PMA MAGAZINE #12 Edição Janeiro/Fevereiro 2011

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EDIçãO EM PORTUGUêS Vol. X N o 88 – Jan/Fev de 2011 UNINDO AS COMUNIDADES DE IMAGEM PMA magazine - Edição em Português 1 Perspectivas positivas Invista na criatividade para atrair o cliente e aproveite as oportunidades de crescimento em 2011 A PERSPECTIVA é QUE A ECONOMIA nacional mantenha-se favorável e o consumidor brasileiro continue otimis- ta. Cabe, então, ao mercado de fotogra- fia também apostar neste novo ano e preparar-se para aproveitar as oportunidades de crescimento em 2011. Para Sergio Takayama, gerente de Vendas e Marke- ting da Fujifilm, espera-se contínua expansão, para o mercado de impressão e também para os produ- tos, devido à performance positiva da área profis- sional e à amplitude de facilidades de impressão para os consumidores amadores, nos quiosques. “A introdução de equipamentos para a confec- ção de photobooks, agregada aos fotoprodutos, será preponderante para expandir o mercado de impressão”, explica. Segundo ele, o mercado de câmeras digitais deverá crescer dois dígitos, neste ano. “Já estamos atingindo o segmento de venda da segunda câmera para o consumidor.” Nos planos da Fujifilm, a empresa deverá superar os índices de crescimento projetados para o Pro- duto Interno Bruto brasileiro (o PIB deve crescer em torno de 5%). “As perspectivas são muito boas para nossa empresa”, diz Sergio Takayama, elencan- do suas principais ações: “Em dezembro, iniciamos o fornecimento do Papel Colorido Perolado, que atenderá ao mercado profissional e ao amador mais exigente. Vamos introduzir novos equipamentos de impressão, além da nova tecnologia de minilabs Dry, denominado DL 600. Deveremos incrementar

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PMA MAGAZINE #12 Edição Janeiro/Fevereiro 2011

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E d i ç ã o E m P o r t u g u ê s

Vol. X No 88 – Jan/Fev de 2011

U n i n d o a s c o m U n i d a d e s d e i m a g e m

Pma magazine - edição em Português1

Perspectivas positivas

Invista na criatividade para atrair o cliente e aproveite as oportunidades de crescimento em 2011

A perspectiva é que a economia nacional mantenha-se favorável e o consumidor brasileiro continue otimis-ta. cabe, então, ao mercado de fotogra-fia também apostar neste novo ano e

preparar-se para aproveitar as oportunidades de crescimento em 2011.

para sergio takayama, gerente de vendas e marke-ting da Fujifilm, espera-se contínua expansão, para o mercado de impressão e também para os produ-tos, devido à performance positiva da área profis-sional e à amplitude de facilidades de impressão para os consumidores amadores, nos quiosques. “a introdução de equipamentos para a confec-ção de photobooks, agregada aos fotoprodutos, será preponderante para expandir o mercado de impressão”, explica. segundo ele, o mercado de câmeras digitais deverá crescer dois dígitos, neste ano. “Já estamos atingindo o segmento de venda da segunda câmera para o consumidor.”

nos planos da Fujifilm, a empresa deverá superar os índices de crescimento projetados para o pro-duto interno Bruto brasileiro (o piB deve crescer em torno de 5%). “as perspectivas são muito boas para nossa empresa”, diz sergio takayama, elencan-do suas principais ações: “em dezembro, iniciamos o fornecimento do papel colorido perolado, que atenderá ao mercado profissional e ao amador mais exigente. vamos introduzir novos equipamentos de impressão, além da nova tecnologia de minilabs Dry, denominado DL 600. Deveremos incrementar

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Pma magazine - edição em Português2

PersPectiVas 2011Janeiro/Fevereiro de 2011

Pma magazine - edição em Português é uma publicação dirigida aos associados da Photo Marketing Association International (PMA Latinoamérica ) – Al. Irerê, 115 06844-260, Embu/SP – Tel./Fax: (11) 4781-2863e-mail: [email protected] site: www.pmai.org

editor: Roberto RicciJornalista Responsável: Célia Domingues (Mtb 21.598) arte: Biah Schmidt Os artigos assinados e as declarações dos entrevistados não exprimem necessariamente a opinião da Associação. Copyright 2011. Todos os direitos reservados. Permitidas fotocópias para uso interno dos membros da PMA Latinoamérica.

E x p e d i e n t e

n campanha da Pma inclui diversas peças, como pôster, envelope e bunner

a linha de câmeras digitais e ampliar nos-sa produção local em manaus”.

o executivo acrescenta que outros produtos estão sendo estudados para lançamento no curto e no médio prazo. “o objetivo é ampliar nosso mercado e levar aos lojistas possibilidades de exce-lentes investimentos.” sobre o mercado de fotos em livro, a Fujifi lm acredita no seu potencial e promete novos lança-mentos, a partir do início de 2011.

para a GfK, quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo, que acompanha a venda de câmeras digitais no Brasil, o consumidor manterá a per-

cepção de economia favorável em 2011, o que refl ete na sua intenção de com-prar o equipamento no curto prazo. a câmera digital tem ocupado a terceira posição na lista de produtos eletrôni-cos que o brasileiro pretende comprar no prazo máximo de seis meses. aliás, a intenção tem sido confi rmada no bal-cão das lojas. segundo dados apurados pela GfK até agosto de 2010, a câmera digital foi realmente o terceiro produ-to eletrônico mais vendido no mercado nacional, perdendo apenas para a tv tela fi na e o computador portátil.

mais cRiaTiVidade

na análise de Duda escobar, show ma-nager da photoimageBrazil, o mercado de fotografi a traz bons resultados para os profi ssionais e as empresas que apos-tam na criatividade. “é preciso prestar mais atenção aos desejos e demandas dos clientes e apresentar novas soluções para atendê-los. o consumidor mudou e o mercado tem de se adaptar, inovan-do sempre”, diz, convicta de que o mer-cado de fotografi a crescerá em 2011.

ela não perdoa, no entanto, os em-presários pessimistas, que criticam as mudanças trazidas pela transição tecno-lógica. “quando falam mal do mercado,

perdem tempo, que poderia ser aprovei-tado para pensar em ideias diferentes, em serviços inovadores. nessa nova era, a regra é mais criatividade e menos crí-tica”, justifi ca. quem sabe os pessimistas esqueceram as difi culdades do passado: “sobrevivemos à crise do dólar a r$ 4,00, enquanto hoje a economia crescente do Brasil é valorizada lá fora. na era do analógico, a câmera fotográfi ca era um objeto familiar e, na digital, tornou-se individual”, exemplifi ca.

para ajudar o lojista a divulgar seus serviços, a pma está lançando a cam-panha Basta pedir!, que oferece, aos associados, a criação de várias peças de divulgação. elas destacam a chamada “temos inúmeras ideias Brilhantes para suas Fotos”, além de o slogan ser bastan-te convidativo: “ame, viva, imprima. Dê de presente”. o objetivo é incentivar o consumidor a imprimir suas fotos e fa-zer fotoprodutos.

o material inclui peças para o en-vio por e-mail e outras que podem ser impressas, como envelope e pôster. Há também arquivos específi cos para a publicidade na internet (button, bun-ner, etc.). o lojista pode personalizar o material, incluindo a marca/logo da empresa, antes de divulgar ou distribuir aos seus clientes. w

n minilab dry dL 600, aposta da Fuji para 2011

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•Tradução da matéria divulgada na edição de novembro/dezembro de 2010 da revista PMA Magazine, em inglês

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Janeiro/Fevereiro de 2011

Mercado aMericano

A GERAÇÃO Y

A Geração Y, definida aqui como aque-les com idades entre 18 e 32 anos, é diferente das gerações anteriores

em vários aspectos. eles cresceram com a tecnologia, que avança rapidamente, e em um mundo em que a fotografia significa algo completamente diferente do que foi em dias análogos.

a safra dos fotógrafos dessa geração, portanto, usa as câmaras de forma dife-rente da que era comum há cinco anos, especialmente por causa dos telefones celulares com câmara. como resultado, o comportamento fotográfico da Geração Y, sem dúvida, será diferente do apresentado pela população em seu conjunto, quando se trata da captura de imagens, da ativida-de de pós-captura e de impressão.

os membros da Geração Y tendem a comprar câmaras digitais e tiram mais fotos do que a população em geral. nos estados unidos, em 2009, foi tirada, com câmaras digitais, uma média de 390 fotos, comparadas com as 576 fotos tiradas pe-los membros da Geração Y, chega-se a um aumento de quase 50%.

sessenta e sete por cento dos lares da Geração Y imprimiram fotos em papel ou cartões, em 2009, comparados com 61%

destacada, mas não surpreendente, é que a Geração Y tem duas vezes mais chances de usar redes sociais, como o Facebook, como meio para comparti-lhar fotos. nos eua, 30% dos lares fa-zem isso, comparados com os 57% dos lares da Geração Y – é quase o dobro.

mais membros da Geração Y dizem que tiram fotos porque gostam ou por-que as usam como meio de expressão artística. esses consumidores podem se tornar mais facilmente parte do merca-do de amadores avançados e focar nesse mercado pode proporcionar oportuni-dades de lucros. essa classe de consumi-dores também costuma tirar fotos para utilizá-la como presentes.

no que tange à guarda das fotos que tiram, novamente a Geração Y é mais que o dobro propensa a usar redes sociais online como meio de armazená-las. nos estados unidos, 17% dos lares costumam usar essa opção, mas quando se trata da Geração Y, a utilização mais que duplica, chegando a 40%.

dos lares dos estados unidos em geral. a família e o sexo, no entanto, são mais efe-tivos em determinar as atividades do con-sumidor de impressão fotográfica, em vez da geração a que pertence. esses fatores in-dicam que os membros da Geração Y não vão tirar menos fotos do que os membros da Geração X tiram hoje quando alcança-rem a mesma idade.

a mistura de formatos de impressão, entretanto, continuará afastando-se do 10x15, bem conhecido, a favor dos forma-tos personalizados e fotolivros, no futuro. os objetivos das fotos também mudarão, quando os membros desse grupo torna-rem-se pais de família. a prática de tirar

fotos de amigos em fes-tas mudará para fotos de crianças e eventos rela-cionados com a escola.

as razões citadas para fotografar diferem, en-tre o segmento da Gera-ção Y e a população em geral. a diferença mais

Um panorama do cliente da fotografia do futuro

por Kristy Clairmont

n Jovens com idades entre 18 e 32 anos formam a geração Y

• Fazer fotopresentes;• imprimir fotos em papel;• Fazer fotolivros;• Usar a câmara do telefone celular;• Usar mídias sociais para compartilhar fotos.

A Geração Y é mais propensa a:

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é bem provável que a geração mais jo-vem cuide melhor do disco rígido do que o restante das pessoas, seja do computador ou o externo. também costumam deixar as imagens no cartão de memória, consi-derado como um meio de armazenamen-

to. os cDs e as unidades flash usB são claramente mais populares entre os lares da Geração Y, tanto quanto os fotolivros, scrapbooks e celulares com câmaras. isso indica que a Geração Y parece estar mais atualizada, no que se refere a armazenar as

fotos que tira. não existe um método úni-co, que seja mais popular entre a popula-ção em geral, como o que existe entre os membros da Geração Y especificamente.

nos domicílios, as pessoas normal-mente guardam, armazenam ou ficam com mais de 3/4 das fotos que tiram. os membros da Geração Y, entretanto, guardam ainda mais, ou seja, aproxima-damente 81% das fotos que tiram, em comparação com 77% da população em sua totalidade.

Dos domicílios, nos estados unidos, 36%, em média, imprimiram fotos, das imagens digitais que salvaram, armaze-naram ou guardaram. essa proporção manteve-se quase idêntica (37%) para o segmento da Geração Y e também para a população em geral que imprime fotos.

segundo o relatório da pma 2009 sobre o uso da câmara digital entre os jovens, o ato de compartilhar arquivos é um proces-so comum para os homens da Geração Y, ao passo que apenas parte da população fe-minina dessa geração utiliza esse expedien-te. Já muitas valorizam as fotos impressas e os álbuns. não é surpresa que a Geração Y utilize menos a impressora doméstica ligada ao computador e os aparatos para impressão fotográfica diretamente da câ-mara digital. essas jovens tendem a usar os quiosques de auto-serviço nas lojas ‘sites online’ para suas impressões, recebendo as fotos impressas pelo correio ou retirando-as no ponto de venda.

o segmento da Geração Y da população ouviu falar ou viu tudo o que se relaciona com fotolivros, muito mais do que a po-pulação em geral – e isso não é nenhuma surpresa, já que os fotolivros são fenôme-no bastante recente, que apareceu com a evolução digital. enquanto 41% dos lares em geral, dos estados unidos, dizem que ouviram falar ou viram fotolivros, 53% da Geração Y afirma o mesmo. efetivamente, 19% da população da Geração Y fez fo-tolivros, em 2009, em comparação com somente 13% dos domicílios americanos em geral. os fotolivros são possíveis alter-nativas aos álbuns e fotos emolduradas, entre os membros da nova geração.

a Geração Y, entretanto, começa e fi-naliza menos fotolivros do que o típico consumidor doméstico americano. em

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Janeiro/Fevereiro de 2011Mercado aMericano

n total n ger Y

Principais razões para Fotografar com câmara digital

94% 96%

Para preservar memórias

120%

100%

80%

60%

40%

20%

0%

58% 56%

Por puro

diverti-mento

45%53%

Por gostar de fotogra-

far

71% 75%

Para com-

partilhar com

outros

12% 18%

Como expressão artistica

16%20%

Para usar fotos no compu-tador por

hobby

24% 32%

Para presentear

9% 10%

Para aprimorar habilida-

des

44% 48%

Para enviar

fotos por e-mail

30%

57%

Para com-partilhar online no Facebook,

etc.

n total n ger Y

Métodos Usados Para imprimir Fotos47%

38%

impressora de Fotos

doméstica

50%

40%

30%

20%

10%

0%

18%15%

impressora de Fotos

36%43%

Quiosques

24% 23%

minilab

17%

26%

online por

correio

19%26%

online na loja

3% 3%

outros

n total n ger Yo que foi feito dos Photobooks

12% 14%

Presente para um Amigo

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

42%49%

Presente para a Familia

30%24%

Para mostrar

aos outros

55% 55%

Para recordação

familiar

7% 9%

outros

Font

e: Pm

A m

arke

ting

rese

arch

n total n ger Y

Quantidade de celulares com câmara que Possui

36%

17%

Zero

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

23%

26%

um

23%

41%

dois

7% 8%

três

3% 3%

Quatro

1% 1%

Cinco

7%

3%

seis

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a Geração Y tira e imprime mais fotos do

que a população em geral

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Janeiro/Fevereiro de 2011

Mercado aMericano

dos estados unidos fazem fotolivros para compartilhar fotos, mas somente 24% da Geração Y o fizeram por essa razão. talvez isso se deva ao fato de que seus membros apelam para a conveniência dos sites de rede social para fazer o intercâmbio.

a maioria dos domicílios reporta que o número normal de impressões 10 x15 que fizeram em 2009 continua o mes-mo, como resultado de montar foto-livros, e isso não é muito influenciado pelas diferentes gerações. em termos de tipos de fotolivros, os membros da Geração Y são menos propensos a fazer pequenos livros (de 10x15 ou 12x18). esse estilo de fotolivro é utilizado para o intercâmbio rápido e simples e, nova-mente, a Geração Y prefere a comodida-de dos métodos de compartilhamento online mais do que o total da população pesquisada. os membros da Geração Y tendem a fazer os fotolivros padrão, de 23x27, ideais para dar de presente.

os membros da Geração Y possuem mais celulares com câmaras do que a popu-lação em geral. os domicílios americanos têm uma média de 2,0 unidades, compa-rada a 2,3 unidades da Geração Y. pessoas mais jovens também têm mais probabilidade de ter usado o telefone ce-lular com câmara para tirar fotos, em 2009, em comparação com seus colegas de outras idades. Dos possuidores de celulares com câmaras perten-centes à Geração Y, 93% tiraram fotos com seus celulares, ao passo que apenas 85% da população em geral fez o mesmo.

a resolução dos celulares com câmaras não é impactada signi-ficativamente pela diferença de gerações. os membros da Ge-ração Y fazem mais impres-sões das imagens captadas com celulares; entretanto, o número de impressões não difere muito entre as dife-rentes gerações.

as razões de utilizar os celulares para tirar fotos diferem leve-mente entre a população em geral e o

segmento da Geração Y. a geração mais jovem tende a dizer que a ocasião não era suficientemente importante para trazer a câmara digital, ou que não tinham sua câmara digital com eles no momento, ou ainda que queriam enviar a foto a alguém ou divulgá-la na web ou blog rapidamen-te, ou ainda que queriam ter a foto em seu celular e levá-la para onde fossem.

é menos provável que um membro da Geração Y afirme ter tirado uma foto com celular por diversão do que alguém da po-pulação em geral. isso faz sentido, já que pessoas de mais idade estão ainda se acos-tumando ao fato de que seus celulares são, inclusive, capazes de tirar fotografias.

a indústria deve estar atenta a essas mu-danças de comportamento, que podem in-fluir nas demandas dos consumidores do futuro. mesmo que hoje a Geração Y esteja menos interessada nos produtos fotográfi-cos e serviços que a Geração X, o gasto com os produtos e serviços podem manter-se já que a Geração Y é maior que a Geração X. a chave é investir na combinação adequa-da de produtos e serviços que atraem essa nova geração de fotógrafos. w

geral, os domicílios, em 2009, iniciaram uma média de 2,5 unidades, enquanto a Geração Y iniciou 2,1 fotolivros. as taxas de finalização são também mais baixas, entre a Geração Y, já que eles completam a média de 1,9 fotolivros, comparada com a média de 2,4 fotolivros completados nos domicílios americanos em geral.

a razão mais importante citada para não completar os fotolivros é a inten-ção de terminá-los mais tarde, e não há muita diferença entre as gerações aqui comparadas. os usuários de fotolivros da Geração Y estão mais propensos do que a população em geral a justificar-se por “tomar muito tempo” como a causa para não completar os livros que iniciaram em 2009, daí a razão pela qual tendem a com-pletar menos unidades.

os métodos simples e eficientes para criar fotolivros deveriam ser a prioridade máxima para os lojistas e sites de fotos on-line para ajudar esse segmento a terminar os fotolivros que começam. surpreenden-temente, outra razão dada pela Geração Y é o fato de não dispor de fotos suficien-tes para completá-los. os consumidores americanos em geral são mais propensos a dizer que não tinham as fotos que que-riam para completar o livro do que as pes-soas da Geração Y, ou que é muito caro.

no geral, não há diferença no com-portamento das diferentes gerações es-tudadas, no que se refere à satisfação do processo de criação de fotolivros. a razão mais citada para criar um é guardar uma lembrança da família. as pessoas da Gera-ção Y são tão propensas como a popula-ção em geral a fazer livros por esse motivo. outra razão importante mencionada é dar como presente à família, e isto é ain-da mais pronunciado entre os membros da Geração Y. em geral, 30% dos lares

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Janeiro/Fevereiro de 2011Gestão

Talentos para sempre

A s empresas brasileiras têm evoluído na gestão de pessoas, inclusive no processo de retenção dos melhores

profissionais, os chamados talentos. com o crescimento da competitividade, o dife-rencial está cada vez mais no atendimento ao cliente, que depende, em grande parte, das pessoas que trabalham na área. para o varejo, a retenção de talentos é ainda mais importante para manter a qualidade do atendimento, mas, por outro lado, é um dos setores que mais sofrem com os altos índices de turnover.

segundo o professor aloísio Buoro, do insper-sp (antigo ibmec), escola de re-ferência em negócios e economia, houve grande melhora nas práticas de retenção de talentos, nos últimos anos. ele lembra que, 20 anos atrás, as empresas apenas aumen-tavam o salário para manter o profissional, embora já se soubesse que não era somente esse aspecto que o conservava. Hoje, o tema é abordado de forma mais ampla, pois a retenção envolve desenvolvimento do pro-fissional, avaliação, clima organizacional, entre outros. “uma questão importante é que o mercado vem percebendo que a retenção tem de ser boa para a empresa e também para as pessoas. no passado, só se considerava que a retenção teria de ser boa para a empresa”.

o primeiro passo é reconhecer os ta-lentos, seguindo critérios definidos pela própria organização. Geralmente, a avaliação quantitativa é a mais fácil. um exemplo é usar a produtividade como base, ou seja, o talento é aque-le profissional cuja produtividade é maior do que a empresa esperava que fosse ou é maior do que a mé-dia dos outros profissionais. Já a avaliação qualitativa costuma ser esquecida pelas empresas, pois é mais difícil medir a qualidade

aloísio Buoro, a empresa tem de tomar três providências em conjunto, jamais iso-ladamente. são elas: “primeiro, melhorar os planos de remuneração, para o longo prazo, ou seja, a bonificação de seis meses, um ano, dois anos. segundo, proporcio-nar o desenvolvimento em gestão, o que vale para todas as funções, gerentes, aten-dentes, mas, é claro, o conteúdo de gestão deve ser adequado para o nível de conhe-cimento do profissional. e, terceiro, o tra-balho deve ter um significado muito mais amplo e, o profissional, mais autonomia e responsabilidade, ou seja, o talento pode fazer o trabalho do jeito dele”.

o erro mais comum das empresas é re-alizar uma das três etapas isoladamente. “se apenas melhorar a remuneração, não terá sucesso. o mesmo ocorrerá se apenas investir no desenvolvimento em gestão, e assim por diante. qualquer etapa sozinha não tem fôlego e morre depois de alguns

meses”, alerta o professor. as empresas também costumam errar, quando

deixam de acompanhar o profis-sional. “no começo, elas acompa-nham, mas logo param, porque o trabalho de avaliação não faz parte do dia a dia.” os talentos devem ser avaliados regular-mente, na periodicidade deter-minada pelo rH da empresa.

no processo de retenção de talentos, há aspectos externos em que a empresa não conse-gue interferir. quando o mer-

cado de consumo está aquecido, como acontece hoje no Brasil, as

pessoas trocam mais de emprego, montam seu próprio negócio, prin-

cipalmente no setor de serviços. “se o gerente da loja realmente quiser mon-

tar seu próprio negócio, a empresa não conseguirá retê-lo”, ilustra. w

do profissional. no entanto, a qualidade in-terfere na quantidade, no longo prazo. por exemplo, a alta produtividade de um pro-fissional pode cair com o passar do tempo, caso ele tenha problemas de relacionamen-to com os colegas e os clientes.

após identificar o talento, algumas ações são necessárias para que ele permaneça no emprego e continue produzindo resulta-dos positivos. De acordo com o professor

Como reconhecer e reter os talentos? Essa questão, recorrente para as empresas, é avaliada pelo professor Aloísio Buoro, do Insper-SP (antigo Ibmec),

escola de referência em negócios e economia de São Paulo.

“se apenas melhorar a

remuneração, a empresa não terá

sucesso”

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Janeiro/Fevereiro de 2011

oPinião

n Paulo mujano e sua esposa giovana

por Roberto RicciDiretor de atividades da pma Latinoamérica

Desafios x conhecimento

Um novo ano está começando e com ele novos desafios surgirão. por isso, gostaria de aproveitar

este espaço para contar a histó-ria de um casal de empresários, conhecido do mercado de foto-grafia, que superou dificuldades e soube se reinventar. sempre com muito trabalho, dedicação e fidelidade à fotografia.

estou falando de paulo mu-jano e sua esposa Giovana, ex-lojistas de fotografia do inte-rior mineiro, que hoje mantêm um estúdio bem-sucedido em são paulo.

tudo começou em paraisó-polis, uma cidadezinha no sul de minas, que tem não mais do que 20 mil habitantes, bem per-tinho do limite com o estado de são paulo, e que recebe di-versos visitantes que procuram o clima e a paz de campos de Jordão, sem sua sofisticação.

Foi lá que se estabeleceu há muitos anos, em 1960, o fotógrafo milton Lima, que percorria toda a região, desde mogi das cruzes até itajubá, camandu-caia e pouso alegre. Ganhou com isso o apelido de mujano. entre seus filhos, está paulo sérgio, hoje também conhecido como paulo mujano.

a família logo se estabeleceu com loja de fotografia e aluguel de vídeos. além de ajudar seu pai como fotógrafo de even-tos, paulo mujano trabalhava no empre-endimento da família, inclusive nos fins de semana. com o tempo, o velho mu-jano foi deixando o negócio e paulinho passou a tomar conta da empresa, àquela altura já casado com Giovana.

abrindo um horizonte de oportunida-des como fotógrafo profissional.

alugou apartamento na capital e suas passagens por são paulo passaram a se tornar cada vez mais longas, até que, há dois anos, fechou seu negócio em pa-raisópolis e mudou-se de armas e baga-gens para o coração da avenida paulis-ta, no centro financeiro da megalópole

paulistana.seu estúdio e escritório de

trabalho congrega hoje cinco pessoas, sem contar sua fiel companheira, que o ajuda a administrar um negócio que está indo de vento em popa – paulo mujano é fotógrafo cerimonialista da numerosa colônia judaica de são paulo.

embora cristão, tornou-se um estudioso das leis, costu-mes e rituais do judaísmo, e hoje é, sem dúvida, o fotógra-fo mais requisitado por sua honestidade e caráter, além de ética e respeito a horários e contratos. ele me disse, cer-ta vez: “uma das coisas mais importantes do meu trabalho foi o estudo aprofundado dos rituais das cerimônias judai-cas, para conhecer sua beleza e

significado”. ele tem orgulho de possuir mais de 20 tipos diferentes de quipás, aquele pequeno chapéu em forma de circunferência, parecido com o solidéo dos católicos. e é consciente de sua uti-lização correta nos eventos.

por ser tão aplicado, foi contratado, em 2009, para fotografar um casamento da colônia judaica em Buenos aires, na argentina, por exigência da noiva brasi-leira. o convite lhe trouxe orgulho par-ticular e muita satisfação.

paulo mujano ainda atende diversas escolas e acampamentos de férias, des-locando-se com sua equipe e acompa-nhando as atividades dos jovens duran-

Foi em 1999, durante o congresso nacional da pma, que paulo mujano associou-se à pma. naquele evento, en-cantou-se com os benefícios de ser as-sociado da única entidade do ramo de caráter internacional e com a possibili-dade de expandir seus conhecimentos por meio da interação com outros cole-gas da região e do país.

na ocasião, foi convidado para fazer parte da diretoria da divisão minas Ge-rais da pma. entretanto, entendeu que seria mais útil fazendo o mesmo traba-lho em são paulo, na divisão são pau-lo, na qual chegou a ocupar o cargo de vice-presidente territorial (tvp).

suas idas e vindas a são paulo, que antes se davam a cada 15 dias, sempre coincidindo com uma reunião mensal dos membros da Divisão (apesar da distância, era raro ele faltar) foram lhe

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Janeiro/Fevereiro de 2011oPinião

Jornal eletrônico A primeira edição do jornal eletrônico Alasul News foi enviada, na terceira sema-

na de dezembro, para os associados e os parceiros da Associação dos Labo-ratórios Fotográfi cos do sul. Em seis páginas, a nova publicação traz entrevistas com os fotógrafos Everton rosa e Joares machado; dicas sobre os cuidados que o fotógrafo deve ter na hora de comprar equipamentos; a opinião do empresário Fernando talask, do rio de Janeiro, sobre a fotografi a e a impressão gráfi ca; entre ou-tros assuntos.

o diretor de Atividades da PmA Latino-américa, roberto ricci, assina o artigo o Paradigma da reinvenção. Ele ressalta o fato de que o amador passou a fotografar mais com a tecnologia digital, mas infe-lizmente não imprime as fotos na mesma proporção, além de analisar a postura dos profi ssionais e do varejo diante dos desa-fi os da nova era.

Para acessar o jornal alasul news e ler todas as

matérias, visitewww.alasul.com.br

te o período de estudos e férias. o mais interessante é perceber como ele defende a foto em papel. os pais dos alunos que-rem saborear o mais rapidamente possí-vel os momentos de lazer dos fi lhos, mas mujano não abre mão da foto impressa na conclusão do trabalho. aos que insis-tem em receber DvDs com as fotos dos fi lhos, ele recusa-se terminantemente em fazê-lo. e costuma dizer com veemência: “não interessam as razões, as fotos que forneço são impressas, sempre!”.

sua experiência como lojista está sendo muito útil, já que entende bem

os problemas dos ex-colegas no atendi-mento a profi ssionais. sabe que o pra-zo e o preço não podem ser as únicas premissas na hora do fotógrafo escolher seus fornecedores. ele considera o bom atendimento e a utilização de insumos de alta qualidade, além do preço justo e a entrega dentro do prazo acordado, como critérios fundamentais para con-tratar seus fornecedores.

uma das coisas que fez como em-presário, além de frequentar todos os congressos da pma aqui e lá fora e es-tar presente nas feiras pelo Brasil, foi

assistir e aplicar os ensinamentos da consultoria Friedman, quando era lo-jista licenciado da Kodak (a indústria contratou a consultoria para treinar a rede de lojas). ele e a mulher Giovana assistiram ao curso em Belo Horizon-te e começaram a reproduzir todos os ensinamentos já no dia seguinte. eles gostaram tanto da experiência que até conquistaram o primeiro lugar em aplicação dos processos (e usam a fi lo-sofi a até hoje). essa é principal receita de sucesso do casal mujano: buscar o conhecimento para crescer sempre. w

n Até 15 de dezembro, 11 empresas já tinham comprado espaço para expor seus produtos e serviços na Feira alasul 2011. são elas: Painel, Enkadernadora, digipix, Chapecó Artes Fotográfi cas, Profi center, serta, indimagem, segawa, mitsul, incofl ash, Emoção em Fotos. os interessados em expor podem acessar a planta da feira no site www.alasul.com.br. A XVi Convenção e Feira de materiais e Equipamentos Fotográfi cos Alasul será realizada nos dias 24, 25 e 26 de maio, no Hotel Continental, em Porto Alegre (rs).

n No segundo semestre de 2010, a Alasul ampliou seu quadro associativo, passando a integrar fotógrafos profi ssionais, após mudança no estatuto da Entidade.

n o site Focaki (www.focaki.com.br) oferece treinamento online de câmeras fotográfi cas. É mais uma oportunidade para os associados aprenderem como maximizar o uso dos equipamentos.

Parceira da PMA, a Associação dos Laboratórios Fotográfi cos do Sul (Alasul) também é uma entidade sem fi ns lucrativos, que trabalha pela valorização da fotografi a desde 1989. Atua nos estados do RS e de SC.

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Tendo a fotografi a como “mis-são de vida”, Everton Rosa con-sidera-se um apaixonado pelo que faz. Natural de Santa Catarina, aos 36 anos já conta com um portfó-lio internacional que inclui desde casamentos na Áustria até celebri-dades como o presidente mundial da PepsiCo. Para ele, fotografar “é uma missão para ajudar as pesso-as”. Abriu seu primeiro estúdio aos 19 anos e hoje tem dois escri-tórios no Brasil e uma central de produção em Novo Hamburgo/RS onde reside. Nesta entrevista exclusiva ao ALASUL/NEWS ele revela seu diferencial, dá dicas e faz um alerta aos profi ssionais: “se não gostar de pessoas, busque ou-tra atividade”.

O OLHAR FAZ A DIFERENÇA“Antes de apanhar seu equipa-mento, o fotógrafo precisa saber se relacionar com o cliente. Minha identidade tem a ver com meu próprio visual. Daí a importância em cuidar os mínimos detalhes. Depois vem o resto. Decidi aju-dar a melhorar o nível dos profi s-sionais de fotografi a e a melhorar o meio em que vivo”. Segundo Everton Rosa, os ‘detalhes’ fazem toda a diferença. É o que faz os ca-sais procurarem-no para relembrar momentos inesquecíveis de uma celebração de casamento: “isso co-meça na família e com os amigos; é algo que vai além de que ser um simples fotógrafo: signifi ca a mi-nha capacidade de ligação com os outros. Se não tiver um sentimen-to de bondade e de alegria, o fotó-grafo não vai ter sucesso”.

VER O MELHOR DECADA PESSOA“O fotógrafo social é aquele que ajuda as pessoas a guardarem uma recordação.Quem quiser ser um bom fotógrafo, independente do equipamento que utilizar, precisa ter um olhar diferenciado e per-ceber a pessoa melhor do que ela mesma se vê no espelho; é saber como a fotografi a pode melho-rar a vida dessa pessoa. Para isso, é preciso uma leitura que envolve os próprios sentidos do profi ssional.

Na era digital, o fotógrafo precisa ser um artista”.

A FOTOGRAFIA NO RITUAL DA HUMANIDADE

“Para ser um fotógrafo social, é preciso gostar de gente. Tive a sor-te de nascer em uma família de fo-tógrafos. Cedo aprendi que o fotó-grafo tem uma importância crucial no ritual da própria humanidade. Batizados, aniversários, formaturas, casamentos, são rituais especiais onde o fotógrafo se insere. Por isso, ele precisa saber o que está fazendo naquele momento e ter um olhar especial. As pessoas vão lembrar por muitos anos daquela foto.

CLIENTES APAIXONADOS

“O grande valor da fotografi a está na capacidade de intervenção do fotógrafo. Ele precisa saber dirigir a cena e captar aquele ‘algo mais’ que vai trazer uma grande surpresa. Os clientes querem algo diferente, querem autenticidade. Na questão da fi delidade, não basta que ele fi -que satisfeito. Ele precisa estar tão apaixonado pelo que você faz, tor-nando-se seu fã. Num casamento, por exemplo, é preciso observar a família para captar aquele momen-to especial, a completa emoção quando a foto for tirada. “Aqueles que estão ingressando na profi ssão precisam ver a fotografi a como arte. Isso era impossível antigamente quando as fotos só circulavam no meio familiar. Hoje, com internet, blogs e redes sociais, a fotografi a ganhou outra dimensão. Mais informações sobre o entrevistado

no site: www.evertonrosa.com.br

EVERTON ROSA

“O FOTÓGRAFO PRECISASER UM ARTISTA”

“A Alasul está de parabéns e merece reconhecimento pela iniciativa de lançar um Jornal

Eletrônico. Quando se organiza um meio de comunicação como

esse para buscar diferentes opiniões, é um crescimento para todos no mercado. A entidade está valorizando o fotógrafo social e a fotografi a, o que

signifi ca que mais pessoas terão acesso ao tema”.

Ano 1 || Edição 1 || Dezembro/2010 a Abril/2011 || Jornal Eletrônico da Associação dos Laboratórios Fotográfi cos do Sul/ALASUL

>>EDIÇÃO DE LANÇAMENTO

PÁG. 4 DICAS AO FOTÓGRAFOPÁG. 5 JOARES MACHADO / ARTIGO: ROBERTO RICCIPÁG. 6 PAIXÃO É A TÉCNICA EFICAZ / ARTIGO: FERNANDO TALASK

ALA

SUL/

NE

WS

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NOTÍCIAS DA ALASUL

Page 9: PMA MAGAZINE #12 Edição Janeiro/Fevereiro 2011

acâmera fotográfi ca é o segundo recurso

do celular mais utilizado pelos brasileiros - só perde para a mensagem de texto (75% contra 87% dos entrevistados). A pesquisa foi realizada pela empresa CVA Solutions com 7.200 pessoas acima de 18 anos, das cinco regiões do País e de todas as classes sociais. Os jogos e os tocadores de música (MP3) empataram, com 55% das respostas, e o sintonizador de rádio fecha os cinco recursos mais utilizados em um aparelho celular, com 52% da preferência. Já os recursos menos utilizados são o acesso à internet (23% utilizam) e o acesso ao e-mail (19%)

Pelo celular

Pma magazine - edição em Português9

Janeiro/Fevereiro de 2011FiQUe Por dentro

P ela primeira vez, em seis edições, o Concurso SOS Mata Atlântica de Foto-grafi a teve mais inscrições na categoria amadora (1.075) do que na profi s-sional (861), com expressiva participação dos jovens, inclusive menores de

18 anos. para incentivar o interesse pela fotografi a, a Fundação sos mata atlântica premiou os 35 vencedores com câmeras fotográfi cas, livros de fotografi a, assinatura de revista especializada e dinheiro, além de kits de produtos da Fundação, totalizan-do r$ 15 mil em prêmios.

entre os fotógrafos profi ssionais, o primeiro lugar foi para o paranaense marcelo Krause, de curitiba, com a foto cascata e Bromélias, registrada na reserva sebuí, na cidade de Guaraqueçaba (pr). na categoria amadora, o vencedor é sérgio cedraz, de camaçari (Ba), com a foto transportando pólen, registrada no eco parque sauípe, na cidade baiana de mata de são João.

Mais amadores

o upload/compartilhamento de fotos é a quarta

atividade na Internet mais realizada pelos adolescentes brasileiros. Assim revelou a pesquisa feita pela McAfee, Inc. (NYSE:MFE), no fi nal do ano passado, com 400 jovens, entre 13 e 17 anos, de todas as regiões do País, que costumam navegar por ambientes online, pelo menos uma vez por semana. Do total, 67% fazem o upload/compartilhamento de fotos (no caso de vídeos, o índice é de 57%). A atividade mais citada, por 83% dos entrevistados, é a utilização das redes sociais - oito em cada 10 adolescentes participam.

O levantamento conclui que os adolescentes são internautas ativos. Entre os entrevistados, 77% acessam a Internet de seis a sete vezes por semana e 48% navegam há mais de quatro anos. O acesso por meio de dispositivos móveis tem crescido. A distribuição é a seguinte: 89% acessam por PCs, 49% por laptops, 25% utilizam celulares e apenas 9% via videogame.

Adolescente na webProfi ssão regulamentada

N o dia 8 de dezembro, a Comissão de trabalho, de Administração e serviço Público da câmara dos deputados aprovou o projeto de lei que re-

gulamenta a profi ssão de fotógrafo (o PL-5.187 foi apresentado em maio de 2009 pelo deputado severiano Alves). Agora, o documento precisa ser analisado e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

o texto defi ne a profi ssão e determina quem pode exercê-la, ou seja, diplomados em curso superior em fotografi a ou fotógrafos profi ssionais na atividade há pelo menos dois anos consecutivos ou quatro anos intercalados. Além disso, relaciona o que compreende a atividade do fotógrafo profi ssional, como, por exemplo, fo-tografi a produzida para publicidade, efeitos industriais, comerciais e de pesquisa, etc. o projeto recebeu emenda que assegura aos fotógrafos empregados o paga-mento de adicional de insalubridade.

Acompanhe a tramitação do PL-5.187/2009 no site www.camara.gov.br. Clique em Atividade Legislativa e, depois, em Projetos de Lei e outras Proposições. Para fazer a pesquisa, basta digitar o número e o ano do projeto.

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n Transportando Pólen foi a foto vencedora na categoria amadora, que, pela primeira vez, teve mais inscrições do que na profi ssional, cuja vencedora foi cascata e Bromélias

Page 10: PMA MAGAZINE #12 Edição Janeiro/Fevereiro 2011

PRODUTOS

n st80 – A câmera digital da samsung possui a tecnologia ALLshare™, que permite o compartilhamento de arquivos com tvs, note e netbooks, além da função Wi-Fi. tem resolução de 14,2 megapixels e lente com zoom óptico de 3x, e capta vídeos em alta defi nição (720p), no formato H.264. A empresa oferece acesso à internet gratuito por 90 dias, após registro online do proprietário da câmera.

Janeiro/Fevereiro de 2011FiQUe Por dentro

Pma magazine - edição em Português10

n Já estão abertas as inscrições para o Wedding Brasil 2011, congresso de fotografi a de casamento organizado pela Editora Photos. o evento, que inclui palestras e workshops, acontecerá de 23 a 28 de abril, em são Paulo (sP). informações: www.weddingbrasil.com.br

n o precursor da fotografi a de natureza no Brasil, que tem 41 obras publicadas, lança mais um livro: araquém alcântara: Fotografi as. são 81 fotos de pessoas, cidades, matas e rios, clicadas originalmente em preto e

n stylus tX560Wd – Essa multifuncional da Epson imprime frente e verso automaticamente. tem painel de fácil manuseio e visor LCd de 2,5”, que permite a visualização e a edição de fotos. o escâner possui resolução de 2.400 x 2.400 dPis e digitaliza em cores ou preto e branco. Vem com tecnologia wireless e imprime diretamente do iPhone, iPad ou iPod touch.

ANOTEbranco. A maior parte foi produzida nos dois últimos anos em todas as regiões do País. Editora terra Brasil – 196 páginas

n senac são Paulo lançou, em dezembro, um calendário com fotografi as captadas por alunos com defi ciência visual, além de ser acessível na linguagem braile e possuir imagens trabalhadas em relevo. o calendário faz parte do Projeto de alfabetização Visual, um curso de fotografi a que, desde 2008, ensina pessoas com defi ciência visual a imprimirem suas percepções de mundo em imagens fotográfi cas.

n o curso Fotografi a de Retrato, ministrado por rômulo Fialdini, ensina o melhor aproveitamento de locações, objetos e momentos ideais para enriquecer a captura de retratos. dias 26 a 28 de janeiro, em são Paulo (sP). inscrições: www.escolasaopaulo.org

n A exposição Bonito, do fotógrafo Valdir cruz, radicado em Nova York, apresenta 25 fotografi as que retratam o povo, a arquitetura e a paisagem do Brasil. Na galeria Lourdina Jean rabieh, em são Paulo, até 15 de janeiro.

n o livro direito do comércio eletrônico, da advogada maria Eugênia reis Finkelstein, aborda os direitos do consumidor que compra pela internet, além da regulação da informática e do comércio eletrônico. Editora Campus-Elsevier – 352 páginas.