PMR3507 Fábrica digital · concentra em funções para compartilhamento e gerenciamento de...
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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
Av. Prof. Mello Moraes, 2231
05508-030 - São Paulo - SP - Brasil
LSA – Laboratório de Sistemas de Automação www.pmrlsa.poli.usp.br
PMR3507
Fábrica digital
IoT (Internet of Things)
Códig
o d
e b
arr
as
• Projetado para aquisição automática de
informações
– Baixo custo
– Alta velocidade de entrada
– Alta confiabilidade
– Grande quantidade de coleta de informações
– Flexibilidade e praticidade
– Amplo espectro de aplicação
• Aplicações na manufatura digital
– Gerenciamento de equipamentos de manufatura
– Gerenciamento de armazenamento
– Gerenciamento das operações logística
Códig
o d
e b
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as
• Exemplo
– Aquisição em tempo real de informações de
produção
– Situação de estoque e consumo
– Progresso de produção
– Qualidade de cada material na produção
– Fornecer dados precisos para a otimização da
gestão na distribuição, estoque, armazenamento
logístico e transporte para MRPII
Códig
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• 2D
– Por exemplo o QR-Code
– Comporta muito mais informações
– Menos suscetível a erros
– Comporta até 30% de perdas sem comprometer os
dados armazenados
RF
ID (
Radio
-Fre
que
ncy
IDe
ntifica
tio
n te
ch
no
log
y)
• Utilização de um sistema sem fio que utiliza o
campo eletromagnético de Radio Frequência (RF)
para transferir dados de um identificador (TAG) que
está instalado no objeto o qual deseja-se identificar
• Para realizar a leitura não é necessário o contato
direto entre o objeto lido e leitor
• Existem três modalidades principais de TAG RFID
– Passiva
– Semi-passiva
– Ativa
Possuem uma fonte interna de
energia
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IoT
(In
tern
et
of
Thin
gs)
• 1999
– Kevin Ashton proferiu uma palestra para a Procter &
Gamble, e apresentou uma nova ideia do sistema
RFID para a rastreabilidade do produto na cadeia de
suprimentos
– Para chamar a atenção dos executivos, ele colocou
no título da apresentação a expressão Internet of
Things
– Os objetos do mundo físico poderiam se conectar à
internet, criando um mundo mais inteligente
– Considerado o criador do termo Internet of Things
IoT
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gs)
• 2005
– Wall Mart e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos exigiram que os fornecedores utilizassem as etiquetas RFID nos paletes de seus produtos para o controle do estoque
– Esse foi o marco do início do conceito da Internet das Coisas, com o uso do sistema RFID em massa na cadeia de suprimentos
– International Telecommunications Union (ITU) publicou um relatório com o conceito de Internet das Coisas
– Internet das coisas poderia conectar qualquer objeto, por meio de tecnologias, como RFID, sensores, rede de sensores sem fio, sistemas embarcados e nanotecnologia, além de transpor alguns desafios importantes como padronização, privacidade, espectro de frequência e questões sociais e éticas
IoT
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• 2005
– Redes de Sensores Sem Fio (RSSF) (do inglês
Wireless Sensor Networks – WSN)
– Estas redes trazem avanços na automação
residencial e industrial, bem como técnicas para
explorar as diferentes limitações dos dispositivos
(e.g., memória e energia), escalabilidade e robustez
da rede
IoT
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• 2008-2009
– Segundo a Cisco IBSG (Internet Business
Solutions), havia mais objetos conectados
(smartphones, tablets e computadores) do que a
população mundial
– Esse período é considerado o ano do nascimento da
Internet das Coisas
• 2011
– Discutida a criação de padrões internacionais
globais
IoT
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• Outros termos adotados para Internet das Coisas
– Physical internet, ubiquitous computing, ambient
intelligence, machine to machine (M2M), industrial
internet, web of things, connected environments,
smart cities, spimes, everyware, pervasive internet,
connected world, wireless sensor networks, situated
computing, future internet, physical computing,
ambient technology, ubiquitous technology, sensor
web, sensor, network, wireless, sensor networks,
smart dust, smart data, smart grid, cloud data, web
3.0, Object Naming System
IoT
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gs)
• O termo IoT implica uma visão muito mais ampla do que a ideia de uma mera identificação de objetos
• A ideia básica deste conceito é a presença generalizada em torno de nós de uma variedade de coisas ou objetos - tais como etiquetas RFID (Radio Frequency IDentification), sensores, atuadores, telefones celulares, etc. - que, através de esquemas de endereçamento únicos, são capazes de interagir uns com os outros e cooperar com seus vizinhos para alcançar objetivos comuns
• “Internet das Coisas” semanticamente significa “uma rede mundial de objetos interconectados com endereçamento exclusivo, baseada em protocolos de comunicação padrão”
IoT
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gs)
• Ambos os componentes de hardware e software
podem ser configurados de acordo com as
necessidades de diferentes aplicativos de destino
• Eles são de custo relativamente baixo, baixo
consumo de energia e compactos, e sua
flexibilidade e possibilidade de reutilização de
código (hardware e software) permitem que o
tempo de comercialização seja reduzido
IoT
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IoT
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• Blocos básicos de construção
IoT
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• Blocos básicos de construção
• Identificação
– Um dos blocos mais importantes
– Identificar os objetos unicamente para conectá-los à
Internet
– Tecnologias como RFID, NFC (Near Field
Communication) e endereçamento IP podem ser
empregados para identificar os objetos
• Sensores/Atuadores
– Sensores coletam informações sobre o contexto
onde os objetos se encontram
– Atuadores podem manipular o ambiente ou reagir de
acordo com os dados lido
IoT
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• Blocos básicos de construção
• Comunicação
– Diversas técnicas usadas para conectar objetos
inteligentes
– Desempenha papel importante no consumo de
energia dos objetos
• Computação
– Inclui a unidade de processamento responsáveis por
executar algoritmos locais nos objetos inteligentes
IoT
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• Blocos básicos de construção
• Serviços
– Serviços de Identificação, mapear Entidades Físicas
(EF) em Entidades Virtuais (EV)
– Serviços de Agregação de Dados: coletam e
sumarizam dados homogêneos/heterogêneos
obtidos dos objetos inteligentes
– Serviços de Colaboração e Inteligência: tomam
decisões e reagem de modo adequado a um
determinado cenário
– Serviços de Ubiquidade: visam prover serviços de
colaboração e inteligência em qualquer momento e
qualquer lugar em que eles sejam necessários
IoT
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• Blocos básicos de construção
• Semântica
– Habilidade de extração de conhecimento dos
objetos na IoT
– Descoberta de conhecimento e uso eficiente dos
recursos existentes na IoT, a partir dos dados
existentes, com o objetivo de prover determinado
serviço
IoT
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IoT
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• Arquitetura básica dos dispositivos
IoT
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• Arquitetura básica dos dispositivos
– Unidade(s) de processamento/memória
– Memória interna para armazenamento de dados e
programas
– Microcontrolador
– Conversor analógico-digital
– As características desejáveis para estas unidades
são consumo reduzido de energia e ocupar o menor
espaço possível
– Unidade(s) de comunicação
– Maioria das plataformas usam rádio de baixo custo e
baixa potência
– Como consequência, a comunicação é de curto
alcance e apresentam perdas frequentes
– Fonte de energia – geralmente, bateria
– Unidade(s) de sensor(es)/atuador(es)
IoT
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• Tecnologias de comunicação
• Ethernet
– Sua popularidade se deve à simplicidade, facilidade
de adaptação, manutenção e custo
– Sugerida para dispositivos fixos
• Wi-Fi
– Bastante popular, pois está presente nos mais
diversos lugares, fazendo parte do cotidiano de
casas, escritórios, indústrias, lojas comerciais e até
espaços públicos das cidades
– Desvantagem é o maior consumo de energia,
quando comparado com outras tecnologias de
comunicação sem fio
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• Tecnologias de comunicação
• ZigBee
– Baixa vazão, reduzido consumo energético e baixo
custo
– Permite que os dispositivos entrem em modo sleep
por longos intervalos de tempo para economizar
energia
• 3G/4G
– Consumo energético é alto em comparação a outras
tecnologias
IoT
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• Tecnologias de comunicação
• Bluetooth Low Energy (BLE)
– Baixo consumo de energia, permitindo dispositivos
que usam baterias do tamanho de moedas (coin cell
batteries)
– Versão 4.0 – mensagem de até 27bytes, topologia
em estrela e o dispositivo pode atuar ou como
master ou como slave
– Versão 4.1 – mensagem de até 27bytes e dispositivo
pode atuar como master ou slave, simultaneamente
– Versão 4.2 – mensagem de até 251bytes e
dispositivo pode atuar como master ou slave,
simultaneamente
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• Tecnologias de comunicação
• LoRaWan (Long Range Wide Area Network)
– Projetada para criar redes de longa distância, numa
escala regional, nacional ou global
– Formada por dispositivos operados por bateria e
com capacidade de comunicação sem fio
– Comunicação segura e bi-direcional, mobilidade e
tratamento de serviços de localização
– Baixo custo
– Taxa de comunicação alcança valores entre 300 bps
a 50 kbps
– O consumo de energia é considerado pequeno
– Os valores de frequência mais usados: 109 MHz,
433 MHz, 866 MHz e 915 MHz
– O MTU adotado é de 256 bytes
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• Tecnologias de comunicação
• Sigfox
– Ultra Narrow Band (UNB)
– Pequenas taxas de transferência de dados
– SigFox atua como uma operadora para IoT, com
suporte a uma série de dispositivos
– O raio de cobertura oficialmente relatada, em zonas
urbanas, está entre 3 km e 10 km e em zonas rurais
entre 30 km a 50 km
– A taxa de comunicação varia entre 10bps e 1000bps
– MTU utilizado é de 96 bytes
– Baixo consumo de energia
– Opera na faixa de 900 MHz
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• Protocolos da camada de aplicações para IoT
• Constrained Application Protocol (CoAP)
– Utiliza funcionalidades similares ao do HTTP (GET,
POST, PUT, DELETE)
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• Protocolos da camada de aplicações para IoT
• Message Queue Telemetry Transport (MQTT)
– Protocolo projetado para dispositivos extremamente
limitados
– Utiliza a estratégia de publish/subscribe
– Principal objetivo: minimizar o uso de largura de
banda da rede e recursos dos dispositivos
– Consiste de três componentes básicos: o subscriber,
o publisher e o broker
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• Aplicações
– Bens de consumo
– eHealth
– Transporte inteligente
– Distribuição de energia (smart grid)
– Casas inteligentes
– Distribuição e Logística
– Segurança Pública
– Indústria e Manufatura
– Gestão da agricultura e dos recursos naturais
– Smart Cities
IoT
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• Desafios
– Objetos são heterogêneos
– Prover endereçamento aos objetos
– Paradigmas de comunicação e roteamento nas
redes de objetos inteligentes podem não seguir os
mesmos padrões de uma rede como a Internet
– Desafios inerentes a cada aplicações para IoT
– Os dados providos pelos objetos agora podem
apresentar imperfeições (calibragem do sensor),
inconsistências (fora de ordem, outliers) e serem de
diferentes tipos (gerados por pessoas, sensores
físicos, fusão de dados)
IoT
x C
PS
• Difícil definir fronteiras claras entre eles
– CPSs como “orquestrações de computadores e
sistemas físicos”, nos quais “computadores
embarcados monitoram e controlam processos
físicos, geralmente com ciclos de realimentação,
onde processos físicos afetam as computações e
vice-versa” - IoT é considerado uma abordagem de
implementação para os CPS
– E. A. Lee and S. A. Seshia, Introduction to Embedded Systems: A Cyber-
Physical Systems Approach, 2nd ed. Cambridge, MA: MIT Press, 2017.
– E. A. Lee, “The past, present and future of cyber-physical systems: A
focus on models,” Sensors (Basel), vol. 15, no. 3, pp. 4837–4869, Feb.
2015. Available: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4435108/
IoT
x C
PS
• Difícil definir fronteiras claras entre eles
– CPS como sistemas baseados no trabalho
cooperativo de sensores e / ou atuadores para
atingir um objetivo específico. Nesse contexto, o IoT
é considerado como um veículo que realiza esse
trabalho cooperativo de maneira distribuída. Ao
contrário dos sistemas de IoT, os CPSs não estão
necessariamente conectados à Internet
– R. Minerva, A. Biru, and D. Rotondi. (May 2015). Towards a definition of
the Internet of Things (IoT). IEEE IoT Initiative. [Online]. Available:
http://iot.ieee.org/images/files/pdf/IEEE_IoT_Towards_Definition_Internet
_of_Things_Revision1_27MAY15.pdf
IoT
x C
PS
• Difícil definir fronteiras claras entre eles
– Os CPS destinam-se ao monitoramento e controle
de componentes físicos, enquanto a IoT se
concentra em funções para compartilhamento e
gerenciamento de recursos e dados, interface entre
redes diferentes, dados em grande escala e coleta e
armazenamento de dados grandes, mineração de
dados ou agregação de dados e extração de
informações
– J. Lin, W. Yu, N. Zhang, X. Yang, H. Zhang, and W. Zhao. (2017). A
survey on Internet of Things: Architecture, enabling technologies,
security and privacy, and applications. IEEE Internet Things J. [Online].
Available: https://doi.org/10.1109/JIOT.2017.2683200
IoT
x C
PS
• Difícil definir fronteiras claras entre eles
– CPSs como arquiteturas verticais consistindo de três
camadas, a saber, as camadas sensor/atuador,
comunicação e aplicação (controle), e a IoT como
uma arquitetura horizontal conectando diferentes
CPSs, integrando suas respectivas camadas de
comunicação. Essa visão da IoT como uma
infraestrutura de interconexão para os CPSs para
atingir um objetivo global é a mais aceita entre
aqueles que diferenciam os dois conceitos
– T. Samad, “Control systems and the Internet of Things,” IEEE Control
Syst. Mag., vol. 36, no. 1, pp. 13–16, Feb. 2016
IoT
x C
PS
• Difícil definir fronteiras claras entre eles
– O conceito de CPS está associado a máquinas que
incluem sistemas embarcados capazes de
processar dados e comunicar entre si para
aumentar sua autonomia, enquanto a IoT é
identificada como uma tecnologia complementar que
fornece os recursos necessários para as máquinas
se comunicarem, permitindo que os produtos sejam
identificados e rastreado durante todo o seu ciclo de
vida
– M. A. Pisching, F. Junqueira, D. J. dos Santos Filho, P. E. Miyagi, “An
architecture based on IoT and CPS to organize and locate services,” in
Proc. 21st Int. Conf. Emerging Technologies and Factory Automation
(ETFA), pp. 6–9. 2016