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    Guia delivros didticos

    ENSINO MDIO

    Ministrio da Educao

    Secretaria de Educao Bsica

    Fundo Nacional de

    Desenvolvimento da Educao

    QUMICA

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    Presidncia da Repblica

    Ministrio da Educao

    Secretaria Executiva

    Secretaria de Educao Bsica

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    Ministrio da EducaoSecretaria de Educao Bsica

    Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao

    Braslia2014

    QUMICA

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    MINISTRIO DA EDUCAO

    Secretaria de Educao Bsica SEBDiretoria de Formulao de Contedos EducacionaisCoordenao Geral de Materiais Didticos

    Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao FNDE

    Diretoria de Aes EducacionaisCoordenao Geral dos Programas do Livro

    Equipe Tcnico-pedaggica SEBAndrea Kluge PereiraCeclia Correia LimaEdivar Ferreira de Noronha JniorJos Ricardo Alberns Lima

    Equipe Tcnico-administrativa e de apoio SEB

    Gabriela Brito de ArajoGislenilson Silva de MatosLuiz Octavio Pereira GomesPaulo Roberto Gonalves da Cunha

    Equipe do FNDESonia SchwartzAuseni Peres Frana MillionsEdson MarunoAna Carolina Souza LuttnerRicardo Barbosa dos SantosGeov da Conceio Silva

    Projeto Grco e DiagramaoSilvestre Linhares

    Tiragem 25.869

    MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO BSICA

    Esplanada dos Ministrios, Bloco L, Sala 500CEP: 70047-900 | Tel: (61) 2022-8419

    Guia de livros didticos : PNLD 2015 : qumica : ensino mdio. Braslia : Ministrio daEducao, Secretaria de Educao Bsica, 2014.60p. : il.

    ISBN: 978-85-7783-162-3

    1. Livro didtico. 2. Programa Nacional do Livro Didtico. 3. Qumica. I. Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Bsica.

    CDU 371.671

    Johnathan Pereira Alves Diniz Bibliotecrio CRB1/2376

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    EQUIPE RESPONSVEL PELA AVALIAO

    Comisso TcnicaMaria Ins Petrucci-Rosa (UNICAMP)

    Coordenao InstitucionalMaisa Helena Altarugio (UFABC)

    Coordenao de reaPedro da Cunha Pinto Neto (UNICAMP)Coordenao AdjuntaIrene Cristina de Mello (UFMT)Maurivan Gntzel Ramos (PUCRS)

    AvaliadoresAnna Maria Canavarro Benite (UFG)Antonio Aprgio da Silva Curvelo (USP)Gilmar Pereira de Souza (UFOP)Joanez Aparecida Aires (UFPR)

    Karina Passalacqua Morelli Frinn (UFABC)Kristianne Lina Figueiredo (UFOP)Jos Claudio Del Pino (UFRGS)Luiz Henrique Ferreira (UFSCAR)Maria Celina Piazza Recena (UFMS)Maria do Carmo Galiazzi (FURG)Marcelo Brito Carneiro Leo (UFPE)Marcelo Leandro Eichler (UFRGS)Nelson Rui Ribas Bejarano (UFBA)Ndia Franca Roque (UFBA)Pablo Alejandro Fiorito (UFABC)Paula Cristina Cardoso Mendona (UFOP)Paulo de vila Junior (UFABC)

    Reginaldo Alberto Meloni (UNIFESP)Wilmo Ernesto Francisco Junior (UFAL)

    Leitura CrticaRegina Clia Batista Moretti (E.E. Jardim San Diego - SEE/SP)Tereza Cristina Bastos Camarinho Lopes (Colgio Tcnico de Campinas - SP)

    RevisoLeda Maria de Souza Freitas Farah (especialista em LP)

    Analistas de RecursosSalete Linhares (USP)Lenir Basso Zanon (UNJUI)Sergio Henrique Leal (UFABC)

    Instituio responsvel pela avaliaoUniversidade Federal do ABC (UFABC)

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    APRESENTAO

    QUESTES CLSSICAS NO EN-

    SINO DE QUMICA NA RELAO

    COM OS LIVROS DIDTICOS

    QUESTES NOVAS NO ENSI-

    NO DE QUMICA NA RELAO

    COM OS LIVROS DIDTICOS

    A AVALIAO DOS LIVROS

    DIDTICOS DE QUMICA

    A CONSTITUIO DA EQUIPE DE

    AVALIADORES

    MOMENTO DA ESCOLHA

    A AVALIAO

    RESENHAS

    Qumica

    Qumica

    Qumica Cidad

    Ser Protagonista Qumica

    SUMRIO

    7

    9

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    13

    15

    15

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    7QUMICA

    APRESENTAO

    Professora,professor:

    Chega s suas mos o Guia de Livros Didticos de Qumica do PNLD 2015.

    Ele fruto de intenso trabalho coletivo, realizado por uma equipe de avaliadores,tcnicos e leitores crticos, que colocaram disposio do Pas sua competnciacientca e acadmica, bem como seu compromisso com a educao pblica.

    Como voc j sabe, no currculo do ensino mdio brasileiro, a Qumica ocu-pa um lugar importante na rea de Cincias da Natureza, representando um cam-po cientco que contribui de forma decisiva para o exerccio da cidadania na so-ciedade contempornea, cujos modos de vida so to marcados pela tecnologia.

    Esse papel educacional que a Qumica tem na Educao Bsica reveste-sede crucial relevncia nos dias de hoje, trazendo para os educadores preocupa-es e questes a serem consideradas no seu ensino.

    O ensino de Qumica na escola brasileira vem sendo praticado desde a Refor-ma Francisco Campos, ocorrida em 1931, quando essa disciplina passou a vigorarcomo componente curricular. Durante o sculo passado, a Qumica transformou-se gradativamente, passando por diferentes nfases, abordagens e concepes,inuenciadas por contextos sociais, polticos e econmicos vigentes. Assim, nosanos 70, por exemplo, em um cenrio econmico desenvolvimentista, a Qumicaera vista como uma das possibilidades de consolidao do desenvolvimento in-dustrial do Pas. Isso, de certa forma, levou a um ensino mais cienticista, apoia-do numa concepo de cincia predominantemente empirista e num ensino muitocentrado na memorizao de nomes e frmulas, com expectativas de aprendiza-gens mecnicas. Nesse sentido, a formao de tcnicos passou a ser importante

    e tambm cresceu a demanda por vagas em cursos superiores de Qumica. Nessapoca surgiram e consolidaram-se no mercado editorial as conhecidas apostilasde cursinho, caracterizadas pela exposio sinttica dos contedos, com deni-es e exemplos; pela valorizao de regras e macetes para resolues de exer-ccios; e por um grande nmero de problemas e exerccios de vestibulares, com oobjetivo de treinar os alunos para resolv-los.

    A partir da dcada de 80, um movimento de resistncia a esse tipo de mate-rial didtico emergiu no Pas, protagonizado, principalmente, pela consolidaode grupos de pesquisa em ensino de Qumica em universidades. Muitos delesse dedicaram a elaborar materiais didticos apoiados em fundamentos terico-

    metodolgicos que articulassem concepes de ensino-aprendizagem, de cin-cia e de educao. Nesse cenrio, o estabelecimento de uma rede de eventos Encontros Nacionais de Ensino de Qumica (ENEQ), Encontros do Centro-Oestede Ensino de Qumica (ECODEQ), Encontros de Debates sobre Ensino de Qumica(EDEQ), Encontros Paulistas de Pesquisas em Ensino de Qumica (EPPEQ), entreoutros adensou as possibilidades de parceria entre professores universitrios eprofessores de educao bsica, no sentido de pensar o ensino de Qumica comprincpios educacionais mais articulados.

    Apesar de haver, na maioria dos livros didticos de Qumica, uma tradioque conserva uma sequncia de contedos pautada nas reas de Qumica Geral

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    (Inorgnica), Fsico-Qumica e Qumica Orgnica, importante considerar que todoconhecimento qumico parte de dois princpios fundamentais: identidade e pro-cesso. O princpio de identidade representado pelo conceito de substncia como

    unidade-base que dene a matria. Por sua vez, o princpio de processoexpres-sa-se no conceito de reao ou transformao qumica, que congura a estruturaconceitual da cincia qumica, desdobrada nas diferentes subreas. Do ponto devista da construo de conhecimento qumico, se os estudantes do ensino mdiocompreenderem com clareza os conceitos de substncia e de transformao qu-mica, percebero que as demais noes esto relacionadas com esses conceitos.

    fundamental que voc, professor, professora, tambm considere a im-portncia de destacar a articulao entre dois nveis de conhecimento qumico,mediados pela linguagem: o emprico e o terico. A formao do pensamentocientco constantemente mediada e constituda por uma linguagem especca

    (no caso da Qumica, as frmulas, as representaes, os esquemas, os modelos),para o estabelecimento de explicaes sobre os fenmenos observados.O que queremos ressaltar que, no ensino atual de Qumica no Brasil, h

    uma discusso acumulada entre educadores, que aponta para premissas centraisem termos educativos:

    1. considerar a importncia de conceber a Qumica escolar como fruto de umaseleo de contedos na qual os conceitossubstncia e transformao qu-micaso pontos de partida fundamentais;

    2. considerar que o conhecimento qumico se constitui em dois nveis mutua-mente constitudos e interdependentes: construo de evidncias e teori-zao, mediadas pela linguagem, so dimenses presentes no desenvolvi-mento do pensamento cientco em Qumica.

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    9QUMICA

    QUESTES CLSSICAS NO ENSINO DE QUMICA

    NA RELAO COM OS LIVROS DIDTICOS

    O livro didtico de Qumica veicula conceitos, informaes e procedimen-tos desse campo cientco. Especialmente para o professor, apresenta formas

    possveis de ensinar, abordagens metodolgicas e concepes de cincia, educa-o e sociedade. No caso da Qumica, h alguns elementos recorrentes no seu en-sino, que podem ser considerados como questes clssicas: a experimentao, ahistria da cincia e a contextualizao dos contedos.

    A experimentao dimenso importante na construo do conhecimen-to qumico. Os fenmenos so meios para tal construo. Qumicos estudam osmateriais e suas transformaes. Por isso, atividades de experimentao no ensi-no precisam abranger investigaes, envolvendo procedimentos de observao,testagem de mtodos, registros sistemticos e de construo de respostas a per-guntas, principalmente aquelas propostas pelos estudantes. A experimentao

    com carter investigativo condio fundamental para que a aprendizagem emQumica ocorra de forma que o jovem do ensino mdio compreenda essa cinciacomo campo gerador de perguntas e repostas, provisrias e em permanente pro-cesso de reconstruo.

    Por isso, abordagens que apresentam previamente conceitos tericos,seguidas de experimentos para simples vericao desses conceitos, so poucopromissoras para aprendizagens com signicado para os estudantes. Em geral,esses experimentos acrescentam pouco ou quase nada ao repertrio cultural ecientco dos alunos. Nesse sentido, importante lembrar o fundamental papelmediador do professor. O experimento, por si s, no fala sobre a Qumica! preciso que o professor esteja preparado, de modo que sua ao pedaggi-

    ca contribua para a insero de pensamento e linguagem especcos da cinciaQumica na interpretao dos fenmenos. Isso signica ajudar os estudantes ainserirem-se no discurso dos qumicos. Assim, o trabalho pedaggico, envolven-do observao de fenmenos e desenvolvimento de pensamento, mediatizadospela linguagem, possibilitaro um caminho mais seguro para a aprendizagem dosconceitos qumicos.

    Outro elemento importante para o ensino de Qumica o tratamento dahistria da cincia nos livros didticos. Toda cincia, como campo de investigaoe produo de conhecimentos, que se estabelecem social e culturalmente, frutode redes de trabalho humano em torno de temas, problemas, situaes e deman-

    das sociais. Esse processo de constituio dessas redes apresenta, por isso, umimportante carter histrico que deve ser considerado nas situaes de ensino.Os conceitos cientcos no so produtos da imaginao brilhante de g-

    nios iluminados, que isoladamente teriam poder de mudar os rumos da cincia.Ao contrrio, todo conhecimento cientco produzido por grupos de pesquisado-res localizados em diferentes tempos histricos, em diferentes contextos socioeco-nmicos, em diferentes cenrios polticos. A cincia se faz na trama histrica dosacontecimentos sociais e polticos mundiais. Nessas relaes de poder, claro queh pases que se sobressaem por suas condies econmicas e polticas mais fa-vorveis, que possibilitam a manuteno de centros de pesquisa mais destacados.

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    Mas preciso lembrar que as teorias cientcas so construdas no mbito de dis-putas entre grupos e na relao das demandas sociais conguradas por diferentesmomentos histricos. Assim, poder-se-ia perguntar: por que os modelos atmicos

    mais estudados na Qumica escolar so oriundos do trabalho de pesquisadoresmembros de uma mesma comunidade cientca? Ou ainda, em outro exemplo, oque dizer da produo em torno da Qumica no perodo ps-guerra na Europa? E, noBrasil, como a Qumica se estabeleceu no decorrer de sua histria?

    O tratamento histrico dos contedos desnaturaliza a seleo de informa-es, temas, personagens histricos, fatos cientcos que compem tradicional-mente a Qumica escolar. Tais consideraes so importantes no processo de rea-rmar aos estudantes a natureza da Qumica como atividade e trabalho humanos.

    A terceira questo clssica para o ensino de Qumica a contextualizaodos contedos. Como sabido pelos prossionais da educao, os documentos

    curriculares ociais para o Ensino Mdio apontam esse princpio como um doseixos didtico-metodolgicos h, pelo menos, uma dcada no Brasil. No caso daQumica, essa tem sido uma preocupao por parte de educadores e pesquisa-dores do ensino. A contextualizao pode ser compreendida como o modo derelacionar contedos de ensino e aprendizagem com o cotidiano, com o mundodo trabalho ou com o contexto social.

    Compreender a contextualizao como uma atitude pedaggica de relacio-nar constantemente conceitos, temas e procedimentos com o cotidiano tarefacomplexa, principalmente num pas como o nosso, com grande diversidade e plura-lidade social e cultural, em que diferentes juventudes vivem diferentes cotidianos.Ser jovem, ser cidado no Brasil no implica a vivncia de um cotidiano previsvel

    em termos de identidade nacional. O dia a dia marcadamente mltiplo e diferen-ciado, se considerarmos os variados modos de vida da populao brasileira. Em re-lao aos estudantes brasileiros do ensino mdio, h que considerar as diferentesregies geogrcas, os modos de vida urbano e do campo, as condies socioeco-nmicas de subsistncia, entre tantos outros aspectos.

    A contextualizao estritamente compreendida na relao com o mundodo trabalho, de certa forma, tambm restringe as possibilidades do desenvolvi-mento de um ensino de Qumica plenamente voltado cidadania, pois o EnsinoMdio etapa nal da educao bsica e no exclusivamente perodo de prepa-rao para o trabalho. Nesse sentido, importante no perder de vista as possi-

    bilidades de ampliao do repertrio cientco e cultural dos jovens do EnsinoMdio, favorecendo suas condies de exerccio pleno da cidadania.O tratamento das relaes entre cincia, tecnologia e sociedade, no mbi-

    to do ensino de Qumica, mostra-se como possibilidade bastante promissora paraa aprendizagem no Ensino Mdio, pois possibilita compreender a forma como aQumica produz artefatos tecnolgicos que garantem a existncia do trabalhadore desenvolver a conscincia sobre a relao entre conhecimento cientco e ques-tes sociais, envolvendo cidadania e consumo.

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    QUESTES NOVAS NO ENSINO DE QUMICA

    NA RELAO COM OS LIVROS DIDTICOS

    No PNLD 2015, aliadas a essas preocupaes j conhecidas pelos profes-sores de Qumica, pelo menos duas outras emergem com fora e nos mobilizamno sentido de ampliar a discusso a respeito do papel e da importncia do livro

    didtico. So elas: a interdisciplinaridade e a produo de livros digitais. A interdisciplinaridade, como eixo didtico-metodolgico, tem sido preco-nizada nos documentos curriculares do Ensino Mdio h, pelo menos, uma d-cada. No entanto, polticas mais intensas de induo das prticas interdiscipli-nares na escola no tm sido frequentes ou signicativas. Nesse sentido, o livrodidtico pode contribuir de forma decisiva para estimular a docncia na direode estabelecer vnculos entre as disciplinas, gerando aes pedaggicas que sefortaleam em torno de temas de relevncia social, cultural e cientca.

    Pensar prticas pedaggicas interdisciplinares no signica apagar as dis-ciplinas escolares tal como se apresentam, no que se refere s suas linguagens

    e a seus pensamentos prprios e particulares. A interdisciplinaridade uma pos-sibilidade que potencializa o tratamento dos contedos escolares, considerandocontextos relevantes para a vida dos estudantes e o estabelecimento de relaesde pertinncia e colaborao entre diferentes campos de conhecimento cientco.

    A vida contempornea, pela sua complexidade, oferece inmeras situa-es denidas por problemas que podem ser transformados em questes de in-vestigao, as quais necessitam de articulaes de conhecimentos oriundos dediferentes campos cientcos para serem aprofundados e mais bem compreendi-dos. Problemas ambientais, sociais, econmicos, loscos, culturais, histricos,entre outros, so caminhos abertos para se pensar a interdisciplinaridade, dosquais a Qumica pode participar, oferecendo formas de explicao.

    Por isso, necessrio trabalhar com vrias possibilidades de integraoentre conhecimentos escolares das diferentes reas - Linguagens, Cincias Hu-manas, Matemtica e Cincias da Natureza -, concretizando-se em projetos inter-disciplinares que podem construir articulaes no interior da rea de Cincias daNatureza, constituda da Biologia, da Fsica e da Qumica.

    Outra questo relevante e nova para os livros didticos de Qumica noBrasil a produo de obras digitais. A internet, os aplicativos, as redes sociaise outras inmeras formas de interao proporcionadas pela tecnologia materia-lizam-se em novos artefatos, que podem fazer parte das nossas vidas tanto deuma forma mais ampla, no cotidiano, quanto nos espaos educativos. Pensar o

    ensino de Qumica na relao com a tecnologia convida a inusitados e estimulan-tes desaos, que conduzem produo de diferentes objetos educacionais digi-tais, na forma de vdeos, de simulaes, de jogos, de infogrcos, entre outros.Os objetos educacionais digitais podem encantar pela forma como apresentamprodues tecnolgicas do campo da informtica, articuladas a conhecimentoscientcos, a modos de vida, a questes sociais, culturais e econmicas, possibili-tando outras vivncias por meio de equipamentos como computadores pessoais,tablets,smartphonesetc.

    No ensino de Qumica, h muito tempo se discutem as potencialidades dasferramentas digitais nos processos de ensino-aprendizagem de conceitos cient-

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    cos fundamentais. As questes relacionadas simulao de fenmenos, lingua-gem qumica, dinmica de smbolos e imagens que contribuem nos processos deconstruo de modelos e conceitos cientcos so primordiais nessa rea.

    Nesse sentido, os objetos educacionais digitais servem no apenas paraacionar a dimenso ldica da aprendizagem, mas tambm para apresentar situa-es signicativas de interao com vistas reconstruo de conhecimentos cien-tcos. Em outras palavras, tais objetos precisam evidenciar, em suas aes, suapertinncia pedaggica, para demonstrar claramente sua relevncia no processode ensino-aprendizagem, contemplando as peculiaridades prprias da constru-o do conhecimento cientco em Qumica.

    A pertinncia pedaggica assume centralidade quando nos deparamoscom as vrias propostas didticas que integram ferramentas tecnolgicas envol-vendo conceitos qumicos. As questes centrais que se estabelecem so: em que

    medida os objetos educacionais digitais favorecem aprendizagens em Qumica?Como os objetos educacionais digitais trabalham com as dimenses fenomenol-gica, representacional e terica que so constitutivas do conhecimento qumico?Como superar uma viso estritamente ldica no contato com as ferramentas tec-nolgicas, aprofundando situaes, eventos e temas potencialmente relevantesdo ponto de vista social e cientco?

    O livro didtico digital de Qumica pode trazer propostas interessantes,que ofeream possibilidades de superao das questes anteriormente explici-tadas. nesse sentido que acreditamos que a produo de objetos educacionaisdigitais pode potencializar novas e interessantes formas de aprendizagem emQumica no contexto da sala de aula.

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    A AVALIAO DOS LIVROS DIDTICOS DE QUMICA

    A avaliao das obras inscritas no PNLD 2015 foi realizada com base emcritrios denidos previamente em Edital, num contexto curricular condizentecom as questes contemporneas do ensino e da Educao. H critrios elimina-

    trios comuns, que estabelecem o respeito legislao, s diretrizes e s normasociais relativas ao ensino mdio; observncia de princpios ticos necessrios construo da cidadania e ao convvio social republicano; coerncia e ade-quao da abordagem terico-metodolgica assumida pela coleo, no que dizrespeito proposta didtico-pedaggica explicitada e aos objetivos visados; correo e atualizao de conceitos, informaes e procedimentos; adequa-o da estrutura editorial e do projeto grco aos objetivos didtico-pedaggicosda coleo. Por outro lado, h critrios especcos para o componente curricularQumica e comuns rea de Cincias da Natureza, que se caracteriza como umconjunto de conhecimentos, prticas e habilidades voltadas compreenso do

    mundo material nas suas diferentes dimenses.Para o componente curricular Qumica, cada obra foi avaliada de acordo com

    os seguintes critrios:

    1. apresenta a Qumica como cincia de natureza humana marcada pelo seucarter provisrio, enfatizando as limitaes de cada modelo explicativo,por meio de exposio de suas diferentes possibilidades de aplicao;

    2. aborda a dimenso ambiental dos problemas contemporneos, levando emconta no somente situaes e conceitos que envolvem as transformaesda matria e os artefatos tecnolgicos em si, mas tambm os processos hu-

    manos subjacentes aos modos de produo do mundo do trabalho;3. apresenta o conhecimento qumico de forma contextualizada, considerando

    dimenses sociais, econmicas e culturais da vida humana, em detrimentode vises simplistas acerca do cotidiano, estritamente voltadas menode exemplos ilustrativos genricos que no podem ser considerados signi-cativos como vivncia;

    4. no emprega discursos maniquestas a respeito da Qumica, calcados emcrenas de que essa cincia permanentemente responsvel pelas cats-trofes ambientais, fenmenos de poluio e pela articialidade de produtos,principalmente aqueles relacionados com alimentao e remdios;

    5. trata os contedos articulando-os com outras disciplinas escolares, tanto narea das Cincias da Natureza quanto em outras reas;6. aborda noes e conceitos sobre propriedades das substncias e dos ma-

    teriais, sua caracterizao, aspectos energticos e dinmicos, bem como osmodelos de constituio da matria a eles relacionados;

    7. valoriza a constituio do conhecimento qumico a partir de uma linguagemmarcada por representaes e smbolos especicamente signicativos paraessa cincia e que necessitam ser mediados na relao pedaggica;

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    8. valoriza, em sua atividade, a necessidade de leitura e compreenso de re-presentaes nas suas diferentes formas, equaes qumicas, grcos, es-quemas e guras a partir do contedo apresentado;

    9. no apresenta atividades didticas que enfatizam exclusivamente aprendi-zagens mecnicas, com a mera memorizao de frmulas, nomes e regras,de forma descontextualizada;

    10. apresenta experimentos adequados realidade escolar, previamente testa-dos e com periculosidade controlada, ressaltando a necessidade de alertasacerca dos cuidados especcos necessrios para cada procedimento, indi-cando o modo correto para o descarte dos resduos produzidos em cada ex-perimento.

    A avaliao tambm observou se o Manual do Professor:

    1. apresenta a disciplina escolar Qumica, em suas orientaes pedaggicaspara o professor no contexto da rea das Cincias da Natureza, ressaltandoas relaes e as congruncias com noes, conceitos e situaes tambmabordadas em outras disciplinas escolares do Ensino Mdio;

    2. apresenta uma proposta pedaggica que compreenda o papel mediador doprofessor de Qumica, assumindo sua especicidade e a conduo das ati-vidades didticas numa perspectiva de rompimento com vises de cinciameramente empiristas e indutivistas;

    3. oferece ao professor diferentes possibilidades de leitura de literatura deensino de Qumica, com problematizaes a respeito do processo ensino

    -aprendizagem, bem como sugestes de atividades pedaggicas comple-mentares;

    4. explicita, em relao experimentao, alerta bem claro sobre a periculosi-dade dos experimentos propostos, bem como oferece alternativas na esco-lha dos materiais para os experimentos. Prope tambm atividades experi-mentais complementares.

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    15QUMICA

    A CONSTITUIO DA EQUIPE DE AVALIADORES

    As obras de Qumica submetidas avaliao, a partir do edital do PNLD2015, foram analisadas por uma equipe qualicada de especialistas, com com-petncia na rea cientca, composta de professores doutores de diferentes uni-versidades brasileiras de todas as regies geogrcas do Brasil; bacharis e licen-

    ciados em Qumica; e doutores em reas especcas da Qumica ou em ensino deQumica. A maioria desses especialistas possui tambm experincia prossionalna Educao Bsica, como professores de Qumica no Ensino Mdio.

    Cada obra foi avaliada por dois especialistas, individualmente, e depois,em conjunto, sem que fossem identicados os elementos de editoria (ttulo, auto-ria, editora etc.). A avaliao, feita a partir dos critrios j referidos, ofereceu umretrato detalhado das caractersticas, das qualidades e dos problemas de cadacoleo. As obras aprovadas nesse processo so apresentadas em formato deresenhas e compem o presente Guia de Livros Didticos PNLD 2015.

    No caso das obras digitais, uma seleta equipe foi constituda por qumicos

    especialistas em ensino e em tecnologias educacionais. Esses avaliadores anali-saram os objetos educacionais digitais, tendo como base uma cha de avaliaoespecca para isso, e produziram seus pareceres, articulando-os avaliao de-senvolvida pelos especialistas em relao ao contedo das obras impressas.

    MOMENTO DA ESCOLHA

    O presente Guia disponibiliza uma resenha de cada obra, em que h des-taque para as suas especicidades, as suas qualidades e, tambm, as suas limi-

    taes. Sabemos que cada escola, cada sala de aula e cada professor tem suaspeculiaridades, com diferentes projetos pedaggicos.

    O conjunto de obras avaliadas e aprovadas pelo PNLD 2015 procura abran-ger a diversidade tpica do contexto educacional brasileiro. O livro didtico esco-lhido para adoo em sala de aula deve ser coerente com o projeto pedaggicoda escola, exercendo um papel de mediador pedaggico no planejamento da dis-ciplina, como um recurso a mais para estudo pelos alunos. No o livro didticoque dene os temas a serem estudados na escola, mas, ao contrrio, ele um dosrecursos para apoiar o professor na tomada de deciso sobre a melhor sequnciadidtica a ser empreendida com seus alunos.

    Por ltimo, importante ressaltar que a escolha do livro didtico a ser ado-tado em sala de aula requer dilogo entre colegas docentes, debates no coletivoescolar e tomadas de decises fundamentadas na parceria com os membros daequipe pedaggica escolar. Por isso, recomendamos que voc, professora, pro-fessor, antes da escolha da obra, leia este Guia com seus colegas, converse sobreas resenhas, compare, problematize, discuta com seus pares da rea de Cinciasda Natureza e, de forma mais ampla, com colegas de outras reas e da equipegestora da escola.

    Bom trabalho!

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    A AVALIAO

    Os critrios de avaliao do componente curricular Qumica no PNLD 2015foram explicitados na cha de avaliao reproduzida a seguir, que contm 06blocos de avaliao, sendo: Projeto Editorial; Observncia da Legislao brasi-

    leira; Abordagem terico-metodolgica e proposta didtico-pedaggica; Correoe atualizao de conceitos, informaes e procedimentos; Manual do Professor;Anlise do contedo digital.

    Apresentamos, a seguir, a Ficha de Avaliao da Obra para conhecimento deinteiro teor da avaliao em Qumica.

    PNLD QUMICA 2015FICHA PARA AVALIAO DA OBRA

    1. CDIGO DA OBRA E DO PARECERISTA

    Cdigo do avaliador Cdigo da obra

    2. DESCRIO DA OBRA E SUMRIO (Livro do Aluno e Manual do Professor)2.1. ESTRUTURA - Inclui a descrio das partes que constituem cada volume.

    2.2. SUMRIO Apresentao do sumrio de cada livro da obra.

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    17QUMICA

    BLOCO 1: PROJETO EDITORIAL

    Adequao da estrutura editorial e do projeto grco aos objetivos didtico-pedaggicos da obra

    Indicadores

    1.1 A estrutura editorial organizada de forma clara, coerente e funcional, do ponto de vistada proposta didtico-pedaggica?

    1.2. O projeto grco apresenta legibilidade adequada para o nvel de escolaridade visado(desenho, tamanho e espaamento de letras, palavras e linhas; ttulos e subttulos hierarqui-

    zados; formato, dimenses e disposio dos textos na pgina)?

    1.3 A impresso do texto principal est em preto?

    1.4 As ilustraes retratam adequadamente a diversidade tnica da populao brasileira, apluralidade social e cultural do Pas?

    1.5 As ilustraes de carter cientco respeitam propores entre objetos ou seres represen -tados?

    1.6 As ilustraes esto acompanhadas dos respectivos crditos e da clara identicao dalocalizao das fontes ou dos acervos de onde foram reproduzidas?

    1.7 A obra isenta de erros de reviso e/ou impresso? (As falhas pontuais devem constarneste item).

    1.8. A obra apresenta referncias bibliogrcas e indicao de leituras complementares?

    1.9 A obra apresenta sumrio que reita claramente a organizao dos contedos e das ativi-

    dades propostas?

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    18 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    BLOCO 2: LEGISLAO E CIDADANIA

    Respeito legislao, s diretrizes e s normas ociais relativas ao Ensino Mdio (Constitui-o Brasileira; ECA, LDB 1996; DCNEM; Resolues e Pareceres do CNE)

    Indicadores

    2.1 A obra respeita o carter laico e autnomo do ensino pblico?

    2.2. A obra respeita a diversidade de condio socioeconmica, regional, tnico-racial, degnero, de orientao sexual, de idade e linguagem?

    2.3. A obra, quando apresenta ilustraes, fotograas, legendas, crnicas ou anncios debebidas alcolicas, tabacos, armas e munies, respeita os valores ticos e sociais da pessoa

    e da famlia (ECA)?

    2.4. A obra isenta de ilustraes e/ou mensagens que veiculam publicidade e difuso de

    marcas, produtos ou servios comerciais?

    2.5. A obra reconhece o Ensino Mdio como etapa nal da educao bsica, isto , no sim -

    plesmente preparatria para o vestibular (LDB/DCNEM)?

    2.6. A obra favorece a autonomia intelectual e o pensamento crtico (LDB/DCNEM)?

    2.7 A obra favorece a compreenso dos fundamentos cientcos e tecnolgicos dos processosprodutivos, relacionando a teoria com a prtica no ensino das Cincias da Natureza (LDB/DCNEM)?

    2.8 A obra adota metodologias de ensino e de avaliao que estimulam a iniciativa dos estu-dantes (LDB artigo 36o pargrafo 2)?

    2.9 A obra reconhece as disciplinas escolares como recortes das reas de conhecimento querepresentam e no esgotam isoladamente a realidade dos fatos fsicos e sociais, buscando,

    entre eles, interaes que permitam aos alunos a compreenso mais ampla da realidade (DC-

    NEM, pargrafo 3, artigo 8)?

    ]

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    19QUMICA

    BLOCO 3: ABORDAGEM TERICO-METODOLGICA E PROPOSTA DIDTICO-PEDAGGICA

    Coerncia e adequao da abordagem terico-metodolgica em relao ao conhecimentoqumico escolar destinado ao Ensino Mdio

    Indicadores

    3.1 A obra organiza seus volumes de forma a garantir uma progresso no processo de ensino

    -aprendizagem?

    3.2 A obra articula os contedos da disciplina em jogo, com a rea de conhecimento a que

    pertence, estabelecendo conexes tambm com as demais reas e com a realidade?

    3.3 A obra prope atividades que articulem diferentes disciplinas, aprofundando as possibili-

    dades de abordagem e compreenso de questes relevantes para o alunado do Ensino Mdio?

    3.4 A obra oportuniza o contato com diferentes linguagens e formas de expresso?

    3.5 A obra evita a compartimentalizao dos conceitos centrais da Qumica, abordando-os em diferen-tes contextos e/ou situaes do cotidiano?

    3.6 A obra considera, para a aprendizagem, a linguagem como constitutiva do pensamento cien-tco por meio de cdigos prprios (smbolos, nomes cientcos, diagramas e imagens)?

    3.7 A obra estimula o aluno para que desenvolva habilidades de comunicao cientca, inclusivena forma oral, propiciando leitura e produo de textos diversicados, bem como, grcos, tabelas,

    mapas, cartazes etc.?

    3.8 A obra apresenta a Qumica na dimenso ambiental dos problemas contemporneos,

    levando em conta no somente situaes e conceitos que envolvem as transformaes da ma-

    tria e os artefatos tecnolgicos em si, mas tambm os processos humanos subjacentes aosmodos de produo do mundo do trabalho?

    3.9 A obra evita discursos maniquestas a respeito da Qumica, calcados em crenas de que essa cincia permanentemente responsvel pelas catstrofes ambientais, pelos fenmenos de poluio, bem

    como pela articialidade de produtos, principalmente aqueles relacionados com alimentao e sade?

    3.10 A obra apresenta uma viso de cincia de natureza humana marcada pelo seu carterprovisrio, enfatizando as limitaes de cada modelo explicativo, por meio da exposio de suas

    diferentes possibilidades de aplicao?

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    20 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    3.11 A obra prope atividades que evitam promover, principalmente, aprendizagem mecnica

    com mera memorizao de frmulas, nomes e regras?

    3.12 A obra apresenta experimentos adequados realidade escolar, com periculosidade con-

    trolada, alertando acerca dos cuidados especcos para os procedimentos experimentais, bem

    como para o descarte adequado dos resduos?

    3.13 A obra apresenta, em suas atividades, uma viso de experimentao que se alinha com

    uma perspectiva investigativa, favorecendo a apresentao de situaes-problema que fomen-tem a compreenso dos fenmenos, bem como a construo de argumentaes?

    BLOCO 4: CORREO E ATUALIZAO DE CONCEITOS, INFORMAES E PROCEDIMENTOS

    Atualizao de conceitos, informaes e procedimentos no contedo da obra

    Indicadores

    4.1 A obra apresenta os conceitos, os princpios e as informaes qumicas corretos e atualizados?

    4.2 A obra apresenta os procedimentos corretos e atualizados?

    4.3 A obra apresenta os conceitos e os procedimentos contextualizados?

    4.4 A obra apresenta os exerccios, as atividades, as ilustraes e imagens corretos e atualizados?

    4.5 A obra apresenta os exerccios e as atividades contextualizados?

    BLOCO 5: MANUAL DO PROFESSOR

    Adequao do Manual do Professor obra didtica, do ponto de vista terico-metodolgico

    Indicadores

    5.1. O Manual do Professor explicita claramente os pressupostos terico-metodolgicos que funda-

    mentam sua proposta didtico-pedaggica?

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    21QUMICA

    5.2. Os pressupostos pedaggicos do Manual do Professor so coerentes com o livro do aluno?

    5.3 O Manual do Professor explicita claramente a perspectiva interdisciplinar explorada pela obra,bem como indica formas individuais e coletivas de planejar, desenvolver e avaliar projetos interdis-ciplinares?

    5.4. O Manual do Professor apresenta a disciplina Qumica, no contexto da rea das Cincias daNatureza, ressaltando as relaes e as congruncias com noes, conceitos e situaes aborda-

    das em outras disciplinas escolares do Ensino Mdio?

    5.5. O Manual do Professor apresenta uma proposta pedaggica que valoriza o papel mediador do

    professor de Qumica?

    5.6 O Manual do Professor prope diferentes possibilidades de leitura de literatura de ensino

    de Qumica, com problematizaes a respeito do processo de ensino-aprendizagem e suges-

    tes de atividades pedaggicas complementares?

    5.7 O Manual do Professor apresenta alertas claros sobre a periculosidade dos procedimentos

    experimentais e oferece alternativas na escolha dos materiais?

    5.8 O Manual do Professor apresenta propostas de atividades experimentais complementares?

    4. AVALIAO GERAL DA OBRA (ressaltando seus aspectos positivose negativos, em relao a sua aprovao ou reprovao).

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    22 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    PNLD QUMICA 2015FICHA PARA AVALIAO DA OBRA DIGITAL

    1. CDIGO DA OBRA E DO PARECERISTA

    Cdigo do avaliador Cdigo da Obra

    2. DESCRIO DA OBRA2.1. ESTRUTURA - Inclui a descrio dos objetos educacionais digitais (OEDs).

    2.2. Objetos Educacionais Digitais

    2.2.1 Vdeos

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informao

    para a aprendizagem

    2.2.2 Imagens

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informaopara a aprendizagem

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    23QUMICA

    2.2.3 udios

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informaopara a aprendizagem

    2.2.4 Textos

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informaopara a aprendizagem

    2.2.5 Grcos

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informaopara a aprendizagem

    2.2.6 Tabelas

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

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    Layoute navegao

    Formatos de informao

    para a aprendizagem

    2.2.7 Tutoriais

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informao

    para a aprendizagem

    2.2.8 Mapas

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informao

    para a aprendizagem

    2.2.9 Infogrcos

    Critrios Altainteratividade

    Mdia interativi-dade

    Baixainteratividade

    Abordagem do contedo

    Layoute navegao

    Formatos de informao

    para a aprendizagem

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    25QUMICA

    BLOCO 1: PROJETO TCNICO COMUNICACIONAL

    Adequao da estrutura editorial e do projeto tcnico comunicacional

    Indicadores

    1.1. O livro digital contm um ndice de referncia dos objetos educacionais digitais?

    1.2. Os objetos educacionais digitais so acessados tanto pelo ndice de referncia como tambm

    pelos cones nas pginas onde so referidos?

    1.3. Os objetos educacionais digitais so apresentados em mais de um volume da Obra?

    1.4. No livro impresso existe, ainda que iconogrca, a identicao visual dos objetos educa -

    cionais digitais que esto disponveis no livro digitais correspondente?

    1.5. A Obra pode ser utilizada em contextos tanto coletivos (atividades coletivas em sala de

    aula) quanto individuais (fora de sala de aula)?

    BLOCO 2: LEGISLAO E CIDADANIA

    Respeito legislao, s diretrizes e s normas ociais relativas ao Ensino Mdio (ConstituioBrasileira; ECA, LDB 1996; DCNEM; Resolues e Pareceres do CNE) na obra digital (contedosdos objetos educacionais digitais).

    Indicadores

    2.1 A Obra Digital respeita o carter laico e autnomo do ensino pblico?

    2.2. A Obra Digital respeita a diversidade de condio socioeconmica, regional, tnico-racial,

    de gnero, de orientao sexual, de idade e linguagem?

    2.3. A Obra Digital, quando apresenta ilustraes, fotograas, legendas, crnicas ou anncios debebidas alcolicas, tabacos, armas e munies, respeita os valores ticos e sociais da pessoa e

    da famlia (ECA)?

    2.4. A Obra Digital isenta de ilustraes e/ou mensagens que veiculam publicidade e difuso

    de marcas, produtos ou servios comerciais?

    2.5. A Obra Digital reconhece o Ensino Mdio como etapa nal da educao bsica, isto , no

    simplesmente preparatria para o vestibular (LDB/DCNEM)?

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    26 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    2.6. A Obra Digital favorece a autonomia intelectual e o pensamento crtico (LDB/DCNEM)?

    2.7 A Obra Digital favorece a compreenso dos fundamentos cientcos e tecnolgicos dosprocessos produtivos, relacionando a teoria com a prtica no ensino das Cincias da Natureza(LDB/DCNEM)?

    2.8 A Obra Digital adota metodologias de ensino e de avaliao que estimulam a iniciativa dosestudantes (LDB artigo 36o pargrafo 2)?

    2.9 A Obra Digital reconhece as disciplinas escolares como recortes das reas de conheci-mento que representam e no esgotam isoladamente a realidade dos fatos fsicos e sociais,

    buscando, entre eles, interaes que permitam aos alunos a compreenso mais ampla da

    realidade (DCNEM, pargrafo 3, artigo 8)?

    BLOCO 3: UTILIDADE/PERTINNCIA PEDAGGICA DOS OBJETOS EDUCACIONAIS DIGITAIS

    Indicadores

    3.1. A Obra Digital apresenta claramente os objetivos pedaggicos para seus objetos educa-

    cionais digitais?

    3.2. A Obra Digital apresenta objetivos educacionais articulados com teorias de ensino-apren-dizagem subjacentes?

    3.3. A Obra Digital apresenta integrao com a obra impressa correspondente?

    BLOCO 4: CORREO E ATUALIZAO DE CONCEITOS, INFORMAES E PROCEDIMENTOS

    Atualizao de conceitos, informaes e procedimentos no contedo do objeto educacional digital

    Indicadores

    4.1 Os OEDs apresentam os conceitos, os princpios e as informaes qumicas corretas e

    atualizadas?

    4.2 Os OEDs apresentam os procedimentos corretos e atualizados?

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    4.3 Os OEDs apresentam os conceitos e os procedimentos contextualizados?

    4.4 Os OEDs apresentam os exerccios, as atividades, as ilustraes e imagens corretos eatualizados?

    4.5 Os OEDs apresentam os exerccios e as atividades contextualizados?

    BLOCO 5 ANLISE TCNICA GERAL DO LIVRO DIGITAL

    Indicadores

    5.1. O menu autoexplicativo e permite que o usurio (aluno ou professor) navegue pelos conte-dos, sem necessitar auxlio?

    5.2. Os submenus, os tutoriais e os guias que fazem parte dos objetos educacionais digitaispossuem navegao prpria e independente dos demais objetos e contedos?

    5.3. Os cones de identicao contm hipertextos explicativos (acionados pela posio docursor sobre o objeto, mouse over), principalmente as identicaes de pgina e assunto

    correspondentes?

    5.4. O menu de navegao do DVD ROM possui recursos que proporcionem acessibilidade aos

    portadores de decincia, como, no mnimo, contraste, aumento do tamanho da fonte dos

    textos, HTML nos padres web-standard (caso seja feito nesse formato)?

    5.5. A Obra apresenta menu principal permanente?

    5.6 O OED oferece facilidade de navegao, ferramenta de ajuda e instrues claras de uso?

    5.7 O designdo OED facilita a aprendizagem dos conceitos qumicos?

    5.8 O OED permite o controle explcito em situaes nas quais a falta de controle do usuriosobre as aes do sistema pode implicar em perda de tempo e de dados?

    5.9 O designdos OEDs permanece estvel de uma tela para outra ou de uma seo para outra,de modo a serem facilmente reconhecidos, localizados e utilizados?

    5.10 O OED pode ser reutilizado vrias vezes, em diferentes contextos de aprendizagem dosconhecimentos qumicos?

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    28 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    BLOCO 6: MANUAL DO PROFESSOR DA OBRA DIGITAL

    Adequao do Manual do Professor Obra Digital, do ponto de vista terico-metodolgico.

    Indicadores

    6.1. O Manual do Professor explicita claramente os pressupostos terico-metodolgicos quefundamentam sua proposta didtico-pedaggica para o OED?

    6.2. Os pressupostos pedaggicos do Manual do Professor da Obra Digital so coerentes com oLivro do Aluno?

    6.3. O Manual prope ao professor diferentes possibilidades de utilizao do OED, comproblematizaes a respeito do processo ensino-aprendizagem e sugestes de atividades

    pedaggicas complementares?

    6.4 O Manual do Professor da Obra Digital apresenta propostas de OED complementares para

    o ensino de Qumica?

    AVALIAO GERAL DA OBRA DIGITAL (ressaltando aspectos positivos e negativos em relao asua aprovao ou reprovao)

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    29QUMICA

    RESENHAS DAS

    COLEES

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    Viso geral

    Nesta obra, a abordagem supera vises de ensino de Qumica baseadas ex-clusivamente em regras, nomenclatura e resolues de questes de vestibulares.Dessa forma, congura-se como uma coleo que favorece o aluno, no sentido deproporcionar maiores condies de argumentar sobre questes que relacionamcincia, tecnologia e sociedade.

    Nos trs volumes da obra so valorizadas relaes entre conhecimentoscientcos, tecnolgicos, sociais e ambientais. Os textos propostos para leiturapossibilitam a contextualizao dos conceitos qumicos, por meio de uma pro-posta metodolgica clara e objetiva, que considera conhecimentos prvios dosalunos e sugere atividades de discusso e trabalho coletivo.

    O Manual do Professor apresenta diversas sugestes que possibilitam um

    envolvimento mais ativo do aluno no processo de aprendizagem. Alm disso, pro-pe dilogo com o professor, o que proporciona aprimoramento dos conhecimen-tos por meio de leituras complementares, do acesso a sites e de visualizaes delmes, possibilitando aprofundamento nos temas apresentados.

    A verso digital da obra, num conjunto de trs DVDs, contm orientaes esugestes de uso, alm dos Objetos Educacionais Digitais (OEDs). A Obra Digitalest estruturada em seu MENU principal em: Capa; Sumrio do Livro; Sumriodos OED, com visualizao das pginas em miniaturas; Adio e visualizao depginas favoritas; Adio e visualizao de anotaes; Ativar/Desativar modo dedesenho; Denies e ajustes do modo de leitura; Ajuda.

    Martha Reis Marquesda Fonseca

    27621COL21Coleo Tipo 1

    Editora tica1 edio 2013

    www.atica.com.br/pnld2015/quimica

    QUMICA

    Extrato da pgina 51 do volume 1

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    33QUMICA

    desenvolvimento dos contedos, h enfoque do conhecimento de Qumica comoatividade humana, discutindo diferentes modelos e teorias, com suas interpreta-es e limitaes. H uma sugesto de planejamento, na qual apresentada a

    distribuio do contedo ao longo do ano, nos trs volumes. A proposta de avaliao presente no Manual do Professor valoriza a com-preenso e a aplicao dos contedos qumicos, sendo discutidos diferentes mo-dos e focos de avaliao: os temas das unidades, a participao oral, a realizaodos experimentos, a produo dos textos e a participao dos alunos nas ativida-des propostas. Nesse sentido, a elaborao de provas se insere num conjunto deinstrumentos, importantes na avaliao da aprendizagem e no replanejamentodo ensino. Apresenta a utilizao de mapas conceituais como forma alternativade aprendizagem e avaliao. Alm disso, explicita razes para a utilizao demateriais didticos digitais e de referncias bibliogrcas.

    Ainda no Manual do Professor, so apresentadas estratgias de aborda-gem para os contedos da respectiva unidade por captulo. O incio da unidade marcado pela preocupao em justicar ao aluno a importncia do que ele iraprender. Cada um dos captulos apresenta objetivos, contedos especcos, su-gestes de utilizao do material, leituras complementares que auxiliam o tra-balho dos contedos, respostas detalhadas s atividades propostas, incluindoatividades experimentais no laboratrio. Alm disso, h sugestes de diferentestipos de atividades extras, com propostas interdisciplinares. Os contedos estodistribudos nos trs volumes, como apresentado a seguir.

    Volume 1 (320 pginas): Unidade 1: Mudanas Climticas Captulo 1:

    Grandezas fsicas. Captulo 2: Estados de agregao da matria. Captulo 3: Pro-priedades da matria. Captulo 4: Substncias e misturas. Captulo 5: Separaode misturas. Unidade 2: Oxignio e oznio Captulo 6: Reaes qumicas. Cap-tulo 7: tomos e molculas. Captulo 8: Notaes qumicas. Captulo 9: Alotropia.Unidade 3: Poluio eletromagntica Captulo 10: Eletricidade e radioatividade.Captulo 11: Evoluo dos modelos atmicos. Captulo 12: Modelo bsico do to-mo. Captulo 13: Tabela peridica. Unidade 4: Poluio de interiores Captulo14: Ligaes covalentes. Captulo 15: Foras intermoleculares. Captulo 16: Com-postos orgnicos. Unidade 5: Chuva cida Captulo 17: Ligao inica. Captulo18: Compostos inorgnicos. Captulo 19: Metais e oxirreduo.

    Volume 2 (320 pginas):Unidade 1: Meteorologia e as variveis do clima Captulo 1: Teoria cintica dos gases. Captulo 2: Equao geral dos gases. Captu-lo 3: Misturas gasosas. Captulo 4: Clculo estequiomtrico. Unidade 2: Poluioda gua Captulo 5: Expresses fsicas de concentrao. Captulo 6: Concentra-o em quantidade de matria. Captulo 7: Mistura de solues. Captulo 8: Pro-priedades coligativas. Unidade 3: Poluio trmica Captulo 9: Reaes exotr-micas e endotrmicas. Captulo 10: Clculo de variao de entalpia. Captulo 11:Cintica qumica. Unidade 4: Corais Captulo 12: Equilbrio dinmico. Captulo13: Deslocamento de equilbrios. Captulo 14: Equilbrios inicos. Captulo 15:

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    34 GUIA DE LIVROS DIDTICOS PNLD 2015

    Produto inico da gua e KPS. Unidade 5: Lixo eletrnico Captulo 16: Pilhas ebaterias. Captulo 17: Eletrlise com eletrodos inertes. Captulo 18: Eletrlise comeletrodos ativos.

    Volume 3 (320 pginas): Unidade 1: Petrleo Captulo 1: Conceitos bsi-cos. Captulo 2: Nomenclatura. Captulo 3: Hidrocarbonetos. Captulo 4: Petrleo,hulha e madeira. Captulo 5: Haletos orgnicos. Unidade 2: Drogas lcitas e ilcitas Captulo 6: Funes oxigenadas. Captulo 7: Funes nitrogenadas. Captulo 8:Isomeria constitucional. Unidade 3: Consumismo Captulo 9: Reaes de subs-tituio. Captulo 10: Reaes de adio. Captulo 11: Outras reaes orgnicas.Captulo 12: Polmeros sintticos. Unidade 4: Alimentos e aditivos Captulo 13:Introduo bioqumica. Captulo 14: Lipdios. Captulo 15: Carboidratos. Captu-lo 16: Protenas. Unidade 5: Atividade nuclear Captulo 17: Leis da radioativida-

    de. Captulo 18: Energia nuclear.Em relao ao contedo digital, so apresentados os seguintes objetos edu-

    cacionais digitais:

    Volume 1: A cidade ideal (pg. 13): infogrco relatando alguns temas den-tro de uma cidade ideal; Aquecimento global (pg. 17): vdeo sobre o aquecimen-to global; Ciclo da gua (pg. 35): vdeo sobre o ciclo da gua; Como se formamos ocos de neve (pg. 35): vdeo sobre a formao da neve e outros; Efeito estufa(pg. 59): infogrco relatando o mecanismo do efeito estufa, com perguntas so-bre o tema; Sentindo a mudana (pg. 60): imagens com textos sobre as mudan-

    as climticas provocadas pelo efeito estufa; Os principais produtos reciclveis(pg. 65): imagens, textos e infogrco sobre produtos reciclveis; Reciclagem deplsticos (pg. 68): vdeo sobre reciclagem de plsticos; Separao de misturas(pg. 76): vdeo sobre obteno do sal e formao da soluo salina; A camada deoznio (pg. 81): infogrco e simulao sobre a camada de oznio; Poluio ele-tromagntica (pg. 151): infogrco sobre radiao e poluio eletromagntica;A origem da tabela peridica (pg. 200): vdeo sobre as origens da tabela peridi-ca; Poluio de interiores (pg. 221): infogrco sobre poluentes em ambientesinteriores; Chuva cida (pg. 271): imagens sobre a chuva cida e seus efeitos noambiente; O pH e a qualidade das guas (pg. 276): infogrco sobre o efeito da

    variao de pH em diversos locais; Simulador cido-base (pg. 276): simuladorde pH de algumas solues.

    Volume 2:A meteorologia (pg. 10): infogrco sobre temas relacionados meteorologia; Gases (pg. 15): vdeo sobre gases, relacionando-os a presso etemperatura; Como se formam os furaces (pg. 25): vdeo, simulao, infogr-co, imagens sobre a formao de furaces e seus efeitos na natureza; Poluiodas guas (pg. 72): infogrco sobre poluio das guas em diversas situaes;Solues (pg. 106): vdeo sobre formao e tipos de soluo; Poluio trmica(pg. 134): imagens e textos sobre poluio trmica; Taxa de desenvolvimento

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    da reao (pg. 177): vdeo sobre o desenvolvimento de reaes, enfatizandosuas ocorrncias mais rpidas ou mais lentas; Corais (pg. 190): imagens e textossobre corais; Lixo eletrnico (pg. 262): imagens e textos com exemplos de lixo

    eletrnico; Pilhas (pg. 278): infogrco sobre a natureza de uma pilha; Aterrossanitrios (pg. 284): infogrco e vdeo sobre aterros sanitrios; Eletrlise (pg.291): vdeo sobre eletrlise e suas aplicaes.

    Volume 3: Derramamento de leo (pg. 48): vdeo sobre derramamento deleo na natureza; Pet9rleo (pg. 58): infogrco sobre extrao, reno e trans-porte de petrleo; Impactos ambientais das usinas hidreltricas (pg. 73): info-grco sobre efeitos das hidreltricas no ambiente; Perigos do alcoolismo (pg.90): vdeo sobre o lcool e seus efeitos; Perigos do cigarro (pg. 123): vdeo sobreo cigarro e seus efeitos; A inveno do nilon (pg. 214): vdeo sobre o nilon;

    Plsticos (pg. 214): infogrco sobre a estrutura dos plsticos; Biocombustvel(pg. 256): infogrco de uma planta industrial para produo de biocombustvel;Energia nuclear (pg. 312): infogrco de usina nuclear, com exemplos; O destinodos rejeitos nucleares (pg. 313): infogrco sobre mecanismo de descarte derejeitos em usinas nucleares.

    Anlise

    A obra apresenta estrutura editorial organizada de forma clara, coerente efuncional do ponto de vista da proposta didtico-pedaggica. O projeto grcopossui legibilidade adequada para o pblico a que se destina, no que se refere

    tanto a desenhos, ao tamanho e ao espaamento de letras, palavras e linhas, comttulos e subttulos hierarquizados, quanto ao formato e s dimenses dos textos.A diversidade tnica est representada de forma adequada. A obra favorece acompreenso da Qumica pelo aluno, o que pode lev-lo ao exerccio conscientede seu papel de cidado que se prepara, ao mesmo tempo, para o mundo de tra-balho e para o prosseguimento dos estudos. E ela tambm estimula a autonomiaintelectual e o pensamento crtico, ao valorizar a explicitao de conhecimentosde senso comum e ao expor o conhecimento cientco ao longo do captulo. Valeressaltar que, na sala de aula, conhecimentos de senso comum esto presentese merecem a ateno do professor, de forma que estes sejam problematizados

    quando evidenciarem compreenso diferente da abordagem cientca.No Manual do Professor, atividades interdisciplinares abordam temas so-ciais, econmicos e ambientais, por exemplo, explorando transformaes da ma-tria, desequilbrios em ecossistemas relacionados produo e oxidao doscombustveis e conitos sociais advindos da explorao do petrleo e do enri-quecimento de urnio. Do mesmo modo, em cada captulo so feitas articulaescom a realidade por exemplo, a explicao dos detergentes biodegradveis ,de forma que conceitos e procedimentos esto contextualizados.

    O Manual do Professor, coerente com o Livro do Aluno, explicita claramenteos pressupostos terico-metodolgicos que fundamentam sua proposta didti-

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    co-pedaggica. Sua estrutura apresenta a Qumica como uma cincia importantepara tomadas de deciso, realizao de aes mais sustentveis e exerccio datica e da cidadania. As experimentaes envolvem investigaes e pesquisas

    para a soluo das atividades propostas. Alm disso, so apresentadas informa-es de segurana e cuidados com o descarte dos resduos.Em relao aos volumes digitais, importante notar que contm ndices de

    referncia dos objetos educacionais digitais (OEDs), que podem ser acessadostanto pelo ndice de referncia como tambm pelos cones nas pginas onde soreferidos. Os objetos educacionais digitais so apresentados nos trs volumesda obra. Os livros impressos apresentam, ainda que iconogracamente, a identi-cao visual dos objetos educacionais digitais que esto disponveis nos livrosdigitais correspondentes.

    A obra digital disponibiliza vdeos, infogrcos, imagens, textos, simulaes

    e animaes. Os vdeos possuem uma introduo textual que ajuda na sua visua-lizao. Os textos, as imagens e os infogrcos apresentam informaes comple-mentares ao texto impresso. As animaes e as simulaes esto adequadas aosobjetivos propostos pela obra. Os OEDs possuem ainda uma integrao tcnicacom o livro impresso, estabelecendo boas relaes didtico-pedaggicas com otexto escrito. H um menu principal permanente, permitindo que os usurios na-veguem pelos contedos com tranquilidade. O design do OED permanece estvelde uma tela para outra ou de uma seo para outra, de modo a ser facilmentereconhecido, localizado e utilizado.

    O Manual do Professor explicita claramente os pressupostos terico-me-todolgicos que fundamentam sua proposta didtico-pedaggica para os OEDs,

    bem como prope ao professor diferentes possibilidades de sua utilizao, comproblematizaes a respeito do processo ensino-aprendizagem e sugestes deatividades pedaggicas complementares. Todos os OEDs possuem orientao deabordagem e de utilizao para os professores.

    Em sala de aula

    O Manual do Professor contm uma proposta que pressupe envolvimentomais ativo do aluno, o que no Livro do Aluno no to explcito. Uma das virtudesda obra se refere aos textos de abertura dos captulos e de fechamento da unida-

    de, que merecem ser aproveitados para leitura individual e coletiva. A diversidadede informaes apresentadas em uma temtica como, por exemplo, a da produ-o de alimentos, potencializa aprendizagens para alm do espao de sala deaula e desperta o interesse do leitor.

    Nas atividades de ensino, comum o emprego de analogias que, no ensinode Qumica, envolvem o estabelecimento de relaes entre o mundo macrosc-pico e o microscpico. Esse aspecto bastante complexo e, embora a obra nose utilize desse recurso com frequncia, o professor precisa estar atento como osalunos interpretam tais analogias.

    Outro aspecto da sala de aula que merece ateno o uso da linguagem de

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    senso comum nas explicaes de fenmenos qumicos. Em algumas situaes,

    esse conhecimento pode carregar simplicaes, as quais precisam ser supera-das. Nesse sentido, importante que o professor tambm esteja atento s expres-ses presentes em textos, vdeos e objetos virtuais de aprendizagem, trazendo-aspara discusses e problematizaes em sala de aula.

    Atualmente, estamos imersos nas interpretaes disponveis no mundomiditico, e frequente que essas informaes, representaes e ilustraes se-jam tomadas pelos alunos como verdadeiras e corretas. Favorecer a problemati-zao e a discusso dessas informaes possibilita maior discernimento e fami-liarizao com a linguagem qumica. Uma tendncia contempornea dos livrosdidticos fazer uso de ilustraes com a representao de molculas e ligaes.

    preciso estar alerta s formas de interpretao dos alunos sobre essas repre-sentaes. Os fenmenos da natureza so de compreenso terica complexa. Oslivros didticos, considerando seu principal leitor, o aluno do ensino mdio, e oseu desenvolvimento, muitas vezes simplicam teorias e conceitos explicativosdesses fenmenos. Assim, embora se entenda a necessidade de adequao delinguagem ao pblico a que se destina, preciso que o professor aposte em suaprpria formao, ampliando os recursos didticos e os conhecimentos subjacen-tes s temticas e aos conceitos apresentados no Ensino Mdio.

    Em relao obra digital, os OEDs podem ser utilizados pelo professorcomo motivao para o estudo do tema no incio dos processos de ensino de cada

    Extrato da pgina 182, volume 3.

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    contedo a ser abordado coletivamente; ou ainda em pequenos grupos, como com-plemento e/ou reviso dos conceitos abordados. Os textos, as imagens e os info-grcos podem ter um papel interessante no estabelecimento de questes para

    um debate sobre os temas abordados. As simulaes e as animaes podem serutilizadas como complemento e reforo aos conceitos estudados, inclusive comocomparativos de possveis experimentos realizados em laboratrio. importantedestacar que nenhum dos Objetos Educacionais Digitais trar relevantes benefciosao processo de ensino e aprendizagem dos conceitos qumicos se no for atrelado,pelo professor, a um planejamento didtico que articule e estabelea relaes en-tre diferentes instrumentos didticos. importante respeitar a diversidade de ferra-mentas didticas existentes, evitando a utilizao quase exclusiva de vdeos, info-grcos, imagens, textos, simulaes e animaes durante todo o tempo escolar.

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    39QUMICA

    Viso geral

    A concepo terico-metodolgica da coleo tem por base uma propostade ensino inovador de Qumica. Cada um dos volumes apresenta, em seu incio,uma introduo sobre o que ser estudado no livro. Traz ainda o sumrio do con-tedo dos outros dois livros da coleo. O volume 1 dedica-se ao estudo das pro-priedades das substncias e dos materiais; o volume 2 aprofunda conhecimentosj vistos e acrescenta o estudo das transformaes das substncias e de Fsico-Qumica. O volume 3 dedica-se ao estudo da Qumica Orgnica, dos materiais e aquestes ambientais associadas gua e atmosfera.

    O Livro do Aluno, nos trs volumes da obra, est organizado nas seguintessees: Atividade, Projeto (ausente em alguns captulos) e Texto. A seo Ativi-dade prope experimentos para serem desenvolvidos pelos alunos e demonstra-

    es a serem realizadas pelo professor. Pode ainda incluir estudos dirigidos, comtextos oferecidos pelo prprio livro ou pesquisados em outras fontes de consulta.H tambm uso recorrente de perguntas para despertar interesse e introduzir oaluno nos temas estudados no captulo. A seo Projeto prope a realizao depesquisas, algumas delas envolvendo atividades fora do ambiente escolar. A se-o Texto empregada, em sua quase totalidade, para dissertar sobre o contedoconceitual dos temas abordados em cada captulo. Em algumas oportunidades,os textos se dedicam a complementar e/ou comentar aspectos tratados na seoAtividade. O livro contm ainda sees complementares s j citadas, que envol-vem resoluo de exerccios, divididos em quatro categorias: Questes prelimina-

    res; Exerccios; Questes; e Questes de exames.Cada um dos captulos da coleo apresenta stios de internet para con-sulta. Ao nal de cada um dos volumes, constam como anexos uma Tabela compotenciais de eletrodos-padro a 25oC (ausente no Volume 1), Tabela Peridicacom dados sobre os tomos e uma segunda Tabela Peridica, contendo os valoresda primeira energia de ionizao. Segue-se a seo com respostas dos exercciospropostos, sugestes de leitura, bibliograa consultada e ndice remissivo.

    Eduardo Fleury MortimerAndra Horta Machado

    27622COL21Coleo Tipo 1

    Editora Scipione2 edio 2013

    www.scipione.com.br/pnld2015/quimica

    QUMICA

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    Descrio

    A coleo composta por trs volumes, um para cada uma das sries do En-

    sino Mdio. A distribuio dos contedos ocorre da seguinte maneira: no volume1, Qumica Geral e Inorgnica; no volume 2, Fsico-Qumica; no volume 3, QumicaOrgnica, alm dos temas: sade, ambiente e materiais.

    O Livro do Aluno estruturado em captulos, nos quais so tratados temasconsiderados fundamentais para a construo de uma base conceitual que possi-bilite uma viso ampla, interdisciplinar e contextualizada da Qumica. Os captu-los foram estruturados com os seguintes contedos:

    Volume 1 (320 pginas):Captulo 1 - O que Qumica?; Captulo 2 - Introdu-o ao estudo das propriedades especcas dos materiais; Captulo 3 - Materiais:

    estudo de processos de separao e puricao; Captulo 4 - Aprendendo sobreo lixo urbano; Captulo 5 - Um modelo para os estados fsicos dos materiais; Ca -ptulo 6 - Modelos para o tomo e uma introduo tabela peridica; Captulo 7- Introduo s transformaes qumicas; Captulo 8 - Quantidades nas transfor-maes qumicas; Captulo 9 - Ligaes qumicas, interaes intermoleculares epropriedades dos materiais.

    Volume 2 (288 pginas):Captulo 1- Solues e solubilidades; Captulo 2- Termoqumica: energia nas mudanas de estado fsico e nas transformaesqumicas; Captulo 3 - Cintica Qumica: controlando a velocidade das reaesqumicas; Captulo 4 - Uma introduo ao estudo do equilbrio qumico; Captulo

    5 - Movimento de eltrons: uma introduo ao estudo da eletroqumica; Captulo6 - Propriedades coligativas.

    Volume 3 (320 pginas): Captulo 1 - A Qumica das drogas e medicamentose as funes orgnicas; Captulo 2 - Alimentos e Nutrio: Qumica para cuidar dasade; Captulo 3 - gua nos ambientes urbanos: Qumica para cuidar do planeta;Captulo 4 - Efeito estufa e mudanas climticas: Qumica para cuidar do planeta;Captulo 5 - Qumica dos materiais reciclveis.

    OManual do Professorapresenta uma parte inicial comum a todos os vo-

    lumes (35 pginas) e uma segunda parte especca a cada volume, com orienta-es para o professor conduzir os trabalhos e as atividades em sala de aula. Estasegunda parte contm ainda respostas dos exerccios propostos em cada um doscaptulos. O total de pginas desta parte especca corresponde a 77 pginas noVolume 1, 53 pginas no Volume 2 e 61 pginas no Volume 3. A parte do Manualdo Professor comum aos trs volumes est assim dividida: 1. O Ensino Mdio eesta coleo: Reetindo sobre o ensino de Qumica tradicional; Fundamentosda nossa proposta: um ensino de Qumica inovador; Seleo e organizao decontedos: focos de interesse da Qumica; Atividades e projetos interdisciplina-res: planejando aos na fronteira das disciplinas; O trabalho em grupos; Sobre a

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    avaliao; Nossa proposta e os PCN; Para facilitar seu trabalho em sala de aula;Estrutura da obra. 2. Painel da coleo. 3. Orientaes sobre a manipulao e odescarte de substncias qumicas: Lista de materiais e equipamentos necessrios

    s atividades experimentais. 4. Sugestes de aprofundamento: Bibliograa suge-rida; Livros; Artigos; Sites; Cursos de ps-graduao. 5. Reexes sobre a prticapedaggica. 6. Estratgias para trabalhar os captulos.

    Em relao aos contedos digitais, so encontrados os seguintes objetoseducacionais digitais (OEDs):

    Volume 1:Introduo Qumica (p. 12): Vdeo introdutrio sobre a Qumica,com um texto inicial. Fermentao (p. 15): Vdeo introdutrio sobre fermentao,com texto inicial. Simulador de utuabilidade e densidade (p. 27): Simulao dautuabilidade e densidade de alguns objetos, previamente disponibilizados. Con-

    tm um texto inicial. Estao de tratamento (p. 68): Infogrco de uma estaode tratamento, com um texto inicial. Solues de sustentabilidade (p. 101): Info-grco com questes de sustentabilidade, com um texto inicial. O ciclo de vidadas embalagens (p. 102): Infogrco com aspectos do ciclo de vida de algunsmateriais, com um texto inicial. Aterro sanitrio (p. 108): Infogrco de um aterrosanitrio, com um texto inicial. O que um tomo (p. 150): Vdeo apresentandoo conceito de tomo, com um texto inicial. A origem da tabela peridica (p. 168):Vdeo com apresentao da histria da origem da tabela peridica, com um textoinicial. Radiao infravermelha (p. 181): Vdeo sobre a natureza da radiao infra-vermelha, com um texto inicial. Simulador de reaes qumicas (p. 247): Simula-o de algumas reaes qumicas (banco de dados de alguns reagentes), com um

    texto inicial. Quantidade de matria = mol? (p. 252): Infogrco sobre o conceitode quantidade de matria e sua unidade de medida (mol), com um texto inicial.Foras intermoleculares (p. 189): Vdeo sobre foras intermoleculares, com umtexto inicial. A fora da gua (p. 301): Vdeo sobre ligaes de hidrognio e suasimplicaes, com um texto inicial. Show da Qumica (p. 304): Jogo de perguntassobre diversos tpicos da Qumica.

    Volume 2: Solues (p. 12): Vdeo sobre solues, com um texto inicial. Cris-tais em cavernas (p. 21): Vdeo com imagens de cavernas e seus cristais, com umtexto inicial. Mquinas trmicas (p. 58): Infogrco com uma linha do tempo das

    mquinas trmicas no mundo, com um texto inicial. Origem do universo (p. 60):Infogrco com a histria da origem e da evoluo do universo, com um texto ini-cial. Energia nuclear (p. 61): Infogrco do processo de transformao de energianuclear em energia eltrica, com um texto inicial. Produo mundial de energia (p.62): Infogrco sobre a produo de energia no mundo, com um texto inicial. Pe-trleo (p. 63): Infogrco com a extrao, o reno e o transporte de petrleo, comum texto inicial. Temperatura e a sensao de quente e frio (p. 67): Vdeo sobresensao trmica, com um texto inicial. Fatores que afetam a velocidade da rea-o (p. 127): Simulao sobre fatores que afetam a velocidade da reao, com al-guns exemplos e com texto inicial. A camada de oznio (p. 153): Infogrco sobre

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    a camada de oznio e seus efeitos, com um texto inicial. cido e base (p. 175):Simulao de medio de pH de algumas substncias, com texto inicial. Pilhas (p.198): Infogrco sobre a natureza de uma pilha, com texto inicial. Propriedades

    coligativas (p. 250): Vdeo sobre propriedades coligativas, com um texto inicial.Show da Qumica (p. 266): Jogo de perguntas sobre diversos tpicos da Qumica.

    Volume 3:O que so cigarros (p. 16): Vdeo sobre cigarros, com um texto ini-cial. Qumica dos alimentos (p. 88): Vdeo sobre a qumica dos alimentos, com umtexto inicial. Pirmide alimentar (p. 97): Imagens, texto e infogrco sobre diver-sos tipos de alimentos. Poluio da gua (p. 150): Vdeo sobre poluio da gua,com um texto inicial. Poluio das guas (p. 152): Infogrco sobre poluio dasguas, com um texto inicial. O pH e a qualidade das guas (p. 181): Infogrcosobre pH e qualidade das guas, com um texto inicial. Mudanas climticas (p.

    214): Infogrcos sobre mudanas climticas, com um texto inicial. Aquecimentoglobal (p. 219): Vdeo sobre aquecimento global, com um texto inicial. A radiaono infravermelho (p. 225): Vdeo sobre a radiao no infravermelho e seus efeitos,com um texto inicial. Efeito estufa (p. 233): Infogrco sobre o efeito estufa, comum texto inicial. Camada de oznio (p. 235): Infogrco e simulao sobre o efeitoestufa, com um texto inicial. Desmatamento (p. 236): Infogrcos sobre desma-tamento, com um texto inicial. Plsticos (p. 259): Infogrco e imagens com textosobre tipos de plsticos, alm de um texto inicial. A inveno do nilon (p. 280):Vdeo sobre o nilon, com um texto inicial. Show da Qumica (p. 300): Jogo deperguntas sobre diversos tpicos da Qumica.

    Anlise

    A coleo fundamenta sua proposta terico-metodolgica entendendo quedevem ser considerados os conhecimentos prvios dos alunos, e proporcionandoa contextualizao dos conhecimentos, a realizao de atividades e projetos in-terdisciplinares, os trabalhos em grupo e a experimentao.

    Nos trs volumes da coleo, os temas so apresentados a partir de ativida-des ou textos que promovem a participao dos estudantes, com questionamen-tos que visam reconhecer o conhecimento ou as opinies que eles j possuam. Osdiferentes contedos de Qumica so introduzidos de maneira fenomenolgica,

    a partir da descrio de situaes-problema e/ou por textos que apresentam aQumica em diferentes situaes do cotidiano. Dessa maneira, a coleo conse-gue conciliar de forma harmnica os conceitos bsicos com a contextualizaonecessria para motivar os estudantes e promover a compreenso da importnciada Qumica em nossa vida diria. Trata os diferentes contedos, sem ser conteu-dista: evita a apresentao de denies e frmulas de forma apriorstica e aaprendizagem mecnica dos diferentes temas estudados, e valoriza a autonomiae o pensamento crtico dos estudantes. Diferentes temas so retomados em ca-ptulos posteriores, permitindo uma abordagem progressiva e o aprofundamentonecessrio dos contedos estudados.

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    Extrato da pgina 88, volume 3.

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    As diversas atividades e os projetos propostos para serem realizados emgrupo favorecem a interao entre estudantes, bem como o levantamento de hi-pteses que sero trabalhadas nos textos que sucedem as atividades. Em mui -

    tas dessas atividades, a interdisciplinaridade declaradamente manifesta, des-tacando, assim, as diferentes interfaces da Qumica com as demais Cincias daNatureza e com as Cincias Humanas. Evidencia-se tambm a importncia que acoleo dedica s questes ambientais e aos processos qumicos empregadospelas indstrias. A temtica ambiental pode ser observada no estudo da gua,da atmosfera e dos materiais, em uma abordagem que associa a importncia daconservao da natureza e a responsabilidade que devemos ter com esse aspec-to. A apresentao dos processos industriais considera no somente a produo,mas tambm a importncia da reciclagem dos diferentes materiais e produtos queutilizamos no dia a dia.

    As atividades experimentais propostas so, em geral, muito bem contextua-lizadas e esto bem articuladas com os contedos estudados. Ainda que exija pre-parao adequada e disponibilidade de reagentes e equipamentos simples, a obraoferece possibilidades amplas para o trabalho experimental. Os textos que acom-panham essas atividades fornecem orientao e recomendaes sucientes para osucesso dos experimentos propostos. Todavia, se faz necessrio ressaltar que tam-bm devem ser exploradas possibilidades para que a experimentao seja desen-volvida numa perspectiva investigativa, contribuindo, assim, para que o estudantedesenvolva habilidades argumentativas e de compreenso dos fenmenos.

    Outro aspecto a ressaltar que a obra reconhece o ensino mdio comoetapa nal da educao bsica, isto , a obra no simplesmente compndio

    preparatrio para os exames de ingresso no Ensino Superior. A abordagem teri-co-metodolgica e a proposta didtico-pedaggica garantem tal reconhecimento,especialmente no que se refere contextualizao dos contedos, aspecto que muito bem desenvolvido nos trs volumes da obra. Nesse sentido, pode-se ar-mar que nenhum contedo qumico abordado como m em si mesmo, ou seja,somente para preparar para o vestibular.

    O Manual do Professor ocupa-se de explicitar claramente as caractersticasda abordagem adotada pela obra e detalha os pressupostos terico-metodolgi-cos de maneira clara e coerente. Esse Manual convida o professor a assumir umpapel ainda mais ativo na conduo das atividades em sala de aula, auxiliando

    o aluno no processo de construo do conhecimento. As referncias citadas noManual do Professor constituem oferta de qualidade para o aperfeioamento doprofessor e de sua atuao em sala de aula. O Manual oferece ainda sugestes deatividades pedaggicas complementares.

    Os livros digitais contm ndices de referncia dos OEDs e podem ser aces-sados tanto pelo ndice de referncia como tambm pelos cones nas pginas emque so referidos. Pode-se observar que os livros impressos apresentam, aindaque iconogracamente, uma identicao visual dos OEDs que esto disponveisnos livros digitais correspondentes. Nesse sentido, importante destacar que os

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    45QUMICA

    Extrato da pgina 45, volume 1.

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    OEDs possuem uma integrao tcnica com o livro impresso, estabelecendo rela-es didtico-pedaggicas com o texto escrito.

    So disponibilizados vdeos, infogrcos, imagens, textos, simulaes e

    animaes. Os vdeos possuem uma introduo textual que ajuda na sua visuali-zao. Os textos, as imagens e os infogrcos apresentam informaes comple-mentares ao texto impresso. As animaes e as simulaes esto adequadas aosobjetivos propostos pela coleo

    A coleo apresenta menu principal permanente, permitindo que o usurionavegue pelos contedos com tranquilidade. O design do OED permanece estvelde uma tela para outra ou de uma seo para outra, de modo a serem os objetosfacilmente reconhecidos, localizados e utilizados.

    O Manual do Professor explicita os pressupostos terico-metodolgicos quefundamentam sua proposta didtico-pedaggica para os OEDs, bem como prope

    ao professor diferentes possibilidades de sua utilizao, com problematizaesa respeito do processo ensino-aprendizagem e sugestes de atividades pedag-gicas complementares. Todos os OEDs possuem orientao aos professores paraabordagem e utilizao.

    Em sala de aula

    O professor que adotar esta obra deve considerar as caractersticas da pro-posta terico-metodolgica que norteia o trabalho em sala de aula, que buscaafastar-se de metodologias mais tradicionais. Nesse sentido, deve estar abertoa abordagens que valorizam as concepes trazidas pelos alunos; a linguagem

    como estruturadora do pensamento qumico; a contextualizao dos conceitos;os trabalhos em grupo; o desenvolvimento de projetos interdisciplinares e experi-mentos. Tais atividades exigem preparao prvia e organizao da sala da aula,a m de garantir a ecincia do trabalho.

    As atividades do professor encontraro suporte de qualidade para o ensinodos conceitos bsicos de Qumica, visto que a coleo est muito bem organiza-da, oferece contextualizaes adequadas e contempla a interdisciplinaridade deforma recorrente.

    Cabe ressaltar que os captulos do terceiro volume, dedicados Qumica Or-gnica, merecem ateno especial do professor nas questes relativas ao estudo

    dos orbitais atmicos e moleculares. O professor deve complementar o estudo docomportamento qumico das molculas pela associao adequada com as pro-priedades dos tomos que as compem.

    No que se refere avaliao, o professor pode considerar as propostas apre-sentadas na obra, as quais permitem um acompanhamento contnuo e progressi-vo do processo de ensino e aprendizagem, em particular aquelas que valorizam otrabalho em grupo, as manifestaes (orais e escritas) dos alunos e seu desempe-nho nas atividades experimentais.

    Recomenda-se tambm que consulte o Manual do Professor quanto ao enca-minhamento das atividades e dos projetos, bem como das propostas para a apre-

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    sentao e a discusso dos textos, presentes em todos os volumes da coleo. Asreferncias apresentadas (livros, resultados de pesquisa, stios na internet) e ostextos que compem o Manual constituem importante fonte de consulta para o pro-

    fessor atualizar seus conhecimentos e subsidiar suas atividades em sala de aula.Os OEDs podem ser utilizados pelo professor de forma inicial aos contedos aserem abordados em sala de aula (grande grupo), visando motivao dos alunosao estudo do tema, como complemento e/ou reviso dos conceitos abordados. Ostextos, as imagens e os infogrcos podem ter funo relevante no estabelecimentode questes para um debate sobre os temas abordados. As simulaes e as anima-es podem ser utilizadas como complemento e reforo dos conceitos estudados,inclusive como comparativos de possveis experimentos realizados em laboratrio.

    importante destacar que nenhum dos OEDs trar importantes benefciosao processo de ensino e aprendizagem dos conceitos qumicos, se no for atrela-

    do a um planejamento didtico que articule e estabelea relaes entre os OEDs eos outros instrumentos didticos utilizados em sala de aula. Deve-se, ainda, res-peitar a diversidade de ferramentas didticas existentes, evitando-se a utilizaoquase exclusiva de vdeos, infogrcos, imagens, textos, simulaes e animaesdurante todo o tempo escolar.

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    Viso geral

    A obra apresenta como foco o desenvolvimento e o exerccio da cidadania dosestudantes, que so considerados como sujeitos ativos na construo de conheci-mento, bem como na aprendizagem signicativa em Qumica. A abertura dos cap-tulos iniciada com a seo Tema em foco, composta por um texto com situaese questes geradoras de discusses sobre problemas ambientais, que podem con-duzir os estudantes a reexes, busca de solues e tomada de deciso, utili -zando os conhecimentos das reas da cincia, com destaque especial para a Qumi-ca. Os conceitos fundamentais da Qumica so abordados de forma contextualizadae interdisciplinar, explicitando as relaes entre cincia, tecnologia e sociedade.

    Os temas sociocientcos tm uma abordagem fenomenolgica relativa ao cotidia-no dos estudantes, aspectos macroscpicos, como um elemento motivacional, eque considera adequadamente a etapa de desenvolvimento cognitivo do estudantecomo condio para trabalhar conhecimentos qumicos que exigem abstrao paraa construo de modelos explicativos dos fenmenos da natureza.

    Outra caracterstica relevante da obra a abordagem dos conhecimentosqumicos em perspectiva scio-histrica, apresentando uma viso de cincia denatureza humana marcada pelo seu carter provisrio, enfatizando as limitaesde cada modelo explicativo.

    O Manual do Professor apresenta informaes adequadas para a utilizao

    terico-metodolgica da obra didtica. H nfase no papel do professor como me-diador no processo de aprendizagem dos alunos, destacando: a valorizao dalinguagem como ferramenta cultural constitutiva de sujeitos; uma concepo deeducao transformadora baseada em Paulo Freire; e a contextualizao, incluin-do a interdisciplinaridade.

    Descrio da obra

    A obra constituda de trs volumes, organizados em unidades e captulosnos quais se desenvolvem contedos de Qumica relacionados a temas sociocien-

    Eliane Nilvana Ferreirade Castro

    Gentil de Souza SilvaGerson de Souza MlRoseli Takako MatsunagaSalvia Barbosa FariasSandra Maria de OliveiraSantosSiland Meiry Frana Dib

    Wildson Luiz Pereirados Santos

    27625COL21Coleo Tipo 2

    Editora AJS2 edio 2013

    www.editoraajs.com.br/pnld2015/quimica_cidada

    QUMICA CIDAD

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    tcos. Apresenta inicialmente uma pgina intitulada Conhea seu livro, em queso fornecidas informaes sobre sees nas quais se propem atividades ao es-tudante, denominadas de Tema em foco, Debata e entenda, Pense, A cin-

    cia na histria, Ao e cidadania, Qumica na escola, Atitude sustentvel,Exerccios e atividades, O que aprendemos neste captulo. Nas pginas naisde cada livro so apresentados: o gabarito dos exerccios; uma seo denomina-da de bom ler, em que so indicadas referncias bibliogrcas complemen-tares de cada unidade; a bibliograa bsica consultada; uma tabela peridica; einformaes sobre segurana no laboratrio.

    Volume 1 (320 pginas):Unidade 1 - Consumo sustentvel: Transformaese propriedades das substncias, Materiais e processos de separao, Constituin-tes das substncias, Qumica e cincia; Unidade 2 - Poluio atmosfrica: Estudo

    dos gases, Modelos atmicos; Unidade 3 Agricultura: Classicao peridica,Ligaes qumicas, Substncias inorgnicas.

    Volume 2 (320 pginas): Unidade 1 - Produtos qumicos: Unidades utiliza-das pelo qumico, Clculos qumicos; Unidade 2 - Hidrosfera e poluio das guas:Classicao e composio dos materiais, propriedades da gua e propriedadescoligativas, Equilbrio qumico; Unidade 3 - Recursos energticos e energia nu-clear: Termoqumica, Cintica qumica, Energia nuclear.

    Volume 3 (320 pginas):Unidade 1 - A qumica em nossas vidas: A qumi -ca orgnica e a transformao da vida, Alimentos e funes orgnicas, Qumica

    da sade e da beleza e a nomenclatura orgnica, Polmeros e propriedades dassubstncias orgnicas, Indstria qumica e sntese orgnica; Unidade 2 Metais,pilhas e baterias: Ligao metlica e oxidorreduo, Pilhas e eletrlise; Unidade3 - Qumica para um novo mundo: Modelo quntico.

    Em cada volume, o Manual do Professorapresenta-se subdividido em cinco

    partes, sendo as trs primeiras comuns a todos os volumes. A parte 1, Formaodo professor, trata da Autonomia do professor; Educao, incluso e diversidade;O processo de avaliao; Atualizao do professor e bibliograa recomendada. Aparte 2, Orientaes terico-metodolgicas, aborda os seguintes tpicos: O en-

    sino mdio e a formao da cidadania; PCN e orientaes curriculares; Abordagemtemtica, contextualizao e interdisciplinaridade; Construo e mediao do co-nhecimento; Linguagem da Cincia; A viso de Cincia e das interaes Cincia-Tec-nologia e Sociedade. A parte 3, Como fazer o uso da obra, apresenta o Contedoe organizao curricular, Seleo de contedos da obra; Recursividade e exibili-dade curricular; A ordem geral do contedo de Qumica na obra; Recomendaesde contedos de Qumica a serem abordados; Organizao da obra por unidadestemticas; As sees do livro, O uso das imagens do livro. A parte 4, Orientaese sugestes metodolgicas, aborda as Orientaes sobre articulao do conte-do programtico; Recomendaes especcas para desenvolvimento do contedo;

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    Orientaes para desenvolvimento do tema em foco; Sugestes de atividades pe-daggicas; Sugestes de atividades adicionais, Referncias bibliogrcas comple-mentares. A parte 5 constitui-se de Resoluo dos exerccios.

    Anlise

    A coleo clara, motivando o aluno a buscar informao e relacion-la comaquelas contidas no livro, responder questes, realizar experimentos, envolver-secom a obra, buscando aprendizagens de conceitos fundamentais da Qumica. Aproduo da obra se orienta em resultados de pesquisas em ensino de Qumica eem documentos ociais, como as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino M-dio, e busca a superao de um programa tradicional e linear, substitudo por umtrabalho em torno de temas centrais organizadores dos contedos qumicos. H

    um cuidado de respeitar autonomias e diversidades, apresentando diferentes su-jeitos, diferentes contextos de realidades culturais. A apresentao do contedotemtico qumico considera a hierarquia conceitual em termos de complexidadeda informao, com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento do potencial in-telectual-cognitivo do aluno.

    As atividades apresentadas nos trs volumes propostas principalmentenas sees Ao e cidadania e Atitude sustentvel mostram a intenciona-lidade de propiciar autonomia intelectual na construo de conhecimento e suautilizao na anlise de situaes problema, por um processo reexivo que con -tribui para a tomada de deciso e o exerccio da cidadania.

    A obra plural em termos de contextualizao sociocultural e na utilizao de

    recursos de linguagem que propiciem o desenvolvimento de competncias essen-ciais para a aprendizagem signicativa em Qumica. Nas estratgias de utilizaoda obra, a seo A Cincia na Histria faz abordagens sobre a natureza do conhe-cimento cientco, em termos de seu contexto de produo e validao, do papel docientista, de sua temporalidade e incerteza. Na seo Tema em foco, presente emtodos os captulos, os alunos entram em contato com questes sociais e ambientaiscontextualizadas, problematizadas nas sees Pense e Debata e Entenda, quepodem ser geradoras de um pensamento crtico e autnomo. Essas atividades pro-porcionam dilogo, discusso coletiva e produes escritas, que podem contribuirpara a autonomia intelectual e o pensamento crtico dos alunos.

    As atividades experimentais propostas so majoritariamente de naturezaproblematizadora e investigativa, com baixa periculosidade e alertas claros acer-ca dos cuidados especcos para os procedimentos experimentais, bem comopara o descarte adequado dos resduos. Alternativas na escolha dos materiaisso feitas, mesmo que os autores defendam a importncia de a escola disponibi-lizar material bsico adequado para as atividades de laboratrio. H proposiode atividades complementares quelas apresentadas no livro, que se diversi-cam entre realizao de experimentos como os disponveis no site Ponto Cincia;nos trabalhos cooperativos; nas visitas a indstrias, universidades, museus; nodebate de um vd