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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
(versão para consulta pública – outubro 2016)
Plano Municipal de Emergência
do Concelho de Santarém
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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Lista de Acrónimos
Lista de Acrónimos
AE Auto estrada
AHB Associação Humanitária de Bombeiros
AHBV Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários
AM Ante-mortem
AM Autoridade Marítima
ANA ANA Aeroportos de Portugal
ANAC Autoridade Nacional da Aviação Civil
ANACOM Autoridade Nacional de Comunicações
ANAFRE Associação Nacional de Freguesias
ANBP Associação Nacional de Bombeiros Profissionais
ANCTM Autoridade Nacional de Controlo do Tráfego Marítimo
ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil
APA Agência Portuguesa do Ambiente
APC Agente de Proteção Civil
ARS Administração Regional de Saúde
BAL Base de Apoio Logístico
BRIPA Brigadas de Proteção Ambiental
CADIS Comandante Operacional de Agrupamento Distrital
CAOP Carta Administrativa Oficial de Portugal
CAPIC Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise
CB Corpo de Bombeiros
CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CCO Centro de Coordenação Operacional
CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital
CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional
CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro
CDPC Comissão Distrital de Proteção Civil
CDSS Centro Distrital de Segurança Social
CM Câmara Municipal
CMPC Comissão Municipal de Proteção Civil
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Lista de Acrónimos
CNE Corpo Nacional de Escutas
CNPC Comissão Nacional de Proteção Civil
CODIS Comandante Operacional Distrital
COM Comandante Operacional Municipal
COS Comandante das Operações de Socorro
CPX Command Post Exercise
CVP Cruz Vermelha Portuguesa
DGT Direção-Geral do Território
DIOPS Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro
DVI Disaster Victim Identification Team
EAPS Equipas de Apoio Psicossocial
EAT Equipas de Avaliação Técnica
EDCB Entidades Detentoras dos Corpos de Bombeiros
EDP Energias de Portugal
EGIC Equipa de Gestão de Incidentes Críticos – Apoio Psicossocial
EM Estrada Municipal
EMGFA Estado-Maior-General das Forças Armadas
EN Estrada Nacional
EP Estradas de Portugal
EPI Equipamento de Proteção Individual
ERAP Equipas Rápidas de Apoio Psicossocial
ERAS Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação
ERAV-m Equipas Responsáveis por Avaliação de Vitimas mortais
ESO Esquema de Sustentação Operacional
FA Forças Armadas
FEB Força Especial de Bombeiros
FS Forças de Segurança
GDH Grupo Data-Hora
GIPS Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro
GNR Guarda Nacional Republicana
HF High Frequency
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Lista de Acrónimos
IC Itinerário Complementar
ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.
INMLCF Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses
IP Itinerário Principal
IP, S.A. Infraestruturas de Portugal, S.A.
IPMA Instituto Português do Mar e da Atmosfera
IRN Instituto de Registos e Notariado
IPST Instituto Português do Sangue e da Transplantação
JF Junta de Freguesia
LIVEX Live Exercise
MP Ministério Público
MV-S Serviço Móvel de Satélite
NecPro Necrotério Provisório
OCS Órgãos de Comunicação Social
OEA Organismo e Entidade de Apoio
ONG Organizações Não-Governamentais
OPP Ordem dos Psicólogos Portugueses
PC Posto de Comando
PCDis Posto de Comando Distrital
PCMun Posto de Comando Municipal
PCO Posto de Comando Operacional
PDE Plano Distrital de Emergência
PDEPC Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil
PEA Plano Estratégico de Ação
PJ Polícia Judiciária
PM Polícia Marítima
PM Polícia Municipal
PM Post-Mortem
PMA Posto Médico Avançado
PMEPC Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil
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Lista de Acrónimos
PSP Polícia de Segurança Pública
REFER Rede Ferroviária Nacional
RELIS Relatórios Imediatos de Situação
REPC Rede Estratégica de Proteção Civil
ROB Rede Operacional de Bombeiros
SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SEPNA Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente
SF Sapadores Florestais
SGIF Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais
SIOPS Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro
SIRESP Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal
SMM Serviço Móvel Marítimo
SMPC Serviço Municipal de Proteção Civil
SMS Short Message Service
SMT Serviço Móvel Terrestre
STF Serviço Telefónico Fixo
TO Teatro de Operações
UCI Unidade de Cooperação Internacional
UHF Ultra High Frequency
ULPC Unidade Local de Proteção Civil
VCOC Veículo de Comando e Comunicações
VHF Very High Frequency
VPCC Veículo de Planeamento, Comando e Comunicações
ZA Zona de Apoio
ZAP Zona de Apoio Psicológico
ZCAP Zona de Concentração e Apoio à População
ZCI Zona de Concentração e Irradiação
ZCR Zona de Concentração e Reserva
ZI Zona de Intervenção
ZRnM Zona de Reunião de Mortos
ZRR Zona de Receção de Reforços
ZS Zona de Sinistro
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RFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Legislação Estruturante
Lei 53/2008,de 29 de agosto – Lei de Segurança Interna
Lei 27/2006,de 3 de julho,com as alterações introduzidas pela LeiOrgânica 1/2011,de 30 de novembro – Lei de Bases da Proteção Civil
Decreto-Lei 134/2006, de 25 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei114/2011,de 30 de novembro, e peloDecreto-Lei72/2013,de31 de maio – Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS)
Lei 65/2007, de 12 de novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 114/2011, de 30 de novembro – Enquadramento institucionale operacional da proteção civil no âmbito municipal, organização dos serviços municipais de proteção civil e competências do comandante operacional municipal
Resolução da Comissão Nacional de ProteçãoCivil 30/2015, de 07 de maio - Diretiva relativa aos Critérios e Normas Técnicas para a Elaboração e Operacionalização de Planos de Emergência de ProteçãoCivil
Legislação Orgânica
Decreto-Lei 126-B/2011, de 29 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 161-A/2013, de 2 de dezembro, pelo Decreto-Lei 112/2014, de 11 de julho, e pelo Decreto-Lei 163/2014, de 31 de outubro –Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna
Decreto-Lei73/2013, de 31 de maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 163/2014, de 31 de outubro – Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil
Lei 63/2007, de 6 de novembro – Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana
Decreto-Lei 22/2006, de 2 de fevereiro – Lei Orgânica do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambientee do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, da Guarda Nacional Republicana
Lei 53/2007,d e 31 de agosto – Lei Orgânica da Polícia de Segurança Pública
Lei Orgânica 1-B/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 5/2014, de 29 de agosto –Lei de Defesa Nacional
Lei Orgânica n.º1-A/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 6/2014, de 1 de setembro - Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas
Decreto-Lei 186/2014, de 29 de dezembro – Lei Orgânica do Exército
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Decreto-Lei 44/2002, de 2 de março com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 235/2012, de 31 de outubro – Lei Orgânica da Autoridade MarítimaNacional
Lei 28/2013, de 12 de abril – Define as Competências, a Estrutura e o Funcionamento da Autoridade Aeronáutica Nacional
Decreto-Lei 40/2015,de 16 de março – Lei Orgânica da Autoridade Nacional da Aviação Civil
Decreto-Lei 240/2012, de 6 de novembro – Lei Orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Decreto-Lei 22/2012, de 30 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 127/2014, de 22 de agosto, e pelo Decreto-Lei 173/2014, de 19 de novembro – Lei Orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I.P.
Decreto-Lei 82/2009, de 2 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 135/2013, de 4 de outubro – Estabelece as regras de designação, competência e funcionamento das entidades que exercem o poder de autoridade desaúde
Decreto-Lei 34/2012, de 14 de fevereiro – Lei Orgânica do Instituto Nacional de Emergência Médica,I.P.
Decreto-Lei 166/2012,de 31 de julho – Lei Orgânicado Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses
Decreto-Lei 39/2012,de16 de fevereiro – Lei Orgânicado Instituto Português do Sangue e da Transplantação
Decreto-Lei 83/2012,de30 de março – Lei Orgânicado Instituto de Segurança Social
Decreto-Lei 281/2007, de 7 de agosto – Aprova o Regime Jurídico da Cruz Vermelha Portuguesa
Decreto-Lei 228/2012, de 25 de outubro – Lei Orgânica das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional
Decreto-Lei 56/2012, de 12 de março – Lei Orgânicad aA gência Portuguesa do Ambiente
Decreto Regulamentar 31/2012, de 13 de março – Lei Orgânicada Direção Geral da Alimentação e Veterinária
Decreto-Lei 135/2012, de 29 de junho – Lei Orgânica no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
Decreto-Lei 109/2009, de 15 de maio – Estabelece o Regime Jurídico aplicável à criação e das equipas de sapadores florestais no território continental português e regulamenta os apoios à sua atividade
Decreto-Lei 68/2012, de 20 de março – Lei Orgânica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
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Decreto-Lei 241/2007, de 21 de junho, alterada pela Lei 48/2009, de 4 de Agosto, e pelo
Decreto-Lei 249/2012, de 21 de novembro – Regime Jurídico dos Bombeiros Portugueses
Lei 32/2007, de 13 de agosto – Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros
Decreto-Lei 247/2007, de 27 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei248/2012, de 21 de novembro – Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros
Despacho do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil 19734/2009, de 28 de agosto – Regulamento da organização e funcionamento da Força Especial de Bombeiros Canarinhos (FEB)
Legislação Técnico-Operacional
Despacho 3551/2015,de 9 de abril – Sistema de Gestão de Operações
Declaração da Comissão Nacional de Proteção Civil 97/2007, de 16 de maio – Estado de alerta especial para o Sistema Integra do de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS)
Decreto Regulamentar 86/2007, de 12 de dezembro – Articulação, nos espaços marítimos de soberania e jurisdição nacional, entre autoridades de polícia
Portaria1358/2007,de 15 de outubro – Define a composição e funcionamento das Equipas de Intervenção Permanente
Decreto-Lei 5/2000, de 29 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei138/2000, de 13 de julho – Estabelece o regime jurídico da remoção, transporte, inumação, exumação, transladação e cremação de cadáveres
Lei 44/86, de 30 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 1/2011, de 30 de novembro, e pela Lei Orgânica 1/2012, de 11 de maio – Lei do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência
Legislação Concorrente
Lei 58/2005, de 29 de dezembro – Lei da Água: medidas de proteção contra cheias e inundações; medidas de proteção contra secas; medidas de proteção contra acidentes graves de poluição; medidas de proteção contra rotura de infraestruturas hidráulicas
Decreto-Lei 364/98, de 21 de novembro – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração da carta de zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias
Decreto-Lei 115/2010, de 22 de outubro – Estabelece um quadro para a avaliação e gestão dos riscos de inundações, com o objetivo de reduzir as suas consequências prejudiciais
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Decreto-Lei124/2006, de 28 de junho, alterado pelo Decreto-Lei 15/2009, de 14 de
janeiro, pelo Decreto-Lei17/2009, de 14 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação 20/2009, de 13 de março, pelo Decreto-Lei 114/2011 de 30 de novembro e pelo Decreto-Lei 83/2014, de 23 de maio – Aprova o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Resolução do Conselho de Ministros 65/2006, de 26 de maio – Aprova o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI)
Decreto-Lei 220/2008, de 12 de novembro, alterado pelo Decreto-lei 224/2015 de 9 de Outubro - Regime Jurídico daSegurança Contra Incêndio em Edifícios
Portaria 1532/2008, de 29 de dezembro – Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
Decreto-Lei344/2007,de 15 de outubro – Regulamento de Segurança de Barragens
Decreto-Lei 254/2007, de 12 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei42/2014,de 18 de março – Prevenção de Acidentes Graves com Substâncias Perigosas
Decreto-Lei 174/2002,de 25 de julho – Estabelece as regras aplicáveis à intervenção em caso de emergência radiológica, transpondo para a ordem jurídica interna as disposições do título IX, “Intervenção”,da Diretiva96/29/EURATOM
Decreto-Lei 165/2002, de 17 de julho com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 215/2008, de 10 de novembro e pelo Decreto-Lei 156/2013, de 5 de novembro – Proteção contra Radiações Ionizantes
Decreto-Lei 41-A/2010, de 29 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei206-A/2012,de 31 de agosto, e pelo Decreto-Lei19-A/2014,de7 de fevereiro – Aprova o Regulamento do transporte terrestre, rodoviário e ferroviário, de mercadorias perigosas.
Decreto-Lei 112/2002, de 12 de abril – Aprova o Plano Nacional da Água
Lei 58/2007,de 4 de setembro – Aprova o Programa Nacional da Politica de Ordenamento doTerritório
Lei 31/2014, de 30 de maio – Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo
Lei 75/2013, de 12 de setembro - Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para a sentidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico
Decreto-Lei 18/2008, de 29 de janeiro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei278/2009,de 2 de outubro – Código dos Contratos Públicos
Decreto-Lei 91/2015, de 29 de maio – fusão entre a Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P.E. (REFER,E.P.E.) e a EP— Estradas de Portugal, S.A. (EP,S.A.), com o objetivo de criar uma única empresa de gestão de infraestruturas de transportes em Portugal
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Legislação Diversa
Resolução 87/2013, de 11 de dezembro – Aprova o Plano Nacional de Emergência de ProteçãoCivil
Resolução 22/2009, de 23 de outubro – Aprova o Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e ConcelhosLimítrofes
Comunicações
Resolução do Conselho de Ministros 56/2003, de 8 de abril – Redefine as condições de instalação do SIRESP – Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal e determina a adoção de várias medidas concretas necessárias à respetiva implementação
• Lei 5/2004, de 10 de fevereiro, alterada e republicada pela Lei 51/2011, de13 de setembro, posteriormente alterada pela Lei 10/2013, de 28 de janeiro e pela Lei 42/2013, de 3 de julho – Lei das comunicações seletrónicas
Lei 17/2012, de 26 de abril, alterada pelo Decreto-Lei 160/2013, de 19 de dezembro – Estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional
Decreto-Lei 53/2009, de 2 de março – Define as regras aplicáveis aos serviços de amador e de amador por satélite, bem como a definição do regime de atribuição de certificados e autorizações especiais aos amadores e de licenciamento das estações de uso comum.
Decreto-Lei 47/2000, de 24 de março – Regime jurídico aplicável à utilização do Serviço Rádio Pessoal – Banda do Cidadão
Outras Referências
Normas Operacionais Permanentes (NOP) da ANPC;
Diretivas Operacionais Nacionais da ANPC
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Registo de Actualizações
Atualizações do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil
Versão Alteração Data da alteração
Data de aprovação
Entidade aprovadora
Observações
1 PME de Santarém Dezembro/2000 ANPC
2 Revisão do PMEPC (totalidade do Plano)
Outubro/2016
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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Registo de Exercicios
Registo de Exercícios do Plano
Tipo deexercício
Objetivos
Cenário
Local
Data
Agentes,
Organis
mos e
Entidade
s
envolvid
os
Meios e
Recursos
envolvidos
Ensinamento
s
recolhido
s
CPX
LIVEX
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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PARTE I
Enquadramento Geral do Plano
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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1. Introdução
O Plano Municipal de Emergência (PME) para o Concelho de Santarém é o plano geral que
consubstancia uminstrumento à disposição dos serviços da Câmara Municipal, bem como
dos agentes e demais entidades eorganizações que concorrem para as atividades de
proteção civil.
Este Plano é um instrumento flexível e dinâmico, de permanente atualização, que define as
regras de orientação para as ações de prevenção e resposta operacional, de modo a garantir
a unidade de direção e controlo, bem como uma adequada articulação e coordenação dos
agentes de proteção civil e dos organismos e entidades de apoio a empenhar na iminência
ou ocorrência deacidentesgravesoucatástrofes.
Neste contexto, os responsáveis dos serviços da Câmara Municipal, dos agentes de
proteção civil e de outrasentidades e organizações de apoio, deverão conhecer e
compreender tudo quanto este documento estabelece,nomeadamente no que diz respeito
à situação, à missão, ao conceito de atuação e às atribuições de cada um,não só durante
as fases de emergência e de reabilitação, mas muito particularmente nas fases de
prevenção epreparação, cruciais ao eficaz desempenho operacional.Deste modo, pretende-
se que cada interveniente, face o acionamento do PME, tenha presente semsubsistência de
dúvidas, as funções que lhe competem, as expectativas geradas quanto ao seu
desempenho,bem como as expectativas que deve ter relativamente à atuação dos restantes
parceiros.
No âmbito deste Plano, os responsáveis dos serviços da Câmara Municipal, dos agentes de
proteção civil e deoutras entidades e organizações de apoio, deverão, ainda, informar o
serviço municipal de proteção civil, aquidesignado por Serviço Municipal de Proteção Civil
(SMPC), sempre que ocorra qualquer alteração quecontribua para melhorar a eficácia do
PME ou, pelo contrário, que ponha em causa a sua execução conformeplaneado.
O âmbito de aplicação do Plano é municipal e restrito ao Concelho de Santarém, limitado a
Leste pela margem direita do rio Tejo e situado a Sul do Maciço Calcário Estremenho (serras
de Aire e Candeeiros), território que se insere na província ribatejana que corresponde à
bacia sedimentar daquele rio.
O município de Santarém é a capital do distrito de Santarém e pertence à sub-região (NUT
III) Lezíria do Tejo. Tem uma área de 552,54km2 e é composto 18 freguesias, sendo o
município na Lezíria do Tejo com o maior número de freguesias.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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De acordo com a Lei 11-A/2013, as freguesias do município de Santarém são as seguintes:
Abitureiras, Abrã, Alcanede,Alcanhões,Almoster, Amiais de Baixo, Arneiro das Milhariças,
Gançaria, Moçarria, Pernes, Póvoa da Isenta, União das freguesias de Achete, Azoia de Baixo
e Póvoa de Santarém,União das freguesias de Azoia de Cima e Tremês, União das freguesias
de Casével e Vaqueiros,União das freguesias de Romeira e Várzea, União das freguesias de
Santarém, União das freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira, Vale de
Santarém.
Em termos de áreas a freguesia de Alcanede é a maior com 19,2% do total do território,
seguindo-se as seguintes freguesias: a união de freguesias de Santarém com 10%, a união
de freguesias de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa de Santarém com 8%, Almoster com
7,4%, a união das freguesias de Casével e Vaqueiros com 6,7%, a união das freguesias de
Azóia de Cima e Tremês com 6%, união das freguesias de Romeira e Várzea com 5,9%,
Abitureiras com 4,3%, Abrã com 4,1%, Pernes e Póvoa da Isenta cobrem 2,5%, Moçarria
e Arneiro de Milhariças com 2,2%, Amiais de Baixo com 1,1% e Gançaria ocupa apenas 1%
do território.
Santarém faz fronteira a norte com Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste com
Golegã, Chamusca e Alpiarça, a sueste com Almeirim, a sul com o Cartaxo, a sudoeste com
Azambuja e a oeste com Rio Maior.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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Enquadramento geográfico. Fonte: CAOP, 2014
Área das freguesias
Freguesia Área km2 % Abitureiras 23,69 4,3
Abrã 22,44 4,1 Alcanede 105,84 19,2 Alcanhões 11,45 2,1 Almoster 40,82 7,4
Amiais de Baixo 6,3 1,1 Arneiro de Milhariças 12,02 2,2
Gançaria 5,59 1 Moçarria 12,12 2,2 Pernes 14,06 2,5
Póvoa da Isenta 13,9 2,5 U.F. de Azóia de Cima e Tremês 33,29 6
U.F. de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa de Santarém 44,26 8 U.F. de Casével e Vaqueiros 36,78 6,7
U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira 71,82 13 U.F. de Santarém 55,51 10
U.F. de Romeira e Várzea 32,45 5,9 Vale de Santarém 10,2 1.8
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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O diretor do Plano é o Presidente da Câmara Municipal de Santarém,com possibilidade de
delegação, em caso de ausência ou impedimento. Compete ao diretor assegurar a direção,
coordenação e controlo do PMEPC de Santarém e das medidas excecionais de emergência,
com vista a minimizar a perda de vidas e bens e os danos ao ambiente, assim como a
assegurar o restabelecimento, tão rápido quanto possível, das condições mínimas para a
normalidade.
O PMEPC de Santarém foi elaborado de acordo com as diretivas emanadas pela Comissão
Nacional de Proteção Civil (Resolução 30/2015) e seguiu o disposto no artigo 50º da Lei
27/2006, de 3 dej ulho (Lei de Bases da Proteção Civil), na redação dada pela Lei Orgânica
1/2011, de 30 de novembro.
Neste contexto, o PMEPC de Santarém articula-se com o Plano Distrital de Emergência de
Proteção Civil, com os Planos Municipais de Emergência dos Concelhos vizinhos (Rio Maior,
Porto de Mós, Alcanena, Torres Novas, Golegã, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Cartaxo e
Azambuja), os quais descrevem, nos respetivos níveis territoriais, a actuação das estruturas
de proteção civil e referenciam as responsabilidades, o modo de organização eoconceito de
operação, bem como a forma de mobilização e coordenação dos meios e recursos
indispensáveis na gestão do socorro.
Nos termos do n.º 12 do artigo 7º da Resolução n.30/2015, de 7 de maio, da Comissão
Nacional de Proteção Civil (CNPC), o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de
Santarém entra em vigor no 1.º dia útil seguinte à publicação da deliberação de aprovação
em Diário da República.
2. Finalidade e Objetivos Gerais O PME do Concelho de Santarém tem em vista o desenvolvimento das atividades no âmbito
da prevenção, da preparação, da intervenção em operações de socorro e de proteção civil
e da reabilitação dos serviços essenciais ao restabelecimento da normalidade.
É seu objetivo possibilitar a unidade de direção e controlo na coordenação das operações e
na gestão dos meios e recursos mobilizados, face à iminência ou ocorrência de um acidente
grave ou catástrofe que, pela sua abrangência, severidade e efeitos decorrentes, obrigue à
declaração da situação de alerta, ao empenho de todos os meios adequados disponíveis a
nível municipal e à coordenação integral dos serviços, agentes, entidades e organizações
de apoio, com vista a uma atuação concertada e racional nas fases de emergência e de
reabilitação, com a finalidade de minimizar os prejuízos e as perdas de vidas.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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Assim, são objetivos principais doPlano os seguintes:
Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe;
Definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários serviços, agentes, entidadese organizações de apoio a empenhar em operações de proteção civil;
Definir a unidade de direção, coordenação e comando das ações a desenvolver; Coordenar e sistematizar as ações de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez
de intervençãodas entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou
catástrofe; Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves
ou catástrofese restabelecer, o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade;
Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado detodos os meios e recursos disponíveis, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifiquem;
Habilitar as entidades envolvidas no Plano a manterem o grau de preparação e de prontidãonecessário à gestão de acidentes graves ou catástrofes;
Promover a informação das populações através de ações de sensibilização, tendo em vista a suapreparação, a assunção de uma cultura de autoproteção e o entrosamento na estrutura deresposta à emergência.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
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3. Tipificação dos Riscos
CARACTERIZAÇÃO DO RISCO
Análise de risco
A matriz de análise do risco foi realizada de acordo com os procedimentos metodológicos
vertidos no Guia para a Caracterização de Risco no Âmbito da Elaboração de Planos de
Emergência de Proteção Civil (ANPC, 2009). Neste contexto, o risco é classificado pela
intersecção entre a probabilidade de ocorrência do evento perigoso e o grau de gravidade
dos danos potenciais que o mesmo pode produzir.
A matriz abaixo representa, respetivamente, os descritores das classes de probabilidade e
de gravidade utilizadas neste Plano. A classificação do Risco, a partir do cruzamento entre
a probabilidade e a gravidade, foi efetuada de acordo com a matriz proposta pela ANPC
(2009).
A representa a matriz de Risco para o município. Refira-se ainda que, na construção da
matriz, se considerou para cada categoria de risco, a possibilidade de ocorrência de eventos
com a máxima severidade plausível. Adicionalmente, na caracterização global da gravidade
de cada risco foi atribuída uma ponderação duas vezes superior aos impactos na população,
por comparação com os admitidos para o ambiente e para a socioeconómica.
Grau de Probabilidade.
Probabilidade Descrição
Elevada
É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias;
E/ou nível elevado de incidentes registados;
E/ou fortes evidências;
E/ou forte probabilidade de ocorrência do evento;
E/ou fortes razões para ocorrer;
Pode ocorrer uma vez por ano ou mais.
Média-Alta
Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias;
E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer;
Pode ocorrer uma vez em cada cinco anos.
Pode ocorrer uma vez em períodos de 5-10 anos.
Média
Poderá ocorrer em algum momento;
E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer;
Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos.
Pode ocorrer uma vez em períodos de 20-50 anos.
Média-Baixa
Não é provável que ocorra;
Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram;
Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos.
Baixa Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais.
Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais.
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19
GRAU DE GRAVIDADE.
Classificação Impacto Descrição
Residual
População
Não há feridos nem vítimas mortais. Não há
mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número
restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou
nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao
nível monetário nem material). Danos sem significado.
Ambiente Não há impacte no ambiente.
Socioeconomia Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na
comunidade Não há perda financeira.
Reduzida
População
Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais.
Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um
período inferior a 24 horas. Algum pessoal de apoio e reforço
necessário. Alguns danos.
Ambiente Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros.
Socioeconomia Disrupção (inferior a 24 horas). Alguma perda financeira.
Moderada
População
Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais.
Algumas hospitalizações. Retirada de pessoas por um
período de 24 horas. Algum pessoal técnico necessário.
Alguns danos.
Ambiente Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros.
Socioeconomia Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas).
Alguma perda financeira.
Acentuada
População
Número elevado de feridos e de hospitalizações. Número
elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24
horas. Vítimas mortais. Recursos externos exigidos para
suporte ao pessoal de apoio. Danos significativos que exigem
recursos externos.
Ambiente Alguns impactes com efeitos a longo prazo.
Socioeconomia
Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços
indisponíveis. Perda significativa e assistência financeira
necessária.
Crítica
População
Grande número de feridos e de hospitalizações. Retirada em
grande escala de pessoas por uma duração longa.
Significativo número de vítimas mortais. Pessoal de apoio e
reforço necessário.
Ambiente Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes.
Socioeconomia A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte
significativo.
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20
MATRIZ DE RISCO – GRAU DE RISCO.
3.1 Nevões
A) Definição
De acordo com Julião et al., (2009) os nevões correspondem à “precipitação sob a forma
de neve, em volume significativo, de modo a permitir a sua acumulação e permanência na
superfície terrestre. Por efeito de compactação poderá originar a formação de gelo. As suas
consequências, relativamente aos riscos associados, têm efeitos significativos ao nível da
circulação rodoviária, atividade aeroportuária, isolamento de populações e na agricultura e
pecuária”.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados para a análise de nevões foi extraída da publicação “O clima de Portugal”
do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), onde contém as normais
climatológicas datadas num período variado, entre 1961 a 1990 para o Ribatejo e Oeste,
designada por região 2.
C) Metodologia
Através da figura constata-se que a relação entre os números de dias com neve e a altitude
é bastante elevada (R2 = 92%), significando que, a altitude explica quase na totalidade
a probabilidade de ocorrência de nevões, pelo que, à medida que a altitude aumenta,
aumenta também o número de dias com neve. Através do cruzamento entre o modelo
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21
de altitudes com a equação dada pela relação dos registos, obtém-se a suscetibilidade à
ocorrência de nevões.
Para a representação do número de dias com neve, obteve-se diretamente através dos
dados das normais climatológicas, apenas para as estações climatológicas situadas no
município ou em municípios vizinhos, mas com influência para o concelho.
Gráfico da relação entre o número de dias com neve e altitude
D) Análise
O município de Santarém tem uma suscetibilidade à ocorrência de nevões no geral,
considerada baixa, apesar de no limite norte, mais propriamente na Serra d’Aire como
suscetibilidade moderada, devido à altitude.
Observando o Quadro 5.3 verificamos que as estações climatológicas de Santarém (Escola
agrária e Fonte Boa) e Alcobaça (Alcobaça/E. Frutaria) não registaram nenhum dia com
neve.
y = 2E-05x2 - 0.0071x + 0.4131R² = 0.9188
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
nº
dia
s co
m n
eve
Altitude (m)
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22
SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE NEVÕES
NÚMERO DE DIAS COM NEVE POR ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA
Estações Período Município Altitude
(m) Nº de dias com neve
Alcobaça/E. Fruticultura 1978 - 1990 Alcobaça 38 0
Alverca/ Base aérea 1971 - 1990 Vila Franca de Xira 2 0
OTA/Base aérea 1961 - 1990 Alenquer 40 0,1
Coruche 1981 - 1990 Coruche 25 0
Fonte Boa 1961 - 1990 Santarém 73 0
Rio Maior 1961 - 1990 Rio Maior 69 0,1
Salvaterra de Magos 1961 - 1986 Salvaterra de Magos 5 0
Santarém /Esc. Agrária 1961 - 1990 Santarém 54 0
Tancos/Base aérea 1961 - 1990 Vila Nova da Barquinha 83 0,2
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23
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de nevões no concelho considera-se de “baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “residual”, por não haver registo de feridos nem
vitimas mortais.
No que diz respeito ao ambiente considerou-se como “residual”, por não se verificar
qualquer impacto.
Os impactos socioeconómicos relacionados com este fenómeno classificam-se de
“residuais”, devido ao nível muito reduzido ou mesmo inexistente de constrangimentos na
comunidade sem perda financeira.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite
classificar o grau de risco associado aos nevões como sendo de risco “Baixo”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Nevões Baixa
População Ambiente Socioeconómica Total
Baixo Residual Residual Residual Residual
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24
3.2 – Ondas De Calor
A) Definição
Segundo Julião et al., (2009) “uma onda de calor corresponde a um período de tempo de
pelo menos 6 dias em que a temperatura máxima diária é superior em 5ºC ao valor médio
das temperaturas máximas do período de referência (OMM). Apesar de relativamente
comuns no clima português de tipo mediterrânico, sobretudo no Verão quando associadas
a circulações anticiclónicas de Sul e de Este, as mais intensas e com maior duração, como
as recentemente verificadas em 2003, podem ser responsáveis por uma mortalidade
acentuada (cerca de 2000 mortos) nos grupos de risco mais elevado”.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados para a análise das ondas de calor, foram os Boletins Climatológicos
disponibilizados pelo IPMA, para o período de 2003 a 2014. Foram ainda utilizados os dados
dos censos 2011 do INE, o COS 2007 e a altimetria disponibilizados pela CIMLT e a carte
de riscos de ondas de calor da ANPC.
C) Metodologia
A metodologia adotada baseou-se na análise dos mapas referentes ao número de dias de
onda de calor, existentes nos Boletins Climatológicos do IPMA, cruzando-se os limites do
município com os números de dias dos diferentes episódios de ondas de calor e elaborando-
se a contabilização da frequência das mesmas. Desta forma foi possível efetuar uma análise
espacial e temporal da distribuição das ondas de calor registadas para o município.
Para a análise da suscetibilidade às ondas de calor, realizou-se uma análise multicritério
com as seguintes variáveis: valores de temperatura, proximidade ao mar, ocupação e uso
do solo, altimetria e latitude, sendo estes valores posteriormente cruzados com a população
idosa.
D) Análise
As ondas de calor podem ter impactes nocivos nas condições de conforto e saúde das
populações, sobretudo nos mais idosos.
O Erro! A origem da referência não foi encontrada. mostra os mapas referentes ao número
de dias de onda de calor, existentes nos Boletins Climatológicos do IPMA, sobrepostos com
os limites administrativos da área de estudo.
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25
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ONDAS DE CALOR QUE AFETARAM O CONTINENTE DESDE 2003
Agosto 2003 Junho 2005 Junho 2005 Maio 2006 Junho 2006
Julho 2006 Agosto 2006 Setembro 2006 Novembro 2007 Março 2009
Maio 2009 Junho 2009 Outubro 2009 Maio 2010 Julho 2010
Agosto 2010 Abril 2011 Maio 2011 Outubro 2011 Outubro 2011
Março 2012 Março 2012 Maio 2012 Julho 2013 Outubro 2014
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26
Observa-se que, quando se verificou ocorrências de ondas de calor em Portugal continental,
o município de Santarém foi afetado principalmente no período entre 6 a 7 dias (64%).
Cerca de 16% das ondas de calor não atingiram o município, 12% duraram de 8 a 9 dias e
8% entre 10 e 12 dias. Não se registaram ondas de calor superiores a 12 dias.
PERCENTAGEM DO NÚMERO DE DIAS DE ONDAS DE CALOR QUE AFETARAM O MUNICÍPIO
Concelho Percentagem do número de dias
Não ocorreu 6 - 7 8 - 9 10 - 12 >12
% 16 64 12 8 0
Relativamente à suscetibilidade de ondas calor é no geral moderada. São nos lugares de Pé
da Pedreira, Gancaria, Mosteiros, Alcanede, Aldeia da Ribeira, Barreirinhas, Amiais de Cima,
Abra, Arneiro de Tremês, Tremês, Pernes, Alcanhões, Vale de Santarém e Santarém que a
suscetibilidade é considerada elevada. Não se verificam zonas de suscetibilidade muito
elevada no município.
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27
SUSCETIBILIDADE A ONDAS DE CALOR
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de ondas de calor considera-se “média”.
F) Danos
Como se pode verificar no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas,
disponibilizado pela Direção Geral de Saúde, todos os anos são registadas vítimas mortais,
resultantes dos efeitos adversos das ondas de calor, em particular nos meses de verão,
sendo por isso a gravidade associada à população classificada de “Acentuada”.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “residual”, porque se estima um
impacto pequeno e sem efeitos duradouros.
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28
O grau de gravidade associado os impactes socioeconómicos, resultantes das ondas de
calor, classificam-se de “residual” por não serem conhecidos constrangimentos na
comunidade ou perdas financeiras.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite
classificar o grau de risco associado às ondas de calor como sendo de risco “Moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Onda de Calor
Média
População Ambiente Socioeconómica Total
Moderado Acentuada Residual Residual Moderado
RISCO DE ONDA DE CALOR
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29
3.3 Ondas De Frio
A) Definição
Para Julião et al., (2009), uma vaga de frio “corresponde a um período de tempo de pelo
menos 6 dias em que a temperatura mínima diária é inferior em 5°C ao valor médio das
temperaturas mínimas do período de referência (por analogia com a definição das Ondas
de Calor dada pela OMM)”.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados para a análise das ondas de frio, foram os Boletins Climatológicos
disponibilizados pelo IPMA, para o período de 2003 a 2014.Foram ainda utilizados os dados
dos censos 2011 do INE, o COS 2007 e a altimetria disponibilizados pela CIMLT e a carte
de riscos de ondas de calor da ANPC.
c) Metodologia
A metodologia adotada baseou-se na confrontação do município com os mapas relativos às
médias das temperaturas mínimas do ar, disponibilizados nos Boletins Climatológicos do
IPMA, elaborando-se a contabilização da frequência das mesmas, permitindo desta forma
observar-se de uma forma geral, quais as temperaturas mínimas que em meses de ondas
de frio, afetam o município.
Esta análise permitiu uma observação espacial e temporal da distribuição das temperaturas
mínimas.
Análise
No quadro seguinte encontram-se representadas as médias das temperaturas mínimas
recolhidas nos Boletins Climatológicos do IPMA desde 2003 (Erro! A origem da referência
não foi encontrada.), sobrepostas com os limites administrativos da área de estudo.
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30
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS MÉDIAS DAS TEMPERATURAS MÍNIMAS EM MESES DE VAGAS DE FRIO, DESDE 2003
Meses de Inverno Janeiro 2005 Dezembro 2005 Janeiro 2006 Dezembro 2007
Janeiro 2009 Fevereiro 2011 Dezembro 2011 Fevereiro 2012
Observa-se que, quando se verificaram ondas de frio em Portugal continental, o município
de Santarém foi apenas afetado com temperaturas médias mínimas entre 2 a 4°C (70%) e
4 a 6°C (30%). Não se registaram temperaturas inferiores a 2°C, nem superiores a 6°C.
PERCENTAGEM DA FREQUÊNCIA DAS CLASSES DAS TEMPERATURAS MÍNIMAS QUE AFETARAM O MUNICÍPIO
Concelho Percentagem da frequência da temperatura média mínima do ar
<-2 -2 - 0 0 - 2 2 - 4 4 - 6 >6
Santarém 0 0 0 70 30 0
Quanto à suscetibilidade de ocorrências de ondas de frio tendo em conta os elementos
disponíveis considera-se que a suscetibilidade geral do concelho à ocorrência de ondas de
frio é “Reduzida”, à exceção das zonas com altitudes mais baixas, como é o caso da margem
do Tejo (Valada) e nos vales do Rio Alviela, Vala Torre Bispo, Rª. Cabanas, Rª. Perofilho, Rio
Maior e Rª. de Alcanede cuja topografia facilita a acumulação de ar frio, devendo-se
considerar a suscetibilidade destas áreas como moderada.
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31
SUSCETIBILIDADE A ONDAS DE FRIO
C) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de ondas de frio considera-se “média”.
D) Danos
Não se sabe ainda ao certo quantas pessoas morrem em consequência direta da onda de
frio, pois as causas de morte confundem-se habitualmente com outros motivos, como
gripes e doenças crónicas. A gravidade associada à população é “reduzida”, por não haver
registo de feridos nem vitimas mortais.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “reduzida”, porque se estima um
impacte pequeno e sem efeitos duradouros.
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32
Os impactos socioeconómicos classificam-se de “residual” por não haver, ou haver um nível
muito reduzidos de constrangimentos na comunidade, sem perda financeira.
E) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite
classificar o grau de risco associado às ondas de frio como sendo de risco “Moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Ondas de frio Média
População Ambiente Socioeconómica Total
Moderado Reduzido Reduzido Residual Reduzido
VAGA DE FRIO
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33
3.4 - Secas
A) Definição
De acordo com Julião et al., (2009) secas (meteorológicas) consiste num “ período de
tempo seco anormal suficientemente longo, devido à ausência ou escassez de precipitação,
a qual causa um sério desequilíbrio hidrológico. Este desequilíbrio manifesta-se na
considerável diminuição das reservas hídricas, como a redução significativa do caudal dos
rios, do nível das albufeiras e lagos e da drástica diminuição da quantidade de água no solo
e nos aquíferos (seca hidrológica) ”
B) Dados utilizados
Para a caracterização das situações de seca, foram utilizados os boletins climatológicos
publicados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera – IPMA, no período de novembro
de 2004 a outubro de 2014, onde houve registo de seca severa e/ou extrema em Portugal
continental.
C) Metodologia
A metodologia utilizada teve por base o índice meteorológico de seca, Palmer Drought
Severity Index - (PDSI), disponibilizado nos boletins climatológicos do IPMA. Este índice
baseia-se no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de
precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite
caracterizar os períodos de seca e classificá-los em termos de intensidade (fraca,
moderada, severa e extrema).
D) Análise
O estudo de cada um dos boletins climatológicos, nomeadamente dos mapas com
distribuição espacial do índice de seca meteorológica (PDSI), referentes ao apuramento
mensal obtido no final de cada mês, permite concluir que no período em análise, o concelho
de Santarém tem uma suscetibilidade à ocorrência de secas, considerada moderada.
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34
SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE SECAS
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de secas meteorológicas severas e ou extremas, considera-se ”média”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “residual”, por não haver registo de feridos nem vitimas mortais.
Os impactos socioeconómicos, resultantes de secas extremas ou severas, estão essencialmente associados à falta de precipitação, situação que afeta, em particular, os setores agrícola e pecuário, assim como, as reservas hídricas, traduzindo-se em quebras de produtividade, no agravamento dos custos com operações de rega, e em alguns casos o abastecimento humano, classificando-se por isso de ”moderada”. No que diz respeito
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35
ao ambiente classificou-se como “reduzida”, porque se estima um impacte pequeno e sem efeitos duradouros
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado às secas que como sendo de risco “moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Secas Média
População Ambiente Socioeconómica Total
Moderado Residual Reduzido Moderada Reduzida
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36
3.5 Cheias e Inundações
A) Definição
Para Julião et al., (2009) “as inundações são um fenómeno hidrológico extremo, de
frequência variável, natural ou induzido pela ação humana, que consiste na submersão de
terrenos usualmente emersos. As inundações englobam as cheias (transbordo de um curso
de água relativamente ao seu leito ordinário, que podem ser rápidas ou lentas), a subida da
toalha freática acima da superfície topográfica e as devidas à sobrecarga dos sistemas de
drenagem artificiais dos aglomerados urbanos. As inundações são devidas a precipitações
abundantes ao longo de vários dias ou semanas (cheias lentas e subidas da toalha freática)
e a precipitações intensas durante várias horas ou minutos (cheias rápidas e sobrecarga
dos sistemas de drenagem artificiais) ”.
B) Dados utilizados
A perigosidade a cheias e inundações utilizada no presente estudo baseou-se na informação
cartográfica referente à Diretiva nº 2007/60/CE da Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), disponível no seguinte link:
http://sniamb.apambiente.pt:8080/GetOGC/WMS/SNIAmb/Diretiva200760CE.
Adicionalmente foi incluída a informação referente ao limite da cheia de 1979 e pontos
críticos provenientes da carta das zonas de risco de inundação elaborada pelo Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC). As marcas de cheias/inundações foram obtidas no
Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.
Foram ainda utilizadas no estudo as áreas inundáveis, existentes no PDM.
C) Metodologia
A metodologia utilizada teve por base o cruzamento dos dados disponibilizados pelo APA e
LNEC, referentes à perigosidade e área de inundação para um período de retorno de 100
anos, aos limites da cheia de 1979 e às zonas ameaçadas por cheias constantes no PDM
com as povoações e estradas afetadas.
Análise
O PDM delimita como área inundável a Lezíria, junto às margens do Tejo, as margens
adjacentes à Vala da Rimeira, Rio Alviela, Vala do Seixo, Ribeiro de Cabanas e Vala da
Asseca.
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37
PERIGOSIDADE A CHEIAS E INUNDAÇÕES
De acordo o mapa de ocorrência do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém
(CDOS - Santarém), no período analisado, observa-se que em relação às cheias,
registaram-se em 2010, 2013 e 2014, 3 cheias e relativamente às inundações, destacam-
se os anos de 2006 com 113 ocorrências e 2011 com 87 inundações.
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38
*Sem dados disponíveis
**Até 25-03-2015
NÚMERO DE OCORRÊNCIA DE CHEIAS E INUNDAÇÕES, POR ANO
D) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de cheias e inundações considera-se “Média-Alta”, tendo em
consideração o histórico de ocorrências.
E) Danos
A gravidade associada à população é “Reduzida”.
Os impactos socioeconómicos, resultantes das cheias e inundações são considerados
“Moderados”, caracterizando-se como alguma disrupção na comunidade (menos de 24
horas) e alguma perda financeira.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Moderada ”, visto que tem um
pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros.
F) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite
classificar o grau de risco associado às cheias e inundações como sendo de risco “Elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Cheias e inundações
Média-Alta
População Ambiente Socioeconómica Total
Elevado Reduzida Moderada Moderada Moderada
0
20
40
60
80
100
120
2004* 2005* 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015**
Cheias Inundação de estruturas ou superfícies por precipitação intensa
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39
3.6 – SISMOS
A) Definição
A sismicidade é definida por Julião et al., (2009) como “propagação de ondas elásticas
através dos materiais terrestres, geradas por perturbações transitórias do equilíbrio
elástico, geralmente associadas a movimentações repentinas de falhas ou a períodos de
atividade vulcânica”.
B) Dados utilizados
Para a representação do padrão geral da distribuição e respetivas magnitudes sísmicas,
utilizou-se o catálogo sísmico disponibilizado pelo IDL.
A intensidade sísmica foi obtida diretamente através da informação do Atlas Digital do
Ambiente da Agência Portuguesa do Ambiente.
Para o mapa de perigosidade sísmica foi utilizada o Mapa de Perigosidade Sísmico Europeu
desenvolvida para o projeto SHARE.
Para a análise da vulnerabilidade extraiu-se a informação disponibilizada pelo INE com
análise relativa à subseção estatística, com informação referente apenas aos edifícios
residenciais.
C) Metodologia
Através da informação do catálogo sísmico disponibilizado pelo IDL obteve-se o padrão
geral da distribuição e respetivas magnitudes para Portugal e especificamente para a Lezíria
do Tejo.
A intensidade sísmica obteve-se diretamente através da informação disponibilizada pela
Agência Portuguesa do Ambiente, extraindo posteriormente a informação apenas para o
município, permitindo verificar em que zona o município se integra.
Relativamente ao mapa de perigosidade sísmico, utilizou-se a carta da distribuição das
acelerações máximas (PGA – Peak Ground Accelaration) a nível europeu, publicadas pelo
SHARE, onde se adaptou o mapa para Portugal Continental, destacando-se a Lezíria do Tejo.
Para o cálculo da vulnerabilidade sísmica do edificado, adotou-se a seguinte fórmula
sugerida por Giovinazzi, S. e Lagomarsino, S. (2004):
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
40
𝑉𝐼 = 𝑉𝐼∗ + ∆𝑉𝑅 + ∆𝑉𝑚
Em que,
𝑉𝐼∗ É o índice de vulnerabilidade tipológico;
∆𝑉𝑅 É o fator de vulnerabilidade regional;
∆𝑉𝑚 Representa a contribuição para ter em conta a presença de modificadores sísmicos.
D) Análise
Em relação à Lezíria do Tejo, Benavente destaca-se claramente dos restantes municípios,
com um histórico de alguns sismos violentos, como os de 1531 com magnitude de M6.5 e
mais recente, em 1909 com magnitude de 6.3Ms. Pensa-se ainda que um outro sismo de
magnitude elevada tenha tido epicentro na mesma zona (Vilanova, S e Fonseca, J., 2004).
SISMICIDADE NA LEZÍRIA DO TEJO E ZONAS ADJACENTES. FONTE: IDL
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
41
De acordo com a publicação do Mapa de Perigosidade Sísmico do projeto SHARE, observa-se que a Lezíria do Tejo em grande parte se situa numa zona considerada de perigosidade elevada. Porém, junto aos limites Norte de Santarém e Rio Maior e parte Este da Chamusca e Coruche a perigosidade é considerada moderada.
MAPA DE PERIGOSIDADE DE SISMO. FONTE: ADAPTADO DO MAPA DE PERIGOSIDADE SÍSMICO EUROPEU. SHARE 2013
Segundo a Norma Portuguesa do Eurocódigo 8, Portugal continental divide-se em 2 tipos, que por sua vez se divide por zonas.
O tipo 1 corresponde a um cenário “afastado” que representa os sismos com epicentro na região Atlântica; o tipo 2 é referente ao cenário designado por “próximo” e representa os sismos com epicentro no território Continental ou no Arquipélago dos Açores.
As figuras e quadros abaixo representam as zonas sísmicas e as acelerações do concelho, de acordo com a Norma Portuguesa do Eurocódigo 8.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
42
ZONAMENTO SÍSMICO DO TIPO 1
ZONAMENTO SÍSMICO E ACELERAÇÕES DO CONCELHO DE SANTARÉM DO TIPO 1
Zona sísmica Aceleração 𝛼𝑔𝑅(𝑚/𝑠2)
1,5 0,6
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
43
ZONAMENTO SÍSMICO DO TIPO 2
ZONAMENTO SÍSMICO E ACELERAÇÕES DO CONCELHO DE SANTARÉM DO TIPO 2
Zona sísmica Aceleração 𝛼𝑔𝑅(𝑚/𝑠2)
2,3 1,7
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de sismos de magnitude elevada considera-se “média-baixa”.
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44
F) Danos
A gravidade associada à população é “acentuada”, por causarem vítimas mortais.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “reduzida”, pelo pequeno impacto que tem sem efeitos duradoiros.
Os impactos socioeconómicos, resultantes dos sismos, estão essencialmente associados à destruição de infraestruturas causando alguma disrupção na comunidade classificando-se por isso de “moderada”.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos sismos como sendo de risco “moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Sismos Média-baixa
População Ambiente Socioeconómica Total
Moderado Acentuado Reduzido Moderado Moderado
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45
3.7 – MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES A) Definição
Segundo Julião et al., (2009) os movimentos de massa em vertentes são “movimentos de descida, numa vertente, de uma massa de rocha ou solo. O centro de gravidade do material afetado progride para jusante e para o exterior. Incluem Desabamentos (Quedas), Tombamentos (Balançamentos), Deslizamentos (Escorregamentos), Expansões Laterais e Fluxos (Escoadas) ”.
B) Dados utilizados
A metodologia adotada baseou-se na ficha de suscetibilidade de movimentos de massa em vertentes segundo Julião et al (2009), de acordo com as seguintes etapas: (i) inventário, determinação da tipologia e análise dos movimentos de vertentes já verificados no território, com recurso a análise de ortofotomapas; (ii) identificação e cartografia dos fatores de pré-disposição (condicionantes) responsáveis pelo aparecimento ou aceleração dos movimentos; e (iii) interpretação dos fatores com recurso a modelos de relação espacial.
O inventário dos deslizamentos foi obtido com recurso a cartografia apoiada sobre ortofotomapas à escala 1:5000 (resolução de 30cm) para os anos de 2006 e 2010 da CIMLT. A unidade de terreno definida no processo de computação foi uma célula de 10m x 10m (100m2) e a entrada dos deslizamentos no modelo fez-se considerando a totalidade da área deslizada. Na avaliação da suscetibilidade foram usados 4 fatores condicionantes: declive, perfil transversal das vertentes, geologia e índice topográfico (também conhecido como Wetness index). Destas variáveis, 3 derivaram diretamente do modelo digital de terreno (declive, índice topográfico e perfil transversal das vertentes) construído a partir do modelo numérico altimétrico à escala 1:10 000, com uma equidistância entre curvas de nível de 5 m.
C) Metodologia
A avaliação da suscetibilidade à ocorrência de movimentos de massa em vertente foi elaborada através do método estatístico direto Valor Informativo (VI) que assenta no princípio de Varnes (1984) em que os futuros movimentos de vertente ocorrerão sob as mesmas condições (geológicas e geomorfológicas) que desencadearam os movimentos passados e presentes; desta forma a predição destes fenómenos tem por base a correlação espacial entre os movimentos de vertente já ocorridos e um conjunto de variáveis independentes que representam fatores de predisposição (fatores condicionantes) para a instabilidade de vertentes (Guzzetti, 2005).
D) Análise
De acordo com o mapa de ocorrência do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém (CDOS - Santarém), no período analisado, registaram-se vários movimentos de vertente, destacando-se os anos de 2010 com 14 movimentos, o ano de 2014 com 13 movimentos, 2013 com 9 movimentos e 2011 com 8 ocorrências.
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46
*Sem dados disponíveis
**Até 25-03-2015
NÚMERO DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE VERTENTE, POR ANO
Em relação aos movimentos de vertente, a suscetibilidade no município de Santarém é considerada em geral baixa (99,53%). No entanto, existem áreas de suscetibilidade elevadas, principalmente nas vertentes que rodeiam a cidade de Santarém, onde o fenómeno é particularmente gravoso, encontrando-se em curso para esta área o Plano Global de Estabilização das Encostas de Santarém.
Observam-se ainda áreas de suscetibilidade moderada e elevada junto aos vales da Ribeira de Cabanas, do Rio Alviela e da Vala da Asseca. Mais a norte, são nos vales da Ribeira de Alcobertas, do Rio Santo, do Ribeiro do Cubal e da Ribeira de Alcanede que se encontram áreas com suscetibilidade moderada e elevada.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2004* 2005* 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015**
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SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES
PERCENTAGEM DE ÁREA DE CADA CLASSE DE SUSCETIBILIDADE POR FREGUESIA
Freguesia Classe de
suscetibilidade %
Abitureiras
Baixa 99.36%
Moderada 0.51%
Elevada 0.13%
Abrã
Baixa 99.60%
Moderada 0.31%
Elevada 0.09%
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48
Alcanede
Baixa 98.83%
Moderada 0.99%
Elevada 0.18%
Alcanhões
Baixa 99.94%
Moderada 0.05%
Elevada 0.01%
Almoster
Baixa 99.56%
Moderada 0.34%
Elevada 0.11%
Amiais de Baixo
Baixa 99.85%
Moderada 0.13%
Elevada 0.02%
Arneiro das Milhariças
Baixa 99.85%
Moderada 0.13%
Elevada 0.02%
Gançaria
Baixa 99.85%
Moderada 0.12%
Elevada 0.03%
Moçarria
Baixa 99.73%
Moderada 0.24%
Elevada 0.03%
Pernes
Baixa 99.46%
Moderada 0.42%
Elevada 0.12%
Póvoa da Isenta
Baixa 99.78%
Moderada 0.18%
Elevada 0.04%
U.F de Azoia de Cima e Tremês
Baixa 99.31%
Moderada 0.55%
Elevada 0.13%
U.F. Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém Baixa 99.59%
Moderada 0.36%
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Elevada 0.05%
U.F. de Casével e Vaqueiros
Baixa 99.80%
Moderada 0.17%
Elevada 0.02%
U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira
Baixa 99.20%
Moderada 0.64%
Elevada 0.16%
U.F. de Santarém
Baixa 98.34%
Moderada 0.99%
Elevada 0.67%
União das freguesias de Romeira e Várzea
Baixa 99.72%
Moderada 0.24%
Elevada 0.04%
Vale de Santarém
Baixa 99.73%
Moderada 0.19%
Elevada 0.08%
Santarém
Baixa 99,53
Moderada 0,36
Elevada 0,11
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de movimentos de massa em vertentes considera-se “Média-Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Residual”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Acentuados”, uma vez que afeta alguns serviços na comunidade, alguma perda significativa e assistência financeira necessária.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Acentuada”, visto que há alguns impactos com efeitos a longo prazo.
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G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos movimentos de massa em vertente como sendo de risco “Elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade Risco
Movimentos de Massa em
Vertente Média-Baixa
População Ambiente Socioeconómica Total
Elevado Residual Acentuada Acentuada Acentuado
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3.8 Acidentes Rodoviários, ferroviários, Aéreos e Fluviais 3.8.1 – Acidentes Rodoviários
A) Definição
Segundo o relatório de sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária - ANSR (2014), um acidente rodoviário corresponde a uma “ocorrência na via pública ou que nela tenha origem envolvendo pelo menos um veículo, do conhecimento das entidades fiscalizadoras (GNR, GNR/BT e PSP) e da qual resultem vítimas e/ou danos materiais.
B) Dados utilizados
O estudo dos acidentes rodoviários baseou-se nos dados obtidos através do Observatório de Segurança Rodoviária para o Distrito de Santarém da ANSR no período de 2004 a 2013.
C) Metodologia
Para a elaboração deste estudo foram consideradas apenas as ocorrências das quais resultaram mortos e/ou feridos graves 1 , a partir da listagem disponibilizada pelo Observatório de Segurança Rodoviária da ANSR para o distrito de Santarém. O Indicador de Gravidade (IG) foi obtido através da seguinte fórmula:
IG= (100xM) + (10xFG)
Em que:
M, representa o número de mortos
FG, o número de feridos graves.
As classes de gravidade foram definidas através da classificação dos acidentes por indicador de gravidade. Desta forma resultaram quatro classes com os seguintes parâmetros:
1. Gravidade Baixa – acidentes rodoviários com IG entre 0 e 10
2. Gravidade Moderada – acidentes rodoviários com IG entre 10 e 99
3. Gravidade Elevada – acidentes rodoviários com IG entre 100 e 199
4. Gravidade Muito elevada – acidentes rodoviários com IG> =200
1 Vítima de acidente, cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas.
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D) Análise
Os gráficos representam respetivamente a número de vitimas por ano e por mês.
A nível de mortos, observa-se que o pior ano ocorreu em 2009, com um total de 12 mortes. Em relação aos feridos graves foi em 2004 que se registou o maior número de feridos graves, num total de 58.
Nº DE MORTOS E FERIDOS GRAVES POR ANO
Observando mensalmente, no período em análise, foi nos meses de Março, Agosto e Setembro que se verificaram o maior número de mortes, ambos os meses com 7 e foi em Novembro que se registou o maior número de feridos graves (41).
Nº DE MORTOS E FERIDOS GRAVES POR MÊS
11 7 4 6 412
6 6 3 4
58
44
33
53
43
4147
32
1726
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nº M Nº FG
4 5 73 6 4 6 7 7 4 5 5
2527
35
2525 31
3540
34 3941
37
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Nº M Nº FG
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53
É possível de localizar os acidentes rodoviários no concelho de Santarém, classificados através do indicador de gravidade. Verificam-se vários acidentes no concelho, no entanto é na A1 que se observa um elevado número de acidentes, onde se contabilizou 2 acidentes com gravidade muito elevada. A EN3 e mais a norte a EN361 registaram um número elevado de acidentes, porém nenhum com gravidade muito elevada.
Os acidentes com menor gravidade encontram-se dispersos por todo o concelho, sendo que, os mais frequentes se localizam na cidade de Santarém.
ÍNDICE DE GRAVIDADES DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS.
De acordo com o relatório da ANSR da Sinistralidade Rodoviária de 2013, verifica-se um ponto negro localizado na EN114 entre o km 70,920 e 71,100 e na União das freguesias de Romeira e Várzea.
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E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de acidentes rodoviários considera-se “Elevada”, tendo em consideração o histórico de ocorrências.
F) Danos
A gravidade associada à população nos acidentes rodoviários é “Acentuado”.
Quanto aos impactos socioeconómicos relacionados com os acidentes rodoviários são considerados “Reduzidos”, uma vez que poderão causar uma disrupção (inferior a 24 horas) e alguma perda financeira.
Quanto ao ambiente e especificamente em relação aos acidentes rodoviários classificou-se como “Residual”, visto que não há impacto no ambiente.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos acidentes rodoviários como sendo de risco “elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Acidentes rodoviários
Elevada Acentuado Residual Reduzida Moderada Elevado
3.8.2 ACIDENTES FERROVIÁRIOS
A) Definição
Relativamente aos acidentes ferroviários e de acordo com a alínea c do Artigo 2 do Decreto-lei nº 394/2007 de 31 de Dezembro, um acidente grave no âmbito ferroviário é “qualquer colisão ou descarrilamento de comboios que tenha por consequência, no mínimo, um morto, ou cinco ou mais feridos graves, ou danos significativos no material circulante, na infraestrutura ou no ambiente e qualquer outro acidente semelhante com impacto manifesto na regulamentação de segurança ferroviária ou na gestão da segurança”, sendo que o mesmo decreto define “Acidente” como um “acontecimento súbito, indesejado ou involuntário, ou uma cadeia de acontecimentos dessa natureza com consequências danosas”.
B) Dados utilizados
Os dados para a análise da sinistralidade ferroviária foram cedidos pela CP através do ofício de referência 546893 do nº de processo 2015/000226.
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C) Metodologia
A informação utilizada para análise da sinistralidade ferroviária é referente às Zonas de Potencial Sinistralidade, nomeadamente passagens de nível e Zonas de Risco de Incêndio.
Foram ainda cartografados as ocorrências conhecidas.
D) Análise
Quanto à sinistralidade ferroviária em Santarém, registaram-se alguns sinistros, nomeadamente provocados por animais na via-férrea, inundações e atropelamento de pessoas. As figuras anexas representam a localização das ocorrências de sinistros, bem como Zonas de Potencial Sinistralidade, que são constituídas por duas faixas de Risco de Incêndio nos quilómetros iniciais e finais do concelho e por algumas passagens de nível.
ACIDENTES FERROVIÁRIOS. FONTE:CP
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SINISTRALIDADE FERROVIÁRIA. FONTE: CP
Cod. Localização (km) Sinistralidade
1 65.5 Animais na via-férrea
2 71.5 Animais na via-férrea
3 74 Inundações (Cheias)
4 74.4 Colhida mortal de indivíduo
5 75.552 Colhida mortal de indivíduo
6 75.5 Animais na via-férrea
7 83.67 Colhida mortal de indivíduo
8 84.5 Animais na via-férrea
9 88.5 Animais na via-férrea
E) Probabilidade
Relativamente aos acidentes ferroviários a probabilidade de ocorrência considera-se “Média-Baixa”, tendo em consideração o histórico de ocorrências.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Acentuada”.
Quanto aos impactos socioeconómicos são considerados “Moderado”.
Quanto ao ambiente classificou-se como “Residual”, visto que não há impacto no ambiente.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos acidentes ferroviários como sendo de risco “Moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Acidentes ferroviários
Média-baixa Acentuada Residual Moderada Moderada Moderado
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3.8.3 ACIDENTES AÉREOS
A) Definição
A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) define como um evento associado à operação de uma aeronave, no qual uma ou mais pessoas é grave ou fatalmente ferida, a aeronave tenha sofrido falhas e/ou danos na estrutura, e/ou tenha desaparecido ou ficado totalmente inacessível.
B) Dados utilizados
A informação utilizada é referente aos anuários referentes às publicações “Mapa síntese de Acidentes e Incidentes com aeronaves civis”, produzida pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) desde 2010.
C) Metodologia
A metodologia aplicada para os acidentes aéreos consistiu na análise da informação fornecida pelo GPIAA. Foi utilizada uma faixa de 200m, cujo prepósito serviu para elaborar o cruzamento com os elementos expostos.
D) Análise
De acordo com a publicação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), registaram-se em Santarém 3 incidentes com aeronaves dos quais não resultou nenhuma vítima mortal.
INCIDENTES COM AERONAVES. FONTE: GPIAA
Data Descrição Local Nº FG Nº M
9/6/2011 Incidente com aeronave Aeródromo Cosme Pedrógão 0 0
20/09/2011 Incidente com aeronave Aeródromo Cosme Pedrógão (LPSR) 0 0
12/4/2013 Incidente com aeronave Santarém 0 0
A figura identifica as zonas de potencial sinistralidade aérea, nomeadamente no aeródromo existente no município.
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ZONAS DE POTENCIAL SINISTRALIDADE AÉREA
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de acidentes rodoviários considera-se “Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população nos acidentes aéreos é “Acentuada”.
Quanto aos impactos socioeconómicos são considerados “Moderados” visto que poderão causar uma disrupção (inferior a 24 horas) e alguma perda financeira.
Quanto ao ambiente classificou-se como “Residual”, visto que não há impacto no ambiente.
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G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco como sendo de risco “Moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Acidentes aéreos
Baixa Acentuada Residual Moderada Moderada Moderado
3.8.4 ACIDENTES FLUVIAIS
Não existem infraestruturas fluviais no município.
3.8.5 ACIDENTES NO TRANSPORTE TERRESTRE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
A) Definição
De acordo com os Decretos-Lei n.º 206-A/2012 e 42/2014, mercadorias perigosas são: “quaisquer matérias, objetos, soluções ou misturas de matérias cujo transporte é proibido ou objeto de imposição de certas condições nos anexos I e II”.
B) Dados utilizados
O estudo dos acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas baseou-se nos dados obtidos através dos relatórios de sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para o Distrito de Santarém, no período de 2002 a 2011.
C) Metodologia
O presente estudo baseou-se na georreferenciação dos acidentes registados e na análise dos percursos efetuados para o transporte de mercadorias perigosas.
D) Análise
O transporte de mercadorias perigosas refere-se maioritariamente ao transporte de combustíveis, nomeadamente gasóleo e gasolina cujos códigos da ONU são 1202 e 1203 respetivamente, sendo os códigos de perigo 30 e 33.
No período analisado, segundo a ANSR, não se registou nenhum acidente envolvendo o transporte terrestre de mercadorias perigosas. Porém foram classificadas de
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60
suscetibilidade elevada as estradas nacionais (EN) e autoestradas (AE), visto que são nestas vias que circulam a maior parte dos veículos de mercadorias perigosas.
Destacam-se assim as seguintes vias no concelho de Santarém: EN3, EN114, EN114-2, EN362, EN365, A1 e A15
Foi ainda considerada como suscetibilidade elevada, a linha férrea do concelho que é utilizada para além do transporte de passageiros, para o transporte de mercadorias, no entanto, não se conseguiu apurar quais as matérias perigosas transportadas juntos das entidades competentes. Embora esta via seja caraterizada por uma elevada frequência no transporte de mercadorias perigosas.
De acordo com a CPcarga, em 2014, registou-se a passagem de várias matérias perigosas. O quadro representa as mercadorias perigosas com maior frequência de passagem no município com o respetivo peso da carga transportado.
Em anexo encontra listado todas as mercadorias transportadas através das linhas ferroviárias.
MERCADORIAS PERIGOSAS TRANSPORTADAS POR MODO FERROVIÁRIO
Produto transportado Frequência kg
Amoníaco anidro 9 67.740.500
Acrilatos de butilo, estabilizados 6 4.079.625
Disocianato de toluileno 6 637.112
Matéria perigosa do ponto de vista do ambiente, líquida, n.s.a. 6 643.326
Peróxido de hidrogénio em solução aquosa contendo pelo menos 20% mas no máximo 60% de peróxido de hidrogénio
6 4.273.945
Estireno monómero estabilizado 5 3.939.970
Etanol ou etanol em solução 5 185.150
Clorato de sódio 4 2.381.280
Dióxido de carbono líquido refrigerado 4 97.268
Metilato de sódio em solução de álcool 4 216.800
Selenieto de hidrogénio anidro 4 179.210
Tintas ou matérias aparentadas às tintas 4 196.713
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SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES NO TRANSPORTE TERRESTRE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas considera-se “Média-Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Residual”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Residuais”, uma vez que não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Moderada”.
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G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas como sendo de risco “Baixo”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Acidentes no transporte
terrestre de mercadorias
perigosas
Média-baixa Residual Moderada Residual Residual Baixo
3.8.6 ACIDENTES COM INFRAESTRUTURAS FIXAS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
Não existem infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos no municipio.
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3.9 INCÊNDIOS URBANOS
A) Definição
De acordo com Castro e Abrantes (2005) um incêndio urbano “é a combustão, sem controlo no espaço e no tempo, dos materiais combustíveis existentes em edifícios, incluindo os constituintes dos elementos de construção e revestimentos no interior de zonas urbanas ou povoações”.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados na análise tiveram por base as ocorrências de incêndios urbanos disponibilizadas pelo CDOS de Santarém no período entre 2004 e 2014.
C) Metodologia
A identificação do risco de ocorrência de incêndios urbanos e industriais no concelho, teve por base a identificação da utilização-tipo de cada edifício, de acordo com as tipologias definidas no Decreto-lei n.º 220/2008: Habitacionais; Estacionamentos; Administrativos; Escolares; Hospitalares e lares de idosos; Espetáculos e reuniões públicas; Hoteleiros e restauração; Comerciais e gares de transportes; Desportivos e de lazer; Museus e galerias de arte; Bibliotecas e arquivos; e Industriais, oficinas e armazéns.
D) Análise
De acordo o mapa de ocorrência do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém (CDOS - Santarém) o ano de 2007 foi o que registou maior número de ocorrência (66) e em 2013, o menor número de incêndios urbanos (37).
*Sem dados de ocorrências
**Até 13-10-2014
NÚMERO DE OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS URBANOS, POR ANO
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de incêndios urbanos considera-se “Média-Alta”, tendo em consideração o histórico de ocorrências.
0
20
40
60
80
2004* 2005* 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014**
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64
F) Danos
A gravidade associada à população é “Moderada”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Moderados”, uma vez que poderá existir alguma perda financeira.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Residual”.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos Incêndios urbanos como sendo de risco “Elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Incêndios urbanos
Média-Alta Moderada Residual Moderada Moderada Elevado
3.9.1 INCÊNDIOS EM CENTRO URBANOS ANTIGOS
A) Definição
À semelhança dos incêndios urbanos que de acordo com Castro e Abrantes (2005) define como “a combustão, sem controlo no espaço e no tempo, dos materiais combustíveis existentes em edifícios, incluindo os constituintes dos elementos de construção e revestimentos no interior de zonas urbanas ou povoações” os incêndios em centros históricos são definidos de igual forma, com a diferença de serem apenas confinados no espaço, pelos limites do centro histórico.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados foram extraídos da cartografia 1:10 000 disponibilizado pela CIMLT.
C) Metodologia
O presente estudo adquiriu o mesmo processo que o ponto anterior, onde teve por base a identificação da utilização-tipo de cada edifício, de acordo com as tipologias definidas no Decreto-lei n.º 220/2008: Habitacionais; Estacionamentos; Administrativos; Escolares; Hospitalares e lares de idosos; Espetáculos e reuniões públicas; Hoteleiros e restauração; Comerciais e gares de transportes; Desportivos e de lazer; Museus e galerias de arte; Bibliotecas e arquivos; e Industriais, oficinas e armazéns, porém essa identificação foi confinada apenas ao centro histórico.
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D) Análise
A figura representa o edificado, classificado por tipo de utilização de acordo com tipologias definidas no Decreto-lei n.º 220/2008, no Centro Histórico de Santarém e Centro Histórico da Ribeira de Santarém. Encontram-se identificados os elementos vulneráveis (centro histórico) e edifícios particularmente suscetíveis a este risco, designadamente os edifícios de dimensão elevada e aqueles com população vulnerável.
Refira-se ainda que, pela morfologia urbana, densidade e idade, o edificado existente em ambos os Centros Históricos, poderão ser áreas particularmente vulneráveis a incêndios.
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA O CENTRO HISTÓRICO DA RIBEIRA DE SANTARÉM, SEGUNDO O REGULAMENTO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
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66
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de incêndios em centros históricos considera-se “Média-Alta”, tendo em consideração o histórico de ocorrências.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Moderada”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Moderados”, uma vez que poderá existir alguma perda financeira.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Residual”.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos incêndios em centros históricos como sendo de risco “Elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Incêndios em centros históricos
Média-Alta Moderada Residual Moderada Moderada Elevado
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67
3.10 ACIDENTES INDUSTRIAIS QUE ENVOLVAM SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
A) Definição
De acordo com o disposto na alínea a) do Artigo 2.º do Decreto-lei 254/2007 de 12 de julho (alterado pelo Decreto-Lei 42/2014), entende-se por acidente grave envolvendo substâncias perigosas, “um acontecimento, designadamente uma emissão, um incêndio ou uma explosão de graves proporções, resultante do desenvolvimento não controlado de processos durante o funcionamento de um estabelecimento abrangido pelo presente decreto-lei, que provoque um perigo grave, imediato ou retardado, para a saúde humana, no interior ou no exterior do estabelecimento, ou para o ambiente, que envolva uma ou mais substâncias perigosas”.
B) Dados utilizados
Os dados utilizados consistiram numa listagem de estabelecimentos disponível no site da Agência Portuguesa de Ambiente em:
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=304&sub2ref=611 (Relação dos Estabelecimentos (Continente) abrangidos pelo diploma (fim de 2014).
C) Metodologia
A metodologia aplicada no presente estudo baseou-se na identificação e representação cartográfica de uma faixa de 100 e 200m de cada unidade industrial.
D) Análise
Apesar de não existir estabelecimentos abrangidos pelo Decreto-Lei 254/2007, importará destacar outro tipo de unidades que manuseiem matérias perigosas e que possam constituir perigo para a população envolvente ou para o público do estabelecimento. Desta forma existem reservatórios de amoníaco para sistemas de refrigeração, nomeadamente nas Carnes Sonae, Peixes Sonae, Bonduelle, e Olitrém
A figura seguinte localiza as referidas indústrias com as respetivas faixas de 100 e 200m.
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68
UNIDADES QUE MANUSEIEM MATÉRIAS PERIGOSAS
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de acidentes industriais que envolvam substâncias perigosas considera-se “Média-Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Reduzida”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Reduzidos”.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Moderada”.
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69
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos acidentes industriais que envolvam substâncias perigosas como sendo de risco “Baixo”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Acidentes industriais
que envolvam
substâncias perigosas
Média- Baixa Reduzida Moderada Reduzida Reduzida Baixo
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70
3.11 COLAPSOS DE ESTRUTURAS EM EDIFÍCIOS A) Definição
O colapso de estruturas em edifícios é um fenómeno que, embora não ocorra com elevada frequência, merece ser alvo de análise pelas consequências gravosas que dele podem resultar. A época de construção e o estado de conservação das infraestruturas, são fatores condicionantes deste fenómeno. A manutenção e a verificação regular do estado de conservação deste tipo de infraestruturas torna-se essencial no sentido de prevenir e mitigar os riscos e consequências associadas.
B) Dados utilizados
Para este estudo utilizou-se o estado de conservação e época de construção do edificado disponibilizado pelo INE à data dos censos 2011, os edifícios em ruinas extraídos da cartografia 1:10 000, disponibilizado pela CIMLT e a caraterização do edificado realizada pela LT, Sociedade de Reabilitação Urbana, EM.
C) Metodologia
A metodologia utilizada para a avaliação deste risco consistiu na caracterização do edificado segundo o estado de conservação e época de construção. A identificação do edificado degradado foi efetuada a partir da cartografia, à escala 1:10 000, cedida pela CIMLT e no levantamento cedido pela Lezíria do Tejo, Sociedade de Reabilitação Urbana, EM (LT, SRU).
D) Análise
A época de construção é um indicador não apenas do carácter histórico e patrimonial do parque habitacional mas também nos surge como um indicador de necessidades de revitalização, e recuperação do edificado e da qualidade das infraestruturas.
As classes de edifícios anteriores a 1960 representam edifícios construídos antes da existência de qualquer legislação sobre construção antissísmica, que data de 1958. As classes de edifícios datados de 1961 a 1980 representam os edifícios construídos desde o período da primeira legislação antissísmica até à altura de entrada em vigor do Regulamento de Segurança e Ações em Estruturas de Edifício e Ponte (Decreto-Lei 235/83). A partir de 1980 os edifícios são construídos com a aplicação da Regulamentação em vigor até aos Censos 2011.
Como se observa no quadro, relativamente à época de construção dos edifícios, a União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém, a freguesia de Abrã, a freguesia de Alcanhões e a freguesia de Pernes são as que apresentam maior percentagem de edificado construído anteriormente a 1960, com valores de 50,1 %, 47,6%, 48% e 47,9%, respetivamente; por outro lado, a União das Freguesias de Romeira e Várzea, a União das Freguesias de Casével e Vaqueiros, a freguesia de Almoster, a freguesia de Moçarria, a freguesia Póvoa da Isenta e a freguesia de Gançaria encontram-se maioritariamente compostos por edifícios construídos no período 1981 – 2011.
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ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO DOS EDIFÍCIOS
Freguesia <1960 1961-1980 1981-2011
N % N % N %
U.F. de Santarém 2302 36.7 1556 24.8 2420 38.6
U.F. Romeira e Várzea 237 17.8 316 23.8 775 58.4
U.F. Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém 929 50.1 310 16.7 615 33.2
U.F. São Vicente do Paul e Vale de Figueira 802 47 399 23.4 505 29.6
U.F. Azoia de Cima e Tremês 476 32.8 421 29 553 38.1
U.F. Casével e Vaqueiros 263 34.3 188 24.5 315 41.1
Abitureiras 239 41.1 147 25.3 195 33.6
Abrã 316 47.6 137 20.6 211 31.8
Alcanede 886 37.1 707 29.6 795 33.3
Alcanhões 375 48 145 18.6 261 33.4
Almoster 404 32.1 340 27.1 513 40.8
Amiais de Baixo 241 25.1 363 37.9 355 37
Arneiro das Milhariças 313 55 90 15.8 166 29.2
Moçarria 166 25.4 171 26.2 316 48.4
Pernes 303 47.9 169 26.7 160 25.3
Póvoa da Isenta 196 29.9 158 24.1 301 46
Vale de Santarém 489 35.1 376 27 528 37.9
Gançaria 80 29.3 78 28.6 115 42.1
O quadro seguinte representa o estado de conservação dos edifícios, por freguesia.
Ao nível do município, verifica-se que cerca de 70,1% dos edifícios do não têm necessidade de reparação, 28% a necessitarem de reparação, e apenas 0,1% encontram-se muito degradados.
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72
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO EDIFICADO
Freguesia
Sem necessidade de reparação
Com necessidade de reparação
Muito degradado
N % N % N %
U.F. de Santarém 3866 61.6 2193 34.9 219 3.5
U.F. Romeira e Várzea 1049 79 268 20.2 11 0.8
U.F. Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém 1318 78 358 21.2 13 0.8
U.F. São Vicente do Paul e Vale de Figueira 835 48.9 831 48.7 40 2.3
U.F. Azoia de Cima e Tremês 902 62.2 485 33.5 63 4.3
U.F. Casével e Vaqueiros 573 74.8 184 24 9 1.2
Abitureiras 399 68.6 162 27.9 20 3.4
Abrã 541 81.4 121 18.2 2 0.3
Alcanede 1815 76 566 23.7 7 0.3
Alcanhões 619 79.3 154 19.7 8 1
Almoster 877 69.8 334 26.5 46 3.7
Amiais de Baixo 784 81.8 172 17.9 3 0.3
Arneiro das Milhariças 476 83.7 87 15.3 6 1
Moçarria 502 76.9 120 18.4 31 4.8
Pernes 528 83.5 95 15 9 1.4
Póvoa da Isenta 567 86.6 80 12.2 8 1.2
Vale de Santarém 973 69.9 392 28.1 28 2
Gançaria 225 82.4 48 17.6 0 0
Município 16849 70,1 6650 28 523 0,1
Em Santarém existe uma área de reabilitação urbana, correspondentes à área urbana de Santarém (ARU1). No mapa seguinte encontram-se identificados os edifícios cujo estado de conservação final dos edifícios merece particular atenção. Foram inventariados pela LT-SRU 209 edifícios em mau estado de conservação.
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COLAPSO DE ESTRUTURAS
De acordo o mapa de ocorrência do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém (CDOS - Santarém), no período analisado e em relação aos desabamentos de estruturas edificadas, observaram-se várias ocorrências sendo em 2011 o ano onde se registou o maior número (12). Relativamente à queda de elementos de construção em estruturas edificadas, registaram-se apenas em 2013, 2014 e 2015 com 6, 18, 2 ocorrências, respetivamente.
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74
*Sem dados disponíveis
**Até 25-03-2015
NÚMERO DE OCORRÊNCIA DE DESABAMENTOS E QUEDAS DE ESTRUTURAS EDIFICADAS, POR ANO
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de colapsos de estruturas em edifícios considera-se “Baixa.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Moderada”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Reduzida”, uma vez que poderá haver alguma perda financeira.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Residual”, uma vez que não há impacto no ambiente.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado ao colapso de estruturas como sendo de risco “Baixo”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Colapsos de estruturas
Baixa Moderada Residual Reduzida Reduzida Baixo
0
5
10
15
20
2004* 2005* 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015**
Desabamento de estruturas edif. Queda de elementos de construção em estuturas edif.
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3.12 EMERGÊNCIAS RADIOLOGICAS A) Definição
De acordo com a definição da ANPC, as emergências radiológicas podem ser resultado de um acidente grave numa instalação com um reator nuclear (central nuclear, navio de propulsão nuclear,…), pela queda dum satélite com reator nuclear ou por um incêndio no transporte de material radioativo. Nestes casos existe o risco de dispersão de matérias radioativas que podem constituir um perigo para o homem e para o ambiente.
B) Dados utilizados
A informação cartográfica do radão é proveniente do Departamento de Proteção Radiológica e Segurança Nuclear do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Ministério da Ciência. Tecnologia e Ensino Superior. [on-line] [consulta em 3-5-2015], disponível em: http://www.itn.pt/.
C) Metodologia
A metodologia para a presente análise consistiu na análise da cartografia de concentração do radão (gás radiológico) e na identificação e localização de equipamentos emissores de radiação.
D) Análise
Não existem centrais nucleares em Portugal, porém, em Espanha existem várias e uma em particular (Central Nuclear de Almaraz) que afeta indiretamente a Lezíria do Tejo. Situa-se a cerca de 100km da fronteira e relativamente perto do Rio Tejo, sendo este a sua fonte de refrigeração. Dada a proximidade da central ao Tejo, este torna-se um elemento passível de transporte de substâncias radiológicas no caso de ocorrência de algum acidente na central.
Como já referido não existe nenhuma central nuclear, todavia, em Santarém existem dois equipamentos com emissões radiológicas, nomeadamente o Hospital Distrital de Santarém e o Hospital Privado de Santarém (Erro! A origem da referência não foi encontrada.). De acordo com a publicação Arrangements for Preparedness for a Nuclear or Radiological Emergency: Safety Guide No. GS-G-2.1. (IAEA, 2007) estes equipamentos hospitalares são classificados de categoria IV. Neste documento são estabelecidos 5 grupos de emergências radiológicas com ordem crescente de perigosidade, sendo que no grupo IV se enquadram as emergências com uso indevido de fontes na indústria e na medicina (por ex., as utilizadas em radiografia e/ou radioterapia) e emergências ocorridas durante o transporte.
O ITN define radão como ”um gás inodoro e incolor de origem natural, radioativo, cujos átomos se desintegram originando outros elementos também radioativos, causando, todos eles, exposição do Homem às radiações ionizantes. Provém das pequenas quantidades de urânio e rádio presentes, em proporções variáveis na maior parte dos solos e rochas e, consequentemente, em materiais de construção.
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76
Relativamente à distribuição da sua concentração, Santarém insere-se na zona de concentração mais baixa, com média anual inferior a 25Bq/m3 (Erro! A origem da referência não foi encontrada.).
EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS – EQUIPAMENTOS INVENTARIADOS E CONCENTRAÇÃO DE RADÃO
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de emergências radiológicas considera-se “Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Reduzida”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Residual”.
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No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Acentuado”, uma vez que poderá ter alguns impactos com efeitos a longo prazo.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado às emergências radiológicas como sendo de risco “Baixo”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Emergência radiológicas
Baixa Reduzida Acentuado Residual Reduzida Baixo
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78
3.13 INCÊNDIOS FLORESTAIS A) Definição
Para Julião et al., (2009) “um incêndio florestal corresponde a um fogo incontrolado em florestas, matas e outros espaços com abundante vegetação (matos, áreas de incultos e áreas agrícolas). Os incêndios florestais são habituais nas áreas de clima mediterrânico, particularmente em dias quentes e secos, sobretudo quando se associa também o vento forte. Podem ser o resultado de causas naturais (trovoadas secas), mas, em regra, são devidos a negligência humana e, muitas vezes, a atos de natureza criminosa.”
B) Dados utilizados
O estudo dos incêndios florestais baseou-se nos dados relativos às ocorrências de incêndios e respetivas áreas ardidas, disponibilizados pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF, no período de 2001 a 2013 e na cartografia de risco de incêndio florestal, cartografia de perigosidade de incêndio florestal e carta de prioridades de defesa do Plano Municipal de Defesa de Floresta da Floresta.
C) Metodologia
A metodologia utilizada teve por base, a análise dos dados disponibilizados pelo ICNF, referentes às ocorrências de incêndios de 2001 a 2013, bem como a carta de risco e de perigosidade do Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios – PMDFCI.
Análise
No período analisado registaram-se 1183 ocorrências que consumiram uma área de 5132,7ha de floresta. O ano de 2003 foi um ano particularmente afetado por incêndios, contabilizando-se um total de 156 e uma área afetada de 2294,6ha.
ÁREA ARDIDA (EM HA) E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS, POR ANO.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nº
de
oco
rrên
cias
Áre
a ar
did
a (h
a)
Área Ardida (ha) Nº Ocorrências
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Em relação à perigosidade a incêndios florestais, o concelho de Santarém insere-se em 71,8% na classe baixa e muito baixa. A classe média cobre 4,9% e a classe alta e muito alta ocupam cerca de 23,35%. Estas classes mais perigosas (Alta e Muito Alta) encontram-se dispersas por todo o concelho, existindo uma maior concentração destas classes no limite norte do concelho, na envolvente dos Geodésicos da Giesteira, Zabumbeiro e Estudante. Observam-se ainda junto a outros aglomerados populacionais, tais como Vila Nova do Coito, Casal do Paul, Ponte do Celeiro, Fontainhas, Azóia de Cima, Alcanede e Xartinho.
PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO FLORESTAL
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ÁREA (HA) E PERCENTAGEM DE CADA CLASSE DE PERIGOSIDADE
Classe Área (ha) %
Muito Baixa 33931.99 66.13
Baixa 2897.48 5.65
Média 2502.21 4.88
Alta 6717.15 13.09
Muito Alta 5265.83 10.26
Total 51314.67 100.00
As áreas de prioridade de defesa são: aglomerados populacionais, linhas de muito alta tensão, depósitos de água e o Parque Natural das Serras de D’Aire e Candeeiros.
ÁREAS DE PRIORIDADE DE DEFESA
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81
De acordo com a Rede Nacional de Postos de Vigia, não existe nenhum posto de vigia no concelho.
D) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de incêndios florestais considera-se “Média - Alta”, tendo em consideração o número de ocorrências e área ardida.
E) Danos
A gravidade associada à população é “Moderada”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Residuais”.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se como “Moderado”, uma vez que poderá ter alguns impactos sem efeitos duradoiros.
F) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado aos incêndios florestais como sendo de risco “Elevado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Incêndios florestais
Média-alta Moderada Moderada Residual Moderada Elevado
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82
3.14 CHEIAS E INUNDAÇÕES CAUSADAS POR RUPTURA DE BARRAGENS
A) Definição
De acordo com Silva (2011), as causas que podem levar à rutura de uma barragem são muito diversas podendo um acidente resultar de causas naturais ou de causas provocadas pela ação humana. Segundo o mesmo autor e relativamente às primeiras causas, destacam-se, por exemplo, a insuficiência na capacidade de vazão dos órgãos descarregadores face a uma afluência extraordinária e o consequente galgamento das barragens, a alteração desfavorável da resistência do corpo da barragem, das fundações, encontros e ainda das vertentes da albufeira e, finalmente, a atuação de um sismo intenso que possa dar origem a solicitações hidrodinâmicas excessivas ou provocar o deslizamento das vertentes da albufeira. Nas segundas causas estão incluídas, entre outras, as ruturas decorrentes de atos de guerra ou sabotagem, de erros de projeto ou de construção, ações incorretas na exploração da albufeira ou de deficientes condições de manutenção ou de exploração dos órgãos de segurança.
B) Dados utilizados
A informação utilizada na presente análise é proveniente dos documentos “Estudo de Escoamentos Variáveis em Canais Naturais - Aplicação ao Caso de Ruptura de uma Barragem” de Silva (2011) e “EMERGÊNCIAS E GESTÃO DO RISCO” de Almeida (2001).
Foi ainda utilizada a informação fornecida por email (13.3.2015) à CIMLT pela EDP Distribuição.
A localização das albufeiras, barragens e respetivos rios são provenientes do Atlas do Ambiente.
C) Metodologia
Para a presente análise e na impossibilidade de utilizar os Planos Internos de Emergência solicitados à EDP Distribuição, foi utilizada a informação publicada nos documentos descritos no ponto B.
D) Análise
A rutura de uma barragem tem como consequência o aumento brusco do caudal no trecho do rio a jusante originando uma frente de onda abrupta que se propaga pelo vale a jusante com elevadas velocidades (Silva, Maia e Pinto, 2011) pelo que é fundamental o conhecimento à priori das barragens a montante. A montante da área de estudo localizam-se as barragens de Castelo de Bode, Belver, Pracana e Fratel.
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83
LOCALIZAÇÃO DAS BARRAGENS E RESPETIVAS ALBUFEIRAS A MONTANTE DA ÁREA DE ESTUDO
De acordo com os dados da EDP Produção à CIMLT em 13 de março de 2015 esta entidade já elaborou e submeteu à apreciação e aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) encontrando-se os Planos de Emergência Internos (PEI) das barragens de Castelo do Bode e Fratel já aprovados. Nesses documentos está definido o sistema de aviso e alerta às autoridades e populações a jusante nas ZAS respetivas. Os limites das ZAS são os seguintes:
ZAS Castelo do Bode:
do rio Zêzere, desde a barragem de Castelo do Bode até à sua confluência com o
rio Tejo;
do rio Nabão, desde a sua confluência com o rio Zêzere até à povoação de Carvalhos
de Figueiredo;
do rio Tejo, entre Rio de Moinhos e Vila Nova da Barquinha.
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84
ZAS Fratel:
do rio Tejo, entre a barragem de Fratel e a barragem de Belver;
do rio Ocreza, desde a sua foz até à barragem de Pracana.
E) Probabilidade
A probabilidade de ocorrência de cheias e inundações por rutura de barragens considera-se “Baixa”.
F) Danos
A gravidade associada à população é “Acentuada”.
Os impactos socioeconómicos são considerados “Acentuados”.
No que diz respeito ao ambiente classificou-se também como “Reduzida”.
G) Risco
O cruzamento do grau de gravidade e de probabilidade com a matriz de risco permite classificar o grau de risco associado às cheias e inundações por rutura de barragens como sendo de risco “Moderado”.
Categoria Probabilidade Grau de Gravidade
Risco População Ambiente Socioeconómica Total
Cheias e inundações
por rutura de barragens
Baixa Acentuada Reduzida Acentuada Moderada Moderado
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3.15 ANÁLISE DA VULNERABILIDADE 3.15.1 NEVÕES
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Quanto à vulnerabilidade e apesar de não haver registos de nevões, as áreas localizadas a altitudes mais elevadas do concelho, são as mais vulneráveis.
3.15.2 ONDAS DE CALOR
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
A população idosa é a mais vulnerável, especialmente os mais pobres e socialmente isolados.
Ao analisar o Quadro 5.17, verifica-se que não existe população idosa exposta à suscetibilidade “Muito elevada”. Relativamente à classe de suscetibilidade “Elevada” abrange cerca de 1711 idosos expostos distribuídos pelas freguesias, destacando-se a U.F. de Santarém com 1114 (65%) idosos expostos.
EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO ÀS ONDAS DE CALOR POR FREGUESIA. (FONTE: CENSOS 2011)
Freguesia População Residente
População Residente
idosa
População Residente idosa exposta à classe de suscetibilidade
Elevada Muito elevada
N % N %
Abitureiras 972 281 10 1 0 0
Abrã 1122 249 15 1 0 0
Alcanede 4547 1134 86 5 0 0
Alcanhões 1469 373 29 2 0 0
Almoster 1818 518 33 2 0 0
Amiais de Baixo 1851 483 54 3 0 0
Arneiro das Milhariças 835 273 12 1 0 0
Gançaria 514 156 10 1 0 0
Moçarria 1136 282 24 1 0 0
Pernes 1446 431 28 2 0 0
Póvoa da Isenta 1127 277 21 1 0 0
U.F. de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa de Santarém
2923 815 45 3 0 0
U.F. de Azóia de Cima e Tremês 2477 690 39 2 0 0
U.F. de Casével e Vaqueiros 1149 327 11 1 0 0
U.F. de Santarém 29929 5641 1114 65 0 0
U.F. de Romeira e Várzea 2600 578 70 4 0 0
U.F. Vale de Figueira e São Vicente do Paul
2917 816 29 2 0 0
Vale de Santarém 2920 665 81 5 0 0
Total 61752 13989 1711 100 0 0
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86
Considerando um evento de onda de calor com condições meteorológicas semelhantes às verificadas em agosto de 2003 são estimados 64 vítimas mortais, 54 dos quais com mais de 65 anos.
3.15.3 ONDAS DE FRIO
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
A semelhança das ondas de calor, também nas ondas de frio a população idosa é a mais vulnerável, especialmente os mais pobres e socialmente isolados.
No município existem 13989 idosos expostos à classe de suscetibilidade moderada a ondas de frio, destacando-se U.F. de Santarém com 3504 (71%) idosos expostos.
EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO ÀS ONDAS DE FRIO POR FREGUESIA. (FONTE: CENSOS 2011)
Freguesia População Residente
População Residente
idosa
População Residente idosa exposta à classe de suscetibilidade
Moderada
N %
Abitureiras 972 281 27 1
Abrã 1122 249 0 0
Alcanede 4547 1134 8 0
Alcanhões 1469 373 244 5
Almoster 1818 518 83 2
Amiais de Baixo 1851 483 0 0
Arneiro das Milhariças 835 273 0 0
Gançaria 514 156 0 0
Moçarria 1136 282 94 2
Pernes 1446 431 50 1
Póvoa da Isenta 1127 277 49 1
U.F. de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa de Santarém
2923 815 51 1
U.F. de Azóia de Cima e Tremês 2477 690 0 0
U.F. de Casével e Vaqueiros 1149 327 49 1
U.F. de Santarém 29929 5641 3504 71
U.F. de Romeira e Várzea 2600 578 125 3
U.F. Vale de Figueira e São Vicente do Paul
2917 816 441 9
Vale de Santarém 2920 665 196 4
Total 61752 13989 4920 100
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
87
3.15.4 SECAS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Relativamente às secas, consideram-se como principais elementos expostos, a população do concelho, em particular a população idosa com dificuldades de deslocação, a qual poderá ter dificuldade em recorrer a meios alternativos de abastecimento. Os equipamentos sociais (lares de idosos/centros de dia) e os equipamentos educativos (descritos e cartografados no ponto Erro! A origem da referência não foi encontrada.) constituem também um dos locais mais vulneráveis pela concentração de população sensível. Ao nível das atividades económicas, as unidades agrícolas e pecuárias, as unidades industriais e as unidades de alojamento são também os elementos mais expostos à eventual ocorrência de um episódio de seca.
3.15.5 CHEIAS E INUNDAÇÕES
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Relativamente à perigosidade de cheias e inundações no concelho de Santarém observa-se que, em geral os locais afetados apresentam maioritariamente uma perigosidade alta, ou seja, elevadas velocidades de escoamento conjugados com elevadas alturas de água.
Observa-se ainda que a localidade de Santa Iria da Ribeira de Santarém poderá ser atingida por cheias. A EN365-4, EN365, EN3, entre outros caminhos podem sofrer cortes na via devido à subida das águas.
No quadro seguinte encontram-se sintetizados os elementos expostos, organizados por população\edificado, infraestruturas e elementos expostos estratégicos, vitais e/ou sensíveis para as operações de proteção civil e socorro que intersectam o limite da área inundável, para um período de retorno de 100 anos, fornecida pela Agência Portuguesa do Ambiente.
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88
ELEMENTOS EXPOSTOS AO RISCO DE CHEIAS
Consequência Descrição Freguesia
N.º de Edifícios e Habitantes
potencialmente afetados
Edifícios habitacionais
U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira (62) U.F. de Santarém (125) Vale de Santarém (2)
U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira U.F. de Santarém Vale de Santarém População 215 Habitantes
Infraestruturas Rede viária
Avenida Júlio Malfeito EM587 EN3 EN3-3 EN365 EN365-4 Praça José Vitorino de Carvalho Rua de António Eugénio Menezes (EN365) Rua de Santo António Rua do Barão de Almeirim Rua do Campo do Rossio Rua do Grilo (EN365) Rua Domingos Mata Rua Senhora da Saúde
-
Rede ferroviária Linha do Norte -
Elementos expostos
estratégicos, vitais e/ou
sensíveis para as operações de
proteção civil e socorro
Aeródromo Aeródromo de Santarém -
Armazéns/ Logística
Armazém de "Helder Canalizador" Armazém de Frutas
-
Captação de água Captação AC3 Santarém - Furos do Campo do Rossio
-
Equipamentos Desportivos
Polidesportivo da Ribeira de Santarém -
Indústria Inertejo III Scalareias
-
Eletricidade Posto de secção ou corte Posto de transformação
-
Saneamento -
Do histórico de ocorrências à ocorrência de inundações, considerou-se como vulneráveis a este fenómeno os seguintes locais:
EN 365; Largo Comendador Paulino da Cunha e Silva; vários locais: Bairro Taborda; Biblioteca Municipal; Av. Forcados Amadores, Vale dos Príncipes; Avenida Bernardo Santareno; Quinta de S. Lourenço e vários locais: Ponte do Albergue, Portela Padeiras, Campo da Feira, Rua Hospital, Feira Nova, Largo Choupal, Vale dos Príncipes, Rotunda Aérea, Rua O e Av. Forcados Amadores.
3.15.6 SISMOS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
De acordo com o mapa de vulnerabilidade sísmica do edificado, o município situa-se maioritariamente na classe baixa.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
89
A classe mais elevada encontra-se principalmente nos aglomerados urbanos com particular incidência no centro histórico da cidade de Santarém, em contraste com as áreas mais rurais onde o número de edifícios é reduzido.
VULNERABILIDADE SÍSMICA
O quadro seguinte representa o número de edifícios residenciais por classe de vulnerabilidade sísmica, onde se pode observar que cerca de 50% das habitações, se encontra na classe de vulnerabilidade elevada.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
90
NÚMERO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS POR CLASSE DE VULNERABILIDADE
Vulnerabilidade Nº de edifício residenciais
Baixa 4297 (17,9%)
Moderada 7669 (31,9%)
Elevada 12056 (50,2%)
Total 24022
3.15.7 MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
No quadro seguinte encontram-se sintetizados os elementos expostos, organizados por população\edificado, infraestruturas e elementos expostos estratégicos, vitais e/ou sensíveis para as operações de proteção civil e socorro que intersectam a classe de suscetibilidade elevada, com particular destaque para a Ribeira de Santarém pela sua elevada vulnerabilidade.
ELEMENTOS EXPOSTOS AOS MOVIMENTOS DE VERTENTE
Consequência Descrição Freguesia
N.º de Edifícios e Habitantes
potencialmente afetados
Edifícios habitacionais (907)
Alcanede (8) Alcanhões (14) Almoster (4) Amiais de Baixo (6) Gançaria (2) Moçarria (4) Pernes (35) Póvoa da Isenta (19) U.F de Azoia de Cima e Tremês (1) U.F. Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém (1) U.F. de Casével e Vaqueiros (1) U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira (21) U.F. de Santarém (708) União das freguesias de Romeira e Várzea (18) Vale de Santarém (65)
Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta U.F de Azoia de Cima e Tremês U.F. Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém U.F. de Casével e Vaqueiros U.F. de São Vicente do Paul e Vale de Figueira U.F. de Santarém União das freguesias de Romeira e Várzea Vale de Santarém
População 617 Habitantes
Infraestruturas Rede viária
A1 A15 Avenida 5 de Outubro Avenida António dos Santos Avenida Bernardo Santareno Avenida dos Combatentes da Grande Guerra Avenida Nossa Senhora de Fátima Bairro 16 de Março Bairro Taborda Beco das Cartaxeiras
-
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91
Beco das Eirinhas Calçada da Graça Calçada da Junqueira Calçada das Figueiras (EN114) Calçada de Atamarma Calçada de Mem Ramires Calçada de Santa Clara Campo Emílio Infante da Câmara Canto da Guarita Casal Seixinho Circular Urbana Dom Luís I EM587 EN114 EN114-2 EN3 EN3-3 EN365 EN365-4 Escadinhas da Figueirinha Escadinhas do Carmo Estrada da Estação (EN365) Estrada de Alfange Estrada de São Domingos Estrada do Poço Reto Estrada Militar IC10 IC10 Acessos Largo de Mem Ramires Largo do Carmo Largo dos Capuchos Largo Engenheiro Zeferino Sarmento Largo Pedro Álvares Cabral Pátio do Claudino Praceta de São Lázaro Praceta do Padre Chiquito Praceta Manuel dos Santos Cruz Rua 1º de Dezembro Rua 1º de Maio (EN365) Rua 28 de Março Rua Alexandre Félix Rua Alexandre Herculano Rua António Maria Galhordas Rua Capitão Salgueiro Maia Rua Comandante José Carvalho Rua da Alegria Rua da Esperança Rua da Filarmónica Rua da Imaculada Conceição Rua de Olivença Rua de Santa Margarida Rua de Santa Marta Rua de São Bento Rua de São Lázaro Rua de São Martinho Rua do Ateneu Comercial de Santarém Rua do Comércio Rua do Grilo (EN365) Rua do Poço Rua Dona Maria Inês Schaller Dias Rua dos Moinhos Rua Doutor Jorge de Sena Rua Frei Luís de Sousa Rua General Humberto Delgado Rua Interior do Instituto Politécnico Rua Joaquim Caetano Frazão Rua José Augusto César da Silveira Rua Luís de Camões Rua Padre Inácio de Vasconcelos Rua Professor Pinto Correia Rua Senhora do Monte Rua Serpa Pinto Rua Tenente Valadim
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92
Rua Vila Belmonte Rua Zeferino Brandão Travesso Bairro do Falcão Travessa da Borra Travessa da Judiaria Travessa das Figueiras Travessa de São Brás Travessa do Alcaide de Alfange Travessa do Antigo Cemitério Travessa do Meninos de Alfange Travessa dos Surradores Travessa Padre António Fernandes Urbanização Parisal Park
Rede Elétrica
Troço de média tensão (13751,9m) Troço de alta tensão (3892,4m)
-
Rede ferroviária Troço de 278,5m -
Elementos expostos
estratégicos, vitais e/ou
sensíveis para as operações de
proteção civil e socorro
Alojamento Casa da Alcáçova U.F. de Santarém
Equipamentos escolares Escola Básica de Azoia de Cima U.F de Azoia de Cima e
Tremês
Gasómetro - U.F. de Santarém
Equipamentos religiosos Capela da Quinta das Abóbadas
Capela do Cemitério da Ribeira de Santarém
Alcanhões U.F. de Santarém
Indústria Peixes do Continente
Scagel União das freguesias de
Romeira e Várzea
Equipamentos sociais Lar S. Salvador U.F. de Santarém
Equipamentos culturais Casa-Museu Passos Canavarro U.F. de Santarém
Eletricidade Posto de secção ou corte Posto de transformação
U.F. de Santarém
Saneamento ETAR de Santarém U.F. de Santarém
3.15.8 ACIDENTES RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS, AÉREOS E FLUVIAIS 3.15.8.1 ACIDENTES RODOVIÁRIOS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Da análise já efetuada destacam-se a A1, a EN3 e a EN361 como as vias mais vulneráveis a acidentes rodoviários devido ao seu volume e tipo de tráfego.
3.15.8.2 ACIDENTES FERROVIÁRIOS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Relativamente aos acidentes ferroviários, os pontos mais vulneráveis correspondem às passagens de nível existentes.
3.15.8.3 ACIDENTES AÉREOS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
No quadro seguinte encontram-se sintetizados os elementos expostos, organizados por população\edificado, infraestruturas e elementos expostos estratégicos, vitais e/ou sensíveis para as operações de proteção civil e socorro que intersectam a faixa de 200m.
Importa que referir que a a área envolventa da pista é predoimntantemente agricola.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
93
ELEMENTOS EXPOSTOS AOS ACIDENTES AÉREOS
Consequência Descrição Freguesia
Infraestruturas
Rede viária IC10
EM587 Ponte
U.F. de Santarém
Rede ferroviária Linha do Norte
Rede ferroviária - -
Ponte Ponte Salgueiro Maia
Para além dos elementos expostos ao risco de acidentes aéreos, devido a eventuais sobrepassagens aéreas, consideram-se ainda como elementos expostos, os ocupantes das aeronaves, bem como as populações, edifícios e infraestruturas localizadas no solo.
3.15.8.4 ACIDENTES FLUVIAIS
Não existem infraestruturas fluviais no município.
3.15.9 ACIDENTES NO TRANSPORTE TERRESTRE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
As áreas mais vulneráveis a acidentes no transporte de mercadorias perigosas no concelho de Santarém são as seguintes localidades: Agasalho, Água Peneira, Alcanede, Alcanhões, Alcobacinha, Aldeia da Ribeira, Alfeijoeiros, Almajões, Almoster, Alqueidão do Mato, Alto dos Fornos, Amiais de Cima, Atalaia, Bairro dos Murtais, Cabeça Gorda, Carneiria, Casais Ciprestes, Casais da Barroca, Casais da Charruada, Casais de Maio, Casais de Maria Delfina, Casais de Mato-o-Demo, Casais do Belchior, Casais do Calado, Casais do Quintão, Casal da Charneca, Casal da Marra, Casal do Grilo, Casal do Paul, Casal do Peso, Comeiras de Baixo, Corredoura, Cortelo, Coutada de Cima, Fontainhas, Freiria, Grainho, Louriceira, Marinheira, Moçarria, Moita, Mosteiros, Oleiros, Outeiro de Alfazema, Pernes, Perofilho, Polinho, Ponte do Celeiro, Póvoa da Isenta, Póvoa de Santarém, Raposeira, Residual, Romeira, Santa Luzia, Santarém, Secorio, Sobral, Torre do Bispo, Tremês, Vale de Água, Vale de Figueira, Vale de Moinhos, Vale de Santarém, Vale do Carro, Valverde, Várzeas, Vila Nova da Babeca, nomeadamente onde atravessa as seguintes vias: EN114, EN118 e A13.
Relativamente às localidades mais vulneráveis a acidentes no transporte de mercadorias perigosas por via ferroviária são Casal do Peso, Murtinhais, Santarém, Vale de Figueira e Vale de Santarém.
Existem ainda outros locais que podem ser afetados por derrames no solo, mas que não afetam diretamente as povoações.
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94
3.15.10 ACIDENTES EM INFRAESTRUTURAS FIXAS DE TRANSPORTE DE MATÉRIAS PERIGOSAS
Não existem infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos no municipio.
3.15.11 INCÊNDIOS URBANOS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Consideraram-se como áreas mais vulneráveis a incêndios urbanos, os principais aglomerados urbanos do concelho, nomeadamente, as sedes das freguesias e particularmente o centro histórico de Santarém.
3.15.12 ACIDENTES INDUSTRIAIS QUE ENVOLVAM SUBSTÂNCIA PERIGOSAS
No quadro seguinte encontram-se sintetizados os elementos expostos, organizados por população\edificado, infraestruturas e elementos expostos estratégicos, vitais e/ou sensíveis para as operações de proteção civil e socorro que intersectam a faixa de 200m.
ELEMENTOS EXPOSTOS AO RISCO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS QUE ENVOLVAM SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Tipo Descrição Local
N.º de Edifícios e Habitantes
potencialmente afetados
Edifícios habitacionais
7 Habitações -
População 17 Habitantes
Infraestruturas
Rede Viária
EN114 (62m) EN362 (365m) Estradas municipais (2797,6m)
-
Indústria
Eurocover Lusocolchão Pais Matias SAPOR Scaneva
U.F. de Romeira e Várzea
Posto de combustível Petroibérica - Sociedade de Petróleo Ibero-Latina Lda
U.F. de Romeira e Várzea
Rede Elétrica Posto de secção ou corte Posto de transformação Linhas média tensão (3400m)
U.F. de Romeira e Várzea
Elementos expostos
estratégicos, vitais e/ou
sensíveis para as operações de proteção
civil e socorro
- - -
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
95
3.15.13 EMERGÊNCIAS RADIOLÓGIAS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
Apensar de existirem equipamentos com emissão de radiação (Hospital Distrital de Santarém e Hospital Privado de Santarém), a exposição imediata a este risco é considerada reduzida.
3.15.14 INCÊNDIOS FLORESTAIS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
A figura representa o risco de incêndio florestal onde se observa que as classes de risco mais elevadas incidem sobretudo no setor Este do concelho e também ao longo das margens do rio Maior.
FIGURA 3.1 - RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
96
3.15.15 CHEIAS E INUNDAÇÕES CAUSADAS POR RUTURA DE BARRAGENS
Análise da vulnerabilidade\elementos expostos
De acordo com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (snirh) o troço de influência de rutura de barragens publicado não afeta o município de Santarém.
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97
4. Ativação do Plano
Perante a iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe a competência para
ativação/desativação do Plano recai sobre a Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC)
de Santarém.
Para efeitos do disposto no parágrafo anterior, e atenta a especificidade da ocorrência que
poderá determinar a ativação do Plano, a Comissão Municipal de Proteção Civil poderá
reunir com a presença de apenas com um terço dos elementos da CMPC, sendo a
declaração de ativação sancionada, assim que possível,presencialmente ou por outro meio
de contacto, pelo plenário.
A ativação do PMEPC de Santarém é imediatamente comunicada ao Comando Distrital de
Operações de Socorro (CDOS), pela via mais rápida (redes telefónicas fixas ou móveis,
SIRESP, via rádio na rede estratégica de proteção civil ou por escrito, através do correio
eletrónico).
A publicitação da ativação/desativação do PMEPC de Santarém será efetuada através dos
órgãos de comunicação social.
Em termos gerais, e independentemente dos critérios de ativação a seguir referidos, o
PMEPC de Santarém será ativado em caso de iminência ou ocorrência de acidente grave
ou catástrofe que afete todo ou parte da área geográfica do Concelho.
Especificamente, o PMEPC de Santarém poderá ser ativado nas seguintes situações:
Percentagem da área territorial coberta pelo Plano afectada por acidente grave ou
catástrofe;
Ocorrência de um evento sísmico com magnitude igual ou superior a 6.5 na escala
de Richter;
Efeitos significativos e diretos na população do concelho provocando mais de 100
desalojados, 50 feridos ou 25 mortos;
Interrupção da normalidade das condições de vida por mais de três dias
consecutivos em pelo menos 20% do território do concelho;
Danos significativos nos bens e património ou nos edifícios indispensáveis às
operações de protecção civil;
Danos nos serviços e infra-estruturas com suspensão superior a 48 horas no
fornecimento de água, energia ou telecomunicações ou tratamento de efluentes;
Danos no ambiente com descargas de matérias perigosas em aquíferos ou no solo,
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
98
destruição de zonas florestais, libertação de matérias perigosas para a atmosfera,
etc.;
Acidentes ferroviários com mais de 10 vítimas mortais;
Incêndios florestais em áreas protegidas com um total de área ardida superior a
500 ha;
Movimento de vertentes nas encostas da cidade de Santarém;
Acidentes industriais envolvendo matérias perigosas com ou sem libertação de
nuvens tóxicas que obriguem à evacuação de 50 cidadãos;
Incêndios florestais com mais de 5.000 ha de área ardida, que permaneça activo
mais de 48 horas ou em que se verifique a existência de 5 vítimas mortais ou 50
feridos graves;
Numa situação extrema de cheias com caudal superior a 7 000m3;
Incêndios urbanos em Centros Históricos com mais de 25% do Património
envolvido;
Em condições metreologicas adversas com a existência de pelo menos 100
ocorrências num período de 12 horas.
Decisão da respectiva Comissão Municipal de Protecção Civil com base em
informações disponíveis;
Esta tipificação de critérios não impede que o PMEPC de Santarém possa ser ativado em
outras circunstâncias, de acordo com a iminência ou ocorrência de acidente grave ou
catástrofe.
De notar que, dependendo da gravidade e/ou severidade da ocorrência, os pressupostos
operacionais contidos no Plano poderão, de imediato ser postos em prática por decisão do
Diretor do Plano.
Após a consolidação das operações de proteção civil e com o início das operações de
reposição da normalidade poderá proceder-se à desactivação do PMEPC, e consequente
desmobilização dos meios operacionais, sendo competente para tal o Presidente (Director
do Plano), após parecer do COM (Comandante Operacional Municipal) e da CMPC.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
100
1 ESTRUTURAS
As ações a desenvolver no âmbito do PMEPC de Santarém visam criar as condições
favoráveis ao rápido, eficiente e coordenado empenhamento de todos os meios e recursos
municipais, dirigindo, comandando e conduzindo as operações de proteção civil e socorro
de nível municipal.
Neste contexto, é intenção do Diretor do Plano:
Criar as condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de
todos os meios e recursos;
Mobilizar um dispositivo de resposta, assente nas entidades integrantes do
Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) de nível municipal
e por outros meios humanos e equipamentos de intervenção, reforço, apoio e
assistência, considerados necessário para fazer face à situação que origine a ativação
do presente plano;
Coordenaras operações de proteção civil de nível municipal, em articulação com as
respetivas estruturas de direção e coordenação;
Prever a utilização de medidas preventivas e/ou medidas especiais de reação não
mobilizáveis no âmbito municipal.
As ações serão desenvolvidas, aos diferentes níveis, através das estruturas de direção e
coordenação política, estruturas de coordenação institucional e estruturas de comando
operacional.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
101
1.1 Estrutura de Direção Política
A direção política é assegurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Santarém, a quem
compete, nos termos do artigo 35.º da Lei de Bases da Proteção Civil, desencadear, na
iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de
prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas a cada caso.
1.2 Estrutura de Coordenação Política / Institucional
A coordenação política/institucional é assegurada através da Comissão Municpal de
Proteção Civil (CMPC) de Santarém. As competências e composição da CMPC são as
constantes dos artigos 40º e 41º da Lei de Bases de Proteção Civil (Lei n.º27/2006, de 3
de julho), com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de
novembro.
Em particular, compete à CMPC:
Estrutura de Direção Política Presidente CM
SANTARÉM
Estrutura de Coordenação Política/Institucional
CMPC
Estrutura de Comando Comandante
Operacional Municipal
CDOS SANTARÉM DISTRITAL
MU
NIC
IPA
L
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
102
• Avaliar a situação (em particular, após a declaração da situação de alerta, da
situação de contingência ou da situação de calamidade válida para a totalidade
ou parte do território municipal) tendo em vista o acionamento do PMEPC;
• Determinar o acionamento do PMEPC quando tal se justifique;
• Desencadear as ações previstas no PMEPC e assegurar a conduta das operações
de proteção civil dele decorrentes;
• Possibilitar a mobilização rápida e eficiente das organizações e pessoal
indispensável e dos meios disponíveis que permitam a conduta coordenada das
ações a executar;
• Difundir os comunicados oficiais que se mostrem adequados.
Para efeitos deste Plano, a CMPC de Santarém reunirá no Centro Municipal de Operações
de Emergência, sito no edifício dos Bombeiros Municipais, Rua Zerefino Brandão, em
Santarém, ou, em alternativa, no edifício dos Paços do Conceçlho.
Integram a CMPC de Santarém:
• Presidente da câmara municipal, como autoridade municipal de proteção
civil, que preside;
• O Vereador com o pelouro da protecção civil;
• O coordenador municipal de proteção civil;
• O Comandante Operacional Municipal
• Comandante ou representante do CBV Santarém
• Comandanteou representante do CBV Pernes
• Comandante ou representante do CBV Alcanede
• Representante da Cruz Vermelha de Santarém
• Representante da PSP de Santarém
• Representante da GNR Santarém
• A autoridade de saúde do município;
• O dirigente máximo da unidade local de saúde ou odiretor executivo do
agrupamento de centros de saúde da área de influência do município e o diretor
do hospital daárea de influência do município, designado pelo diretor-geral da
saúde;
• Um representante dos serviços de segurança social;
• Um representante das juntas de freguesia a designarpela assembleia municipal;
• Representantes de outras entidades e serviços, implantadosno município, cujas
atividades e áreas funcionais possam,de acordo com os riscos existentes e as
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
103
característicasda região, contribuir para as ações de proteção civil.
Os elementos da CMPC serão convocados, o mais rapidamente possível após o acidente
grave ou catástrofe. Esta convocação será realizada pelo meio mais expedito (telefone
móvel ou fixo, comunicação rádio ou correio eletrónico) e, posteriormente, formalizada
por escrito, através de correio eletrónico.
A lista nominal dos membros da CMPC com os seus contactos, bem como dos seus
substitutos legais, será permanentemente atualizada pelos respetivos representantes, que
enviam ao Diretor do Plano qualquer alteração à mesma, e encontra-se na Parte III deste
Plano (Capítulo 2 – Lista de Contactos).
Os elementos do CMO serão informados, no prazo máximo de 30 minutos após o acidente
grave ou catástrofe, de uma eventual convocação do mesmo. Caso seja necessária a
reunião do CMO, esta será confirmada pelo meio mais expedito (telefone móvel ou fixo,
comunicação rádio ou correio eletrónico) e, posteriormente, formalizada por escrito,
através do correio eletrónico.
1.3 Estruturas de Comando Operacional
Sempre que uma força de qualquer Agente de Proteção Civil ou Instituição com especial
dever de cooperação seja acionada para uma ocorrência, o chefe da primeira equipa a
chegar ao local assume de imediato o comando da operação, sendo o elemento mais
graduado a desempenhar a função de Comandante das Operações de Socorro (COS) – e
garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo adequado à situação
em curso.
Em cada TO existirá um Posto de Comando Operacional (PCO), que é o órgão diretor das
operações no local da ocorrência destinado a apoiar o COS, na tomada das decisões e na
articulação dos meios.
O PCO tem como missões genéricas:
• A recolha e tratamento operacional das informações;
• A preparação das ações a desenvolver;
• A formulação e a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos;
• O controlo da execução das ordens;
• A manutenção da capacidade operacional dos meios empregues;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
104
• A gestão dos meios de reserva;
• A preparação, elaboração e difusão de informação pública.
O COS é o responsável pela gestão da informação no TO, devendo transmitir ao PCO
Municipal, os pontos de situação necessários e solicitar meios de reforço, caso tal se
justifique.
O PCO organiza-se em 3 células (Célula de Planeamento, Operações e Logística),
permitindo um funcionamento mais ajustado e direcionado a cada situação em concreto.
Cada Célula tem um responsável nomeado pelo COS que assume a designação de oficial de
planeamento, oficial de operações e oficial de logística, respetivamente.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
105
Posto de Comando Operacional (COS)
Oficial Segurança
Oficial Ligação
Oficial Relações Públicas
Célula Logística
Operações
Oficial Logística Oficial Operações Oficial Planeamento
Como estrutura-base, dimensionável ao longo da ocorrência, as células do PCO apresentam
as seguintes funções:
Célula de Logística (CELOG) – gere a sustentação logística do TO, de forma a
responder a todas as necessidades de suporte à operacionalização dos meios e
recursosenvolvidos na operação;
Célula de Operações (CELOP) – Garante a conduta das operações em ordem ao
Plano Estratégico de Ação (PEA)1 estabelecido pelo COS, sendo o responsável
pela implementação do mesmo.
Célula de Planeamento (CEPLAN) – Garante a recolha, avaliação, processamento
das informações e difusão da informação necessária ao processo de tomada de
decisão, sendo também responsável pela antecipação, elaborando os cenários
previsíveis.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
106
1.3.1 Posto de Comando Operacional Municipal
Num cenário de ativação do PMEPC poderão existir múltiplos teatros de operações, cada
um com o seu Posto de Comando Operacional, existindo necessidade de constituir uma
estrutura de comando municipal para toda a operação de proteção e socorro.
Assim, após a ativação do Plano é garantido o reforço doCMO, constituindo-se como um
PCO, denominado de PCMun, o qual garante a gestão exclusiva da resposta municipal ao
evento, sendo responsável pela gestão de todos os meios disponíveis na área do municipio
e pela gestão dos meios de reforço que lhe forem enviados pelo escalão distrital/nacional.
O PCMun é montado com apoio do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) e reporta
operacional e permanentemente ao CMPC.
O responsável pelo PCMun é o Comandante Operacional Municipal (COM).
As principais missões do PCMun são:
• Atuar como órgão diretor das operações, garantindo o funcionamento e a
articulação no terreno dos diversos agentes e entidades intervenientes;
• Assegurar o comando, o controlo, as comunicações e as informações em
toda a Zona de Intervenção (ZI), em coordenação com as demais entidades
envolvidas;
• Assegurar a minimização de perdas de vidas, através da coordenação das
ações decorrentes do acidente grave ou catástrofe;
• Garantir em permanência a segurança nas operações de todas as forças
envolvidas, bem como dos cidadãos;
• Assegurar a recolha e o tratamento operacional das informações, bem como
as ligações aos PCO ano terreno;
• Assegurar a manutenção das capacidades operacionais dos meios
empregues e a gestão dos meios de reserva;
• Garantir, através do empenhamento das forças e serviços competentes, a
manutenção da lei e ordem nas zonas afetadas, o controlo de acessos à Zona de
Sinistro (ZS), a criação de perímetros de segurança e a manutenção de
corredores de circulação de emergência;
• Garantir a execução eficaz de operações de movimentação de populações,
designadamente as decorrentes de evacuações, bem como a segurança nas
zonas de concentração e apoio da população (ZCAP);
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
107
• Assegurar a prestação de cuidados médicos adequados, a montagem de
Postos de Triagem e Postos Médicos Avançados e a evacuação primária e
secundária;
• Assegurar a coordenação das ações de saúde pública, apoio psicossocial e
mortuária;
• Assegurar a coordenação das atividades relacionadas com a assistência à
emergência e gestão de recursos, nomeadamente através da definição das
prioridades em termos de abastecimento de água, energia e comunicações, da
gestão de armazéns de emergência, da coordenação dos meios de transporte
necessários às operações de emergência e da organização e montagem de
abrigos e campos de deslocados;
• Assegurar a coordenação da inspeção e verificação da praticabilidade das
principais infraestruturas de transportes, redes básicas de suporte e edifícios;
• Assegurar a desobstrução expedita das vias de comunicação e itinerários
principais de socorro e assegurar a realização de operações de demolição ou
escoramento;
• Assegurar a receção, condução e integração, se necessário, de voluntários
nas operações de emergência e reabilitação, para colaborar nas atividades
relacionadas com a assistência social, alimentação e transporte;
• Dirigir e coordenar o emprego dos meios (humanos e materiais) sob a sua
responsabilidade.
O PCMun recebe, processa e avalia toda a informação emanada dos diversos teatros de
operações de forma a assegurar que todas as entidades intervenientes mantêm níveis de
prontidão e envolvimento.
O PCMun articula-se permanentemente com o CMPC e a:
• Nível Distrital, com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS),
de Santarém;
• Nível do teatro de operações, com os Comandantes das Operações de
Socorro (COS) presentes em cada Posto de Comando Operacional.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
108
2. RESPONSABILIDADES
No âmbito do PMEPC de Santarém os diversos serviços, agentes de proteção civil,
organismos e entidades de apoio estão sujeitos a um conjunto de responsabilidades que
visam criar as condições favoráveis ao rápido, eficiente e coordenado reforço, apoio e
assistência, tanto na resposta imediata a um acidente grave ou catástrofe, como na
recuperação a curto prazo.
As estruturas de intervenção destas entidades funcionam e são empregues sob direção
das correspondentes hierarquias, previstas nas respetivas leis orgânicas ou estatutos, sem
prejuízo da necessária articulação operacional com os postos de comando, aos seus
diferentes níveis.
2.1. Responsabilidades dos Serviços da Câmara Municipal
Entidades Responsabilidades
Serviço
Municipal
de
Protecção
Civil
• Avalia permanentemente os riscos e as vulnerabilidades;
• Assegura a informação e a sensibilização das populações;
• Promove a medidas preventivas de mitigação dos riscos;
• Identifica meios e recursos e mantém permanentemente
actualizada a respectiva base de dados;
• Coordena o planeamento de emergência e a actualização do PME;
• Realiza exercícios com vista à preparação colectiva dos serviços,
agentes de protecção civil e demais entidades e organizações de
apoio;
• Coordena o Centro Municipal de Telecomunicações e assegura os
procedimentos de alerta e a difusão dos avisos à população;
• Assegura a notificação dos membros da estrutura de coordenação
e controlo (ECC) e da Comissão Municipal de Protecção Civil
(CMPC);
• Assegura a coordenação das actividades de administração e
logística;
• Mantém o Presidente da Câmara permanentemente informado
sobre a evolução das ocorrências;
• Garante a informação operacional ao Comando Distrital de
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
109
Operações de Socorro de Santarém (CDOS);
• Apoia a avaliação de danos;
• Disponibiliza a informação sobre a caracterização e evolução da
situação ao Gabinete de Relações Públicas e Comunicação (GRPC);
• Assegura as radiocomunicações com os centros de acolhimento
provisório;
• Exerce quaisquer outras actividades previstas na legislação
adequada, no âmbito das suas competências.
Entidades Responsabilidades
DTGT
Departamento
Técnico e
Gestão
Territorial
• Coordena as actividades de assistência técnica;
• Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e
materiais à disposição do departamento;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Providencia equipamento e pessoais destinados à inspecção,
escoramento e demolição de estruturas, desobstrução de vias e
remoção de destroços;
• Coordena a reabilitação das redes e serviços públicos,
nomeadamente abastecimento de energia eléctrica, gás, água e
telefones, bem como saneamento básico;
• Colabora na criação de barreiras de acesso ao teatro de operações;
• Monta um sistema de manutenção e reparação de equipamentos;
• Garante a avaliação e quantificação dos danos;
• Garante os transportes disponíveis necessários às diferentes
actividades operacionais;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências.
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110
Entidades Responsabilidades
DAF
Departamento
de
Administração
e Finanças
• Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e
materiais à disposição do departamento;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Contacta e propõe protocolos com entidades fornecedoras de bens
e géneros;
• Procede à aquisição dos bens e serviços requisitados pelo SMPC;
• Propõe a constituição, gere e controla os armazéns de emergência;
• Controla o sistema de requisições feitas aos armazéns de
emergência;
• Monta um sistema de recolha e armazenamento de dádivas;
• Propõe as medidas indispensáveis à obtenção de fundos externos
e à criação de um fundo de emergência;
• Administra os donativos, subsídios e outros apoios materiais e
financeiros recebidos;
• Colabora na avaliação e quantificação dos danos;
• Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes
actividades operacionais;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências.
Entidades Responsabilidades
DEPA
Divisão de
Espaços
Públicos e
Ambiente
• Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e
materiais à disposição da divisão;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Colabora na avaliação e quantificação dos danos;
• Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes
actividades operacionais;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências.
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111
Entidades Responsabilidades
DASS
Divisão de
Acção Social
e Saúde
• Coordena as actividades de abrigo e assistência;
• Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e
materiais à disposição do departamento;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Apoia o fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares;
• Promove as condições de prevenção e protecção das populações
escolares;
• Promove a identificação dos munícipes cujas incapacidades físicas
levam à necessidade do emprego de meios especiais em caso de
evacuação;
• Assegura as acções de instalação e gestão de centros de
acolhimento provisório;
• Garante a assistência e bem-estar das populações evacuadas para
os centros de acolhimento provisório;
• Procede ao registo das famílias e dos munícipes instalados nos
centros de acolhimento provisório;
• Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes
actividades operacionais;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências
Entidades Responsabilidades
GRPC
Gabinete de
Relações
Públicas e
Comunicação
• Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e
materiais à disposição do departamento;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Mantém-se informado de todos os aspectos ligados à ocorrência;
• Elabora e difunde os comunicados resultantes das informações
recebidas do SMPC;
• Estabelece a ligação com os órgãos de comunicação social (OCS),
com vista à difusão da informação;
• Assegura a informação às populações deslocadas;
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112
• Estabelece e informa sobre o local das conferências com os OCS;
• Actua como porta-voz único para os OCS, em nome do Director do
Plano e do Posto de Comando Operacional (PCO);
• Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes
actividades operacionais;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências
2.2 Missão e Responsabilidades dos agentes de protecção Civil
Entidades Responsabilidades
Corpos de
Bombeiros
• Asseguram a operacionalidade permanente dos meios necessários
às acções de socorro e salvamento, incluindo os equipamentos de
comunicações;
• Asseguram a operacionalidade permanente das sirenes de aviso e o
cumprimento dos procedimentos de aviso às populações;
• Promovem a formação e o treino dos operadores de comunicações
dos respectivos corpos de bombeiros, incluindo na utilização dos
procedimentos de comunicações;
• Adoptam programas de treino contínuo destinados à manutenção da
eficácia das respectivas equipas de intervenção;
• Elaboram e actualizam planos prévios de intervenção e
procedimentos operacionais;
• Organizam os meios de modo a garantir a primeira intervenção
imediatamente após a recepção do alerta;
• Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção;
• Garantem o exercício inicial da função de comandante das operações
de socorro (COS);
• Combatem incêndios;
• Procedem a acções de busca e salvamento;
• Socorrem as vítimas com recurso às técnicas de suporte básico de
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
113
vida (SBV);
• Asseguram a evacuação primária das vítimas;
• Colaboram na evacuação secundária para unidades de saúde
diferenciadas;
• Garantem a participação dos respectivos corpos de bombeiros na
difusão de avisos e informação pública às populações, através de
veículos próprios com equipamentos adequados;
• Apoiam a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional
Republicana (GNR) na evacuação das populações e colocam os meios
próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com
necessidades especiais;
• Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento
provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações;
• Dispensam o pessoal de reforço necessário ao funcionamento do
Centro Municipal de Telecomunicações;
• Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências
Entidades Responsabilidades
Polícia de
Segurança
Pública
• Coordenam as actividades de ordem pública, movimentação e
evacuação;
• Mobilizam os meios próprios necessários à ordem pública e à
movimentação e evacuação das populações
• Asseguram a operacionalidade permanente dos meios necessários à
manutenção da segurança e evacuação das populações, bem como
da movimentação e controlo de tráfego;
• Asseguram a operacionalidade permanente dos equipamentos de
comunicações das respectivas unidades;
• Promovem a formação e o treino dos operadores de comunicações
nas respectivas unidades, incluindo na utilização dos procedimentos
de comunicações;
• Garantem, em caso de necessidade, um serviço de estafetas;
• Determinam a convocação do pessoal de folga, se necessário;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
114
e
Guarda
Nacional
Republicana
• Asseguram a participação na difusão de avisos e informação pública
às populações, através de veículos próprios com equipamentos
adequados;
• Garantem a segurança de pessoas e bens, nomeadamente no quartel
do Corpo de Bombeiros Municipais e no edifício da Câmara
Municipal, nas zonas de sinistro, de apoio e de concentração e
reserva, bem como nas áreas e centros de acolhimento provisório e
armazéns de emergência;
• Procedem e orientam a evacuação e a movimentação das
populações, de acordo com as decisões da CMO.
• Controlam o acesso aos postos de triagem, assistência pré-
hospitalar, evacuação secundária, locais de reunião de mortos e
morgues provisórias;
• Mantêm abertos corredores de circulação destinados à evacuação
secundária;
• Colaboram nas acções de mortuária;
• Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências
Entidades Responsabilidades
Autoridade de
Saúde
• Coordena as actividades de saúde e evacuação secundária,
assegurando uma única cadeia de comando para as áreas de
intervenção médico-sanitárias;
• Garante a ligação com os hospitais de evacuação que forem
estabelecidos;
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Coordena a prestação de cuidados médicos às vítimas até ao limite
da sua capacidade;
• Assegura a montagem de postos de triagem, de assistência pré-
hospitalar e de evacuação secundária, em estreita colaboração com
o INEM;
• Colabora com as Juntas de Freguesia na identificação dos munícipes
cujas incapacidades físicas levam à necessidade do emprego de
meios especiais em caso de evacuação;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
115
• Garante a evacuação secundária;
• Dirige as acções de saúde pública;
• Coordena as acções de mortuária;
• Organiza o registo de feridos e mortos;
• Assegura os cuidados sanitários nos centros de acolhimento
provisório;
• Colabora na avaliação e quantificação dos danos;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências
Entidades Responsabilidades
Cruz
Vermelha
(Delegação de
Santarém)
• Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção;
• Apoia as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento
provisório;
• Apoia a PSP e a GNR na evacuação das populações e coloca os meios
próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com
necessidades especiais;
• Colabora na assistência e bem-estar das populações evacuadas para
os centros de acolhimento provisório;
• Apoia o fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares,
materiais de alojamento provisório e higiene pessoal das populações
evacuadas;
• Apoia o sistema de recolha e armazenamento de dádivas;
• Controla e distribui o pessoal voluntário não especializado;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências.
Entidades Responsabilidades
• Dinamizam a criação, organizam e apoiam Unidades Locais de
Protecção Civil (ULPC), em colaboração com o SMPC;
• Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção;
• Promovem a identificação dos munícipes que, tendo em conta,
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116
Juntas de
Freguesia
nomeadamente as incapacidades de que sofrem ou o local de
residência, necessitam de atenção especial quanto aos avisos e à
informação que é prestada ao público e informam o SMPC sobre os
munícipes identificados;
• Promovem a identificação dos munícipes com incapacidades físicas
ou outras, que levam à necessidade do emprego de meios especiais
em caso de evacuação;
• Participam localmente na difusão de avisos e informação pública às
populações;
• Apoiam a PSP e a GNR na evacuação das populações e colocam os
meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das
populações com necessidades especiais;
• Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento
provisório e procedem ao registo das famílias e dos munícipes aí
instalados;
• Colaboram na assistência e bem-estar das populações evacuadas
para os centros de acolhimento provisório;
• Colaboram na avaliação e quantificação dos danos;
• Constituem e coordenam postos locais de recenseamento de
voluntários;
• Apoiam o sistema de recolha e armazenamento de dádivas;
• Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas
competências.
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117
2.3 Missão e Responsabilidades de outras entidades e organizações
de apoio
Entidades Responsabilidades
Agrupament
os
concelhios
do Corpo
Nacional de
Escutas
• Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção;
• Colaboram no serviço de estafetas;
• Apoiam a PSP e a GNR na evacuação das populações e colocam os meios
próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com
necessidades especiais;
• Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento
provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações;
• Auxiliam os serviços, agentes de protecção civil e demais entidades e
organizações de apoio na prossecução das suas competências;
• Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências;
IPSS
• Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento
provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações;
• Colaboram nas acções de mortuária;
• Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências.
Rádio Pernes
• Divulga avisos e informações às populações, no âmbito da sua missão de
serviço público;
• Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências.
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118
3. ORGANIZAÇÃO
3.1 ESTRUTURAS DE RELEVÂNCIA OPERACIONAL
3.1.1 Infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, aéreas e fluviais
Relativamente às infraestruturas rodoviárias, o município de Santarém é servido por uma
rede viária composta por 2 troços de autoestrada (A1 e A15), por um troço de itinerário
complementar (IC10), por estradas nacionais (N3, N114, N114-2, N365, N365-4, N362,
N365-3), pela estrada regional ER361 e por várias estradas municipais.
Existem ainda dispersos no município 14 viadutos, 18 passagens de nível e 169 pontes.
Em Santarém, passa a linha ferroviária mais importante do país (linha do norte), fazendo
a ligação entre as cidades Lisboa e Porto. Existem 3 estações no concelho: Vale de Figueira,
Santarém e Vale de Santarém.
A nível de infraestruturas aéreas, existe um aeródromo (Aeródromo Cosme Pedrogão)
localizado na União de freguesias de Santarém, junto ao IC10, situado a sul do concelho.
Encontra-se a 9,23m de altitude e as operações de voo só poderão ser realizadas quando
se verificar boas condições de visibilidade, dada a existência de vários obstáculos na área
envolvente (e.g. Pilares da ponte, antena rádio-Muge, etc.).
Existem 2 heliportos, situados nos Bombeiros Voluntários de Pernes, em Pernes e no
Hospital Distrital de Santarém.
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119
INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS, FERROVIÁRIAS E AÉREAS
INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS, FERROVIÁRIAS E AÉREAS
Tipo Infraestrutura Nome Aéreo Aeródromo - Aéreo Heliporto - Rodoviário Autoestrada A1 e A15
Rodoviário Itinerário Complementar
IC10
Rodoviário Estrada Regional ER361
Rodoviário Estrada Nacional N3, N114-2, N362, N365, N114, N365-3 e N365-4
Rodoviário Estrada Municipal Várias
Rodoviário Rede viária urbana Várias
Rodoviário Viadutos - Rodoviário Ponte - Ferroviário Via-férrea Linha do Norte
Ferroviário Passagem de nível
-
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
120
3.1.2 Rede de Comunicações
Em termos de cobertura de comunicações móveis, o concelho é abrangido pelas três
operadoras móveis: Meo, Nos, Vodafone, apresentando uma cobertura de antenas com
maior densidade nas áreas urbanas e de menor densidade nas áreas rurais. Quanto à
cobertura das redes móveis os locais com dificuldade de comunicação móvel, situam-se
na zona da Serra de Aire e Candeeiros integradas nas freguesias de Alcanede e Abrã.
ANTENAS DE TELECOMUNICAÇÕES
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
121
3.1.3 Sistema de abastecimento de água e saneamento
3.1.3.1 Sistema de Abastecimento de água
Segundo as Águas de Santarém2, o sistema de abastecimento de água à população do
concelho de Santarém é efetuado através de 19 sistemas de abastecimento, com 24 zonas
de abastecimento.
Segundo a mesma fonte, o sistema de Abitureiras é constituído por dois furos de captação
e dois reservatórios.
O sistema da Abrã tem por base um furo que transfere a água captada para o reservatório
de Abrã, através de uma conduta adutora-distribuidora. A partir deste reservatório
estabelece-se um segundo escalão de bombagem para o reservatório da Espinheira.
O sistema de Albergaria é abastecido a partir de dois furos de captação que transferem a
água captada para o reservatório apoiado de Albergaria, através de uma conduta adutora-
distribuidora. A partir desta reserva apoiada estabelece-se a elevação para a torre de
pressão anexa.A rede de abastecimento de água deste sistema é de 12,386 km.
O sistema de Alcanede é um sistema constituído por duas captações que estão desativadas
e quatro reservatórios de distribuição.Para substituir a água oriunda das captações este
sistema é abastecido atualmente pelo sistema dos Amiais de Baixo e pelo sistema da
Gançaria. Estes dois sistemas colocam a água no Reservatório de Alcanede, a partir do qual
se processa a transferência para os outros reservatórios localizados a cotas mais elevadas.
A rede de abastecimento de água deste sistema é de 28,285 km.Este sistema serve os
lugares de Abrã, Aldeia D’Além, Alqueidão do Mato, Espinheira, Casais da Espinheira e
Prado. A sua rede de abastecimento de água tem 13 475 km.
O sistema de Alcanhões é constituído por dois furos de captação e três reservatórios.
A água é captada nos dois furos e é reunida no reservatório anexo à central elevatória, a
partir da qual se processa a bombagem para os reservatórios elevados de Alcanhões e de
Vale de Figueira, através de duas condutas independentes, ambas adutoras-distribuidoras.
A população servida corresponde aos lugares de Alcanhões, Casal do Grilo, Póvoa de
Santarém, Vale de Figueira e Verdelho. A rede de abastecimento de água do sistema de
Alcanhões é de 69,300 km.
2http://www.aguasdesantarem.pt/index.php/onde-estamos/abastecimento-de-agua
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122
O sistema de Almoster tem como origem de água dois furos e uma toma de água no
Aqueduto do Alviela, que é uma linha adutora do sistema da EPAL.
Este sistema serve os lugares de Almoster, Atalaia, Casal da Charneca, Casal do Paúl, Freiria
e Louriceira. A rede de abastecimento de água do sistema de Almoster tem uma extensão
de 4,518 km.
O sistema de Amiais de baixo é composto por dois furos de captação, que transferem a
água para um reservatório com estação elevatória anexa, que transfere a água por
bombagem para os reservatórios dos Amiais de Baixo e de Coutada. A partir de Coutada
estabelece-se um novo patamar de elevação para o reservatório de Cortiçal.
Este sistema serve os lugares de Amiais de Baixo, Amiais de Cima, Canal, Casais D’Além,
Coutada, Cortiçal, e Vale da Trave. A sua rede de abastecimento de água tem 35,990 km.
O sistema de Arneiro das Milhariças é composto por duas origens que concentram a água
captada no reservatório de Arneiro das Milhariças, a partir do qual a água é transferida por
bombagem para o reservatório apoiado de Santos, o qual dispõe de uma pequena torre de
pressão alimentada a partir de reservatório apoiado. A sua rede de abastecimento
apresenta uma extensão de 48,466 km.
O sistema de Casével é constituído por dois furos de captação (JK7 e RA 2) e três
reservatórios. A água captada no furo JK7 é bombada para o reservatório elevado do
Sobral, enquanto a água captada no furo RA2 é bombada, do mesmo modo, para o
reservatório apoiado da Comenda. A partir deste é alimentado por bombagem o
reservatório elevado do mesmo núcleo.A rede de abastecimento em baixa deste sistema
é de 40,960 km.
O sistema da Gançaria é abastecido por dois furos que abastecem, através de adutora, o
reservatório de distribuição. De referir que existia um outro furo, JK1, que foi desativado,
estando a funcionar um novo furo construído em 2003.
O sistema de Moçarria é abastecido a partir de dois furos de captação que transferem, por
bombagem, a água captada através de duas condutas adutoras para os 2 reservatórios de
distribuição existentes.O sistema serve os seguintes lugares de Baixinho, Casais da
Charruada, Moçarria, Vila Nova da Babeca e Secorio e a sua rede de abastecimento de água
é de 21,549 km.
O sistema de Pernes é um sistema constituído por quatro captações. A água captada nos
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
123
furos é concentrada no reservatório de Pernes, a partir do qual é transferida por
bombagem para o reservatório principal de Pernes, a partir do qual se estabelece um
segundo escalão de bombagem para o pequeno reservatório elevado dessa mancha
populacional. A partir do reservatório-origem é igualmente abastecido por bombagem o
reservatório de Chã de Baixo mediante adutora.
O sistema do Reguengo do Alviela, muito recente, é constituído por um furo de captação
que alimenta um pequeno reservatório elevado anexo.A população servida corresponde ao
Reguengo do Alviela. A rede de abastecimento de água deste sistema é de 0.8 Km.
O sistema da Póvoa da Isenta tem como origem de água três captações. As duas primeiras
estão anexas à Estação Elevatória da Póvoa da Isenta de onde se estabelece a transferência
por bombagem através de condutas independentes para os reservatórios da Póvoa da
Isenta e do Vale de Santarém.Este sistema serve os lugares de Alto do Vale, Ponte Celeiro,
Póvoa da Isenta e Vale de Santarém e a rede de abastecimento de água é de 44,605 km.
O sistema da Romeira tem como origem de água a captação AC1 e SC1 que abastecem o
reservatório apoiado de Casais de Maria Delfina. A estação elevatória anexa (Romeira) faz
a bombagem para o reservatório elevado (reservatório novo). O reservatório apoiado pode
ainda, em caso de necessidade, ser abastecido pelo sistema de Tremês.A rede de
abastecimento de água é de 42,900 km.
O sistema de Santarém, o de maior dimensão do concelho, é composto por oito origens,
sendo a sua maioria furos profundos, e cinco reservatórios de distribuição com uma
capacidade total de 12 075 m3.A sua rede de abastecimento de água tem 138,8 km.
O sistema de Tremês é composto por 2 origens (furos AC2 e FR1) que transferem a água
para o reservatório de distribuição.
Este sistema abastece os lugares de Arneiro de Tremês, Azóia de Cima, Carvoeira, Casais
da Charneca, Tremês e Vale de Agua. A rede de abastecimento tem uma extensão de 31,7
km
O sistema de Vaqueiros é constituído por dois furos de captação que transferem a água
captada para o reservatório de Marinheira. A partir desta unidade estabelece-se um
escalão de bombagem através de uma conduta adutora para o reservatório de
Vaqueiros.Este sistema serve os lugares de Cabeça Gorda, Famalva, Marinheira e
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
124
Vaqueiros e a rede de abastecimento de água apresenta uma extensão de 17,8 km.
Importa ainda referir que não existem ETA no municipio e que a água é captada em
profundidade e vai direta para a rede.
INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Tipo Equipamento
Captações de água
Abitureiras (PS10 e PS13) Abrã (JK10) Albergaria (JK8 e PS1) Alcanhões (PS22 e RA3) Amiais de Baixo (AC1) Amiais de Cima (RA4) Arneiro de Milhariças (PS26, AC1 e AC2) Comenda (RA2) Gançaria (RA5 e PS25) Almoster (JK1 e JK5) Moçarria (PS1) Pernes (PS16, PS4 e AC2) Póvoa da Isenta (PS16 e PS18) Romeira (AC1 e AC2) Santarém (AC1, AC2, AC3, PS1, PS9, PS17 e PS20) Grainho (PS19)
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125
Sobral (JK7) Tremês (AC2 e FR1) Vale de Santarém (PS24) Vale de Carro (PS24) Vaqueiros (PS8 e PS14)
Adutoras
Adutor de Castelo de Bode Aqueduto do Alviela Subsistema de Abastecimento de Água II - Zona Norte
3.1.3.2 Saneamento
Existem no território dezoito estações de tratamento de águas residuais (ETAR), distribuídas
pelas freguesias da seguinte forma: Abrã (ETAR Canal), Alcanede (ETAR de Alcanede, ETAR
Norte Aldeia da Ribeira e ETAR Sul Aldeia da Ribeira), Alcanhões (ETAR Alcanhões / Vale
Figueira), Almoster (ETAR Casa da Charneca), Amiais de Baixo (ETAR de Amiais de Baixo),
Arneiro das Milhariças (ETAR O Almeirim e Azenha), Pernes (ETAR de Pernes), U.F de Azoia
de Cima e Tremês (ETAR de Azóia de Cima e ETAR Tremês), U.F. Achete, Azoia de Baixo e
Póvoa de Santarém (ETAR 1 Advagar e ETAR Póvoa de Santarém e Verdelho), U.F. de São
Vicente do Paul e Vale de Figueira (ETAR Vale de Figueira), U.F. de Santarém (ETAR de
Santarém e ETAR Quinta das Trigosas), União das freguesias de Romeira e Várzea (ETAR da
Romeira) e Vale de Santarém (ETAR do Vale de Santarém).
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126
REDE DE SANEAMENTO
SANEAMENTO
Tipo Equipamento
ETAR
ETAR Advagar ETAR Alcanhões/ Vale Figueira ETAR Canal ETAR Casal da Charneca ETAR de Alcanede ETAR de Amiais de Baixo ETAR Azóia de Cima ETAR de Pernes ETAR de Santarém ETAR do Vale de Santarém ETAR Norte Aldeia da Ribeira ETAR Almeirim e Azenha ETAR Póvoa de Santarém e Verdelho ETAR Quinta das Trigosas ETAR Tremês ETAR Vale de Figueira ETAR da Romeira
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127
3.1.4 Sistemas de produção, armazenamento e distribuição de energia e combustiveis
3.1.4.1 Rede eletrica
A nível de rede elétrica da EDP,verificam-se a passagem de linhas de média e alta tensão
(LMT e LAT). As LMT e LAT distribuem-se por todo o território do município. Relativamente
às linhas da REN, observa-se a passagem de um troço com cerca de 23km de linha de 400kV
e 31,4km de linha de 220kV. De acordo com o mapa da Rede Nacional de Transporte de
Eletricidade, existe uma subestação de transformação em Santarém para a linha 220kV.
Apenas existe 1 posto de secionamento de alta e média tensão, localizado nas freguesias de
Amiais de Baixo e de Pernes.
Quanto aos postos de secionamento ou corte, existem 42, sendo que destes, 27 estão
localizados na U.F. de Santarém e 10 na União de freguesias de Romeira e Várzea. Os
restantes 5 postos localizam-se na união de freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa
de Santarém, Alcanhões, união de freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira e
Alcanede.
Em relação aos postos de transformação, existem 627 distribuídos por todo o município,
concentrando-se em especial no centro urbano de Santarém.
Relativamente às energias renováveis, existe um parque fotovoltaico na localidade de
Comeiras, na União de Freguesia de Freguesia Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém.
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128
REDE ELÉTRICA
3.1.4.2 Rede de Gás e Postos de abastecimento de Combustiveis
Existem no município, 4 armazéns de garrafas de gás, localizando-se nas freguesias de
Pernes (1) e União das freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira (3).
Existem ainda 41 gasómetros no município concentrados especialmente no aglomerado
urbano de Santarém.
O concelho é abastecido pela rede de gás natural, que serve principalmente o centro urbano
de Santarém.
Relativamente aos postos de combustíveis, verificam-se 28 postos dispersos por todo o
municipio.
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129
REDE DE GÁS E POSTOS DE COMBUSTIVEIS
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130
3.1.5 Elementos expostos estratégicos, viatis e/ou sensíveis para as operações de protecção civil e socorro
3.1.5.1 Agentes de Protecção Civil
No município de Santarém existeminstalaçõesda Guarda Nacional Republicana (Comando
Territorial de Santarém, Destacamento Territorial de Santarém, Posto Territorial de
Santarém, Destacamento de Trânsito de Santarém e Destacamento de Intervenção de
Santarém),da Polícia de Segurança Pública (PSP) (Comando Distrital, Divisão Policial,
Esquadra de Trânsito, Esquadra de Investigação Criminal, Esquadra de Intervenção e
Fiscalização Policial e Esquadra) e4 corporações de Bombeiros (Bombeiros Voluntários de
Alcanede, Bombeiros Voluntários de Pernes, Bombeiros Voluntários de Santarém e os
Bombeiros Municipais de Santarém). Existem tambéminstalações do Instituto Nacional de
Emergência Médica com Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (INEM/VMER) e
instalações da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), maioritariamento concentrados na área
urbana de Santarém.
AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL
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131
AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL
Tipo Agente de Proteção Civil
CVP Cruz Vermelha Portuguesa
INEM INEM
GNR Guarda Nacional Republicana
Bombeiros
Bombeiros Voluntários de Alcanede Bombeiros Voluntários de Pernes Bombeiros Voluntários de Santarém Bombeiros Municipais de Santarém
PSP Polícia de Segurança Pública
3.1.5.2 Equipamentos de utilização coletiva
Em relação aos equipamentos de saúde, Santarém dispõe do principal hospital do distrito
(Hospital Distrital de Santarém) e de um hospital privado (Hospital Privado de Santarém) na
U.F. de Santarém, onde se localiza tambémo Centro de Saúde. Existe ainda em Santarém 24
farmácias, dispersas por todo o município.
Quanto aos equipamentos sociais, o município é servido por 59 instituições dispersas pelo
município.
Relativamente ao ensino, existem 4 agrupamentos de escolas:Escolas Alexandre Herculano,
Escolas D. Afonso Henriques, Escolas Dr. Ginestal Machado e Escolas Sá da Bandeira. O
primeiro agrupamento é composto por 10 escolas, do pré-escolar ao 3ºciclo. O segundo
agrupamento é constituído 18 escolas, desde a pré-escolar ao secundário. O terceiro
agrupamento possui 4 escolas do pré-escolar ao secundário e o quarto agrupamento tem 14
escolas também do pré-escolar ao secundário.Santarém dispõe ainda do Instituto Politécnico
de Santarém e do Instituto Superior de Gestão e Administração de Santarém (ISLA), no centro
urbano da cidade. Existe ainda 16 estabelecimentos de ensino profissional no município.
Em relação aos equipamentos culturais, desportivos e religiosos, existem respetivamente em
Santarém 20, 115 e 146 equipamentos.
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132
EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA
EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA
Tipo Equipamento
Saúde
Hospital Distrital de Santarém Hospital Privado de Santarém Centro de Saúde da Póvoa de Santarém Centro de Saúde de Santarém Centro de Saúde de São Domingos Centro de Saúde de São Salvador Extensão de Saúde de Tremez Extensão de Saúde da Arneiro de Milhariças Extensão de Saúde de Pernes Extensão de Saúde de Vale de Figueira Extensão de Saúde de São Vicente do Paúl Extensão de Saúde de Vaqueiros Extensão de Saúde da Arbitureiras Extensão de Saúde de Vale de Santarém Extensão de Saúde de Póvoa de Isenta Extensão de Saúde de Várzea Extensão de Saúde de Moçarria Extensão de Saúde de Alcanede
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133
Extensão de Saúde da Abrã Extensão de Saúde de Amiais de Baixo Extensão de Saúde de Alcanhões Extensão de Saúde de Almoster Farmácia Almeida Farmácia Apolinário Farmácia Batista Farmácia Central Farmácia Central de Almoster Farmácia Confiança Farmácia d'Aldeia Farmácia Flamma Vitae Farmácia Helena Farmácia Helena Farmácia Higiene Farmácia Mateus Farmácia Mendes Farmácia Oliveira Farmácia Pereira Farmácia Rodrigues Farmácia S. Nicolau Farmácia Sá da Bandeira Farmácia Santa Marta Farmácia Serranho Farmácia Silva Farmácia Veríssimo Farmácia Viegas Farmácia Vitorino
Social
Associação de Apoio a Deficientes com Paralesia Cerebral Associação Despertar Para a Vida Associação Mundo d'Afectos Associação REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Santarém Associação REMAR Portuguesa Cadel - Centro de Apoio a Deficientes CAF - Centro de Apoio à Família das Abitureiras Casa de Repouso Ribatejo Casa de Saúde e Repouso Dr. Sousa e Silva Centro de Acolhimento Temporário Para Crianças em Risco (CAT 1º Passo) Centro de Apoio Domiciliário da ADSCS Centro de Apoio Social da ADSCS Centro de Apoio Social dos CTT Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira Centro de Dia Associação Solidariedade Social de Melhoramentos Centro de Dia da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira (SCMP) Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia (SCMS) Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede Centro de Dia da Unidade D. António Francisco (CSIS) Centro de dia do Centro Comunitário João Arruda (CSIS) Centro de Dia do Centro de Solidariedade Social Nossa Senhora da Luz Centro de Dia do Centro Social Serra do Alecrim Centro Social da Freguesia da Moçarria Centro Social Paroquial de Santa Marta Comunidade Terapêutica da Associação Picapau Escritório do CAT Espaço Fórum Espaço Rainha Santa Isabel Fundação Luísa Andaluz
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134
Home Instead Sénior Care Lar de 3ª Idade do Centro Social Serra do Alecrim Lar de Apoio da Bica (APPACDM) Lar de Grandes Dependentes da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira (SCMP) Lar de Idosos Associação Solidariedade Social de Melhoramentos Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede (SCMA) Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) Lar de Idosos da Unidade do Gualdim (CSIS) Lar de Idosos de S. Domingos Lar de Idosos I da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira (SCMP) Lar de Idosos Segundo Maia Lar de Santo António da Cidade de Santarém Lar dos Rapazes (SCMS) Lar Evangélico Nova Esperança Lar O Vigilante Lar Renascer Lar Residencial As Olaias (APPACDM) Lar Residencial da Bela Vista (APPACDM) Lar S. Salvador Motim - Centro de Motivação para a Reinserção da Associação Picapau Residência de cuidados continuados Dr. Albergaria Martins Residência de Reinserção Social da Associação Picapau (Apartamento I) Residência de Reinserção Social da Associação Picapau (Apartamento II) Residência de Reinserção Social da Associação Picapau (Apartamento III) Residências Assistidas da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira (SCMP) Residências Assistidas da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) Residências Assistidas da Unidade do Gualdim (CSIS) Residências Assistidas do Valle dos Reis Unidade Vida Autónoma (APPACDM) UTIS - Universidade da Terceira Idade de Santarém
Ensino
Academia dos Bichos ANEFA - Agencia Nacional de Educação e Formação de Adultos ATL da Cooperativa de Habitação Lar Scalabitano ATL da Estação Zootécnica Nacional ATL da Quinta do Boial (SCMS) ATL O Vigilante ATL Os Lusitanos ATL Valle dos Princípes CAIC Vaqueiros, Santarém Carrossel Azul Cenfim Centro de Actividades Ocupacionais Aristides Graça (APPACDM) Centro de Actividades Ocupacionais Nossa Senhora do Rosário (APPACDM) Centro de Animação Infantil Comunitário de Azoia de Cima Centro de Educação e Desenvolvimento Francisco Margiochi Centro de Ensino de Cabeleireiro Centro de Formação Profissional da Associação Picapau Centro de Formação Profissional de Santarém Centro Escolar do Sacapeito Centro Escolar Salgueiro Maia Centro Sócio-Educativo Atamarma (APPACDM) CIVEC - Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e
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135
Confecção Clube de Aventuras (ADSCS) Colégio Jardinita Colégio Valle dos Princípes Cosalpha Creche Andó-Litá (ADSCS) Creche do Centro Social Serra do Alecrim Creche e Jardim de Infância da Estação Zootécnica Nacional Creche e Jardim de Infância da Unidade de S. Domingos (CSIS) Creche e Jardim de Infância do Milagre - Unidade Padre Borges (CSIS) Creche e Jardim de Infância João de Deus Creche Mãe Celeste Creche Os Amiguinhos (SCMS) Creche Os Lusitanos Creche Pim Pam Pum (ADSCS) Educação XXI - Ribatejo e Oeste Escola Básica Alexandre Herculano, Santarém Escola Básica D. João II, Santarém Escola Básica D. Manuel I, Pernes, Santarém Escola Básica da Moçarria, Santarém Escola Básica da Portela das Padeiras, Santarém Escola Básica da Póvoa da Isenta, Santarém Escola Básica da Póvoa de Santarém, Santarém Escola Básica da Ribeira de Santarém, Santarém Escola Básica da Romeira, Santarém Escola Básica da Várzea, Santarém Escola Básica de Abitureiras, Santarém Escola Básica de Abrã, Santarém Escola Básica de Advagar, Santarém Escola Básica de Alcanede, Santarém Escola Básica de Alcanhões, Santarém Escola Básica de Almoster, Santarém Escola Básica de Amiais de Baixo, Santarém Escola Básica de Amiais de Cima, Santarém Escola Básica de Arneiro das Milhariças, Santarém Escola Básica de Azoia de Cima, Santarém Escola Básica de Casal da Charneca, Santarém Escola Básica de Casével, Santarém Escola Básica de Combatentes, Santarém Escola Básica de Fontainhas, Santarém Escola Básica de Pereiro, Santarém Escola Básica de Pernes, Santarém Escola Básica de Perofilho, Santarém Escola Básica de São Bento, Santarém Escola Básica de Tojosa, Santarém Escola Básica de Tremês, Santarém Escola Básica de Vale de Estacas, Santarém Escola Básica de Vale de Figueira, Santarém Escola Básica Mem Ramires, Santarém Escola Básica n.º 1 de Alcanede, Santarém Escola Básica n.º 1 de Vale de Santarém, Santarém Escola Básica n.º 7 de Santarém - Leões, Santarém Escola Básica Salgueiro Maia, Santarém Escola Básica Salvador, Santarém Escola Básica São Domingos, Santarém Escola Profissional do Vale do Tejo Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém Escola Secundária Sá da Bandeira, Santarém Escola Superior Agrária Escola Superior de Saúde Escola Técnica e Profissional do Alto dos Fornos
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136
Fábulas de Encantar FB - Formação, Cooperação e Desenvolvimento Fraldas de Fora Inatel - Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres Instituto de Línguas e Administração de Santarém Jardim de Infância Beija Flor Jardim de Infância da Anacoreta, nº 1 de Santarém Jardim de Infância da Feira, nº 4 de Santarém Jardim de Infância da Gançaria Jardim de Infância da Moçarria Jardim de Infância da Portela das Padeiras Jardim de Infância da Póvoa de Santarém Jardim de Infância da Romeira Jardim de Infância da Várzea Jardim de Infância das Abitureiras Jardim de Infância das Fontaínhas (S. Nicolau) Jardim de Infância de Abrã Jardim de Infância de Achete Jardim de Infância de Alcanhões Jardim de Infância de Almoster Jardim de Infância de Amiais de Baixo Jardim de Infância de Amiais de Cima Jardim de Infância de Azoia de Baixo Jardim de Infância de Casével Jardim de Infância de S. Domingos Jardim de Infância de Sobral Jardim de Infância de Tremez Jardim de Infância de Vale de Figueira Jardim de Infância de Vaqueiros Jardim de Infância do Arneiro das Milhariças Jardim de Infância do Centro Comunitário João Arruda (CSIS) Jardim de Infância do Choupal, nº 2 de Santarém Jardim de Infância do Pereiro Jardim de Infância do Sacapeito, nº 3 de Santarém Jardim de Infância do Verdelho Jardim de Infância dos Combatentes, nº 5 de Santarém Jardim de Infancia Integrado Joaninha (APPACDM) Jardim de Infância nº 1 de Pernes Jardim de Infância nº 1 do Vale de Santarém Jardim de Infância Os Lusitanos Liderar Ludoteca (ADSCS) MéritusScalabis Micro V O meu Pequeno Mundo Palmo e Meio Serra do Saber
Cultura
Biblioteca Municipal de Santarém Musei Municipal Teatri Sá a Bandeira Casa do Brasil Casa-Museu Passos Canavarro Casa-Museu Pinacoteca Braancamp Freire Cinemas Castello Lopes Cine-Teatro Rosa Damasceno Espaço Internet Museu do Campo Fernando Peralta Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém Museu Etnográfico de Almoster Museu Rural da Abrã
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137
Museu Salgueiro Maia Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia (S. João do Alporão) Núcleo Museológico do Tempo (Torre das Cabaças) Núcleo Museológico Ferroviário de Santarém Teatro Sá da Bandeira Torre das Cabaças Urbi Scalabis - Centro de Interpretação (USCI) Instituto Bernado Santareno
Desporto
Campo de Futebol Chã das Padeiras Campo de Futebol da Azenha Campo de Futebol da Chapada Campo de Futebol da Cooperativa de Habitação Lar Scalabitano Campo de Futebol da Escola Superior Agrária de Santarém (Campo 2) Campo de Futebol da Gançaria Campo de Futebol da Moçarria Campo de Futebol da Palhagueira Campo de Futebol da Póvoa de Santarém Campo de Futebol da Quinta das Trigosas Campo de Futebol da Ribeira de Santarém Campo de Futebol das Abitureiras Campo de Futebol das Areias Campo de Futebol das Fontaínhas Campo de Futebol de Alcanede Campo de Futebol de Alcanhões Campo de Futebol de Aldeia da Ribeira Campo de Futebol de Almoster Campo de Futebol de Pé da Pedreira Campo de Futebol de Vale do Carro Campo de Futebol de Valverde Campo de Futebol de Vaqueiros Campo de Futebol do Casal da Charneca Campo de Futebol do CNEMA Campo de Futebol do Gualdim Campo de Futebol do Livramento Campo de Futebol dos Bacelos Campo de Futebol Tancredo Pedrosa Campo de Jogos da Escola Básica 2, 3 de Alexandre Herculano Campo de Jogos da antiga Escola Prática de Cavalaria Campo de Jogos da Cooperativa de Habitação Lar Scalabitano Campo de Jogos da EB 1º Ciclo de Perofilho Campo de Jogos da Escola Secundária Sá da Bandeira Campo de Jogos da Romeira Campo de Jogos de Santos Campo de Jogos do Centro de Formação Profissional Campo de Rugby da Escola Superior Agrária de Santarém (Campo 1) Campo de Tenis da Urbanização Quinta de Santa Marta Campo de Ténis do Centro de Formação Profissional Campo de Tiro da Associação de Caçadores de Santa Marta Campo de Tiro da Associação de Defesa Cinegética do Livramento Campo de Tiro de Tremez Campo Polidesportivo do antigo Presídio Militar Casa do Benfica de Santarém Centro Hípico do Cnema Complexo Aquático Municipal de Santarém Court de Ténis da Quinta das Trigosas Court de Ténis da Urbanização Villa Mocho Court de Ténis de Santarém Court de Ténis do Instituto Politécnico de Santarém Court de Ténis nº 1 do Clube de Ténis de Santarém Court de Ténis nº 2 do Clube de Ténis de Santarém
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138
Court de Ténis nº 3 do Clube de Ténis de Santarém Crossódromo da Carneiria Espaço Polivalente da Comenda Ginásio da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Ginásio da Escola Secundária Sá da Bandeira Ginásio da Escola Superior Agrária de Santarém Ginásio da Escola Superior de Gestão de Santarém Ginásio do Arneiro das Milhariças Ginásio da Cruz de Cristo Futebol Clube Ginásio dos Bombeiros Voluntários de Pernes Kartódromo d'Aldeia Minicampo do Sacapeito Nave Desportiva Municipal Parque Insufável Pavilhão da Associação Recreatiava e Cultural da Gançaria Pavilhão de Pernes Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2, 3 D. João II Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2, 3 de Alexandre Herculano Pavilhão Desportivo Municipal Pavilhão Gimnodesportivo de S. Vicente do Paúl Pavilhão Gimnodesportivo do Clube Desportivo Amiense Pavilhão Inatel Piscinas Municipais do Sacapeito Pista de Atletismo da Escola Superior Agrária de Santarém Polidesportivo dos Leões Polidesportivo da antiga Escola Prática de Cavalaria Polidesportivo da Escola Básica 2, 3 D. João II Polidesportivo da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de S. Domingos Polidesportivo da Escola do 2.º e 3.º Ciclos do EB de D. Manuel I Polidesportivo da Escola do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Mem Ramires Polidesportivo da Escola Secundária Sá da Bandeira Polidesportivo da Escola Superior Agrária de Santarém (Polivalente 2) Polidesportivo da Póvoa da Isenta Polidesportivo da Póvoa de Santarém Polidesportivo da Quinta do Arrife Polidesportivo da Ribeira de Santarém Polidesportivo da Romeira Polidesportivo de Abitureiras Polidesportivo de Albergaria Polidesportivo de Alcanhões Polidesportivo de Aldeia da Ribeira Polidesportivo de Alfange Polidesportivo de Azoia de Baixo Polidesportivo de Azóia de Cima Polidesportivo de S. Domingos Polidesportivo de Tremez Polidesportivo de Vale de Estacas Polidesportivo do Centro Escolar de Alcanede Polidesportivo do Centro Escolar do Sacapeito Polidesportivo do Centro Escolar Salgueiro Maia Polidesportivo do Instituto Politécnico de Santarém Polidesportivo do Sacapeito Polidesportivo do Vale de Santarém Polidesportivo do Verdelho Polidesportivo nº 1 da Escola Superior Agrária de Santarém (Polivalente 1) Ringue dos Caixeiros Salão da Associação Cultural e Recreativa de Abrã
Religioso Assembleia de Deus Pentecostal
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139
Associação da Congregação Porto Alto das Testemunhas de Jeová Capela de S. João Crisóstomo Capela da Casa da Alcaidaria Capela da Qta de S. Martinho Capela da Quinta Castilho Capela da Quinta das Abóbadas Capela da Quinta do Outeiro Capela da Quinta dos Formigais Capela da Sagrada Família Capela da Santíssima Trindade Capela da Senhora dos Passos Capela de Nossa Senhora da Aracela Capela de Nossa Senhora da Ascenção Capela de Nossa Senhora da Assunção Capela de Nossa Senhora da Conceição Capela de Nossa Senhora da Esperança Capela de Nossa Senhora da Saúde Capela de Nossa Senhora das Maravilhas Capela de Nossa Senhora das Neves Capela de Nossa Senhora de Fátima Capela de Nossa Senhora do Livramento Capela de Nossa Senhora do Monte (ou de Santa Maria do Monte) Capela de Nossa Senhora dos Anjos Capela de Nossa Senhora dos Enfermos Capela de Nossa Senhora dos Prazeres Capela de Nossa Senhora dos Remédios Capela de S. Bento Capela de S. Brás Capela de S. Caetano Capela de S. João Capela de S. João de Brites Capela de S. José Capela de S. Pedro Capela de S. Vicente Capela de Santa Ana e Santo António Capela de Santa Catarina Capela de Santa Marta Capela de Santa Susana Capela de Santo Amaro Capela de Santo António Capela de Santo Estêvão Capela de São Simão Capela de Sinterra Capela de Todos os Santos Capela do Antigo Convento dos Capuchos Capela do Cemitério da Póvoa de Santarém Capela do Cemitério da Ribeira de Santarém Capela do Cemitério da Romeira Capela do Cemitério de Abrã Capela do Cemitério de Amiais de Baixo Capela do Cemitério de Arneiro das Milhariças Capela do Cemitério de Outeiro da Várzea Capela do Cemitério de Póvoa da Isenta Capela do Livramento Capela do Mosteiro da Imaculada Conceição das Irmãs Clarissas Capela do Outeiro da Alfazema Capela dos Terceiros Seculares da Ordem Terceira de São Francisco Capela e Casa Mortuária do Verdelho Capelinha de S. Silvestre Casa Madre Luíza Andaluz (Servas de Nossa Senhora de Fátima) Centro Cristão Vida Abundante
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140
Centro de Catequese da Moçarria Centro Paroquial Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima Ermida do Milagre Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Nossa Senhora da Purificação de Alcanede Fraternidade Franciscana Evangelizadora Nossa Senhora da Esperança Igreja Adventista do Sétimo Dia Igreja Católica de S. Domingos Igreja da Misericórdia Igreja da Misericórdia (ou da Senhora da Visitação) Igreja de Jesus Cristo dos Santos Últimos Dias Igreja de N.ª Sr.ª da Saúde Igreja de Nª Srª da Graça de Amiais de Baixo Igreja de Nossa Senhora da Conceição Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ( Igreja do Seminário) Igreja de Nossa Senhora da Esperança Igreja de Nossa Senhora da Graça Igreja de Nossa Senhora da Luz Igreja de Nossa Senhora da Piedade Igreja de Nossa Senhora da Purificação Igreja de Nossa Senhora das Maravilhas Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo Igreja de S. Brás Igreja de S. Domingos de Gusmão Igreja de S. Gens Igreja de S. João do Alporão Igreja de S. João Evangelista Igreja de S. Lourenço Igreja de S. Nicolau Igreja de S. Pedro Igreja de S. Sebastião Igreja de S. Tiago Igreja de S. Vicente Igreja de Santa Cruz Igreja de Santa Iria Igreja de Santa Margarida Igreja de Santa Maria Igreja de Santa Maria de Alcáçova Igreja de Santa Maria de Marvila Igreja de Santa Marta de Alcanhões Igreja de Santa Vitória Igreja de Santo Agostinho da Graça Igreja de Santo Estêvão (ou do Santo Milagre) Igreja de Sta Maria de Casével Igreja do Convento de Santa Clara Igreja do Divino Espírito Santo Igreja do Hospital de Santarém ou Igreja de Jesus Cristo Igreja e Claustro do Convento de S. Francisco Igreja e Convento de Santa Maria de Almoster Igreja Evangélica Assembleia de Deus Igreja Evangélica Assembleia de Deus Pentecostal Igreja Evangélica Baptista Igreja Paroquial de Santa Maria de Achete Igreja Universal do Reino de Deus Irmandade do Santíssimo Milagre de Santarém Maná Igreja Cristã Missionários Combonianos do Coraçao de Jesus Mosteiro da Imaculada Conceição das Irmãs Clarissas Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
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141
Salão do Reino de Deus das Testemunhas de Jeová
3.1.6 Outros elementos expostos
3.1.6.1 Alojamento e Património
Santarém possui 32 Unidades hoteleirasmomeadamente
2 Apartamentos Turísticos na U.F. Santarém (Casa das Flores e Casa do Arco), 6Casas de
Campo na Freguesia de Alcanede (Casa Pátio das Oliveiras) na Freguesia de Almoster
(Casalinho Nossa Senhora da Conceição),U.F de Azoia de Cima e Tremês
(A Nossa Casa), U.F. Casével e Vaqueiros (Fazendas Falcão), U.F. Santarém (Quinta dos
Anjos), Várzea (Quinta da Cabrita), 2 Estabelecimentos de Hospedagem na Freguesia de
Arneiro das Milhariças (Casa O Primo Basílio) e U.F. Romeira e Várzea (Hospedaria Quinta do
Mocho), 2 Hostel na U.F. Santarém (N1 e Santarém Hostel), 4 Hoteis na Freguesia de Amiais
de Baixo (Hotel Rural Amiribatejo), U.F. Casével e Vaqueiros (Hotel do Prado), U.F. Santarém
(Hotel Lounge UMU o2 e Santarém Hotel), 1 Hotel Rural na Freguesai de Abrã (Casa da
Amieira), 2 Moradias Turísticas na U.F. Casével e Vaqueiros (Casa da Oliveira) e U.F. São
Vicente do Paul e Vale de Figueira (Casa do Lagar), 5 Pensões na U.F. Santarém (Hotel Vitória,
Pensão Coimbra, Pensão José Rodrigues, Residencial Beirante e Residencial Muralha), 1
Pousada na U.F. Santarém (Pousada da Juventude de Santarém) e 5 Turismo de Habitação
na Freguesiad de Póvoa de Santarém (Quinta de Vale de Lobos), São Vicente do Paul (Quinta
das Comeiras), U.F de Azoia de Cima e Tremês (O Lagar), U.F. Santarém (Casa da Alcáçova e
Casa de Nossa Senhora da Assunção).
Em relação ao património cultural, destaca-se em Santarém o Castelo de Alcanede e o
Moinho Manuelino da Ribeira de Pernes, encontrando-se todos os elementos
patrimoniaislistados no quadro seguinte.
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142
ALOJAMENTO E PATRIMÓNIO
ALOJAMENTO E PATRIMÓNIO
Tipo
Equipamento Tipo
Unidades hoteleiras
Casa das Flores Casa dos Arcos Casa do Primo Basílio Alojamento Local S. Francisco Hospedaria Quinta do Moucho Casa de Oliveira Casa do Lagar Casal do Inglês Santarém Hostel N1 Hotel Rural Amiribatejo Hotel do Prado Hotel Lounge UMU o2 Santarém Hotel Residencial Beirante Pensão José Rodrigues Residencial Muralha Pensão Coimbra Hotel Vitória O Lagar Quinta das Comeiras
Apartamento turísticos Apartamento turísticos Estabelecimentos de Hospedagem Estabelecimentos de Hospedagem Estabelecimentos de Hospedagem Moradia turística Moradia turística Moradia turística Hostel Hostel Hotel Hotel Hotel Hotel Pensão Pensão Pensão Pensão
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143
Quinta de Vale de Lobos Casa da Alcáçova Casa de Nossa Senhora da Assunção Casa Pátio das Oliveiras A nossa casa Quinta da Cabrita Casalinho Nossa Senhora da Conceição Quinta dos Anjos Fazendas Falcão Casa da Amieira Pousada da Juventude de Santarém
Pensão Turismo de Habitação Turismo de Habitação Turismo de Habitação Turismo de Habitação Turismo de Habitação Casas de Campo Casas de Campo Casas de Campo Casas de Campo Casas de Campo Casas de Campo Hotel Rural Pousada da Juventude
Património cultural
Teatro Sá da Bandeira Teatro Rosa Damasceno Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas Teatro Taborda / Círculo Cultural Scalabitano Moinho de Vento Escola EB 1 de Santarém n.º 2 (Salvador) Liceu Sá da Bandeira / Escola Secundária de Sá da Bandeira Praça de Touros de Santarém Castelo de Alcanede / Ruínas do Castelo de Alcanede Estabelecimento Prisional Central de Santarém Torre das Cabaças / Torre do Relógio / Cabaceiro Estação Arqueológica de Chões de Alpompé Igreja de Santa Marta de Alcanhões Igreja de Almoster Igreja do Divino Espírito Santo / Igreja Paroquial de Vaqueiros Igreja do Hospital, ou de Jesus Cristo / Convento de Nossa Senhora de Jesus Igreja de Santa Iria Capela de Nossa Senhora do Monte Igreja de Nossa Senhora da Piedade Igreja de Santa Maria da Alcáçova, e construção conventual anexa Igreja e Claustro do extinto Convento de S. Francisco Igreja do Convento de Santa Clara Igreja de Santa Cruz Casa da Quinta de Nossa Senhora da Saúde Capela da Quinta de Nossa Senhora da Saúde Igreja de São João do Alfange / Igreja de S. João Evangelista de Alfange Igreja de São Nicolau (incluindo o oratório na fachada testeira da igreja) Convento das Capuchas ou Igreja de Santo Estevão Igreja de São João de Alporão Igreja de Santo Agostinho da Graça Igreja de Santa Maria de Marvila Igreja (da Senhora da Visitação) da Misericórdia de Santarém Ermida do Milagre Capela dos Terceiros Seculares da Ordem Terceira de São Francisco Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio Capela de Nossa Senhora do Livramento Igreja de Nossa Senhora da Purificação / Igreja Matriz de Pernes Igreja de Nossa Senhora da Luz / Igreja Matriz da Póvoa de Santarém Ermida de Nossa Senhora das Maravilhas Igreja de Nossa Senhora da Graça / Igreja Matriz de Amiais de Baixo Capela de Santo Estêvão Igreja de Santa Margarida / Igreja Matriz de Abrã Igreja de S. Lourenço / Igreja Matriz de Arneiro das Milhariças Igreja de São Tiago / Igreja Matriz de Tremez Igreja de Nossa Senhora da Conceição / Igreja Matriz das Abitureiras Igreja de Nossa Senhora da Graça / Igreja Matriz de Azóia de Cima Ermida de Nossa Senhora do Carmo / Igreja Matriz de Moçarria Ermida de Nossa Senhora de Aracela Igreja de Santa Maria / Igreja Matriz de Achete Igreja de Nossa Senhora da Conceição / Igreja Matriz da Várzea Capela de Santo António Capela de Nossa Senhora dos Anjos Ermida de Santa Catarina / Ermida de Guxerre Ermida de Santa Catarina / Ermida de Albergaria Igreja de Santa Maria / Igreja Matriz de Casével Igreja de Nossa Senhora da Espectação
Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Educativo, cultural e científico Militar Militar Militar Militar Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso
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144
Igreja de S. Vicente Igreja de São Domingos Ermida de Santa Iria / Antiga Capela de Nossa Senhora das Neves Casa e parte da atual Quinta de Nossa Senhora da Saúde Igreja da Misericórdia de Alcanede Capela de Santa Marta Museu Etnográfico de Almoster (Capela de N. Senhora do Desterro) Igreja de Santa Maria no Casal da Charneca Solar dos Sousa Coutinho / Palácio Landal Palácio de Eugénio Silva / Câmara Municipal de Santarém Bar Xantarim Palacete setecentista brasonado, na Rua Passos Manuel Casa do Comendador de Casével / Solar dos Coutinhos Palacete romântico da família Caldas Palácio dos Saldanhas / Casa brasonada Edifício da Biblioteca Municipal Palácio do Visconde da Fonte Boa / Lar dos Rapazes Palacete seiscentista na Travessa dos Surradores Quinta de São Silvestre Casa brasonada na Travessa da Misericórdia Casa com janelas quinhentistas, na Rua Alfageme de Santarém Imóvel na Travessa do Sequeira Moinho Manuelino da Ribeira de Pernes Igreja da Misericórdia de Pernes Igreja de São Brás / Igreja Matriz da Romeira Mercado Municipal de Santarém Antigo Hospital de Santa Iria / Centro Comunitário de Santa Iria Antigo Matadouro Municipal Antiga agência do Banco de Portugal Casa-memória dos Navegadores Escalabitanos e do Brasil Imóvel de arquitetura Raúl Lino Estação Ferroviária Edifício da Cocheira de carruagens Capela de Santo António Igreja de Nossa Senhora da Purificação / Igreja Matriz de Alcanede Capela de Santa Catarina Igreja de Nossa Senhora da Conceição / Igreja Matriz de Azóia de Baixo Antiga Capela de São Mateus / Antiga Igreja Paroquial de São Mateus Antigo Edifício dos Paços do Concelho Capela azulejada do antigo Convento dos Capuchos Antigo Convento dos Capuchos e cemitério Jazidas de Vale de Meios e Algar de Potes Casa da Alcáçova ou dos Paivas Imóvel de arquitetura romântico Casa com brasão medieval da Vila de Santarém Casa apalaçada com portão brasonado Casa apalaçada Palácio da Justiça de Santarém Café Central Casa-Museu Passos Canavarro Torre do Relógio de Pernes
Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Religioso Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Residencial Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros Outros
3.1.6.2 Infraestruturas urbanas de Residuos Sólidos
Em Santarém não existe nenhum aterro sanitário, pelo que, os resíduos são transferidos para
o aterro da Chamusca (Resitejo), localizado na freguesia da Carregueira.
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145
3.1.6.3 Áreas Industriais e armazenamento
O mapa abaixo mostra a localização dos armazéns industriais e as indústrias. Existem 259
indústrias e 118 armazéns industriais. As indústrias concentram-se principalmente no
perímetro urbano de Santarém e os armazéns industriais encontram-se dispersos por todo
o território.Não consta nenhuma indústria Seveso no concelho.
O quadro Erro! A origem da referência não foi encontrada.sintetiza as indústrias do concelho
de Santarém por tipologia. Em anexo (Erro! A origem da referência não foi encontrada.)
encontra-se uma listagem com todas as unidades industriais e de armazenamento existentes
no concelho, destacando-se pela sua atividade e número de trabalhadores a Unicer, Tintas
Robbialac, Olitrem ou a Lusocolchão, Bonduelle Portugal, J.J. Louro Pereira SA e Inducol.
ÁREAS INDUSTRIAIS E ARMAZENAMENTO
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146
TIPO DE INDÚSTRIAS NO CONCELHO
Tipo Nº
Abate de aves (produção de carne) 1
Cerâmica - Fabrico de produtos cerâmicos para a construção 6
Cerâmica - Fabrico de telhas 8
Cerâmica - Fabrico de tijolos 10
Comércio por grosso de móveis para uso doméstico 1
Confeção de Vestuário 2
Confeção de Vestuário em Pele 3
Confeção de Vestuário por medida (Alfaiataria) 12
Congelação de Produtos da Pesca 3
Congelação de Produtos Hortícolas 1
Curtimenta de peles com pêlo 1
Curtimenta de peles sem pêlo 1
Engarrafamento de águas 1
Extração de areia 2
Extração de argila e caulino 1
Extração de barro 1
Extração de calcário e cré 5
Extração de granito ornamental e rochas similares 3
Extração de lenhite 1
Extração de mármore e outras rochas carbonatadas 14
Extração de saibro, areia e pedra britada 3
Extração e transformação de mármore e outras rochas carbonatadas 1
Fabrico de Adubos Químicos 2
Fabrico de Alimentos para Animais de criação 1
Fabrico de Antenas e Aparelhos de Rádio 1
Fabrico de Artigos de Cordoaria 1
Fabrico de artigos de granito e de rochas 3
Fabrico de Artigos de Pirotecnia 1
Fabrico de Artigos de Plástico 4
Fabrico de Artigos em Mármore 8
Fabrico de Artigos Têxteis e Enxovais 1
Fabrico de artigos têxteis, excerto vestuário 1
Fabrico de Betão 1
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147
Fabrico de Bolos 6
Fabrico de Bolos e Produtos Regionais 1
Fabrico de cadeiras e assentos 1
Fabrico de Cal 6
Fabrico de Calçado 1
Fabrico de Cerveja e Refrigerantes 2
Fabrico de Colchoaria 1
Fabrico de correntes metálicas 1
Fabrico de embalagens metálicas ligeiras 1
Fabrico de Equipamento de Climatização e Refrigeração 3
Fabrico de equipamento de proteção e segurança 1
Fabrico de estruturas de construções metálicas 1
Fabrico de Fibras Sintéticas e Artificiais 1
Fabrico de gases industriais 1
Fabrico de Gesso 1
Fabrico de Loiças e Faianças 3
Fabrico de Máquinas Agrícolas 1
Fabrico de Máquinas e Carroçarias 3
Fabrico de Máquinas para a indústria extrativa e construção 1
Fabrico de Moldes em Gesso 1
Fabrico de Produtos à base de Carne 1
Fabrico de Produtos Dietéticos 1
Fabrico de Produtos e Equipamentos de Limpeza 1
Fabrico de produtos metálicos diversos 31
Fabrico de refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas 1
Fabrico de Silicones 1
Fabrico de Tubos Hidráulicos 1
Fabrico de Vassouras 1
Fabrico de vedações e produtos de arame 2
Fabrico de volantes em Couro 1
Fabrico e comércio de Artigos em Mármore 2
Fabrico e comércio de bombas hidráulicas 1
Fabrico e Comércio de Pré-Fabricados de Betão 1
Fabrico e extração de mármore e outras rochas carbonatadas 1
Fotocomposição 2
Moagem de Cereais 5
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148
Moldagem e transformação de Vidro Plano 1
Olaria de barro 3
Panificação 5
Produção de Aguardente 1
Produção de Azeite (Lagar) 20
Produção de Vinhos 4
Produção e transformação de Carne 7
Recauchutagem de Pneus 3
Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas 1
Siderurgia 1
Suinicultura 1
Tipografia e Artes Gráficas 12
Transformação de Cereais 1
Vidro - Biselagem e Espelhagem 4
Total 259
3.1.7 Pontos de água de apoio ao combate aos incêndios florestais
De acordo com o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) existem
no município de Santarém 180 pontos de água de apoio ao combate a incêndio florestais,
com a distribuição dos pontos de água no município.
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149
REDE DE PONTOS DE ÁGUA
3.2 Zonas de Interveção
A resposta operacional desenvolve-se na área do Concelho de Santarém que pode conter
Zonas de Intervenção (ZI).
Em função das informações obtidas através das ações de reconhecimento e avaliação técnica
e operacional, a delimitação geográfica inicial da ZI poderá ser alterada.
Nos termos do SIOPS, a ZI divide-se em Zona de Sinistro (ZS), Zona de Apoio (ZA) Zona de
Concentração e Reserva (ZCR), sob coordenação do COS.
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150
No quadro deste plano, importa caracterizar as Zonas de concentração e Reserva, uma vez
qu serão a estas que chegarão os reforços essenciais à gestão da emergência.
3.2.1 Zonas de Concentração e Reserva
As ZCR são zonas junto ao TO, de configuração e amplitude variáveis e adaptada às
circunstâncias e condições do tipo de ocorrência, onde se localizam temporariamente meios
e recursos disponíveis sem missão imediata atribuída e nas quais se mantém um sistema de
apoio logístico e assistência pré- hospitalar às forças de intervenção, sob gestão da Célula
de Logística do PCO.
Nas ZCR podem ser consideradas diferentes áreas de acordo com o tipo e dimensão da
ocorrência, nomeadamente:
• Área de reserva – local ou locais onde se localizam os meios e recursos sem
missão imediata atribuída e que constituem a reserva estratégica sob a gestão
da CELOG;
• Área de reabastecimento – local ou locais onde se realizam as operações de
reabastecimento de combustíveis, água, equipamentos, consumíveis e outros
considerados necessários ao suporte da ocorrência;
• Área de alimentação – local ou locais onde se procede à alimentação das forças
e/ou preparação das refeições para distribuição aos meios em intervenção na
ZS;
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151
• Área de descanso e higiene – local ou locais onde se asseguram as condições de
descanso e higiene aos operacionais;
• Área de apoio sanitário – local ou locais onde é instalado o apoio sanitário aos
operacionais envolvidos na ocorrência;
• Área de manutenção – local ou locais onde se providencia a manutenção dos
equipamentos;
• Área médica – local ou locais para instalação do Posto Médico Avançado (PMA)
e/ou outras estruturas de assistência pré hospitalar no TO.
Os responsáveis pelas áreas da ZCR reportam diretamente ao Oficial de Logística.
3.3 Mob i l ização e coordenação de meios
3.3.1 Mob i l ização de meios
A mobilização de meios será prioritariamente efetuada com recurso aos meios disponíveis
nos corpos de bombeiros do municipio e posteriormente a meios públicos do municipio ou
das freguesias e posteriormente aos privados existentes nos municípios, os quais atuarão de
acordo com as prioridades identificadas nas várias Áreas de Intervenção.
Desta forma, aquando da ativação do Plano é fundamental a mobilização rápida, eficiente e
ponderada de meios e recursos, de acordo com os seguintes critérios:
• Utilizar os meios e recursos adequados ao objetivo, não excedendo o
estritamentenecessário;
• Dar preferência à utilização de meios e recursos públicos sobre a utilização de
meios e recursos privados;
• Dar preferência à utilização de meios e recursos detidos por entidades com as
quais tenha sido celebrado protocolo de utilização, sobre a utilização de meios e
recursos privados;
• Obedecer a critérios de proximidade e de disponibilidade na utilização de meios
e recursos, privilegiando os meios existentes nos municípios do distrito menos
afetados pelo acidente grave ou catástrofe.
Os meios e recursos pertencentes aos agentes de proteção civil e aos organismos e entidades
de apoio serão colocados à disposição dos Postos de Comando que os afetarão de acordo
com as necessidades. O inventário dos meios e recursos encontra-se na ParteIII deste Plano
(Capítulo 1 – Inventário de Meios e Recursos).
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152
Por outro lado, o CMO e Postos de Comando são autónomos para a gestão dos meios
existentes a nível municipal e Local, assim como para a gestão dos meios de reforço que lhes
forem atribuídos pelo nível Distrital.
Os pedidos de reforço de meios só são considerados válidos quando apresentados pela cadeia
de comando municipal. Neste contexto, caberá à CMO a atribuição de meios de reforço
municipais, tendo em conta critérios de proximidade, prontidão e disponibilidade para fazer
face às necessidadesoperacionaisdecorrentesdoevento.
A mobilização e requisição de recursos e equipamentos, deverá ser feita através do modelo
de requisição constante na ParteIII (Capítulo3.2 – Modelos de Requisições).
Sempre que for ativado um estado de alerta especial para o SIOPS observa-se o incremento
do grau de prontidão das organizações integrantes do SIOPS com vista a intensificar as ações
preparatórias para as tarefas de supressão ou mitigação das ocorrências, de acordo com a
tabela seguinte.
Nível Grau deprontidão Grau de mobilização (%)
Vermelho Até doze horas 100
Laranja Até seis horas 50
Amarelo Até duas horas 25
Azul Imediato 10
3.3.2 Sustentação Operacional
Perante a informação ou perceção de numa ocorrência, designadamente a possibilidade de
as estruturas locais dos corpos de bombeiros, responsáveis pelas operações de proteção civil
e socorro, poderem vir a ficar parcial ou totalmente inoperativas, desenvolve-se um Esquema
de Sustentação Operacional (ESO), sob a coordenação do PCMun, no sentido de garantir, tão
depressa quanto possível, a reposição da capacidade de coordenação, comando e controlo.
Nos casos em que também a estrutura municipal responsável pelas operaçõesde proteção
civil e socorro se encontre parcial ou totalmente inoperativa, o Comandante Operacional
Municipal solicitará apoio à estrutura distrital para fazer face ao evento.
3.3 Not if icação operaciona l
O CMO tem acesso a um conjunto de sistemas de monitorização, quer de modo direto, quer
através de informação proveniente do patamar Municipal.
Aquando da receção de informação acerca da iminência ou ocorrência de acidente grave ou
catástrofe, o CMO desencadeia um conjunto de notificações operacionais, com o objetivo de
intensificar as ações preparatórias para as tarefas de supressão ou mitigação das
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153
ocorrências. São objeto de notificação as ocorrências que se encontrem em curso, i.e., com
situação confirmada e em desenvolvimento no local.
De igual modo, mediante a determinação do estado de alerta, o CMO difunde informação, às
autoridades políticas de proteção civil, nomeadamente aos presidentes de Junta de
Freguesia, aos serviços e agentes de proteção civil, e ainda, aos organismos e entidades de
apoio julgados pertinentes face à tipologia da ocorrência que desencadeou o referido estado
de alerta e atenta a gravidade e dimensão da ocorrência e a sua tipologia específica.
No caso da ativação deste Plano, a informação pertinente será disseminada periodicamente
a todas as entidades intervenientes pelos meios considerados mais apropriados (rede
telefónica, fax, correio eletrónico, mensagem escrita, etc.) face à natureza da ocorrência. De
acordo com a tipologia de risco os mecanismos de notificação operacional são os constantes
na tabela seguinte.
Mecanismos
Risco
Comunicados
Telemóvel ou telefone fixo
Fax
Rádio
Notificação
SMS
Incêndios Florestais X X X X X X
Cheias e Inundações X X X X X X
Secas X
Sismos X X X X X X
Movimentos deMassaem Vertentes
X
X
X
X
X
X
Ondas de Calor e Vagas deFrio
X
Emergências Radiológicas X X X X X X
Substâncias Perigosas (Acidentes Industriais)
X
X
X
X
X
X
Incêndios Urbanos
X
X
X
X
X
X
Acidentes Rodoviários
X
X
X
X
X
X
Acidentes Ferroviários
X
X
X
X
X
X
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154
4. Áreas de Intervenção
4.1 Gestão admin istrat iva e f inanceira
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Entidade Coordenadora:Departamento de Administracão e Finanças (DAF)
Entidades Intervenientes:
• Câmara Municipal de Santarém (CMS)
• Juntas de Freguesia (JF)
• Corpos de Bombeiros (CB)
• Outros agentes de proteção civil (APC)
• Organismos e entidades de apoio (OEA)
Prioridades de ação:
• Assegurar as atividades de gestão administrativa e financeira, inerentes à mobilização,
requisição e utilização dos meios e recursos necessários à intervenção;
• Garantir a utilização racional e eficiente dos meios e recursos;
• Supervisionar negociações contratuais;
• Gerir e controlar os tempos de utilização de recursos e equipamentos;
• Identificar modos de contacto com fornecedores privados ou públicos de bens,serviços
e equipamentos necessários às operações de emergência de proteção civil;
• Gerir os processos de seguros e donativos em géneros;
• Receber, registar, enquadrar e coordenar os voluntários individuais ou de serviços
públicos e privados, especializados ou não, destinados a colaborar na situação
deemergência;
• Definir os processos de identificação e credenciação do pessoal ligado às operações de
proteção civil;
• Acionar os protocolos celebrados com as entidades detentoras dos recursos e
equipamentos necessários às operações de proteção civil;
• Definir um sistema de requisição para as situações de emergência;
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155
Instruções Especificas
Gestão deFinanças:
Compete ao SMPC sobre supervisão do departamento administrativo e financeiro:
• Elaborar as requisições relativas a bens e serviços para apoio às operações de
protecção civil que, após autorização, são adquiridos e liquidados nos termos legais;
• A autorização para requisição de bens e serviços para apoio às operações é dada pelo
Director do Plano ou, em caso de impedimento, pelo Vereador com o pelouro da protecção
civil, que dirige a CMO;
• Os agentes, entidades e organizações de apoio são responsáveis pelas despesas
realizadas nas operações de protecção civil, as quais poderão ser reembolsadas ou
comparticipadas, de acordo com a legislação em vigor;
• Os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos em dinheiro
com destino às operações de protecção civil, são administrados pelo Departamento de
Administração e Finanças da Câmara Municipal, através de conta específica para o efeito;
• Os bens não empregues que sejam produto de dádivas serão destinados de acordo com
decisão da Câmara Municipal.
GestãodePessoal:
• O PCMun é gerido operacionalmente por efetivos da Estrutura Operacional do Serviço
Municipal de Protecção Civil de Santarém com apoio de elementos dos APC existentes no
Concelho;
• A Câmara Municipal de Santarém nomeia e remunera o pessoal pertencente aos seus
quadros;
• O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deverá apresentar-
se, se outro local não for divulgado, nas JF, para posterior encaminhamento. Tais
voluntários, quando devidamente integrados, terão direito a alimentação, nos dias em que
prestem serviço;
• No decurso das operações, as estruturas integrantes do DIOPS deverão acautelar os
períodos de descanso e a rotatividade dos seus recursos humanos.
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156
4.2 RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO
4.2.1 EQUIPAS DE RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO
EQUIPAS DE RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO
Entidade Coordenadora: SMPC
Entidades Intervenientes:
• Serviço Municipal de Protecção Civil
• Corpos de Bombeiros
Prioridade de Ação:
• Percorrer a ZS;
• Recolher informação específica sobre as consequências do evento em causa;
• Elaborar Relatórios de Situação (RELIS);
Instruções Especificas:
• As Equipas de Reconhecimento da Situação (ERAS) são elementos constituintes
do reforço de meios Municipais;
• As ERAS caracterizam-se pela sua grande mobilidade e capacidade técnica,
recolhendo informação específica sobre as consequências do evento em causa,
nomeadamente no que se refere a:
• Locais com maior número de sinistrados;
• Locais com maiores danos no edificado;
• Núcleos habitacionais isolados;
• Estabilidade de vertentes;
• Estabilidade e operacionalidade das infraestruturas;
• Eixos rodoviários de penetração na(s) ZS;
• Focos de incêndio;
• Elementos estratégicos, vitais ou sensíveis (escolas, hospitais, quartéis
debombeiros, instalações das forças de segurança);
• Condições meteorológicas locais.
• As ERAS elaboram o RELIS que, em regra, deverá ser escrito, e comunicado ao
PCMun.
a)Pessoal • Cada ERAS é constituída por 2 elementos a designar de acordo com a missão
específica que lhe for atribuída;
• Encontram-se planeadas ao nível Municipal, 1 equipa ERAS;
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157
b)Equipamento
• Por forma a garantir o cumprimento da sua missão, as ERAS deverão ser dotadas
de:
i. Meios de transporte com capacidade tática (preferencialmente);
ii. Equipamento de comunicações rádio e móvel;
iii. Equipamento de Proteção Individual (EPI);
iv. Kitdealimentaçãoeprimeirossocorros;
v. Equipamento informático (computador ou tablet);
vi. Equipamento fotográfico;
vii. Equipamento de georreferenciação;
viii. Cartografia. Acionamento:
• As ERAS são acionadas à ordem do PCMun, que trata a informação recebida pelas
equipas.
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158
4.2.2 EQUIPAS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA
EQUIPAS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA
Entidade Coordenadora: SMPC
Entidades Intervenientes:
• Serviço Municipal de Protecção Civil
• Câmra Municipal
• Entidades Gestoras de Redes e Sistemas
Prioridade de Ação:
• Percorrer a ZS;
• Recolher informação específica sobre a operacionalidade de estruturas;
• Elaborar Relatórios de Situação (RELIS);
Instruções Especificas:
• As Equipas de Avaliação Técnica (EAT) são elementos constituintes do reforço
de meios municipais;
• As EAT reconhecem e avaliam a estabilidade e operacionalidade de estruturas,
comunicações e redes, tendo em vista o desenvolvimento das operações, a
segurança do pessoal do DIOPS e das populações e o restabelecimento das condições
mínimas de vida;
• As EAT elaboram o RELIS que, em regra, deverá ser escrito, e comunicado ao
PCMun;
a)Pessoal
• Cada EAT é constituída, no mínimo, por 2 elementos a designar de acordo coma
missão específica que lhe for atribuída;
• As equipas serão formatadas em função do tipo de ocorrência, no mínimo;
• O chefe das EAT é o representante da Câmara Municipal de Santarém.
b)Equipamento
Por forma a garantir o cumprimento da sua missão, as EAT deverão ser dotadas de:
ix. Meios de transporte com capacidade tática (preferencialmente);
x. Equipamento de comunicações rádio e móvel;
xi. Equipamento de Proteção Individual(EPI);
xii. Kit de alimentação e primeiros socorros;
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159
xiii. Equipamento informático (computadoroutablet);
xiv. Equipamento fotográfico;
xv. Equipamento de georreferenciação;
xvi. Cartografia. Acionamento:
• As EAT são acionadas à ordem do PCMun, que trata a informação recebida pelas
equipas.
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160
4.3 LOGISTICA
4.3.1 Apoio logístico às forças de intervenção
Os departamentos e gabinetes da Câmara Municipal satisfazem as necessidades logísticas
através da estrutura de coordenação e controlo a funcionar no SMPC, o qual estabelece os
procedimentos para a respectiva requisição;
A alimentação do pessoal voluntário e dos delegados dos serviços, agentes, entidades e
organizações de apoio que fazem parte da ECC é da responsabilidade do SMPC.
Os agentes, entidades e organizações de apoio satisfazem as próprias necessidades logísticas
iniciais, quanto a equipamentos, materiais descartáveis, alimentação, alojamento,
transportes, combustíveis, lubrificantes e manutenção e reparação de equipamentos;
As necessidades logísticas adicionais dos agentes, entidades e organizações de apoio são
satisfeitas através da estrutura de coordenação e controlo a funcionar no SMPC, que
estabelece os procedimentos para a sua requisição;
As actividades de apoio logístico destinadas a apoiar as forças de intervenção e a roporcionar
as condições mínimas de alimentação e agasalho às vítimas, são coordenadas ao nível da
Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo coordenador do Serviço Municipal de
Protecção Civil (SMPC).
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161
APOIO LOGÍSTICO ÀS FORÇAS DE INTERVENÇÃO
Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Protecção Civil
Entidades Intervenientes:
• Câmara Municipal de Santarém (CMS);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Entidades Detentoras dos Corpos de Bombeiros (EDCB);
• Entidades exploradoras das redes de transportes, abastecimento de água, saneamento,
distribuição de energia e comunicações;
• Juntas de Freguesia (JF);
• Polícia de Segurança Pública (PSP).
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Corpo Nacional de Escutas (CNE);
Prioridades de ação:
• Assegurar a satisfação das necessidades logísticas das forças de intervenção,
nomeadamente quanto a alimentação, combustíveis, transportes, material sanitário,
material de mortuária e outros artigos essenciais à prossecução das missões de socorro,
salvamento e assistência;
• Garantir a gestão de armazéns de emergência e a entrega de bens e mercadorias
necessárias às forças de intervenção; Organizar a instalação e montagem de cozinhas e
refeitórios de campanha para confeção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido
nas operações;
• Assegurar a disponibilização de meios e recursos para a desobstrução expedita de vias
de comunicação e itinerários de socorro;
• Garantir a gestão da(s) Base(s) de Apoio Logístico de Santarém e a entrega de bens e
mercadorias necessárias nos diferentes escalões;
• Promover a manutenção, reparação e abastecimento de viaturas essenciais à conduta
das operações de emergência, bem assim como de outro equipamento;
• Definir prioridades em termos de abastecimento de água e energia;
• Apoiar as entidades respetivas na reabilitação das redes e serviços essenciais: energia
elétrica, gás, água, telefones e saneamento básico;
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162
Instruções Específicas: • A satisfação das necessidades logísticas iniciais (primeiras 24 horas) do pessoal
envolvido estará a cargo dos próprios agentes de proteção civil e organismos e entidades
de apoio;
• Após as primeiras 24 horas, as necessidades logísticas são suprimidas pela Câmara
Municipal que, para os devidos efeitos, contactarão com os fornecedores ou entidades
detentoras previstos nos respetivos PMEPC;
• As AHB, com a colaboração do SMPC, se necessário, apoiam logisticamente a
sustentação das operações na área de atuação do seu CBO.
• Para a distribuição de alimentação ao pessoal envolvido em operações de socorro
poderão ser montados, pela, CVP e CNE, cozinhas e refeitórios de campanha, após se ter
esgotado a capacidade própria de abastecimento por parte das entidades intervenientes;
• A manutenção e reparação de material estará a cargo das respetivas entidades
utilizadoras;
• A desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro, as operações
de demolição e escoramento de edifícios e a drenagem e escoamento de água serão
realizadas preferencialmente com recurso a meios dos CB ou da Câmara Municipal, podendo
ser mobilizada maquinaria pesada de empresas de construção civil;
• O material sanitário, de mortuária e demais artigos necessários às operações será
distribuído a pedido das forças de intervenção;
• As entidades exploradoras das redes de transportes, abastecimento de água,
saneamento, distribuição de energia e comunicações assegurarão o rápido restabelecimento
do respetivo serviço e garantirão a operacionalidade de piquetes de emergência para
necessidades extraordinárias decorrentes da reposição do serviço;
• A reposição do serviço de abastecimento de água e do fornecimento de eletricidade,
gás e combustíveis deverá ser assegurado prioritariamente a unidades hospitalares e de
saúde, estabelecimentos de ensino, lares de idosos, e instalações públicas, bem como a
outras infraestruturas (estações elevatórias e ETAR´s) que o PCMun considere de especial
relevância;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
163
Instruções de Coordenação
PCMun
CDOS Str
CMPC
APC Entidades
Públicas
Entidades
Privadas
Contacta/Solicita Meios
Informa PCO
Informa/Pedido de Meios
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164
4.3.2 Apoio logístico às populações
O apoio logístico às populações consubstancia-se nas acções relacionadas com oabrigo e
assistência, nomeadamente quanto aos evacuados para os centros deacolhimento, no que
respeita a alimentação, bem-estar e agasalhos;
Em caso de necessidade, o apoio logístico às populações pode abranger, igualmente,as
populações não evacuadas, cujas condições não permitam o acesso imediato aosbens
essenciais de sobrevivência, incluindo o fornecimento alternativo de águapotável;
Face à necessidade de evacuação, no aviso inicial às populações abrangidas é incluída a
informação relativa à localização dos centros de acolhimento provisório a activar;
Os centros de acolhimento provisório são activados por decisão do PCMun, em função da
localização das áreas evacuadas e da resistência da sua estrutura à ocorrência que motivou
a sua utilização;
Logo que activados os centros de acolhimento, o SMPC convoca os responsáveis dos
serviços, agentes, entidades e organizações de apoio, com vista ao planeamentosequencial
do apoio logístico, em função da gravidade da ocorrência.
O alojamento temporário das populações evacuadas é uma acção essencial no que respeita
à assistência e bem-estar, pelo que os locais a utilizar devem estar providos de condições
mínimas de apoio quanto a dormidas, alimentação e higiene pessoal, bem como de acessos
e parqueamento, já que a movimentação é feita, prioritariamente através das viaturas
pessoais;
Os centros de acolhimento funcionam, ainda, como pontos de reunião destinados ao controlo
dos residentes com vista a despistar eventuais desaparecidos;
A coordenação da assistência às populações desalojadas depende directamente PCMun, já
que os locais escolhidos devem ficar fora das zonas de sinistro e de apoio, dependentes do
comandante das operações de socorro (COS);
Os centros de acolhimento provisório são coordenadas ao nível do PCMun pelo Chefe da
Divisão de Ação Social e Saúde (DASS).
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
165
APOIO LOGÍSTICO ÀS POPULAÇÕES
Entidade Coordenadora: Divisão de Ação social e Saude
Entidades Intervenientes:
• Câmara Municipal (CMS);
• Corpo Nacional de Escutas (CNE);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Entidades Detentoras dos Corpos de Bombeiros (EDCB);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Corpo Nacional de Escutas (CNE);
• Juntas de Freguesia (JF);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• IPSS.
Prioridades de Acção
• Garantir a prestação de apoio social de emergência;
• Assegurar a ativação de ZCAP e informar as forças de socorro e os cidadãos da sua
localização através dos canais disponíveis e mais apropriados;
• Garantir a receção, registo, pesquisa, diagnóstico de necessidades e assistência
individual a evacuados e vítimas assistidas e com necessidade de continuidade de
acompanhamento;
• Organizar um sistemas de recolha de dádivas, garantindo o armazenamento, gestão e
distribuição dos bens recebidos;
• Mobilizar equipas de apoio social para acompanhamento dos grupos mais vulneráveis e
de maior risco;
• Assegurar a atualização da informação, nos Centros de Pesquisa e Localização, através
de listas com identificação nominal das vítimas e evacuados nas ZCAP;
• Mobilizar reservas alimentares e garantir a receção e gestão de bens essenciais
(alimentos, agasalhos, roupas, artigos de higiene pessoal) que sejam entregues nas ZCAP para
apoio a vítimas e evacuados;
• Garantir a distribuição prioritária de água e de energia às ZCAP
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166
Procedimentos e instruções de coordenação:
Aciona Coordena
PCMun ZCAP DACS
Estrutura Fixa Estrutura Móvel
CMS/JF/IPSS CVP
Valências de
Gestão
Valências de
Apoio
Segurança
(GNR / PSP)
Logística
(Roupa,
Alimentação,
infraestruturas,
Outros)
(CMS, JF, CVP, CB,
AHB, JF)
Registo
(DACS, JF)
Cuidados de
Saúde
(CVP/ARS)
Apoio Psicosocial
(DACS, INEM,
GNR, PSP, ARS)
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
167
Instruções Específicas:
• As ZCAP correspondem aos locais de acolhimento e alojamento temporário da
população deslocada, localizados em espaços abertos e fechados, nomeadamente em
parques de estacionamento, grandes superfícies comerciais, campos de futebol,
gimnodesportivos, entre outros;
• As ZCAP terão a localização prevista nos respetivos PMEPC;
• As ZCAP integram as seguintes valências de gestão:
• Centros de Registo/Referenciação, nos quais se recebe a população, preenche a ficha
de registo e referenciação (onde consta o diagnóstico das necessidades dos indivíduos ou
famílias) e procede ao encaminhamento para as restantes valências;
• Centros de Cuidados Básicos de Saúde, nos quais se presta assistência a situações de
saúde pouco graves, assegurando a respetiva estabilização;
• Centros de Apoio Psicossocial, nos quais se assegura o apoio psicológico de
continuidade e se detetam carências e necessidades particulares às pessoas deslocadas;
• As ZCAP integram as seguintes valências de apoio:
• Logística, responsável pelo controlo das existências em armazém de todos os bens,
pela manutenção das estruturas móveis e imóveis;
• Segurança, assegura a limitação do acesso e segurança da ZCAP;
• A primeira ação a desenvolver sempre que alguém dê entrada numa ZCAP é o Registo.
O registo pressupõe a recolha da seguinte informação: nome, idade, morada anterior,
necessidades especiais e, assim que possível, indicação do local onde ficará realojada.
Deverá também, sempre que se verifique necessidade, ser registado o nome de membros
do seu agregado familiar que estejam desaparecidos a fim de tentar localizar os mesmos. O
DASS assegura a constituição de equipas técnicas para receção, atendimento e
encaminhamento da população nas ZCAP;
• O DACS encaminha a listagem da população registada nas ZCAP para a GNR/PSP.
• As JF, apoiam a constituição de equipas de recenseamento e registo da população
afetada;
• A CVP executa missões de assistência sanitária e social;
• A segurança às ZCAP será efetuada de acordo com os procedimentos definidos para a
Área de Intervenção da Manutenção da Ordem Pública, com as eventuais adaptações
decorrentes de orientação do CDSS, enquanto entidade coordenadora da Área de
Intervenção;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
168
Instruções Específicas: (Cont..)
• A CVP e O DTGT, na medida das suas possibilidades e disponibilidades, apoiam na
montagem das ZCAP móveis (por exemplo em tendas de campanha);
• A distribuição de bens essenciais será assegurada pela CMS, na medida das suas
disponibilidades;
• A receção, catalogação, separação, lavagem, desinfeção, armazenamento e distribuição
de dádivas fica a cargo do DASS.em colaboração com as CM respetivas;
• As entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e de distribuição de
eletricidade e gás, com o apoio do DTGT, asseguram o fornecimento de água, luz e gás às
ZCAP;
• A distribuição de água, gás, alimentos, agasalhos e artigos de higiene pessoal à
população que não está nas ZCAP e não tem acesso a elas deverá ser realizada em locais
centrais, de fácil acesso e divulgados para conhecimento da população.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
169
4.4 Comunicações O sistema de comunicações visa assegurar as ligações entre os serviços, agentes, entidades
e organizações de apoio que participam nas actividades previstas no PME;
O sistema de comunicações utiliza os meios das telecomunicações públicas e privativas,
nomeadamente as redes telefónicas fixas e móveis, bem como as seguintes redes:
COMUNICAÇÕES
Entidade Coordenadora: SMPC
Entidades Intervenientes:
• CDOS de Santarém;
• Câmara Municipal de Santarém (CMS);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• Organizações de Radioamadores;
Prioridades de Ação:
• Assegurar a ligação, no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro,
com os diferentes agentes de proteção civil e outras entidades e organismos, por forma a
garantir as comunicações de emergência;
• Identificar e obviar problemas de interoperabilidade;
• Garantir a operacionalidade dos meios de comunicação de emergência no âmbito da
proteção civil, incluindo a reposição de serviços, por afetação de meios e recursos alternativos;
• Mobilizar e coordenar as ações das organizações de radioamadores e dos operadores da
rede comercial fixa e móvel, no âmbito do apoio às comunicações de emergência e do reforço
das redes de telecomunicações;
• Garantir prioridades de acesso a serviços e entidades essenciais, de acordo com o conceito
da operação;
• Manter um registo atualizado do estado das comunicações e das capacidades existentes;
• Garantir que todos os intervenientes possam comunicar dentro da hierarquia estabelecida
para cada Teatro de Operações (TO) de acordo com as Normas de Execução Permanente da
ANPC, em vigor;
• Apoiar, a pedido, as diferentes entidades e Áreas de Intervenção com meios de
comunicações de emergência,
Procedimentos e Instruções de Cordenação:
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
170
PC MUN CMPC
CDOS STR
Corpos de
Bombeiros
Outros Agentes
de PC Radios
Amadores
PCO
GNR/PSP
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171
Instruções Específicas:
• As Redes e serviços de comunicações de emergência consideradas sâo:
SIRESP – Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de
Portugal;
REPC – Rede Estratégica de Proteção Civil;
ROB – Rede Operacional de Bombeiros;
Serviço Móvel de Satélite (MV-S);
Serviço Móvel Terrestre (SMT);
Serviço Telefónico Fixo (STF)
• O PCMun é a entidade responsável pela definição e gestão da arquitetura geral das
comunicações de emergência a nível municipal, cabendo-lhe elaborar o respetivo Plano de
Comunicações em cooperação com o CDOS;
• As comunicações rádio seguem o determinado no diagrama de rede rádio distrital
(abaixo descrito);
• As entidades com meios próprios deverão assegurar a alocação de recursos de
comunicações de acordo com as suas necessidades de fluxo de informação, tendo presente
a organização de comando e controlo da operação;
• As entidades sem meios próprios poderão contar, de acordo com as suas
disponibilidades, com a colaboração do SMPC de Santarém de forma a assegurar os
requisitos mínimos de troca de informação, mediante moldes a definir para cada caso
concreto e sempre em função da situação em curso;
• As organizações de Radioamadores colaboram no sistema de telecomunicações de
emergência, à ordem do PCMun, contribuindo para a interoperabilidade entre redes e
sistemas de comunicação das diversas entidades através do estabelecimento de redes rádio
(HF, VHF e UHF) autónomas e independentes, que se constituirão como redes redundantes
e/ou alternativas;
• Cada TO é considerado como um núcleo isolado e qualquer contacto rádio com e do TO
será feito em exclusivo pelo PCMun;
• Sempre que se justifique poderá o PCMun, solicitar ao CDOS, veículos de comando e
comunicações;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
172
4.5 Informação Pública
INFORMAÇÃO PÚBLICA
Entidades Coordenadoras: Serviço Municipal de Protecção Civil
Entidades Intervenientes:
• Câmara Municipal de Santarém (CMS);
• Gabinete de Relações Publicas da CMS(GRPC)
• Juntas de Freguesia (JF);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP).
Prioridades de ação:
• Assegurar que a população é avisada e mantida informada, de modo a que possa adotar
as instruções das autoridades e as medidas de autoproteção mais convenientes;
• Divulgar informação à população sobre locais de receção de donativos, locais de recolha
de sangue, locais para inscrição para serviço voluntário e instruções para regresso de
populações evacuadas;
• Garantir a relação com os OCS e preparar, com periodicidade determinada, comunicados
a distribuir;
• Organizar visitas dos OCS ao TO, garantindo a sua receção e acompanhamento;
• Organizar e preparar briefings periódicos e conferências de imprensa, por determinação
do diretor do plano;
• Preparar os comunicados considerados necessários.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
173
Procedimentos e instruções de coordenação:
PCMun CMPC
CDOS
PCO
POSIT
POSIT Informa
Valida
GRPC
Conferências de Imprensa
Comunicados
OCS
Comunicados/Difusão
directa/Radio/Sirenes
OCS JF APC
Difunde Medidas de Autoprotecção
Avisos/Alertas
Locais de reunião
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
174
Instruções Específicas:
• O SMPC e a CMPC são os responsáveis pela gestão da informação pública, no seu nível
territorial, cabendo-lhes definir, para cada caso, a forma mais adequada de divulgação à
população (informação direta à população, com recurso aos APC ou a sirenes, ou prestação
de informação aos órgãos de comunicação social, através da difusão de comunicados, sendo
este o mecanismo preferencial);
O SMPC é responsável por:
a) Assegurar a resposta a solicitações de informação;
b) Difundir recomendações e linhas de atuação;
c) Elaborar comunicados oficiais a distribuir aos cidadãos;
d) Assegurar a realização de briefings ou conferências de imprensa, a realizar no PCDMun;
e) Assegurar a emissão de comunicados de imprensa com periodicidade determinada; • O SMPC/GPRC assegura a divulgação à população de informação disponível sobre:
a) Números de telefone de contacto para informações;
b) Localização de pontos de reunião ou centros de desalojados/assistência;
c) Locais de receção de donativos;
d) Locais de recolha de sangue;
e) Locais para inscrição para serviço voluntário;
f) Instruções para regresso de populações evacuadas;
g) Listas de desaparecidos, mortos e feridos;
h) Locais de acesso interdito ou restrito;
i) Outras instruções consideradas necessárias
• A PSP, e a GNR, são responsáveis, nos espaços sob sua jurisdição, pela divulgação dos
avisos à população, nomeadamente à população isolada e/ou sem acesso aos meios de
comunicação;
• Para garantir homogeneidade na passagem de informação à população, serão utilizados
os modelos de comunicado;
• Os comunicados à população serão transmitidos a cada 3 horas, salvo indicação
expressa em contrário;
• Os briefings à comunicação social decorrerão a cada 4 horas, salvo indicação expressa
em contrário, e conterão pontos de situação global referentes à totalidade da ZI. O diretor
de plano poderá nomear um porta-voz para as relações com os OCS;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
175
4.6 Procedimentos de confinação/Evacuação Para além da sua missão institucional no que respeita à ordem pública, segurança e controlo
de tráfego, cabe às forças de segurança o encargo de orientar a movimentação e a evacuação
das populações, quer seja de áreas, de localidades ou de edificações;
No Concelho de Santarém existem as seguintes forças de segurança, a empenhar nas
actividades de evacuação:
Comando Territorial da Guarda Nacional Republicano (GNR), que possui efectivos
na sede, incluindo o Destacamento de Intervenção, e nos Postos
Territoriais de Santarém e de Pernes;
Comando da Polícia de Segurança Pública (PSP), que possui efectivos na sede e
nas Esquadras de Polícia e de Trânsito;
CONFINAMENTO E/OU EVACUAÇÃO
Entidade Coordenadora: GNR/PSP/, de acordo com a área de incidência territorial da emergência
Entidades Intervenientes:
• Câmara Municipal (CMS);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Comboios de Portugal (CP);
• Corpo Nacional de Escutas (CNE);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Empresas públicas e privadas de transportes;
• Entidades Detentoras dos Corpos de Bombeiros (EDCB);
• Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.);
• Forças Armadas (FA);
• Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);
• Órgãos de Comunicação Social (OCS);
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176
Prioridades de ação:
• Orientar e coordenar as operações de movimentação e/ou confinamento das
populações;
• Difundir junto das populações recomendações de confinamento e/ou evacuação,
diretamente ou por intermédio da Área de Intervenção da Informação Pública;
• Definir Zonas de Concentração e Irradiação (ZCI), decorrentes das evacuações;
• Definir itinerários de evacuação em articulação com o COS presente em cada TO e em
conformidade com o as orientações do PCmun;
• Garantir o encaminhamento da população evacuada até à ZCAP;
• Reencaminhar o tráfego, de modo a não interferir com a movimentação da população
a evacuar nem com a mobilidade das forças de intervenção;
• Estabelecer e manter abertos corredores de emergência.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
177
Procedimentos e instruções de coordenação:
PCMun CMPC
CDOS
PCO
POSIT
POSIT
Propõe Evacuação/confinamento
Valida
GRPC
Isolamento
Cordena (GNR/PSP)
Evacuação
ZCI
Coordenador: SMPC, JF
Difunde
Corredor de Evacuação
Coordenador: GNR/PSP
ZCAP
Coordenador: DASS
Transporte
AHB/APC/CMS/Emp.
Transporte
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
178
Instruções Especificas:
• A escolha das ações de proteção para uma determinada situação depende de uma série
de fatores. Em alguns casos, a evacuação pode ser a melhor opção; em outros, o abrigo em
refúgios no local pode ser o melhor caminho, no entanto estas duas ações podem ser
utilizadas em conjunto;
• A evacuação e/ou o confinamento de uma área territorial em risco, coincidente ou não
com zona de sinistro, deverá ser proposta pelo COS ao PCMun;
• A orientação e a coordenação da evacuação e/ou confinamento das populações é da
responsabilidade das Forças de Segurança;
• Nas operações de evacuação e/ou confinamento deverá ter-se em atenção:
• Localização e número de pessoas em risco de evacuação ou confinamento;
• Tempo disponível para evacuar ou abrigar no local;
• Capacidade de controlar a evacuação ou o abrigo no local;
• Tipos de construção e de disponibilidade dos edifícios para acolhimento ou abrigo;
• Condições meteorológicas (efeitos na propagação das nuvens de vapor, previsão de
alterações, efeito na evacuação ou na proteção no local);
• Existem determinadas medidas que deverão ser tidas em atenção para a tomada de
decisão de evacuação e/ou confinamento, caso se trate de matérias perigosas: grau do perigo
para a saúde, propriedades químicas e físicas, quantidade envolvida, contenção/ controlo do
derrame, velocidade de propagação dos vapores.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
179
Evacuação:
• A população a evacuar deverá dirigir-se para as Zonas de Concentração e Irradiação
(ZCI), onde é prestada a primeira ajuda, cuja localização será determinada e divulgada pelo
PCMun. As ZCI são geridas pelas CMS com o apoio do CNE, CVP;
• Compete às forças de segurança definir os itinerários de evacuação a utilizar a partir da
ZCI, atenta a natureza e extensão dos danos nas vias de comunicação, mediante
avaliação/informação da Entidade gestora da rede viária;
• Após a definição das zonas a evacuar, o tráfego rodoviário externo deverá ser
reencaminhado pelas Forças de Segurança, as quais poderão criar barreiras de
encaminhamento de tráfego;
• A movimentação coletiva a partir da ZCI será garantida com meios de transporte a
fornecer pela CMS, AHB, por empresas públicas ou privadas de transportes ou por outros
meios proporcionados pela Área de Intervenção de Logística;
• A população movimentada a partir da ZCI será encaminhada para a ZCAP, cuja localização
e procedimentos de funcionamento estão definidos na Área de Intervenção de Apoio Logístico
às Populações;
• O transporte entre a ZCI e a ZCAP será, em regra, acompanhado por pessoal do(s) Corpos
de Bombeiros. Se necessário, as Forças de Segurança poderão solicitar ao PCMun a existência
de acompanhamento médico, por parte do INEM;
• O suporte logístico à evacuação em termos de água, alimentação e agasalhos será
assegurado pela Área de Intervenção de Apoio Logístico às Populações;
• O apoio psicológico aos grupos mais vulneráveis (crianças, idosos, pessoas acamadas,
pessoas com mobilidade reduzida, pessoas com deficiência), será efetuado de acordo com os
procedimentos definidos na Área de Intervenção de Serviços Médicos e Transporte de Vítimas
– Apoio psicológico;
• As condições de segurança para o regresso da população a uma área territorial, deverá
ser proposta pelo COS ao PCMun;
• O regresso das populações às áreas anteriormente evacuadas deve ser controlado pelas
Forças de Segurança, tendo em vista a manutenção das condições de tráfego, e só quando
estiverem garantidas as condições de segurança.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
180
Confinamento:
• Compete às Forças de Segurança isolar a área de perigo, mantendo afastadas todas as
pessoas que não estão diretamente envolvidas nas operações. As equipas de emergência não
protegidas com equipamentos de proteção individual não estão autorizadas a entrar na Zona
de Isolamento;
• As Forças de Segurança, juntamente com os OCS, informam a população para fechar
portas e janelas, desligar todos os sistemas de ventilação, aquecimento e refrigeração;
• Caso exista perigo de incêndio e/ou uma explosão, as Forças de Segurança juntamente
com os OCS, informam a população para se manterem longe de portas e janelas devido, ao
perigo de projeção de fragmentos de vidro e de metal;
• Caso exista alteração das condições da ocorrência, compete às Forças de Segurança
comunicar à população a necessidade de evacuação ou avisar do final da situação de perigo.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
181
4.7 Manutenção da Ordem Pública
Compete às forças de segurança a garantia da ordem pública, segurança e controlo de
tráfego.
No Concelho de Santarém, cabe à PSP e à GNR as actividades de ordem pública, segurança e
controlo de tráfego, através dos efectivos existentes nas Esquadras de Santarém e nos
Postos Territoriais de Santarém e Pernes.
Manutenção da Ordem Pública
Entidade Coordenadora: GNR/PSP/, de acordo com a área de incidência territorial da emergência
Entidades Intervenientes:
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• Empresas de Segurança Privada;
Prioridades de ação:
• Garantir a manutenção da lei e da ordem;
• Proteger as populações afetadas e os seus bens, impedindo roubos e pilhagens, criando
perímetros de segurança;
• Garantir a segurança de infraestruturas consideradas sensíveis ou indispensáveis às
operações de proteção civil;
• Proteger propriedades públicas, as quais podem estar sujeitas a saque ou outras
atividades criminosas, bem como controlar os acessos;
• Garantir o condicionamento e controlo de acessos e veículos ao TO e Postos de Comando;
• Garantir a segurança dos corredores de circulação das viaturas de socorro, das áreas de
triagem e das estruturas montadas;
• Manter desimpedidos os caminhos de evacuação;
• Assegurar a segurança nas ações relativas à mortuária.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
182
Procedimentos e instruções de coordenação:
PCMun CMPC
CDOS
PCO
POSIT
POSIT
Informa
Valida
Segurança da Zona
de Sinistro
Controlo de tráfego
ZCR
Forças de Segurança
(GNR/PSP)
Segurança às Zonas de
Apoio
ZCI
ZCAP
Outras
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183
Instruções Especificas:
InstrInsções Especificas: Segurança e Ordem pública
• A manutenção da ordem pública é competência primária das forças de segurança;
• Compete às forças de segurança patrulhar as zonas afetadas e evacuadas com vista a
garantir a segurança física da população e proteger a propriedade privada e a impedir roubos
ou pilhagens;
• As forças de segurança garantem o tráfego rodoviário em direção às zonas de sinistro,
efetuando as eventuais alterações à circulação a que houver necessidade, e garantem a
manutenção de ordem pública com as suas forças de intervenção. As forças de segurança
poderão criar barreiras ou outros meios de controlo, bem como corredores de emergência;
• Compete às forças de segurança garantir a segurança de estabelecimentos públicos ou
de infraestruturas consideradas sensíveis, designadamente instalações de interesse público
ou estratégico distrital. Este controlo de segurança poderá implicar o apoio de empresas de
segurança privadas, a mobilizar pelo detentor da instalação;
• As Forças de Segurança garantem, dentro do possível, o condicionamento e controlo do
acesso de pessoas e veículos à zona afetada e às zonas envolventes do sinistro (ZA, ZCR,
ZCAP);
• As Forças de Segurança permitem a entrada e saída de viaturas de emergência e de
proteção civil na zona afetada.
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184
4.8 Serviços Médicos e Transporte de Vítimas
4.8.1 – Emergência Médica
Emergência Médicas
Entidade Coordenadora: Instituto Nacional de Emergência Médica- INEM (Pré-Hospitalar) e ARS (Hospitalar)
Entidades Intervenientes:
• Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);
• Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo;
• Centros de Saúde;
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Hospitais
Prioridades de ação:
• Minimizar as perdas humanas, limitando as sequelas físicas e diminuindo o sofrimento
humano, assegurando a utilização coordenada de meios, incluindo a evacuação secundária de
feridos ou doentes graves;
• Garantir a prestação de cuidados médicos de emergência nas áreas atingidas,
nomeadamente a triagem, estabilização e transporte das vítimas para as Unidades de Saúde;
• Coordenar as ações de saúde pública, nomeadamente o controlo de doenças
transmissíveis e da qualidade dos bens essenciais (alimentação, água, medicamentos e
outros);
• Assegurar a montagem, organização e funcionamento de Postos de Triagem, Postos
Médicos Avançados e de Hospitais de campanha;
• Determinar os hospitais de evacuação;
• Inventariar, convocar, reunir e distribuir o pessoal dos Serviços de Saúde, nas suas
diversas categorias, de forma a reforçar e/ou garantir o funcionamento de serviços
temporários e/ou permanentes;
• Inventariar danos e perdas nas capacidades dos serviços de saúde, bem como das que
se mantêm operacionais na Zona de Sinistro;
• Organizar o fornecimento de recursos médicos;
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185
Procedimentos e instruções de coordenação:
Busca e
Salvamento
TO
Hospitais/C
entros de
saúde
Feridos graves
Mortos
Evacuação Prímária
(CV/CB/INEM)
Feridos Leves
Evacuação
Secundária
(CVP/CB)
Triagem Primária
(CB/CV/INEM)
Feridos
Área de Triagem
Secundária
Transporte
(CVP/CB)
ZCAP
Transporte
(CB/CVP)
ZRnM
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
186
Instruções Especificas:
InstrInsções Especificas: • A triagem primária é da competência da Área de Intervenção de Socorro e Salvamento,
sendo em regra realizada pelos CB do concelho de Santarém, sob coordenação do INEM. A
CVP colabora nessa ação de acordo com as suas disponibilidades;
• A localização dos postos/áreas de triagem é identificada pelo COS e deverá estar tão
perto quanto possível das zonas mais afetadas dentro da Zona de Sinistro, respeitando as
necessárias distâncias de segurança;
• O INEM monta postos de triagem e de assistência pré-hospitalar de acordo com a
necessidade, promovendo a triagem das vítimas e a evacuação secundária, em articulação
com os demais serviços e organismos, em particular a ARS;
• O transporte de vítimas até aos postos de triagem e de assistência pré-hospitalar
(evacuação primária) é efetuado pelo INEM, CB, CVP, em articulação com o PCMun. A
evacuação secundária é coordenada pelo INEM, em articulação com o PCMun e efetuada em
ambulâncias do INEM, CB e CVP;
• Os cadáveres identificados na triagem primária serão posteriormente encaminhados para
a Zona de Reunião de Mortos, aplicando-se os procedimentos da Área de Intervenção dos
Serviços Mortuários;
• A ARS LVT de Santarém assegura a articulação com as unidades hospitalares e com os
Centros de Saúde da sua área de jurisdição, com vista a garantir a máxima assistência médica
possível;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
187
4.8.2 – Apoio Psicológico
APOIO PSICOLÓGICO
Entidades Coordenadoras: INEM (apoio imediato), Câmara Municipal de Santarém (apoio de continuidade)
Entidades Intervenientes:
• Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);
• Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC);
• Câmara Municipal (CMS);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
Prioridades de ação:
• Assegurar o apoio psicológico imediato a prestar às vítimas primárias e secundárias no
local da ocorrência (TO);
• Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas primárias e secundárias do TO para
as Zonas de Apoio Psicológico (ZAP) e destas para as ZCAP;
• Assegurar o apoio psicológico e psicossocial às vítimas terciárias;
• Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas terciárias para locais exclusivos
para esse efeito;
• Assegurar o apoio psicológico de continuidade à população presente nas ZCAP.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
188
Procedimentos e instruções de coordenação:
Zona de Apoio
Psicológico
TO
Evacuação com
Apoio Psicológico
(CVP/CB)
Vitimas Primárias
(INEM)
Hospital ZCAP
Vitimas Secundárias
(INEM)
Vitimas Terciárias
(ANPC / CMS / CVP)
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
189
Instruções Especificas:
InstrInsções Especificas: • O apoio psicológico imediato às vítimas primárias e secundárias no TO será realizado em
Zonas de Apoio Psicológico (ZAP) constituídas para o efeito, que serão da responsabilidade
do INEM através do seu Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC);
• As ações a desenvolver nas ZAP são respeitantes à receção e estabilização de vítimas,
levantamento de necessidades psicossociais, identificação e recolha de informação das
mesmas;
• As ZAP devem articular-se com as ZCAP quanto à comunicação de dados, e com o COS
quanto à recolha de informação com relevância operacional;
• Os restantes agentes de proteção civil e organismos e entidades de apoio que disponham
de psicólogos apoiam o INEM na medida das suas disponibilidades;
• O apoio psicológico às vítimas terciárias é responsabilidade primária das respetivas
entidades. No caso de insuficiência ou ausência de meios de apoio, este será garantido pelas
entidades disponíveis para o efeito. As vítimas terciárias são acompanhadas em locais
reservados e exclusivos para esse efeito;
• Os psicólogos das Equipas de Apoio Psicossocial (EAPS) da ANPC serão usados
prioritariamente no tratamento e acompanhamento aos CB que são da sua responsabilidade.
As disponibilidades remanescentes poderão ser utilizadas no âmbito do esforço geral de
resposta;
• O apoio psicológico de continuidade, a realizar predominantemente nas ZCAP, é
coordenado pelo CDSS, que será apoiada por equipas de psicólogos da CMS, da CVP e da ARS.
• Nas ZCAP aplicam-se os procedimentos previstos para a Área de Intervenção do Apoio
Logístico à População;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
190
4.9 Socorro e Salvamento
Socorro e Salvamento
Entidades Coordenadoras: SMPC
Entidades Intervenientes:
• Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC);
• Câmara Municipal (CM);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);
• Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF);
• Sapadores Florestais (SF).
Prioridades de ação:
• Assegurar a minimização de perdas de vidas, através das ações de busca e salvamento
decorrentes do acidente grave ou catástrofe;
• Assegurar a constituição de equipas no âmbito das valências do socorro e salvamento e
garantir a sua segurança;
• Avaliar as áreas afetadas onde deverão ser desencadeadas ações de busca e salvamento;
• Efetuar o escoramento de estruturas;
• Assegurar a contenção de fugas e derrames de substâncias perigosas;
• Executar o socorro às populações, em caso de incêndios, inundações, desabamentos e,
de um modo geral, em todos os sinistros, incluindo o socorro a náufragos e buscas
subaquáticas;
• Supervisionar e enquadrar operacionalmente eventuais equipas de salvamento oriundas
de organizações de voluntários;
• Colaborar na determinação de danos e perdas;
• Propor a definição de zonas prioritárias nas áreas afetadas pela situação de emergência.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
191
Procedimentos e instruções de coordenação:
TO
Feridos
Busca e Salvamento
(CB/CVP/INEM)
Mortos
Leves
Combate a Incêndios
(CB/GNR/SF)
Contenção de Fugas e
Derrames
(CMS / CB / CVP)
ZACP
Graves
Hospital
ZRnM
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
192
Instruções Especificas:
InstrInsções Especificas: • A intervenção inicial cabe prioritariamente às forças mais próximas do local da
ocorrência ou àquelas que se verifique terem uma missão específica mais adequada;
• Para as ações de contenção de fugas e derrames, serão chamadas a intervir as empresas
privadas responsáveis pelos produtos derramados;
• A GNR e a PSP participam primariamente nas operações que se desenvolvam nas
respetivas áreas de atuação, podendo atuar em regime de complementaridade nas restantes;
• A GNR participa nas operações com as valências de busca e salvamento em ambiente
urbano e cinotécnica, na respetiva área de jurisdição ou em regime de complementaridade
nas restantes;
• A PSP participa nas operações com as valências de busca e salvamento em ambiente
urbano e com as equipas cinotécnicas da Unidade Especial de Polícia, na respetiva área de
jurisdição ou em regime de complementaridade nas restantes;
• Os SF participam nas ações de primeira intervenção e apoio ao combate em incêndios
rurais;
• A GNR, executa através dos Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), ações
de proteção e socorro, nas ocorrências de incêndios rurais/florestais ou de matérias
perigosas;
• A CVP executa missões de apoio, busca e salvamento e socorro;
• O ICNF participa nas ações de socorro e salvamento nas áreas protegidas.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
193
4.10 Serviços Mortuários
SERVIÇOS MORTUÁRIOS
Entidade Coordenadora: Ministério Público (coadjuvado técnica e operacionalmente pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses)
Entidades Intervenientes:
• Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo;
• Câmara Municipal (CM);
• Corpos de Bombeiros (CB);
• Cruz Vermelha Portuguesa (CVP);
• Guarda Nacional Republicana (GNR);
• Instituto de Registos e Notariado (IRN);
• Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF);
• Ministério Público (MP);
• Polícia de Segurança Pública (PSP);
• Policia Judiciária (PJ);
Prioridades de ação:
• Assegurar a constituição das ZRnM;
• Assegurar a integridade das zonas onde foram referenciados e recolhidos os cadáveres
com vista a garantir a preservação de provas, a análise e recolha das mesmas;
• Assegurar a presença das Forças de Segurança nos locais onde decorrem operações de
mortuária de forma a garantir a manutenção de perímetros de segurança;
• Assegurar o correto tratamento dos cadáveres, conforme os procedimentos operacionais
previstos;
• Garantir a capacidade de transporte de cadáveres ou partes de cadáveres;
• Providenciar, em articulação com a Área de Intervenção do Apoio Logístico às Forças de
Intervenção, o fornecimento de sacos para cadáveres às forças empenhadas nas operações;
• Receber e guardar os espólios dos cadáveres, informando o “Centro de Pesquisa de
Desaparecidos” (em articulação com a Área de Intervenção do Apoio Logístico à População);
• Garantir uma correta tramitação processual de entrega dos corpos identificados;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
194
Procedimentos e instruções de coordenação:
TO
Transporte
Remoção do Cadáver
Avaliação da Vitima
GNR/PSP/PJ/INEM/Médico
ZRnM
Ministério
Público
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
195
Instruções Especificas:
InstrInsções Especificas: • O fluxograma anterior só se aplica a cadáveres encontrados em zonas públicas, ou em
edifícios colapsados;
• Nas ZRnM, procede-se aos habituais procedimentos de validação de suspeita de crime,
identificação de cadáver, verificação do óbito e autópsia;
• Para a instalação de ZRnM deverão ser escolhidas instalações onde haja um piso em
espaço aberto, plano e fácil de limpar, com boa drenagem, ventilação natural, provido de água
corrente e energia elétrica. Na seleção destes locais devem ser tidas em conta, ainda, as
acessibilidades, as comunicações, a privacidade, a disponibilidade e as facilidades de
condições de segurança. Em geral, as instalações mais indicadas para local de reunião de
vítimas mortais são os pavilhões gimnodesportivos, armazéns e edifícios similares;
• A autorização de remoção de cadáveres ou partes de cadáveres, do local onde foram
encontrados e inspecionados até à ZRnM, haja ou não haja suspeita de crime, cabe ao MP e
é solicitada pelo chefe da ERAV-m;
• A autorização do MP para remoção do cadáver é transmitida mediante a identificação do
elemento policial, da indicação do dia, hora e local da verificação do óbito e conferência do
número total de cadáveres ou partes de cadáveres cuja remoção se solicita, com menção do
número identificador daqueles em relação aos quais haja suspeita de crime;
• Compete à GNR, PSP nas respetivas áreas territoriais de responsabilidade, promover a
remoção dos cadáveres ou partes de cadáveres devidamente etiquetados e acondicionados
em sacos apropriados (“body- bags”), também devidamente etiquetados, podendo para o
efeito requisitar a colaboração de quaisquer entidades públicas ou privadas. Os CB, e a CVP,
mediante as suas disponibilidades, colaborarão nas operações de remoção dos cadáveres para
as ZRnM;
• As necessidades de transporte de pessoas e equipamento serão supridas pela Área de
Intervenção de Apoio Logístico às Forças de Intervenção, de acordo com os meios disponíveis;
• O material sanitário, de mortuária e demais artigos necessários às operações será
distribuído a pedido das forças de intervenção ou por determinação do PCMun;
• Compete à CM providenciar equipamentos de acordo com indicações do INMLCF,
designadamente iluminação, macas com rodas, mesas, sacos de transporte de cadáveres,
pontos de água e energia;
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
196
PARTE III
InvÊntários, Modelos e Listagens
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
197
1 Inventário de meios e Recursos
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
199
3 Modelos
3.1 Modelos de Relatórios
Os relatórios destinam-se a permitir a obtenção da informação, resultante da
ocorrência, necessária à avaliação da situação, ao planeamento e à conduta das
operações de proteção e socorro. Estes compreendem:
Relatórios Imediatos de Situação (RELIS): Estes relatórios englobam os dados
fundamentais à avaliação da situação pela estrutura de comando e têm origem
nas ERAS e/ou EAT. Os RELIS são enviados ao PCMun, de quatro em quatro
horas, podendo ser transmitidos verbalmente ou por fonia através das redes de
telecomunicações existentes;
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER ou RELESP): Têm origem nos
PCMun e destinam-se ao às estruturas de coordenação nacionais (CMPC). Em
regra, são apresentados por escrito de seis em seis horas, na fase inicial, sendo
a periodicidade progressivamente alargada com o decorrer da evolução da
situação. Os RELESP distinguem-se dos RELGER por se destinarem a esclarecer
pontos específicos ou setoriais da situação;
Relatórios Diários de Situação (REDIS): São emitidos pelos PCMun, obtida
informação dos PC e enviados à CMPC e CDOS. Estes relatórios são enviados
diariamente às 22 horas, pelo modo de transmissão mais expedito para o efeito;
Relatórios Finais: É elaborado pelo PCMun e inclui uma descrição da situação
ocorrida e das principais medidas adotadas. Constam também deste relatório as
principais lições aprendidas, incluindo os contributos para futuras revisões do
plano de emergência.
PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE SANTARÉM
200
Rel. N.º
Concelho Freguesia Data / Hora
1. Ocorrência
Natureza
Localização
Área afetada
2. Danos Pessoais
Mortos: Desaparecidos:
Feridos graves: Feridos leves:
Desalojados: Deslocados:
Evacuados: Soterrados:
201
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
3. Danos no Edificado/Infraestruturas
Edifícios Danos Ligeiros Danos Graves Colapsados
Habitações
Escolas
Unidades Hoteleiras
Unidades Saúde
Instalações Policiais
Quartéis de Bombeiros
Monumentos
Mercados / Supermercados
Igrejas / Locais de Culto
Lares / Infantários
Unidades Industriais
Edifícios Públicos
Outros:
4. Danos em Vias de Comunicação
Vias Danos Ligeiros Danos Graves Inutilizáveis
Rede Viária
Rede Ferroviária
Pontes / Viadutos / Túneis
Aeródromo / Heliportos
Outras:
202
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
5. Danos em Transportes
Transportes Danos Ligeiros Danos Graves Inoperacionais
Rodoviários
Ferroviários
Aeronaves
Veículos Particulares
Embarcações
Outros:
6. Danos em Infraestruturas Básicas
Redes Danos ligeiros Danos Graves Inoperacionais
Gás
Eletricidade
Água
Saneamento
Telefónica fixa
Telefónica móvel
Teledifusão
Radiodifusão
Internet
Satélite
Outra
203
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
7. Outras Informações
Povoações em perigo / isoladas
Habitações em perigo
Focos de incêndio
Movimentação de populações
Animais isolados
8. Necessidades
Meios aéreos (especificar)
Meios terrestres (especificar)
Telecomunicações (especificar)
Logística (especificar)
Outras (especificar)
O Chefe da Equipa
204
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Rel. N.º
Concelho Freguesia Data / Hora
1. Ocorrência
Natureza
Localização
Área afetada
Concelho(s)
3. Danos pessoais
Mortos: Desaparecidos:
Feridos graves: Feridos leves:
Desalojados: Deslocados:
Evacuados: Soterrados:
RELATÓRIOS DE SITUAÇÃO GERAL
(RELGER)
PONTO DE SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
205
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
4. Danos no Edificado/Infraestruturas
Edifícios Danos Ligeiros Danos Graves Colapsados
Habitações
Escolas
Unidades Hoteleiras
Unidades de Saúde
Instalações Policiais
Quartéis de Bombeiros
Monumentos
Mercados / Supermercados
Igrejas / Locais de Culto
Lares / Infantários
Unidades Industriais
Edifícios Públicos
Outros:
206
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
5. Danos em Vias de Comunicação
Vias Danos Ligeiros Danos Graves Inutilizáveis
Rede Viária
Rede Ferroviária
Rede Metro
Pontes / Viadutos / Túneis
Aeródromos / Heliportos
Outras:
Outras:
6. Danos em Transportes
Transportes Danos Ligeiros Danos Graves Inoperacionais
Rodoviários
Ferroviários
Aeronaves
Veículos Particulares
Embarcações
Outros:
Outros:
Outros:
207
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
7. Danos em Infraestruturas Básicas
Rede Danos Ligeiros Danos Graves Inoperacionais
Gás
Eletricidade
Água
Saneamento
Telefónica fixa
Telefónica móvel
Teledifusão
Radiodifusão
Internet
Satélite
Outra:
8. Situação Operacional
Bombeiros Homens CMS Homens
Veículos Veículos
Embarcações Embarcações
Forças Armadas Homens CVP Homens
Veículos Veículos
Embarcações Outros
GNR Homens INEM Homens
Veículos Veículos
Embarcações Outros
208
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
PSP Homens Outros Homens
Veículos Veículos
Outros Outros
9. Organização do Teatro de Operações (TO)
Localização do PC
Localização de ZCR’s
Localização de ZCAP’s
Localização de ZRnM’s
Nº de Setores e Localização
Id. Cmdts. Setores
Id. Cmdts. Setores
Id. Cmdts. Setores
Id. Cmdts. Setores
Id. Cmdts. Setores
Outros
10. Outras Informações
Habitações em perigo
Povoações em perigo e /ou isoladas
Resumo das ocorrências
Outras:
Outras:
Outras:
209
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
11. Necessidades
Meios aéreos (especificar)
Meios terrestres (especificar)
Telecomunicações (especificar)
Logística (especificar)
Outras (especificar)
210
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Rel. N.º
Concelho Freguesia Data / Hora
1 . OCORR Ê N C I A
Natureza
Localização
Área afetada
freguesias
DISCRIÇÃO SUMÁRIA DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Danos estimados PESSOAS Mortos Desaparecidos
Feridos Graves Feridos Leves
Desalojados Deslocados
Evacuados Soterrados
RELATÓRIO DIÁRIO DE SITUAÇÃO
(REDIS)
PONTO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
211
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
EDIFICIOS / INFRAESTRUTURAS
Tipo Danos ligeiros Danos Graves Colapsados
Habitações
Escolas
Unidades Hoteleiras
Unidades de Saúde
Instalações Policiais
Quartéis de Bombeiros
Monumentos
Mercados / Supermercados
Igrejas / Locais de Culto
Lares / Infantários
Unidades Industriais
Edifícios Públicos
Outros:
Outros:
Vias de Comunicação
Vias / Meios Condicionadas Cortadas Colapsadas
Rede Viária
Rede Ferroviária
Pontes / Viadutos / Túneis
Aeródromos/Heliportos
Outras:
Transportes e Maquinaria
Transportes Danos ligeiros Danos Graves Destruídos
Rodoviários
Ferroviários
Aeronaves
Veículos Particulares
Embarcações
Maquinaria
Outros:
212
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Infraestruturas
Redes Danos ligeiros Danos Graves (não operacionais)
Colapsadas (não operacionais)
Gás
Eletricidade
Água
Saneamento
Telefónica Fixa
Telefónica Móvel
Teledifusão
Radiodifusão
Internet
Satélite
Outra:
Abastecimentos
Ambiente (Acidentes, poluição, Derrames, etc…)
SAÚDE PÚBLICA
Hospital / Centro de Saúde Atendidos Internados Transferidos
213
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
POSTO MÉDICO AVANÇADO/SOCORRO/TRIAGEM
Estrutura / Local Atendidos Internados Transferidos
AMBULÂNCIAS
Entidades Medicalizáveis Socorro Transporte
EVACUAÇÃO MÉDICA ESPECIAL
Entidades Helicóptero Avião Comboio Outros
INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
Dados Observada Prevista
Vento (direção/velocidade)
Temperatura
Humidade relativa
Precipitação
MEIOS ENVOLVIDOS
Entidades Pessoal Veículos Meios
Aéreos Outro
material POC
Nome/Função
214
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
OCORRÊNCIAS COM OS MEIOS DE SOCOROO
ENTIDADE
REDE COMUNICAÇÕES
ENTIDADE
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Divulgação de notícias da situação de emergência:
Colaboração nas ações de informação pública:
215
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
CUSTO ESTIMADO
Designação Custo (€ )
Pessoal
Artigos consumidos
Combustível e Lubrificantes
Grandes reparações
Telecomunicações
Outros encargos operacionais
Outros encargos operacionais
Outros encargos operacionais
Outros encargos operacionais
Outros encargos operacionais
OBSERVAÇÕES
Avaliação Obs
Comunicações
Gestão da informação operacional
Sistema de aviso e alerta
Sistema de proteção civil
Situação do Plano de Emergência de Proteção Civil
Situação de Planos Sectoriais
Estrutura organizacional de operações
Informação pública
Necessidades de Programas de reparação
Outros Aspectios relevantes
Outros comentários
217
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
1 - LOCALIZAÇÃO Transporte CONCELHO SANTARÉM
FREGUESIA
LOCALIDADE/LUGAR
2 - OCORRÊNCIA Transporte TIPO/NATUREZA
ALERTA
GDH
FONTE
BREVE DESCRIÇÃO
CAUSA OBSERVAÇÕES
TORNADOS
ONDAS DE CALOR
VAGAS DE FRIO
VENTOS FORTES
SECAS
INUNDAÇÕES
MOVIMENTOS DE VERTENTES
ACIDENTES RODOVIÁRIOS
ACIDENTES FERROVIÁRIOS
ACIDENTES FLUVIAIS
ACIDENTES AÉREOS
ACIDENTE MATÉIRAS PERIGOSAS
INCÊNDIOS URBANOS
RELATÓRIO INAL DA EMERGÊNCIA
218
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
INCÊNDIO CENTRO HISTÓRICO
INCÊNDIOS INDUSTRIAIS
INCÊNDIOS FLORESTAIS
COLAPSO DE EDIFÍCIOS
COLAPSO DE INFRAESTRUTURAS
3 . MEIOS INTERVENIENTES NAS OPERAÇÕES
ENTIDADE N.º OPERACIONAIS
N.º VEÍCULOS
OUTROS MEIOS
TOTAL
219
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
4 . EFICÁCIA DOS MEIOS DE RESPOSTA
ENTIDADE EFICÁCIA OBSERVAÇÕES
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
4 . POSTO DE COMANDO MUNICIPAL
LOCALIZAÇÃO
APOIO TÉCNICO
ENTIDADE NOME
RESPONSÁVEL PELO PCmun
NOME GDH
220
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
5 . DANOS HUMANOS
POPULAÇÃO FERIDOS MORTOS DESAPARECIDOS
EVACUADOS
DESALOJADOS LEVE GRAVE
FEMININO
CRIANÇA 0-12
JOVEM 12-18
ADULTO 18-65
IDOSO >65
MASCULINO
CRIANÇA 0-12
JOVEM 12-18
ADULTO 18-65
IDOSO >65
Totais
6 . DANOS EM ANIMAIS
ESPÉCIE MORTO FERIDO MORTOS
TOTAIS
221
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
7 . DANOS EM EDIFÍCIOS
TIPO
DESTRUIDOS DANOS GRAVES DANOS LIGEIROS
N.º CAUSAS N.º CAUSAS N.º CAUSAS
HABITAÇÕES
PATRIMÓNIO
INDUSTRIA
COMÉRCIO
UNIDADES DE SAÚDE
ESCOLAS
OUTROS
TOTAIS
222
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
8 . DANOS EM VIAS DE COMUNICAÇÃO
TIPO DE VIA DESTRUIDA/
DANIFICADA INTERROMPIDA OBSERVAÇÕES
AE
IC
EN
EM
CM
FERROVIA
TOTAIS
9 . DANOS EM VIAS VEÍCULOS
TIPO DE VEÍCULO DESTRUIDOS DANIFICADOS OBSERVAÇÕES
Pesados Mercadorias
Pesados Passageiros
Ligeiros Mercadorias
Ligeiros Passageiros
Motociclos
Máquinas Agricolas
Máquinas Industriais
Outros
TOTAIS
223
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
10 . DANOS EM INFRAESTRUTURAS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO
TIPO DE REDE DESTRUIDOS DANIFICADOS INTERROMPIDAS OBSERVAÇÕES
ÁGUAS
SANEAMENTO
ELÉTRICA
COMUNICAÇÕES
GÁS
OUTROS
11 . DANOS AMBIENTAIS
TIPO DE AFECTAÇÃO QUANTIDADE LOCAL OBSERVAÇÕES
Rede hídrica
Espaços Florestais
Fauna
Flora
224
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
12 . ASSINTÊNCIA À POPULAÇÃO
TIPO DE ASSISTÊNCIA QUANTIDADE REQUERIDA POR FORNECIDA POR OBSERVAÇÕES
MÉDICA
PSICOLÓGICA
SOCIAL
EVACUAÇÃO MÉDICA
HOSPITALAR
CENTROS DE SAÚDE
POSTOS DE SOCORRO
TRIAGEM
ALIMENTAÇÃO
ABRIGO
ALOJAMENTO
VESTUÁRIO
225
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
13 . REALOJAMENTO
LOCAL QUANTIDADE OBSERVAÇÕES
226
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
14. APRECIAÇÃO GLOBAL DAS OPERAÇÕES E ORGANIZAÇÃO
DESCRIÇÃO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL
COMANDO OPERACIONAL
ARTICULAÇÃO ENTRE ENTIDADES
COMUNICAÇÕES
LOGISTICA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
EVACUAÇÕES
ORDEM PÚBLICA
OUTROS
227
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
15 . ACÇÕES DE REABILITAÇÃO
REALIZADAS
PREVISTAS
228
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
16 . ESTIMATIVA DE CUSTOS
TIPO CUSTOS
17 . COMENTÁRIOS/OBSERVAÇÕES FINAIS
17 . RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
DATA/HORA
(ASSINATURA)
229
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
3.2 MODELOS DE REQUISIÇÕES
As requisições destina-se a garantir o fornecimento de artigos e bens de consumo.
DATA HORA
ENTIDADE REQUISITADA
PRODUTO
EQUIPAMENTO
SERVIÇO
Finalidade
O Responsável
REQUISIÇÃO
230
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
3.3 MODELOS DE COMUNICADOS
A divulgação de informação à população poderá ser feita através de comunicados difundidos pela
comunicação social (meio mais adequado numa situação de acidente grave ou catástrofe), bem
como através de outros meios enumerados em II-4.5. No que se refere aos comunicados, estes
deverão ser anunciados em tempo útil e serem claros e concisos, tendo sempre presente o
objectivo fundamental de informar e proteger as populações de modo a evitar o pânico entre as
mesmas.
232
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
3.3.2 – Modelo de comunicado de Ponto de Situação
233
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
4 . Lista de Distribuição
Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
Polícia de Segurança Pública – Comando Distrital de Santarém
Guarda Nacional Republicana – Comando Territorial de Santarém
Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)
Representante da Liga dos Bombeiros Portugueses
Bombeiros Voluntários de Santarém
Bombeiros Voluntários de Pernes
Bombeiros Voluntários de Alcanede
Cruz Vermelha Portuguesa
Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP)
235
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
ANEXO I – CARTOGRAFIA DE SUPORTE ÀS OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E PROTECÇÃO CIVIL
243
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
SISMICIDADE NA LEZÍRIA DO TEJO E ZONAS ADJACENTES. FONTE: IDL
246
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES
247
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
ÍNDICE DE GRAVIDADES DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS.
250
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES NO TRANSPORTE TERRESTRE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
251
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ABITUREIRAS, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
252
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ABRÃ, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
253
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ACHETE, AZÓIA DE BAIXO E PÓVOA DE SANTARÉM, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
254
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ALCANEDE, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
255
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ALCANHÕES, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
256
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ALMOSTER, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
257
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE AMIAIS DE BAIXO, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
258
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE ARNEIRO DAS MILHARIÇAS, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
259
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE AZÓIA DE CIMA E TREMÊS, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
260
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CASÉVEL E VAQUEIROS, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
261
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE GANÇARIA, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
262
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE MOÇARRIA, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
263
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE PERNES, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
264
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DA PÓVOA DA ISENTA, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
265
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ROMEIRA E VÁRZEA, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
266
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A U.F. DE SANTARÉM, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
267
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SÃO VICENTE DO PAUL E VALE DE FIGUEIRA, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
268
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA A FREGUESIA DE VALE DE SANTARÉM, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
269
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
UTILIZAÇÃO TIPO NO EDIFICADO PARA O CENTRO HISTÓRICO DA RIBEIRA DE SANTARÉM, SEGUNDO O REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS – EQUIPAMENTOS INVENTARIADOS E CONCENTRAÇÃO DE RADÃO
275
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
LOCALIZAÇÃO DAS BARRAGENS E RESPETIVAS ALBUFEIRAS A MONTANTE DA ÁREA DE ESTUDO
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Anexo II – Programa de medidas a implementar para a prevenção e Mitigação dos riscos identificados e para a Garantaia da operacionalidade do plano
II.1 ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO DOS RISCOS
O quadro seguinte sintetiza as medidas e estratégias de prevenção e mitigação do risco,
organizadas pelas diferentes áreas de intervenção e o seu prazo de execução. A sua execução
física dependerá da disponibilidade financeira e da aprovação de candidaturas.
MEDIDAS E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DO RISCO
Riscos Medidas de mitigação Prazo
Nevões - Corte das vias de comunicação afetadas ou passíveis de serem afetadas.
Curto prazo
- Desimpedimento mecânico das vias de comunicação. Curto prazo
Ondas de calor - Levantamento da população vulnerável bem como na logística associada à resolução dos mesmos. Curto prazo
- Ações de sensibilização à população. Curto prazo
Ondas de frio
- Colaboração no levantamento de casos de risco. Curto prazo - Estabelecimento de protocolos com instituições para eventual receção de “sem-abrigo” ou indivíduos vulneráveis.
Médio Prazo
- Ações de sensibilização à população. Curto prazo
Secas
- Articulação com os Corpos de Bombeiros na distribuição de água.
Curto prazo
- Garantir a disponibilização de informação sobre locais de abastecimento de água potável e métodos para purificação da água em pontos de água não potável.
Médio Prazo
- Ações de sensibilização à população. Curto prazo
Cheias e inundações
- Efetuar uma vigilância regular, nos períodos mais chuvosos, nos troços de estradas nacionais e municipais situados em áreas inundáveis em situação de cheia / inundação, os quais deverão ser interditados à circulação na fase de início da cheia / inundação.
Curto prazo
- Inspeção e levantamento de riscos das ribeiras e linhas de água, com particular incidência nas passagens hidráulicas para eventual limpeza e desobstrução.
Médio Prazo
- Instalação de sinalética adequada para as vias sujeitas a cheias ou inundações.
Curto prazo
- Estudo de Avaliação e Resposta do Risco de Cheias na Lezíria do Tejo
Curto prazo
- Ações de informação pública e sensibilização da população.
Curto prazo
- Avaliar a necessidade de ter em reserva (ou definidos locais de fácil abastecimento) meios de reforço de infraestruturas e de contenção das margens dos cursos de água mais suscetíveis como sejam, por exemplo, sacos de areia.
Médio Prazo
- Articular com os instrumentos de gestão territorial o cumprimento de condicionantes de uso do solo na zona
Médio Prazo
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definida como de elevada probabilidade a cheias/inundações (período de retorno de 100 anos).
Sismos
- Exercícios de simulação. Curto prazo - Aplicação de medidas antissísmicas em edifícios críticos, sobretudo os construídos antes de 1985.
Médio Prazo
- Estudo de Avaliação de Riscos Sísmicos na Lezíria do Tejo Curto prazo
- Kit de Alojamento de Emergência para a Lezíria do Tejo Curto prazo
Movimentos de massa em vertentes
- Condicionar a construção de novas edificações em vertentes com perigo de instabilidade elevada.
Curto prazo
- Monitorização das zonas mais sensíveis; Curto prazo - Promoção de intervenções de engenharia geotécnica nas vertentes que impliquem riscos para as populações e vias de comunicação.
Curto prazo
- Ações de informação pública e sensibilização da população.
Curto prazo
- Articular com os instrumentos de gestão territorial o cumprimento de condicionantes de uso do solo nas zonas definidas como de elevada suscetibilidade a movimentos de massa em vertentes em especial nas áreas urbanas.
Médio Prazo
Acidentes rodoviários
- Exercícios de simulação. Médio prazo
- Melhoramento da sinalização existente. Curto prazo - Introdução de medidas de acalmia de tráfego (rotundas, bandas sonoras, etc.).
Médio prazo
- Elaboração\Revisão do Plano Municipal de Segurança Rodoviário.
Médio prazo
- Ações de informação pública e sensibilização da população.
Curto prazo
Acidentes ferroviários
- Promover a realização de simulacros envolvendo a ativação dos planos específicos da IP, S.A. e CP e sua articulação com os agentes de proteção civil e organismos e entidades de apoio.
Curto Prazo
- Fomentar a interoperabilidade das bases de dados de registo de acidentes ferroviários e estimular a inclusão de informação adicional relativamente às coordenadas geográficas dos mesmos, ao número e tipologia de vítimas e à tipologia das composições envolvidas.
Médio Prazo
Acidentes aéreos - Promoção de medidas de segurança e das condições de segurança.
Médio prazo
- Exercícios de simulação. Médio prazo
Acidentes no transporte terrestre de
mercadorias perigosas
- Interdição à circulação, em algumas vias, e períodos, para veículos que transportam matérias perigosas.
Médio prazo
- Elaboração de estudo das rotas de circulação das mercadorias.
Médio prazo
Incêndios urbanos
- Ações de sensibilização à população. Curto prazo - Criação de acessos privilegiados para intervenção dos bombeiros.
Curto prazo
- Retirar, em articulação com os proprietários, carga potencialmente combustível de edifícios devolutos situados nas zonas antigas dos núcleos urbanos.
Médio prazo
Incêndios em centros históricos
- Elaboração de Plano Especial de Emergência para o Centro Histórico.
Curto prazo
- Criação de acessos privilegiados para intervenção dos bombeiros.
Curto prazo
- Exercícios de simulação. Médio prazo
280
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Acidentes industriais que envolvam
substâncias perigosas
- Promoção da elaboração de planos de emergência internos.
Curto prazo
- Garantir a incorporação nos Planos Diretores Municipais das distâncias de segurança entre os estabelecimentos industriais e zonas residenciais, vias de comunicação, locais frequentados pelo público e zonas ambientalmente sensíveis.
Médio prazo
Colapso de estruturas em edifícios
- Inspeções e visitas aos edifícios com sinais de degradação visíveis.
Curto prazo
- Monitorização periódica de cada uma das infraestruturas. Curto prazo
Emergências radiológicas
Ações de sensibilização à população: Curto prazo - Para edifícios a construir, incentivo à escolha de materiais, privilegiando os que têm baixos teor em radioatividade natural.
Médio prazo
- Para edifícios já existentes aconselhamento da selagem de fendas existentes no pavimento ou juntas de tubagens.
Médio prazo
- Favorecer a ventilação natural. Médio prazo
Incêndios florestais
- Ações de sensibilização à população. Curto prazo - Gestão da Faixas de combustível em redor da Rede Viária Florestal, dos aglomerados populacionais e edificações isoladas.
Curto prazo
- Atualização / manutenção do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios.
Curto prazo
- Implementação de projetos de ocupação dos tempos livres para os jovens, para que estes sejam parte ativa no processo de vigilância aos incêndios florestais.
Curto prazo
- Estudo de Avaliação de risco e resposta a Incêndios Florestais na Lezíria do Tejo
Curto prazo
- Rede de Vigilância de apoio à decisão para os Incêndios Florestais na Lezíria do Tejo
Curto prazo
- Exercícios de simulação. Curto prazo
Cheias e inundações causadas por rutura de
barragens
- Participação na realização de exercícios e treinos das operações.
Médio prazo
- Participação na implementação de um sistema de aviso às populações eficaz, interligado à organização do controlo da exploração da barragem e da albufeira, que permita informar a população em risco.
Médio prazo
281
Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
II.2 CENÁRIOS HIPOTÉCICOS
II.2.1 CENÁRIOS HIPOTÉCICOSDE CHEIA
De seguida encontra-se elaborada uma descrição pormenorizada do cenário hipotético de cheia do Tejo.
Descrição do cenário de Cheia e inundação
Descrição do cenário Tipo de cenário Cheia do Tejo
Descrição dos danos
Campos agrícolas inundados. Algumas habitações inundadas. Deposição de sedimentos transportados pela cheia. Impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Perda financeira significativa.
Localização
Margem direira do rio Tejo.
Dimensão da área afetada Área inundável 40,6km2 no concelho
Objetivo cenário
Proceder ao socorro dos feridos. Controlar a cheia evitando que se chegue às habitações. Prevenir a propagação da cheia zonas habitacionais, evitando estragos domésticos. Evacuar potenciais áreas de perigo e limitar o acesso da área de perigo ao público.
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Risco: Cheia e inundação
Fita do tempo Ações Descrição
0:00 h Ocorrência 1 Devido à precipitação intensa verificada nas últimas semanas e às
descargas das barragens espanholas e de Castelo do Bode é previsível a subida das águas do Tejo na próxima hora.
Ação 1 Mobilização de meios 1ª intervenção - CB's, para os locais críticos. [AI - Socorro e salvamento]
Ação 2 O COS avalia o ponto da situação. [AI Reconhecimento e avaliação]
0:40 h Ocorrência 2 Devido à precipitação intensa regista-se uma inundação urbana junto à
Avenida Júlio Malfeito
Ação 3
O SMPC avalia a gravidade da situação e emite comunicado à população para retirar das zonas confinantes das linhas de água, normalmente inundáveis, equipamentos agrícolas, industriais, viaturas e outros bens, retirar os animais para locais seguros, não atravessar, com viaturas ou a pé, estradas ou zonas alagadas, e que desenvolvam as ações necessárias para a sua proteção, da família e bens. [AI Reconhecimento e avaliação]
Ação 4 Comunicação ao Presidente da Câmara. Decisão 1 O Diretor do Plano propõe ativação do plano
Ação 5 Deslocação da VCOC para coordenação dos meios de socorro. Execução das operações de socorro. [AI Socorro e Salvamento]
1:30 h Decisão 2 A CMPC ativa o PMEPC
Ação 6 Reforço no terreno dos meios. Ação 7 Comunicação de ativação do PMEPC.
Ação 8 Avaliação zona de perigo. Retirada de máquinas agrícolas e animais para locais seguros. [AI Confinamento e/ou evacuação]
2:00 h Ação 9 Corte das vias de acesso e abertura dos corredores de emergência. [AI Manutenção da ordem pública]
Decisão 3 Presidente da CM desloca-se para local
Ação 10 Ativados meios da Câmara Municipal para apoio às operações de emergência. Comunicar a informação. Coordenar a concentração de meios. [AI Logística]
Ação 5 (Cont.)
Coordenação dos meios de socorro e executar operações de socorro. [AI Socorro e salvamento]
Ação 6 (Cont.)
Prestação de cuidados médicos. [AI Serviços médicos e transporte de vítimas]
Ação 1 (Cont.)
Monitorização da evolução da situação.
12:00 h Decisão 4 Briefing com O. C. Social Ação 11 O rio volta para o leito normal. [AI Socorro e salvamento]
24:00 h Decisão 5 Início das operações de reabilitação.
Ação 12 Avaliação dos danos no espaço público.
Ação 13 Contacto e apoio no terreno às entidades gestoras das redes e responsáveis do espaço público para implementar reabilitação urgente.
Decisão 6 Início das operações de reabilitação
36:00 h Ação 14 Contacto e apoio aos organismos para o restabelecimento das infraestruturas de transporte e de comunicações - prossegue até resolução total.
Decisão 7 Desativação do PMEPC (CMPC)
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
II.2.2 CENÁRIOS HIPOTÉCICOSDE CHEIA
Neste ponto é abordado ao pormenor o cenário de um incêndio urbano num estabelecimento da área da restauração localizado em zona urbana.
Descrição do cenário de um incêndio urbano
Descrição do cenário Tipo de cenário Incêndio urbano num restaurante localizado no centro urbano.
Descrição dos danos
Tratamento médico e hospitalizações de pessoas. Estabelecimento inutilizado. Três habitações contiguas parcialmente destruídas. Destroços e sujidade na via pública. Impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Perda financeira significativa.
Localização
Churrasqueira “Alvorada” na Rua Nuno Velho Pereira, Santarém.
Dimensão da área
afetada O estabelecimento (destruído), e área envolvente até 200 m² (com alguns danos variáveis).
Objetivo cenário
Proceder ao socorro dos feridos. Controlar o incêndio até à sua extinção. Prevenir a propagação do incêndio a zonas habitacionais com potencial de explosão. Evacuar potenciais áreas de perigo e limitar o acesso da área de perigo ao público.
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Plano Municipal de Emergência do Concelho de Santarém
Cenário – Risco: Incêndio urbano
Fita do tempo Ações Descrição 0:00 h Ocorrência 1 Explosão e incêndio no estabelecimento
Ação 1 Mobilização de meios 1ª intervenção - CB's, para o local. [AI - Socorro e salvamento]
Ação 2 Combater a propagação do incêndio. [AI - Socorro e salvamento] Ação 3 O COS avalia o ponto da situação. [AI Reconhecimento e avaliação]
0:40 h Ocorrência 2 Incêndio nos edifícios vizinhos
Ação 4 O SMPC avalia a gravidade da situação. [AI Reconhecimento e avaliação]
Ação 5 Comunicação ao Presidente da Câmara. Decisão 1 O Diretor do Plano propõe ativação do plano
Ação 6 Deslocação da VCOC para coordenação dos meios de socorro. Execução das operações de socorro. [AI Socorro e Salvamento]
1:20 h Decisão 2 A CMPC ativa o PMEPC
Ação 7 Reforço no terreno dos meios de combate. Ação 8 Comunicação de ativação do PMEPC.
Ação 9 Avaliar zona de perigo. Evacuar pessoas na zona de perigo. Limitar as intervenções voluntárias. [AI Confinamento e/ou evacuação]
2:00 h Ação 10 Corte das vias de acesso e abertura dos corredores de emergência. [AI Manutenção da ordem pública]
Decisão 3 Presidente da CM desloca-se para local
Ação 11 Ativados meios da Câmara Municipal para apoio às operações de emergência. Comunicar a informação. Coordenar a concentração de meios. [AI Logística]
Ação 6 (Cont.) Coordenação dos meios de socorro e executar operações de socorro. [AI Socorro e salvamento]
Ação 7 (Cont.) Prestação de cuidados médicos. [AI Serviços médicos e transporte de vítimas]
Ação 2 (Cont.) Combate à propagação do incêndio. [AI Socorro e salvamento] 3:40 h Decisão 4 Briefing com O. C. Social
Ação 12 Extinção do incêndio. Operações de rescaldo. [AI Socorro e salvamento]
6:00 h Decisão 5 Início das operações de reabilitação.
Ação 13 Avaliação dos danos no espaço público.
Ação 14 Contacto e apoio no terreno às entidades gestoras das redes e responsáveis do espaço público para implementar reabilitação urgente.
Decisão 6 Início das operações de reabilitação
24:00 h Ação 15 Contacto e apoio aos organismos para o restabelecimento das infraestruturas de transporte e de comunicações - prossegue até resolução total.
Decisão 7 Desativação do PMEPC (CMPC)