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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECNICA GRADUAO EM ENGENHARIA MECNICA DISCIPLINA: ADMINISTRAO PROFESSORA: MIRIAM TAKIMURA

Estudos tcnicos para a abertura de uma empresa de instalao e construo de Biodigestores ligados criao animal: GMT BioAgri.

Aluno: Guilherme Augusto de Oliveira Marcos Jos de Freitas Thiago Pereira Uberlndia, 12 de Dezembro de 2011

Contedo1. Sumrio executivo..............................................................................................................2 2. A empresa..........................................................................................................................112.1. Descrio da empresa.....................................................................................................................................11 2.2. Viso................................................................................................................................................................11 2.3. Misso.............................................................................................................................................................11 2.4. Histrico financeiro..........................................................................................................................................11 2.5. Produtos e servios.........................................................................................................................................11 2.6. Novos produtos e servios..............................................................................................................................11 2.7. Principais qualificaes e competncias ........................................................................................................13 2.8. Diferenciais competitivos.................................................................................................................................13 2.9. Principais clientes, referncias e casos de sucesso recentes........................................................................13

3. Anlise do ambiente e tendncias...................................................................................133.1. Poltica, economia, aspectos sociais e culturais.............................................................................................13 3.2. Tecnologia.......................................................................................................................................................13 3.3. Fornecedores e distribuidores.........................................................................................................................13 3.4. Clientes............................................................................................................................................................13

4. Concorrentes.....................................................................................................................14 5. Anlise SWOT...................................................................................................................15 6. Macro-estratgia...............................................................................................................166.1. Meta de crescimento para prximos 03 anos.................................................................................................16 6.2. Principais objetivos e estratgias....................................................................................................................16 6.3. Riscos e fatores crticos de sucesso...............................................................................................................16

7. Recursos humanos...........................................................................................................167.1. Equipe de gesto.............................................................................................................................................16 7.2. Organograma...................................................................................................................................................17

8. Marketing...........................................................................................................................188.1. 4 Ps de Kotler..................................................................................................................................................18 8.2. 5 foras de Porter............................................................................................................................................18 8.3. Definio do(s) mercado(s)-alvo.....................................................................................................................19 8.4. Principais estratgias de Go-To-Market..........................................................................................................19

9. Vendas...............................................................................................................................199.1. Gesto de vendas...........................................................................................................................................19 9.2. Venda por produto/servio..............................................................................................................................19 9.3. Sazonalidade de vendas.................................................................................................................................19

10. Plano financeiro..............................................................................................................2110.1. Crescimento para prximos 12 meses..........................................................................................................21 10.2. Investimento em Marketing e Vendas...........................................................................................................21 10.3. Outros investimentos necessrios................................................................................................................21 10.4. Evoluo dos resultados financeiros e projees.........................................................................................21 10.5. Necessidade de investimentos externos.......................................................................................................21 10.6. Retorno sobre o investimento.......................................................................................................................23

GMT BioAgri 1. Sumrio executivo

Este plano de negcios objetiva analisar sobre a abertura de uma empresa de prestao de servios para criadores de gado e granjas. O servio ser a instalao de biodigestores, para tratamento das fezes dos animais e como conseqncia a gerao de biogs. O censo agropecurio (2006), realizado pelo IBGE, mostrou que 64% das propriedades rurais brasileiras podem ser consideradas como pequenas, com agricultura e pecuria familiares e tradicionais. Devido a esta realidade, o biodigestor, no importando o modelo, pode ser

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considerado como uma boa alternativa, na obteno de energia limpa (biogs) e biofertilizante, por meio da fermentao anaerbia, realizada em cmaras de biodigesto, alm de contribuir para a reduo da contaminao ambiental. Outros pases, tais como a ndia e China comprovaram, por meio de viabilidade econmica, que o biodigestor promove a sustentabilidade do sistema produtivo agrcola, com a utilizao de biogs gerado pelo processo fermentativo, em substituio energia eltrica em iluminao e GLP em foges e aquecedores, alm da produo de biofertilizante rico em nitrognio, isento de bactrias patognicas e sementes de ervas daninhas. A matria-prima a ser utilizada dependendo das condies locais, poder ser dejetos de: Bovinos, de aves e sunos, os quais apresentam um rendimento em m de biogs na ordem de 0,04; 0,43 e 0,35 respectivamente. No Brasil j existem projetos de pesquisa com implantaes em rea de assentamento rural, visando uma tecnologia de construo e implementao de baixo custo. Alm disso, h um enorme potencial de aproveitamento em grandes propriedades, onde esto instaladas granjas de fornecimento de aves e sunos para grandes indstrias frigorficas processadoras de carne. Para a anlise de viabilidade tcnico-econmica deste negcio, sero abordados e analisados os seguintes tpicos: O que o negcio; Quais os principais produtos e/ou servios; Quem sero seus principais clientes; Onde ser localizada a empresa; O montante de capital a ser investido; Qual ser o faturamento mensal; Que lucro espera obter do negcio; Em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

Antes de falar do negcio propriamente dito, ser feita uma breve introduo sobre os biodigestores. O Biodigestor anaerbico um equipamento usado para a produo de biogs, uma mistura de gases cerca de 75% metano e 25% CO2- produzida por bactrias que digerem matria orgnica em condies anaerbicas (isto , em ausncia de oxignio). Um biodigestor nada mais que um reator qumico em que as reaes qumicas tm origem biolgica. O biogs pode ser usado como combustvel em substituio do gs natural ou do Gs Liquefeito de Petrleo (GLP), ambos extrados de reservas minerais. O biogs pode ser utilizado para cozinhar em residncias rurais prximas ao local de produo (economizando outras fontes de energia, como principalmente

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lenha ou GLP). Pode tambm ser utilizado na produo rural como, por exemplo, no aquecimento de instalaes para animais muito sensveis ao frio (leites at 15 dias de idade, por exemplo) ou no aquecimento de estufas de produo vegetal. Pode ser usado tambm na gerao de energia eltrica, atravs de geradores eltricos acoplados a motores de exploso adaptados ao consumo de gs. Um metro cbico (01 m) de biogs equivale energeticamente a : 1,5 m de gs de cozinha; 0,52 a 0,6 litro de gasolina; 0,9 litro de lcool; 6,4 KWh de eletricidade; 2,7 kg de lenha (madeira queimada). O efluente (o lquido que sai do biodigestor aps o perodo de tempo necessrio digesto da matria orgnica pelas bactrias) possui propriedades fertilizantes. Alm de gua, o lquido efluente, conhecido como biofertilizante, apresenta elementos qumicos como nitrognio, fsforo e potssio em quantidades e formas qumicas tais que podem ser usados diretamente na adubao de espcies vegetais atravs de fertirrigao. O biofertilizante possui entre 90 a 95 % de gua (isto , 5 a 10% de frao seca do lquido). Nessa base seca, o teor de nitrognio - dependendo do material que lhe deu origem - fica entre 1,5 a 4% de nitrognio (N), 1 a 5% de fosfato (P 2O5) e 0,5 a 3% de potssio (K20). O mesmo biodigestor que trata os dejetos vindos do estbulo ou da pocilga ou do confinamento de bovinos pode ser ligado ao esgoto domstico das residncias. Embora sejam usados primordialmente como fonte de energia e de fertilizantes orgnicos para produtores rurais, o biodigestor tambm pode ser enfocado como um sistema de tratamento de esgotos humanos para pequenas comunidades urbanas. Em suma, com estas informaes, percebe-se que h um grande potencial em se utilizar biodigestores em propriedades rurais para a gerao de biogs, no entanto deve-se fazer uma anlise de mercado, para se conhecer os clientes em potencial e negcio e a regio mais propcia para tal. O objetivo destas instalaes reduzir o consumo de energia eltrica nas propriedades rurais, gerar bio-fertilizantes que podero ser usados na lavoura, reduzir o risco de contaminao de lenis freticos pelas fezes e ainda a emisso de gases txicos para a atmosfera, conforme exigido pelo Protocolo de Kyoto. Para exemplificar os benefcios prticos na gerao de energia dos biodigestores, apresenta-se uma relao comparativa de equivalncia de 1 metro cbico de biogs com os combustveis usuais: 01 m de biogs corresponde a:

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0,61 litros de gasolina 0,57 litros de querosene 0,55 litros de leo diesel 0,45 kg de gs liquefeito 0,79 litros de lcool combustvel 1,538 kg de lenha 1,428 kwh de energia eltrica Para uma famlia de 05 (cinco) pessoas em termos de uso caseiro temos: Para a cozinha 2,10 m Para iluminao 0,63 m Para geladeira 2,20 m Para banho quente 4,00 m Total de biogs necessrio 8,93 m (por dia) Essa quantidade de gs corresponde a de um bujo de gs de 13 kg e pode ser obtida com a produo de esterco de 20 a 24 bovinos por exemplo. Conforme dados disponibilizados pelo IBGE (1997), o Brasil o quarto produtor mundial de sunos, contando com cerca de 38 milhes de cabeas, apresentando-se com grande potencial poluidor. Enquanto um ser humano contribui com 54 g/DBO/dia, uma matriz de suno contribui com cerca de 340 g/DBO/dia (CARIOCA & ARORA, 1984). Somente o Estado de Santa Catarina possui um rebanho efetivo de aproximadamente 4,5 milhes de sunos, sendo que apenas 15 % dos dejetos por eles gerados so convenientemente manejados. Levando-se em conta que um kg de dejeto de suno pode produzir em um biodigestor cerca de 63 litros de biogs e que estes sunos produzem em mdia 2,3 kg de dejeto/dia, pode-se afirmar que os 4,5 milhes de sunos do estado de Santa Catarina correspondem a um potencial energtico de aproximadamente 932 MWh. A tabela abaixo refora esta idia:

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Tabela 1 Rendimento de biogs por kg de dejeto animal A tabela abaixo faz referncia produo de esterco animal, utilizado para gerao de biogs, por cabea:

Tabela 2 Produo de esterco por espcie animal

Para aves de corte, tm-se uma produo de 0,22 kg de esterco produzido por dia por ave adulta; Para os sunos de corte, tem-se 11,35 kg de esterco produzido por dia por animal adulto; Para gado de corte e de leite, os valores so iguais aos da tabela, visto que animais adultos tem praticamente a massa de 460 kg; Analisando uma unidade bio-digestora para uma granja de 150 mil aves, tmse uma produo de 33000 kg de esterco. Sabendo que 01 kg de esterco de ave gera 0,43 m de biogs, tm-se uma produo total de 14190 m/dia, o que equivale a 90816 Kw por dia de energia eltrica. Segundo o Anurio Estatstico do Brasil (IBGE, 1997), o rebanho brasileiro era de 118,68 cabeas de bovino de corte, os quais se estima que gerem 8,5 t/ano (ou 24 Kg/dia) de esterco. Quanto bovinocultura de leite, eram 39,56 milhes de cabeas

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de bovinos que devem gerar 18,25 toneladas de esterco por animal/ano. Observa-se que o potencial de utilizao destes dejetos no grande se comparado com o potencial hidreltrico brasileiro e com as demandas de energia do pas, mas deve-se lembrar que este biogs est sendo desperdiado e, o que pior, est causando srios impactos ambientais. Os biodigestores poderiam ajudar a resolver um dos principais problemas do mais importante setor agroindustrial deste estado, a suinocultura, contribuindo com o tratamento dos dejetos e ainda possibilitando a reduo do consumo de gua no manejo desta atividade, devido ao baixo grau de diluio necessrio para a alimentao dos biodigestores. Os biodigestores so constitudos de um misturador, onde a matria prima e a gua so misturadas; uma cmara, onde ocorre a fermentao anaerbica; uma vlvula, onde sai o biogs; e uma sada para que o bio-fertilizante seja retirado. A matria prima utilizada pode ser esterco, poda de rvores, palha de cana-de-acar, sendo que at os dejetos humanos podem ser utilizados. A matria prima misturada gua para que o meio fique anaerbico. nesse momento que as bactrias iniciam o processo de fermentao da matria orgnica. A preparao consiste em se fazer uma mistura homognea de 50 % de esterco com 50 % de gua. Ela deve ser feita no final da tarde e descansar durante 24 horas, para que haja uma precipitao do material slido no fundo do tanque e um pr-aquecimento da matria orgnica, que entrar no bio-digestor numa temperatura prxima a de seu interior, facilitando a ao das bactrias. A caixa de carga construda do tamanho exato da quantidade diria de biomassa, necessria para alimentar o biodigestor. O material previamente misturado e aquecido da caixa de pr-fermentao passa pela caixa de carga e vai para o interior do digestor. A partir do momento que chega ao digestor, inicia-se o processo de fermentao anaerbica. Biodigestor anaerbico um equipamento usado para a produo de biogs - que uma mistura de gases produzida por bactrias que digerem matria orgnica em condies anaerbicas. Um biodigestor nada mais que um reator qumico em que as reaes qumicas tm origem biolgica. Cada biodigestor tem uma caracterstica. Existem os de produo descontnua e os de produo contnua. Na produo descontnua, a biomassa colocada dentro do biodigestor que totalmente fechado, sendo reaberto somente aps a produo de biogs, o que leva mais ou menos noventa dias. Aps a fermentao da biomassa, o biodigestor aberto, limpo e novamente carregado para um novo ciclo de produo de biogs. No modelo de produo contnua, o processo pode se desenvolver por um longo perodo, sem que haja a necessidade de abertura do equipamento. A biomassa colocada no biodigestor ao mesmo tempo em que o biofertilizante retirado.

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Figura 1 Biodigestor modelo indiano Onde: H a altura do substrato; Di o dimetro interno do biodigestor; Dg o dimetro do gasmetro; Ds o dimetro interno da parede superior; H1 a altura ociosa (reservatrio de biogs); H2 a altura do gasmetro; A a altura da caixa de entrada; E altura De maneira geral, o biodigestor indiano tem a sua cpula geralmente feita de fibra ou de ferro. Nesse tipo de biodigestor o processo de fermentao acontece mais rapidamente, pois se aproveita que a temperatura do solo pouco varivel, facilitando a ao das bactrias. Ocupa pouco espao e a construo subterrnea, dispensando o uso de reforos, tais como cintas de concreto. Este modelo, juntamente com o canadense, pode ser implantado em propriedades maiores, geralmente em criadores que possuem granjas de fornecimento para abate. De maneira geral, para dimensionar o biodigestor, utiliza-se a seguinte relao: 1,5 m de biodigestor produz 01 m de biogs;

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Figura 2 Modelo de Biodigestor chins Conhecendo o volume de esterco, determina-e o volume de biogs gerado, e como conseqncia tem-se o volume do biodigestor. A relao D/H (dimetro e altura do biodigestor) deve ser entre 0,66 e 1, para otimizao do processo de fermentao. Os demais componentes so de fcil construo em alvenaria e so peas em PVC, ao, facilmente encontradas no mercado. Dependendo da localizao e volume de biogs, pode-se construir o reservatrio em fibra de vidro, cerca de 30% mais barato que a instalao por alvenaria. O gerador a ser utilizado do fabricante Fokink, empresa nacional, onde tentaremos buscar uma parceria para aumento da lucratividade.

Figura 3 Grupo gerador Fokink BENEFCIOS DO EQUIPAMENTO Sistema 100% nacional

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Baixo nvel de rudo Energia eltrica em horrios de emergncia e ponta Menor consumo especfico de combustvel Reduo da emisso de poluentes atmosfricos Garantia de segurana e qualidade do sistema de energia eltrica Economia em torno de 70% na conta de energia elttrica

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2.

A empresa2.1. Descrio da empresa

A empresa prestar servios de instalao, construo e acompanhamento tcnico para pequenos e grandes produtores rurais que desejem instalar biodigestores do modelo chins em suas propriedades. 2.2. Viso

Ser uma empresa referncia no setor, fornecendo servios e produtos de baixo custo e boa eficincia. Ser uma empresa benchmarking neste setor. 2.3. Misso

Colaborar com a sustentabilidade no agronegcio do Brasil, sobretudo nas atividades agropecurias.

2.4.

Histrico financeiro

A empresa iniciar suas atividades no ano de 2012, portanto no possui histrico financeiro anterior. 2.5. Produtos e servios

Venda, instalao e assessoria tcnica, manuteno e acompanhamento de biodigestores para produo de bioeletricidade e biofertilizantes. 2.6. Novos produtos e servios

Inicialmente, os biodigestores sero aplicados em propriedades rurais com criao de gado bovino, suno e avcola. H oportunidades para a instalao de biodigestores para aproveitamento de dejetos humanos, lixo orgnico entre outros. Um outro setor que merece ateno da empresa so as formas alternativas de energia (solar e elica), em crescente desenvolvimento no pas.

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Aps uma anlise quantitativa para identificar quais so as regies produtoras de aves e sunos, que so os clientes em potencial do negcio (granjas), verificou-se que os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Gois, So Paulo e Mato Grosso do Sul so os maiores criadores do Brasil. A regio sul responsvel pela produo de cerca de 50% desse total (EMBRAPA). Aps uma anlise qualitativa, decidiu-se que a empresa iria atuar na cidade de Uberlndia, dada a posio estratgica da cidade, entre o Sul, Norte e Centro do Brasil. Alm disso, na regio do tringulo mineiro h um grande nmero de criadores de aves e sunos. Abaixo sero listadas algumas empresas de abate de aves e sunos que esto a um raio de 500 km da cidade de Uberlndia: Tabela 3 Unidades produtoras de carne na regio (EMBRAPA)Produo [mil.] frangos/dia perus/dia 450 32 120 0 150 0 120 0 175 0 325 0 0 0 150 0 200 0 150 0

Cidade Uberlndia- MG Uberaba - MG Passos -MG Nuporanga - SP Buriti Alegre -GO Rio Verde - GO Patrocnio -MG Palmeiras de Gois - GO Mineiros -GO Samambaia - DF

Empresa BRF FOODS Marfrig Group Marfrig Group Marfrig Group BRF FOODS BRF FOODS PIF PAF PIF PAF BRF FOODS BRF FOODS

suinos/dia 5 0 0 0 0 5,5 2 0 2,5 0

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2.7.

Principais qualificaes e competncias

Conhecimento tcnico, disposio e energia para desenvolvimento de negcios inovadores, mercado em ascenso, adequao ambiental e oportunidade de lucratividade com a bioeletricidade e biofertilizantes. 2.8. Diferenciais competitivos

Localizao geogrfica, baixo custo operacional, resultado imediato, sustentabilidade.2.9. Principais clientes, referncias e casos de sucesso recentes

A empresa ainda no possui clientes, mas h um grande potencial em pequenos, grandes e mdios produtores rurais, sobretudo criadores de gado bovino, suno e avcola. O que motivou a abertura da empresa foi a possibilidade real de ganho de mercado, visto que existem poucos concorrentes na regio que atuem neste setor. 3. Anlise do ambiente e tendncias 3.1. Poltica, economia, aspectos sociais e culturais

Com as novas leis ambientais, as criaes animais devero ser sustentveis, portanto o tratamento dos dejetos devero ser feitos de forma a no gerar impactos ao meio ambiente. A presso dos compradores de protena animal e lcteos (Europa, Amrica e sia) por selos de qualidade que garantam a procedncia sustentvel dos alimentos grande, portanto a instalao dos biodigestores vai de encontro a essas necessidades. 3.2. Tecnologia

Os biodigestores que sero vendidos sero em maioria do modelo chins, que tem construo simples e so ideais para pequenas propriedades. So construdos em esturutura de alvenaria. Uma tecnologia que poderia reduzir os custos de instalao e construo so as estruturas em fibra de vidro, tpico este que dever ser constantemente analisado pelos scios da empresa. 3.3. Fornecedores e distribuidores

Os principais fornecedores da empresa sero lojas de construo civil e empreiteiras e fornecedores de geradores de eletricidade a biogs. Com o aumento da demanda, pode haver necessidade de maiores parcerias para viabilizar o negcio. 3.4. Clientes

Produtores rurais em geral (potencial).

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4.

Concorrentes

Em uma pesquisa pela internet, um dos principais concorrentes de nossa empresa a Khler Biodigestores empresa de Toledo incubada no Parque Tecnolgico de Itaipu, em Foz do Iguau que desenvolveu um biodigestor em fibra de vidro que diminui o custo para cerca de um tero, facilitando a instalao em propriedades de pequeno e mdio porte, que so maioria no Brasil. Alm do custo, outra vantagem est no espao reduzido que ocupa, j que metade do equipamento fica embaixo da terra. Alm deste concorrente, no site da EMBRAPA constavam alguns fornecedores de equipamentos para biodigestores, listados abaixo: - BIOGS, Ind. & Com de Biodigestores (Biodigestor) BR 365 km 624,3 Esq. Rua 10 Roosevelt Fones: (034) 235.4469 / 235.2370 38.400 Uberlndia, MG - BRASINOX Brasil Inoxidveis S/A (digestores inoxidveis) Av. Duque de Caxias, 208 1 andar Ribeira Fone: 222.7122 59.200 Natal, RN - CIA GERAL DE INDSTRIAS (Aquecedor continuo de gua Junker) Av.Bento Gonalves, 1503 Fone: 23.1033 Caixa Postal 618 90.000 Porto Alegre, RS - COMRCIO DE FERRAGENS IMPERIAL LTDA (Biodigestores; Equipamentos para biogs e biofertilizante) Rua Moncorvo Filho, 66-A Fones: 224.8234 e 224.5758 20.211 Rio de Janeiro , RJ - CONSUL S/A (refrigerador a absoro para biogs) Caixa Postal 267 Fone: 22.0044 89.200 Joinville, SC - FUNDIO L. RODRIGUES S/A (campnula para biodigestores) Av. Rio Branco, 1164 Fone: 321.3552 58.100 Campina Grande, PB - FIBERFAB IND. & COM. DE PLSTICOS LTDA (digestor, engarrafamento de biogs, projetos industriais)

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Rua Mercedes Seiler Rocha, 300 Caixa Postal 2537 Fone: (041) 262.7078 80.000 Curitiba, PR - HIDRULICA INDUSTRIAL S/A (digestores, equipamentos e projetos industriais) Rua Luiz Specht, 75 Caixa Postal 155 Fone: 22.0044 89.600 Joaaba, SC - INSTITUTO DE PESQUISA DA MARINHA (digestores) Ilha do Governador Rua Ipiru Jardim Guanabara Fone: 396.2040 20.000 Rio de Janeiro, RJ - IBESA Indstria Brasileira de Embalagens S/A (Freezer) Fone: (0163) 71.1222 13.560 So Carlos, SP - MACRO ENERGTICA S/A (digestor e gasmetro) Rua da Aurora, 295 s/1410 Fone: 222.3284 50.000 Recife, PE Dentre todos estes concorrentes, percebe-se que a maioria no fornece o sistema biodigestor completo, mas apenas algumas peas do sistema. O concorrente maior da empresa ser a Biogs Ind. E Com. De Biodigestores, domiciliada em Uberlndia, mesma cidade de onde se pretende instalar a empresa em questo. Apesar disso, todas as demais empresas que fornecem estes servios esto fora da rea de atuao traada no incio deste plano, ou seja, raio de 500 km da cidade de Uberlndia (MG, GO, SP e MS). Algumas peas como bombas, vlvulas e tubulaes no precisam ser de fornecimento exclusivo, visto que podem ser facilmente fabricadas em empresas de fundio, metal-mecnica da prpria cidade de Uberlndia, o que reduz os custos com transporte e aumenta a margem de lucro final. Um grande diferencial que a nossa empresa ter que buscaremos os clientes nas propriedades dos mesmos, apresentando a eles o nosso produto, convencendo-os sobre os benefcios e lucros que futuramente podero ter, alm de j se adequarem as leis ambientais que devero vigorar no pas em breve. O servio de consultoria e acompanhamento ser visto como um diferencial que garantir o retorno do investimento e a desejada lucratividade do produtor rural. Outro ponto a ser exposto aos produtores que, com a produo de energia eltrica atravs de biogs, pode-se garantir o fornecimento de energia em momentos de indisponibilidade da rede, algo freqente em propriedades rurais. Isso garante que produtos no perecveis, granjas e demais equipamentos no sejam paralisado 5. Anlise SWOT

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Pontos fortes da sua empresa Apelo ambiental e sustentabilidade; Reduo de custos com energia eltrica e fertilizantes; Aumento da produtividade por diminuio de risco de queda de energia; Localizao geogrfica e clientes e potencial; Conhecimento tcnico dos scios; Baixo custo operacional da empresa.

Pontos fracos da sua empresa Recursos financeiros escassos para investimento inicial; Mo de obra reduzida; Empresa ainda no inserida no mercado;

Oportunidades identificadas no mercado Baixa concorrncia; Nova legislao ambiental; Oferecer alm da instalao, um servio de acompanhamento, assessoria e manuteno tcnica, para garantir uma boa eficincia do sistema;

Ameaas identificadas no mercado Aumento de concorrncia no futuro; Falta de mo de obra; Custo dos insumos; Descrena dos produtores rurais no sistema; Burocracia para obteno de emprstimos via rgos estatais de fomento rural, como BNDES, PRONAF.

6.

6.1. Meta

Macro-estratgia de crescimento para prximos 03 anos

Inicialmente vender uma mdia de 04 biodigestores ao ms durante o primeiro ano, para assegurar o pagamento dos investimentos iniciais. A partir disso, o plano de expanso dominar o mercado regional, fornecendo cerca de 7 biodigestores ao ms, buscando reduo dos custos de fabricao e instalao do equipamento, para aumentar a margem de lucro. 6.2. Principais objetivos e estratgias

Visitas in loco nas propriedades rurais, Stands em feiras regionais agropecurias para divulgao do produto.6.3. Riscos

e fatores crticos de sucesso

No atingir a fatia de mercado visada inicialmente pela empresa, tornando o negcio invivel, dada a regio em que o mesmo ir se concentrar. 7. Recursos humanos 7.1. Equipe de gesto

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A empresa composta por 03 scios a priori: Guilherme Augusto de Oliveira, 24 anos, Engenheiro Mecnico, trabalhou por 01 ano na empresa BRF Brasil Foods (processamento de aves e sunos). Acredita neste negcio basicamente pela necessidade que as grandes empresas tm de adequar a sua produo e manejo com as normas ambientais, alm da possibilidade de gerar energia eltrica e biofertilizantes com a instalao das unidades biodigestoras. Essa a oportunidade de aliar sustentatibilidade com crescimento econmico nas regies interioranas do Brasil. Marcos Jos de Freitas, 26 anos, Engenheiro Mecnico, trabalhou 02 anos com pesquisas cientficas na rea de materiais, experincia de 06 meses em vendas tcnicas de produtos industriais e 06 meses atuando no ramo alimentcio, processamento de protena animal (aves e sunos), na empresa BRF Brasil Foods S/A. Acredita na fora do empreendimento, com retorno para o cliente e para a empresa, como meio de se firmar no mercado e estabelecer fortes parcerias Thiago Pereira, 25 anos, Engenheiro Mecnico, tem interesse em atuar na rea administrativa, recursos humanos, contas a pagar e receber, dada a sua experincia nesta rea. Busca crescimento profissional e oportunidade de construir uma carreira slida, aliando tecnologia e sustentabilidade. 7.2. Organograma A estrutura organizacional da empresa descrita a seguir:Guilherme Augusto de Oliveira Engenharia de Projetos e Obras (contrataes e execues) Marcos Jos de Souza Freitas Captao de novos clientes (pequenos produtores e granjas) busca de parceiros

Thiago Pereira Setor Administrativo, marketing e recursos humanos

Por ser uma empresa recm formada, conta apenas com os scios-proprietrios no seu quadro de funcionrios. Os servios de instalao e fabricao das unidades biodigestoras sero terceirizados, visto que a complexidade baixa e facilmente encontra-se mo de obra para execuo dos mesmos. O detalhamento dos projetos, acompanhamento e contratao das obras ficar a cargo do Eng. Guilherme, enquanto a busca por clientes e novos parceiros para investimento na empresa ficar a cargo do Eng. Marcos. O setor administrativo ficar sob a responsabilidade do Eng. Thiago.

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As empresas parceiras para a construo dos biodigestores so fornecedores de materiais de construo civil, construtores civis, empresas de transporte e empresas de corte, dobra e soldagem de chapas. Caso haja a possibilidade da fabricao do biodigestor em fibra de vidro, deve-se buscar um fornecedor para fabricao deste equipamento, o que no algo difcil, visto que existem muitas empresas no mercado que prestam este tipo de servio. Os investidores em potencial para esse negcio sero grandes produtores rurais, empresas fabricantes de equipamentos agrcolas (acessrios para manejo e gado, poos artesianos, lavagem de animais, etc) e empresrios em geral que acreditem na empresa e no setor.

Marketing 8.1. 4 Ps de Kotler Descreva a sua estratgia para: P Produtos Sistema de Biodigestores (modelo indiano ou chins) P Praa (distribuio) P Preo Raio de 500 Km da Cidade de Uberlndia, Minas Gerais ( regies dos estados de MG, GO, SP e MS). De acordo com cada projeto.

8.

P Promoo Visitas in loco nas propriedades rurais dos clientes, divulgao em (comunicao) feiras agropecurias regionais, por meio de estandes, etc. 8.2. 5 foras de Porter Descreva a sua estratgia para: Buscar parceriais com fornecedores de materiais de construo (tijolos, argamassa, areia, ferragens, tubos de PVC, tampas e Fornecedores vlvulas). Fornecedores para geradores a biogs (Fokink, fabricante nacional com timo custo/benefcio) Compradores Produtores rurais em geral; (clientes) Novos entrantes Produtos substitutos H a possibilidade de novos empreendedores investirem neste ramo de negcio, visto que o mercado vasto na regio e existem poucos concorrentes. No existe

Concorrentes Concorrente Principal: estabelecidosPlano de Negcios GMT BioAgri Pgina 18 de 25

- BIOGS, Ind. & Com de Biodigestores (Biodigestor) BR 365 km 624,3 Esq. Rua 10 Roosevelt Fones: (034) 235.4469 / 235.2370 38.400 Uberlndia, MG 8.3. Definio do(s) mercado(s)-alvo

Produtores rurais, de pequeno, grande e mdio porte, pecuaristas, granjas de aves e sunos. Deve-se apresentar a estes clientes o potencial em gerao de bioeletricidade e biofertilizantes, reduo da poluio ambiental, economia de energia eltrica e reduo no risco de blecaute na fazenda. Buscar parcerias com indstrias de processamento de carnes (frigorficos) para a instalao de biodigestores nas propriedades de seus criadores integrados e granjas prprias.8.4. Principais estratgias de Go-To-Market

Visitas in loco nas propriedades, montagem de estandes em feiras agropecurias da regio, montar um sistema de biodigesto modelo, para exibir aos potenciais compradores o funcionamento e a viabilidade do equipamento. Construir uma maquete com uma unidade biodigestora em escala reduzida, para exibies em vrios locais. 9. Vendas 9.1. Gesto de vendas

Buscar a venda de 04 unidades biodigestoras ao ms no primeiro ano, para garantir o pagamento dos recursos financeiros aplicados. Apresentar a unidade biodigestora modelo instalada, fazer um catlogo tcnico, vdeos demonstrativos do produto.

9.2. Venda por produto/servio Oferta Vendas (produto ou servio) (Primeiro semestre) Unidade Biodigestora Suporte tcnico e manuteno 9.3. 24 12

Vendas (Segundo semestre) 24 16

Vendas (Total) 48 28

Sazonalidade de vendas

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Considerando que no h safra na indstria de carne, o uso do biodigestor constante ao longo do ano. Um fator que deve ser considerado a disponibilidade de crdito para o investimento na construo dos biodigestores, pois boa parte dos empreendedores rurais dependem de recursos vindos de rgos de fomento como BNDES e PRONAF.

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10. Plano financeiro 10.1. Crescimento para prximos 12 meses Venda mensal de 04 unidades biodigestoras ao ms durante o primeiro ano.10.2. Investimento em Marketing e Vendas

Visitas in loco nas propriedades rurais dos clientes em potencial, montagem de estandes e apresentao em feiras de agronegcio da regio.

10.3.

Outros investimentos necessrios

Busca por novas tecnologias, melhoria de eficincia do sistema (construo de prottipos e unidades modelo), divulgao na imprensa (mdias eletrnicas e escritas), contratao de pessoal, aquisio de equipamentos, automveis, melhoria nas instalaes prediais, etc.

10.4.

Evoluo dos resultados financeiros e projees

A empresa ainda no entrou em operao, portanto no h histrico de resultados. 10.5. Necessidade de investimentos externos

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As tabelas a seguir mostram os investimentos iniciais que sero feitos para a instalao da empresa GMT BioAgri: Tabela 4 Custos para instalao da empresaStart-up: jurdica / contbil Investimento inicial para abertura da empresa Livro da prefeitura; reconhecimento de firma; cartrio; sindicato patronal Assessoria contbil: livro - dirio; ISS; carimbo com CNPJ; guias; papelaria Assessoria para registro da marca Talo de nota fiscal Total Valor (R$) R$ 500,00 R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 200,00 R$ 1.450,00

Start-up: Escritrio Reforma: Piso: carpete ou outro revestimento Aquisies: Mveis da recepo Estaes de trabalho simples (mesa, cadeira, credenza e telefone) Assento para banheiro, papeleira, lixo, espelho Limpeza da obra e material de limpeza para o dia-a-dia Seguro: imvel e equipamentos Total

Valor (R$) R$ 700,00 R$ 1.000,00 R$ 305,00 R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 1.500,00 R$ 4.255,00

Start-up: Tecnologia Hardware - estaes de trabalho Total

Valor (R$) R$ 6.000,00 R$ 6.000,00

Start-up: Marketing Cartao de visita Logo da Empresa Folheto da empresa, pastas, blocos, etc.

Valor (R$) R$ 250,00 R$ 1.000,00 R$ -

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Sinalizao: placa identificao da empresa Home page Total Investimento inicial total R$

R$ 800,00 R$ 2.000,00 R$ 4.050,00 R$ 15.755,00

Para a estimativa dos custos mensais para operao da empresa, tem-se a tabela: Tabela 5 Custos mensais operacionais da empresaStart-up: Gastos mensais Aluguel Condomnio Telefone Luz Translados Contabilidade Taxas bancrias Material de escritrio: papel, cartucho, pasta Material de limpeza Pr-labore Motoboy Total Valor (R$) R$ 700,00 R$ 300,00 R$ 450,00 R$ 120,00 R$ 5.000,00 R$ 250,00 R$ 20,00 R$ 350,00 R$ 20,00 R$ 6.000,00 R$ 17,00 R$ 13.227,00

10.6.

Retorno sobre o investimento

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Para a estimativa do tempo de retorno do investimento, analisou-se o lucro por venda de cada biodigestor modelo chins de 15 m, produto este que ser o carro chefe da empresa, dada a sua grande demanda no mercado: Tabela 6 Custo de fabricao e instalao de um biodigestor padroCustos de um biodigestor para famlia de 05 pessoas (15 m) - 22,5 m de construo Mo de obra e materiais para construo em alvenaria Gerador de bioeletricidade Fokink Outros acessrios TOTAL R$ R$ 7.000,00 R$ 2.800,00 R$ 800,00 R$ 10.600,00

Como a meta de 04 unidades biodigestoras vendidas mensalmente, tem-se o lucro a 70% de margem: Tabela 7 Lucro por venda de equipamentoVendas Mensais - 04 Biodigestores c/lucro 70% Valor Total Lucro por equipamento R$ 18.020,00 R$ 7.420,00

Desta forma, o lucro mensal da empresa, contando com a venda de 04 equipamentos com margem de 70% de lucro, tem-se: Tabela 8 Estimativa de lucro mensal totalLucro Mensal (venda de 04 Biodigestores) R$ 16.453,00

Desta forma, no primeiro ms seria possvel o pagamento do investimento inicial, de R$ 15.755,00. A expectativa para os prximos anos de aumentar a venda para 06 unidades vendidas mensalmente, e as estimativas de margem de lucro e gastos fixos mensais para operao so: Tabela 9 Gastos fixos operacionais no 2. AnoStart-up: Gastos mensais - 2 ANO Aluguel Condomnio Telefone Luz Valor (R$) R$ 700,00 R$ 300,00 R$ 800,00 R$ 200,00

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Translados Contabilidade Taxas bancrias Material de escritrio: papel, cartucho, pasta Material de limpeza Pr-labore Motoboy Total

R$ 8.000,00 R$ 350,00 R$ 50,00 R$ 500,00 R$ 25,00 R$ 6.000,00 R$ 17,00 R$ 16.942,00

Tabela 10 Estimativa de lucro por vendas no 2. AnoVendas Mensais - 06 Biodigestores c/lucro 70% Valor TOTAL Lucro TOTAL R$ 108.120,00 R$ 49.838,00

O lucro total seria de praticamente R$ 50 mil reais. Deve-se salientar que nesta simulao, no se contempla um aumento no valor do pr-labore dos scios nem tampouco a aquisio de um automvel para as visitas aos clientes, visto que, no incio das atividades, os scios utilizaro seus veculos particulares para o trabalho de campo. Em suma, o projeto encontra-se em fase de estudos de viabilidade tcnico-econmica, devido ao grau de inovao dos servios e produtos que sero prestados, no existem dados e parmetros bem definidos para este setor. A meta iniciar a produo em meados de fevereiro de 2012. O produto dever passar por acompanhamentos in loco freqentes, para que possam ser corrigidas falhas e serem efetuadas melhorias, com o intuito de reduzir custos e aumento de eficincia. Um dos principais riscos para este investimento a falta de credibilidade entre os pequenos produtores sobre os reais ganhos do biodigestor, dificuldade de fomento essas iniciativas e a burocracia em caso de aprovao e investimento de entidades governamentais. Para minimizar tais riscos, a empresa buscar oferecer solues personalizadas para cada cliente, por meio de visitas nas propriedades, garantindo os resultados nos primeiros meses de instalao do biodigestor. O setor administrativo buscar auxiliar o produtor rural para que obtenha emprstimos em bancos, rgos governamentais, por meio de assessoria tcnica e auxiliando na organizao dos documentos para a viabilizao do recurso financeiro.

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