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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO COLÉGIO DE APLICAÇÃO Planos de Ensino Educação Geral 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

Planos de Ensino

Educação Geral

2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: Primeiros anos

PROFESSORAS1: Aline Rocha, Marilei Maria da Silva, Mariza Konradt de Campos

DISCIPLINA: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza, Integração Social (Geografia\História)

CARGA HORÁRIA: 17 horas\aula

ANO LETIVO: 2019

1. LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Introduzir e ampliar o conhecimento relativo às práticas de leitura, interpretação e produção de pequenos textos, orais e escritos, a partir de vivencias significativas.

1 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2 EMENTA2

Eixo Oralidade - Práticas de compreensão e produção de textos orais em diferentes contextos discursivos. Eixo Leitura - Práticas de compreensão e interpretação de pequenos

textos verbais, verbo-visuais e multimodais. Textos do cotidiano próximo e da vivência e interesse do aluno, com imagens que forneçam informações adicionais, rema

apropriado à faixa etária do leitor (criança) e nível de textualidade adequado: vocabulário previsível, orações e períodos curtos e recursos expressivos predominantemente

denotativos. Eixo Letramento Literário - Práticas de leitura e reflexão para apreciar textos literários orais e escritos. Eixo Escrita - Práticas de escrita de palavras e frases e

pequenos textos. Eixo Conhecimentos linguísticos e gramaticais - Compreensão e apropriação do sistema alfabético de escrita, reflexão sobre convenções gráficas da escrita

e ampliação do léxico (vocabulário).

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Oralidade Exploração de situações de comunicação oral: apresentação,

descrição, expressão, argumentação, questionamento,

problematização.

Ampliação do vocabulário.

Respeito ao tempo de fala e as ideias do outro.

Percepção dos aspectos não linguísticos envolvidos na comunicação.

Relatos e audição de experiências pessoais contendo sequência

temporal, causal e contexto da situação relatada.

Retomada de assuntos e informações em diferentes momentos

formais e informais de comunicação.

Relato de histórias variadas de maneira clara e coerente.

Escutar, com atenção e compreensão, instruções orais, acordos e

combinados que organizam a convivência em sala de aula.

Participar de conversação espontânea reconhecendo sua vez de falar e de

escutar, respeitando os turnos de fala.

Identificar aspectos não linguísticos (paralinguísticos) presentes no ato da

fala (tom da voz e movimentos corporais) com parte do significado do que

é dito.

Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e

nível de informatividade adequado.

Recuperar assuntos e informações pontuais em situações de escuta formal

de textos.

Escrita Manuseio de diferentes materiais de circulação social (livros,

revistas, jornais, internet, entre outros).

Escrita espontânea e com mediação de palavras, frases e textos

diversos.

Produção coletiva de textos: registros e relatos de experiências

vividas.

Escrita do próprio nome e dos pais ou responsáveis.

Registro escrito por meio da cópia do quadro de pequenos textos.

Planejamento da escrita de textos, com mediação do professor,

Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma

alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.

Escrever, corretamente, mesmo que de memória, o próprio nome, o nome

dos pais ou responsáveis.

Copiar textos breves, mantendo, com ou sem auxílio, suas características e

voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição

gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.

Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,

considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem

2 Foram utilizados os eixos da BNCC como referência para construção desta ementa, com exceção do eixo “Educação Literária” aqui chamado de “Letramento Literário”.

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considerando o contexto comunicativo, seus objetivos e

intencionalidades.

Escrita colaborativa de agendas, bilhetes, recados, avisos, convites,

listas, receitas e legendas.

Reestruturação e aprimoramento dos textos produzidos

individualmente ou coletivamente.

Revisão, reescrita, edição e publicação da versão final de um texto,

em colaboração com colegas e professores.

escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para

quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador

do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.

Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,

agendas, bilhetes, recados, avisos, convites, listas, receitas e legendas para

fotos ou ilustrações, considerando a situação comunicativa e o

tema/assunto do texto.

Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,

textos com regras de convivência escolar ou combinados, considerando a

situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.

Rever, com a colaboração do professor e de colegas, o texto produzido

individualmente ou em grupo.

Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a

ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em portador adequado

impresso ou eletrônico.

Conhecimentos

linguísticos e

gramaticais

Sistematização do alfabeto: reconhecer, nomear, grafar e ordenar.

Diferenciar vogais e consoantes.

Diferenciar letras de outros sinais gráficos.

Escrever o próprio nome completo.

Reconhecer que palavras são formadas por sílabas e que sílabas

formam palavras.

Reconhecer que a ordem da composição silábica de uma palavra

influencia em no seu significado.

Reconhecer a correspondência fonema\grafema.

Consciência fonológica: percepção dos sons das letras e palavras.

Reconhecer os espaços entre as palavras.

Sinônimos e antônimos

Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da

fala.

Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

Escrever o próprio nome completo e utilizá-lo como referência para

escrever e ler outras palavras.

Segmentar oralmente palavras em sílabas.

Comparar palavras identificando semelhanças e diferenças entre sons de

sílabas iniciais, mediais e finais.

Nomear as letras do alfabeto.

Recitar o alfabeto na ordem das letras.

Escrever letras do alfabeto em resposta ao nome da letra.

Identificar fonemas e sua representação por letras comparando unidades

sonoras (palavras) com significados próprios, mas que se diferenciam por

apenas um fonema/letra (como faca/vaca, mola/sola/cola/bola, mapa/mala).

Completar palavras com fonema/letra inicial ou medial, com base na

escuta da palavra ou em desenho que a represente.

Reconhecer que alterações na ordem escrita dos grafemas provocam

alterações na composição e no significado da palavra, fazendo

corresponder fonemas e grafemas.

Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.

Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e

separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).

Leitura Leitura mediada e autônoma de palavras, frases e textos.

Identificação dos contextos de leitura, produção literária, objetivos

do autor.

Levantar hipóteses sobre o que se vai ler.

Ler palavras e pequenos textos, apoiando-se em pistas gráficas e

semânticas.

Ler, em textos, palavras conhecidas via memória ou relacionadas à sua

experiência pessoal (nomes próprios, nomes dos dias do ano, da semana,

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Leitura de textos de circulação social e de interesse da criança.

Conhecer o uso funcional dos diferentes gêneros textuais, suas

intenções e objetivos sociocomunicativos.

Reconhecer diferentes tipos de letras.

Conhecer o significado das palavras no texto (uso do glossário com

mediação).

marcas de produtos etc.).

Relacionar os objetivos de leitura de textos lidos na escola aos seus

próprios objetivos de leitura fora da escola.

Formular hipóteses sobre o conteúdo dos textos, com base no manuseio

dos suportes, observando formato, informações da capa, imagens, entre

outros, confirmando, ou não, as hipóteses realizadas.

Localizar, em textos, títulos, nome do autor, local e data e publicação (se

houver).

Buscar, selecionar e ler textos que circulam em meios impressos ou

digitais para satisfazer curiosidades.

Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas

da vida social das quais participa, reconhecendo para que tais textos foram

produzidos, onde circulam, quem produziu, a quem se destinam.

Associar os temas de textos lidos pelo professor ao seu conhecimento

prévio ou conhecimento de mundo.

Reconhecer o significado de palavras conhecidas em textos.

Letramento Literário Conhecer a estrutura narrativa: personagens, tempo e espaço.

Recontar histórias oralmente

Ouvir e dialogar sobre as histórias ouvidas

Escolher livros para leitura e saber justificar sua escolha.

Identificar os constituintes básicos da estrutura de narrativa ficcional lida

ou ouvida: personagens, tempo e espaço.

Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras,

palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e

associações.

Construir, pela observação da sequência de imagens, o sentido de uma

narrativa visual (livros de imagem, histórias em quadrinhos).

Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, e tendo ou não o

professor como escriba, textos literários lidos pelo professor.

Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e poemas, com entonação e

emotividade.

Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e

reconhecer também a sua dimensão lúdica e de encantamento.

Ouvir, com atenção e interesse, a leitura de textos literários de gêneros e

autores variados, feita pelo professor, e conversar com os colegas sobre o

que acharam do texto.

Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula

para leitura individual, na escola ou em casa, explicando os motivos de sua

escolha.

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1.5 METODOLOGIA

As estratégias metodológicas utilizadas são fundamentadas em uma concepção que compreende a realidade histórico, social e cultural de forma reflexiva e crítica,

articulando as vivências da criança com os conteúdos escolares. Sendo assim, serão planejadas estratégias de ensino e aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos

conteúdos previstos no programa, observando-se os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa.

Neste sentido, a organização das propostas pedagógicas terá como norte as ações que envolvam a leitura, análise e registro de situações que tenham significado para as

crianças. Por isso as atividades iniciais, cujo objetivo é aproximar as crianças do código escrito e numérico têm como suporte os textos (palavras, imagens) que envolvam a

rotina escolar, as pessoas envolvidas no universo da escola (crianças, professores e demais funcionários do colégio) e as famílias. Num segundo momento (metade do segundo

trimestre) busca-se construir um projeto de pesquisa a partir dos interesses do grupo.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das

ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as

práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades

propostas.

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1.7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ampliação do ensino fundamental para nove anos. Brasília, DF: 2004.

BRASIL. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios: ano 1: unidade 1/ Ministério da Educação, Secretaria de

Educação Básica, Diretoria de Apoio á Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização Jeanete Beauchamp, Sandra

Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2007.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. Ed.- Belo Horizonte: Autêntica: Ceale, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: Educação é base. 2018.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. Ed.- Belo Horizonte: Autêntica: Ceale, 1999.

SOARES, M. Alfabetização: Dilemas da Prática. RJ: Dois Pontos, Ed Ltda, 1986.

VYGOTSKY. L.S. Formação social da mente. Martins Fontes. São Paulo. 1997.

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2. MATEMÁTICA

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Ampliar e explorar as potencialidades do conhecimento matemático no que se refere à formação de capacidades intelectuais, estruturação do pensamento,

agilização do raciocínio dedutivo, validação e aplicação aos problemas e situações da vida cotidiana.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS

1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Números e Operações Contagem de rotina

Contagem ascendente e descendente

Reconhecimento de números no contexto

diário: indicação de quantidades, ordem,

código para organização de informações.

Estabelecer relações de semelhança e de

ordem, utilizando critérios diversificados para

classificar, seriar e ordenar coleções;

Identificar números em diferentes funções, por

exemplo: indicando quantidade, posição ou

1.2 EMENTA3

Eixo Números e Operações – Práticas de desenvolvimento do pensamento numérico de quantificação, julgar, interpretar e argumentar fatos baseados em quantidades.

Eixo Álgebra – Desenvolvimento do Pensamento Algébrico com vistas a identificar regularidades, padrões, generalizações e propriedades de igualdade.

Eixo Geometria – Desenvolvimento do Pensamento geométrico, a partir do estudo de posição e deslocamento no espaço, formas e relações entre elementos de figuras planas e

espaciais e simetria.

Eixo Grandezas e medidas – Desenvolvimento do estudo de medidas e das relações entre elas de modo a integrar as diversos áreas da matemática, como também outras

disciplinas.

Eixo Probabilidade e estatística – Desenvolvimento de habilidades de coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em um determinado contexto.

3 Este documento usa como referência os documentos: PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) e BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

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Quantificação de elementos de uma

coleção: estimativa, contagem um a um,

pareamento ou outros agrupamentos e

comparação.

Leitura, escrita e comparação de números

naturais

Reta numérica

Construção de fatos básicos da adição

Composição e decomposição de números

naturais

Problemas envolvendo diferentes

significados da adição e da subtração

(juntar, acrescentar, separar, retirar)

ordem e medida;

Quantificar elementos de uma coleção

utilizando estratégias variadas como:

correspondência termo a termo, contagem oral,

pareamento, estimativa e correspondência de

agrupamentos;

Comunicar quantidades obtidas, utilizando a

linguagem oral, os dedos da mão ou materiais

substitutivos aos da coleção;

Representar graficamente quantidades de

coleções ou de eventos utilizando registros não

convencionais e notação numérica;

Compartilhar, confrontar, validar e aprimorar

os registros das suas produções, nas atividades

que envolvem a quantificação numérica;

Ler e escrever e comparar números em

diferentes portadores.

Reproduzir, em atividades orais e escritas,

sequências numéricas ascendentes e

descendentes a partir de qualquer número

dado, com ou sem suporte da reta numérica;

Elaborar, comparar, comunicar, confrontar e

validar hipóteses sobre as escritas e leituras

numéricas, analisando a posição e a quantidade

de algarismos e estabelecendo relações entre a

linguagem escrita e a oral;

Reconhecer regularidades do sistema de

numeração decimal;

Ordenar, ler e escrever números;

Quantificar coleções numerosas recorrendo aos

agrupamentos de dez em dez e demonstrar

compreensão de que o dez está incluído no

vinte, o vinte no trinta, o trinta no quarenta

etc.;

Compreender o valor posicional dos

algarismos na composição da escrita numérica,

compondo e decompondo números;

Elaborar, interpretar e resolver situações-

problema convencionais e não convencionais,

utilizando e comunicando suas estratégias

pessoais, utilizando linguagem verbal e escrita,

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fazendo uso de procedimentos próprios e uso

da linguagem matemática;

Elaborar, interpretar e resolver situações-

problema do campo aditivo (adição e

subtração), utilizando e comunicando suas

estratégias pessoais, envolvendo os seus

diferentes significados como: composição

(juntar e separar, comparação (comparar e

completar); transformação (acrescentar e

retirar); descobrir regularidades da estrutura

aditiva que permitam o desenvolvimento de

estratégias de cálculo mental.

produzir as diferentes composições aditivas do

total dez;

Resolver adições e subtrações pela contagem

progressiva\regressiva a partir do valor de uma

das parcelas (com possível apoio dos dedos da

mão);

Pensamento Algébrico Padrões figurais e numéricos: investigação

de regularidades ou padrões em sequências

Sequências recursivas: observação de

regras usadas utilizadas em seriações

numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos

2, por exemplo)

Estabelecer critérios para agrupar, classificar e

ordenar objetos, considerando diferentes

atributos;

Reconhecer padrões de uma sequência para

identificação dos próximos elementos, em

sequências de sons e formas ou padrões

numéricos simples;

Produzir padrões em faixas decorativas, em

sequências de sons e formas ou padrões

numéricos simples.

Descrever, após o reconhecimento e a

explicitação de um padrão (ou regularidade),

os elementos ausentes em sequências

recursivas de números naturais, objetos ou

figuras.

Espaço e Forma\Geometria Localização de objetos e de pessoas no

espaço, utilizando diversos pontos de

referência e vocabulário apropriado

Figuras geométricas espaciais:

reconhecimento e relações com objetos

familiares do mundo físico

Figuras geométricas planas:

Descrever a localização de pessoas e de

objetos no espaço em relação à sua própria

posição, utilizando termos como à direita, à

esquerda, em frente, atrás.

Descrever a localização de pessoas e de

objetos no espaço segundo um dado ponto de

referência, compreendendo que, para a

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reconhecimento do formato das faces de

figuras geométricas espaciais

utilização de termos que se referem à posição,

como direita, esquerda, em cima, em baixo, é

necessário explicitar-se o referencial.

Relacionar figuras geométricas espaciais

(cones, cilindros, esferas e blocos retangulares)

a objetos familiares do mundo físico.

Identificar e nomear figuras planas (círculo,

quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos

apresentados em diferentes disposições ou em

contornos de faces de sólidos geométricos.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento, massa e

capacidade: comparações e unidades de

medida não convencionais

Medidas de tempo: unidades de medida de

tempo, suas relações e o uso do calendário

Relatar em linguagem verbal ou não verbal

sequência de acontecimentos relativos a um dia,

utilizando, quando possível, os horários dos

eventos.

Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias

da semana e meses do ano, utilizando

calendário, quando necessário.

Produzir a escrita de uma data, apresentando o

dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de

uma data, consultando calendários.

Reconhecer e relacionar valores de moedas e

cédulas do sistema monetário brasileiro para

resolver situações simples do cotidiano do

estudante.

Tratamento da Informação\ Estatística e Probabilidade Noção de acaso

Leitura de tabelas e de gráficos de colunas

simples

Coleta e organização de informações

Registros pessoais para comunicação de

informações coletadas

Classificar eventos envolvendo o acaso, tais

como “acontecerá com certeza”, “talvez

aconteça” e “é impossível acontecer”, em

situações do cotidiano.

Ler dados expressos em tabelas e em gráficos

de colunas simples.

Realizar pesquisa, envolvendo até duas

variáveis categóricas de seu interesse e

universo de até 30 elementos, e organizar

dados por meio de representações pessoais.

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1.5 METODOLOGIA

O planejamento das propostas pedagógicas terá como estratégias de ensino:

Partir de situações do cotidiano dos estudantes, tendo em vista os seus conhecimentos prévios, estimulando o diálogo e a socialização de diferentes estratégias de

pensamento, utilizando para isso a linguagem matemática.

Experimentar situações matemáticas que levem os estudantes a observar e a levantar hipóteses e reconhecer relações de regularidades ao classificar, comparar, prever, medir,

quantificar.

Trabalhar na perspectiva de resolução de problemas, como ponto de partida para estimular o espírito investigativo, fomentando a curiosidade, a argumentação e a

criatividade.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das

ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas

da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades

propostas.

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1.7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Brasília: MEC, SEB, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRIZUELA, B. M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre. Artmed, 2006.

DANYLUK, O. Alfabetização matemática: as primeiras manifestações da escrita infantil. Porto Alegre: Sulina, 1998.

LORENZATO, S. Para aprender Matemática. 2. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. Coleção Formação de Professores.

NACARATO, A. M.; MENGALI, B. L. da S.; PASSOS. C. L. B. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo

Horizonte: Autêntica, 2009. (Tendências em Educação Matemática).

SMOLE, K. C. S. Textos em Matemática: Por que não? In: SMOLE, K C. S e DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática.

Porto Alegre: Artmed, 2001.

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3. CIÊNCIAS DA NATUREZA

3.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive.

3.2 EMENTA

Eixo Matéria e energia – Estudar diferentes materiais presentes no cotidiano conhecendo sua origem, sua utilidade e descarte de modo a pensar na sustentabilidade ambiental.

Eixo Vida e evolução – Conhecer o seu corpo, cuidar de si e do outro, aprendendo a respeitar a diversidade humana.

Eixo Terra e Universo – Reconhecer as escalas de tempo identificando como esses ciclos orientam o ritmo de vida dos seres humanos.

EIXO 3.3 CONTEÚDOS

3.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Matéria e

energia

Características dos materiais Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso

cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem

ser usados de forma mais consciente.

Vida e evolução

Corpo humano

Respeito à diversidade

Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do

corpo humano e explicar suas funções.

Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos

antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são

necessários para a manutenção da saúde.

Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a

importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.

Terra e

Universo Escalas de tempo

Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã,

tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.

Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de

atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.

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3.5 METODOLOGIA

No campo da Ciências da natureza, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que integrem os conteúdos, possibilitando a construção de uma rotina diária

que inclua as seguintes estratégias de ensino:

Realização de experiências práticas;

Leitura e avaliação de registros elaborados pelos alunos, relativos às experiências propostas;

“Rodas” de caráter específico que despertem a atenção e a curiosidade para temas voltados ao meio ambiente abrindo preferencialmente espaço para os interesses dos

educandos;

Pesquisas realizadas no plano coletivo e individual para composição de instrumentos didáticos que valorizem a produção do educando;

Jogos e atividades lúdicas que permitam aquisição de conceitos mais abstratos no campo da ciência;

Utilização da linguagem cênica e musical para interpretação e composição de contextos diversos, de modo especial àqueles voltados para a importância da preservação

ambiental;

Trabalhos em grupos, com características que se alternam durante o ano, visando a troca de experiências e o despertar da consciência da necessidade de se desenvolver

relações de respeito à vida nas suas diferentes formas.

3.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das

ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as

práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades

propostas.

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3.7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017.

BRASIL. Ministério da educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 1º e 2º ciclos do Ensino

Fundamental: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRONOWSKY, J. Ciências e valores humanos. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1979.

DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação. São Paulo: Global/ Gaia, 1994.

FONSECA, Macia Santos et all. Ciências para você 1. Curitiba: Positivo, 2006.

HERMAN, M.L. et all. Orientando a criança para amar a Terra. São Paulo: Augustus, 1992.

LAGO, A.; PÁDUA, J. A. O que é ecologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.

PIAGET, J. Pra onde vai a educação. São Paulo: José Olympio, 1974.

____. Biologia e conhecimento. Lisboa: Rés editora, 1976.

PIAGET, J. e GARCIA, R. Psicogênese e história da ciência. Lisboa: Publicações DON Quixote. 1987.

PIAGET, J. e INHELDER, B. Desenvolvimento das quantidades físicas na criança. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1980.

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4. INTEGRAÇÃO SOCIAL

4.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Ampliar a compreensão das questões geográficas e do tempo histórico bem como das relações de organização social e da produção dos bens materiais, culturais, econômicos e

políticos com a finalidade de contribuir na formação da cidadania.

4.2.1 EMENTA

GEOGRAFIA

Eixo o sujeito e seu lugar no mundo – Estudo dos diferentes a da pluralidade dos modos de vida identificando as especificidades do convívio em espaços públicos e as regras

existentes para regulação desses espaços.

Eixo conexões e escalas – Estudo dos diferentes ciclos da vida natural.

Eixo mundo do trabalho – Reconhecer a diversidade de formas de trabalho presentes na sociedade.

Eixo formas de representação e pensamento espacial – Conhecer formas de se localizar no espaço físico a partir de pontos de referência

Eixo natureza, ambientes e qualidade de vida – Identificar influências dos aspectos naturais no ambiente e na vida das pessoas.

EIXO 4.3.1 CONTEÚDOS 4.4.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

O sujeito e seu lugar no

mundo

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Descrever características observadas de seus lugares de vivência

(moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre

esses lugares.

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de

diferentes épocas e lugares.

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Situações de convívio em diferentes lugares

Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço

público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes

espaços (sala de aula, escola etc.).

Conexões e escalas Ciclos naturais e a vida cotidiana

Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de

temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e

temporais, comparando a sua realidade com outras.

Mundo do trabalho Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso

cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e

materiais utilizados em sua produção.

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua

comunidade.

Formas de representação

e pensamento espacial

Pontos de referência

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos

literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de

vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e

direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como

referência.

Natureza, ambientes e

qualidade de vida Condições de vida nos lugares de vivência

Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos

ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua

comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e

umidade no ambiente.

4.2.2 EMENTA

HISTÓRIA

Eixo mundo pessoal: meu lugar no mundo – Perceber as diferentes formas de organização familiar e escolar.

Eixo mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo – Reconhecer a temporalidade e sua influência na construção da organização familiar e escolar.

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EIXO 4.3.2 CONTEÚDOS

1.4.2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Mundo

pessoal:

meu

lugar no

mundo

As fases da vida e a ideia de temporalidade

(passado, presente, futuro)

________________________________________

___________

As diferentes formas de organização da família e

da comunidade: os vínculos pessoais e as

relações de amizade

________________________________________

___________

A escola e a diversidade do grupo social

envolvido

Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou de

lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.

_____________________________________________________

Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.

Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola e à

comunidade.

_____________________________________________________

Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da

comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.

Mundo

pessoal:

eu, meu

grupo

social e

meu

tempo

A vida em casa, a vida na escola e formas de

representação social e espacial: os jogos e

brincadeiras como forma de interação social e

espacial

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

A vida em família: diferentes configurações e

vínculos

Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes

sujeitos em diferentes espaços.

Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar.

A escola, sua representação espacial, sua história

e seu papel na comunidade

Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas

comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

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4.5 METODOLOGIA

No campo das Ciências Humanas: História e Geografia, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que integrem os conteúdos, possibilitando a

construção de uma rotina diária que inclua estratégias de ensino-aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conteúdos previstos no programa, observando-se os

princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica. Estimular nos alunos a autonomia de pensamento e a capacidade de reconhecer que os

indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos quais vivem, de forma a preservar ou transformar seus hábitos e condutas.

A partir dos saberes que os alunos já possuem sobre o tema abordado, criar momentos de trocas de informações e opiniões; avaliar essas informações, identificando quais

poderem enriquecer seus repertórios e suas reflexões; propor novos questionamentos, informar sobre dados desconhecidos e organizar pesquisas e investigações; selecionar

materiais de fontes de informação diferentes para que sejam estudados em sala de aula; promover visitas e pesquisas em locais ricos em informações; propor que os estudos

realizados se materializem em produtos culturais, como murais, exposições, teatros, maquetes, quadros cronológicos, mapas.

4.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das ações

educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da

professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades

propostas.

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4.7. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, R. O espaço geográfico – ensino e representações. São Paulo: Editora Contexto.

____. Do desenho ao mapa – iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Editora Contexto.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental: História e

Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017.

BITTENCOURT, C. (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.

BOSI, A. O tempo e os tempos. In Novaes, A. Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

CALLAI, H. C. (Org.). O ensino em estudos sociais. Ijuí: Livraria Unijuí Editora, 1991.

CASTROGIOVANI, A. C. Geografia em sala de aula – práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora UFRGS.

COLL, César & TEBEROSKI, A. Aprendendo História e Geografia – Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries. São Paulo: Ática, 2000.

HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972.

HOBSBAWM, E. e RANGER, T. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

MACEDO, L. Ensaios Construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

MACHADO, L. M. C. P. O estudo da paisagem: uma abordagem perspectiva. In: Revista Geografia e Ensino, (8):37-45, 1988.

MENDONÇA, F. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993.

PIAGET, J. A noção do tempo na criança. Rio de Janeiro: Record. s/d.

SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1991.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 2º ano / ABC

PROFESSORAS4: Caroline G. C. Neubert, Dayana V. F. A. Schreiber, Marilia G. Petry

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CARGA HORÁRIA: 6 aulas semanais

ANO LETIVO: 2019

1. LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Desenvolver práticas de leitura, reflexão, interpretação, apreciação e produção de textos orais e escritos relacionados a diferentes gêneros textuais. Compreender o sistema

alfabético de escrita.

4 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular (BRASIL, 1998).

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1.2 EMENTA

Oralidade. Capacidade de ouvir e de se expressar oralmente. Construção de textos orais. Leitura. Compreensão de diferentes gêneros textuais e literários a partir da leitura.

Construção de estratégias de leitura. Escrita e produção de textos. Reconhecimento de convenções presentes na escrita. Planejamento, produção, revisão e edição de textos de

diferentes gêneros textuais. Análise linguística/semiótica. Reconhecimento do sistema alfabético nas letras imprensa e cursiva. Segmentação de palavras em frases e textos.

Aspectos iniciais da gramática. Identificação e composição de textos de diferentes gêneros.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE

Oralidade pública, conversação espontânea e

escuta atenta.

Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza e respeitar os turnos de fala,

selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas.

Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formular perguntas pertinentes ao tema

e solicitar esclarecimentos sempre que necessário.

Aspectos não linguísticos (paralinguísticos)

no ato da fala.

Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos e atribuir

significado a aspectos paralinguísticos observados na fala.

Contação de histórias, planejamento e

produção de textos oralmente.

Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.

Planejar e produzir, com ajuda, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem,

slogans, peça de campanha de conscientização infantil, dentre outros gêneros relacionados a

vida cotidiana que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais.

Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.

Planejar e produzir, com ajuda, notícias curtas para público infantil, para compor jornal

falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital.

Planejar e produzir, com ajuda, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas,

dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio

de ferramentas digitais.

LEITURA/ESCUTA

(COMPARTILHADA E

Decodificação de palavras. Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler

globalmente, por memorização.

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AUTÔNOMA)

Leitura e compreensão de gêneros textuais

relacionados a vida cotidiana e aos campos

jornalístico, publicitário, investigativo e de

atuação cidadã.

Ler e compreender, com ajuda ou com alguma autonomia, listas, agendas, calendários,

avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), cantigas, letras de

canção, fotolegendas e lides em notícias, manchetes, notícias curtas para público infantil,

slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao

público infantil, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na

comunidade escolar, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos

relatos de experimentos, entrevistas e verbetes de enciclopédia infantil.

Gêneros literários.

Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados.

Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma

dimensão lúdica.

Leitura de imagens em narrativas visuais. Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e

interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

Apreciação de poemas e outros tipos de

textos.

Apreciar poemas, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,

distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.

Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de

palavras.

Pesquisa.

Reconhecer a função de textos como enquetes, pequenas entrevistas e registros de

experimentações.

Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais

de pesquisa.

Leitura de contos e crônicas. Ler e compreender, com ajuda ou com alguma autonomia, textos narrativos de maior porte

como contos e crônicas.

Estratégias de leitura.

Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler, confirmando antecipações e

inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses

realizadas.

Localizar informações explícitas em textos.

Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em

textos multissemióticos.

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ESCRITA E PRODUÇÃO DE

TEXTOS

(COMPARTILHADA E

AUTÔNOMA)

Construção do sistema alfabético e

estabelecimento de relações anafóricas na

referenciação e construção da coesão.

Copiar textos breves, mantendo suas características.

Convenções da escrita.

Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas

silábicas já dominadas, letras maiúsculas, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto

de interrogação e ponto de exclamação.

Escrita autônoma e compartilhada de textos

dos campos artístico-literário, jornalístico e

publicitário.

Planejar e produzir, com ajuda, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos

diversificados, poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do

campo artístico-literário.

Escrever, com ajuda, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, notícias curtas

para público infantil, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de

conscientização destinados ao público infantil.

Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade,

bilhetes e cartas, pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências

pessoais, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, pequenos relatos de

experimentos, entrevistas e verbetes de enciclopédia infantil.

Planejamento, revisão e edição de textos. Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido. Reler e revisar o texto para

corrigi-lo e aprimorá-lo, e editar a versão final ilustrando, quando for o caso.

ANÁLISE

LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA

Sistema alfabético.

Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.

Conhecer as diversas grafias do alfabeto e escrever palavras, frases, textos curtos nas formas

imprensa e cursiva.

Ortografia.

Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para

criar novas palavras.

Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.

Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas e

correspondências regulares contextuais.

Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV.

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Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade.

Pontuação. Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.

Sinônimos e antônimos.

Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre

eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de

negação in-/im-.

Morfologia. Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.

Composição de texto.

Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas

de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de

cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

Identificar a forma de composição de slogans publicitários.

Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização

destinados ao público infantil, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas, relatos,

entrevistas e verbetes de enciclopédia infantil a formatação e diagramação específica de cada

um desses gêneros estejam eles no formato digital ou impresso.

Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e

canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das

músicas e seus efeitos de sentido.

Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando

expressões que marquem a passagem do tempo e o nível de informatividade necessário.

Composição de narrativas. Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras,

expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.

Composição de textos poéticos.

Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras,

expressões, comparações.

Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos

visuais.

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1.5 METODOLOGIA

As estratégias metodológicas utilizadas são fundamentadas em uma concepção que compreende a realidade histórico, social e cultural de forma reflexiva e crítica,

articulando as vivências da criança com os conteúdos escolares. Serão planejadas estratégias de ensino e aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conteúdos

previstos no programa, observando-se os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa.

No campo da Língua Portuguesa, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de possibilitar ao estudante a leitura e a construção de textos de gêneros diversificados

nas modalidades oral e escrita, por meio dos quais se dará o aprendizado de regras iniciais pertencentes aos campos da ortografia e da gramática, levando o estudante a

compreender o sistema alfabético de escrita e seus usos no cotidiano.

A metodologia das aulas buscará:

- Promover a iniciação à pesquisa por meio do Projeto “Eu Pesquisador”;

- Propor situações significativas;

- Partir dos conhecimentos prévios dos estudantes;

- Instigar os estudantes;

- Dialogar e debater;

- Apresentar referenciais;

- Mediar às propostas e práticas;

- Estimular o trabalho autônomo;

- Propor registro e sistematização individual e coletiva;

- Desenvolver trabalhos em grupo;

- Explorar diferentes espaços da escola;

- Utilizar recursos multimídia;

- Possibilitar a vivência de atividades lúdicas.

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As saídas de estudos previstas para o ano letivo são:

- 23º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul;

- Festival Internacional de Teatro de Animações (FITA) Floripa;

- 18ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

Acrescenta-se ainda que todas as saídas de estudos elencadas nos planos de ensino das disciplinas de Matemática, Ciências, História e Geografia serão mobilizadas para

as produções desenvolvidas na disciplina de Língua Portuguesa, demonstrando aos estudantes o sentido tanto da leitura como da escrita e evidenciando com isso a função social

de ambas habilidades.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Em uma concepção de avaliação formativa, a criança é compreendida como parte importante do processo para que tome

consciência de suas aprendizagens ao longo do ano letivo.

Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma,

com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de

aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (atividades individuais, textos, relatos, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes

atividades propostas. A criança também participará de atividades como autoavaliação e análise de suas produções, para que possa tomar consciência do seu desenvolvimento.

O Conselho de Classe trimestral reúne os professores das diferentes áreas do conhecimento que juntos discutem o desenvolvimento de cada criança que por sua vez é

registrado no boletim conceitual.

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1.7 REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília, MEC/SEF, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização Jeanete Beauchamp, Sandra

Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2007.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: ludicidade na sala de aula: ano 01,

unidade 04 (Direitos de Aprendizagem de Matemática). Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB,

2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: Educação é base. 2018.

TRINCONI, Ana. ÁPIS: Língua Portuguesa. 2º ano: ensino fundamental, anos iniciais. São Paulo: Ática, 2017. (livro didático)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 2º ano / ABC

PROFESSORAS: Caroline G. C. Neubert, Dayana V. F. A. Schreiber, Marilia G. Petry

DISCIPLINA: Matemática

CARGA HORÁRIA: 7 aulas semanais

ANO LETIVO: 2019

1. MATEMÁTICA

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA5

Desenvolver a capacidade de identificar oportunidades para utilizar a matemática na resolução de problemas, aplicação de conceitos, procedimentos e resultados para obter

soluções e interpretá-las segundo os contextos. Desenvolver o raciocínio lógico, investigativo e argumentativo.

5 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular (BRASIL, 1998).

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1.2 EMENTA

Números. Construção da noção de número. Resolução de problemas. Diferentes estratégias de cálculos. Leitura, escrita e ordenação de números naturais. Sistema de numeração

decimal. Álgebra. Ideias de regularidade, generalização de padrões de sequências numéricas e não numéricas e propriedades da igualdade. Geometria. Pontos de referência para

a localização e o deslocamento de objetos. Características das formas geométricas tridimensionais e bidimensionais. Grandezas e medidas. Comprimento, massa e tempo.

Sistema monetário brasileiro. Probabilidade e estatística. Noção de aleatoriedade. Coleta, organização, representação, interpretação e análise de dados.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

NÚMEROS

Leitura, escrita, comparação e ordenação de números

de até três ordens.

Sistema de numeração decimal.

Comparar e ordenar números naturais até a ordem de centenas.

Fazer estimativas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado

da contagem desses objetos.

Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por

correspondência.

Composição e decomposição de números naturais

(até 1000).

Compor e decompor números naturais de até três ordens.

Construção de fatos fundamentais da adição e da

subtração.

Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.

Problemas envolvendo diferentes significados da

adição e da subtração.

Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três

ordens, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.

Problemas envolvendo adição de parcelas iguais. Resolver e elaborar problemas de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e

formas de registro pessoais.

Problemas envolvendo significados de dobro,

metade, triplo e terça parte.

Resolver e elaborar de modo introdutório problemas envolvendo dobro, metade, triplo e

terça parte.

ÁLGEBRA

Construção de sequências repetitivas e de sequências

recursivas. Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente.

Identificação de regularidade de sequências e Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências

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determinação de elementos ausentes na sequência. recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos.

Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de

números naturais, objetos ou figuras.

GEOMETRIA

Localização e movimentação de pessoas e objetos no

espaço. Identificar e registrar a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço.

Figuras geométricas espaciais. Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais, relacionando-as com

objetos do mundo físico.

Figuras geométricas planas. Reconhecer, comparar e nomear figuras planas em desenhos apresentados em diferentes

disposições ou em sólidos geométricos.

Esboço de roteiros e de plantas simples.

Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medida de comprimento. Estimar, medir e comparar comprimentos utilizando unidades de medida não

padronizadas e padronizadas.

Medida de capacidade e de massa. Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades

de medida não padronizadas ou padronizadas.

Medidas de tempo.

Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses

do ano, utilizando calendário.

Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital.

Sistema monetário brasileiro. Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário

brasileiro para resolver situações cotidianas.

PROBABILIDADE E

ESTATÍSTICA

Análise da ideia de aleatório em situações do

cotidiano. Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios.

Coleta, classificação e representação de dados em

tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de

colunas.

Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas e gráficos.

Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis

categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e/ou

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gráficos de colunas simples.

1.5 METODOLOGIA

As estratégias metodológicas utilizadas são fundamentadas em uma concepção que compreende a realidade histórico, social e cultural de forma reflexiva e crítica,

articulando as vivências da criança com os conteúdos escolares. Serão planejadas estratégias de ensino e aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conteúdos

previstos no programa, observando-se os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa.

No campo da Matemática, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que integrem os conteúdos numa rotina diária de letramento matemático,

levando a criança a raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente.

A metodologia das aulas buscará:

- Promover a iniciação à pesquisa por meio do Projeto “Eu Pesquisador”;

- Propor situações significativas;

- Partir dos conhecimentos prévios dos estudantes;

- Instigar os estudantes;

- Dialogar e debater;

- Apresentar referenciais;

- Mediar às propostas e práticas;

- Estimular o trabalho autônomo;

- Propor registro e sistematização individual e coletiva;

- Desenvolver trabalhos em grupo;

- Explorar diferentes espaços da escola;

- Utilizar recursos multimídia;

- Possibilitar a vivência de atividades lúdicas.

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As saídas de estudos previstas para o ano letivo são:

- Feira de matemática do SESC;

- Sala de jogos de “Todo Mundo” do SESC;

- Feira Municipal de Matemática, Feira Municipal de Ciências e Feira Regional de Matemática da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Ressaltamos que a realização das saídas de estudos está diretamente vinculada à disponibilização de transporte escolar por parte da UFSC.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Em uma concepção de avaliação formativa, a criança é compreendida como parte importante do processo para que tome

consciência de suas aprendizagens ao longo do ano letivo.

Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma,

com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de

aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (atividades individuais, textos, relatos, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes

atividades propostas. A criança também participará de atividades como autoavaliação e análise de suas produções, para que possa tomar consciência do seu desenvolvimento.

O Conselho de Classe trimestral reúne os professores das diferentes áreas do conhecimento que juntos discutem o desenvolvimento de cada criança que por sua vez é

registrado no boletim conceitual.

1.7. REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília, MEC/SEF, 1998.

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BRASIL, Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização Jeanete Beauchamp, Sandra

Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2007.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: ludicidade na sala de aula: ano 01,

unidade 04 (Direitos de Aprendizagem de Matemática). Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB,

2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: Educação é base. 2018.

REAME, Eliane. LIGAMUNDO: matemática. 2º ano: ensino fundamental, anos iniciais. São Paulo: Saraiva, 2017. (livro didático)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 2º ano / ABC

PROFESSORAS6: Caroline G. C. Neubert, Dayana V. F. A. Schreiber, Marilia G. Petry

DISCIPLINA: Ciências humanas e da natureza

CARGA HORÁRIA: 4h

ANO LETIVO: 2019

5. CIÊNCIAS

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Observar e estudar o ambiente, a natureza e suas variáveis, utilizando raciocínio, análise e síntese, pesquisa e interpretação, despertando a curiosidade científica sobre os seres

humanos e o ambiente onde vivemos.

6 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2 EMENTA

Propriedades e usos dos materiais. Prevenção de acidentes domésticos. Seres vivos no ambiente. Plantas. Movimento aparente do Sol no céu.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

MATÉRIA E ENERGIA

Propriedades e usos dos materiais.

Prevenção de acidentes domésticos.

Identificar de que materiais são feitos os objetos que

fazem parte da vida cotidiana e como esses objetos são

utilizados.

Propor o uso de diferentes materiais para a construção

de objetos de uso cotidiano.

Discutir os cuidados necessários à prevenção de

acidentes domésticos.

VIDA E EVOLUÇÃO

Seres vivos no ambiente.

Plantas.

Descrever características de plantas e animais que fazem

parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em

que eles vivem.

Investigar a importância da água e da luz para a

manutenção da vida de plantas em geral.

Identificar as principais partes de uma planta e a função

desempenhada por cada uma delas.

TERRA E UNIVERSO Movimento aparente do Sol no céu.

Descrever as posições do Sol em diversos horários do

dia.

Comparar o efeito da radiação solar em diferentes tipos

de superfície.

6. HISTÓRIA

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2.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Reconhecer a comunidade em que vive, seus espaços e as diferentes atividades nela desenvolvidas. Conhecer diferentes formas de registro da história, compreendendo-se como

sujeito histórico e social, agente das transformações do ambiente em que vive.

2.2 EMENTA

A noção do “Eu” e do “Outro. Registros de experiências pessoais e da comunidade. Formas de registrar e narrar histórias. O tempo como medida. Trabalho e natureza.

EIXO 2.3 CONTEÚDOS 2.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A COMUNIDADE E SEUS REGISTROS

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade,

convivências e interações entre pessoas.

Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os

motivos que aproximam e separam as pessoas em

diferentes grupos.

Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as

pessoas exercem em diferentes comunidades.

Selecionar situações cotidianas que remetam à

percepção de mudança, pertencimento e memória.

A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências

pessoais e da comunidade no tempo e no espaço.

Selecionar e compreender o significado de objetos e

documentos pessoais como fontes de memórias e

histórias.

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de

memória materiais e imateriais).

Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos

próximos ao seu convívio e compreender sua função,

seu uso e seu significado.

O tempo como medida.

Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida

cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo.

Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo

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presentes na comunidade, como relógio e calendário.

AS FORMAS DE REGISTRAR AS EXPERIÊNCIAS

DA COMUNIDADE

As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas,

fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais

de informação e comunicação e inscrições nas paredes,

ruas e espaços sociais.

Compilar histórias da família registradas em diferentes

fontes.

Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à

própria experiência no âmbito da família, discutindo as

razões pelas quais alguns objetos são preservados e

outros são descartados.

O TRABALHO E A SUSTENTABILIDADE NA

COMUNIDADE A sobrevivência e a relação com a natureza.

Identificar diferentes formas de trabalho existentes na

comunidade em que vive, seus significados, suas

especificidades e importância.

Identificar impactos no ambiente causados pelas

diferentes formas de trabalho existentes na comunidade

em que vive.

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7. GEOGRAFIA

3.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Desenvolver o pensamento espacial por meio de práticas e procedimentos de investigação da comunidade em que vive, do mundo do trabalho e da natureza.

3.2 EMENTA

Convivência e interações entre pessoas na comunidade. Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação. Experiências da comunidade no tempo e no espaço.

Mudanças e permanências. Tipos de trabalho. Localização, orientação e representação espacial. Solo e água.

EIXO 3.3 CONTEÚDOS 3.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO

Convivência e interações entre pessoas na comunidade.

Descrever a história das migrações na comunidade em

que vive.

Comparar costumes e tradições de diferentes populações

inseridas na comunidade em que vive, reconhecendo a

importância do respeito às diferenças.

Riscos e cuidados nos meios de transporte e de

comunicação.

Comparar diferentes meios de transporte e de

comunicação, indicando o seu papel na conexão entre

lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente

e seu uso responsável.

CONEXÕES E ESCALAS

Experiências da comunidade no tempo e no espaço. Reconhecer semelhanças e diferenças no modo de viver

de pessoas em diferentes lugares.

Mudanças e permanências. Analisar mudanças e permanências, comparando

imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

MUNDO DO TRABALHO Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes.

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades

sociais.

Descrever as atividades extrativas identificando os

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impactos ambientais.

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E

PENSAMENTO ESPACIAL

Localização, orientação e representação espacial

(referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e

direita, em cima e embaixo, dentro e fora).

Identificar e elaborar diferentes formas de representação

(desenhos, mapas mentais ou maquetes) para representar

componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e

moradia) em imagens aéreas, mapas e fotografias.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos

por meio de representações espaciais da sala de aula e da

escola.

NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE

VIDA

Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na

cidade.

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida,

identificando seus diferentes usos e os impactos desses

usos no cotidiano.

4. METODOLOGIA

As estratégias metodológicas utilizadas são fundamentadas em uma concepção que compreende a realidade histórico, social e cultural de forma reflexiva e crítica,

articulando as vivências da criança com os conteúdos escolares. Serão planejadas estratégias de ensino e aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conteúdos

previstos no programa, observando-se os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa.

No campo da Ciência, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que integrem os conteúdos numa rotina diária de observação,

raciocínio, análise, síntese, interpretação, despertando na criança o interesse pela pesquisa como forma de compreender e questionar o mundo. No campo da História, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de compreender os acontecimentos, percebendo mudanças e permanências e possibilidades

de transformação.

No campo da Geografia, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de compreender a ocupação, os usos e as representações do espaço.

As saídas de estudos previstas para o ano letivo são: - Planetário

- SEPEX

- Horto Florestal

- Museu do lixo

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- Projeto Tamar

- Parque Estadual do Rio Vermelho

- Museu Marque

- Ecomuseu do Ribeirão

- Museu de Arte de Santa Catarina

- Museu da Escola Catarinense (UDESC)

Ressaltamos que a realização das saídas de estudos está diretamente vinculada à disponibilização de transporte escolar por parte da UFSC.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Em uma concepção de avaliação formativa, a criança é compreendida como parte importante do processo para que tome

consciência de suas aprendizagens ao longo do ano letivo.

Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma,

com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de

aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (atividades individuais, textos, relatos, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes

atividades propostas. A criança também participará de atividades como autoavaliação e análise de suas produções, para que possa tomar consciência do seu desenvolvimento.

O Conselho de Classe trimestral reúne os professores das diferentes áreas do conhecimento que juntos discutem o desenvolvimento de cada criança que por sua vez é

registrado no boletim conceitual.

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6. REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília, MEC/SEF, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização Jeanete Beauchamp, Sandra

Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: Educação é base. 2018.

OBRA COLETIVA. Buriti Mais: Geografia. São Paulo: Moderna, 2017. (livro didático)

OBRA COLETIVA. Buriti Mais: História. São Paulo: Moderna, 2017. (livro didático)

OBRA COLETIVA. Buriti Mais: Ciências. São Paulo: Moderna, 2017. (livro didático)

PEREIRA, Valquíria. Da escola para o mundo: Projetos integradores 2º ano: Ensino Fundamental, Anos Iniciais. São Paulo: Ática, 2017. (livro didático)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO - LÍNGUA PORTUGUESA

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 3º ano (A, B e C)

PROFESSORA: Mariana Luzia Corrêa Thesing

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CARGA HORÁRIA: 05 aulas semanais

ANO LETIVO: 2019

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA7

Possibilitar as crianças a compressão da língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de

interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive

escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

1.2 EMENTA8

7 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme

as necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular. 8 Foram utilizados os eixos da BNCC como referência para construção desta Ementa, com exceção do eixo “Educação Literária” aqui chamado de “Letramento Literário”. O termo Letramento Literário é utilizado por ser compreendido como “um processo de apropriação da literatura enquanto linguagem”, em que seja garantida a “ampliação do repertório

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Eixo Oralidade – Práticas de compreensão e produção de textos orais em diferentes contextos discursivos. Reconhecimento e valorização da variação linguística. Eixo Leitura

– Prática de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-visuais e multimodais. Proposições de leitura, tendo em vista diferenciadas estratégias, visando à formação de

leitores autônomos. Eixo Letramento Literário - Práticas de leitura e reflexão para apreciar e produzir textos literários orais e escritos. Eixo Escrita – Produção de textos

considerando a estrutura e a organização textual de diferentes tipos de texto, tendo em vista seus usos e funções sociais. Proposições de planejamento de texto, de paragrafação

e de escrita autônoma/colaborativa. Eixo Conhecimentos Linguísticos e Gramaticais - Consolidação do sistema alfabético de escrita e da ortografia. Pontuação. Morfologia.

Acentuação. Coesão e articuladores. Formas de composição de narrativas.

EIXO CONTEÚDOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Ora

lid

ad

e

Interação

discursiva/intercâmbio oral

no discurso oral

Interagir com os colegas e professores, de modo a contribuir com a construção de uma

relação comunicativa em sala de aula, respeitando as opiniões divergentes;

Usar estratégias de escuta de textos, em situações formais: escutar os outros, esperar

sua vez para falar e solicitar esclarecimentos (sobre o assunto em foco e o significado de

palavras desconhecidas);

Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando

perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

literário, cabendo ao professor acolher no espaço escolar as mais diversas manifestações culturais, reconhecendo que a literatura se faz presente não apenas nos textos escritos”, mas também em outros tantos suportes e meios, “para a formação de leitores literários” (CEALE, 2014).

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Funcionamento do

Discurso Oral

Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala,

como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância),

expressão corporal, tom de voz;

Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos

comunicativos;

Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições,

apresentações e palestras;

Recuperar assuntos e informações pontuais em situações de escuta formal de textos.

Produção do Texto Oral

Relatar experiências e casos ouvidos ou lidos, com sequência coerente (princípio, meio

e fim), usando marcadores de tempo e espaço, de causa e efeito, com nível de informatividade,

vocabulário e estruturas frasais adequados;

Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos

multimodais (imagens, diagrama, tabelas etc).

Variação linguística

Identificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como:

contexto, ambiente, tema, estado emocional do falante, grau de intimidade entre os falantes;

Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas,

identificando características regionais, urbanas e rurais da fala;

Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes

grupos regionais ou diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.

Lei

tura

Construção da autonomia

de leitura

Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente

autonomia e fluência (padrão rítmico adequado e precisão), de modo a possibilitar a

compreensão;

Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da

função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e

universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da

própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e

durante a leitura de textos.

Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global;

Identificar funções sociocomunicativas de diferentes gêneros textuais;

Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no

contexto da frase ou do texto;

Inferir informações implícitas nos textos lidos;

Relacionar os objetivos de leitura de textos lidos na escola aos seus próprios objetivos

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Estratégias de Leitura de leitura fora da escola;

Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre

fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais;

Formular hipóteses sobre o conteúdo dos textos, com base no manuseio dos suportes,

observando formato, informações da capa, imagens, entre outros, confirmando, ou não, as

hipóteses realizadas;

Buscar, selecionar e ler textos que circulam em meios impressos ou digitais para

satisfazer curiosidades;

Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida

social das quais participa, reconhecendo para que tais textos foram produzidos, onde circulam,

quem produziu, a quem se destinam;

Reconhecer o significado de palavras conhecidas em textos;

Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens,

escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de

propaganda, como elementos de convencimento;

Reconhecer função de gráficos e tabelas em textos, como forma de apresentação de

dados e informações;

Identificar, em notícias e reportagens, fatos, participantes, local e momento/tempo da

ocorrência.

Let

ram

ento

lit

erári

o

Categoria do discurso

literário

Identificar características do cenário, atributos físicos, motivações e sentimentos de

personagens, marcadores de tempo, espaço, causa-efeito, uso de discurso direto (diálogos);

Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos

rítmicos e sonoros e de metáforas;

Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.

Processos de criação de

texto literário

Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e

palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias);

Criar narrativas ficcionais, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e

imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de

fala de personagens;

Criar textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras.

Dimensão social e estética

do texto literário

Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas;

Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em

versos e prosa;

Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da

humanidade.

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Apreciação do texto

literário

Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura

individual, na escola ou em casa e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os

colegas;

Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive

aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Esc

rita

Consolidação do sistema

alfabética de escrita

Compreensão da função social da escrita enquanto forma de comunicação e de

interlocução.

Planejamento do texto

Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a

situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o

propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o

portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto;

Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto

(entrevistas, leituras etc.), organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

Produção de texto de

diferentes gêneros textuais

Produzir textos, considerando a estrutura própria dos diferentes gêneros textuais, tendo

em vista a situação comunicativa e o assunto/tema do texto;

Utilizar, ao produzir o texto, os conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia,

regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de

exclamação, ponto de interrogação) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

Procedimentos estilísticos e

enunciativos

Conhecer e usar palavras ou expressões que estabelecem a coesão, nas suas produções

textuais;

Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as

normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.

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Revisão e edição de texto

Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos

colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de

ortografa e pontuação;

Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às

convenções de disposição gráfica, inclusão de título e autoria.

Con

hec

imen

tos

Lin

gu

ísti

cos

e g

ram

ati

cais

Ortografia

Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e

fonemas em palavras de uso frequente.

Processos de formação e

significados das palavras

Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar

palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia);

Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras,

especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema;

Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV,

identificando que existem vogais em todas as sílabas;

Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de

substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar

novas palavras;

Observar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema

são irregulares e com h inicial que não representa fonema.

Pontuação

Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação,

ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão;

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Acentuação e

morfossintaxe

Acentuar corretamente as palavras de uso frequente em suas produções textuais;

Identificar e diferenciar, em textos, a escrita dos diferentes substantivos: próprios e

comuns;

Identificar e diferenciar a função do verbo na frase e seus tempos verbais (passado,

presente e futuro);

Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos

substantivos;

Identificar, em textos, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos que

substituem palavras anteriores (pronomes anafóricos);

Identificar o número de sílabas de palavras e segmentá-las devidamente, considerando

a segmentação de palavras com “ss”, “rr”, “sc”, “sç”, vogais idênticas na mesma sílaba.

1.3 METODOLOGIA

Planejamento de estratégias de ensino-aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conhecimentos previstos no programa, observando-se os princípios da

interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica. No campo da Língua Portuguesa, a ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que

integrem os conteúdos numa rotina diária de leitura, de escrita e de análise linguística acerca dos diferentes textos e conhecimentos trabalhados.

1.4 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas dimensões:

formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento das

ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o trabalho educativo, as práticas

da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que atendem a

dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral

(debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades

propostas.

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1.5 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: DF, 2018.

BOAS, H. V. Alfabetização: uma nova alternativa didática – outras questões, outras histórias. São Paulo: Brasiliense, 1988.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Editora Scipione, 2003.

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

FERREIRO, E. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1999.

FERREIRO, E. e TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

____________. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985.

FERREIRO, E., TEBEROSKY, A. E PALÁCIO, M. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

FRADE, I. C. A. da S.; VAL, M. da G. C.; BREGUNCI, M. das G. de C. (Orgs). Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Belo Horizonte:

UFMG/Faculdade de Educação, 2014.

FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

____________. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1982. KATO, M. (org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas:

Pontes, 1988.

KLEIMAN, A. B. Texto e leitor. Campinas: Pontes/Unicamp, 1989.

___________. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.

___________. Oficina de leitura. Campinas: Pontes/Unicamp, 1993.

___________ (org.). Os significados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história & histórias. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1988.

LEMLE, M. Guia Teórico do Alfabetizador. 13ª ed. São Paulo: Ática.

LOWENFELD, V. e BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

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PICOLLI, L.; CAMINI, P. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.

RODARI, G. Gramática da fantasia. 5ª ed. São Paulo: Summus, 1982.

RUSSO, M. e VIAN, M. Alfabetização: um processo em construção. São Paulo: Saraiva, 1995.

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1986.

TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.

_________. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática, 1994.

TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, L. Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 1995.

TEBEROSKY, A. e CARDOSO, B. (org.) Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

___________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

______. Psicologia Pedagógica. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental – Anos Iniciais

ANO: 3º anos A, B e C

NÚMERO DE AULAS: 5 aulas/turma

PROFESSORA: Dafne Alarcon

DISCIPLINA: Matemática

ANO LETIVO: 2019

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Oferecer condições para o desenvolvimento do senso crítico e raciocínio lógico possibilitando a observação, a percepção, a investigação, a descoberta, a análise e

aplicação dos conhecimentos matemáticos ( para compreender e atuar nas mais variadas situações que possam ocorrer) pertinentes ao 3º ano.

1.2 EMENTA

NÚMEROS: Leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens; Composição e decomposição de números naturais; Construção de

fatos fundamentais da adição, subtração e multiplicação; Reta numérica; Procedimentos de cálculo (mental e escrito) com números naturais: adição e subtração;

Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades; Problemas envolvendo

diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida; Significados de

metade, terça parte, quarta parte, quinta parte e décima parte. ÁLGEBRA: Identificação e descrição de regularidades em sequências numéricas recursivas;

Relação de igualdade. GEOMETRIA: Localização e movimentação: representação de objetos e pontos de referência; Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco

retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento, análise de características e planificações; Figuras geométricas planas (triângulo, quadrado,

retângulo, trapézio e paralelogramo): reconhecimento e análise de características; Congruência de figuras geométricas planas. GRANDEZAS E MEDIDAS:

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Significado de medida e de unidade de medida Medidas de comprimento (unidades não convencionais e convencionais): registro, instrumentos de medida,

estimativas e comparações; Medidas de capacidade e de massa (unidades não convencionais e convencionais): registro, estimativas e comparações; Comparação

de áreas por superposição Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e reconhecimento de relações entre unidades

de medidas de tempo; Sistema monetário brasileiro: estabelecimento de equivalências de um mesmo valor na utilização de diferentes cédulas e moedas.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: Análise da ideia de acaso em situações do cotidiano: espaço amostral; Leitura, interpretação e representação de dados

em tabelas de dupla entrada e gráficos de barras; Coleta, classificação e representação de dados ;referentes a variáveis categóricas, por meio de tabelas e gráficos.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POR EIXOS

NÚMEROS

Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os

registros numéricos e em língua materna.

Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número

natural de até quatro ordens.

Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.

Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números

naturais e também na construção de fatos da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita

ou para a esquerda.

Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas significativos envolvendo

adição e subtração com números naturais.

Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,

comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo, incluindo cálculo mental e estimativa.

Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e

elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.

Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto

diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros

pessoais.

Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade,

terça, quarta, quinta e décima partes

ÁLGEBRA

Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da realização de adições ou

subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar elementos

faltantes ou seguintes.

Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números

naturais que resultem na mesma soma ou diferença.

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GEOMETRIA

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de

pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de

referência.

Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco Retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo

físico e nomear essas figuras.

Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones),

relacionando-as com suas planificações.

Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a seus

lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e vértices.

Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo

o uso de tecnologias digitais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada.

Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições de comprimento, tempo e capacidade.

Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais

usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.

Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando unidades de medidas não padronizadas e padronizadas mais

usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.

Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras planas ou de desenhos.

Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para informar os horários de

início e término de realização de uma atividade e sua duração.

Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e

segundos.

Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema

brasileiro em situações de compra, venda e troca.

PROBABILIDADE E

ESTATÍSTICA

Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores

chances de ocorrência.

Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.

Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas,

envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-se

desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural significativos.

Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados

utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso

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de tecnologias digitais.

1.3 METODOLOGIA

Aulas expositivas; jogos; uso de material audiovisual (data show); calculadora; tablets; computadores; jornais, revistas e folhetos de propaganda; Utilização de

instrumentos ( régua, metro , papel quadriculado, relógio..) e de materiais diversificados ( palitos, dados, canudos, tampinhas, massinha, papel colorido ,entre

outros). Haverá o apoio de livros didáticos, sobretudo, do livro didático vindo do FNDE/MEC*,

1.4 AVALIAÇÃO

A ação avaliativa permeia todo o trabalho pedagógico e é formativa , contínua e processual, Nesse sentido , ela redireciona o processo de ensino e aprendizagem,

auxiliando no aperfeiçoamento de todo o processo que ocorrerá ao longo do ano letivo. A avaliação vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico nos

instrumentaliza para repensar e reformular métodos, procedimentos e estratégias de ensino para que o aluno realmente aprenda. Sendo entendida como um

processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, dos limites e das dificuldades dos alunos para atingir os objetivos das atividades propostas.

1.5 REFERÊNCIAS

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Brasília, dez., 2017. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

COOL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática.23º Ed. Campinas: Papirus, 2013.

FAYOL, M. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

PANIZZA, Mabel e al. Ensinar matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais: análise e propostas. Tradução: Antônio Fletrin. Porto Alegre, RS:

Artmed, 2006.

PARRA, C. SAIS, I. (org). Didática da Matemática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1996. p.73-155.

REAME, Eliane. Ligamundo. 3º ano. São Paulo: Saraiva, 2017. Ensino Fundamental. Anos Iniciais. Matemática.

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SMOLE, Kátia C.; DINIZ, Maria Ignez ( Org.) . Ler, escrever e resolver problemas : habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre : Artmed, 1998.

SMOLE, Regina Maria et al. Matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental: a pesquisa e a sala de aula. São Paulo, SP: SBEM, vol. 2, 2004. Biblioteca

do Educador Matemático.

VERGANI, T. Um horizonte de possíveis: sobre uma educação matemática viva e globalizante. Lisboa: Universidade Aberta, 1993.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 3º ano A, B e C

PROFESSORAS9:

DISCIPLINA: Ciências da Natureza

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

9 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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8. Ciências da Natureza

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Despertar o interesse e a curiosidade cientifica do educando, bem como a compreensão dos fenômenos naturais que permeiam a realidade cultural e social dos estudantes visando

uma forma de participação reflexiva.

1.2. EMENTA

Os conteúdos trabalham com as elaborações de elementos científicos e tecnológicos constituídos na vida social. Nesse sentido, o conhecimento científico articula-se a aspectos

associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, forças, equilíbrio e vida de modo que esteja voltado a preservação do meio ambiente. Na abordagem com

os conteúdos, os conceitos de Física, Química, Geologia e Biologia dialogam com a experiência do aluno em seu cotidiano para poder compreender e explicar características,

fenômenos e processos relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade. Portanto, na

perspectiva de educação científica, os conhecimentos científicos são provisórios, de caráter cultural e histórico.

1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A ciência e o pensamento científico

A ciência e a produção do conhecimento

Conceitos básicos das ciências

Ciências e seus campos de ação

(humanas e da natureza)

O papel da mulher nas ciências

Entender como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos naturais.

Entender conceitos básicos da ciência.

Refletir sobre a natureza da ciência e sua relação com a tecnologia e a sociedade.

Aprender a seriar, organizar e classificar informações. Compreender a construção histórica do conhecimento científico.

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Animais

Habitat: animais que vivem dentro do solo; que

vivem na água; que vive acima do solo

Classificação dos animais quanto à reprodução:

ovíparos, vivíparos

Classificação dos animais quanto à alimentação:

carnívoros, herbívoros, onívoros

Animais vertebrados e invertebrados

Cadeia alimentar: seres consumidores, seres

produtores, seres decompositores.

Alimentação

Alimentação Saudável

Frutas, vegetais e legumes, grãos, vitaminas,

fibras...

Desnutrição

Obesidade

Compreender a classificação dos animais vertebrados e invertebrados, bem como a

importância da conservação da fauna e a relação entre alguns animais e a saúde humana.

Reconhecer exemplos de animais vertebrados e invertebrados

Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se

deslocam, etc.) dos animais.

Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de

diferentes meios (terrestres ou aquáticos), inclusive o ser humano.

Comparar alguns animais e organizar grupos com bases em características externas comuns

(presença de pernas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas, etc.)

Observar as ações humanas na natureza e refletir sobre os impactos de tais ações.

Propor ações responsáveis em relação à natureza e aos animais.

Compreender a importância das relações entre os seres vivos para a sobrevivência

Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares.

Perceber que os alimentos são compostos por nutrientes.

Classificar os alimentos de acordo com o tipo de nutriente que possuem em maior proporção.

Reconhecer o que é composta uma alimentação saudável.

Associar a importância da alimentação adequada para a manutenção da saúde.

Pesquisar, praticar hábitos saudáveis e identificar suas relações com a higiene. Interpretar a pirâmide alimentar

Reconhecer a importância da luz.

Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes

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Luz

Importância, fontes, caminho da luz.

Interações da luz

Efeito da luz nos materiais: Corpos opacos,

translúcidos e transparentes; sombras

Reflexão da luz

Som

Vibração

Saúde auditiva e visual

(copos, janelas de vidro, lentes e prisma, água, etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e

na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano.

Diferenciar fontes de luz naturais de fontes de luz artificiais.

Identificar corpos luminosos e corpos iluminados.

Compreender que percebemos a luz por meio da visão.

Compreender que a luz se movimenta em linha reta e em grande velocidade.

Verificar a interação entre a luz e os corpos por meio de sombras.

Perceber a interação da luz em corpos opacos, translúcidos e transparentes.

Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que

influem nesse fenômeno.

Construir diferentes instrumentos musicais usando materiais simples.

Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que

influem nesse fenômeno.

Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as

condições do ambiente em termos de som e luz.

Saber que um calor passa de um corpo mais quente para outro mais frio.

Reconhecer que o calor pode alterar os materiais (fazendo-os contrair ou dilatar)

Diferenciar materiais condutores térmicos de isolantes térmicos.

Relacionar a propriedade de conduzir ou isolar o calor de certos materiais à produção de

alguns objetos do cotidiano.

Identificar características da Terra (como seu formato esférico, presença de água, solo e ar),

com base na observação, manipulação e comparação de diferentes formas de representação do

planeta (mapas, globos, fotografias, etc.)

Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras

possibilidades), reconhecendo

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Calor

Dilatação e contração

Condutores e isolantes térmicos

Capacidade isolante.

Características da Terra

solo

Lixo

Problemas e soluções

Recursos naturais renováveis e não-renováveis

Reciclagem de materiais

Decomposição de materiais no solo

Consumo consciente

Riscos ao meio ambiente

Tipos de lixo

5 Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Recusar e

Repensar)

Lixo e decomposição

Identificar os diversos tipos de materiais e a sua transformação para facilitar a vida

dos seres vivos.

Propor ações para um consumo mais consciente, descarte adequado e ampliação de

hábitos de reutilização e reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida

cotidiano.

Compreender a necessidade de preservação ambiental.

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1.6. ASPECTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

Os elementos teórico-metodológicos tem por base a compreensão que a Ciência é fruto da elaboração humana e, portanto, exige o entendimento dos conceitos e dos processos de

produção de tais conceitos no tempo e nas condições para isso. O conteúdo do conhecimento científico e os modos de sua produção, assim como o intercâmbio entre a realidade

do dia a dia e o próprio conhecimento são pressupostos que orientam as atividades. Desse modo, as propostas de reconhecem a importância da experimentação como meio para o

entendimento de conceitos, recorrendo a observação, registro, formulação de hipóteses e discussões das questões levantadas pelo grupo.

Além disso, considera-se relevante as experiências das crianças, a atenção e reflexão quanto ao paradoxo social da existência de problemas sociais mesmo havendo soluções do

ponto de vista científico. Outro aspecto a ser considerado é a História da Ciência na produção desse conhecimento, valorizando também o espaço da mulher.

O planejamento das estratégias de ensino-aprendizagem que visam o desenvolvimento dos conteúdos previstos no programa de Ciências, levará em consideração os

princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudos de imagens e vídeos, observações e registros de experimento, problematizações quanto aos

fenômenos observados, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar experimentos com

formulação de hipóteses, construção de diário de bordo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos

apreendidos, aulas expositivas, utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica,

mitos e lendas) para expressão, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles,

entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o

trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como:

participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação

nas diferentes atividades propostas.

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1.7. REFERÊNCIAS

OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta e BERTUCCI, Monike Cristina Silva.A formação para o ensino de ciências naturais nos currículos de pedagogia das instituições públicas

de ensino superior paulistas. Ciênc. cogn. [online]. 2009, vol.14, n.2, pp. 194-209. ISSN 1806-5821.

FABRI, Fabiane; SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto. O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental sob a ótica cts: uma proposta de trabalho

diante dos artefatos tecnológicos que norteiam o cotidiano dos alunos. Investigações em Ensino de Ciências – V18(1), pp. 77-105, 2013. Disponível em:

https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/161/107. Acesso em: 08/03/2019

HAMBURGER, E.W. (2007). Alguns apontamentos sobre o ensino de Ciências nas séries escolares iniciais. Estudos Avançados, 21 (60), 93-104. Disponível

em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-401420070002 00007&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 9/03/2019

BUENO, Giuliana Maria Gabancho Barrenechea; FARIAS, Sidilene Aquino de; FERREIRA, Luiz Henrique. Concepções de ensino de ciências no início do século xx: o olhar do

educador alemão Georg Kerschensteiner. Ciência & Educação, v. 18, n. 2, p. 435-450, 2012. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v18n2/a13v18n2.pdf. Acesso

em:18/02/2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 3º ano A, B e C

PROFESSORAS10

:

DISCIPLINAS: 1. História e 2. Geografia (Ciências Humanas)

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

9. História

1.1 OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Compreender e interpretar acontecimentos históricos, relações de poder e processos de construção e transformação das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao

longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

10

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2. EMENTA DE HISTÓRIA11

Os conteúdos contemplados nesta disciplina, constituem-se em apreciações, ponderações e interpretações acerca das ações humanas do passado relacionadas ao presente, bem

como os posiciona na perspectiva de que o presente ressignifica o passado.

Os conhecimentos selecionados oferecem o meio para refletir sobre o modo de vida, os elementos identitários dos sujeitos e a construção da alteridade, os espaços, a produção

material e imaterial e os problemas humanos que tanto permanecem quanto se transformam, de acordo com as forças sociais e as relações dos sujeitos no tempo e no espaço. A

abordagem tem por base reconhecer-se a si como sujeito que age e está implicado com as questões sociais e históricas de seu tempo.

1.3. CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

Identidade e alteridade

Fases da vida:

A(s) infância(s), a(s) juventude(s), o(s)

adulto(s) e a(s) velhice(s)

Diferenças históricas e culturais

Práticas culturais e sociais em diferentes

fases da vida.

Infância (s):

Infância(s) em diferentes culturas;

Infâncias(s) no século passado e no atual;

Os direitos da criança.

Pessoas e grupos que compõem as relações sociais

no espaço e tempo da vivência das crianças que

Identificar a si e as demais pessoas como membros de vários grupos de convívio.

Identificar formas de discriminação social produzidas nas relações sociais e problematizar as formas dessa

marginalização, propondo meios de superá-las.

Identificar fontes históricas (fotos, documentos, registros gráficos, diários, cartas, orais, objetos

biográficos – roupa, escova, sapato, etc.) que são usadas para compreender os vestígios do passado na construção

das lembranças individuais e coletivas.

Reconhecer situações cotidianas que remetem à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Identificar as diferentes temporalidades que os sujeitos de diferentes grupos geracionais interagem na vida

cotidiana refletindo funções sociais e práticas culturais.

Reconhecer espaços de sociabilidade, identificando os motivos (geracionais, sociais, culturais e históricos)

que aproximam e separam pessoas e grupos sociais no espaço (rua, bairro, cidade) e no tempo (grupos

geracionais e épocas) de vivência da infância.

Reconhece aspectos históricos e culturais do lugar em que vive e que afetam as relações sociais.

Reconhecer permanências e mudanças ocorridas nos vários aspectos da vida em sociedade, ao longo do

tempo e em diferentes lugares.

Identificar e utilizar diferentes marcadores de tempo elaborados pelas sociedades em diferentes tempos e

lugares.

Identificar fontes que organizam o tempo social na modernidade (precisão do tempo e o ritmo da vida) ou

11

Planos em processo de transição devido ao BNCC.

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constroem significados do local em que vive.

Marcadores de tempo

• Os relógios;

• Os calendários (períodos e estações do

ano);

• Tempo histórico;

• Registros da história.

Transformações e permanências do lugar em que

se vive.

Cultura material e tecnologia

Patrimônio históricos, culturais e naturais da

cidade

quando aliado a natureza com práticas culturais envolvendo corpos celestes, estações do ano)

Fazer uso de diferentes marcadores de tempo que são usados no cotidiano (calendário e relógio).

Reconhecer que a produção material sofre mudanças e é diferente de acordo com aspectos históricos e/ou

culturais.

Identificar que os objetos sofrem constantes e diversas transformações em aspectos morfológicos,

funcionais, cumulativo e de sentido no tempo.

Reconhecer que os artefatos (ex.: transporte, meios de comunicação, instrumentos e suportes de escrita)

têm uma história, são apropriados e transformados de diferentes formas.

Conhecer as interações culturais, sociais e históricas que engendram os artefatos e os seus aspectos

simbólicos.

Identificar nos objetos os sentidos históricos e culturais.

Conhecer aspectos econômicos, históricos, sociais e simbólicos que dão sentido aos artefatos (cultura

material).

Problematizar o modo como os artefatos e a vida material posicionam e qualificam as experiências sociais

dos sujeitos.

Identificar patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade no espaço do local em que vive e

discutir razões culturais, sociais e políticas para que sejam, por vezes, eleitos para a memória coletiva.

Indicar algumas transformações do espaço social da cidade em que vive ao longo do tempo.

Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão,

cinema e internet) e discutir seus significados para diferentes estratos sociais.

Diferenciar as atividades e a vida no campo e na cidade.

Reconhecer espaços de sociabilidade, identificando os motivos (geracionais, sociais, culturais e históricos)

que aproximam e separam pessoas e grupos sociais no espaço (rua, bairro, cidade, campo) e no tempo (grupos

geracionais e épocas).

Comparar as atividades (cultura no trabalho e no lazer) no tempo e no espaço, analisando mudanças e

permanências.

Reconhecer e identificar os aspectos naturais, históricos e culturais do bairro em que vive. Reconhecer a relação entre sociedade e natureza na dinâmica de seu cotidiano e na paisagem local, bem como

mudanças ao longo do tempo.

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Cidade e campo

Aproximações e diferenças entre a cidade e o

campo

Povos e culturas

Espaços públicos e privados (domésticos)

A diversidade e história da cidade e do bairro

(moradias, classes sociais, atividades, trabalho,

lazer, etnias)

1.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Os princípios teórico-metodológicos, arrolados neste plano de ensino, compreendem ações nas quais as crianças possam pensar historicamente sobre o passado e o

presente. Trata-se assim de estabelecer relações entre passado e presente partindo da realidade para entendê-la, como também das experiências dos estudantes. Neste sentido,

pretende-se construir um trabalho em que a trajetória pessoal da criança possa ser percebida como parte integrante de um tempo histórico, uma vez que a infância não é passiva e

nem inseparável das relações na vida social.

Por esse caminho, as atividades com diferentes fontes históricas serão privilegiadas para construir questionamentos, argumentos, elaborações e compreensões acerca do

vivido. Ou seja, o trabalho com o conhecimento histórico visa constituir um processo interpretativo das fontes acerca das ações humanas e da produção das relações de tempo e

espaço.

Para pensar a respeito das relações de tempo e espaço e das práticas da vida humana a concepção da História aproximam-se da abordagem sobre temporalidades e cultura.

Perspectiva que procura evitar o enfoque linear, evolucionista e na direção do progresso no trabalho com o conhecimento histórico.

Neste sentido, pretende-se problematizar generalizações que polariza os grupos étnicos, povos, mulheres, homens e crianças (entre outros) ao atribuir marcas identitárias

discriminatórias e reducionistas sobre os sujeito. O estudo que aqui se oferece preocupa-se com a homogeneização de conceitos, evitando principalmente colocá-los deslocados

das forças sociais que as produzem e dos aspectos culturais, espaciais e temporais que os engendram, pois os sentidos são múltiplos conforme o contexto e relações estabelecidas

de um tempo.

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Para isso, recorreremos às propostas que envolvem estudar imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações dos fatos

para novas interpretações, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar idas a museus e

outros espaços históricos e culturais, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas

expositivas e dialogadas, utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica, mitos e

lendas) para expressão, interpretação e composição de contextos culturais do passado e do presente, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em

grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles, palestras com professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas

relações com a turma.

2. Geografia

2.1 OBJETIVO GERAL DA GEOGRAFIA

Pensar o espaço e a sua produção social, participando da construção de conceitos e saberes geográficos para entender a realidade vivida dentro do contexto e processo social, por

meio dos fenômenos socioculturais, socioambientais, sociopolíticos e socioeconômicos.

2.2. EMENTA DE GEOGRAFIA

Os conteúdos que estruturam o plano de ensino operam conectando aspectos culturais, sociais, econômicos, políticos e ambientais. Nos conhecimentos selecionados

considera-se interpretar os espaços também pelos sentidos e pelos significados. Para isso, reconhece-se que as trajetórias dos sujeitos no espaço e nos lugares são engendradas

pelos elementos simbólicos, pois amalgamam e constroem usos do território e do espaço e os valores. Assim, o território comporta o lugar ocupado pelos sujeitos onde realizam e

praticam a cultura, entretanto, esse mesmo caráter local articula-se ao caráter mundial, assim como é tecido por ele. Observar, descrever, registrar, construir modos de

representação e analisar paisagens e espaços para entender os resultados da vida em sociedade são objetivos que as aprendizagens nos eixos. Portanto, os conceitos envolvidos

são parte das compreensões culturais e sociais como, por exemplo, compreender o que constitui solo, subterrâneo, planície, planalto, erosão, lixo, poluição, problemas e riscos

ambientais, degradação urbana, cidade, campo.

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2.3 CONTEÚDOS 2.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Espaço social – construção cultural e social, aspectos

do sujeito no mundo.

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

A diversidade, as formas e funções do bairro

e da cidade (moradias, classes sociais, atividades,

trabalho, economia, lazer, etnias – plano diretor da

cidade)

A interferência humana na paisagem pelo

tempo.

Ocupação humana

Paisagem e relações sociais no bairro

Paisagem e intercâmbios com os grupos étnicos

(indígenas e quilombolas) do lugar

Paisagem de como as condições sociais dos sujeitos

estão demarcadas no espaço social.

Relação natureza e sociedade – recursos extraídos da

natureza e outros cultivados. A dimensão do trabalho

nessa relação.

Natureza e ambientes

Impactos da atividade humana na relação entre

natureza e sociedade.

Compreender como os processos naturais e históricos sofrem mudanças.

Diferenciar e comparar as atividades/trabalho e os aspectos culturais dos grupos em diferentes

locais como, por exemplo, no campo e na cidade.

Perceber o que existe nos lugares e o porquê da constituição dessa paisagem.

Identificar transformações na paisagem no tempo.

Apontar ações humanas que provocam mudanças no espaço.

Identificar as formas de trabalho conforme elementos históricos, econômicos e culturais do

local.

Comparar as atividades de trabalho em diferentes lugares e espaços sociais.

Reconhecer as diferenças na paisagem de espaços urbanos, campo, étnicos.

Reconhecer os diferentes modos de vida de grupos com condições econômicas e étnicas se

encontram na cidade.

Reconhecer e identificar os aspectos naturais e culturais do bairro em que vive.

Reconhecer a relação entre sociedade e natureza na dinâmica de seu cotidiano e na

paisagem local, bem como mudanças ao longo do tempo.

Identificar razões e processos pelos quais os grupos locais e a sociedade transformam a

natureza ao longo do tempo, observando as técnicas e as formas de apropriação da natureza e

seus recursos.

Relacionar a produção do lixo doméstico ou da escola nos problemas causados pelo consumo

excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de

redução, reuso/reutilização e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no

entorno.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades e

discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

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Produção, circulação e consumo

A água e o meio ambiente

Abastecimento e tratamento de água

Saneamento básico

Lixo : Coleta, destino e reciclagem

Representações cartográficas

- Formas de representação dos lugares.

Espaço social

Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples.

Entender que o homem representa o espaço onde vive para se orientar no caminho.

Compreender que pontos de referência na paisagem orientam percursos.

Identificar e interpretar representações cartográficas bidimensionais e tridimencionais.

Reconhece o globo e o mapa planisfério como formas de representação da Terra e diferencia

as possibilidades de visualização da superfície em cada um.

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações.

Ler e interpretar mapas e legendas.

Representa diferentes elementos do espaço (escola, quarto, casa, bairro, país, continente)

Produzir mapas, croquis ou roteiros utilizando elementos da linguagem cartográfica

(orientação, escala, cores e legendas).

Ler os espaços e paisagens para interpretar os significados.

Compreender que o local comporta o mundo.

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2.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Os princípios orientadores do trabalho de Geografia fundamentam-se no conceito de espaço, esse compreendido como social. Desse modo, o espaço é o conjunto de

representações advindas das relações sociais, seja do passado, seja do presente, assim como da estrutura social produzida de modo a engendrar o que se constitui no próprio

espaço social.

Portanto, neste plano, o espaço é tanto a produção social, quanto a condição social acerca da vida. Por isso, a importância da Geografia implica compreender a vida

acontecendo, o cotidiano que produz os objetos sociais e os múltiplos arranjos no diálogo e conflito com as forças sociais nas formas que a estruturam. Assim, os estudos neste

campo implicam problematizar e analisar quais processos sociais modelam o espaço ressaltando os fatores socioeconômicos, socioculturais, socioambientais e sociopolítico que o

organizam.

Por tais aspectos, enfocar formas de uso do território e do espaço depreende tratar das relações sociais, entendendo que um território envolve os aspectos naturais e as ações

humanas a esse meio natural, ao passo que o espaço abrange a articulação e a dinâmica dessa materialidade que as relações sociais incitam e impulsionam.

Diferentemente do conceito de espaço, o território restringe-se a uma área, a uma informação da delimitação dessa área na estrutura de poder. O espaço compreende a

dinâmica social das práticas sociais e culturais e da estrutura social acontecendo. Nessa abordagem, o espaço expressa as mudanças e permanências no tempo.E, por meio de

interfaces com outros campos e entre a geografia social e cultural, sob uma perspectiva interdisciplinar, a história contribui para compreender as influências históricas nas

condições e relações sociais do presente, pois o espaço se constitui no adensamento de situações e práticas no tempo.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudar imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações acerca da

organização do espaço envolvendo os lugares ocupados pelos sujeitos, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças sobre pontos de

referência, lugares e registros cartográficos, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar saídas de estudo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de

textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas expositivas, elaboração de maquetes, montagem de macromodelos, propostas de observação,

interpretação e análise; utilização de jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica) para interpretações

do espaços social, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles, palestras com

professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

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AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para redirecionar o

trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente. Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais como:

participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e implicação

nas diferentes atividades propostas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO - LÍNGUA PORTUGUESA

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 4º ano (A, B e C)

PROFESSORA: Silvia Maria Martins

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CARGA HORÁRIA: 05 aulas semanais

ANO LETIVO: 2019

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA12

Possibilitar as crianças a compressão da língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a

como meio de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de

construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

12

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2 EMENTA13

Eixo Oralidade – Interação discursiva/intercãmbio oral no contexto escolar. Funcionamento do discurso oral. Produção de texto oral. Variação linguística. Eixo

Escrita – Planejamento de texto. Produção de textos de diferentes gêneros textuais. Procedimentos estilístico-enunciativos. Parágrafo: aspectos semânticos e

gráficos. Revisão e edição de texto. Eixo Conhecimentos linguísticos e gramaticais – Ortografia. Processos de formação e significados das palavras. Pontuação.

Acentuação. Morfossintaxe Eixo Leitura - Construção da autonomia de leitura. Estratégias de leitura. Eixo Letramento Literário - Categorias do discurso

literário. Processos de criação de textos literários. Dimensão social e estética do texto literário. Apreciação do texto literário.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Ora

lid

ad

e

Interação

discursiva/intercâmbio

oral no contexto escolar

Participar das interações orais em sala de aula, com liberdade, desenvoltura e respeito aos interlocutores,

para resolver conflitos e criar soluções.

Participar das interações orais em sala de aula e em outros ambientes escolares com atitudes de cooperação

e respeito.

Escutar com atenção apresentações de trabalhos por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e

solicitando esclarecimentos sobre dados apresentados em imagens, tabelas, textos.

Argumentar sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados

em TV, rádio, mídia impressa e digital, com cordialidade e respeito a pontos de vista diferentes.

Funcionamento do

discurso oral

Respeitar, em situações informais e formais, as características dos turnos da conversação (alternância de

participantes), considerando o contexto e as características dos interlocutores.

Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações, palestras.

Identificar características linguístico-expressivas e composicionais de gêneros textuais orais, em situações

formais e informais (conversação, entrevista, noticiário, debate etc.).

Produção de texto oral

Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens,

tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à

situação comunicativa.

13

Foram utilizados os eixos da BNCC como referência para construção desta Ementa, com exceção do eixo “Educação Literária” aqui chamado de “Letramento Literário”. O termo Letramento

Literário é utilizado por ser compreendido como “um processo de apropriação da literatura enquanto linguagem”, em que seja garantida a “ampliação do repertório literário, cabendo ao professor

acolher no espaço escolar as mais diversas manifestações culturais, reconhecendo que a literatura se faz presente não apenas nos textos escritos”, mas também em outros tantos suportes e meios,

“para a formação de leitores literários” (CEALE, 2014).

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Variação linguística

Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características

regionais, urbanas e rurais da fala.

Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou

diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.

Identificar fatores determinantes de registro linguísticos (formal, informal), como: contexto, ambiente, tema,

estado emocional.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Esc

rita

Esc

rita

Planejamento do texto

Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os

interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a

circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização,

estrutura; o tema e assunto do texto.

Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras

etc.), organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

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Produção de textos de

diferentes gêneros

textuais

Texto Argumentativo: Produzir texto com o intuito de opinar e defender ponto de vista sobre tema

polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola, utilizando registro formal e estrutura adequada à

argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Texto expositivo-informativo: Produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa

em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a

situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Textos narrativos: produzir textos ficcionais e ou que retrate a vida de alguém (biografia) ou de caráter

pessoal com inserção do próprio escritor como personagem principal (autobiografia).

Procedimentos

estilístico-enunciativos

Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de

relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de

informatividade.

Parágrafo: aspectos

semânticos e gráficos

Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de

acordo com as características do gênero textual.

Revisão e edição de

texto

Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e

aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografa e pontuação.

Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às convenções de disposição

gráfica, inclusão de título e autoria.

Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos,

explorando os recursos multimídias disponíveis.

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EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Con

hec

imen

tos

lin

gu

ísti

cos

e gra

mati

cais

Ortografia

Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais em palavras

de uso frequente com correspondência irregulares.

Observar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com

h inicial que não representa fonema.

Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV

(ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).

Acentuar corretamente palavras de uso frequente nas suas produções textuais.

Processos de formação

e significados das

palavras

Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.

Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível

para o contexto que deu origem à consulta.

Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo

com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas

com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.

Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de

palavras com relações irregulares fonema-grafema.

Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e

polissílabas.

Pontuação

Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de

exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em

separação de vocativo e de aposto.

Acentuação Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

Acentuar corretamente palavras de uso frequente nas suas produções textuais.

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Morfossintaxe

Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na frase.

Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.

Identificar, em textos, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos que substituem palavras anteriores

(pronomes anafóricos).

Identificar em textos e usar na produção textual pronomes anafóricos (pessoais, possessivos e

demonstrativos) como recurso coesivo.

Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre sujeito (substantivo ou pronome

pessoal) e verbo (concordância verbal).

Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (grupo

nominal).

Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais

sujeitos da frase.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Construção da

autonomia de leitura

Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto),

apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como

sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),

confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.

Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência

(padrão rítmico adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.

Lei

tura

Estratégias de Leitura

Localizar e organizar informações explícitas, na sequência em que aparecem no texto.

Buscar e selecionar informações sobre temas de interesse pessoal ou escolar, em textos que circulam em

meios digitais ou impressos, para solucionar problema proposto.

Inferir o tema e assunto, demonstrando compreensão global do texto.

Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

Inferir informações implícitas em textos.

Inferir o público-alvo do texto.

Inferir, em textos, o sentido de palavras e expressões, considerando o contexto em que aparecem.

Discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras,

tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda.

Diferenciar fatos de opiniões em textos informativos, reportagens e notícias.

Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por

sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que

contribuem para a continuidade do texto.

Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.

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EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Let

ram

ento

Lit

erári

o

Categorias do discurso

literário

Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com

base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

Analisar diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o

caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.

Identificar efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e melódicos (aliteração, eco e rimas),

de expressões metafóricas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.

Processos de criação de

textos literários

Interpretar histórias em quadrinhos e tirinhas relacionando imagens, palavras e recursos gráficos (balões,

onomatopeias, tipos de letras etc.).

Identificar elementos que criam efeitos de humor em histórias em quadrinhos e tirinhas.

Dimensão social e

estética do texto

literário

Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.

Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

Apreciação do texto

literário

Selecionar livros da biblioteca e/ou da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa.

Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem

ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

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1.5 METODOLOGIA

Organizar o planejamento de estratégias de ensino-aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conhecimentos previstos no programa, observando-se os

princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica. No campo da Língua Portuguesa, a ação pedagógica se desenvolverá no

sentido de criar situações que integrem os conteúdos numa rotina diária de leitura, de escrita e de análise linguística acerca dos diferentes textos e conhecimentos

trabalhados.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação

que atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

1.7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: DF, 2018.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Editora Scipione, 2003.

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

FERREIRO, E. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1999.

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FERREIRO, E. e TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

____________. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985.

FERREIRO, E., TEBEROSKY, A. E PALÁCIO, M. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

____________. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1982. KATO, M. (org.). A concepção da escrita pela criança.

Campinas: Pontes, 1988.

KLEIMAN, A. B. Texto e leitor. Campinas: Pontes/Unicamp, 1989.

___________. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.

___________. Oficina de leitura. Campinas: Pontes/Unicamp, 1993.

___________ (org.). Os significados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história & histórias. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1988.

LEMLE, M. Guia Teórico do Alfabetizador. 13ª ed. São Paulo: Ática.

LOWENFELD, V. e BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender.São Paulo: Ática, 2003

PICOLLI, L.; CAMINI, P. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.

RODARI, G. Gramática da fantasia. 5ª ed. São Paulo: Summus, 1982.

RUSSO, M. e VIAN, M. Alfabetização: um processo em construção. São Paulo: Saraiva, 1995.

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1986.

TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.

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_________. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática, 1994.

TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, L. Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 1995.

TEBEROSKY, A. e CARDOSO, B. (org.) Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

___________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 4º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental – Anos Iniciais

ANO: 4º anos A, B e C

NÚMERO DE AULAS: 5 aulas/turma

PROFESSORA: Marina Guazzelli Soligo

DISCIPLINA: Matemática

ANO LETIVO: 2019

OBJETIVO DA DISCPLINA Ampliar e explorar as potencialidades do conhecimento matemático no que se refere à formação de capacidades intelectuais, estruturação do pensamento, agilização do

raciocínio dedutivo, validação e aplicação aos problemas e à situações da vida cotidiana.

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EMENTA

NÚMEROS: Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens; Composição e decomposição de

um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e multiplicações por potências de 10; Propriedades das operações para o desenvolvimento de

diferentes estratégias de cálculo com números naturais; Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais,

configuração retangular, proporcionalidade, repartição equitativa e medida; Problemas de contagem; Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3,

1/4, 1/5, 1/10 e 1/100); Números racionais: representação decimal para escrever valores do sistema monetário brasileiro. ÁLGEBRA: Identificação e descrição de

regularidades em sequências numéricas recursivas; Relação de igualdade. GEOMETRIA: Plano cartesiano: coordenadas cartesianas (1º quadrante) e

representação de deslocamentos no plano cartesiano; Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características

Figuras geométricas planas: características, representações e ângulos; Ampliação e redução de figuras poligonais em malhas quadriculadas: reconhecimento da

congruência dos ângulos e da proporcionalidade dos lados correspondentes. GRANDEZAS E MEDIDAS: Medidas de comprimento, massa e capacidade:

estimativas, utilização de instrumentos de medida e de unidades de medida convencionais mais usuais; Áreas de figuras construídas em malhas quadriculadas;

Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e relações entre unidades de medida de tempo; Medidas de temperatura

em grau Celsius: construção de gráficos para indicar a variação da temperatura (mínima e máxima) medida em um dado dia ou em uma semana.

Problemas utilizando o sistema monetário brasileiro. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: Análise de chances de eventos aleatórios; Leitura, interpretação e

representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e colunas e gráficos pictóricos; Diferenciação

entre variáveis categóricas e variáveis numéricas; Coleta, classificação e representação de dados de pesquisa realizada.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POR EIXOS

NÚMEROS

Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.

Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações

por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.

Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas,

como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de

cálculo.

Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.

Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais,

organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias

diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de

repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e

algoritmos.

Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação

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do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra,

utilizando estratégias e formas de registro pessoais.

Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que

uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.

Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um

número racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.

ÁLGEBRA

Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural.

Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um determinado

número resultam em restos iguais, identificando regularidades.

Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as

operações de adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.

Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que uma igualdade não se altera quando se adiciona ou se subtrai um

mesmo número a seus dois termos.

Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais com

números naturais

GEOMETRIA

Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e

representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda malhas

quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e

esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.

Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e comparar seus atributos, estabelecendo relações

entre as representações planas e espaciais.

Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de

geometria.

Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras

congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.

Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando o sistema monetário brasileiro

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medidas

padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.

Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos

ou de metades de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de

área.

Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano,

como informar os horários de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.

Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em

comparações de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam

problemas relacionados ao aquecimento global.

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Determinar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as

variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.

Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos

como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.

PROBABILIDADE E

ESTATÍSTICA

Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo características

de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.

Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em

informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.

Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e

gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas que, entretanto, podem ser flexibilizadas. Haverá o apoio de livros didáticos, sobretudo, do livro didático vindo do FNDE/MEC*, de

material audiovisual (data show); de atividades propostas e de outros recursos materiais.

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida

em suas dimensões formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá nos momentos do processo de ensino e de aprendizagem. Desta

forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuirá para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e

identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os objetivos dos conteúdos da série em critérios de avaliação para o trimestre, neste Plano de Ensino, utilizam-se instrumentos e

medidas de avaliação que atendam a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o resultado, nas várias manifestações das crianças em situação

de aprendizagem, tais como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, pesquisa), capacidade de interação com

seus pares e implicação nas diferentes atividades propostas.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Brasília, dez., 2017. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

COOL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática.23º Ed. Campinas: Papirus, 2013.

FAYOL, M. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

PANIZZA, Mabel e al. Ensinar matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais: análise e propostas. Tradução: Antônio Fletrin. Porto Alegre, RS:

Artmed, 2006.

PARRA, C. SAIS, I. (org). Didática da Matemática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1996. p.73-155.

REAME, Eliane. Ligamundo. 4º ano. São Paulo: Saraiva, 2017. Ensino Fundamental. Anos Iniciais. Matemática.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 4º ano A, B e C

PROFESSORAS14

: Lisley Canola T. Teixeira

DISCIPLINA: Ciências da Natureza

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

Ciências da Natureza

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Despertar o interesse e a curiosidade cientifica do educando, bem como a compreensão dos fenômenos naturais que permeiam a realidade cultural e social dos

estudantes visando uma forma de participação reflexiva.

14

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2. EMENTA15

Os conteúdos trabalham com as elaborações de elementos científicos e tecnológicos constituídos na vida social. Nesse sentido, o conhecimento científico articula-

se a aspectos associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, forças, equilíbrio e vida de modo que esteja voltado a preservação do meio

ambiente. Na abordagem com os conteúdos, os conceitos de Física, Química, Geologia e Biologia dialogam com a experiência do aluno em seu cotidiano.

1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Universo

História do conhecimento científico

Ciência - Teorias

Cultura - outras explicações

Estrelas: Formação e morte,

Constelações.

Galáxias

Planetas, planetas anões, exoplanetas,

Asteroides, Meteoroides, Cometas, Satélites

Naturais.

(astros luminosos e iluminados)

Sistema Solar

Ciência espacial

Astronomia e Astrologia – diferenças e

aspectos históricos

Instrumentos utilizados na Astronomia e

Pesquisar teorias elaboradas pelos cientistas a respeito do surgimento do universo.

Compreender a construção histórica do conhecimento científico.

Produzir síntese escrita do assunto pesquisado.

Reconhecer que há explicações plurais (do tipo mítico/religioso e científicas) sobre a origem do

Universo.

Conhecer e caracterizar os astros do universo.

Compreender o conceito de galáxia e reconhecer que o Sistema Solar está localizado na Via Láctea.

Diferenciar estrelas de planetas e satélites naturais.

Diferenciar astros luminosos de iluminados.

Conhecer alguns aspectos específicos sobre os planetas em nosso sistema solar.

Reconhecer a Terra como parte do Sistema Solar.

Compreender o caráter dinâmico da ciência em suas pesquisas.

Perceber que a todo momento surgem novos conhecimentos, resultados de investigações e estudos.

Conhecer um pouco sobre o lixo espacial.

Diferenciar Astronomia de Astrologia

Identificar a necessidade de instrumentos para observação de tais astros no universo.

Conhecer os principais esforços e uso da tecnologia para estudar o espaço.

15

Planos em processo de transição devido a BNCC.

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na ciência espacial para o estudo da área.

Lixo espacial – origens e consequencias.

Terra

Formação

Movimentos do planeta

Camadas da Terra

Atmosfera, hidrosfera, litosfera e

biosfera.

Dinâmica interna e externa da Terra e os

fenômenos da natureza

Satélite Natural da Terra – Lua:

Calendários, fenômenos cíclicos e cultura

Conhecer um pouco sobre a formação de nosso planeta e suas características iniciais.

Identificar e diferenciar os movimentos de rotação e translação da Terra.

Associar o movimento diário do Sol e demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.

Caracterizar litosfera, hidrosfera, atmosfera.

Identificar a importância da água, da atmosfera e do calor e luz solar como fatores necessários à vida no

planeta.

Reconhecer as características principais do manto e do núcleo da Terra.

Compreender que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera levaram milhares de anos para se

formar.

Entender como a dinâmica interna e externa da Terra reflete nas diferentes camadas que a formam e na

vida dos seres vivos que a habitam.

Identificar alguns agentes naturais que realizam transformações na superfície terrestre;

Reconhecer a importância do ar para os seres vivos;

Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse

conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

Conhecer algumas constelações no céu.

Identificar a composição do ar;

Compreender a importância da previsão do tempo em diversas atividades humanas;

Registrar procedimentos de experimentos científicos.

Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições

(aquecimento, resfriamento, luz e umidade)

Identificar os estados físicos em que a água pode ser encontrada em nosso planeta;

Compreender o ciclo da água na natureza.

Identificar os estados físicos da água.

Conhecer as propriedades da água.

Identificar quais ações humanas geram a poluição da água e compreender a importância da água para a

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Ar: propriedades e composição; poluição

Água: propriedades; ciclo hidrológico; estados

físicos da água; consumo e a atividade humana

com a água; poluição.

Solo: formação; agentes da erosão, característica

dos tipos de solo e sua utilização; atividades

humanas com o solo.

Transformações reversíveis e irreversíveis.

manutenção da vida.

Associa as mudanças dos estados físicos da água para explicar o ciclo da água na natureza e reconhece as

suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia e no provimento de água potável e no

equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).

Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as

mudanças de estado físico da água ) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel, etc.)

Compreender como acontece o processo da formação do solo e os agentes da erosão.

Conhece as características dos diferentes tipos de solo e sua utilização.

Localizar solo e subsolo;

Reconhecer as principais causas do desgaste do solo

Compreender a importância da manutenção da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a

preservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.

Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a

importância ambiental desse processo.

Reconhecer a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de

energia na produção de alimentos.

Compreender o processo da fotossíntese, ou seja, conhece os elementos e os mecanismos que constituem

o processo da fotossíntese.

Identifica o ciclo das plantas.

Reconhece as partes das plantas e suas funções.

Identificar o desenvolvimento de vegetais;

Desenvolver a capacidade de observação reflexiva e crítica da ação humana na natureza.

Favorecer a proposição de ações éticas e responsáveis em relação à natureza e aos animais.

Compreender a importância das relações entre os seres vivos para a sobrevivência.

Identificar nomes de vegetações nativas no lugar de vivência.

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Seres vivos:

Habitat: animais que vivem dentro do

solo; que vivem na água; que vive acima do solo

Classificação dos animais quanto à

reprodução: ovíparos, vivíparos

Classificação dos animais quanto à

alimentação: carnívoros, herbívoros, onívoros

Animais vertebrados e invertebrados

Cadeia alimentar: seres consumidores,

seres produtores, seres decompositores.

Microorganismos

Plantas e a vegetação

Ecossistema: Características da fauna e

flora e a cadeia alimentar.

1.6. ASPECTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

Os elementos teórico-metodológicos tem por base a compreensão que a Ciência é fruto da elaboração humana e, portanto, exige o entendimento dos conceitos e

dos processos de produção de tais conceitos no tempo e nas condições para isso. O conteúdo do conhecimento científico e os modos de sua produção, assim como

o intercâmbio entre a realidade do dia a dia e o próprio conhecimento são pressupostos que orientam as atividades. Desse modo, as propostas de reconhecem a

importância da experimentação como meio para o entendimento de conceitos, recorrendo a observação, registro, formulação de hipóteses e discussões das questões

levantadas pelo grupo.

Além disso, considera-se relevante as experiências das crianças, a atenção e reflexão quanto ao paradoxo social da existência de problemas sociais mesmo havendo

soluções do ponto de vista científico. Outro aspecto a ser considerado é a História da Ciência na produção desse conhecimento, valorizando também o espaço da

mulher.

O planejamento das estratégias de ensino-aprendizagem que visam o desenvolvimento dos conteúdos previstos no programa de Ciências, levará em consideração

os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudos de imagens e vídeos, observações e registros de experimento, problematizações quanto aos

fenômenos observados, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar experimentos com

formulação de hipóteses, construção de diário de bordo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos

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apreendidos, aulas expositivas, utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica,

mitos e lendas) para expressão, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles,

palestras com professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

1.7. REFERÊNCIAS

ABC na Educação Científica; Académie des sciences La main à la pâte. Ensinar as ciências na escola da educação infantil à quarta série. São Carlos/SP:

CDCC, USP, 2005.

BUENO, Giuliana Maria Gabancho Barrenechea; FARIAS, Sidilene Aquino de; FERREIRA, Luiz Henrique. Concepções de ensino de ciências no início do século

xx: o olhar do educador alemão Georg Kerschensteiner. Ciência & Educação, v. 18, n. 2, p. 435-450, 2012. Disponível:

http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v18n2/a13v18n2.pdf. Acesso em:18/02/2019

FABRI, Fabiane; SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto. O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental sob a ótica cts: uma proposta

de trabalho diante dos artefatos tecnológicos que norteiam o cotidiano dos alunos. Investigações em Ensino de Ciências – V18(1), pp. 77-105, 2013. Disponível

em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/161/107. Acesso em: 08/03/2019

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HAMBURGER, E.W. (2007). Alguns apontamentos sobre o ensino de Ciências nas séries escolares iniciais. Estudos Avançados, 21 (60), 93-104. Disponível

em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-401420070002 00007&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 9/03/2019

OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta e BERTUCCI, Monike Cristina Silva.A formação para o ensino de ciências naturais nos currículos de pedagogia das

instituições públicas de ensino superior paulistas. Ciênc. cogn. [online]. 2009, vol.14, n.2, pp. 194-209. ISSN 1806-5821.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 4º ano A, B e C

PROFESSORAS16

: Lisley Canola T. Teixeira

DISCIPLINAS: 1. História e 2. Geografia (Ciências Humanas)

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

História

1.1 OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Compreender e interpretar acontecimentos históricos, relações de poder e processos de construção e transformação das estruturas sociais, políticas, econômicas e

culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

16

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2. EMENTA DE HISTÓRIA17

Os conteúdos contemplados nesta disciplina, constituem-se em apreciações, ponderações e interpretações acerca das ações humanas do passado relacionadas ao

presente, bem como os posiciona na perspectiva de que o presente ressignifica o passado.

Os conhecimentos selecionados oferecem o meio para refletir sobre o modo de vida, os elementos identitários dos sujeitos e a construção da alteridade, os espaços,

a produção material e imaterial e os problemas humanos que tanto permanecem quanto se transformam, de acordo com as forças sociais e as relações dos sujeitos

no tempo e no espaço. A abordagem tem por base reconhecer-se a si como sujeito que age e está implicado com as questões sociais e históricas de seu tempo.

1.3 CONTEÚDOS DE HISTÓRIA

1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Povos e culturas

As práticas sociais e culturais no tempo e no espaço

a) Com foco nos povos originários (modo de vida - coleta, pesca,

caça, produção de instrumentos; linguagem – inscrições rupestres)

- Surgimento da espécie humana na África

- Rotas humanas em diferentes meios.

b) Destacar também os povos originários que integram a história da

cidade e do estado.

c) As ações das pessoas e grupos sociais no tempo e espaço: grandes

Identificar fontes históricas que são usadas para compreender os vestígios do

passado (inscrições e pinturas rupestres, estações líticas, sambaquis, instrumentos e

artefatos)

Reconhecer as principais características dos povos originários.

Ter noções das práticas sociais e culturais dos primeiros habitantes da ilha de

Santa Catarina.

Conhecer as teorias do povoamento da América (incluindo as possíveis rotas).

Compreender que os vestígios históricos deixados pela humanidade possibilitam

interpretar o passado.

Identificar as mudanças no modo de vida que marcam uma forma de relação social

em determinada época, cultura e local, tais como práticas coletoras e pesca, agricultura,

pastoreio e a indústria.

Identificar mudanças e permanências no modo de vida dos seres humanos ao

longo do tempo.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a

fontes históricas e os contextos históricos específicos.

17

Planos em processo de transição devido ao BNCC.

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transformações da história da humanidade (nomadismo,

sedentarização, agricultura, escrita, navegações, industria, entre

outras)

Grupos e povos que pertenciam, colonizaram e migraram no tempo

e no espaço da cidade em que vivem.

- Cultura indígena

- Cultura Africana

O passado e o presente: a noção de permanência e transformações

sociais no Brasil, destacando a cidade

- A vida dos grupos étnicos indígenas e africanos na cidade, no

estado e no Brasil.

- Os problemas brasileiros que levam ao desaparecimento dos

indígenas no Brasil e da produção da discriminação e do racismo

com os indígenas e negros no país.

Circulação de pessoas, práticas culturais, produtos e elementos

simbólicos de culturas.

Meios culturais que circulam via processos simbólicos, práticas de

intercâmbio comercial, comunicação, produção material e imaterial

na cidade.

As intervenções humanas nos espaços sociais e naturais.

- transformações no meio natural

Conhecer os elementos culturais que aglutinam os grupos étnicos como

linguagem, religião, práticas, entre outros.

Identificar formas de marginalização social e racismo.

Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir

suas interferências nos modos de vida dos habitantes, tomando como ponto de partida o

presente.

Questionar a situação dos indígenas e negros no Brasil no presente.

Identificar fontes históricas que são usadas para compreender os vestígios do

passado na construção da história do Brasil e da cidade.

Interrogar os meios pelos quais a cultura é difundida e intercambiada.

Reconhecer as transformações ocorridas nos processos de deslocamento de

pessoas e mercadorias.

Identificar e compreender as transformações ocorridas ao longo do tempo.

Identificar as interferências do modo de vida das pessoas na cidade e no campo.

Problematizar as interrelações entre cidade e o campo.

Identificar as causas e motivações dos processos de colonização e migratórios em

diferentes tempos e espaços.

Conhecer os aspectos culturais que aglutinam os grupos étnicos como linguagem,

religião, práticas, entre outras.

Apontar para as formas de marginalização social que identifica nas relações sociais

históricas.

Analisar diferentes fluxos populacionais, procurando reconhecer os conflitos e

contribuições desses fluxos.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a fontes

históricas e os contextos históricos específicos

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Cidade e o campo (intercâmbios e interrelações)

Colonização e Migração

1. Processos colonizadores e migratórios na cidade.

Conhecimentos históricos do período pós-colonial na cidade.

A constituição da Vila e o processo de ocupação

2. Grupos-étnicos, colonização européia e diáspora forçada dos

africanos.

1.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE HISTÓRIA

Os princípios teórico-metodológicos, arrolados neste plano de ensino, compreendem ações nas quais as crianças possam pensar historicamente sobre o passado e o

presente. Trata-se assim de estabelecer comparações entre passado e presente partindo da realidade para entendê-la, como também das experiências dos estudantes.

Neste sentido, pretende-se construir um trabalho em que a trajetória pessoal da criança possa ser percebida como parte integrante de um tempo histórico, uma vez

que a infância não é passiva e nem inseparável das relações na vida social.

Por esse caminho, as atividades com diferentes fontes históricas será privilegiado para construir questionamentos, argumentos, elaborações e compreensões acerca

do vivido. Ou seja, o trabalho com o conhecimento histórico visa constituir um processo interpretativo das fontes acerca das ações humanas e da produção das

relações de tempo e espaço.

A concepção de história a respeito das relações de tempo e espaço e as práticas da vida humana aproximam-se da abordagem sobre temporalidades e cultura.

Perspectiva que procura evitar o enfoque linear, evolucionista e na direção do progresso no trabalho com o conhecimento histórico.

Neste sentido, pretende-se problematizar a essencialização que polariza os grupos étnicos, povos, mulheres, homens e crianças (entre outros) ao atribuir marcas

identitárias discriminatórias e reducionistas sobre os sujeito. O estudo que aqui se oferece cuida com a homogeneização de conceitos, evitando principalmente

colocá-los deslocados das forças sociais que as produzem e dos aspectos culturais, espaciais e temporais que os engendram, pois os sentidos são múltiplos

conforme o contexto e relações estabelecidas de um tempo.

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Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudos de imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações dos fatos para

novas interpretações, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar idas ao museus e outros

espaços históricos e culturais, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas expositivas,

utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica, mitos e lendas) para expressão,

interpretação e composição de contextos culturais do passado e do presente, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e

análise de vídeos, bem como criação deles, palestras com professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

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Geografia

2.1 OBJETIVO GERAL DA GEOGRAFIA

Pensar o espaço e a sua produção social, participando da construção de conceitos e saberes geográficos para entender a realidade vivida dentro do contexto e

processo social, por meio dos fenômenos socioculturais, socioambientais, sociopolíticos e socioeconômicos.

2.2. EMENTA DE GEOGRAFIA

Os conteúdos que estruturam o plano de ensino operam conectando aspectos culturais, sociais, econômicos, políticos e ambientais. Nos conhecimentos

selecionados considera-se interpretar os espaços também pelos sentidos e pelos significados. Para isso, reconhece-se que as trajetórias dos sujeitos no espaço e nos

lugares são engendradas pelos elementos simbólicos, pois amalgamam e constroem usos do território e do espaço e os valores. Assim, o território comporta o lugar

ocupado pelos sujeitos onde realizam e praticam a cultura, entretanto, esse mesmo caráter local articula-se ao caráter mundial, assim como é tecido por ele.

Observar, descrever, registrar, construir modos de representação e analisar paisagens e espaços para entender os resultados da vida em sociedade são objetivos que

as aprendizagens nos eixos. Portanto, os conceitos envolvidos são parte das compreensões culturais e sociais como, por exemplo, compreender o que constitui

solo, subterrâneo, planície, planalto, erosão, lixo, poluição, problemas e riscos ambientais, degradação urbana, cidade, campo.

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2.3 CONTEÚDOS 2.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Representações cartográficas da Terra

Mapa e planisfério

Sistema de orientação nos mapas – pontos

cardeais

Elementos constitutivos dos mapas

Unidades político-administrativas do Brasil,

Estado e Município

Aspectos sociais, culturais e econômicos que

configuram a vida nas unidades político-

administrativas.

Tipos de mapas

Localizando-se na Terra

Linhas imaginárias

Paralelos e meridianos

Hemisférios

Entender que o homem representa o espaço onde vive para se orientar.

Reconhecer a importância do ponto de referência como marco para se orientar na paisagem.

Compreender que pontos de referência na paisagem orientam percursos.

Reconhecer os componentes (título, legenda, escala, orientação, fonte) do mapa que auxiliam na leitura e

interpretação do mesmo

Ler, interpretar mapas.

Compreender como os processos naturais e históricos sofrem mudanças.

Identificar e interpretar representações cartográficas bidimensionais e tridimencionais.

Reconhecer que o globo e o mapa planisfério são formas de representação da Terra e diferenciar as

possibilidades de visualização da superfície em cada uma dessas formas.

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações.

Representar diferentes elementos do espaço.

Construir croquis de trajetos cotidianos,

Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão

do Município.

Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (distrito, município, unidade da federação, e

grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

Comparar tipos variados de mapas e identificá-los em suas características, elaboradores, finalidades,

diferenças e semelhanças

Identifica as linhas imaginárias do Mapa-Mundi e sua função.

Compreender que as linhas imaginárias facilitam a localização de qualquer um da superfície do planeta.

Conhecer e identificar os principais paralelos e meridianos.

Perceber que o Equador e o Meridiano de Greenwich são referenciais na divisão do mundo em hemisférios.

Localizar pontos do planeta utilizando paralelos, meridianos e hemisférios.

Reconhece o Brasil como parte da América do sul.

Compreende que a América do Sul é caracterizada por uma diversidade de paisagens, povos e

manifestações culturais.

Identificar e nomear as partes externas da Terra – litosfera, hidrosfera, atmosfera.

Relaciona a inclinação do eixo da Terra à existência das diferentes zonas climáticas e as estações do ano.

Identificar pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol, constelações e

bússola.

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Terra

Partes internas e externas

Atmosfera, hidrografia, litosfera e biosfera

Placa tectônica

Fenômenos da natureza

A criação de instrumentos – satélites

artificiais, sismógrafos - que monitoram os

fenômenos.

Movimento de rotação e translação

Estações do ano

Pontos cardeais

Ter noções de que a orientação pode ser feita pelo Sol, Cruzeiro do Sul .

Identificar e ter noções dos usos dos pontos cardeais em representações espaciais.

Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens

Identificar e analisar as ações humanas que têm comprometido a vida no planeta.

Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando fotografias.

Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias primas), circulação e consumo de

diferentes produtos.

Reconhecer a relação entre sociedade e natureza na dinâmica de seu cotidiano e na paisagem local, bem

como mudanças ao longo do tempo.

Entender que o conjunto de formas da superfície terrestre compões o relevo.

Distinguir formas de relevo.

Identificar alguns agentes naturais modificadores do relevo.

Compreender que a ação humana como agente transformador do relevo.

Conhece os conceitos básicos da hidrografia e da importância do uso das águas.

Conhecer o conceito de altitude.

Conhecer o conceito de colonização, migração e imigração.

Problematizar a ação humana dos colonizadores.

Identificar nos mapas os territórios étnicos culturais ao longo da história.

Perceber os elementos arquitetônicos, sociais, naturais, históricos e étnicos que marcam as diferenças dos

sujeitos e das relações entre eles na cidade de Florianópolis.

Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios, etc) no

ambiente em que vive, bem como a ação humana na preservação ou degradação dessas áreas.

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Paisagens

Acidentes geográficos e a ocupação humana

Mudanças de paisagens da cidade

– mapas de áreas urbanas e rurais.

- passado e presente na cidade.

Relevo e suas formas

Altitude

Hidrografia

Tempo e Clima

Ocupação humana

Disputas de espaço conforme as

condições sociais

Territórios étnicos-culturais

Componentes étnico-culturais dos

indígenas, africanos, dos colonizadores e dos

imigrantes que se articulam com o espaço

social das experiências do estudante

Impactos da atividade humana na relação

entre natureza e sociedade.

Produção, circulação e consumo

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2.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE GEOGRAFIA

Os princípios orientadores do trabalho de Geografia fundamentam-se no conceito de espaço, esse compreendido como social. Desse modo, o espaço é o

conjunto de representações advindas das relações sociais, seja do passado, seja do presente, assim como da estrutura social produzida de modo a engendrar o que

se constitui no próprio espaço social.

Portanto, neste plano, o espaço é tanto a produção social, quanto a condição social acerca da vida. Por isso, a importância da Geografia implica compreender a

vida acontecendo, o cotidiano que produz os objetos sociais e os múltiplos arranjos no diálogo e conflito com as forças sociais nas formas que a estruturam. Assim,

os estudos neste campo implicam problematizar e analisar quais processos sociais modelam o espaço ressaltando os fatores socioeconômicos, socioculturais,

socioambientais e sociopolítico que o organizam.

Por tais aspectos, enfocar formas de uso do território e do espaço depreende tratar das relações sociais, entendendo que um território envolve os aspectos

naturais e as ações humanas a esse meio natural, ao passo que o espaço abrange a articulação e a dinâmica dessa materialidade que as relações sociais incitam e

impulsionam.

Diferentemente do conceito de espaço, o território restringe-se a uma área, a uma informação da delimitação dessa área na estrutura de poder. O espaço

compreende a dinâmica social das práticas sociais e culturais e da estrutura social acontecendo. Nessa abordagem, o espaço expressa as mudanças e permanências

no tempo.E, por meio de interfaces com outros campos e entre a geografia social e cultural, sob uma perspectiva interdisciplinar, a história contribui para

compreender as influências históricas nas condições e relações sociais do presente, pois o espaço se constitui no adensamento de situações e práticas no tempo.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudar imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações acerca da

organização do espaço envolvendo os lugares ocupados pelos sujeitos, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças sobre pontos de

referência, lugares e registros cartográficos, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar saídas de estudo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de

textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas expositivas, elaboração de maquetes, montagem de macromodelos, propostas de observação,

interpretação e análise; utilização de jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica) para interpretações

do espaços social, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles, palestras com

professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

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AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Maria Geralda de. Fundamentações teóricas e perspectivas na geografia cultural. Disponível em:

http://vampira.ourinhos.unesp.br/openjournalsystem/index.php/geografiaepesquisa/article/viewFile/158/89. Acesso em: 20/03/2019

BARCA, Isabel; GAGO, Marília. Aprender a pensar em História: um estudo com alunos do 6º ano de escolaridade. Revista Portuguesa de Educação, CEEP -

Universidade do Minho 2001, 14(1), pp. 239-261. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/26464973_

Aprender_a_pensar_em_Historia_um_estudo_com_alunos_do_6_ano_de_escolaridade. Acesso em: 1/03/2019.

BARROS, José D’Assunção. Cidade e história. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

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CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. CEDES, Campinas , v. 25, n. 66, p. 227-

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO - LÍNGUA PORTUGUESA

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 5º ano (A, B e C)

PROFESSORA: Carla Cristiane Loureiro

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CARGA HORÁRIA: 05 aulas semanais

ANO LETIVO: 2019

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA18

Possibilitar as crianças a compressão da língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a

como meio de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de

construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

18

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2 EMENTA19

Eixo Oralidade - Práticas de compreensão e produção de textos orais em diferentes contextos discursivos. Variação linguística. Eixo Escrita – Planejamento de

texto. Produção de textos de diferentes gêneros textuais. Procedimentos estilístico-enunciativos. Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos. Revisão e edição de

texto. Eixo Conhecimentos linguísticos e gramaticais – Ortografia. Processos de formação e significados das palavras. Pontuação. Acentuação. Morfossintaxe

Eixo Leitura - Construção da autonomia de leitura. Estratégias de leitura. Eixo Letramento Literário - Categorias do discurso literário. Processos de criação de

textos literários. Dimensão social e estética do textos literário. Apreciação do textos literário

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Ora

lid

ad

e

Interação

discursiva/intercâmbio

oral no contexto escolar

Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas

características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica,

entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos

esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).

Argumentar sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados

em TV, rádio, mídia impressa e digital, com cordialidade e respeito a pontos de vista diferentes.

Escutar com atenção apresentações de trabalhos por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e

solicitando esclarecimentos sobre dados apresentado.

Opinar, em discussões e debates na sala de aula, sobre questões emergentes no cotidiano escolar ou sobre

informações lidas, argumentando em defesa de sua posição.

Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando

esclarecimentos sobre dados apresentados em imagens, tabelas e outros meios visuais.

Funcionamento do

discurso oral

Respeitar, em situações informais e formais, as características dos turnos da conversação (alternância de

participantes), considerando o contexto e as características dos interlocutores.

Identificar características linguístico-expressivas e composicionais de gêneros textuais orais, em situações

formais e informais (conversação, entrevista, noticiário, debate etc.).

Identificar aspectos lexicais, fonológicos, prosódicos, morfossintáticos e semânticos específicos do discurso

oral (hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções, marcadores conversacionais, pausas etc.).

Diferenciar o texto falado do texto escrito, comparando a transcrição de um texto oral com a versão grafada

de acordo com as convenções do texto escrito.

Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens,

19

Foram utilizados os eixos da BNCC como referência para construção desta Ementa, com exceção do eixo “Educação Literária” aqui chamado de “Letramento Literário”. O termo Letramento

Literário é utilizado por ser compreendido como “um processo de apropriação da literatura enquanto linguagem”, em que seja garantida a “ampliação do repertório literário, cabendo ao professor

acolher no espaço escolar as mais diversas manifestações culturais, reconhecendo que a literatura se faz presente não apenas nos textos escritos”, mas também em outros tantos suportes e meios,

“para a formação de leitores literários” (CEALE, 2014).

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tabelas etc.),

Produção de texto oral

Simular jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se

por roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros textuais jornal falado e entrevista.

Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações, palestras.

Identificar informações, opiniões e posicionamentos em situações formais de escuta (exposições, palestras,

noticiário radiofônico ou televisivo etc.).

Variação linguística

Identificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como: contexto, ambiente, tema,

estado emocional do falante, grau de intimidade entre os falantes.

Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características

regionais, urbanas e rurais da fala.

Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou

diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Esc

rita

Esc

rita

Planejamento do texto

Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os

interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a

circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização,

estrutura; o tema e assunto do texto.

Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras

etc.), organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

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Produção de textos de

diferentes gêneros

textuais

Texto Argumentativo: Produzir texto com o intuito de opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico

relacionado a situações vivenciadas na escola ou problemas da comunidade, utilizando registro formal e

estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Texto expositivo-informativo: Produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em

fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação

comunicativa e o tema/assunto do texto.

Formulário: Preencher a informação solicitada em formulários descontínuos, impressos ou digitais, com

vários campos e tabelas.

Procedimentos

estilístico-enunciativos

Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal e articuladores de relações de sentido (tempo,

causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.

Parágrafo: aspectos

semânticos e gráficos

Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo

com as características do gênero textual.

Revisão e edição de

texto

Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e

aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografa e pontuação.

Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às convenções de disposição

gráfica, inclusão de título e autoria.

Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos,

explorando os recursos multimídias disponíveis.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Con

hec

imen

tos

lin

gu

ísti

cos

e

gra

mati

cais

Ortografia

Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais em

palavras de uso frequente com correspondência irregulares.

Observar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e

com h inicial que não representa fonema.

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Processos de formação

e significados das

palavras

Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de

adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.

Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de

acordo com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas

científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.

Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

Identificar as significações que prefixos acrescentam à palavra primitiva.

Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e

polissílabas.

Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de

palavras com relações irregulares fonema-grafema.

Pontuação

Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.

Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação

e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.

Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de

exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em

separação de vocativo e de aposto.

Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos.

Reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, aspas,

parênteses.

Acentuação Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

Acentuar corretamente palavras de uso frequente nas suas produções textuais.

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Morfossintaxe

Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na frase.

Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.

Identificar, em textos, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos que substituem palavras

anteriores (pronomes anafóricos).

Identificar em textos apostos e vocativos.

Identificar em textos e usar na produção textual pronomes anafóricos (pessoais, possessivos e

demonstrativos) como recurso coesivo.

Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre sujeito (substantivo ou pronome

pessoal) e verbo (concordância verbal).

Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo

(grupo nominal).

Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes

pessoais sujeitos da frase.

Reconhecer e utilizar a concordância entre sujeito composto e verbo em textos lidos e produzidos.

Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição,

oposição, tempo, causa, condição, finalidade.

EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Construção da

autonomia de leitura

Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto),

apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem

como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),

confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.

Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência

(padrão rítmico adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.

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Lei

tura

Estratégias de Leitura

Localizar e organizar informações explícitas, na sequência em que aparecem no texto.

Buscar e selecionar informações sobre temas de interesse pessoal ou escolar, em textos que circulam em

meios digitais ou impressos, para solucionar problema proposto.

Justificar quem produz o texto e qual é o público-alvo, analisando a situação sociocomunicativa.

Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

Inferir, em textos, o sentido de palavras e expressões, considerando o contexto em que aparecem.

Identificar o sentido de vocábulo ou expressão utilizado, em segmento de texto, selecionando aquele

que pode substituí-lo por sinonímia no contexto em que se insere.

Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto (recuperação de

conhecimentos prévios, relações causa-consequência etc.).

Discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de

palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda.

(Identificar, em textos, o efeito de sentido produzido pelo uso de pontuação expressiva.

Inferir, em textos, o efeito de humor produzido pelo uso intencional de palavras, expressões ou imagens

ambíguas.

Interpretar verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de

abreviaturas) e as informações semânticas.

Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por

sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que

contribuem para a continuidade do texto.

Inferir relações de causalidade que não aparecem de modo explícito no texto.

Distinguir fatos de opiniões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).

Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por

sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que

contribuem para a continuidade do texto.

Interpretar recursos multimodais, relacionando-os a informações em reportagens e manuais com

instruções de montagem (fotos, tabelas, gráficos, desenhos etc.).

Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre o que é

mais confável.

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo

tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

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EIXO 1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Let

ram

ento

Lit

erári

o

Categorias do discurso

literário

Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação

de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto

máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho; discurso indireto e discurso direto, determinando

o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso

direto, quando for o caso.

Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista

com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

Identificar nos textos poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e melódicos

(aliteração, eco e rimas), de expressões metafóricas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.

Explicar nos textos poéticos os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros, de

comparações e metáforas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.

Identificar a organização do texto dramático: marcadores das interações entre as personagens,

indicações sobre características prosódicas das falas, sobre movimentos em cena, indicações de

cenários.

Processos de criação de

textos literários

Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os

elementos da estrutura narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, narrador e a construção do

discurso indireto e discurso direto.

Criar poemas compostos por versos livres, utilizando imagens poéticas e recursos visuais e sonoros.

Dimensão social e

estética do texto

literário

Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.

Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em versos e prosa.

Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

Apreciação do texto

literário

Selecionar livros da biblioteca e/ou da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa.

Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem

ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

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1.5 METODOLOGIA

Organizar o planejamento das atividades a partir da leitura, análise e registro de situações que tenham significado para as crianças e pautado no respeito aos

direitos humanos. Planejar estratégias de ensino-aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento dos conte dos previstos no programa, observando-se os

princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica. A ação pedagógica se desenvolverá no sentido de criar situações que

integrem os conteúdos numa rotina diária de leitura e escrita.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação

que atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

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1.7. REFERÊNCIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental – Anos Iniciais

ANO: 5º anos A, B e C

NÚMERO DE AULAS: 5 aulas/turma

PROFESSORAS: Joseane Pinto de Arruda

DISCIPLINA: Matemática

ANO LETIVO: 2019

OBJETIVO DA DISCIPLINA

Ampliar e explorar as potencialidades do conhecimento matemático no que se refere à formação de capacidades intelectuais, estruturação do pensamento,

agilização do raciocínio dedutivo, validação e aplicação aos problemas e à situações da vida cotidiana.

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EMENTA

NÚMEROS: Sistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais (de até seis ordens); Números racionais expressos na forma decimal

e sua representação na reta numérica; Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica;

Comparação e ordenação de números racionais na representação decimal e na fracionária utilizando a noção de equivalência; Cálculo de porcentagens e

representação fracionária; Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita; Problemas de contagem do

tipo: “Se cada objeto de uma coleção A for combinado com todos os elementos de uma coleção B, quantos agrupamentos desse tipo podem ser formados?".

ÁLGEBRA: Propriedades da igualdade e noção de equivalência; Grandezas diretamente proporcionais; Problemas envolvendo a partição de um todo em duas

partes proporcionais. GEOMETRIA: Plano cartesiano: coordenadas cartesianas (1º quadrante) e representação de deslocamentos no plano cartesiano; Figuras

geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características; Figuras geométricas planas: características, representações e ângulos;

Ampliação e redução de figuras poligonais em malhas quadriculadas: reconhecimento da congruência dos ângulos e da proporcionalidade dos lados

correspondentes.

GRANDEZAS E MEDIDAS: Medidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade: utilização de unidades convencionais e relações entre as

unidades de medida mais usuais; Áreas e perímetros de figuras poligonais: algumas relações; Noção de volume. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: Espaço

amostral: análise de chances de eventos aleatórios; Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis; Leitura, coleta, classificação interpretação e representação

de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linha.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POR EIXO

NÚMEROS

Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais

características do sistema de numeração decimal.

Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais características do sistema

de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.

Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à

ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.

Identificar frações equivalentes.

Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na

reta numérica.

Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três

quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em

contextos de educação financeira, entre outros.

Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja

representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e

algoritmos.

Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja

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representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias

diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a determinação do

número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra

coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.

ÁLGEBRA

Concluir, por meio de investigações, que uma igualdade não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir seus

dois membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.

Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em que

um dos termos é desconhecido.

Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a

quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala

em mapas, entre outros.

Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma

quantidade em duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as partes

e delas com o todo.

GEOMETRIA

Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano, como mapas, células em

planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.

Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano cartesiano (1º quadrante),

utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e giros.

Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar

seus atributos.

Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material

de desenho ou tecnologias digitais.

Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligonais em

situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e

capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.

Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras

que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.

Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir volumes por meio de empilhamento de

cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos.

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PROBABILIDADE E

ESTATÍSTICA

Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente

prováveis ou não.

Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis

têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).

Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do

conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.

Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas,

gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a

finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e planejadas que entretanto podem ser flexibilizadas. Haverá o apoio de livros didáticos, sobretudo, do livro didático vindo do FNDE/MEC*,

de material audiovisual (data show); de atividades propostas e de outros recursos materiais.

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá nos momentos do processo de ensino e de aprendizagem. Desta forma, com o

propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuirá para redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as

necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os objetivos dos conteúdos da série em critérios de avaliação para o trimestre, neste Plano de Ensino, utilizam-se

instrumentos e medidas de avaliação que atendam a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o resultado, nas várias manifestações

das crianças em situação de aprendizagem, tais como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios,

pesquisa), capacidade de interação com seus pares e implicação nas diferentes atividades propostas.

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REFERÊNCIAS

BIGODE, Antônio José Lopes; GIMENEZ, Joaquim. Matemática do cotidiano. 5º ano. São Paulo: Scipione, 2015.

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Brasília, dez., 2017. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 5º ano. São Paulo: Ática, 2012. (Coleção APIS)

FONSECA, Maria da Conceição E. R. et al. O ensino de geometria na escola fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

NACARATO, Adair et al. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. (Coleção Tendências em Educação

Matemática).

PANIZZA, Mabel et al. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise e propostas. Tradução: A. Feltrin.Porto Alegre: Artmed,

2006.

REAME, Eliane. Ligamundo. 5º ano. São Paulo: Saraiva, 2017. Ensino Fundamental. Anos Iniciais. Matemática*.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 5º ano A, B e C

PROFESSORAS20

: Monica Dias Vieira

DISCIPLINA: Ciências da Natureza

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

Ciências da Natureza

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Despertar o interesse e a curiosidade cientifica do educando, bem como a compreensão dos fenômenos naturais que permeiam a realidade cultural e social dos

estudantes visando uma forma de participação reflexiva.

20

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2. EMENTA21

Os conteúdos trabalham com as elaborações de elementos científicos e tecnológicos constituídos na vida social. Nesse sentido, o conhecimento científico articula-

se a aspectos associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, forças, equilíbrio e vida de modo que esteja voltado a preservação do meio

ambiente. Na abordagem com os conteúdos, os conceitos de Física, Química, Geologia e Biologia dialogam com a experiência do aluno em seu cotidiano para

poder compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se

estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade. Portanto, na perspectiva de educação científica, os conhecimentos científicos são provisórios, de caráter cultural

e histórico.

1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Corpo Humano

Níveis de organização e funcionamento

Seres unicelulares e pluricelulares

Sistema digestório e o processo de digestão

Sistema respiratório e a respiração pulmonar

Saúde do sistema respiratório

Componentes do sangue

Sistema urinário e a formação de urina.

Sistema circulatório

Compreender como se organiza o corpo humano e conhecer características dos alimentos e do sistema

digestório.

Conhecer as características dos sistemas respiratório e urinário e compreender o funcionamento

integrado dos sistemas.

Aprender a unidade básica dos seres vivos: a célula

Entender a organização do corpo humano

Entender a composição do sistema digestório, bem como seu funcionamento.

Identificar atividades corporais que são controladas de forma voluntária e involuntária.

Aprender aspectos dos sistemas;

Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados

corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses

sistemas.

Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo

organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.

Reconhecer as principais estruturas que compõem os sistemas respiratório e urinário.

Compreender o funcionamento desses sistemas.

Conhecer as funções do sangue, bem como seus componentes principais.

21

Planos em processo de transição devido ao BNCC.

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Produção e consumo de energia

Energia hidrelétrica, solar, eólica, nuclear,

biomassa, consumo de fósseis, termoelétrica.

Eletricidade e magnetismo

Materiais condutores de eletricidade

Cuidados com a energia elétrica

Economia de energia elétrica

Pilhas e baterias

Eletricidade e relâmpago

Conhecer diferentes fontes de energia, diferenciando as renováveis das não renováveis.

Reconhecer e problematizar as hidrelétricas como principais fontes de energia elétrica no Brasil.

Conhecer aspectos básicos em relação à energia elétrica.

Compreender como a energia é produzida: tipos de usinas, cuidados com a energia, uso consciente da

energia.

Identificar e interpretar situações do dia a dia, relacionadas à eletricidade, que possam representar perigo,

e os cuidados que devem ser tomados.

Reconhecer os diferentes usos de energia elétrica no mundo e a importância de usá-la de forma racional.

Identificar os cuidados com o manuseio de aparelhos que usem energia elétrica.

Identificar as características do magnetismo e seu uso no dia a dia das pessoas.

Identificar quais materiais são utilizados na fabricação de objetos.

Entender que materiais sofrem transformações que geram impactos ao meio ambiente.

Compreender que as características (leve, permeável, maleável, alta ou baixa durabilidade ou resistência)

dos materiais estão relacionadas ao uso.

Identificar os diversos tipos de materiais e a sua transformação para facilitar a vida dos seres vivos.

Propor ações para um consumo mais consciente, descarte adequado e ampliação de hábitos de

reutilização e reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiano.

Compreender a necessidade de preservação ambiental.

Compreender como a água é tratada e distribuída

Reconhecer formas de tratamento e de destino do lixo.

Refletir sobre as atitudes que contribuem para a redução de lixo.

Discutir as relações entre os seres vivos e os diversos ecossistemas;

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Polos magnéticos

Materiais e o meio ambiente

Problemas e soluções com relação ao lixo

Recursos naturais renováveis e não-renováveis

Reciclagem de materiais

Consumo consciente

Riscos ao meio ambiente

Tipos de lixo

5 Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Recusar e

Repensar)

Lixo e decomposição

Saneamento básico

Biomas (Mata Atlântica, Floresta Amazônica,

Caatinga, Cerrado, Pantanal, Campos)

Seres vivos

Ameaças

Diferenciar habitat e ambiente;

Conhecer os principais Biomas Brasileiros (Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata

Atlântica, Campos);

Conhecer os ecossistemas do Bioma Mata Atlântica (manguezal, restinga, campos de altitude, floresta

ombrófila densa, floresta ombrófila mista, floresta estacional decidual)

Compreender que a ação humana vem alterando, ao longo do tempo, as formações vegetais brasileiras.

Reconhecer que a vegetação nos biomas sofrem grande devastação.

Registrar experimentos envolvendo a luz.

Compreender que percebemos a luz por meio da visão.

Observar e compreender a reflexão ou absorção da luz conforme os diferentes objetos (transparentes,

polidos (espelhos) e opacos)

Perceber que os objetos permitem passar quantidades variadas de luz através deles.

Compreender que a luz se movimenta em linha reta e em grande velocidade.

Conhecer a influência da luz sobre a cor dos objetos.

Entender como se formam as sombras.

Verificar que a luz branca é composta por diversas cores.

Compreender que a luz branca se decompõe em diferentes cores.

Observar e descrever as diferentes fases da Lua.

Relacionar as fases da Lua com as posições ocupadas pelo Sol, pela Lua e pela Terra.

Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas

aparentes da Lua no céu.

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Preservação do ambiente

Luz

Fontes, caminho/propagação da luz.

Decomposição da luz

Absorção da luz nos materiais: Corpos opacos,

translúcidos e transparentes;

Efeito da luz nos materiais - sombra

Reflexão da luz

Fases da Lua

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1.6. ASPECTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

Os elementos teórico-metodológicos tem por base a compreensão que a Ciência é fruto da elaboração humana e, portanto, exige o entendimento dos conceitos e

dos processos de produção de tais conceitos no tempo e nas condições para isso. O conteúdo do conhecimento científico e os modos de sua produção, assim como

o intercâmbio entre a realidade do dia a dia e o próprio conhecimento são pressupostos que orientam as atividades. Desse modo, as propostas reconhecem a

importância da experimentação como meio para o entendimento de conceitos, recorrendo a observação, registro, formulação de hipóteses e discussões das questões

levantadas pelo grupo.

Além disso, considera-se relevante as experiências das crianças, a atenção e reflexão quanto ao paradoxo social da existência de problemas sociais mesmo havendo

soluções do ponto de vista científico. Outro aspecto a ser considerado é a História da Ciência na produção desse conhecimento, valorizando também o espaço da

mulher.

O planejamento das estratégias de ensino-aprendizagem que visam o desenvolvimento dos conteúdos previstos no programa de Ciências, levará em consideração

os princípios da interdisciplinaridade e da aprendizagem participativa, reflexiva e crítica.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudos de imagens e vídeos, observações e registros de experimento, problematizações quanto aos

fenômenos observados, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar experimentos com

formulação de hipóteses, construção de diário de bordo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos

apreendidos, aulas expositivas, utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica,

mitos e lendas) para expressão, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise de vídeos, bem como criação deles,

palestras com professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

1.6 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

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como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

1.7. REFERÊNCIAS

ABC na Educação Científica; Académie des sciences La main à la pâte. Ensinar as ciências na escola da educação infantil à quarta série. São Carlos/SP:

CDCC, USP, 2005.

Aprender juntos ciências, 5º ano: ensino fundamental. Editor responsável Robson Rocha. 6.ed. – São Paulo: edições SM, 2017.

BUENO, Giuliana Maria Gabancho Barrenechea; FARIAS, Sidilene Aquino de; FERREIRA, Luiz Henrique. Concepções de ensino de ciências no início do século

xx: o olhar do educador alemão Georg Kerschensteiner. Ciência & Educação, v. 18, n. 2, p. 435-450, 2012. Disponível:

http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v18n2/a13v18n2.pdf. Acesso em:18/02/2019

Buriti mais:interdisciplinar: história, geografia e ciências Organizadora editora Moderna. Editora responsável Ana Carolina de AlmeidaYamamoto. – 1. Ed. – São

Paulo: Moderna, 2017.

Buriti mais: ciências. Organizadora editora Moderna. Editora responsável Ana Carolina de Almeida Yamamoto. – 1. Ed. – São Paulo: Moderna, 2017.

FABRI, Fabiane; SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto. O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental sob a ótica cts: uma proposta

de trabalho diante dos artefatos tecnológicos que norteiam o cotidiano dos alunos. Investigações em Ensino de Ciências – V18(1), pp. 77-105, 2013. Disponível

em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/161/107. Acesso em: 08/03/2019.

HAMBURGER, E.W. (2007). Alguns apontamentos sobre o ensino de Ciências nas séries escolares iniciais. Estudos Avançados, 21 (60), 93-104. Disponível

em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-401420070002 00007&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 9/03/2019.

OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta e BERTUCCI, Monike Cristina Silva.A formação para o ensino de ciências naturais nos currículos de pedagogia das

instituições públicas de ensino superior paulistas. Ciênc. cogn. [online]. 2009, vol.14, n.2, pp. 194-209. ISSN 1806-5821.

OLIVEIRA, Lais; CALVÃO, Maria Clara. Da escola para o mundo: projetos integradores 5º ano. 1.ed. São Paulo: Ática, 2017.

SANTOS, Cristina e TAKASE, Emilio. Mata Atlântica: o bioma onde eu moro. Florianópolis: Lagoa Editora, 2012.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação/UFSC

CURSO: Ensino Fundamental dos Anos Iniciais

ANO/TURMA: 5º ano A, B e C

PROFESSORAS22

:

DISCIPLINAS: História e Geografia (Ciências Humanas)

CARGA HORÁRIA:

ANO LETIVO: 2019

História

1.1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Compreender e interpretar acontecimentos históricos, relações de poder e processos de construção e transformação das estruturas sociais, políticas, econômicas e

culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

22

Os conteúdos e objetivos de aprendizagem de cada disciplina serão estudados e adaptados pelas professoras que atuam junto às crianças público-alvo da Educação Especial, conforme as

necessidades de cada estudante atendido, podendo haver adaptação curricular.

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1.2. EMENTA DE HISTÓRIA23

Os conteúdos contemplados nesta disciplina, constituem-se em apreciações, ponderações e interpretações acerca das ações humanas do passado relacionadas ao

presente, bem como os posiciona na perspectiva de que o presente ressignifica o passado.

Os conhecimentos selecionados oferecem o meio para refletir sobre o modo de vida, os elementos identitários dos sujeitos e a construção da alteridade, os espaços,

a produção material e imaterial e os problemas humanos que tanto permanecem quanto se transformam, de acordo com as forças sociais e as relações dos sujeitos

no tempo e no espaço. A abordagem tem por base reconhecer-se a si como sujeito que age e está implicado com as questões sociais e históricas de seu tempo.

1.3 CONTEÚDOS 1.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Identidade e alteridade

Diversidade cultural, cidadania,

respeito as diferenças.

História de vida

Associar a noção de cidadania com princípios de respeito à diversidade e à pluralidade.

Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista

histórica.

Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

Conhecer a diversidade da população local, os antigos moradores, as diferentes procedências das famílias e as relações de

diferenças e de identidades, por meio das histórias coletadas em fontes orais, escritas e iconográficas.

Entender a relatividade do tempo: tempo histórico, tempo geológico, tempo biológico e tempo cronológico.

Reconhecer a História como produzida pelo ser humano por meio de variadas fontes, narrativas, sujeitos e tempos históricos, e

como tal dinâmica.

Compreender que o Brasil já era habitado por diferentes povos antes da chegada dos europeus, inclusive Santa Catarina.

Conhecer os aspectos culturais que aglutinam os grupos étnicos como linguagem, religião, práticas, entre outros.

23

Planos em processo de transição devido ao BNCC.

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Povos e culturas pré-colonização

Indígenas (Xokleng, Kaigang e

Guarani)

Processo de colonização do país e

do estado que afetaram indígenas

(Xokleng, Kaigang e Guarani) e

africanos.

Colonização dos europeus

Portugueses, franceses, capitanias

hereditárias, missões

Papel dos bandeirantes

Organização das vilas e cidades

Diáspora africana

Escravidão, abolição, grupos de

resistência.

Tropismo

Questões atuais: desigualdade

social, demarcações de terras

indígenas, indiferença com a

pobreza, formas de

marginalização, racismo, o negro

na sociedade contemporânea

(espaço social de luta e conquista

para ocupar na sociedade

Comparar a cultura material dos povos em diferentes temporalidades e espaços.

Elaborar reflexões iniciais sobre a construção histórica dos seres humanos com base na análise de um vestígio.

Identificar elementos de distintas culturas valorizando o que é próprio de cada uma delas e sua contribuição para a formação da

cultura local e brasileira.

Situar na história do Brasil a formação do estado de Santa Catarina.

Compreender o conceito de colonização.

Apontar o contexto e as motivações das grandes navegações portuguesas.

Identificar os diferentes povos que contribuíram para a formação da população do estado de SC, em diferentes tempos da

história.

Identificar as influências dos povos indígenas, africanos e europeus em Santa Catarina.

Reconhecer evidências históricas e culturais oriundas dos diferentes povos que ocuparam o estado de SC ao longo de sua

formação populacional;

Identificar diferentes povos e culturas indígenas nativos de SC, localizando sua presença no tempo histórico e no espaço

geográfico.

Localizar a presença destes povos em SC, numa linha de tempo histórica.

Relacionar jogos e brincadeiras pertencentes à cultura local com as culturas indígenas e africanas no Brasil em diferentes

tempos.

Identificar as relações sociais, econômicas, políticas e culturais do presente e do passado do nosso estado;

Analisar as consequências do processo colonizador no Brasil e no Estado, nas dimensões socioeconômicas, sociopolítica,

sociocultural atual.

Compara pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a fontes históricas e contextos históricos

específicos, recorrendo a diferentes linguagens.

Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus

habitantes, tomando como ponto de partida o presente.

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brasileira)

Migração europeia

Primeiros imigrantes

Conflitos com os indígenas

Formação de Blumenau

Colônia Dona Francisca Itajaí

Guerra dos farrapos; Republica

Juliana

O oeste catarinense: Estrada de

ferro; Monge José Maria; A

guerra do Contestado

Analisar como o processo de colonização afetou a vida dos povos indígenas no estado.

Problematizar o processo de escravidão no país.

Conhecer o modo de trabalho escravo que era praticado na cidade e no campo, bem como as relações de poder entre os

escravos e seus donos.

Compreender o conceito de Tropeirismo.

Saber como as atividades dos tropeiros contribuíram para a formação de novos povoados/cidades no oeste de SC.

Analisar diferentes formas de manifestação e a influência da cultura africana em Santa Catarina.

Relacionar jogos e brincadeiras pertencentes à cultura local com as culturas indígenas e africanas no Brasil em diferentes

tempos.

Compreender o conceito de migração e imigrante.

Analisar os fluxos populacionais, procurando reconhecer os conflitos e contribuições desses fluxos.

Reconhecer os principais grupos de imigrantes que vieram para SC, bem como suas motivações e contribuições para o

desenvolvimento do estado.

Entender os processos migratórios do passado e do presente no âmbito da história de Santa Catarina;

Conhecer a história do povoamento açoriano reconhecendo os motivos que os incentivaram à vir para o Brasil.

Reconhecer evidências da cultura açoriana presente no litoral de SC;

Identificar a cultura material e imaterial das populações précoloniais brasileiras e catarinense, apontando as influências em

nossas manifestações culturais.

Reconhecer a diversidade de espaços, territórios e como é possível contribuir para manutenção de sua História, utilização e

integridade.

Identificação e caracterização dos processos de conquista e defesa do território catarinense.

Identificação do território como uma construção humana ao longo do tempo.

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1.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE HISTÓRIA

Os princípios teórico-metodológicos, arrolados neste plano de ensino, compreendem ações nas quais as crianças possam pensar historicamente sobre o passado e o

presente. Trata-se assim de estabelecer comparações entre passado e presente partindo da realidade para entendê-la, como também das experiências dos estudantes.

Neste sentido, pretende-se construir um trabalho em que a trajetória pessoal da criança possa ser percebida como parte integrante de um tempo histórico, uma vez

que a infância não é passiva e nem inseparável das relações na vida social.

Por esse caminho, as atividades com diferentes fontes históricas será privilegiado para construir questionamentos, argumentos, elaborações e compreensões acerca

do vivido. Ou seja, o trabalho com o conhecimento histórico visa constituir um processo interpretativo das fontes acerca das ações humanas e da produção das

relações de tempo e espaço.

A concepção de história a respeito das relações de tempo e espaço e as práticas da vida humana aproximam-se da abordagem sobre temporalidades e cultura.

Perspectiva que procura evitar o enfoque linear, evolucionista e na direção do progresso no trabalho com o conhecimento histórico.

Neste sentido, pretende-se problematizar a essencialização que polariza os grupos étnicos, povos, mulheres, homens e crianças (entre outros) ao atribuir marcas

identitárias discriminatórias e reducionistas sobre os sujeito. O estudo que aqui se oferece cuida com a homogeneização de conceitos, evitando principalmente

colocá-los deslocados das forças sociais que as produzem e dos aspectos culturais, espaciais e temporais que os engendram, pois os sentidos são múltiplos

conforme o contexto e relações estabelecidas de um tempo.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudos de imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações dos fatos para

novas interpretações, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar idas ao museus e outros

espaços históricos e culturais, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas expositivas,

utilização de literatura, jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica, mitos e lendas) para expressão,

interpretação e composição de contextos culturais do passado e do presente, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e

análise de vídeos, bem como criação deles, palestras com professores e pesquisadores da área, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

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Geografia

2.1 OBJETIVO GERAL DA GEOGRAFIA

Pensar o espaço e a sua produção social, participando da construção de conceitos e saberes geográficos para entender a realidade vivida dentro do contexto e

processo social, por meio dos fenômenos socioculturais, socioambientais, sociopolíticos e socioeconômicos.

2.2. EMENTA DE GEOGRAFIA

Os conteúdos que estruturam o plano de ensino operam conectando aspectos culturais, sociais, econômicos, políticos e ambientais. Nos conhecimentos

selecionados considera-se interpretar os espaços também pelos sentidos e pelos significados. Para isso, reconhece-se que as trajetórias dos sujeitos no espaço e nos

lugares são engendradas pelos elementos simbólicos, pois amalgamam e constroem usos do território e do espaço e os valores. Assim, o território comporta o lugar

ocupado pelos sujeitos onde realizam e praticam a cultura, entretanto, esse mesmo caráter local articula-se ao caráter mundial, assim como é tecido por ele.

Observar, descrever, registrar, construir modos de representação e analisar paisagens e espaços para entender os resultados da vida em sociedade são objetivos que

as aprendizagens nos eixos. Portanto, os conceitos envolvidos são parte das compreensões culturais e sociais como, por exemplo, compreender o que constitui

solo, subterrâneo, planície, planalto, erosão, lixo, poluição, problemas e riscos ambientais, degradação urbana, cidade, campo.

2.3 CONTEÚDOS 2.4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Representações

cartográficas

Elementos constitutivos dos

mapas.

Linhas imaginárias

Paralelos e meridianos

Ler e interpretar mapas.

Fazer uso dos componentes (título, legenda, escala, orientação, fonte) do mapa que auxiliam na leitura e interpretação.

Interpretar e analisar representações gráficas bidimensionais e tridimensionais.

Representar diferentes elementos do espaço.

Conceituar orientação espacial, direções cardeais.

Definir os conceitos de direção, distância, orientação e proporção.

Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público estadual e canais de participação na gestão do Estado.

Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (distrito, município, unidade da federação e grande região),

suas fronteiras e hierarquias.

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Hemisférios

Unidades político

administrativas do Brasil e

do estado.

Regiões do Brasil

Territórios e a vida social

no Estado de Santa Catarina

Comparar e interpretar tipos variados de mapas e identificá-los em suas características, elaboração, finalidades, diferenças e

semelhanças.

Relembrar as linhas imaginárias e sua função, bem como localizar pontos no planeta utilizando paralelos, meridianos e

hemisférios.

Compreender que a América do Sul, o Brasil, o estado em que vivem e a cidade podem ser caracterizados por uma

diversidade de paisagens, povos e manifestações culturais.

Localizar o estado de Santa Catarina no espaço brasileiro.

Identificar as regiões brasileiras.

Identificar os limites do estado de SC e sua divisão territorial.

Identificar as mesorregiões que compõe o estado Catarinense.

Descrever e analisar dinâmicas populacionais no Estado em que vive, estabelecendo relações entre migrações, ocupação e as

condições sociais.

Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu

crescimento.

Relacionar os diferentes tipos de vegetação existentes no estado de Santa Catarina.

Apontar mudanças e permanências na paisagem do nosso estado.

Identificar o clima do estado catarinense, bem como as diferenças climáticas entre as diversas regiões do estado.

Identificar as formas de relevo de Santa Catarina.

Relacionar as características dos rios e suas influências nas paisagens.

Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos

(esgotos, fluentes industriais, marés negras, etc.).

Identificar diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.

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cidade e campo

Qualidade ambiental

Trabalho

Ocupação e migração

Formação de cidades

Representação das cidade

Diferenças étnico-culturais

e desigualdades socais.

Aspectos geográficos do

Estado

Paisagem

Tempo e Clima

Vegetação

Hidrografia

Atividades econômicas e

culturais no estado de Santa

Catarina.

Biomas

Vegetação nativa e atual.

Desmatamento

Preservação

Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios, etc.) no ambiente em que

vive, bem como a ação humana na preservação ou degradação dessas áreas.

Compreender o conceito de vegetação e de vegetação nativa, identificando a distribuição espacial dos tipos de vegetação no

território brasileiro e conhecendo suas características.

Identificar causas e consequências do desmatamento no Brasil.

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Sustentabilidade

2.5. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE GEOGRAFIA

Os princípios orientadores do trabalho de Geografia fundamentam-se no conceito de espaço, esse compreendido como social. Desse modo, o espaço é o

conjunto de representações advindas das relações sociais, seja do passado, seja do presente, assim como da estrutura social produzida de modo a engendrar o que

se constitui no próprio espaço social.

Portanto, neste plano, o espaço é tanto a produção social, quanto a condição social acerca da vida. Por isso, a importância da Geografia implica compreender a

vida acontecendo, o cotidiano que produz os objetos sociais e os múltiplos arranjos no diálogo e conflito com as forças sociais nas formas que a estruturam. Assim,

os estudos neste campo implicam problematizar e analisar quais processos sociais modelam o espaço ressaltando os fatores socioeconômicos, socioculturais,

socioambientais e sociopolítico que o organizam.

Por tais aspectos, enfocar formas de uso do território e do espaço depreende tratar das relações sociais, entendendo que um território envolve os aspectos

naturais e as ações humanas a esse meio natural, ao passo que o espaço abrange a articulação e a dinâmica dessa materialidade que as relações sociais incitam e

impulsionam.

Diferentemente do conceito de espaço, o território restringe-se a uma área, a uma informação da delimitação dessa área na estrutura de poder. O espaço

compreende a dinâmica social das práticas sociais e culturais e da estrutura social acontecendo. Nessa abordagem, o espaço expressa as mudanças e permanências

no tempo.E, por meio de interfaces com outros campos e entre a geografia social e cultural, sob uma perspectiva interdisciplinar, a história contribui para

compreender as influências históricas nas condições e relações sociais do presente, pois o espaço se constitui no adensamento de situações e práticas no tempo.

Para isso, recorreremos à propostas que envolvem estudar imagens e vídeos, produção de entrevistas, leituras de documentos, problematizações acerca da

organização do espaço envolvendo os lugares ocupados pelos sujeitos, levantar as experiências e conhecimentos da realidade das crianças sobre pontos de

referência, lugares e registros cartográficos, trabalhar com as vivências do cotidiano, realizar saídas de estudo, trabalhar com leitura, escrita e interpretação de

textos, pesquisa e apresentação dos conhecimentos apreendidos, aulas expositivas, elaboração de maquetes, montagem de macromodelos, propostas de observação,

interpretação e análise; utilização de jogos e atividades lúdicas, uso de múltiplas linguagens (visual, cênica, musical, literária, cinematográfica) para interpretações

do espaços social, palestras com professores e pesquisadores da área, trocas de experiências entre alunos por meio de trabalhos em grupo, interpretação e análise

de vídeos, , bem como criação deles, entre outras elaborações com base nas relações com a turma.

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AVALIAÇÃO

A avaliação do processo do ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em suas

dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o pleno

desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuíra para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Considerando preliminarmente os critérios de avaliação para o trimestre, a partir do Plano de Ensino, utilizam-se os instrumentos e medidas de avaliação que

atendem a dinâmica mediadora e que privilegiam o processo e não apenas o produto, nas várias manifestações das crianças em situação de aprendizagem, tais

como: participação oral (debates), registros escritos grupais e individuais (provas, textos, relatórios, trabalhos, projetos), capacidade de interação com seus pares e

implicação nas diferentes atividades propostas.

REFERÊNCIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental

ANO/TURMA: 1º ao 5º ano

PROFESSORA: Liliane Alves da Silva

CARGA HORÁRIA: 1 hora/aula semanal no 1º, 3º, 4º e 5º ano. 2 horas/aulas semanais no 2º ano.

ANO LETIVO: 2019

Observação: Este plano de ensino compõe uma proposta de ensino experimental, vinculada ao Projeto de Pesquisa “O currículo em movimento: reflexões e

práticas pedagógicas nos anos iniciais”.

LITERATURA ORAL24

1. EMENTA

Narração oral de histórias enquanto possibilidade de qualificar o espaço e tempo de vivência da infância no cotidiano escolar. Narração oral como prática cultural,

de memória e imaginação. Possibilidades de exploração de dimensões lúdicas, estéticas e poéticas da narração de histórias, bem como da performance narrativa.

2. OBJETIVO DA DISCIPLINA

Vivenciar no currículo escolar um espaço de valorização da oralidade por meio da narração de histórias.

24

Conforme ONG (1988), a expressão “literatura oral” apresenta uma contradição entre seus termos, uma vez que litera (letra) nos remete à palavra escrita. Para este autor, mais que confundir

fenômenos distintos (modalidades oral e escrita da linguagem verbal), o termo aponta para uma desconsideração da oralidade, de sua natureza e até mesmo de sua importância para a aquisição da

própria escrita. Apesar disso, adotamos esta expressão não só pela falta de outra definição com o mesmo trânsito acadêmico, mas principalmente por que, entre nossos objetivos, além de um

trabalho focado na oralidade, não perdemos de vista suas implicações no desenvolvimento da fruição literária.

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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Vivenciar práticas da cultura infantil, como manifestações folclóricas

e da tradição oral;

b) Desenvolver a capacidade de escuta e apreciação de narrativas;

c) Apropriar-se de ferramentas que impulsionem o desejo de assumir a

palavra na narração de histórias;

d) Estimular a capacidade imaginativa;

e) Valorizar a narração de histórias como forma de manifestação cultural

e artística;

f) Reconhecer a narração de histórias como atividade essencialmente

humana;

g) Apreciar a narração de histórias enquanto fruição estética-literária;

h) Ampliar o repertório literário (escrito e oral);

i) Despertar e ampliar o interesse em conhecer obras do patrimônio

literário.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A arte de contar histórias e seus elementos técnicos: corpo, voz,

intencionalidade;

O encontro com as histórias: ouvir, ler, sentir, entender, imaginar, criar, recriar,

partilhar;

A narração oral e suas múltiplas linguagens;

A exploração narrativa da experiência vivida;

A pesquisa de histórias para contar: construção de repertório;

A diversidade cultural presente nas narrativas: africana, indígena, oriental, etc.

Elementos estéticos e cênicos enquanto ferramentas possíveis na narração de

histórias;

Construção e apropriação de paisagem sonora: utilização de instrumentos e

objetos que produzam sons capazes de enriquecer as narrações;

Elementos da cultura infantil em harmonia com o contexto narrativo:

Brinquedo cantado; Parlendas; Canções populares; Versos rimados; entre

outros.

5. METODOLOGIA

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As propostas têm como objetivo construir um espaço/tempo no qual as crianças vivenciem a escuta e a construção de narrativas, por meio de dinâmicas e

atividades. Por entendermos este momento como um encontro em torno da palavra, o espaço é cuidadosamente organizado. Os estudantes serão convidados a se

reunirem em círculo, pois estar em círculo é o primeiro movimento para acolher com o coração (com os ouvidos, os olhos, o corpo...) o presente que o contador

nos oferece. No centro do círculo, o fogo, simbolizado por uma vela, é um elemento fundamental. Era ao redor do fogo que, há muito tempo atrás, as histórias

emergiam. Os velhos contadores de histórias aquecidos e iluminados partilhavam narrativas que refletiam a forma como sentiam e compreendiam o mundo, os

outros e a si mesmos.

A disposição para escuta no contexto escolar é um desafio constante. Sendo assim, além da organização do espaço, há necessidade de construir uma

atmosfera que prepare o corpo e a mente. Em vista disso, algumas atividades lúdicas (brinquedo cantado; parlendas; canções populares; versos rimados; entre

outros) poderão ser desenvolvidas.

Concluído esse primeiro momento de preparação, as histórias serão contadas pelo contador que utilizará como principal recurso a palavra falada. Ainda que

as histórias estejam registradas em livros, serão contadas. A intenção é deixar fluir a narrativa e não permitir que o suporte interfira na performance, a fim de

"resgatar àquela figura ancestral, que, ao redor do fogo, ou ao pé da cama, contava histórias para quem quisesse ouvir, narrava contos do seu povo, àquilo que

havia sido gravado na sua memória através da oralidade" (BUSATTO, 2012, p. 10).

Inicialmente as histórias serão contadas pela professora da disciplina. Entretanto, o objetivo é despertar o desejo e desenvolver habilidades a fim de que os

estudantes assumam o protagonismo da palavra, vistam-se do papel de contadores de histórias e possam buscar no repertório contado pela professora, as palavras e

os enredos, os gestos e as entonações.

Além disso, o trabalho a ser realizado também se pautará numa perspectiva interdisciplinar em que a atuação da professora se aproximará das demais áreas

do conhecimento de cada ano/série de modo que as histórias narradas possam dialogar em alguma medida com os temas abordados nas demais disciplinas. O

planejamento conjunto ocorrerá em reuniões de série e das disciplinas.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem das turmas dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação, é compreendida em

suas dimensões: formativa, diagnóstica, contínua e processual. Tal avaliação ocorrerá em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, visando o

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pleno desenvolvimento das ações educativas das crianças. Desta forma, com o propósito de atingir a proposta do Plano de Ensino, a avaliação contribuirá para

redirecionar o trabalho educativo, as práticas da professora e identificar as necessidades de aprendizagem do grupo e de cada criança individualmente.

Destaca-se que aspectos relacionados à capacidade de escuta, concentração, interação, iniciativa e comprometimento serão explicitados, observados e

valorizados.

Observação: por se tratar de um projeto experimental será realizada uma avaliação triangulada com: - as professoras das demais disciplinas e equipe

pedagógica; - crianças; - e seus familiares. A avaliação com as crianças consistirá em rodas de conversa trimestrais cujo roteiro terá como base os objetivos

propostos no plano de ensino; as famílias responderão questionário para registrar sua percepção a respeito do desenvolvimento de seus filhos quanto às habilidades

trabalhadas nas aulas de Literatura Oral; por fim, a avaliação com a equipe docente e pedagógica buscará refletir e avaliar o desenvolvimento das crianças a partir

dos objetivos traçados, bem como sobre os desafios e possibilidades do trabalho interdisciplinar.

7. REFERÊNCIAS

BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI: tradição e ciberespaço. Petrópolis, RJ: Vozes, Ed. 3, 2011.

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