Componente curricular: Língua Portuguesa

Material Digital Audiovisual

Leitura dramática: Grupo Teco

Orientações ao(à) professor(a)

Título: Leitura dramática: Grupo Teco.

Formato: Vídeo.

Descrição: Por meio de cenas de ensaios, trechos de peças teatrais e falas dos integrantes do Grupo Teco de teatro, este vídeo mostra o que é e como se faz uma leitura dramática.

Objetivos:

Apoiar as etapas de leitura dramática. Favorecer a identificação de personagens, cenas, falas, indicações cênicas e a organização

do texto em texto dramático. Apoiar os estudantes na compreensão de recursos próprios da linguagem teatral. Promover o letramento no campo artístico-literário, em especial com a literatura e o teatro.

Conteúdos abordados:

Interpretação pela leitura expressiva, sem uso de cenários e figurinos. Postura corporal e a gestualidade na apresentação teatral. A presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,

em textos literários, como forma de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

Etapas que antecedem a montagem de um texto teatral antes de ganhar os palcos. Como o ator desenvolve seu personagem.

Habilidade:

(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.

1

Sugestões de uso

1) Sugerimos que este OED seja apresentado para a turma toda. Depois, em uma roda de conversa, troque ideias com os(as) estudantes, com base nas questões propostas a seguir.

2) Junto com o Texto 4 (Cena 2, de Quem tem medo de Curupira?, de Zeca Baleiro), do capítulo 11 do volume do 6o ano, apresente aos(às) estudantes o vídeo.

3) Use o vídeo para exemplificar, aprofundar e detalhar o conteúdo proposto no livro.

4) Reúna os(as) estudantes e, se necessário, assista ao vídeo com eles(as) mais de uma vez. Com base nestas questões, deixe-os(as) expressar livremente suas opiniões e instigue-os(as) com outras perguntas que considerar pertinentes. a) Que depoimentos dados pelos(as) atores(atrizes) mais chamaram sua atenção? Por quê?b) Segundo o ator Carlos Eduardo Marques:

I. O que é a leitura de mesa, ou a leitura dramática? Por que ela é importante?Segundo o ator, a fase inicial sempre é a leitura de mesa. O pessoal pega o texto, se reúne, conversa um pouco sobre a peça, vê se há alguma montagem como referência, discute as personagens, e aí começa a leitura: a leitura das personagens, da peça, o entendimento da peça... Esse processo de montagem da mesa para o palco serve para o ator memorizar o texto, para dar segurança para o ator e fazer crescer a personagem. É um processo bem lento, mas fundamental.

II. O que os(as) atores(atrizes) fazem depois da leitura de mesa?Segundo o ator Carlos Eduardo Marques, sem o papel, sem a mesa, eles vão para o palco. Muitas vezes há insegurança, esquecem suas falas; então eles voltam ao texto escrito e verificam suas falas. Alguns atores abandonam o texto mesmo, largam, enquanto outros, com mais dificuldade de decorar, ainda permanecem com o texto na mão, e vão atuando...

III. Como essa leitura ajuda o(a) ator(atriz) a “compor, construir” a personagem?A composição da personagem vem naturalmente, o ator vai estudando a fala, a personagem; e a personagem vai nascendo, vai criando forma. Às vezes o erro vira improviso, e o improviso, o acerto.

5) No vídeo, a atriz Arlete Sbrighi comenta:“A direção é uma das coisas mais importantes que a gente tem. Esse olhar de fora faz com que a gente consiga levar para a plateia a importância de cada palavra”.a) Quem é o diretor do Grupo Teco?

Augusto Maciel.b) Na sua opinião, por que é importante ter um(a) diretor(a) numa peça teatral?

2

6) No início do vídeo, há algumas cenas de montagens de teatro amador. Se achar pertinente, sugira que façam uma pesquisa para descobrir o que difere o teatro amador do profissional e qual é a importância do teatro amador para a sociedade.

“Tecnicamente, as expressões ‘teatro amador e teatro profissional’ referem-se apenas a duas formas de produção artística, onde as características da atividade apenas se contrapõem na questão econômica. Conceitualmente, todo amador é aquele que cultiva qualquer arte ou esporte, por prazer e não por ofício. […]A contribuição que o teatro amador pode dar ao conjunto da sociedade extrapola qualquer conceito estético ou de ofício. Ele é capaz de sociabilizar indivíduos de uma forma extremamente enriquecedora, pois obriga os grupos a lidarem com valores fundamentais, tais como: cooperação, respeito, comprometimento, tolerância e aceitação das diferenças. As pessoas que se agrupam nesse tipo de atividade são colocadas em situações onde os seus valores e suas crenças são aferidos constantemente, e isso tem um efeito multiplicador.”

Luciano Luppi. Teatro amador e profissional. Hoje em dia, Belo Horizonte, 9 jan. 2015. Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/luciano-luppi-1.334309/teatro-amador-e-profissional-1.369331>.

Acesso em: 19 set. 2018.

3