Poda praça cap josé moreira de souza [1]

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Praça Cap. José Moreira de Souza – Observa-se a poda de levantamento excessiva, com perda acima de 50% de volume de copa nos exemplares demonstrados com setas e círculo na imagem à esquerda e no exemplar de ipê roxo (T avellanedae) à direita. Esta prática configura-se em poda drástica por remover mais de 1/3 do volume das copas. As árvores ficaram com área reduzida de fotossíntese e fragilizadas pela operação tecnicamente inadequada.

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Praça Cap. José Moreira de Souza – Observa-se a poda de levantamento excessiva, com perda acima de 50% de volume de copa nos exemplares demonstrados com setas

e círculo na imagem à esquerda e no exemplar de ipê roxo (T avellanedae) à direita. Esta prática configura-se em poda drástica por remover mais de 1/3 do volume das

copas. As árvores ficaram com área reduzida de fotossíntese e fragilizadas pela operação tecnicamente inadequada.

Exemplares que não necessitavam de poda e mesmo assim sofreram a prática, deixando suas copas extremamente elevadas e apresentando-se os mesmos problemas destacados nas imagens anteriores. As árvores não causavam qualquer interferência e

com a poda perderam sua função ornamental, além de agora, comporem risco de quebra em uma ventania.

Limpeza excessiva e desnecessária de palmeiras. Ocorreu a desconfiguração do seu aspecto natural retirando-se exageradamente suas folhas.

Poda desnecessária em ramos grossos muito elevados de Tipuana tipu na Praça Cap. José M de Souza. Não causavam qualquer inconveniente, já estavam excessivamente

elevados, após outra poda exagerada ocorrida no ano de 2009.

Praça José M de Souza. Podas desnecessárias em ramos grossos com mais de 20 cm de diâmetro, inseridos no tronco a mais de 4 metros de altura do solo. Tecnicamente não

há justificativas ou embasamento para as podas. Houve desrespeito à Lei de Arborização Municipal 11.571/03. A poda lascou os ramos de maneira fora da boa técnica e dificultando o processo de cicatrização. Compõe-se locais de entrada de

pragas, doenças e de facilitação de apodrecimentos, prejudicando os vegetais.

Aspecto final da paisagem local após a poda, perda da função ambiental e ornamental das árvores. Árvores excessivamente altas, perda de

sombreamento, fragilização e composição de risco pela remoção da copa, que amorteceria o impacto do vento distribuindo sua força pela área total dos indivíduos. Ocorreu o esqueletamento dos indivíduos e o vento terá efeito

direto sobre o restante da copa, podendo quebrar o tronco ou ramos.

Diferenças entre locais que atenderam à recomendações técnicas à esquerda e com podas desconfiguradoras à direita. Diferenças entre o

aspecto agradável à esquerda e o aspecto desnecessário de destruição à direita.

Largo Santa Cruz conduzido adequadamente (ramos em altura compatível ao local, sombreamento e aspecto natural das árvores preservado).

Praça Cap. José M de Souza – poda desnecessária que desconfigurou: Ipês Amarelos, ipês roxo, Tipuana sp e jacarandás