pmenews janeiro 2011

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NEWS PME ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA Telecomunicações NOVIDADES DA VODAFONE E OPTIMUS P á g s . V I I ActualSales lança fundo para QUINTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2011 ORTIK QUER 1,5 MILHÕES EM 2012 A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora, start-up especializada em artigos para alpinismo, está a preparar um novo round de investimento, que lhe permi- ta concretizar o objectivo de facturar 1,5 milhões de euros em 2012. Este investimento insere-se na estra- tégia de crescimento da empresa e visa fortalecer “as áreas de inovação, inter- nacionalização e marketing”, explica- ram ao PME NEWS Pedro Carradinha, CEO da empresa, e Nuno Monge, COO. “Queremos garantir uma estratégia de crescimento ambiciosa, mas susten- tável”, salientaram. Fundada em 2007, a Ortik foi pensada desde o início como empresa internacional, pois Portugal não tem tradição no alpinismo. Esta estraté- gia tem vindo a ser cimentada, junta- mente com a diversificação de produtos, mas mantendo o foco na alta montanha. O primeiro produto Ortik chegou ao consumidor em Outubro de 2009. Neste momento, são já 35, atingindo 19 merca- dos, entre os quais Japão, Reino Unido, Noruega e Coreia do Sul, através de uma rede de distribuidores especializados. Lançada por Pedro Carradinha e Nuno Monge, a empresa contou com o investi- mento de Business Angels e do programa Finicia, gerido pela InovCapital. POR ALMERINDA ROMEIRA EXPORTAÇÕES PUB TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal A S E N S E W A L L é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR ORTIK QUER ActualSales lança fundo para apoiar projectos na internet A ACTUALSALES, empresa portuguesa líder em marketing e vendas online, anunciou o lançamento de um fundo de capital de risco para apoiar projec- tos na internet e aplicações mobile. O fundo Net Value Ventures está dotado de um milhão de euros, desti- nados a apoiar projectos em fase ini- cial, ou de “seed capital”, como vulgar- mente são designados, durante os pró- ximos três anos. Hugo Macedo, Chief Operation Office da ActualSales, revel- ou ao PME NEWS que o investimento a conceder aos projectos poderá ir até ao montante máximo de 50 mil euros. A ActualSales tem o objectivo de que o fundo possa atingir, mediante a entrada de outros investidores, os 10 milhões de euros até final de 2011. Embora, a empresa já esteja interna- cionalizada no Brasil e no México, o fundo encontra-se para já focado em empresas portuguesas. “Vamos fazer o teste da realidade”, adiantou Hugo Ma- cedo, acrescentando que se a ideia fun- cionar em Portugal poderá vir a ser exportada para o Brasil. Lançada por André Macedo, a Actu- alSales é uma empresa 100% portu- guesa. Em 2006 inaugurou um novo paradigma no mercado de marketing e vendas na Internet, ao estabelecer um modelo de negócio inovador. O modelo baseia-se, segundo explica Hugo Ma- cedo, “na remuneração em função, e apenas, dos resultados obtidos para os seus clientes”. Isto é: o cliente só tem de pagar pelas vendas daí geradas. A Actualsales emprega 70 pessoas e facturou em 2010 cerca de 17 milhões de euros. POR ALMERINDA ROMEIRA CAPITAL DE RISCO ORTIK QUER ENTREVISTA INOVAÇÃO O Crédito Agrícola, a Biocant e a Ad ELO lançaram um prémio de inovação e empreende- dorismo. P á g . I I LIFETIME Esta agência portuguesa de new brand e new media está em expansão. Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde foram os mercados escolhidos para a internacionaliza- ção. P á g . V I I I COMPETITIVIDADE Dalila Pinto de Almeida, partner do Eurogroup, explica como podem as PME desenvolver o negócio através do coaching. P á g . I I I O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) constata as difi- culdades de acesso à banca e os malefícios do Código Contributivo para as PME, elogia a competitividade do sector turístico nacional e e diz que há investi- dores atentos à conjun- tura. P á g s . I V e V José Carlos Pinto Coelho

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INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO Dalila Pinto de Almeida, partner do Eurogroup, explica como podem as PME desenvolver o negócio através do coaching. Pág. III O Crédito Agrícola, a Biocant e a Ad ELO lançaram um prémio de inovação e empreende- dorismo. Pág. II Dalila Pinto de Almeida, partner do Eurogroup, explica como podem as PME desenvolver o negócio através do coaching. Pág. III CAPITAL DE RISCO CAPITAL DE RISCO

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NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

PUB

José CarlosPinto Coelho

A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

EXPORTAÇÕES

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CAPITAL DE RISCO

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PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

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PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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José CarlosPinto Coelho

A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

EXPORTAÇÕES

POR ALMERINDA ROMEIRA

CAPITAL DE RISCO

NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

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Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

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NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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José CarlosPinto Coelho

A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

EXPORTAÇÕES

POR ALMERINDA ROMEIRA

CAPITAL DE RISCO

NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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José CarlosPinto Coelho

A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

EXPORTAÇÕES

POR ALMERINDA ROMEIRA

CAPITAL DE RISCO

NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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José CarlosPinto Coelho

A SENSEWALL é uma “parede” interactiva, única no País, que anuncia um grande avanço para

as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

TECNOLOGIA: Parede interactiva desenvolvida em Portugal

POR ALMERINDA ROMEIRA

EXPORTAÇÕES

POR ALMERINDA ROMEIRA

CAPITAL DE RISCO

NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

TelecomunicaçõesNOVIDADES DAVODAFONE EOPTIMUS Págs. VII

A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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as tecnologias de interacção multi-toque. Foi desenvolvida na Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra e já foi utilizada pela Microsoft. Foto/DR

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A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

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A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

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cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

ENTREVISTA

O presidente daConfederação doTurismo Português(CTP) constata as difi-culdades de acesso àbanca e os malefíciosdo Código Contributivopara as PME, elogia acompetitividade do sector turístico nacionale e diz que há investi-dores atentos à conjun-tura. Págs. IV e V

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A ORTIK, marca da Fórmula Inovadora,start-up especializada em artigos paraalpinismo, está a preparar um novoround de investimento, que lhe permi-ta concretizar o objectivo de facturar1,5 milhões de euros em 2012.

Este investimento insere-se na estra-tégia de crescimento da empresa e visafortalecer “as áreas de inovação, inter-nacionalização e marketing”, explica-ram ao PME NEWS Pedro Carradinha,CEO da empresa, e Nuno Monge, COO.

“Queremos garantir uma estratégiade crescimento ambiciosa, mas susten-

ORTIK QUER1,5 MILHÕESEM 2012

tável”, salientaram. Fundada em 2007, aOrtik foi pensada desde o início comoempresa internacional, pois Portugal nãotem tradição no alpinismo. Esta estraté-gia tem vindo a ser cimentada, junta-mente com a diversificação de produtos,mas mantendo o foco na alta montanha.

O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

ActualSales lança fundo paraapoiar projectos na internetA ACTUALSALES, empresa portuguesalíder em marketing e vendas online,anunciou o lançamento de um fundode capital de risco para apoiar projec-tos na internet e aplicações mobile.

O fundo Net Value Ventures estádotado de um milhão de euros, desti-nados a apoiar projectos em fase ini-

cial, ou de “seed capital”, como vulgar-mente são designados, durante os pró-ximos três anos. Hugo Macedo, ChiefOperation Office da ActualSales, revel-ou ao PME NEWS que o investimento aconceder aos projectos poderá ir até aomontante máximo de 50 mil euros.

A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

A Actualsales emprega 70 pessoas efacturou em 2010 cerca de 17 milhõesde euros.

INOVAÇÃOO Crédito Agrícola, aBiocant e a Ad ELOlançaram um prémio deinovação e empreende-dorismo. Pág. II

LIFETIMEEsta agência portuguesade new brand e newmedia está em expansão.Espanha, Brasil, Angola eCabo Verde foram osmercados escolhidospara a internacionaliza-ção. Pág. VIII

COMPETITIVIDADEDalila Pinto de Almeida,partner do Eurogroup,explica como podem asPME desenvolver onegócio através docoaching. Pág. III

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NEWSSEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

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O primeiro produto Ortik chegou aoconsumidor em Outubro de 2009. Nestemomento, são já 35, atingindo 19 merca-dos, entre os quais Japão, Reino Unido,Noruega e Coreia do Sul, através de umarede de distribuidores especializados.Lançada por Pedro Carradinha e NunoMonge, a empresa contou com o investi-mento de Business Angels e do programaFinicia, gerido pela InovCapital.

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A ActualSales tem o objectivo de queo fundo possa atingir, mediante aentrada de outros investidores, os 10milhões de euros até final de 2011.

Embora, a empresa já esteja interna-cionalizada no Brasil e no México, ofundo encontra-se para já focado emempresas portuguesas. “Vamos fazer oteste da realidade”, adiantou Hugo Ma-cedo, acrescentando que se a ideia fun-cionar em Portugal poderá vir a serexportada para o Brasil.

Lançada por André Macedo, a Actu-alSales é uma empresa 100% portu-guesa. Em 2006 inaugurou um novo

paradigma no mercado de marketing evendas na Internet, ao estabelecer ummodelo de negócio inovador. O modelobaseia-se, segundo explica Hugo Ma-cedo, “na remuneração em função, eapenas, dos resultados obtidos para osseus clientes”. Isto é: o cliente só temde pagar pelas vendas daí geradas.

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Page 2: pmenews janeiro 2011

ANALISEQUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011II NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A NAVES, sociedade de capital derisco da AESE - Escola de Direcção eNegócios vai aumentar o seu capitalpara dois milhões de euros, decor-rendo o período de subscrição de 14a 28 de Fevereiro.

João Magalhães, director-geral daNAVES, adiantou ao PME NEWS quea sociedade, que tem um capital de850 mil euros, investiu já em trêsprojectos, tendo previsto investirmais 600 mil em projectos já apro-vados. Estes projectos, em númerode quatro, são nas áreas da biotecno-

logia, retalho internacional, redessociais e comunicação de marketing.

Além destes, acrescenta João Ma-galhães, “existem outros projectosem análise, alguns dos quais pare-cem ser muito interessantes”.

A NAVES foi criada em Dezembrode 2007 pela AESE para promoçãodo empreendedorismo e apoio aosalunos no desenvolvimento dos seusprojectos. O primeiro investimentofoi realizado na Energia Própria eposteriormente reforçado. Em 2009,a capital de risco investiu na Su-perball e em 2010 na VRI Várzea daRainha.

A UNIVERSIDADE de Aveiro (UA)associou-se a 39 instituições europe-ias para estudar os ecossistemas ma-rinhos profundos da margem conti-nental europeia e os impactes a queestão sujeitos devido às alteraçõesclimáticas e à acção do homem.

“Os resultados obtidos nesta ex-

ploração científica das profundezasdos nossos oceanos serão aplicadosna definição de estratégias para u-ma gestão sustentada dos recursosmarítimos”, explica a UA em comu-nicado.

A UA é responsável pelos estudosda biodiversidade dos desfiladeirossubmarinos da margem oeste (Naza-ré, Setúbal e Cascais) e dos vulcões

de lama e recifes de coral do Golfode Cádis, importantes locais de bio-diversidade potencialmente afecta-dos por actividades humanas.

O projecto Hermione, financiadopelo VII Programa Quadro da Co-missão Europeia, termina em 2012,mas a investigação não vai esgotar-se aqui e pode abrir novas linhas depesquisa, acrescenta ainda a UA.

UA em exploração europeiaOCEANOS

UM TESTE in vitro com base em cé-lulas de pele que permite prever opotencial alérgico cutâneo de quími-cos, antes da sua introdução no mer-cado, substituindo-se aos testes emanimais; e um dispositivo indolor enão invasivo que potencia a admi-nistração transdérmica de fármacosveiculada por corrente eléctrica ven-ceram ex-aequo o principal prémiodo Arrisca Coimbra ’10.

O terceiro maior prémio financei-ro foi para um novo nematodicidabiológico que permite controlar osparasitas que actualmente causamprejuízos incalculáveis na economiaflorestal nacional (CarvoTeam).

O concurso premiou mais seisideias de negócio, que se espera pos-sam marcar a diferença no tecidoempresarial da Região Centro. A sa-

ber: a produção de conteúdos audio-visuais ligados a conhecimento téc-nico psicogerontológico como veícu-lo de intervenção e informação naárea da terceira idade (Proximida-des); a recolha e valorização das bor-ras de café geradas nos serviços derestauração (Ideias Verdes); a con-cepção, desenvolvimento e produ-ção de fontes de alimentação de ele-vado desempenho e módulos de con-trolo vocacionados para integraçãoem sistemas de iluminação LED(Power Concept); uma solução ino-vadora, robusta e flexível para asempresas que realizam inquéritos(mInquiry); consultoria em Seguran-ça de Informação e Arquitectura deSoftware (Dognædis) e um SistemaInformático de Papéis de Trabalhode Auditoria que permite gerir todaa informação de um Revisor Oficialde Contas (SIPTA).

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010

CONCURSO

A PWC ACADEMY vai desenvolveracções de formação sobre o CódigoContributivo e o Orçamento deEstado 2011. A formação decorrerános dias 8 e 9 de Fevereiro, emLisboa e no Porto, respectivamente.

De acordo com Carla Matos, man-ager da PwC, “a entrada em vigor doOE/2011, veio alterar as disposiçõesdo Código Contributivo”. Neste sen-tido, a PwC irá apresentar as impli-cações e soluções deste novo contex-to. A formação é dirigida pela espe-cialistas fiscais da PwC, Carla Matose Alexandra Nunes.

OE e CódigoContributivo alvode formação

PWC

NAVES aumentacapital para apoiarmais negócios

O INSTITUTO Politécnico da Guardalançou o projecto Policasulos, queconsiste em mini incubadoras em-presariais localizadas em antigas sa-las de aula, agora dotadas de imobi-liário e algum equipamento de mo-do a que se possam aí instalar equi-pas emprendedoras de alunos ouprofessores que queiram iniciaractividade empresarial.A Coldkit, fabricante nacional de

materiais isolantes para o sectoragro-alimentar, de restauração ehotelaria juntou-se à iniciativa, con-tribuindo com os painéis que per-mitiram fazer as divisórias nas salas.

Guarda incentivacriação de miniempresas

EMPREENDEDORISMO

O CRÉDITO Agrícola, a Biocant – As-sociação de Transferência de Tecno-logia e a Ad ELO – Associação de De-senvolvimento Local da Bairrada eMondego lançaram o Prémio Inova-ção e Empreendedorismo.

Trata-se de um concurso bianual,que pretende impulsionar a inova-ção e o empreendedorismo.

Cantanhedelança prémio de inovação

EMPREENDEDORISMO

A CÂMARA de Abrantes e a Associa-ção Centro Comercial Ar Livre pro-movem o Encontro Ibérico do Azeitede 25 a 27 de Fevereiro. O objectivo édebater o sector com os agentes eco-nómicos e o estabelecimento de par-cerias que potenciem o desenvolvi-mento desta fileira na Ibéria.

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

DESENVOLVIMENTO

CAPITAL DE RISCO

UMA luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e

Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a EDP, permite reduzir os consumos em mais de 50%

com melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia está em fase de experimentação edifício da FCTUC . Foto/DR

COIMBRA: Luminária com tecnologia LED na Faculdade de Ciências e Tecnologia

A EMPRESA portuguesa de desenvol-vimento de videojogos Biodroid en-trou na lista de nomeados dos Inter-national Mobile Gaming Awards(IMGA) com o jogo de desporto Billa-bong Surf Trip, desenvolvido com aBillabong Worlwide para as plata-formas iPhone e iPad.

É a primeira vez que uma empre-sa portuguesa entra na lista de no-meados da IMGA, considerado omaior evento da indústria de mobilegames, salienta a Biodroid.

O jogo tem por base a simulaçãorealista e divertida da prática do surfem diversas praias do mundo e inte-gra um sistema matemático parageração de ondas sempre diferentestendo em conta a praia onde se estáa jogar.

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

VIDEOJOGOS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA17 de Dezembro de 2010

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Editora-executivaHelena Rua

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteCarlos HipólitoMarta Simões

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

O DEPARTAMENTO de EngenhariaElectrotécnica e de Computadoresdo Instituto Superior Técnico (IST) a-nunciou o início de um projecto deinvestigação, financiado pela Comis-são Europeia em 12,4 milhões de eu-ros, no âmbito do 7º Programa Qua-dro, no qual participa em conjuntocom 23 operadores, fabricantes, uni-versidades e centros de investigaçãoeuropeus.

SAIL - Scalable & Adaptive Inter-net Solutions – é o nome do projec-to, que tem como principal objectivodefinir e dimensionar as arquitectu-ras das redes de telecomunicaçõespara a internet do futuro.

Em comunicado, o IST explica que

o SAIL vai “dimensionar tecnologiaspara as redes de telecomunicaçõesdo futuro”, desenvolvendo, ao mes-mo tempo, “técnicas para a transi-ção das redes actuais para essas mes-mas redes”. Serão utilizadas técnicasbaseadas em experimentação, cons-truindo-se protótipos que “provarãoas vantagens em cenários de utiliza-ção específicos”.

Ainda segundo o IST, este projectointegrará os conceitos de informati-on centric networks, cloud networ-king, e open connectivity services,que incluem a virtualização de re-des, redes centradas na informaçãodo utilizador e transporte eficientede informação. As vantagens destastécnicas serão levadas para o níveldo utilizador, conclui o IST.

A PROMOÇÃO da competitividade,desenvolvimento e sustentabilidade,objectivos máximos da EstratégiaEuropa 2020, reside no investimentoem investigação, inovação e forma-ção de quadros de forma a alcançarmaiores níveis de crescimento e pro-dutividade e a baixar o desempregoem toda a Europa – esta foi a princi-pal conclusão do seminário Estraté-

gia 2020 e Perspectivas Financeirasapós 2013, promovido pela Universi-dade Técnica de Lisboa.

“Durante a crise, a Europa perdeuseis milhões de postos de trabalho eum rendimento da ordem de um bi-lião de euros”, referiu Diogo Vascon-celos, presidente da Associação Por-tuguesa para o Desenvolvimento dasTelecomunicações (APDC), reiteran-do a necessidade de “reforço dosfundos destinados à ligação entre a

investigação e a inovação até 2020”.Diogo Vasconcelos, defendeu que

“o BEI deve mobilizar na próximadécada os seus investimentos para ainovação e as infraestruturas do fu-turo, como as redes de banda larga,de forma a tornar-se mais competiti-va de futuro. Assim, a Europa nãodeve absorver o emprego perdidoneste período de crise mas antes in-centivar a criação de empregos maisqualificados”.

UE deve apostar na inovaçãoESTRATÉGIA

OS RESULTADOS do Observatório daCompetitividade Fiscal 2010 daDeloitte confirmam um aumento dapercentagem das empresas que con-sideram que a política fiscal não fa-vorece a competitividade das mes-mas (48,7%). É também opinião ge-ral que o sistema fiscal se mantém“complexo e ineficaz”, sendo os ser-viços, áreas e processos associados àfiscalidade, considerados, em geral,pouco satisfatórios (74%).

Ainda no campo da avaliação daeficácia da política fiscal adoptadapelo Governo, as empresas inquiri-das destacam que há uma tendênciapara uma regressão geral dos servi-ços fiscais (com excepção para osserviços fiscais online) e, em particu-lar, da justiça e dos tribunais. No en-tanto, e quando inquiridas sobre atributação das mais-valias mobiliári-as em sede de IRS, esta medida rece-be a concordância da maioria dasempresas.

No que diz respeito a matéria fis-

cal, as empresas demonstraram umaacentuada insatisfação face às op-ções incluídas no Orçamento deEstado (OE) 2010 que consideram vira ter um impacte negativo, e aindaque o OE 2010 não parece correspon-der de forma positiva aos objectivosdo Governo.

Do conjunto das quatro medidasde agravamento fiscal constantes doOrçamento de Estado de 2010, a eli-minação dos benefícios fiscais, emsede de IMT e IMI, dos fundos de in-vestimento imobiliários fechados éconsiderada a mais relevante pelasempresas.

O Observatório da Competitivida-de Fiscal, organizado anualmentepela Deloitte, tem com objectivo darcontinuidade à monitorização doimpacto das medidas fiscais e das su-as implicações na competitividadedas empresas portuguesas.

Esta análise tem por base as res-postas dos 527 questionários recep-cionados pela Deloitte, um cresci-mento de 55% face à edição do anoanterior.

Política fiscal trava competitividade empresarial

OBSERVATÓRIO

A COMPTA – Equipamentos e Servi-ços de Informática é a primeira em-presa certificada pela APCER na nor-ma internacional ISO/IEC 20000-1:2005, a qual estabelece exigentesrequisitos de qualidade para os siste-mas de gestão de serviços de Tecno-logias de Informação.

Esta norma abrange os requisitospara um sistema de gestão, o planea-mento e implementação da gestãodo serviço, o planeamento e imple-mentação de serviços novos ou alte-rações de serviços, o processo deprestação de serviços, os processosde relacionamento, os processos deresolução e os processos de controlo.

A Compta, fundada há 38 anos,emprega cerca de 200 pessoas.

Compta recebecertificação internacional

INFORMÁTICA

IST participa emprojecto europeude 12,4 milhões

A ÁBACO Consultores, tecnológicaportuguesa dedicada exclusivamen-te à implementação de Soluções SAP,vai abrir um escritório no Rio de Ja-neiro, reforçando a sua aposta nomercado brasileiro, onde já tem es-critório em São Paulo. Em Portugal,a empresa tem escritórios em Lis-boa, Porto e Coimbra.

Em comunicado, a empresa refereque no processo de internacionaliza-ção em curso vai investir cerca demeio milhão de euros nos mercadosbrasileiro e angolano durante ospróximos dois anos. Nos dois países,o retorno do investimento está pre-visto para o primeiro ano.

A Ábaco adianta também que ovolume de negócios no Brasil deverárepresentar 18% da facturação já em2010 e crescer para os 30% em 2011.

Abaco reforçainternacionalizaçãono Brasil

TI

A RAPOSO Bernardo, firma de advo-gados com escritórios em nove paí-ses, foi distinguida como a Sociedadede Advogados do Ano em Portugalpela FI. É um dos prémios mais con-siderados pelo mercado legal euro-peu. A FI é especializada em corporate Fi-nance, contando com análises de pe-ritos de referência da actividade defusões e aquisições e de operações definanciamento.

Raposo Bernardoeleita firma doano pela FI

ADVOGADOS

O BANCO Santander Totta foi avalia-do pela auditora Deloitte e pela enti-dade de certificação de qualidadeSGS ICS Portugal e acaba de recebera certificação EFR – Entidade Famili-armente Responsável.

A instituição salienta que esta cer-tificação, atribuída pela FundaçãoMais Família, “representa o reconhe-cimento por parte desta entidadedas medidas” que o banco tem vindoa adoptar para “apoiar os colabora-dores a conciliar a vida pessoal e pro-fissional e a promover a igualdadede oportunidades”.

Santanderrecebe certificação EFR

BANCA

I&D

A Universidade de Coimbra será palco da BRIDGES 2011, conferência científica de topo mundial no domínio da Arte Matemática, quetem em George Hart, autor da escultura da imagem, o seu expoente máximo. O objectivo é criar pontes entre a Matemática e a Arte.

Foto/DR

CONFERÊNCIA: A Arte Matemática em Coimbra

AS CANDIDATURAS à microprodu-ção que em Fevereiro de 2010 fica-ram em situação de pré-registo já sepodem registar, devido à abertura danova fase de registo, informou aADENE – Agência para a Energia.

A tarifa de 2010 fixada pelo Decre-to-Lei 118-A/2010 de 25 de Outubroprevê o pagamento de 400 euros/-MWh, durante os primeiros oito a-nos, valor que passa para 240 euros/-MWh nos sete anos seguintes.

A portaria assinada pelo secretá-rio de Estado da Energia e da Inova-ção, Carlos Zorrinho, “permite quetodos os interessados na micropro-dução que estavam numa situaçãode pré-registo e que obtenham o re-gisto até ao final de 2010, benefi-ciem da tarifa bonificada de 2010,superior em 20 euros/MWh à queentrará em vigor em 2011, ainda queobtenham o certificado de explo-ração apenas no próximo ano”.

A microprodução, ou microgera-ção consiste em produzir electrici-dade para venda à EDP em instala-ções de baixa tensão e pequena po-tência. A rentabilidade é garantidapela tarifa subsidiada pelo Estado.

Microproduçãode 2010 goza detarifa bonificada

ENERGIAS RENOVÁVEIS

NEWSSEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

PUB

PUB

pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

OE e CódigoContributivo alvode formação

Cantanhedelança prémiode inovação

Jogo da Biodroidnomeado paraprémios IMGA

Abrantes juntaempresáriosibéricos do azeite

Guarda incentivacriação de miniempresas

Os 9 projectos vencedoresdo Arrisca Coimbra 2010NAVES aumenta

capital para apoiarmais negócios

Page 3: pmenews janeiro 2011

QUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011 IIINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ANALISE

OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

RH

DALILA PINTO DE ALMEIDAPARTNER EUROGROUP CONSULTING

PMEs: Desenvolver o negócioatravés do CoachingN

os últimos anos, em Portugal, o coach-ing, actividade com mais de 25 anos nospaíses anglo saxónicos, tem tido o seu

boom e não pára de crescer o número de em-presas que apresentam esta actividade no seuportfolio, nem o de pessoas singulares certifi-cadas, nem mesmo o de pessoas sem certifica-ção a marcar presença no mercado. Mas comoé habitual com todos os booms, sobreviverãoos melhores e eu aproveito, desde já, para ape-lar à minha concorrência que trabalhe de for-ma competente. Só assim poderemos ser reco-nhecidos pelos nossos clientes, o que é a me-lhor das certificações.

O coaching parece estar a tornar-se na pana-ceia para todos os “males” das empresas, dasequipas e dos indivíduos, um pouco à seme-lhança do que aconteceu há uns anos com aformação, levando a crer que estamos perantea substituição de um produto por outro. Masporque será que, nestes tempos que estão adeixar de ser de crise para se transformaremem recessão, a oferta do coaching continua acrescer? Sir John Withmore, um dos mais re-putados coach a nível mundial, afirma, comautoridade, que, onde há confusão um bomcoach introduz clareza, onde há medo dá espe-rança, onde há isolamento oferece conectivi-dade e é capaz de transformar a competiçãoem colaboração. São razões de peso para que onosso tecido empresarial, como sabemos,maioritariamente constituído por pequenas emédias empresas, que se confrontam cada vezmais com o medo e a incerteza, adira à oferta.

Small is beautiful, mas... recordemos “que otamanho de uma empresa não determine asua visão, nem as suas crenças” (cito ainda SirJohn Whitmore). E de que falamos quando fa-lamos de crenças? Daquilo que nos faz avan-çar... ou parar! Por exemplo quando cremosque a recessão vai matar o negócio e portantovamos cortar nas pessoas, no seu desenvolvi-mento, no marketing, é natural que o negócioacabe mesmo por morrer. Ou seja, quando ovolume do negócio é o ponto de onde partimospara o desenvolver e começamos a pensar noque é que a concorrência está a fazer e no que

é que ela não está a fazer, a comparação e omedo podem paralisar-nos. Pelo contrárioquando alteramos as nossas crenças a esse res-peito e o ponto de partida passa a ser “Em queé que eu ou a minha empresa acreditamos quepossa ser oferecido ao mercado” e passamos àimplementação e à promoção da actividade,eis que surge o retorno, traduzido em volumede negócio.

Tornou-se habitual as empresas terem esta-belecida e escrita - e muitas vezes emoldurada- a sua missão. Será que é suficiente que a mis-são de uma empresa esteja à vista de todos,para que os valores e a ética que lhe estão sub-jacentes sejam postos em prática? Claro quenão. A “coisa” não funciona por decreto. É ne-cessário incorporar uma cultura de coachingna empresa, que passa pela sua disponibilida-de para aprender e por escutar as pessoas. Es-tas precisam que lhes seja dada a oportunida-de de escolher como mudar.

Para que a missão da empresa seja colectivae não permaneça emoldurada, tornando-seapenas num chavão, todos os níveis (e todos,são mesmo todos) da organização devem sermobilizados. Por outro lado, ter uma visão for-te e inspiradora vai ajudar a mobilizar as pes-soas e conduzi-las à acção.

Mais do que nunca, hoje as organizações, se-ja qual for a sua dimensão, têm que ser lidera-das através do coaching e não do comando.Criar ambições e estimular comportamentosque as sustentem, conseguindo assim focalizaras pessoas em objectivos de negócio e perfor-mance. Numa palavra responsabilizá-las, tor-nando-as competitivas. Esse é o principal pro-duto do coaching.

Treinar chefias como coachs, desenvolven-do as suas capacidades para aumentar e trans-formar o desempenho das suas equipas dentrode uma organização, é o primeiro passo paraincorporar uma cultura de coaching e uma de-cisão que vai com certeza trazer um retornoexpressivo, começando, desde logo, pela me-lhoria do desempenho e aumento da produti-vidade, sem esquecer a maior eficácia na res-posta em situações de crise.

A AXA Portugal anunciou o lançamento deum pacote de benefícios especialmente con-cebido para responder às necessidades daspequenas e médias empresas (PME).Na área dos serviços, o PME Grande Valormaterializa-se no AXAnet Empresas (portalde e-insurance), na Linha de Assistênciaexclusiva a Empresas e no Cartão Clube AXA(acesso a descontos e promoções em áreas

essenciais ao funcionamento das empresas,como combustíveis, software de gestão, entreoutros).Em comunicado, a seguradora explica que asPME são “um segmento de mercado estratégi-co” para ela, representando actualmente, cer-ca de 30% do volume total dos seus negócios,com 42% de representatividade na área NãoVida. A seguradora diz ainda ter disponíveluma rede de cerca de 100 Agentes Certifica-dos em PME.

AXAlança PMEGrande Valor e reforça aposta no sector empresarialSEGUROS

OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

RH

DALILA PINTO DE ALMEIDAPARTNER EUROGROUP CONSULTING

PMEs: Desenvolver o negócioatravés do CoachingN

os últimos anos, em Portugal, o coach-ing, actividade com mais de 25 anos nospaíses anglo saxónicos, tem tido o seu

boom e não pára de crescer o número de em-presas que apresentam esta actividade no seuportfolio, nem o de pessoas singulares certifi-cadas, nem mesmo o de pessoas sem certifica-ção a marcar presença no mercado. Mas comoé habitual com todos os booms, sobreviverãoos melhores e eu aproveito, desde já, para ape-lar à minha concorrência que trabalhe de for-ma competente. Só assim poderemos ser reco-nhecidos pelos nossos clientes, o que é a me-lhor das certificações.

O coaching parece estar a tornar-se na pana-ceia para todos os “males” das empresas, dasequipas e dos indivíduos, um pouco à seme-lhança do que aconteceu há uns anos com aformação, levando a crer que estamos perantea substituição de um produto por outro. Masporque será que, nestes tempos que estão adeixar de ser de crise para se transformaremem recessão, a oferta do coaching continua acrescer? Sir John Withmore, um dos mais re-putados coach a nível mundial, afirma, comautoridade, que, onde há confusão um bomcoach introduz clareza, onde há medo dá espe-rança, onde há isolamento oferece conectivi-dade e é capaz de transformar a competiçãoem colaboração. São razões de peso para que onosso tecido empresarial, como sabemos,maioritariamente constituído por pequenas emédias empresas, que se confrontam cada vezmais com o medo e a incerteza, adira à oferta.

Small is beautiful, mas... recordemos “que otamanho de uma empresa não determine asua visão, nem as suas crenças” (cito ainda SirJohn Whitmore). E de que falamos quando fa-lamos de crenças? Daquilo que nos faz avan-çar... ou parar! Por exemplo quando cremosque a recessão vai matar o negócio e portantovamos cortar nas pessoas, no seu desenvolvi-mento, no marketing, é natural que o negócioacabe mesmo por morrer. Ou seja, quando ovolume do negócio é o ponto de onde partimospara o desenvolver e começamos a pensar noque é que a concorrência está a fazer e no que

é que ela não está a fazer, a comparação e omedo podem paralisar-nos. Pelo contrárioquando alteramos as nossas crenças a esse res-peito e o ponto de partida passa a ser “Em queé que eu ou a minha empresa acreditamos quepossa ser oferecido ao mercado” e passamos àimplementação e à promoção da actividade,eis que surge o retorno, traduzido em volumede negócio.

Tornou-se habitual as empresas terem esta-belecida e escrita - e muitas vezes emoldurada- a sua missão. Será que é suficiente que a mis-são de uma empresa esteja à vista de todos,para que os valores e a ética que lhe estão sub-jacentes sejam postos em prática? Claro quenão. A “coisa” não funciona por decreto. É ne-cessário incorporar uma cultura de coachingna empresa, que passa pela sua disponibilida-de para aprender e por escutar as pessoas. Es-tas precisam que lhes seja dada a oportunida-de de escolher como mudar.

Para que a missão da empresa seja colectivae não permaneça emoldurada, tornando-seapenas num chavão, todos os níveis (e todos,são mesmo todos) da organização devem sermobilizados. Por outro lado, ter uma visão for-te e inspiradora vai ajudar a mobilizar as pes-soas e conduzi-las à acção.

Mais do que nunca, hoje as organizações, se-ja qual for a sua dimensão, têm que ser lidera-das através do coaching e não do comando.Criar ambições e estimular comportamentosque as sustentem, conseguindo assim focalizaras pessoas em objectivos de negócio e perfor-mance. Numa palavra responsabilizá-las, tor-nando-as competitivas. Esse é o principal pro-duto do coaching.

Treinar chefias como coachs, desenvolven-do as suas capacidades para aumentar e trans-formar o desempenho das suas equipas dentrode uma organização, é o primeiro passo paraincorporar uma cultura de coaching e uma de-cisão que vai com certeza trazer um retornoexpressivo, começando, desde logo, pela me-lhoria do desempenho e aumento da produti-vidade, sem esquecer a maior eficácia na res-posta em situações de crise.

A AXA Portugal anunciou o lançamento deum pacote de benefícios especialmente con-cebido para responder às necessidades daspequenas e médias empresas (PME).Na área dos serviços, o PME Grande Valormaterializa-se no AXAnet Empresas (portalde e-insurance), na Linha de Assistênciaexclusiva a Empresas e no Cartão Clube AXA(acesso a descontos e promoções em áreas

essenciais ao funcionamento das empresas,como combustíveis, software de gestão, entreoutros).Em comunicado, a seguradora explica que asPME são “um segmento de mercado estratégi-co” para ela, representando actualmente, cer-ca de 30% do volume total dos seus negócios,com 42% de representatividade na área NãoVida. A seguradora diz ainda ter disponíveluma rede de cerca de 100 Agentes Certifica-dos em PME.

AXAlança PMEGrande Valor e reforça aposta no sector empresarialSEGUROS

OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

RH

DALILA PINTO DE ALMEIDAPARTNER EUROGROUP CONSULTING

PMEs: Desenvolver o negócioatravés do CoachingN

os últimos anos, em Portugal, o coach-ing, actividade com mais de 25 anos nospaíses anglo saxónicos, tem tido o seu

boom e não pára de crescer o número de em-presas que apresentam esta actividade no seuportfolio, nem o de pessoas singulares certifi-cadas, nem mesmo o de pessoas sem certifica-ção a marcar presença no mercado. Mas comoé habitual com todos os booms, sobreviverãoos melhores e eu aproveito, desde já, para ape-lar à minha concorrência que trabalhe de for-ma competente. Só assim poderemos ser reco-nhecidos pelos nossos clientes, o que é a me-lhor das certificações.

O coaching parece estar a tornar-se na pana-ceia para todos os “males” das empresas, dasequipas e dos indivíduos, um pouco à seme-lhança do que aconteceu há uns anos com aformação, levando a crer que estamos perantea substituição de um produto por outro. Masporque será que, nestes tempos que estão adeixar de ser de crise para se transformaremem recessão, a oferta do coaching continua acrescer? Sir John Withmore, um dos mais re-putados coach a nível mundial, afirma, comautoridade, que, onde há confusão um bomcoach introduz clareza, onde há medo dá espe-rança, onde há isolamento oferece conectivi-dade e é capaz de transformar a competiçãoem colaboração. São razões de peso para que onosso tecido empresarial, como sabemos,maioritariamente constituído por pequenas emédias empresas, que se confrontam cada vezmais com o medo e a incerteza, adira à oferta.

Small is beautiful, mas... recordemos “que otamanho de uma empresa não determine asua visão, nem as suas crenças” (cito ainda SirJohn Whitmore). E de que falamos quando fa-lamos de crenças? Daquilo que nos faz avan-çar... ou parar! Por exemplo quando cremosque a recessão vai matar o negócio e portantovamos cortar nas pessoas, no seu desenvolvi-mento, no marketing, é natural que o negócioacabe mesmo por morrer. Ou seja, quando ovolume do negócio é o ponto de onde partimospara o desenvolver e começamos a pensar noque é que a concorrência está a fazer e no que

é que ela não está a fazer, a comparação e omedo podem paralisar-nos. Pelo contrárioquando alteramos as nossas crenças a esse res-peito e o ponto de partida passa a ser “Em queé que eu ou a minha empresa acreditamos quepossa ser oferecido ao mercado” e passamos àimplementação e à promoção da actividade,eis que surge o retorno, traduzido em volumede negócio.

Tornou-se habitual as empresas terem esta-belecida e escrita - e muitas vezes emoldurada- a sua missão. Será que é suficiente que a mis-são de uma empresa esteja à vista de todos,para que os valores e a ética que lhe estão sub-jacentes sejam postos em prática? Claro quenão. A “coisa” não funciona por decreto. É ne-cessário incorporar uma cultura de coachingna empresa, que passa pela sua disponibilida-de para aprender e por escutar as pessoas. Es-tas precisam que lhes seja dada a oportunida-de de escolher como mudar.

Para que a missão da empresa seja colectivae não permaneça emoldurada, tornando-seapenas num chavão, todos os níveis (e todos,são mesmo todos) da organização devem sermobilizados. Por outro lado, ter uma visão for-te e inspiradora vai ajudar a mobilizar as pes-soas e conduzi-las à acção.

Mais do que nunca, hoje as organizações, se-ja qual for a sua dimensão, têm que ser lidera-das através do coaching e não do comando.Criar ambições e estimular comportamentosque as sustentem, conseguindo assim focalizaras pessoas em objectivos de negócio e perfor-mance. Numa palavra responsabilizá-las, tor-nando-as competitivas. Esse é o principal pro-duto do coaching.

Treinar chefias como coachs, desenvolven-do as suas capacidades para aumentar e trans-formar o desempenho das suas equipas dentrode uma organização, é o primeiro passo paraincorporar uma cultura de coaching e uma de-cisão que vai com certeza trazer um retornoexpressivo, começando, desde logo, pela me-lhoria do desempenho e aumento da produti-vidade, sem esquecer a maior eficácia na res-posta em situações de crise.

A AXA Portugal anunciou o lançamento deum pacote de benefícios especialmente con-cebido para responder às necessidades daspequenas e médias empresas (PME).Na área dos serviços, o PME Grande Valormaterializa-se no AXAnet Empresas (portalde e-insurance), na Linha de Assistênciaexclusiva a Empresas e no Cartão Clube AXA(acesso a descontos e promoções em áreas

essenciais ao funcionamento das empresas,como combustíveis, software de gestão, entreoutros).Em comunicado, a seguradora explica que asPME são “um segmento de mercado estratégi-co” para ela, representando actualmente, cer-ca de 30% do volume total dos seus negócios,com 42% de representatividade na área NãoVida. A seguradora diz ainda ter disponíveluma rede de cerca de 100 Agentes Certifica-dos em PME.

AXAlança PMEGrande Valor e reforça aposta no sector empresarialSEGUROS

OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

RH

DALILA PINTO DE ALMEIDAPARTNER EUROGROUP CONSULTING

PMEs: Desenvolver o negócioatravés do CoachingN

os últimos anos, em Portugal, o coach-ing, actividade com mais de 25 anos nospaíses anglo saxónicos, tem tido o seu

boom e não pára de crescer o número de em-presas que apresentam esta actividade no seuportfolio, nem o de pessoas singulares certifi-cadas, nem mesmo o de pessoas sem certifica-ção a marcar presença no mercado. Mas comoé habitual com todos os booms, sobreviverãoos melhores e eu aproveito, desde já, para ape-lar à minha concorrência que trabalhe de for-ma competente. Só assim poderemos ser reco-nhecidos pelos nossos clientes, o que é a me-lhor das certificações.

O coaching parece estar a tornar-se na pana-ceia para todos os “males” das empresas, dasequipas e dos indivíduos, um pouco à seme-lhança do que aconteceu há uns anos com aformação, levando a crer que estamos perantea substituição de um produto por outro. Masporque será que, nestes tempos que estão adeixar de ser de crise para se transformaremem recessão, a oferta do coaching continua acrescer? Sir John Withmore, um dos mais re-putados coach a nível mundial, afirma, comautoridade, que, onde há confusão um bomcoach introduz clareza, onde há medo dá espe-rança, onde há isolamento oferece conectivi-dade e é capaz de transformar a competiçãoem colaboração. São razões de peso para que onosso tecido empresarial, como sabemos,maioritariamente constituído por pequenas emédias empresas, que se confrontam cada vezmais com o medo e a incerteza, adira à oferta.

Small is beautiful, mas... recordemos “que otamanho de uma empresa não determine asua visão, nem as suas crenças” (cito ainda SirJohn Whitmore). E de que falamos quando fa-lamos de crenças? Daquilo que nos faz avan-çar... ou parar! Por exemplo quando cremosque a recessão vai matar o negócio e portantovamos cortar nas pessoas, no seu desenvolvi-mento, no marketing, é natural que o negócioacabe mesmo por morrer. Ou seja, quando ovolume do negócio é o ponto de onde partimospara o desenvolver e começamos a pensar noque é que a concorrência está a fazer e no que

é que ela não está a fazer, a comparação e omedo podem paralisar-nos. Pelo contrárioquando alteramos as nossas crenças a esse res-peito e o ponto de partida passa a ser “Em queé que eu ou a minha empresa acreditamos quepossa ser oferecido ao mercado” e passamos àimplementação e à promoção da actividade,eis que surge o retorno, traduzido em volumede negócio.

Tornou-se habitual as empresas terem esta-belecida e escrita - e muitas vezes emoldurada- a sua missão. Será que é suficiente que a mis-são de uma empresa esteja à vista de todos,para que os valores e a ética que lhe estão sub-jacentes sejam postos em prática? Claro quenão. A “coisa” não funciona por decreto. É ne-cessário incorporar uma cultura de coachingna empresa, que passa pela sua disponibilida-de para aprender e por escutar as pessoas. Es-tas precisam que lhes seja dada a oportunida-de de escolher como mudar.

Para que a missão da empresa seja colectivae não permaneça emoldurada, tornando-seapenas num chavão, todos os níveis (e todos,são mesmo todos) da organização devem sermobilizados. Por outro lado, ter uma visão for-te e inspiradora vai ajudar a mobilizar as pes-soas e conduzi-las à acção.

Mais do que nunca, hoje as organizações, se-ja qual for a sua dimensão, têm que ser lidera-das através do coaching e não do comando.Criar ambições e estimular comportamentosque as sustentem, conseguindo assim focalizaras pessoas em objectivos de negócio e perfor-mance. Numa palavra responsabilizá-las, tor-nando-as competitivas. Esse é o principal pro-duto do coaching.

Treinar chefias como coachs, desenvolven-do as suas capacidades para aumentar e trans-formar o desempenho das suas equipas dentrode uma organização, é o primeiro passo paraincorporar uma cultura de coaching e uma de-cisão que vai com certeza trazer um retornoexpressivo, começando, desde logo, pela me-lhoria do desempenho e aumento da produti-vidade, sem esquecer a maior eficácia na res-posta em situações de crise.

A AXA Portugal anunciou o lançamento deum pacote de benefícios especialmente con-cebido para responder às necessidades daspequenas e médias empresas (PME).Na área dos serviços, o PME Grande Valormaterializa-se no AXAnet Empresas (portalde e-insurance), na Linha de Assistênciaexclusiva a Empresas e no Cartão Clube AXA(acesso a descontos e promoções em áreas

essenciais ao funcionamento das empresas,como combustíveis, software de gestão, entreoutros).Em comunicado, a seguradora explica que asPME são “um segmento de mercado estratégi-co” para ela, representando actualmente, cer-ca de 30% do volume total dos seus negócios,com 42% de representatividade na área NãoVida. A seguradora diz ainda ter disponíveluma rede de cerca de 100 Agentes Certifica-dos em PME.

AXAlança PMEGrande Valor e reforça aposta no sector empresarialSEGUROS

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Page 4: pmenews janeiro 2011

ANALISEQUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011IV NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

PUB

PUB

pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ENTREVISTAIV SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

“PORTUGAL ESTÁ ENTRE OS 20 DESTINOSMAIS COMPETITIVOS DO MUNDO”

Quanto pesa o sector turístico na criação deriqueza nacional e de emprego?De acordo com os dados da Conta Satélite doTurismo em 2009, no que respeita à ProcuraTurística, o sector representou 10% do PIB (Pro-duto Interno Bruto), enquanto na óptica daoferta o Valor Acrescentado Gerado pelo Turis-mo (VAGT) contribuiu em 4,8% para o VAB daeconomia, representando uma das principaisactividades económicas do País e responsávelpor muitos milhares de postos de emprego.

Como está a saúde das empresas turísticas doponto de vista da sustentabilidade do negócio?Vivemos uma conjuntura difícil que afecta to-dos os sectores da economia. As empresas estãoa envidar todos os esforços para resistir o me-lhor possível para ultrapassar estes temposconturbados.

Como está a tesouraria das empresas?Encontram-se em algum stress, sobretudo nocaso das empresas que se encontram mais de-pendentes de um menor número de mercadosemissores, segmentos de mercados, motivaçõesda procura, operadores turísticos, etc.

E o recurso ao crédito bancário?O acesso está difícil, sobretudo no caso dasPME’s e das start-up’s. Face à conjuntura ac-tual, os bancos estão mais prudentes, exigindomais capitais próprios dos investidores. É im-portante que as empresas possuam um Balançosólido, um histórico de saudável relacionamen-to e demonstrem criatividade para enfrentar asadversidades, convertendo ameaças em oportu-nidades e pontos fracos em pontos fortes.

Do que sabe, há muito investimento turísticoplaneado para 2011 em Portugal, ou de empre-sas portuguesas no mundo?Existem alguns investidores atentos à conjun-tura e com capitais próprios avultados, queaguardam com alguma impaciência oportuni-dades de negócios. Podemos dizer que existem

dois grupos de investidores: um a comprar nu-ma perspectiva de longo prazo (private equity)e o outro numa base meramente oportunista(vulture funds). Contudo, fruto da situação aque se assiste, a aversão ao risco é ainda eleva-da pelo que a selectividade é bastante maiorque no passado, focando-se a atenção sobretu-do em activos “valiosos”, localizados em zonasprime, isto é, o produto certo na localizaçãoadequada. Algumas destas transacções far-se--ão sobretudo através da compra aos liquida-tários ou através da compra directa de créditojunto dos bancos financiadores, quase semprecom desconto.

O Código Contributivo entrou em vigor no pas-sado dia 1 de Janeiro, apesar da vossa oposição,da oposição da maioria das empresas portugue-sas e dos partidos da oposição, que pretendiamo adiamento por um ano. Quais são as medidasmais gravosas para a actividade das empresasrepresentadas pela CTP?As medidas mais gravosas são transversais a to-das as empresas, independentemente da sua di-mensão ou sector de actividade, o que explicaque a oposição em causa não seja exclusiva daConfederação do Turismo Português (CTP), mastambém de outras confederações patronais,partidos políticos e principalmente das pró-prias empresas.

Uma das medidas mais gravosas para o sec-tor representado pela CTP consiste no aumen-to da taxa contributiva em 3% para os contra-tos de trabalho a termo, e cuja entrada em vi-gor será, em princípio adiada para Janeiro de2014. Ainda assim, tal não deixa de suscitarenorme preocupação a um sector fortementemarcado pelos ciclos próprios das actividadessazonais, e que não consegue atingir níveis deeficiência e racionalidade económica sem re-curso a este tipo de contratos.

Destaco ainda, entre outros aspectos gravo-sos, a elevada taxa contributiva para os contra-tos de trabalho de muito curta duração, cujopagamento é da responsabilidade exclusiva do

empregador, o que poderá inibir o recurso aum tipo de contrato criado recentemente peloCódigo do Trabalho, e que representa uma res-posta concreta a situações muito específicas,não só para o Turismo mas também para aAgricultura. A entrada em vigor do Códigomerece-nos especial apreensão, sobretudo por-que a sua entrada em vigor vai coincidir comum ano em que se anuncia uma recessão eco-nómica.

No curto prazo, que consequências vai ter paraas PME, em geral, a entrada em vigor destequadro normativo?Como referi anteriormente, o quadro normati-vo em causa é transversal a todas as empresas,independentemente da sua dimensão. Natural-mente que o impacto das contribuições para aSegurança Social será tanto maior, quanto me-

nor for o volume de negócios de uma empresa.As PME’s, assim caracterizadas com recurso

a este critério – volume de negócios – poderãovir a enfrentar um cenário financeiro de algu-ma complexidade pela menor maleabilidadedos respectivos orçamentos e dificuldade de as-similação de novos encargos. Nestes casos, umadas consequências possíveis poderá ser a da re-dução de custos como forma de compensação ede promoção do equilíbrio orçamental, o quepoderá ser prejudicial a outros agentes econó-micos.

Concretamente no que respeita ao alargamen-to da Base de Incidência Contributiva, dada aconjuntura económica adversa, os efeitos damedida não se virão a revelar contrários aosefeitos esperados pelo Governo?Efectivamente existe essa possibilidade. A ne-

O presidente da CTP analisa a gravidade dasmedidas do Código Contributivo e constata asdificuldades das PME para aceder à banca. Dizainda que a concretizarem-se as previsões derecessão económica, há empresas que não vãosuportar novos encargos. Deixa, no entanto, umsinal de esperança: há investidores atentos àconjuntura e com capitais próprios avultados,que aguardam com impaciência oportunidadesde negócios, num País/destino que está no top20 dos mais competitivos do mundo. PorAlmerinda Romeira

JOSÉ CARLOS PINTO COELHO, PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DO TURISMO PORTUGUÊSENTREVISTAIV SEXTA-FEIRA

28 de Janeiro de 2011

“PORTUGAL ESTÁ ENTRE OS 20 DESTINOSMAIS COMPETITIVOS DO MUNDO”

Quanto pesa o sector turístico na criação deriqueza nacional e de emprego?De acordo com os dados da Conta Satélite doTurismo em 2009, no que respeita à ProcuraTurística, o sector representou 10% do PIB (Pro-duto Interno Bruto), enquanto na óptica daoferta o Valor Acrescentado Gerado pelo Turis-mo (VAGT) contribuiu em 4,8% para o VAB daeconomia, representando uma das principaisactividades económicas do País e responsávelpor muitos milhares de postos de emprego.

Como está a saúde das empresas turísticas doponto de vista da sustentabilidade do negócio?Vivemos uma conjuntura difícil que afecta to-dos os sectores da economia. As empresas estãoa envidar todos os esforços para resistir o me-lhor possível para ultrapassar estes temposconturbados.

Como está a tesouraria das empresas?Encontram-se em algum stress, sobretudo nocaso das empresas que se encontram mais de-pendentes de um menor número de mercadosemissores, segmentos de mercados, motivaçõesda procura, operadores turísticos, etc.

E o recurso ao crédito bancário?O acesso está difícil, sobretudo no caso dasPME’s e das start-up’s. Face à conjuntura ac-tual, os bancos estão mais prudentes, exigindomais capitais próprios dos investidores. É im-portante que as empresas possuam um Balançosólido, um histórico de saudável relacionamen-to e demonstrem criatividade para enfrentar asadversidades, convertendo ameaças em oportu-nidades e pontos fracos em pontos fortes.

Do que sabe, há muito investimento turísticoplaneado para 2011 em Portugal, ou de empre-sas portuguesas no mundo?Existem alguns investidores atentos à conjun-tura e com capitais próprios avultados, queaguardam com alguma impaciência oportuni-dades de negócios. Podemos dizer que existem

dois grupos de investidores: um a comprar nu-ma perspectiva de longo prazo (private equity)e o outro numa base meramente oportunista(vulture funds). Contudo, fruto da situação aque se assiste, a aversão ao risco é ainda eleva-da pelo que a selectividade é bastante maiorque no passado, focando-se a atenção sobretu-do em activos “valiosos”, localizados em zonasprime, isto é, o produto certo na localizaçãoadequada. Algumas destas transacções far-se--ão sobretudo através da compra aos liquida-tários ou através da compra directa de créditojunto dos bancos financiadores, quase semprecom desconto.

O Código Contributivo entrou em vigor no pas-sado dia 1 de Janeiro, apesar da vossa oposição,da oposição da maioria das empresas portugue-sas e dos partidos da oposição, que pretendiamo adiamento por um ano. Quais são as medidasmais gravosas para a actividade das empresasrepresentadas pela CTP?As medidas mais gravosas são transversais a to-das as empresas, independentemente da sua di-mensão ou sector de actividade, o que explicaque a oposição em causa não seja exclusiva daConfederação do Turismo Português (CTP), mastambém de outras confederações patronais,partidos políticos e principalmente das pró-prias empresas.

Uma das medidas mais gravosas para o sec-tor representado pela CTP consiste no aumen-to da taxa contributiva em 3% para os contra-tos de trabalho a termo, e cuja entrada em vi-gor será, em princípio adiada para Janeiro de2014. Ainda assim, tal não deixa de suscitarenorme preocupação a um sector fortementemarcado pelos ciclos próprios das actividadessazonais, e que não consegue atingir níveis deeficiência e racionalidade económica sem re-curso a este tipo de contratos.

Destaco ainda, entre outros aspectos gravo-sos, a elevada taxa contributiva para os contra-tos de trabalho de muito curta duração, cujopagamento é da responsabilidade exclusiva do

empregador, o que poderá inibir o recurso aum tipo de contrato criado recentemente peloCódigo do Trabalho, e que representa uma res-posta concreta a situações muito específicas,não só para o Turismo mas também para aAgricultura. A entrada em vigor do Códigomerece-nos especial apreensão, sobretudo por-que a sua entrada em vigor vai coincidir comum ano em que se anuncia uma recessão eco-nómica.

No curto prazo, que consequências vai ter paraas PME, em geral, a entrada em vigor destequadro normativo?Como referi anteriormente, o quadro normati-vo em causa é transversal a todas as empresas,independentemente da sua dimensão. Natural-mente que o impacto das contribuições para aSegurança Social será tanto maior, quanto me-

nor for o volume de negócios de uma empresa.As PME’s, assim caracterizadas com recurso

a este critério – volume de negócios – poderãovir a enfrentar um cenário financeiro de algu-ma complexidade pela menor maleabilidadedos respectivos orçamentos e dificuldade de as-similação de novos encargos. Nestes casos, umadas consequências possíveis poderá ser a da re-dução de custos como forma de compensação ede promoção do equilíbrio orçamental, o quepoderá ser prejudicial a outros agentes econó-micos.

Concretamente no que respeita ao alargamen-to da Base de Incidência Contributiva, dada aconjuntura económica adversa, os efeitos damedida não se virão a revelar contrários aosefeitos esperados pelo Governo?Efectivamente existe essa possibilidade. A ne-

O presidente da CTP analisa a gravidade dasmedidas do Código Contributivo e constata asdificuldades das PME para aceder à banca. Dizainda que a concretizarem-se as previsões derecessão económica, há empresas que não vãosuportar novos encargos. Deixa, no entanto, umsinal de esperança: há investidores atentos àconjuntura e com capitais próprios avultados,que aguardam com impaciência oportunidadesde negócios, num País/destino que está no top20 dos mais competitivos do mundo. PorAlmerinda Romeira

JOSÉ CARLOS PINTO COELHO, PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DO TURISMO PORTUGUÊS

“PORTUGAL ESTÁ ENTRE OS 20 DESTINOS MAIS COMPETITIVOS DO MUNDO”

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QUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011 VNEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ANALISE

ENTREVISTA VSEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

RE OS 20 DESTINOS DO MUNDO”

cessidade de financiamento da Segurança So-cial, e que fundamenta algumas das medidasem causa poderá, em vez de se traduzir numaumento de receitas, ter um efeito contrário eprovocar um acréscimo de custos em presta-ções sociais, em especial, o subsídio de desem-prego.

A concretizarem-se as previsões de recessãoeconómica no próximo ano, e de um contextoeconomicamente difícil para os anos seguintes,crê-se que algumas empresas não vão suportarnovos encargos ou o aumento dos já existentes.

Perante este cenário, poderemos continuar aassistir a um número de processos de insolvên-cias e de despedimentos colectivos, que apenascontribuirão para o aumento de custos da Segu-rança Social. Esta situação preocupa-nos face aoeventual aumento do número de desemprega-dos de longa duração.

Por outro lado, existe o receio crescente deque o emprego criado ofereça salários inferioresaos anteriormente praticados como forma decompensar os custos expectáveis com o acrés-cimo da carga contributiva. De notar quesalários de valor inferior implicarão uma redu-ção no montante das contribuições e quotiza-ções.

É imperioso criar condições que favoreçam ocrescimento económico, começando, desde lo-go, por uma redução dos actuais custos de con-texto.

Numa escala de 1 a 20 como classifica a com-petitividade da indústria turística portuguesa?Estamos entre os 20 países mais competitivosdo mundo. O ano passado, Portugal posicionou--se, pelo segundo ano consecutivo, no top 20dos destinos mais competitivos do mundo para

a atracção de investimento nos sectores do Tu-rismo e Viagens. De acordo com o índice deCompetitividade Viagens e Turismo, elaboradopelo World Economic Forum, o nosso país en-contra-se na 17ª posição a nível mundial. O Ín-dice de Competitividade refere a facilidade decriação de empresas, a hospitalidade dos portu-gueses e o número de locais e monumentosclassificados como Património Mundial comopontos positivos a favor de Portugal.

Porém, este posicionamento não está assegu-rado para sempre, temos de trabalhar ardua-mente para manter o lugar e, se possível, subirno ranking.

Com a cultura, a gastronomia, o clima, o povo

que tem, Portugal bem poderia ser um paraísoturístico, estrategicamente posicionado entre aEuropa, a África e a América. O País ainda estáa tempo de tornar esse potencial realidade?Claro que está sempre a tempo e é para isso quetrabalhamos diariamente. A propósito da Ci-meira do Turismo Português, esperamos quequem nela tenha participado tenha saído enri-quecido com as contribuições de todos os ora-dores e firmemente convencido que temos demudar para garantir o sucesso no futuro, e quea visão, os conceitos e as ferramentas estão aonosso dispor. Outros, como Rudolph Giuliani,em circunstâncias particularmente difíceis,foram capazes de decidir, agir, mobilizar e con-cretizar. Basta querer!

“As cidades do século XXI são verdadeirospólos de crescimento económico” O Centro de Congressos do Estoril acolheu, este mês, a primeira Cimeira do Turismo Português, organi-zada pela Confederação do Turismo Português com o tema "Cidades, Pólos de Crescimento Económicoe do Turismo no Século XXI". José Carlos Pinto Coelho diz ao PME NEWS o que é preciso para tornar ascidades portuguesas e Lisboa, em particular, um destino turístico competitivo a nível mundial.

Porque escolheu “Cidades, Pólos de Crescimento Económico e do Turismo no século XXI” para tema da Cimeira do

Turismo Português em 2011?

A Cimeira do Turismo Português surge numa altura em que o turismo urbano tem vindo a ganharimportância crescente, sendo hoje apontado como um dos motores para a recuperação económica. Ascidades do século XXI são consideradas verdadeiros pólos de crescimento económico ao qual se deve darparticular atenção, sobretudo atendendo à era da globalização, em que as cidades competem a nívelglobal. É fundamental aproveitar as vantagens diferenciadoras. Na Cimeira iremos debater casos de estu-do e respostas aos desafios que as mudanças sociais e económicas nas sociedades e nas economias colo-cam e como inverter a tendência de perda de competitividade que Portugal sofreu nos últimos anos.

O que é preciso para tornar Lisboa um destino turístico competitivo a nível mundial?

Antecipar as tendências de evolução da procura de destinos urbanos e estar atento às estratégias dosprincipais concorrentes directos (nacionais e internacionais) das nossas cidades.

Que outras cidades portuguesas têm potencial para figurarem entre as primeiras nos rankings mundiais da competitivi-

dade?

Num primeiro nível: o Porto.Num segundo nível: Faro, Funchal e Ponta Delgada, por exemplo.

À distância de 20 anos, como perspectiva a repartição das várias formas de turismo no “bolo” turístico nacional? Como

se posicionará a indústria?

O sector manterá certamente a liderança das exportações de bens e serviços, será mais competitivo, commaior capacidade de resistência a crises e com maior valor acrescentado para clientes, empresários ecolaboradores. O futuro do Turismo dependerá em grande escala da evolução que o sector dos trans-portes vier a registar, sobretudo o aéreo.Os últimos dados do Euromonitor apontam para que a indústria do Turismo recupere até 2016. Nos pró-ximos anos, o sector vai ter de se esforçar para ultrapassar o impacto que a desaceleração sobre a procu-ra turística provocou e esse será um dos seus maiores desafios. Para Portugal, a EuromonitorInternational prevê que em 2013 as chegadas de turistas atinjam 15 milhões e as receitas turísticas dezmil milhões de euros. Por outro lado, o WTTC – World Travel and Tourism Council estima um crescimen-to da Economia do Turismo, entre os anos de 2010 e 2020, de 4% ao ano.

Tornar as cidades mais competitivas do ponto de vista turístico implica investimento. De quem?

Implica investimento em estreita colaboração e coordenação dos sectores público e privado, procuran-do-se ter uma visão de médio/longo prazo norteada por objectivos claros. Numa altura em que os recur-sos são escassos, importa aplicá-los onde o retorno seja maior e mais sustentável a prazo.Acredito que existe uma sinergia muito forte entre o turismo sustentável das cidades e as novas formasde governação das cidades. É importante ter cidades organizadas para que todas as componentes fun-cionem tornando-as mais produtivas e competitivas, gerando riqueza.

“PORTUGAL ESTÁ ENTRE OS 20 DESTINOS MAIS COMPETITIVOS DO MUNDO”

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ANALISEQUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011VI NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

OPINIÃOVI SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

POTENCIALIDADES DO MERCADO ANGOLANO

Quem tem acompanhado aevolução de Angola e da eco-nomia angolana nos últimostrês anos tem constatado for-

tes evoluções, nomeadamente ao nívelda segurança, da construção de infra-estruturas, expansão imobiliária, redede transportes públicos em Luanda,investimento industrial, restauração ediversão. É um país que encontrou oseu modelo de governação com a pro-mulgação da nova constituição em 5de Fevereiro de 2010, onde se tentoutraduzir a realidade sociopolítica deAngola e as suas características especí-ficas como Estado. É um país que temtido estabilidade política, militar eeconómica e oferece um forte poten-cial de crescimento económico aos in-vestidores no próximos anos.

Luanda, a capital de Angola, reúneas características de uma cidade comgrande potencial de desenvolvimento.A construção civil merece destaquedentro deste novo contexto socioeco-nómico. Inúmeros prédios estão a sererguidos em vários pontos da capital.

Depois de 27 anos de guerra civil,que terminou em 2002, Angola ini-ciou um processo de reconstrução ecrescimento económico que aindatem um vasto campo de progressãonos próximos anos, com taxas anuaisde crescimento do PIB previstas acimados 10%.

No primeiro semestre de 2010,o in-vestimento privado em Angola atingiuos 1255 milhões de dólares (988,5 mi-lhões de euros), de acordo com Agui-naldo Jaime, coordenador da Comis-são de Gestão da ANIP, superando osvalores do mesmo período de 2009,que atingiu os 450 milhões de dólares(354 milhões de euros).

O forte potencial do mercado ango-lano está em diferentes sectores de ac-tividade e distribuído por todo o país,com particular destaque para a capitalLuanda. O sector da construção civil é

um exemplo de forte potencial, ondeapesar do elevado esforço de constru-ção verificado nos últimos anos, seprevê um crescimento do défice habi-tacional, por efeito do crescimento dapopulação, de 1,7 milhões de casas em2008 para 2,0 milhões em 2013. De2009 a 2012, o governo angolano pre-vê o investimento num milhão de no-vas casas em todo o país.

As industrias relacionadas e de su-porte à construção civil e obras públi-cas (materiais de construção, serralha-ria, madeiras, telecomunicações, mo-biliário, etc.) têm também um elevadopotencial de crescimento, pois mais de90% desses materiais incorporados naconstrução são importados.

A agricultura e agro-indústria têmespecial apoio das entidades governa-mentais, pelo emprego que criam epelo contributo que dão ao povoamen-

to das províncias mais rurais.Interessa também destacar as activi-

dades comerciais que têm por baseprodutos alimentares e bebidas, devi-do à escassez actual da oferta face àprocura crescente do mercado.

Outro sector importante é o dostransportes e da manutenção e repara-ção de veículos. Em 2010 apareceramos primeiros táxis oficiais estilo euro-peu em Luanda (táxi sol). Actualmen-te, a manutenção e reparação de veí-culos tem preços muito elevados e é defraca qualidade. Os sectores da energiae das águas apresentam-se tambémcom elevado potencial, onde quasetudo está por fazer.

A Finaccount está presente comescritórios em Luanda desde meadosde 2009, para apoiar os investidores nomercado angolano, oferecendo os seusserviços de consultoria de gestão, as-sessoria na criação e legalização deempresas em Angola, contabilidade,processamento e liquidação de impos-tos, gestão de pessoal, recrutamento eselecção e formação profissional.

Qualquer empresa que queira en-trar no mercado angolano tem de as-sumir algumas exigências específicas:

1.º) Exigência de uma estratégia cla-ra adequada às características específi-cas do mercado angolano;

2.º) Necessidade de presença local,com um projecto adequado às necessi-dades do mercado angolano, de prefe-rência aliado a um parceiro local;

3.º) Fortes barreiras à entrada tradu-zidas ao nível do licenciamento, mobi-lidade de pessoal expatriado e custosde instalação elevados;

4.º) Escassez de mão-de-obra localqualificada;

5.º) Riscos cambiais e algumas difi-culdades na expatriação de capitais.

No entanto, a combinação entre ariqueza petrolífera, mineira e investi-mento em infraestruturas, indústria,comércio e serviços está a transformarAngola num dos principais destinosdo investimento em África.

*Director Geral Finaccount

INTERNACIONALIZAÇÃOAMÂNDIO ANTUNES*

MOBILIDADE TECNOLÓGICA: MAIS DO QUE UMA MODA, UMA EXIGÊNCIA

Há vários momentos nas nos-sas vidas em que burocraciaé a última coisa que quere-mos. Se a “papelada” nunca

é um assunto agradável, muito me-nos numa situação de stress, comonum acidente de automóvel. Preen-cher a declaração amigável com loca-lização exacta, croquis, dados e maisdados colocados numa quadrículaespartana, telefonar para o agente deseguros, tirar fotos, imprimi-las, le-var ao agente e, no final, há sempreum dado que ficou esquecido. Umprocesso naturalmente desagradávelque, para além destes incómodos,acarreta ainda outro colateral: a ele-vada perda de tempo.

E se todo este processo pudesse serfeito, em cinco minutos, no seu tele-móvel ou tablet? Preencher os dadosdo formulário, apenas os do outro

condutor, porque os seus já constam,tirar fotos do acidente e fazer o up-load, recolher testemunhos em vídeode pessoas no local, tirar coordena-das GPS do local, utilizar imagem aé-rea para o croqui, e enviar toda estainformação ao agente de seguros,para além de saber qual o serviço desaúde e de reboque mais próximo.

Não falando apenas no indesejávelacidente, e se também fosse possívelconsultar as condições da apólice, so-licitar propostas ou enviar um docu-mento ao mediador? Isso seria cómo-do e conveniente. Pois, não estamos afalar de ficção, mas de realidade. Do

que, já hoje, é possível.A mobilidade, quando abordada

pelas empresas, não deve ser apenaspor ser moda ou a pensar nos aspec-tos tecnológicos de per si. Os potenci-ais utilizadores são exigentes, procu-ram serviços que facilitem a vida,que sejam úteis, simples e intuitivos,que tragam valor acrescentado e per-mitam interagir e atingir os objec-tivos de forma fácil e imediata.

As empresas que apostam na mo-bilidade têm de estar preparadas paraserem o motor de uma mudança deparadigma que traga facilidades aosutilizadores, que proporcione mais

tempo disponível às famílias e proces-sos mais eficientes às empresas.

Se os três principais fabricantes detelemóveis/smartphones vendem,por dia, mais de 200 mil novos apa-relhos e, todos os dias, são vendidosmais de 30 mil iPads, o mercado vaiter de acompanhar a mudança eapostar em soluções de mobilidadepara o relacionamento com o cliente.

Sendo verdade que para este novoconsumidor é fundamental a como-didade, facilidade de acesso, interac-ção e a sensação de “fazer parte” deuma empresa inovadora, a mobilida-de também se volta para dentro daorganização. Colaboradores, ou par-ceiros também procuram, na mobili-dade, soluções mais eficientes e faci-litadoras, com menos tarefas de bai-xo valor acrescentado e que possibili-tem o desencadear de processos de

negócio em qualquer lugar e a qual-quer hora.

Adjectivos como cómodo, rápido,intuitivo, flexível, interactivo, são omote para o novo paradigma que omercado tecnológico está a criar eque assenta no canal mobile.

Com a capacidade tecnológicacomprovada e as crescentes exigên-cias do utilizador, as primeiras orga-nizações a apostarem numa ofertapara o canal mobile, como o sectorsegurador, vão ter uma forte vanta-gem competitiva e diferenciadora emrelação à concorrência, oferecendoao cliente um conjunto de vantagense comodidades até agora impossíveis.

Afinal, quem não prefere ficarcom a família, em vez de ir ao medi-ador de seguros pedir uma proposta?

*Manager da CSC

CANAL MOBILERUI BARBOSA*

AGILE E SCRUM NO MERCADO FINANCEIRO

Há décadas que a gestão deprojectos de informática nomercado financeiro em Por-tugal é feita da mesma ma-

neira. Com maior ou menor varia-ção, pouco diferem da gestão tradi-cional Waterfall: uma análise fun-cional e de requisitos seguida de umdesenho técnico, implementação,testes e produção. Com os resultadospobres que se conhecem. É raro en-contrar projectos que tenham termi-nado no tempo, no custo e com aqualidade pretendida.

Os factores que influenciam estesinsucessos são muitos e variados.Mas o principal é a falta de maturi-dade nas tecnologias, nas ferramen-tas e nos processos que todos os quetrabalhamos na indústria de Enge-nharia de software utilizamos. Al-guém sabe quais as ferramentas e

linguagens de programação que seusavam para desenvolver softwarehá 20 anos atrás? Pois é, não tem na-da a ver com o que se utiliza nos diasde hoje!

Se há alguns factores cuja instabili-dade (leia-se evolução) está longe dofim, há um que tem vindo a evoluirnum sentido muito positivo. Falo doprocesso de desenvolvimento e dasmetodologias ágeis que, lentamente,têm vindo a ganhar terreno ao Wa-terfall. Uma das mais conhecidas eusadas é a metodologia Scrum.

Em Portugal e Espanha contam-sejá algumas dezenas de projectos que,nos últimos três anos tenho acompa-nhado e alguns deles ajudado a de-senvolver, utilizando a metodologiaScrum como base (sem esquecer osrequisitos que são normais numaempresa certificada CMMI, é razoa-velmente fácil adaptar as metodolo-gias processuais para incorporar oScrum). E os resultados têm sido im-pressionantes. Principalmente nomercado financeiro com exemplosde grandes clientes e grandes projec-

tos onde o sucesso atingido foi tal,que surpreendeu todos os que aindanão conheciam esta metodologia.

Os resultados em termos de veloci-dade de execução, qualidade do de-senvolvimento têm sido tão bons querecomenda-se esta metodologia paratodos os projectos, mas principal-mente para aqueles onde é necessá-rio uma produtividade extrema. Nocaso das aplicações de negócios deuma grande seguradora europeia,após o início da produção de umgrande e complexo projecto de reen-genharia esta resolveu adoptar o mé-todo também para a fase de manu-tenção que está em curso. Efectiva-mente, a metodologia não apresentagrandes restrições à sua aplicação epode ser usada desde os projectosmais simples e com poucas pessoasaté aos mais complexos e com cente-

nas de pessoas. A conclusão a quechegamos é que quanto maior é oprojecto maiores são os benefícios dametodologia.

E o que é preciso para adoptar comsucesso esta metodologia? A expe-riência diz-nos que não é fácil. Rom-pe com muitos tabus, destrói precon-ceitos, formas de pensar e agir comdécadas. A resistência natural do serhumano à mudança faz o resto. Sa-bia, por exemplo, que nesta meto-dologia não se usam as tradicionaisferramentas de gestão de projectos?

Não vale a pena ficar assustado. Osresultados que estão a ser obtidos emtodo o mundo merecem que se estu-de e avalie a sua implementação. Éimpossível continuar a passar ao ladodeste fenómeno.

*Software Chief Architect, Indra

GESTÃO DE PROJECTOSJOSÉ MANUEL CAPAZ FORMIGA*

Page 7: pmenews janeiro 2011

QUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011 VIINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ANALISE

ESPECIAL VIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

VODAFONE APOSTA EM SOLUÇÕESDE MOBILIDADE EMPRESARIALA estratégia da Vodafone Portugal, para este ano, é continuar a desenvolver soluções de mobilidadeempresarial, investir na rede e liderar no lançamento de smartphones

AS TENDÊNCIAS DAS TELECOMUNICAÇÕES EM 2011

AVodafone Portugal vai con-tinuar a investir na sua re-de e a liderar no lançamen-to de smartphones que

permitam às empresas retirar ummaior retorno da rede e dos serviçosVodafone. “Pensamos que, neste ca-pítulo, a evolução das plataformasBlackBerry, Android da Google,iPhone, Symbian e Windows Phonevai permitir uma cada vez maioradequação dos terminais e serviçosàs necessidades dos clientes”, sub-linhou ao PME NEWS a Directora deComunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da VodafonePortugal, Luísa Pestana.

Ainda segundo esta responsável, ooperador “vai continuar a desen-volver soluções de mobilidade em-presarial quer seja no seio do grupo,da Vodafone Portugal, ou atravésdas parcerias estabelecidas com em-presas que actuam na área da infor-mática e integração de sistemas”.

Estas apostas permitirão à Voda-fone – salienta Luisa Pestana - refor-çar a sua posição de liderança nestemercado (é o operador móvel escol-hido por 44% das empresas de acor-do com o último estudo Data-

E/Marktest) e continuar a contribuirpara o aumento da produtividadedas empresas em Portugal”.

Isto num ano marcado pela criseeconómica, que tarda em dar tré-guas. Numa antevisão das tendên-cias do sector para 2011, a Directorade Comunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da Vodafoneexplica que “se ao nível da receitaprevalece um cenário conjunturalnegativo, o ano de 2011 ficará tam-bém marcado pelo elevado dinamis-mo e competitividade do sector dastelecomunicações materializado emtrês áreas: equipamentos, dadosmóveis e cloud computing”.

A fertilidade de inovações e aabundância de grandes lançamen-tos que caracterizou 2010, deverão“ter continuidade” em 2011, diz Luí-sa Pestana ao traçar o quadro de ten-dências: Os smartphones deverãomanter-se como grandes impulsion-adores das vendas de equipamentosterminais em 2011. Novas funciona-lidades e aplicações e a redução dopreço de entrada nesta gama deequipamentos serão elementos pro-motores de uma maior adopção desmartphones na base de clientes dos

operadores. O ano de 2011 vai tam-bém assistir à chegada de novos ta-blets, alargando o leque de opçõesquer em termos de característicasquer ao nível dos preços deste novosegmento de equipamentos.

Outra tendência que poderá serantecipada para este ano e que de-corre em parte da anterior é, segundoLuisa Pestana, “a continuação da rev-olução” dos dados móveis, material-izada no acesso móvel à internet,através dos smartphones, tablets, no-tebooks e laptops. “Irá verificar-se, aolongo de 2011, “o reforço do investi-mento dos operadores móveis parafazer face ao crescimento exponenci-al dos dados cursados nas suas redes”.Espera-se, por conseguinte, acres-centa, “uma massificação progressivadas tecnologias de dados móveisHSPA+ (28,8Mbps e 43,2Mbps), prepa-rando o terreno para a introdução nomercado das tecnologias de tráfegode alto débito, particularmente doLTE (cujo lançamento comercialdepende ainda do calendário a definirpelo órgão Regulador do sector)”.

Luisa Pestana diz que cada vez fazmais sentido falar em serviços decomunicações, em vez de diferenci-

ar entre fixos e móveis. E, porqueassim é, o fenómeno da convergên-cia de plataformas “vai acentuar-se”em 2011. Luisa Pestana explica: “Sãocada vez mais as aplicações que per-mitem a integração de plataformase que possibilitam, por exemplo, teracesso às redes sociais na televisão eno telemóvel, e não apenas no com-putador, ou gravar e alugar filmes apartir do telemóvel ou do PC paravisualização em qualquer um dostrês ecrãs (TV, PC ou telemóvel)”.Prossegue: “Tratam-se de pequenasaplicações que vêm substituir os tra-dicionais e mais dispendiosos paco-tes de software, e que, graças ao seubaixo custo, simplicidade, utilidadee disponibilidade ganham cada vezmaior expressão entre os utilizado-res de PCs, smartphones, notebooks,tablets e na própria TV.”

Uma outra tendência para 2011 éainda, segundo a Directora de Comu-nicação Institucional e Responsa-bilidade Social da Vodafone Portugal,a afirmação do cloud computing.

Factor incontornável e comum aestas dimensões é o investimento.Neste aspecto, a responsável da Vo-dafone salienta: “Os avultados inves-

timentos que os operadores terãoque encetar para se manterem com-petitivos no mercado, quer no mó-vel quer no fixo (com as redes denova geração), são naturalmenteum importante desafio: pela dimen-são do país, pela escassez dos recur-sos e, ainda, porque o processo deliberalização das telecomunicaçõescriou condições únicas para queuma regulação não efectiva possainibir o investimento e criar as con-dições para o ressurgimento de mo-nopólios, comprometendo assim adiversidade de oferta ao consumidora médio prazo”.

OPTIMUS QUER MELHORAR A OFERTAA

Optimus quer continuar, es-te ano, a trabalhar no sen-tido de “desenvolver solu-ções completas e integraas,

para todos os tipos de necessidadesde comunicações das empresas: mó-veis ou fixas, de voz, de dados ou deacesso à Internet”.

Segundo a Direcção de Comunica-ção Institucional da Optimus, as em-presas procuram essencialmente “so-luções de comunicação completas epersonalizadas” que lhes permitam“melhorar a eficácia e a competitivi-dade dos seus negócios”, de acordocom “as suas necessidades”, e que lhes“permitam comunicar quando quis-erem e onde estiverem”. Ao mesmotempo, “existe uma procura cada vezmaior por soluções convergentes”,pelo que, a Optimus, “vai continuar adesenvolver o trabalho que tem vindoa fazer até agora”, por forma a ser umoperador “para todas as comunica-ções – voz móvel, voz fixa, Internetmóvel e Internet fixa”. Neste âmbito,a Optimus tem já no mercado a Cen-tral ON, um produto assente na redemóvel que agrega, no mesmo serviço,

números fixos e móveis que ficam lig-ados entre si como se estivessem narede interna de um escritório comuma central telefónica tradicional.

A Direcção de Comunicação Institu-cional diz também que a Optimus vai“trabalhar para continuar a ofereceracessos à Internet de alta capacidade elargura de banda que possibilitammodelos de negócio e níveis de inter-actividade prestador de serviço/clienteaté agora muito difíceis de obter; ser-viços de redes de dados de alta resil-iência que asseguram a continuidadedo negócio, aproximando geografica-mente as múltiplas localizações deum cliente ou clientes e parceiros eserviços de comunicação mais ricacomo vídeo conferencia que as maio-res velocidades vêm democratizar”.

“Queremos melhorar a nossa ofer-ta, disponibilizar cada vez mais e me-lhores equipamentos, adaptados aosdiferentes perfis dos nossos clientes”,salienta a Direcção de ComunicaçãoInstitucional.

A empresa quer igualmente alar-gar a sua oferta a novos segmentos,como é o caso dos tablets, que estão a

revolucionar o mercado dos PCs, eonde o operador acredita poder“marcar a diferença”. Este ano, aOptimus vai ainda “dar continuidadeao trabalho iniciado no final de2010”, no que diz respeito ao desen-volvimento de soluções sob o para-digma de cloud computing.

O desenvolvimento das soluções e-Services é outra aposta do operador,que vê nelas, além de um contributopara uma política ambiental susten-tável, um importante meio para au-mentar a produtividade das empre-sas por via da desmaterialização dosserviços, incorporando caracterís-ticas de mobilidade e possibilidade deutilização a partir de qualquer lugar,e por via de promoção de ambientesde partilha e de colaboração.

Saindo do âmbito Optimus e mer-gulhando nas tendências mais glo-bais para o sector das telecomunica-ções, a Direcção de Comunicação Ins-titucional refere que, em 2011, emtermos tecnológicos, será dada con-tinuidade ao “desenvolvimento dasredes de nova geração em fibra ópti-ca e na tecnologia LTE”. No mercado

móvel verificar-se-á “uma forte dis-seminação dos tablets – onde a Opti-mus acredita que desempenhará umimportante papel – a par da cres-cente massificação do consumo dedados móveis (onde o Optimus Kan-guru é uma referência), facilitadopelo aumento da capilaridade das re-des de nova geração e os avanços pre-visíveis em termos de definição defuturo do LTE”. A operadora acreditatambém que se vai assistir a “um for-te desenvolvimento de soluções sob oparadigma cloud computing”, quetem como objectivo libertar os cli-entes da necessidade de efectuareminvestimentos ou incorporarem com-petências adicionais para a gestão eoperação de soluções tecnológicas,dando-lhes assim a possibilidade dese focarem nas actividades essenciaispara os seus negócios.

A Optimus diz que 2011 será, cer-tamente, um ano de reflexão, emmuito impulsionado pela crise que oPaís atravessa, em que os investimen-tos das empresas serão ponderados eos seus recursos avaliados. Por estarazão, o operador acredita que as em-

presas vão procurar soluções maiscompetitivas e convergentes - centrarnum único interlocutor e numa úni-ca infra-estrutura, um conjunto desoluções que respondem às suas ne-cessidades - e soluções de mobilidade,permitindo estar online, logo, per-manentemente contactável, aumen-tando a eficiência na resposta a cli-entes e fornecedores, contribuindoassim para acelerar os negócios dasempresas de forma decisiva. Por fim,a Optimus está certa de que, “com acapacidade de inovação demonstradaao longo dos anos, vai continuar asustentar a sua quota de mercado e acontribuir para o desenvolvimentodo sector em Portugal”.

ESPECIAL VIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

VODAFONE APOSTA EM SOLUÇÕESDE MOBILIDADE EMPRESARIALA estratégia da Vodafone Portugal, para este ano, é continuar a desenvolver soluções de mobilidadeempresarial, investir na rede e liderar no lançamento de smartphones

AS TENDÊNCIAS DAS TELECOMUNICAÇÕES EM 2011

AVodafone Portugal vai con-tinuar a investir na sua re-de e a liderar no lançamen-to de smartphones que

permitam às empresas retirar ummaior retorno da rede e dos serviçosVodafone. “Pensamos que, neste ca-pítulo, a evolução das plataformasBlackBerry, Android da Google,iPhone, Symbian e Windows Phonevai permitir uma cada vez maioradequação dos terminais e serviçosàs necessidades dos clientes”, sub-linhou ao PME NEWS a Directora deComunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da VodafonePortugal, Luísa Pestana.

Ainda segundo esta responsável, ooperador “vai continuar a desen-volver soluções de mobilidade em-presarial quer seja no seio do grupo,da Vodafone Portugal, ou atravésdas parcerias estabelecidas com em-presas que actuam na área da infor-mática e integração de sistemas”.

Estas apostas permitirão à Voda-fone – salienta Luisa Pestana - refor-çar a sua posição de liderança nestemercado (é o operador móvel escol-hido por 44% das empresas de acor-do com o último estudo Data-

E/Marktest) e continuar a contribuirpara o aumento da produtividadedas empresas em Portugal”.

Isto num ano marcado pela criseeconómica, que tarda em dar tré-guas. Numa antevisão das tendên-cias do sector para 2011, a Directorade Comunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da Vodafoneexplica que “se ao nível da receitaprevalece um cenário conjunturalnegativo, o ano de 2011 ficará tam-bém marcado pelo elevado dinamis-mo e competitividade do sector dastelecomunicações materializado emtrês áreas: equipamentos, dadosmóveis e cloud computing”.

A fertilidade de inovações e aabundância de grandes lançamen-tos que caracterizou 2010, deverão“ter continuidade” em 2011, diz Luí-sa Pestana ao traçar o quadro de ten-dências: Os smartphones deverãomanter-se como grandes impulsion-adores das vendas de equipamentosterminais em 2011. Novas funciona-lidades e aplicações e a redução dopreço de entrada nesta gama deequipamentos serão elementos pro-motores de uma maior adopção desmartphones na base de clientes dos

operadores. O ano de 2011 vai tam-bém assistir à chegada de novos ta-blets, alargando o leque de opçõesquer em termos de característicasquer ao nível dos preços deste novosegmento de equipamentos.

Outra tendência que poderá serantecipada para este ano e que de-corre em parte da anterior é, segundoLuisa Pestana, “a continuação da rev-olução” dos dados móveis, material-izada no acesso móvel à internet,através dos smartphones, tablets, no-tebooks e laptops. “Irá verificar-se, aolongo de 2011, “o reforço do investi-mento dos operadores móveis parafazer face ao crescimento exponenci-al dos dados cursados nas suas redes”.Espera-se, por conseguinte, acres-centa, “uma massificação progressivadas tecnologias de dados móveisHSPA+ (28,8Mbps e 43,2Mbps), prepa-rando o terreno para a introdução nomercado das tecnologias de tráfegode alto débito, particularmente doLTE (cujo lançamento comercialdepende ainda do calendário a definirpelo órgão Regulador do sector)”.

Luisa Pestana diz que cada vez fazmais sentido falar em serviços decomunicações, em vez de diferenci-

ar entre fixos e móveis. E, porqueassim é, o fenómeno da convergên-cia de plataformas “vai acentuar-se”em 2011. Luisa Pestana explica: “Sãocada vez mais as aplicações que per-mitem a integração de plataformase que possibilitam, por exemplo, teracesso às redes sociais na televisão eno telemóvel, e não apenas no com-putador, ou gravar e alugar filmes apartir do telemóvel ou do PC paravisualização em qualquer um dostrês ecrãs (TV, PC ou telemóvel)”.Prossegue: “Tratam-se de pequenasaplicações que vêm substituir os tra-dicionais e mais dispendiosos paco-tes de software, e que, graças ao seubaixo custo, simplicidade, utilidadee disponibilidade ganham cada vezmaior expressão entre os utilizado-res de PCs, smartphones, notebooks,tablets e na própria TV.”

Uma outra tendência para 2011 éainda, segundo a Directora de Comu-nicação Institucional e Responsa-bilidade Social da Vodafone Portugal,a afirmação do cloud computing.

Factor incontornável e comum aestas dimensões é o investimento.Neste aspecto, a responsável da Vo-dafone salienta: “Os avultados inves-

timentos que os operadores terãoque encetar para se manterem com-petitivos no mercado, quer no mó-vel quer no fixo (com as redes denova geração), são naturalmenteum importante desafio: pela dimen-são do país, pela escassez dos recur-sos e, ainda, porque o processo deliberalização das telecomunicaçõescriou condições únicas para queuma regulação não efectiva possainibir o investimento e criar as con-dições para o ressurgimento de mo-nopólios, comprometendo assim adiversidade de oferta ao consumidora médio prazo”.

OPTIMUS QUER MELHORAR A OFERTAA

Optimus quer continuar, es-te ano, a trabalhar no sen-tido de “desenvolver solu-ções completas e integraas,

para todos os tipos de necessidadesde comunicações das empresas: mó-veis ou fixas, de voz, de dados ou deacesso à Internet”.

Segundo a Direcção de Comunica-ção Institucional da Optimus, as em-presas procuram essencialmente “so-luções de comunicação completas epersonalizadas” que lhes permitam“melhorar a eficácia e a competitivi-dade dos seus negócios”, de acordocom “as suas necessidades”, e que lhes“permitam comunicar quando quis-erem e onde estiverem”. Ao mesmotempo, “existe uma procura cada vezmaior por soluções convergentes”,pelo que, a Optimus, “vai continuar adesenvolver o trabalho que tem vindoa fazer até agora”, por forma a ser umoperador “para todas as comunica-ções – voz móvel, voz fixa, Internetmóvel e Internet fixa”. Neste âmbito,a Optimus tem já no mercado a Cen-tral ON, um produto assente na redemóvel que agrega, no mesmo serviço,

números fixos e móveis que ficam lig-ados entre si como se estivessem narede interna de um escritório comuma central telefónica tradicional.

A Direcção de Comunicação Institu-cional diz também que a Optimus vai“trabalhar para continuar a ofereceracessos à Internet de alta capacidade elargura de banda que possibilitammodelos de negócio e níveis de inter-actividade prestador de serviço/clienteaté agora muito difíceis de obter; ser-viços de redes de dados de alta resil-iência que asseguram a continuidadedo negócio, aproximando geografica-mente as múltiplas localizações deum cliente ou clientes e parceiros eserviços de comunicação mais ricacomo vídeo conferencia que as maio-res velocidades vêm democratizar”.

“Queremos melhorar a nossa ofer-ta, disponibilizar cada vez mais e me-lhores equipamentos, adaptados aosdiferentes perfis dos nossos clientes”,salienta a Direcção de ComunicaçãoInstitucional.

A empresa quer igualmente alar-gar a sua oferta a novos segmentos,como é o caso dos tablets, que estão a

revolucionar o mercado dos PCs, eonde o operador acredita poder“marcar a diferença”. Este ano, aOptimus vai ainda “dar continuidadeao trabalho iniciado no final de2010”, no que diz respeito ao desen-volvimento de soluções sob o para-digma de cloud computing.

O desenvolvimento das soluções e-Services é outra aposta do operador,que vê nelas, além de um contributopara uma política ambiental susten-tável, um importante meio para au-mentar a produtividade das empre-sas por via da desmaterialização dosserviços, incorporando caracterís-ticas de mobilidade e possibilidade deutilização a partir de qualquer lugar,e por via de promoção de ambientesde partilha e de colaboração.

Saindo do âmbito Optimus e mer-gulhando nas tendências mais glo-bais para o sector das telecomunica-ções, a Direcção de Comunicação Ins-titucional refere que, em 2011, emtermos tecnológicos, será dada con-tinuidade ao “desenvolvimento dasredes de nova geração em fibra ópti-ca e na tecnologia LTE”. No mercado

móvel verificar-se-á “uma forte dis-seminação dos tablets – onde a Opti-mus acredita que desempenhará umimportante papel – a par da cres-cente massificação do consumo dedados móveis (onde o Optimus Kan-guru é uma referência), facilitadopelo aumento da capilaridade das re-des de nova geração e os avanços pre-visíveis em termos de definição defuturo do LTE”. A operadora acreditatambém que se vai assistir a “um for-te desenvolvimento de soluções sob oparadigma cloud computing”, quetem como objectivo libertar os cli-entes da necessidade de efectuareminvestimentos ou incorporarem com-petências adicionais para a gestão eoperação de soluções tecnológicas,dando-lhes assim a possibilidade dese focarem nas actividades essenciaispara os seus negócios.

A Optimus diz que 2011 será, cer-tamente, um ano de reflexão, emmuito impulsionado pela crise que oPaís atravessa, em que os investimen-tos das empresas serão ponderados eos seus recursos avaliados. Por estarazão, o operador acredita que as em-

presas vão procurar soluções maiscompetitivas e convergentes - centrarnum único interlocutor e numa úni-ca infra-estrutura, um conjunto desoluções que respondem às suas ne-cessidades - e soluções de mobilidade,permitindo estar online, logo, per-manentemente contactável, aumen-tando a eficiência na resposta a cli-entes e fornecedores, contribuindoassim para acelerar os negócios dasempresas de forma decisiva. Por fim,a Optimus está certa de que, “com acapacidade de inovação demonstradaao longo dos anos, vai continuar asustentar a sua quota de mercado e acontribuir para o desenvolvimentodo sector em Portugal”.

ESPECIAL VIISEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2010

VODAFONE APOSTA EM SOLUÇÕESDE MOBILIDADE EMPRESARIALA estratégia da Vodafone Portugal, para este ano, é continuar a desenvolver soluções de mobilidadeempresarial, investir na rede e liderar no lançamento de smartphones

AS TENDÊNCIAS DAS TELECOMUNICAÇÕES EM 2011

AVodafone Portugal vai con-tinuar a investir na sua re-de e a liderar no lançamen-to de smartphones que

permitam às empresas retirar ummaior retorno da rede e dos serviçosVodafone. “Pensamos que, neste ca-pítulo, a evolução das plataformasBlackBerry, Android da Google,iPhone, Symbian e Windows Phonevai permitir uma cada vez maioradequação dos terminais e serviçosàs necessidades dos clientes”, sub-linhou ao PME NEWS a Directora deComunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da VodafonePortugal, Luísa Pestana.

Ainda segundo esta responsável, ooperador “vai continuar a desen-volver soluções de mobilidade em-presarial quer seja no seio do grupo,da Vodafone Portugal, ou atravésdas parcerias estabelecidas com em-presas que actuam na área da infor-mática e integração de sistemas”.

Estas apostas permitirão à Voda-fone – salienta Luisa Pestana - refor-çar a sua posição de liderança nestemercado (é o operador móvel escol-hido por 44% das empresas de acor-do com o último estudo Data-

E/Marktest) e continuar a contribuirpara o aumento da produtividadedas empresas em Portugal”.

Isto num ano marcado pela criseeconómica, que tarda em dar tré-guas. Numa antevisão das tendên-cias do sector para 2011, a Directorade Comunicação Institucional e Res-ponsabilidade Social da Vodafoneexplica que “se ao nível da receitaprevalece um cenário conjunturalnegativo, o ano de 2011 ficará tam-bém marcado pelo elevado dinamis-mo e competitividade do sector dastelecomunicações materializado emtrês áreas: equipamentos, dadosmóveis e cloud computing”.

A fertilidade de inovações e aabundância de grandes lançamen-tos que caracterizou 2010, deverão“ter continuidade” em 2011, diz Luí-sa Pestana ao traçar o quadro de ten-dências: Os smartphones deverãomanter-se como grandes impulsion-adores das vendas de equipamentosterminais em 2011. Novas funciona-lidades e aplicações e a redução dopreço de entrada nesta gama deequipamentos serão elementos pro-motores de uma maior adopção desmartphones na base de clientes dos

operadores. O ano de 2011 vai tam-bém assistir à chegada de novos ta-blets, alargando o leque de opçõesquer em termos de característicasquer ao nível dos preços deste novosegmento de equipamentos.

Outra tendência que poderá serantecipada para este ano e que de-corre em parte da anterior é, segundoLuisa Pestana, “a continuação da rev-olução” dos dados móveis, material-izada no acesso móvel à internet,através dos smartphones, tablets, no-tebooks e laptops. “Irá verificar-se, aolongo de 2011, “o reforço do investi-mento dos operadores móveis parafazer face ao crescimento exponenci-al dos dados cursados nas suas redes”.Espera-se, por conseguinte, acres-centa, “uma massificação progressivadas tecnologias de dados móveisHSPA+ (28,8Mbps e 43,2Mbps), prepa-rando o terreno para a introdução nomercado das tecnologias de tráfegode alto débito, particularmente doLTE (cujo lançamento comercialdepende ainda do calendário a definirpelo órgão Regulador do sector)”.

Luisa Pestana diz que cada vez fazmais sentido falar em serviços decomunicações, em vez de diferenci-

ar entre fixos e móveis. E, porqueassim é, o fenómeno da convergên-cia de plataformas “vai acentuar-se”em 2011. Luisa Pestana explica: “Sãocada vez mais as aplicações que per-mitem a integração de plataformase que possibilitam, por exemplo, teracesso às redes sociais na televisão eno telemóvel, e não apenas no com-putador, ou gravar e alugar filmes apartir do telemóvel ou do PC paravisualização em qualquer um dostrês ecrãs (TV, PC ou telemóvel)”.Prossegue: “Tratam-se de pequenasaplicações que vêm substituir os tra-dicionais e mais dispendiosos paco-tes de software, e que, graças ao seubaixo custo, simplicidade, utilidadee disponibilidade ganham cada vezmaior expressão entre os utilizado-res de PCs, smartphones, notebooks,tablets e na própria TV.”

Uma outra tendência para 2011 éainda, segundo a Directora de Comu-nicação Institucional e Responsa-bilidade Social da Vodafone Portugal,a afirmação do cloud computing.

Factor incontornável e comum aestas dimensões é o investimento.Neste aspecto, a responsável da Vo-dafone salienta: “Os avultados inves-

timentos que os operadores terãoque encetar para se manterem com-petitivos no mercado, quer no mó-vel quer no fixo (com as redes denova geração), são naturalmenteum importante desafio: pela dimen-são do país, pela escassez dos recur-sos e, ainda, porque o processo deliberalização das telecomunicaçõescriou condições únicas para queuma regulação não efectiva possainibir o investimento e criar as con-dições para o ressurgimento de mo-nopólios, comprometendo assim adiversidade de oferta ao consumidora médio prazo”.

OPTIMUS QUER MELHORAR A OFERTAA

Optimus quer continuar, es-te ano, a trabalhar no sen-tido de “desenvolver solu-ções completas e integraas,

para todos os tipos de necessidadesde comunicações das empresas: mó-veis ou fixas, de voz, de dados ou deacesso à Internet”.

Segundo a Direcção de Comunica-ção Institucional da Optimus, as em-presas procuram essencialmente “so-luções de comunicação completas epersonalizadas” que lhes permitam“melhorar a eficácia e a competitivi-dade dos seus negócios”, de acordocom “as suas necessidades”, e que lhes“permitam comunicar quando quis-erem e onde estiverem”. Ao mesmotempo, “existe uma procura cada vezmaior por soluções convergentes”,pelo que, a Optimus, “vai continuar adesenvolver o trabalho que tem vindoa fazer até agora”, por forma a ser umoperador “para todas as comunica-ções – voz móvel, voz fixa, Internetmóvel e Internet fixa”. Neste âmbito,a Optimus tem já no mercado a Cen-tral ON, um produto assente na redemóvel que agrega, no mesmo serviço,

números fixos e móveis que ficam lig-ados entre si como se estivessem narede interna de um escritório comuma central telefónica tradicional.

A Direcção de Comunicação Institu-cional diz também que a Optimus vai“trabalhar para continuar a ofereceracessos à Internet de alta capacidade elargura de banda que possibilitammodelos de negócio e níveis de inter-actividade prestador de serviço/clienteaté agora muito difíceis de obter; ser-viços de redes de dados de alta resil-iência que asseguram a continuidadedo negócio, aproximando geografica-mente as múltiplas localizações deum cliente ou clientes e parceiros eserviços de comunicação mais ricacomo vídeo conferencia que as maio-res velocidades vêm democratizar”.

“Queremos melhorar a nossa ofer-ta, disponibilizar cada vez mais e me-lhores equipamentos, adaptados aosdiferentes perfis dos nossos clientes”,salienta a Direcção de ComunicaçãoInstitucional.

A empresa quer igualmente alar-gar a sua oferta a novos segmentos,como é o caso dos tablets, que estão a

revolucionar o mercado dos PCs, eonde o operador acredita poder“marcar a diferença”. Este ano, aOptimus vai ainda “dar continuidadeao trabalho iniciado no final de2010”, no que diz respeito ao desen-volvimento de soluções sob o para-digma de cloud computing.

O desenvolvimento das soluções e-Services é outra aposta do operador,que vê nelas, além de um contributopara uma política ambiental susten-tável, um importante meio para au-mentar a produtividade das empre-sas por via da desmaterialização dosserviços, incorporando caracterís-ticas de mobilidade e possibilidade deutilização a partir de qualquer lugar,e por via de promoção de ambientesde partilha e de colaboração.

Saindo do âmbito Optimus e mer-gulhando nas tendências mais glo-bais para o sector das telecomunica-ções, a Direcção de Comunicação Ins-titucional refere que, em 2011, emtermos tecnológicos, será dada con-tinuidade ao “desenvolvimento dasredes de nova geração em fibra ópti-ca e na tecnologia LTE”. No mercado

móvel verificar-se-á “uma forte dis-seminação dos tablets – onde a Opti-mus acredita que desempenhará umimportante papel – a par da cres-cente massificação do consumo dedados móveis (onde o Optimus Kan-guru é uma referência), facilitadopelo aumento da capilaridade das re-des de nova geração e os avanços pre-visíveis em termos de definição defuturo do LTE”. A operadora acreditatambém que se vai assistir a “um for-te desenvolvimento de soluções sob oparadigma cloud computing”, quetem como objectivo libertar os cli-entes da necessidade de efectuareminvestimentos ou incorporarem com-petências adicionais para a gestão eoperação de soluções tecnológicas,dando-lhes assim a possibilidade dese focarem nas actividades essenciaispara os seus negócios.

A Optimus diz que 2011 será, cer-tamente, um ano de reflexão, emmuito impulsionado pela crise que oPaís atravessa, em que os investimen-tos das empresas serão ponderados eos seus recursos avaliados. Por estarazão, o operador acredita que as em-

presas vão procurar soluções maiscompetitivas e convergentes - centrarnum único interlocutor e numa úni-ca infra-estrutura, um conjunto desoluções que respondem às suas ne-cessidades - e soluções de mobilidade,permitindo estar online, logo, per-manentemente contactável, aumen-tando a eficiência na resposta a cli-entes e fornecedores, contribuindoassim para acelerar os negócios dasempresas de forma decisiva. Por fim,a Optimus está certa de que, “com acapacidade de inovação demonstradaao longo dos anos, vai continuar asustentar a sua quota de mercado e acontribuir para o desenvolvimentodo sector em Portugal”.

Page 8: pmenews janeiro 2011

ANALISEQUINTA-FEIRA27 de Janeiro de 2011VIII NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

INOVAÇÃOVIII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

LIFETIMEEXPERIÊNCIAS ÚNICAS EM PORTUGUÊSEsta agência de new media e brand activation apostou cedo no processo de internacionaliza-ção. Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde foram definidos como mercados prioritários.Criada em 2006, a Lifetime fechou 2010 com 3 milhões de euros de facturação. Por Almerinda Romeira (texto) e Victor Machado (fotos)

Em apenas quatro anos, a Lifetimeinscreveu o seu nome em dois acon-tecimentos inovadores à escalamundial: primeira agência a reali-

zar uma acção com LED 360º (El Corte Inglès)e primeira a realizar uma acção com 10 holo-gramas em simultâneo (Bentley). Definitiva-mente, não foi obra do acaso.

A empresa portuguesa posiciona-se comouma das agências de new media e brand acti-vation “mais dinâmicas e inovadoras a nívelmundial”, conforme sublinha o seu fundadore director-geral, Tiago Andrade. Hologramas,video on print, digital graffiti e sistemas mul-titouch são tecnologias com que trabalha nu-ma base diária.

Esta empresa de brand activation e newmedia desenvolve soluções integradas que uti-lizam componentes variadas, como designmultimédia e interactivo, animações 3D,princípios de óptica e projecção de luz. Estassoluções são depois integradas em espaços eambientes desenvolvidos em harmonia com amarca, promovendo, nas palavras de TiagoAndrade, “experiências únicas”. Entre osclientes da Lifetime contam-se empresascomo a TMN, Vodafone, Unicer, Nivea, DeltaCafés, Toyota España, Kraft Foods.

Tendo sido lançada em 2006 e iniciado acti-vidade em 2007, com a designação LifetimeValue, a empresa encontrou definitivamenteo caminho das tecnologias de informação ecomunicação (TIC) quando, em Junho de2008, Tiago Andrade se juntou a ArmindoMonteiro e Francisco Maria Balsemão (antigoe actual presidente da ANJE – Associação Na-cional de Jovens Empresários), dois empre-endedores ligados ao mundo das (TIC). O factopermitiu-lhe inserir-se num grupo de empre-sas multidisciplinares que tem a tecnologiacomo fio condutor.

Inicialmente vocacionada para as tecnolo-gias de informação, nas vertentes de CRM emarketing relacional, a Lifetime “foi progre-dindo até se afirmar mais solidamente” emnew media, um segmento que começou “a

oferecer grandes oportunidades”. Abandona-do o “Value”, a actividade da Lifetime divide-se hoje em quatro áreas de negócio comple-mentares: new media, media networks, brandactivation e mobile marketing.

“O reposicionamento da Lifetime foi ditadopelo mercado”, explica Tiago Andrade, adian-tando que as ideias foram sendo maturadascom a criação de novos conceitos de comuni-cação e activação de marcas e também atravésda partilha de experiências com parceirosinternacionais.

Com o crescimento suportado pela sua es-trutura accionista, a Lifetime, desde o iníciofocou a sua estratégia na internacionalização.O seu primeiro projecto internacional foi emEspanha em 2008, onde desenvolveu o concei-to e tecnologias da Toyota Experience, eventoitinerante que esteve em nove cidades dife-rentes. Seguiram-se o Brasil, Angola e CaboVerde. Tiago Andrade explica que a interna-cionalização da Lifetime é apoiada por parce-rias com parceiros locais no Brasil e em Espa-

nha, ou via empresas do grupo, como acon-tece em Angola e Cabo Verde.

“O desafio da conjuntura económica actualfaz com que o investimento das marcas e dosclientes seja cada vez mais direccionado paraaquilo que lhes poderá trazer mais mais-va-lias, nomeadamente ao nível do contacto comos consumidores”, explica Tiago Andrade,adiantando que desde a sua génese, a Lifetimetem duplicado o crescimento do seu negócionuma base anual. Para o recém fechado exer-cício de 2010, a facturação aponta aos 3 mi-lhões de euros.

“Nos planos para 2011, e para mantermos omesmo ritmo de crescimento, vamos ter quecrescer nos mercados de exportação – Angola,Cabo Verde e Brasil” – adianta o empreende-dor. Por outro lado, acrescenta, “temos umagrande ambição e vontade de inovar e perce-ber o mercado. Não conseguimos estar para-dos, estamos sempre em busca de novas solu-ções e estamos muito focados no cliente e nomercado.”

Pontos fortes do projecto Criatividade tecnológica, forte dinamismo efoco na inovação e desenvolvimento desoluções chave-na-mão são os pontos fortes daLifetime.

O vídeo on print O encarte digital video on print da Lifetimepermite a integração de conteúdos dinâmicose multimédia num suporte até hoje estático. Aprodução de uma brochura - catálogo ondeatravés de um vídeo se pode apresentar umproduto ou serviço surge no seguimento daevolução natural do suporte newMedia aonível da comunicação das marcas. Esta soluçãopermite ser apresentada em vários formatos edimensões de ecrã, como também com váriosconteúdos. O vídeo on print participa na maioracção mundial que serve para comunicar onovo serviço Vodafone Casa Fibra. Nesteencarte, os clientes do operador de rede móvelpodem ver e escolher via sensor de toque,entre os vários vídeos demonstrativosdisponíveis, as diferentes funcionalidades que oVodafone Casa Fibra suporta e todas as suascaracterísticas de utilização, bem como asséries, filmes e funções de gravação.

BIEmpresa: Lifetime ValueConstituição: 2006Actividade: Activação de Marca Digital & NewMediaMercados de Actuação: Portugal, Espanha,Brasil, Angola e Cabo VerdeNúmero de empregos: 17Facturação: 2010 – € 3 MilhõesContactos: www.lifetime.pt

Tiago Andrade, fundador da Lifetime

INOVAÇÃOVIII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

LIFETIMEEXPERIÊNCIAS ÚNICAS EM PORTUGUÊSEsta agência de new media e brand activation apostou cedo no processo de internacionaliza-ção. Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde foram definidos como mercados prioritários.Criada em 2006, a Lifetime fechou 2010 com 3 milhões de euros de facturação. Por Almerinda Romeira (texto) e Victor Machado (fotos)

Em apenas quatro anos, a Lifetimeinscreveu o seu nome em dois acon-tecimentos inovadores à escalamundial: primeira agência a reali-

zar uma acção com LED 360º (El Corte Inglès)e primeira a realizar uma acção com 10 holo-gramas em simultâneo (Bentley). Definitiva-mente, não foi obra do acaso.

A empresa portuguesa posiciona-se comouma das agências de new media e brand acti-vation “mais dinâmicas e inovadoras a nívelmundial”, conforme sublinha o seu fundadore director-geral, Tiago Andrade. Hologramas,video on print, digital graffiti e sistemas mul-titouch são tecnologias com que trabalha nu-ma base diária.

Esta empresa de brand activation e newmedia desenvolve soluções integradas que uti-lizam componentes variadas, como designmultimédia e interactivo, animações 3D,princípios de óptica e projecção de luz. Estassoluções são depois integradas em espaços eambientes desenvolvidos em harmonia com amarca, promovendo, nas palavras de TiagoAndrade, “experiências únicas”. Entre osclientes da Lifetime contam-se empresascomo a TMN, Vodafone, Unicer, Nivea, DeltaCafés, Toyota España, Kraft Foods.

Tendo sido lançada em 2006 e iniciado acti-vidade em 2007, com a designação LifetimeValue, a empresa encontrou definitivamenteo caminho das tecnologias de informação ecomunicação (TIC) quando, em Junho de2008, Tiago Andrade se juntou a ArmindoMonteiro e Francisco Maria Balsemão (antigoe actual presidente da ANJE – Associação Na-cional de Jovens Empresários), dois empre-endedores ligados ao mundo das (TIC). O factopermitiu-lhe inserir-se num grupo de empre-sas multidisciplinares que tem a tecnologiacomo fio condutor.

Inicialmente vocacionada para as tecnolo-gias de informação, nas vertentes de CRM emarketing relacional, a Lifetime “foi progre-dindo até se afirmar mais solidamente” emnew media, um segmento que começou “a

oferecer grandes oportunidades”. Abandona-do o “Value”, a actividade da Lifetime divide-se hoje em quatro áreas de negócio comple-mentares: new media, media networks, brandactivation e mobile marketing.

“O reposicionamento da Lifetime foi ditadopelo mercado”, explica Tiago Andrade, adian-tando que as ideias foram sendo maturadascom a criação de novos conceitos de comuni-cação e activação de marcas e também atravésda partilha de experiências com parceirosinternacionais.

Com o crescimento suportado pela sua es-trutura accionista, a Lifetime, desde o iníciofocou a sua estratégia na internacionalização.O seu primeiro projecto internacional foi emEspanha em 2008, onde desenvolveu o concei-to e tecnologias da Toyota Experience, eventoitinerante que esteve em nove cidades dife-rentes. Seguiram-se o Brasil, Angola e CaboVerde. Tiago Andrade explica que a interna-cionalização da Lifetime é apoiada por parce-rias com parceiros locais no Brasil e em Espa-

nha, ou via empresas do grupo, como acon-tece em Angola e Cabo Verde.

“O desafio da conjuntura económica actualfaz com que o investimento das marcas e dosclientes seja cada vez mais direccionado paraaquilo que lhes poderá trazer mais mais-va-lias, nomeadamente ao nível do contacto comos consumidores”, explica Tiago Andrade,adiantando que desde a sua génese, a Lifetimetem duplicado o crescimento do seu negócionuma base anual. Para o recém fechado exer-cício de 2010, a facturação aponta aos 3 mi-lhões de euros.

“Nos planos para 2011, e para mantermos omesmo ritmo de crescimento, vamos ter quecrescer nos mercados de exportação – Angola,Cabo Verde e Brasil” – adianta o empreende-dor. Por outro lado, acrescenta, “temos umagrande ambição e vontade de inovar e perce-ber o mercado. Não conseguimos estar para-dos, estamos sempre em busca de novas solu-ções e estamos muito focados no cliente e nomercado.”

Pontos fortes do projecto Criatividade tecnológica, forte dinamismo efoco na inovação e desenvolvimento desoluções chave-na-mão são os pontos fortes daLifetime.

O vídeo on print O encarte digital video on print da Lifetimepermite a integração de conteúdos dinâmicose multimédia num suporte até hoje estático. Aprodução de uma brochura - catálogo ondeatravés de um vídeo se pode apresentar umproduto ou serviço surge no seguimento daevolução natural do suporte newMedia aonível da comunicação das marcas. Esta soluçãopermite ser apresentada em vários formatos edimensões de ecrã, como também com váriosconteúdos. O vídeo on print participa na maioracção mundial que serve para comunicar onovo serviço Vodafone Casa Fibra. Nesteencarte, os clientes do operador de rede móvelpodem ver e escolher via sensor de toque,entre os vários vídeos demonstrativosdisponíveis, as diferentes funcionalidades que oVodafone Casa Fibra suporta e todas as suascaracterísticas de utilização, bem como asséries, filmes e funções de gravação.

BIEmpresa: Lifetime ValueConstituição: 2006Actividade: Activação de Marca Digital & NewMediaMercados de Actuação: Portugal, Espanha,Brasil, Angola e Cabo VerdeNúmero de empregos: 17Facturação: 2010 – € 3 MilhõesContactos: www.lifetime.pt

Tiago Andrade, fundador da Lifetime

INOVAÇÃOVIII SEXTA-FEIRA28 de Janeiro de 2011

LIFETIMEEXPERIÊNCIAS ÚNICAS EM PORTUGUÊSEsta agência de new media e brand activation apostou cedo no processo de internacionaliza-ção. Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde foram definidos como mercados prioritários.Criada em 2006, a Lifetime fechou 2010 com 3 milhões de euros de facturação. Por Almerinda Romeira (texto) e Victor Machado (fotos)

Em apenas quatro anos, a Lifetimeinscreveu o seu nome em dois acon-tecimentos inovadores à escalamundial: primeira agência a reali-

zar uma acção com LED 360º (El Corte Inglès)e primeira a realizar uma acção com 10 holo-gramas em simultâneo (Bentley). Definitiva-mente, não foi obra do acaso.

A empresa portuguesa posiciona-se comouma das agências de new media e brand acti-vation “mais dinâmicas e inovadoras a nívelmundial”, conforme sublinha o seu fundadore director-geral, Tiago Andrade. Hologramas,video on print, digital graffiti e sistemas mul-titouch são tecnologias com que trabalha nu-ma base diária.

Esta empresa de brand activation e newmedia desenvolve soluções integradas que uti-lizam componentes variadas, como designmultimédia e interactivo, animações 3D,princípios de óptica e projecção de luz. Estassoluções são depois integradas em espaços eambientes desenvolvidos em harmonia com amarca, promovendo, nas palavras de TiagoAndrade, “experiências únicas”. Entre osclientes da Lifetime contam-se empresascomo a TMN, Vodafone, Unicer, Nivea, DeltaCafés, Toyota España, Kraft Foods.

Tendo sido lançada em 2006 e iniciado acti-vidade em 2007, com a designação LifetimeValue, a empresa encontrou definitivamenteo caminho das tecnologias de informação ecomunicação (TIC) quando, em Junho de2008, Tiago Andrade se juntou a ArmindoMonteiro e Francisco Maria Balsemão (antigoe actual presidente da ANJE – Associação Na-cional de Jovens Empresários), dois empre-endedores ligados ao mundo das (TIC). O factopermitiu-lhe inserir-se num grupo de empre-sas multidisciplinares que tem a tecnologiacomo fio condutor.

Inicialmente vocacionada para as tecnolo-gias de informação, nas vertentes de CRM emarketing relacional, a Lifetime “foi progre-dindo até se afirmar mais solidamente” emnew media, um segmento que começou “a

oferecer grandes oportunidades”. Abandona-do o “Value”, a actividade da Lifetime divide-se hoje em quatro áreas de negócio comple-mentares: new media, media networks, brandactivation e mobile marketing.

“O reposicionamento da Lifetime foi ditadopelo mercado”, explica Tiago Andrade, adian-tando que as ideias foram sendo maturadascom a criação de novos conceitos de comuni-cação e activação de marcas e também atravésda partilha de experiências com parceirosinternacionais.

Com o crescimento suportado pela sua es-trutura accionista, a Lifetime, desde o iníciofocou a sua estratégia na internacionalização.O seu primeiro projecto internacional foi emEspanha em 2008, onde desenvolveu o concei-to e tecnologias da Toyota Experience, eventoitinerante que esteve em nove cidades dife-rentes. Seguiram-se o Brasil, Angola e CaboVerde. Tiago Andrade explica que a interna-cionalização da Lifetime é apoiada por parce-rias com parceiros locais no Brasil e em Espa-

nha, ou via empresas do grupo, como acon-tece em Angola e Cabo Verde.

“O desafio da conjuntura económica actualfaz com que o investimento das marcas e dosclientes seja cada vez mais direccionado paraaquilo que lhes poderá trazer mais mais-va-lias, nomeadamente ao nível do contacto comos consumidores”, explica Tiago Andrade,adiantando que desde a sua génese, a Lifetimetem duplicado o crescimento do seu negócionuma base anual. Para o recém fechado exer-cício de 2010, a facturação aponta aos 3 mi-lhões de euros.

“Nos planos para 2011, e para mantermos omesmo ritmo de crescimento, vamos ter quecrescer nos mercados de exportação – Angola,Cabo Verde e Brasil” – adianta o empreende-dor. Por outro lado, acrescenta, “temos umagrande ambição e vontade de inovar e perce-ber o mercado. Não conseguimos estar para-dos, estamos sempre em busca de novas solu-ções e estamos muito focados no cliente e nomercado.”

Pontos fortes do projecto Criatividade tecnológica, forte dinamismo efoco na inovação e desenvolvimento desoluções chave-na-mão são os pontos fortes daLifetime.

O vídeo on print O encarte digital video on print da Lifetimepermite a integração de conteúdos dinâmicose multimédia num suporte até hoje estático. Aprodução de uma brochura - catálogo ondeatravés de um vídeo se pode apresentar umproduto ou serviço surge no seguimento daevolução natural do suporte newMedia aonível da comunicação das marcas. Esta soluçãopermite ser apresentada em vários formatos edimensões de ecrã, como também com váriosconteúdos. O vídeo on print participa na maioracção mundial que serve para comunicar onovo serviço Vodafone Casa Fibra. Nesteencarte, os clientes do operador de rede móvelpodem ver e escolher via sensor de toque,entre os vários vídeos demonstrativosdisponíveis, as diferentes funcionalidades que oVodafone Casa Fibra suporta e todas as suascaracterísticas de utilização, bem como asséries, filmes e funções de gravação.

BIEmpresa: Lifetime ValueConstituição: 2006Actividade: Activação de Marca Digital & NewMediaMercados de Actuação: Portugal, Espanha,Brasil, Angola e Cabo VerdeNúmero de empregos: 17Facturação: 2010 – € 3 MilhõesContactos: www.lifetime.pt

Tiago Andrade, fundador da Lifetime

Tiago Andrade, fundadorda Lifetime