Plastinforma Semanal edição 055/13

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informa Semanal notícias Edição 055/13 INDICADORES Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 08 4º Workshop - Proposta de Acordo Setorial INFORMES NOTÍCIAS Desoneração não aumenta competitividade Perspectivas da indústria do plástico Temos de produzir aqui o que os brasileiros querem comprar ..........................................................................................pág 02 ....................................................................................................pág 03 ...........................................................pág 05 OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS Oportunidades e propostas enviadas à entidade..................................................................................pág 07

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Boletim semanal de noticias ABIPLAST

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Edição 055/13

INDICADORESExpectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 08

4º Workshop - Proposta de Acordo Setorial

INFORMES

NOTÍCIASDesoneração não aumenta competitividade

Perspectivas da indústria do plástico

Temos de produzir aqui o que os brasileiros querem comprar

..........................................................................................pág 02

....................................................................................................pág 03

...........................................................pág 05

OPORTUNIDADES E NEGÓCIOSOportunidades e propostas enviadas à entidade..................................................................................pág 07

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Desoneração não aumenta competitividade, diz AbiplastFonte: Folha de S. Paulo

A desoneração da folha de pagamento ajudou, mas a indústria plástica no Brasil ainda não conseguiu fazer frente aos concorrentes internacionais na demanda do mercado nacional, segundo a Abiplast (associação do setor).

Mesmo com uma economia gerada de R$ 250 milhões na folha de pagamento das empresas, em 2012, a investida dos produtos importados abocanhou uma parte dos 8,5% de crescimento registrado pelo setor.

"Cerca de 7% do nosso mercado foi para nossos concorrentes internacionais", afirma José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade.

A China, os Estados Unidos, a Argentina, o Uruguai e a Itália, com preços atraentes em seus produtos, são os principais concorrentes dos fabricantes brasileiros.

"O custo de produção no Brasil ainda é muito caro e a carga tributária continua pesada. A matéria prima fora do país é mais barata do que a que pagamos aqui", diz o presidente da associação.

Em 2012, as exportações do setor atingiram US$ 1,29 bilhão ante os US$ 3,51 bilhões das importações.

"O déficit de exportação dobra a cada três anos", afirma Coelho.

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Perspectivas da indústria do plástico

Apesar do avanço de apenas 0,9% do PIB e da queda de participação da indústria de transformação de 14,6% para 13,3% em 2012, a produção do setor de plásticos voltará a crescer este ano. Em 2013, a indústria brasileira de transformação do plástico espera aumento em sua produção física de 1%. O faturamento deverá ser 6,6% maior, o que significará um incremento real de 1,4%.

Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observados em 2012, algo em torno de R$ 2 bilhões. Apesar dessas perspectivas positivas, ainda são muitas as adversidades que precisam ser vencidas, em especial no resgate da competitividade do setor. Tais desafios são evidentes no relatório "Desempenho 2012 / Expectativas para 2013". Elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), apresenta dados importantes para que analisemos gargalos e planejemos as melhores estratégias para solucioná-los.

O primeiro ponto que salta aos olhos é o quanto o "custo-Brasil” nos faz perder competitividade. Em 2012, exportamos US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando vendemos US$ 1,51 bilhão ao exterior. Ao mesmo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um aumento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornecemos 15% menos ao mercado internacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011. Diante desse cenário, foi inevitável que a balança comercial de transformados plásticos terminasse deficitária. Em reais, estamos com 4,6 bilhões negativos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011.

Quanto à produção, a de laminados plásticos foi a que apresentou o pior desempenho dentre os segmentos da indústria de transformados plásticos: houve 7% de queda em relação ao ano passado. A produção de embalagens e artefatos diversos plásticos no acumulado do ano permanecem nos mesmos níveis do registrado em 2011, apresentando, respectivamente, 0,16% e 0,36% de variação.

A despeito dos números relativos à produção e ao comércio exterior, geramos empregos: dos 351,3 mil postos de trabalho existentes na indústria do plástico em 2011, passamos para 354,5, isto é, cerca de 3.200 trabalhadores ingressaram no setor durante o ano que chega ao fim, um pouco abaixo do ano anterior. O fato de nossa contribuição para a criação de postos de trabalho ter sido menor do que em 2011 é indicativo de perda de competitividade.

O problema primordial diz respeito aos históricos problemas do "custo-Brasil". Providências no sentido de desonerar a folha de pagamento foram importantes em nosso setor, embora insuficientes. Há, também, o problema do câmbio, pois ficamos a maior parte do ano com o real apreciado. Vale ressaltar, ainda, que as medidas capazes de proporcionar uma efetiva queda no preço da energia elétrica são positivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanhados de outras providências que permitissem reduzir os custos da produção.

Enquanto o segmento plástico brasileiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. Estes, mediante o retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, negociando com bastante liberalidade a fim de garantir espaço em outros mercados. Como se fosse pouco, a indústria do plástico

Fonte: DCI

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enfrentou grave aumento - cerca de 20% -- do preço das resinas termoplásticas, seu principal insumo. Enfim, não houve trégua para quem atua no setor.

Entretanto, também há números que merecem ser comemorados. Apesar das adversidades, o faturamento total da indústria de transformados plásticos foi de R$ 52,5 bilhões, aproximadamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões). Para 2013, as expectativas são boas. Primeiramente, porque o setor não acredita que o crescimento pífio do PIB de 2012 repetir-se-á no ano novo. As estimativas são de uma expansão média de 4%, com ligeira queda da inflação (esta deverá manter-se em torno dos 5%).

Com base nessas estimativas macroeconômicas, projetamos um aumento de 1% na demanda por automóveis, de 4% na construção civil - com obras de infraestrutura e o programa Minha Casa Minha Vida - e de 5% na produção de alimentos. Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta positivamente a demanda por embalagens plásticas. Tudo isso deverá refletir-se positivamente no setor do plástico.

A indústria brasileira é forte e guerreira, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públicas que a fortaleçam. Isso não significa, em absoluto, dar proteção a um segmento em detrimento de outros. O governo, na boa intenção de proteger a manufatura nacional, aumentou a alíquota de importação de algumas resinas termoplásticas. Isso favoreceu o produtor interno e afetou negativamente todos os demais elos da cadeia. O mais grave é que prejudicou o consumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos.

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Temos de produzir aqui o que os brasileiros querem comprar

Não é só juro alto que mantém os preços de nossos produtos e serviços e a inflação sob controle. Para isso, a concorrência é fundamental! Juros altos por tanto tempo ajudaram a provocar um longo período de valorização da nossa moeda, que, aliado à baixa produtividade, pesada carga tributaria, falta de infraestrutura adequada, burocracia, aumento dos gastos do governo com pouca eficácia na sua utilização, afastou o investimento e destruiu a capacidade competitiva do Brasil. O País pagou desnecessariamente muito tempo cerca de R$ 19 bilhões em juros para cada 1% de aumento de Selic, sendo que uma boa parte desse valor poderia ter sido aplicada na infraestrutura e/ou desoneração dos investimentos.

Enquanto isto, felizmente, a disponibilidade maior de crédito, aumento do poder de compra dos salários e inclusão social resultante dos corretos investimentos do governo em erradicação da miséria aumentaram a renda dos brasileiros, que foram às compras! Com renda per capita até US$ 5.000/ano, as pessoas procuram atender as suas necessidades básicas. Quando ultrapassam esse patamar, situação na qual nos encontramos hoje, elas passam a ter acesso a mais serviços, bens duráveis e produtos manufaturados. E são justamente estes últimos, que tanto encantam os consumidores, que perdemos a capacidade de produzir aqui a preços competitivos. Depois que a nossa renda per capita ultrapassar US$ 20 mil, com melhora da qualidade da educação e com os salários mais altos, cairá a participação dos manufaturados no PIB, aumentando a de serviços e de produtos de maior conteúdo tecnológico. Porém, isso esta longe de acontecer!

A falta de concorrência, e o baixo investimento jogaram os preços de serviços administrados pelo governo e os de produtos de grandes oligo/monopólios nas alturas. O custo do capital, carga tributária, salários crescentes com queda da produtividade e o baixo interesse de investir para competir com produtos importados, que a cada dia ficavam mais fortalecidos com a valorização do Real, afastaram a possibilidade de aumento de oferta da produção brasileira. A consequência disso é que a parcela de ampliação do nosso mercado advinda do crescimento da renda do brasileiro acabou sendo capturado pelos produtos importados.

Se não tivermos capacidade de produzir aqui os manufaturados que nossa população comprará devido ao aumento de sua renda, as importações desses bens, de alto valor agregado, serão crescentes. E de que adianta esse processo de ascensão socioeconômica, inclusão social e maior massa salarial, se os produtos nacionais são os mais caros do mundo? Por que o brasileiro tem de pagar mais caro por tudo? Imaginem os nossos consumidores com a renda de hoje se os produtos e serviços aqui oferecidos tivessem os preços das lojas de Miami ou das principais capitais asiáticas!

A questão prioritária é: como permitir que o Brasil volte a ter condições de concorrer e continue aumentando a renda de seu povo como tem acontecido nos últimos nove anos? Só temos um caminho: investimento. Apesar de alguns avanços importantes e corajosos definidos pelo governo no último ano, o investimento só virá a partir do momento em que se consolidem alguns preceitos no País: ambição de ser melhor do que os nossos concorrentes; condições adequadas para crescermos muito mais do que se tem verificado; previsibilidade com planos e metas de curto, médio e longo prazos bem definidas; melhora da capacidade de gestão e execução; regras claras associadas à desoneração do investimento; simplificação dos processos, com menos burocracia; melhora da qualidade do ensino; acordos comerciais inteligentes com outros países; melhor distribuição da carga tributaria, com simplificação, não se onerando tanto o custo de se produzir.

Fonte: Site Agrolink

Por José Ricardo Roriz Coelho

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Ademais, precisamos melhorar a nossa infraestrutura e, principalmente, convencer os investidores de que voltem a acreditar no Brasil. Sem investimentos, ficaremos com a inovação a reboque dos nossos concorrentes! E hoje a inovação, fundamental para atender às exigências cada vez maiores dos consumidores, ocorre onde as coisas acontecem e onde os produtos são fabricados. O importante é recuperar a capacidade de concorrer com vantagem, que perdemos, já faz um bom tempo.

*Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindiplast.

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OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS

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Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados do BRADESCO:

?A metalúrgica carioca, Armco Staco, em parceria com a finlandesa KWH Pipe, pretende investir R$

10 milhões para produzir tubo de polietileno de alta densidade.Aprodução, que começa no segundo

semestre deste ano, deve utilizar as novas instalações da Armco em Resende (RJ).

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INDICADORES ECONÔMICOS

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2012 2013

PIB - % crescimento 0,90 3,00

PIB Indústria - % -0,5 2,9

Produção Industrial - % -2,5 3,0

Emprego Industrial - % -1,6 1,6

Investimento (FBKF) - % -4,0 4,0

Exportações - US$ bilhões 242,4 258,0

Importações - US$ bilhões 220,8 239,1

Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 18,9

Taxa Selic - % a.a. 7,25 8,50

Inflação (IPCA) - % 5,6 5,70

Câmbio - R$/US$ 1,96 2,00

Economia - Projeções

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EXPEDIENTE

Antonio Orlando Kumagai Júnior Natalia MielczarekEliane Pereira da Silva Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias

Greyce Sacramento dos Reis Paulo Sercundes da SilvaJuliana Freitas da Silva Simone Carvalho Levorato Fraga

Suzete Martucci Gabos NaalJúlio Cesar da Silva FerreiraTeresinha Vera TorresMarcos Ferreira do Nascimento

Heitor Cintra Valdívia PinedaMilene Simone TessarinPaula Pariz

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLASTA Casa do Plástico

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: [email protected]

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