Plantas Anuais Bienais

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Fichas Tipológicas de algumas Plantas Anuais e Bianuais - trabalho de pesquisa académico.

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Page 1: Plantas Anuais Bienais
Page 2: Plantas Anuais Bienais

Design de Ambientes

2.º Ano

Material Vegetal

Docente: Prof. Arq.º João Bicho

Discentes: Nelson Torres n.º 5078Susana Cruz n.º 4005 Julho 2008

Page 3: Plantas Anuais Bienais

Introdução

No âmbito da disciplina de Material Vegetal, do docente Arq.º Paisagísta João Bicho, do

curso Design de Ambientes, foi-nos proposto a realização de um trabalho académico sobre Plantas

Anuais e Bienais.

Este trabalho consiste na elaboração de fichas tipológicas de espécies de plantas cujo seu

ciclo de vida sejam anual ou bienal. Primeiro foi feita uma pesquisa para compreender o que são e

em que consiste uma planta anual ou bienal. E depois foi feita a escolha entre várias espécies, eem que consiste uma planta anual ou bienal. E depois foi feita a escolha entre várias espécies, e

quais são mais frequentemente utilizadas em Portugal, mais propriamente nos jardins e espaços

verdes de Viana do Castelo.

Para a escolha destas espécies, baseámo-nos no livro de plantas anuais e bienais (ver

bibliografia), à medida que reparávamos numa espécie conhecida, fomos fazendo a listagem, e

outras houve várias informações que nos foram fornecidas pelas funcionárias do departamento de

manutenção de espaços verdes da Câmara Municipal de Viana do Castelo, no nosso trabalho de

campo.

Reunimos também informações, que pesquisamos na internet, no browser Google, porque a

informação que obtínhamos dos livros não nos dava toda a informação necessária para

completarmos as fichas.

Cada um dos elementos do grupo pesquisou dez espécies.

Page 4: Plantas Anuais Bienais

Plantas Anuais e Bienais1

As plantas anuais são aquelas que completam o seu ciclo de vida, composto por geminação,

floração, produção de semente e morte, num ano. As anuais rústicas toleram a geada. As que são

danificadas ou mortas pela geada e pelas baixas temperaturas são conhecidas por anuais semi-

rústicas e cultivam-se na Primavera, após as últimas geadas, ou numa estufa, sendo levadas para o

ar livre depois de passado o perigo da geada.

As plantas anuais são óptimas para canteiros mistos, misturados com vivazes, arbustos e

árvores. Visto terem poucas ou nenhumas exigências quanto ao solo e uma esperança de vida curta,

não interferem no desenvolvimento de plantas vizinhas.

Plantas anuais, geralmente iniciam o seu ciclo de vida na Primavera, passando a um período

de crescimento vegetativo. Morrem quando atingem o auge do seu estádio reprodutivo mas ficam as

suas sementes, que darão origem a novas plantas.

Entre as plantas anuais encontram-se muitas que são utilizadas na agricultura, como o

feijoeiro, a faveira, o tomateiro; plantas ornamentais, como malmequeres, amor-perfeito e manjerico;

e plantas daninhas, como a ervilhaca e o saramago.

As plantas anuais têm geralmente sementes muito pequenas mas que estão adaptadas a

germinar e crescer mesmo em maus solos.

Geralmente as sementes das plantas anuais germinam na Primavera e iniciam um período de

crescimento vegetativo. Entram na sua fase reprodutiva quando atingem um determinado tamanho

ou estádio de desenvolvimento ou são estimuladas por factores do meio como, por exemplo, a

relação entre a duração do dia e da noite. Uma vez que a fase de reprodução esteja terminada, a

planta morre, mantendo vivas as sementes.

Algumas plantas anuais completam o seu ciclo muito rapidamente, como acontece, porAlgumas plantas anuais completam o seu ciclo muito rapidamente, como acontece, por

exemplo, com as plantas do deserto, que geralmente germinam durante períodos de clima mais

ameno ou de grandes chuvadas. Crescem rapidamente e produzem sementes antes que o clima se

torne muito quente e seco para a sua sobrevivência. Estas plantas, frequentemente, completam o seu

ciclo em duas ou três semanas.

Outras plantas anuais germinam na Primavera, iniciando o seu crescimento vegetativo e

floral, persistindo os dois crescimentos até que a planta morra devido ao frio posterior. O ciclo de

vida destas plantas pode ser de seis meses ou mais.

Exemplos de ciclos de vida longos de plantas anuais incluem espécies de jardim como as

ervilhas-de-cheiro, amor-perfeito, zínias, etc. Mesmo que, eventualmente, estas plantas não morram

depois de produzir semente e possam viver longos períodos se forem defendidas do frio em estufas,

são consideradas como tendo ciclos anuais.

1 – www.infopédia.com

Page 5: Plantas Anuais Bienais

As plantas bienais são aquelas cujo ciclo de crescimento, que se inicia com a semente

passando pela planta vegetativa e pela planta florescente até, de novo, ao estádio de semente,

completa-se em duas estações de crescimento. Durante o primeiro ano o desenvolvimento das

plantas bienais está, geralmente, limitado à fase vegetativa. Tais plantas apresentam muitas vezes

uma grande raiz aprumada, um caule relativamente pequeno e folhas grandes. A maior parte do

azoto e produtos fotossintéticos formados durante esta fase vegetativa são acumulados na raiz. A

beterraba e a cenoura são plantas bienais que são aproveitadas no fim da sua primeira estação

de crescimento.

Durante o segundo ano de vida, as plantas bienais, em geral, iniciam a sua fase

reprodutiva.

No início desta fase os nutrientes e produtos fotossintetizados armazenados na raiz, e osNo início desta fase os nutrientes e produtos fotossintetizados armazenados na raiz, e os

que vão sendo produzidos nas folhas, são mobilizados para as novas formações. Durante este

processo ocorre a floração, a frutificação e a formação de semente. Finalmente, ocorre a morte

da planta. São exemplo de plantas bienais a cenoura, a beterraba, a cebola, etc.

Nas regiões temperadas, as plantas bienais, raramente se tornam lenhosas, embora possa

ocorrer crescimento secundário, tanto no caule como na raiz.

Visto as anuais e as bienais crescerem e darem flor num só ano, elas são uma forma

rápida e barata de dar cor ao canteiro. Além disso, apresentam uma enorme diversidade de

formas e hábitos de crescimento. As anuais rústicas são as mais fáceis de cultivar, porque podem

ser plantadas ao ar livre, no local onde se deseja que dêem flor.

Page 6: Plantas Anuais Bienais

Susana Cruz n.º 4005

Alcea rósea - Bienal

Celosia argêntea Celosia argêntea - Anual

Digitalis purpurea - Bienal

Eryngium giganteum - Bienal

Linum angustifolium - Bienal

Nigela damascena - Anual

Ocimum Basílicum - Anual

Petúnia x hybrida - Anual

Senecio cineraria - Anual

Verbena bonariensis - Bienal

Page 7: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Alcea rosea

Família: Malvaceae

Género: Alcea L.

Espécie: Alcea rosea L.

Sub-Espécie: ..

Tipo Fisionómico: Nanofanerófito

Sinónimos botânicos: Althaea chinensis, Althaea ficifolia, Althaea rosea

Nomes comuns: Malva-rosa, Altéia, Alcea, Malvaísco, Malva-real, Malva-da-índia, Rosa do Ultramar, Malva-da-China, Gigantes

Origem: China

Distribuição: Europa, mais facilmente na região mediterrânea

Habitat: ..

Tipo de planta: herbácea

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: herbácea

Dimensões: altura – até 2m; diâmetro – até 60cm

Forma: ..

Caule: erectos que geralmente chegam aos 2m de altura

Folhas: cordiformes e lobadas, pubescentes, ásperas, rugosas everde-claras, que se tornam progressivamente menores em direcçãoao topo

Flores: espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam detutor; são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margenslisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, overmelho, o amarelo, o branco, o violeta e o preto. Corola providade curtos pedicelos, solitárias ou em grupos de 2 ou 3 em cada axilafoliar, reunidas em longos racemos terminais

Frutos: ..

Ciclo de Vida: bianual

Instalação: semear no meio do Verão no local definitivo e procederà repicagem ou ao transplante das plântulas, se necessário, noà repicagem ou ao transplante das plântulas, se necessário, noOutono.

Luminosidade: Sol directo

Solo: razoavelmente fértil com boa drenagem

Manutenção: rega regular, sem excesso, mas a menor falta de águacausa rápida murcha da folhagem; nos locais desabrigados, os caulespodem precisar de ser amparados. Trate como anuais ou bienais paraevitar que se espalhe a ferrugem-do-malvaísco, uma doença queprovoca o aparecimento de pústulas alaranjadas nas folha.

Propagação: por semente, mas também por divisão depois do fim dafloração; forma colónias naturalmente com o passar dos anos e nãoprecisará ser replantada a cada outono

Clima: resistente ao frio até -20°C

Utilização: ornamental (forrações, maciços, bordadura alta), medicinal

Notas: Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde abeleza no segundo ano. Existem variedades resistentes à freeugem.Atraem borboletas e abelhas.

Page 8: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Celosia argentea L.

Família: Amaranthaceae

Género: Celosia L.

Espécie: Celosia argentea

Sub-Espécie: plumosa

Tipo Fisionómico: Terófito

Sinónimos botânicos: Celosia cristata var argentea

Nomes comuns: Crista-plumosa, crista-de-galo-plumosa, celósia-plumosa, suspiro

Origem: Índia

Distribuição: Região Mediterrânica

Habitat: ….

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 20-60 cm

Forma: cresce em forma piramidal

Caule: verde, erecto, suculento, ramos piramidais

Folhas: folhagem baixa, alternas, simples, pouco pecioladas, deforma ovalado-lanceoladas verde-claras

Flores: inflorescências plumosas felpudas, alongadas, erectas, umtanto cónicas, densamente ramificadas, formadas por muitasflorezinhas de cores vermelha, rosa, roxa, laranja, amarela, entreoutras, acompanhadas de brácteas membranosas

Frutos: não tem

Gomos: não tem

Ciclo de Vida: anual, perene

Instalação: semear em estufa no início da Primavera, em plenosol, em solo fértil, bem drenado e enriquecido com matériaorgânica, a germinação é feita de 5 a 10 dias.orgânica, a germinação é feita de 5 a 10 dias.

Luminosidade: sol directo

Solo: fértil enriquecido com matéria orgânica

Manutenção: solo com boa drenagem e regas regulares (Irrigarpelo menos uma vez por dia, preferencialmente ao início da manhãou no fim da tarde)

Propagação: multiplica-se facilmente por sementes, melhor logodepois de passado o risco de geadas, para floração maisprolongada

Clima: muito resistente ao sol; resistente ao frio, à geada, masprefere o sol em pleno, tolera o frio subtropical

Utilização: ornamental (bordaduras e maciços), produção deflores secas e para flor-de-corte; cosmética

Notas: A seleção e o melhoramento genético disponibilizaramdiversas variedades, que podem ter flores com formas e coresdiferentes, porte anão, especiais para flor-de-corte ou para aprodução de flores secas.

Page 9: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Digitalis purpurea L.

Família: Scrophulariaceae

Género: Digitalis L.

Espécie: Digitalis purpurea

Sub-Espécie: purpurea

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Sinónimos botânicos: Digitalis purpurea L. var. purpurea

Digitalis purpurea L. var. longibracteata (Henriq.) P. Cout.

Nomes comuns: Abeloura; Alcoques; Boca-de-sapo; Dedaleira; Erva-dedeira; Folha-de-sapo; Luvas-de-Nossa-Senhora

Origem: Região Mediterrânea

Distribuição: Sardenha e oeste da Europa

Habitat: regiões montanhosas e prados florestais, matos,

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Habitat: regiões montanhosas e prados florestais, matos,relvados húmidos e ruderal

Tipo de planta: erva lenhosa ou semilenhosa

Dimensões: altura – 100-140 cm; diâmetro – até 60 cm

Forma: cresce em forma piramidal

Caule: erecto até 1,50m altura, florífero

Folhas: as folhas basais são rosetadas e as superiores alternas elanceoladas, com tricomas

Flores: são tubulares, geralmente manchadas por dentro, em espigasde um lado e afuniladas; roxas, rosa, amarelas ou brancas, cadaflor pode medir até 8cm de comprimento.

Frutos: cápsula

Gomos: ..

Ciclo de Vida: bienal; perene de vida curta

Instalação: semear numa estufa fria no fim da Primavera ou noInstalação: semear numa estufa fria no fim da Primavera ou noVerão; cultivar como uma anual a partir da semente

Luminosidade: sol directo ou luz indirecta intensa

Solo: qualquer tipo de solo situação, excepto condições muitosecas ou húmidas; de preferência silicoso

Manutenção: solo com bom escoamento; arrancar as flores murchasapós a floração se não quiser plântulas a aparecer em toda a parte.Guardar as sementes para semear em vasos. As folhas podem ficardesfiguradas devido à mancha da folha ou ao míldio pulverulento:evitar molhar a folhagem ao regar e arrancar as folhas afectadas

Propagação: por semente, melhor na Primavera

Clima: suporta o frio até -15°C e é resistente à geada até -5°C,e prefere sombra parcial

Utilização: ornamental, medicinal

Notas: são venenosas; são utilizadas pela indústria farmacêuticapara fazer remédios cardíacos

Page 10: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Eryngium giganteum

Família: Apiaceae

Género: Eryngium

Espécie: Eryngium giganteum

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Várias Espécies: Eryngium alpinum, Eryngium x oliverianum,

Eryngium dilatatum, Eryngium duriaei, Eryngium corniculatum,

Eryngium campestre, Eryngium maritimum, Eryngium tenue

Nomes comuns: Cardo

Origem: Irão

Distribuição: Região Mediterrânica

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 90 cm; diâmetro – 30 cm

Forma: cresce em tufos

Caule: erecto, ramificado

Folhas: formam rosetas basais de folha espinhosa, com nervurasbranco-prateadas

Flores: capítulos azuis parecidas com cardos e brácteasproeminentes, prateadas e parecidas com azevinho; panículasredondas a cónicas de flores minúsculas, rodeadas por uma golabranca

Frutos: ..

Gomos: ..

Ciclo de Vida: bienal; perene

Instalação: Semear na Primavera em vasos numa estufa friaInstalação: Semear na Primavera em vasos numa estufa friaassim que a semente amadurecer

Luminosidade: sol directo

Solo: húmidos, férteis e bem drenados

Manutenção: divida as plantas na Primavera e corte as estacasde raiz das vivazes no Inverno. Podem ser infestados por lesmas ecaracóis.

Propagação: geralmente produzem a sua própria semente

Clima: Resistente ao frio até -20°C, resistente à geada; preferesol em pleno

Utilização: ornamental

Notas: são excelentes para secar; no 1º ano a roseta não éespinhosa; ideal para rock gardens.

Page 11: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Linum angustifolium

Família: Linaceae

Género: Linum L.

Espécie: Linum usitatissimum

Sub-Espécie: angustifolium (Huds.) Thell.

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Sinónimos botânicos: Linum angustifolium Huds. Linum

angustifolium L. Linum bienne Mill.

Nomes comuns: Linho; Linho-comum

Origem: Norte de África; Sul de Europa; Sudoeste Ásia

Distribuição: Região Mediterrânica; Cosmopolita; normalizadonos diferentes continentes

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Habitat: prados, bosques, margens dos caminhos

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 10-60 cm; diâmetro – 30 cm

Forma: expande-se na horizontal

Caule: muito delgados, rígidos, com 30-50cm de altura

Folhas: lanceoladas e estreitas, verde-claro

Flores: espiral com cinco pétalas; branco, azul-porcelana, amareloou vermelho

Frutos: ..

Ciclo de Vida: bienal

Instalação: semear na Primavera ou no Outono; prefere soldirecto

Luminosidade: sol directo; a luz intensa é condição para boaflorada

Linum angustifolium

florada

Solo: prefere os terrenos silico-argilosos, de solo profundo, deconsistências médias, frescas e permeáveis à água. Dá-se emrelvados húmidos, matos e ruderal. os solos frescos e ricos são-lhealtamente convenientes, e nos terrenos pobres os processos deadubação devem ser cuidadosamente aplicados.

Manutenção: requer boa drenagem e abrigo da humidade noinverno, o corte das estacas das extremidades dos caules e regafrequente na estação quente.

Propagação: por divisão das touceiras ou mergulho, no ínicio daprimavera; também por sementes e por autopropagação

Clima: Resistência à geada média; rústica

Utilização: ornamental (maciços, canteiros), medicinal, aromática,indústria cosmética e têxtil

Notas: A fibra de Linum usitatissimum - europeia, de floresbrancas ou azuis - é usada para fabricar o linho

Linum grandiflorum

Page 12: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Nigella damascena L.

Família: Ranunculaceae

Género: Nigella L.

Espécie: Nigella damascena

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Terófito

Sinónimos botânicos: Nigella damascena Miss Jekyll, Nigella

damascena Persian Jewels

Nomes comuns: Nigela, Damas-entre-verde, Cabelo-de-Vénus, Barba-de-velho, Nigelia da Pérsia

Origem: sul da Europa, norte de África e sudoeste da Ásia

Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia

Habitat: encostas rochosas e baldios

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Habitat: encostas rochosas e baldios

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 50 cm; diâmetro – 25 cm

Forma: cresce em tufos

Caule: ramoso e ereto com cerca de meio metro de altura

Folhas: alternas e sésseis, são multífidas e com formato de agulhas,bem divididas; folhagem vaporosa

Flores: solitárias e terminais, com 4cm de diâmetro, envolvidas porum rufo de brácteas dobradas, achatadas, com várias pétalassuportadas por um conjunto de folhas leves; variam de cor entre oslilases, azuis, rosas e brancos

Frutos: cápsula insuflada com numerosas sementes escuras

Gomos: vagens espessas

Ciclo de Vida: anual

Instalação: semear no Outono ou Primavera, com regos poucofundos, deixando cerca de 15 cm entre as sementes, repicar asplântulas deixando os mesmos intervalos

Luminosidade: prefere sol em pleno

Solo: Terrenos cultivados, incultos e ruderal

Manutenção: precisam de protecção de um cloche1 no Inverno eum solo com boa drenagem; não gosta de ser transplantada

Propagação: por vezes produz a sua própria semente,autopropagam-se

Clima: Rústica (até -15°C), mas prefere sol directo

Utilização: ornamental, aromática e medicinal

Notas: as plântulas resultantes de autopropagação podem ter floresem vários tons; o óleo das sementes é um poderoso bactericida

1 – ver glossário

Page 13: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Ocimum Basílicum

Família: Labitae (Lamiaceae)

Género:Ocimum

Espécie: Ocimum Basílicum L.

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Nanofanerófito

Sinónimos botânicos: Ocimum americanum L.

Nomes comuns: Manjericão-grande; Alfavaca; Manjerico-de-folhas-grandes; Basilicão

Origem: S. Ásia; Índia; Africa

Distribuição: Região Mediterrânica, subtropical e tropical

Habitat: incultos

Tipo de planta: erva ou herbácea

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: erva ou herbácea

Dimensões: altura – 0,5-1,0 m; diâmetro – 0,3-0,5 m

Forma: cresce em forma piramidal

Caule: erecto e ramificado verde

Folhas: ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhantes

Flores: inflorescências tipo espiga compostas por flores brancas,lilases ou avermelhadas

Frutos: polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, corpreto-azulada

Ciclo de Vida: anual; perene

Instalação: sol pleno, em vasos ou canteiros adubados

Luminosidade: exposição directa ao sol, pelo menos 4horasdiárias.diárias.

Solo: leve e poroso, mas rico, com bom escoamento

Manutenção: recomenda-se retirar as primeiras florações paraaumentar o número de folhas e o ciclo da planta; pede irrigaçãoregular. Não suporta muitas colheitas subsequentes, exigindo oreplantio.

Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro,postas a enraizar na primavera ou por sementes.

Clima: Pouca resistência ao frio, à geada ou ao calor excessivo –dá-se ao ar livre até 0°C; prefere o sol em pleno. Aprecia o climasubtropical, tropical e mediterrâneo

Utilização: ornamental (directamente em vasos ou canteiros), aromática e medicinal

Notas: Estas erva são usada frequentemente na cozinha italiana, parapizzas e massas. As folhas também dão um sabor interessante quandousadas em saladas verdes. Existem as de cor vermelha que são maisutilizadas para fins decorativos

Page 14: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Petúnia x hybrida

Família: Solanaceae

Género: Petúnia

Espécie: Petúnia

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: terófito

Sinónimos botânicos: Petunia integrifolia, ..

Nomes comuns: Petúnia

Origem: América central e do Sul

Distribuição: Regiões tropical e temperada

Habitat: ..

Tipo de planta: herbácea

Dimensões: altura – 13-30 cm; diâmetro – 30-90 cm

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Dimensões: altura – 13-30 cm; diâmetro – 30-90 cm

Forma: ..

Caule: cilíndrico, de cor verde claro a verde médio, com pilosidades,assim como as folhas

Folhas: verde-mate elípticas, ovaladas, macias e flácidas, alternas,inteiras, alongadas ou arredondadas

Flores: com 5 cm de diâmetro (Multiflora), simples, dobradas oufranzidas, em forma de funil/trompeta, por vezes com nervurascoloridas ou riscas em tons contrastantes

Frutos: não tem

Gomos: não tem

Ciclo de Vida: perene, cultivada como anual

Instalação: semear em local definitivo entre Março e Junho emestufa entre Janeiro e Abril. A semente não necessita de ser cobertamas uma fina camada de vermiculite pode ser benéfica caso não sepossa controlar convenientemente a humidade durante a germinação.Ou enraíze estacas caulinares no Verão

Luminosidade: sol directo, no mínimo 5horas diáriasLuminosidade: sol directo, no mínimo 5horas diárias

Solo: preferem solos moderadamente secos, bem drenados e férteis

Manutenção: Em épocas de chuvas fortes suas flores rasgam-se eficam com mal aspecto, recompondo-se rapidamente. As floresmurchas devem ser retiradas da planta para evitar o surgimento deum fungo que provoca o chamado "melado" nas folhas. As floressofrem hibridação natural no canteiro, surgindo diversas coresmescladas espontaneamente. Alimente as envasadas com umfertilizante para tomate de 10-14 dias.

Propagação: Por sementes em qualquer época do ano, outambém por estacas

Clima: suporta temperaturas até os 0°C; dá-se em zonas temperadoa temperado-quente

Utilização: ornamental, forrações, bordaduras, canteiros.

Notas: Esta espécie tem sido assunto de intensos melhoramentos eselecções ao longo dos tempos. Resistente ao calor e à botrytis.Recuperam rapidamente depois das chuvadas.

Page 15: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Senecio cineraria L.

Família: Compositae (Asteraceae)

Género: Senécio L.

Espécie: Senecio cineraria

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Nanofanerófito

Sinónimos botânicos: Cineraria maritima L., Centaurea maritima,

Senecio maritimus, Senecio candicans, Senecio bicolor (Willd.) Tod.

Nomes comuns: Senécio

Origem: Estados Unidos

Distribuição: Região Mediterrânica, central e oriental

Habitat: subsespontânea em diversos sítios rochosos litorais

Tipo de planta: erva ou arbusto

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: erva ou arbusto

Dimensões: altura – 30-50 cm; diâmetro – 30-50 cm

Forma: cresce em forma de tufos

Caule: caméfito lenhoso de 25-50cm, com caules muito ramosos,robustos, branco-tomentosos

Folhas: subarrosetadas/arrosetadas, com 4-5x5-7cm, ovadas ouovado-lanceoladas, não liradas, dentadas a penapartidas,densamente esbranquiçado-tomentosas na página inferior, e ±tearâneo-tomentosas, esverdeadas a glabrescentes na superior

Flores: reunidas em capítulos com Ø12-15mm, numerosos, reunidosem corimbos compostos densos; pedúnculos curtos; invólucroesbranquiçado-tomentoso, com 5-8mm, com 1-5brácteas acessóriasde 1-2mm; lígulas 10-13, com 3-6mm, amarelas

Frutos: não tem

Ciclo de Vida: anual; perene

Instalação: o seu cultivo em solo razoavelmente fértil com soldirecto; semear na Primavera à temperatura de 19-24°Cdirecto; semear na Primavera à temperatura de 19-24°C

Luminosidade: intensa, de preferência indirecta; sol directoporém por poucas horas

Solo: relvados húmidos

Manutenção: aparar se for preciso melhorar a forma; cortarestacas semilenhosas no meio ou no fim do Verão. Propensa àferrugem

Propagação: por semente plantadas no Verão. Multiplica-setambém por estaquia

Clima: Ruderal (até -15°C); prefere o sol em pleno e solo combom escoamento

Utilização: ornamental (maciços, ou bordaduras); medicinal

Notas: ficam particularmente bem com salvas vermelhas ouocimum basilicum. Espécie invasora em Portugal.

Page 16: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Verbena bonariensis

Família: Verbenaceae

Género: Verbena L.

Espécie: Verbena bonariensis L.

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Caméfito

Sinónimos botânicos: Verbena erinoides

Nomes comuns: Verbena; Camaradinha

Origem: Argentina e Sul do Brasil

Distribuição: Região Mediterrânea

Habitat: margens de caminhos e incultos cascalhentos

Tipo de planta: herbácea

J F M A M J J A S O N D

Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: herbácea

Dimensões: altura – até 2,00 m

Forma: cresce em forma piramidal

Caule: erecto, rígido, pouco ramosos ásperos até 2,00m altura;secção quadrangular.

Folhas: com 7-13 x 1-2.5cm, lanceolado-oblongas, regularmenteinciso-serradas, rugosas, ásperas e ±vilosas, tomentosas na páginainferior, sésseis, amplexicaules; brácteas iguais ou menores que oscálices, côncavas, lanceolado-acuminadas, geralmente azul-escuras

Flores: panícula terminal, composta de várias cimeiras longamentependunculadas, cada cimeira de espigas densas, subcilíndricas,sésseis, até 2cm no fruto; corola azul, o dobro do cálice.

Frutos: cápsula

Ciclo de Vida: bienal; vivaz

Instalação: semear a 18-21°C no início da Primavera,virtualmente no ano todo e no lugar definitivo, se não houver risco

Verbena x hibrida imagination

virtualmente no ano todo e no lugar definitivo, se não houver riscode geáda. Em vaso, use um composto à base de marga ou isentode terra

Luminosidade: sol directo de preferência; pode ser cultivadacom luz indirecta intensa ou com poucas horas diárias ao sol

Solo: comum de jardim, de preferência húmido com boadrenagem

Manutenção: divida-as na Primavera e corte as estacas daextremidade dos caules no fim do Verão. O míldio pulverulento podetrazer problemas. Rega diária no pico da floração, nunca a longosintervalos noutras épocas; alimentar com um fertilizante todas assemanas

Propagação: por semente, na Primavera, e também por estaquia

Clima: prefere pleno sol e é resistente à geada até -5°C

Utilização: ornamental, medicinal

Notas: atraem borboletas.

Page 17: Plantas Anuais Bienais

Nelson Torres n.º 5078

Anchusa capensis - Bienal

Begonia sempeflorensBegonia sempeflorens - Anual

Bellis perennis - Bienal

Centaurea cyanus - Anual

Eschscholzia californica - Anual

Ipomoea tricolor - Anual

Mirabilis jalapa - Bienal

Narcissus cyclamineus - Anual

Verbascum chaixii - Bienal

Viola tricolor - Anual

Page 18: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Anchusa arvensis (L.)

Família: Boraginaceae.

Género: Anchusa.

Espécie: Magnoliatae (Dicotyledoneae

Sub-Espécie: Lamidae.

Tipo Fisionómico: Terófito.

Sinónimos botânicos: Lycopsis arvensis L.Anchusa arvensis (L.) M. Bieb. subsp. orientalis (L.) Nordh

Nomes comuns: Buglossa; Buglossa-do-Norte; Erva-do-fígado; Erva-sangue; Borrage; Borragem; Chupa-mel; Língua-de-vaca; Orcaneta.

Origem: É uma espécie nativa.

Distribuição: Quase toda a Europa, à excepção do extremo Norte; Norte Região Mediterrânica.

Habitat: Terrenos cultivados, incultos, ripícola e ruderal.

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Habitat: Terrenos cultivados, incultos, ripícola e ruderal.

Tipo de planta: Herbácea anual.

Dimensões: Altura – 30-60 cm.

Forma:

Caule: Ramificados que são erectos nas cultivares mais altas e prostados nos tipos anões de crescimento em tufos, em tons de azul-claro ou azul-ultramarino, algumas com centros brancos.

Folhas: As folhas são compridas e finas, ásperas, por vezes cerdosas.

Flores: Apresentam tons de azul raramente vistos noutras plantas.

Frutos: não tem

Gomos: não tem.

Ciclo de Vida: Podem ser anuais, bienais ou vivazes.

Instalação: Semear num tabuleiro num estufim frio na Primavera. As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um composto arenoso.

Luminosidade: Cultivadas em pleno sol.

Solo: Qualquer solo húmido com boa drenagem e fértil.

Manutenção: Aparar as plantas mais altas à media que crescerem. Arrancar as flores murchas para fomentar novas florações. Reduzir a parte aérea para encorajar a emissão de novos lançamentos, que resistirão ao Inverno. Cortar estacas da base na Primavera ou da raiz no Inverno.

Propagação: Por sementes.

Clima: Resistente à geada..

Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte.

Notas: As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um composto arenoso. Podem ser atacadas pelo míldio.

Page 19: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Begonia Semperflorens

Família: Begoniaceae

Género: Violales

Espécie: Dicotiledónea

Sub-Espécie: Dilleniidae

Tipo Fisionómico: Terófito

Sinónimos botânicos: Begonia cucullata, Begonia agrial, Begonia spatulata, Begonia paludicola

Nomes comuns: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinha-do-brejo, begônia

Origem: América do sul, Brasil.

Distribuição: Ocorrem principalmente na América Central e Sul, Ásia e África.

Habitat: Matas húmidas e florestas tropicais.

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: Herbácea subtropical perene.

Dimensões: 30 cm de altura; 30 cm de diâmetro.

Forma: Erecta.

Caule: Possuem caules suculentos.

Folhas: Arredondadas, bastante frágeis, são verde-escuras, cor de bronze, vermelhas ou matizadas

Flores: Simples ou dobradas, em branco, rosa, vermelho ou cor de damasco

Frutos: ornamentalmente insignificantes.

Gomos: não se aplica.

Ciclo de Vida: Perene anual

Instalação: Semear sob vidro no início da Primavera, ou colocar escadas nos caules no verão e principio de Outono.

Luminosidade: Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia sombra, com regas Luminosidade: Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia sombra, com regas regulares.

Solo: Fértil - terra húmida e bem adubada.

Manutenção: Com o tempo perdem o vigor e precisam de ser trocadas anualmente. Semanalmente retirar folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera fazer uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Cortar sempre acima de uma folha e na diagonal. A adubação de manutenção pode ser a base do adubo orgânico, distribuído na superfície de terra do vaso e misturado à terra. A adubação deve ser uma vez por mês.

Propagação: Multiplicam-se por sementes e estacas.

Clima: É bem resistente ao clima do Sul do Brasil, pelo clima subtropical, ou seja, é onde são registadas as mais baixas temperaturas do país

Utilização: São muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e bordaduras, durante o ano todo. Presta-se para o cultivo em vasos e jardineiras também.

Notas: não toleram ventos excessivos

Page 20: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Bellis perennis L.

Família: Asteraceae

Género: Bellis

Espécie: Bellis perennis

Sub-Espécie: não se aplica.

Tipo Fisionómico:

Sinónimos botânicos:

Nomes comuns: Margarida, margarita, margarida-vulgar, margarida-menor, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina, bela-margarida, sempre-viva, margaridinha, mãe-de-família, margarida-rasteira, rapazinho ou rapazinhos

Origem: Europa.

Distribuição: Continente Europeu. Durante a época colonial, foram levadas para o continente americano. É espontânea também nos Açores e na Madeira.

Habitat: É espontânea junto aos caminhos e nos pastos de erva rasteira. Prados, jardins, caminhos.

Tipo de planta: Herbácea perene, muito cultivada como anual em climas

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Tipo de planta: Herbácea perene, muito cultivada como anual em climas tropicais e como bienal em climas temperados.

Dimensões: Altura – 20 cm; Largura – 5-20 cm; Diâmetro – 6 cm.

Forma: Forma simples ou dobrada.

Caule: . Os caules são redondos, de cor verde claro.

Folhas: As folhas têm forma espatulada (ligeiramente semelhantes a colheres, com o pecíolo medindo cerca de metade do comprimento do limbo), com algumas variações, com margem cerrada, com alguma penugem, pelo menos na sua forma juvenil.

Flores: Têm a forma de pequenos tubos amarelos, dispostos em capítulo (o disco amarelo, no centro), com flores femininas brancas ou avermelhadas à sua volta (chamadas impropriamente de pétalas pela linguagem corrente). Por isso, as flores são brancas e simples e abrem-se por cima dos

pendúnculos, de 10 a 15 cm, que partem de uma roseta basal.

Frutos: O fruto é um aquênio.

Gomos: não tem

Ciclo de Vida: Embora as margaridas sejam vivazes, são muitas vezes cultivadas como bienais.

Instalação: Em local definitivo entre Maio e Junho ou em estufa ou estufim entre Março e Instalação: Em local definitivo entre Maio e Junho ou em estufa ou estufim entre Março e Maio. Devem ser semeadas com algum espaçamento para evitar a sobreposição das folhas umas em cima das outras e desta forma promover o arejamento para evitar podridões.

Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.

Solo: Planta que se adapta bem a qualquer tipo de solo. Prefere um solo rico em húmus, fresco, bem drenado.

Manutenção: Arrancar as flores murchas para prolongar a floração das plantas em canteiros ou para evitar que as plantas cultivadas como vivazes se autopropaguem. Semear em vasos no início da Primavera, ou no local definitivo no início do Verão, ou fazer a sementeira ao ar livre se se quiser plantar para o ano seguinte. Dividir as plantas cultivadas como vivazes logo após a floração.

Propagação: Multiplica-se por sementes e pequenos estolhos que formam um rizoma.

Clima: As Margaridas dos Prados preferem temperaturas baixas, dos 5Cº aos 7 Cº, mas estão bem adaptadas ao clima temperado ou mediterrâneo. Não resistem a geadas.

Utilização: Estas plantas ficam lindas no jardim de uma casa no campo ou em vasos. As que possuem inflorescências em forma de pompons têm uma ar antigo e encantador, pode-se agrupar nos espaços vazios de uma horta ou um jardim aromático ou geométrico. Ou seja, vasos, canteiros ou floreiras.

Notas: Pode também ser utilizada em receitas medicinais.

Page 21: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Centaurea Cyanus – L.

Família: Asteraceae

Género: Centaurea

Espécie: Centaurea Cyanus

Sub-Espécie: n se aplica

Tipo Fisionómico: Vários

Sinónimos botânicos: Cyanus Segetum Hill, Centaurea

Cyancrephala Velen, Centaurea Pulchra DC, Centaurea Segetalis

Saliste.

Nomes comuns: Centáurea, Escovinha, Fidalguinhos, Saudades, Ambreta, Lóios-dos-jardins, Loucos-dos-jardins

Origem: Ásia e Europa

Distribuição: Quase toda a Europa, naturalizado no Sul da Península Ibérica e Extremo Ocidental da Região Mediterrânica.

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Folhas

Flores

Frutos

Caule

Península Ibérica e Extremo Ocidental da Região Mediterrânica.

Habitat: Prados, campos de cereais, jardins.

Tipo de planta: Planta herbácea.

Dimensões: 40-90 cm de altura; Folhas 1-4 cm de largura; Flores 1,5-3 cm de diâmetro.

Forma: Lanceoladas ou Ovais

Caule: Erecto, ramificado, apresentando folhas lineares alternas.

Folhas: Folhas afiladas de coloração acizentada, devido à lanugem que recobre todo o caule e folhas.

Flores: Podem ser simples ou dobradas, de diversas cores, como azul, branca, rósea, vermelha e roxa.

Frutos: São aquênios com pêlos

Gomos: não tem

Ciclo de Vida: Ervas anuais ou vivazes, raramente bienais.Ciclo de Vida: Ervas anuais ou vivazes, raramente bienais.

Instalação: Devem ser cultivadas a pleno sol em canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente.

Luminosidade: Cultivadas em pleno sol.

Solo: Terra bem adubada e rico em matéria orgânica, muito permeáveis, húmidos a secos.

Manutenção: Adubar caso necessário, regar regularmente e evitar molhar as folhas.

Propagação: Multiplicam-se por sementes.

Clima: Ruderal, aprecia o frio de leve, sendo portanto indicada para regiões de altitude e clima mais ameno.

Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte.

Notas: Pode-se utilizar também para fins medicinais. Evitar molhar as folhas.

Page 22: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Eschscholzia californica

Família: Papaveraceae

Género: Eschscholzia

Espécie: Eschscholzia californica

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Terófito ou hemicriptófito.

Sinónimos botânicos: Esch. Caespitosa, Esch. caespitosa 'Sundew',

Esch. Ciliata, Esch. Parishii, Esch. Mexicane

Nomes comuns: Papoila amarela gigante, Papoila-da-Califórnia

Origem: Zona oeste dos Estados Unidos (California, Oregon).

Distribuição: Alastra-se a sul de Washington, Nevada, Arizona, Novo México, no México e no noroeste da Califórnia.

Habitat: Ruderal.

Tipo de Planta: Herbácea anual

Dimensões: Estas plantas atingem os 60 cm.

Forma: Em forma de cálice. Existem cultivares com pétalas dobradas e semi-dobradas.

Caule: Longos caules, de textura sedosa.

Folhas: Finamente recortadas de cor cinzenta azulada que nascem alternadas a partir de um veio prateado

Flores: As flores (4 - 5 cm) em forma de cálice, solitárias e com quatro pétalas aveludadas, possuem uma cor mais profunda junto à base.

Frutos: O fruto é uma cápsula, fino 3-9 cm de comprimento, que liberta numerosas sementes pequenos pretas ou escuras.

Gomos: não se aplica.

Ciclo de vida: Herbácea anual, nas zonas quentes pode ser Perene.

Instalação: São difíceis de transplantar excepto logo após as sementes germinarem, ou quando retiradas do solo com uma bola de terra junto à raiz. Por esta razão, é preferível semear no lugar definitivo em Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre

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Folhas

Flores

Frutos

Casca

Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre ocupação. Para obter resultados mais cedo, plantar em pequenos vasos e transplantar depois cuidadosamente para vasos maiores.

Luminosidade: Prefere uma localização com muito sol.

Solo: Solos bem drenados ou arenosos, adapta-se a solos pouco ricos. Tolera o sal.

Manutenção: Suporta os períodos secos, mas não suporta excesso de água nas raízes. Se se verificar dificuldade em germinar a semente, mergulhar durante algum tempo em água morna. As flores velhas devem ser suprimidas para favorecer a floração. No Verão, pode-se podar para fortalecer o resto da planta. As flores fecham-se durante a noite e com o céu encoberto podem não abrir

Propagação: Propaga-se por semente, no Outono ou na Primavera (Abril). Florescem logo no primeiro ano. As sementes estão localizadas numa longa cápsula (7- 8 cm) ovalada, verde cinza, que contem minúsculos grãos. Recolhem-se as sementes em Setembro.

Clima: Ruderal.

Utilização: Em canteiros e junto a sebes onde ocupam a zona inferior, fazendo contraste com fundos verdes, abrigada do vento para protecção das pétalas que são delicadas.

Notas: A folhagem pálida verde acinzentada, é rendilhada. Todas as partes desta planta são venenosas. Atenção: torna-se invasora quando não controlada.

Page 23: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Mirabilis jalapa

Família: Nyctaginaceae

Género: Mirabilis L.

Espécie: Jalapa.

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico:

Sinónimos botânicos: Jalapa congesta, Jalapa officinarum, Jalapa

undulata, Mirabilis odorata, Mirabilis dichotoma, Nyctago jalapa,

Nomes comuns: Maravilha, belas-noites, jalapa, boa-noite, bonina, maravilha-de-forquilha, batata-de-purga, bela-noite, beijos-de-frade, jalapa-falsa, jalapa-do-mato

Origem: América do Sul (México, Perú).

Distribuição: Elas tornaram-se naturalizadas em muitas partes da Europa.

Habitat: Zonas cultivadas, jardins.

Tipo de planta: Arbusto perene, muito florífero e de raízes tuberosas.

Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm .

Forma: Flores em forma de disco.

Caule: Ramificado, erecto e de textura herbácea, com cerca de 70 cm de altura.

Folhas: As folhas são lanceoladas, opostas, verdes e com nervuras mais claras. As rosetas de folhas prateadas, por vezes lanosas, permanecem atraentes no Inverno.

Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou brancas.

Frutos: São esféricos e semeados, amassado de cor preta, tendo começado com cor amarela-esverdeada.

Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do Verão.

Ciclo de vida: Perene

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Folhas

Flores

Frutos

Casca

Ciclo de vida: Perene

Instalação: Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente

Luminosidade: Sol pleno.

Solo: Solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente.

Manutenção: A sua manutenção inclui adubações mensais na primavera e verão.

Propagação: Multiplica-se por sementes e por separação das grossas raízes.

Clima: Apesar de perene, poder ser cultivada como anual em países de clima temperado, já que não suporta o frio intenso. Tolera o frio e a meia-sombra, embora apresente nestas condições a folhagem menos densa.

Utilização: Planta muito rústica e fácil de cultivar. Presta-se para a formação de maciços, bordaduras e conjuntos, assim como pode ser plantada em vasos, jardineiras e cestas.

Notas: Como é resistente à salinidade, também podemos aproveitar esta florífera em jardins litorâneos.

Page 24: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Narcissus cyclamineus

Família: Amaryllidaceae

Género: Narcissus

Espécie:

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico:

Sinónimos botânicos: Ajax cyclamineus, Narcissus pseudo-narcissus

Nomes comuns: Narciso, narciso-trombeta

Origem: Portugal.

Distribuição: São cultivares ornamentais difundidos em muitas outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, no Canadá e na Argentina.

Habitat: É frequentemente encontrada em solo húmido perto de uma lagoa

Tipo de Planta: Herbácea bolbosa.

Dimensões: Altura 30 cm.

Caule: A gama de espécies e cultivares chega aos milhares, variando muito quanto à altura e à forma das flores, que podem ser uma ou várias por caule. O caule inclina-se antes da flor, pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo.

Folhas: Embora as folhas paralelinérveas sejam geralmente em forma de fita, existem variantes

Flores: Em alegres tons de amarelo, creme e branco, por vezes manchadas de rosa ou com laivos verdes, são uma visão bem vinda após o longo Inverno.

Frutos: Os frutos são secos ou carnudos e as sementes podem ser secas, escuras e achatadas, carnudas e esverdeadas.

Gomos: não se aplica.

Ciclo de vida: Anual

Instalação: Plantar os bolbos a uma profundidade igual ao dobro do seu tamanho, um pouco mais fundo se o os solo for leve e arenoso ou se os naturalizar num relvado.

Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.

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Folhas

Flores

Frutos

Casca

Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.

Solo: Toleram uma variedade de solos, mas a maioria prefere solo fértil com boa drenagem, húmido durante a época de crescimento.

Manutenção: Regar os de floração tardia durante o tempo seco na Primavera para encorajar a produção das flores. Arrancar as inflorescências secas antes que as cápsulas de semente se formem, mas deixar a folhagem morrer naturalmente. Isso ajuda o bolbo a armazenar reservas alimentares para o ano seguinte, necessárias à formação das flores. Alimentar a folhagem, até ela secar, com um fertilizante rico em potássio, para fomentar a floração subsequente. Levantar e dividir os bolbos se a floração se deteriorar, o que sucede quando os bolbos ficam congestionados, ao fim de quatro ou cinco anos.

Propagação: Autopropagam-se naturalmente se não forem perturbadas.

Clima: Os narcisos só vicejam nas regiões mais frias. Isto ocorre, pois os bulbos necessitam de um período de descanso que necessita de frio.

Utilização: As variedades altas, mais vistosas, ficam lindas entre arbustos num canteiro ou misturadas com tufos de prímulas. Os tipos mais pequenos são melhores para esquemas mais naturalistas, devendo ser plantados em grupo no meio da relva ou por baixo de um grupo de árvores. A maioria dos narcisos é excelente para jarras.

Notas: Folhagem atrofiada, mosqueada ou listada é sintoma de doença viral, devendo as plantas ser desenterradas e destruídas.

Page 25: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Verbascum chaixii

Família: Scrophulariaceae

Género: Verbascum

Espécie: chaixii

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico:

Sinónimos botânicos: Celsia L. , Rhabdotosperma Hartl , Staurophragma Fisch. et C.A. Mey.

Nomes comuns: Verbascum

Origem:

Distribuição:

Habitat:

Tipo de Planta: HerbáceaTipo de Planta: Herbácea

Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm .

Forma: Flores em forma de disco.

Caule:

Folhas: As rosetas de folhas prateadas, por vezes lanosas, permanecem atraentes no Inverno.

Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou brancas.

Frutos:

Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do Verão.

Ciclo de vida: Estas plantas não duram muito tempo, pois são bienais, vivazes de curta duração ou anuais.

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Folhas

Flores

Frutos

Casca

Instalação: Semear as vivazes em vasos num estufim frio no fim da Primavera ou no inicio do Verão; as bienais no inicio do Verão para darem flor no ano seguinte.

Luminosidade: Devemos cultivá-la sob sol directo.

Solo: Alcalino (calcário).

Manutenção: Dividir as vivazes na Primavera. Cortar estacas de raiz no Inverno. Amparar as plantas altas, sobretudo em solos ricos, sempre com boa drenagem.

Propagação: Os verbascos autopropagam-se, mas as plantas podem degenerar.

Clima:

Utilização: Os verbascos de jardim são plantas vigorosas que formam rosetas e são uteis em canteiros, em particular de gravilha, bem como nos jardins das casas de campo.

Notas:

Page 26: Plantas Anuais Bienais

Nome científico: Viola tricolor

Família: Violaceae

Género: Viola

Espécie: xwittrockiana

Sub-Espécie:

Tipo Fisionómico:

Sinónimos botânicos: Viola tricolor var. hortensis DC., Viola arvensis.

Nomes comuns: Amor-perfeito, Erva-da-trindade

Origem: Incerta, possivelmente regiões temperadas da Europa e da Ásia.

Distribuição:

Habitat: A Viola ou Amor-Perfeito é uma espontânea que floresce especialmente na Península Ibérica

Tipo de planta: Herbácea vivaz perene cultivada como anual.Tipo de planta: Herbácea vivaz perene cultivada como anual.

Dimensões: Altura – 10-20 cm; Diâmetro – 10-15 cm.

Forma: Aberta com maravilhosos coloridos

Caule: Caules prostrados ou muito ramificados.

Folhas: Folhas pecioladas e denteadas, de forma oblonga ou arredondada.

Flores: Com diversos tons de dourado, laranja, carmin, roxo, preto, azul, lilás e branco; muitas são bicolores ou mesmo tricolores.

Frutos: não tem

Gomos: Tradicionalmente são vivazes compactas, de crescimento em tufos.

Ciclo de Vida: Cultivada como Anual ou bienal.

Instalação: Semear no fim do Inverno para ter flores no Verão,

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Folhas

Flores

Frutos

Casca

Instalação: Semear no fim do Inverno para ter flores no Verão, ou no Verão para ter flores no Inverno ou na Primavera.

Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.

Solo: Fértil, rico em húmus, húmido.

Manutenção: Cortar estacas caulinares das vivazes na Primavera ou no fim do Verão. Solo com boa drenagem, e cultivar plantas novas regularmente visto durarem pouco tempo.

Propagação: Por divisão, porém melhor por sementes, no fim do Verão ou no Outono.

Clima: Não gosta de ventos fortes e aceita bem apenas o clima ameno, não suportando climas tropicais.

Utilização: Ficam bem em volta dos canteiros, em cestos suspensos ou em vasos.

Notas: Trata-se de uma vivaz perene com um perfume forte e doce que é um excelente revestimento do solo para um recanto ou uma sombra.

Page 27: Plantas Anuais Bienais

Conclusão

Devido à inúmera variedade que temos em termos do tipo de plantas anuais e bienais, foi-

nos um pouco difícil a escolha. E então a maior parte das espécies que apresentamos neste trabalho,

são espécies que podemos observar nos canteiros e nos restantes espaços verdes do centro de Viana

do Castelo. Com este trabalho aprendemos a reconhecer os tipos fisionómicos das plantas, e os

cuidados que temos de ter desde a sementeira até à manutenção ou replantio, e os locais onde as

podemos plantar, consoante as suas exigências tanto ao solo como ao clima.

Agradecemos ao docente Arq.º Paisagísta João Bicho, por nos dar esta oportunidade, poisAgradecemos ao docente Arq.º Paisagísta João Bicho, por nos dar esta oportunidade, pois

era este “empurrãozinho” que faltava na nossa formação. Embora tenhamos a noção que será

sempre preciso ao longo da nossa vida profissional, ir estudando e pesquisando esta área, à medida

das nossas necessidades.

Page 28: Plantas Anuais Bienais

Bibliografia

Bianchini, Francesco e Azzura Carrara Pantano; Tudo Verde, Guia das Plantas e Flores;

Melhoramentos; São Paulo, 1974; ISBN 85-06-01236-8.

Franco, João do Amaral; Nova Flora de Portugal (Continente e Açores) Vol. II: Clethraceae-

Compositae; Edição do Autor, Lisboa, 1984.

Grey-Wilson, Christopher; Anuais e Bienais – Sugestões Criativas para um Jardim Sempre

Florido, Manuais Práticos de Jardinagem; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto,

2004; ISBN 972-26-1852-0.

Spence, Ian; Plantas e Flores de Jardim – As melhores plantas para o seu jardim num guia de

A-Z; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto, 2004, ISBN 989-550-142-0

Sites: Para este trabalho foram introduzidas palavras-chave com os nomes das espécies ou

família das espécies no browser: www.google.pt.

Page 29: Plantas Anuais Bienais

Glossário

Cloche1 – são apenas pequenas estufas que são normalmente utilizados para proteger um

pequeno número de plantas ou plantas individuais. Os Cloches são feitos de plástico ou de vidro

seguros por um sistema de suporte de fios de plástico, arame ou madeira. Os Cloches de plástico são

os mais práticos, porque não se partem tão facilmente e duram muitos mais anos.

1 - www.gardenaction.co.uk/techniques/sowing_cloche_plastic.htm

Cloche