Platão

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PLATÃO Filósofo grego (427- 347 a.C) Filosofia da Educação Professor: Flademir Williges IFRS- Licenciatura em Pedagogia Ana Cristini Christofari Poliana Dionysio Rodrigues

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PLATÃO

Filósofo grego(427- 347 a.C)

Filosofia da EducaçãoProfessor: Flademir Williges

IFRS- Licenciatura em Pedagogia

Ana Cristini ChristofariPoliana Dionysio Rodrigues

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Platão destacou-se entre os pensadores mais influentes em Atenas, exercendo grande influência sobre a educação grega. De acordo com sua doutrina, a educação consiste na atividade que cada homem desenvolve para viver conforme suas próprias ideias. O conhecimento não vem de fora para o homem, mas é um esforço da alma para apoderar-se da verdade.

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A educação ocupa um papel chave no projeto político social de Platão. Como seguidor de Sócrates, Platão acreditava que a tarefa central de toda educação era superar o mundo das aparências e ilusões sensórias para descobrir a verdadeira realidade, rompendo assim com a alienação da realidade (mito da caverna).

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O curso de estudos, para Platão deveria ser de cinco períodos:

1º- dos 3 aos 6 anos:Prática do pentatlo (Nome coletivo de cinco exercícios que constituíam os jogos da Grécia, em que entravam os atletas: salto, carreira, luta, pugilato e disco. Dança e música para ambos os sexos).

2º- dos 7 aos 13 anos:Introdução paulatina da cultura intelectual e acentuação dos exercícios físicos. A partir dos 10 anos, aprendizagem da leitura e escrita e cálculo por processos práticos. Afasta-se assim dos costumes atenienses que começavam a educação intelectual antes dos 10 anos.

3º- dos 13 aos 16 anos:Período da educação musical. O programa é dividido em duas seções: uma literária, compreendendo gramática e aritmética; outra musical, compreendendo poesia e música. Ensina-se a tocar a cítara e prefere-se a música dórica, enérgica e viril.

4º- dos 17 aos 20 anos:Período da educação militar. Os jovens deverão adquirir resistência e uma saúde a toda a prova. Será preciso harmonizar a música à ginástica, faziam-se os homens ferozes. Somente com a música, produzir-se-iam os afeminados.

5º- dos 21 anos em diante:Apenas os jovens mais capazes devem continuar a educação, já com caráter superior e baseada nas Matemáticas e Filosofia. Entre eles, selecionam-se os futuros governantes, prosseguindo sua educação até os 50 anos.

Essa educação pode ser distribuída da seguinte forma:· Dos 21 aos 30 anos: estuda-se com profundidade: aritmética, geometria e astronomia.· Dos 31 aos 35 anos: predomínio da formação filosófica e dialética, sem prejuízo dos estudos matemáticos.· Dos 35 aos 50 anos: O magistrado será incumbido de uma função pública e empregará os seus talentos para a prosperidade do Estado. Ninguém será admitido ao governo, antes dos 50 anos de idade.

   

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A República é a obra mais importante de Platão. Nela ele expõe suas principais ideias. Ali está descrito o Mito da Caverna, o que é um filósofo e como é uma sociedade justa entre outras ideias.

Platão defende a tese de que, devido a suma importância da tarefa de educar , esta não deveria ficar a cargo dos pais, mas sim, do estado,pois os progenitores não teriam competência de cumprir adequadamente esta tarefa. O estado teria a tutela de todas as crianças e estas não deveriam conhecer seus pais biológicos para evitar laços familiares egoístas que comprometeriam o sentimento de igualdade que deveria haver entre os cidadãos.

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Nesta obra Platão idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiães representam a encarnação da pura racionalidade.  Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras.  O egoísmo está superado e as paixões, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do demiurgo terreno.  Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Platão parece reconhecer o caráter utópico desse projeto político, no final do livro IX de A República.

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Obras de Platão A coleção das obras de Platão compreende trinta e cinco diálogos e um conjunto de treze cartas.

Os seus diálogos podem ser considerados dentro de quatro períodos distintos:

· Diálogos considerados de juventude ou socráticos, até cerca de 390 a.C. (antes da morte de Sócrates).

Apologia de SócratesCríton ou Do DeverÍon ou Da IlíadaLaqués ou Da coragemLísis ou Da AmizadeCármides ou Da SabedoriaEutífron ou Da Santidade

· Diálogos ditos de transição: Eutidemo ou Da Erística

Hípias menos ou Da MentiraCrátilo ou Da Etimologia Hípias Maior ou Do BeloMenexeno ou Do EpitáfioGórgias ou Da RétoricaRepública - livro IProtágoras ou Dos sofistasMénon ou Da Virtude

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· Diálogos de maturidade (escritos provavelmente entre 387 a.C. e 368 a.C.): Fédon ou Da Alma

Banquete ou Do BemRepública - livros II a XFedro ou Da Beleza · Diálogos considerados de velhice:

Parménides ou Das FormasTeeteto ou da CiênciaSofista ou Do SerPolítico ou Da RealezaFilebo ou Do PrazerTimeu ou Da NaturezaCrítias ou Da AtlântidaLeis (inacabado)

Há ainda outras obras cuja autoria é contestada: Alcibíades I e II, Epinómide ou Do Filósofo, Hiparco, Minos, Os Rivais, Téages e Clítofon.

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Referências Bibliográficas

    PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. São

Paulo, Ática, 1991. CHAUI, Marilena. Filosofia (Série Novo Ensino

Médio). São Paulo, Ática, 2003. WIKIPÉDIA.