- Descrever fenômenos linguísticos com os quais os alunos tenham operado, por meio de agrupamento, aplicação de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, de modo a inventariar elementos de uma mesma classe de fenômenos e construir paradigmas contrastivos em diferentes modalidades de fala e escrita, com base: * em propriedades morfológicas (flexão nominal, verbal; processos derivacionais de prefixação e de sufixação); * no significado prototípico dessas classes.

1- Ética 2- Orientação Sexual 3- Meio Ambiente 4- Saúde 5- Pluralidade Cultural 6- Trabalho e Consumo

C16– constituir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevantes para as práticas de escuta, leitura e produção de textos.

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H42- Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como parte das estratégias de solução de problemas de pontuação. H43- Utilizar as regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e de acentuação gráfica. H44- Ampliar o repertório lexical pelo ensino-aprendizagem de novas palavras, de modo a permitir: * escolha, entre diferentes palavras, daquelas que sejam mais apropriadas ao que se quer dizer ou em relação de sinonímia no contexto em que se inserem ou mais genéricas/mais específicas (hiperônimos e hipônimos); * escolha mais adequada em relação à modalidade falada ou escrita ou no nível de formalidade e finalidade social do texto. H45- organizar as palavras em conjuntos estruturados em relação a um determinado tema, acontecimento, processo, fenômeno ou mesmo objeto, como possíveis elementos de um texto: * emprego adequado de palavras limitadas a certas condições histórico-sociais (regionalismos, estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, jargões, gíria); * elaboração de glossários, identificação de palavras-chave, consulta ao dicionário.

C17- apropriar-se dos instrumentos de natureza procedimental e conceitual necessários para a análise e reflexão linguística (delimitação e identificação de unidades, compreensão das relações estabelecidas entre as unidades e das funções discursivas associadas a elas no contexto).

H46- Observação da língua em uso de maneira a dar conta da variação intrínseca ao processo linguístico, no que diz respeito: aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos (linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social), técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia); às

C18- ser capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades do Português, reconhecendo os valores sociais nelas implicados e, consequentemente, o preconceito contra as formas populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

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diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita; à seleção de registros em função da situação interlocutiva (formal, informal); aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras). H47- reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada texto e gêneros de texto se inserem, considerando as intenções do enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos e conversacionais que privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou não). H48- levantamento das restrições que diferentes suportes e espaços de circulação impõem à estruturação de textos. H49- análise das sequências discursivas predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e dos recursos expressivos recorrentes no interior de cada gênero.

C19- Reconhecer as características dos diferentes gêneros de texto, quanto ao conteúdo temático, construção composicional e ao estilo

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF

1º bimestre

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar da

área 1

Na grande área 1, o desenvolvimento das competências e habilidades deve possibilitar o acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. No caso específico do desenvolvimento da competência leitora, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender. Entre a condição de destinatário de textos escritos e a falta de habilidade temporária para ler autonomamente é que reside a possibilidade de, com a ajuda do professor e de outros leitores, desenvolver a competência leitora, pela prática de leitura o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia como se consulta um dicionário, por exemplo.

Objetos do conhecimento / descrição

Habilidades específicas

Habilidades comuns

Comp

Descr c/h

Gra

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Áre

a 1:

Prá

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1 – Leitura de fábulas e de contos maravilhosos. 2 – Rodas de leitura de contos maravilhosos e de fábulas. 3 – Comparação entre fábulas e contos maravilhosos modernos e tradicionais. 4 – Diálogo entre fábulas / contos maravilhosos e outros gêneros textuais. 5 – Estudo do vocabulário.

H19- estabelecer a progressão temática.

H1- reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); H2-- utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; H3- empregar estratégias de registro e documentação escrita na compreensão de textos orais, quando necessário. H4 - identificar de marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso. H5- identificar as formas particulares dos gêneros literários do oral que se distinguem do falar cotidiano. H6- explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo do texto em função das características do gênero, do suporte, do autor etc. H7- ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. H8- trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor.

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H9- compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler. H10 – empregar os procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte: * leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto; * leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior; * leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia; * leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido; * leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária. H11- empregar estratégias não-lineares durante o processamento de leitura: * formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes ou durante a leitura; * validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das novas informações obtidas durante o processo da leitura; * avançar ou retroceder durante a leitura em busca de informações esclarecedoras; * construir sínteses parciais de partes do texto para poder prosseguir na leitura; * inferir o sentido de palavras a partir do contexto; * consultar outras fontes em busca de informações complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor). H12- extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções.

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15 h/a

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H14 - estabelecer as relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de compreensão e interpretação do texto. H15- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem. H16 -articular entre conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como das intenções do autor. H17- delimitar um problema levantado durante a leitura e localizar as fontes de informação pertinentes para resolvê- lo. H20- integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito. H21- estabelecer a progressão temática em função das marcas de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação em estrofes e versos, para textos em versos. H22- levantar e analisar indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: * confrontá-lo com o de outros textos; * confrontá-lo com outras opiniões; * posicionar-se criticamente diante dele; *reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do estilo do próprio texto ou de seu autor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 1º bimestre (Continuação)

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver a produção de textos orais e escritos na perspectiva apontada pelos PCN,para os quais, os conteúdos de Língua Portuguesa – uso- reflexão – uso e ação- reflexão – ação. Nesse sentido, o aluno deve ser instilado a planejar o texto e a corrigi-lo. Assim tanto o esboço, a refacção e a reescritura de textos, constituem-se em práticas que não podem ser abandonadas e esquecidas, ao contrário, devem se fazer presentes como metodologia desta grande área

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

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Áre

a 2:

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esc

ritos

1 – Características estruturais do gênero fábula. 2 – Características estruturais do gênero conto maravilhoso. 3 – Aspectos estruturais da produção escrita: paragrafação, translineação, legibilidade. 3 – Partes (apresentação, complicação, clímax e desfecho) e elementos (narrador, personagens, tempo, enredo, ações, espaço) da narrativa. 4 – Tipos de discurso. 5 – Dramatização de fábulas / contos maravilhosos. 6 – Prática de produção de respostas subjetivas.

H33- - utilizar de marcas de segmentação em função do projeto textual: título e subtítulo; paragrafação; periodização; pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-de-interrogação, reticências); outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).

H23- planejar previamente a fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos. H24- - selecionar, de forma adequada ao gênero, recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário. H28- - considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais. H29- – redigir textos considerando as condições de produção: finalidade; especificidade do gênero; lugares preferenciais de circulação; interlocutor eleito. H30- - utilizar procedimentos diferenciados para a elaboração do texto: estabelecimento de tema; levantamento de ideias e dados; planejamento; rascunho; revisão (com intervenção do professor) – refacção ou reescritura; versão final. H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF

1º bimestre (Continuação) Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 3:

Prá

tica

de A

nális

e Li

nguí

stic

a

1 – Variações linguísticas. 2 – Conotação e denotação. 3 – Mecanismos de coesão referencial: sinonímia, antonímia, hiperonímia e hiponímia. 4 – Sinais de pontuação. 5 – Uso do dicionário. 6 – Acentuação Gráfica. 7 – Convenções ortográficas.

H34- predominância de vocabulário de significação mais abrangente em vez de vocabulário com significação mais específica. H44- Ampliar o repertório lexical pelo ensino-aprendizagem de novas palavras, de modo a permitir: * escolha, entre diferentes palavras, daquelas que sejam mais apropriadas ao que se quer dizer ou em relação de sinonímia no contexto em que se inserem ou mais genéricas/mais específicas (hiperônimos e hipônimos); * escolha mais adequada em relação à modalidade falada ou escrita ou no nível de formalidade e finalidade social do texto. H45- organizar as palavras em conjuntos estruturados em relação a um determinado tema, acontecimento, processo, fenômeno ou mesmo objeto, como possíveis elementos de um texto: * emprego adequado de palavras limitadas a certas condições histórico-sociais (regionalismos, estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, jargões, gíria); * elaboração de glossários, identificação de palavras-chave, consulta ao dicionário.

H40- Descrever fenômenos linguísticos com os quais os alunos tenham operado, por meio de agrupamento, aplicação de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, de modo a inventariar elementos de uma mesma classe de fenômenos e construir paradigmas contrastivos em diferentes modalidades de fala e escrita, com base: * em propriedades morfológicas (flexão nominal, verbal; processos derivacionais de prefixação e de sufixação); * no significado prototípico dessas classes. H42- Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como parte das estratégias de solução de problemas de pontuação. H43- Utilizar as regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e de acentuação gráfica. H46- Observação da língua em uso de maneira a dar conta da variação intrínseca ao processo linguístico, no que diz respeito: aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos (linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social), técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia); às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita; à seleção de registros em função da situação interlocutiva (formal, informal); aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras).

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20 h/a

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H47- reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada texto e gêneros de texto se inserem, considerando as intenções do enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos e conversacionais que privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou não). H48- levantamento das restrições que diferentes suportes e espaços de circulação impõem à estruturação de textos. H49- análise das sequências discursivas predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e dos recursos expressivos recorrentes no interior de cada gênero.

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 2º bimestre

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Na grande área 1, o desenvolvimento das competências e habilidades deve possibilitar o acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. No caso específico do desenvolvimento da competência leitora, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender. Entre a condição de destinatário de textos escritos e a falta de habilidade temporária para ler autonomamente é que reside a possibilidade de, com a ajuda do professor e de outros leitores, desenvolver a competência leitora, pela prática de leitura o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia como se consulta um dicionário, por exemplo.

Objetos do conhecimento / descrição

Habilidades específicas

Habilidades comuns

Comp

Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 1:

Prá

tica

de e

scut

a de

text

os o

rais

e le

itura

de

text

os

1 – Leitura de poemas e de histórias em quadrinhos. 2 – Rodas de leitura de poemas e de histórias em quadrinhos. 3 – Aspectos fonéticos e semânticos do texto poético. 4 – Diálogo entre poemas e histórias em quadrinhos e outros gêneros textuais. 5 – Estudo do vocabulário.

H18- interpretar recursos figurativos tais como: metáforas, metonímias, eufemismos, hipérboles etc.

H1- reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); H2-- utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; H3- empregar estratégias de registro e documentação escrita na compreensão de textos orais, quando necessário. H4 - identificar de marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso. H5- identificar as formas particulares dos gêneros literários do oral que se distinguem do falar cotidiano. H6- explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo do texto em função das características do gênero, do suporte, do autor etc. H7- ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. H8- trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

15 h/a

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H9- compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler. H10 – empregar os procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte: * leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto; * leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior; * leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia; * leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido; * leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária. H11- empregar estratégias não-lineares durante o processamento de leitura: * formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes ou durante a leitura; * validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das novas informações obtidas durante o processo da leitura; * avançar ou retroceder durante a leitura em busca de informações esclarecedoras; * construir sínteses parciais de partes do texto para poder prosseguir na leitura; * inferir o sentido de palavras a partir do contexto; * consultar outras fontes em busca de informações complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor). H12- extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções.

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15 h/a

Page 22: PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS - cmpa.ensino.eb.br · de seu plano de aula, privilegie as atividades práticas no contexto da educação a partir de práticas de letramento, sinalizando

H14 - estabelecer as relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de compreensão e interpretação do texto. H15- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem. H16 -articular entre conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como das intenções do autor. H17- delimitar um problema levantado durante a leitura e localizar as fontes de informação pertinentes para resolvê- lo. H20- integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito. H21- estabelecer a progressão temática em função das marcas de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação em estrofes e versos, para textos em versos. H22- levantar e analisar indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: * confrontá-lo com o de outros textos; * confrontá-lo com outras opiniões; * posicionar-se criticamente diante dele; *reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do estilo do próprio texto ou de seu autor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

15 h/a

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 2º bimestre (Continuação)

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver a produção de textos orais e escritos na perspectiva apontada pelos PCN,para os quais, os conteúdos de Língua Portuguesa – uso- reflexão – uso e ação- reflexão – ação. Nesse sentido, o aluno deve ser instilado a planejar o texto e a corrigi-lo. Assim tanto o esboço, a refacção e a reescritura de textos, constituem-se em práticas que não podem ser abandonadas e esquecidas, ao contrário, devem se fazer presentes como metodologia desta grande área

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 2:

Prá

tica

de P

rodu

ção

de te

xtos

ora

is e

esc

ritos

1 – Características estruturais do gênero poema. 2 – Mecanismos de coesão recorrencial no texto poético: recursos fonéticos, semânticos e sintáticos. 3 – Características estruturais do gênero história em quadrinhos. 4 – Figuras de linguagem elementares na composição de poemas. 5 – Prática de produção de respostas subjetivas. 6 – Produção de poemas e de HQs. 7 – Apresentação de sarau.

H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

H23- planejar previamente a fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos. H24- - selecionar, de forma adequada ao gênero, recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário. H28- - considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais. H29- – redigir textos considerando as condições de produção: finalidade; especificidade do gênero; lugares preferenciais de circulação; interlocutor eleito. H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para a elaboração do texto: estabelecimento de tema; levantamento de ideias e dados; planejamento; rascunho; revisão (com intervenção do professor) – refacção ou reescritura; versão final. H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

10 11 12 13 14 15

25 h/a

Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF

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2º bimestre (Continuação) Tema:

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 3:

Prá

tica

de A

nális

e Li

nguí

stic

a

1 – Variações linguísticas como recurso à licença poética. 2 – Conotação e denotação no texto poético e na história em quadrinhos. 3 – Noção básica das classes gramaticais. 4 – Estudo do substantivo e do adjetivo: reconhecimento e uso a partir do valor semântico agregado aos diversos contextos. 5 – Sinais de pontuação. 6 – Acentuação gráfica. 7 – Convenções ortográficas.

H45- organizar as palavras em conjuntos estruturados em relação a um determinado tema, acontecimento, processo, fenômeno ou mesmo objeto, como possíveis elementos de um texto: * emprego adequado de palavras limitadas a certas condições histórico-sociais (regionalismos, estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, jargões, gíria); * elaboração de glossários, identificação de palavras-chave, consulta ao dicionário.

H40- Descrever fenômenos linguísticos com os quais os alunos tenham operado, por meio de agrupamento, aplicação de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, de modo a inventariar elementos de uma mesma classe de fenômenos e construir paradigmas contrastivos em diferentes modalidades de fala e escrita, com base: * em propriedades morfológicas (flexão nominal, verbal; processos derivacionais de prefixação e de sufixação); * no significado prototípico dessas classes. H42- Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como parte das estratégias de solução de problemas de pontuação. H43- Utilizar as regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e de acentuação gráfica. H46- Observação da língua em uso de maneira a dar conta da variação intrínseca ao processo linguístico, no que diz respeito: aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos (linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social), técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia); às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita; à seleção de registros em função da situação interlocutiva (formal, informal); aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras).

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20 h/a

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H47- reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada texto e gêneros de texto se inserem, considerando as intenções do enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos e conversacionais que privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou não). H48- levantamento das restrições que diferentes suportes e espaços de circulação impõem à estruturação de textos. H49- análise das sequências discursivas predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e dos recursos expressivos recorrentes no interior de cada gênero.

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF

3º bimestre

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Na grande área 1, o desenvolvimento das competências e habilidades deve possibilitar o acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. No caso específico do desenvolvimento da competência leitora, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender. Entre a condição de destinatário de textos escritos e a falta de habilidade temporária para ler autonomamente é que reside a possibilidade de, com a ajuda do professor e de outros leitores, desenvolver a competência leitora, pela prática de leitura o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia como se consulta um dicionário, por exemplo.

Objetos do conhecimento / descrição

Habilidades específicas

Habilidades comuns

Comp

Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 1:

Prá

tica

de e

scut

a de

text

os o

rais

e le

itura

de

text

os

1 – Leitura de mitos e de lendas. 2 – Rodas de leitura de mitos e de lendas. 3 – Comparação entre mitos e lendas. 4 – Estudo do vocabulário.

H1- reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); H2-- utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; H3- empregar estratégias de registro e documentação escrita na compreensão de textos orais, quando necessário. H4 - identificar de marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso. H5- identificar as formas particulares dos gêneros literários do oral que se distinguem do falar cotidiano. H6- explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo do texto em função das características do gênero, do suporte, do autor etc. H7- ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. H8- trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor.

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10 h/a

Page 27: PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS - cmpa.ensino.eb.br · de seu plano de aula, privilegie as atividades práticas no contexto da educação a partir de práticas de letramento, sinalizando

H9- compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler. H10 – empregar os procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte: * leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto; * leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior; * leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia; * leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido; * leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária. H11- empregar estratégias não-lineares durante o processamento de leitura: * formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes ou durante a leitura; * validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das novas informações obtidas durante o processo da leitura; * avançar ou retroceder durante a leitura em busca de informações esclarecedoras; * construir sínteses parciais de partes do texto para poder prosseguir na leitura; * inferir o sentido de palavras a partir do contexto; * consultar outras fontes em busca de informações complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor). H12- extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

10 h/a

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H14 - estabelecer as relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de compreensão e interpretação do texto. H15- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem. H16 -articular entre conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como das intenções do autor. H17- delimitar um problema levantado durante a leitura e localizar as fontes de informação pertinentes para resolvê- lo. H20- integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito. H21- estabelecer a progressão temática em função das marcas de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação em estrofes e versos, para textos em versos. H22- levantar e analisar indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: * confrontá-lo com o de outros textos; * confrontá-lo com outras opiniões; * posicionar-se criticamente diante dele; *reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do estilo do próprio texto ou de seu autor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

10 h/a

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 3º bimestre (Continuação)

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver a produção de textos orais e escritos na perspectiva apontada pelos PCN,para os quais, os conteúdos de Língua Portuguesa – uso- reflexão – uso e ação- reflexão – ação. Nesse sentido, o aluno deve ser instilado a planejar o texto e a corrigi-lo. Assim tanto o esboço, a refacção e a reescritura de textos, constituem-se em práticas que não podem ser abandonadas e esquecidas, ao contrário, devem se fazer presentes como metodologia desta grande área

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 2:

Prá

tica

de P

rodu

ção

de te

xtos

ora

is e

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1 – Características estruturais do gênero mito. 2 – Características estruturais do gênero lenda. 3 – Produção de mitos. 4 – Produção de lendas. 5 – Prática de produção de respostas subjetivas. 6 – Dramatização de mitos e/ou lendas.

H25- - empregar recursos escritos (gráficos, esquemas, tabelas) como apoio para a manutenção da continuidade da exposição. H26- – ajustar a fala em função da reação dos interlocutores, como levar em conta o ponto de vista do outro para acatá-lo, refutá-lo ou negociá-lo. H31- - utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e os propósitos do texto, desenvolvendo diferentes critérios: de manutenção da continuidade do tema e ordenação de suas partes; de seleção apropriada do léxico em função do eixo temático; de manutenção do paralelismo sintático e/ou semântico; de suficiência (economia) e relevância dos tópicos e informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido; de avaliação da orientação e força dos argumentos; de propriedade dos recursos linguísticos (repetição, retomadas, anáforas, conectivos) na expressão da relação entre constituintes do texto. H33- - utilizar de marcas de segmentação em função do projeto textual: título e subtítulo; paragrafação; periodização; pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-de-interrogação, reticências); outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).

H23- planejar previamente a fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos. H24- - selecionar, de forma adequada ao gênero, recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário. H28- - considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais. H29- – redigir textos considerando as condições de produção: finalidade; especificidade do gênero; lugares preferenciais de circulação; interlocutor eleito. H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para a elaboração do texto: estabelecimento de tema; levantamento de ideias e dados; planejamento; rascunho; revisão (com intervenção do professor) – refacção ou reescritura; versão final. H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

10 11 12 13 14 15

15 h/a

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF

3º bimestre (Continuação) Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 3:

Prá

tica

de A

nális

e Li

nguí

stic

a

1 – Conotação e denotação. 3 – Mecanismos de coesão referencial: uso de pronomes pessoais e demonstrativos. 3 – Sinais de pontuação. 4 – Acentuação gráfica. 5 – Convenções ortográficas. 6 – Estudo do artigo e do numeral: valor semântico e processos de determinação / indeterminação.

H35- empregar os elementos dêiticos e anafóricos sem relação explícita com situações ou expressões que permitam identificar a referência.

H40- Descrever fenômenos linguísticos com os quais os alunos tenham operado, por meio de agrupamento, aplicação de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, de modo a inventariar elementos de uma mesma classe de fenômenos e construir paradigmas contrastivos em diferentes modalidades de fala e escrita, com base: * em propriedades morfológicas (flexão nominal, verbal; processos derivacionais de prefixação e de sufixação); * no significado prototípico dessas classes. H42- Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como parte das estratégias de solução de problemas de pontuação. H43- Utilizar as regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e de acentuação gráfica. H46- Observação da língua em uso de maneira a dar conta da variação intrínseca ao processo linguístico, no que diz respeito: aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos (linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social), técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia); às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita; à seleção de registros em função da situação interlocutiva (formal, informal); aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras).

16 17 18 19

15 h/a

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H47- reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada texto e gêneros de texto se inserem, considerando as intenções do enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos e conversacionais que privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou não). H48- levantamento das restrições que diferentes suportes e espaços de circulação impõem à estruturação de textos. H49- análise das sequências discursivas predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e dos recursos expressivos recorrentes no interior de cada gênero.

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 4º bimestre

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Na grande área 1, o desenvolvimento das competências e habilidades deve possibilitar o acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. No caso específico do desenvolvimento da competência leitora, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender. Entre a condição de destinatário de textos escritos e a falta de habilidade temporária para ler autonomamente é que reside a possibilidade de, com a ajuda do professor e de outros leitores, desenvolver a competência leitora, pela prática de leitura o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia como se consulta um dicionário, por exemplo.

Objetos do conhecimento / descrição

Habilidades específicas

Habilidades comuns

Comp

Descr c/h

Gra

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Áre

a 1:

Prá

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1 – Leitura de textos de opinião. 2 – Rodas de leitura e de discussão de textos de opinião. 3 – Comparação entre textos com opiniões diversas a respeito de assunto comum. 4 – Estudo do vocabulário.

H13- articular os enunciados estabelecendo a progressão temática, em função das características das sequências predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e de suas especificidades no interior do gênero. H19- estabelecer a progressão temática.

H1- reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); H2-- utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; H3- empregar estratégias de registro e documentação escrita na compreensão de textos orais, quando necessário. H4 - identificar de marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso. H5- identificar as formas particulares dos gêneros literários do oral que se distinguem do falar cotidiano. H6- explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo do texto em função das características do gênero, do suporte, do autor etc. H7- ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. H8- trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

10 h/a

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H9- compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler. H10 – empregar os procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte: * leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto; * leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior; * leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia; * leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido; * leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária. H11- empregar estratégias não-lineares durante o processamento de leitura: * formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes ou durante a leitura; * validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das novas informações obtidas durante o processo da leitura; * avançar ou retroceder durante a leitura em busca de informações esclarecedoras; * construir sínteses parciais de partes do texto para poder prosseguir na leitura; * inferir o sentido de palavras a partir do contexto; * consultar outras fontes em busca de informações complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor). H12- extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções.

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10 h/a

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H14 - estabelecer as relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de compreensão e interpretação do texto. H15- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem. H16 -articular entre conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como das intenções do autor. H17- delimitar um problema levantado durante a leitura e localizar as fontes de informação pertinentes para resolvê- lo. H20- integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito. H21- estabelecer a progressão temática em função das marcas de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação em estrofes e versos, para textos em versos. H22- levantar e analisar indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: * confrontá-lo com o de outros textos; * confrontá-lo com outras opiniões; * posicionar-se criticamente diante dele; *reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do estilo do próprio texto ou de seu autor.

01 02 03 04 05 06 07 08 09

10 h/a

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 4º bimestre (Continuação)

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver a produção de textos orais e escritos na perspectiva apontada pelos PCN,para os quais, os conteúdos de Língua Portuguesa – uso- reflexão – uso e ação- reflexão – ação. Nesse sentido, o aluno deve ser instilado a planejar o texto e a corrigi-lo. Assim tanto o esboço, a refacção e a reescritura de textos, constituem-se em práticas que não podem ser abandonadas e esquecidas, ao contrário, devem se fazer presentes como metodologia desta grande área

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 2:

Prá

tica

de P

rodu

ção

de te

xtos

ora

is e

esc

ritos

1 – Características estruturais do gênero texto de opinião. 2 – Produção de texto de opinião. 3 – Prática de produção de respostas subjetivas. 4 – Produção de debate a partir da leitura de textos com opiniões diversas a respeito de um mesmo assunto.

H25- - empregar recursos escritos (gráficos, esquemas, tabelas) como apoio para a manutenção da continuidade da exposição. H26- – ajustar a fala em função da reação dos interlocutores, como levar em conta o ponto de vista do outro para acatá-lo, refutá-lo ou negociá-lo. H31- - utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e os propósitos do texto, desenvolvendo diferentes critérios: de manutenção da continuidade do tema e ordenação de suas partes; de seleção apropriada do léxico em função do eixo temático; de manutenção do paralelismo sintático e/ou semântico; de suficiência (economia) e relevância dos tópicos e informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido; de avaliação da orientação e força dos argumentos; de propriedade dos recursos linguísticos (repetição, retomadas, anáforas, conectivos) na expressão da relação entre constituintes do texto. H33- - utilizar de marcas de segmentação em função do projeto textual: título e subtítulo; paragrafação; periodização; pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-de-interrogação, reticências); outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).

H23- planejar previamente a fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos. H24- - selecionar, de forma adequada ao gênero, recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário. H28- - considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais. H29- – redigir textos considerando as condições de produção: finalidade; especificidade do gênero; lugares preferenciais de circulação; interlocutor eleito. H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para a elaboração do texto: estabelecimento de tema; levantamento de ideias e dados; planejamento; rascunho; revisão (com intervenção do professor) – refacção ou reescritura; versão final. H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor, possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

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15 h/a

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Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF 4º bimestre (Continuação)

Competência discursiva

Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem genérica e linguística em questão.

Competência disciplinar

Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.

Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h

Gra

nde

Áre

a 3:

Prá

tica

de A

nális

e Li

nguí

stic

a

1 – Variações linguísticas presentes em textos de opinião veiculados em meios de comunicação diversos. 2 – O uso das estruturas adjetivas na construção de textos de opinião. 3 – Mecanismos de coesão referencial e sequencial na progressão de ideias dos textos de opinião. 4 – Sinais de pontuação. 5 – Acentuação gráfica. 6 – Convenções ortográficas. 7 – Estudo do verbo: valor semântico e uso de estilo dos tempos e modos verbais.

H35- empregar os elementos dêiticos e anafóricos sem relação explícita com situações ou expressões que permitam identificar a referência. H39- reordenar os constituintes da sentença e do texto para expressar diferentes pontos de vista discursivos, como a topicalidade, a informação nova, a ênfase

H40- Descrever fenômenos linguísticos com os quais os alunos tenham operado, por meio de agrupamento, aplicação de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, de modo a inventariar elementos de uma mesma classe de fenômenos e construir paradigmas contrastivos em diferentes modalidades de fala e escrita, com base: * em propriedades morfológicas (flexão nominal, verbal; processos derivacionais de prefixação e de sufixação); * no significado prototípico dessas classes. H42- Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como parte das estratégias de solução de problemas de pontuação. H43- Utilizar as regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e de acentuação gráfica. H46- Observação da língua em uso de maneira a dar conta da variação intrínseca ao processo linguístico, no que diz respeito: aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos (linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social), técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia); às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita; à seleção de registros em função da situação interlocutiva (formal, informal); aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras).

16 17 18 19

15 h/a

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H47- reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada texto e gêneros de texto se inserem, considerando as intenções do enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos e conversacionais que privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou não). H48- levantamento das restrições que diferentes suportes e espaços de circulação impõem à estruturação de textos. H49- análise das sequências discursivas predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e dos recursos expressivos recorrentes no interior de cada gênero.

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Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF

1º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE) OBJETOS DO CONHECIMENTO / DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF

2º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE) OBJETOS DO CONHECIMENTO / DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º

ano/EF 3º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE) OBJETOS DO CONHECIMENTO / DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º

ano/EF 4º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE) OBJETOS DO CONHECIMENTO / DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA