Cade

rno

C

MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2015 esportes@emtempo.com.br (92) 3090-1017

Na volta do intervalo, o goleiro são-paulino se tor-naria personagem do jogo. Logo aos sete minutos, Michel Bastos chutou e Gil cortou com o braço. O juiz marcou pênalti e expulsou o corintiano. Na cobrança, Ceni chutou e Cássio cor-tou com a perna.

A partir daí, emo-cionalmente, o São Paulo não foi mais o mesmo. Muricy

Ramalho abriu o time com Alan Kardec e Jo-

nathan Cafu, mas se ressentiu novamen-

te da ausência de Alexandre Pato, autor de oito gols em 2015.

Cássio cresce diante de Rogério Cenio

Página 2

Fluminense vence vence Botafogo

Fla vence com dois gols de Cirino e volta ao G-4

Rio de Janeiro (RJ) - O Flamengo se recuperou dos últimos resultados e derro-tou por 2 a 0 o Friburguense, nosábado (7), no Engenhão. Com o resultado, os rubro-negros voltaram ao G-4.

O destaque da partida foi o atacante Marcelo Cirino, autor dos dois gols do Fla-mengo na partida. O pri-meiro saiu logo nos primei-ros minutos, ao aproveitar cruzamento de Pará. Já o segundo veio ainda na etapa inicial, ao receber passe de Gabriel e tocar na saída do goleiro Marcos. Com esses gols, Cirino chegou a seis no Campeonato Carioca e assumiu a artilharia.

O jogo O Flamengo quase abriu

o placar logo com um mi-nuto. Lucas Mugni fi nalizou colocado, e o goleiro Marcos defendeu. Aos seis minutos o gol saiu. Pará cruzou para Marcelo Cirino, na segunda trave, fi nalizar com estilo sem

chance para o arqueiro.O Rubro-Negro seguiu

com facilidade de chegar ao ataque, mas tinha problema nas fi nalizações. Com isso, o jogo caiu de rendimento. No entanto, aos 31 minutos, o Flamengo chegou ao segun-do gol. Gabriel passou para Marcelo Cirino, que saiu da marcação e chutou na saída do goleiro Marcos.

No segundo tempo, o Flamengo veio com mais vontade e criou a primei-ra boa chance logo com quatro minutos. Marcelo Cirino recebeu passe de Eduardo da Silva e, na entrada da área, acertou belo chute na trave.

Com o passar do tempo, os rubro-negros novamente diminuíram o ritmo. Mes-mo assim, os fl amenguistas continuavam com o con-trole da partida, mas não chegaram a mais nenhum gol. Mesmo assim, a equipe da Gávea saiu de campo com os três pontos.

CARIOCA

Vasco derrota o Bonsucesso aos 47 do segundo tempo

Rio de Janeiro (RJ) - O Vas-co fez uma partida para esque-cer, ontem (8), no Engenhão. Mas o time conseguiu a vitória por 1 a 0 sobre o Bonsucesso com um gol de pênalti aos 47 minutos do segundo tempo. O atacante Gilberto deu ao Cruzmaltino o terceiro triunfo consecutivo no Campeonato Carioca. Com 20 pontos, a equipe ocupa a liderança pro-visória da competição.

Na próxima rodada, o Vasco recebe o Resende, quinta-fei-ra, às 18h30 (de Manaus), em São Januário. Com quatro pontos, o Bonsucesso encara o Fluminense, no mesmo dia, às 20h, no Maracanã.

O dueloO duelo começou com o

Vasco em busca de espa-ços pelas pontas, enquanto o Bonsucesso se defendeu na expectativa de obter es-paço para o contra-ataque. O Cruzmaltino era detentor da

posse de bola, mas tinha di-fi culdades para criar chances concretas. O time fi nalizou oito vezes, mas todas sem perigo na primeira etapa.

O Vasco voltou para os 45 minutos fi nais com Montoya no lugar de Rafael Silva na expectativa de melhorar a criação. Aos três, Madson cruzou e Gilberto cabeceou para grande defesa do golei-ro Preto. Aos 20 minutos, o mesmo Gilberto chutou cru-zado para nova intervenção do goleiro do Bonsucesso. Aos 34, foi a vez de Preto pa-rar Thalles. Pouco tempo de-pois, Martín Silva neutralizou contragolpe do Bonsucesso. Montoya ainda acertou um voleio no travessão.

Mas aos 47, no apagar das luzes, Fernando tocou com o braço na bola dentro da área. Pênalti cobrado por Gilberto e a terceira vitória consecutiva do Vasco no Campeonato Carioca.

SOFRIDO

Meia Marcinho tentando se livrar da marcação adversária

Atacante Rubro-Negro marcou seu sexto gol no campeonato

DIV

ULG

AÇÃO

Palmeiras bate Bragantino e chega ao sexto triunfo

São Paulo (SP) - O Palmei-ras jogou com time completa-mente diferente do habitual e no sábado (7), no Allianz Parque para praticamente 30 mil torcedores, superou o Bra-gantino por 1 a 0. Defi nido com gol de Rafael Marques, uma das apostas do treina-dor, o triunfo palmeirense é o sexto consecutivo da equipe que mais contratou no Brasil em 2015. Assim, assegura tranquilidade no Campeona-to Paulista para tentar se afi rmar, de fato, na próxima quarta, quando visita o San-tos na Vila Belmiro.

Com os pontos somados, o Palmeiras chegou a 18 e lidera com tranquilidade o Grupo C.

O jogoSem tanta força de con-

junto, o Palmeiras jogou o sufi ciente para vencer. Teve difi culdades em alguns momentos, o que também ocorreu graças a Amaral. O volante voltou a sentir lesão e foi substituído no começo do jogo por Victor Luís, o que di-minuiu o poder de marcação e

fez Fernando Prass trabalhar em alguns momentos.

Truncado durante quase todo o primeiro tempo, o jogo ganhou em emoção aos 32 minutos. Com a defesa visitante desatenta após co-brança de lateral, Leandro Pereira escorou, Renato deu o passe e Rafael Marques abriu vantagem que perdu-raria até o fi m.

No segundo tempo, o Bragantino melhorou com a entrada de Muralha e levou mais perigo em duas con-clusões. Uma, de Léo Gago, ex-palmeirense, de fora da área. Pouco depois, em in-fi ltração do lateral Thiago Feltri. Mas, quando Oswal-do colocou Arouca e tirou Leandro, a equipe da casa melhorou em campo e equi-librou as ações.

Pedido pelos torcedores, o jovem Gabriel Jesus deu ânimo aos minutos fi nais e assustou Lauro em boa fi na-lização da entrada da área. Ele também deu passe em velocidade para o zagueiro Victor Ramos, que perdeu na cara do gol.

COM RESERVAS

Rafel Marques comemora o único gol da partida no Palestra

CARL

ACAR

NIE

L/FR

AME

AND

ERSO

NRO

DRI

GU

ES/F

RAM

E

Rogério Ceni erra penalti e Corinthians bate São PauloTécnico Tite armou time mais defensivo que soube ser inteligente para bater o Tricolor fora de casa

São Paulo (SP) - Mais um clássico e o Corinthians ainda é motivo de dor de cabeça para o São Paulo.

Ontem (8), no Morumbi, com gol de Danilo aos 11 minutos e Cás-sio pegando pênalti de Rogério Ceni, o Timão ganhou por 1 a 0 do Tricolor mesmo sem ser bri-lhante como no último clássico, pela Copa Libertadores.

Agora, são quatro jogos em sequência em que o São Pau-lo não vence o Corinthians (Um empate e três derrotas). No Morumbi, o tabu é bem maior: a última vitória dos donos da casa foi em 2007. Já são 13 partidas de jejum.

Na tabela do Campeonato Paulista, o clássico deste do-mingo também provoca impac-to. Com 19 pontos após sete partidas, o Corinthians passa a ser dono da melhor campanha mesmo com um jogo a menos que os demais no Grupo B. O

São Paulo, que era o time de melhor pontuação, segue com 17 em primeiro do Grupo A.

O jogoNão foi o São Paulo de atu-

ação pálida do último clássico entre as duas equipes. Mas, novamente, foi um jogo em que brilhou a estrela do vete-rano Danilo pelo Corinthians e em que Cássio levou a melhor sobre Rogério Ceni.

Com seu time praticamen-te ideal, exceção feita aos desfalques de Dória e Alexandre Pato, os são-paulinos foram melho-res durante boa parte do primeiro tempo. Mas, nas chegadas à meta de Rogério Ceni, o Corinthians foi mais perigoso. O gol da vanta-gem surgiu aos 11 minutos, quando Guerrero serviu Da-nilo e o meia concluiu.

IDEG

OM

ES/F

RAM

E I

DEG

OM

ES/F

RAM

E

D01 - PÓDIO.indd 8 8/3/2015 20:17:53

D2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2015

De virada, Flu vence o Botafogo no MaracanãTricolor foi guerreiro e conseguiu reverter o placar adverso para triunfar no clássico da rodada do Campeonato Carioca

Rio de Janeiro (RJ) - O Fluminense venceu por 3 a 1 o Bota-fogo, ontem (8), no

Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Os tricolores saíram atrás no placar, mas viraram o confronto na etapa fi nal. Com o resultado, a equipe das Laranjeiras chegou a 18 pontos, e termina a rodada na terceira posição. Já os alvine-gros perderam a liderança da competição e estão atrás do Vasco na classifi cação.

O clássico foi muito movi-mentado durante os 90 minu-tos. As duas equipes tiveram momentos de domínio, mas os tricolores aproveitaram melhor as oportunidades. O Botafogo saiu na frente com gol de Jobson. Ainda na etapa inicial, o Flumi-nense empatou com Kenedy. No segundo tempo, o time das La-ranjeiras chegou a vitória com gols de Gerson e Fred.

O jogoO clássico começou com as

duas equipes em busca do ata-que. Só que o Fluminense tinha mais organização no meio de campo. A partir dos 15 minutos, o Botafogo melhorou e come-çou a aproveitar os espaços da-dos pela defesa do Fluminense.

Os alvinegros quase abriram o placar aos 27 minutos. Marlon cortou errado e a bola foi para trás. Jobson levou a melhor so-bre Henrique e tentou encobrir Diego Cavalieri, mas colocou por cima do travessão.

Mas aos 29 minutos, o Bota-fogo marcou. Gilberto tabelou com Bill e tocou para o lado na saída de Diego Cavalieri.

A bola chegou para Jobson, que só teve o trabalho de empurrar para a rede.

Os tricolores, demonstrando empenho, conseguiram chegar ao empate em lance de sorte. Wagner tentou fi nalizar na en-trada da área, mas pegou erra-do. A bola sobrou para Kenedy só empurrar para o gol.

Assim como na etapa inicial,

o Fluminense começou melhor o segundo tempo, mas aos pou-cos os alvinegros melhoraram a marcação e equilibraram o clássico. No entanto, o Botafo-go não conseguia chegar com perigo na área de Cavalieri. O Fluminense aproveitou a bobe-ada do adversário para virar a partida, aos 24 minutos. Após chutão para frente, Fred fez corta luz e viu Gerson avançar e chutar cruzado, sem chance para Jeff erson.

Depois do revés, o Fluminense recuou e permitiu que o Bota-fogo pressionasse em busca do empate. Os alvinegros só chegaram com perigo aos 36 minutos com Sassá, mas a zaga tricolor salvou a equipe.

Só que o Fluminense apro-veitou novamente espaço dado pelo Botafogo na defesa para fazer o terceiro, aos 39 minutos. Fred foi lançado, entrou na área e tocou na saída de Jeff erson.

Para piorar a situação do Botafogo, o volante Marcelo Mattos foi expulso nos minutos fi nais. Com isso, os alvinegros não tiveram força para buscar o gol. Assim, o Fluminense teve espaço para atacar e ainda desperdiçou alguns chances de transformar o clássico em gole-ada antes do apito fi nal.

ARTILHEIROSai ano e entra ano e uma coisa não muda: o faro de gol do atacante Fred. O centroavante do Fluminense marcou mais um no clássico e assumiu a artilharia do Carioca com seis tentos anotados

IDEGOMES/FRAME

Fred faz coração para a tor-cida do Fluminense ao marcar seu gol no clássico contra o Botafogo no Maracanã

D02 - PÓDIO.indd 2 8/3/2015 19:41:45

D3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2015

Na estreia de Roberley, Rio Negro perde de 5 a 0Superior tecnicamente, Manus FC não teve difi culdades para golear o Galo da praça da Saudade no estádio Carlos Zamith

A partida entre Rio Negro e Manaus FC tinha tudo para ser a pior da terceira ro-

dada do Campeonato Amazo-nense. Os dois times vinham de derrota e ainda não tinham conseguido marcar nenhum gol na competição. Porém, quando a bola começou a ro-lar no estádio Carlos Zamith o enredo foi diferente. Melhor em campo desde o primeiro minuto, o Gavião do Norte mostrou superioridade e go-leou o Galo por 5 a 0, mesmo com um jogador a menos em boa parte do jogo (Derlan foi expulso aos 39 minutos do primeiro tempo). Claudiney e Célio anotaram dois tentos e o zagueiro Martony, um.

O duelo também marcou a estreia de Roberley Assis no comando técnico Rionegri-no. O que era um sonho, que o treinador esperou 12 anos para concretizar, se tornou um pesadelo de 90 minutos que pareciam uma eternida-de. Composto por maioria de garotos, o elenco do Galo demonstrou, mais uma vez, que é mais fraco da competi-ção. Mesmo assim, o técnico demonstrou esperança em dias melhores.

“Foi um momento especial, mas poderia ser melhor. Tro-caria tudo pela vitória do Rio Negro, mas agora é trabalhar. Temos peças a trazer. O cam-peonato é longo e não adianta a gente achar que já afundou. Não é a terceira rodada que vai dizer o fi m do campeonato, se fosse um campeonato curto tudo bem, mas é longo então vamos ajustar a equipe”, disse sem revelar os nomes nem as posições dos atletas que serão contratados.

O jogoDesde o apito do árbitro o

Manaus impôs seu ritmo de jogo. Com três atacantes e três volantes, o time de Fábio Luiz conseguiu ser efi ciente no meio de campo, tanto na par-te ofensiva quanto defensiva. Logo aos 9 minutos, Claudinei foi calçado dentro da peque-na área por Raul, após boa jogada entre Jerson e Célio. O capitão Martony cobrou e abriu o marcador.

O Rio Negro só chegou ao ataque aos 23, em escanteio cobrado por Felipe que quase enganou o arqueiro Jona-than. Sem se encontrar na partida, o Galo era facilmen-te envolvido pelo adversário.

Aos 32 minutos, depois de uma cobrança de falta, o atacante Claudinei recebeu na entrada da área e de longe fez o segundo. 2 a 0.

Aos 39 Derlan foi expulso ao receber segundo cartão ama-relo. Mesmo com um a homem a mais, o Rio Negro não con-seguiu ameaçar. O Manaus recuou e num contra-ataque ampliou novamente com Clau-dinei, aos 45 minutos.

Na volta do intervalo, o Ma-naus trocou a camisa branca pelo uniforme verde. A mu-dança fi cou só na aparência porque em campo o time con-tinuou dominando. O atacante Célio era principal arma ofen-siva do time ao atuar aberto pelos lados do campo e para coroar a boa apresentação, o grandalhão de 1,92m fez 4 a 0 aos 28 minutos ao receber passe de Claudinei. Na jogada, os papéis se inverteram.

O Galo tentou de todas a maneiras fazer o gol de honra, mas esbarrou nas defesas de Jonathan que fez, pelo menos, três excelentes defesas. No último minuto do jogo, Clau-diney, mais uma vez, sofreu pênalti de Raul. Desta vez, Célio cobrou e deu números fi nais ao duelo: 5 a 0.

Borbense tira 100% do FastQuem foi ao estádio

Carlos Zamith na noite de ontem (8) saiu surpreen-dido com a bela atuação do Nacional Borbense. O camaleão venceu o então invicto Fast, por 2 a 0. Os gols do triunfo foram mar-cados por Jeff erson e Beto. O fato negativo do duelo foi o atraso no começo do duelo por falta de am-bulância no local. As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira (11). O Fast encara o Princesa do Solimões. Já o Nacional Borbense enfrenta o lanter-na Rio Negro.

Após quase 40 minutos de atraso por falta de am-bulância no estádio Carlos Zamith, o jogo começou ele-trizando. Ambos os times tentaram abrir o marca-dor logo no começo, porém, foi o time do interior que chegou com mais perigo. Aproveitando a velocidade seus pontas para chegar ao ataque, o Nacional Bor-bense era mais efetivo no duelo. A jogada mais uti-lizada eram as cobranças de falta. E foi justamente em uma que o camaleão quase abriu o marcador aos 19 minutos com o volante Araújo. O camisa 5 arriscou do meio da rua. A bola ainda desviou em Márcio Ribeiro antes do arqueiro Zé Carlos espalmar para escanteio.

Aos 26 minutos foi a vez do camisa 10 do Borbense assustar o goleiro fastiano. Em falta batida da direita, Márcio acertou o traves-são adversário. No fi nal do primeiro tempo, uma forte chuva começou a cair e esfriou o jogo.

SURPRESA

Querendo melhorar o ataque do tricolor, o téc-nico Ney Junior voltou para campo com Felipe no ataque.

Porém, o comandante Tricolor não esperava que aos nove minutos o Na-cional Borbense abriria o placar com Guilherme. O lateral-esquerdo apro-veitou o domínio errado de Alemão para pegar de primeira e acertar o can-to direito adversário.

Precisando correr atrás do prejuízo, o Fast se lan-çou ao ataque e chegou com perigo aos 32 minu-tos. O camisa 10 Rosem-brick beteu falta da meia lua, e caprichosamente a bola bateu no travessão do arqueiro nacionalino.

Marou o jogoCom espaço no campo

ofensivo, o Nacional Bor-bense marcou o segun-do gol aos 32 minutos.

O meia Márcio Ribeiro, melhor jogador da par-tida sem constestações, puxou rápido contra ata-que pelo meio campo. Na entrada da área, o camisa 10 rolou para Beto, que tinha acabado de entrar em campo e no primeiro toque, acertou o ângulo esquerdo de Ze Carlos para matar a partida.

Com o resultado, o Fast perde os 100% aprovei-tamente na competição.

Visitante se impõe e mata o jogo

Lateral-esquerdo Guilherme comemora o gol marcado sobre o até então líder do campeonato

Novo comandante do Galo fi cou cabisbaixo após a derrota da equipe para o Manaus FC

RIO NEGRO

Local: Estádio Carlos Zamith Árbitro: Walter Francisco Nascimento dos SantosRenda: R$ 1.670,00Público: 108Gols: Claudinei (2), Célio (2) e Martony

Nº

MANAUS FCX 50

1234619857201091123

FilhoNailsonRaulRondinelliCarlinhos(Iton) Eto’oSerginhoWerley(Peteca)T. AmazonenseBruno TorresFelipe(Ronan)T.: Roberley Assis

Nº

122143154685710119

JonathanGabriel

(Kemerson)Martony

(Natal)Fábio Gomes

TubarãoJérsonDerlan

MagrãoMessiCélio

ClaudineiT.: Fábio Luiz

Célio, do Manaus que fez dois gols e atuando como

ponta também ajudou na defesa

Raul, zagueiro do Rio Negro que cometeu dois pênaltis

em cima do atacante Claudinei

‘Matador’, Ramon marca dois e dá vitória ao Tufão

O atacante Ramon já tinha mostrado faro de gol no Campeo-nato Amazonense do ano passado ao anotar nove tentos com a ca-misa do Penarol. Agora, trocando o azul e branco do interior pelo alviceleste da capital, o centroa-vante voltou a mostrar oportu-nismo ao marcar duas vezes na vitória de 2 a 0 do São Raimundo sobre o Operário, no sábado (7), no estádio da Colina.

O Tufão da Colina chegou à segunda vitória no Barezão 2015 e soma seis pontos no certame. O Jogo foi bastante movimentado e o Tufão mos-trou superioridade durante todo os 90 minutos de bola rolando. A parte rium fi cou por conta da confusão entre os jogadores após Jandão cometer pênalti no lateral-direito Getúlio aos 37 minutos do segundo tempo. O lance ríspido deu início a uma confusão generalizada. O clima esquentou e os jogadores trocaram empurrões e dedos apontados na cara.

O duelo O São Raimundo começou o

jogo tentando se impor. O pri-meiro lance perigoso foi quando o atacante Diego Mapibú acer-tou um lindo voleio que tirou tin-

ta da trave. O Tufão continuou ofensivo enquanto que o Sapão de Manacapuru, retraído, espe-rava espaços para explorar os contra-ataques. A tática não teve efi ciência e a equipe co-mandada por Carlos Tozzi não assustou o São Raimundo.

Na volta do intervalo, o time manacapuruense voltou com outra postura e mesmo sem muita organização, agredia o adversário. Aos 10 minutos, o juiz marcou pênalti para o Ope-rário. O atacante Paulinho bateu e o goleiro Julião espalmou.

Seis minutos depois o castigo. O volante Adonias cruzou para Thomas, a zaga do Sapão bateu cabeça e a bola sobrou para o matador Ramon fazer 1 a 0.

Aos 40 minutos da etapa com-plementar, Getúlio sofreu uma solada de Jandão dentro da área. Ao discutir com os adversários, Getúlio foi expulso. Minutos de-pois, Ramon cobrou no canto esquerdo do goleiro Victor e anotou 2 a 0 para o Tufão.

Na próxima rodada, o São Raimundo enfrenta o Na-cional quarta-feira (11), às 20h no estádio da Colina, já o Operário vai à Itacoatiara enfrentar o Penarol no mesmo dia, mas às 15h30.

NA COLINA

CLASSIFICAÇÃO DO AMAZONENSE GRUPO A P J V E D GP GC SG

1 Fast Clube 6 3 2 0 1 7 3 +42 Nacional-AM 6 2 2 0 0 6 2 +43 Penarol 6 2 2 0 0 2 0 +24 São Raimundo-AM 6 3 2 0 1 6 5 +15 Princesa 4 2 1 1 0 5 3 +26 Manaus FC 3 3 1 0 2 5 4 +17 Nacional Borbense 3 3 1 0 2 4 4 08 Iranduba 3 2 1 0 1 3 4 -19 Operário-AM 1 3 0 1 2 4 7 -310 Rio Negro-AM 0 3 0 0 3 0 10 -10

DIE

GO

JAN

ATÃ

ALB

ERTO

CÉS

AR A

RAÚ

JO

D03 - PÓDIO.indd 3 8/3/2015 20:01:53

E4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2015D4

Princesa recebe Remo-PA

Dando continuidade ao duelo Amazonas x Pará pelas quartas de fi nal da Copa Verde, o Princesa do Solimões recebe o Clube do Remo-PA nesta segunda-feira, 9, às 20h30 no estádio Ismael Benigno (Colina). A partida é encarada como a mais importante deste iní-cio de temporada e servirá para o Tubarão do Norte convencer a torcida alvirru-bra, uma vez que a equipe ainda não apresentou um futebol vistoso neste ano.

O técnico Zé Marco po-derá ter difi culdades para escalar a equipe. Isso porque os atacantes Léo Paraíba e Marinelson têm problemas musculares e são dúvidas para o duelo. Se os atletas não tiverem condições de jogo, a dupla de ataque será formada pelo veterano Nan-do e Sandro Goiano.

A provável formação do Princesa é: Raisci-fran, Ley, Gilson, Deurick e Mauryan; Delciney, Ama-ralzinho, Josy e Fininho; Sandro Goiano e Nando

Pelo lado do adversário, o treinador Zé Teodoro também terá desfalque. O atacante Rony está fora por conta de uma lom-balgia e o volante Felipe Macena deve ser seu subs-tituto. Com isso, o Leão paraense deve começar a partirda em Manaus como três volantes.

COPA VERDE

Na Curuzu, Leão perdeu de 4 a 1 para o Paysandu pela Copa Verde e Sinomar Naves cai

Nacional sofre goleada e técnico é demitidoU

m dia após a goleada sofrida para o Paysandu por 4 a 1, no estádio da Curuzu, em Belém (PA),

pela primeira partida das quartas de fi nal da Copa Verde, a diretoria do Nacional demitiu o técnico Sinomar Naves e anunciou que o até então coordenador das cate-gorias de base, Aderbal Lana, será o novo comandante azulino.

Mesmo com uma folha salarial acima da média para o futebol amazonense e com elenco qua-lifi cado, o Leão da Vila Municipal não vinha apresentado um bom

padrão técnico e tático dentro de campo, e a demissão de Naves já era ventilada antes mesmo da partida em Belém. Após o revés, o incomodo fi cou insustentável e o treinador foi dispensado.

Por meio do site ofi cial do clube, o presidente Mário Cor-tez afi rmou que a decisão foi tomada de comum acordo com o profi ssional, que inclusive nem embarcou de volta para Manaus com o restante do elenco.

“Entramos em contato com ele, tudo ocorreu em comum acordo. Ele concordou que deveria sair. Afi nal futebol é resultado”, expli-cou o mandatário afi rmando que Lana já inicia os treinamentos com o elenco nesta segunda (9).

“O Aderbal está preparado para assumir o comando do time. Desejamos que ele faça um bom trabalho e dê alegrias a nossa imensa torcida”, ressaltou.

O jogoJogando com apoio de sua

fi el torcida, o Paysandu, mesmo com cinco desfalques, iniciou a partida pressionando o Nacional. O ímpeto ofensivo deu resultado e o time paraense abriu o placar aos 14 minutos. O volante Augus-to Recife deu ótimo passe para

Aylon que estava no local certo para fazer 1 a 0.

Após o gol, o Nacional equili-brou a partida, mas não conseguiu empatar. A melhor oportunidade foi aos 25 minutos em cabeçada do atacante Wanderley.

O ímpeto ofensivo do Papão vol-tou apenas no início do segundo tempo. Com quatro minutos, Pika-chu cobrou falta, Rodrigo Ramos deu rebote e Bruno Veiga marcou o segundo para o Papão.

O Nacional não criava perigo e o Paysandu aproveitou para anotar mais um tento. Aos 32, Augusto Recife cruzou e Bruno Veiga testou forte para ampliar.

Dois minutos após o terceiro gol, Carlinhos Madureira arriscou de fora da área, acertando o can-to direito assinalando o quatro tento do Paysandu. Perto do fi m do jogo, o Nacional conseguiu diminuiu com Nailson.

Com o resultado, o Paysandu pode perder por dois gols de diferença que mesmo assim avança às semifi nais da Copa Verde. Ao Nacional só resta ven-cer por três gols para conquis-tar a classifi cação. O confronto de volta está marcado para o próximo dia 22, às 17h30, na Arena da Amazônia.

PAYSANDU

Local: Estádio da Curuzu

Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa

Gols: Aylon, Bruno Veiga (2) e Carlinhos pelo Paysandu; Raílson pelo Nacional

Nº

NACIONALX 14

1234616587102011919

AndreyPikachuW. AlvesMarquinhosMarlon(R. Capanema)Augusto RecifeRadamésJhonnatanRogerinho(Carlinhos)AylonBruno Veiga(Érico Junior)T.: Dado Cavalcanti

Nº

1234651787152091911

Rodrigo Ramos João RodrigoMaurício Leal

RobinhoAndrezinho

Bruno Potiguar(Raílson)

DênisLídio

(Felipe Manoel)Fininho

Leonardo(Tiago Verçosa)

WanderleyTéc: Sinomar

Naves

Atacante do Paysandu Bruno Veiga, que mostrou

oportunismo ao fazer dois gols

Meia Fininho que pouco apareceu durante a partida.

Nacional sentiu má atuação dele

DIE

GO

JAN

ATÃ

Sinomar Naves deixa o Nacional após cinco partidas

D04 - PÓDIO.indd 4 8/3/2015 20:09:14