Plastico Sul #95
-
Upload
conceitual-press -
Category
Documents
-
view
231 -
download
1
description
Transcript of Plastico Sul #95
oderíamos abordar no editorial de fevereiro diver-sos temas interessantes desta edição, como as apli-cações do plástico no setor alimentício, a Fimec,
feira direcionada ao setor calçadista que ocorre março, emNovo Hamburgo (RS), ou a Plast’09, evento em Milão, noqual participaremos ativamente.
Todos esses assuntos são extremamente relevan-tes, entretanto, optei por falar mais uma vez sobre o cená-rio econômico mundial e o comportamento do plástico nesse contexto. Atéporque nosso entrevistado do mês é João Luiz Zuñeda, consultor da Maxiquim,a principal empresa do ramo dirigida ao setor químico e petroquímico. No con-teúdo, o leitor poderá esclarecer diversas dúvidas. Zuñeda nos alenta, por exem-plo, quando o assunto é crise e garante que o Brasil está bem preparado paraenfrentá-la. Isso graças ao dever de casa que fizemos: economia fortalecida esetor petroquímico consolidado.
Com um mercado interno robusto, temos como aliados os programas detransferência de renda que nos garante um consumo maior de bens não-durá-veis. Quem ganha com isso é o setor alimentício e de embalagens, grandesconsumidores de plástico, responsáveis por considerável parte do consumo deresinas. Outro fator decisivo que fez com que essa crise não se transformasse num“bicho papão”, foi a consolidação da petroquímica finalizada em 2008. ComQuattor e Braskem como players dominantes, ganhamos escala e disputamosespaço no cenário internacional. Caso essa reestruturação não ocorresse antesda crise, hoje estaríamos com problemas bem maiores. Mas os entraves existem eum dos principais citados nessa edição é a escassez de crédito no mercado. Paraesta, uma boa solução seria o alongamento de prazo de pagamento dados aostransformadores pelos seus fornecedores.
O segredo dessa caminhada rumo à superação está no diálogo e noprofissionalismo. Para superar o cenário de turbulência é preciso fazer o deverde casa: descobrir os grandes empresários nas empresas de todos os portes. Sóesses grandes empresários conseguirão ajudar o setor a sair da tempestade, queafinal de contas, não é nem uma morola, nem um Tsunami.
Melina Gonçalves - Editora
Lição de casa em dia
P
ihvcwshdvcsdvcudbvcsjh
///Carta ao leitor
ED
ITO
RIA
L0
3P
lást
ico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
9
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
94
pwshdv
no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos
pertinentes à área, entidades representativas,
eventos, seminários, congressos, fóruns,
exposições e imprensa em geral.
Opiniões expressas em artigos assinados não
correspondem necessariamente àquelas adotadas
pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução
de matérias publicadas desde que citada a fonte.
Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional
das Editoras de Publicações Técnicas,
Dirigidas e Especializadas
Plástico SulConceitual Presswww.plasticosul.com.brAv. Protásio Alves , 3032 / 303
CEP 90.410-007 - Porto Alegre - RS
Fone: 51 3062.4569
Fax: 51 3383.1098
Diretora:
Sílvia Viale Silva
Editor:
Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844
Coordenador Editorial:
Júlio Sortica
Redação:
Júlio Sortica e Melina Gonçalves
Departamento Financeiro:
Rosana Mandrácio
Departamento Comercial:
Bruna Rosa, Débora Moreira,
João Zanetti e Sandra Tesch
Representante em Nova Iorque
(EUA): Rossana Sanchez
Representante em Caxias do Sul:
Nédy Conde (54 9126.9937)
Design Gráfico & Criação Publicitária:
José Francisco Alves (51 9941.5777)
Plástico Sul é uma publicação da editora
Conceitual Press, destinada às indústrias
produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª
geração petroquímica nos Estados da Região Sul e
04
EX
PE
DIE
NTE
ihvcwshdvcsdvcudbvcsjh
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
9
ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
Div
ulga
ção/
PS
SU
MÁ
RIO
03 Editorial/// Carta ao Leitor
06 Entrevista• João Luiz Zuñeda,
da Maxiquim.
16 Especial/// A Economia e o Plástico
• Cenário e perspectivas
para o setor.
20 Destaque/// Plástico na Alimentação
• Tecnologias e
novas aplicações.
31 Mercado• Mais sobre a QuantiQ.
32 Eventos• Fimec e Plast 09
agitam o mundo.
36 Balanço• Braskem e Randon
divulgam resultados.
38 Tecnologia• Plástico em caixas para
hortifrutigranjeiros.
46 Plástikos• Por Júlio Sortica.
/// PlásticoSul # 95
Fevereiro de 2009
20
Indústria dealimentos: cresceminvestimentos em
tecnologia e pesquisaem prol da higiene e
da durabilidade
41 Bloco de Notas• As últimas do setor.
42 Agenda & Anunciantes
Capa destaedição: fotos
de divulgaçãoe de Gilmar
Bitencourt(detalhe).
Capa destaedição: fotos
de divulgaçãoe de Gilmar
Bitencourt(detalhe).
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
95
pwshdv
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
96
M///João Luiz Zuñeda
EN
TR
EV
ISTA
Uma empresa brasileirade classe mundialO país não exporta apenas resinas e máquinas, mas também informação e conhecimento. Exemplo
disso é a Maxiquim, consultoria especializada no setor petroquímico e plástico, que cresce a
passos largos, prestando serviços na América Latina e também nos Estados Unidos.
ma empresa que começou atu-
ando de forma regional, pas-
sando à nacional, atingiu a
América Latina e, com 14 anos de mer-
cado, já chegou aos Estados Unidos.
Esse é um breve resumo da Maxiquim,
consultoria mercadológica dos setores
químico e petroquímico. Ou seja, o
Brasil tornou-se exportador de conhe-
cimento e informação.
Sabendo que os especialistas no
assunto encontram-se em solo brasi-
leiro, a revista Plástico Sul foi buscar
um mapeamento detalhado da atual
situação econômica mundial e sua re-
lação com o setor e com o Brasil. Foi
João Luiz Zuñeda, sócio-diretor da
Maxiquim quem revelou com detalhes
o passado, presente e futuro da eco-
nomia brasileira e sua relação com o
setor plástico. Formado em engenha-
ria química pela Pontifícia Universida-
de Católica do Rio Grande do Sul (PUC-
RS), o empresário discursa com clareza
e domínio sobre a atual economia mun-
dial e seus reflexos no Brasil, a impor-
tância da reestruturação do setor
petroquímico dentro desse contexto,
os benefícios dos programas de trans-
ferência de renda e revela como a
Maxiquim se tornou uma empresa bra-
sileira de classe mundial.
Plástico Sul - O que é a Maxiquim hojee qual a sua trajetória?João Luiz Zuñeda - A Maxiquim com-
pleta 14 anos em 2009. É uma empresa
que analisa a indústria voltada para os
setores plástico, petroquímico e de
petróleo e gás, ou seja, a cadeia in-
dustrial que envolve a química na Amé-
rica Latina. Nossa matéria-prima é a
informação. É buscar informação,
trabalhá-la e gerar valor para o nosso
cliente. É uma empresa que nasceu de
sócios que se formaram no Rio Grande
do Sul, que entraram na Copesul, que
conheceram a história da petroquímica
e seu crescimento. Eu, Solange Stumpf
e Otávio Carvalho, sócios da Maxiquim,
somos empreendedores e empresários
e montamos uma empresa. Da mesma
forma com que os americanos e euro-
peus montam empresas de consultoria,
nós apostamos - com muita dificulda-
de no inicio – que conseguiríamos fa-
zer esta empresa ser reconhecida na
América Latina. Hoje já estamos em
Otávio Carvalho, Solange Stumpf e João Luiz Zuñeda, líderes da Maxiquim
Div
ulga
ção/
PS
U
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
90
6
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
97
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
98M
///João Luiz Zuñeda
EN
TR
EV
ISTA
Houston (Texas-USA) fazendo um im-
portante evento. Eu acredito que o ne-
gócio da Maxiquim, que já está com
quase 15 anos, teve toda a sua fase de
crescimento e dificuldades que empre-
sas de outros setores têm. Hoje já está
mais forte e consolidada. Na metade
da existência da Maxiquim tivemos dois
eventos importantes: um foi a entrada
de Otávio Carvalho como sócio e outro
foi a parceria com a consultora Rina
Quijada, da Intellichem.
PS - Você acha que a consolidação daindústria petroquímica em 2008,com a Braskem agrupando outras em-presas e a formação da Quattor, vaicontribuir para o Brasil se tornar umplayer mundial? Zuñeda – Primeiramente é preciso
analisar que a atual crise não aconte-
ceu no final do ano passado e inicio
deste primeiro trimestre. Vai ser uma
crise mundial com reflexos nos próxi-
mos três anos. O dever de casa que a
petroquímica deveria ter feito foi a
integração vertical, por que o Brasil na
petroquímica é novo, ou seja, os in-
vestimentos que foram feitos na
petroquímica foram nos anos 70. De-
pois tivemos a crise do petróleo e tudo
isso mudou muita coisa. Já nos anos
90 tivemos a entrada forte dos grupos
empresariais, junto com a Petrobrás.
Depois disso, a Petrobrás saiu do setor
na privatização. Os grupos não conse-
guiam se integrar fortemente em ter-
mos verticais e a Petrobrás acabou
voltando.
Agora sim, nos últimos dois anos se
formou um modelo ideal da petro-
química para ter competitividade,
ou seja, temos dois grandes grupos
fortes que é a Quattor e a Braskem
com participação importante da
Petrobrás.
Com este momento juntamente com as
descobertas das reservas do pré-sal
pode-se dizer que daqui a dez anos o
país terá matéria-prima competitiva. A
questão da petroquímica tem duas si-
tuações: deve ser integrada para redu-
zir custos e precisa ter matéria-prima
competitiva. O Brasil não tem esse pre-
ço competitivo e a solução era a
integração da cadeia. Desta forma,
teve toda a reorganização empresarial,
uma empresa comprando aqui, outra
vendendo ali e a Petrobrás participan-
do. Se essas reformulações não tives-
sem acontecido antes da crise, hoje
nós estaríamos falando muito diferen-
te, as preocupações seriam outras e as
dúvidas seriam muito piores.
PS - E a partir de agora, como apetroquímica nacional deve agir?Zuñeda - O Brasil está no BRIC, junto
com Índia, China e Rússia, que têm
grande mercado. Isso dá um suporte
para indústria petroquímica junto com
os plásticos de consumo, mas estes gru-
pos vão ter que crescer e o crescimen-
to nos próximos cinco ou dez anos será
regional no sentido de América Lati-
na. É o que a Braskem está fazendo,
investindo na Venezuela e sempre com
os olhos no Peru e na Bolívia. A Quattor
provavelmente também vai fazer isso
junto com a Petrobrás. Estes grupos
terão que ter uma dimensão regional,
comprando ativos ou investindo na
região. Desta forma, o Brasil terá for-
ças para começar a entrar no grande
mercado que é o americano. Com a cri-
se mundial, se não tivesse tido a
integração da petroquímica nós esta-
ríamos não digo mortos, mas com ex-
pectativas zero. Então eu sou otimista
e acredito que foi feito o que deveria
ser feito, no momento correto.
PS - Essa reorganização não deveriaocorrer também com a terceira ge-ração?Zuñeda - As grandes empresas
transformadoras de plásticos começa-
ram a fazer isso no ano passado. Não
muitas, mas já começaram. Ou seja,
algumas companhias têm que ter mai-
or volume, ser mais integrada, estar
mais próxima da petroquímica e
gerencialmente se profissionalizar. O
setor plástico é um conjunto de in-
dústrias que vende para o segmento
automobilstico, que é uma indústria
mundial e necessita ter uma série de
cuidados. Entretanto, também é com-
posto por empresas que fabricam pro-
dutos de menor valor agregado como,
por exemplo, os famosos “R$ 1,99”, e
que sofrem concorrência com os pro-
dutos da China que chegam no Brasil.
Então este é o mercado brasileiro, que
é separado ainda em diversas regiões
como o nordeste, sudeste e sul, ou
seja, se tem de tudo e esse é o setor
plástico. Desta forma é necessário en-
tender que o plástico não é vendido
Zuñeda: “Sem integração,efeitos da crise seriam piores”
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
90
8
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
99
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
910M
///João Luiz Zuñeda
EN
TR
EV
ISTA
somente para indústria automobilís-
tica e para indústria farmacêutica, por
exemplo, mas também é utilizado em
outros mercados que movem a econo-
mia brasileira.
O setor de transformação é muito mais
complexo que a petroquímica, e desta
forma não vai conseguir a mesma
integração feita na petroquímica. É
preciso buscar o desenvolvimento. Nes-
te sentido eu penso que as entidades
ajudam, mas não é a solução. A solu-
ção está na cabeça destes empresári-
os, na profissionalização das empresas,
e as entidades acabam dando o supor-
te necessário.
PS - Qual a situação do Brasil fren-te à crise mundial?Zuñeda - O Brasil vai sofrer com a cri-
se. Mas o país há um ano era muito
criticado por que os juros eram muito
altos, e ainda são. E tinha amarras para
emprestar dinheiro, ou seja, o siste-
ma brasileiro não era tão livre quanto
é o sistema ortodoxo da economia
americana.
E isso fortaleceu o sistema bancário
brasileiro. O país tem um sistema ban-
cário forte e uma petroquímica que fez
o seu tema de casa no momento certo.
Desta forma, o Brasil tinha de um lado
um sistema financeiro apertado pelo
Banco Central, e do outro criou – pri-
meiro no governo Fernando Henrique
e depois com o governo Lula – progra-
mas de transferência de renda. Esses
programas não são solução para o fu-
turo, já que para o futuro a solução é
educação e emprego. Mas os progra-
mas de transferência de renda movi-
mentam a economia.
PS - A crise tem mostrado que al-guns setores podem se beneficiar emrelação aos outros. Como avaliar issopara o setor de plástico, sobretudoseparando as aplicações: bens nãoduráveis (embalagens, por exemplo)e bens duráveis como carros?Zuñeda - O que vai movimentar a eco-
nomia brasileira nestes dois anos de
crise internacional vai ser o consumo
doméstico. É o que os Estados Unidos
fizeram, em que dois terços da econo-
mia americana é movimentada pelo
consumo das famílias. O Brasil terá que
fazer a economia crescer tanto através
das obras do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC), como com os
programas de transferência de renda.
Através de ações como Bolsa Família,
por exemplo, é estimulado o consumo
de bens não duráveis, como alimentos
e embalagens.
E para o plástico isso é uma injeção na
veia, ou seja, ter um mercado domés-
tico em que a maior parte do consumo
vai se dar através dos bens não durá-
veis. Logicamente, todo mundo quer
comprar uma televisão ou um carro e
isso movimenta a economia de uma
maneira muito grande também. Há plás-
ticos nesses itens, mas não tanto quan-
to nos não duráveis. Desta forma es-
tou otimista com o Brasil nesse mo-
mento de crise em função disso e do
sistema financeiro brasileiro que não
entrou na ciranda de emprestar dinhei-
ro com derivativos.
Nós temos um mercado doméstico for-
te, com uma petroquímica que fez seu
tema de casa, vamos ter reserva de pe-
tróleo e gás e teremos uma petroquí-
mica com matéria-prima competitiva.
PS - Isso quer dizer que o Brasilestá bem preparado para enfren-tar a crise?Zuñeda - Sim, agora, crise é crise: exis-
tirão reflexos e os empresários do plás-
tico deverão enxergá-la como uma
oportunidade. Precisarão se reestrutu-
rar através de suas empresas, compran-
do ou vendendo ativos e visualizar uma
aproximação dos mercados automobi-
lístico, agronegócio, alimentício e
moveleiro. O país terá o seu reposi-
cionamento.
A maior parte do setor plástico é com-
posto por empresas familiares. Mesmo
que sejam mais profissionais, poucas
são de capital aberto e essas empresas,
que são as maiores do segmento no
Brasil, têm oportunidade de acelerar o
crescimento ao setor, pois já disputam
este mercado. Mas boa parte do setor
é composto por empresas que estão na
informalidade e isso vai continuar, pois
uma parte da economia brasileira é as-
sim. Algumas entidades querem resol-
ver tudo no setor plástico, mas não
dá. Como não dá para resolver no cur-
to prazo a economia brasileira. Em âm-
bito nacional é preciso realizar algu-
mas ações, como as reformas tributária
e política. Da mesma forma, o setor
plástico também precisa de iniciativas
junto à petroquímica - com o governo
Para o engenheiro, Comperjinaugura um novo ciclo
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
910
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
911
e entidades. Mas não dá para esperar
uma solução para os próximos três anos,
pois algumas coisas demoram a serem
feitas. E aí que penso que será a força
maior do setor plástico brasileiro, mas
isso estará na cabeça do empresário,
na relação com seus fornecedores de
matéria-prima e com seus clientes. Pen-
so que vocês, da imprensa, têm que
começar a criar debates para isso ser
mostrado.
PS – O que é preciso ser feito,então?Zuñeda - Esses próximos dois, três anos
de crise mundial terão efeitos na eco-
nomia brasileira, mas sou um otimista
na crise, ou seja, problemas vão acon-
tecer e acho que agora é a hora do
tema de casa do setor plástico. Ele está
sendo feito por algumas grandes em-
presas do setor ou algumas empresas
menores com grandes empresários. É
que temos grandes empresas com pe-
quenos empresários, grandes empresas
com grandes empresários, e poucas
pequenas empresas com grandes em-
presários. Como se descobre isso? A
petroquímica, as federações de indús-
trias, entidades e governo têm que
começar a descobrir isso, as pequenas
empresas com grandes empresários.
PS - Como o câmbio está atualmenteé melhor para quem? Para importar?Exportar? Quais os benefícios da si-tuação cambial?Zuñeda - Ao analisarmos a questão da
economia, todos sabiam que o câmbio
a R$ 1,70, R$ 1,80 ou R$ 1,60 era um
câmbio irreal. Por quê? Até em função
da competitividade da indústria bra-
sileira, tanto nas amarras fiscais, numa
elevada carga tributária, quanto na
questão empresarial, de uns setores
serem mais integrados do que outros.
Quanto à concorrência com o mercado
internacional, entrando o produto, o
câmbio, num determinado período an-
terior foi muito criticado. Acho que
um câmbio valorizado, um real valo-
rizado, teve seu papel em certo mo-
mento. Primeiro segurou a inflação
com um produto importado; segun-
do, que fez muitos empresários se-
rem competitivos.
O Brasil fez um “colchão” que foi im-
portante para este momento de crise,
de US$ 200 bilhões de reservas, mes-
mo assim o agronegócio exportando
com aquele câmbio. O agronegócio a
10, 15, 20 anos estava quebrado no
Brasil. E com aquele câmbio ajudou os
brasileiros a ter os US$ 200 milhões.
Ou seja, o cambio valorizado naquele
momento pressionou a empresa? Pres-
sionou os setores calçadista e moveleiro
que são fortes no Rio Grande do Sul,
sim. Mas é preciso fazer o empresário
se movimentar - isso tem que aconte-
cer. E isso acaba depurando esse em-
presário, empresa pequena e grande
empresário.
PS - O câmbio mais real ajuda o setorplástico em quê?Zuñeda – O setor plástico não é um
grande exportador, mas os clientes dele
são. Então, não sofrerá uma pressão
muito grande e continuará entrando
produto aqui para manter uma certa
concorrência, tanto na petroquímica
quanto no setor plástico para também
ter um ajuste na questão inflação ou
nos clientes do plástico. O câmbio ain-
da está perto de R$ 2,40, mas diante
dos mercados internacionais, sobe e
cai. Mas penso que ficará mais real,
próximo a R$ 2,10 e R$ 2,20, um valor
que vai segurar a inflação. O momento
é desafiador para o brasileiro. Acho que
o BRIC, principalmente Brasil, China e
Índia, se fizerem bem o que precisa ser
feito economicamente, e os empresá-
rios perceberem as oportunidades, se-
rão muito mais fortes nesta crise. Mas
não é fácil e não vem pronto, precisa
muito trabalho.
PS - E o petróleo, quanto caiu o pre-ço do barril? Vai voltar ao patamaranterior?Zuñeda – Teve uma queda vertiginosa,
pois do barril a U$ 150 o preço des-
pencou para U$ 40. É preciso pensar
assim: há 3, 4 anos, o barril custava
U$ 12 e chegou a U$ 150, 160. Algu-
ma coisa mudou no mundo nesse perí-
odo para o petróleo chegar nisso. O
que aconteceu para o petróleo sair de
uns U$ 20 e ir para U$ 160? Houve
uma economia crescendo no mundo.
Principalmente China e a farra do con-
sumo nos Estados Unidos. Aí começa-
ram a entrar os derivativos e os inves-
timentos em petróleo, ou seja, há anos
atrás todo jovem de 25 anos ou quem
ganhava seu salário e achava que era
pouco e era qualificado, pensava em
ficar rico na bolsa. E todo mundo que-
ria ficar rico na bolsa. O que é isso?
Mercado financeiro. Entretanto quem
“Da mesma forma com que
os americanos e europeus
montam empresas de
consultoria, nós apostamos...
que conseguiríamos fazer
esta empresa ser reconhecida
na América Latina.”
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
911
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
912
///João Luiz Zuñeda
EN
TR
EV
ISTA
queria ganhar dinheiro da noite para o
dia saiu porque quebrou. Então, se não
há a pressão da economia não real so-
bre o preço do petróleo, isso já faz cair
uns U$ 50 no mínimo. Então o preço
voltou à normalidade, que ainda é de
preço perto de U$ 50 ou dos U$ 40.
Mas acho que não vai voltar mais para
os U$ 20. Não volta por um sentido,
pelo lado da oferta, que precisava ter
investido muito mais em produção,
exploração e refino no mundo desen-
volvido e não investiu. E isso mesmo
com Estados Unidos e Europa em fran-
galhos a oferta consegue com as suas
restrições do cartel deixar o preço en-
tre R$ 30 / 40. Então eu acho que este
ano o petróleo ainda vai ficar neste
patamar. Alguns analistas de bancos
acham que vai chegar a U$ 100. Não
acredito. A curto prazo, final deste ano,
inicio do próximo, acho que ficará em
torno dos U$ 50, podendo chegar a
US$ 60 que já é um preço alto para
esta fase de crise e seus reflexos.
PS - Quais são os benefícios destaqueda para o transformador brasi-leiro?Zuñeda – O grande beneficio para o
transformador brasileiro não é só a que-
da. Petróleo e nafta têm uma relação
de preço direta. A nafta já caiu sensi-
velmente no mercado brasileiro. Os pre-
ços das resinas brasileiras continuam
sendo mais elevados do que a média
de mercados onde a competição é mui-
to maior, como o mercado mexicano
que fica ao lado dos Estados Unidos
ou dos países asiáticos. Mas é preciso
ver que esta questão de preços é mais
ou menos como banco: se o preço for
do mercado global e do mercado to-
talmente aberto, e isso faz os preços
baixarem, também faz a petroquímica
brasileira não ser forte e não estar tão
próxima do transformador. Daqui a
pouco quem está próximo, só pensan-
do em preço
são os asiáti-
cos e o Orien-
te Médio, mas
quando o mer-
cado america-
no sobe eles
saem do Brasil
e deixam o pes-
soal fora.
Empresários
precisam de re-
sultados. Tem
que pagar funcionários, impostos, e
sabemos que os nossos preços e os
impostos são fundamentais para isso.
Só que ficamos pensando que a solu-
ção será por causa do preço e não olha-
mos as outras oportunidades e os ou-
tros problemas que temos dentro da
empresa. Essa é a aproximação que a
cadeia tem que ter. Mas claro que pre-
cisa negociar um preço mais baixo e
tentar forçar um preço mais baixo no
mercado brasileiro.
PS – Em muitos casos a indústria detransformação ainda é formada porpequenas empresas. Como podem sercompetitivas para atuar no mercadocada vez mais globalizado?Zuñeda - A minha resposta para isso é
assim: Como se descobre uma pequena
empresa com grande empresário? Acho
que o setor plástico precisa descobrir,
tanto a petroquímica, quanto a indús-
tria plástica, entidades, federações de
indústrias e as vezes até os próprios
empresários, como se descobre peque-
na empresa com grande empresário.
Agora eu acho que tem pequenas em-
presas com bons empresários. É preci-
so encontrar. Isso é fundamental.
Os Estados Unidos vão sair da crise,
não pelo mercado, mas por que inves-
tiu no século XX, no final do século
XIX nessas coisas: educação e tecnolo-
gia. O Brasil não investiu muito em tec-
nologia nem em educação, que é uma
ação de longo prazo. Tomara que os
políticos e os empresários brasileiros
entendam isso nessa crise. Que opor-
tunidade na crise no curto prazo vai
haver, mas oportunidade na crise para
o novo salto vai ser lá adiante, e isso
os políticos e os empreendedores vão
ter que fazer.
Então como é que se torna um empre-
“Ações de transferência de rendabeneficiam o setor” diz Zuñeda
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
912
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
913
Msário dentro do cenário globalizado?
Ora, vamos nos fortalecer no mercado
interno para ser forte no mercado ex-
terno. Alguns foram para o mercado
externo, foram fortes. Acho que todos
os países, em dois anos de crise e re-
flexos da crise, vão ser mais protecio-
nistas. Agora a solução da economia
no mundo não é o protecionismo.
Porém, os empresários que investiram
muito lá fora terão dificuldade e pre-
cisarão olhar mais para dentro, e aque-
les que olharam muito para dentro e
foram lá para fora até para entender,
estarão mais fortes agora. Então, é esse
o equilíbrio do setor, os mais fortes
vão ser quais? As grandes empresas e
as pequenas empresas com bons em-
presários; e quem sofrerá mais serão
aqueles que não têm bons empresários
ou bons gestores.
PS - Sabemos que o crédito está es-casso no Brasil. Como as empresasdevem fazer para não sofrerem tan-to com isso?Zuñeda - O que movimenta o capita-
lismo é o crédito do sistema bancário.
Não dá para pensar em um país capita-
lista forte com um sistema bancário fra-
co. O presidente Fernando Henrique
Cardoso foi muito criticado na época
do Programa de Estímulo à Reestru-
turação e ao Fortalecimento do Siste-
ma Financeiro Nacional – PROER, um
programa que tinha a finalidade de re-
cuperar instituições financeiras com
problemas financeiros. O Brasil naque-
la época estava com restrição de cré-
dito e com dificuldade nas veias do
sistema capitalista brasileiro. Desta
forma, abriram para alguns bancos in-
ternacionais comprarem outros bancos,
o governo deu dinheiro para alguns não
falirem, depois os empresários retoma-
ram. O que está sendo feito nos Esta-
dos Unidos é algo parecido. Isso mos-
tra que um governo em qualquer parte
do mundo, seja nos Estados Unidos,
Brasil ou Europa não pode deixar o sis-
tema financeiro quebrar. Porque se que-
bra o sistema financeiro, quebra o país.
Esse é o primeiro ponto. O segundo
ponto é que a dificuldade do crédito
no Brasil, do final de 2008 e início de
2009, complicou o crédito para a in-
dústria do plástico. E o spread bancá-
rio ficou muito grande por que o risco
nesse momento aumentou. Nesse sen-
tido, a petroquímica teve que interfe-
rir ao auxiliar através de alongamento
do pagamento, dando um prazo maior
de pagamento para terceira geração. A
petroquímica fez isso com as grandes
empresas com bons empresários e pe-
quenas empresas com bons empresári-
os. Por isso digo que é fundamental
isso. Não foi para todo mundo.
PS - Isso quer dizer que as empresasque você fala que tem grandes em-presários, independente de qualquertamanho, não sofrem tanto com afalta de crédito?Zuñeda - Essas empresas têm opções:
ou a petroquímica fornece auxílio, ou
conseguem negociar com os bancos,
ou buscam ainda outras alternativas
com seu fornecedor ou com seu clien-
te. Entretanto, parte das empresas do
setor plástico não consegue isso. Es-
sas empresas acham que a solução dos
problemas está só na relação de amiza-
de. É claro que o relacionamento é
importante, mas a solução não está
só nisso, a solução está no profis-
sionalismo de entender os cenários
que estão sendo postos e como é que
a crise está afetando o Brasil para
achar alternativas.
PS - O presidente do Banco Cen-tral, Henrique Meireles está oti-mista quanto ao crescimento doBrasil para este ano de 2009, aci-ma de 2%. O plástico acompanhaesse índice ou vai ser superior?Zuñeda - Eu sou da opinião econô-
mica que o Brasil vai crescer mais
próximo de 2% do que 1%, apesar
do cenário econômico mundial não
ser bem claro. O mundo vai crescer
0%, portanto, dizer que o Brasil cres-
cerá 1% já é otimismo.
PS - E o setor plástico acompa-nhará esse ritmo de crescimento?Zuñeda - Uma coisa que não esta-
va acontecendo no passado era a
elasticidade do PIB do setor plás-
tico. Eu penso que ela vai aumen-
tar nesses próximos dois anos de-
vido aos programas de transferên-
cia de renda e ações na constru-
ção civil. A partir de agora as pes-
soas não vão comprar carros, por
exemplo, mas vão consumir mais be-
bidas e comidas.
Acredito que a elasticidade do PIB
nesse período de 2009 – 2010 será
maior para o plástico. Vou dar um
grande número: se o PIB crescer 2%
acho que o plástico cresce 4%. Pen-
so que o crescimento do plástico
será no mínimo o dobro.
“...temos grandes empresas
com pequenos empresários,
grandes empresas com
grandes empresários, e poucas
pequenas empresas com
grandes empresários.”
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
913
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
914M
///João Luiz Zuñeda
EN
TR
EV
ISTA
PS - Em palestra recente o OtávioCarvalho disse que o setor plásticoestá entrando num ciclo de baixa ren-tabilidade. Quais são suas causas eefeitos disso?Zuñeda - No Brasil temos uma maté-
ria-prima não competitiva com um pre-
ço ainda elevado e o setor plástico
por outro lado tem uma pressão do
seu cliente que por vezes são grandes
empresas internacionais que em suas
matrizes ou na Europa e EUA estão
sofrendo uma pressão muito forte.
Mesmo o mercado brasileiro crescen-
do para esses grandes consumidores
o setor plástico será pressionado, e
por outro lado existe a pressão de
matéria-prima, pois a petroquímica
brasileira ainda é mais cara que a mé-
dia mundial. Desta forma o jogo que
vai se dar. A rentabilidade na cadeia
não é alta para todo mundo, não tem
muita margem. Entretanto a margem
vai ser maior ou na petroquímica ou
no plástico. É neste ponto eu volto a
dizer, aquela empresa pequena ou gran-
de, mas que possui o bom empresário
e que tem a noção de o que está acon-
tecendo, consegue ajustar através de
seu cliente ou fornecedor. O segredo
é negociar. Por que que nos dois pró-
ximos anos, essa relação de margens
para bons empresários do setor plás-
tico pode ficar melhor, mas eles vão
ter que trabalhar muito pra isso.
PS - O Brasil é o pioneiro em fon-tes renováveis. Que importânciaisso tem no contexto Brasil, Amé-rica Latina e no mundo?Zuñeda - É fundamental o movimen-
to dos bioplásticos e do plástico ver-
de. Entretanto, penso que na próxi-
ma década o Brasil vai ter que inves-
tir em petroquímica tradicional. O
país precisa de aumento da oferta da
petroquímica e é ilusório pensar que
vai se dar através de plástico verde.
O plástico verde vai ser o inicio de
um conhecimento maior e fundamen-
tal de uma tecnologia.
Desta forma, é importante que o Bra-
sil tenha saído na frente nesse senti-
do. Apesar de que com a queda no
preço do petróleo, o biocombustivel
ficou pressionado. Muito dos proje-
tos de biocombustiveis da Europa e
Estados Unidos estão parados em vir-
tude do preço do petróleo. A matriz
álcool brasileira é fundamental, mas
na próxima década ou até mais, o
crescimento da oferta da petroquí-
mica brasileira vai se dar através da
petroquímica tradicional. E neste
contexto surgirá o Comperj. Porque
matéria-prima competitiva para a
petroquímica é fundamental.
PS - O Comperj vai ser um divisorde águas na petroquímica nacional?Zuñeda - É o novo grande ciclo de
investimento de petroquímicas brasi-
leiras com uma nova tecnologia. Em-
presarialmente não está claro ainda
sobre quem vai participar junto com a
Petrobrás. Mas pelo visto o novo ciclo
vai se dar através do Comperj, ou seja,
é ilusório pensar que a petroquímica
de álcool vai atender o ciclo de inves-
timento da oferta no Brasil.Não se con-
segue montar hoje uma petroquímica
só de álcool, por que uma petroquímica
precisa ter matéria-prima competitiva
e tamanho. Uma petroquímica produ-
tora de eteno tem que produzir um
milhão de toneladas hoje para ser com-
petitiva. E fazer uma petroquímica des-
se porte base álcool no Brasil é um ne-
gocio complicado.
Entretanto, o Comperj já é um dife-
rencial. É ótimo que o Brasil pesquise
e produza o plástico verde, que em-
presas como Braskem, Solvay e Dow
tenham tido essa iniciativa. Esse mo-
vimento é fundamental, porém o
novo ciclo de crescimento da indús-
tria brasileira vai se dar através de
um projeto como o Comperj.
PS - O plástico e o meio-ambiente.Qual a sua visão sobre o movimen-to que as entidades e indústriasestão fazendo para melhorar a ima-gem do plástico?Zuñeda - Todos deveriam ter preo-
cupação com o meio-ambiente, por
que ele é a casa em que nós vivemos.
Todo mundo tem a preocupação em
manter seu lar limpo e bonito e, em
minha opinião, com o meio ambien-
te deveria ser a mesma coisa.
A petroquímica, através do Plastivida
e Instituto Nacional do Plástico, bem
como Abiquim e Abiplast, fazem mo-
vimentos para atenuar isso e levam a
discussão para sociedade. Empresas
como o Grupo Vonpar, Gerdau,
Braskem e Quattor também fazem
isso. Entretanto, democracia é isso,
é preciso criar regras e discutir essas
regras para atenuar a situação e o
plástico precisa participar desta dis-
cussão através da indústria de trans-
formação e da petroquímica.
Deve existir uma sociedade democrá-
tica que se preocupe com o meio-
ambiente do lado empresarial, públi-
co e governamental, discutindo qual
é a melhor regra de transição para
uma nova fase. Eu sou a favor da sa-
cola plástica, mas utilizada por uma
pessoa com preocupação ambiental.
A população precisa ter consciência
e educação. Proibir as sacolas plás-
ticas não é a solução.
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
914
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
915
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
916
///A Economia e o Plástico
ESP
ECIA
L
Nem marola,nem TsunamiO robusto mercado interno brasileiro traz um alívio ao setor
plástico brasileiro diante do cenário econômico mundial, mas o
sinal é amarelo e exige atenção.
Brasil está preparado para so-
breviver aos entraves econô-
micos mundiais. Mas quem
pensa que isso será graças a setores
robustos como o automobilístico e
eletroeletrônico, engana-se. Com uma
economia interna forte, o país tem
como grande aliado para o crescimento
os projetos de transferências de ren-
da, como o Bolsa Família e aumento
de salário mínimo. Isso porque o gran-
de filão é o consumo doméstico, ou
seja, o crescimento do consumo das
famílias, que alavanca um dos princi-
pais setores da economia para o plás-
tico: o alimentício.
Quem justifica o argumento é o
sócio-diretor da Maxiquim, João Luiz
Zuñeda. O consultor afirma que au-
mentando a transferência de renda
e o salário mínimo, aumenta o con-
sumo de alimentos, que é um dos
setores mais dinamizados. Outro fa-
tor que elevará a economia interna
é o Programa de Aceleração do Cres-
cimento, que a médio e longo pra-
zo dará retorno positivo ao país e
impulsionará a construção civil, um
dos principais setores que utilizam
produtos plásticos.
O governo federal avaliza o forta-
lecimento do Brasil diante dos entra-
ves mundiais. Segundo o presidente do
Banco Central brasileiro, Henrique
Meirelles, a economia do Brasil está em
uma posição forte para resistir à crise
financeira e vai crescer acima da mé-
dia mundial neste ano.”Estamos no
processo de rever as nossas previsões,
mas a nossa estimativa é que nós va-
mos crescer acima da média mundi-
al”, disse Meirelles a jornalistas du-
rante uma reunião do Congresso
Ibero-Americano de autoridades de
finanças na cidade do Porto. Ele afir-
mou que a economia brasileira esta-
va em uma forte posição financeira,
com 200 bilhões de dólares em reser-
Meirelles afirma que forte posição
financeira favorece o Brasil
Div
ulga
ção/
PS
O
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
916
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
917
vas cambiais líquidas: “isso permiti-
rá ao país enfrentar escassez de fi-
nanças internacionais”, afirmou.
Mas esses fatores não significam
que o Brasil esteja imune dos aconte-
cimentos externos. No cenário
macroeconômico, em 2009 o país será
influenciado pelo que acontece no
mundo. O cenário é de uma recessão
total com 1.6 trilhões de dólares de
déficit. O Japão e países da Ásia en-
frentam essa recessão séria. Os países
do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)
também sofrem esse revés mundial,
entretanto fizeram algumas reformas e
não sentiram o mesmo impacto. O BCI
(Brasil, China e Índia) tem mercado de
consumo interno, e é bom lembrar que
o plástico entra nesse consumo.
“A crise não é uma marolinha, mas
também não é um Tsunami”, afirma o
presidente da Associação Brasileira da
Indústria do Plástico (Abiplast),
Merheg Cachum. O dirigente acredita
que por condições privilegiadas no
país, o Brasil foi o último a entrar no
“furacão” e será um dos primeiros a sair.
Ele espera que, com a eleição de um
novo presidente nos Estados Unidos,
a situação comece ao menos se soluci-
onar nos próximos meses.
Comperj em péO Rio de Janeiro, apesar da con-
juntura mundial adversa, ainda tem
condições de atrair R$ 24, 827 bilhões
em investimentos, nos próximos dois
anos. A previsão saiu de um levanta-
mento da Codin – agencia de desen-
volvimento do Governo do RJ – com
base na carteira de projetos em análi-
se, antes e depois da crise financeira.
Em agosto de 2008, o RJ tinha 69 pro-
jetos listados, no valor de R$ 42, 967
milhões. Alguns projetos foram adia-
dos, mas nenhum foi cancelado. No
setor petroquímico, a previsão de in-
vestimentos aumentou: em agosto de
2008 – antes da crise – o setor
petroquímico tinha R$ 412 milhões, em
projetos programados. Hoje, o total dos
investimentos no setor subiu para R$
R$ 458 milhões.
Localizado no município de
Itaboraí, região metropolitana do Rio
de Janeiro, o Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro (Comperj) é uma das
principais obras do Programa de Ace-
leração do Crescimento (PAC). Com a
terraplenagem em andamento, o com-
plexo tem previsão de operar no fim de
2012. Com a criação de seis empresas
para cada uma das áreas de produção
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
918
///A Economia e o Plástico
ESP
ECIA
L
do Comperj, a Petrobras montou a es-
trutura jurídica do polo cuja constru-
ção está avaliada em US$ 8,4 bilhões.
A primeira das seis empresas, to-
das sociedades anônimas, é a Comperj
Participações, uma holding que contro-
lará as demais cinco empresas. A
Comperj Produtos Básicos será a
controladora da refinaria que proces-
sará 150 mil barris de óleo pesado por
dia para gerar os insumos petroquí-
micos, principalmente eteno e
propeno. A Comperj PET vai fabricar
produtos da cadeia do poliéster e a
matéria-prima para garrafas plásticas
(PTA e PET). Também produzirá
paraxileno, o insumo básico da cadeia
do PET/poliéster. A Comperj Estirênico,
produtora de estireno, item usado na
produção de borracha sintética e o
poliestireno, uma resina plástica en-
contrada em geladeiras e TVs. A Comperj
MEG produzirá etileno glicol e de óxi-
do de eteno, usados em solventes e
outros químicos, e a Comperj Poliolefinas
produzirá polipropileno e polietileno,
as principais resinas termoplásticas,
compõem as empresas do complexo.
Inicialmente, a Petrobras contro-
lará todas as companhias, mas a inten-
ção é atrair sócios para o empreendi-
mento. A Quattor, petroquímica con-
trolada pela Unipar (60%) e a própria
Petrobras (40%), é a principal
candidata a dividir o controle da
Comperj Poliolefinas. O grupo Ultra, pri-
meiro a sugerir a criação de um polo
petroquímico no Rio com base no refi-
no de óleo pesado, já manifestou a
intenção de ficar apenas nas áreas afins
com sua linha atual - seu nicho natu-
ral é a Comperj MEG.
A Comperj Estirênico tem o gru-
po Unigel, dono da Companhia Bra-
sileira de Estireno (CBE) que adqui-
riu a planta de estireno da Dow na
Bahia, como um sócio potencial. A
diretoria de todas as seis empresas
será formada por Nilo Carvalho Vieira
Filho (presidente), Sérgio Martins Be-
zerra e Laerte Rocha Pires (diretores).
Paulo Roberto Costa, diretor de Abas-
tecimento da estatal, presidirá o con-
selho de administração.
Petrobras reforçaráo investimento
O Plano de Negócios da
Petrobras para o período 2009-2013
prevê investimentos de US$ 47,8 bi-
lhões para a Área de Abastecimento
e Refino e priorizará o aumento da
capacidade de refino da companhia
de modo a tornar o Brasil auto-sufi-
ciente também no processamento dos
diversos produtos comercializados no
País. As informações foram dadas pelo
diretor de Abastecimento e Refino da
Estatal, Paulo Roberto Costa. Segun-
do ele, a empresa investirá 73% do
total na área de refino, 12% em
petroquímica, 8% na de dutos e ter-
minais e 7% no transporte marítimo.
Para aumentar a capacidade de
refino, a Petrobras manteve a pre-
visão de construção de cinco no-
vas refinarias, o que inclui o Com-
plexo Petroquímico do Rio de Ja-
neiro (Comperj). Estão ainda pre-
vistos investimentos na construção
das refinarias Abreu e Lima
(Pernambuco), Clara Camarão (Rio
Grande do Norte), Premium I (Cea-
rá) e Premium II (Maranhão) e no
Complexo Petroquímico de Suape,
que terá uma unidade de fertilizan-
tes nitrogenados.
Também estão previstas obras de
conversão e qualidade de produtos nas
refinarias existentes, com destaque
para as metas de produção de diesel e
gasolina com menor teor de enxofre,
além de investimentos em dutos e ter-
minais. Com os investimentos na área
de refino, a carga de petróleo proces-
sada nas refinarias do país deverá pas-
sar dos atuais 1,791 milhão de barris
para 2,270 milhões em 2013 e 3,012
milhões em 2020, com um aumento
médio anual de 4,8%.
Paulo Roberto Costa afirma que a Petrobrás investirá 12% em petroquímica
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
918
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
919
Câmbio e nafta devemsustentar petroquímica
Conforme publicado na Agên-
cia Estado, as incertezas quanto à
magnitude dos impactos da crise
mundial, nos principais setores
demandantes de resinas e à trajetó-
ria do câmbio e dos preços interna-
cionais e nacionais, tornam pouco
claras as perspectivas para o setor
petroquímico neste ano. Se o desem-
penho dos principais consumidores
- indústria automobilística, alimen-
tos, bebidas e construção civil -
deve ser modesto, a desvalorização
do real e a queda nos preços da nafta
podem se mostrar como fatores po-
sitivos para a indústria petroquímica
brasileira. A avaliação é da con-
sultoria Tendências Consultoria In-
tegrada, cujos analistas projetam,
diante desse cenário, um cresci-
mento de 3,0% no consumo apa-
rente nacional de resinas termoplás-
ticas, com expansão de 3,8% e
2,5% para produção e vendas in-
ternas, respectivamente.
Na contra-mão da crise
Apesar dos inúmeros problemas
econômicos do cenário nacional e
internacional, existem empresas que
rumam a resultados positivos e es-
tão satisfeitas com seu desempenho.
A distribuidora de resinas Activas é
um exemplo de Companhia que tra-
fega na contra-mão da crise finan-
ceira mundial.
Empresa 100% brasileira e com 19
anos de mercado, a Activas não espera
a crise passar de braços cruzados. Se-
gundo o diretor da empresa, Laércio
Gonçalves, existem mercados como o
brasileiro que, além das boas perspec-
tivas de repetir os volumes de 2008,
podem ter um crescimento de um ou
dois dígitos. Em sua opinião, apesar
do declínio em alguns setores da eco-
nomia, existem outros que estão rea-
gindo bem. “Se há consumo, nosso
objetivo é atender a demanda sem fi-
car de braços cruzados, esperando cair
do céu”, afirma o empresário. Para ele,
o segredo está em atuar em novas opor-
tunidades, sazonalidades, segmentos,
mercados, nichos que praticam ações
de competitividade e investir em tec-
nologia e diferenciais. “Os nossos vo-
lumes voltam gradativamente ao nor-
mal se compararmos a média de vendas
em 2008”, salienta.
O processo de gestão da empre-
sa sofreu alterações no último ano. A
entrada da Quattor na distribuição da
Activas fez com que a petroquímica
tenha uma co-participação no pro-
cesso. Os resultados foram positivos:
ciclometria de logística melhor, plane-
jamento de estoques na matriz e nas
filiais,prazos ajustados em detalhes,
mais agilidade em negociações, mais
capitalidade e concorrência mais com-
petitiva com importados. “Outro fator
determinante foram as melhorias no flu-
xo administrativo e financeiro, sempre
buscando menor dependência de ca-
pitais externos (inclusive pela baixa ge-
neralizada no mundo)”. Gonçalves cita
como exemplo as vendas via cartão do
BNDES, onde o cliente tem limites de
R$250 mil por cartão, com prazos de 3
a 36 meses com juro pré-fixado de 1%
ao mês.
A expectativa de futuro é de muito
esforço em busca de bom desempenho.
“Nossa perspectiva é de muito traba-
lho e de investimentos que proporcio-
ne resultados concretos, objetivos e
mercadológicos que invertam ‘a
choradeira’ sem se debruçar no que
‘chamam de crise’, mas como um ciclo
a ser derrotado”, destaca.
Laércio Gonçalves:“Activas sem crise”
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
919
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
0
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
Tecnologia e pesquisagarantem mais qualidade
Cada vez mais aumenta a
importância dos plásticos no
acondicionamento e
armazenagem de alimentos,
seja em in natura ou
processados. A tecnologia
tem registrado grandes
avanços, principalmente no
que se refere às matérias-
primas e aditivos que
garantem qualidade superior
aos produtos finais e vida
mais longa às embalagens.
No acondicionamento dos
alimentos, os plásticos em
geral podem ser
apresentados de duas
formas: embalagens rígidas
e embalagens flexíveis.
Saiba quais os principais
produtos oferecidos pelas
petroquímicas e indústrias
químicas e as novidades
para este segmento.
Braskem oferece amplocatálogo em PP e PE
Petroquímica com forte vocação
para pesquisa e atuação de vanguar-
da, a Braskem possui um amplo catálo-
go de produtos em polipropileno (PP)
e polietileno (PE) para todas as solu-
ções existentes no mercado. São mais
de 100 resinas que podem ser utiliza-
das em embalagens alimentícias.
O polipropileno pode ser utiliza-
do tanto em embalagens rígidas, quan-
to em embalagens flexíveis. Segundo
os engenheiros de Aplicação PP Hei-
tor Trentin e Sérgio Almeida, na linha
de embalagens rígidas, a Braskem pos-
sui um portfólio completo para as apli-
cações existentes. “Suas principais
características que trazem vantagens
sobre as outras soluções são: facilida-
de de moldagem, baixo peso, excelente
balanço de rigidez e resistência ao im-
pacto, resistência térmica excelente,
que permite envase a quente e esterili-
zação por calor, além de uma ótima
barreira a umidade, faz do PP o polímero
com o maior número de embalagens
diferentes no mercado”, ressaltam.
“Podemos destacar as aplicações
em potes de sorvete produzidos pelo
processo de injeção utilizando as resi-
nas Braskem CP191, CP195 e CP145.
Já os potes e tampas de margarina
podem ser fabricados com H606,CP195, CP145 entre outros graus.
Potes de requeijão utilizam resinas
especiais, mais transparentes, onde
destacamos o RP347 e o Prisma
Braskem pesquisa PP clarificado no CTI em Triunfo (RS)
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
0
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
1
2400” acrescentam os especialistas.
A família de produtos chamada
Prisma, informam Heitor Trentin e Sér-
gio Almeida, contém algumas das resi-
nas mais diferenciadas do mercado: “o
Prisma 3410 é o PP mais transparente
disponível, o Prisma 2910 é o único
polipropileno fabricado no mercado
interno com elevada resistência ao
impacto a baixas temperaturas e, ao
mesmo tempo, transparente. Por fim,
o já citado Prisma 2400 é um produ-
to desenhado tanto para injeção,
quanto para o processo sopro ISBM.
No caso do PP, são fabricadas garra-
fas para sucos e água. Outra resina
que merece destaque na linha de em-
balagens rígidas é o H502HC, o
homopolímero de mais alta rigidez pro-
duzido no Brasil, substituindo poli-
estireno em aplicações como copos e
pratos descartáveis”, revelam.
[Embalagens Flexíveis] -Na linha de embalagens flexíveis a
Braskem conta com uma ampla gama
de resinas de polipropileno: homopolí-
meros (PH0952, PD943XP, H401,PH0950) , copolímeros (RP344 ePRA0852) e terpolímeros (Symbios3102 e 4102) - adequadas à obtenção
de Filmes Mono e Multicamadas,
tubulares e planos. “Estas resinas são
amplamente utilizadas nas camadas
externas das estruturas de filmes para
embalagens flexíveis porque assegu-
ram excelente efeito estético através
do alto brilho e apropriadas proprie-
dades de superfície para efeitos per-
feitos de impressão sendo que os
copolímeros RP344, PRA0852 e
terpolímeros Symbios 3102 e 4102têm aqui especial aplicação”, susten-
tam os engenheiros da Braskem.
E explicam que estes produtos,
também os associados como homopo-
límeros PH0952 e H401 apresentam
altíssimo grau de transparência, sen-
do utilizados em estruturas de filmes
para embalagens de alimentos como
massas e sopas e outras aplicações fora
da área alimentícia como vestuário,
flores e DVDs. “O homopolímero
PD943XP apresenta excelente proces-
sabilidade e se destaca pela aditivação
especial na obtenção de filmes de es-
pessura fina”, destacam Heitor Trentin
e Sérgio Almeida.
Além disso, informam que a ex-
celente condição de barreira à umi-
dade faz de filmes de Polipropileno
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
1
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
2
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
Biorientados, comumentemente co-
nhecidos como BOPP, e produzidos
com as resinas especiais de PP Braskem
H504XP e Symbios 4102, serem apli-
cados em embalagens de produtos ali-
mentícios crocantes e secos como
“snacks”, por exemplo. “Estes
filmes, também capazes de serem
metalizados, consequentemente agre-
gam maior valor às embalagens de ali-
mentos porque as tornam ainda mais
protegidas contra o processo de de-
terioração por oxigênio, elevando a
vida de prateleira dos produtos em-
balados”, ressaltam os especialistas.
As características intrínsecas dos
filmes de PP de suportarem tempera-
turas elevadas acima de 100oC os tor-
nam ideais para estruturas de embala-
gens de alimentos cozidos e produtos
que sofrem processo como esteriliza-
ção e neles são utilizados as resinas
Braskem homo, copo e terpolímeros, ex-
plicam os engenheiros. “A facilidade
dos terpolímeros Symbios 4102 e3102 selarem a baixa temperatura e de
suportarem altas temperaturas os tor-
nam especiais para uso na camada de
selagem destas estruturas. A facilidade
de torção de Filmes produzidos com a
resina PH-0950 a faz específica para a
linha de balas e bombons, onde esta
resina tem a liderança de aplicação”,
sentenciam.
[Novidade] - A Braskem in-
veste permanentemente em Pesquisa e
Desenvolvimento e lança no mercado
brasileiro resinas de polietileno e
polipropileno no estado-da-arte, des-
tacam Heitor Trentin e Sérgio Almeida
Em 2009, a empresa mostrará durante
a Brasilplast alguns de seus lançamen-
tos. “Para o setor de embalagens tere-
mos as resinas CP404XP, desenvolvi-
das para o segmento de tampas para
refrigerantes, sucos e água. Em relação
às soluções existentes, o novo grau
permite melhor produtividade nos
transformadores, além de melhor
performance mesmo com diferentes
cores de tampas”, revelam.
Para o segmento de filmes de PP
eles contam que a Braskem promoverá
a linha Symbios. A resina Symbios4102 é indicada para a camada tra-
tada e metalizável de Filmes de BOPP.
As resinas Symbios 3102 e Symbios4102 são indicadas para camada de
solda de estruturas multicamadas de
filmes planos e tubulares. “A menor tem-
peratura de solda associada ao “Hot
tack” – resistência de solda ainda a
quente destas resinas, podem ainda pro-
porcionar otimização de custos por
conferir maior produtividade na linha
de embalagem. Outras propriedades,
como a resistência da solda à alta tem-
peratura, ainda viabilizam estruturas
para filmes que sofrem processos de
cozimento e esterilização”, completam
os engenheiros.
[Aplicações de PE] – Segun-
do o engenheiro Marco A. Martinez de
Oliveira, o polietileno (PE) da Braskem
tem várias aplicações no setor de ali-
mentação, como por exemplo:
* Caixas plásticas para produtos
horti-fruti (JV060U, IA59U3), como
naquelas que passarão a ser usadas pela
Central de Caixas da Ceasa do Rio Gran-
de do Sul; Tampas para bebidas,
achocolatados, remédios etc. (IN34,IF33, IB32); - Embalagens sopradas
para iogurtes, achocolatados, fermen-
to, leite, sucos etc. (GD5160, GF4960);
Filmes termoencolhíveis para latas de
cerveja e refrigerantes (HF0150,PB526, LF720/21AF); Filmes para car-
nes processadas (LF 0720/21AF, LHB118/21AF, EB 853/72, BF 0323/12HC,LL7901S, LL6801N, FLEXUS 9211,0312SP); Embalagens para arroz, açú-
car, farinha, feijão, fubá, pipoca, ma-
carrão, bolachas, etc.
Na próxima Brasilplast, de 4 a 8
de maio a Braskem apresentará uma
série de novidades para o setor.
Mamadeiras feitas com Prisma 3410, material que substitui policarbonatos
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
2
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
3
Quattor: foco no PPOutra petroquímica brasileira, a
Quattor, também possui em seu
portfólio uma série de polímeros (plás-
ticos) destinados a embalagens de ali-
mentos, tais como os polietilenos de
baixa densidade (PEBD), baixa densi-
dade lineares (PELBD), baixa densida-
des lineares metalocênicos (mPELBD),
alta densidades (PEAD), polipropilenos
(PP) e Copolímero de Etileno Acetato
de Vinila (EVA) que são fortemente de-
mandados, apresentando propriedades
de barreira a umidade e gordura, entre
outras, revelam Rafael Navarro, Geren-
te de Marketing PE e Marcelo Neves,
Gerente de Serviços Técnicos PP da
Quattor. Segundo os executivos, “a
Área de Desenvolvimento de Produ-
tos e Serviços Técnicos da Quattor
tem como uma de suas principais ati-
vidades oferecer suporte técnico aos
seus clientes no desenvolvimento e
projeto de embalagens para alimen-
tos e outros segmentos, contando
ainda com laboratórios altamente ca-
pacitados para esta finalidade”.
Eles ressaltam que, devido à sua
versatilidade, o polipropileno (PP) en-
contra-se presente em toda a cadeia
de produção de alimentos, desde o
plantio até a mesa do consumidor. “A
Quattor Petroquímica possui um am-
plo portfólio para atender a todas es-
sas necessidades e exigências. Com re-
lação às embalagens flexíveis, o
polipropileno já aparece no transporte
de açúcar, arroz, milho, soja e outros
grãos, através das sacarias de ráfia e
big-bags. Para essas aplicações, novas
resinas têm permitido a obtenção de
tecidos mais leves, porém com a ma-
nutenção de sua resistência mecânica
e ganho de produtividade no proces-
so de produção”, destacam Rafael
Navarro e Marcelo Neves.
As embalagens flexíveis feitas
com filmes, tanto não-orientados
como orientados, respondem pelo
maior volume consumido de PP para
embalagens, informa a Quattor. “Os
filmes de PP são usados em embala-
gens para salgadinhos, biscoitos, cho-
colates, massas, picolés, rótulos di-
versos, isso sem falar nas estruturas
laminadas com outros materiais para
sopas, refeições prontas, pet food
etc”, destacam os executivos.
[Nanotecnologia] - Antes de
chegar ao usuário final, os filmes de-
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
3
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
4
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
vem passar por vários processos como,
metalização, impressão, laminação até
chegar às etapas onde são transforma-
dos em embalagens do tipo flow pack,
form fill seal, stand up pouch etc. “No
desenvolvimento de seus produtos, a
Quattor leva em consideração todos
esses processos ao qual o filme é sub-
metido, de forma a otimizar o desem-
penho nos mesmos”, explicam.
Apenas citando um exemplo, a
Quattor possui um polipropileno es-
pecífico para filmes bi-orientados
metalizados. “Por permitir a perfeita
adesão do alumínio ao filme, esse PP
permite a fabricação de embalagens
que conservam melhor o seu conteú-
do devido à maior barreira a gases e
à luz. Em estágio avançado de de-
senvolvimento, a companhia tem um
PP com nanotecnologia para aumen-
tar a barreira a luz do filme sem per-
da de transparência – qualidade al-
tamente apreciada pelos consumido-
res que gostam de ver o conteúdo
das mercadorias que estão levando
para casa”, revelam os executivos.
Para embalagens rígidas, desta-
cam que o universo de aplicações tam-
bém é muito amplo. As principais apli-
cações são as tampas de bebidas, bal-
des para o segmento de food service e
potes para margarina, sobremesas, sor-
vetes e alimentos em pó em geral. Para
potes de paredes finas, os copolímeros
de impacto (heterofásicos) de altíssima
fluidez permitem que os produtores
otimizem seu processo, produzindo em-
balagens leves e com ciclos de produ-
ção a cada dia menores. “Tudo isso
requer um PP com um balanço
otimizado entre fluidez e propriedades
mecânicas”, sustentam.
No quesito transparência, a
Quattor possui um portfólio completo
de copolímeros random para extrusão
e injeção, sendo que o lançamento mais
recente foi um copolímero random de
alta fluidez. “Essa resina possui exce-
lentes propriedades organolépticas,
sendo indicada para embalagens de
alimentos (inclusive os envasados a
quente)”, informam Rafael Navarro e
Marcelo Neves.
[Luzz 730, novidade] - Ain-
da no segmento de injeção, em 2008
a Quattor lançou o Luzz 730, um
polipropileno random de altíssima trans-
parência. Os executivos ressaltam que,
“por se tratar de uma especialidade, o
foco maior do Luzz 730 é na aplicação
em utensílios domésticos duráveis e
eletrodomésticos, entre outros. Tam-
bém já foram feitos testes em copos de
requeijão com um ganho perceptível
de transparência em relação ao random
convencional”.
Para a produção de tampas para
bebidas, a evolução do processo alia-
do às melhorias feitas no PP para essa
aplicação permitiu aos produtores au-
mentar sua produtividade com redu-
ção da quantidade de material usado
tanto na tampa quanto na garrafa. Esse
é apenas um dos exemplos de como a
Quattor busca trabalhar “a quatro mãos”
com seus parceiros na busca do de-
senvolvimento sustentável do seu ne-
gócio, ressaltam os executivos.
[Portfólio] - Principais
polímeros do portfólio Quattor (*) uti-
lizados na fabricação de embalagens
para alimento, sendo definido o tipo
de acordo com tipo de embalagem, ali-
mento a ser condicionado, etc:
Polietileno Linear de Baixa Den-
sidade (PELBD): BF-20008 S3 e HF-
22008 S3.
Polietileno de Baixa Densidade
Linear Metalocênico (mPELBD): MF-
28006 e MF-18006 S3;
Polietileno de Alta Densidade
(PEAD): BF-48100; HF-48100; HF-
5007;
Polietileno de Baixa Densidade
(PEBD): UB 2307AT /01; UB 208C; UB
2119/02;UB 440C;UB 218C; UB 2126/
O plástico é utilizado em diversos segmentos, como em embalagens de arroz
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
4
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
5
02; UB 113C; UB 2141/03 E UB 1975;
Produto EVA (ABC): UE 1203F;
UE 1220/31F; UE 1720 E UE 1825.
(*) Para maiores especificações
consultar a empresa
Dow investe em P&DA Dow conta com um amplo
portfólio de resinas e uma equipe de
especialistas em embalagens flexíveis
para auxiliar o cliente a criar novos
produtos ou a melhorar suas estrutu-
ras atuais. “O objetivo da Dow é cola-
borar para que os clientes cresçam con-
tinuamente, oferecendo o que existe
de mais avançado para o consumidor
final”, ressaltam Bruno Pereira, Geren-
te de Marketing para Embalagens de
Alimentos e Especialidades (Food &
Specialty Packaging) e Agustín
Argibay, Diretor de Solution/PEBDL
ambos na abrangência da Dow para a
América Latina.
Os executivos revelam que as plan-
tas de polietileno (PE) da Dow distri-
buídas pelo mundo somam uma capa-
cidade de produção superior a 7 mi-
lhões de toneladas por ano. A Dow con-
ta também com a maior oferta de etileno
do mundo, garantindo o abastecimen-
to contínuo do produto. “A Dow ofe-
rece suporte e assessoria técnica glo-
balmente a partir de seus centros de
P&D, inclusive na América Latina. Nes-
tes centros, cientistas e especialistas
em mercado trabalham junto aos cli-
entes para desenvolver produtos ino-
vadores. Assim, a Dow colabora para
que eles alcancem diferenciais, explo-
rem ao máximo as oportunidades e se
posicionem à frente de seus concor-
rentes”, explicam Bruno Pereira e
Agustín Argibay.
Os executivos sustentam que a
Dow tem ampla experiência em ofe-
recer soluções para as necessidades
dos principais mercados de embala-
gens flexíveis: Carnes e queijos; Fru-
tas e verduras frescas e congeladas;
Alimentos secos (pós, cereais e
snacks); Alimentos líquidos (água,
leite, sucos); Alimentos preparados
(embalagem asséptica e “hot fill”);
Produtos médicos.
[Produtos] – Denrto do mix
ofercido pela Dow para esse mercado
inclui os seguinte produtos: Affinity™:plastômeros poliolefínicos (POPs);
Amplify™ : polímeros funcionais;
Attane™: resinas de polietileno de
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
5
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
6
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
ultra baixa densidade (PEUBD) – uma
excelente combinação de proprieda-
des óticas e resistência a punção e
rasgo; Dowlex™: polietileno de baixa
densidade linear (PEBD) superior ;Engage™: plastômeros poliolefínicos
(POPs); Elite™: resinas de polietileno
melhorado (EPE) - combinação única
de desempenho e processabilidade;
DOW™ LDPE: resinas de polietileno
de baixa densidade; Primacor™: co-
polímeros; Versify™: plastômeros;
Saran™ : resinas e filmes de cloreto
de polivinilideno (PVDC); Saranex™:
filmes de barreira; e Infuse™: copolí-
meros olefínicos em bloco.
[Novidades] - Bruno Pereira e
Agustín Argibay ressaltam que a Dow
tem a inovação como um de seus valo-
res fundamentais, e por isso está sem-
pre desenvolvendo soluções exclusivas
e diferenciadas para atender às mais
diversas necessidades de seus clientes.
Na área de embalagens para alimentos,
a empresa destaca como novidades:
* Introdução de novas soluções de
PEAD dedicadas à produção de filmes com
elevada barreira à umidade: Conver-
tedores e usuários finais têm a opção
de utilizar uma resina com alto desem-
penho em filmes que necessitam de
barreira à umidade. Os novos grades
apresentam uma combinação única de
barreira à umidade e resistência mecâ-
nica, além de excelente estabilidade de
balão durante a extrusão-sopro. Essas
resinas são altamente indicadas para
aplicações como embalagens para ce-
reais, biscoitos e produtos secos. Ou-
tro fator importante é a promoção de
maior shelf-life para os produtos ali-
mentícios, permitindo redução de per-
das e economia no transporte ao lon-
go da cadeia logística.
* Introdução de novos grades na
família de resinas ATTANE™ para embala-
gem de produtos congelados: A resistên-
cia à perfuração, principalmente a bai-
xas temperaturas, faz do Attane™ uma
alternativa espetacular para produtos
congelados em geral - tais como em-
balagens para carnes e bolsas de gelo,
entre outros. Além disso, esta linha de
resinas traz mais sustentabilidade para
a cadeia de alimentos, pois proporcio-
na redução de perdas ocasionadas pela
perfuração da embalagem.
* Dowlex 2049 para embalagem
de arroz, farináceos e grãos em geral: Esta
resina proporciona perfeito balanço
entre propriedades mecânicas (garan-
tindo proteção ao produto) e óticas
(principalmente para laminação). O
Dowlex 2049 ainda agrega um grande
diferencial de sustentabilidade, pois
proporciona redução de até 15% na
espessura da embalagem mantendo as
características de proteção.
Basf atua emvários segmentos
Especialista em inovação e com
um amplo catálogo de produtos, a
Basf também está presente de forma
marcante no fornecimento de solu-
ções para a indústria de embalagens
para o setor de alimentação. Andreas
Fleischhauer, Diretor da Divisão de
Estirênicos para a América do Sul re-
vela quais os produtos fornecidos e
suas aplicações:
[Alto Impacto] – para apli-
cações como: copos, pratos e potes
descartáveis; Poliestireno cristal -
utilizado na injeção de talheres e co-
pos, facilmente encontrados nos ser-
viços de bordo das companhias aére-
as; Styroflex® - que pode ser extrusado
para criar um filme transparente e alta-
mente elástico para aplicações em em-
balagens alimentícias; Styrolux® - uti-
lizados em aplicações alimentícias,
como: copos termoformados e tampas,
além de filmes termo-encolhíveis.
Conforme Fleischhauer, a novida-
de é o grade HS70 de Styrolux. “Este
produto oferece uma alta perfomance
para Shrink Sleeve e o diferencial deste
grade é o alto brilho e a facilidade de
Dow destaca resinas aplicadas em embalagem para pães
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
6
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
7
impressão comparado com os shrinks
convencionais”, revela. Outro destaque
é o Styrolux® 3G46, diz. Este produto
é um copolímero de estireno-butadieno
(SBC) desenvolvido especificamente
para fichas e filmes de extrusão para
termoformagem. “O Styrolux® 3G46 é
projetado para melhorar o desempenho
na mistura com poliestireno para uso
geral, fornecendo peças com um exce-
lente equilíbrio de transparência e te-
nacidade”, completa
As aplicações sugeridas, enfatiza
Fleischhauer, incluem todo o portfólio
de produtos alimentares e não alimen-
tares como embalagem blister, copos,
tampas, bandejas e sheeting.
[Biodegradável] – Sempre
preocupada em oferecer soluções, uma
nova tecnologia que a Basf está intro-
duzindo no mercado é a sua gama de
resinas biodegradáveis e compostáveis
por meio das marcas Ecoflex®, Ecovio®e Ecobras™. Conforme Letícia Mendon-
ça, Gerente de Especialidades Plásti-
cas para a América do Sul, o Ecovio® e
o Ecobras™, além de biodegradáveis,
também são de fontes renováveis. “O
Ecobras™ foi lançado em 2007 na úl-
tima Brasilplast e foi desenvolvido no
Brasil em parceria com a subsidiária bra-
sileira da Corn Products International,
especialista no processamento de ma-
térias-primas vegetais”, revela.
A executiva explica que as três
resinas têm uma proposta de valor úni-
ca para os clientes de embalagens. “Pri-
meiro, a inovação é baseada em maté-
rias-primas de fontes renováveis, con-
tribuindo para o desenvolvimento sus-
tentável de toda a cadeia de plásticos
ao balancear o tempo de produção do
plástico ao seu consumo e decompo-
sição. A segunda parte da proposta
considera o descarte do produto final.
As três resinas possuem certificado de
Biodegradação e Compostabilidade de
órgãos especializados, o que significa
que elas se comportam como um com-
posto orgânico normal e podem ser des-
cartadas como um composto orgânico
normal”, destaca.
Ainda segundo Letícia Mendon-
ça, oss três polímeros são inovações
que são processadas em equipamentos
tradicionais do setor e são adequados
para extrusão (produção de filmes),
sopro e injeção.
[Plásticos de Engenharia]– Uma terceira frente de atuação da
Basf para o segmento de alimentação
está na divisão de Plásticos de Enge-
nharia, que oferece a linha Ultramid®- Poliamida 6 e Copoliamida 6/66 espe-
cialmente desenvolvidas para a produ-
ção de filmes para embalagens utiliza-
das na indústria alimentícia e quími-
ca, devido à sua resistência mecânica,
térmica, transparência, barreira ao oxi-
gênio, a produtos químicos e aromas,
segundo informa Vagner Rogério de
Castro, Coordenador de Negócios –
Plásticos de Engenharia
Como novidade para o segmen-
to de Extrusão o executivo destaca
dois novos grades: Ultramid® RX2109,
que é uma Poliamida 6, homopolímero,
e o Ultramid® RX2113, que por sua
vez é uma Copoliamida 6/66 de alta
viscosidade. “Indicados para aplica-
ção em filmes e monofilamentos, es-
tes novos grades proporcionam uma
melhor processabilidade, maior maci-
ez e transparência quando compara-
dos aos grades atuais”, explica. E re-
vela mais detalhes: * Ultramid®RX2109: indicado para aplicações do
tipo stand-up pouch, pois confere à
embalagem resistência mecânica, ri-
gidez e barreira - tanto a produtos
químicos quanto ao oxigênio. Também
é indicado para a produção de filmes
que serão laminados, pois possui uma
excelente estabilidade dimensional e
alta resistência térmica.
* Ultramid® RX2113: indicado
para filmes que exigem maior transpa-
rência e maciez. Como possui um ponto
de fusão menor do que o dos grades
atuais, possibilita o seu proces-
samento com um perfil de temperatu-
ra reduzido, o que é altamente reco-
mendado para a co-extrusão de filmes
multi-camadas, onde há a presença de
polímeros termo-sensíveis, como por
exemplo: EVOH.
Bayer destacaqualidades do Makrolon
O portfólio da Bayer Material
Science envolve resinas para aplica-
ções em vários segmentos. No caso
do setor de alimentação, o famoso
policarbonato Makrolon® é utiliza-
do com sucesso na fabricação de
potes de uso geral. Suas excelentes
propriedades, como rigidez e estabi-
lidade dimensional, proporcionam
funcionalidades ímpares às embala-
gens, favorecendo um perfeito fecha-
mento entre pote e tampa, o que é
essencial para a conservação dos ali-
mentos, ressalta a empresa.
Os especialista também enfatizam
que a excepcional resistência ao im-
pacto de Makrolon® mantém a inte-
gridade da embalagem, mesmo após
quedas de alturas elevadas. A grande
resistência térmica do produto permi-
te que alimentos, ainda quentes, se-
jam acondicionados em recipientes
fabricados com a resina.
[Múltiplos usos] - Assim,
além de garantir todas as funcionali-
dades fundamentais em uma embala-
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
7
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
8
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
gem, é importante lembrar que a exce-
lente transparência do Makrolon® per-
mite utilizar os produtos, não só para
preparo e acondicionamento de ali-
mentos, mas também para serví-los com
inovação, praticidade e sofisticação.
Conforme a Bayer MS, seus
policarbonatos destinados ao segmento
alimentício pertencem à família
Makrolon® Série XXX6, como, por
exemplo, o Makrolon® 2456, tipo in-
dicado para injeção de copos
educativos, potes de uso geral e em-
balagens de baixa espessura de pare-
de; o Makrolon® 2856 é indicado para
frascos produzidos via injeção-
estiramento-sopro, utilizados com su-
cesso em mamadeiras, já o Makrolon®3106 é ideal para frascos processados
via sopro convencional.
Para a Bayer MS é importante res-
saltar que todos os seus grades utiliza-
dos em aplicações para contato com
alimentos, Makrolon® Série XXX6, es-
tão em conformidade com os órgãos
reguladores do segmento.
Sabic oferecealternativa “verde”aos Hashis de madeira
Com uma posição de liderança no
setor de plásticos, a Sabic Innovative
Plastics conta com a colaboração de
seus clientes e investe continuamente
em tecnologia para criação de novos
polímeros, desenvolvimento de aplica-
ções globais, tecnologias de processo
e soluções ambientalmente responsá-
veis para vários segmentos onde são
utilizados plásticos de engenharia,
entre estes, o de alimentação.
A cena é comum e típica: todos
os dias no Japão, milhões de hashis
(pauzinhos orientais usados como ta-
lheres) descartáveis de madeira vão para
o lixo após cada refeição em refeitóri-
os de empresas, escolas e outros locais
de alimentação. Agora a Sanshin Kako,
um dos principais fabricantes de uten-
sílios de mesa de uso profissional do
país, está usando a resina de alto de-
sempenho Valox iQ* 420 HP da Sabic
Innovative Plastics para oferecer um
produto ambientalmente mais respon-
sável e contribuir para os três Rs: Re-
duzir, Reutilizar e Reciclar.
Os hashis plásticos da Sanshin
Kako não apenas conservam os recur-
sos naturais, mas cada quilograma desta
resina usa 0,87 quilogramas de garra-
fas de polietileno tereftalato (PET) pós-
consumo, que de outra forma iriam para
os aterros sanitários. Esses hashis, que
estão disponíveis em cores vivas e per-
sonalizadas, oferecem uma superfície
suave em comparação com a madeira,
que pode quebrar com facilidade, e re-
presentam o comprometimento da
Sabic com o desenvolvimento global
de novas tecnologias que ajudem os
consumidores a superar os desafios
ambientais da atualidade.
Conforme Takashi Hata, presiden-
te da Sabic Innovative Plastics no Ja-
pão, “a Sabic desenvolveu a platafor-
ma de resina iQ como parte de nosso
programa de sustentabilidade, com foco
em soluções ambientalmente respon-
sáveis”. O uso da resina Valox iQ na
nova linha de hashis da Sanshin Kako
os ajudou a atingir dois objetivos
ambientais: o desenvolvimento de um
produto que fosse reutilizável e fa-
bricado com a transformação de gar-
rafas plásticas pós-consumo. “Ao evi-
tar que 68,5 milhões (274 toneladas)
de hashis descartados por dia sejam
encaminhados aos incineradores de
lixo do Japão e reduzir os 2,5 mi-
lhões de toneladas de PET que vão
para os aterros todos os anos, a nova
linha de hashis plásticos ajuda o Ja-
pão a ampliar suas iniciativas
ambientais”, ressalta o executivo.
[Reutilizável até 1.000vezes] – Assim, graças ao alto de-
sempenho e à injeção na cor da resina
Valox iQ 420HP, os hashis da Sanshin
Hashis em plástico para sushis são feitos com Valox iQ 420 HP da Sabic
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
8
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
9
Kako podem ser lavados em lava-lou-
ças automáticas e usados até 1.000 ve-
zes, enquanto os hashis de madeira são
usados uma única vez. Além disso, os
materiais iQ da Sabic reduzem as emis-
sões de CO2 em mais de 50%, quando
comparados com qualquer outro
termoplástico de engenharia do mer-
cado – sem o comprometimento de suas
propriedades físicas.
A Valox iQ 420 HP .segundo a
Sabic, é uma resina preenchida com
30% de fibra de vidro que oferece ri-
gidez superior, resistência ao impac-
to e um facilidade de processamento.
A resina também oferece acabamen-
to estético interessante por conta do
desenvolvimento de cores personali-
zadas e injeção na cor final, o que
permite que a Sanshin Kako produza
uma grande variedade de hashis nas
cores azul, laranja, vermelho, amare-
lo, roxo e, é claro, verde.
Segundo o executivo da Sabic,
usando esta resina, o produto da
Sanshin Kako atende aos requisitos
do Ministério da Saúde, Trabalho e
Assistência Social do Japão (MHLW),
e é certificado como produto ‘Eco-
mark (de marca ecológica)’ no Japão.
A resina Valox iQ 420HP também aten-
de aos requisitos europeus para apli-
cações em contato com alimentos e
aguarda a aprovação do Food & Drug
Administration (FDA) dos Estados
Unidos nos próximos meses.
A Sabic destaca que as resinas
inovadoras Valox iQ passam por um
processo químico exclusivo de
transformação de garrafas de PET
pós-consumo em resina de poli-
butileno-tereftalato (PBT), o que
amplia a vida útil de uma única
garrafa em até 20 anos.
[Xylex, Lexan EXL e
Ultem] – Além da Valox iQ*420HP , a Sabic oferece outras resi-
nas para uso em produtos ligados
ao setor de alimentação. O Xylexpara flavour shaker com a marca do
Jamie Oliver é um deles.
[Outras resinas] – A Sabic
também oferece outras resinas, como
o Lexan EXL para moldes para fabrica-
ção de chocolate. Os moldes fabrica-
dos com Lexan EXL 1443T concentram
excelentes propriedades. Já a resina
Ultem também possui aplicações no
segmento de alimentação, com várias
propriedades que a tornam diferente.
Milliken destaca oaditivo Millad® NX8000
Por mais qualidades que tenha uma
matéria-prima, para que seu uso possa
ser ampliado e resultar em produtos de
qualidade, geralmente será necessário
adicionar ao proceso um aditivo que
garante outras propriedades. A Milliken
atua nesta área. “De fato oferecemos
uma ampla gama de aditivos para
polipropileno que, em linhas gerais,
melhoram as propriedades físicas, me-
cânicas e estéticas do material, uma
preocupação constante da indústria de
embalagens para alimentos”, destaca
Kaari Sevo, Gerente de Desenvolvimento
de Mercado da Milliken.
Segundo a executiva, a grande
novidade é realmente o Millad®NX8000, um novo clarificante que ga-
rante níveis de transparência jamais
vistos em um polipropileno, reforçan-
do a vocação desta resina como alter-
nativa a outros plásticos como PET, PS,
SAN, PC, PVC e outros materiais de
embalagem, como o vidro.
“Outro ponto forte do Millad®NX8000 é a janela de trabalho mais
ampla nos processos de injeção,
extrusão e sopro, atendendo, de for-
ma mais precisa, as necessidades
dos transformadores de plástico e
melhorando a consistência e a pro-
dutividade total do processo”,
acrescenta Kaari Sevo.
Ela informa que o polipropileno
clarificado com o Millad® NX8000 já
está testado e aprovado para o conta-
Claudia Kaari Sevo, da Milliken, ressalta ampla gama de aditivos da empresa
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
92
9
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
0
///Indústria da Alimentação
DE
STA
QU
E
to direto com alimentos uma vez que
atende plenamente às exigências da
FDA (Food & Drug Administration) dos
EUA. “Ele também já foi incluído na
nova lista positiva de aditivos para
plásticos da Anvisa”, explica.
A atratividade da embalagem,
garantida pelo novo clarificante, se-
gundo Kaari Sevo, vai de encontro
aos benefícios inerentes ao
polipropileno como baixa densidade,
bom equilíbrio entre rigidez e impac-
to, boa resistência térmica e quími-
ca, e total reciclabilidade. “O PP cla-
rificado com o Millad® NX8000 é pro-
cessado e reciclado usando as tec-
nologias convencionais disponíveis
no mercado”, completa.
Empresas de pequeno portecontam com nova embalagem
Cada vez mais as pequenas em-
presas utilizam a embalagem como uma
ferramenta de promoção e divulgação
de sua marca e de seus produtos. Isto
porque, seguindo uma tendência in-
ternacional, estas empresas perceberam
que trabalhar uma boa embalagem é mais
barato que empreender campanhas pu-
blicitárias. Diante deste novo cená-
rio, a Tradbor Stand-Up Pouches, pio-
neira na fabricação de stand-up
pouches pré-formados no Brasil, pas-
sou a fornecer a linha de embalagens
plásticas flexíveis TradPouch a partir
de 500 unidades, personalizadas com
rótulos autoadesivos, em mais de 10
tamanhos diferentes. As embalagens
stand-up pouch também podem ser
metalizadas ou transparentes e dota-
das de um zíper reselável que lhes ga-
rante total hermeticidade. A linha está
disponível para pronta entrega.
Além de atender às necessidades
das pequenas empresas que buscam
diferenciar-se e colocar-se no mesmo
patamar das empresas maiores, a linha
TradPouch pode ser utilizada por em-
presas grandes que precisam de peque-
nas quantidades para ações promo-
cionais ou de amostragem. “É comum
vermos as grandes empresas buscarem
uma alternativa mais econômica para
este tipo de ação e só encontrarem
possibilidades que não agregam valor
ao produto e a marca.
Números preocupam a Abief
Rogério Mani (*)
“A indústria brasileira de emba-
lagens plásticas flexíveis fechou 2008
com um resultado que reflete claramente
o fraco desempenho de seu principal
cliente, a indústria de alimentos”. Este
que é o principal cliente de nossa in-
dústria registrou um aumento de pro-
dução bem modesto: 0,54% (dados da
Fundação Getúlio Vargas).
Mesmo considerando a maturida-
de dessa indústria, o número fica mui-
to aquém das expectativas e reflete a
fragilidade do setor diante do novo
cenário econômico imposto pela crise
internacional. E isto considerando-se
que as pessoas não deixam de comer...
Por sorte, os dados da Associa-
ção Brasileira da Indústria de Alimen-
tos (Abia) mostram um panorama me-
lhor para este setor: um crescimento
aproximado de 13% a 14% em 2008. E
por mais sorte ainda da nossa indús-
tria, o segmento de derivados de car-
ne – um grande usuário de embalagens
plásticas flexíveis – teve alta de
faturamento, fechando 2008 com R$
60 bilhões dos cerca de R$ 270 bi-
lhões faturados por toda a indústria
de alimentos contra R$ 231 bilhões
faturados em 2007.
Especificamente no caso das sa-
colas plásticas, ligadas ao varejo, o
entrave imposto em 2008 não teve a
ver com redução de consumo direto,
mas sim com posicionamento
ambiental. Atacadas com total desco-
nhecimento de causa por políticos e
defensores ambientais de visão unila-
teral, as sacolas viraram alvo fácil para
plataformas políticas populistas.
Mas o setor continua trabalhan-
do para mostrar que a boa sacola, pro-
duzida de acordo com a norma ABNT, é
muito mais vantajosa e vai de encon-
tro a uma necessidade maior: o consu-
mo consciente e a conseqüente redu-
ção do número de sacolas utilizadas.
Quanto mais resistente a sacola e, por-
tanto, adequada à norma, menos sa-
colas são necessárias por compra.”
(*) Rogério Mani é presidente da
Abief (Associação Brasileira da
Indústria de Embalagens Flexíveis
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Linha TradPouch metalizado éopção para pequenas empresas
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
0
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
1
///Distribuição
ME
RC
AD
O
maior distribuidora brasileira
de produtos químicos e
petroquímicos para indústria,
a Ipiranga Química, cuja controladora
100% é a Braskem - tem nova identi-
dade, nome e marca. Agora é quantiQ,
que mostra a força das oportunidades
e a infinidade de possibilidades por
meio do potencial das pessoas.
“quantiQ é a tradução de um trabalho
apaixonado”, explica o diretor presi-
dente Fernando Rafael Abrantes. A pa-
lavra é derivada do latim quantum, que
significa quanto, tanto, o mais possí-
vel. Segundo Abrantes, que fez a apre-
sentação da nova marca, revelou o ba-
lanço de 2008 e as perspectivas para
2009 em fevereiro, essa também é uma
oportunidade de reenergizar a compa-
nhia em tempos de crise. A quantiQ
aumentou seu faturamento em 32% nos
últimos dois anos. “É uma coincidên-
cia de momento, mas que, por um lado,
também se torna uma oportunidade.
Estamos assumindo uma postura cria-
tiva, inovadora e ousada para lidar com
as instabilidades da economia atual”.
O executivo ressalta que as mu-
danças trazem pontos positivos para
o relacionamento com o mercado, com
os clientes e com a equipe da quantiQ.
quantiQ: apresentação,resultados e perspectivasApós crescer 32% nos últimos
dois anos, a troca de marca
significa uma reenergização
para enfrentar a crise e
crescer 19% em 2009.
“Queremos sempre evoluir com nossa
capacidade de entrega, a qualidade e
a diversidade de produtos e o conhe-
cimento do mercado”.
Disse o executivo: “A conjuntu-
ra econômica teve uma participação
importantíssima em nossos resultados
até outubro, com um período de fre-
quentes aumentos de preços de nos-
sos produtos, alta demanda em nos-
sos mercados e o dólar estável. Esta
oportunidade de gerar grandes resul-
tados, foi muito bem aproveitada pela
equipe”, garante. Porém, ressalta que
no último trimestre o cenário mudou
radicalmente, mas não afetou de for-
ma importante os resultados da em-
presa, exceto o consumo de caixa de-
vido ao câmbio. “Aliado a tudo isto,
tivemos equipes motivadas e focadas,
em todas as áreas da empresa. Assim,
em 2008 a nossa empresa realizou amelhor performance da sua história”,
revela Abrantes.
[Números positivos] - A
empresa, cuja receita bruta foi de R$
803 milhões em 2008 - representou
US$ 447 milhões -, um crescimento
de 19,3%. Nos últimos 12 anos a re-
ceita bruta cresceu 18% a.a. e o
EBITDA mais de 4.400% no período.A empresa tem metas ambiciosas para
este ano. “Pretendemos crescer 19%
em relação ao período anterior, ba-
seado em estratégias específicas para
segmentos de mercado-alvo, além da
consolidação da área de Lifescience,
que comporta as Unidades de Negó-
cio Aromas e Fragrância, Cosméticos,
Aditivos para Nutrição
Humana e Animal e
Farma”, explica.
Abrantes ressalta
que a nova marca tam-
bém é um incentivo
para a empresa alcançar sua meta. Os
projetos para 2009 incluem maior co-
bertura do mercado, aumento da pro-
dutividade da equipe e foco no rela-
cionamento com os clientes.
Veja o que diz o executivo sobre
os desafios de 2009: “O ano de 2009
está inserido num contexto muito di-
ferente de 2008. Com a crise finan-
ceira-econômica global , a conjuntu-
ra é de retração de consumo, menores
preços, riscos de crédito e alta con-
corrência. Ser uma empresa
diversificada e com uma visão muito
clara da sua estratégia, fará a diferen-
ça”, observa.
E acrescenta: “Teremos que lutar
todos os dias pela realização de nos-
sas metas, buscando alternativas para
cada negócio não realizado. O primei-
ro trimestre será um termômetro para
dar a temperatura do ano. A “compe-
tência” terá que superar a “ conjuntu-
ra” . Será o ano dos campeões de ver-
dade”, conclui. O foco de 2009 será
efetividade de vendas, captura de eco-
nomia e comunicação.
[Mais sobre a quantiQ] -É uma empresa diversificada, que atua
em 52 segmentos do mercado indus-
trial, concentrados em 14 macromer-
cados com um portfólio de mais de 700
produtos, entre commodities e especia-
lidades químicas. Possui estrutura de
vendas baseada no conhecimento pro-
fundo dos mercados e dos produtos
oferecidos, equipes estruturadas em 11
Unidades de Negócios, com atuação
exclusiva por mercados.
A
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
1
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
2
///Fimec 2009
EV
EN
TO
S
33ª Feira Internacional de Cou-
ros, Químicos, Componentes e
Acessórios, Equipamentos e
Máquinas para Calçados e Curtumes re-
úne nos pavilhões da Fenac S/A, em
Novo Hamburgo, o que há de mais mo-
derno no setor do couro e calçado. Re-
conhecida como uma das duas maio-
res feiras do mundo, ao lado da Asia
Pacific Leather Fair, de Hong Kong, a
Fimec apresenta os principais lança-
mentos em produtos e serviços de apro-
ximadamente 1.200 marcas.
São dezenas de países exposito-
res representando todos os continen-
tes, dispostos a transformar as incer-
tezas do atual momento econômico
mundial em novas oportunidades de
negócios e em desenvolvimento. Em
quase 40 mil metros quadrados de feira
deverão circular milhares de visitantes
altamente qualificados, movimentando
a cadeia produtiva e garantindo o con-
ceito de evolução da moda e da tec-
nologia que deverá marcar esta edição.
O calçado pedepassagemA Fimec 2009, que acontece
nos dias 24 a 27 de março,
e Novo Hamburgo (RS),
direciona os holofotes para
o setor calçadista,
apresentando tendências e
mostrando que o segmento
tem muito a crescer.
“A Fimec é a oportunidade ideal
neste momento para que os empresári-
os do mundo inteiro tenham acesso às
novas tecnologias, aos equipamentos
mais modernos e a todas as novidades
do setor. Precisamos ser criativos para
conquistar novos mercados e superar
os desafios impostos pelo mercado in-
ternacional. Por isto a edição 2009
certamente será marcada pelo sucesso.
A Fimec vem crescendo ano a ano e
assumimos o compromisso de torná-la
a principal feira mundial do setor”,
destaca o diretor-presidente da Fenac,
Ricardo Michaelsen.
Recuperação do setorPara aproveitar todas as oportu-
nidades oferecidas por uma das maio-
res feiras do cenário internacional do
setor coureiro calçadista, a Associação
Brasileira de Empresas de Componen-
tes para Couro, Calçados e Artefatos
(Assintecal) organizará ações
direcionadas, principalmente, aos seus
associados durante o evento Confor-
me o Presidente da Entidade, Luís
Amaral, neste ano a Fimec é esperada
com expectativa por muitas empresas
e profissionais do setor.Para o Presi-
dente da Assintecal, a feira marcará o
início de uma fase de recuperação do
mercado. Diante dessa satisfatória pers-
pectiva, Amaral ressalta a importância
da Fimec para o mercado nacional e
internacional. “A feira realizada na re-
gião do Vale do Sinos, considerado o
maior cluster calçadista do mundo, é
indispensável para todos, pois repre-
senta um grande momento de
integração e também de atualização
tecnológica, com expositores mostran-
do seus diferenciais em busca de no-
vos negócios e novos mercados”, des-
taca. O empresário ressalta que a feira
será o start para a recuperação do mer-
cado.
[Presença do Sinplast] –O setor plástico marca presença na
Fimec. Conforme o vice-presidente re-
gional do Sinplast no Vale dos Sinos,
Cláudio Longhi, a participação da en-
tidade no evento tem sido uma de-
monstração de como as entidades po-
dem colaborar para a sustentação e o
crescimento do setor. “Nestes três anos,
a participação do Sinplast não apenas
contribuiu para que este modelo fosse
copiado, como também ajudou que
empresas pudessem avaliar a partici-
pação efetiva em uma feira”, afirma.
Segundo o executivo, a conclusão foi
unânime: “considerando custo x be-
nefício, o resultado é altamente
satisfatório, tanto que as empresas que
já estiveram nas edições anteriores,
foram as primeiras a se inscrever para
esta próxima Fimec, revela.
[Medidores e durômetrosMainard] - É a quinta participação
da Mainard na Fimec. Para o diretor
da empresa, Amilton Mainard, a prin-
cipal intenção no evento é consolidar
sua participação no setor coureiro
calçadista. “É o maior evento do setor
onde encontramos nossos clientes além
de receber muitos visitantes do exte-
rior”, revela. A empresa apresenta na
feira a linha completa de medidores de
espessura para couro e sintéticos. Como
grande novidade será exposto os
durômetros Shore para borracha e prin-
A
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
2
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
3
cipalmente o Shore Asker C que será
nosso principal lançamento na feira.
Himaco completa 40 anoscom inúmeras atividades
A Himaco, de Novo Hamburgo,
RS, chega aos 40 anos com a mesma
garra que motivou a sua criação em
1969, pela mão empreendedora do
empresário Enoré Antônio Bondan
(1940-2006), que iniciou seu traba-
lho juntamente com sua esposa Ange-
lina, seus irmãos Julio e Flavio Bondan,
e Valdi Smaniotto, tornando a empre-
sa uma das maiores fabricantes de
injetoras para termoplásticos do Bra-
sil. Para comemorar a data, a empresa
tem uma extensa programação que ini-
cia durante a Fimec, em Novo Hambur-
go. Nos dias 24, 25 e 26 de março, a
direção da empresa recebe, em sua sede,
clientes e amigos com jantares
temáticos que vão contar a história da
Himaco, de uma forma envolvente e
glamourosa. Ainda para a Fimec, está
reservada uma ação de responsabilida-
de social, que é outra marca da Himaco.
Serão injetados em torno de 800 chi-
nelos de dedo, numeração 35, com sola
de PVC e tira de TR, tendo a parceria
de Termoline e PVC Sul. A metade desta
produção será doada à Pastoral da Cri-
ança, um presente para as voluntárias
desta instituição. Os demais pares se-
rão distribuídos aos visitantes da fei-
ra. Nesta edição da feira , a Himaco
vai expor três injetoras: Atis 1600-
740 LHST - injetora horizontal com
força de fechamento de 160 tonela-
das. A máquina com melhor cus-
toXbenefício do mercado e que desde
seu lançamento é sucesso no merca-
do. A outra máquina é a LVSC II 1200-
740 - máquina vertical dupla de 120
toneladas. Modelo de injetora extre-
mamente versátil, pois permite traba-
lhar com dois postos independentes
(para monocolor) ou injetando por
inserto (para bicolor).
Máquina com motor de 30 CV e
derivação para bomba dupla, o que
permite economia de energia elétrica.
A Actual MR 8 800-740 - rotativa mono-
color com oito postos de injeção por
par será o terceiro produto no estande
da feira. Esta máquina foi desenvolvi-
da com base nas solicitações dos cli-
entes e possui bomba dupla para mo-
vimentos simultâneos, CLP Atos (que
permite a regulagem de cada estação
independente). Máquina compacta e
que atende as necessidades de espaço
reduzido de chão de fábrica.P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
4
///Plast’2009
EV
EN
TO
S
15ª edição do Salão Internacional para Indústrias
de Plástico e Borracha – Plast’09, evento trienal,
é um dos mais importantes da Europa para as in-
dústrias de plástico e borracha, e acontece no novo com-
plexo de exposições no Feira Milão, de 24 a 28 de março,
no Rho. A revista Plástico Sul estará em Milão com a edi-
tora Melina Gonçalves, que vai revelar na próxima edição
as novidades da feira e as opiniões dos expositores e visi-
tantes brasileiros.
Diante de tempos difíceis as indústrias de plásticos e
borracha tem um papel importante e de relevância, pois se
a maioria dos mercados do mundo estão afetados pela cri-
se econômica, é preciso se superar. E as empresas estão
prontas para começar um encontro que permita a seus ope-
radores compararem suas experiências e estratégias.
[Expositores e público] - Dentro do complexo
da Feira em Milão, cerca de 1.300 empresas - italianas e as
estrangeiras procedentes de 40 países, diretamente e re-
presentantes, ocupando 7 salões em uma área de exibição
equivalente a 60.000 metros quadrados - estarão dando a
largada para a 15ª edição da Plast. Muitas máquinas serão
exibidas na exposição, com os agradecimentos ao suporte
financeiro fornecido pelo organizador, que cobrirá a parte
dos custos das conexões e do consumo de energia. Quan-
to aos visitantes profissionais, os organizadores têm ex-
pectativas ligeiramente otimistas, considerando os quase
8.000 pré-registros foram confirmados até o final de ja-
neiro, dos operadores de todo o mundo: 5% a mais com-
parado ao fim do mesmo prazo programado na ocasião da
Plast’ 06. Além disso, é preciso contabilizar a visita de 30
delegações oficiais - sendo missões de negócio organiza-
das em colaboração com a comissão de comércio italiana e
as associações setoriais da indústria dos respectivos paí-
ses de origem.
[Brasileiros prestigiam evento italiano]- Muitos empresários brasileiros do setor plástico pisarão
em solo italiano entre os dias 24 e 28 de março. Em busca
de tecnologias e inovações, transformadores, executivos
Otimismo em Milão,apesar da crise
e dirigentes se deslocam rumo a Milão que, pelo menos por
uma semana, passará de “capital da moda”, como é conhe-
cida, para “capital do plástico”. A Abiplast participará do
evento através de seu presidente Merheg Cachum. “A
Plast’09 é uma feira das grandes feiras do mundo e eu diria
que ela é extremamente importante no que tange mostrar
a todos os visitantes e expositores o que existe de tecno-
logia e inovação de ponta sobre máquinas, moldes, resi-
nas”, revela. O dirigente, que sempre participa da Plast,
recomenda a feira para os transformadores nacionais, en-
tretanto, alerta para a atual situação mundial. “A minha
preocupação é que estamos num ano extremamente difí-
cil. Então o que pode acontecer é imprevisível”, explica.
[Simplás promove Plastech] - O Sindicato da
Indústria de Material Plástico do Nordesde Gaúcho estará
na Plast com 30 personalidades ligadas ao setor. Para o
presidente da entidade, Orlando Marin, a participação de
empresários numa feira da grandeza e da importância da
Plast é muito importante, pois proporciona o contato com
as mais avançadas tecnologias empregadas na transforma-
ção do plástico, além de proporcionar oportunidades de
negócios. “Já é uma tradição do Simplás - desde o início
da década de 90 - promover missões de visita e participa-
ção às principais feiras do setor”, diz. O Sindicato apro-
veita a oportunidade para promover a Feira Plastech Brasil
A
Evento ocorre em moderno centro de exposições
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
4
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
5
2009, que ocorre de 28 a 31 de julho, em Caxias do Sul
(RS). O objetivo é aproveitar a Plast09 para divulgar a
realização da Plastech, tendo em vista que a segunda edi-
ção do evento está com uma área maior e também com
mais empresas confirmadas em relação a edição 2007. A
expectativa dos organizadores do evento é que será supe-
rada a meta de 250 empresas com mais de 400 marcas em
exposição. A participação da Plastech em Milão tem como
objetivo ainda aproveitar a oportunidade para ampliar o
relacionamento com as associações e entidades do seg-
mento plástico, visando a promoção da feira nos seus lo-
cais de atuação.
[Sinplast amplia Programa de Apoio a Fei-ras e Missões] - O Programa Sinplast de Apoio a Feiras
e Missões, que tem como objetivo incentivar a participação
de empresas do plástico associadas ao Sindicato em even-
tos de interesse do setor, está com novidades em 2009.
“Visitas a feiras no exterior também contam com o subsídio
do Sinplast. Somente neste mês de março, estaremos, por
exemplo, apoiando várias empresas a participarem da Plast
2009, na Itália”, destaca o coordenador do Comitê de Fei-
ras e Missões, responsável pelo programa, Írio Posselt. Em
2009, o apoio financeiro para visitas a feiras no Brasil é de
até R$ 500,00, para eventos na América do Sul ou Central
de até US$ 500,00, e para os demais continentes o subsí-
dio é de até US$ 1000,00. O apoio financeiro é para uma
pessoa por empresa associada, que poderá participar de até
três feiras nacionais, uma feira na América do Sul ou Central
e duas nas demais localidades. “Com isso, o Sinplast estará
apoiando a participação a seis eventos por ano a cada em-
presa associada”, destaca Posselt.
Romi lança injetora elétrica na feiraA Indústrias Romi S.A. lançará na Plast 2009 a primei-
ra injetora elétrica da marca Sandretto, a EL150, fruto da
integração entre as duas tradicionais marcas. A injetora
elétrica Sandretto EL150 foi desenvolvida em conjunto pe-
las equipes da empresa no Brasil e na Itália. O trabalho dos
dois times permitiu o lançamento em tempo recorde,
complementando a linha da Sandretto e oferecendo mais
opções aos seus clientes. A injetora tem painel de controle
e-ONE derivado da série Nove HP, da Sandretto, e é indicada
para injeção de peças de elevada precisão, como compo-
nentes de aparelhos celulares, peças médicas e
eletroeletrônicas, entre outras. Na Plast 2009 será apresen-
tada a versão com 150 toneladas de força de fechamento
que, para mostrar a alta repetitividade e precisão da máqui-
na, estará injetando uma peça para uso médico: uma válvu-
la de não retorno do sistema de diálise, em policarbonato
(Makrolon 2458- 55/115 Bayer), num molde de 24 cavida-
des. No estande de 500m2, a Romi exporá algumas das
principais linhas de injetoras da marca Sandretto: Nove
HPF 200, máquina de ciclo rápido, com 200 toneladas de
força de fechamento; Nove HPF 220, injetora de uso geral
técnico, com 220t de força de fechamento, que estará
produzindo peças pelo sistema High Gloss, que resulta em
produtos com alto brilho; e Mega 820 TESD, máquina de
grande porte, híbrida, com plastificação elétrica, com 820t
de força de fechamento. “A participação na Plast 2009 é
muito importante pois mostraremos na maior feira italiana
do setor os resultados da estratégia de integração entre
as duas marcas, que fortalece nossa posição no mercado
mundial de máquinas para processamento de plástico”,
afirma o diretor de comercialização de máquinas para plás-
tico da Romi, Fabio Seabra.
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
5
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
6
///Negócios
BA
LA
NÇO
oi um ano difícil e a combina-
ção de uma agenda estratégi-
ca relevante com um desempe-
nho operacional sólido permitiu à
Braskem encerrar 2008 mais preparada
para enfrentar os desafios gerados pela
conjuntura econômica internacional e
o momento do ciclo petroquímico. A
conclusão do processo de consolida-
ção do setor no sul do país, com a in-
corporação da Ipiranga Petroquímica
e da Copesul, foi o ponto alto da agen-
da estratégica, proporcionando maior
integração na cadeia, captura de
sinergias e fortalecimento da lideran-
ça de mercado.
Esse movimento contribuiu para
a sustentação de bons resultados
operacionais, evidenciados pela recei-
ta líquida de R$ 18 bilhões e o Ebitda
de R$ 2,4 bilhões, aliados ao reforço
da liquidez da companhia, que termi-
nou o ano com R$ 3 bilhões em caixa.
Apesar de realizar um lucro
operacional (antes dos resultados fi-
nanceiros) de R$ 1,1 bilhão, a varia-
ção cambial de 32% em 2008 teve im-
pacto contábil expressivo no resulta-
do líquido da companhia.
[Prejuízo] - Com praticamen-
te 100% da receita vinculada, direta
ou indiretamente, à variação do dólar,
e cerca de 85% dos seus custos tam-
bém atrelados a essa moeda, a Compa-
nhia mantém a maior parte de seu
endividamento também em dólares.
Atualmente a parcela da dívida em dó-
lares é de 74%. A variação cambial de
32% impactou o resultado financeiro
em R$ 2,6 bilhões no ano. Desse modo,
o resultado líquido da Braskem ficou
negativo em R$ 2,5 bilhões em 2008.
A empresa diz que é importante
ressaltar que o efeito da variação cam-
bial não tem impacto direto sobre o
caixa da companhia no curto prazo.
Esse valor representa o efeito da va-
riação cambial, principalmente sobre
o endividamento da Companhia, e
será desembolsado por ocasião do
vencimento da dívida, que tem pra-
zo médio de 11 anos e não reflete a
receita futura também reajustada
com base no dólar.
[Investimentos] - Alinhada
ao seu compromisso com a disciplina
de capital e a realização de investi-
mentos com retorno acima do seu cus-
to de capital, a Braskem realizou in-
vestimentos consolidados no ano de
2008 que totalizaram R$ 1,4 bilhão
(não inclui juros capitalizados nem os
R$ 638 milhões desembolsados com a
aquisição dos ativos petroquímicos do
Grupo Ipiranga), semelhante ao valor
investido em 2007. Vale ressaltar tam-
bém o investimento na unidade de
polipropileno em Paulínia, que consu-
miu R$ 136 milhões em 2008.
[Planta de PE no Sul] - OConselho de Administração aprovou em
dezembro o investimento de R$ 488
milhões na implantação de uma uni-
dade de eteno verde no Rio Grande
do Sul, que permitirá a partir de 2011
a produção de 200 mil toneladas por
ano de polietileno utilizando maté-
ria-prima 100% renovável. Como par-
te de seu compromisso com a
sustentabilidade e da estratégia em
investir no desenvolvimento de
polímeros verdes, a Braskem também
obteve sucesso ao certificar em 2008
o primeiro polipropileno de origem ex-
clusivamente vegetal, produzido em
bases experimentais. “A confiança da
Braskem na recuperação dos mercados
e no desenvolvimento da petroquímica
mundial se traduz na confirmação dos
nossos projetos de crescimento, sem-
pre pautados pela disciplina financei-
ra”, afirma Bernardo Gradin, presidente
da Braskem. “Estamos empenhados em
fazer deste momento de crise econô-
mica internacional uma oportunida-
de para criar as condições que vão
permitir um salto de competitivida-
de para toda a cadeia produtiva da
petroquímica e dos plásticos no Bra-
sil”, acrescenta Gradin.
Braskem alcança Ebtidade R$ 2,4 bi em 2008Priorização da disciplina financeira sustenta R$ 3 bilhões no caixa,
mas resultado líquido ficou negativo em R$ 2,5 bilhões em 2008.
F
Gradin revela que crise é sinônimo
de oportunidades para Braskem
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
6
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
7
Randon obtém receita brutade R$ 4,6 bilhões em 2008
Foi em clima de festa que a
Randon S.A Implementos e
Participações anunciou seu
desempenho de 2008 e expectativas
para 2009. Isso porque, além de resul-
tados satisfatórios, a empresa come-
mora neste ano seus 60 anos de atua-
ção no mercado.
Em um ano impactado por cená-
rios que oscilaram da expansão da eco-
nomia ao agravamento da crise finan-
ceira, a Randon S.A Implementos e Par-
ticipações encerrou o exercício de
2008 com uma receita bruta total de
R$ 4,6 bilhões, o que representou um
aumento de 26,6% em relação a 2007.
A receita líquida consolidada foi de R$
3,1 bilhões, um crescimento de 20,9%
sobre o ano anterior, enquanto o lucro
líquido consolidado chegou a R$ 231,1
milhões, 33,3% superior a 2007. O lu-
cro bruto no período chegou a R$
833,7 milhões, representando 27,2%
da receita líquida consolidada e um
acréscimo de 24,2% em relação ao ano
anterior. EBITDA de R$ 520,8 milhões
teve um incremento de 34% em com-
paração ao exercício anterior. As ex-
portações consolidadas totalizaram, em
2008, US$ 287 milhões, 22,1% supe-
rior ao ano anterior. Para o diretor
corporativo e de relações com investi-
dores, Astor Milton Schmitt, a expec-
tativa para 2009 é de o ano ainda tra-
ga bons resultados estimando em tor-
no de R$ 4,0 bilhões a receita bruta
total e exportações ao redor dos US$
240 milhões. Focada em soluções vol-
tadas ao transporte de cargas e com-
ponentes correlacionados, o portfólio
de produtos têm relação com vários
segmentos da economia. Os negócios
da Randon foram favorecidos pelo bom
desempenho da cadeia automotiva e
do agronegócio, embora no último tri-
mestre de 2008 a empresa tenha sen-
tido os reflexos do recuo da demanda
e dos investimentos de quase todos os
setores. Foram registrados cancelamen-
tos de pedidos na área de implementos
e ajustes nos programas de compras das
montadoras por conta da retração e do
encarecimento do crédito.
Todos os segmentos de atuação
das Empresas Randon apresentaram
desempenho positivo em 2008. No
conjunto das receitas, as áreas de
implementos rodoviários, ferroviários
e de veículos especiais tiveram uma
participação de 48,73%, enquanto
autopeças e sistemas contribuíram
com 49,80% e serviços e outros com
1,47% do faturamento.
[Exportações] - Seguindo a
estratégia de busca de novos merca-
dos e de ampliação dos canais de dis-
tribuição, a Randon conseguiu man-
ter o ritmo crescente de exportações.
A redução de custos, aumento da im-
portação de insumos e os ajustes nos
preços externos foram os instrumen-
tos utilizados pelos administradores
para contrapor a valorização do real
no primeiro semestre. Na divisão de
exportações por bloco econômico,
Mercosul e o Chile ficaram com uma
fatia de 38%, enquanto os países do
Nafta responderam por 24% e a Áfri-
ca por 22%. A Europa teve uma par-
cela de 7% na receita das vendas ex-
ternas do conglomerado, ficando a
América do Sul com 4%.
Randon comemora 60 anos de atividades no ano de 2009
Div
ulga
ção/
PS
F
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
7
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
8
///Segurança Alimentar
TE
CN
OL
OG
IA
o início houve resistência dos
fornecedores de caixas de ma-
deira, mas o bom senso ven-
ceu e o Programa Ceasa no Capricho -
Central de Caixas, lançado pela governa-
dora Yeda Crusius, acrescenta, a partir
de 10 de março, segurança alimentar
aos consumidores. As 500 mil tonela-
das de hortigrangeiros comercializadas
anualmente por atacadistas e produto-
res de 198 municípios na Ceasa serão
movimentadas com o uso de embala-
gens plásticas retornáveis e higienizá-
veis, fabricadas em polietileno.
Deixarão de ser gastos R$ 12 mi-
lhões/ano com reposição de caixas de
madeira. Ao mesmo tempo, diminuirão
as perdas e desperdício de alimentos,
até então de 30% devido ao manuseio
e transporte inapropriados. A nova re-
alidade permitirá preços menores de
frutas e hortaliças ao mercado consu-
midor. “As caixas de plástico são a
transformação do início do desenvol-
vimento das Centrais de Abastecimen-
to, das caixas de madeira. Não temos
nada contra elas, mas já existe substi-
tuto melhor”, afirmou a governadora.
Essa operação, pioneira no Bra-
sil, aconteceu no pavilhão da Central
de Caixas, instalado na Ceasa. O novo
processo recebeu R$ 5 milhões em in-
vestimentos. Na avaliação da governa-
dora, todas as caixas de produtos agora
serão a ‘laranja de amostra’, porque to-
dos verão produtos bem cuidados em
caixas higienizadas. Por isso, ela afir-
mou se sentir “muito orgulhosa e par-
ceira de vocês”, ao se dirigir ao públi-
co formado por produtores, atacadis-
tas, empresários, deputados, vereado-
res, secretários, dirigentes da Braskem
(fornecedora da matéria-prima) e da
Associação Gaúcha dos Supermercados.
[Ceasa/RS] - O presidente da
Ceasa/RS, Elmar Schneider, informou
que a Central de Caixas é um projeto
pioneiro no país com benefícios soci-
ais, ambientais e econômicos, além dos
sanitários. Em formato cônico e feitas
de plástico, as novas caixas deverão
facilitar o transporte, a estocagem e o
manejo dos hortifrutigranjeiros e re-
duzir o volume de lixo e o desperdício
em todas essas etapas. Ao implantar a
Central de Caixas, o governo do Estado
cumpre instrução normativa da Sarc/
Anvisa/Inmetro. O projeto determina
a higienização de todas as caixas
retornáveis. A utilização de embalagens
de madeira e papelão terão uso único,
sem possibilidade de reaproveitamento.
Mas, de acordo com o presidente, os
recicladores dessas embalagens não
perderão sua fonte de renda, pois se-
rão criados mais de 100 empregos na
Central de Caixas. Para a aquisição das
novas caixas haverá financiamento do
Banco do Brasil. Caixas sem higieni-
zação também são potenciais veículos
de contaminação de pessoas e lavou-
ras. Toda a água utilizada para a hi-
gienização será obtida a partir da cap-
tação das chuvas.
Schneider lembrou que a Ceasa é
uma empresa pública que gera mais
de 50 mil empregos e pela qual circu-
lam, diariamente, mais de 25 mil pes-
soas e 11 mil veículos. Os produtos
provêm de 198 municípios, que des-
tinam 35% de sua produção de
hortifrutigranjeiros para a Ceasa. “Des-
sa forma é importante modernizar-se”,
afirmou. O secretário da Agricultura,
Pecuária, Pesca e Agronegócio, João
Carlos Machado, destacou os benefí-
cios ao consumidor.
Ceasa gaúcha lançaCentral de Caixas
Governadora do RS prestigia evento que enfoca as caixas de hortifrutigranjeiros
Div
ulga
ção/
PS
N
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
8
P S
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
93
9
PLAST MIX
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Braslux:Tel: (+55-54) 3218-6500
Fax: (+ 55-54) 3222- 9300
Site: www.braslux.com
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
94
0
ihvcwshdvcsdvcudbvcsjh
PLÁSTIKOS Por Julio Sortica
Mapeamento detalheda 3a geração do RSEsta é uma notícia importante para
o setor de transformação no Sul. As
entidades empresariais que represen-
tam a terceira geração do setor plás-
tico gaúcho - Sinplast, Simplás e
Simplavi - entregaram ao diretor da
Receita Estadual, Júlio César Grazzio-
tin, um mapeamento detalhado das
1.222 indústrias, que formam a ca-
deia do plástico, no Rio Grande do
Sul. O jornal Correio do Povo divul-
gou que o levantamento atende a
uma solicitação feita pela própria
Secretaria da Fazenda durante as ne-
gociações para a ampliação do
diferimento do ICMS a todas as in-
dústrias do setor, no estado.
Mapeamento IIO trabalho começou a ser realizado
em outubro do ano passado e reúne
a razão social, o CNPJ, o CNAE, o
subsetor, os principais produtos e as
principais matérias-primas utilizadas
por cada uma das empresas. Do total
de indústrias analisadas, 770 estão
vinculadas ao Sinplast, que tem sede
em Porto Alegre, 418 ao Simplás, de
Caxias do Sul, e 34 ao Simplavi, de
Bento Gonçalves, em Rio Grande do
Sul. De acordo com os sindicatos, este
é mais um passo na negociação que
se estende desde o governo passado
e pretende potencializar a indústria
de terceira geração.
Deb’Maq promoveucurso em Caxias do SulMuito boa essa iniciativa da Deb’Maq:
entre os dias 16 e 20 de março, a
UMDT – Unidade Móvel de Difusão Tec-
nológica da Deb’Maq visitou a cidade
de Caxias do Sul (RS), onde realizou
gratuitamente cursos e demonstra-
ções práticas referentes às novas tec-
nologias empregadas em máquinas/
equipamentos de corte e conforma-
ção para o setor metal-mecânico. O
enfoque da programação foi opera-
ção e programação de máquinas CNC.
O objetivo é promover a difusão tec-
nológica e atualização técnica de
docentes e alunos de instituições de
ensino locais, assim como de profis-
sionais e empresários do setor, além
de incentivar a interação dos mes-
mos com os fornecedores de máqui-
nas. O evento ocorreu no estaciona-
mento da loja DEB DN.
Lord patrocinaevento na FiergsQuem foi ao “Encontro Regional
Abmaco”, na Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul (Fiergs), em
Porto Alegre (RS) teve uma bela
oportunidade de atualização sobre o
tema. A Lord foi uma das patrocina-
doras do evento organizado pela As-
sociação Brasileira de Materiais
Compósitos (Abmaco). O encontro faz
parte do programa de divulgação re-
gional criado pela entidade, a prin-
cipal representante da indústria bra-
sileira de compósitos. Segundo a
Abmaco, eventos como esse servem
para mostrar à sociedade as novida-
des e tendências de um dos setores
industriais que mais crescem no Bra-
sil – ano passado, conforme levanta-
mento da associação, o consumo
doméstico de compósitos cresceu
7%, totalizando 190.000 toneladas.
Além de patrocinar o evento, a Lord
participou como palestrante. Paulo
Steiner, coordenador de assistência
técnica da empresa, mostrou em Por-
to Alegre as principais aplicações dos
adesivos estruturais e o correto
dimensionamento das juntas de ade-
são. Em relação às aplicações, Steiner
abordou as particularidades da utili-
zação dos adesivos estruturais nos
segmentos aeroespacial, náutico e
automotivo. Quanto ao
dimensionamento das juntas de ade-
são ele recorreu a exemplos práticos
para mostrar como são obtidos os
melhores resultados. “Por exemplo,
associando o tipo de substrato ao
adesivo mais indicado”, comentou.
Techmer PM abreescritório em SPMais concorrência na área de master
e aditivos. A Techmer PM inaugura
escritório no Brasil, um espaço que
vem reforçar a presença de mais de
dez anos da empresa no país e que
pretende fortalecer a relação com cli-
entes da região, proporcionando-lhes
uma melhoria na comunicação e fácil
acessibilidade por estar localizada em
zona central e de grande destaque na
cidade de São Paulo. “Podemos di-
zer que estamos satisfeitos por con-
seguir levar adiante nosso plano de
expansão, mesmo na situação eco-
nômica atual.” Afirma John Manuck,
presidente da Techmer PM.
Depois de encerrada a parceria com a
brasileira Mash Plásticos, a Techmer
PM vai suprir diretamente o mercado
nacional, através de seu novo escri-
tório em São Paulo, e não terá ne-
nhum outro distribuidor local. Esta
nova adição a empresa, destaca-se
por dar uma assistência direta aos
clientes no Brasil, que poderão en-
trar em contato com a equipe da
Techmer PM através de ligações do-
mésticas. A empresa vai estar na
Brasilplast em maio.
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
94
1
///Bloco de Notas
Coza lança linha sustentávelA Coza, de Caxias do Sul (RS), pionei-
ra no uso de biopolímeros no país e
uma das poucas empresas do mundo
com esta experiência em seu merca-
do, lança a Coza Native – sua mais
nova linha de produtos sustentáveis,
produzida a partir de um novo
biopolímero brasileiro composto de
fibras do coco. As peças da nova li-
nha mesclam 35% de biopolímero fei-
to de casca e fibra de coco e 65% de
plástico polipropileno (PP). “A maté-
ria-prima utilizada é 100% nacional,
atóxica e possibilita a substituição de
35% de substância proveniente de
petróleo por uma de fonte renovável”,
diz Cristina Zatti, diretora de Desen-
volvimento de Produtos.
“A mistura de elementos naturais
na composição do produto traz be-
leza e originalidade tropical, sem
deixar de lado a praticidade e a re-
sistência do plástico”, acrescenta.
A Coza Native se soma às já existen-
tes linhas Bios e Organic, que retra-
tam de forma direta o posicionamen-
to da Coza quanto à conscientização
sócio-ambiental e preocupação
constante com a sustentabilidade.
Fazem parte da linha Native,
produtos nas coleções Sobre a Pia,
Banho e Mesa. O conjunto Mesa Native
(foto) mistura peças produzidas com
biopolímero de coco e peças em
polipropileno na cor exclusiva verde
oliva com textura inspirada nas fo-
lhas do coqueiro das designers Rena-
ta Rubim e Graziella Prando.
Abiquim quer novas normaspara uso de poliuretanoO boletim do Siresp noticiou que o
spray de poliuretano (PU), utiliza-
do para fazer o isolamento térmico
de telhados e paredes, está receben-
do atenção especial das indústrias
e de empresas, a preocupação é as-
segurar que ele seja misturado e apli-
cado da forma correta, a fim de atin-
gir o resultado final. A Comissão
Setorial de Poliuretanos da Abiquim
informou que estudou todos os as-
pectos da fabricação e da aplicação
de spray de PU e elaborou um docu-
mento, que será enviado pelo Comi-
tê Brasileiro de Química da Abiquim,
à ABNT, com a participação de ou-
tros CBs, entre os quais os de Isola-
mento Térmico, Construção Civil e
Segurança contra incêndios.
Junto com ele, segundo a entidade,
estará a solicitação de abertura for-
mal de uma Comissão de Estudos. A
iniciativa visa criar uma Norma Brasi-
leira que especifique os detalhes do
produto, como a espessura necessária
para cada tipo de edificação, as re-
gras para fazer a mistura de produtos,
as formas de aplicação e também as
exigências de segurança no manuseio
dos produtos.
Logística da Braskemem Triunfo é com a Log-InA Log-In Logística Intermodal assu-
miu a gestão logística das seis unida-
des de produção de resinas termoplás-
ticas da Braskem no polo de Triunfo
(RS). A medida busca melhorar a qua-
lidade do serviço e reduzir custos
operacionais. Os ganhos são compar-
tilhados. O contrato, com validade de
um ano, prevê que a Log-In faça a
gestão dos contratos dos operadores
logísticos que atuam no polo de Tri-
unfo prestando serviços à Braskem. São
empresas que trabalham com arma-
zenagem e embalagem de produtos
nas unidades da petroquímica, com
a transferência das resinas para de-
pósitos externos e com o transporte
(via rodoviária e ferrovia) para os
mercados interno e externo. Cabe à
Log-In gerir esse pacote de forne-
cedores. Segundo Jano Valença, ge-
rente de contratações logísticas da
Braskem, a expectativa é ter ganhos
de redução de custos e melhoria na
prestação dos serviços.
Ação polêmica do MPsobre a venda de lanchescom brinquedos em SPNo mínimo o tema é discutível: o Mi-
nistério Público Federal em São Paulo
recomendou que as redes de fast food
Burger King, Bob’s e McDonald’s sus-
pendam a venda promocional de brin-
quedos – produzidos com peças de
plástico - em suas lanchonetes. O MP
deu um prazo para as empresas res-
ponderem a recomendação, que tam-
bém foi enviada para a Agência Naci-
onal de Vigilância Sanitária (Anvisa)
para que se manifeste sobre o tema.
O procurador da República Marcio
Schusterschitz da Silva Araújo, au-
tor da recomendação, avaliou que
os métodos de venda e promoção
das lanchonetes são agressivos e
fazem a criança adotar um hábito
alimentar que não é saudável e que
pode ser mantido pela vida inteira.
O que vocês acham?
O plástico de coco da Coza –
Conexão com o Brasil na Mês Native
Div
ulga
ção/
PS
Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
94
1
BRASIL
Fimma Brasil 2009Feira Internacional de Máquinas,
Matérias-primas e Acessórios para
Móveis
De 23 a 27 de março de 2009
Local: Parque de Eventos de Bento
Gonçalves, RS, Brasil.
Site: http://www.fimma.com.br
Embala AmazôniaDe 24 a 26 de março de 2009
Hangar Centro de Convenções e
Feiras da Amazônia
Belém – PA
Embala MinasDe 14 a 16 de abril de 2009
Centro de Eventos ExpoMinas
Belo Horizonte – MG
BrasilPlast 2009De 4 a 8 de maio de 2009
Parque Anhembi - Av.Olavo
Fontoura, 1209 - São Paulo - SP
Mais informações:
www.brasilplast.com.br
FeimafeDe 18 a 23 de maio de 2009
Parque Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209
São Paulo - SP
Mais informações:
www.feimafe.com.br
OUTROS PAÍSES
PlastIndia 2009De 4 a 9 de fevereiro de 2009
4-9 Fevereiro/2009
Pragati Maidan, Nova Delhi, Índia
www.plastindia.org
Plast 2009Feira da Indústria do Plástico
De 24 a 28 de março de 2009
Pavilhão Internacional
em Milão, na Itália.
Site: http://www.plast09.org
Plasticos’09De 29 de junho a
AG
EN
DA
///Programe-se para 2009
ihvcwshdvcsdvcudbvcsjh
2 de julho de 2009
III Exposição Internacional da
Industria Plástica
Centro Costa Salguero - Buenos
Aires - Ar-gentina
Mais informações:
www.banpaku.com.ar
NPE 2009De 22 de junho a
26 de junho
McCormick Place - 401 N. Michigan
Avenue , 23rd Floor
Chicago - Estados Unidos
Activas # Pág. 44
Agebras # Pág. 39
Aspó # Pág. 07
Brasilplast # Pág. 09
Brasilux # Pág. 39
Heatcon # Pág. 23
Itatex # Pág. 21
Lorena # Pág. 33
Mega Steel # Pág. 02
Megacal # Pág. 25
Met. Wagner # Pág. 21
Minematsu # Pág. 39
Momesso # Pág. 23
Moynofac # Pág. 39
Multi-União # Pág. 35
Nazkon # Pág. 39
Plastech # Pág. 15
quantiQ # Pág. 05
Rosiltec # Pág. 39
Rulli # Pág. 17
Sandretto # Pág. 43
Sigma # Pág. 25
Super Finishing # Pág. 16
Treficap # Pág. 39
Valimplast # Pág. 25
Para anunciar, ligue 51 3062.4564Plá
stico S
ul # 9
5 -
Feve
reiro d
e 2
00
94
2
///Anunciantes da Edição