Poemas de Dona Helena (avó do professor paulo)

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PROFESSOR: PAULO ALVES DE ARAÚJO 4º ANO VESPERTINO

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PROFESSOR: PAULO ALVES DE ARAÚJO

4º ANO VESPERTINO

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HISTÓRIAS DE DONA HELENA

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HISTÓRIA DO

GAVIÃO

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Passeava pelo sertão,O famoso gavião,Ele voava alto fazendo verão,Quando ele desciaEra como um vulcão,Batia suas asas E raspava os pés pelo chão

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O gavião saiu andando pela floresta,Desconfiado e com medoDe levar chumbo na testa

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Com uma linda pomba Ele se encontrou, e disse:- Olá meu amor!- Fique comigo,- Eu quero falar contigo,E passar o biquinho Na tua cabeça pra fazer cafunéQuem sabe assim, você me quer.

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Respondeu a pomba:- Alto lá seu enxeridoVocê não me faz sentido,Você não é meu preferido,Sai de mim exibido.

Falou o gavião:- Pombinha branca,Gostei da sua cor,É linda, você me encantou

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A pomba respondeu:- Eu não gostei de seu jeitão,Sai de mim barrigudão.

Falou o gavião:- Não me rejeita linda flor,Aceita o convite meu amor,Você me encantou,Se quiser, diz sim,Eu abandono o sertão E venho pra teu jardim.

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Respondeu a pomba:- Seu gavião!A resposta vou te dar,E bateu suas asas e continuou a voar.

Ela saiu cantando, cheia de resplendor,Porque do terrível gaviãoEla se livrou

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O gavião, queria a ela enganarNinguém sabe pra que,As vezes era pra comer

Arrasado ficou o gavião,Fez maior confusãoProcurando briga nas mãosEncontrou nenhum valentão,Ele caiu de cara no chão,Acabou a confusãoCoitado do gavião

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AS FAZENDAS

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Na fazenda CutiaMorava o José MariaEle plantava melanciaMuito ele colhia,As carradas vendia.Com isso montou uma padaria,Enricou da noite para o dia.Acabou com a pobrezaE agora é só alegriaParabéns seu José Maria

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Na fazenda JaguariTem o fazendeiro Jurair.Ele levanta cedo pra ver asVacas mugir,Lá tira o leite e vende aqui.Ele trabalha para se divertir,Cuida das galinhas e osPintinhos fazem cri-cri-cri.

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Ele não gosta de gatoPois tem muito pelo pra cair,Também não gosta de cachorroPorque na parede faz xixi.E o porco, os dentes dão pra rangirEle anda vagarosamenteNa sua moto pra não cair,Valoroso é o fazendeiro Jurair,A história é boaMas termina por aqui

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A cachaça não é brincadeira nãoO cara bebe que enche o buchãoE diz: “Eu sou ricão”O pobre cachaceiroSó vive em desespero

A água da cana,Não é brincadeiraSe o cara exagera,Ele passa a rasteira

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A cachaça não faz escolhaRico, pobre, baixinho e altão,Se acrescentar o copão,Ela derruba o cara no chãoO bêbado anda na contramãoE só vai no empurrão.

Quem gosta da bebidaBebe de copão,Quando ele acordaJá fez xixi no calção.

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Você quer ser um cidadã?Ouça o meu conselho: não beba não!

O bêbado sempre diz que tem dinheiroEle não quer ser empregadoE diz que é fazendeiro

Ele bebe e anda atoa,E diz: ó que vida boa,Ele bebe sem moderação.O pior, é o palavrão