PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO · recursos, estaduais e federais para projetos nos...
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Prefeitura Municipal de
Aliança do Tocantins
PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO
DIAGNÓSTICO
TÉCNICO
PARTICIPATIVO
APRESENTAÇÃO
Com a publicação da Lei n.º 11.445/2007 (BRASIL, 2007), a Lei de Saneamento
Básico, todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB). Sem o PMSB, a partir de 2016, a Prefeitura fica impedida receber
recursos, estaduais e federais para projetos nos municípios.
O saneamento básico foi definido pela Lei n.º 11.445/2007 (BRASIL, 2007), como
o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais relativos aos processos
de:
I. Abastecimento De Água Potável;
II. Esgotamento Sanitário;
III. Manejo De Resíduos Sólidos;
IV. Drenagem E Manejo Das Águas Pluviais Urbanas.
Sendo assim, o PMSB deve abranger as quatro áreas, relacionadas entre si. O
documento, após aprovado, torna-se instrumento estratégico de planejamento e de gestão
participativa.
Elaborado por equipe técnica multidisciplinar, com o apoio dos gestores
municipais, comitê de coordenação, equipe técnica da prefeitura e sociedade, este
documento tem como objetivo caracterizar as condições socioeconômicas e os serviços de
saneamento básico no município de Aliança do Tocantins.
INFORMAÇÕES GERAIS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA DO TOCANTINS
José Rodrigues da Silva
Prefeito Municipal de Aliança do Tocantins
Sara Cristina Batista Garcia
Vice-prefeito
Endereço
Rua Marechal Rondon, 627
CNPJ
01.138.551/0001-89
CEP
77.455-000
Telefone
(63) 3377-1601
Gestão
2013 – 2016
ELABORAÇÃO DO ESTUDO
Razão Social: Instituto de Capacitação Assessoria e Pesquisa – ICAP
CNPJ: 08.573.459/0001-96
Registro no CREA/TO: 6888/2014 - INT
Endereço: 106 sul, Alameda 10, Lote 29
CEP: 77.020-064
Cidade: Palmas - TO
Email: [email protected]
EQUIPE TÉCNICA
Aliomar de Souza Gama
Diretor
Patrícia de Sena Martins da Costa
Engenheira Ambiental
CREA: 210614
Dr. Santiago Paixão Gama
Advogado
OAB: 4284
Aldisléia Pinto de Souza
Administradora
CRA/TO: 3367
Christopher Augusto Matheus Paixão Gama
Jornalista
SUMÁRIO
1. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E INFRAESTRUTURA 16
1.1. Caracterização da Área de Planejamento .............................................................. 17
1.2. Densidade Demográfica ........................................................................................ 18
1.3. Identificação e Descrição dos Sistemas Públicos Existentes ................................ 19
1.3.1. Saúde ..................................................................................................................... 19
1.3.2. Educação ............................................................................................................... 22
1.3.3. Segurança .............................................................................................................. 23
1.3.4. Comunicação ......................................................................................................... 24
1.4. Identificação e Descrição da Infraestrutura Social da Comunidade ...................... 25
1.4.1. Igrejas .................................................................................................................... 25
1.4.2. Associações ........................................................................................................... 26
1.4.3. Cemitérios ............................................................................................................. 26
1.4.4. Instituições............................................................................................................. 27
1.5. Organização Social e Cultural da Sociedade ......................................................... 28
1.6. Descrição de Práticas de Saúde e Saneamento ...................................................... 29
1.7. Descrição dos Indicadores de Saúde ..................................................................... 30
1.7.1. Longevidade .......................................................................................................... 30
1.7.2. Mortalidade ........................................................................................................... 31
1.8. Indicadores de doenças relacionadas à falta de saneamento ................................. 32
1.9. Descrição do nível educacional ............................................................................. 33
1.10. Descrição dos indicadores de educação ................................................................ 34
1.11. Avaliação do sistema educacional em apoiar a promoção da saúde, qualidade de
vida e salubridade do município .......................................................................................... 35
1.12. Descrição dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade ............................... 36
1.13. Porcentagem apropriada por extrato da população ............................................... 36
1.14. Índice de Desenvolvimento Humano – IDH ......................................................... 36
1.15. Índice Nutricional da população infantil de 0 a 2 anos ......................................... 38
1.16. Caracterização Física do Município ...................................................................... 39
1.16.1. Geologia ................................................................................................................ 40
1.16.2. Pedologia ............................................................................................................... 41
1.16.3. Climatologia .......................................................................................................... 42
1.16.4. Hidrografia ............................................................................................................ 43
1.16.5. Hidrogeologia ........................................................................................................ 44
1.16.6. Fitofisionomia ....................................................................................................... 45
1.16.7. Geomorfologia....................................................................................................... 46
1.16.8. Erodibilidade ......................................................................................................... 47
2. política do setor de saneamento............................................................................. 50
2.1. Levantamento da legislação e análise dos instrumentos legais que definem as
políticas nacional, estadual e regional de saneamento básico ............................................. 50
2.1.1. Leis Federais.......................................................................................................... 50
2.1.2. Decretos Federais .................................................................................................. 51
2.1.3. Resoluções CONAMA .......................................................................................... 52
2.1.4. Leis Estaduais ........................................................................................................ 53
2.1.5. Decretos Estaduais ................................................................................................ 54
2.1.6. Resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente .......................................... 54
2.1.7. Normas ABNT ...................................................................................................... 55
2.1.8. Leis Municipais ..................................................................................................... 57
2.2. Normas de regulação e ente responsável pela regulação e fiscalização, bem como
os meios e procedimentos para sua atuação ........................................................................ 57
3. infraestrutura e abastecimento de água ................................................................. 59
3.1. Descrição de Sistema de Abastecimento de Água ................................................ 59
3.2.1. Captação ................................................................................................................ 60
3.2.2. Estação Elevatória ................................................................................................. 61
3.2.3. Tratamento da Água .............................................................................................. 61
3.2.4. Adutora .................................................................................................................. 62
3.2.5. Reservação............................................................................................................. 62
3.2.6. Rede de Distribuição ............................................................................................. 63
3.2.7. Ligações Domiciliares ........................................................................................... 63
3.2.8. Micromedição ........................................................................................................ 64
3.2.9. Eficiência do Tratamento ...................................................................................... 64
3.2.10. Principais Deficiências .......................................................................................... 64
3.2.11. Levantamento da Rede Hidrográfica ..................................................................... 65
3.2.12. Consumo per capita .............................................................................................. 66
3.2.13. Qualidade da Água Bruta e Tratada ...................................................................... 66
3.2.14. Estrutura de Tarifação e Indicie de Inadimplência ................................................ 67
3.2.15. Investimentos......................................................................................................... 67
3.2.16. Receitas operacionais e despesas de custeio ......................................................... 68
3.2.17. Quadro Funcional e Organograma do Prestador de Serviço ................................. 69
4. Infraestrutura de esgotamento sanitário ................................................................ 70
4.1. Descrição do Sistema de Esgotamento Sanitário .................................................. 70
4.2. Análise Crítica e Avaliação da Situação Atual do Sistema de Esgotamento
Sanitário ...............................................................................................................................70
4.3. Indicação de Áreas de Risco de Contaminação ..................................................... 71
4.4. Identificação das Fontes de Poluição de Esgotamento Sanitário .......................... 71
4.5. Identificação Corpos Receptores ........................................................................... 71
4.6. Áreas para Locação da ETE .................................................................................. 71
5. infraestrutura de manejo de águas pluviais ........................................................... 71
5.1. Descrição do sistema de macrodrenagem (galeria, canal, etc.) e Microdrenagem
(rede, bocas-de-lobo e órgãos acessórios) atualmente empregado na área de planejamento
..............................................................................................................................................72
5.1.1. Sistema de Microdrenagem ................................................................................... 72
5.1.2. Sistema de Macrodrenagem .................................................................................. 74
5.2. Identificação dos Problemas Relacionados ao Manejo de Águas Pluviais ........... 74
6. infraestrutura e manejo de resíduos sólidos .......................................................... 76
6.1. Descrição da situação dos resíduos sólidos gerados ............................................. 78
6.2. Identificação dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento específico nos
termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33, da Lei
12.305/2010..........................................................................................................................81
6.3. Identificação da carência do poder publico para o atendimento adequado da
população ............................................................................................................................. 81
6.4. Levantamento das práticas atuais e problemas associados à infraestrutura dos
sistemas de limpeza urbana ................................................................................................. 83
6.5. Descrição do Corpo Funcional .............................................................................. 85
6.7. Identificação da existência de programas especiais (reciclagem de resíduos da
construção civil, coleta seletiva, compostagem, cooperativa de catadores e outros) .......... 86
6.8. Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo
áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras....................................................... 87
7. Referncias bibliograficas ....................................................................................... 89
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Mapa das microrregiões do Estado do Tocantins e Localização de Aliança do
Tocantins - TO. .................................................................................................................... 16
Figura 2: Evolução populacional de Aliança do Tocantins - TO. ....................................... 18
Figura 3: Pirâmide etária do município de Aliança do Tocantins - TO. ............................. 19
Figura 4: a) Unidade Básica de Saúde I; b) Residência onde está funcionando
temporariamente a Unidade Básica de Saúde II e c) Pronto Atendimento. ........................ 20
Figura 5: a) Placa indicativa do local onde está sendo construída a Unidade Básica de
Saúde I e b) Unidade Básica de Saúde II em reforma. ........................................................ 21
Figura 6: a) Ford Fiesta e Saveiro e b) ambulância pertencente à frota da saúde de Aliança
do Tocantins - TO. ............................................................................................................... 21
Figura 7: Centro Municipal de Educação Infantil Criança Feliz e Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais de Aliança do Tocantins – TO. ................................................. 23
Figura 8: Ônibus escolar do município de Aliança do Tocantins - TO ............................... 23
Figura 10: Corpo funcional de Polícia de Aliança do Tocantins - TO. ............................... 24
Figura 9: a) Posto da Delegacia de Polícia Civil e Militar e b) Cartaz informativo nas
dependencias da Delegacia. ................................................................................................. 24
Figura 11: a) Rádio Comunitária Aliança e b) Site da Prefeitura Municipal de Aliança do
Tocantins - TO ..................................................................................................................... 25
Figura 12: a) Igreja Matriz São João Batista e b) Igreja Assembleia de Deus, em Aliança
do Tocantins. ....................................................................................................................... 26
Figura 13: a) Portão de entrada do Cemitério São João Batista e b) Parte interna do
cemitério em Aliança do Tocantins - TO. ........................................................................... 27
Figura 14: a) Ruraltins e b) Agência dos Correios, em Aliança do Tocantins. ................... 27
Figura 15: a) Ginásio Poliesportivo Milton Rocha Aguiar "O Amigão" e b) Praia Croá
temporada 2014. .................................................................................................................. 28
Figura 16: a) Pólo de academia da saúde e b) Praça onde a população costuma praticar
exercícios. ............................................................................................................................ 28
Figura 17: Cartaz de divulgação das Campanhas a) Combate a Hanseníase e b) Promoção
da Saúde do Homem. ........................................................................................................... 29
Figura 18: Gráfico da permanência de desnutrição no município de Aliança do Tocantins
entre os anos de 2004/2009. Fonte: SIH / SUS ................................................................... 38
Figura 19: Mapa de geologia de Aliança do Tocantins. ...................................................... 40
Figura 20: Mapa de pedologia de Aliança do Tocantins. .................................................... 41
Figura 21: Mapa de Climatologia de Aliança do Tocantins. ............................................... 42
Figura 22: Mapa de Hidrografia de Aliança do Tocantins. ................................................. 43
Figura 23: Mapa de Hidrogeologia de Aliança do Tocantins. ............................................. 44
Figura 24: Mapa de Fitofisionomia de Aliança do Tocantins. ............................................ 45
Figura 25: Mapa de Geomorfologia de Aliança do Tocantins. ........................................... 46
Figura 26: Mapa de Erodibilidade de Aliança do Tocantins. .............................................. 47
Figura 27: a) e b) Área de Preservação Permanente praticamente inexistente em represa na
zona urbana em Aliança do Tocantins. ................................................................................ 48
Figura 28: Casas populares em construção em Aliança do Tocantins. ............................... 49
Figura 29: Mapa da rede de distribuição de água de Aliança do Tocantins. ....................... 59
Figura 30: a) Captação superficial no Córrego Piaus e b) Captação em poço tubular
profundo. ............................................................................................................................. 61
Figura 31: a) Filtro Ascendente de Areia – ETA 001 e b) Casa de Química ETA 001 ...... 62
Figura 32: a) Reservatório Apoiado e b) Reservatório Elevado. ......................................... 63
Figura 33: Mapa da hidrografia com possíveis mananciais para abastecimento de água de
Aliança do Tocantins. .......................................................................................................... 65
Figura 34: Pontos degradados do Ribeirão São José e do Córrego São José. ..................... 66
Figura 35: Organograma da Odebrecht Ambiental para atendimento de Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 69
Figura 36: Privadas utilizadas por moradores rurais como alternativas para instalações
hidrossanitárias em Aliança do Tocantins. .......................................................................... 70
Figura 37: Meio fio no construídos no centro do município de Aliança do Tocantins. ...... 73
Figura 38: Bueiros implantados no município de Aliança do Tocantins. ........................... 73
Figura 39: Caminho preferencial para água da chuva escoar para o corpo hídrico. ............ 74
Figura 40: Processos erosivos na pavimentação e nas estradas em setores de Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 75
Figura 41: A) Intervenções feitas no murro de uma escola visam diminuir o acumulo de
água e B) Casa que sofre com o a invasão da água do escoamento superficial. ................. 75
Figura 42: Córregos assoreados na zona urbana de Aliança do Tocantins. ........................ 76
Figura 43: Buraco onde são lançados o resíduos sólidos, método mais utilizado por
moradores da zona rural, em Aliança do Tocantins. ........................................................... 78
Figura 44: Diagrama do Processo de quarteamento de resíduos sólidos. ............................ 79
Figura 45: a) Monte de lixo recém-despejado da carretinha e b) Quarteamento sendo feito.
............................................................................................................................................. 79
Figura 46: Lixeiras encontradas em diversos setores de Aliança do Tocantins. ................. 81
Figura 47: Carretinhas e tratores da coleta de resíduos sólidos. .......................................... 82
Figura 48: a) Local onde deveria estar funcionando aterro sanitário e b) Vala de disposição
de residuos domesticos e comerciais. .................................................................................. 82
Figura 49: a) e b) Exemplo de lixo mal ensacado e c) Lixo esparramado por animais. ...... 83
Figura 50: Entulho de construção civil e galhadas nas ruas de Aliança do Tocantins. ....... 84
Figura 51: Funcionários da prefeitura de Aliança do Tocantins trabalhando na coleta dos
entulhos. ............................................................................................................................... 85
Figura 52: Lixeiras de coleta seletiva abrigando todo tipo de resíduo. ............................... 86
Figura 53: Hortas desenvolvidas com insumos orgânicos proveniente de compostagem. .. 87
Figura 54: Lixão de Aliança do Tocantins. ......................................................................... 87
Figura 55: Lixo disposto em valas e buracos na zona rural de Aliança do Tocantins......... 88
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Distancia entre a cidade de Aliança do Tocantins e os municípios da região. ... 17
Quadro 2: Dinâmica Populacional de Aliança do Tocantins - TO entre os anos de
1991/2010. ........................................................................................................................... 18
Quadro 3: Estrutura etária da população de Aliança do Tocantins – TO. ........................... 19
Quadro 4: Infraestrutura da saúde no município de Aliança do Tocantins - TO................. 20
Quadro 5: Número de escolas, quantidade de docentes e matrículas no município de
Aliança do Tocantins – TO. ................................................................................................. 22
Quadro 6: Escolas municipais de Aliança do Tocantins e seus respectivos números de
docentes e matrículas. .......................................................................................................... 22
Quadro 7: Instituições financeiras, repartições públicas e de categorias de Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 27
Quadro 8: Blocos carnavalescos do município de Aliança do Tocantins............................ 29
Quadro 9: Campanhas de promoção da saúde desenvolvidas no ano de 2014 em Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 29
Quadro 10: Número de mulheres de 10 ou mais anos de idade que tiveram filhos x cor/raça
em Aliança do Tocantins. .................................................................................................... 30
Quadro 11: Mulheres de 10 ou mais anos de idade que tiveram filhos x Grau de instrução
em Aliança do Tocantins ..................................................................................................... 30
Quadro 12: Coeficiente de mortalidade infantil de Aliança do Tocantins. ......................... 31
Quadro 13: Principais doenças relacionadas à falta de saneamento e o número de casos
registrados em 2013 no município de Aliança do Tocantins............................................... 32
Quadro 14: Internações por doenças infecciosas e parasitárias por faixa etária em 2009 em
Aliança do Tocantins. .......................................................................................................... 32
Quadro 15: Mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias por faixa etária em 2009 em
Aliança do Tocantins. .......................................................................................................... 32
Quadro 16: Taxa de analfabetismo em Aliança do Tocantins por grupo de idade. ............. 33
Quadro 17: Frequência escolar da população jovem de Aliança do Tocantins. .................. 33
Quadro 18: Taxa de alfabetização de Aliança do Tocantins. .............................................. 33
Quadro 19: Taxa bruta de frequência ao curso superior. ..................................................... 34
Quadro 20: IDH-M Educação em Aliança do Tocantins. ................................................... 34
Quadro 21: Principais parceiros na área da educação com aptidão para atividade de
promoção da saúde, qualidade de vida e salubridade. ......................................................... 35
Quadro 22: Indicadores do mercado de trabalho de Aliança do Tocantins em 2010. ......... 36
Quadro 23: Porcentagem apropriada por extrato da população de Aliança do Tocantins. . 36
Quadro 24: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal das três dimensões: Educação,
Longevidade e Renda, nos anos de 1991, 2000 e 2010. ...................................................... 38
Quadro 25: Situação fundiária de Aliança do Tocantins. .................................................... 48
Quadro 26: Características do sistema de captação de água em Aliança do Tocantins. ..... 60
Quadro 27: Características das elevatórias do sistema de abastecimento de água de Aliança
do Tocantins. ....................................................................................................................... 61
Quadro 28: Características das adutoras do sistema de abastecimento de água de Aliança
do Tocantins. ....................................................................................................................... 62
Quadro 29: Descrição do sistema de reservação do sistema de abastecimento de água de
Aliança do Tocantins. .......................................................................................................... 62
Quadro 30: Características da rede de distribuição de água em Aliança do Tocantins. ...... 63
Quadro 31: Numero de ligações domiciliares por categoria de consumo em Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 63
Quadro 32: Índices de Qualidade do Serviço Prestado no ano de 2013 do município de
Aliança do Tocantins. .......................................................................................................... 66
Quadro 33: Estrutura de Tarifação do abastecimento de água da Odebrecht Ambiental|
Saneatins. ............................................................................................................................. 67
Quadro 34: Investimentos no Sistema de Abastecimento de Água no município de Aliança
do Tocantins. ....................................................................................................................... 68
Quadro 35: Despesas Gerais no ano de 2013 do município de Aliança do Tocantins. ....... 68
Quadro 36: Margens de Despesas em Percentual ano de 2013 do município de Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 68
Quadro 37: Quadro de funcionários da Odebrecht Ambiental para o abastecimento de água
em Aliança do Tocantins. .................................................................................................... 69
Quadro 38: Composição gravimétrica do município Aliança do Tocantins. ...................... 80
Quadro 39: Quantidade de equipamentos para coleta dos resíduos sólidos de Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 82
Quadro 40: Quadro de funcionários do serviço de coleta de saneamento em Aliança do
Tocantins. ............................................................................................................................ 85
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 16
1. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E INFRAESTRUTURA
A área do Estado do Tocantins está dividida em 139 municípios, que são agrupados
em duas mesorregiões de planejamento – Ocidental e Oriental do Tocantins e oito
microrregiões de gestão administrativa (figura 1).
A microrregião de Gurupi é uma das microrregiões do país, pertencentes à
mesorregião Ocidental do Tocantins. Sua população foi estimada no ano
de 2010 pelo IBGE em 137,217 habitantes e está dividida em 14 municípios (IBGE, 2010).
Possui uma área total de 27.445,29 km², composta pelos municípios: Aliança do Tocantins,
Alvorada, Brejinho de Nazaré, Cariri do Tocantins, Crixás do Tocantins, Figueirópolis,
Gurupi, Jaú do Tocantins, Palmeirópolis, Peixe, Santa Rita do Tocantins, São Salvador do
Tocantins, Sucupira e Talismã (SEPLAN, 2010).
Figura 1: Mapa das microrregiões do Estado do Tocantins e Localização de Aliança do Tocantins - TO.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 17
1.1. Caracterização da Área de Planejamento
A Sede Municipal localiza-se a 163,8 km da capital Palmas -TO, nas coordenadas
geográficas pontuais de 11º18’21” de Latitude Sul e 48º56’09” de Longitude Oeste, a uma
altitude de aproximadamente 346m (TOCANTINS, 2013).
Possui uma área de 1.579,751km², faz limite com os seguintes municípios
tocantinenses: Santa Rita do Tocantins, Dueré, Gurupi e Crixás do Tocantins.
O quadro 1 apresenta a distância entre Aliança do Tocantins e os municípios da
região.
Quadro 1: Distancia entre a cidade de Aliança do Tocantins e os municípios da região.
MUNICIPIOS DISTANCIA (KM) MUNICIPIOS DISTANCIA (KM)
Alvorada 139 Jaú do Tocantins 154,46
Brejinho de Nazaré 62,9 Palmeirópolis 201,69
Cariri do Tocantins 70,3 Peixe 121
Crixás do Tocantins 28,8 Santa Rita do Tocantins 50,5
Dueré 49 São Salvador do Tocantins 177,56
Figueirópolis 99,5 Sucupira 76,61
Gurupi 51,1 Talismã 176
Fonte: Google maps, 2014.
O povoamento da região teve início em 1960, quando agricultores e criadores
foram chegando e construindo suas casas. A população aumentou com a construção da
rodovia Belém-Brasília BR-153, que logo depois foi levado a condição de distrito. Os
pioneiros foram Tietre Monteiro de Carvalho juntamente com sua família, entre outros.
(TOCANTINS, 2013).
O distrito foi criado em 11/12/1962 pela Lei Municipal Nº 29 com o nome de São
José do Norte e modificado em 27/08/1963 pela Lei Municipal Nº 61 para Aliança do
Norte pertencente ao Município de Gurupi, sendo esse complemento “do Norte” adotado
para diferenciar de Aliança, cidade do Pernambuco já existente. O município foi criado em
10/01/1988 pela Lei Estadual Nº 10.439 com o topônimo de Aliança do Norte e instalado
em 01/01/1989. Após a criação do Estado teve seu nome modificado para Aliança do
Tocantins (HALUM, 2008).
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 18
1.2. Densidade Demográfica
A população do município segundo estimativa do IBGE atingiu em 2010
aproximadamente 5.671 habitantes, o que corresponde a 0,41% da população estadual.
A figura 2 apresenta a evolução populacional do município através do tempo, de
1991 até o ano de 2010. Observa-se que ocorre um crescimento da população entre 1991 e
2000 e um declínio de 2000 a 2010. Havendo dessa forma uma redução na densidade
demográfica de 3,91 hab./Km2 em 2000 para 3,59 hab./Km
2 em 2010.
Figura 2: Evolução populacional de Aliança do Tocantins - TO.
Fonte: IBGE, 2010
O quadro 2 apresenta a dinâmica populacional de Aliança do Tocantins, entre 1991
e 2010, nota-se a diminuição da população rural devido a migração para as cidades, com
Taxa Geométrica de Crescimento Anual (TGCA) negativa de -6,69% e -1,43% em 2000 e
2010 respectivamente.
Quadro 2: Dinâmica Populacional de Aliança do Tocantins - TO entre os anos de 1991/2010.
ANO POP.
TOTAL
TGCA
(%A.A.) POP. URBANA
TGCA
(%A.A.) POP. RURAL
TGCA
(%A.A.)
1991 5.906 - 3.935 - 1.971 -
2000 6.177 0,50 5.120 2,97 1.057 -6,69
2010 5.671 -1,03 4.756 -0,73 915 -1,43 Fonte: IBGE, 2010
5.906
6.177
5.571
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
6.400
1991 2000 2010
Nú
mer
o d
e H
abit
ante
s
Aliança do Tocantins
Pop. Total
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 19
De acordo com o quadro 3 a população em sua maioria se manteve na faixa etária
de 15 a 64 anos, 56,25% em 1991, 60,43% em 2000 e 64,79 % em 2010.
Quadro 3: Estrutura etária da população de Aliança do Tocantins – TO.
ESTRUTURA
ETÁRIA 1991 % DO TOTAL 2000
% DO
TOTAL 2010 % DO TOTAL
Menos de 15
anos 2.362 39,99 2.086 33,77 1.523 26,86
15 a 64 anos 3.322 56,25 3.733 60,43 3.674 64,79
65 anos ou mais 222 3,76 358 5,80 474 8,36
Fonte: Atlas Brasil, 2010.
A população residente masculina contabilizada no censo de 2010 era de 2.907
homens e a população residente feminina para o mesmo ano foi 2.764 mulheres. A figura 3
a seguir demonstra a Pirâmide etária do município de Aliança do Tocantins no ano de 2010
(IBGE, 2010).
Figura 3: Pirâmide etária do município de Aliança do Tocantins - TO.
1.3. Identificação e Descrição dos Sistemas Públicos Existentes
1.3.1. Saúde
O município de Aliança do Tocantins conta com três unidades de saúde. São elas
um pronto atendimento e dois postos de saúde conforme descrito no quadro 4 e ilustrado
na figura 4.
400 300 200 100 0 100 200 300 400
Menos de 1 ano
De 1 a 4 anos
De 5 a 9 anos
De 10 a 14 anos
De 15 a 19 anos
De 20 a 24 anos
De 25 a 29 anos
De 30 a 34 anos
De 35 a 39 anos
De 40 a 44 anos
De 45 a 49 anos
De 50 a 59 anos
De 60 a 69 anos
Acima de 70 anos
Pirâmede etária de Aliança do Tocantins
Mulheres
Homens
Número de pessoas
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 20
Quadro 4: Infraestrutura da saúde no município de Aliança do Tocantins - TO.
INFRAESTRUTURA DE SAÚDE SETOR
Unidade Básica de Saúde I Central
Unidade Básica de Saúde II Jardim Aliança
Pronto Atendimento Central
O atual posto de funcionamento da Unidade Básica de Saúde I não atende aos
parâmetros do Ministério da Saúde, dessa forma o Fundo Municipal de Saúde de Aliança
do Tocantins em parceria com o Governo Federal está construindo novas instalações. A
outra Unidade, UBS II, cumpre todos os requisitos do MS. Contudo está em processo de
reforma buscando melhorias na estrutura física para proporcionar a qualidade desejada no
atendimento (figura 5) e está funcionando temporariamente em uma residência.
Figura 4: a) Unidade Básica de Saúde I; b) Residência onde está funcionando temporariamente a Unidade Básica de
Saúde II e c) Pronto Atendimento.
a
b c
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 21
Em cada uma das Unidades Básicas de Saúde a população conta com os seguintes
profissionais: um (1) médico clínico geral, um (1) profissional de enfermagem, um (1)
odontologista e um (1) auxiliar de odontologista. O pronto atendimento possui dez (10)
leitos adultos e cinco (5) leitos infantis, (3) médicos, (3) enfermeiros e (11) técnicos de
enfermagem. Os casos de maior complexidade e gravidade são encaminhados para o
Hospital Regional de Gurupi - TO.
O sistema municipal de saúde possui uma frota de cinco (5) veículos (figura 6). São
eles uma (1) Kombi, um (1) Saveiro, um (1) Ford Fiesta e três (3) ambulâncias.
Figura 5: a) Placa indicativa do local onde está sendo construída a Unidade Básica de Saúde I e b) Unidade Básica
de Saúde II em reforma.
a b
b a
Figura 6: a) Ford Fiesta e Saveiro e b) ambulância pertencente à frota da saúde de Aliança do Tocantins - TO.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 22
1.3.2. Educação
O quadro 5 contêm os números, de acordo com dados do IBGE do ano de 2012, da
quantidade de escolas existentes no município, quantidade de docentes e de matrículas nas
escolas municipais, estaduais e federais.
Quadro 5: Número de escolas, quantidade de docentes e matrículas no município de Aliança do Tocantins – TO.
ENSINO Municipais Estaduais Federais Privada Total
Pré – escolar
Nº de
escolas 3 0 0 1 4
Nº de
docentes 4 0 0 1 5
Nº de
matrículas 92 0 0 20 112
Ensino
fundamental
Nº de
escolas 2 3 0 0 5
Nº de
docentes 24 26 0 0 50
Nº de
matrículas 549 518 0 0 1.067
Ensino
médio
Nº de
escolas 0 1 0 0 1
Nº de
docentes 0 12 0 0 12
Nº de
matrículas 0 231 0 0 231
Fonte: IBGE, 2012.
De acordo com levantamentos sobre a educação no município de Aliança do
Tocantins em 2014, no perímetro urbano encontram-se cinco (5) escolas municipais em
funcionamento, conforme quadro 6. Todas as escolas municipais são voltadas para o
ensino fundamental com exceção do Centro Municipal de Educação Infantil Criança Feliz
que funciona como pré-escola e creche. Existe ainda uma parceria em forma de convênio
entre a prefeitura municipal e a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais -
para o funcionamento dessa instituição (figura 7).
Quadro 6: Escolas municipais de Aliança do Tocantins e seus respectivos números de docentes e matrículas.
Nº de docentes Nº de matrículas
Colégio Anita Cassimiro Moreno 14 354
Escola Nossa Senhora do Carmo 11 211
Educandário Evangélico Jerusalém 8 158
Escola Municipal Duque de Caxias 18 411
Centro Municipal de Educação Infantil
Criança Feliz 9 211
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 23
Para os alunos das áreas dispersas, em função da proximidade, são disponibilizados
ônibus para o transporte até as escolas na área urbana. A prefeitura possui sete (7) ônibus
escolares iguais ao da figura 8.
1.3.3. Segurança
Aliança do Tocantins possui uma Delegacia de Polícia Civil e outra da Polícia
Militar, ambas instaladas no mesmo prédio (figura 9). A figura 10 ilustra as informações
do corpo funcional e frota dos dois departamentos. O município não possui delegado e
celas. Nesse distrito são, apenas, registrados os boletins de ocorrências e os termos
circunstanciado de ocorrências que são encaminhados para a Delegacia do município de
Gurupi – TO para dar continuidade às próximas etapas do processo.
Figura 7: Centro Municipal de Educação Infantil Criança Feliz e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
de Aliança do Tocantins – TO.
Figura 8: Ônibus escolar do município de Aliança do
Tocantins - TO
b a
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 24
Figura 10: Corpo funcional de Polícia de Aliança do Tocantins - TO.
1.3.4. Comunicação
Aliança do Tocantins tem acesso aos meios de comunicação mais comuns no
território nacional, televisão, rádio e internet. A rádio local, Rádio Comunitária Aliança
pode ser ouvida na frequência 104,9 MHz. Os munícipes contam ainda com o site da
prefeitura com informações sobre a cidade, que pode ser acessado no seguinte endereço:
http://www.alianca.to.gov.br/, conforme ilustrado na figura 11.
Polícia
Polícia Civil
Corpo Funcional
3 Policiais 2 Auxiliares
administrativos
Frota
1 Veículo
Polícia Militar
Corpo Funcional
6 Policiais
Frota
2 Veículos
Figura 9: a) Posto da Delegacia de Polícia Civil e Militar e b) Cartaz informativo nas dependencias da Delegacia.
b a
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 25
1.4. Identificação e Descrição da Infraestrutura Social da Comunidade
1.4.1. Igrejas
O município de Aliança demonstra fortes traços de religiosidade (figura 12).
Apresentando uma quantidade elevada de igrejas, sendo quinze (15) no total:
Igreja Batista Betel;
Igreja Deus é Amor;
Igreja Assembleia De Deus Madureira;
Igreja Assembleia Missão;
Igreja Assembleia Ministério Seta;
Igreja Católica São João Batista
Capela Nossa Senhora Aparecida;
Igreja Anglicana;
Igreja Mundial Do Reino De Deus;
Salão Do Reino Dos Testemunhas De Jeová;
Congregação Cristã Do Brasil;
Igreja Do Evangelho Quadrangular;
Igreja De Deus No Brasil;
Igreja Universal Do Reino De Deus;
Igreja Pentecostal Do Poder De Deus.
Figura 11: a) Rádio Comunitária Aliança e b) Site da Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins - TO
b b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 26
1.4.2. Associações
Associação Do Projeto De Assentamento Arlindo;
AMAPA - Associação De Mulheres Artesãs E Produtoras De Alimento De
Aliança Do Tocantins;
APRAT - Associação De Pequenos Produtores De Aliança Do Tocantins;
ASSOBEN - Associação Beneficente Amor E Justiça De Aliança Do Tocantins;
APAE De Aliança Do Tocantins - Associação De Pais E Amigos Dos
Excepcionais;
Pastoral Da Criança De Aliança Do Tocantins;
Associação De Apoio À Escola Municipal Duque De Caxias;
Associação De Apoio À Escola Estadual Nossa Senhora Do Carmo;
Associação De Apoio Ao Educandário Evangélico Jerusalém;
Associação De Apoio Ao Colégio Estadual Anita Cassimiro Moreno;
Igreja Evangélica Assembleia De Deus Ministério Madureira;
Igreja Católica - Paróquia São João Batista.
1.4.3. Cemitérios
O município de Aliança do Tocantins possui apenas um cemitério, Cemitério São
João Batista, que se localiza ao lado do local onde atualmente funciona o “lixão” da cidade
(figura 13).
Figura 12: a) Igreja Matriz São João Batista e b) Igreja Assembleia de Deus, em Aliança do Tocantins.
a b
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Figura 13: a) Portão de entrada do Cemitério São João Batista e b) Parte interna do cemitério em Aliança do Tocantins
- TO.
1.4.4. Instituições
Quadro 7: Instituições financeiras, repartições públicas e de categorias de Aliança do Tocantins.
FINANCEIRAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS
REPRESENTATIVIDADE
DAS CATEGORIAS
PROFISSIONAIS
Agência do Banco do Brasil
Caixa Eletrônico do Bradesco
Casa Lotérica
Cartório de Registro Civil
Cartório de Registro de Imóvel
Agência dos Correios
Posto do CITERAN
Ruraltins
ADAPEC
Sindicato Patronal dos
Trabalhadores Rurais
a
Figura 14: a) Ruraltins e b) Agência dos Correios, em Aliança do Tocantins.
a b
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 28
Foto
: si
te d
a pre
feit
ura
de
Ali
ança
do T
oca
nti
ns
1.5. Organização Social e Cultural da Sociedade
Segundo levantamento feito em campo a população de Aliança se considera muito
carente de opções de lazer e de espaços para manifestações culturais e esportivas. Foram
apontadas como alternativas preferenciais jogar de futebol, locais de banho e campi na
praia. Para a prática de futebol e outros esportes o município dispõe de um ginásio
poliesportivo, Ginásio Poliesportivo Milton Rocha Aguiar “O Amigão”. Entretanto
atividades recreativas relacionadas à praia ocorrem sazonalmente na praia do Croá, na
temporada de julho a agosto, situada a 65 km da cidade (figura 15).
Em breve será inaugurado o polo de academia da saúde disponibilizando para
comunidade aparelhos de exercício ao ar livre na praça central, onde é de costume prática
de caminhada, ciclismo e atividade com bola (figura 16).
Figura 15: a) Ginásio Poliesportivo Milton Rocha Aguiar "O Amigão" e b) Praia Croá temporada 2014.
b
a b
Figura 16: a) Pólo de academia da saúde e b) Praça onde a população costuma praticar exercícios.
a
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 29
Culturalmente o município é marcado pelo elevado número de blocos
carnavalescos, somando no total oito blocos, conforme descrito no quadro 8.
Quadro 8: Blocos carnavalescos do município de Aliança do Tocantins.
BLOCOS CARNAVALESCOS
Pedra Verde Skolhidos Só Papai Mulek Doido
Arerê Rala Rala Os Malcriados Tribo do Pega
Entre os blocos de Aliança do Tocantins o mais velho, Instituto Sócio Cultural e
Ambiental Pedra Verde fundado em 2007, desenvolveu diversas atividades sociais em
promoção à saúde, qualidade de vida e meio ambiente. Entre essas ações as de maior
visibilidade foram as festas beneficentes e campanhas de plantio de mudas de arvores.
1.6. Descrição de Práticas de Saúde e Saneamento
Atualmente o município desenvolve campanhas do governo federal, atuando na
prevenção e no monitoramento das principais doenças que acometem a população (figura
9).
Quadro 9: Campanhas de promoção da saúde desenvolvidas no ano de 2014 em Aliança do Tocantins.
CAMPANHAS DE SAÚDE – 2014
Campanha de Combate à Hanseníase
Campanha de Combate à Tuberculose
Pesquisa para Doenças Negligenciadas: Doenças de Chagas
Brasil Unido Contra a Dengue
Campanha Saúde da Mulher
Campanha Saúde do Homem
Programa de Saúde na Escola
Semana Mundial da Amamentação
Campanha de Prevenção a DST/Aids e Hepatites Virais
Campanha de Combate e Prevenção a Hanseníase, a Tracoma e as Verminoses
Figura 17: Cartaz de divulgação das Campanhas a) Combate a Hanseníase e b) Promoção da Saúde do Homem.
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 30
1.7. Descrição dos Indicadores de Saúde
Os indicadores utilizados para descrever a situação da saúde do município de
Aliança do Tocantins estão descritos e quantificados nos itens a seguir.
1.7.1. Longevidade
De acordo com o IBGE (2010) o número de mulheres de 10 ou mais anos de idade
que tiveram filhos é 1.551 com média de 3,95 filhos para cada mulher. Deste valor total
1.551 mulheres tiveram filhos nascidos vivos totalizando 11.687 filhos nascidos vivos. Os
quadros 10 e 11 listam a quantidade de mulheres de 10 ou mais anos de idade que tiveram
filhos e a média de filhos de acordo com cor e grau de instrução no ano de 2010,
respectivamente.
Quadro 10: Número de mulheres de 10 ou mais anos de idade que tiveram filhos x cor/raça em Aliança do
Tocantins.
MULHERES DE 10 OU MAIS ANOS DE IDADE
Cor ou raça Quantidade Média (Filhos para cada mulher)
Amarela 37 3,43
Branca 386 3,79
Indígena - -
Parda 953 3,93
Preta 174 4,60
Sem declaração - -
Fonte: IBGE, 2010.
Quadro 11: Mulheres de 10 ou mais anos de idade que tiveram filhos x Grau de instrução em Aliança do
Tocantins
MULHERES DE 10 OU MAIS ANOS DE IDADE
Grau de instrução Quantidade Média (Filhos para cada mulher)
Sem instrução e fundamental incompleto 812 5,25
Fundamental completo e médio incompleto 252 2,75
Médio completo e superior incompleto 354 2,47
Superior completo 133 2,31
Não determinado - -
Fonte: IBGE, 2010.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 31
1.7.2. Mortalidade
O indicador mortalidade infantil, além de informar sobre os níveis de saúde de uma
população, reflete simultaneamente a qualidade do sistema de saúde e o seu grau de
desenvolvimento social e econômico, considerando que em situações de más condições
sanitárias os mais afetados são as crianças. Envolve, portanto, a responsabilidade dos
setores públicos na formulação e implantação de políticas com relação ao abastecimento de
água potável, à coleta e tratamento de esgotos, à coleta e destinação do lixo, e a outros
serviços públicos que expõem a população a contrair doenças epidemiológicas, infecciosas
e de veiculação hídrica (amebíase, giardíase, gastroenterite, febre tifoide e paratifoide,
hepatite infecciosa e cólera entre outras) (OMS, 2013).
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, existem três classificações de
Coeficiente de mortalidade infantil: Alto - para 50 ou mais óbitos por mil crianças nascidas
vivas; Médio - entre 20 e 49 e Baixo - para menos de 20 crianças. O ideal desse índice
seria o coeficiente de apenas um dígito, como nos países desenvolvidos (Suécia 2,75). O
coeficiente de mortalidade infantil de Aliança do Tocantins se encontra no quadro 12.
Quadro 12: Coeficiente de mortalidade infantil de Aliança do Tocantins.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL 1991 2000 2012
Esperança de vida ao nascer 62,91 67,87 73,04
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 51,4 34,1 18,4
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 67,7 44,1 19,8
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Aliança
do Tocantins reduziu 46%, passando de 34,1 por mil nascidos vivos em 2000 para 18,4 por
mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das
Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por
mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 19,6 e
16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente (ATLAS BRASIL, 2013).
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 32
1.8. Indicadores de doenças relacionadas à falta de saneamento
No município as doenças associadas à falta de saneamento estão entre as de maior
ocorrência. O quadro 13 descreve as principais doenças e o número de casos em 2013
segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Quadro 13: Principais doenças relacionadas à falta de saneamento e o número de casos registrados em 2013
no município de Aliança do Tocantins.
DOENÇAS NÚMERO DE OCORRÊNCIAS
Dengue 03
Leishmaniose 01
Hepatites virais 04
Hanseníase 02
Diarreia 61
Chagas 01
Os quadros 14 e 15 apresentam os percentuais de internações e mortalidade por
doenças infecciosas e parasitárias no Brasil, no estado do Tocantins e Aliança do
Tocantins.
Quadro 14: Internações por doenças infecciosas e parasitárias por faixa etária em 2009 em Aliança do
Tocantins.
LOCALIDADE Menor
1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64
Mais
65 Total
Aliança do
Tocantins 6,7% 16,7% 14,3% 8,3% 4,3% 2,3% 6,5% 4,8% 4,6%
Tocantins 4,8% 26,7% 19,3% 14,8% 4,5% 5,3% 8,2% 7,9% 9%
Brasil 4,7% 23,3% 18,1% 14,1% 4,4% 5,2% 6,5% 7,1% 8,1% Fonte: SIH / SUS - Porcentagem sobre o total de internações da faixa etária
Quadro 15: Mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias por faixa etária em 2009 em Aliança do Tocantins.
LOCALIDAD
E
Menor
1
1 a 4 5 a 9 10 a
14
15 a 19 0 a 49 0 a
64
Mais 65 Total
Aliança do
Tocantins
- 100% - - - - - 5,6%
Tocantins 6% 19,5% 12% 9,1% 4,2% 5,9% 4,6% 4,0% 5,0%
Brasil 7% 15,5% 8,9% 5,8% 2,6% 8,3% 4,9% 3,4% 4,9% Fonte: SIH / SUS - Porcentagem sobre o total de internações da faixa etária
O município de Aliança em sua maior parte apresenta índices de internação por
doenças infecciosas parasitárias abaixo dos valores estadual e federal. Entretanto o índice
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 33
de mortalidade pelas mesmas causas na faixa de 1 a 4 anos apresenta um valor superior ao
do Tocantins e do Brasil, 100%.
1.9. Descrição do nível educacional
O quadro 16 mostra a taxa de analfabetismo em Aliança do Tocantins por grupo de
idade. Nota-se uma redução nesse período, 2000 a 2010. Os maiores valores da taxa de
analfabetismo para os anos 2000 e 2010 ocorreram na faixa etária de 25 anos ou mais.
Quadro 16: Taxa de analfabetismo em Aliança do Tocantins por grupo de idade.
Município
GRUPOS DE IDADE
11 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 anos ou mais
2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010
Aliança do Tocantins 1,21 1,28 1,55 0,85 3,36 2,19 22,22 18,45
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
No quadro 17 nota-se que Aliança do Tocantins mostrou um crescimento de
47,92% no período de 2000-2010 na Taxa de Frequência Escolar.
Quadro 17: Frequência escolar da população jovem de Aliança do Tocantins.
Município FREQUÊNCIA ESCOLAR POPULAÇÃO JOVEM
1991 2000 2010
Aliança do Tocantins 0,168 0,457 0,676
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
No tocante à taxa de alfabetização, Aliança do Tocantins apresentou um
crescimento de 10,90% no período 1991/2000. Já no período de 2000/2010 teve um
crescimento de 6,29% conforme quadro 18.
Quadro 18: Taxa de alfabetização de Aliança do Tocantins.
Município TAXA DE ALFABETIZAÇÃO
1991 2000 2010
Aliança do Tocantins 73,46 81,47 86,6 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
O quadro 19 mostra que o município obteve aumento em relação à frequência a
cursos superiores no período 1991/2010. Aliança do Tocantins obteve uma taxa boa,
apresentando um aumento superior a 100%.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 34
Quadro 19: Taxa bruta de frequência ao curso superior.
Município TAXA BRUTA DE FREQUÊNCIA AO CURSO SUPERIOR
1991 2000 2010
Aliança do Tocantins 1,25 11,04 27,41
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Deve-se relativizar esses indicadores em função do período em que foram
registrados, do aumento de oferta dos cursos superiores entre 1991 e 2000 e outras
variáveis, como renda, transporte e área de conhecimento dos cursos.
1.10. Descrição dos indicadores de educação
No período 1991-2000 o de Aliança do Tocantins cresceu 138,82%, IDH-M
Educação passando de 0,170 em 1991 para 0,406 em 2000. Já em 2000 -2010 cresceu
46,80%. Na composição deste índice considera-se a média geométrica do subíndice de
frequência de crianças e jovens à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade
da população adulta, com peso de 1/3.
Quadro 20: IDH-M Educação em Aliança do Tocantins.
Município IDH-M EDUCAÇÃO
1991 2000 2010
Aliança do Tocantins 0,170 0,406 0,596
Fonte: Atlas Do Desenvolvimento Humano No Brasil
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), de Aliança do
Tocantins para 4ª/5ª série no ano de 2009 foi de 4.7, a nota do ano de 2011 para a mesma
série foi de 5.4 estando sempre acima da meta. A média para 8ª/9º série em 2009 foi de 4.1
e em 2011 a média foi de 4.5, ficando novamente acima do esperado. O IDEB funciona
como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da educação
pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em
busca de melhorias. Para tanto, o IDEB é calculado a partir de dois componentes: a taxa de
rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo
INEP (Instituto Nacional de Educação e Pesquisa). Os índices de aprovação são obtidos a
partir do Censo Escolar, e deseja-se que a média de todos os municípios brasileiros no
IDEB para o ano de 2022 seja igual a 6 pontos, média dos países desenvolvidos (INEP,
2013).
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 35
1.11. Avaliação do sistema educacional em apoiar a promoção da saúde, qualidade
de vida e salubridade do município
A parceria entre as escolas do município de Aliança do Tocantins e a equipe do
ICAP, responsável pela elaboração do PMSB surgiu através de um processo de
mobilização. Contudo esse apoio se estendeu, e a efetiva participação de pais e professores
no projeto diagnosticou- lhes capazes de ministrar e promover eventos relacionados ao
tema saneamento, saúde e bem estar.
O quadro abaixo 21 apresenta os principais parceiros na área da educação com
aptidão para atividade de promoção da saúde, qualidade de vida e salubridade, entre eles
pais e alunos.
Quadro 21: Principais parceiros na área da educação com aptidão para atividade de promoção da saúde,
qualidade de vida e salubridade.
INSTITUIÇÃO PARCEIROS
Colégio Anita
Casimiro Moreno
Eloísio Antonio Worst
Raimunda Dias Morais
Madalena Ribeiro da Silva
Elenir da Silva Leite Santos
Escola Nossa
Senhora do Carmo
Kelly Alves Mourão
Danielle Araújo
Raimundo Nonato Rodrigues de Souza
João Moreira de Moura Neto
Maria das Graças Rocha Milhomem
Eliane Mendes Cardoso
Educandário Evangélico
Jerusalém
Clotíldes Araujo Martins de Castro
Anecir Vasconcelos Garcia
Eusimar de Souza Lopes
Débora Cristine Souza Luz
Aldecy Batista da Rocha Garcia
Tamyres Lopes da Silva
Amaray Leite Lacerda
Escola Municipal
Duque de Caxias
Dalvaci Ribeiro Aguiar
Lady Nara de Oliveira Batista
Maria Ribeiro da Silva Vieira
Centro Municipal de Educação
Infantil Criança Feliz
Lusirene Pereira Miranda
Juracy Guilherme da Costa
Luzimar Rodrigues Araújo Miranda
Josefa Lourenço Rodrigues Fonte: Secretária Municipal de Educação, 2014.
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1.12. Descrição dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade
Conforme quadro 22 a população economicamente ativa (PEA) do município
corresponde a 83,74% do total de habitantes, com taxa de desocupação superior à de
ocupação, respectivamente 57,9% e 42,1% (IBGE ,2010).
Quadro 22: Indicadores do mercado de trabalho de Aliança do Tocantins em 2010.
INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO
Aposentados 694
População economicamente ativa (PEA) 4.749
População ocupada 1.997
População desocupada 2.752
Taxa de atividade 42,1%
Taxa de desocupação 57,9%
Segundo o IBGE 2010, a renda per capita do município de Aliança do Tocantins
apresentou um crescimento de 32,51% nos períodos de 1991 a 2000 e de 40,13% de 2000 a
2010. Outro índice relacionado em que houve um aumento foi o IDH-M renda com 9,71%
no período de 2000-2010.
1.13. Porcentagem apropriada por extrato da população
O quadro 23 mostra a distribuição de renda 1991-2010, apresentando uma redução
nas faixas de 20% mais pobres. Houve no período de 2000-2010 um decrescimento nas
faixas mais ricas.
Quadro 23: Porcentagem apropriada por extrato da população de Aliança do Tocantins.
1991 2000 2010
10% mais ricos 41,16 45,28 36,12
20% mais ricos 56,56 60,23 51,61
20% mais pobres 4,17 3,74 3,66
40% mais pobres 12,27 10,67 13,47
60% mais pobres 24,53 21,71 27,28
80% mais pobres 43,44 39,77 48,39
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013.
1.14. Índice de Desenvolvimento Humano – IDH
Para a caracterização da qualidade de vida no município de Aliança do Tocantins
foram utilizadas como principais fontes de informações: as bases de dados municipais mais
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atualizadas disponíveis, produzidas pelo IBGE, IPEA, PNUD/Atlas do Desenvolvimento
Humano e outras fontes secundárias disponíveis.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e outros indicadores sociais juntos
traduzem um panorama das condições de vida dos habitantes da região. Os indicadores têm
a função de caracterizar quais os segmentos da população, áreas da cidade e setores da
administração necessitam de maior atenção e investimentos visando a melhoria da
qualidade de vida para todos (Foz/Saneatins, 2013).
O IDH consiste na análise de três dimensões básicas das condições de vida:
educação, longevidade e renda. A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação
das três dimensões por ele contempladas em índices que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor),
e a combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor
deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do município ou região.
No plano local e regional são avaliados os parâmetros do IDH, gerando o IDH-M –
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Os componentes utilizados por esse índice
são os mesmos do IDH de um país, porém sofreram algumas adaptações metodológicas e
conceituais para sua aplicação no nível municipal.
No ano de 2010 o IDH-M de Aliança do Tocantins foi de 0,663 menor que o do
Estado do Tocantins, de 0,699. O município está situado na faixa de Desenvolvimento
Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Índice inferior a 0,5 é classificado como muito
baixo, entre 0,500 e 0,599 é considerado baixo, entre 0,700 e 0,799 é considerado alto e
superior a 0,8 é considerado muito alto.
Em relação aos outros municípios do Brasil, Aliança do Tocantins ocupa a 2828ª
posição. Comparativamente aos outros municípios do Estado do Tocantins, Aliança do
Tocantins apresenta a posição 41ª colocação dentre os 139 municípios existentes.
No período 1991-2000, o IDH-M de Aliança do Tocantins cresceu 43,15%,
passando de 0,380 em 1991 para 0,544 em 2000. Já no período de 2000-2010 cresceu
21,87% passando de 0,544 em 2000, para 0,663 em 2010. Como pode ser observado no
quadro 24 a dimensão que mais contribuiu no período de 2000-2010, para este crescimento
foi a Educação, com 250,59%, seguida pela Longevidade, com 26,74% e pela Renda, com
19,37% (Atlas do Desenvolvimento Humano,2013).
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Quadro 24: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal das três dimensões: Educação, Longevidade e
Renda, nos anos de 1991, 2000 e 2010.
Localidade IDHM- Educação IDHM- Longevidade IDHM-Renda
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Aliança do
Tocantins 0,170 0,406 0,596 0,632 0,715 0,801 0,511 0,556 0,610
Tocantins 0,155 0,348 0,624 0,589 0,688 0,793 0,549 0,605 0,69
Brasil 0,279 0,456 0,637 0,662 0,727 0,816 0,647 0,692 0,739 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013.
1.15. Índice Nutricional da população infantil de 0 a 2 anos
A desnutrição é caracterizada como uma condição patológica decorrente da falta de
energia e proteínas, em variadas proporções, podendo ser agravada por infecções repetidas.
Há evidências exaustivas de que déficits de crescimento na infância estão associados à
maior mortalidade, doenças infecciosas, prejuízo para o desenvolvimento psicomotor,
menor aproveitamento escolar e diminuição da altura e da capacidade produtiva na idade
adulta. O gráfico na figura 18 evidencia uma redução da desnutrição infantil no município
de Aliança do Tocantins no intervalo de 2004 a 2009 de 24,2%.
Figura 18: Gráfico da permanência de desnutrição no município de Aliança do Tocantins entre os anos de
2004/2009. Fonte: SIH / SUS
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1.16. Caracterização Física do Município
Abaixo apresentados mapas temáticos para caracterizar o município. Os mapas
temáticos são representações gráficas da superfície terrestre ilustradas para designar os
diferentes aspectos do espaço geográfico
Mais do que apenas realizar descrições espaciais sobre determinadas atividades ou
fenômenos naturais, os mapas temáticos também possuem o mérito de apresentarem
formas distintas de leitura e interpretações da realidade, ofertando ao seu leitor uma melhor
noção das manifestações sociais e da natureza.
Os mapas temáticos físicos apontam a localização e a distribuição de elementos
naturais, dividindo-se em vários subtipos, como os mapas topográficos (formas de relevo),
os hidrográficos (cursos d'água), os hipsométricos (variações de altitudes), climáticos
(variações atmosféricas), dentre tantos outros. Com eles, é possível realizar ações de
planejamento de atividades econômicas ou de formas de ocupação e transformação dos
solos.
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1.16.1. Geologia
Figura 19: Mapa de geologia de Aliança do Tocantins.
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1.16.2. Pedologia
Figura 20: Mapa de pedologia de Aliança do Tocantins.
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1.16.3. Climatologia
Figura 21: Mapa de Climatologia de Aliança do Tocantins.
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1.16.4. Hidrografia
Figura 22: Mapa de Hidrografia de Aliança do Tocantins.
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1.16.5. Hidrogeologia
Figura 23: Mapa de Hidrogeologia de Aliança do Tocantins.
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1.16.6. Fitofisionomia
Figura 24: Mapa de Fitofisionomia de Aliança do Tocantins.
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1.16.7. Geomorfologia
Figura 25: Mapa de Geomorfologia de Aliança do Tocantins.
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1.16.8. Erodibilidade
Figura 26: Mapa de Erodibilidade de Aliança do Tocantins.
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1.17. Identificação das Principais Carências de Planejamento Físico Territorial
No município de Aliança do Tocantins o maior problema relacionado à falta de
planejamento territorial é a degradação ambiental dos córregos dentro do perímetro urbano.
Está inserido nas diretrizes básicas do plano diretor o cumprimento da legislação que
menciona a distância mínima de ocupação nesses espaços territoriais legalmente
protegidos. Entretanto em visitas técnicas diagnosticou-se a ocupação inadequada desses
ambientes vulneráveis, que prestam diversos serviços ambientais. Alterações na sua
dinâmica podem comprometer principalmente o abastecimento de água.
1.18. Identificação da Situação Fundiária e Eixos de Desenvolvimento da Cidade e
Seus Projetos de Parcelamento e/ou Urbanização
No município de Aliança do Tocantins a maior parte das propriedades rurais, ou
seja, 20,48%, são de 50 a 100 hectares. O quadro 25 demonstra a situação fundiária do
município.
Quadro 25: Situação fundiária de Aliança do Tocantins.
GRUPO DE ÁREA TOTAL ESTABELECIMENTO ÁREA (HA)
Mais de 0 a menos de 5 ha 1 4
De 5 a menos de 10 ha 1 8
De 10 a menos de 20 ha 5 90
De 20 a menos de 50 ha 51 1.609
De 50 a menos de 100 ha 60 4.578
De 100 a menos de 200 ha 54 8.087
De 200 a menos de 500 ha 45 14.784
De 500 a menos de 1.000 ha 37 27.575
De 1.000 a menos de 2.500 ha 31 48.178
De 2.500 há e mais 8 30.637
Figura 27: a) e b) Área de Preservação Permanente praticamente inexistente em represa na zona urbana em Aliança do Tocantins.
a b
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Produtor sem área - -
Total 293 135.549
1.19. Caracterização das Áreas de Interesse Social
Existem duas áreas de interesse social no município onde estão sendo construídas
casas populares com recursos federais do PAC I no setor São João e PAC II no setor
Parque União. Nesses dois locais ainda não existem infraestrutura de saneamento e
energia. Contudo essas obras estão prevista no projeto.
1.20. Infraestrutura
A infraestrutura urbana conta com uma praça, que é o coração financeiro
Aliancense, onde se localiza o comercio em geral, bancos, bares e supermercados. Possui o
cartório de Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais e o 1º Tabelionato de Notas,
Protestos e Ofício de Registro de Imóveis e Anexos, delegacia de policia, além de serviços
bancários, como Banco do Brasil.
A cidade é servida por rede energia elétrica implantada pela CELTINS–
Companhia Energética do Estado do Tocantins. Os sistemas públicos de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário são operados pela Odebrecht Ambiental..
Os serviços de coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos urbanos são
realizados pela Prefeitura Municipal, atendendo os principais bairros da cidade, sendo
dispostos no lixão localizado no município de Aliança do Tocantins.
Figura 28: Casas populares em construção em Aliança do Tocantins.
a b
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2. POLITICA DO SETOR DE SANEAMENTO
2.1. Levantamento da legislação e análise dos instrumentos legais que definem as
políticas nacional, estadual e regional de saneamento básico
2.1.1. Leis Federais
Lei nº 6.050/1974 - Dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas de
abastecimento;
Lei nº 6.528/1978 - Dispõe sobre as tarifas dos serviços públicos de saneamento;
Lei nº 6.766/1979 – Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, e dá outras
providencias;
Lei nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins
e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
Lei nº 8.078/1990 – Fixa normas gerais sobre o serviço de atendimento ao
consumidor;
Lei nº 8.987/1995 – Dispõe sobre o regime de concessões e permissão da prestação
de serviços públicos;
Lei nº 9.433/1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso
XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001 de 13 de
março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990 de 28 de dezembro de 1989;
Lei nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
Lei nº 10.257/2001 – Estatuto das Cidades. Regulamenta os Arts. 182 e 183 da
Constituição Federal estabelecem diretrizes gerais da política urbana e dá outras
providências;
Portaria nº 518/2004 – Define os procedimentos para o controle de qualidade da
água de sistemas de abastecimento;
Lei nº 11.107/2005 – Dispõe sobre normas gerais de formação e contratação de
consórcios públicos e dá outras providências;
Lei nº 11.445/2007 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico,
considera saneamento básico o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de:
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Abastecimento de água potável, desde a captação até as ligações prediais e
instrumentos de medição;
Esgotamento sanitário, incluindo coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequado, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos abrangendo coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final do lixo doméstico e do lixo originário de
varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas compreendendo, transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento das vazões de cheias, tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
Lei 12.305/2010 – Estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
Portaria MS nº2914/2011 - Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
2.1.2. Decretos Federais
Decreto 82.587/1978 – Regulamenta a Lei Nº 6.528/1978;
Decreto 99.274/1990 – Cria estações ecológicas e áreas de proteção ambiental –
Política nacional do meio ambiente;
Decreto 3.179/1999 – Especifica as sanções administrativas aplicáveis às condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente, dispostas, dentre outras normas, na Lei
9.065, de 28/01/98;
Decreto 4.613/2003 – Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
Decreto 5.440/2005 - Institui mecanismos e instrumentos para divulgação de
informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano;
Decreto 6.514/2008 - Regulamento a Lei 9605/1998 e dispõe sobre as infrações e
sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências;
Decreto 6.686/2008 - Altera e acresce dispositivos ao Decreto no 6.514, de 22 de
julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
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ambiente e estabelece o processo administrativo federal para apuração destas
infrações;
Decreto 6.695/2008 - Dá nova redação ao art.152-A do Decreto no 6.514, de 22 de
julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas
infrações;
Decreto 7.2172010 – Estabelece normas para a execução da Lei nº 11.445/2007.
2.1.3. Resoluções CONAMA
Resolução CONAMA 2, de 22/08/1991 – Estabelece que as cargas deterioradas,
contaminadas, fora de especificação ou abandonadas são tratadas como fonte
especial de risco ao meio ambiente.
Resolução CONAMA 6, de 19/09/1991 – Desobriga a incineração ou qualquer
outro tratamento de queima de resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos
de saúde, portos e aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos
internacionais.
Resolução CONAMA 5, de 05/08/1993 – Dispõe sobre normas mínimas para
tratamento de resíduos sólidos oriundos de saúde, portos e aeroportos, terminais
ferroviários e rodoviários.
Resolução CONAMA 237, de 19/12/1997 – Dispõe sobre o processo de
Licenciamento Ambiental, e estabelece a relação mínima das atividades ou
empreendimentos sujeitos a este Licenciamento. Dentre eles consta: tratamento
e/ou disposição de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de
fossas.
Resolução CONAMA 235, de 07/01/1998 - Altera a Resolução n° 23/96 (altera o
anexo 10) em cumprimento ao disposto no artigo 8º da Resolução n° 23/96.
Resolução CONAMA nº 283/2001 - Dispõe sobre o tratamento e a destinação
final dos resíduos dos serviços de saúde;
Resolução CONAMA 307, de 05/07/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 53
Resolução CONAMA 358, de 29/04/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução CONAMA 401, de 04/11/2008 - Estabelece os limites máximos de
chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território
nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente
adequado, e dá outras providências.
Resolução CONAMA n° 404, de 11 de novembro de 2008. Estabelece critérios e
diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte
de resíduos sólidos urbanos;
Resolução CONAMA 416, de 30/07/2009 - Dispõe sobre a prevenção à
degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação
ambientalmente adequada, e dá outras providências.
Resolução CONAMA 424, de 22/04/2010 – Revoga o parágrafo único do artigo
16 da Resolução Conama n° 401 de novembro de 2008.
Resolução CONAMA 431, de 24/05/2011 – Altera o artigo 3º da Resolução
Conama n° 307, de 5 de julho de 2002, estabelecendo nova classificação para o
gesso.
Resolução ANVISA RDC 306, de 07/12/2004 - Dispõe sobre o regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução ANTT 420, de 12/02/2004 - Aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
2.1.4. Leis Estaduais
Lei Nº 033/1999 – Autoriza a Criação Da Companhia de Saneamento do Tocantins
- Saneatins
Lei Nº 261/1991 – Dispõe Sobre a Política Ambiental do Estado Do Tocantins;
Lei Nº 1.017/1998 - Dispõe Sobre a Prestação, Regulação, Fiscalização e Controle
dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no Estado do
Tocantins, e dá Outras Providências;
Lei Nº 1.188/2000 – Cria a Agência Estadual de Saneamento;
Lei Nº 1.307/2002 – Dispõe Sobre A Política Estadual De Recursos Hídricos;
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Lei Nº 1.374/2003 – Dispõe Sobre a Política Estadual de Educação Ambiental;
Lei Nº 1.560/2005 – Institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação;
Lei Nº 1.789/2007 – Dispõe Sobre o Conselho Estadual do Meio Ambiente;
Lei Nº 1.758/2007 - Alterada Pela Lei 2.126 - Reestrutura a Agência Reguladora de
Serviços Públicos Delegados do Estado do Tocantins – Aresto Dá Nova
Denominação a Esta e Adota Outras Providências;
Lei Nº 2.126/2009 - Altera A Lei 1.758, De 2 De Janeiro De 2007, Que Reestrutura
a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Tocantins –
Aresto;
Lei Nº 2.159/2009 - Altera A Lei 1.758 De 2 De Janeiro De 2007, Que Reestrutura
a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Tocantins -
Aresto, Dá Nova Denominação a esta adota outras Providências;
2.1.5. Decretos Estaduais
Decreto 10.459/1994 – Regulamenta a LE 261/91, que dispõe sobre a Política
Ambiental do Tocantins;
Decreto Nº 9.725/1994 – Regulamenta os serviços prestados pela Companhia de
Saneamento do Tocantins – SANEATINS;
Decreto 637/1998 – Cria o Conselho Estadual de Recursos Hídricos;
Decreto 871/1999 – Veda a execução de obras sem prévia autorização do
NATURATINS;
Decreto 2.432/2005 – Outorga do Direito de uso de Recursos Hídricos;
2.1.6. Resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente
Coema 01/2003 – estabelece as diretrizes e critérios de licenciamento e gestão
ambiental;
Coema 07/2005 – Sistema integrado de controle ambiental do estado do
Tocantins – SICAM;
Coema 08/2005 – altera anexos SICAM.
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2.1.7. Normas ABNT
NBR 10.157, de 30/12/1987 - Aterros de resíduos Perigosos – Critérios para
projeto, construção e operação – Procedimento.
NBR 12.235, de 01/04/1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.
NBR 12.980, de 01/08/1993-Coleta, varrição e acondicionamento de Resíduos
Sólidos Urbanos.
NBR 8.419, de 01/04/1992 Errata 1:1996 - Apresentação de Projetos de Aterros
Sanitários de Resíduos Sólidos Urbanos.
NBR 12.807, de 30/01/1993 - Resíduos de serviços de saúde - Terminologia.
NBR 12.808, de 30/01/1993 - Resíduos de serviços de saúde - Classificação.
NBR 12.810, de 30/01/1993 - Coleta de resíduos dos serviços de saúde -
Procedimento.
NBR 12.809, de 28/02/1993 - Manuseio de resíduos de serviços de saúde.
NBR 12.988, de 01/09/1993 - Líquidos Livres - Verificação em amostra de
resíduos.
NBR 13.463, de 01/09/1995 - Coleta de Resíduos Sólidos.
NBR 13.591, de 30/03/1996 - Compostagem – Terminologia.
NBR 13.896, de 01/06/1997 - Aterro de Resíduos Não Perigosos – Critérios para
projeto, implantação e operação – Procedimento.
NBR 14.879, de 01/08/2002 - Coletor-compactador de resíduos sólidos -
Definição do volume.
NBR 14.064, de 01/02/2003 - Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos.
NBR 10.004, de 01/05/2004 - Classificação de resíduos sólidos.
NBR 10.005, de 01/05/2004 - Processo para obtenção de extrato lixiviado de
resíduos sólidos.
NBR 10.006, de 01/05/2004 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado
de resíduos sólidos.
NBR 10.007, de 01/05/2004 - Amostragem.
NBR 15.112, de 01/06/2004 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos
- Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 56
NBR 15.114, de 01/06/2004 - Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de
reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15.113, de 01/07/2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos
inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15.115, de 01/06/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da
construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
NBR 13.463, de 01/09/1995 - Coleta de Resíduos Sólidos.
NBR 13.591, de 30/03/1996 - Compostagem – Terminologia.
NBR 13.896, de 01/06/1997 - Aterro de Resíduos Não Perigosos – Critérios para
projeto, implantação e operação – Procedimento.
NBR 14.879, de 01/08/2002 - Coletor-compactador de resíduos sólidos -
Definição do volume.
NBR 14.064, de 01/02/2003 - Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos.
NBR 10.004, de 01/05/2004 - Classificação de resíduos sólidos.
NBR 10.005, de 01/05/2004 - Processo para obtenção de extrato lixiviado de
resíduos sólidos.
NBR 10.006, de 01/05/2004 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado
de resíduos sólidos.
NBR 10.007, de 01/05/2004 - Amostragem.
NBR 15.112, de 01/06/2004 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos
- Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15.114, de 01/06/2004 - Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de
reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15.113, de 01/07/2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos
inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15.115, de 01/06/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da
construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
NBR 15.116, de 01/08/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da
construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função
estrutural – Requisitos.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 57
NBR 7.503, de 01/06/2005 - Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.
NBR 7.501, de 01/11/2005 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos –
Terminologia.
NBR 15.515-1, de 01/12/2007 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea -
Parte 1: Avaliação preliminar.
NBR 13.332, de 26/11/2010 - Coletor-compactador de resíduos sólidos e seus
principais componentes – Terminologia.
2.1.8. Leis Municipais
Lei Orgânica do Município de Aliança do Tocantins
Lei do Plano Diretor de Aliança do Tocantins
2.2. Normas de regulação e ente responsável pela regulação e fiscalização, bem
como os meios e procedimentos para sua atuação
Compete a ATR a regulação, controle e fiscalização dos serviços públicos nas
seguintes áreas: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; terminais
aeroportuários, hidroviários e rodoviários; comunicações, saneamento, abastecimento de
água, esgotamento sanitário, drenagem, coleta e a disposição de resíduos sólidos, entre
outros. Trata-se, portanto de uma Agência multi-setorial de regulação, controle e
fiscalização de serviços públicos delegados do Estado do Tocantins e/ou objeto de
convênio com a União e Municípios (Agência Tocantinense de Regulação, 2014).
A ATR possui as seguintes competências específicas: fiscalizar o cumprimento de
normas e regulamento, universalização, a qualidade e a eficiência dos serviços públicos;
analisar e homologar os reajustes e a revisão de tarifas; elaborar regulamentos e normas;
manter atualizados os sistemas de informações e registros de serviços regulados; promover,
organizar e homologar licitações para outorga de concessão e permissão de serviços
públicos; prestar assessoria técnica a entidades públicas e privadas, em matéria de
regulação; elaborar e divulgar pesquisas de satisfação junto aos usuários para aferir um
grau de satisfação em relação, aos serviços prestados; mediar e dirimir conflitos de
interesses entre concessionárias e usuários; garantir serviços públicos adequados às
necessidades dos usuários; assegurar os direitos dos usuários e a qualidade dos serviços
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 58
públicos a preços justos; acompanhar o desenvolvimento econômico e financeiro das
concessionárias.
Resolução da ATR nº 027/2009 – Disciplina os procedimentos gerais a serem
adotados nas ações de fiscalização das instalações e serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário decorrentes do convênio entre municípios e o Estado do Tocantins;
Resolução da ATR nº 028/2009 – Disciplina a aplicação de penalidades por
irregularidades na prestação do serviço público de abastecimento de água e esgotamento
sanitário;
Resolução da ATR nº 029/2009 – Estabelece as condições gerais na prestação e
utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;
Resolução da ATR nº 055/2010 – Aprova os Termos de Contrato de Demanda
para Clientes Especiais com Negociação Personalizada;
Resolução da ATR nº 057/2010 – Altera a redação dos artigos 3º, 4º, 5º, 14, 25,
64, 77, 80, 86, 95, 103, 110, 111, 118, 120, 121, 122, 125, 126, 127, 135, 138 3 147 da
resolução nº 029/2010;
Resolução da ATR nº 056/2010 – Aprova os Termos de Compromisso, bem como
os Termos de Contrato de Adesão para ligação de água/esgoto individualizada em edifícios
e conjuntos habitacionais já existentes e em construção;
Resolução da ATR nº 061/2011 - Estabelece os critérios para implantação do
padrão de ligação com caixa de proteção;
Resolução da ATR nº 059/2011 – Estabelece o valor da tarifa social e os requisitos
para o enquadramento dos usuários dos serviços públicos de abastecimento de água e
esgotamento sanitário.
Resolução da ATR nº 071/2012 – Revoga a Resolução nº 027/2009 – Disciplina
os procedimentos gerais a serem adotados nas ações de fiscalização aos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Estado do Tocantins.
Resolução da ATR nº 072/2012 – Revoga a Resolução n º028/2009 – Disciplina a
aplicação de penalidades por irregularidades na prestação do serviço público de
abastecimento de água e esgotamento sanitário no Estado do Tocantins.
Resolução da ATR nº 068/2012 – Altera a Resolução nº 029/2009, que estabelece
as condições gerais na prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 59
3. INFRAESTRUTURA E ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O abastecimento de água no município de Aliança do Tocantins é realizado pela
Odebrecht Ambiental, uma empresa de domínio do estado e com gestão privada.
3.1. Descrição de Sistema de Abastecimento de Água
No município de Aliança do Tocantins atualmente 91,42% da população urbana é
atendida com água tratada, sendo abastecidos integralmente os bairros:
Centro
Setor Jardim Aliança
Setor Parque União
Setor São João
Setor Sol Nascente
Setor Vila Nova
Figura 29: Mapa da rede de distribuição de água de Aliança do Tocantins.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 60
3.2. Panorama da Situação Atual
O Sistema de Abastecimento de Água de Aliança do Tocantins é composto por
captação mista, ou seja, subterrânea e superficial. A captação ocorre por meio de uma
barragem de nível no Córrego Piaus e em um poço tubular profundo. Atualmente o sistema
de abastecimento de água é composto pelas seguintes unidades:
Captação De Água Superficial;
Captação De Água Subterrânea;
Elevatórias;
Adutoras;
Tratamento De Água;
Reservatórios;
Rede De Distribuição.
3.2.1. Captação
A captação de água para abastecer Aliança do Tocantins é mista como mencionado
anteriormente (figura 30). A captação superficial, que efetivamente abastece o município, é
feita por meio de uma barragem de nível e segue para a estação elevatória que bombeia
água direto para a estação de tratamento. A outra fonte de captação é em um poço tubular
profundo que confere pressão ao sistema. As características da captação seguem no quadro
a seguir.
Quadro 26: Características do sistema de captação de água em Aliança do Tocantins.
Captação Vazão (M³/H) Vazão Máxima De
Exploração Tipo Localização
Superficial 50 100 Barragem de nível Córrego Piaus
Subterrânea 8 13 PTP Rua dos Buritis
Total 58
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Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
3.2.2. Estação Elevatória
Existem três (03) Estações Elevatórias responsáveis por garantir o funcionamento
adequado do sistema de abastecimento de água do município. As características das
elevatórias estão descritas no quadro 27.
Quadro 27: Características das elevatórias do sistema de abastecimento de água de Aliança do Tocantins.
Local Tipo Destino Vazão
(m³/h)
Potência
(CV)
Altura
Manométrica
Marca /
Modelo Situação
Córrego
Piaus EEAB 001 ETA 50 30 10
Wothington
D 820 Ativo
RAP 001 EEAT REL 002 14 8 - - Ativo
PTP 002 EEAT REDE 8 8Hp 100 BHS511-8 Ativo
Fonte: FOZ/SENEATINS
3.2.3. Tratamento da Água
O tratamento da água proveniente de captação superficial é realizado por uma
Estação de Tratamento de Água (ETA) composta pelas seguintes unidades: 01 filtros
ascendentes de areia, casa de química (para preparação e dosagem de produtos químicos).
A ETA atualmente funciona em média 16 horas por dia com a vazão média de 52 m³/h. Os
produtos químicos usados na ETA são: Sulfato de Alumínio Granulado (coagulante),
Hidróxido de cálcio (alcalinizante), Hipoclorito de sódio (desinfectante, gerado pela
eletrolise do cloreto de sódio no sistema Hidrogerox) e fluossilicato de sódio (figura 20).
O tratamento da água proveniente de captação subterrânea é realizado por uma
Unidade de Simples Desinfecção (UDS) composta por um dosador de pastilhas, o produto
químico usado na UDS é o ácido tricloroisocianurico (desinfectante).
Figura 30: a) Captação superficial no Córrego Piaus e b) Captação em poço tubular profundo.
a
b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 62
Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
3.2.4. Adutora
As adutoras são responsáveis pelo transporte da água em um sistema de
abastecimento, seja de água bruta ou de água tratada. Segue as características das adutoras
do sistema de abastecimento de água de Aliança do Tocantins.
Quadro 28: Características das adutoras do sistema de abastecimento de água de Aliança do Tocantins.
Adutora Trecho Material/diâmetro Extensão (m)
AAB 001 Captação - ETA DeFoFo / 150mm 3.179,88
AAT 001 RAP - Rede PVC / 150mm 1.566,65
AAT 002 REL - Rede PVC / 100mm 710,31
AAT PTP 002- Rede PVC / 50mm Indefinido
Fonte: FOZ/SENEATINS, 2013
3.2.5. Reservação
A cidade de Aliança do Tocantins é atualmente abastecida por dois (02)
reservatórios, que recebem água tratada na ETA e conseguem abastecer a cidade por
gravidade. O quadro 29 descreve as características do sistema de reservação.
Quadro 29: Descrição do sistema de reservação do sistema de abastecimento de água de Aliança do Tocantins.
Reservatório Capacidade (m³) Tipo Material Localização
REL 002 50 Elevado Concreto Área da ETA
RAP 001 700 Apoiado Concreto Área da ETA
TOTAL 750
Fonte: FOZ/SENEATINS, 2013
Figura 31: a) Filtro Ascendente de Areia – ETA 001 e b) Casa de Química ETA 001
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 63
3.2.6. Rede de Distribuição
A distribuição de água para a cidade é realizada através de adutoras e redes
secundárias com diâmetros menores. Seguem no quadro a abaixo as descrições das redes
com seus respectivos diâmetros e extensões.
Quadro 30: Características da rede de distribuição de água em Aliança do Tocantins.
Diâmetro (mm) Extensão (m) Material
50 26.651,46 PVC
75 2.691,06 PVC
100 3.234,20 PVC
TOTAL 32.576,72
Fonte: FOZ/SENEATINS, 2013
3.2.7. Ligações Domiciliares
As ligações domiciliares existentes em Aliança do Tocantins estão distribuídas em
04 (quatro) categorias conforme o Relatório Comercial fornecido pelo o Sistema de Gestão
Comercial – SICOS.
Quadro 31: Numero de ligações domiciliares por categoria de consumo em Aliança do Tocantins.
Fonte: SICOS
CATEGORIA DE CONSUMO NÚMEROS DE LIGAÇÕES
Ativas Inativas
Residencial 1.325 231
Comercial 57 17
Pública 32 4
Industrial 0 2
TOTAL 1.414 254
Figura 32: a) Reservatório Apoiado e b) Reservatório Elevado.
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 64
3.2.8. Micromedição
DESCRIÇÃO
MÉTRICA
JAN/12
FEV/
12
MAR/
12
ABR/
12
MAI/
12
JUN/
12
JUL/
12
AGO/
12
SET/
12
OUT/
12
NOV/
12
DEZ/
12
Volume
produzido
1.000
m³ 16 14 15 16 16 16 16 18 18 18 16 12
Volume
micromedido
1.000
m³ 13 13 13 13 13 14 14 15 16 16 15 12
Volume
faturado
1.000 m³
17 17 17 17 17 17 17 18 19 19 18 17
Ligações
ativas
residenciais uni 1.293 1.294 1.298 1.301 1.306 1.305 1.303 1.314 1.327 1.337 1.333 1.333
Ligações
ativas
públicas uni 25 26 26 28 30 31 32 32 32 32 32 32
Ligações
ativas
comerciais uni 39 39 40 41 40 37 37 38 37 37 38 38
Ligações
ativas
industriais uni 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ligações
ativas Totais uni 1.357 1.359 1.364 1.370 1.376 1.373 1.372 1.384 1.396 1.406 1.403 1.403
Economias
ativas
residenciais Uni 1.315 1.316 1.316 1.318 1.323 1.322 1.320 1.332 1.344 1.352 1.348 1.349
Economias
ativas
públicas uni 25 26 26 28 30 31 32 32 32 32 32 32
Economias
ativas
comerciais uni 39 39 40 42 40 38 38 39 38 38 39 39
Economias
ativas
industriais uni 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Economias
ativas Totais uni 1.379 1.381 1.382 1.388 1.393 1.391 1.390 1.403 1.414 1.422 1.419 1.420
Fonte: FOZ/SENEATINS
3.2.9. Eficiência do Tratamento
São realizadas análises periódicas para diagnosticar a qualidade da água bruta e
tratada. As análises feitas pelo químico responsável Andre Barbosa de Oliveira , analista
de qualidade da Odebrecht , no intervalo de janeiro de 2014 a dezembro 2014,
apresentaram valores permitidos nos parâmetros de qualidade estabelecidos pela Portaria
2.914/11 do Ministério da Saúde.
3.2.10. Principais Deficiências
Não existem muitas informações referentes à deficiência do abastecimento de água.
No banco de dados comercial da concessionária há apenas registro do índice de perdas do
sistema de distribuição, que é a parcela da água produzida que não é micromedida por
perdas reais (vazamentos) ou por perdas aparentes (submedição, ligações clandestinas). No
ano de 2012 o Índice de Perda de Carga – IPD em Aliança do Tocantins de 16,57%.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 65
3.2.11. Levantamento da Rede Hidrográfica
Atualmente o abastecimento de água tem origem em um barramento no Córrego
Piaus que tem capacidade para abastecer o município nos próximos anos mantendo a atual
taxa de crescimento anual. Contudo alternativos para o abastecimento futuro ou eventual
catástrofe são uma preocupação latente. Para tal finalidade pode-se adotar o Córrego São
José e o Ribeirão São José como outras fontes de água bruta em função da sua proximidade
com a área urbana.
Entretanto em visita de campo da equipe do ICAP juntamente com o
“estudo/relatório técnico” elaborado anteriormente diagnosticou-se intenso processo de
degradação ambiental. Tanto o Ribeirão quanto o Córrego São José, em diversos pontos,
encontram-se sem as Áreas de Proteção Permanente. Dentre os impactos mais expressivos
para esses corpos hídricos podemos destacar o assoreamento, que reduziu
significativamente o volume de água (figura 34).
Figura 33: Mapa da hidrografia com possíveis mananciais para abastecimento de água de Aliança do Tocantins.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 66
3.2.12. Consumo per capita
Conforme últimos dados cedidos pela concessionária o consumo per capita, no ano
de 2012, foi de 104 L/hab.dia e evoluindo para 119 L/hab.dia. Não há dados referentes à
consumidores especiais.
3.2.13. Qualidade da Água Bruta e Tratada
Os índices de qualidade fornecidos pelo SNIS estão descritos no quadro 32. Os
valores para economias atingidas por intermitências e a duração dessas intermitências não
são fornecidos. Outro índice não fornecido é a duração média de serviços executados
(horas/serviço).
Quadro 32: Índices de Qualidade do Serviço Prestado no ano de 2013 do município de Aliança do Tocantins.
Economias
atingidas por
paralisações
Duração
média das
paralisações
Índice de
conformidade
da quantidade
de amostra -
Cloro Residual
Incidência
das análises
de cloro
residual
fora do
padrão
Índice de
conformidade
da quantidade
de amostra -
Turbidez
Incidência
das análises
de turbidez
fora do
padrão
Índice de
conformidade
da quantidade
de amostra -
Coliformes
Totais
Incidência
das análises
de
coliformes
totais fora
do padrão
Econ./Paralis. Horas/Paralis. Percentual Percentual Percentual Percentual Percentual Percentual
- - 141,25 0,88 141,25 - 100 -
Fonte: SNIS, 2014
Figura 34: Pontos degradados do Ribeirão São José e do Córrego São José.
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 67
3.2.14. Estrutura de Tarifação e Indicie de Inadimplência
O quadro 33 apresenta a estrutura tarifaria referente ao abastecimento de água em
Aliança do Tocantins cobrada dos usuários no ano de 2014, pela concessionária Odebrecht
Ambiental.
Quadro 33: Estrutura de Tarifação do abastecimento de água da Odebrecht Ambiental| Saneatins.
Estrutura de Tarifas
Numero da Tabela
145888
Data Aprovação
28/02/2014
Ciclo Mês/Ano
04/2014
Categoria=Residencial
Tipo Faixa M³
Intervalo
Volume por
Faixa
Aliquota
(Preço p/ M³)
Fator de
Dedução
Valores
Da Faixa Acumulado
R,1 00 A 10 10 2,80 ====== 28,00 28,00
R,2 11 A 15 5 3,85 10,50 19,25 47,25
R,3 16 A 20 5 4,92 26,55 24,60 71,85
R,4 21 A 25 5 5,89 45,95 29,45 101,30
R,5 26 A 30 5 6,83 69,45 34,15 135,45
R,6 31 A 35 5 7,37 85,65 36,85 172,30
R,7 36 A 40 5 9,10 146,20 45,50 217,80
R,8 41 A 50 10 9,99 181,80 99,90 317,70
R,9 >50 ===== 11,91 277,80 ===== ======
Categoria=Comercial
Tipo Faixa M³
Intervalo
Volume por
Faixa
Aliquota
(Preço p/ M³)
Fator de
Dedução
Valores
Da Faixa Acumulado
C,1 0 A 15 10 7,19 ====== 71,90 71,90
C,2 >15 ====== 8,62 14,30 ====== =======
Categoria=Industrial
Tipo Faixa M³
Intervalo
Volume por
Faixa
Aliquota (Preço
p/ M³)
Fator de
Dedução
Valores
Da Faixa Acumulado
I,1 0 A 15 15 7,98 ====== 119,70 119,70
I,2 >15 ======= 9,65 25,05 ====== =======
Categoria=Pública
Tipo Faixa M³
Intervalo
Volume por
Faixa
Aliquota (Preço p/
M³)
Fator de
Dedução
Valores
Da Faixa Acumulado
P,1 0 A 15 15 4,78 ====== 71,70 71,70
P,2 >15 ======= 7,10 35,80 ====== ====
Fonte: Odebrecht ambiental, 2014.
Segundo dados comerciais da OA|Saneatins, o índice de inadimplência do
município de Aliança do Tocantins, para o ano de 2014 foi de 7% (Referência:
NOVEMBRO/2014).
3.2.15. Investimentos
O quadro 34 expõe os investimentos que a concessionária, na época Saneatins, fez
no Sistema de Abastecimento de Água entre os anos de 1999 a 2012.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 68
Quadro 34: Investimentos no Sistema de Abastecimento de Água no município de
Aliança do Tocantins.
INVESTIMENTOS REALIZADOS (R$ X 1.000)
Ano Sistema de Abastecimento de Água
1989/1999 88,20
2000 -
2001 -
2002 3,20
2003 12,40
2004 20,07
2005 3,76
2006 21,66
2007 8,05
2008 27,46
2009 6,50
2010 0,98
2011 2,55
2012 -
Total 194,84
Fonte: FOZ/SENEATINS, 2013
3.2.16. Receitas operacionais e despesas de custeio
Quadro 35: Despesas Gerais no ano de 2013 do município de Aliança do Tocantins.
Despesa total
com os serviços
por m³
faturado
Despesa de
exploração
por m³
faturado
Despesa de
exploração
por economia
Tarifa
média
praticada
Tarifa
média de
água
Indicador de
desempenho
financeiro
Índice de evasão
de receitas
R$/m³ R$/m³ R$/ano/econ. R$/m³ R$/m³ Percentual Percentual
2,82 1,83 274,23 2,89 2,89 102,52 6,48
Fonte: SNIS, 2014
Quadro 36: Margens de Despesas em Percentual ano de 2013 do município de Aliança do Tocantins.
Incidência da
despesa de
pessoal e de
serviço de
terceiros nas
despesas
totais com os
serviços
Margem da
despesa de
exploração
Margem da
despesa com
pessoal
próprio total
(equivalente)
Margem
das outras
despesas de
exploração
Participação
da despesa
com pessoal
total
(equivalente)
nas despesas
de exploração
Participação
da despesa
com energia
elétrica nas
despesas de
exploração
Participação da
despesa com
produtos químicos
nas despesas de
exploração
Percentual Percentual Percentual Percentual Percentual Percentual Percentual
45,56 63,40 44,44 10,51 70,09 11,85 1,33
Fonte: SNIS, 2014
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 69
3.2.17. Quadro Funcional e Organograma do Prestador de Serviço
O quadro 37 e a figura 35 descrevem o corpo funcional da Odebrecht Ambiental
desde a sede, o polo regional de Gurupi ao polo do município de Aliança do Tocantins.
Quadro 37: Quadro de funcionários da Odebrecht Ambiental para o abastecimento de água em Aliança do Tocantins.
CARGO ESCRITÓRIO
Diretor Presidente Sede Palmas
Apoio Indireto Sede Palmas/Polo Gurupi
Gerente Regional Sul Polo Gurupi
Responsável Operacional-Polo Gurupi Polo Gurupi
Analista Comercial Polo Gurupi
Assistente Comercial Aliança do Tocantins
Supervisor de Operação e Manutenção Polo Gurupi
Encarregado de Operação Polo Gurupi
Encarregado de Manutenção Polo Gurupi
Encanador e Água (Distribuição e Atendimento Comercial) Aliança do Tocantins
Operador de Estação de Tratamento de Água (ETA) Aliança do Tocantins
Encanador de Água (Distribuição e Atendimento
comercial) Aliança do Tocantins
Operador de Estação de Tratamento de Água (ETA) Aliança do Tocantins
Figura 35: Organograma da Odebrecht Ambiental para atendimento de Aliança do Tocantins.
Diretor Presidente da AO/Saneatins
Gerente Regional Sul
Responsavel Operacional-Polo
GurupiA
Supervisor de Operação e
Manutenção
Encarregado de Operação
Operador de ETA
(1)
Operador de ETA
(2)
Encarregado de Manutenção
Encanador de Àgua
(1)
Encanador de Àgua
(2)
Analista Comercial-Polo
Gurupi
Assistente Comercial
Apoio Indireto
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4. INFRAESTRUTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
4.1. Descrição do Sistema de Esgotamento Sanitário
O município de Aliança do Tocantins não possui sistema de coleta e tratamento de
esgotamento sanitário, embora o contrato entre a prefeitura e a concessionária prestadora
de serviços relacionados ao sistema de abastecimento de água e de coleta e tratamento de
esgotos, FOZ/SANEATINS, inclua este serviço. Desde a assinatura do contrato em 1999,
não houve nenhum investimento em esgotamento sanitário.
4.2. Análise Crítica e Avaliação da Situação Atual do Sistema de Esgotamento
Sanitário
O município não dispõe de coleta e tratamento de esgoto, o esgoto doméstico segue
para as fossas sépticas construídas, em sua maioria, pelos próprios moradores.
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas
quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto. Na zona
urbana as construções possuem um espaço físico comumente chamado de banheiro, dotado
de vaso sanitário, lavatório e chuveiro.
Entretanto os moradores da zona rural não contam com essas infraestruturas
sanitárias utilizando alternativas financeiramente mais acessíveis como privadas ou ate
mesmo fazem suas necessidades ao ar livre (figura 35). Desse modo os dejetos são
lançados no solo sem nenhum cuidado para evitar a contaminação.
Figura 36: Privadas utilizadas por moradores rurais como alternativas para instalações hidrossanitárias em Aliança do
Tocantins.
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4.3. Indicação de Áreas de Risco de Contaminação
Devido da inexistência do sistema de coleta e tratamento de esgoto, todo território
municipal esta sujeito à contaminação. Esse fato certifica-se principalmente em função da
atual prática que moradores adotam como alternativa de tratamento, as fossas negras.
4.4. Identificação das Fontes de Poluição de Esgotamento Sanitário
Durante a visita técnica ao município não foram verificadas fontes de poluição
pontuais de esgotamento sanitário e industrial.
4.5. Identificação Corpos Receptores
De acordo com as informações do estudo técnico da concessionária
FOZ/SANEATINS a forma encontrada para solucionar a deficiência de um sistema de
esgotamento sanitário é o sistema domiciliar do tipo ETED, não sendo necessário lançar os
efluentes em algum corpo hídrico existente.
4.6. Áreas para Locação da ETE
De acordo com as informações contidas no estudo técnico da empresa que possui
concessão para abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto FOZ/SANEATINS a
solução encontrada para solucionar a deficiência de esgotamento sanitário para o
município é a do sistema domiciliar do tipo ETED – Estação de Tratamento de
Esgotamento Domiciliar, com o uso de fossa filtro ou fossa pré-fabricada. Sendo assim,
não há necessidade de traçar interceptores, nem construir estações de tratamento de esgoto.
5. INFRAESTRUTURA DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
A urbanização é uma atividade antrópica, isto é, uma das intervenções humanas no
meio ambiente que mais produz alterações locais nos processos do ciclo hidrológico,
fundamentalmente relacionadas às mudanças na cobertura do uso do solo. Com a
urbanização, as edificações, pavimentações de ruas, calçadas e a remoção da cobertura
vegetal original do ambiente acarretam a redução da permeabilidade natural dessas áreas.
A expansão da impermeabilização provoca redução da parcela da água precipitada
que consegue infiltrar no solo, aumentando o escoamento superficial, reduzindo o
escoamento subterrâneo e diminuindo a evapotranspiração. O aumento do escoamento
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superficial provoca, por sua vez, vários problemas na bacia hidrográfica, como a erosão e a
intensificação da dimensão e da frequência das inundações urbanas.
Intervenções estruturais e não estruturais são realizadas visando à redução das
enchentes e inundações e melhoria das condições de segurança sanitária, patrimonial e
ambiental dos municípios. As intervenções estruturais consistem em obras que objetivam a
redução, o retardamento e o amortecimento do escoamento de águas pluviais. Estas obras
são generalizadamente denominadas de “drenagem” (BRASIL, 2014).
5.1. Descrição do sistema de macrodrenagem (galeria, canal, etc.) e Microdrenagem
(rede, bocas-de-lobo e órgãos acessórios) atualmente empregado na área de
planejamento
O excesso de impermeabilização do solo provoca o aumento do escoamento
superficial, aumentando a quantidade de água causando enxurradas e enchentes. O
município não possui rede de drenagem, dispõem apenas de alguns componentes do
sistema.
5.1.1. Sistema de Microdrenagem
A principal função da microdrenagem é captar e transportar a água pluvial até o
sistema de macrodrenagem. Desse modo ela retira a água pluvial dos pavimentos das vias
públicas, evitando alagamentos, promovendo segurança aos pedestres e motoristas e
evitando e/ou minimizando danos a população.
Dentre os componentes do sistema de microdrenagem (as vias, as sarjetas, o meio-
fio, as bocas de lobo, os tubos e conexões, os poços de visita e os condutos forçados) o
município possui apenas o meio-fio e bueiro (figura 37).
Os meios-fios são limitadores físicos das vias. Tem função de proteger os bordas da
pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das águas precipitadas conduzindo-as para
pontos previamente escolhidos para o lançamento. Contudo, Aliança do Tocantins não possui
planejamento para essa intervenção conduzindo sem nenhum controle a água da chuva para os
pontos mais baixos ate chegar aos córregos.
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Os bueiros têm por objetivo permitir a passagem das águas que escoam pelo terreno
natural, não as interceptando, de um lado para outro do corpo estradal projetado. Assim, estes
dispositivos de drenagem, isolados ou em conjunto, são estruturas projetadas para conduzir as
águas dos córregos, bacias e açudes interceptados pela estrada. O município possui estas obras
de engenharia nas regiões dos Fulos, Raimundo Ferreira, Cana Juba e Projeto de Assentamento
Arlindo (figura 38).
Existem ainda, na zona urbana, caminhos preferenciais para a água da chuva
escoar, conduzindo-as para os córregos, construídos pela prefeitura (figura 39).
Figura 37: Meios fios construídos no centro do município de Aliança do Tocantins.
Figura 38: Bueiros implantados no município de Aliança do Tocantins.
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5.1.2. Sistema de Macrodrenagem
A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte ( D >
1,5m ) e os corpos receptores tais como canais e rios canalizados. Na macrodrenagem a
referência fundamental para o planejamento são as bacias hidrográficas.
O município é cercado de córregos que configuram elementos da microdrenagem.
Contudo não existem intervenções neste sistema nem microdrenagem para captar e
conduzir a água da chuva.
5.2. Identificação dos Problemas Relacionados ao Manejo de Águas Pluviais
Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da formação do
planejamento urbano provável que a falta desse sistema gere uma serie de problemas como
Figura 39: Caminho preferencial para água da chuva
escoar para o corpo hídrico.
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erosão urbana, assoreamento, alagamentos, enchentes e inundações, problemas de saúde,
deficiência na interface com o sistema de macrodrenagem.
Em Aliança do Tocantins pôde se identificar danos nas pavimentações e nas estradas
ocasionas por processos erosivos em decorrência do escoamento superficial.
Existem pontos de acumulação de água da chuva. Para minimizar esse impacto
foram feitas intervenções que visam evitar esse acúmulo (figura 41). Entretanto essas ações
não são suficientes para que o escoamento superficial não cause danos à população. A
figura 41b é um exemplo de residência que é invadida pela água do escoamento
superficial.
As águas desembocam diretamente nos corpos d’água, com uma velocidade maior
que a natural o que causa assoreamento figura 42.
Figura 40: Processos erosivos na pavimentação e nas estradas em setores de Aliança do Tocantins.
Figura 41: A) Intervenções feitas no murro de uma escola visam diminuir o acumulo de água e B) Casa que sofre
com o a invasão da água do escoamento superficial.
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6. INFRAESTRUTURA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semissólidos das atividades
humanas ou não humanas, que embora possam não apresentar utilidade para a atividade
fim de onde foram gerados, podem virar insumos para outras atividades.
A Lei 12.305/2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre
seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluído os perigosos, as
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis. Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos
e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de
resíduos sólidos. Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por
legislação específica (BRASIL, 2010).
O Decreto 7.217 de 2010 em seu Art.12 considera serviços públicos de manejo de
resíduos sólidos as atividades de coleta e transbordo, transporte, triagem para de
reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final dos:
I. Resíduos domésticos;
II. Resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em
quantidade e qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por
decisão do titular, sejam considerados resíduos sólidos urbanos, desde que
tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador nos termos da
Figura 42: Córregos assoreados na zona urbana de Aliança do Tocantins.
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norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de
ajustamento de conduta e;
III. Resíduos de limpeza pública urbana, tais como:
A. Serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e
logradouros públicos;
B. Asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos;
raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas
águas pluviais em logradouros públicos; desobstrução e limpeza de bueiros,
bocas de lobo e correlatos e;
C. Limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros
eventos de acesso aberto ao público (Brasil, 2007).
Os resíduos sólidos de serviços de saúde merecem atenção especial devido a sua
periculosidade. São resíduos gerados por prestadores de assistência médica, odontológica,
laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionada tanto à
população humana quanto à veterinária. Possuem potencial de risco, em função da
presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, objetos perfuro-cortantes,
potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos.
A resolução nº 283 /2001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, classifica os
resíduos sólidos em grupos como abaixo descritos:
Grupo A: resíduos com a presença de agentes biológicos e objetos perfuro-
cortantes;
Grupo B: resíduos de natureza química;
Grupo C: rejeitos radioativos;
Grupo D: resíduos comuns e todos os demais que não se enquadram nos
grupos interiores.
De acordo com a legislação citada, os resíduos sólidos do grupo A, não poderão ser
dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure a eliminação das
características de periculosidade do resíduo; a preservação dos recursos naturais e o
atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública (BRASIL,2001).
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6.1. Descrição da situação dos resíduos sólidos gerados
O município produz 121,5 m3 resíduos sólidos por dia caracterizados como
resíduos domiciliar, comercial, saúde, construção civil, açougues, pescaria e limpeza
pública. O serviço de coleta, transporte e disposição final é de responsabilidade da
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins, especificamente da Secretaria de
Infraestrutura.
A coleta é realizada todos os dias úteis (segunda a sexta) na porção central e duas
vezes por semana (terça e quinta) nos setores Vila Nova, Sol Nascente, Parque União,
Jardim dos Buritis, Ipanema e São João.
Não existe coleta na zona rural o que implica em um manejo inadequado dos
resíduos sólidos que atualmente são dispostos em buracos ou valas e/ou queimados como
demonstrado na figura 43.
Foi realizado um trabalho de caracterização dos resíduos sólidos do município de
Aliança do Tocantins de acordo com a metodologia de quarteamento de resíduos sólidos da
ABNT NBR 10007:2004, para determinação da composição gravimétrica. Quarteamento é
o processo de divisão em quatro partes iguais de uma amostra pré-homogeneizada, sendo
tomadas duas partes opostas entre si para constituir uma nova amostra e descartadas as
partes restantes. As partes não descartadas são misturadas totalmente e o processo de
quarteamento é repetido até que se obtenha o volume desejado (Figura 44).
Figura 43: Buraco onde são lançados o resíduos sólidos, método mais utilizado por moradores da zona rural, em
Aliança do Tocantins.
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Figura 44: Diagrama do Processo de quarteamento de resíduos sólidos.
Na área de disposição final dos resíduos sólidos do município foram selecionadas
amostras de resíduos no momento do despejo do material coletado na área. As porções
recolhidas foram de aproximadamente 10 Kg em quatro diferentes posições do lixão,
totalizando 40 Kg e pré-homogeneizada sobre uma lona de 5x8 metros. A partir dessa
amostra realizou-se o processo de quarteamento onde foram selecionados 2 quartos
opostos e pré-homogeneizados novamente resultando em 4 quadrantes de 5 Kg. Em
seguida um deles foi escolhido para realização da caracterização física (figura 45).
Figura 45: a) Monte de lixo recém-despejado da carretinha e b) Quarteamento sendo feito.
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Os resíduos foram separados em: papel/papelão; metal (alumínio, ferroso e não
ferroso); plásticos; vidro; resíduo orgânico e outros. Foram classificados como “outros”
todo o material que não se enquadrou na lista dos componentes. Após a separação, pesou-
se cada classe obtida calculando as porcentagens individuais. Material (%) = peso da
fração do material (Kg) x 100 / Peso total da amostra úmida (Kg).
A composição dos resíduos sólidos varia de acordo com os hábitos e costumes da
população, poder aquisitivo, variações sazonais, clima, desenvolvimento da região, nível
educacional e crescimento populacional. Quadro 38 descreve a composição gravimétrica
de Aliança do Tocantins.
Quadro 38: Composição gravimétrica do município Aliança do Tocantins.
COMPONENTE PARTICIPAÇÃO (%)
Matéria orgânica 50,2
Papel/ Papelão 15,5
Plástico 19,3
Vidro 1,2
Metais 2,8
Outros 11
A porcentagem média de matéria orgânica encontrada foi de 50,2%, ou seja,
abaixo da média nacional de 64% (PEREIRA NETO, 2007). Esse índice de materiais
orgânicos de origem doméstica é um resultado esperado, pois no município não existem
atividades industriais.
A porcentagem média de papel/papelão encontrada foi de 15,5, ou seja, maior que
a média nacional que é 13,5. A porcentagem de metal encontrada foi de 2,8, valor que
também superou a média nacional de 1,5%. A elevada quantidade percentual de
papel/papelão e metais na caracterização indica uma aptidão do município em reciclagem
desses materiais.
A porcentagem de plástico foi de 19,3%, muito maior que a média nacional
indicada 4,7%. A porcentagem de vidro foi de 1,2%, ou seja, menos que a média nacional
relatada pelo autor, que é de 1,5%. A população está consumindo cada vez mais, produtos
com embalagens de plástico e papelão. As próprias indústrias estão substituindo as
embalagens de vidro por estes produtos. As embalagens longa vida é um exemplo desta
mudança.
A porcentagem de “outros” foi de 11%, sendo, abaixo da média nacional é 14,80%.
Neste componente a porcentagem depende muito do que é considerado como outros. Neste
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caso foram considerados pneus, móveis residenciais, material de construção civil, resíduos
perigosos (classe I) e materiais de difícil identificação.
6.2. Identificação dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento específico nos
termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33, da Lei
12.305/2010
A agropecuária, segundo o IBGE (2014), configura-se como um dos pilares da
economia de Aliança do Tocantins. Essa atividade demanda um elevado número de
insumos agrícolas que requerem um gerenciamento diferenciado, pautado na logística
reversa das embalagens tóxicas. Contudo os dois geradores sujeitos ao plano de
gerenciamento específico para recolhimento das embalagens de produtos agrícolas
identificados no município não possuem nenhum controle desse material.
6.3. Identificação da carência do poder público para o atendimento adequado da
população
A qualidade da prestação dos serviços associados aos resíduos sólidos fica
comprometida em função do pouco recurso disponível. O desejo da prefeitura é terceirizar
esse serviço uma vez que a secretária de infraestrutura não consegue executar esse trabalho
com a eficiência desejada.
In loco foram registrados uma série de fatores que influencia na prestação do
serviço de coleta e transporte. A falta de lixeiras e a falta de ensacamento dos resíduos
atrasa a coleta e permite o acesso de animais que esparramam o lixo favorecendo o
surgimento de vetores (figura 46).
A falta de equipamento adequado configura outro fator relevante na ineficiência do
sistema não permitindo um planejamento eficaz da coleta e estabelecimento de horário fixo
Figura 46: Lixeiras encontradas em diversos setores de Aliança do Tocantins.
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Figura 47: a) Carretinhas e b) Tratores da coleta de resíduos sólidos.
para a mesma. Os equipamentos que a prefeitura possui são poucos (quadro 39) e com
mais de dez anos de uso (figura 47).
Quadro 39: Quantidade de equipamentos para coleta dos resíduos sólidos de Aliança do Tocantins.
QUANTIDADE EQUIPAMENTO
04 Tratores de pequeno porte
05 Carretinhas de dois eixos fixos
01 Carreta de quatro eixos
01 Caçamba
O município de Aliança do Tocantins há muito tempo vem pleiteando a ativação de
um aterro sanitário. O empreendimento que teve suas obras iniciadas, mas requer uma série
adequações para ter sua operação liberada pelos órgãos competentes. Por falta de uso e
manutenção as obras encontram- se em processo de degradação (figura 48).
Figura 48: a) Local onde deveria estar funcionando aterro sanitário e b) Vala de disposição de residuos domesticos
e comerciais.
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6.4. Levantamento das práticas atuais e problemas associados à infraestrutura dos
sistemas de limpeza urbana
Para que o sistema de coleta funcione corretamente é necessário a participação e a
cooperação da comunidade que recebe esse serviço, uma vez que a forma com que essas
pessoas dispõem o resíduo sólidos na lixeira influencia na qualidade e interfere diretamente
no tempo que os coletores passam em cada residência.
No município de Aliança do Tocantins foram diagnosticados diversos fatos que
atrasam a coleta. Entre estes o de maior incidência é de lixo mal ensacado ou lançado na
lixeira sem nenhum cuidado. Deve se considerar também a insuficiência de lixeiras.
Ocorrem ainda casos onde a falta de programação na coleta obriga os moradores a
colocarem o lixo na porta de suas residências e animais danificarem as embalagem e
esparramarem o lixo (figura 49).
Figura 49: a) e b) Exemplo de lixo mal ensacado e c)
Lixo esparramado por animais.
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Outro problema de grande recorrência no município são acúmulos de resíduos de
construção civil e galhadas nas portas das residências. Esse tipo de ação causa poluição
visual e ocasiona transtorno para a população. Para entulho faz-se necessário à alocação
de um contêiner apropriado de responsabilidade do proprietário. A figura 50 são apenas
exemplo resíduos lançados diariamente na rua.
Figura 50: Entulho de construção civil e galhadas nas ruas de Aliança do Tocantins.
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Com essa prática indevida de lançar os entulhos diretamente nas ruas a prefeitura
municipal acaba por assumir os dispêndios e dispondo de maquinário e equipe para coletar
e transportar esses resíduos para o lixão (figura 51).
6.5. Descrição do Corpo Funcional
A secretária de infraestrutura conta com dezenove funcionários para operarem esse
serviço de manejo, coleta e transporte de resíduos sólidos e limpeza urbana. Essa
quantidade não satisfaz a necessidade do município que perde a qualidade da prestação do
serviço, mas não possui condições financeira de aumentar o quadro de servidores.
Quadro 40: Quadro de funcionários do serviço de coleta de saneamento em Aliança do Tocantins.
QUANTIDADE CARGO
04 Motorista de trator
09 Coletor resíduos
02 Varredores
01 Motorista de caçamba
02 Coletor de galhadas e entulhos
01 Roçador de grama
6.6. Despesas operacionais e de custeio e investimento
Em decorrência do vinculo do serviço de coleta de resíduos sólidos e limpeza
urbana à Secretaria de Infraestrutura não se tem com precisão os gastos públicos com a
prestação de tais.
Figura 51: Funcionários da prefeitura de Aliança do Tocantins trabalhando na coleta dos entulhos.
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6.7. Identificação da existência de programas especiais (reciclagem de resíduos da
construção civil, coleta seletiva, compostagem, cooperativa de catadores e
outros)
No município não existe nenhum programa de reciclagem de resíduos da
construção civil, há apenas o aproveitamento desse material em algumas obras da
prefeitura para tampar buracos e valas provenientes do processo erosivo.
Com relação à coleta seletiva existe ponto de coleta isolados e catadores
independentes. Entretanto não há nenhuma cooperação da população com relação à
disposição adequada desses materiais, utilizando as lixeiras seletivas para todo tipo de
resíduos (figura 52). A falta de colaboração da comunidade esta embasada na inexistência
de destino aos reciclados, já que mesmo quando separados são conduzidos ao lixão.
Um bom exemplo no município de reciclagem é o programa de compostagem que
alguns moradores do Projeto de Assentamento Arlindo. Os adeptos a esse programa
Figura 52: Lixeiras de coleta seletiva abrigando todo tipo de resíduo.
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cultivam hortas e usam como insumo os fertilizantes derivados da reciclagem do lixo
orgânico que produzem (figura 53). Esse projeto teve inicio com um curso de capacitação
ministras no CRAS – Centro de Referência e Assistência Social do município de Aliança
do Tocantins.
6.8. Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos,
incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras
Atualmente os resíduos sólidos coletados são depositados em um “lixão” (figura
54), tem seus impactos minimizados com o aterramento do material depositado com a
finalidade de não deixa-los expostos atraindo animais, servindo de alimento e abrigo.
Contudo não há nenhum tratamento para o chorume gerado. Esse composto muito poluente
e contamina o solo e as águas subterrânea.
Figura 53: Hortas desenvolvidas com insumos orgânicos proveniente de compostagem.
Figura 54: Lixão de Aliança do Tocantins.
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Na zona rural a contaminação é difusa. Não existe coleta, desse modo, os
moradores depositam seus rejeitos em valas e buracos (figura 55). Essa prática gera uma
poluição em menor proporção em função do pouco volume, mas não deixa de contaminar
áreas úteis e reservas hídricas.
a
Figura 55: Lixo disposto em valas e buracos na zona rural de Aliança do Tocantins.
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