Poder Da Colaboração

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O PODER DA COLABORAÇÃO E SUAS FERRAMENTAS Daiana Lindaura Conti Maria Carolina Carlos Pinto Resumo Apresenta como surgiu a nova economia colaborativa e como está acontecendo seu desenvolvimento. Traz as mais utilizadas ferramentas, em suas respectivas categorias. Como categorias podemos considerar: blogs, wikis, redes sociais, bookmarks, entre outras tantas. Palavras-chave Ferramentas colaborativas. Web 2.0. Redes sociais. Wiki. Blog. 1 INTRODUÇÃO Vive-se em um século onde não cabe mais inciar um texto com a frase 'Com o advento da tecnologia...' , agora é um tempo em que se incia textos com 'Devido as profundas mudanças da tecnologia...'. Isso porque a tecnologia não é mais novidade no presente século e a internet se tornou um dos mais poderosos meios de comunicação. Hoje, crianças de 4 anos ganham computadores de presente e criam Orkut, sendo assim, não se pode dizer que isso é novidade. Dentro de uma empresa, para que as coisas funcionem bem é preciso que seus colaboradores compartilhem suas informações, para exercerem suas funções com maior eficiência e eficácia. Assim, a informação e o conhecimento compartilhados entre todos os membros da organização passaram a ser um diferencial, tornando-se uma vantagem competitiva perante seus concorrentes que não o fazem. Todavia o compartilhamento de informações não se restringe ao âmbito organizacional ou acadêmico, ele tomou conta do mundo. A internet passou a ser o maior espaço para

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O PODER DA COLABORAÇÃO E SUAS FERRAMENTAS

Daiana Lindaura ContiMaria Carolina Carlos Pinto

ResumoApresenta como surgiu a nova economia colaborativa e como está acontecendo seu desenvolvimento. Traz as mais utilizadas ferramentas, em suas respectivas categorias. Como categorias podemos considerar: blogs, wikis, redes sociais, bookmarks, entre outras tantas.

Palavras-chaveFerramentas colaborativas. Web 2.0. Redes sociais. Wiki. Blog.

1 INTRODUÇÃO

Vive-se em um século onde não cabe mais inciar um texto com a frase 'Com o advento

da tecnologia...', agora é um tempo em que se incia textos com 'Devido as profundas

mudanças da tecnologia...'. Isso porque a tecnologia não é mais novidade no presente século e

a internet se tornou um dos mais poderosos meios de comunicação. Hoje, crianças de 4 anos

ganham computadores de presente e criam Orkut, sendo assim, não se pode dizer que isso é

novidade.

Dentro de uma empresa, para que as coisas funcionem bem é preciso que seus

colaboradores compartilhem suas informações, para exercerem suas funções com maior

eficiência e eficácia. Assim, a informação e o conhecimento compartilhados entre todos os

membros da organização passaram a ser um diferencial, tornando-se uma vantagem

competitiva perante seus concorrentes que não o fazem.

Todavia o compartilhamento de informações não se restringe ao âmbito organizacional

ou acadêmico, ele tomou conta do mundo. A internet passou a ser o maior espaço para

compartilhamento de informações, devido ao seu fácil acesso e a sua ágil atualização. Pessoas

participam da economia como nunca antes, elas estão influenciando na maneira como os bens

e os serviços são inventados, produzidos, comercializados e distribuídos mundialmente.

As novas ferramentas informacionais criadas para a World Wide Web (WWW)

colocam a disposição de seus usuários a possibilidade de compartilhar, colaborar, criar valor e

competir. Isso faz com que as pessoas possam participar da inovação e da criação de riqueza

em cada setor da economia. Esse novo modelo de inovação e criação de valor é chamado por

peer production ou peering, que acontece quando grupos de pessoas e empresas colaboram de

forma aberta para impulsionar a inovação e o crescimento de seus ramos. Alguns exemplos de

peering tornaram-se mundialmente conhecidos, como MySpace, YouTube, Linux e Wikipédia.

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(TAPSCOTT, 2007)

Novas infra-estruturas colaborativas, as chamadas “armas de colaboração em massa”,

que vão desde telefonia grátis via internet até software de código aberto, estão permitindo que

milhares de indivíduos e pequenos produtores criem em conjunto produtos, acessem mercado

e ganhem clientes. Vive-se num momento de 'rebelião' na mídia e na indústria do

entretenimento, onde grandes produtores estão tendo que dividir o palco com criadores

'amadores'.

Os indivíduos agora compartilham conhecimento, capacidade computacional, largura de banda e outros recursos para criar uma vasta gama de bens e serviços gratuitos e de código aberto que qualquer um pode usar ou modificar. [...] De fato, o peering é uma atividade bastante social. Tudo o que um pessoa precisa é um computador, uma conexão de rede e uma faísca de iniciativa e criatividade para se juntar à economia. (TAPSCOTT, 2007, p. 22)

Assim, para as pessoas e para os pequenos produtores agora pode ser o início de uma

nova era. Pode-se produzir através de peering um sistema operacional, uma enciclopédia, uma

mídia e até produtos. Isto é a economia do “nós”.

2COLABORAÇÃO

A colaboração é algo de grande importância no atual contexto tecnológico em que

estamos vivendo, e com a competitividade em que se encontra o mercado. Nas organizações

as pessoas devem saber trabalhar em conjunto, interagindo para que sejam criados novos

conhecimentos e habilidades. Pois com afirma Schons (2008, p.83), “as organizações visando

intensificar sua produção de conhecimento buscam estimular a colaboração envolvendo

empregados, fornecedores, parceiros de negócios, clientes e em alguns casos até

concorrentes”. E são as ferramentas para colaboração na web no meio empresarial, que fazem

com que seja favorecido a criação de espaços para agrupar “[...] os diferentes níveis de

informação e conhecimento de cada um, favorecendo a prática do diálogo, da discussão, do

contato, da interação” (SCHONS, 2008, p.83)

Com o surgimento das novas TICs, houve conseqüentemente um aumento dos tipos de

ferramentas para colaboração na web. Esse desenvolvimento de novas tecnologias permitiu

de acordo com Schons (2008, p.80), “maior colaboração, interatividade e dinamização quanto

ao fluxo de conhecimento no meio organizacional, seja no âmbito interno e externo,

ampliando o potencial coletivo.” Essas ferramentas tecnológicas emergentes focadas em

ambientes empresariais, tem permitido “[...] as organizações alavancarem os processos

ligados ao conhecimento [...]” (SCHONS, 2008, p. 80).

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No contexto da rápida mudança das tecnologias, onde quem tem a informação detém o

poder, a Internet colaborativa é algo de grande valor, pois é um local em que podemos

produzir informações e compartilhar conhecimentos, tendo em vista que,

a existência de uma Internet colaborativa possibilita a disseminação da inteligência coletiva [...]trata-se de um espaço interativo, de trocas, de criação e geração, além de armazenamento de informações, tornando-se uma importante ferramenta de colaboração entre os participantes do mundo digital on-line e repercute na vida de bits e átomos ( BLATTMANN; SILVA, 2007, p.191)

Com a rápida evolução da web, hoje é possível “a criação de espaços cada vez mais

interativos, nos quais os usuários possam modificar conteúdos e criar novos ambientes

hipertextuais. Estes recursos são possíveis devido a uma nova concepção de Internet, chamada

Internet 2.0, Web 2.0 ou Web Social.” ( BLATTMANN; SILVA, 2007, p.192)

3WEB E BIBLIOTECA 2.0

A primeira vez em que se ouviu falar em Web 2.0 foi no ano de 2004 na MediaLive e

O’Reilly Media, realizada em São Francisco (http://web2con.com). Na conferência discutiu-

se a idéia de tornar a web mais dinâmica e interativa, de modo que os internautas pudessem

colaborar com a criação de conteúdos. Foi assim que começou a surgir a segunda geração de

serviços on-line e o conceito da Web 2.0, criando um nível de interação em que as pessoas

possam colaborar para a qualidade do conteúdo disponível, produzindo, classificando e

reformulando o que já estava disponível. (SILVA, 2007)

Segundo Primo (2006),

a Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se não apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços Web, linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a um determinado período tecnológico, a um conjunto de novas estratégias mercadológicas e a processos de comunicação mediados pelo computador.

As Unidades de Informação foram se modificando e modificando seus serviços

conforme o surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Na era da

web tradicional, ou web 1.0, as bibliotecas se adaptaram implantando serviços e produtos

como: correio eletrônico, páginas web, lista de questões mais freqüentes (FAQ), tutorial

baseado em texto, listas de correio eletrônico, web masters, esquemas de classificação

controlada, catálogo impresso, etc.

Com a web 2.0 chegou a hora das bibliotecas implantarem, se lhe for conveniente e

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aos seus usuários, serviços e produtos atualizados, como: serviço de referência via bate-papo

(chat), mídia interativa (streaming media) em base de dados, blogs, wikis, leitoras de RSS e

indexação com base em taxonomias.

Assim passam a surgir as Bibliotecas 2.0, que Maness (2007) define como “a

aplicação de interação, colaboração, e tecnologias multimídia baseadas em web para serviços

e coleções de bibliotecas baseados em web”. Além da definição, Maness, cita que a Biblioteca

2.0 deve ter quatro elementos fundamentais, que são:

Ser centrada no usuário: usuários participam na criação de conteúdos e serviços que

eles vêem na presença da biblioteca na web. O consumo e a criação do conteúdo é

dinâmica, e por isso as funções do bibliotecário e do usuário nem sempre são claras.

Oferecer uma experiência multimídia: coleções e serviços contêm componentes de

áudio e vídeo.

Ser socialmente rica: a presença da biblioteca na web inclui a presença dos

usuários. Há tanto formas síncronas (ex. MI) e assíncrona (ex. Wikis) para os

usuários se comunicarem entre si e com os bibliotecários.

Ser comunitariamente inovadora: este é talvez o aspecto mais importante e singular

da Biblioteca 2.0. Baseia-se no fundamento das bibliotecas como serviço

comunitário, mas entende que as comunidades mudam, e as bibliotecas não devem

apenas mudar com elas, elas devem permitir que os usuários mudem a biblioteca.

Ela busca continuamente mudar seus serviços, achar novas formas de permitir que

as comunidades, não somente indivíduos, busquem, achem e utilizem informação.

Para atuar nesse tipo de biblioteca é necessário que seus bibliotecários estejam

preparados e abertos para as mudança e novas experiências. Ele deverá atuar como um

mediador, facilitador, e promover o suporte aos seus usuários, mas entender que nem sempre

será o primeiro responsável pela criação do conteúdo. Os usuários vão interagir e criar

conteúdos uns com os outros e também com os bibliotecários.

4REDES SOCIAIS NA INTERNET

Redes sociais são espaços, sites, na web onde os usuários criam perfis pessoais,

compartilham essas informações e os demais recursos que este site disponibilizar, como

vídeos, fotos, mapas e catalogação de livros, além disso participam de comunicações

instantâneas, fóruns, listas de discussões.

Segundo a Wikipédia, as redes sociais na internet

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São as relações entre os indivíduos na comunicação mediada por computador. Esses sistemas funcionam através da interação social, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação. As pessoas levam em conta diversos fatores ao escolher conectar-se ou não a alguém. As organizações sociais geradas pela comunicação mediada por computador podem atuar também de forma a manter comunidades de suporte que, sem a mediação da máquina, não seriam possíveis porque são socialmente não-aceitas.

Nessa categoria de ferramentas de colaboração, redes sociais, discorreremos sobre

algumas das mais conhecidas e utilizadas, como: Orkut, MySpacce, Flickr, FaceBook,

Del.icio.us e LibraryThing.

4.1 MySpace

O MySpace é um serviço de rede social que utiliza a Internet para comunicação on-line

através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário. Atualmente ela é a maior

rede social do Estados Unidos e do mundo com mais de 110 milhões de usuários. Segundo a

Wikipédia, o MySpace é um site muito ativo, com novos membros entrando no serviço

diariamente e novos recursos adicionados com freqüência.

Dentre os recursos oferecido pelo MySpace estão:

Boletins: recados que são postados em um "quadro de boletins" para qualquer

amigo do usuário de MySpace possa ver.

Grupos: permissão para que um grupo de usuários compartilhe uma mesma página

e quadro de mensagens.

MySpaceIM: mensageiro instantâneo.

MySpaceTV: é um serviço semelhante ao site de compartilhamento de vídeos

YouTube. Foi criado em 2007 e está em fase de desenvolvimento.

Aplicações: foi criado uma interface de programação de aplicativos (API), onde os

usuários podem criar aplicativos para outros usuários e postar em seus perfis.

MySpace Mobile: possibilita acessar o site pelo telefone celular;

MySpace News: serviço que permite que você mande feeds RSS e receba notícias;

MySpace Karaoke: permite ao usuário carregar gravações de áudio deles mesmos

cantando para suas páginas de perfil;

MySpace Sports;

MySpace Books;

MySpace Horóscopo;

MySpace Emprego;

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MySpace Filmes.

Assim, com esse grande número de recursos para oferecer aos seu usuário, o MySpace

agrega cada vez mais participantes. Nele há 20 fóruns na página principal, com cerca de 300

mil tópicos e mais de 3 milhões de postagens. São mais de 202 milhões de perfil, em

aproximadamente 200 mil grupos de usuários, com cerca de 60 milhões de postagens nos

fóruns dos grupos.

4.2 Orkut

O Orkut é uma rede social, e foi “criada em 2004 por Orkut Büyükkokten, um

engenheiro turco da empresa americana Google. É uma comunidade on-line, cuja principal

característica é promover a interação entre pessoas e um 'ponto de encontro' de amigos”

(BEZERRA; ARAÚJO, 2008, p. 207). Em pouco tempo o Orkut fez um grande sucesso, isso

deve-se

[...] ao fato de que as pessoas encontram nele um canal, um espaço onde podem expressar gostos, opiniões, identidades e interesses, manifestando seus pensamentos e, ao mesmo tempo, sendo ouvidos (lidos) por outros. Portanto, o Orkut, configurado como esse tipo de rede, responde afirmativamente à necessidade intrínseca dos indivíduos de reproduzir simbolicamente suas experiências individuais, transformando-as em discursos (os fóruns de participação das comunidades são exemplos disso) com significação, em informações sobre seus mundos, as quais podem e são comunicadas entre seus semelhantes (BEZERRA; ARAÚJO, 2008, p. 208)

4.3 Flickr

O site do Flickr foi desenvolvido pela Ludicorp em fevereiro de 2004 no Canadá. Em

março de 2005, a Yahoo! Inc. adquiriu a Ludicorp e, conseqüentemente, o Flickr.

O Flickr é um site da web de hospedagem e partilha de imagens fotográficas e outros

tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações, caracterizado também como rede

social. Ele permite que seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias

e entrem em contato com diversos fotógrafos de diferentes locais do mundo. Além disso, o

site do Flickr é considerado um dos componentes mais exemplares daquilo que ficou

conhecido como Web 2.0, devido ao nível de interatividade permitido aos usuários.

Segundo a Wikipédia,

O Flickr organiza e classifica as fotos predominantemente por meio de categorias - apelidadas de tags (ou etiquetas) no contexto do sítio. Tais tags (os quais são considerados uma forma de metadata) são atribuídas às respectivas fotografias pelos próprios usuários que as carregaram no sítio. Com isso, a busca de imagens se torna um processo fácil e ágil. O Flickr também provê uma lista das "tags" mais utilizadas nas fotos. O Flickr também permite que os usuários organizem suas próprias fotos através de álbuns (em inglês "set"), e os agrupe em coleções.

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Embora seja muito conhecido e utilizado, o Flickr não está entre as redes sociais mais

utilizadas devido a quantidade de recursos. Ele é um ótimo organizador, indexador e

compartilhador, mas somente de imagens.

4.4 FaceBook

Mark Zuckerberg fundou o “The Facebook” em fevereiro de 2004, enquanto

freqüentava a Universidade de Harvard, com o apoio de dois amigos. Até o final desse mês,

mais da metade dos estudantes não-graduados em Harvard se registraram no programa.

Naquela época, Zuckerberg se juntou a Dustin Moskovitz e Chris Hughes para a promoção do

site e o Facebook foi expandido à Universidade de Stanford, à Universidade Columbia e à

Universidade Yale. Esta expansão continuou em abril de 2004 com o restante das Ivy League,

entre outras escolas. Em setembro deste mesmo ano, o Facebook recebeu aproximadamente

$500 mil do co-fundador do PayPal, Peter Thiel e em dezembro a base de usuários

ultrapassou 1 milhão. Em 11 de setembro o Facebook foi aberto para cadastro para todo o

público.

Dentre os recursos oferecidos pelo Facebook estão:

The Wall: espaço na página de perfil do usuário que permite que amigos postem

mensagens;

Gifts: amigos podem dar desenhos a outros, escolhendo um da Facebook's virtual

gift shop e adicionando uma mensagem;

Marketplace: permite que os usuários publiquem classificados gratuitamente dentro

de categorias;

Status: permite aos usuários informar a seus amigos e a membros de sua

comunidade seu paradeiro atual e suas ações.

Events: são uma maneira para que os membros informem seus amigos sobre os

próximos eventos em sua comunidade e para organizar encontros sociais.

Applications: framework para desenvolvedores criarem aplicações que interajam

com os recursos internos do Facebook.

Facebook Video: local onde se pode partilhar vídeos dentro do Facebook.

Devido a todos esses recursos disponibilizados o Facebook conta com mais de 58

milhões de usuários e entram por dia cerca de 250 mil usuários novos (FACEBOOK

STATISTICS).

4.5 LibraryThing

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A LibraryThing foi desenvolvida por Tim Spalding e fundado em 29 de agosto de

2005. Ela é uma rede social de grande notabilidade e permite que os usuários façam a

catalogação de seus livros e que vejam a catalogação dos outros usuários que compartilham

desses livros. (MANESS)

Após o aniversário de um ano da LibraryThing, haviam mais de 73 mil usuários

registrados e eles catalogaram 5,1 milhões de livros, que representaram quase 1,2 milhão de

obras únicas. Em maio de 2008 chegou-se a mais de 400 mil usuários e mais 27 milhões de

livros registrados e catalogados. (WIKIPÉDIA)

Ainda segundo a Wikipédia, “os usuários podem se inscrever de forma gratuita, e

registrar até 200 livros. Para além desse limite e/ou para uso comercial ou de grupo, uma taxa

de subscrição ou de um tempo de vida útil taxa é cobrada”.

Redes sociais como o LibraryThing permitem o compartilhamento de informações e a

interação entre os usuários. Segundo Mannes (2007, p.48) não se,

[...] requer muita imaginação começar a ver uma biblioteca como uma rede social em si. [...] Usuários podem criar vínculos com a rede da biblioteca, ver o que outros usuários têm em comum com suas necessidades de informação, baseado em perfis similares, demografias, fontes previamente acessadas, e um grande número de dados que os usuários fornecem. E, é claro, essas redes permitiriam que os usuários escolhessem o que é público e o que não é, uma noção que poderia ajudar a lograr os pontos de privacidade que a Biblioteca 2.0 levanta.

5WEBLOG

Um weblog, ou somente blog, é uma página na web que contém “notas colocadas em

ordem cronológica inversa, de forma que a anotação mais recente é a que primeiro aparece”

(GONZÁLEZ, p.3). O modo de organização dos posts, é o mesmo que o de um diário e

“costumam abordar a temática do blog, e podem ser escritos por um número variável de

pessoas, de acordo com a política do blog” (WIKIPÉDIA).

É uma ferramenta de fácil criação, pois não requer conhecimento especializado para

utilizar o mesmo. Provoca compartilhamento de informações, experiências pessoais e/ou

profissionais, sobre assuntos que interessam pessoas, ou grupos de indivíduos, fazendo com

que aconteça a liberdade de expressão na web.

Atualmente os blogs são ferramentas que podem ser as soluções para inserir as

coleções e serviços de biblioteca dentro da Web 2.0 (MANESS). O desenvolvimento da

chamada Biblioteca 2.0, tem como ponto importante fazer,

coleções e serviços mais interativos e mais centrados nos usuários, possibilita que os consumidores de informação contatem com produtores de informação e tornem-se eles mesmos co-produtores. Ou seja, a Biblioteca 2.0 borra a linha entre

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bibliotecário e usuário, criador e consumidor, autoridade e novato. (MANESS, 2007, p.47)

Como os blogs se tratam de uma forma de publicação diferenciada, eles necessitam da,

coordenação editorial e da segurança que esta provê, mas alguns são ainda produções integrais em um corpo de conhecimento, e a falta deles em uma coleção de biblioteca poderia logo se tornar impensável. Isto irá, é claro, complicar altamente o processo de desenvolvimento de coleções, e o bibliotecário necessitará exercitar um grande trabalho de experiência e meticulosidade quando adicionar um blog à coleção (ou, talvez, um sistema automatizado de desenvolvimento de coleções de blogs). Ou, talvez as muitas noções de “autenticidade” e “autoridade”, tão importantes para o desenvolvimento de coleções, necessitarão ser repensadas no despertar dessa inovação. (MANESS, 2007, p.47)

6WIKI

A primeira ferramenta Wiki foi criada no ano de 1995 por Ward Cunningham. Ele

buscava desenvolver uma ferramenta que qualquer usuário, mesmo sendo leigo em

desenvolvimento e programação computacional, pudesse inserir informações através da web

e, assim, alimentar uma base comum de informações relevantes de forma colaborativa.

Segundo Goldman (2007), as wikis

[...] se baseiam num servidor que permite aos visitantes efetuarem pequenas mudanças na página rapidamente por meio de uma interface web. Toda página editável de um site wiki possui um link geralmente nomeado “Edite esta página” que os visitantes podem usar para alterar o conteúdo da página. [...] Todas as alterações são armazenadas em um “histórico” da página, com data, hora e autor da última revisão, o que permite identificar possíveis usuários mal intencionados e até bloqueá-los. Se alguma alteração tiver que ser desfeita também é possível, as últimas revisões sempre ficam salvas para backup.

Assim as wikis podem ser caracterizadas como páginas web, onde os usuários podem

criar, publicar, editar e gerenciar seus próprios conteúdos e os de outros também rapidamente,

se tornando assim uma das maiores ferramentas de colaboração já existente.

Aliás, é devido a característica 'rápida' que a ferramenta foi denominada Wiki. Para a

primeira versão da ferramenta que Cunningham desenvolveu ele a nomeou de WikiWikiWeb.

Wiki que no idioma havaiano significa 'rápido'.

No site da WikiMatrix é possível encontrar informações a respeito das mais de 98

aplicações de wiki e ainda fazer comparações entre elas, seja por usabilidade, segurança ou

estabilidade. Dentre algumas aplicações que utilizam o conceito wiki estão: MediaWiki,

DokuWiki, PhpWiki, TWiki e TikiWiki.

6.1 Wikipédia

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Foi graças a essa enciclopédia que a Wiki se popularizou. A Wikipédia é uma

gigantesca enciclopédia virtual livre e, como é baseada em wiki, é escrita e mantida por

milhões de usuários ao redor do mundo, basta que ele se cadastre.

A Wikipédia foi lançada em 15 de janeiro de 2005, em plataforma MediaWiki, e nela,

hoje, é possível encontrar mais de dois bilhões de palavras, nos mais de 250 idiomas. Existem

mais de 75 mil colaboradores ativos trabalhando em mais de 10 milhões de artigos. A sua

versão em inglês têm mais de 609 milhões de palavras, isto é 15 vezes mais que a

enciclopédia Britânica, e mais de 2,5 milhões de artigos. O seu número visitantes é de pelo

menos 684 milhões anuais.

Além dos já conhecidos artigos sobre quase tudo que possa existir, a Wikipédia atende

a critérios considerados de qualidade para um enciclopédia, como agregar dicionário e mapas.

Além disso, a enciclopédia virtual criou a Wikiuniversidade, onde é possível encontrar

informações e apostilas de disciplinas de muitos cursos oferecidos por universidades. Em

alguns casos cursos de universidades 'reais' acabam 'adotando' artigos de suas áreas na

Wikiuniversidade.

E é devido a esses fatores que a Wikipédia se tornou atualmente o maior site de

colaboração da web, proporcionando aos usuários da web informações rápidas e referenciais

em qualquer assunto que se imaginar.

7MENSAGENS SÍNCRONAS

Mensagens síncronas são também chamadas de mensagens instantâneas, pois

permitem a comunicação, via textual ou verbal, em tempo real entre as pessoas.

Na biblioteconomia começou a ser aplicada em serviços de referência feitos por meio

de chat, podendo deste modo acontecer a comunicação entre o bibliotecário e o usuário

(MANESS, 2007, p.45). Deste modo este tipo de serviço de referência, está ganhando um

espaço cada vez maior na biblioteca

As mensagens instantâneas – MI, são consideradas tanto uma tecnologia Web 1.0

quanto 2.0. Web 1.0 pois sua origem é antes da quebra do mercado tecnológico e geralmente é

necessário download do software, já as aplicações 2.0 são inteiramente baseadas na web

(MANESS).

Também é considerada Web 2.0, tendo em vista que:

na medida em que é consistente com os dogmas da Biblioteca 2.0: ela permite a presença do usuário dentro da presença da biblioteca na web; ela permite colaboração entre usuários e bibliotecários; e ela permite uma experiência mais

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dinâmica que os serviços 1.0, fundamentalmente estáticos e de natureza de pronto-consumo [...] ela ela está se tornando uma aplicação mais baseada em web, e o software usado pelos serviços de referência por chat é usualmente muito mais robusto que simples aplicações de MI que são bem populares (elas normalmente permitem conavegação, compartilhamento de arquivos, captura de tela, e compartilhamento e mineração de dados e logs prévios). (MANESS, 2007, p45).

Essa ferramenta é de grande valia para os serviços de uma biblioteca, e com a

continuação no uso dessa tecnologia o bibliotecário poderá cada vez mais auxiliar no serviço

de referência, pois como afirma Mannes (2007, p.46),

é possível que um usuário deixe que, como um serviço, essa referência por chat possa aparecer quando certos comportamentos de busca do usuário são detectados. Por exemplo, quando um usuário navega em certos sites, repetindo passos e se movendo ciclicamente através de um esquema de classificação ou de uma série de recursos, um serviço de mensagem síncrona poderia aparecer para oferecer assistência. O paralelo físico para isso é um usuário vagando entre as estantes de livros, e um bibliotecário, sentindo que está perdido, oferece ajuda. Biblioteca 2.0 saberá quando os usuários estão perdidos, e oferecerão ajuda imediata, e assistência em tempo real.

8STREAMING MEDIA

É o fluxo da mídia de áudio e vídeo, ou seja, é uma forma para distribuir informação

multimídia em uma rede através de pacotes. É utilizada para se distribuir o conteúdo

multimídia através da Internet (WIKIPÉDIA).

Segundo Maness (2007, p.46),

o oferecimento de instruções de biblioteca online tem incorporado mais interatividade, mais facetas ricas em mídia. A explanação estática, baseada em texto com uma ajuda para ser baixada está sendo suplantada por tutoriais mais experimentais [...] Muitos desses tutoriais usam programação Flash, screen-cast software, ou streaming Áudio ou vídeo, e une a apresentação de mídia com testes interativos; usuários respondem a questões e o sistema responde brincando. Esses tutoriais são talvez o primeiro dos serviços de biblioteca a migrar para uma Web 2.0 mais rica socialmente. Muitos, senão todos, entretanto, geralmente não fornecem uma ferramenta pela qual os usuários possam interagir uns com os outros, nem diretamente com bibliotecários. Este fato marca um possível potencial para o desenvolvimento continuado desses tutoriais.

A implicação da streaming media nas bibliotecas, de acordo com Maness (2007,p.46),

tem mais a ver com as linhas das coleções do que com os serviços. Conforme uma mídia é criada, as bibliotecas serão inevitavelmente as instituições responsáveis por arquivar e prover acesso a elas. Não será suficiente simplesmente criar “cópias-fiéis” desses objetos e permitir o acesso dos usuários a eles dentro dos confins do espaço físico da biblioteca, entretanto. Mídias criadas pela Web, na Web, originadas na Web, e bibliotecas, estão ainda iniciando a explorar seu fornecimento através de aplicações de repositório digital e tecnologias de gestão de aquisição digital. Já essas aplicações são geralmente separadas do catálogo da biblioteca, e esta ruptura necessitará ser consertada. A Biblioteca 2.0 não mostrará nenhuma distinção entre formatos e os pontos pelos quais eles podem ser acessados.

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9TAGGING

O tagging de acordo com Maness (2007, p 48), “habilita os usuários a criarem

cabeçalhos de assunto para o objeto que tiverem em mãos”. Segundo Shanni (2006) apud

Maness (2007, p.48),

tagging é essencialmente Web 2.0 pois ela permite aos usuários adicionar e modificar não somente conteúdo(dados), mas o conteúdo que descreve o conteúdo(metadados). Tagging simplesmente faz a busca paralela mais fácil. O exemplo quase sempre citado do cabeçalho de assunto da Biblioteca do Congresso dos EUA, “cookery”, o qual ninguém que fale inglês usaria quando se refere a “cookbooks”, ilustra o problema da classificação padronizada. Tagging transformaria o menos usado “cookery” no mais usado “cookbooks” instantaneamente, e a busca paralela seria grandemente facilitada.

10FEED-RSS

Segundo a Wikipédia os RSS FEEDs são “usados para que um usuário de internet

possa acompanhar os novos artigos e demais conteúdo de um site ou blog sem que precise

visitar o site em si. Sempre que um novo conteúdo for publicado em determinado site, o

"assinante" do feed poderá ler imediatamente”.

Os alimentadores RSS fornecem aos usuários um jeito de “ de organizar e republicar

conteúdo na Web. Usuários republicam conteúdo de outros sites ou blogs em seus próprios

sites, agregam conteúdo de outros sites em um único lugar, e destilam ostensivamente a Web

para seu uso pessoal” (MANESS, 2007, p.48).

Atualmente as bibliotecas estão criando alimentadores RSS, “para os usuários

assinarem, incluindo atualizações sobre os novos itens na coleção, novos serviços, e novos

conteúdos nas bases de dados por assinatura” (MANESS, 2007, p.48). Elas também estão

republicando conteúdo em seus sites. Essa ferramenta é de grande valia para o usuário, pois o

mesmo sempre fica informado sobre as novidades na biblioteca e sobre assuntos que ser

relacionam com a mesma.

11SOCIAL BOOKMARKS

O Social Bookmarking, ou só bookmarks (tradução: marcador de livros, favoritos) tem

por finalidade disponibilizar os favoritos dos usuários na internet, seja para o seu fácil acesso

ou para compartilhar com outros usuários deste tipo de serviço.

Há diversos serviços de Social Bookmarks, como o Del.icio.us

11.1 Del.icio.us

O Del.icio.us foi desenvolvido por Joshua Schachter e entrou no ar no final de 2003.

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Ele permite que seus usuários adicionem e pesquisem bookmarks sobre qualquer assunto.

Mais do que um mecanismo de buscas para encontrar o que quiser na web ele é uma ferramenta para arquivar e catalogar seus sites preferidos para que você possa acessá-los de qualquer lugar. Serviço similares, de compartilhamento de links favoritos, costumam ser conhecidos pelo termo em inglês "social bookmarks". (WIKIPÉDIA)

Nele também é possível compartilhar seus bookmarks com os amigos e visualizar os

favoritos públicos de vários membros da comunidade. Além disso, o Del.icio.us pode ser

usado para criar listas de presentes, acompanhar sites que tem conteúdo e links dinâmicos.

12MASHUPS

É o nome que se dá ao uso conjunto de duas ou mais tecnologias ou serviços, onde há

uma combinação para criar-se algo novo (Maness, 2007, p.49). Um exemplo é o Retrivr que,

combina a base de dados do Flickr e um algorítimo de arquitetura informacional experimental para possibilitar aos usuários procurar imagens não pelos metadados, mas pelos dados em si. Usuários buscam por imagens esboçando as imagens. Em alguns casos, muitas das tecnologias discutidas acima são mashups em sua própria natureza. Outro exemplo é WikiBios, um site onde os usuários criam biografias online de um outro, essencialmente misturando blogs com redes sociais.

A biblioteca 2.0 também pode ser considerada um mashup pois ela engloba tanto os

serviços tradicionais como os serviços que tem mais novidade da Web 2.0. (MANESS)

13SECOND LIFE

O Second Life (SL) é um ambiente virtual tridimensional, que simula algumas

características da vida real e social do ser humano. Ele foi desenvolvido em 2003 e é mantido

pela Linden Lab.

Existem várias formas de se encaram essa ferramenta. Algumas pessoas utilizam o SL

como um jogo, pois embora não tenha objetivo nem fases proporciona uma competição

econômica e social. Há pessoas que o vêem como um mero simulador do comércio e da rede

social real (também conhecido como real life ou RL). Existem pessoas que utilizam o SL para

a Educação a Distância (EaD), caracterizando assim uma educação 3D. Alguns usuários o

acessam para realizar comércio virtual, pois o Linden Dólar (moeda do SL que pode ser

convertida em dólar americano). E por fim, existem as pessoas que encaram o SL como mais

uma rede social, onde ele poderá encontrar e interagir (interação que pode ser uma conversa

falada ou teclada) com outras pessoas.

Segundo a Wikipédia, por ser uma rede social complexa o Second Life “sofreu críticas

da imprensa e opinião pública por não conseguir controlar crimes virtuais como racismo e

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pedofilia”. Porém “a segunda vida 'encantou' ao ponto de até mesmo famosas comunidades

católicas fazerem da vinda do Papa Bento XVI ao Brasil, em 2007, um motivo para entrarem

no” SL.

Segundo estatísticas do site oficial, no dia 24 de maio de 2007 o sistema contava com

6.657.169 usuários e computou a movimentação de U$ 1.428.250 nas últimas 24 horas. O

sistema também apontava que nos últimos 60 dias 1.737.273 pessoas "logaram", ou seja,

entraram no sistema através de cadastro de cliente.

14CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode- se observar que a cada dia surgem novas ferramentas colaborativas criadas para

a web. A internet, deste modo, abre um leque de oportunidades para que os indivíduos criem,

compartilhem e editem informações e produtos.

Esta-se vivendo no mundo da colaboração, onde não há mais espaço para o 'eu', agora

é a vez do 'nós'. 'Nós' temos o poder de dizer como e quando deve ser feito, criado ou

modificado tais produtos e informações.

É nessa wikinomics que a maior enciclopédia foi criada e é nela que o individualismo

perdeu seu espaço. A 'febre' das ferramentas colaborativas só tende a aumentar, até porque a

nova geração já nasce conectada na internet, cada vez mais surgem novas ferramentas e as

ferramentas que já existem precisam e estão criando novas funcionalidades para não ficarem

para trás.

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