PMA Magazine #1

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EDIÇÃO EM PORTUGUÊS Vol. VllI N o 77 – Mar/Abr de 2009 UNINDO AS COMUNIDADES DE IMAGEM PMA magazine - Edição em Português 1 Feira de contatos Os visitantes tiveram mais oportunidade para trocar experiências e fazer contatos comerciais na PMA deste ano C omo era de se esperar, a Convenção Internacional e Feira de Negócios PMA 09, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, de 3 a 5 de mar- ço, não passou imune aos efei- tos da pior crise da economia norte-americana, que se reflete nos negócios do mundo todo. O número de visitantes, que vêm de diversos países, está sendo au- ditado e será publicado no site da PMA (www.pmai.org). Em contrapartida, o senti- mento geral entre os visitantes brasileiros (cerca de 60 em- presários/profissionais inscreveram-se para o evento) é que os contatos reali- zados na feira foram muito produtivos. “Neste momento de redução de custos, as pessoas que puderam visitar a PMA planejaram o que iriam buscar e tinham objetivos claros, e os expositores, com mais tempo, ofereceram atendimento bem melhor do que no ano passado”, explica Adelaide Anzolin, diretora co- mercial da Maxprint. “Fiz reuniões excelentes e muitos contatos; consegui falar com as empresas que precisava.” Segundo a executiva, a PMA 09 mos- trou que o momento é de consolidação de tecnologias para laboratórios. “Os equipamentos expostos são de tecnolo- gias já apresentadas, mas temos de lem- brar que jato de tinta, impressão a seco... são conceitos novos para o mercado de fotografia e ainda tem muita coisa que precisa ser adaptada nesse sentido”. Ela também gostou do programa de palestras, que começou dois dias antes, na Convenção da DIMA. “O líder tem de estar preparado para motivar a equipe da empresa e identificar as oportunidades na crise”, conclui. Mais de 350 palestrantes apre- sentaram-se em Las Vegas, in- cluindo as convenções das seis en- tidades ligadas à PMA. Entre eles, está o brasileiro Richard Ford, da Kodak Américas, que trabalhou por dez anos na filial do Brasil e hoje mora nos EUA. Sob o tema A Captura Digital e sua Influência nos Negócios de Imagem nas Américas, ele indicou os segmentos em expansão: acessórios, câmeras de vídeo, porta-re- tratos e linhas ecológicas. “Em tempos de desaceleração, muitos procuram prolon- gar a vida de seus bens com acessórios que custam menos do que trocar o produto”, ressaltou o palestrante. w >> Leia a opinião de Ana Maria Guariglia sobre os lançamentos da feira na pág. 2 Durante a PMA 09 O presidente David Ritz, da Ritz Camera Centers, que possui a maior rede do varejo fotográfico dos Estados Unidos (cerca de 800 lojas), deu uma entrevista para o jornal PMA Newsline sobre seu pedido de concordata, feito no final de fevereiro, e - o mais importante – qual será o futuro da empresa. “O grupo de bancos que nos dá suporte abriu uma linha de crédito de US$ 75 milhões para fazer frente às obrigações com os credores. A empresa estará devidamente reorganizada e voltará a operar dentro do esperado; provavelmente, antes do final do ano”, disse David Ritz. A combinação de alguns fatores, segundo o executivo, motivou o pedido de inclusão do grupo Ritz no capítulo 11, que corresponde à recuperação judicial nas leis brasileiras (processo em que a empresa ganha tempo para retomar o pagamento aos credores). Os fatores são os seguintes: queda nas vendas do varejo fotográfico em geral, economia em recessão e redução no uso de barcos para lazer, por causa do preço do combustível (o grupo também é dono da rede de 130 lojas de barcos e material de pesca Boater´s World). n PMA 09: reuniões produtivas com os expositores n O grupo, que tem 91 anos, é formado pela Ritz Camera, Wolf Camera, Kits Cameras, Inkley´s Camera, The Camera Shops, além da Boater´s World

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PMA Magazine #1

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E D I Ç Ã O E M P O R T U G U Ê S

Vol. VllI No 77 – Mar/Abr de 2009

U n I n D O A S C O M U n I D A D E S D E I M A G E M

PMA magazine - Edição em Português1

Feira de contatosOs visitantes tiveram mais oportunidade para trocar experiências e fazer contatos

comerciais na PMA deste ano

c omo era de se esperar, a Convenção Internacional e Feira de Negócios PMA

09, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, de 3 a 5 de mar-ço, não passou imune aos efei-tos da pior crise da economia norte-americana, que se refl ete nos negócios do mundo todo. O número de visitantes, que vêm de diversos países, está sendo au-ditado e será publicado no site da PMA (www.pmai.org).

Em contrapartida, o senti-mento geral entre os visitantes brasileiros (cerca de 60 em-presários/profi ssionais inscreveram-se para o evento) é que os contatos reali-zados na feira foram muito produtivos. “Neste momento de redução de custos, as pessoas que puderam visitar a PMA planejaram o que iriam buscar e tinham objetivos claros, e os expositores, com mais tempo, ofereceram atendimento bem melhor do que no ano passado”, explica Adelaide Anzolin, diretora co-mercial da Maxprint. “Fiz reuniões

excelentes e muitos contatos; consegui falar com as empresas que precisava.”

Segundo a executiva, a PMA 09 mos-trou que o momento é de consolidação de tecnologias para laboratórios. “Os equipamentos expostos são de tecnolo-gias já apresentadas, mas temos de lem-brar que jato de tinta, impressão a seco... são conceitos novos para o mercado de fotografi a e ainda tem muita coisa que precisa ser adaptada nesse sentido”. Ela

também gostou do programa de palestras, que começou dois dias antes, na Convenção da DIMA. “O líder tem de estar preparado para motivar a equipe da empresa e identifi car as oportunidades na crise”, conclui.

Mais de 350 palestrantes apre-sentaram-se em Las Vegas, in-cluindo as convenções das seis en-tidades ligadas à PMA. Entre eles, está o brasileiro Richard Ford, da Kodak Américas, que trabalhou por dez anos na fi lial do Brasil e hoje mora nos EUA. Sob o tema A Captura Digital e sua Infl uência

nos Negócios de Imagem nas Américas, ele indicou os segmentos em expansão: acessórios, câmeras de vídeo, porta-re-tratos e linhas ecológicas. “Em tempos de desaceleração, muitos procuram prolon-gar a vida de seus bens com acessórios que custam menos do que trocar o produto”, ressaltou o palestrante. w

>> Leia a opinião de Ana Maria Guariglia sobre os lançamentos da feira na pág. 2

Durante a pMa 09o presidente David Ritz, da Ritz Camera Centers, que possui a maior rede do varejo fotográfi co

dos Estados Unidos (cerca de 800 lojas), deu uma entrevista para o jornal PMA Newsline sobre seu pedido de concordata, feito no fi nal de fevereiro, e - o mais importante – qual será o futuro da empresa. “O grupo de bancos que nos dá suporte abriu uma linha de crédito de US$ 75 milhões para fazer frente às obrigações com os credores. A empresa estará devidamente reorganizada e voltará a operar dentro do esperado; provavelmente, antes do fi nal do ano”, disse David Ritz.

A combinação de alguns fatores, segundo o executivo, motivou o pedido de inclusão do grupo Ritz no capítulo 11, que corresponde à recuperação judicial nas leis brasileiras (processo em que a empresa ganha tempo para retomar o pagamento aos credores). Os fatores são os seguintes: queda nas vendas do varejo fotográfi co em geral, economia em recessão e redução no uso de barcos para lazer, por causa do preço do combustível (o grupo também é dono da rede de 130 lojas de barcos e material de pesca Boater´s World).

n PMA 09: reuniões produtivas com os expositores

n O grupo, que tem 91 anos, é formado pela Ritz Camera, Wolf Camera, Kits Cameras, Inkley´s Camera, The Camera Shops, além da Boater´s World

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lançamentos delas Vegas

A jornalista Ana Maria Guariglia, de São Paulo, muito conhecida no mercado de fotografi a, analisa, neste artigo, os lançamentos de câmeras digitais que mais chamaram a sua atenção na PMA 09. Ela ressalta a mudança de recursos, que

passaram a ser valorizados, nos equipamentos compactos. Informação importante para orientar o varejo na reposição de estoques e no atendimento ao consumidor fi nal.

n ESTE ANO, A TRADICIONAL feira da PMA, mais uma vez rea-lizada em Las Vegas, mostrou que

os fabricantes do mundo inteiro não estão com receio da tão propalada crise econômica, que assola todos os países. Mostrou também que os fabricantes não estão apostando tanto nos megapixels (MP) como anteriormente em outras

PMA 09

duas PMA. A bola da vez é a “camera-zinha graciosa que faz tudo com muito zoom”, evidenciando que o poder da eletrônica está em reduzir os aparelhos, torná-los graciosos, para serem objetos de desejo, seja pela cor ou pela delicade-za de seus comandos.

Dessa forma, as lojas do mercado de imagem (não mais fotográfi co, estranho, não é?) devem começar a pensar para este ano em reformular a decoração de seus negócios, usando totens, tintas e pa-péis para chamar a atenção dos clientes. Mesmo que exista “a crise”, o melhor negócio é investir, manter-se antenado com as novas tendências e se voltar para as feiras brasileiras e internacionais, que oferecem vastos subsídios para seus ne-gócios.

Havia mais de 500 marcas, com seus

estandes. Entre eles, os da grande in-dústria mundial: Canon, Nikon, HP, Kodak, Fujifi lm, Olympus, Panasonic, Sony e Samsung. Meu foco recai sobre as câmeras compactas, porque toda a atenção está voltada para os usuários dessa linha. As câmeras refl ex, além de caras, formam um nicho do mercado profi ssional, sobretudo para publicidade e fotojornalismo.

cÂMeras coMpactas

Entre os produtos compactos, os desta-ques fi caram para as câmeras com super zoom. A CoolPix L100 da Nikon oferece zoom óptico de 15x10 megapixels, mo-nitor de LCD de 3 polegadas antirrefl e-xivo, além de seletor de cena com várias funções e um sistema para tirar 30 fotos consecutivas a 13 frames por segundo. A câmera possui quatro modos de estabili-zação de imagens e o sistema Smart (es-

Março/Abril de 2009

PMA magazine - Edição em Português é uma publicação dirigida aos associados da Photo Marketing Association International (PMAI/Brasil) – Al. Irerê, 115 06844-260, Embu/SP – Tel./Fax: (11) 4781-2863e-mail: [email protected] site: www.pmai.org

Editor: Roberto RicciJornalista Responsável: Célia Domingues (Mtb 21.598) Arte: Biah Schmidt Os artigos assinados e as declarações dos entrevistados não exprimem necessariamente a opinião da Associação. Copyright 2009. Todos os direitos reservados. Permitidas fotocópias para uso interno dos membros da PMAI/Brasil.

E x p e d i e n t e n CoolPix L100 é à prova de erros

n CL5 com MP3 player e slideshow

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Março/Abril de 2009

perto) para fazer retratos. Como se vê, é à prova de erros.

Na mesma linha de “esperteza”, está a CL5 da Samsung com MP3 player embutido. Não é uma grande novida-de, porque o sistema MP3 já esteve em outras câmeras no passado, em modelos da própria Samsung. Mas a câmera mul-timídia é agradável aos olhos do cliente, que vê mais uma função em sua maqui-ninha. A CL5 também tem um progra-ma interno para fazer slideshow: não é necessário adquirir um aparelho à parte, que faz essa função, e o usuário pode in-crementar o slideshow com uma trilha sonora. Também exibe vídeos e o moni-tor tem 2,7 polegadas. A câmera tem 9 MP e zoom óptico de 3X - (38-114mm equivalente a 35mm). Inclui outros re-

lembrarmos que esse artifício só tende a piorar as imagens, uma vez que baixa a resolução na aproximação “enganosa”. Parabéns aos fabricantes, por facilitarem a vida de lojistas e dos representantes das marcas no Brasil!

A Fuji trouxe para a PMA a câmera compacta FinePix F200EXR, que incor-pora a novidade, revelada em setembro passado, do sensor da Fujfi lm, o Super CCD EXR (daí o EXR em seu nome) com 12 MP. É a primeira câmera que sai de fábrica com essa tecnologia. O sensor Su-

per CCD EXR é do tipo 3 por 1, ou seja, permite que a câmera decida quais as três formas de captura que o sensor pode fa-zer: resolução otimizada, latitude de cor dinâmica, e alta performance em baixa luz. Talvez o usuário não compreenda es-sas soluções, mas vai notá-las na prática, isso porque o EXR entrega uma imagem com mais qualidade visual que um sen-sor CCD comum. O monitor LCD tem 3 polegadas, zoom óptico de 5X, dupla es-tabilização de imagem e vídeo HD, fator que é uma constante nas câmeras, graças às tevês digitais. Pode usar os cartões XD,

nova tecnologiaBatizado de Fujifi lm Finepix Real 3D

System, trata-se de um pacote de produtos e serviços de imagem digi-tal, formado por câmeras, visores/por-ta-retratos eletrônicos e até sistemas de impressão. O conceito do Real 3D é para capturar as imagens do mesmo modo que nossa visão, utilizando ob-jetivas gêmeas e separadas por uma distância proporcional ao dos olhos humanos. Para tanto, a Fuji desenvol-veu um processador de imagem (RP Processor 3D) e um par de objetivas especial-mente voltadas para aplicações em 3D, tornando possível capturar duas imagens idênticas sem variação de qualidade, foco ou exposição. Para o visor da câmera, a Fuji desenvolveu uma tela LCD de 2,8 polegadas, que permite a visualização de imagens em 3D e até mesmo de fotos convencionais com alta defi nição.

Para seus porta-retratos eletrônicos, a empresa desenvolveu uma tela LCD batizada de FinePix Real 3D Photo Frame, de 8,4 polegadas, que virá com módulo de controle de direção de luz, montado na parte de trás da tela. Sua função é direcionar diferentes imagens para cada olho e assim criar a ilusão de tridimensionalidade sem o uso de óculos polarizados. No futuro, essa câmera também poderá ser usada para outras aplicações, como fotos panorâmicas, e até fi lmar com uma objetiva e tirar fotos com outra. A Fuji não tem previsão para a venda dos produtos com essa tecnologia.

n EasyShare Z980: zoom óptico de 24 X

cursos, como detector de rostos e seleção de cenas automáticas.

A Kodak anunciou a mega EasyShare Z980, a compacta com zoom óptico de 24 X e objetiva grande-angular de 26mm. Chamam a atenção a liberação do obtu-rador vertical, o apoio vertical removí-vel e a gravação de vídeo em HD. Esse modelo também foi no CES (Consumer Electronic Show), no início do ano. Tem tela de 3 polegadas (7,6 cm) e objetiva Schneider-Kreuznach Variogon. Dos outros três novos modelos EasyShare, a M380 possui sensor de 10 MP, LCD de 2,7 polegadas e zoom óptico de 5X. A M340 tem 10 MP; e a M320 tem 9 MP, com CD de 2,7 polegadas e zoom óptico 3X. Todas essas câmeras possuem o sis-tema SmartCapture, para que ninguém tenha problemas com as cenas.

É interessante observar que os fa-bricantes não estão mais dando ênfase ao zoom digital. Isso é muito bom, se

n finePix f200EXR: novo sensor CCD

n Cyber-shot T900 tem microfone estéreo

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PMA 09Março/Abril de 2009

SD e SDHC. O s outros modelos como A150 e A100 vem com um sensor CCD de 10 MP, zoom óptico de 3X, detector de rostos com remoção de olhos verme-lhos, e 14 modos programados de cenas, incluindo o modo filme. A A150 tem monitor LCD de 3 polegadas e a A100 de 2,7 polegadas.

A Sony mostrou muitos modelos de compactas Cyber-shot, as DSC-T900, DSC-T90, DSC-W290, DSC-W230 e DSC-H20, famosas point-and-shoot à prova de erros. Todas têm as caracte-rísticas normais das compactas atuais e permitem fazer vídeos de 720 pixels. São baseadas em MPEG4 e a T900 leva de quebra um microfone estéreo. Um ponto curioso das câmeras T900, T90, W290 e H20 é a parte técnica, que pos-sibilita detectar cenas de forma automá-tica. Essa função, batizada de Intelligent Scene Recognition (iSCN), detecta oito cenas, reconhecendo todos os elementos da imagem a ser clicada em um terço de segundo. A resolução das câmeras varia de 10,1 MP a 12,1 MP, com zoom óptico

mera compacta, como detector de rostos e escolha automática de cenas. A SX200 IS tem um corpo bem pequeno e zoom óptico de 12X, equivalente a 28-336 mm. O monitor LCD é de 3 polegadas e pos-sui as funções automáticas da D10, além de gravar vídeos em alta resolução HD.

A Olympus Stylus 9000 tem CCD de 12 MP e controle inteligente, que iden-tifica automaticamente a cena na câme-ra, retratos, paisagens, retrato noturno, macro ou esporte. A função Panorama captura três imagens e as junta para criar uma foto panorâmica. Isso sempre atrai o comprador. Basta pressionar o botão do obturador e fazer lentamente o pan ou giro pela cena. Segue a tendência mundial de estabilização da imagem, com função dupla. Captura imagens ní-tidas até com o assunto em movimento.

A câmera digital Lumix DMC-FZ28 da Panasonic possui 10,1 MP de resolução, com zoom óptico de 18X (e zoom digital de 4X). A tela LCD é de 2,7 polegadas. Contém 50 MB de memória interna e grava vídeos HD. As outras funções in-cluem os modos automáticos para cap-tura de fotos.

Minilabs e iMpressoras

Vale ressaltar a participação, na PMA 2009, da Noritsu, líder em minilabs, mostrando a D703. O minilaboratório de

impressão a seco (dry) não usa produtos químicos, mas tintas, aliás, criadas pela Seiko Epson. Com essa tecnologia, você pode trocar o papel de impressão sob a claridade normal do estúdio. Segundo a empresa, o minilab permite criar muitos trabalhos no setor de acabamento fo-tográfico. Se você esteve no estande da Noritsu, deve ter visto as excelentes im-pressões. Isso acontece porque as tintas da D703 possuem estrutura molecular extremamente combinada.

A tecnologia da HP foi a mais destacada na PMA 09, com a A636. A impressão é a jato de tinta térmica, 600 bocais da cabeça de impressão e velocidade: fotografia em cores 10x15 cm (papel fotográfico), ras-

n PowerShot D10 é bem resistente

n Linha Stylus foi destaque da Olympus

de 4X e objetivas Carl Zeiss Vario-Tes-sar. Elas são equipadas com ferramentas de edição e arquivamento, que formam um bom atrativo nos pontos-de-vendas, além do PhotoMusic, que oferece som com slideshow.

A Canon apresentou vários modelos compactos, entre eles o PowerShot D10 e o SX200 IS. A primeira câmera é à prova d´água até dez metros, e se cair no chão, cerca de 1,22 metros, permanece inteira. A medida corresponde em metragem a distância entre a mão e os pés. Também é à prova de poeira. Tem 12,1 MP, zoom óptico de 3X e tela de LCD de 2,5 pole-gadas. Inclui todas as funções de uma câ-

cunho em apenas 27 seg, com margem e ligação direta. Em normal, em apenas 40 seg, com margem e ligação direta tam-bém. A qualidade de impressão vale ser conferida: até 4800x1200 ppp optimiza-dos (em papel fotográfico HP Advanced). Há compatibilidade com sistemas opera-tivos Microsoft Windows XP Home, XP Professional, certificado para Windows Vista e Mac OS X v10.3.9, v10.4. O pai-nel é tátil, em cores de 12 cm (a área de visualização é de 8,9 cm), memória de 64 MB, e as linguagens da impressora são da HP PCL 3 GUI. Suportes recomendados: papel HP Advanced para fotografia 10x15 cm e 13x18 cm. w

> Ana Maria Guariglia é jornalista desde 1984. Especializou-se em Tecnologia Digital e Tecnologia de Informação e visita a feira PMA nos EUA há 22 anos. Atualmente, escreve para revistas e para o Diário do Comércio (SP).

n D703, novo minilab a seco

n Impressora HP A636

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Março/Abril de 2009

AssociAdos

o caminho para crescer

PMA magazine: O senhor se lembra o que motivou a Roland a tornar-se associada da PMAI/Brasil em 1999? Takao Shirahata: Em 1998, a Roland DG (fabricante japonesa de impressoras cujos produtos são distribuídos pela Roland Bra-sil) lançou a FJ-50, a primeira impressora de grande formato do mundo com seis co-res e 1440 dpi. No ano seguinte, visitei, pela primeira vez, a feira PMA, em Las Vegas. Fiquei impressionado com a organização, o profissionalismo e o tamanho do merca-do fotográfico. Percebi que ser membro da PMA seria a melhor forma de nos manter-mos informados sobre o mercado fotográ-fico, as novidades e as tendências.

Desde 1999, muita coisa mudou. Acompanhei a transição das câmeras analógicas para as digitais, do minilab analógico para o digital. Enquanto o mercado fotográfico vivia os momentos de incertezas e dúvidas sobre essa transição, eu acreditava que não era a hora de entrarmos no mercado. Foi efeti-vamente em 2006, na feira Pho-toImageBrazil, que estreamos com o equipamento com tinta à base de solvente leve. Mas foi em 2007, com a criação da Divi-são do Mercado Fotográfico da Roland, que passamos a marcar presença no mercado.

PMA magazine: Como está hoje a Divisão do Mercado Fotográfico: a empresa man-tém os investimentos? Takao: Com certeza, vamos continuar a investir no mercado fotográfico, pois cada venda concretizada indica que estamos no caminho certo. Em março, vamos inaugu-rar o Photo Creative Center, showroom voltado exclusivamente ao mercado foto-gráfico, repleto de soluções e idéias para o lojista e o fotógrafo profissional. Esse espaço não é dedicado somente às novas vendas, mas também para receber os clien-tes que queiram tirar dúvidas, conversar

A Roland Brasil está entre os associados mais antigos da PMA no País. Seu presidente, Takao Shirahata, que sonha-

va ter uma loja de fotografia, lembra como essa parceria começou. Ele fala sobre as novidades da fabricante de impressoras para o varejo e o fotó-grafo profissional: soluções para fo-toproduto instantâneo, showroom exclusivo, treinamentos específicos... E garante que a Divisão do Mercado Fotográfico continua firme.

sobre o andamento dos negócios. O Pho-to Creative Center será também o local de treinamento de vendedores que atendem o mercado fotográfico.

PMA magazine: Em agosto de 2008, a Ro-land divulgou que a área de fotografia de-veria responder por 10% do faturamento da empresa no prazo de um ano. A empre-sa mantém a expectativa? Takao: O ano de 2008 foi atípico, pois tive-mos uma forte demanda na área de comu-nicação visual devido às campanhas eleito-rais. Com isso, não foi possível para a área de fotografia, alcançar os 10% almejados, mas em termos de quantidade de equipa-mentos vendidos, não temos nada a recla-mar. Nossa expectativa é dar continuidade ao crescimento e esperamos vender 50% a mais que 2008. Paradoxalmente, isso deve ocorrer devido a dois fatores: Crise no se-tor e concorrência.

Em setores como o mercado fotográfi-co, que passa por uma mudança profun-da no modelo de negócio, a crise significa oportunidade para empresas como a Ro-land DG, que está chegando com solu-ções alternativas ou complementares aos modelos do passado. A concorrência para

n Takao Shirahata é presidente da Roland Brasil, empresa associada desde 1999

n Recordação da primeira visita à PMA

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AssociAdosMarço/Abril de 2009

nós também é importante. A Roland DG trouxe ao mercado fotográfico a solução de impressora jato de tinta com tinta solvente leve, num cenário em que 100% utilizam tinta a base de água. Tivemos que quebrar o preconceito de que tinta solvente é sinô-nimo de baixa qualidade e cheiro forte.

PMA magazine: Quais são as novidades de produtos? Takao: Quando entramos no mercado de fotografia, demos prioridade para mostrar os recursos e as possibilidades de uma im-pressora solvente leve com o sistema con-jugado de impressão e recorte. Lançamos o conceito de foto-produto-instantâneo. Em outubro de 2008, a Roland DG lançou a RS-640, impressora de 1.60m de largura, porém sem o sistema de recorte. Embora a maioria dos equipamentos vendidos para o mercado fotográfico tenha sido com Im-pressão e Recorte, a RS-640 será uma ótima

opção para quem só quer imprimir (sem re-corte), mas tendo à disposição uma largura muito boa, padrão das mídias disponíveis no mercado. Temos também as impresso-ras digitais por impacto – Metaza MPX-70 e MPX-80, que através de microagulhas gravam na superfície (metais, acrílico, plás-tico) imagens e textos, agregando resolução e velocidade. Outras soluções inovadoras incluem impressão de qualidade fotográfica em transfer e aplicação de cristais Swarovski em personalização de fotoprodutos. Tem muita novidade chegando.

PMA magazine: E como está a Roland Academy? Há cursos específicos para lojis-tas e profissionais de fotografia?

Takao: Já realizamos vários cursos na Ro-land Academy, principalmente na área de treinamento de utilização das impresso-ras. Este ano, vamos ampliar o leque de cursos incluindo temas como Tratamento de Imagem e Saída em Impressora Ro-land, Curso Básico e Avançado de Plotter de Recorte para o mercado fotográfico, Tratamento de Imagem para Impresso-ras Metaza, Mídias para Impressão e suas aplicações e como desenvolver fotopro-dutos instantâneos. Na medida das neces-sidades dos clientes, vamos criando novos cursos – com nosso pessoal interno ou em parceria com consultores, profissionais do mercado e instituições de ensino. Cer-tamente, esta crise não é uma ‘marolinha’, mas também não será nenhum ‘tsunami’. A Roland vai continuar firme no mercado fotográfico e mostrar que estamos aqui para ajudar o lojista a enfrentar a crise e sair ainda mais fortalecido dela. w

“Vamos vender 50% a mais em 2009”

ATENÇÃO>> cadastro em dia: Associado, mantenha o endereço do seu e-mail atualizado na PMAI/Brasil, para receber regularmente este PMA magazine. O jornal não é mais impresso e será enviado apenas por e-mail. Qualquer mudança, informe a PMAI/Brasil, pelo tel./fax: (11) 4781-2863 ou pelo e-mail: [email protected]

>> Revista em inglês: A revista PMA magazine, produzida na sede da Entidade, nos EUA, também deixa de circular em papel. Está disponível no site www.pmai.org/magazine. Quem deseja continuar a recebê-la pelo correio, pode fazer a assinatura anual, por US$ 50. Informações: [email protected].

Novos AssociAdos

n Edegar Cavalheiro - Foto Estúdio - Santo Ângelo (RS)n Houssein Diab - Digital Center - Foz de Iguaçu (PR) n José Wanderley C. Coelho - Revela Photo DigitalSão Paulo (SP)n Raphael Levy - Israco - São Paulo (SP)n Reynaldo de Menezes - Foto Studio EquipeSão Paulo (SP)n Thiago Pimenta C. de Carvalho - TecnifotoSão Paulo (SP)n Wilson de Godoy - Wigon - São Paulo (SP)

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Março/Abril de 2009TeNdêNciAs

os reflexos da crise mundialNovo estilo de consumo, nos EUA, que valoriza a simplicidade, pode

influenciar o mercado de outros países. E, no varejo, uma regra ganha mais força: a empresa tem de estar voltada para o cliente.

o consumidor norte-americano mudará radical-mente, em decorrência da experiência que está vivendo com a crise econômica, e

poderá influenciar o comportamento dos consumidores de outros países. O alerta é dado pelo consultor Marcos Gouvêa de Souza, especialista em varejo, que participou da NRF 2009, importan-te convenção de varejo, realizada em janeiro, em Nova Iorque, EUA. Uma das tendências apresentadas no evento é o resgate da simplici-dade: “O consumo desenfreado, o luxo despropositado e o desperdí-cio perderão espaço nos Estados Unidos”. Atualmente, o excesso já está sendo mal-visto e considerado politicamente incorreto.

“O fato de o presidente da GM ter viajado de jatinho, com a mon-tadora em dificuldade financeira, até Washington, para pedir dinheiro ao Congresso Americano, teve repercussão muito negativa na imprensa”, exemplifica. Por outro lado, a primeira-dama Michelle Obama tornou-se referência de comportamento, por misturar roupas de lojas massificadas com peças de grife. Esse novo estilo de consumo, que valoriza a sim-plicidade, sem perder a classe, será retratado em filmes, na mídia, na comunicação, e assim chegará aos consumidores do resto do mundo.

As empresas, por sua vez, tendem a voltar-se para re-pensar sua origem, seus conceitos, valores, foco, práticas, formas de atuação, preparando-se para estar em sintonia com os cenários que possam surgir. Esse movimento deve incluir a rediscussão de itens como preços, produtos, ser-viços, distribuição, entre o varejo e seus fornecedores. O crescimento das lojas e marcas próprias será acelerado, nos

próximos dois anos. “No Brasil, o potencial de expansão das marcas próprias é grande, principalmente em super-mercados e lojas de vestuário, mas podem crescer em to-dos os setores”, prevê Marcos Gouvêa.

A competitividade em alta provocará a aceleração de um outro processo: as empresas aumentarão a oferta de ser-viços aos produtos comercializados para garantir a dife-renciação e, sobretudo, melhorar receitas e resultados. O especialista cita o exemplo das lojas Apple, nos EUA, que

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TeNdêNciAsMarço/Abril de 2009

lançaram diversos serviços (pagos pelo cliente), como con-sultoria de compra com hora marcada, treinamento pes-soal, atendimento exclusivo para pequenas empresas, as-sessoria virtual, centro de reparo na loja, etc. No mercado brasileiro, ele destaca as empresas Fast Shop e Carrefour, que também vendem serviços de instalação, orientação e manutenção de produtos de informática (câmeras digitais, inclusive), entre outras linhas. “Um case interessante é o da Brastemp, que deixa de ser a fabricante de purificador de água para tornar-se a fornecedora de água pura na casa do cliente, incluindo o contrato de manutenção. É uma mudança estratégica relevante.”

inVestiMentos no brasil

A baixa perspectiva de crescimento econômico nos EUA, Japão, Espanha...; a cultura bem diferente da Turquia; o nú-mero reduzido de habitantes na Austrália; a dificuldade im-posta pelas grandes empresas que já atuam no mercado da China; entre outras limitações, em vários países, colocam o varejo brasileiro em posição privilegiada para atrair os inves-timentos externos. “Daqui a dois ou três anos, o Brasil rece-

berá investimentos de empresas de fora e dos fundos que já atuam no varejo nacional. O Brasil diferencia-se por possuir população jovem e alto grau de urbanização, elementos que estimulam o consumo”, diz Marcos Gouvêa. Esse cenário agilizará o processo de consolidação do varejo brasileiro, com novos canais, formatos, bandeiras e marcas.

A informalidade será reduzida no Brasil, na análise do consultor, contribuindo para a consolidação do varejo. “Com o desaquecimento das vendas, o governo deve aper-tar o cerco para aumentar a arrecadação tributária. Eles nunca tiveram tanta informação e podem cruzar os dados para cobrar os impostos dos informais.” Será uma trans-formação profunda para o setor varejista, que promoverá a competição ética, a atuação competente e a expansão das empresas que sempre operaram na formalidade.

Foco no cliente

Mais do que nunca, as empresas terão de monitorar o que acontece com o consumidor. Ele será ainda mais mutan-te, pragmático e aberto às experimentações, com um novo equilíbrio entre a vontade de consumir e a razão (consu-mo consciente). No varejo norte-americano, fala-se muito da importância de ser uma empresa voltada para o cliente (customer centricity), para superar a crise econômica e di-ferenciar-se no mercado competitivo. “Isso significa apro-fundar o conhecimento de compradores e consumidores, entender atributos valorizados, segmentar clientes e definir clara proposta de valor. A empresa precisa fazer escolhas e eleger os atributos que serão focados”, explica o consultor Alberto Serrentino, também especialista em varejo.

Sustentabilidade socioambiental é um atributo que está sendo levado a sério pelo consumidor e oferece oportu-nidades de negócio para o varejo. A empresa pode aderir aos poucos, como, por exemplo, incorporando alguns produtos “verdes” ao sortimento da loja, mudando em-balagens, promovendo a reciclagem. “A sustentabilidade valoriza a marca, reduz custos e gera vendas, mas precisa estar na cultura da empresa. Se o cliente perceber que a empresa aderiu por modismo, pode reagir negativamen-te”, alerta Alberto Serrentino. Ele lembra que a maioria dos clientes não quer pagar mais pelo produto amigável ao meio ambiente.

Outra experiência que deve agradar cada vez mais o con-sumidor é a compra multicanal. No varejo norte-ameri-cano, os canais estão mais integrados e o cliente ganhou flexibilidade na operação. Na prática, a empresa oferece diversas alternativas e o cliente decide o que fazer: se com-pra online e retira na loja; compra na loja pela Internet ou por telefone; decide a compra pelo catálogo e processa online; entre outras combinações, envolvendo call center, quiosque e celular. “Quando a empresa oferece mais op-ções, melhora a relação com o cliente. O desafio, no entan-to, é fazer a gestão de tudo isso”, conclui.

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lÍDer É FUnDaMental

Para a consultoria Gouvêa de Souza, que há 20 anos es-tuda o varejo, a situação do mercado brasileiro, que apre-senta sinais de desaceleração, mas espaço para crescer e perspectivas de recuperação no médio prazo, é bastante diferente do momento norte-americano. A dimensão dos problemas no Brasil, gerados pela crise mundial, depende-rá muito da forma como empresas, empresários, forma-dores de opinião, governo e mídia tratarem o assunto. No contexto empresarial, é o líder que pode fazer a diferen-ça. Ele deve transmitir a realidade verdadeira da empresa; criar alternativas para enfrentar os problemas; motivar as pessoas; trabalhar a inovação; cortar recursos com bom senso para manter o que é viável; e, sobretudo, motivar e reter os melhores talentos.

Pesquisa realizada pela Gouvêa de Souza, no começo deste ano, aponta a postura positiva das empresas no Brasil para superar a crise. A consultoria ouviu 95 em-presários e executivos brasileiros, que participaram da NRF 2009, convenção de varejo realizada, em janeiro, nos EUA. Do total, 93% declararam ter planos de expansão para 2009; 83% pretendem manter ou ampliar o número de empregados; e 90% declaram-se otimistas - em graus distintos. w

Março/Abril de 2009

Plano de ExpansãoModerado 55%Muito agressivo 24%Pouco agressivo 13%não sabe 8%

quadro de funcionáriosAumentará 42%Diminuirá 12%Permanecerá 41%não sabe 5%

Sentimento geral da empresa Pouco otimista 62%Muito otimista 28%Pouco pessimista 8%Muito pessimista 1%não sabe 1%

5% não

93% sim

Sua empresa possui planos de expansão?

2% não sabe2% não sabe

Base: Total da Amostra: 95 entrevistas - Fonte: GS&MD – Gouvêa de Souza

A consultoria Gouvêa de Souza fez a pesquisa, no começo deste ano, com empresários e executivos brasileiros (de grandes organizações do varejo, inclusive). Eles fi zeram parte do grupo que viajou, com a consultoria, para participar da NRF – National Retail Federation 2009, maior convenção de varejo do mundo, realizada de 11 a 14 de janeiro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

TeNdêNciAs

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Fique PoR deNTRo Março/Abril de 2009

Álbum com revista

ADigigraf divulgou, em fevereiro, a venda de uma HP Indigo Press 5500, para o Grupo CAD, de São Paulo (SP), especializado em solu-

ções fotográfi cas para o segmento de formaturas. Com a nova impresso-ra, de seis cores, e sistemas de acabamento para corte e encadernação, os planos da empresa incluem a produção de uma revista com o resumo as fotos, para acompanhar o álbum do formando; e a oferta de novos produtos gráfi cos para o mercado fotográfi co.

Fotocenter Wal-Mart OWal-Mart Brasil prevê inaugurar, no início de maio, cinco

lojas nas cidades de Americana, Araras, Limeira, Mogi-Guaçu e Piracicaba (SP). Elas estão sendo reformadas e serão convertidas para a marca Wal-Mart Supercenter (antes eram da bandeira BIG Hipermercados). No novo formato, as cinco lojas passarão a oferecer serviço de Fotocenter.

n Fotografi a e fi lmagem de casamento são o tema do congresso Wed-ding Brasil, que será realizado nos dias 7, 8 e 9 de abril, no Anhembi, em São Paulo (SP). A programação inclui 12 palestras sobre estilos fotográ-fi cos, técnicas, fl uxo digital, diagramação e impressão de álbuns, edição de vídeo, marketing, contrato, entre outros assuntos. Inscrições: www.weddingbrasil.com.br - 0800 643 5386. Realização: Editora Photos

n A escola Focus, que atua em São Paulo desde 1975, oferece Cur-sos de fotografi a Vips, com aulas individuais, conteúdo e horário fl exíveis, conforme a área de atuação e necessidades do profi ssional. Informações: www.escolafocus.net – (11) 3107-2219

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ANOTE

câmera Win A Mirage apresenta ao mercado a

nova câmera Win, com 9 megapi-xels de resolução e detector de sorri-sos. Possui tela LCD de 2,5 polegadas, redutor de olhos vermelhos e zoom óptico capaz de triplicar o alcance da lente (3 vezes). Tem memória interna para armazenamento de 32 MB.

n Marcelo Rainho, do Grupo CAD, que comprou a HP Indigo Press 5500

n foto de Ana Paula Guerra, palestrante do

Wedding Brasil

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Março/Abril de 2009PMAi eM Foco

n NovA oRTogRAFiA: Esta edição do PMA magazine foi escrita seguindo as nor-mas do Acordo Ortográfico da Língua Portu-guesa que entrou em vigor este ano no Brasil (a aplicação passa a ser obrigatória a partir de 2013). Nossa equipe, como todo brasileiro, está se adaptando às novas regras de acentu-ação, à extinção do trema e à grafia correta de palavras que ganharam ou perderam o hífen. Neste primeiro momento, tanto para quem es-creve, como para quem lê, parece estranho o novo formato de antigas palavras: ideia, voo, contrarregra, e muitas outras.

road shows 2009Já estão confirmadas as cidades-sede das três primeiras Conferências Regionais

PMAI/Brasil – Road Shows 2009. A primeira será realizada em Curitiba (PR), no dia 28 de maio; seguida de Belo Horizonte (MG), em 25 de junho; e a cidade de São José do Rio Preto (SP), no dia 23 de julho. O calendário das etapas seguintes ainda está sendo elaborado pela Entidade, que prevê a realização de, no mínimo, cinco eventos no decorrer deste ano.

O Road Show tem duração de um dia e é voltado para lojistas e fotógrafos profissionais. Há uma exposição de produtos e serviços de empresas nacionais – em 2007 as principais marcas do mercado participaram -, além de fornecedores locais. O ambiente é descontra-ído e permite, aos visitantes, testar os produtos, detalhar o serviço, e tirar suas dúvidas, inclusive comerciais, diretamente com a liderança da empresa (proprietário, diretor, ge-rente...). O programa inclui, ainda, palestras com temas específicos para cada público. Em 2008, quando o evento foi lançado, a PMAI/Brasil registrou o total de 1.074 participantes, em cinco Estados diferentes.

“Conhecer a experiência de um lojista bem-sucedido é ótimo, pois aumenta nosso interesse pelo mercado.”Teodoro Cáceres, da Benecolor, que assistiu à palestra de Edison Bertante, no Road Show 2008 de Brasília

“A palestra para os fotógrafos foi excelente, pois mostra que o cliente torna-se fiel quando confia no profissional e não quando recebe desconto.”Cristiane Mendes, do Estúdio Momento, comenta a apresentação dos fotógrafos Dalton Feijó e Marúcia Kinstchev

O primeiro evento será em Curitiba

CIDADES COnfIRMADAS

Curitiba (PR) 28 de maioBelo Horizonte (MG) 25 de junhoSão José do Rio Preto (SP) 23 de julho

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PesquisAs PMAMarço/Abril de 2009

Venda de cópias e câmeras

PMA investiga todos os meses o comportamento do consumidor de cópias de imagens digitais e de câmeras. Acompanhe os resultados da última pesquisa,

realizada em dezembro, no mercado norte-americano.

a equipe de Marketing da PMA, que fica na sede, nos Estados Unidos, divulga mensalmente pesquisa so-

bre o comportamento do consumidor norte-americano com relação à cópia de imagens digitais. A pesquisa mais recente refere-se a dezembro de 2008, quando o mercado já vivia sob as con-sequências da crise econômica iniciada em setembro do ano passado. O volu-me de cópias, de todos os tamanhos, cresceu 6% em comparação a dezembro

de 2007. No varejo, as cópias feitas nos minilabs também registraram aumento de 4%. Apesar do índice positivo, a si-tuação preocupa, quando consideramos o crescimento obtido no ano anterior (o volume de cópias em minilabs cresceu 24% em dezembro de 2007). A diferença é ainda maior com relação às cópias fei-tas em quiosques self-service: queda de 2% em dezembro de 2008 e aumento de 35% em dezembro de 2007.

Os pedidos online de cópias de imagens digitais obtiveram o segundo maior índi-ce de crescimento, 21%, em dezembro de 2008. A liderança ficou para o item Outros (cópia feita no trabalho, por exemplo) com 32% de aumento. Em contrapartida, os americanos imprimiram menos ima-gens em casa – a redução foi de 2% em relação a dezembro de 2007.

Uma boa notícia é que a participação do varejo manteve a tendência de cresci-mento. Em dezembro de 2008, o varejo foi responsável por 50,1% do total de có-pias de imagens capturadas por câmeras digitais. Só para efeito de comparação, o varejo iniciou o ano com 48,6% de par-ticipação em janeiro, e atingiu 49,4% em novembro de 2008.

De todas as cópias feitas em dezembro do ano passado, 13,6% resultaram da combinação pedido online + retirada do serviço na loja; e 17% de pedido online + entrega pelo correio. As cópias instan-

Uma boa notícia é que a participação do varejo manteve

a tendência de crescimento: 50,1% do total de cópias

em dezembro.

n Dez 2007 n Dez 2008

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Março/Abril de 2009

tâneas em quiosques obtiveram 13,6%, enquanto as impressões feitas em mini-labs, resultantes de pedidos enviados de quiosques/estações ou a partir do cartão de memória entregue na loja, participa-ram com 23%. O destaque ficou para o método doméstico, com o maior índice, 31,8%, incluindo diferentes equipamen-tos de impressão (em dezembro de 2007, a participação da cópia feita em casa era ainda maior: 34,4%).

CâMERAS EM qUEDA

Segundo dados da PMA e da empresa The NPD Group, as vendas de câmeras – filme e digital (excluindo câmeras de uso único) - nos Estados Unidos caíram 7,8%, em dezembro de 2008, em relação a dezembro de 2007. A redução atingiu todos os segmentos, principalmente as câmeras analógicas e as câmeras de 35mm, cujas vendas despencaram 82% e 80,7%, respectivamente. As câmeras de uso único amargaram a redução de 46,6% e as câmeras digitais, a queda de 7,2% nas unidades comercializadas.

Das unidades de câmeras digitais ven-didas no final de 2008, 93% possuíam re-solução de seis megapixels ou mais. A fai-xa de 10 megapixels ou mais representou 33% do total. w

PesquisAs PMA

Fonte: PMA Montly Consumer Surveys

40%35%30%25%20%15%10%5%0%-5%

cópias de imagens digitais nos euA% de Crescimento entre Dez 2008 x Dez 2007

Na loja (excluindo quiosques)

Total Em casa Pedido online

Quiosque self-service

Outros (no trabalho,

etc.)

6%

-2%

21%

4%-2%

32%

40%

30%

20%

10%

0%

Métodos x Participação nos euA

34,4%31,8%

15,2%17,0%

11,5%13,6%

23,3% 23,0%

14,7% 13,6%

0,9% 1,1%

Fonte: PMA Montly Consumer Surveys

Pedido onlinee recebe pelo

correio

Pedido onlinee retira na loja

Pedido enviado

para minilab

Cópias instantâneasno quiosque

Casa Outros(no trabalho,

etc.)