PNAD 2009: País sai da crise econômica com renda em alta e desigualdade em baixa

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“A crise econômica mundial de 2009 não interrompeu a queda de desigualdade e o processo de crescimento do Brasil, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quarta-feira (8/9) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) . Destaque para a evolução da renda real do trabalho na região Nordeste, que cresceu 38,8% de 2004 a 2009, acima da média nacional de 20% no mesmo período. Isso se deve ao maior dinamismo da atividade econômica, às políticas de valorização do salário mínimo e do Bolsa Família , além da estabilidade econômica. Em comparação a 2008, a PNAD 2009 revela que os 10% mais pobres tiveram ganho real de 5,9%, enquanto que os 10% mais ricos tiveram redução de 11,2% – contribuindo para a redução do índice de Gini de 0,530 em 2008 para 0,524 em 2009. Houve redução na concentração de renda em quase todas as regiões, com a exceção do Norte. Por outro lado, a concentração no Centro-Oeste, que havia aumentado em 2007 e 2008, reduziu-se mais fortemente em 2009.” (publicado no blog do Planalto em 08 de setembro de 2010)

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Page 1: PNAD 2009: País sai da crise econômica com renda em alta e desigualdade em baixa

“A crise econômica mundial de 2009 não interrompeu a queda de desigualdade e o processo de crescimento do Brasil, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quarta-feira (8/9) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Destaque para a evolução da renda real do trabalho na região Nordeste, que cresceu 38,8% de 2004 a 2009, acima da média nacional de 20% no mesmo período. Isso se deve ao maior dinamismo da atividade econômica, às políticas de valorização do salário mínimo e do Bolsa Família, além da estabilidade econômica.

Em comparação a 2008, a PNAD 2009 revela que os 10% mais pobres tiveram ganho real de 5,9%, enquanto que os 10% mais ricos tiveram redução de 11,2% – contribuindo para a redução do índice de Gini de 0,530 em 2008 para 0,524 em 2009. Houve redução na concentração de renda em quase todas as regiões, com a exceção do Norte. Por outro lado, a concentração no Centro-Oeste, que havia aumentado em 2007 e 2008, reduziu-se mais fortemente em 2009.”

(publicado no blog do Planalto em 08 de setembro de 2010)

Page 2: PNAD 2009: País sai da crise econômica com renda em alta e desigualdade em baixa

“O programa Bolsa Família, um dos carros-chefe do governo Lula, está sendo reforçado com um aporte de R$ 24,1 milhões repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O valor é referente ao Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) de junho e foi enviado a 5.421 prefeituras, que devem aplicar os recursos exclusivamente em ações administrativas para aprimorar a gestão local do programa. (...)

Os valores destinados a cada cidade são calculados com base no monitoramento da frequência escolar e agenda de saúde dos beneficiários e nas taxas de cadastro válido e atualização cadastral.

Já o recebimento dos recursos mensais está vinculado ao cumprimento de cinco indicadores: execução de 55% do total das atividades na gestão do Bolsa Família, combinado a um mínimo de 20% no monitoramento da frequência escolar; agenda de saúde; atualização cadastral e cadastro válido. Além dos índices mínimos, em uma escala que varia de zero a 1, as prefeituras precisam ter assinado o Termo de Adesão ao Bolsa Família e estar habilitadas ao Sistema Único de Assistência Social (Suas).”

(publicado no blog do Planalto em 30 de setembro de 2010)

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“As cerca de 60 milhões de pessoas que integram hoje o Bolsa Família serão, até 2022, integradas à cadeia produtiva e consumidora do Brasil, ajudando assim a formar o grande mercado interno do País. Essa é uma das principais metas do Plano Brasil 2022, planejamento estratégico que está sendo elaborado pelo governo e que foi apresentado à imprensa nesta terça-feira (27/4) em Brasília por Samuel Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

O Plano Brasil 2022 prevê ainda ações em saneamento básico, mobilidade urbana e distribuição de renda, e tem como meta um Brasil sem analfabetismo, desmatamento e pobreza absoluta no ano do bicentenário da independência do País.”

(publicado no blog do Planalto em 27 de abril de 2010)