Plantas comestiveis

21
1 GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS COMESTÍVEIS MATÉRIA BASE PARA A ESPECIALIDADE ASSOCIAÇÃO PAULISTA LESTE 4ª REGIÃO_2 INSTRUTOR: Edson Luiz

description

pequeno guia sobre vida campestre

Transcript of Plantas comestiveis

Page 1: Plantas comestiveis

1

GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS COMESTÍVEIS

MATÉRIA BASE PARA A ESPECIALIDADE

ASSOCIAÇÃO PAULISTA LESTE

4ª REGIÃO_2

INSTRUTOR: Edson Luiz

Page 2: Plantas comestiveis

2

Prefácio

Será que todas as plantas são comestíveis?

Quais os cuidados que devemos ter para nossa segurança?

Quais partes das plantas são venenosas?

Nesta apostila, veremos algumas plantas que podemos comer e os cuidados que devemos tomar.

Veremos também as plantas medicinais e seu uso m acampamentos.

Esta apostila tem por finalidade orientar na identificação das plantas e auxiliar no preparo da especialidade.

PLANTAS COMESTÍVEIS

Em determinadas situações de sobrevivência é necessário conhecer algumas técni-

cas para conseguir alimento, muito embora este tipo de conhecimento ser muito

vasto, face a grande quantidade de vegetais encontrados em diferentes regiões de

nosso país.

Portanto a intenção desta apostila não é esgotar o assunto e nem tampouco torná-lo

especialista, mas ensinar o suficiente para que consiga algum alimento enquanto o

resgate não chega.

Regra Geral

Se a planta tiver uma das seguintes características não coma:

Cabeluda

Amarga

Leitosa

Exceções: o mamão possui o caule leitoso e é comestível. A serralha é amarga e seu

caule é leitoso.

Uma regra de ouro:

Se a planta for amarga e estiver com dúvidas, cozinhe bem e depois prove um pe-

queno pedaço.

Page 3: Plantas comestiveis

3

Algumas regras para testar a planta

a) Encontre uma planta que exista em abundância.

b) Cuidado com arvores carregadas de frutos a menos que no chão encontre fezes de aves com vestígios do fruto.

Aves não comem frutos venenosos!

C) Assim não beba ou coma nada exceto água pura por 8 hrs antes do teste.

D) Separe a planta em partes. Algumas plantas têm partes comestíveis e partes venenosas.

E) Descubra se a planta tem veneno de contato. Plantas assim causa irritação só de encostar na pele. Esfregue a parte

da planta no interior (o lado mais sensível) do cotovelo ou pulso ou atrás do joelho.

F) Esmague a planta, de modo a deixar a seiva tocar a pele, e deixe ali por 15 minutos. Se o local se alterar nas próximas

8 horas, a planta ou fruto não é comestível.

G) Prepare uma pequena porção da planta. Algumas plantas só são venenosas cruas. Se não for possível cozinhar no

momento, reserve a planta para ser cozida mais tarde. Se mesmo assim, não for possível cozinhar, teste a planta

crua. Segure um pedaço pequeno da planta cozida contra um lábio por 3 minutos. Não coloque dentro da boca. Se

sentir alguma reação, queimação ou coceiras, descarte a planta.

H) Coloque outra porção da planta na língua. Segure na língua sem mastigar por 15 minutos. Se sentir reação, reprove a

planta. Mastigue a planta e segure-a na boca por 15 minutos. Mastigue bem, e não engula. Se sentir algo, reprove a

planta. Engula. Espere 8 hrs. Não coma ou beba nada durante este período exceto água pura. Se sentir mal ou enjoa-

do, provoque vômito imediatamente, e tome bastante água. Reprove a planta se tiver qualquer reação adversa.

I) Coma 1/4 de xicara da mesma planta preparada do mesmo modo. Espere 8 hrs. Se não apresentar nenhuma reação

adversa, pode considerar essa parte comestível.

Frutas agregadas como a amora ou framboesa sempre são seguras para comer.

OBS: em alguns lugares elas são consideradas pragas, pode haver pesticidas nelas. Cuidado!

Sempre cozinhe as partes subterrâneas de plantas para matar bactérias e fungos.

Descasque frutos tropicais maduras e as coma crua. Se tiver que comer uma fruta verde, cozinhe antes.

Siga todos os outros testes com estas frutas a não ser que saiba que ela é comestível.

Page 4: Plantas comestiveis

4

CUIDADO! AVISO.

Nunca deixe de observar rigorosamente os conselhos sobre quais os frutos e vegetais que devem ser evitados devidos às suas propriedades venenosas em maior ou menor grau. Você deverá, sempre que em dúvida, consultar as normas de segurança adiante prescritas. As plantas alimentares tropicais medram com grande abundância nas clarei-ras das florestas que serviram de moradia aos caboclos e que foram, por es-tes, abandonadas. Também medram ao longo das costas domar e das mar gens das correntes líquidas, e, igualmente, nos brejos A mata virgem, cerra-da e úmida não é o melhor lugar para se procurar alimento de sobrevivência. O melhor lugar para se encontrar alimentos vegetais é uma horta abandona-da. Em muitas regiões do Brasil Central, os indígenas vivem em pequenas aldeias ou malocas, separadas umas das outras, e cultivam os seus vegetais alimentares em hortas plantadas em terrenos próximos, por eles preparados, ou em clareirasnaturais por eles adaptadas como hortas. Quando você en-contrar plantações em cultivo (que não abandonadas),em plena floresta, te-nha cuidado em não atrair a hostilidade dos indígenas que poderão estar tra-balhando nessas hortas ou vigiando as mesmas; veja se acha o trilha que leva da área da plantação para a aldeia, ou taba. Atente, sempre, à possibili-dade de se achar em território de tribos hostis, caso em que terá de arranjar alimentos; e, ao mesmo tempo, evitar os donos desse alimento. É freqüente encontrar -se clareiras e áreas, as quais, tendo servido, em épo-ca relativamente recente, para hortas e plantações, ainda contém plantas ali-mentícias, resto de antigo amanho, ou cultivo. Tais áreas poderão existir per-to das margens dos rios. Quase todas as frutas que existir nessas áreas, podem ser comidas sem cuidado. Procure, primeiramente, por frutas, sementes e nozes Estas podem ser ime-diatamente aproveitadas para alimento. Os brotos tenros ou o miolo feculento (rico em materiais nutritivas) de algumas palmeiras (o palmito), de bambus novos e os brotos do tronco e da flor da bananeira silvestre, são vegetais que constituem boa fonte de alimento. Os fetos são, geralmente, abundantes, nas regiões tropicais úmidas e dão boa verdura alimentícia. E quando não houver alimento disponível, os rebentos tenros de muitas plantas poderão ser mas-cados; numerosas são as espécies que oferecem este último tipo de alimento que, não sendo ideal contudo, não é de desprezar, numa situação de emer-gência.

Page 5: Plantas comestiveis

5

Agrião (Masturtium officinale) As folhas são comestíveis cruas na forma de salada. Evite agrião que nasce em águas paradas, pois podem transmitir tifo.

Babaçu (Orbignya speciosa ) Árvore medindo até 2Om de altura e folhas amareladas, estria-das e longas, de 8 a 9m de comprimento, comum no Norte e Nor-deste do Brasil. As sementes são comestíveis e os frutos forne-cem uma manteiga vegetal de alto valor nutritivo.

Beldroega (Portulaca Oleracea) Os brotos e as folhas novas e frescas podem ser consumi-dos crus, em saladas ou cozidos. É anual, cresce muito com erva da-ninha no interior de Portugal no Verão, rasteira, de folhas tenras e carnudas e caules avermelhadas. São muito comestíveis, (as folhas e caules, crus ou cozidos) de sabor acidificado e rica em ácido salicílico. É muito usada em sopas e saladas em receitas tradicionais. É cicatrizante e indicada para diferentes coisas co-mo fígado, rins, olhos e colesterol. Rica em ómega-3

Buriti (Mauritia Vinifera) O buritizeiro é a mais alta palmeira do Brasil, medindo de 45 a 5Om de altura. Da parte superior do tronco sai um leque de fo-lhas que chega a ter cinco metros de compri-mento por três a quatro metros de largura. Produz frutos elípticos e amarelados, contendo polpa vermelha e se-mentes comestíveis. Do caule e dos espadices florais pode-se extrair um líquido adocicado. A medula do caule fornece uma Fécula comestível, com sabor se-melhante ao do palmito. Pode ser encontrado desde o Estado do Pará até São Paulo, incluindo Minas Gerais, Goiás e Mato Gros-so.

Cajueiro (Anacardim occidentale) Árvore cuja altura depende do tipo de solo, sendo que no Vale do Paraíba e no do Rio das Velhas chega a medir de 18 a 20m. Nos campos e sertões, onde o solo é arenoso e seco, apresenta caule tortuoso, pequeno, quase rasteiro e todo esgalhado. Tem folhas ovais, onduladas e pequenas flores em panículas terminais. Seu fruto consiste numa castanha em forma de rim, que pode ser consumida, assada ou crua. O pseudofruto (amarelo ou verme-lho) possui consistência carnosa e sabor adocicado; dele extrai-se um suco refriger-ante.

ALGUMAS PLANTAS COMESTÍVEIS

Page 6: Plantas comestiveis

6

Carnaubeira (Copernicia cerifera) Este coqueiro mede cerca de 30m de altura e sua copa chega a ter de dois a três metros de circunferência, Possui folhas cujas nervuras tomam a configuração de um leque, com numerosas folhas miúdas e frutos arre-dondados dispostos ao seu redor. O palmito (ou broto terminal) e as no-zes são comestíveis. Aparece no Nordeste, estendendo-se até o Mara-nhão e Bahia e também para o Sul.

Hera Terrestre (Glechoma hederacea ou Nepeta hederacea) Muitas vezes considerada erva daninha, de flores labiadas violeta, é te-rapêutica para os problemas dos rins e sistema urinário pois é diurética e purificante (liberta o chumbo do organismo), para a maioria das muco-sas como ouvidos, nariz, garganta e sistema digestivo, dores de dentes e ouvidos, inflamações dos olhos, é anti-inflamatória para gripes e resfria-dos (rica em vitamina C), para a flautência e para doenças de fígado ou baço. As folhas novas podem ser comidas crus em saladas para dar um aroma, em infusão ou cozidas como espinafres. A seiva acelera o trata-mento de feridas quando aplicada externamente. Não confundir com a Malva neglecta. Não usar em dose elevada (pode ser irritante para o estômago) e usar com precaução.

Leituga ou Serralha (Sonchus oleraceus) planta algo idêntica ao dente-de-leão (Taraxacum officinale), tem um parente muito próximo, o Sonchus asper, e é muito vulgar como erva daninha e selvagem.

Batata Silvestre (Dioscorea villosa) Os Tubérculos da batata silvestre com a tolhagem semelhante às varie-dades cultivadas, são comestíveis.

Fetos Vegetais (Samambaias) Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. As espécies comestíveis encontram-se principalmente nas áreas de florestas das regiões temperadas cálidas e nas regiões tropicais. Algumas destas plantas têm uns poucos centímetros de altura; os fetos vegetais arbóreos, com altura até 10 metros, existem nas áreas tropi-cais, desde o nível do mar até as encostas de montanhas, onde as chuvas são fortes e freqüentes.

Casca do Pinheiro A casca do pinheiro é rica em Vitamina C. A casca externa do pinheiro é removida pela raspagem e a casca interna é arrancada do tronco e comida crua, após ter sido secada. Poderá também. ser comida cozida ou depois de reduzida à farinha. A casca (interna) ingere-se melhor quando recém formada na primavera.

Gramíneas As várias espécies compreendidas pelas gramíneas poderão servir como a mais importante fonte singela de alimento de sobrevivência, em uma emergência, especialmente nas regiões mais quentes do país. O arroz, o milho miúdo, o sorgo (outra espécie de milho), o maçambará, ou sorgo de alepo, o milho grosso e muitos outros cereais, são característicos das regiões temperadas do Brasil

Page 7: Plantas comestiveis

7

Banana É uma fruta tropical de cor verde, quando imatura, chegando a amarela ou vermelha, quando madura. Seu formato é alongado, parecido com o formato de um pepino, porém de menor calibre, podendo, contudo, variar muito na sua forma consoante as variedades e cultivares. O mesmo acontece com a polpa que pode ser mole ou dura, doce ou acre. A banana é um fruto parteno-cárpico, tal como o abacaxi, pois pode formar-se sem fecundação prévia. É por isso que não possui sementes. Depois de cortadas escurecem facilmente devi-do à oxidação em contato com o ar.

Laranja O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Freqüentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidos, embora pos-sam ser utilizados em algumas receitas. A casca exterior pode ser utilizada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variá-vel, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. Recomen-dada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de con-sumir o fruto.

Pêra Quando de boa qualidade apresenta casca firme (sem ser dura), sem cortes, rachaduras ou manchas pardas. Para que conserve o aroma e o sabor deve ser guardada em lugar fresco e seco, nunca na geladeira.

Agaricus blazei é um cogumelo comestível, conhecido comercialmente como cogumelo-do-sol (marca registrada no Brasil). Este cogumelo foi reclassificado corretamente para Agaricus brasiliensis por S. Wasser et al. (WASSER et al. 2002).

O Agaricus brasiliensis é uma espécie nativa do Brasil, tido como medicinal e com grande potencial terapêutico pode ser também um cogumelo comestível. É um fungo aeróbio que degrada material orgânico rico em celulose, hemice-lulose e lignina para obter energia.

Os cogumelos comestíveis, apreciados em muitas dietas Européias e Orientais, vêm crescendo de importância nos últimos anos, quanto à possibilidade de reciclar economicamente certos resíduos agrícolas e agro-industriais. Por ou-tro lado, considerando o elevado conteúdo protéico dos cogumelos comestí-veis, seu cultivo tem sido apontado como uma alternativa para incrementar a oferta de proteínas.

Trufas negras são cogumelos que nascem embaixo da terra, nas proximida-des de raízes de carvalhos e castanheiras, utilizados na alta gastronomia

Page 8: Plantas comestiveis

8

TEMPEROS

a. Quando do preparo de alimentos, a falta de temperos na selva constituirá um outro problema, embora alguns vegetais possuam pequena salinidade.

b. Na selva, o sal poderá ser encontrado: (1) nas cinzas, que possuem pequeno teor salino; (2) no caruru, planta que, secada ao sol, queimada e lavada, fornecerá como resíduo um sal grosseiro; (3) na moela das aves, que, após picada e fervida até a evaporação da água, por várias vezes, deixará um pequeno depósito com certo teor de sal;

FRUTAS COMESTÍVEIS

ABACATE

Nome científico:

Persea americana

Origem:

América tropical

Presente

em regiões co-

lonizadas pe-

los espanhóis

(México, Gua-

temala e Anti-

lhas), o abacate

se espalhou até a

América do Sul e

pode ser encontrado em todas as regiões do

globo que possuam solos férteis e onde haja

calor que seja suficiente. Produtores e

exportadores de abacate distribuem-se entre

os vários países da África e das américas do

Sul e Central, além de Israel, Espanha e

Estados Unidos, na região da Califórnia.

Segundo Pio Corrêa, o abacate foi

introduzido no Brasil como espécie cul-

tivável apenas no início do século XIX e,

atualmente, encontra-se à venda nas feiras

livres e supermercados ao longo de quase

todo o ano.

As plantações do interior dos estados de

São Paulo e Minas Gerais são responsáveis

por quase dois terços do total da produção

nacional.

Árvore de casca pardacenta, que pode

atingir até 20 m de altura, e de folhagem

cultivado

Page 9: Plantas comestiveis

9

AMORA-DO-MATO

Nome científico:

Rubus urticaefolius

Nomes populares:

Amora-preta, amora-

vermelha, moranguinho, amora-brava,

amora-silvestre, amora-do-campo

Origem:

Regiões Sudeste e Sul do Brasil

Verificam-se três espécies no Brasil. A

amora-do-mato é proveniente de um arbusto

frágil, bastante ramificado, com os caules

cobertos de espinhos, de até 2 m de altura,

Page 10: Plantas comestiveis

10

BANANA

Nome científico:

Musa sapientum

Origem: Ásia

Planta com caule

suculento e subterrâ-

neo, cujo "falso"

tronco é formado

pelas bases super-

postas das folhas,

que são grandes, de colo-

ração verde-clara e brilhantes. Possuem

flores em cachos que surgem em séries a

partir do chamado "coração" da bananeira.

A banana vem se espalhando por todas

as regiões tropicais e subtropicais do globo,

sendo, nessas localidades, a fruta mais co-

nhecida e cultivada.

Antes da chegada dos europeus à

América, ao que tudo indica, existiam algu-

mas espécies de bananeiras nativas. Seus

frutos, porém, não eram comidos crus,

necessitando de preparo ou de cozimento

prévio e não constituíam parte principal da

dieta das populações existentes. Presume-se

que, apenas a partir do século XV, a banana,

seu cultivo e seus usos foram introduzidos

no continente americano.

Atualmente no Brasil, encontram-se

bananas em qualquer parte, destacando-se

maiores produtoras nacionais da fruta.

Quando não maduras as bananas são, em geral,

de cor verde.

Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que

quando a banana está verde ela "pega" na boca. Isto

porque, antes de sua maturação, as bananas se

compõem, basicamente, de amido e água.

Tanto é assim que, com a maioria das

bananas verdes, pode-se produzir farinha,

que tem aplicações na alimentação, desde o

preparo de mingaus até biscoitos.

Em seu processo de amadurecimento, a

maior parte do amido contido nas bananas

transforma-se em açúcar, glicose e sacarose.

E é por isso que, de maneira geral, a banana

é uma das frutas mais doces entre todas as

frutas.

Bananas de mesa são, por exemplo, as

variedades maçã, ouro, prata e nanica que, na

verdade, é grande, levando esse nome em vir-

tude da baixa altura da planta em que nasce.

Bananas para fritar são as variedades de

banana da terra e figo. As banana-chips,

novidade deliciosa do Norte do Brasil, é

Feita com a variedade Pacovã.

Page 11: Plantas comestiveis

11

GOIABA

Nome científico:

Psidium guajava Myrtaceae)

Nomes populares:

Guaiava, guaiaba

Origem: América tropical

A árvore, de 3 a 10 metros de altura,

escamosa e flores branco-

esverdeadas. A goiabeira é

uma das árvores mais fami-

liares do Brasil, sendo encontra-

da em qualquer região, devido

à facilidade com que suas se-

mentes são dispersas por pás-

JACA

Nome científico:

Artocarpus heterophyla

Origem: Ásia

A jaqueira é uma

árvore de porte ereto,

elevada (atinge 20 a 25

metros), de copa densa e

irregular. Sua floração ocorre prin-

cipalmente na época chuvosa, de

janeiro a março, com vários picos de

floração ao longo do ano. Produz frutos

enormes, que pesam em média 9 kg, mas

podendo chegar a 15 kg, brotando princi-

palmente no tronco e galhos mais baixos.

Estes frutos são ovalados ou arredondados,

de casca amarelada quando maduros e

superfície áspera com pequenas saliências.

O interior da jaca é formado por vários

gomos, sendo que cada gomo contém um

Page 12: Plantas comestiveis

12

JAMBOLÃO Nome científico: Eugenia jambolana

Nomes populares:

Jamelão, jalão, azeitona

Origem: Índia

O jambolão é uma árvore que pode

chegar a até 10 metros de altura, com copa

ampla e muito ramificada. Possui flores fran-

cas e frutos pequenos e arroxeados quando

maduros. O fruto ainda possui uma semente

Nome científico:

Eugenia pitanga

Origem: Matas dos estados

de Minas Gerais até

o Rio Grande do Sul

A pitangueira pode atingir até

10 m de altura com tronco irregular, muito

ramificado, de coloração avermelhada e

casca que pode desprender-se ocasio-

nalmente. Suas folhas são ovais e averme-

lhadas quando jovens, e de coloração

Page 13: Plantas comestiveis

13

SAPUCAIA

Nome científico:

Lecythis pisonis

Nomes populares:

Castanha-sapucaia;

cumbuca-de-macaco

Origem: Brasil -

Floresta Pluvial

Atlântica

A sapucaia é árvore característica da

floresta pluvial atlântica, ocor-

rendo desde o Ceará até o Rio

de Janeiro, particularmente

freqüente no sul da Bahia e

no norte do Espírito Santo.

Pode ser também encontra-

da, em estado nativo, na região

amazônica. Em alguns casos, na

alta floresta, a árvore alcança mais de 30

metros de altura. Suas folhas são caracteris-

ticamente róseas quando jovens e verdes

posteriormente. Apresenta flores grandes de

coloração lilás arroxeada. O fruto é arre-

dondado, com casca rígida e espessa, de

Page 14: Plantas comestiveis

14

Hortaliças

BELDROEGA

Nome científico:

Portulaca oleracea

Nomes populares:

Bredo, capanga,

porcelana,

salada-de-negro,

verdoloca,

berduega

Origem: Europa

Planta invasora de

todas as culturas. Reproduz-

com os temperos acima enumerados.

Page 15: Plantas comestiveis

15

Page 16: Plantas comestiveis

16

Page 17: Plantas comestiveis

17

Page 18: Plantas comestiveis

18

Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. As espécies comestíveis

encontram-se principalmente nas áreas de florestas das regiões temperadas cálidas e nas regiões tropicais.

Algumas destas plantas têm uns poucos centímetros de altura; os fetos vegetais arbóreos, com altura até 10

metros, existem nas áreas tropicais, desde o nível do mar até as encostas de montanhas, onde as chuvas são

fortes e freqüentes .

OS FETOS VEGETAIS E SAMAM BAIAS

Três tipos de fetos vegetais largamente difundidos pelo planeta ilustram bem este tipo de planeta

alimentício, a saber:

o feto vegetal Brácteoe o Arbóreo

2) o feto vegetal Polipódeo.

Page 19: Plantas comestiveis

19

Onde são encontrados

- As açucenas d’água existem em toda a parte. Dois são os tipos principais: 1)

- as de zona temperada, como enormes hastes (ou talos) e flores brancas ou amarelas, que flutuam à flor-d’água;

e 2) – as de zona tropical, que produzem grandes raízes tuberosas (parecidas à batata doce, ao aipim, inhame,

etc.), comestíveis e flores que vicejam acima d’água.

AS AÇUCENAS BRANCAS D’ÁGUA

Page 20: Plantas comestiveis

20

A PARTE COMESTÍVEL - OS TALOS E AS TUBEROSIDADES

Talvez sejam difíceis de conseguir devido à

profundidade da água no local onde florescem essas

plantas. Vale a pena tentar “pescar” essas partes da

planta, pois as tuberosidades (a “batata”) são ricas em

fécula e, por isso, constituem bom alimento, bem

substancioso. Podem ser comidas cruas ou cozidas (ou

mesmo fervidas). Todas as espécies desta planta são

perfeitamente comestíveis, sempre que encontradas no

Brasil.

Os talos – Poderão ser cozidos como outros alimentos.

A bainha (cápsula) nova, da semente - Poderão ser cortada em “fatias” e comida como verdura qualquer.

As sementes - O seu gosto poderá ser amargo, mas essas sementes são em alto grau nutritivas. Poderão ser secadas

ao sol e esfregadas entre duas pedras, para fazer farinha.

O palmito - Toda palmeira contém o miolo, chamado

palmito. A parte do tronco onde se deve tirar o palmito,

está situada entre o início das folhas e o topo.

Page 21: Plantas comestiveis

21

FONTE BIBLIOGRAFICA

PLANTAS SILVESTRES COMESTIVEIS 2010 (PPTX)

CLUBE DE LÍDERES ON LINE (SITE:TINGUITEEN)

MANUAL DE SOBREVIVENCIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTE MATERIAL PODERÁ SER REPRODUZIDO EM PARTE OU NO TODO, NÃO SENDO PERMITIDA A SUA CO-

MERCIALIZAÇÃO.

MATERIAL EXCLUSIVO PARA COMPLEMENTAR A ESPECIALIDADE DE PLANTAS COMESTIVEIS.

AO REPRODUZIR FAVOR MENCIONAR AS FONTES CITADAS.