Poemas entregues

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Trabalhos realizados por alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e secundário. FAÇA LÁ UM POEMA

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Trabalhos realizados por alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.

FAÇA LÁ

UM POEMA

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1º Ciclo

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Vim para a Escola com alegria

Aprender a ler, escrever e contar,

Saber muitas coisas do dia-a-dia

E fazer poemas para rimar.

Na Escola não só se aprende

Também se fazem amigos

Às vezes para toda a vida

É bom não ter inimigos.

A nossa Escola é agradável

Nela somos felizes

Temos que a estimar

Não a podemos estragar

Pois quem dera a muitos crianças

A poderem conservar.

Turma H do 1ºAno de Escolaridade

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Joaninha

Joaninha

Joaninha voa, voa

Faz uma vida sossegada.

Gosto muito de ti.

Queria que fosses minha namorada.

Pareces sempre feliz.

Andas de rosa em rosa

À procura de quê?

Mas não fiques vaidosa.

Joaninha não voes para longe.

Anda, pousa na minha mão.

Quero-te ter por perto

Junto ao meu coração.

Realizado por: Ariana Gomes 3º Ano Turma M 13

Escola Básica da Vila

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2º Ciclo

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Sol

Na Primavera é adoçante

No Verão é escaldante

No Outono é provocante

No Inverno é deslumbrante.

Uma estrela Cintilante

Que o homem tornou diferente

Com um buraco perturbante

Pois mata tanto inocente .

Só o homem pode mudar

Tornando a vida num sonho

Quando quiser acabar

Com o buraco do ozono.

Carlos Domingues, n.º 4, 6.º C

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A Amizade

Pode ser que um dia deixemos de nos falar…

Mas, enquanto houver amizade,

Faremos as pazes de novo.

Mas, se a amizade permanecer,

Mas, se formos amigos de verdade,

A amizade nos reaproximará.

Um do outro se há-de lembrar,

Mas, se ainda sobrar amizade,

Nasceremos de novo, um para o outro.

Mas, com amizade construiremos tudo novamente,

Cada vez de uma forma diferente,

Sendo único e inesquecível cada momento.

Amigos, os que entregam o ombro para chorar,

Porque os amigos sofrem e choram.

Amigo não tem hora para consolar!

Doces, sensíveis, ternurentos…

Mas sempre nos pressentem em qualquer parte

Os donos da amizade

Os amigos, de raízes, verdadeiros,

Porque os amigos são herdeiros do real.

Ter amigos é melhor do que ser solitário.

Com os olhos que contêm o olhar antigo

Sempre contigo um pouco atribulado,

É como estarás sempre comigo…Amigo!

Lydia Edalina Dias, n.º12, 6.º C

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A Natureza

A Natureza esta a perder-se

Por caminhos obscuros

Há muito a fazer-se

A pensar nos nossos futuros.

Temos que ajudar

Esta grandiosa amiga

A começar por combater

A sua maior inimiga.

A poluição pois claro,

É de quem estamos a falar

Aquela ameaça maldosa

Que temos que exterminar.

Que atitudes tomar

Para a situação resolver?

Começar a reciclar

Isso já pode ajudar

E os ecopontos utilizar

Para a Natureza alegrar.

Amarelo, verde, azul e vermelho

São os que tu tens de utilizar

Estes são os ecopontos

Para a Natureza ajudar.

O ecoponto amarelo é para colocar

Todas as embalagens que não vamos

utilizar

E no verde, será todo o vidro

Que depois de utilizado, não estará

perdido!

Depois de muitas pilhas usar

Fora não as vais deitar

Mas sim, colocá-las no pilhão

Para continuares a reciclar!

Por isso toca a trabalhar

No sentido de salvar, a nossa Mãe

Natureza

E se todos começarmos já a reciclar

Viveremos bem melhor com toda a

certeza!

Cláudia Regina Ales Alves

Ano/Turma: 6º C

Nº 5

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Poema da Matemática

Para fazer uma conta de somar,

Temos que aprender a contar.

A soma é muito divertida,

E também descontraída.

Eu adoro subtrair,

Ao mesmo tempo estou-me a divertir.

Quando errar na conta

Todos se irão rir.

A conta de multiplicar,

É espectacular.

Enquanto estou multiplicando,

Estou, ao mesmo tempo, pensando.

Eu com um grande divisor,

Fico cheia de calor,

Porque ao dividir,

Não consigo descontrair.

Eu ao dividir,

Estou a repartir.

Não me vou distrair,

Sei que vou conseguir.

Quando estudo a razão,

Nunca penso em dizer não,

Serve para comparar números,

E com muita atenção.

Eu adoro a proporção,

Acho a igualdade entre duas razões,

Do fundo do coração

É das melhores opções!

Joana Reis, n.9, 6.º C

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A Maré

Asas de uma Pomba Branca

Caem levemente nos meus pés

Uma delas canta

Enquanto os homens no mar sobrevivem às marés.

Mar suave e leve onde poisam as pombas

Algumas seguem o peixe que vai atrás da maré

E os pescadores que no barco partem para pescar

Procuram com talento para peixe encontrar.

O peixe, seu sustento,

Lhes falta

Mas o seu real talento

É a força p’ra vencer.

Força que não se esgota

Face às dificuldades.

Força que se renova

Face às tempestades.

Catarina Igrejas, n.º 4 e Marina Caldas, n.º14

Turma A, 6.º Ano

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A poesia do ar er ir or ur

Como é bom voar,

Até dá gosto cantar,

Até cair no mar,

Onde podemos nadar.

Como é bom ler,

Até queremos escrever,

Vou já beber até a garganta ceder.

Eu gosto de me divertir,

De sair e de me rir,

Depois de me distrair,

Volto para dormir.

Eu sou um cantor,

E cantei “Um dia de calor”,

Num bar arrasador,

Chamado “Goleador”.

Conheci um pessoa chamada Artur,

Tem um lêmur,

Assim como um abajur,

Mas que verdadeiro glamour!

Realizado por:

Anselmo Caldas Nº2 6ºA; Rui Jorge Malheiro Nº16 6ºA; Valdemar Vidal Nº18 6ºA

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Pobre Menino

Soprava o vento vindo do mar,

Rangiam as portas e o telhado também.

Fazia frio, a neve pairava no ar,

Lá para os lados de além.

Num casebre velho, sujo, onde a chuva entrava,

Nascia um menino, franzino, choroso,

Pobre menino, sem pai, sem nada,

Neste dia chuvoso, fraca sorte o guardava.

Prendas não teve, berço também não,

estava escrito o seu destino,

que por nascer pobre viveu em vão,

madrasta sina a deste menino.

A festas não ia, carinhos não tinha,

Com a mãe vivia, com ela chorava.

Melhor vida esperava, mas ela não vinha,

Escondido vivia, para comer roubava.

Sua idade aumentou, seu corpo cresceu.

Por todos maltratado, rejeitado e odiado,

Marginal se tornou, raivoso viveu,

Roubou, matou, fugiu, até ser apanhado.

Quem nasceu, pobre e sem amor,

À nascença escreveu o seu destino.

Não nascer assim, seria um grande favor,

malfadada mãe, pobre menino.

Francisco Dantas Rodrigues nº9 6º A

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Poemas divertidos sobre animais

Na floresta havia um leão

Muito comilão.

Comia tudo, tudo, tudo

E ficava barrigudo.

Eu tinha um cão

Chamado João

era muito brincalhão

e muito resmungão.

Eu tinha uma serpente

Que tinha um pente.

Ela via tudo

Parecia vidente.

Rato, ratinho

Cabeça de pepino,

És tão pequenino

mas tens um nariz compridinho.

O senhor macaco

é muito brincalhão

e muito traquina

sempre na esquina.

O camaleão

é colorido!

Quem diria,

Que assim seria?

Havia um camarão

que gostava de melão.

Como ele era muito comilão

Morreu com comichão.

Havia um pavão

Que rebentou um balão.

Por ser resmungão

levou com um melão!

Trabalho realizado por:

Ilda Luana Gonçalves De Lima nº11 6º A

Patrícia Mafalda Gonçalves Alves nº15 6ºA

Page 15: Poemas entregues

Amizade

Amizade é fazer voar a verdade

Crescer, escolher, viver

Uma amizade é o que nos faz aos

Dois sonhar e brincar.

Este é o espaço para

Aprender e saber escolher

Uma vida infinita, divertida

Perspicaz e ser capaz

Esta minha amizade contigo

Faz-me pensar e sonhar

Com que o nível da nossa

Amizade vai crescer e viver

Gosto de ti e saber

Que estou a escolher a pessoa

E faz-me sorrir esta

Amizade é muito importante de ver

Diana Filipa Oliveira Da Silva 6ºD Nº19

Page 16: Poemas entregues

O Eclipse

Fugiste de mim,

Como um gato foge da água fria;

Fugiste de mim,

Como o sol foge da lua;

Mas, um dia tu verás,

Como o gato não tem medo d’água fria;

E o sol se juntará à lua;

E,

Nesse dia,

O eclipse, da lua e do sol,

Jamais se separarão…

Realizado por:

Cátia Barroso Nº 5 6ºA

Rui Sousa Nº17 6ºA

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3º Ciclo

Page 18: Poemas entregues

Uma página em branco

Tenho uma página em branco.

O que poderei escrever nela?

Um significado vago duma palavra,

Um vão abstracto que não abrange nada.

Talvez uma história interminável.

Uma narrativa que os lábios não sela.

Quem sabe: um clamor, um ruído, uma interjeição...

Um suspiro amável.

Uma imutável paixão.

Um amor vivido, uma manhã em canção.

Quem sabe lá, uma poesia louca?

Uma estúpida estrofe que rima a vida.

Um verso escondido no mais interno pranto.

Quem me diz o que fazer com esta página em branco?

Micaela Ferreira

9º B, nº16

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Poema

Se estás triste e

não sabes porquê

falar não te ajudará

chora que te acalmará.

Uma lágrima tua

Muito te ajudará

Se estás triste e só

Fugir será o melhor

Se ser feliz é o que pedes

E te sentes como eu

Não vai ser fácil

foge à solidão…

Se te sentes só

Isso não é bem assim

terás sempre alguém verdadeiro

para a tua mágoa compartir

Se já sofrestes muitas desilusões

E os teus amigos te magoaram

Pensa bem,

Aprende a não confiar em todos

Desilusões, caídas

Mágoas e tristezas

algum dia

tu acabarás com essa tristeza

Trabalho realizado por: Miriam Silva Nº15 9ºA

Page 20: Poemas entregues

O meu coração

O meu coração é

Como uma flor,

nasce, cresce e morre

com a própria dor.

Bate como uma bomba

Até parece uma caixa

De amor e de carinho

Alta ou baixa!

Queria tela na mão

Para lhe poder agradecer,

Por, às vezes,

Me ajudar a perceber.

Queria poder tirá-lo

Da minha caixa, para

lhe poder dizer com

grande esperança:

obrigado!

Trabalho realizado por:

Carla Rodrigues 9ºA Nº3

Page 21: Poemas entregues

Pus-me a contar as estrelas

E a dar razões para te amar

A cada uma, uma razão comecei a dar

Mas mais estrelas precisavam para justificar.

No meio de tantas estrelas,

Tu eras a única que brilhava.

Tinha um brilho perfeitinho,

Mas aos meus braços nunca mais chegava.

Até que chegou o dia

O dia em que apareceste…

Fiquei muito feliz

Pela oportunidade.

que me deste.

A oportunidade não foi para sempre,

Mas já deu para aproveitar

Mesmo assim depois de tudo,

Eu continuei a te amar.

Os teus beijos…

Os teus abraços…

O teu sorriso…

Parece que estava no paraíso…

Quando me falaram de ti,

Nunca pensei que fosses assim.

Não pensei que fosses tão perfeito

Nem que te tornasses tão importante para mim.

Penso …Penso ….

Mas não chego a uma conclusão.

A única coisa que eu sei…

É que agora não consigo dizer-te que não.

Não sei se te magoei,

Mas tua mim sabes que sim…

Mas ,ao fim de tantas mágoas,

Tu és tudo para mim.

Era tão bom quando estávamos juntos,

Passava horas a olhar para ti, sentada.

Finalmente,

Eu era a tua namorada

Dizia “finalmente

Sou a tua namorada”

Pois eu, nesse momento,

Não pensava em mais nada.

Mas chegou o dia

Em que tudo acabou

Mas muitas pessoas perguntavam

“Porque é que ela chorou?”

Essas pessoas não compreendem

O que é estar apaixonado,

Amar a quem nos ama

E só pensar no namorado…

Não sei se acreditas ou não,

Mas deixo-te muitas lembranças.

E eu sei que depois de tudo,

Não me vais dar muitas esperanças

Acabo por aqui

E só uma palavra te pode descrever.

Sempre és e sempre serás “perfeito”

E és a razão do meu viver…

Liliana Patrícia Reis nº12 8ºC

Page 22: Poemas entregues

Mar

Um dia sentei-me a ver o mar,

Só ele me ajudava a sonhar.

Ele sabia me compreender,

Parecia que me dizia o que devia fazer.

Ele leva-me ao fim do mundo,

Faz da minha vida um sonho profundo.

Dele não quero acordar,

Parece que pelo paraíso estou a passar.

As suas ondas fazem-me lembrar momentos passados,

Que raramente eram relembrados.

Fazem-me lembrar aqueles dias em que ainda sabia o que era viver,

Em que não tinha problemas a resolver,

Nem tristezas a esconder.

Tudo era lindo e maravilhoso,

Parecia que tudo era poderoso.

Agora nada é assim, tudo mudou em mim.

Só o meu mar permanece,

E que de mim nunca se esquece!

Daniela Soares 8ºA Nº12

Page 23: Poemas entregues

Secundário

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Saudade…

Já algum tempo passou

Sem me conseguir habituar,

À vossa ausência penosa

À falta do vosso olhar.

As vossas risadas alegres

Não poderei mais ouvir,

E das piadas engraçadas

Nunca mais irei sorrir.

Os vossos conselhos sábios

Quem mos irá dar agora?

Partistes os dois tão cedo

Porque fostes já embora?

De uma coisa estou ciente

Nesta minha tenra idade,

Irei amar-vos para sempre

Consumida pela saudade!

Esta palavra saudade

Aquele que a inventou,

A primeira vez que a disse

Com certeza que chorou.

Fabiana Manuela Alves nº4 10ºB

Page 25: Poemas entregues

Sobrevivente amor de morte

Digo metade do que sinto

Sinto, com medo de nisso pensar

E, mentindo a mim própria,

Escondo o mundo que pinto,

Mas sou transparentes ao seu olhar.

Pois que dizem que não sei viver;

Pois que dizem que não sei sorrir;

Vivo, mesmo sem querer;

Sorrio, mesmo sem sentir.

E ele, que ao ouvido me canta,

Que, sem mim, não pode viver;

Então que vida lhe hei-de eu dar

Se a mim só me apetece morrer?

Será merecedor de tal castigo

Aquele cujo Amor o engana,

Porque aquele que mais ama

Tem de ser seu maior inimigo?

Joana Enes

Nº 10, 10º A

Page 26: Poemas entregues

Atrevo-me a atravessar

As linhas da memória

Onde sou rei observador das danças mundanas

Onde sou escravo do tempo

Que teima em angariar dias de vida.

Será que me é permitido acorrentar-me ao momento,

Aquele momento em que ganho

O dom de ter asas nos pés?

Volto ao tempo numa invasão de sorrisos pálidos.

Trilho o caminho íngreme

Grande morada antevejo

(Desvario. Que gracejo!)

Acordo e revejo as linhas da memória…

Aquelas que procuro

Apenas com os pés!

Paula Alexandra Esteves Afonso, nº14 - 10º ano

Page 27: Poemas entregues

Pegasus

Eis ela, besta possante,

Cor de sombra, fronte de prata,

Animal belo, de forma insensata

Magnificência ondulante.

Quais presilhas, freio

Donos de toda ela?

São passadas marcas dela,

A dona do que é alheio.

Eis ela, de Neptuno filha,

Livre, vaga na imensidão,

De quem os anjos não abdicarão

É, ela, a luz que não brilha.

Tiago Ribeiro, nº 17 , 10º A

Page 28: Poemas entregues

Anéis de Saturno

Porque estás tão distante

Da tua única amante?

Eu vou continuar à tua espera,

Sentada na nossa atmosfera.

Volta para mim

Sai do universo sem fim,

Não te apaixones por uma estrela cadente

Não te queimes no Vénus ardente.

Não te percas em nenhuma constelação,

Não fiques a flutuar no sistema solar,

O teu lugar é a orbitar no meu coração.

Desce das estrelas, volta da lua,

Quero-te voltar a amar

Agora nenhum foguetão nos vai separar.

Joana Pereira, nº , 10º A

Page 29: Poemas entregues

E se o destino me impedir

De encontrar a verdade escondida,

Pelo menos não me deixes perdida

Sem saber porque escolhes partir.

Tua ausência deixa minha alma caída

Meu rosto sem vontade de3 sorrir,

Pois só tu consegues colorir

O mundo em que me deixas partida.

O destino levou-te sem noção

E tu partiste sem pensar em mim,

Com a escolha de não regressar.

Sentindo dentro do meu peito aflição,

Tornando-se meu coração ruim,

Esquecendo como voltar a amar.

Vitória Alves, 10º C, nº 14

Page 30: Poemas entregues

Mãe

Sensível ao tacto

Bem perto de ti

Saudosa e majestosa

Foi assim que nasci

Fui semente

E hoje sou gente

Contigo idealizo somente

Foi amor ardente

Vi o teu doce olhar

Vi o teu rosto meigo

Senti vontade de te alcançar

Quando me agarraste no peito

És a minha gargalhada

Por mim admirada

És a minha confidente

És a minha amiga definitivamente

É um sentimento lindo

Que ofusca quem o vê

Não encontro explicação

Permanece então no coração

Mãe! Nome Simples e delicado

É para ti que escrevo

Com muito agrado

Um grande obrigado.

Mariana Alves Afonso. Nº 10, 10º B

Page 31: Poemas entregues

A escrava do tudo e do nada

Sou escrava do sofrimento

A angústia persegue-me

A dor entranha-se em mim

E acabo por perder a força.

Corre pela minha mente

A fraqueza da mentira.

As lágrimas caem,

Escorregam em minha face.

Tento parar de gritar

No silêncio do vazio.

Quero durar para sempre,

Mas morro a cada instante

A cada passo,

A cada momento

Me sinto mais longe

Da felicidade.

Tão perto e presente

Está a tristeza.

Num salve-se quem puder,

Perdura a agonia,

O pânico de ser o último.

Escrevo para mim,

Rio sem sentir,

Vivo no pecado.

Tenho um nó na garganta,

E mesmo sabendo que apenas a fala

Ele se desfará

Há algo que o mantém aqui.

Vânia Andreia Trancoso, 10º B, nº18

Page 32: Poemas entregues

Não sou perfeita

Há muitas coisas

Que desejo não ter feito

Nas aprende com os erros.

Não me desculpo

Esperava não ser assim

Mudar aquilo que era

Encontrar uma razão para o ser.

Não resiste à culpa

De ser quem sou

Nem de ser como quero

Sou pura e crua.

Não sou única

E tento começar de novo

Escolher o melhor

Do meu pior.

A mágoa ficou

A dor sobreviveu

O sofrimento aguentou

Mas assim sou eu.

Vivo num mundo louco

E aguento-o por pouco

Procuro a felicidade

Na loucura da verdade

No frio da noite

No calor do dia

Na imperfeição do bem

Encontre o mal

O mal da vida

Que não passa de sobreviver

Até chegar ao fim

Vânia Andreia Trancoso, 10ºB, nº 18

Page 33: Poemas entregues

Sou…

A vida inteira sonhei

Mil voltas dei

E depois de tudo o que tentei

Nada de ti conquistei

Não sou vida

Não sou ninguém

Sou como tudo o que vai

E não vem.

Não sou vida

Não sou imagem

Sou como água estagnada

Numa outra margem.

Tanto quanto amiga sou inimiga

Entardece ao anoitecer.

Sou sonhadora e pensadora,

Sou como um todo

E como nada.

Sou vida sou mágoa,

Sou imagem perdida,

Cor do horizonte,

Água que caí da fonte.

Sou visão e ilusão,

Sou sonho sou engenho

E como a lua sou pura.

Como solidão é invasão,

Sou mar sou ar.

Esta sensação

Parece da minha imaginação

Ou um sonho, uma visão.

Causa em mim frustração

Sede de emoção

Arrepia meu coração.

No final estes versos são,

Como a um cantor uma canção

E não como fruto da minha

imaginação.

Para isto e aquilo, sou assim,

Jovem sonhadora até a<o fim.

Tudo o que vem do coração

Sai de dentro de mim.

Vânia Andreia Trancoso 10º B nº18