Plano diretor de arborização urbana - Modelo

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PLANO DIRETOR DE Arborização Arborização Arborização Arborização Urbana Urbana Urbana Urbana Departamento de Desenvolvimento Econômico Divisão de Agricultura e Meio Ambiente Março 2010

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PLANO DIRETOR

DE

ArborizaçãoArborizaçãoArborizaçãoArborização UrbanaUrbanaUrbanaUrbana

Departamento de Desenvolvimento Econômico

Divisão de Agricultura e Meio Ambiente Março 2010

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PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUAÍ Gutemberg Adrian de Oliveira

Prefeito

DIVISÃO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE Wilson Francisco Braga Martucci

Gerente

DIVISÃO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE Alex Sandro Cunha Biazoto

Gerente

PLANO MUNICIPAL

DE

ArborizaçãoArborizaçãoArborizaçãoArborização UrbaUrbaUrbaUrbanananana

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Apresentação

TTTTodos os povos do planeta vivem hoje, em maior ou menor grau, o

inesgotável dilema relativo a duas preocupações vitais: a escassez de

energia e de recursos naturais.

CCCCom o avanço do conhecimento científico acerca dos sistemas

naturais, o advento de movimentos sociais e da utilização de meios de

comunicação em massa voltados para uma conscientização geral, tem sido

gradativamente derrubado o “mito” de uma natureza infinita e da

moderna tecnologia como solução para todos os problemas, o que ao

longo do tempo fundamentou uma economia linear contrária à

complexidade dos ciclos naturais.

DDDDesse modo, a sociedade humana encontra-se “encurralada” entre a

necessidade de avançar no progresso, e fazer com que os recursos do

planeta resistam e forneçam subsistência a esse progresso, tornando-se

ainda disponíveis às gerações futuras.

AAAApesar de verídica, essa realidade mostra-se ainda distante. Os

caminhos alternativos que permitem conjugar desenvolvimento

socioeconômico ambientalmente sustentável já são percebidos por

muitos, mas executados por poucos. E nesse contexto, a sociedade inicia

um processo de reflexão sobre as questões ambientais a partir de suas

percepções sobre as alterações no ambiente, e consequentemente em sua

qualidade de vida. Assim, os que habitam a cidade se conscientizam da

importância da gestão ambiental através da ocorrência de momentos

desagradáveis como a falta de água e de energia, o calor excessivo, e a

inexistência de espaços de lazer. A elevada concentração humana no

espaço urbano sugere particular atenção. Neste meio, onde

oportunidades econômicas e culturais se estabelecem constituído

basicamente por edificações residenciais e comerciais, e áreas destinadas a

circulação de pessoas, conduções e mercadorias, existe a necessidade de

reforçar a arborização urbana, afim de, amenizar os impactos causados

pela expansão urbana.

DDDDiante disso, a Prefeitura de Aguaí através de suas secretarias

municipais, assume o papel de agente responsável pela implantação do

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sistema municipal de gestão ambiental e vem por meio deste, apresentar

o “Plano Diretor de Arborização Urbana” do município.

CCCCom esta publicação, espera-se contribuir para incentivar o debate

e uma ação mais harmônica dos vários agentes sociais, na busca de

melhor qualidade de vida na cidade, estimulando a melhoria da

arborização urbana, preservação de referenciais regionais, com a

valorização de espécies nativas.

IIIIdentificam-se como as principais causas de conflitos: o uso de

espécies inadequadas, o não-atendimento de alguns princípios técnicos

básicos, a inexistência de Planos Municipais de Arborização e,

principalmente, a falta de comunicação sistemática entre vários agentes

do meio urbano – as empresas, poderes públicos municipais e a

comunidade.

NNNNeste contexto, o ambiente urbano e sua arborização destacam-se

como prioridade. A Prefeitura Municipal de Aguaí entende a arborização

como um patrimônio ambiental de todos é um fator de valorização e de

promoção da qualidade de vida.

AAAA ênfase na vegetação nativa representa uma contribuição no

sentido da melhoria da biodiversidade e da valorização de referenciais

ecológicos e paisagísticos.

AAAA Prefeitura Municipal de Aguaí espera, com esta publicação,

contribuir para difusão de conhecimentos e fortalecer a comunicação nos

poderes públicos e com a população e, assim incentivar a expansão

ordenada da arborização para a melhoria do meio ambiente, da estética,

da segurança e da qualidade de vida no meio urbano.

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GLOSGLOSGLOSGLOSSSSSÁRIO ÁRIO ÁRIO ÁRIO

Acúleo Acúleo Acúleo Acúleo –––– Estrutura de origem epidérmica com aspecto de espinho, encontrada em caules,

como, por exemplo, na roseira, e nas folhas.

AAAAdubação dubação dubação dubação %%%% Processo de adição ao solo de substâncias, produtos ou organismos, que

contenham elementos essenciais ao desenvolvimento de plantas que são cultivadas.

AAAAdubação de dubação de dubação de dubação de MMMManutençãoanutençãoanutençãoanutenção % Prática de adubação utilizada para atender às exigências

nutricionais da planta sem afetar o seu nível de produção.

Adubo OrgânicoAdubo OrgânicoAdubo OrgânicoAdubo Orgânico % Adubo constituído essencialmente por elementos naturais (matéria

orgânica decomposta, esterco, dentre outros), isto é, sem o acréscimo de produtos químicos.

AAAAeraçãoeraçãoeraçãoeração % Re%oxigenação da água com a ajuda do ar. A taxa de oxigênio dissolvido, expressa

em porcentagem de saturação, é uma característica representativa de certa massa de água e

de seu grau de poluição.

AAAAeração do eração do eração do eração do SSSSoloolooloolo % Processo através do qual é efetuada a troca de gases entre o ar do solo e o

ar atmosférico. Solos bem arejados apresentam ar de composição semelhante ao da

atmosfera logo acima da superfície, sendo que solos com arejamento deficiente, geralmente

apresentam taxa muito elevada de CO2, e, em conseqüência, uma baixa percentagem de

oxigênio em relação à atmosfera. A velocidade de aeração depende em muito do volume e da

continuidade dos poros do solo.

AAAArbusto rbusto rbusto rbusto %%%% Vegetal lenhoso possuidor de um pequeno tronco, com ramificações desde a base,

e apresentando altura compreendida entre 3%5m.

ÁÁÁÁrvorervorervorervore % Vegetal lenhoso, dotado de tronco robusto, via de regra com um sistema de ramos

divaricados de primeira ordem, a partir de certo nível, de onde se dispõem as ramificações

da copa.

BBBBiodiversidade iodiversidade iodiversidade iodiversidade % Total de genes, espécies e ecossistemas de uma região. A biodiversidade

genética refere%se à variação dos genes dentro das espécies, cobrindo diferentes populações

da mesma espécie ou a variação genética dentro de uma população. A diversidade de

ecossistemas refere%se à variedade de ecossistemas de uma dada região. A diversidade

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cultural humana também pode ser considerada parte da biodiversidade, pois alguns

atributos das culturas humanas representam soluções aos problemas de sobrevivência em

determinados ambientes. A diversidade cultural manifesta%se pela diversidade de linguagem,

crenças religiosas, práticas de manejo da terra, arte, música, estrutura social e seleção de

cultivos agrícolas, dentre outros.

CCCCaducidadeaducidadeaducidadeaducidade % Processo de adaptação de um vegetal através do qual as folhas caem antes de

brotarem novas folhas, permitindo deste modo que seja conservada água durante a estação

desfavorável, seja a fria (hibernação) seja a seca (estivação).

CCCCaducifólioaducifólioaducifólioaducifólio % Vegetal que perde as folhas durante o período climático desfavorável.

Capoeira Capoeira Capoeira Capoeira % Vegetação secundária que nasce após a derrubada das florestas primárias.

Características MCaracterísticas MCaracterísticas MCaracterísticas Morfológicasorfológicasorfológicasorfológicas % são os aspectos que distinguem visualmente as espécies umas

das outras, tais como a forma, a cor, o tamanho de flores, folhas, frutos, etc.

CauleCauleCauleCaule % Porção do vegetal que se apresenta ordinariamente aérea, podendo, contudo, ser

submersa ou subterrânea, sendo que neste caso existem três categorias: o rizoma, o

tubérculo e o bulbo.

Colar Colar Colar Colar –––– Parte inferior da inserção de um galho, que também exerce função importante na

cicatrização da base do galho podado. Pode apresentar saliência, indicando preparo da

árvore para perda de galho.

Colo Colo Colo Colo –––– Parte intermediária entre o tronco e as raízes da árvore, que fica em contato com a

superfície do solo.

CCCCompostagemompostagemompostagemompostagem % Método de tratamento dos resíduos sólidos (lixo) através da fermentação da

matéria orgânica contida nos mesmos, conseguindo%se a sua estabilização, sob a forma de

um adubo denominado composto. Na compostagem sobram normalmente cerca de 50% de

resíduos.

Controle Biológico Controle Biológico Controle Biológico Controle Biológico –––– controle pela presença e ação natural de outros seres vivos, não

fazendo uso de produtos químicos estranhos àquele ambiente.

ControleControleControleControle Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico –––– retirada da praga fazendo uso das mãos ou de ferramentas.

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CCCCoriáceaoriáceaoriáceaoriácea – Folha cuja consistência lembra couro.

CCCCoroamentooroamentooroamentooroamento % Processo que consiste na remoção das herbáceas ao redor da muda de

espécies arbóreas ou arbustivas plantadas em covas. Normalmente tal processo é efetuado

em um raio não superior a 50 cm em volta da muda.

CCCCostãoostãoostãoostão % Trecho da costa que penetra em direção ao oceano, terminando abruptamente em

forma de escarpa.

Crista Crista Crista Crista –––– Parte superior da inserção de um galho no tronco, com importante papel na

cicatrização da base do galho podado.

Decídua Decídua Decídua Decídua %%%% Qualidade apresentada por uma comunidade vegetal, em que 50% ou mais de

seus indivíduos perdem todas as suas folhas ou parte delas, por um determinado período de

tempo, em resposta a condições climáticas desfavoráveis.

Diâmetro da Copa Diâmetro da Copa Diâmetro da Copa Diâmetro da Copa –––– É o comprimento entre dois pontos extremos da copa de uma árvore.

Imagine uma linha reta que una esses dois pontos, passando pelo centro da copa. Os

comprimentos dessa linha é o diâmetro de copa.

EEEEstuáriostuáriostuáriostuário % Corpo aquoso litorâneo que apresenta circulação mais ou menos restrita, porém

ainda mantendo%se ligado ao oceano aberto. Muitos estuários correspondem a

desembocaduras fluviais afogadas, sendo que outros são apenas canais que drenam zonas

pantanosas costeiras. Com base no processo físico dominante pode ser de dois tipos

principais: estuários dominados por marés, onde se formam os depósitos estuarinos

propriamente ditos e onde a dinâmica da corrente fluvial predomina sobre a marinha e,

conseqüentemente, sobre os processos deposicionais associados.

FFFFenologiaenologiaenologiaenologia % Estudo das relações entre os processos biológicos e o clima, como o que ocorre

na brotação, frutificação e floração nas plantas.

Fiação aérea convencional ou cabo nuFiação aérea convencional ou cabo nuFiação aérea convencional ou cabo nuFiação aérea convencional ou cabo nu – fios da rede elétrica, telefônica e/ou TV a cabo,

sustentados por cabo.

Fiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compactaFiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compactaFiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compactaFiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compacta – os fios de transmissão elétrica

podem ser isolados totalmente por cobertura emborrachada especial ou podem ser

compactos com distanciadores ocupando menos espaço aéreo e com maior proteção do que

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a fiação convencional. Esse tipo de fiação não entra em curto circuito quando em contato

com galhos de árvores.

Fitossanitário Fitossanitário Fitossanitário Fitossanitário – diz respeito às condições de saúde das plantas.

FloraçãoFloraçãoFloraçãoFloração % Denominação aplicada ao desabrochamento dos botões florais.

Gema Apical Gema Apical Gema Apical Gema Apical –––– Protuberância no caule ou nos ramos de uma planta, que dá origem a folhas,

flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical.

ManguezalManguezalManguezalManguezal % Ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos sujeitos à ação das marés

e localizados em áreas relativamente abrigadas, tais como baías, estuários e lagunas. São

normalmente constituídos de vasas lodosas recentes, às quais se associam uns tipos

particulares de flora e fauna.

Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente % Conjunto dos agentes físicos, químicos, biológicos e dos fatores sociais

susceptíveis de exercerem um efeito direto ou mesmo indireto, imediato ou em longo prazo,

sobre todos os seres vivos, inclusive o homem.

Meristemas Meristemas Meristemas Meristemas %%%% sãos os tecidos das plantas que asseguram o seu crescimento.Os meristemas

consistem em células indiferenciadas com capacidade de divisão contínua.

Mesofauna Mesofauna Mesofauna Mesofauna –––– invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermediário entre a

microfauna e a macrofauna. São responsáveis por fazer a decomposição inicial da matéria

orgânica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existentes no solo. Exemplos: minhocas,

pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc.

MMMMesófitaesófitaesófitaesófita % Planta que vive em locais que apresentam luz difusa e umidade média.

MicroorganismosMicroorganismosMicroorganismosMicroorganismos – organismos microscópios como bactérias, fungos e protozoários que no

solo exercem a função de decomposição final da matéria orgânica, tornando disponível os

nutrientes químicos (nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, calcário, sódio, etc.) para as

raízes das plantas.

PPPPerenifóliaerenifóliaerenifóliaerenifólia % Planta ou comunidade vegetal em que o processo de queda de folhas se dá de

forma paulatina, na mesma proporção do surgimento de folhas novas, nunca ficando

totalmente desprovida de folhagem.

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PPPPolinizaçãoolinizaçãoolinizaçãoolinização % Transporte do pólen liberado pelas anteras para o estigma do gineceu da

mesma planta ou de outro indivíduo. Os tipos de polinização são: autopolinização e

polinização cruzada.

Recuo Frontal Recuo Frontal Recuo Frontal Recuo Frontal –––– distância entre a edificação e o limite do terreno com a calçada.

RRRRestingaestingaestingaestinga % Massa arenosa, disposta paralelamente à costa, e que permanece elevada acima

da maré mais alta (barreira).

Torrão Torrão Torrão Torrão –––– porção de terra que contém as raízes que são formadas no viveiro em uma lata ou

num saco plástico. No momento do plantio o que é enterrado é exatamente o torrão.

Viveiro FViveiro FViveiro FViveiro Florestallorestallorestallorestal % Denominação aplicada a uma determinada superfície do terreno que é

destinada a produzir plantas sadias e vigorosas, para posterior utilização nas plantações.

Pode ser provisório ou permanente.

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SUMÁRIO I.Informações Gerais

I.1. Áreas Municipais I.2. Situação Geográfica I.3. Altitude e Localização I.4. Topografia I.5. Clima I.6. Precipitação I.7. Temperatura I.8. Evapotranspiração I.9. Ventos Predominantes I.10. Meio Biológico / Vegetação

II. INTRODUÇÃO III. OBJETIVO IV.JUSTIFICATIVA V.O VALOR DE UMA ÁRVORE VI.ANÁLISE DO LOCAL VERSUS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA VII.ESCOLHENDO O QUE PLANTAR

VII.1. Porte Pequeno VII.2. Porte Médio VII.3. Porte Grande

VIII.AÇÕES DO PLANEJAMENTO DO PROJETO DE ARBORIZAÇÃO IX. PLANTIO DE ÁRVORES

IX.1. Abertura de Covas e Preparo do local IX.2. Plantio da muda no local definitivo IX.3. Protetores e Condutores das Mudas IX.4. Irrigação IX.5. Tratamento fitossanitário IX.6. Manutenção IX.7. Adubação Complementar

X.REPOSIÇÃO DE MUDAS E RENOVAÇÃO DE ÁRVORES XI. FATORES ESTÉTICOS XII. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE ASÁRVORES E OS EQUIPAMENTOS

URBANOS PRESENTES NAS CALÇADAS XIII. PARÂMETROS PARA A ARBORIZAÇÃO DE ÁREAS LIVRES PÚBLICAS XIV. MANEJO

a) Poda de Formação b) Poda de Limpeza c) Poda de elevação da base da copa d) Poda de contenção

XIV.1. Época de Poda XIV.2. Podas de árvores em logradouros públicos XIV.3. Poda de raiz XIV.4. Avifauna e poda XIV.5. Ferramentas adequadas para serviços de poda XIV.6. Extração de Árvores Urbanas XIV.7. Resíduos do Manejo da Arborização Urbana

XV.AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL

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XV.1. Situações em que não é Necessária a Autorização do Poder Público Municipal

XVI. PROGRAMAS DO PLANO DE ARBORIZAÇÃO URBANA XVI.1 Programa Adote uma Praça XVII. AÇÕES DE PLANEJAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO

URBANA XVII.1 Formação da equipe responsável pelo projeto XVII.2 Relações dos locais a ser plantados XVII.3. Cadastro de Arborização XVII.4. Divulgação para Arborização XVII.5. Parcerias em projetos e ações de arborização urbana XVII.6. Cronograma do Projeto de Arborização Urbana

XVIII. Considerações finais XIX. Conclusão XX. Referencia Bibliográficas

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I. INFORMAÇÕES GERAIS I.1. Áreas Municipais

Área do Município 501 Km² Área Urbana = 743,20 ha Área Rural = 46.593,30 há

I.2. Situação Geográfica Situado na zona geográfica do Nordeste Paulista I.3. Altitude e Localização

Altitude Máxima: 820 m Altitude Mínima: 580 m Altitude Média 660 m Latitude Sul: 22º 04’ Longitude Oeste: 46º 58’

I.4. Topografia

Plana

I.5. Clima Temperado.

Segundo a classificação climática de Koppen, que está fundamentada nos valores médios da temperatura do ar e precipitação pluviométrica, pertence ao Grupo C (mesotérmico) que apresenta 4 subdivisões: Cwa, Cwb, Cfa e Cfb, caracterizadas por pequenas variações pluviométricas e de temperatura. Dois tipos estão presentes na área: Cwa e Cwb.

O tipo Cwa – mesodérmico de inverno seco, com verões quentes e estação

chuvosa no verão, temperatura média do mês mais frio inferior a 18º C e do mês mais quente superior a 23º C. O total das chuvas do mês mais seco é inferior a 30 mm. O índice pluviométrico varia entre 1.100 a 1.700 mm diminuído a precipitação de leste para oeste. A estação seca ocorre entre os meses de abril e setembro, sendo julho o mês que atinge a máxima intensidade. O mês mais chuvoso oscila entre janeiro e fevereiro, enquanto que o mês mais quente apresenta temperatura entre 22º C 24º C.

Este clima é predominantemente e está presente na área de ocorrência da

Depressão Periférica, estendendo-se até a linha divisória dos estados de São Paulo e Minas Gerais, na região de Aguaí.

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O subtipo Cwa grada para Cwb, clima mesotérmico de inverno seco, com verão, próximo aos limites dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Abrange parte de São Paulo e toda região sul mineira. Neste Clima a temperatura do mês mais quente não atinge 22º C, situando-se o índice pluviométrico entre 1.300 a 1.700 mm. O período mais seco também é julho, mês que ocorrem normalmente as mais baixas temperaturas médias (em torno de 16º C). A estação seca estende-se de maio a setembro, atingindo a evaporação índices baixos devido ao abrandamento da temperatura neste período. O mês mais chuvoso é, em geral janeiro, quando o total das chuvas atinge mais de dez vezes as do mês de julho. É também denominado de “clima tropical de altitude”, pois é característico de terras altas. Sua diferenciação do tipo anterior (Cwa) é através da temperatura, que não ultrapassa os 22º C no mês mais quente, ao contrário daquele em que se situa entre 22º C a 24º C.

O mês mais seco é julho com totais pluviométricos acima de 30 mm. O mês

mais chuvoso é janeiro. O índice pluviométrico desse tipo climático varia entre 1100 e 1700 mm.

I.6. Precipitação Índice Pluviométrico Médio Anual (mm): 1.500 mm/ano No período de outubro a março, ocorrem 80% do total das chuvas anuais,

restando 20% para o semestre de abril e setembro. As máximas de chuva ocorrem nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, e as mínimas, nos meses de junho, julho e agosto.

I.7. Temperatura

Temperatura Máxima: 32ºC Temperatura Mínima: 14ºC Temperatura Média: 23ºC Temperatura Média/Mínima: 16ºC Temperatura Média/Máxima: 30ºC

I.8. Evapotranspiração A evapotranspiração foi calculada segundo Thorntwaite, sendo obtido para esta bacia o volume de 980 mm / ano. I.9. Ventos Predominantes

Os ventos predominantes, são os alíseos que tem velocidade média de 5,4 Km/h, podendo atingir até 7 Km/h nos meses de máxima.

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I.10. Meio Biológico / Vegetação

A vegetação nativa predominante na região é Floresta Estacional Semidecidual e algumas parcelas da Floresta Ombrófila Densa, onde existem espécies como dos gêneros Hymenaea (Jatobá), Copaífera (Óleo de Copaíba), Peltophorum (Canafístula), Tabebuia SP (Ipê), inga SP (Ingá), além de indivíduos caducifólios como Cedrela, Cariniana e Parapiptadenia.

A região da área urbana do município é uma área de tensão ecológica quanto à distribuição regional da vegetação. Chama-se área de tensão ecológica o contato entre regiões fitoecológicas diferentes, através da interpenetração de seus ambientes, caracterizando uma mistura de espécies, formando agrupamentos florísticos de difícil separação.

Em nossa região ocorre a Formação Montana, que é a que apresenta maior número de agrupamentos remanascentes na área abrangida pelos ambientes da Floresta Estacional Semidecidual. Ela ocorre nas altitudes entre 500 a 1.500 m, revestindo os diques de diabásio da Formação Serra Geral na Bacia do Paraná, e sobre o relevo dissecado do embasamento de litologia variada. Nestas áreas as espécies mais freqüentes do estado dominante são peroba (Aspidosperma sp), angico (Piptadenia sp), jequitibá (Cariniana sp), canelas (Ocotea sp e Nectandra sp) e sapucaia (Lecythis sp). Estas áreas, apesar de já sofrerem grande intervenção, ainda guardam as características naturais primitivas da outrora exuberante floresta que cobriu extensas áreas, e que atualmente foi praticamente substituída por pastagens e vegetação secundária sem palmeiras. As áreas que integram os ambientes de tensão ecológica entre as regiões da savana e da floresta estacional semidecidual são aquelas que estão sob influência do clima estacional. A savana está representada pela formação arbórea aberta, caracterizada pela grande ocorrência de nanofanerófitas como a sucupira-branca (Pterodon sp), angico-veremelho (Piptadenia sp), pau-terra (Qualea sp), pimenta-de-macaco (Xylopia sp) e barbatimão (Stryphnodendron sp), faveira (Dimorphandramollis), murici (Byrsonima sp) e lixeira (Curatella americana). A floresta estacional semi decidual está representada pela ocorrência das macrofanerófitas como a peroba-rosa (Aspidosperma sp), jequitibá-rosa (Cariniana sp), e cedro-rosa (Cedrela sp) e das mesofanerófitas óleo-de-copaíba (Copaifera sp) e canelas (Ocotea sp e Nectandra sp).

Atualmente, face à intensa ação antrópica nesses ambientes, a cobertura

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II. INTRODUÇÃO

Desde muito tempo, o homem vem trocando o meio rural pelo meio urbano. As cidades foram crescendo, na maioria das vezes de forma muito rápida e desordenada, sem um planejamento adequado de ocupação, provocando vários problemas que interferem na qualidade de vida do homem que vive na cidade.

A arborização, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria das condições de vida nos centros urbanos. Dê modo geral observa-se que o reflorestamento é de suma importância para a vida humana e do planeta.

A diversidade florística da vegetação é um aspecto essencial quando se trata de arborização, pois mantém as características da vegetação nativa, além de evitar o ataque de pragas e doenças. Daí, a importância de se saber que árvore plantar, de acordo com as espécies que ocorrem na região.

As árvores plantadas no meio urbano proporcionam relevantes benefícios ambientais às comunidades, tais como: Sombreamento;

Melhoria do clima urbano, com redução da temperatura e liberação de umidade para o ar (frescor);

Conforto Microclimático;

Amenizam conseqüências indesejáveis da insolação direta;

Maior equilíbrio ecológico, pois as árvores fornecem abrigo e alimentos para muitos seres vivos;

Seqüestro de CO2 e produção de oxigênio, reduzindo a poluição do ar;

Amenização da poluição sonora;

Saneamento Ambiental;

Melhoram o solo por meio de suas raízes e folhas;

Diminuem a força da água da chuva que cai no solo;

Regularização Hídrica e Controle de Poluição;

Barreiras Vegetais;

Controle de redução da biodiversidade;

Controle de Vetores;

Controle Ambiental nas Edificações;

Controle da Poluição Visual;

Ornamentação em formas e cores;

Criam lugares agradáveis para encontros, descanso e brincadeira...

O sucesso do projeto de arborização é diretamente proporcional ao

comprometimento e à participação da população local.

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III. OBJETIVO - Arborizar o município de Aguaí; - Melhorar a qualidade de vida da população aguaiana. - Planejar a arborização e as futuras intervenções urbanas no município; - Incentivar a participação popular nas ações de arborização. IV. JUSTIFICATIVA

O município de Aguaí apresenta acelerado crescimento demográfico, que conjugado a outras variáveis do espaço urbano, contribui de forma significativa nas alterações dos elementos climáticos. De acordo com Furtado e Mello Filho (1999), todos os elementos paisagísticos devem ser cuidadosamente tratados a fim de trazer benefícios que interferirão no projeto integrado, visando a melhoria da qualidade do ar, o sombreamento da edificação e adjacências, o controle da ventilação e da umidade. A maior parte da carga térmica de uma edificação provém da radiação solar e da temperatura do ar exterior, sendo necessário um rigoroso controle dos elementos micro climáticos para eliminar um excesso de energia que tornaria inóspito o ambiente construído.

Outro fator importante que envolve a arborização urbana é o vinculo à saúde

das pessoas, contribuindo com bem estar de todas as comunidades e também com todas outras espécies envolvidas.

Através deste projeto pretende-se ordenar a arborização para evitar futuros

problemas de quebra de galhos, trinca em residências, danos no passeio público e outros transtornos que motivam os moradores circunvizinhos a solicitar constantes podas ou corte de árvores, ficando troncos secos no lugar da meia lua e diminuindo cada vez mais a metragem quadrada de copa de árvore por habitante.

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V. O VALOR DE UMA ÁRVORE

Pode-se atribuir às árvores um valor sentimental, cultural ou histórico. Alguns deles são valores subjetivos e, portanto difíceis de quantificar. A maioria das pessoas considera o fator estético como sendo o principal na arborização urbana em virtude da aparência das árvores serem diretamente perceptível, ao contrário dos demais benefícios. As alterações que as árvores sofrem em função das estações do ano fazem com que estas se apresentem ora com flores, ora sem folhas. Estas modificações são importantes para a renovação da paisagem urbana. Elementos como a textura, estrutura, forma e cor, inerentes às árvores, alteram o aspecto da cidade, quebrando a monotonia e a frieza típica das construções.

Outras qualidades que podem ser atribuídas às árvores urbanas é seu poder de interferir em micro-climas e de reduzir a poluição, os ruídos e a temperatura. A estes atributos, associam-se as contribuições sociais, que podem ser definidas como saúde física e mental, as opções de recreação propiciadas pela arborização e o aumento do valor das propriedades em função da existência de árvores ou áreas verdes.

Você sabia? Uma árvore isolada de grande porte se estiver em boas condições, pode

transpirar até 400 litros de água em um dia, enriquecendo a umidade do ar. Estima-se que um pequeno maciço de árvores e copas frondosas pode gerar

um ambiente sombreado com até 3ºC a menos de temperatura em relação ao ambiente ao redor.

A vegetação gera menos aquecimento do ar e de objetos próximos porque

reflete apenas 10 a 20% da radiação, enquanto que as superfícies artificiais podem refletir até 50% da radiação interior.

Maciços de árvores são até 40% mais eficientes do que campos gramados

para funcionar como zonas de amortecimento, ou seja, barreiras contra dispersão de poluentes.

Cientistas sociais e ecólogos comprovam que as famílias passam mais

tempo de folga juntas e têm mais relações sociais com seus vizinhos quando moram próximas a áreas verdes.

Como se pode observar são muitas as vantagens da arborização, porém

poucas cidades brasileiras possuem um planejamento nesse sentido, o que pode ocasionar problemas como o plantio de espécies em locais inadequados, que podem ao invés de trazer benefícios à população, gerar transtornos e desconfortos.

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VI. ANÁLISE DO LOCAL VERSUS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA

A escolha das espécies se dá em função das características e peculiaridades de cada local, com relação à ocorrência de fiação aérea, tubulação subterrânea e índice de fertilidade e profundidade do solo. São utilizadas preferencialmente espécies nativas da região de implantação, com características especiais para Arborização Urbana.

A partir da análise do local, serão escolhidas as espécies adequadas para o

plantio no logradouro público, bem como será definido o seu espaçamento. Para efeito da aplicação destas normas, as espécies são caracterizadas como: • nativas ou exóticas de pequeno porte (até 5,0m de altura) ou arbustivas conduzidas;

• nativas ou exóticas de médio porte (5 a 10 m de altura);

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• nativas ou exóticas de grande porte (> que 10 m de altura)

As espécies devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado ao espaço disponível, ter forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível. • certo • errado

As espécies devem preferencialmente dar frutos pequenos, ter flores pequenas e folhas coriáceas pouco suculentas, não apresentar princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade, ter sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos. É aconselhável, evitar espécies que tornem

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necessária a poda freqüente, tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços, sejam suscetíveis ao ataque de cupins, brocas ou agentes patogênicos.

O uso de espécies de árvores frutíferas, com frutos comestíveis pelo homem, deve ser objeto de projeto específico.

A utilização de novas espécies, ou daquelas que se encontra em

experimentação, deve ser objeto também de projeto específico, devendo seu desenvolvimento ser monitorado e adequado às características do local de plantio.

As mudas a serem plantadas em vias públicas deverão obedecer às

seguintes características mínimas:

• altura: 1,30m; • D.A.P. (diâmetro a altura do peito): 0,03 m; • altura da primeira bifurcação: 0,8 m; • ter boa formação; • ser isenta de pragas e doenças; • ter sistema radicular bem formado e consolidado nas embalagens; • ter copa formada por 3 (três) pernadas (ramos) alternadas; • o volume do torrão, na embalagem, deverá conter de 15 a 20 litros de substrato; •embalagem de plástico, tecido de aniagem ou jacá de fibra vegetal.

Page 21: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Tabela 1: Classificação de mudas conforme Portaria 02/DEPAVE/90 CLASSE ALTURA (m) DIÂMETRO DO

FUSTE (cm) VOLUME DA

EMBALAGEM (l) A 0,20 a 0,70 * 1 B 0,70 a 1,50 * 2 a 5 C 1,50 a 2,00 Maior ou igual a 1 5 a 12 D 2,00 a 3,00 Maior ou igual a 2 12 a 20 E Acima de 3,00 Maior ou igual a 5 >20

Para o plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura

mínima de 2,40m em locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento, e de 1,50m nos locais onde esse recuo for obrigatório.

Em passeios com largura inferior a 1,50m não é recomendável o plantio de árvores.

Page 22: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Em passeios com largura igual ou superior a 1,50 m e inferior a 2,00 m, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte. Em passeios com largura igual ou superior a 2,00 m e inferior a 2,40 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno e médio porte com altura até 8,00 m.

OBS: sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.

Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,0 m. OBS: Sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte. Em passeios com largura superior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte com altura superior a 12,00 m.

Page 23: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

OBS: Sob rede elétrica é possível o plantio de árvores de grande porte desde que a muda não seja plantada no alinhamento da rede e que a copa das árvores seja conduzida precocemente, através do trato cultural adequado, acima dessa rede.

O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” superior a

1,80 m deverá admitir a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio, e “d” deverá ser igual a uma vez e meia o raio “R” da circunferência circunscrita à base de seu tronco, quando adulta, não devendo “d” ser inferior a trinta centímetros ( d= 1,5X R e d maior ou igual a 30 cm ).

Page 24: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem

ser espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários. Na calçada onde não existe a rede elétrica, podem-se utilizar espécies de médio porte, adequadas à paisagem local e ao espaço disponível.

2,00 m ,6,00 m, 2,00 m 3,00 m, 6,00 m, 3,00 m

2,00 m, 8,00 m, 2,00 m 3,00 m, 10,00 m, 3,00 m

VII. ESCOLHENDO O QUE PLANTAR É preciso escolher as espécies que serão plantadas em função do espaço disponível e do resultado que se quer obter com a árvore adulta. Por exemplo, para estacionamentos amplos, podemos optar por espécies de grande porte, de folhas perenes que ofereçam sombra durante o ano todo e de frutos pequenos e leves que não ofereçam riscos aos automóveis.

Page 25: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Para a escolha da espécie adequada, a árvore deve conter certas características, como: • Estar adaptada ao clima do local destinado; • Ser espécie nativa da vegetação local (origem da espécie); • Ter raízes profundas. Sistema radicular adequado; • Possuir porte adequado ao espaço disponível; • Apresentar tronco único e copa bem definida; • Apresentar rusticidade; • Dar frutos pequenos e silvestres, ou seja, frutos que não sejam comerciais; • Dar flores pequenas, pouco suculentas e com cores vivas; • Ter folhas preferencialmente pequenas e não coriáceas (duras); • Ter desenvolvimento rápido; • Não apresentar princípios tóxicos acentuados, ou seja, apresentar baixa toxicidade; • Não apresentar princípios alérgicos; • Não possuir espinhos.

Deve-se evitar espécies que necessitem de poda freqüente, que tenham

tronco frágil, caule e ramos quebradiços, que sejam suscetíveis ao ataque de pragas (brocas, cupins, cochonilhas etc.) e doenças. Para ajudar nessa escolha, foi construída uma lista de espécies indicadas para a arborização urbana em Aguaí:

• Nome popular e científico; • Porte da arvore; • Tipo de copa; • Indicações de onde plantar.

Essa listagem, apresentada a seguir, foi construída com base em pesquisas e

na experiência de técnicos dedicados ao planejamento e manejo da arborização de Aguaí. Não deve ser tomada como única fonte de pesquisa, pois há muitas outras espécies que podem e devem ser utilizadas.

Page 26: Plano diretor de arborização urbana - Modelo
Page 27: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

VII.1. Porte Pequeno: São aquelas cuja altura na fase adulta atinge entre 4 e 5 metros e o raio de copa fica em torno de 2 a 3 metros. São espécies apropriadas para calçadas estreitas (< 2,5m), com presença de fiação aérea e ausência de recuo predial. Temos como exemplos: Nome popular

Nome científico

Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações Observações

Aleluia, pau-fava

Senna macranthera

mata Dez-abr/ amarelo

Mai-ago/ seco pequeno arredondada calçadas Crescimento rápido

Algodão – do - brejo

Hysbiscus permambucensia

mata ago-jan/ amarelo

Fev-abr / seco pequeno arredondada Calçadas, praças, parques

Araçá Psidium cattleianum

mata Jun-dez / branca

Set- mar / carnoso

pequeno arredondada Praças, parques

Astrapéia Dombeya wallichii exótica Set-jan / branca

seco pequeno arredondada Calçadas, praças, parques

Crescimento rápido, rústica, melífera

Calistemon Callistemon viminalis

exótica Jun-set / vermelha

Ano todo/seco pequeno pendente Calçadas, praças, parques

Rústica, ornamental

Calistemon Callistemon “imperialis”

exótica vermelha seco pequeno pendente Calçadas, praças

Cambuci campomanesia mata Ago-nov / branca

Jan- fev/ carnoso

pequeno arredondada Calçadas, praças, parques

Frutos comestíveis

Cambuí Myrciaria mata Nov-dez / branca

Jan-mar/ carnoso

pequeno arredondada Calçadas, praças, parques

Atrai aves

Canudo – de - pito

Mabea fistulifrra serrdão Jan –abr / vermelha

Set – out / seco pequeno arredondada Calçadas, praças, parques

Crescimento lento, melífera

Capororoca – do - cerrado

Rapanea guianensis

Mata, cerrado

Jun-jul Out-dez pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques,

Atrai aves

Caputuna - preta

Metrodorea nigra nativa Set – Nov/ rosa escuro

Mar – abr/ seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques,

Atrai aves, prefere sombra

Cerejeira – do – rio grande

Hexachalamysn edulis

nativa Ago-set / branco

Set-out / carnos pequeno arredondada Praças, parques Atrai aves

Fruto – de – pombo, murta - branca

Allophyllus edulis mata Set-nov / creme

Nov – dez / carnoso

pequeno arredondada Calçadas, praças

Atrai aves

Grevilea anã

Grevillea banksii exótica Ano todo/ vermelho

seco pequeno arredondada Calçadas, praças

Atrai beija-flor

Grumixama

Eugenia brasiliensis

nativas Set-nov / branca

Nov-dez/ carnoso

pequeno arredondada Calçadas, avenidas,

Fruto comestível

Page 28: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

praças, parques Guaçatonga

Casearia sylvestris

mata Jun-ago/ branca

Set-nov/ seco pequeno arredondada Calçadas, praças

Atrai Aves

Guaraiuva Savia dictyocarpa mata Out-nov Jan-fev / seco pequeno arredondada Calçadas, praças

Ipê amarelo

Tabebuia chrysotricha

nativa Ago-set / amarelo

Set- Nov / seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Ipê roxo anão

Tabebuia avellanedae var. paulensis

nativa Jun-ago/ rosa escura

Ago-nov/ seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Manacá - da - serra

Tibouchina mutabilis

nativa No-fev/ lilás Fev-mar / seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Pata – de -vaca

Bauhinia forfficata nativa Mar – mai/ branca

Jul – ago/seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Pata – de – vaca rosa

Bauhinia monandra

Exótica Ou-dez/ rosa claro

seco pequeno arredondada Calçadas

Pata – de – vaca roxa

Bauhinia purpurea Exótica Mar – ago / roxo

seco pequeno arredondada Calçadas

Pau cigarra Senna multijuga nativa Dez-abr / Abr- jun / seco pequeno arredondada Calçadas Rabo - de -cutia

Stifftia crysantha nativa Jul-set / amarelo

Set-nov / seco pequeno arredondada Calçadas, praças

Crescimento lento

Resedá extremoso

Lagerstroemia indica

exótica Nov-fev / branca, rosa

Mar-jun / seco pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças

Muito ornamental

Suinã Erythrina speciosa nativa Jun-set / verm

Out – Nov / seco pequeno arredondada Praças, parques

Tarumã - do - cerrado

Vitex polygama nativa Out-nov / branco

Jan-abr / carnoso

pequeno arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Atrai fauna

Page 29: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

VII.2. Porte Médio: São aquelas cuja altura na fase adulta atinge de 5 a 8 metros e o raio de copa varia em torno de 4 a 5 metros. São apropriadas para calçadas largas (> 2,5m), com ausência de fiação aérea e presença de recuo predial. Podemos citar como exemplos: Nome popular

Nome científico

Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações Observações

Açoita - cavalo

Luehea divaricata cerrado Dez-fev / rosada

Maio – ago / seco Médio arredondada Praças, parques

Aldrago Pterocarpus violaceus

cerrado Out-dez/ creme

Maio-jul/seco Médio arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Alfeneiro – do - japão

Ligustrum lucidum

exótico Out-fev / branco

carnoso Médio arredondada Calçadas, avenidas, praças

Resistente

Amarelinho

Helietta apiculata mata Nov-dez / amarelo

Mar-maio/ seco Médio arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Amoreira Morus nigra exótica Jul-ago/ creme

Vermelho a preto/carnoso

Médio pendente Praças, parques

Atrai aves

Angelim -doce

Andira Fraxinifolia mata Nov – dez / rosa

Fev-abr/seco Médio arredondada Praças, parques

Araçarana Calyptranthes clusiifolia

Cerrado, mata

Mar-abr / branca

Jun-jul / carnoso Médio arredondada Praças, parques

Muito bonita

Aroeira salsa

Schinus molle Mata Ago-nov / creme

Fev – mar /seco Médio pendente Calçadas, praças, parques

Aroira - pimenteira

Schinus terebinthifolius

nativa Set-jan / branca

Jan-jul / seco Médio arredondada Calçadas, praças, parques

Atrai aves, pode causar alergia

Bico - de - pato

Machaerium aculeatum

nativa Nov – fev / roxa

Abr-jul / seco Médio arredondada Calçadas, praças, parques

Planta espinhenta

Calicarpa Callicarpa reevesii

exótica Fev-abr / roxa

carnosa Médio arredondada Calçadas, praças, parques

Crescimento rápido, rústica

Canela amarela

Ocotea velutina mata Abr- mai / creme

Set-out / carnoso Médio arredondada Praças, parques

Atrai aves

Canela cheirosa

Endlicheria paniculata

mata Jan-mar Mai-jul carnoso

médio arredondada Caçadas,avenidas,praça parques

Odor caracteristico

Capororoca

Rapanea ferruginea

nativa Mai-jun creme

Out-dez médio arredondada Calçadas, Avenidas

Atrai aves

Page 30: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Praças parques

Caqui do mato, Olho-de boi

Matayba eleagnoids

mata Set-nov Creme esverdead

Dez-jan Creme esverdeada

médio arredondada Calçadas Avenidas Praças parques

Atrai aves

Cássia imperial

Cássia fistula

exótica Set-dez amarela

Out-jan seco

médio pendente Calçadas Avenidas Praças parques

Catiguá Trichilia hirta mata Out-nov creme

Mai-jun seco

médio arredondada Calçada Avenidas Parques praças

Ameaçada de Extinção Atrai aves

Catiguá vermelho

Trichilia claussenii

mata Ago-out creme

Jan-març carnoso

médio arredondada Calçadas Avenidas Parques praças

Atrai aves

Folha de castanha

Ouratea castanaefolia

Mata cerrado

Out-nov amarela

Nov-jan carnoso

médio arredondada Calçadas Avenidas Parques praças

Atrai aves Crescimento rápido

Ingá do brejo

Ingá uruguensis

nativa Ago-nov branca

Dez-fev carnoso

médio arredondada Praças e parques

Atrai aves

Ingá verde Ingá mirim

Ingá laurina

nativa Ago-dez branca

Nov-fev carnoso

médio arredondada Avenidas Praças parques

Fruto comestível Atrai aves

Ipe amarelo

Tabebuia caraiba

nativa Ago-set amarela

Set-out seco

médio arredondada Calçadas Avenidas Praças parques

Ipe amarelo do brejo

Tabebuia umbellata

nativa Ago-set amarela

Out-nov seco

médio arredondada Calçadas,avenidas Parques

Ipe amarelo

Tabebuia serratifolia

nativa Ago-nov amarela

Out-dez seco

médio arredondada Calçadas Avenidas Praças

Ipe amarelo

Tabebuia Róseo-alba

nativa Ago-out branca

A partir de out seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Praças parques

Jambo amarelo

Syzzygium jambos

exótica Jul-nov Branca esverdead

Dez-abr carnoso

médio arredondada

Calçadas Praças parques

Fruto Comestível aromático

Page 31: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Jambo vermelho

Syzzygium malaccensis

exótica Ago-fev Rosa púrpura

Jan-mai carnoso

médio piramidal Calçadas Avenidas Praças parques

Fruto comestível

Jatobá do cerrado

Hymenaea stigonocarpa

cerrado Dez-fev creme

Ago-set seco

médio arredondada

Praças parques

Fruto comestível

lofantera Lophanthera lactescens

Floresta amazonica

Fev-mai amarela

Set-out seco

médio piramidal Calçadas Avenidas Praças parques

magnólia Magnólia grandiflora

exótica Jul-dez branca

Nov-jan carnoso

médio arredondada

Avenidas Praças parques

Flores perfumadas

Magnólia amarela

Michelia champaca

exótica Dez-fev Amarelo alaranjada

Fev-out seco

médio piramidal Calçadas Avenidas Praças parques

Atrai aves Flores perfumadas

Maria mole

Guapira opposita

nativa Jul-out verde

Nov-fev carnoso

médio arredondada

Calçadas Avenidas Praças parques

Atrai aves

Marinheiro, camboatã

Guarea guidonia

nativa Dez-març branca

Nov-dez seco

médio arredondada

Praças, parques

Atrai aves Prefere terrenos Mal drenados

Mirindiba Lafoensia glyptocarpa

nativa A partir de Jun-branca vinho

Set-nov seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Parques praças

Mulungu Erytrina falcata

nativa Jun-nov vermelha

Set-nov seco

médio arredondada

Praças e parques

Beira rio

Mulungu Erytrina mulungu

nativa Jul-set alaranjada

Set-out seco

médio arredondada

Avenidas Praças parques

Muito ornamental Atrai beija flor

Oiti Licania tomentosa

nativa Jun-set branca

Jan-mar carnoso

médio arredondada

Calçadas Avenidas Praças parques

Pata de vaca

Bauhinia variegata

exótica Out-jan Branca rosa

Jul-ago seco

médio arredondada

calçadas

Pata de vaca Bauhinia blakeana

exótica Mai-jul Vermelho arroxeado

médio arredondada

Calçadas Parques praças

Não frutifera

Pau-brasil Caesalpinia echinata

nativa Set-out amarelo

Nov-jan seco

médio arredondada

Calçadas Praças parques

Desenvolve-se Melhor Na sombra

Page 32: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Pau De tucano

Vochysia tucanorum

nativa Nov-mar amarela

Ago-set seco

médio arredondada

Praças parques

Crescimento lento

Pau-terra mirim

Qualea parviflora

nativa Nov-dez lilás

Set-out seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Praças parques

Peito do pombo

Tapiria guianensis

nativa Ago-dez creme

Jan-mar carnoso

médio arredondada

Praças parques

Atrai aves

Pitangueira Eugenia uniflora

nativa Ago-nov branca

Out-jan carnoso

médio arredondada

Calçadas parques

Atrai fauna

Tamanqueiro Aegiphila

sellowiana nativa Dez-jan/ creme Fev-abr médio arredonda

Quaresmeira Tibouchina granulosa

nativa Jun-ago Dez-mar Rosa roxo

Jun-ago Abr-mai seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Parques praça

Atria borboleta

Quereltéria Koelreteria paniculata

exótica Mar-mai salmão

Mai-jun seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Praças parques

Resedá de Folha grauda

Lagerstroemia speciosa

exótica Out-dez rosa

Mar-jun seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas praças

Crescimento rápido

Sabão de soldado

Sapindus saponaria

mata Abr-jun creme

Set-out seco

médio arredondada

Calçadas Avenidas Parques praças

Fruto Urticante, Crescimento moderado

Sapateiro tobocuva

Pera glabrata

nativa Jan-mar amarelo

Out-jan seco

médio arredondada

Calçadas Praças parques

Atria aves

Uvaia Eugenia pyriformis

nativa Ago-set branca

Set-jan carnoso

médio arredondada

Praças parques

Atria fauna

Page 33: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

VII.3. Grande Porte:

São aquelas cuja altura na fase adulta ultrapassa 8 metros de altura e o raio de copa é superior a 5 metros. Estas espécies não são apropriadas para plantio em calçadas. Deverão ser utilizadas prioritariamente em praças, parques e quintais grandes. Dentre elas, podemos citar: Nome popular

Nome científico

Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações Observações

Alecrim – de - campinas

Holocalyx balansae

mata Out-nov / branca

Dez-fev / carnoso

grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Crescimento lento

Almecega Protium hetaphyllum

mata Ago - set Nov-dez / carnos

grande arredondada Praças, parques

Amendoim – do -campo

Platypodium elegans

Mata, cerradão

Set – nov / amarelo

Set – out / seco grande arredondada Praças, parques

Cabreúva – amarelo

Myrocarpus frondosus

Mata Set-out/ verde-amarelo

Nov-dez / seco Grande arredondada Praças, parques Flores melíferas

Cabreúva - vermelho

Myroxylon peruiferum

mata Jul-set/ branca

Out-nov / seco grande arredondada Praças, parques

Camboatá Cupania vernalis mata Mar-mai/ creme

Set-dez/ carnoso

grande arredondada Praças, parques Frutos comestíveis, atrai aves, melífera

Canela – do brejo

Poeccilanthe parviflora benth

mata Fev-mai/ roxa

Jun-jul grande arredondada Praças, avenidas, praças

Canela ferrugem

Nectandra megapotamica

mata Jun-set / creme

Nov-ago grande arredondada Praças, parques Frutos atraem aves

Canafístula Peltophorum

dubium mata Dez-fev /

amarelo Mar – abr/ seco grande arredondada Avenidas,

praças, parques Muito ornamental

Canela sassafrás

Ocotea odorífera mata Ago – set /creme

Abr-jun / seco grande arredondada Praças, parques Odor característico

Canjarana Cabralea canjerana

mata Set-out / branca

Ago – nov / seco grande arredondada Praças, parques Atrai aves

Cassia javanesa, cássia rosa

Cassia javanica exótica Out-jan/ rosa Nov-fev/ seco grande pendente Avenidas, praças, parques

Cedro Cedrella fissilis mata Ago-set/creme

Jun-ago/ seco grande arredondada Praças, parques

Chichá Sterculia chicha mata Nov-mar/ amarelo

Mai-set / seco grande arredondada Praças, parques Atrai aves

Page 34: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Copaíba Copaífera langsdorffii

cerradão

Nov-mar/ branca

Jul-set/ seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Coração-de-negro

Poecilanthe parviflora

mata Out-nov / branca

Jun-jul / seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Corticeira-da-serra

Cybistax brasil Dez-mar/ verde

Mai-out grande arredondada praças Madeira fraca, folhas caducas

Corrupita, abricó-de-macaco

Corroupita guianensis

Região amazônica

Set-mar/ vermelho

Dez-mar/carnoso

grande arredondada Praças, parques

Muito ornamental flor no caule, exala odor, fruto muito grande

Dedaleiro Lafoensia pacari nativa Out-dez/ branco amarelo

Abr-jun/seco grande arredondada Praças, parques

Embrira-de-sapo

Lonchocarpus muehlbergianus

nativa Out-jan/ branca-lilás

Jul/ ago grande arredondada Praças, parques

Falso-timbó, ingá-bravo

Lonchocarpus guilleminianus

mata Dez-jan/ creme

Jul-ago/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Adaptado a terrenos pobres e secos

Farinha seca

Albizia hassslerii mata Out-jan/creme

Set-out / seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Crescimento rápido

Faveira, sucupira lisa

Pterodon emarginatus

cerrado Set-nov/rosa Jun-ago/ seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Crescimento lento

Genipapo Genipa americana mata Out-dez/ branca

Nov-dez/carnoso

grande arredondada Praças, parques Fruto comestível

Guarantã Esenbeckia leiocarpa

mata Set-jan/ creme

Jul-ago/ seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Suscetível à seca

Guaritá Astronium graveolens

nativa Ago-nov / branca

Dez-fev/ carnoso

Grande arredondada Praças, parques Atrai aves

Ipê amarelo

Tabebuia ochacea nativa Jul-ago/ amarelo

Set-out/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Ipê amarelo do brejo

Tabebuia vellossi nativa Jul-set/ amarelo

Out-nov/ seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Flor símbolo do Brasil

Ipê rosa Tabebuia pentaphylla

exótica Ago-out/rosa claro

Set/seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Ipê roxo da mata

Tabebuia avellanedae

mata Jul-ago/roxo Ago-nov/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Ipê roxo bolo

Tabebuis impertiginosa

nativa Maio-ago/rosa

Set-out/seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Ipê -roxo Tabebuia heptahylla

nativa Mai-jul/rosa Ago-set/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Jacarandá Machaeruim villosum

nativa Out-dez/ creme

Ago-set/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Jatobá Hymenaea courbaril

mata Out-dez/ branca

Jullo-ago/ vagem

grande arredondada Praças, parques Fruto comestível

Page 35: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Jequitibá branco

Cariniana estrellensis

nativa Out-dez/ branco

Ago-set/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Frutos comestível

Jequitibá rosa

Carinina legalis nativa Dez-fev/branca

Ago-set/ seco grande arredondada Praças, parques

Jerivá Syagrus romanzoffiana

nativa Set-mar Fev-ago/ carnoso

grande Caule único Avenidas, praças, parques

Atrai aves

Louro pardo

Cordia trichotoma nativa Abr-jul/ branca

Jul-set/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Melaleuca Melaleuca leucadendron

exótico Out-dez/ branca amarelada

seco grande colunar Praças, parques Muito ornamental

Monguba Pachira aquático nativa Set-nov/creme

Abr-jun/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Mulungu Erythrina verna nativa Ago-set/ vermelho

Out-nov grande arredondada Avenidas, praças, parques

Folhas atraem aves, crescimento lento

Nó-de-porco, resedá nacional

Physocalymma scaberrimum

nativa Ago-set / lilás

Set-out / seco grande piramidal Avenidas, praças, parques

Olho – de - cabra

Ormosia arborea naticva Out-nov/lilás Set-out/seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Paineira CHorisia speciosa nativa Mar-mai/ rosa

Ago-set/seco grande arredondada Praças, parques

Pau d’alho Gallesia integrifolia

nativa Fev-abr/branca

Set-out/seco grande arredondada Praças, parques

Pau mulato Calycophyllum spruceanum nativa

nativa Jun-jul/branca

Out-nov/ seco grande colunar Praças, parques Tronco ornamental

Pau - ferro Caesalpinia leiostachya

nativa Out-fev/ amarelo

Jul-out/ seco grande arredondada Avenidas, praças, parques

Tronco ornamental

Pau-marfim

Balfourodendrom riedelianum

nativa Set-nov/creme

Ago-set/seco grande arredondada Praças, parques

Pau - pereira

Platycyamus regnellii

nativa Fev-abr/ lilás Ago-set/seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Bastante ornamental, rápido crescimento

Pau-rei Pterigota brasiliensis

nativa Jul-out/ marraom claro

Jun-ago/seco grande arredondada Praças, parques

Pau-ripa Luetzelburgia auriculata

nativa Dez-fev/ vermelho

Mar-mai/seco grande arredondada Praças, parques Ameaçada de extinção

Pau-terra, jundiaí

Qualea parviflora nativa Out-jan/mai-jun/branco

Ago-set/seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Peroba poca

Aspidosperma polyneuron

nativa Set-nov Ago-set/seco grande arredondada Calçadas, avenidas, praças

Peroba rosa

Aspidosperma polyneuron

nativa Out-nov/creme

Ago-set/seco grande arredondada Praças, parques Ameaçada de extinção

Page 36: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Pinange Koelreuteria paniculata

Formasa e ilhas

Dez-abr/ amarelo

Maio-jun grande arredondada Avenidas, praças, parques

Raiz superficial, ornamental

Pindaiva Duguetia lancealata

nativa Out-nov/ marrom

Mar-mai/ carnoso

grande arredondada Calçadas, avenidas, praças, parques

Atria fauna, crescimento lento

Pinha-do-brejo

Talauma ovata nativa Out-dez/ branca

Ago-set/seco grande arredondada Praças, parques Prefere terrenos mal drenados

Sapucaia Lecythis pisonis nativa Set-out/ lilás Ago-set/seco grande arredondada Praças, parques Frutos muito grandes

Sibipiruna Caesalpina peltophoroides

nativa Jn-set/verm Ou-nov/seco grande arredondada Praças, parques Atria beijar-flor

Sombreiro Clitoria fairchildiana

nativa Set-mar/lilás Mai-jul/seco grande arredondada Praças, avenidas, parques

Oiti Licania tomentosa (Benth.) Fristsch

Pe,Pi até Mg

Jun-set / branca

Jan - mar grande arredondada Praças, avenidas, parques

Crescimento lento a médio, atria fauna em geral

Page 37: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

VIII. AÇÕES DO PLANEJAMENTO DO PROJETO DE ARBORIZAÇÃO

Formação de uma equipe responsável pelo projeto de arborização urbana, sendo composta por técnicos ou até mesmo por voluntários da comunidade em geral, com responsabilidades, experiência e capacitação específica.

IX. PLANTIO DE ÁRVORES IX.1. Abertura de Covas e Preparo do local;

A cova deve ter dimensões mínimas de 0,60 x 0,60 x 0,60 m, devendo conter, com folga, o torrão. Deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20m. Caso o solo esteja muito compactado ou com restos de entulho de construções, podem-se aumentar as dimensões. As covas podem ser circulares, com diâmetro e profundidade de 0,60 m.

Todo entulho decorrente da quebra de passeio para abertura de cova deve

ser recolhido, e o perímetro da cova deve receber acabamento após o término do plantio.

O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo, sendo que

o solo inadequado – compactado, ou com excesso de entulho – deve ser substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.

O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para

a captação de água, e sempre que as características do passeio público permitem, deve ser mantida área não impermeabilizada em torno das árvores na forma de canteiro, faixa ou soluções similares. Porém, em qualquer situação deve ser mantida área permeável de, no mínimo, 0,60 m de diâmetro ao redor da muda.

Normalmente, as vias públicas possuem solo de baixa fertilidade, devido à

compactação e restos de entulho acumulados, sendo impróprio para o plantio. Deve-se retirar a terra do local e substituí-la por terra de boa qualidade, preparada com esterco de curral ou composto orgânico, em partes iguais. Se possível, fazer uma análise química do solo do local da cova para avaliar e indicar a adubação mais adequada.

Sugestão de adubação orgânica da cova: 10 litros de esterco de curral curtido ou 5 litros de esterco de galinha ou 1 litro de torta de mamona para 1 m³ de terra, ou seja, de 100 % da terra retirada da cova, separa-se 2/3 e mistura com 1/3 de adubo orgânico.

Sugestão de adubação inorgânico da cova: 200 gramas de 4 - 14 – 8 (Nitrogênio: Fósforo: Potássio) ou 400 gramas de superfosfato simples, para 40 Kg de terra.

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IX.2. Plantio da muda no local definitivo

As mudas devem ser sadias, selecionadas no viveiro e apresentar características saudáveis, como:

• Vigor; • Rusticidade; • Resistência a intempéries, pragas e doenças; • Caule único sem ramificações laterais; • Altura mínima de 1,30m, livre de ramos; • Embalagem adequada.

O plantio das mudas em áreas públicas deve ser feito no período de chuvas, de

preferência pela manhã, ou, no final da tarde, e nunca em horário que o sol esteja muito forte, dando-se preferência aos dias nublados.

Em princípio, a embalagem da muda, se for biodegradável, não deve ser retirada.

Corta-se o fundo da embalagem, aparam-se as raízes com tesoura de poda, coloca-se a muda com cuidado dentro da cova e acrescenta-se a terra aos poucos. Antes de colocar a muda dentro da cova, a mesma deve ter sua quantidade de folhas reduzida à metade de modo a evitar perda de água por transpiração, assim como estar bem centralizada dentro da cova.

Se necessário, deve-se amparar a muda com tutor. O colo deve ficar no mesmo nível da superfície; dependendo das condições da muda, o enterramento pode causar morte futura. Fixar o tutor com a muda utilizando sisal ou outro material similar, de forma que fique um oito deitado.

A muda deve ser assentada na cova, de maneira que não fiquem espaços vazios. A cova já fechada deve, na superfície, ter as bordas elevadas; o solo, ao redor da muda, deve ser preparado de forma a criar condições que possibilitem a permanência da água da chuva. Este processo é denominado de embaciamento ou coroamento de contenção. Após o plantio, a muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.

O canteiro ideal para um bom desenvolvimento de árvores situadas em vias públicas deve ter uma superfície suficiente que permita a entrada da água da chuva, aeração do solo e futuras adubações. Este espaço deve ter no mínimo 1m² de área (essa dimensão será variável, conforme o sistema radicular da espécie, base do tronco), e ser preferencialmente coberto por gramado, livre da presença de ervas daninhas. Determina-se que a distância entre a muda e o meio fio deva ser de 50 cm. A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio. O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo. A muda deve

Page 39: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

ser amparada por tutor, quando necessário, fixando-se a ele por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade.

A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.

IX.3. Protetores e Condutores das Mudas

Para evitar danos à muda plantada, utiliza-se alguns tipos de protetores para ajudar no desenvolvimento da planta até que esta atinja sua fase jovem.

� Tutores: devem ser fincados no fundo da cova, ao lado do torrão, sem prejudicar o desenvolvimento das raízes. Os tutores servem para direcionar e sustentar a planta, fazendo com que a mesma não perca o seu prumo. Podem ser de madeira ou de bambu e ter as seguintes dimensões:

• Altura maior que 2,30 m, ficando no mínimo 0,50 cm até 1,0 m enterrado; • Deve ter largura e espessura de 0,04 m x 0,04 m ± 0,01 m, podendo a secção

ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo;

• Acima do nível do solo, a altura deve ultrapassar o topo da muda; • Diâmetro: maior ou igual a 0,40cm. • As palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m devem ser amparadas

por 03 (três) tutores;

Page 40: Plano diretor de arborização urbana - Modelo

Mudas superiores a 4,00m devem ser amparadas por três tutores, que deverão

ser pontiagudos na sua extremidade inferior para serem fixados ao solo com mais firmeza.

� Gradis ou Protetores: cuja utilização é preconizada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos como a de animais, possíveis vandalismos e depredações - principalmente ao tronco das árvores até sua completa consolidação. Existem os mais diversos modelos, com seção quadrada, triangular e circular, podendo ser feitos de madeira ou bambu. Devem atender às seguintes especificações:

a) Ter uma área aberta, de maneira a não abafar as mudas, possibilitando a livre penetração dos raios solares e o suficiente arejamento, garantindo seu adequado desenvolvimento

b) Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m; c) A área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou

igual a 0,38 m; d) As laterais devem permitir os tratos culturais; e) Os protetores devem permanecer, no mínimo, por 02 (dois) anos, sendo

conservados em perfeitas condições; f) Projetos de veiculação de propaganda nos protetores devem ser

submetidos à apreciação dos órgãos competentes.

IX.4. Irrigação

A vegetação deve ser irrigada abundantemente, sempre que necessário, principalmente nos períodos de estiagem.

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Sugestão para Irrigação:

• No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja chovendo; • Na estação seca, jogue água todos os dias • Procure aguar pela manhã ou final da tarde; • Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial.

IX.5. Tratamento fitossanitário

O tratamento fitossanitário deverá ser efetuado sempre que necessário, de acordo com diagnóstico técnico e orientado pela legislação vigente sobre o assunto. Este avaliará as mudas e emitirá um diagnóstico técnico, indicando o produto adequado para cada caso. Por exemplo: ataque de formigas, de cochonilhas, pulgões, lagartas, erva de passarinho, entre outros. Quando houver ataque de brocas, deve-se analisar em que partes do vegetal a broca atacou, pois é preciso retirar toda a parte atacada. Se a árvore estiver totalmente atacada será preciso erradicá-la e substituí-la por outra. IX.6. Manutenção

Após o plantio, inicia-se a fase de manutenção e conservação. As mudas plantadas devem ser regularmente observadas para que se possa avaliar o seu desenvolvimento e tomar as medidas necessárias para a correção de distorções no crescimento das mesmas.

Assim, deve-se verificar se está ocorrendo ataque de pragas e doenças, ramificações indesejáveis, observar as condições dos gradis, tutores e amarrios, para que os mesmos sejam substituídos caso estejam danificados. IX.7. Adubação Complementar

Caso a muda esteja fraca, pode ser que esteja precisando de algum nutriente, sendo necessário realizar uma adubação. Esse problema deve ser resolvido com orientação de um técnico habilitado, que indicará o adubo correto a ser utilizado. X. REPOSIÇÃO DE MUDAS E RENOVAÇÃO DE ÁRVORES

A reposição das mudas é essencial para manter e alcançar o efeito paisagístico necessário. Recomenda-se que o replantio seja feito sempre que houver perda de mudas, utilizando-se a mesma espécie que foi plantada anteriormente ou outra espécie que seja adequada ao local e à região.

As árvores antigas plantadas em vias públicas que estiverem apresentando sinais de degeneração por senescência, características de risco de queda, danos ao patrimônio público, deformidade ou enfraquecimento por doenças, ataque de pragas, podas sucessivas ou acidentes devem ser removidas por transplante e substituídas por outra espécie adaptada à região.

Na renovação do plantio deve-se observar:

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• O Plano Municipal de Arborização Urbana; • A solução dos problemas que possam ter ocorrido durante o plantio anterior; • As espécies nativas adequadas ao local.

XI. FATORES ESTÉTICOS

Não se recomenda, em nenhuma circunstância, a caiação ou pintura das árvores, pois se trata de uma prática inadequada e que deve ser abolida.

É proibida a fixação de publicidade em árvores, pois além de ser antiestética,

tal prática prejudica a vegetação, conforme define a legislação vigente, Artigo n.º 108 da Lei n.º 858 de 31 de Dezembro de 1975 que Institui o Código de Postura do Município de Aguaí.

No caso do uso de “Placas de Identificação” de mudas de árvores, essas

deverão ser amarradas com material extensível, em altura acessível à leitura, devendo ser substituída conforme necessário.

Não se recomenda, sob o ponto de vista fitossanitário, a utilização de enfeites

e iluminação, como por ocasião de festas natalinas. Recomendando-se, porém, enquanto não regulamentado, que quando dessa

prática, sejam tomados os devidos cuidados para evitar ferimentos à árvore, bem como a imediata remoção desses enfeites ao término dos festejos.

XII. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS ÁRVORES E OS EQUIPAMENTOS URBANOS PRESENTES NAS CALÇADAS

Antes de verificar as distâncias mínimas é interessante atentar para as alturas de

serviços públicos. Tabela 2: Alturas de Serviços Públicos

Serviços Altura Poste 9 a 12 m

Condutor de Baixa Tensão 7,30 m

Condutor de Alta Tensão 8,20 a 9,40 m

Fio de Telefone 5,40 m

Como regra geral para o plantio de árvores em calçadas pode ser adotadas as seguintes dimensões mínimas.

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Tabela 3: Distanciamento

Distância Mínima em Relação a: Características Máximas da Espécie

Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte

Esquina (referenciada ao ponto de encontro dos alinhamentos dos lotes da quadra em que se situa)

5,00 m 5,00 m 5,00 m

Iluminação pública (1) (1) (1) e (2) Postes 3,00 m 4,00 m 5,00 m (2)

Placas de identificação e sinalizações (3) (3) (3)

Equipamentos de segurança (hidrantes) 1,00 m 2,00 m 3,00 m

Instalações subterrâneas (gás, água, energia, telecomunicações

esgoto, drenagem) 1,00 m 1,00 m 1,00 m

Ramais de ligações subterrâneas 1,00 m 3,00 m 3,00 m

Mobiliário urbano (bancas, cabines, guaritas, telefones) 2,00 m 2,00 m 3,00 m

Galerias 1,00 m 1,00 m 1,00 m

Caixas de inspeção (boca-de-lobo, boca-de-leão, poço-de-visita, bueiros, caixas de passagem)

2,00 m 2,00 m 3,00 m

Fachadas de edificação 2,40 m 2,40 m 3,00 m

Guia rebaixada, gárgula, borda de faixa de pedestre

1,00 m 2,00 m 1,50R (5)

Transformadores 5,00 m 8,00 m 12,00 m

Espécies arbóreas 5,00 (4) 8,00 (4) 12,00 (4)

Notas: (1) Evitar interferências com cone de iluminação. (2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida (precocemente), através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação pública. (3) A visão dos usuários não deverá ser obstruída. (4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes, poderá ser adotada a média aritmética. (5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita à base do tronco da árvore, quando adulta, medida em metros.

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XIII. PARÂMETROS PARA A ARBORIZAÇÃO DE ÁREAS LIVRES PÚBLICAS

Para efeito de aplicação dessas normas, são caracterizadas como áreas livres públicas praças, áreas remanescentes de desapropriação, parques e demais áreas verdes destinadas à utilização pública. A distância mínima em relação aos diversos elementos de referência existentes em áreas livres públicas deverá obedecer a correspondência abaixo especificada. Tabela 4: Distâncias de Serviços Públicos Distância Mínima (m) para Árvores de:

Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte Instalações

Subterrâneas 1,0 1,0 1,0

Mobiliário Urbano 2,0 2,0 3,0

Galerias 1,0 1,0 1,0

Caixas de Inspeção

2,0 2,0 3,0

Guia rebaixada, faixas de travessia

1,0 2,0 3,0

Transformadores 5,0 8,0 12,0

Vias Públicas - - 5,0

Nos locais onde já exista arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar as árvores, adequando postes e luminárias às condições locais. Nos locais onde não existe iluminação nem arborização, deverá ser elaborado, pelos órgãos envolvidos, projeto integrado.

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O posicionamento da árvore não deverá obstruir a visão dos usuários em relação a placas de identificação e sinalizações pré-existentes para orientação ao trânsito.

Tabela 5: Plantio de árvores em passeio público

Largura “P” dos

Passeios (m)

Características Máximas da

Espécie altura máxima “h”

(m)

Distância “d” do Eixo das Árvores ao meio fio em relação ao raio “R” da Circunferência circunscrita na base

da árvore (m)

Porte das Árvores sob

Fiação

P<1,50 - - - 1,50≤P<1,80 Pequeno porte

h = 5,00 d = (P – 1,20)/2 (1) Pequeno porte

1,80≤P<2,40 Pequeno porte h = 5,00

d≥0,30 Pequeno porte

2,00≤P<2,40 Médio porte h = 8,00

d≥0,30 e d = 1,50R Pequeno porte

2,40≤P<3,00 Médio e Grande porte h = 12,00

d≥0,30 e d = 1,50R Pequeno porte (2)

P≥3,00 Grande porte h > 12,00

(2) e (3)

Notas: (1) A cova deverá ter seção retangular de 2d x 0,60 m quando não houver possibilidade de utilização de grelhas ou pisos drenantes. (2) Evitar interferências com cone de iluminação. (3) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida (precocemente), através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação pública. As árvores deverão ser plantadas de forma que suas copas não venham a interferir no cone de luz projetado pelas luminárias públicas.

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XIV. MANEJO

Após o plantio inicia-se o período de manutenção e conservação, quando deverá se cuidar da irrigação, das adubações de restituição, das podas, da manutenção da permeabilidade dos canteiros ou faixas, de tratamento fitossanitário e, por fim, e se necessário, da renovação do plantio, seja em razão de acidentes ou maus tratos.

As podas de limpeza e formação nas mudas plantadas deverão ser realizadas da seguinte forma:

a- Poda de Formação: retirada dos ramos laterais ou “ladrões” da muda,

para conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento;

b- Poda de Limpeza: remoção de galhos secos ou doentes. Nesta poda, procura-se serrar os galhos sempre rentes ao tronco ou rente aos galhos mais grossos de onde partem. A poda de limpeza é importante para reduzir a disponibilidade de alimento para cupins, diminuindo sua infestação na cidade;

c- Poda de elevação da base da copa: tem a finalidade de remover galhos

pendentes ou que interfiram com demais usos nos passeios e áreas públicas. Também deve ser feito com critério, sem causar o desequilíbrio da árvore;

d- Poda de contenção: serve para conter a copa da árvore abaixo dos fios

elétricos e telefônicos. Este tipo de poda não é recomendado para espécies de grande porte, podendo comprometer a saúde e longevidade da árvore. É importante saber que esse tipo de poda requer manutenção constante, tendo em vista que o crescimento da árvore mantém-se enquanto ela estiver viva.

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Os ramos secos/senis, doentes, praguejados ou parasitados podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões acima de 5 cm. Para esses casos, a poda deverá ser executada em 3 cortes.

Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e do auxílio de cordas, é possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos como fios e edificações.

O terceiro corte deve preservar o colar e a crista da casca intactos.

O corte de ramos de grandes dimensões sem a utilização dos três cortes

danifica o tronco, pois provoca o descascamento ou remoção de lascas do lenho logo abaixo do ramo. Esses ferimentos são portas de entrada para patógenos.

Quando não há necessidade de remoção total do galho, o corte pode ser realizado logo acima de uma gema, ou no seu ponto de inserção sobre o ramo principal, ou ainda na axila de uma de suas ramificações.

É imprescindível admitir que a arquitetura de uma árvore plantada

isoladamente é diferente de quando o indivíduo arbóreo cresce em uma floresta. Assim, é preciso conhecer previamente uma árvore saudável para definir com maior precisão a necessidade e o momento da intervenção (poda) bem como as partes a serem eliminadas. Desta forma pode-se prolongar o “Tempo de Residência” de espécies arbóreas nos vários nichos urbanos onde estão inseridas, considerando-se todos os fatores ambientais imediatos que regem o seu desenvolvimento (poluição, ação predatória, choques mecânicos, aeração do solo etc.).

O padrão de desenvolvimento de uma árvore é dado pela longevidade e direção do meristema apical. Este meristema, tendo crescimento indefinido em altura, origina tronco vertical reto (monopodial). Quando este meristema tem vida limitada, desenvolvem-se meristemas laterais, originando troncos simpodiais. Por outro lado, quando os meristemas crescem para cima, verticalmente, o crescimento é dito ortotrópico. Em espécies cujos meristemas crescem horizontalmente, o crescimento é chamado plagiotrópico.

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Crescimento Monopoidal Crescimento Simpodial

Sob esse foco, a poda deve ser executada para conduzir a parte aérea (copa) de uma árvore no sentido de ocupar o espaço disponível e apenas excepcionalmente para reduzir ou delimitar o seu volume. Assim, evita-se que a mesma seja “mutilada” por podas drásticas ou executadas com imperícia. As podas são executadas desde a formação até a morte da planta, quando correções se fazem necessárias para a manutenção da integridade da mesma e inserção no ambiente urbano. XIV.1. Época de Poda

A época ideal de poda varia com o padrão de repouso de cada espécie. Nas espécies utilizadas na arborização urbana, podem ser reconhecidos três diferentes tipos de repouso:

• Espécies com repouso real: são espécies decíduas que entram em repouso após a perda das folhas. A melhor época para a poda é compreendida entre o início do período vegetativo e o início do florescimento. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à planta é compreendida entre o período de pleno florescimento e o de frutificação.

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• Espécies com repouso falso: são espécies caducifólias que não entram em repouso após a perda das folhas. Para essas espécies, a melhor época para a poda é compreendida entre o final do florescimento e o início do período vegetativo. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à planta é compreendida entre o período de repouso e o de pleno florescimento. Nas situações em que se queira coletar frutos ou sementes, a poda pode ser postergada para o final da frutificação sem grandes prejuízos para as espécies que apresentam este padrão de repouso.

• Espécie sem repouso aparente (ou de folhagem permanente): são espécies perenifólias, que apresentam manifestações externas de repouso de difícil observação. Para essas espécies, a melhor época para a poda é compreendida entre o final do florescimento e o início da frutificação. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à planta é a compreendida entre o período de repouso e o início vegetativo.

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XIV.2. Podas de árvores em logradouros públicos

Quando a operação de poda for realizada em vias públicas, devemos tomar certos cuidados adicionais. A área de trabalho deve ser isolada com fitas plásticas de cores chamativas, cone e placas de sinalização para proteger os operadores concentrados no trabalho e também para garantira segurança de pedestres/veículos e animais. É aconselhável que todos os envolvidos na operação de poda de árvores em locais públicos utilizem coletes refletores para facilitar a sua visualização. Para que a poda seja realizada em logradouros públicos é importante atender a legislação vigente.

A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está

preparado pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas.

Na primeira etapa, o ramo é cortado à distância de 0,5m a 1,0m do tronco. Esse primeiro corte debilitará o ramo e ativará os mecanismos de defesa.

Na segunda, um ou dois períodos vegetativos após o primeiro corte, é concluída a remoção do ramo cortando-o junto ao tronco, sempre mantendo intactos a crista de casca e o colar da base do ramo.

XIV.3. Poda de raiz

O afloramento de raízes, nas situações em que não é uma característica da espécie, é motivado pela redução da aeração da camada superficial do solo, quer pela impermeabilização ou compactação do solo, quer pela existência de lençol freático alto, entre outros motivos.

A poda de raiz tem sido empregada para solucionar os transtornos causados

pelo afloramento de raízes. No entanto, esta prática deve ser evitada na arborização urbana, principalmente por comprometer a estabilidade da árvore, além de diminuir a absorção de água e sais minerais e criar uma área de contaminação que poderá, mais tarde, comprometer toda a estrutura da árvore. Quando inevitável, a poda da raiz, pelo risco que representa, deve ser aplicada com muito critério, sempre acompanhada por um profissional habilitado e observando algumas recomendações básicas:

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• Evitar o corte de raízes grossas (com diâmetro entre 10 mm e 20 mm) e raízes fortes (com diâmetro superior a 20 mm). Quanto maior a quantidade de raízes eliminadas, maior o comprometimento da estabilidade;

• Não eliminar raízes ao redor de toda a árvore. Quanto maior a quantidade de raízes eliminadas, maior o comprometimento da estabilidade;

• Não realizar corte de raízes próximo ao tronco. O corte deve ser realizado a uma distância mínima de 50 cm do tronco da árvore;

• Expor a raiz que será cortada. Antes de realizar o corte, deve ser aberta uma valeta, manual e cuidadosamente, para expor a raiz e permitir a realização de um corte liso, sem danos a quaisquer de suas partes;

• Não realizar o corte de raízes com ferramentas de impacto (facão, machado etc.). O corte de raízes deve ser realizado com serra bem afiada, sendo o primeiro corte na extremidade próxima à árvore e o segundo na outra extremidade;

• Proteger as raízes do solo e do ressecamento.

XIV.4. Avifauna e Poda

Muitas vezes a nidificação das aves não é equacionada durante o processo de poda das árvores. É importante lembrar que pela Lei de Crimes Ambientais (lei 96205/98, art.29, x 1º incisos I e II), tanto as aves silvestres quanto seus ninhos estão protegidos e, portanto, não podem ser removidos. Dessa forma, o correto é evitar a poda das árvores que estiverem sendo utilizadas para a reprodução das aves, salvo os casos de poda emergencial, onde o manejo não pode ser adiado e seria plenamente justificado. XIV.5. Ferramentas adequadas para serviços de poda Para que a poda seja bem feita é importante utilizar ferramentas adequadas. As ferramentas mais utilizadas nos serviços de poda de árvores são:

� Tesouras de poda: para cortar galhos finos, com diâmetro de até 2 centímetros. São usados manualmente na poda de formação e no acabamento das podas de manutenção e de limpeza.

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� Tesouras de poda de cabo longo e podão: para corte de galhos com

espessura entre 1,5 e 2,5 centímetros. É formado por uma tesoura de poda montada sobre haste e acionadas por cordel, sendo útil nas árvores adultas, em poda de conformação.

� Serras manuais: para o corte de galhos com diâmetro entre 2,5 e 15

centímetros. Existem vários tipos de serras manuais com características distintas, destacando-se dentre elas:

a. Serra de lâmina rígida: a lâmina é mais larga, exigindo maior esforço do

operador. Permitindo acesso a forquilhas mais fechadas. A lâmina pode ser reta ou curva.

b. Serra de arco: lâmina mais fina, facilitando a operação de corte.

Necessitam mais espaço para o corte.

XIV.6. Extração de Árvores Urbanas Há situações na cidade em que algumas árvores estão tão velhas ou doentes que é preciso extraí-las, ou seja, retirá-las por inteiro, inclusive suas raízes. São casos em que há o risco de árvore cair por força da chuva ou do vento forte. Há também de risco envolvendo espécies de grande porte que, plantadas em locais inadequados, podem, por exemplo, causas danos a residência ou ao patrimônio

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público. Nesses casos, a melhor medida é retirar a árvore e substituí-la por uma espécie menor. Para uma extração correta não se deve deixar parte do tronco rente ao chão e as raízes devem ser removidas totalmente. Isso é necessário para manter a segurança do passeio público e liberar o canteiro para o plantio de outra muda.

Nenhuma pessoa deve extrair árvores na cidade sem a autorização que é obtida junto a Prefeitura Municipal através de seu órgão competente, baseado na Lei N°1.506 de 30 de Junho de 1.993.

XIV.7. Resíduos do Manejo da Arborização Urbana As sobras de podas e de remoções de árvores no meio urbano podem receber uma destinação ecológica, no sentido de serem transformadas em matéria-prima para produção de adubo orgânico e cavaco para fabricação de madeira prensada. Para que isso ocorra é necessário um triturador de galhos mecânico. No caso do adubo pode ser obtido da seguinte maneira:

• Tritura a folhagem, ramos e galhos; • Dispõe o material triturado em camadas alternadas com esterco bovino ou

eqüino; • Acrescentam-se minhocas; • Espera aproximadamente 90 dias quando são retiradas as minhocas e o

material é peneirado; • Use o composto na produção de mudas e adubação de plantas utilizadas na

arborização urbana.

Ao invés de serem transformados em adubos, alguns galhos e troncos podem ser úteis na carpintaria, para artesanatos ou como fonte de energia XV. AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL

De acordo com o Capítulo III, artigo 14º da Lei Municipal n.º 1.506 de 30 de Junho de 1.993, as extrações de árvores na área urbana necessitam de autorização da Prefeitura Municipal nos seguintes casos:

• Quando localizadas em logradouros públicos, inclusive nas calçadas; • Quando isoladas em terrenos ou glebas particulares, na zona rural; • Em terreno a ser edificado, quando o corte for indispensável à realização da

obra, a critério da Prefeitura Municipal; • Quando o estado fitossanitário da árvore justificar; • Quando a árvore ou parte desta apresentar risco iminente de queda; • Nos casos em que a árvores esteja causando comprováveis danos

permanentes ao patrimônio público privado; • Nos casos em que a árvore constitua obstáculo fisicamente incontrolável ao

acesso de veículos;

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• Quando o plantio irregular ou a programação espontânea de espécimes arbóreos impossibilitar o desenvolvimento adequado de árvores vizinha.

XV.1. Situações em que não é Necessária a Autorização do Poder Público Municipal

A poda de árvores localizadas em logradouros públicos ou em propriedades particulares não precisa ser autorizada pela Prefeitura Municipal. No entanto, ela deve ser efetuada adequadamente, de forma a não prejudicar a árvore, e executada por pessoa credenciada.

XVI. PROGRAMAS DO PLANO DE ARBORIZAÇÃO URBANA

XVI.1 Programa Adote uma Praça

A partir da Lei Municipal n.º 1.720 de 14 de junho de 1999 que “Institui o

Programa ‘Adote o Verde’ no Município de Aguaí”, visamos firmar convênios com pessoas jurídicas para o “Programa Adote uma Praça” que está destinado ás empresa que queiram recuperar, conservar, cuidar do patrimônio de praças públicas, jardins e áreas verdes, que serão desenvolvidas e apoiadas pelo “Plano Municipal de Arborização Urbana”, ficando a empresa com autonomia para adotar o tipo de arborização e/ou jardinagem, observando projetos básicos civis do Departamento de Obras e Planejamento (para não atrapalhar os locais de futuras passarelas e/ou obras da praça) e do Departamento de Desenvolvimento Econômico, Divisão de Agricultura e Meio Ambiente (para que não haja plantio de algumas espécies que causaria danos ao meio ambiente).

XVII. AÇÕES DE PLANEJAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO

URBANA

XVII.1 Formação da equipe responsável pelo projeto

O projeto necessitará de uma equipe competente, preparada para cuidar do

planejamento, do plantio e da manutenção de arborização, com responsabilidades perfeitamente definidas, formação adequada, experiência e treinamentos periódicos.

XVII.2 Relações dos locais a ser plantados

O projeto visa arborizar por inteiro o município de Aguaí, sendo as ruas, praças, jardins, quintais e mata ciliares existentes na área urbana, sempre atentando

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para o uso de espécies adequadas a cada local e preferencialmente nativas da região.

Faz parte do “Plano Diretor de Arborização Urbano” a arborização de quinze ruas, sendo que três desta encontram-se no mesmo sentido, sendo elas: Rua Espécie Comprimento Qde Mudas

Wilson Barbosa Braga Pata de Vaca Rosa e Roxa 1624 m 270 Valins Flamboyanzinho 2708 m 451 Francisco Guilherme Resedá Extremosa 2016 m 336 Major Braga Aguaí 1885 m 314 Ruas Consolação e Drs Paulo e Rodolfo Lanzone Escova de Garrafa 1650 m 275 13 de Maio e Elias Fonte Rodrigues Astrapéia 1772 m 295 Capitão Silva Borges Hibisco Vermelho e Branco 1593 m 265 XV de Novembro Chuva de Ouro 1688 m 281 Joaquim José e Dr. Waldomiro Osório Valim Oiti 1685 m 280 Sete de Setembro Manacá-da-Serra 1760m 293 General Osório e Milton José Cézar Rezende Grumixama 2493 m 415 Barão do Rio Branco Cambuci 1820 m 303 TOTAL 22.694,00 m 4532

XVII.3. Cadastro de Arborização

Para o sucesso da arborização urbana é muito importante ter um cadastro atualizado com as espécies existentes na cidade, com dados tais como: localização, espécie, idade, porte, condições fitossanitárias, melhor época para podar etc.

Este processo, bem orientado por profissionais da área, poderá dar uma base científica a todos os componentes referentes às espécies da arborização urbana, além de otimizar os custos com podas de árvores.

XVII.4. Divulgação para Arborização

Será divulgado através dos meios de comunicação local e por meio de reuniões com as associações empresariais e com Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Aguaí.

XVII.5. Parcerias em projetos e ações de arborização urbana

Empresas, escolas, organizações não governamentais e outras entidades que desejem implementar ações ou projetos relacionados à arborização da cidade, devem procurar a Prefeitura Municipal por meio do Departamento de Desenvolvimento Econômico Divisão de Agricultura e Meio Ambiente. XVII.6. Cronograma do Projeto de Arborização Urbana

O cronograma do Projeto de Arborização Urbana exige um trabalho constante de monitoramento e recomposição.

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XVIII. Considerações finais

Mesmo atualmente, árvores das ruas e avenidas continuam sendo danificadas, mutiladas, ou mesmo eliminadas, quando se trata de reformas urbanas como alargamento de vias, conserto de encanamentos, manutenção da rede elétrica, construção e reforma de edificações residenciais, comerciais e mesmo institucionais.

As árvores podadas têm seu aspecto original e jamais satisfarão as

exigências impostas pela estética e ciência, embora possam satisfazer às exigências que lhes são feitas pela salubridade pública. Portanto, é bom que tenhamos árvores com seu porte natural, e para tê-las, é necessários que lhe proporcionemos o espaço correspondente á sua natureza e um trabalho constantes de educação para sensibilização da população quanto a sua importância.

Na renovação do plantio deve-se observar o “Plano Diretor de Arborização

Urbano”, a solução dos problemas anteriores que possam ter ocorrido durante o plantio anterior e as espécies nativas adequadas ao local. XIX. Conclusão

Conclui-se que as vantagens tantos ambientais como socioeconômicas são enormes, principalmente para saúde do planeta e também à população.

Embora sejam inúmeros os benefícios proporcionados pelas árvores, o reconhecimento histórico pela população brasileira tem deixado a desejar.

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XX. Referencia Bibliográficas FURTADO, A.E; MELHO FILHO, L.E. A interação micro clima, paisagismo e arquitetura. Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. V.7, n, 3.,p9,1999. LORENZI, H. Árvores Brasileiras, Vol.1. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Árvores Nativas do Brasil. Editora Plantum LORENZI, H. Árvores Brasileiras, Vol.2. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Árvores Nativas do Brasil. Editora Plantum LORENZI, H. Árvores Exóticas do Brasil, madeiras, ornamentais e aromáticas. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Árvores Nativas do Brasil. Editora Plantum Manual Prático de Poda e Arborização Urbana, Apromac Cianorte, janeiro de 2001. Guia de Arborização Urbana. Diretoria de Gestão de Ativo Departamento de Planejamento dos Investimentos Unidade de Meio Ambiente, 2002 Manual Técnico de Arborização Urbana. 2° Edição 2005 BIANCHI, C.G.1989. Caracterização e análises das áreas verdes urbanas de Jaboticabal-Sp. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista “JÚLIO DE MESQUITO FILHO”. Jaboticabal, SP. 56p. Luiz Eduardo Magalhães. PROJETO DE ARBORIZAÇÃO URBANA. Setembro de 2009. Pedrosa, J.B. Arborização de cidades e rodovias. Belo Horizonte: IEF, 1983.64 p. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO \ Manual Técnico de Arborização Urbana. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. 2002. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO \ Manual Técnico de Poda de Árvores. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. 2003.