Plásticos
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02/11/2014
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Curso: Engenharia de Alimentos
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DE PLÁSTICOS
POR APLICAÇÃO
http://file.abiplast.org.br/download/estatistica/perfil_2010.pdf
30 kg/hab/ano
ORIGEM DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS DEFINIÇÃO DE PLÁSTICO
Grupo de materiais sólidos originados de
resinas poliméricas sintéticas ou naturais, com
características mecânicas de fácil moldagem
pela ação do calor e pressão
Materiais
termoplásticos
Materiais
termorrígidos Elastômeros
(Borrachas)
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS
• Materiais que podem ser moldados sob a influência de
temperatura e pressão, conservando a sua nova forma,
ao restabelecer as condições de ambiente.
• Este ciclo pode ser repetido diversas vezes, sendo,
portanto, a forma final reversível.
• Exemplos: polímeros polietileno, polipropileno, policloreto
de vinila
MATERIAIS TERMORRÍGIDOS
Materiais que também podem ser moldados por meio de
temperatura e pressão, porém, a operação é irreversível
devido a formação de ligações cruzadas pelas
ramificações das cadeias poliméricas
Exemplos: poliuretano, resinas epóxi, fenol + formaldeído
(baquelite – cabos de panelas) e fenol + uréia.
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ELASTÔMEROS
Borrachas
Classe intermediária entre os plásticos e termorrígidos
Não são passíveis de fusão, mas apresentam alta
elasticidade
Aplicações – pneus, vedações, mangueiras de borracha
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Tem peso inferior – custo de
transporte e distribuição
Produzidos a T menores que o vidro –
custo de energia
Moldados com precisão em uma
variedade de formas mais ampla
Resistentes e inquebráveis
Fáceis de fechar
Podem ser facilmente coloridos
Tem maior resistência química que os
metais
Não são reutilizáveis
Possuem baixa resistência ao
calor
São menos rígidos que metal e
vidro
POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO
Polímeros
– São materiais orgânicos ou inorgânicos de elevada massa
molecular
– Compostos basicamente por carbono, hidrogênio,
nitrogênio, oxigênio, cloro e flúor
Polimerização
– Reação de síntese dos monômeros para a obtenção do
polímero
POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO
Homopolímeros
– São polímeros cujas unidades moleculares fundamentais
são da mesma natureza
– Exemplo: polietileno (PE)
Polimerização
Etileno Polietileno
Monômero
HOMOPOLÍMEROS POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO
Copolímeros
– São polímeros cujas unidades moleculares fundamentais,
monômeros, não são da mesma natureza
– Exemplo: etileno-vinil-acetato (EVA)
H C C
O
O C C
H
HH
H
H
H C C
O
O C C
H
HC
H
H
H
H C
H H
H
n
H
H
C C
H
H
+
acetato de vinila
etileno-vinil-acetato
etileno
n n cat. pressãoPolimerização
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COPOLÍMEROS ADITIVOS
Compostos químicos adicionados aos
polímeros para melhorar o desempenho
das embalagens plásticas
Melhoraram as propriedades físicas e
mecânicas do material final
ADITIVOS
Estabilizantes
– Sua função é aumentar a vida útil do polímero
– Também pode ser usado para aumentar a resistência ao
processamento (estabilizante de processo)
– Antioxidantes - retardar ou suprimir alterações químicas de
oxidação em polímeros, na presença do oxigênio do ar.
– Fotoestabilizantes - retardar as reações químicas iniciadas pela
incidência de radiação UV
ADITIVOS
Plastificantes
– Melhoram a processabilidade e a flexibilidade
– Reduzem a viscosidade do sistema aumentando a mobilidade
das macromoléculas
– Provocam um deslocamento da temperatura de transição vítrea
para temperaturas mais baixas
Pigmentos e corantes
– São usados para mudar o comprimento de onda de luz refletida
ou transmitida por materiais acabados. Com isso fazem com
que o material adquira uma determinada cor ou aparência
PROPRIEDADES FÍSICAS
Cristalinidade
– Dependente da natureza química do monômero e da estrutura
molecular (linear ou ramificada)
– Amorfos (transparentes) e cristalinos (translúcidos a opacos)
– Varia de 0 a 98% - podem ser totalmente amorfos, mas não
100% cristalinos
– PM e linearidade cristalinidade
– grau cristalinidade rigidez, resistência à tração, à
compressão e a T de selagem e permeabilidade,
transparência, resistência ao rasgamento e ao impacto
PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade
– Dependente da composição química dos monômeros
– Para uma mesma composição monomérica varia em função da
estrutura molecular e do grau de cristalinidade
– Polietileno – 0,89 a 0,965 g/mL
– Policloreto de vinila – 1,40 g/mL – presença de Cl na molécula
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PROPRIEDADES TÉRMICAS
Temperatura de transição vítrea (Tg)
– Característica de cada polímero
– T na qual o material termoplástico muda seu estado
relativamente quebradiço para um outro mais macio e flexível
– Modificada por agentes plastificantes e/ou copolimerização –
ampliação da faixa de T para melhor utilização da embalagem
– Materiais com baixa Tg são flexíveis à T ambiente - polietileno
de baixa densidade.
– Materiais com alta Tg são quebradiços à T ambiente
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Temperatura de fusão cristalina (Tm)
– É a T na qual o polímero se solidifica na forma cristalina, ao se
resfriar após a fusão
– Materiais amorfos amolecem prontamente quando aquecidos acima
da Tm
– Acima de Tm pode-se moldar o polímero
Temperatura de decomposição (Td)
– É a T relacionada com a estabilidade do polímero quanto ao início
da degradação térmica
– Quanto Td mais crítico torna-se o processo
– Aditivos de estabilização térmica
PROPRIEDADES TÉRMICAS DE ALGUNS MATERIAIS
DE EMBALAGEM
Polímero Tg (°C) Tm (°C) Td (°C)
Polietileno de alta densidade (PEAD) -123 135 360
Polietileno de baixa densidade (PEBD) -60 110 335
Policloreto de vinilideno (PVDC) -20 190 200
Polipropileno (PP) -10 170 330
Poliestireno (PS) 82 240 325
Policloreto de vinila (PVC) 80 210 160
Politereftalato de etileno (PET) 81 265 283
Policarbonato (PC) 147 267 330
Tg = T de transição vítrea; Tm = T de fusão cristalina; Td = T de decomposição
Adaptado de FARIA, J. A. F. Materiais plásticos para embalagem, 2010.
RESISTÊNCIA QUÍMICA
Dependente da composição molecular do polímero e da sua
interação com o alimento acondicionado
Alimentos ricos em lipídeos
– PEBD - barreira a óleos – embalagem oleosa na parte
externa e defeitos na impressão gráfica da rotulagem
Solventes orgânicos
– T e agitação aceleram a solubilidade
– A solubilidade com do PM
– As ligações cruzadas solubilidade
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Dependem do tipo de polímero, da polimerização, dos
aditivos incorporados à resina e dos processos de
transformação e conversão das embalagens
Envelhecimento – perda de resistência – stress craking
– Foto-oxidação
– Evitar exposição à luz solar
– Utilização de aditivos: antioxidantes e absorvedores UV
PROPRIEDADES DE BARREIRA
Proteção física ao produto durante estocagem, transporte e
distribuição
Estabilidade do alimento com relação às transformações
microbiológicas, bioquímicas, químicas e físico-químicas –
grau de proteção ou de barreira do material
Consequências da permeabilidade
– Degradação pelo oxigênio
– Perdas de CO2 em bebidas carbonatadas
– Absorção de umidade em produtos desidratados
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PROPRIEDADES DE BARREIRA
Permeabilidade – parâmetro de qualidade e de especificação
de materiais de embalagem
Transferência de massa
– Defeitos e falhas no fechamento – falta de integridade ou de
hermeticidade do sistema
– Pode ser evitada ou minimizada
Transferência de gases, vapor de água e compostos voláteis
– Através da parede de embalagens íntegras
– Propriedade de cada material – não existem embalagens
plásticas impermeáveis
PERMEABILIDADE A GASES E A VAPOR DE ÁGUA
DE ALGUNS MATERIAIS DE EMBALAGEM
Polímero TPO2*
(cm3/m2.dia.atm) TPCO2*
(cm3/m2.dia.atm) TPVA**
(g/m2.dia)
Etileno vinil álcool 1,4 3,9 28
Policloreto de vinilideno 2,0 4,9 1,8
Náilon 6 51 114 197
Polietileno tereftalato 94 472 35
Policloreto de vinila 98 394 18
Polipropileno 2300 10800 4,9
Polietileno de AD 3640 11400 5,9
Policarbonato 5900 21100 216
Poliestireno 7230 17700 140
Polietileno de BD 9800 49200 19,7
*A 25°C e 75% umidade relativa; ** A 38°C e 90% umidade relativa
FARIA, J. A. F. Materiais plásticos para embalagem, 2010.
MIGRAÇÃO
Transferência de substâncias do polímero para o
produto
– Migração total – somatória dos compostos migrados para
o produto, prejudiciais ou não
– Migração específica – composto cujas consequências
podem ser toxicológicas ou causador de alterações
sensoriais do alimento
• Controlado pela legislação
PLÁSTICOS PARA EMBALAGEM
Identificação POLIETILENO (PE)
Mais utilizado
Obtido pela polimerização do etileno
Polietileno de alta densidade – PEAD
– Pressão 40 atm e T 60-160°C
Polietileno de baixa densidade – PEBD
– Pressão 1200 atm e T 150-200°C
– Apresenta cadeias laterais (ramificações)
H
H
C C
H
H
C C
H
H
H
H
n
etileno polietileno
cat. pressãon
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POLIETILENO (PE)
PEBD
Adequado para produção de
filmes com alta flexibilidade
Boa transparência dos filmes
com baixa espessura
Boa barreira ao vapor de água
Alta permeabilidade a gases
Grande faixa de T de
termosselagem
PEAD
Menor transparência e maior
opacidade dos filmes
Adequado para garrafas,
balde, bandejas
Melhores propriedades de
barreira
Maior resistência aos óleos,
gorduras e compostos
químicos
POLIETILENO (PE)
Polietileno de baixa densidade linear
(PEBDL)
Copolímero de eteno e um comonômero (propeno, 1-buteno,
1-hexeno ou 1-octeno)
Estrutura molecular de cadeias lineares com ramificações
curtas em maior número que o PEBD
Ramificações – influência na rigidez, densidade, dureza e
resistência à tração
Mais cristalino que o PEBD, melhores propriedades
mecânicas e maior temperatura de fusão
resistência à tração, alongamento e melhor resistência ao
rasgo
Propriedades e aplicações do PEBDL
Termoplástico com capacidade de selagem a quente
Utilizado em mistura com PEBD para empacotamento
automático – açúcar, arroz, farinha, leite em pó
Mistura com PEAD – sacos de adubos, produtos químicos,
ração animal
Tampas, frascos de suco, leite, iogurte, sacolas de
supermercado, caixas para garrafas de refrigerantes e
cerveja
Polietileno verde
Produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar – matéria-
prima renovável
Transformação do eteno verde em PE verde
Produção
– Etanol da cana-de-açúcar passa por um processo de
desidratação e é transformado em eteno verde
– O eteno verde sofre polimerização – polietileno verde
http://www.braskem.com.br http://www.braskem.com.br
Produção
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Propriedades
Redução de emissão de gases do efeito
estufa – produção captura e fixa CO2 da
atmosfera
Matéria-prima renovável – cana-de-açúcar
Reciclável na mesma cadeia de reciclagem
do polietileno tradicional
Mesmas propriedades técnicas, aparência e
versatilidade de aplicações do polietileno de
fonte fóssil
Não exige investimento em novas máquinas
nos convertedores plásticos
Não é biodegradável
http://www.braskem.com.br
POLIPROPILENO (PP)
Obtido pela polimerização do propileno
Molécula linear com 3 configurações
– Atática – disposição aleatória do grupo metil (CH3) – resina
amorfa e pegajosa de pouca aplicação em embalagens
– Isotática – grupo metil disposto de um só lado da molécula
– Sindiotática – grupo metil em disposição alternada
CH2
CH
CH3
n
polipropileno - PP
Atática Isotática Sindiotática
Grupo metil
POLIPROPILENO (PP)
Material cristalino e com boa transparência
Embalagens de PP podem ser utilizadas em micro-ondas
Tg baixa (18°C) – não pode ser congelada – fica frágil e
quebradiça
Polipropileno Biorientado (PPBO) – maior resistência e
transparência
Utilizados na fabricação de garrafas, frascos, potes, pacotes
de salgadinhos, embalagens de biscoitos, embalagens de
massas secas
POLIPROPILENO (PP)
Alto rendimento na produção de
embalagens convertidas
Filme biorrientado (BOPP) com
ótima transparência
Boa barreira aos óleos e gorduras
Boa barreira ao vapor de água
Mais rígido, mais resistente e mais
leve que PE
POLIPROPILENO BIORIENTADOS - BOPP
Etapas do processo
– Extrusão – o PP é fundido e expelido de uma matriz plana na
forma de filme
– Formação – formação e resfriamento do filme de PP
– Estiramento longitudinal – estiramento mecânico que promove a
orientação das cadeias de PP na direção longitudinal
– Estiramento transversal – orientação na direção transversal,
resultando na película biorientada
– Tração e tratamento da película orientada e embobinamento
BOPP
Propriedades de barreira,
rigidez e resistência mecânica
superiores ao PP não orientado
Pode ser utilizado com
melhores resultados em
espessuras muito inferiores
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POLIESTIRENO (PS)
Monômero básico – estireno
Configuração atática ou isotática
Forma atática – PS cristal – amorfo, transparente e
quebradiço
É um filme transparente, quebradiço, brilhante, com alta
permeabilidade aos gases
Pouco utilizado como componente principal de embalagens
CH2CH
n
poliestireno - PS
POLIESTIRENO (PS)
Poliestireno cristal (PS)
– PS comum – copos descartáveis
Poliestireno de alto impacto (PSAI)
– Mais resistente
– Produção de bandejas, potes e frascos para produtos lácteos e
pratos e copos descartáveis
Poliestireno expandido (PSE)
– Isopor
– Baixa densidade e boas características como acolchoamento e
isolante térmico
– Produção de bandejas
POLIESTIRENO (PS)
Alta transparência no caso do PS
cristal
Filmes biorientados resistem ao
congelamento
Fragilidade e baixa resistência ao
impacto
Fácil termoformação, quando
modificado para alto impacto
Boa resistência aos ácidos e bases
fortes
Baixa propriedade de barreira
POLIETILENO TEREFTALATO (PET)
Polimerização dos ácidos dimetil tereftalato ou tereftálico com o
etileno glicol
PM > 30.000 – valor necessário para a produção de embalagens
como garrafas de refrigerantes
Filme transparente, muito resistente, com brilho e propriedades
muito boas contra umidade e gases
PETA – amorfo, transparente – embalagens de bebidas e óleos
vegetais
PETC – tratamento para resistir a alta T – bandejas para micro-
ondas
POLIETILENO TEREFTALATO (PET)
Alta resistência mecânica (tração, ruptura
e impacto)
Boas propriedades ópticas (transparência
e brilho)
Baixa resistência térmica do PET
convencional
Estabilidade térmica em forno de micro-
ondas (PETC)
Boa barreira ao CO2 e aos aromas
Boa resistência a óleos e gorduras
Boa resistência química
POLICLORETO DE VINILA (PVC)
Polimerização do monômero cloreto de vinila
Rígido e duro a T ambiente
Plastificado para produção de filmes flexíveis
Produção de PVC grau alimentar – aditivos aprovados pela
legislação
Estabilizante – aumentar a estabilidade térmica e fotoxidativa
Plastificantes – facilitar o processamento e melhorar as
propriedades funcionais das embalagens CH
2CH
Cln
policloreto de vinila - PVC
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POLICLORETO DE VINILA (PVC)
As propriedades físicas e mecânicas
dependem da formulação
Filmes sem plastificantes tornam-se
quebradiços
Os plastificantes diminuem a barreira
do PVC
Os filmes são bem transparentes e
brilhantes
Boa resistência aos óleos e gorduras
Quando superaquecido libera HCl e
gás tóxico
POLICLORETO DE VINILIDENO (PVDC)
Semelhante ao PVC – mais um Cl na molécula
Alta densidade – muito rígido – inadequado para fabricação
de embalagens
Utilizado na forma de verniz – boa barreira
Copolimerizado com PVC – filmes para embalagens à vácuo
Embalagens termoencolhíveis - Cryovac
CH2
Cl
C
Cln
policloreto de vinilideno - PVdC
POLICLORETO DE VINILIDENO (PVDC)
Boa barreira aos gases, vapor de água e
compostos voláteis
Boa resistência a óleos e gorduras
Boa resistência química
Alta resistência à tração
Termossoldabilidade
POLIAMIDAS (PA)
Grupo de polímeros denominados náilon
Náilon 6, náilon 6-6, náilon 6-10, náilon 6-12, náilon 11 e
náilon 12
Propriedades dependem dos monômeros – ácidos, diaminas
ou aminoácidos heterofuncionais
Presença do grupo amino (–NH2) na molécula do polímero
– Alta absorção de H2O – formação de ligações de hidrogênio
– Quanto n° de (–NH2) interação com água
POLIAMIDAS (PA) POLIAMIDAS (PA)
Alta resistência a tração e ao alongamento
Excelente resistência ao impacto e perfurações
Boa barreira aos gases e aromas
Boa resistência ao calor e baixas T
Alta absorção de água
Aplicações
– Embalagens à vácuo para produtos cárneos e lácteos
– Embalagens esterilizáveis
– Alimentos que sofrem cozimento dentro da própria embalagem
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COPOLÍMERO DE ETILENO E ACETATO DE VINILA
(EVA)
Polimerização do etileno com acetato de vinila – melhora as
propriedades do PEBD
H C C
O
O C C
H
HH
H
H
H C C
O
O C C
H
HC
H
H
H
H C
H H
H
n
H
H
C C
H
H
+
acetato de vinila
etileno-vinil-acetato
etileno
n n cat. pressão
COPOLÍMERO DE ETILENO E ACETATO DE VINILA
(EVA)
Propriedades dependem da proporção de acetato no polímero
– ≤ 5% – filmes com maior transparência e moderada resistência
mecânica
– 6-12% – filmes esticáveis com melhor resistência ao impacto e à
baixa T
– 15-18% – filmes termosselantes para coextrusão e misturas
poliméricas
– 18-30% – produção de adesivos
COPOLÍMERO DE ETILENO E ÁCIDO ACRÍLICO
(EAA)
Reação do etileno com ácido acrílico
Resistência química e propriedades de barreira semelhantes
ao PEBD
Características superiores de resistência à tração, resistência
a selagem e adesão
ácido acrílico – melhora transparência e T de
termossoldagem
Aplicação como resina adesiva em laminação à folha de
alumínio e filmes aluminizados
COPOLÍMERO DE ETILENO E ÁLCOOL VINÍLICO
(EVOH)
Obtido pela hidrólise do copolímero de etileno e acetato de vinila
Propriedades de barreira dependem da proporção de etileno
Alta solubilidade e estabilidade térmica
Excelente barreira a gases, aromas e solventes
Boas propriedades mecânicas, ópticas e térmicas
Resistência a óleos e solventes orgânicos
Alto brilho e alguma transparência
Usado entre outros materiais e unido por adesivos
Embalagens à vácuo
H
H
C C
H
H
etileno
n
H
C C
H
OH
H
+cat. pressão
H
C
H
C
H
H H
C
H
C
H
OH
+
CH2
CH2
CH2
C
H
OHn
álcool vinílico
etileno-álcool vinílico EVOH
n
IONÔMEROS (IO)
Copolímeros de etileno com ácido acrílico
Substituição de parte dos átomos de H por Na ou Zn
Alta transparência, resistente à perfuração, menor T de
selagem e boa aderência à quente
Boa aderência ao produto e boa selagem (carnes embaladas
à vácuo)
Mais caro que PEBD e EVA
POLICARBONATO (PC)
Alta transparência – apelo visual
Resistência à tração, ao impacto, à temperatura
Utilizado em embalagens de produtos que sofrem tratamento
térmico
Fabricação de mamadeiras – esterilizadas por fervura
Alto custo
O C
Cl
Cl
OH C
CH3
CH3
OH+
fosgênio 4,4'-difenilol-propano
policarbonato
O C
CH3
CH3
O C
On
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BIOPOLÍMEROS
Fontes biológicas ou agrícolas
Celuloses, carboidratos (amidos e açúcares), proteínas,
lipídeos
Materiais biodegradáveis por ação microbiológica e/ou via
oxidativa
Menor resistência mecânica e pouca barreira à gases e vapor
de água
Utilizados na produção de filmes e revestimentos comestíveis
para alimentos industrializados e frutas
PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO E
CONVERSÃO
PROCESSOS DE EXTRUSÃO
EXTRUSORAS
Cilindro de uma ou duas roscas que força a resina através de
uma matriz cuja fenda irá dar o formato do objeto extrudado
A resina, alimentada continuamente é aquecida ao longo do
cilindro
T e velocidade de rotação – dependem do material
Matriz plana – dá formato à peça
– Fenda horizontal – filmes e chapas
– Fenda circular – tubos
MÁQUINAS INJETORAS POR MOLDAGEM
Funil de
alimentação
Parafuso
Alimentação
do molde
Aquecedores Cartuchos
aquecedores Isolante
térmico
EXTRUSÃO DE FILMES E CHAPAS COM
MATRIZ PLANA
MATRIZ
Filmes e chapas produzidas por matriz plana apresentam
melhor qualidade visual e uniformidade de espessura
PROCESSO DE EXTRUSÃO E SOPRO
Produzidos em matrizes circulares
Sopro obtido pela injeção de ar no tubo, formando-se o
balão de forma ascendente para produção de filmes de
PE e descendente para filmes de PP
Filmes com melhores propriedades mecânicas –
orientação molecular na direção da fabricação e na
direção transversal nos filmes biorientados
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EXTRUSÃO E SOPRO DE FILMES PROCESSO DE EXTRUSÃO E CALANDRAGEM
Para compostos de PVC
Melhor controle de espessura e transparência do material
PROCESSO DE EXTRUSÃO E SOPRO
Específico para produção de garrafas, frascos e potes
Resina fundida passa pela extrusora dando origem ao
parison que é soprado em um molde
Processo bastante utilizado
Produção rápida e contínua de peças
PROCESSO DE EXTRUSÃO E SOPRO
PRODUÇÃO DE GARRAFAS POR
EXTRUSÃO-ESTIRAMENTO-SOPRO
1- parison no primeiro molde
2 - sopro inicial da pré-forma
3 - pré-forma no molde de biorientação
4 - estiramento
5 - sopro final
6 - abertura do molde contendo a garrafa
PROCESSOS DE INJEÇÃO
Parte-se de uma pré-forma moldas por injeção
Gargalo pré-formado
A pré-forma é conduzida a um molde com características
específicas da embalagem a se soprada
Embalagens apresentam melhor uniformidade, acabamento,
brilho e propriedades mecânicas
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PROCESSO INJEÇÃO-SOPRO
Utilizado para embalagens de pequeno volume
PROCESSO INJEÇÃO-ESTIRAMENTO-SOPRO
1. Pré-forma
2. Aquecimento da pré-forma
3. Transferência da pré-forma aquecida
para o molde
4. Estiramento da pré-forma
5. Sopro da pré-forma
6. Abertura do molde para retirada da
garrafa
TRANSFORMAÇÃO POR PRENSAGEM
Produção de tampas plásticas
PROCESSO POR TERMOFORMAÇÃO
Produção de copos, potes, bandejas
Termoformação de chapas aquecidas sobre molde pela ação
de pressão, vácuo ou mecânica
Chapas ou lâminas termoplásticas – processos de extrusão
em matriz plana ou por calandragem
http://www.embalagemmarca.com.br/2011/10/revista-virtual-outubro-de-2011/ http://www.saudecyclus.com.br/site/produtos/embalagem-biodegradavel.aspx