Plataforma Elevatória Tipo Tesoura

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TCC Protótipo de uma Plataforma Elevatória Tipo Tesoura para elevação de cargas em pequenas alturas.

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    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

    CAMPUS SANTO AMARO

    LIVERSON DE ASSIS DOS SANTOS

    MNICA SANTOS REIS

    RAUL DO NASCIMENTO DIAS

    RODOLFO DA COSTA SILVA

    PROTTIPO DE UMA PLATAFORMA ELEVATRIA TIPO TESOURA PARA

    ELEVAO DE CARGAS EM PEQUENAS ALTURAS

    Santo Amaro BA 2015

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    LIVERSON DE ASSIS DOS SANTOS

    MNICA SANTOS REIS

    RAUL DO NASCIMENTO DIAS

    RODOLFO DA COSTA SILVA

    PROTTIPO DE UMA PLATAFORMA ELEVATRIA TIPO TESOURA PARA

    ELEVAO DE CARGAS EM PEQUENAS ALTURAS

    Santo Amaro BA

    2015

    Relatrio tcnico apresentado com requisito

    parcial para avaliao do curso tcnico em

    Eletromecnica do Instituto Federal de Educao,

    Cincia e Tecnologia, campus Santo Amaro, como

    parte do processo avaliativo da disciplina Projeto

    Eletromecnico Integrador (PEI).

    reas de Conhecimento: Mecnica, Eltrica.

    Orientador:Prof.Marcus Vinicius

    Co-orientador: Prof. Eduardo Barata

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    FOLHA DE APROVAO

    LIVERSON DE ASSIS DOS SANTOS

    MNICA SANTOS REIS

    RAUL DO NASCIMENTO DIAS

    RODOLFO DA COSTA SILVA

    PROTTIPO DE UMA PLATAFORMA ELEVATRIA TIPO TESOURA PARA

    ELEVAO DE CARGAS EM PEQUENAS ALTURAS

    Relatrio tcnico apresentado com requisito parcial para avaliao do curso tcnico

    em Eletromecnica do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia, campus

    Santo Amaro, como parte do processo avaliativo da disciplina Projeto Eletromecnico

    Integrador (PEI).

    Data de Aprovao: _____/_____/______.

    Banca Examinadora

    _________________________________________________

    Prof. Marcus Vincius P. Ramos (orientador)

    _________________________________________________

    Prof. Elvio Prado Silva (convidado)

    _________________________________________________

    Prof. Marcos Horta (convidado)

  • 4

    DEDICATRIA

    Dedicamos este trabalho a Deus, por estar presente em todos os momentos das

    nossas vidas, pois sem ele nada seria possvel.

    Dedicamos este trabalho s nossas famlias e amigos por nos apoiarem e no

    medirem esforos para ajudar-nos.

  • 5

    AGRADECIMENTOS

    Agradecemos primeiramente a Deus que nos guiou ao longo dessa caminhada,

    dando-nos fora fsica, psicolgica e sabedoria para realizar todas as etapas deste

    projeto.

    Agradecemos aos nossos familiares e amigos pelo amor, apoio, incentivo

    incondicional e por sempre acreditarem no nosso potencial.

    Agradecemos ao nosso orientador Marcus Vincius e ao co-orientador Eduardo Barata

    pela pacincia, orientao e desempenho dedicado para elaborao deste trabalho.

    Agradecemos aos demais professores e tcnicos de mecnica pelos conhecimentos

    proporcionados ao longo do curso, nos auxiliando sempre que possvel e ajudando na

    concluso deste projeto.

    Agradecemos ao Campus pelo espao o qual nos foi concedido para a realizao do

    projeto e aos demais colaboradores que contriburam direta ou indiretamente para o

    desenvolvimento deste projeto.

  • 6

    EPGRAFE

    Projetistas fazem canais, arqueiros airam

    flechas, artfices modelam a madeira e o barro,

    o homem sbio modela-se a si mesmo.

    Buda Guatama Sakyamuni

  • 7

    RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo construir um prottipo de uma plataforma

    vertical elevatria eltrica, tipo tesoura para transporte de cargas em pequenas alturas

    que proporcione segurana aos colaboradores, diminuindo os riscos ergonmicos e

    incremente ao espao comercial e domstico utilidades referentes a transporte e

    elevao de cargas em pequenas alturas.

    Para a construo do projeto base, foram seguidas as normas de segurana

    (NR 6, NR 11, NR 12, NR 17 e NR 26), feito planejamento onde foram definidas

    algumas etapas, nas quais foram feitas pesquisas sobre temas relacionados,

    ferramentas utilizadas, anlise de custos e materiais onde escolhemos o metalon,

    ao 1020,para a construo de toda a estrutura, por ser um material resistente e mais

    barato que o alumnio. Aps isso, foram feitos o desenho tcnico e a estruturao da

    parte mecnica do prottipo da plataforma elevatria tipo tesoura. Logo depois, foram

    feitos a incluso do circuito de comando eltrico, a realizao de ensaios de altura de

    trabalho onde encontramos uma altura mnima 430 mm e altura mxima de 750 mm.

    Nos ensaios de capacidade de carga encontrou-se uma carga mxima de 20 kg, com

    comprimento de 1200 mm e largura de 50 mm. Nos ensaios de elevao, foram

    encontrados, em mdia, um tempo de 1,38 segundos na subida e 1,32 na descida.

    O prottipo funciona atravs do sistema de transmisso cremalheira-

    engrenagem. Ao acionar a botoeira de subida, o motor foi ligado elevando o guarda-

    corpo e sua parada foi feita com um sensor de fim de curso fixado prximo

    cremalheira. J a descida do guarda-corpo realizada com o acionamento da botoeira

    de descida e o desligamento da botoeira foi feito a partir de um sensor de fim de curso

    posicionado na lateral da base do projeto.

    Os objetivos determinados para o projeto foram alcanados de forma

    satisfatria, proporcionando um maior entendimento das reas de mecnica e eltrica.

    Palavras-chave: Prottipo, Segurana, Cargas.

  • 8

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1- Prottipo da Plataforma .................................................................................................... 21

    Figura 2 Metalon ............................................................................................................................. 22

    Figura 3 - Elementos de Unio ......................................................................................................... 23

    Figura 4 - Tenso de Cisalhamento no parafuso .......................................................................... 23

    Figura 5 - Tabela de Propriedades dos Aos ................................................................................ 24

    Figura 6 - Motor de Induo Monofsico ........................................................................................ 27

    Figura 7 - Placa de identificao do motor ..................................................................................... 27

    Figura 8 - Chapa Raiada ................................................................................................................... 28

    Figura 9 Engrenagem ..................................................................................................................... 28

    Figura 10 - Roda mvel ..................................................................................................................... 29

    Figura 11 - Roda Fixa ........................................................................................................................ 29

    Figura 12 Cremalheira .................................................................................................................... 30

    Figura 13 Rolamento ...................................................................................................................... 30

    Figura 14 - Rel Trmico ................................................................................................................... 31

    Figura 15 - Catlogo de Rels Trmicos ........................................................................................ 31

    Figura 16 Contator .......................................................................................................................... 32

    Figura 17 - Catlogo de Contatores ................................................................................................ 33

    Figura 18 - Disjuntor Termomagntico ............................................................................................ 33

    Figura 19 Minidisjuntores Bipolares ............................................................................................. 34

    Figura 20 Botoeiras ......................................................................................................................... 35

    Figura 21 - Chaves de fim de curso ................................................................................................ 35

    Figura 22 - Diagrama de Comando e Fora .................................................................................. 37

    Figura 23 - Base do Projeto .............................................................................................................. 39

    Figura 24 - Tesoura do projeto ......................................................................................................... 39

    Figura 25 - Guarda-corpo .................................................................................................................. 40

    Figura 26 - Trena, Alicate ampermetro e Cronmetro ................................................................. 41

    Figura 27 - Prottipo recuado ........................................................................................................... 41

    Figura 28 - Prottipo elevado ........................................................................................................... 42

    Figura 29 - Pintura do prottipo........................................................................................................ 44

    Figura 30 - Prottipo Final ................................................................................................................. 51

  • 9

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Materiais utilizados na parte mecnica do projeto...................................17

    Tabela 2 Ferramentas utilizadas na parte mecnica do projeto ............................18

    Tabela 3 Materiais utilizados na parte eltrica do projeto.......................................18

    Tabela 4 - Ferramentas utilizadas na parte eltrica do projeto ................................19

    Tabela 5 Cronograma ............................................................................................20

    Tabela 6 Teste de capacidade de carga e corrente ..............................................43

    Tabela 7 Teste de tempo de subida ......................................................................43

    Tabela 8 Oramento do Projeto ............................................................................46

  • 10

    ABREVIATURAS E SIGLAS

    PEI Projeto Eletromecnico Integrador

    Hz Hertz

    cv cavalo-vapor

    RPM rotaes por minuto

    F Faraday

    - micro

    Vac tenso em corrente alternada

    A Ampre

    V Volts

    m metro

    mm milmetros

    mm2 milmetros quadrados

    EPI Equipamento de Proteo Individual

    NR Norma Regulamentadora

    N Newton

    rotao

    torque

    P potncia

    rd radianos

    s segundos

    kgf/cm2 quilogramas fora por centmetros quadrados

    m/s2 metros por segundo ao quadrado

  • 11

    SUMRIO FOLHA DE APROVAO .......................................................................................................................... 3

    DEDICATRIA .......................................................................................................................................... 4

    AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................. 5

    EPGRAFE ................................................................................................................................................. 6

    RESUMO .................................................................................................................................................. 7

    LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... 8

    LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................... 9

    ABREVIATURAS E SIGLAS ...................................................................................................................... 10

    1. INTRODUO .................................................................................................................................... 13

    1.1 Apresentao .............................................................................................................................. 13

    1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 14

    1.3 OBJETIVOS ................................................................................................................................... 14

    1.3.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................. 14

    1.3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ....................................................................................................... 14

    2. FUNDAMENTAO TERICA ............................................................................................................ 15

    3. MATERIAIS E MTODOS .................................................................................................................... 17

    3.1 Etapas seguidas para o desenvolvimento do projeto: ................................................................ 19

    3.2 Cronograma ................................................................................................................................. 20

    4. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................................... 21

    4.1 DETALHAMENTOS DOS COMPONENTES ..................................................................................... 22

    4.1.1 Metalon ................................................................................................................................ 22

    4.1.2 Elementos de fixao ........................................................................................................... 22

    4.1.3 Dimensionamento dos parafusos ........................................................................................ 24

    4.1.3 Motor de induo monofsico ............................................................................................. 27

    4.1.4 Chapa raiada ......................................................................................................................... 28

    4.1.5 Engrenagem ......................................................................................................................... 28

    4.1.6 Rodas .................................................................................................................................... 29

    4.1.7 Cremalheira .......................................................................................................................... 29

    4.1.8 Rolamento ............................................................................................................................ 30

    4.1.9 Rel Trmico ......................................................................................................................... 30

    4.1.10 Dimensionamento do Rel Trmico ................................................................................... 31

    4.1.11 Contator ............................................................................................................................. 32

  • 12

    4.1.12 Dimensionamento dos Contatores .................................................................................... 32

    4.1.13. Disjuntor Termomagntico ............................................................................................... 33

    4.1.14 Dimensionamento do Disjuntor Termomagntico ............................................................ 34

    4.1.15 Botoeiras de Acionamento ................................................................................................. 34

    4.1.15 Chaves de fim de curso ...................................................................................................... 35

    4.1.16 Diagramas de comando e fora do circuito eltrico .......................................................... 36

    5. PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM ................................................................................................... 38

    5.1 Base ............................................................................................................................................ 38

    5.2 Tesoura ........................................................................................................................................ 39

    5.3 Guarda-corpo .............................................................................................................................. 39

    6. ENSAIOS COM O PROTTIPO ............................................................................................................ 40

    6.1 PINTURA DO PROTTIPO ............................................................................................................ 44

    7. NORMAS DE SEGURANA SEGUIDAS PARA O PROJETO .................................................................. 44

    8. ORAMENTO DO PROJETO ............................................................................................................... 46

    9. RESULTADOS ..................................................................................................................................... 48

    10. CONSIDERAES FINAIS .................................................................................................................. 50

    11. SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................................................................... 51

    12. DESENHO TCNICO DO PROTTIPO ................................................................................................ 52

    13. REFERNCIAS .................................................................................................................................. 54

  • 13

    1. INTRODUO

    1.1 Apresentao

    Historicamente, no ambiente comercial sempre houve uma maior ateno em

    alcanar mxima produo, e atualmente tambm levado em considerao os riscos

    pertinentes s atividades que o colaborador est se expondo. Os trabalhos em altura

    so uma das causas principais de acidentes nos ambientes comercial e domstico.

    Em muitos casos, eles acontecem devido falta de conscientizao dos indivduos

    sobre os riscos aos quais esto expostos, treinamento inadequado e as condies

    ambientais.

    Nos ltimos anos, houve uma maior preocupao por parte do empregador e

    empregado em relao saude e segurana. Isso importante, pois, com a incluso

    de medidas de infraestrutura e treinamento, abrem-se vertentes para certos

    investimentos, ao passo que evitam gastos com possveis tratamentos de sade e

    indenizaes.

    Com o surgimento de novas tcnicas e o seu aperfeioamento, surgiram

    equipamentos para diminuir os riscos de acidentes, entre eles: elevadores, cintos de

    segurana e diversos tipos de plataformas elevatrias.

    Segundo informaes encontradas no catlogo da BAUSCHER (2013):

    Uma plataforma vertical elevatria um equipamento utilizado para servios em altura que requerem segurana, agilidade e capacidade de manobra, sendo extremamente verstil e largamente utilizadas em obras de manuteno, operaes logsticas em centros de distribuio, atividades industriais e domsticas, reformas e construo ou quaisquer outras tarefas que exijam a elevao de profissionais.

    A plataforma elevatria tipo tesoura se tornou um dos equipamentos mais

    procurados quando o assunto agilidade e segurana, pois, com sua flexibilidade e

    grande estabilidade, ela totalmente adaptada aos espaos domstico e comercial,

    j que permite uma rpida locomoo e oferece maior segurana para o colaborador.

    Com isso, decidiu-se criar um prottipo de plataforma elevatria de baixo

    custo que diminusse o tempo de produo e facilitasse bastante o trabalho a ser

    realizado, sempre buscando o aproveitamento da relao transporte/tempo.

  • 14

    1.2 JUSTIFICATIVA

    A construo do prottipo de uma plataforma elevatria vertical ir reunir os

    conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Nesse sentido, h uma relevncia

    acadmica no que diz respeito ao aprimoramento do campo terico aplicado prtica

    dos autores, servindo de exemplos a outros futuros estudos. Algumas razes

    econmicas e de logstica da construo do equipamento se destacam: o baixo custo

    em relao aos encontrados no mercado, a disponibilidade desse tipo de mquina no

    meio comercial e domstico.

    O prottipo possui vantagens tais como: menor esforo fsico do usurio,

    regulagem de alturas, maior segurana no trabalho de cargas e ergonomia , gerando

    conforto e confiabilidade aos trabalhadores.

    Este projeto foi desenvolvido para uso em atividades onde se faz necessria

    a segurana e praticidade na movimentao de cargas em pequenas alturas.

    1.3 OBJETIVOS

    1.3.1 OBJETIVO GERAL

    Construir o prottipo de uma plataforma vertical elevatria eltrica, tipo

    tesoura para transporte de cargas em pequenas alturas.

    1.3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

    - Proporcionar aos colaboradores segurana, reduzindo o risco ergonmicos.

    - Reduzir o tempo e custo na execuo dos trabalhos devido ao fcil manuseio.

    - Proporcionar realizao de atividades em diferentes elevaes de pequeno porte.

    - Incrementar ao espao comercial e domstico utilidades referentes a transporte e

    elevao de cargas em pequenas alturas.

  • 15

    2. FUNDAMENTAO TERICA

    Mquinas de elevao e transporte so empregadas para mover cargas em

    estabelecimentos ou reas, departamentos, fbricas e indstrias, nos locais de

    construo, de armazenagem e recarga etc. Bem diferente do transporte a longa

    distncia (ferrovia, automvel, de gua e ar), que carrega mercadorias a distncias

    considerveis, as mquinas de elevao e transporte movem cargas a distncias

    relativamente curtas. Essas mquinas podem ser fabricadas em grande variedade de

    modelos. Por esta razo, as mesmas operaes podem ser, frequentemente,

    desempenhadas por vrios mtodos e aparelhos. Uma escolha adequada dos

    aparelhos requer no s o conhecimento especial do projeto e das caractersticas

    operacionais do mecanismo, mas tambm a completa compreenso da organizao

    de produo na empresa (RUDENKO, 1976).

    A necessidade de movimentao de cargas nos diversos ambientes de

    minerao, industrial, porturio e de comrcio aumenta proporcionalmente ao

    crescimento econmico exigindo equipamentos especficos que necessitam uma

    grande aplicao dos conhecimentos de engenharia. As condies de carregamento

    so muito importantes para o dimensionamento da estrutura. Esta informao deve

    levar em considerao, alm das cargas estticas como o peso da carga e o peso

    prprio, todas as demais solicitaes dinmicas, como por exemplo as cargas de

    impacto, dilatao trmica e o vento, que estaro presentes durante a utilizao do

    equipamento. As condies ambientais tambm devem ser analisadas, fatores como

    temperatura ambiente e corroso podem alterar as solicitaes na estrutura.

    (NASSAR, 2004).

    Em um fbrica de automveis, por exemplo, os sistemas de movimentao

    so muito importantes, pois mover os produtos rapidamente atravs das operaes

    internas minimiza o tempo entre o pagamento dos materiais e o recebimento da receita

    de vendas de seus produtos, acelerando o retorno financeiro (LANGUI, 2001).

    As mquinas de elevao e transporte se destinam movimentao

    horizontal e vertical na indstria, nos canteiros de obra, de equipamentos e materiais,

    sendo decisivas quando se necessita agilidade e preciso (BRASIL, 1985).

  • 16

    A utilizao de uma mquina de elevao e transporte com o

    dimensionamento adequado para o tipo de material a ser transportado, contribui para

    a melhor execuo da tarefa e reduz grande parte do esforo fsico (PASSOS, 2011).

    Em toda indstria a organizao racional dos processos e instalaes de

    transporte so fundamentais para o sucesso da operao e resultam em maiores

    ganhos de produtividade. Com os meios de produo cada vez mais integrados e os

    processos entrelaados, os sistemas de movimentao devem atuar de forma

    eficiente, pois so decisivos no cumprimento dos prazos de entrega ao cliente.

    Visando a atuao em outros segmentos de mercado e a fabricao de novos e

    maiores produtos a empresa necessita de um equipamento de movimentao e

    transporte eficiente que atenda s necessidades, solucionando os problemas com a

    logstica interna e melhorando, consequentemente, o processo de produo

    (MICHELS, 2012).

    Quando se busca uma reduo de custos em um processo produtivo, um dos

    fatores importantes o encurtamento das distncias percorridas tanto pela matria-

    prima quanto pelo produto final processado, podendo ser realizado atravs de um

    sistema eficiente de movimentao (TAMASAUSKAS, 2000).

    Com a mecanizao evoluindo cada dia mais cabe indstria se modernizar

    para aumentar sua competitividade no mercado de atuao. A operao de

    movimentao e elevao de material ou carga um ponto decisivo para uma

    empresa quando levado em conta o cumprimento de prazo, diminuio de esforo

    fsico e maior segurana durante a operao de movimentao e elevao, alm de

    proporcionar um ganho de qualidade e maior satisfao do cliente (REMOR, 2012).

    A Plataforma Elevatria tipo Tesoura, tambm conhecida, popularmente,

    como tesoura ou sanfoninha, ideal para lugares cujos acessos sejam estreitos e

    difceis. Permite agilidade de trabalho em altura e possui fcil manuseio. So

    Plataformas que podem trabalhar em ambientes fechados e abertos, onde o alcance

    horizontal no for utilizado, at alturas de 14m. A Plataforma Elevatria Tesoura

    Eltrica ideal para manuteno industrial como pintura, manuteno eltrica e

    hidrulica, construo de casas e galpes. Pode ser utilizada, direto, dentro de

    indstrias, construes, centros de distribuio, shopping centers, aeroportos ou

    quaisquer outros locais que necessitem trabalho em altura, em terreno plano.

    (BILDEN, 2014)

  • 17

    3. MATERIAIS E MTODOS

    Tabela 1 - Materiais utilizados na parte mecnica do projeto

    QUANTIDADE MATERIAL MEDIDAS

    8 Metalon Ao 1020 Galvanizado perfil quadrado

    1200 mm x 20 mm x 20 mm

    10 Metalon Ao 1020 Galvanizado perfil quadrado

    500 mm x 20 mm x 20 mm

    4 Metalon Ao 1020 Galvanizado perfil quadrado

    230 mm x 20 mm x 20 mm

    8 Metalon Ao 1020 Galvanizado perfil retangular

    1200 mm x 20 mm x 30 mm

    4 Metalon Ao 1020 Galvanizado perfil quadrado

    260 mm x 20 mm x 20 mm

    2 Metalons Ao 1020 Galvanizado perfil quadrado

    450 mm x 20 mm x 20 mm

    4 Trilhos industriais perfil U 230 mm x 40 mm

    4 Rolamentos de esfera 6201z -

    1 Chapa raiada de alumnio galvanizada

    1200 mm x 500 mm x 30 mm

    16

    Parafuso sextavado com rosca externa M6 x 1 mm

    -

    16 Porcas M6 x 1 mm -

    16 Arruelas lisa de lato Cromatek M6 x 1 mm

    -

    4 Rodas de Poliuretano 65 mm

    1 Lata de Tinta Skylack Azul Strato -

    1 Lata de Tinta Skylack Amarelo Fiera

    -

    1 Tinta Spray Color Jet Uso Geral 1700 Branco Brilhante 300 ml

    -

    20 Eletrodo revestido AWS 5.1 E6010

    -

    1 Barra de cremalheira industrial 1m Eberle

    -

    1 Barra Macia de Ao 46 mm

  • 18

    Tabela 2 - Ferramentas utilizadas na parte mecnica do projeto

    QUANTIDADE MATERIAL

    1 Mquina de Solda porttil ESAB LiftArc 220V

    1 Chave de fenda Tramontina Yellow 170 mm x 40 mm x 30 mm

    1 Chave de boca SLC 13 mm

    1 Trena Starrett 5m de comprimento, largura da fita 19 mm, escala em

    milmetros e polegadas

    1 Esquadro Monfort 35 mm

    1 Serra de Policorte Makita 355 mm MLC 140

    1 Arco de Serra Starrett AS 101 12/ 300 mm

    1 Alicate Universal Gedore

    1 Broca de Ao Rpido 6 mm

    Tabela 3 - Materiais utilizados na parte eltrica do projeto.

    QUANTIDADE MATERIAL

    1 Motor de induo monofsico EBERLE cv 60 Hz 1510 rpm

    1 Capacitor 16 F / 380 Vac

    1 Sensor Fim de curso de descida Telemecanique 0SISWITCH ZCP

    21 IP-66 IP-67

    1 Sensor fim de curso subidda Safety Component 2014

    Schimersal 236-027P IP 67

    2 Fio PDIC GENERAL CABLE/52 foreplast flex Cu PVAC/A BWF-B

    2,5 mm2

    2 Contator WEG CWM5/ AC4 / 3cv

    1 Rel Trmico WEG RW27-ID3-DO18 fusvel mx. 6A

    2 Botoeira de acionamento NA Metaltex M20-1A

    1 Botoeira de Emergncia NF Metaltex M20-1B

  • 19

    1 Botoeira de Stop NF Metaltex M20-1B

    20 Terminal pr isolado tipo garfo 4,3 mm vermelho fio de 1,5 mm2 a 2,5

    mm2 Decorlux

    1 Disjuntor Termomagntico WEG MDW C4-2 4A

    1 Cremalheira industrial EBERLE 40 cm

    Tabela 4- Ferramentas utilizadas na parte eltrica do projeto

    QUANTIDADE MATERIAL

    1 Alicate prensa terminal Gedore

    1 Chave Philips Gedore 3/16 5

    1 Chave de fenda Tramontina 6

    1 Fita Adesiva Isolante Preta 19 mm x 20 m

    1 Alicate de corte diagonal modelo sueco IOX isolado

    Gedore

    1 Mquina de Solda porttil ESAB LiftArc 220V

    3.1 Etapas seguidas para o desenvolvimento do projeto:

    1 fase:

    No desenvolvimento deste projeto foram fundamentais os conhecimentos

    adquiridos durante o curso para a escolha do prottipo, alm de pesquisas sobre

    temas relacionados, materiais e ferramentas utilizadas, prticas de processos ainda

    no vivenciadas e anlises de custos.

    2 fase:

    Nesta fase foi feito o desenho tnico , logo depois a estruturao da parte

    mecnica do prottipo plataforma elevatria tipo tesoura com acionamento eltrico

    que faz a demonstrao da elevao do prottipo com altura pr-definida.

  • 20

    3 fase:

    Nesta ltima fase foram feitos a incluso do circuito de comando eltrico, a

    realizao de ensaios (altura de trabalho, capacidade de carga, comprimento e largura

    totais) e encerrando com a apurao dos resultados.

    3.2 Cronograma

    Tabela 5 Cronograma

    O cronograma de atividades para construir o relatrio e o prottipo mostrado

    na tabela 5. O cronograma foi feito com base nas atividades mais importantes para a

    construo do prottipo, de acordo com o ms de execuo das mesmas.

    Ms Escolha

    do

    Projeto

    Levantamento

    bibliogrfico

    Levantamento de

    materiais/Oramento

    Construo

    do

    equipamento

    Ensaios

    e

    Testes

    Organizao

    de Relatrio

    NOVEMBRO X

    DEZEMBRO X

    JANEIRO X X

    FEVEREIRO X

    MARO X X X

    ABRIL X X X

  • 21

    4. DESENVOLVIMENTO

    A plataforma elevatria um equipamento imprescindvel a qualquer

    estabelecimento que realize movimentao de cargas. O prottipo da plataforma

    elevatria tipo tesoura aplica-se onde se exije destreza e segurana no tranporte, a

    fim de evitar alguns acidentes que possam ser causados por desequilbrio do

    equipamento.

    O prottipo tem acionamento eltrico e funciona com o sistema de

    transmisso de movimento entre uma cremalheira e uma engrenagem, onde uma

    extremidade da cremalheira est acoplada engrenagem do motor e outra

    extremidade unida uma barra de ao circular que est presa aos rolamentos que

    esto na base do prottipo.

    Ao acionar a botoeira de subida, o motor energizado promovendo a elevao

    do guarda-corpo e sua parada feita atravs de um sensor de fim de curso que est

    posicionado ao lado da cremalheira. Para descida do guarda-corpo acionada a

    botoeira de descida e seu desligamento ocorre quando a base da tesoura aciona o

    sensor de fim de curso que est posicionado na lateral da base. A figura 1 mostra o

    prottipo da plataforma.

    Figura 1- Prottipo da Plataforma Fonte: Rodolfo Costa (2015)

  • 22

    4.1 DETALHAMENTOS DOS COMPONENTES

    4.1.1 Metalon

    So tubos feitos de ao carbono 1020, geralmente em formato retangular ou

    quadrado, como mostra a figura 2, fabricados em baixa espessura e com alta

    resistncia corroso. Neste projeto, o metalon foi utilizado para a construo da

    base, tesoura e guarda-corpo, por ser um material mais barato que o alumnio.

    Figura 2 Metalon

    Fonte: Ao Potiguar (2015)

    4.1.2 Elementos de fixao

    So elementos que tm por finalidade juntar duas ou mais peas de forma mvel

    ou permanente possibilitando a movimentao de peas com segurana em conjuntos

    mecnicos.

    Segundo o TELECURSO 2000 ELEMENTOS DE MQUINAS vol 1 (1996):

    No tipo de unio mvel, os elementos de fixao podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano s peas que foram unidas. o caso, por exemplo, de unies feitas com parafusos, porcas e arruelas. No tipo de unio permanente, os elementos de fixao, uma vez instalados, no podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. o caso, por exemplo, de unies feitas com rebites e soldas.

    Foram utilizados para esse projeto, parafusos, arruelas, porcas e solda (eletrodo

    revestido), conforme figura 3.

  • 23

    Figura 3 - Elementos de Unio

    Fonte: Solda, Arruela, Porca e Parafuso (2015)

    O parafuso sextavado com rosca externa M6 x 1mm, foi utilizado na estrutura

    do projeto base como elemento de fixao da tesoura e do motor na base, vale lembrar

    que na fixao das tesouras para evitar tenses de cisalhamento devido alta

    resistncia o correto utilizar pinos de barra macia devido a alta resistncia, porm

    devido ao alto custo no foram incrementados ao oramento. A figura 4 mostra como

    ocorre a tenso de cisalhamento no parafuso.

    Figura 4 - Tenso de Cisalhamento no parafuso

    Fonte: Aula Resistncia dos Materiais (2012)

  • 24

    4.1.3 Dimensionamento dos parafusos

    Para confirmar que os parafusos utilizados na unio das partes do prottipo

    foram capazes de suportar a tenso de cisalhamento, alguns clculos foram feitos

    com o intuito de garantir a segurana e integridade na elevao.

    Alguns conceitos foram levados em conta para o clculo do dimensionamento

    dos parafusos, entre eles: tenso admissvel, tenso de ruptura e fator de segurana.

    A tenso admissvel um valor submetido a um material para que este se

    mantenha a um nvel segura. A tenso de ruptura o valor tabelado que expressa a

    mxima carga a qual um material submetido antes de seu rompimento.

    Segundo MIRANDA (2010), o fator de segurana a relao entre a carga de

    ruptura Frup e a carga admissvel Fadm. O fator de segurana um nmero maior que

    1 afim de evitar maior possibilidade de falha.

    Com isso, foi feito o clculo para achar a tenso admissvel do tipo de ao

    utilizado na construo do prottipo. A figura 5 mostra os valores encontrados para

    um Ao 1020 Trefilado.

    Figura 5 - Tabela de Propriedades dos Aos Fonte: Fundamentos de Resistncia dos Materiais (2003)

    =

    ..=

    430

    2= 215 /2

  • 25

    Onde:

    =

    =

    . . =

    O fator de segurana expresso na frmula abaixo:

    . =

    =430

    215= 2

    Aps isso, foi feito o clculo para descobrir a fora axial do parafuso M6 x

    1mm, que foi utilizado na unio do prottipo. O clculo mostrado abaixo:

    =

    =

    2 4

    Onde:

    adm = tenso admissvel

    V = fora cortante

    A = rea de seco

    D = dimetro = = 3,14

    Logo,

    =

    =

    3,14 6 2 4

    215 =

    3,14 6 2 4=

    113,044

    215 =

    28,26

  • 26

    = 215 28,26

    = 6075,9

    Considerando que a carga mxima de elevao foi de 20 kg e a gravidade foi

    de 10 m/s2, calculou-se a fora peso. O clculo da fora peso mostrado abaixo:

    P = m * g

    P = 20 * 10

    P = 200 N

    Em que:

    P = fora peso

    m = massa

    g = gravidade

    N = Newtons

    Com o peso estimado da plataforma (parte que ser elevada) sendo 30 kg e

    a gravidade de 10m/s2, calculou-se a fora peso com o valor estimado da mesma. O

    clculo da fora peso mostrado abaixo:

    P = m *g

    P = 30 * 10

    P = 300 N

    Logo, o peso total da elevao do conjunto carregado foi feito atravs do

    somatrio das duas foras-peso.

    PT = P1 + P2

    PT = 200 + 300

    PT = 500 N

    Com isso, confirmou-se que o parafuso utilizado na plataforma elevatria

    atendeu nossas exigncias, j que a fora encontrada atravs da carga admissvel foi

    maior que a fora peso do conjunto carregado.

  • 27

    Vale ressaltar que, como os parafusos utilizados na unio das partes do

    prottipo foram doados equipe, os mesmos foram superdimensionados.

    4.1.3 Motor de induo monofsico

    So motores que tm um nico conjunto de enrolamento que so energizados

    com uma fase em corrente alternada e so fabricados para colocar em ao pequenas

    cargas. Esses motores tambm so conhecidos como motores assncronos porque

    funcionam com velocidade menor que a velocidade sncrona. A figura 6 ilustra o motor

    utilizado no prottipo.

    Figura 6 - Motor de Induo Monofsico Fonte: Rodolfo Costa (2015)

    O motor utilizado no projeto um motor monofsico 60 Hz - 1510 RPM e

    cv 127/220 V. A placa de identificao do motor mostrada na figura 7.

    Figura 7 - Placa de identificao do motor Fonte: Raul Dias (2015)

  • 28

    4.1.4 Chapa raiada

    So chapas feitas pelo processo de laminao a quente que tem o objetivo de

    transformar a seo transversal de um metal em forma de chapa por cilindros que

    formam imperfeies antiderrapante na superfcie.

    Figura 8 - Chapa Raiada Fonte: DEMARQUI (2014)

    Foi utilizada chapa raiada, conforme figura 8, no piso do guarda corpo, por ser

    antiderrapante, ajudando na segurana, evitando possveis acidentes.

    4.1.5 Engrenagem

    So elementos de mquinas utilizados para transmitir fora e movimento entre

    dois eixos. A engrenagem utilizada em conjunto com o motor mostrada na figura 9.

    Figura 9 Engrenagem Fonte: Rodolfo Costa (2014)

  • 29

    4.1.6 Rodas

    As rodas so estruturas ou objetos esfricos feitos para rodar ao redor de um

    eixo, proporcionando a transmisso de movimento.

    Foram utilizadas quatros rodas de poliuretano (PU), sendo que duas so fixas

    (figura 11) e duas mveis (figura 10), para melhor desempenho na locomoo no

    projeto.

    Figura 10 - Roda mvel

    Fonte: NEI (2014)

    Figura 11 - Roda Fixa

    Fonte: NEI (2014)

    4.1.7 Cremalheira

    So barras dentadas retas que, em conjunto com a engrenagem, transformam

    movimento rotacional em linear.

  • 30

    Uma das extremidades da cremalheira utilizada no nosso prottipo foi

    acoplada ao motor e a outra extremidade foi fixada tesoura. A figura 12 ilustra o tipo

    de cremalheira utilizada no prottipo.

    Figura 12 Cremalheira

    Fonte: Fort Portes (2014)

    4.1.8 Rolamento

    um dispositivo utilizado para permitir o movimento rotatrio ou linear,

    diminuindo o atrito entre a superficie do rolamento e a superficie que est sendo

    rodada. A figura 13 ilustra o tipo de rolamento utilizado no prottipo.

    Foram usados no projeto quatro rolamentos, em conjunto aos trilhos.

    4.1.9 Rel Trmico

    So dispositivos eltricos com a finalidade de proteger o circuito contra

    sobrecargas. A figura 14 ilustra o rel trmico utilizado no circuito de comando.

    Figura 13 Rolamento Fonte: Rolbrs (2014)

  • 31

    Figura 14 - Rel Trmico

    Fonte: N Nascimento (2013)

    4.1.10 Dimensionamento do Rel Trmico

    No dimensionamento do rel trmico utilizada a corrente nominal do motor

    (In), que 1,7A, como mostra a figura 7. Com isso, consultamos o catlogo da WEG

    de Rels de Sobrecargas Tripolares (ver figura 15). Encontramos o rel trmico de

    referncia RW27-ID3-DO18, faixa de ajuste (1,2A...1,8A), com fusvel mximo de 6 A,

    como mostrado na figura 15.

    Figura 15 - Catlogo de Rels Trmicos

    Fonte: Catlogo de Contatores e Rels de Sobrecarga WEG (2012)

  • 32

    4.1.11 Contator

    o principal elemento de comando eletromecnico, j que permite o controle

    de elevadas correntes atravs de um acionamento de baixa corrente. O tipo de

    contator utilizado no projeto ilustrado na figura 16.

    Figura 16 Contator

    Fonte: Loja Eltrica (2012)

    4.1.12 Dimensionamento dos Contatores

    Para o dimensionamento dos contatores necessria a corrente nominal do

    motor (In) que 1,7A, como mostra a figura 7. Como no foi encontrado o catlogo

    do motor utilizado no prottipo, recorremos ao catlogo de contatores da WEG, na

    seo de contatores modulares CWM-Tripolares/Tetrapolares da figura 17 e

    escolhemos o contator que mais se aproxima da corrente nominal do motor. O contator

    encontrado foi o CWM5 na categoria AC-4. A figura 17 ilustra o catlogo de Contatores

    e o valor escolhido.

  • 33

    Figura 17 - Catlogo de Contatores Fonte: Catlogo de Contatores e Rels de Sobrecarga WEG (2012)

    4.1.13. Disjuntor Termomagntico

    um dispositivo que tem a finalidade de fazer manobras (abertura ou

    fechamento voluntrio do circuito), proteger contra curto-circuito e sobrecarga. A figura

    18 ilustra um disjuntor termomagntico.

    Figura 18 - Disjuntor Termomagntico

    Fonte: N Nascimento (2012)

  • 34

    4.1.14 Dimensionamento do Disjuntor Termomagntico

    A partir da corrente nominal (In) que igual a 1,7 A, ilustrada na figura 7,

    calculamos o disjuntor com o percentual de 20%. O clculo de dimensionamento

    descrito abaixo:

    IF 1,2 * In

    IF 1,2 * 1,7

    IF 2,04 A

    Logo, encontramos o disjuntor termomagntico de 2,04A. Consulta-se o

    catlogo de Minidisjuntores da WEG e escolhe o disjuntor que mais se aproxima do

    valor encontrado. A referncia do disjuntor foi MDW-C4-2 4A. A figura 19 ilustra o

    catlogo de Minidisjuntores da WEG e o valor escolhido.

    Figura 19 Minidisjuntores Bipolares Fonte: Catlogo de Minidisjuntores MDW e MDWH (2010)

    4.1.15 Botoeiras de Acionamento

    So elementos de acionamento e controle utilizados no circuito de comando.

    No prottipo foram usadas quatro botoeiras, sendo uma botoeira de emergncia, uma

    botoeira de subida, uma botoeira de descida e uma botoeira de stop. A figura 20 ilustra

    a caixa de comandos com as botoeiras.

  • 35

    Figura 20 Botoeiras Fonte: Raul Dias (2015)

    4.1.15 Chaves de fim de curso

    Segundo Rosrio (2005), as chaves de fim de curso so sensores de

    proximidade aplicados para detectar o fim do movimento de um objeto. No projeto

    foram usados 2 sensores de fim de curso, um posicionado ao lado da cremalheira,

    para detectar a subida do guarda-corpo (lado esquerdo da imagem 21) e outro

    posicionado na lateral da base do prottipo para deteco da descida do guarda-corpo

    (lado direito da imagem 21).

    Figura 21 - Chaves de fim de curso Fonte: Rodolfo Costa (2015)

  • 36

    4.1.16 Diagramas de comando e fora do circuito eltrico

    O projeto possui um sistema de comandos eltricos que facilita o manejo e

    possibilita que a operao seja realizada com segurana. A plataforma acionada por

    uma botoeira de subida normalmente aberta para ligar o motor, podendo alcanar

    diferentes alturas. E logo que o servio chegar ao trmino o operador, ao acionar a

    botoeira de descida, retornar posio inicial. O circuito eltrico possui sistema de

    proteo contra curto circuito (disjuntor termomagntico), e por segurana, uma caixa

    de comandos eltricos foi construda para que a manipulao deste processo

    ocorresse em todas as etapas do sistema.

    A construo do prottipo exigiu a elaborao de uma caixa de comando

    eltricos, com dispositivos que permitissem manipular, alm de proteger o motor de

    algum sinistro. O funcionamento do equipamento depende diretamente da

    manipulao de seus dispositivos.

    A botoeira de subida (contato NA) ao ser acionada energiza a bobina do

    contator K1 que por sua vez liga o motor em partida direta, promovendo a rotao e

    elevao do prottipo. O sensor de fim de curso acionado automaticamente,

    desligando o motor assim que o equipamento seja elevado a sua altura mxima

    predeterminada de 750 mm.

    Aps o acionamento da botoeira de descida (contato NA) a bobina do contato

    K2 energizada para que o equipamento retorne a sua posio inicial, onde outro

    sensor de fim de curso ser atuado e desligar o motor. Alm disso, foram

    incrementados ao circuito uma botoeira de emergncia (contato NF) que, quando

    acionada, abre o circuito e impede que qualquer outro dispositivo seja acionado.

    Tambm foi inserida uma botoeira de stop (contato NF), que permite desligar o motor

    a qualquer momento durante a elevao, dando dinamismo e versatilidade ao

    equipamento.

    Para evitar que o colaborador danifique o equipamento ao tentar energizar as

    bobinas dos contatos ao mesmo tempo, foi feito intertravamento entre os contatores

    K1 e K2. A figura 22 apresenta o diagrama de comandos e fora do circuito eltrico

    para acionar o motor.

  • 37

    Figura 22 - Diagrama de Comando e Fora Fonte: Raul Dias (2015)

    Onde:

    L1 Fase 1

    L2 Fase 2

    PE Proteo Eltrica (Terra)

    FT Rel Trmico

    K1 Contator 1

    KM1 Contato do contator 1

    K2 Contator 2

    KM2 Contato do contator 2

    Q Disjuntor Termomagntico

    S Botoeira de Emergncia

    S0 Botoeira de stop

    M 1 ~ - Motor Monofsico

    A1 Bobina de K1

    A2 Bobina de K2

  • 38

    5. PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM

    Aps definio do que seria projetado e posteriormente montado, foram

    definidos os materiais a serem utilizados na construo do prottipo. No incio da

    montagem foram separadas as ferramentas que precisaramos para montar a

    estrutura mecnica, entre elas: mquina de solda porttil, trena, serra de policorte e o

    alicate universal.

    O processo de montagem foi dividido em etapas. Inicialmente foi construda a

    base do projeto, logo depois foi feita a construo da tesoura e montado o guarda-

    corpo e por fim a pintura do prottipo.

    5.1 Base

    A base foi pensada para suportar todo o projeto, logo foi montada com material

    resistente e barato. Aps pesquisas, chegou-se concluso que o metalon atenderia

    nossas exigncias de custo e qualidade. O metalon utilizado no projeto foi cortado

    com serra de policorte em partes: quatro barras de 1200 mm x 20 mm x 20 mm, quatro

    barras de 500 mm x 20 mm x 20 mm e quatro barras de 230 mm x 20 mm x 20 mm

    para desenvolver a estrutura da base. As barras foram unidas de maneira a se formar

    um retngulo. Um esquadro foi utilizado para alinhar as peas soldadas.

    A unio foi feita por soldagem a arco eltrico por eletrodos revestidos E6010.

    Foram fixadas base quatro rodas, duas mveis e duas fixas, as quais foram unidas

    por soldagem, uma em cada extremidade inferior da base para dar mobilidade

    estrutura. Na parte superior lateral foram soldados dois trilhos de 270 mm x 4 mm, que

    foram cortados com serra de policorte, onde os rolamentos se movimentam um em

    cada lado, promovendo elevao da tesoura. Uma barra de ao chata de 300 mm de

    comprimento x 200 mm de dimetro foi fixada a base de forma vertical onde o motor

    foi unido horizontalmente a base na parte interior , por parafusos, porcas e arruelas.

    A figura 23 mostra a base do prottipo fsico pronta.

  • 39

    Figura 23 - Base do Projeto Fonte: Mnica Santos (2015)

    5.2 Tesoura

    No desenvolvimento da tesoura usou-se o metalon, cortado com a serra

    policorte, quatro barras de 1200 mm x 20 mm x 30 mm em cada lado. Em cada barra

    foram feitos trs furos com o auxlio da furadeira e uma broca de 6 mm para unio dos

    parafusos, arruelas e porcas. Duas extremidades da tesoura foram unidas base

    atravs de parafusos, arruelas e porcas e as outras duas extremidades foram fixadas

    aos rolamentos atravs de uma pea de ao para deslizar nos trilhos que esto fixados

    base, fazendo o movimento de elevao do guarda-corpo.

    A tesoura apresenta uma fcil e rpida montagem, sendo de simples

    manuteno no caso de substituies, pois esto fixos aos rolamentos e a base por

    parafusos e porcas. A foto da tesoura confeccionada para o prottipo mostrada na

    figura 24.

    Figura 24 - Tesoura do projeto Fonte: Liverson Assis (2015)

    5.3 Guarda-corpo

    Para a construo da estrutura do guarda-corpo foi utilizado metalon, cortado

    com a serra policorte em partes: 4 barras de 1200 mm x 20 mm x 20 mm, 4 barras de

    300 mm x 20 mm x 20 mm e 3 barras de 500 mm x 20 mm x 20 mm unidas por solda

    formando um retngulo. Nos lados do guarda-corpo foram soldadas telas de ao

  • 40

    onduladas e o piso foi composto de uma chapa raiada de 1200 mm x 500 mm x 20

    mm soldada. Na estrutura do guardacorpo foram soldadas dois trilhos um em cada

    lado para o deslocamento da tesoura mvel. A figura 25 ilustra o guarda-corpo do

    projeto base.

    Figura 25 - Guarda-corpo

    Fonte: Mnica Santos (2015)

    6. ENSAIOS COM O PROTTIPO

    Aps trmino da estrutura do prottipo, alguns ensaios foram elaborados com

    pretenso de comprovar a eficincia do mesmo. Algumas exigncias de segurana

    foram seguidas, dentre elas:

    12.25. Os comandos de partida ou acionamento das mquinas devem possuir dispositivos que impeam seu funcionamento automtico ao serem energizadas. 12.95. Os comandos das mquinas e equipamentos devem ser projetados, construdos e mantidos com observncia aos seguintes aspectos: a) localizao e distncia de forma a permitir manejo fcil e seguro; b) instalao dos comandos mais utilizados em posies mais acessveis ao operador; c) visibilidade, identificao e sinalizao que permita serem distinguveis entre si; d) instalao dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a facilitar a execuo da manobra levando em considerao as caractersticas biomecnicas e antropomtricas dos operadores; e e) garantia de manobras seguras e rpidas e proteo de forma a evitar movimentos involuntrios. (NR 12, 2013)

    Para os seguintes testes foram utilizados equipamentos de medies (Alicate

    Ampermetro, Trena Starrett 5 mm de comprimento, Cronmetro). Alguns dos testes

    funcionais exigiram medidas exatas da altura mxima do prottipo, da capacidade de

    elevao do mesmo e anlise de comportamento do motor monofsico em diferentes

    elevaes. A figura 26 ilustra os equipamentos de medio que foram utilizados nos

    ensaios.

  • 41

    Figura 26 - Trena, Alicate ampermetro e Cronmetro Fonte: Liverson Assis (2015)

    A trena foi usada para medir a altura mxima, mnima e as diferentes alturas

    de elevao do prottipo, onde a mxima atingiu 750 mm e a mnima 430 mm. A figura

    27 mostra o projeto em modo recuado e a figura 28, mostra o prottipo elevado.

    Figura 27 - Prottipo recuado Fonte: Rodolfo Costa (2015)

  • 42

    Figura 28 - Prottipo elevado Fonte: Rodolfo Costa (2015)

    O alicate ampermetro um equipamento para medir a corrente eltrica

    consumida pelo motor quando o mesmo promove a elevao do prottipo. A corrente

    nominal do motor varia em diferentes cargas, sendo a corrente de subida mais alta

    que a corrente de descida.

    O cronmetro foi importante para medir o tempo de subida e descida do

    equipamento e mostrou que a rotao do motor no variou muito, mesmo quando

    submetidos a maiores esforos.

    Os testes foram seguidos em srie aumentando a carga gradualmente, ao

    trmino os resultados foram analisados para obter as devidas concluses. As tabelas

    6 e 7 apresentam os valores que foram encontrados nos testes de capacidade de

    carga, corrente e tempo de subida do prottipo.

  • 43

    Tabela 6 Testes de Capacidade de carga e corrente

    Teste Capacidade de

    Carga (kg)

    Corrente (A)

    Subida Descida

    1

    0 1,75

    1,57

    2

    5 1,79 1,55

    3

    10 1,81 1,50

    4

    15 1,87 1,49

    5 20 1,90 1,30

    Tabela 7 Teste de tempo de Subida

    Teste Tempo (s)

    Subida Descida

    1

    1,36

    1,37

    2

    1,42 1,27

    3

    1,38 1,28

    4

    1,35 1,37

    5

    1,43 1,32

    MDIA 1,38 1,32

  • 44

    6.1 PINTURA DO PROTTIPO

    Com base na NR 26 (2011), a pintura do projeto foi definida visando sinalizar

    os riscos referentes s situaes de trabalhos. O piso e a tesoura foram pintados na

    cor amarela, a base do projeto foi pintada na cor azul e a proteo do piso (grades)

    foram pintados na cor branca. A imagem 29 mostra o processo de pintura do prottipo.

    Figura 29 - Pintura do prottipo Fonte: Raul Dias (2015)

    7. NORMAS DE SEGURANA SEGUIDAS PARA O PROJETO

    Quando nos referimos a plataformas elevatrias, de imediato relacionamos

    com erguer/elevar a um nvel diferente. As plataformas elevatrias podem ser usadas

    para levantar ou transportar cargas a uma altura determinada para que estes realizem

    manutenes.

    As normas de segurana que foram seguidas no projeto foram:

    NR 6 Equipamento de Proteo Individual, determina que:

    6.1 Para os fins de aplicao desta Norma Regulamentadora NR,

    considera-se Equipamento de Proteo Individual EPI, todo dispositivo ou

    produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de

    riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho. (BRASIL,

    2011)

  • 45

    NR 11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais,

    determina que:

    [...] a) Os equipamentos utilizados na movimentao de materiais, tais como

    ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,

    talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de

    diferentes tipos, sero calculados e construdos de maneira que ofeream as

    necessrias garantias de resistncia e segurana e serem conservados em

    perfeitas condies de trabalho. (BRASIL, 2004).

    NR 12 Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos Eltricos,

    determina:

    [...] princpios fundamentais em medidas de proteo para garantir a sade e

    a integridade fsica dos trabalhadores e estabelecem requisitos mnimos para

    preveno de acidentes e doenas de trabalho nas fases de projeto e

    utilizao de mquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda sua

    fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer

    ttulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da obedincia no

    disposto das demais normas regulamentadoras. (BRASIL, 2013)

    NR 17 Ergonomia, ressalta que:

    [...] 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parmetros que

    permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas

    psicofisiolgicas os trabalhadores, de modo a proporcionar um mximo de

    conforto, segurana e desempenho eficiente.

    17.1.1. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao

    levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos

    equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria

    organizao do trabalho. (BRASIL, 2007)

    NR 26 Sinalizao de Segurana, determina:

    Amarelo: indicado para corrimes, parapeitos, pisos e partes inferiores de

    escadas que apresentem riscos, bordas horizontais de porta-elevadores que

    se fecham verticalmente;

    Branco: utilizado para reas destinadas a armazenagem e zona de

    segurana;

    Azul: empregado em barreira e bandeirolas de advertncia a serem

    localizadas nos pontos de comando de partida, ou fontes de energia dos

    equipamentos. (BRASIL, 2011)

  • 46

    8. ORAMENTO DO PROJETO

    O valor da plataforma elevatria com acionamento eltrico foi calculado

    com base em pesquisas de mercado com fornecedores de diferentes instituies.

    Assim, foi escolhido o fornecedor que ofereceu um menor custo. A tabela 8 mostra o

    oramento do projeto.

    Tabela 8 Oramento do Projeto

    Descrio Quantidade Valor em Reais

    Metalon Ao 1020 galvanizado perfil quadrado

    26,25 m 131,20

    Metalon Ao 1020 galvanizado perfil retangular

    10 m 58,16

    Motor de Induo monofsico Eberle 1/4 cv 1510 rpm 60 Hz

    1 Emprestado

    Arruela Lisa de lato Cromatek M6 x 1 mm

    22 1,10

    Porcas M6 x 1 mm 22 2,20

    Barra de Cremalheira Industrial Eberle 1 m

    1 Emprestado

    Rodas de Poliuretano 65 mm 4 Doado

    Chapa Raiada de Alumnio Galvanizada 1200 mm x 500 mm x 30 mm

    1 12,50

    Trilhos Industriais perfil U 230 mm x 40 mm

    4 Doado

    Rolamentos de Esfera 6201z 4 12,35

    Contator WEG CWM5/ AC3 / 3cv 3 Emprestado

    Botoeira de Emergncia NF Metaltex M20-1B

    1 Emprestado

    Botoeira de Acionamento NA Metaltex M20-1A

    1 Emprestado

    Botoeira de stop NF Metaltex M20-1B 1 Emprestado

    Capacitor 16 F / 380 Vac 1 12,50

    Serra de Policorte Makita 355 mm MLC 140

    1 Emprestado

    Sensor Fim de curso de descida Telemecanique 0SISWITCH ZCP 21 IP-66

    IP-67

    1 Emprestado

    Sensor Fim de curso de subida Safety Component 2014 Schimersal 236-027P

    IP-67

    1 Emprestado

  • 47

    Lata de Tinta Skylack Azul Strato 500 ml 1 17,00

    Lata de Tinta Skylack Amarelo Fiera 500 ml

    1 17,00

    Tinta Spray Color Jet Uso Geral 1700 Branco Brilhante 300 ml

    1 17,20

    Mquina de Solda Porttil ESAB LiftArc 220V

    1 Emprestado

    Disjuntor Termomagntico WEG MDW C4-2 4A

    1 Emprestado

    Terminal pr isolado tipo garfo 4,3 mm vermelho fio de 1,5 mm2 a 2,5 mm2

    Decorlux

    20 5,00

    Fio PDIC GENERAL CABLE/52 foreplast flex Cobre PVAC/A BWF-B

    3 10,00

    Trena Starrett 5m de comprimento, largura da fita 19 mm, escala em

    milmetros e polegadas

    1 Emprestado

    Esquadro Monfort 35 mm 1 Emprestado

    Arco de Serra Starrett AS 101 12/ 300 mm

    1 Emprestado

    Chave de boca SLC 13 mm 1 Emprestado

    Broca de Ao Rpido 6 mm 1 Doado

    Chave de Fenda Yellow Tramontina 170 mm x 40 mm x 30 mm

    1 Emprestado

    Alicate de corte diagonal modelo sueco IOX isolado Gedore

    1 Emprestado

    Fita Adesiva Isolante Preta 19 mm x 20 m 1 Emprestado

    Barra Macia de Ao 46 mm 1 Doado

    Eletrodo Revestido AWS 5.1 E6010 20 Doado

    Alicate Prensa Terminal Gedore 0,5 x 55 mm

    1 Emprestado

    Alicate Universal Gedore 1 Emprestado

    Chave Philips Gedore 3/16 5 1 Emprestado

    Rel Trmico WEG RW27-ID3-DO18 fusvel mx. 6A

    1 Emprestado

    Parafuso Sextavado com rosca externa M6 x 1 mm

    22 5,50

    Bens de Consumo (transporte, gasolina) - 120,00

    TOTAL COM BENS DE CONSUMO R$ 421,71

    TOTAL SEM OS BENS DE CONSUMO R$ 301,71

  • 48

    9. RESULTADOS

    O desafio de se construir um plataforma elevatria acionada por comandos

    eltricos, nos levou a ter uma real noo do que seria a importncia do curso no

    espao comercial e domstico. Os conhecimentos adquiridos ao longo dos semestres

    do curso tcnico em Eletromecncia foram de extrema importncia para abrir

    caminhos na elaborao de um projeto de baixo custo e que colocasse todos os

    nossos conhecimentos em prtica. Durante toda pesquisa percebemos que projetos

    semelhantes utilizavam para seu funcionamento o processo de transmisso de

    energia por atuadores hidrulicos, sistema bastante seguro e renomado no mercado,

    porm, a construo deste requer um investimento elevado.

    Construiu-se uma plataforma eltrica com cremalheira onde desenvolveu-se

    conhecimentos na rea eltrica e mecnica do curso. O principal diferencial foi fazer

    com que um motor monofsico de HP elevasse uma plataforma a 750 mm de altura

    com peso inicial de 30 kg. A transmisso de energia foi feita atravs de uma

    cremalheira onde uma das extremidades foi fixada verticalmente a uma barra

    horizontal na plataforma, e outra acoplada ao motor promovendo assim elevao da

    plataforma quando o motor for acionado. A princpio o sistema no funcionou, pois o

    motor no teve torque suficiente para romper o atrito inicial do sistema. Aps testes

    de funcionamento, utilizando um capacitor de 10 micro Faraday, verificamos que o

    torque exigido pelo motor no foi suficiente para quebrar a inrcia entre a engrenagem

    e a cremalheira. Por esse motivo, alteramos o capacitor para um de 16 micro Faraday

    atendendo as nossas exigncias. A potncia de partida mecnica do motor em

    questo cv e a rotao 1510 rpm.

    Se a potncia do motor est em cv e a rotao em rpm,

    = 736

    2

    60

  • 49

    Em que:

    = torque

    P = potncia

    n = rotao

    = pi

    7028,28 fator multiplicador

    A frao 736

    2

    60

    = 7028,28 daqui = 7028,28

    = 0,257028,28

    1510 =

    0,257028,28

    1510= 1,16 /

    O torque do motor utilizado no projeto foi de 1,16 N/m.

    Diversas modificaes foram realizadas ao longo do processo at o produto

    chegar a sua verso final. A construo mecnica apresentou problemas nas

    articulaes (tesoura). Foram feitas alteraes devido ao custo de materiais, utilizando

    parafusos, arruelas lisas de lato evitando total contato e diminuindo o atrito,

    facilitando a elevao. Utilizou-se tambm graxa para lubrificao dos trilhos e das

    articulaes, por ser um sistema de elevao e sofrer uma tenso sobre os rolamentos

    e trilhos. A lubrificao por graxa a mais indicado pois atende de forma significativa

    a diminuio do atrito.

  • 50

    10. CONSIDERAES FINAIS

    A idia do projeto teve origem com a observao em estabelecimentos

    comerciais, onde percebeu-se que o meio usado pelos funcionrios no trazia a

    segurana adequada para os servios que estavam realizando. Assim, decidiu-se

    construir uma plataforma elevatria para atender as necessidades dos

    estabelecimentos e empresas que utilizem esse tipo de elevao.

    A elaborao deste projeto foi de suma importncia para a compreenso e

    conhecimento do que foi adquirido durante o curso de Eletromecnica. Com base na

    metodologia usada, foi possvel produzir um prottipo de uma plataforma elevatria

    tipo tesoura com acionamento eltrico.

    Os ensaios realizados mostraram capacidade e velocidade de operao do

    equipamento, onde se permitiu elevar no mximo 20 kg em 1,38 segundos de forma

    segura e eficiente. Os testes tiveram total importncia na comprovao da eficincia

    do produto, os resultados foram demonstrados em tabelas e revelaram com clareza

    as limitaes e as vantagens do produto oferecido ao mercado de trabalho. O prottipo

    atendeu consideravelmente as exigncias que o ambiente comercial exige.

    O desenvolvimento da plataforma mostrou a simplicidade de componentes do

    sistema de fixao que propiciou a inclinao do projeto. Portanto, minimizando os

    riscos do operador e esforos, reduzindo assim o tempo de locomoo,

    proporcionando agilidade, segurana e flexibilidade com simples funcionamento e fcil

    manuteno.

  • 51

    11. SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    O projeto oferece material terico para fundamentar pesquisas futuras, de

    interesse nas reas de estudos utilizados. Atravs da alterao da estrutura do

    metalon por uma estrutura mais resistente, possvel proferir uma melhor

    aproveitamento, durabilidade e resistncia ao prottipo. Outra sugesto substituir o

    conjunto motor-cremalheira por pistes hidrulicos que aumentam a capacidade de

    elevao, amortecimento e desempenho. Os parafusos podem ser alterados por pinos

    pois estes sofrem menos com a tenso de cisalhamento. Para que o prottipo

    proporcione outras utilidades, deve-se reprojet-lo para suportar um ser humano de

    100 kg e ter uma altura de elevao maior.

    Assim, o equipamento poder desempenhar de forma simples sua elevao

    e movimentao. Portanto, os interessados nas reas abordadas podero

    complementar ou melhorar a linha conceitual produzida para a plataforma, ou ainda,

    utilizar como embasamento no estudo de produtos e aplicaes similares. A figura 30

    mostra o prottipo final.

    Figura 30 - Prottipo Final Fonte: Raul Dias (2015)

  • 52

    12. DESENHO TCNICO DO PROTTIPO

  • 53

  • 54

    13. REFERNCIAS

    AO POTIGUAR. Metalon. Disponvel em:

    Acesso em 19 fev. 2015.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR14724: Informao e Documentao Trabalhos Acadmicos. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2002. BAUSCHER MACHINERIES & EQUIPMENTS. Plataforma Tesoura. 2010. Disponvel em: . Acesso em: 27 nov. 2014. BENTO, Daniela A. Fudamentos de Resistncia dos Materiais. Florianpolis: CEFETSC. 2003. Disponvel em: Acesso em 21 abr. 2015 BILDEN. Plataforma Elevatria Tesoura Eltrica. 2009. Disponvel em: . Acesso em: 10 dez. 2014. BRASIL, H. V. Mquinas de Levantamento. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois

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    01 mar. 2015

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    LANGUI, C. A. Pontes Rolantes - A importncia do equipamento nas reas de

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    ROSRIO, J. M. Princpios de mecatrnica. So Paulo: Prentice Hall, 2005

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    e cientficos, Editora S.A. Tradutor: Joo Plaza. 1976.

    SOLDA, ARRUELA, PORCA E PARAFUSO. Elementos de fixao. Disponvel em <

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    f719a68e556a6e76&oe=55DCD1A9&__gda__=1440911128_b815d60ed7483299b3

    d4ca11fb5a3b6a> Acesso em 15 abr. 2015

    TAMASAUSKAS, A. Metodologia do Projeto Bsico de Equipamento de Manuseio

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    Dissertao de mestrado - Escola Politcnica de So Paulo, Departamento de

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    TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE DE MECNICA. Elementos de

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    WEG. Catlogo de Contatores e Rels de Sobrecarga. Disponvel em

    Acesso em 25 abr. 2015.

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    Acesso em 25 abr. 2015

  • 31