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POLO 31 – Juazeiro do Norte

RAMON MARCELO HENRIQUE DE OLIVEIRA

MANUAL DE PRÁTICAS EXPERIMENTOS COM A APLICAÇÃO DO SOFTWARE

TRACKER

Juazeiro do Norte – CE

Junho, 2018.

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Sumário 1 O TRACKER ........................................................................................................................... 3

2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA ...................................................................................................... 4

2.1 Estrutura da sequência didática ........................................................................................ 5

3 EXPERIEMNTOS SOBRE SISTEMA DE REFERENCIAL E TRAJETORIA: Aro em

movimento) ................................................................................................................................. 6

3.1 Descrição do experimento ................................................................................................ 6

3.2 Objetivo ............................................................................................................................ 6

3.3 Materiais e ferramentas utilizadas .................................................................................... 7

3.4 Montagem do experimento ............................................................................................... 7

3.5 Roteiro da Prática ............................................................................................................. 9

3.5.1 EXPERIMENTO: Aro em movimento.................................................................... 10

4 EXPERIMENTO DO PLANO INCLINADO ....................................................................... 12

4.1 Descrição do experimento .............................................................................................. 12

4.2 Objetivo .......................................................................................................................... 13

4.3 Materiais e ferramentas utilizadas .................................................................................. 13

4.4 Montagem do experimento ............................................................................................. 14

4.5 Roteiro da prática............................................................................................................ 15

4.5.1 EXPERIMENTO: Plano inclinado .......................................................................... 15

5 EXPERIMENTO DA QUEDA DE UMA PARTÍCULA ..................................................... 17

5.1 Descrição do experimento .............................................................................................. 17

5.2 Objetivo .......................................................................................................................... 17

5.3 Materiais e ferramentas utilizadas .................................................................................. 18

5.4 Montagem dos experimentos .......................................................................................... 19

5.5 Roteiro da prática............................................................................................................ 20

5.5.1 Experimento IV: Queda de uma partícula ............................................................... 21

5.5.2 Experimento V: Queda de uma partícula com um paraquedas ............................... 21

5.5.3 Experimento IV: Queda de uma partícula x Experimento V: Queda de uma

partícula com um paraquedas ........................................................................................... 21

6 EXPERIMENTOS DE LANÇAMENTO OBLÍQUO .......................................................... 24

6.1 Descrição do experimento .............................................................................................. 24

6.2 Objetivos ......................................................................................................................... 25

6.3 Materiais e ferramentas utilizada .................................................................................... 25

6.4 Montagem do experimento ............................................................................................. 26

6.5 Roteiro da Pratica ........................................................................................................... 29

6.5.1 Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma partícula ....................................... 29

6.5.2 Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma haste de PVC ............................... 30

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1 O TRACKER

O TRACKER©1 é um software de rastreamento como tantos outros que surge como uma

alternativa ao uso de equipamentos de bancada que usam sensores para detectar o movimento

de um móvel em uma trajetória especifica ao contrário dos softwares de rastreamento que são

capazes de rastrear qualquer trajetória, bastando, para isso, que se faça um vídeo de

deslocamento do móvel. Ou seja, trata-se de uma ferramenta muito versátil e de extrema

importância no ensino de física. Pois, é possível abordar conteúdos diversos, dentre os quais,

vamos citar os que aqui serão tratados.

Analisamos conceitos físicos no estuda da cinemática através dos experimentos de

referencial e trajetória, deslocamento de um corpo em um plano inclinado, queda livre, queda

de um corpo com paraquedas e o lançamento oblíquo de um projétil e de uma haste. Essa análise

é feita com o software TRACKER, e para isso é necessário que se faça um vídeo, onde é preciso

que a câmera utilizada filme a uma taxa de pelo menos 120fps para que o software rastreie o

corpo sem problemas de deformação da imagem do corpo que está em movimento.

A aplicação do software nos experimentos citados acima, serão demonstradas em Vídeo

Aula de Execução dos Experimentos (VAEE) que capacitará o docente na manipulação dos

recursos desse software, tornando-o capaz de realizar futuras experiências. Os VAEE se

encontram no site2.

1 http://physlets.org/tracker/ 2 http://videoanalisenoensinodefisica/fisica

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2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Caro professor, a sequência de aplicação desse material alternativo para o ensino

aprendizagem da física é composto de etapas que foram pensadas com o objetivo de despertar

no discente o interesse em participar das aulas de física. Nesse sentido, propomos um trabalho

em sala de aula que explora desde vídeos de experimentos a serem trabalhados com o software

de rastreamento a vídeos de curiosidades do dia-a-dia e de modalidades olímpicas que serão

trabalhados com objetivos específicos. Abaixo, descriminamos nossa proposta de

implementação didática na forma de uma sequência didática subdividida em etapas:

Etapa 01 – Na primeira aula, conduziremos uma reflexão acerca de alguns fenômenos

referentes ao tema em estudo através dos VDC01, vídeos para discussões conceituais

01, com o fim de estimular uma discussão reflexiva acerca do conceito em análise. E

assim, poderes perceber o entendimento dos discentes, seus conhecimentos prévios,

sobre o tema e verificar seu estimulo em querer frequentar as aulas de física. Em seguida

será aplicado um pré-teste, com o objetivo de verificar, analisar qualitativamente, suas

concepções iniciais acerca do tema que nos forneça dados relevantes que influencie na

forma da abordagem da teoria física em questão;

Etapa 02 – Na segunda e terceira aula conduzimos a aplicação de um software de

rastreamento aplicado a experimentos simples em simultâneo com a descrição teórica

dos conceitos que o explicam. Com isso, potencializamos uma discussão com elementos

obtidos a partir da análise dos dados fornecidos pelo software. Para isso, siga os passos

específicos para execução de cada experimento que estão detalhados nos VAEE e em

seguida aplique os roteiros das práticas que se encontram nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste

manual;

Etapa 03 – Durante a quarta aula, após análise dos experimentos propostos executados

pelo docente, o entendimento conceitual do discente será explorado a partir do início de

outra discussão. Mas, agora com alguma interferência norteadora, onde o docente irá

alimentar e conduzir a discussão fomentando a curiosidade do discente a partir da

observação dos VDC02, vídeos para discussões conceituais 02, onde os discentes serão

instruídos a construir uma planilha eletrônica, com os modelos teóricos apresentados na

etapa anterior, e aplicá-la na análise dos dados fornecidos nesses vídeos.

Etapa 04 – Na quinta aula os alunos serão divididos em equipes e vão propor o vídeo

analise de algum fenômeno de seu dia-a-dia e o apresentará para o resto da turma. Nessa

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etapa verificaremos as mudanças conceituais dos discentes que será feita de forma

qualitativa a partir da aplicação de um pós-teste.

2.1 Estrutura da sequência didática

Para uma melhor compreensão das etapas de nossa sequencia didática procuramos

organizá-la estruturalmente da melhor forma possível em uma tabela, ver tabela 1,

descriminando seu tempo de aplicação, o material a ser utilizado, as atividades desenvolvidas,

propostas e o objetivo geral que nos motivou a desenvolver esse método pedagógico de ensino

aprendizagem.

Tabela 1 - Estrutura da Sequência Didática.

Etapa Tempo de

aplicação

Material

utilizado Atividade Objetivo geral

1º 2 aula de 45

min.

Data show;

Notebook;

Site ou slides do

site;

VDC01.

Aplicação do VDC01.

Fazer com que o discente recorde de

conteúdos estudados no 9º ano e ou

fazer com que ele contextualize

cientificamente fenômenos observados

em seu dia-a-dia.

Aplicação do pré-teste. Verificar as concepções iniciais dos

discentes.

3 aulas de

45 min

cada.

Data show;

Notebook;

Site ou slides do

site;

Software

TRACKER;

Quadro Branco;

Pincel;

Apagador;

Experimentos

de baixo custo.

Execução dos

experimentos

concomitante a

explanação da teoria.

Elevar a compreensão dos discentes de

conceitos físicos.

3º 3 aula de 45

min.

Data show;

Notebook;

Site ou slides do

site;

Sala de

informática;

VDC02.

Aplicação do VDC02 e

desenvolvimento das

planilhas eletrônicas.

Desenvolver a habilidade de

interpretação e a aplicação de modelos

matemáticos no entendimento de

fenômenos físicos.

4º 3 aula de 45

min

Data show;

Notebook;

Site ou slides do

site;

Quadro Branco;

Pincel;

Apagador;

Experimentos

de baixo custo.

Apresentação dos alunos

Verificar como o aluno expressa

verbalmente seu entendimento

conceitual dos conteúdos tratados nas

aulas anteriores.

Aplicação do pós-teste Verificar se houve mudança no

entendimento conceitual dos discentes.

Fonte: própria autoria, 2018.

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3 EXPERIEMNTOS SOBRE SISTEMA DE REFERENCIAL E TRAJETORIA: Aro

em movimento)

No dia a dia dos alunos eles percebem movimentos diversos e mal se dão conta de que

se trata de movimentos de mesma natureza e que podem ser descritos pelas mesmas relações

matemáticas. Quando se discuti a ideia de movimento percebemos uma grande dificuldade, dos

discentes, em determinadas situações em classificar o estado em que um corpo se encontra.

Nesse sentido propomos 2 (dois) tipos de experimentos onde essas situações serão

descritas e tratadas ao longo desta prática experimental.

Experimento I

Aro de pneu de bicicleta em repouso em

relação ao sistema de referencial.

Figura D.3.0: Aro de pneu de bicicleta em

repouso em relação ao sistema de referencial.

Fonte: própria autoria, 2018.

Experimento II

Aro de pneu de bicicleta em movimento em

relação ao sistema de referencial.

Figura D.3.1: Aro de pneu de bicicleta em

movimento em relação ao sistema de referencial.

Fonte: própria autoria, 2018.

3.1 Descrição do experimento

Vamos evidenciar e discutir a importância da escolha do referencial no estudo do

movimento de um corpo. Pois, sua trajetória dependerá exclusivamente do referencial

escolhido. Vamos analisar a trajetória de 3 (três) pontos sobre o aro a partir de referenciais

diferentes.

3.2 Objetivo

Desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar e

sistematizar;

Fazer hipóteses e testar;

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Compreender os conceitos de repouso, movimento e trajetória, e perceber sua

relatividade;

3.3 Materiais e ferramentas utilizadas

Os materiais e ferramentas necessários para a construção dos experimentos bem como

os materiais que nos auxiliaram na realização da prática experimental, desenvolvida e proposta

nesse manual, estão descriminados abaixo.

1 (um) aro de pneu de

bicicleta.

1 (um) suporte para

fixação do celular.

1 (um) celular com a

função câmera lenta de

120fps.

3 (três) esfera de

plástico.

1(um) 1m de arame.

1 (um) cano PVC de 60

mm com 0,50 m de

comprimento.

1 (um) Cano PVC de 40

mm com 0,50 m de

comprimento.

1 (uma) conexão do

tipo T de PVC de 40

mm.

1 (uma) conexão do tipo

joelho de PVC de 40

mm.

1 (um) ferro de solda.

3.4 Montagem do experimento

Montagem do equipamento necessário para a execução dos experimentos do aro em

movimento composto por 12 (doze) passos, com fotos de cada etapa seguida das instruções de

montagem.

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Figura D.3.2: Material em PVC, aro de pneu de bicicleta e esferas de plástico.

Fonte: própria autoria, 2018.

Passo I

Fure uma esfera de plástico com um

ferro quente.

Passo II

Enrosque a esfera no eixo.

Passo III

Fixe outra esfera entre dois raios.

Passo IV

Fixe um arame partindo do cubo até o

aro e coloque uma esfera para deslizar

nesse arame.

Passo V

Aro de pneu de bicicleta

pronto.

Passo VI

Estrutura montada com o cano

de 0,30m, o cano de 0,50m, o tê

e com o joelho.

Passo VII

Faça um furo com um ferro quente

nessa posição na estrutura montada de

cano PVC.

Passo VII

Parafuse o eixo do aro do

pneu de bicicleta no furo

feito no cano.

Passo IX

Posicione a câmera no suporte

paralelamente a trajetória do aro.

Essa estrutura é para análise do

movimento de rotação.

Passo X

Retire o joelho do cano onde o eixo do

aro de pneu de bicicleta está

parafusado.

Passo XI

Ficamos apenas com o

cano de PVC de 0,60m

parafusado ao eixo do

pneu de bicicleta.

Passo XII

Posicione a câmera no suporte

paralelamente a trajetória do aro.

Essa estrutura é para análise do

movimento de translação e

rotação.

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3.5 Roteiro da Prática

Após ter montado o equipamento necessário para a execução do experimento siga as

instruções contidas no VAEE (vídeo aula de execução do experimento) referente aos

experimentos sobre Sistema de Referencial e Trajetória, onde detalhamos o uso do TRACKER.

Os VAEE se encontram no site http://videoanalisenoensinodefisica/fisica.

Procederemos a seguir de acordo com o roteiro da prática, constante no subtítulo 3.5.1

EXPERIMENTO: Aro em movimento, com a análise do movimento de 3 (três) partículas (P)

ligadas a um aro de pneu de bicicleta, ver figura D.3.3, a partir de 2 (dois) experimentos:

P1: Partícula azul;

P2: Partícula rosa;

P3: Partícula amarela.

Figura D.3.3: Aro com as partículas

Fonte: própria autoria, 2018.

Experimento I

Aro do pneu de bicicleta em movimento

de rotação.

EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo

no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da

partícula 1.

Fonte: própria autoria, 2018.

Experimento II

Aro do pneu de bicicleta em movimento de

rotação e translação.

EXPII-P1: Movimento de um ponto fixo

no eixo. Figura D.3.5.3: Análise do movimento da partícula

1.

Fonte: própria autoria, 2018.

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EXPI-P2: Movimento de um ponto fixo

no aro. Figura D.3.5.1: Análise do movimento da

partícula 2.

Fonte: própria autoria, 2018.

EXPI-P3: Movimento de um ponto móvel

no raio. Figura D.3.5.2: Análise do movimento da

partícula 3.

Fonte: própria autoria, 2018.

EXPII-P2: Movimento de um ponto fixo

no aro. Figura D.3.5.4: Análise do movimento da partícula

2.

Fonte: própria autoria, 2018.

EXPII-P3: Movimento de um ponto móvel

no raio Figura D.3.5.5: Análise do movimento da partícula

3.

Fonte: própria autoria, 2018.

Durante a aula, proceda conforme as instruções Seção 3.5.1 que trata do experimento.

3.5.1 EXPERIMENTO: Aro em movimento

1ª Concomitante a execução dos experimentos EXPI-P1, EXPI-P2, EXPI-P3, EXPII-

P1, EXPII-P2 e EXPII-P3, faça uma explanação teórica dos conceitos de repouso, movimento,

referencial e trajetória;

2ª Chame a atenção dos discentes para a diferença nas trajetórias analisadas e discuta a

relevância da escolha do referencial para o estudo das características da trajetória. Para isso,

use os gráficos Y x X dos experimentos: EXPI-P1, EXPI-P2, EXPI-P3, EXPII-P1, EXPII-P2 e

EXPII-P3. Obtidos a partir da aplicação do TRACKER com os quais podemos observar as

diferentes trajetórias.

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Anotações

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4 EXPERIMENTO DO PLANO INCLINADO

Quando discutimos sobre a teoria do movimento é importante destacar sua praticidade

em se tratando da possibilidade de sua reprodução para estudo. E, é nesse contexto que vamos

tratar do movimento de queda de uma partícula com sua trajetória dada pela inclinação de um

plano. Ver figura D.4.0.

Experimento III

Plano inclinado

Figura D.4.0: Experimento do movimento de uma partícula sobre um plano inclinado.

Fonte: própria autoria, 2018.

4.1 Descrição do experimento

Nesse experimento propomos uma maneira de se analisar o movimento de queda de uma

partícula sob uma orientação determinada pelo ângulo de inclinação de uma superfície plana,

onde vamos discutir as características desse movimento que pode ser descrito, interpretado,

como sendo a composição de dois movimentos resultante da projeção da partícula sobre os

eixos X e Y. Para isso, vamos adotar um sistema de eixos coordenados cartesiano em relação ao

qual vamos estudar as características do deslocamento dessa partícula ao longo de sua trajetória.

E assim, concluiremos que a projeção da partícula sobre o eixo X e Y é dotada, respectivamente,

de movimento uniforme e movimento uniforme variado. Sendo assim, vamos demostrar o

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porquê do movimento dessa partícula que ocorre na horizontal, no eixo X, ser classificado como

movimento uniforme e o outro que ocorre na vertical, no eixo Y, ser classificado como

movimento uniforme variado. E ainda, mostrar de maneira detalhada o significado dos gráficos

X x T, V x T, A x T e X x Y.

4.2 Objetivo

Desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar e

sistematizar;

Fazer hipóteses e testar;

Compreender os conceitos de repouso, movimento e trajetória, e perceber sua

relatividade;

Dominar os conceitos de velocidade e aceleração;

Representar graficamente a velocidade, a aceleração e a posição, em função do tempo;

Entender o conceito de Função Horária;

Manipular as Funções Horárias;

Extrair dados de gráficos;

Reconhecer as características do movimento uniforme e uniformemente variado;

4.3 Materiais e ferramentas utilizadas

Os materiais e ferramentas necessários para a construção do experimento bem como os

materiais que nos auxiliaram na realização da prática experimental, desenvolvida e proposta

nesse manual, estão descriminados abaixo.

1 (um) cano PVC de 40

mm.

2 (dois) tapes.

2 (duas) ventosas.

1 (uma) esfera de

plástico.

1 (um) ferro de solda.

1 (um) Suporte para

câmera.

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1 (uma) lixa.

1 (uma) Câmera.

1 (uma) Tinta vermelha.

1 (um) pincel.

4.4 Montagem do experimento

Mostramos abaixo como montar o equipamento necessário para a execução do

experimento, passo a passo, com fotos de cada etapa da montagem seguida de instruções de

montagem.

Figura D.4.1: Material de PVC, esferas de plástico e ventosas.

Fonte: própria autoria, 2018.

Passo I

Faça um furo com o

ferro de solda nas duas

extremidades do cano de

PVC de 40mm e 2m de

comprimento

Passo II

Fixe uma ventosa em

cada furo

Passo III

Fixe um tape em cada

extremidade do cano de PVC

de 40 mm

Passo IV

Lixe a esfera de

plástico antes de pintá-

la

Passo V

Pinte a esfera de

vermelho para facilitar a

captura da imagem no

vídeo que será analisado

com o software

TRACKER

Passo VI

Fixe com as ventosas o

cano de 2m na lousa,

inclinado com um

ângulo desejado e

coloque a esfera para

descer

Passo VII

Coloque a câmera paralela a

trajetória da partícula e

realize a filmagem

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4.5 Roteiro da prática

Exponha teoricamente que esse experimento trata da análise de um movimento de queda

com sua trajetória vinculada a um plano com um ângulo de inclinação que pode ser alterado.

Em seguida, proceda com a execução do experimento e aplicação do TRACKER como

demonstramos no VAEE (vídeo aula de execução do experimento) que se encontram no site

http://videoanalisenoensinodefisica/fisica. De posse dos dados obtidos com o TRACKER,

conduza uma análise do experimento a partir da análise desses dados e realize as explanações

teóricas seguindo as sugestões propostas abaixo.

4.5.1 EXPERIMENTO: Plano inclinado

Realize esse experimento com os ângulos de inclinação de 15°, 20° e 25°. Com os dados

desses três procedimentos discuta os resultados com os discentes enfatizando os seguintes

questionamentos:

Mostre qual é o tipo de movimento descrito pela projeção da partícula nos eixos X e Y;

Mostre matematicamente a relação entre o ângulo de inclinação do plano com a

aceleração adquirida pela partícula ao longo de sua trajetória;

Exponha os tipos de gráficos obtidos com TRACKER ao rastrear a partícula.

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Anotações

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5 EXPERIMENTO DA QUEDA DE UMA PARTÍCULA

Dentre os tipos de movimentos já discutidos conceitualmente nesse manual temos ainda

o estudo do movimento de queda, seja o movimento de queda livre ou sob a ação da resistência

do ar ou com o auxílio de um dispositivo que amenize seu deslocamento. Sendo assim,

definimos mais dois experimentos que compões nosso manual, são eles: Experimento IV: queda

de uma partícula e Experimento V: queda de uma partícula com um paraquedas.

Experimento IV

Queda de uma partícula

Figura D.5.0: Experimento da queda de uma

partícula;

Fonte: própria autoria, 2018.

Experimento V

Queda de uma partícula com um

paraquedas.

Figura D.5.1: Experimento da queda de uma

partícula com um paraquedas.

Fonte: própria autoria, 2018.

5.1 Descrição do experimento

Vamos estudar o movimento de um corpo em queda na direção vertical, única e

exclusivamente sob a ação do campo gravitacional da terra, a partir da análise de dois

experimentos. O primeiro experimento consiste, simplesmente, de soltarmos de uma altura

qualquer uma esfera de plástico e no segundo experimento vamos soltar essa esfera de uma

altura qualquer, mas com um paraquedas.

5.2 Objetivo

Desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar e

sistematizar;

Fazer hipóteses e testar;

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Compreender os conceitos de repouso, movimento e trajetória, e perceber sua

relatividade;

Dominar os conceitos de velocidade e aceleração;

Representar graficamente a velocidade, a aceleração e a posição, em função do tempo;

Entender o conceito de Função Horária;

Manipular as Funções Horárias;

Extrair dados de gráficos;

Reconhecer as características do movimento uniformemente variado;

5.3 Materiais e ferramentas utilizadas

Os materiais e ferramentas necessários para a construção do experimento bem como os

materiais que nos auxiliaram na realização da prática experimental, desenvolvida e proposta

nesse manual, estão descriminados abaixo.

1 (um) sacola de

plástico

1 (um) barbante

(Linha de crochê).

1 (um) pincel.

1 (uma) lixa.

1 (um) ferro de solda.

1 (um) suporte para

câmera.

1 (uma) fita adesiva.

2 (duas) esfera de

plástico.

1 (uma) câmera.

1 (uma) tinta

vermelha.

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5.4 Montagem dos experimentos

Mostramos abaixo como montar o equipamento necessário para a execução do

Experimento IV: Queda de uma partícula, passo a passo.

Figura D.5.2: Esfera de plástico.

Fonte: própria autoria, 2018.

Passo I

Lixe a esfera de

plástico antes de pintá-

la

Passo II

Pinte a esfera de vermelho

para facilitar a captura da

imagem no vídeo que será

analisado com o software

tracker

Passo III

Pronta para ser solta

de uma altura de

2,5m

Passo IV

Coloque a câmera

paralela a trajetória da

partícula e realize a

filmagem

A seguir, demonstramos como montar o equipamento necessário para a execução do

Experimento V: Queda de uma partícula com um paraquedas, passo a passo.

Figura D.5.3: Sacola plástica, barbante e uma esfera de plástico.

Fonte: própria autoria, 2018.

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Passo I

Lixe a esfera de

plástico antes de

pintá-la

Passo II

Pinte a esfera de

vermelho para

facilitar a captura da

imagem no vídeo que

será analisado com o

software TRACKER

Passo III

Recorte a sacola de

plástico no formato de

um octógono seguindo

os passos acima

Passo IV

Resultado do procedimento

de corte do plástico

realizada na

Passo V

Fixe os barbantes do

paraquedas no

octógono de plástico

com a fita adesiva

Passo VI

Fixe os barbantes do

paraquedas na esfera

de plástico com a fita

adesiva

Passo VII

Paraquedas pronto

para o experimento

Passo VIII

Coloque a câmera paralela

a trajetória da partícula e

realize a filmagem

5.5 Roteiro da prática

Após ter montado o equipamento necessário para a execução do experimento siga as

instruções contidas no VAEE (vídeo aula de execução do experimento) referente aos

experimentos de queda livre e queda com paraquedas onde detalhamos o uso do TRACKER.

A partir desses dois experimentos vamos procurar demonstraras características do

movimento de um corpo sob a ação da gravidade local. O primeiro trata da análise de um corpo

solto de uma certa altura sob a ação da gravidade e o segundo, também trata da análise de um

corpo solto de uma certa altura, mais com um dispositivo que aumenta o efeito da resistência

do ar durante sua queda.

Esses dois experimentos se complementam na explicação do fenômeno da influência da

resistência do ar, ou seja, nas características do movimento do corpo sob o efeito da aceleração

da gravidade. Mas, de início vamos, após a aplicação do TRACKER e de posse dos dados, fazer

uma análise das características desse movimento, em cada experimento por vez, de acordo com

os procedimentos propostos abaixo.

Page 22: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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5.5.1 Experimento IV: Queda de uma partícula

1º Verifique através dos dados obtidos com o TRACKER, qual é a aceleração da

gravidade local;

2º Utilizando os dados do TRACKER verifique a validade da teoria;

3º Solte pesos diferentes de uma mesma altura e com o auxílio do TRACKER, verifique

o que ocorre.

5.5.2 Experimento V: Queda de uma partícula com um paraquedas

1º Com os dados obtidos com o TRACKER mostre qual a aceleração adquirida pelo

corpo em queda com paraquedas;

2º Mostre para os discentes que as equações necessárias para descreve o movimento de

queda de um corpo, nessas condições necessitam de uma correção.

5.5.3 Experimento IV: Queda de uma partícula x Experimento V: Queda de uma partícula

com um paraquedas

Figura D.5.3:Experimento da queda de uma partícula X Experimento da queda de uma partícula com um

paraquedas.

Fonte: própria autoria, 2018.

Page 23: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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1º Realize esses dois experimentos de forma simultânea e faça seu vídeo análise. De

posse dos dados, obtidos com o TRACKER, discuta-os com os discentes o que se verifica;

2º Vamos verificar se existe algum parâmetro característico do sistema, corpo

paraquedas, que esteja influência as características do movimento de queda do corpo. Para isso,

construa em sala paraquedas com dimensões variadas e repita o experimento, em seguida,

discuta os resultados até chegar no que a teoria demonstra.

Page 24: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Anotações

Page 25: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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6 EXPERIMENTOS DE LANÇAMENTO OBLÍQUO

O tipo de movimento que exige uma bom entendimento de matemática é o Obliquo. Por

isso, a motivação para tratá-lo a partir de uma perspectiva experimental para que tenhamos

elementos que nos possibilite testar a teoria discutida em sala. Nesse sentido, idealizamos

equipamentos que nos auxilie nessa tarefa e que compõem os Experimento VI: Lançamento

obliquo de uma partícula e Experimento VII: lançamento obliquo de uma haste de PVC. Ver

figura D.6.0 e figura D.6.1, onde aplicamos o software TRACKER com o objetivo de analisar

as características da trajetória da partícula e da haste.

Experimento VI

Lançamento obliquo de uma partícula

Experimento VII

Lançamento obliquo de uma haste de PVC

Figura D.6.0: Experimento do lançamento

obliquo de uma partícula.

Fonte: própria autoria, 2018.

Figura D.6.1: Experimento do lançamento obliquo

de uma haste de PVC.

Fonte: própria autoria, 2018.

6.1 Descrição do experimento

Nesses experimentos destacaremos conceitos já tratados anteriormente que são muito

importantes para a compreensão do lançamento obliquo. No experimento VI vamos tratar da

composição do movimento, já discutido no experimento do plano inclinado onde sua trajetória

era uma reta, agora, vamos estudar as características do movimento no lançamento obliquo,

também estudado como sendo o resultado da composição de dois movimentos e que é

caracterizado por uma trajetória parabólica. No experimento VII vamos discutir os conceitos

Page 26: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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de referencial e trajetória também já tratados nos experimentos sobre sistema de referencial e

trajetória.

6.2 Objetivos

Desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar e

sistematizar;

Fazer hipóteses e testar;

Compreender os conceitos de repouso, movimento e trajetória, e perceber sua

relatividade;

Dominar os conceitos de velocidade e aceleração;

Representar graficamente a velocidade, a aceleração e a posição, em função do tempo;

Entender o conceito de Função Horária;

Manipular as Funções Horárias;

Extrair dados de gráficos;

Reconhecer as características do movimento uniforme e uniformemente variado;

6.3 Materiais e ferramentas utilizada

Os materiais e ferramentas necessários para a construção do experimento bem como os

materiais que nos auxiliaram na realização da prática experimental, desenvolvida e proposta

nesse manual, estão descriminados abaixo.

3 (três) elásticos

2 (duas) luva de PVC

de 40 mm.

2 (duas) luvas de PVC

de 40 mm.

1 (uma) lixa.

1 (um) ferro de solda.

1 (um) suporte para

câmera.

1 (uma) fita adesiva.

1 (uma) esfera de

plástico.

Page 27: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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1 (uma) câmera.

5 (cinco) tintas:

vermelha, rosa, preta,

amarela e verde.

1 (um) pincel.

1 (uma) ventosa.

1 (um) cano PVC de 40

mm, com 0,08 m de

comprimento

1 (um) cano PVC de 40

mm, com 0,04 m de

comprimento

1 (um) tape de PVC de

40 mm

4 (quatro) canos PVC

de 1/2" de 0,15 m de

comprimento

3 (três) luvas de PVC de

1/2"

2 (dois) tape de PVC de

1/2"

1 (um) canudo de caneta

6.4 Montagem do experimento

Mostramos abaixo como montar o equipamento necessário para a execução do

Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma partícula, passo a passo, com fotos de cada etapa

da montagem seguida de instruções de montagem.

Figura D.6.2: Material necessário para a construção do Lançador de projetil a ser utilizado no experimento:

Lançamento obliquo de uma partícula.

Fonte: própria autoria, 2018.

Page 28: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Passo I

Fure o tape no centro

com um ferro quente

Passo II

Recorte um disco com

o material do recipiente

de margarina

Passo III

Encaixe o disco no

interior do tape.

Passo IV

Fure o disco de forma

que o furo fique alinhado

com o furo do tape

Passo VI

Faça um rasgo na

extremidade de uma

das luvas de PVC de 40

mm

Passo VII

Encaixe o disco no

interior da luva de 40

mm

Passo VIII

Lixe as extremidades do

cano de PVC de 0,04m e

o de 0,08m

Passo IX

Encaixe o cano de PVC

de 0,04m na luva

Passo X

Na outra extremidade

do cano de PVC de

0,04m encaixe o tape

Passo XI

Com a caneta e as ligas

faça o dispositivo

interno de lançamento

Passo XII

A caneta deve ser

inserida no objeto da foto

do passo IX.

Passo XIII

Faça um furo no cano de

PVC de 0,08m com um

ferro quente e encaixe a

ventosa

Passo XIV

Faça quatro furos de

forma simétrica no

cano de PVC de 0,08m

Passo XV

Conecte o objeto do

passo XIII no objeto da

foto do passo XI.

Passo XVI

As extremidades das

ligas devem laçar a

ventosa para ficarem

fixas

Passo XVII

Coloque a outra luva de

PVC de 40mm na outra

extremidade da foto do

passo XV.

Passo XVIII

Faça um corte em um

pedaço de 0,04m de

cano de PVC de 40 mm

e corte-o ao meio.

Passo XIX

Fixe a o objeto da foto

do passo XVI ao objeto

da foto do passo XVII.

Passo XX

Fig.19 - Lixe a esfera de

plástico antes de pintá-la.

Passo XXI

Pinte a esfera de

vermelho para facilitar a

captura da imagem no

vídeo que será analisado

com o software Tracker.

Page 29: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Passo XXI

Pronto para o

Lançamento.

Passo XXII

Fixe o lançador de

projetil na lousa da sala

de aula e proceda com

o lançamento

Passo XXIII

Coloque a câmera

paralela a trajetória da

partícula e realize a

filmagem.

Logo a seguir, Mostramos como montar o equipamento necessário para a execução do

Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma haste de PVC, passo a passo, com fotos de cada

etapa da montagem seguida de instruções de montagem.

Figura D.6.3: Material necessário para a construção da haste a ser utilizado no experimento: Lançamento

obliquo de uma haste de PVC.

Fonte: própria autoria, 2018.

Passo I

Fig.01 - Lixe as luvas

Passo II

Fig.02 - Pinte uma luva

de vermelho

Passo III

Fig.03 - Pinte uma luva

de verde

Passo IV

Fig.04 - Pinte uma luva de

roso

Passo V

Fig.06 - Lixe os tapes

Passo VI

Fig.07 - Pinte um tape de

amarelo

Passo VI

Fig.08 - Pinte um tape

de preto

Passo VII

Fig.09 - Monte a haste

Page 30: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Passo VIII

Fig.10 - Faça o

lançamento da haste de

forma que o movimento

de rotação seja o mais

lento possível

Passo IX

Fig.11 - Coloque a

câmera paralela a

trajetória da haste e

realize a filmagem

6.5 Roteiro da Pratica

Após ter montado o equipamento necessário para a execução do experimento siga as

instruções contidas no VAEE (vídeo aula de execução do experimento) referente aos

experimentos sobre o lançamento oblíquo de um projétil e de um corpo extenso onde

detalhamos o uso do TRACKER. Os VAEE, vídeo aula de execução do experimento, se

encontram no site http://videoanalisenoensinodefisica/fisica.

Em seguida, de posse dos dados do lançamento da partícula obtidos com o software

TRACKER, introduza o conteúdo relativo ao experimento em questão seguindo os passos

sugeridos abaixo.

6.5.1 Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma partícula

1º mostre para os alunos que ao estudarmos o movimento da partícula do ponto de

vista de sua projeção nos eixos X e Y, de acordo com os dados obtidos com o software de

rastreamento, concluiremos que a projeção da partícula no eixo X será dotada de um movimento

uniforme e a projeção da partícula no eixo Y será dotada de um movimento uniforme variado.

Exponha as equações e demonstre-as aplicando os dados obtidos com TRACKER.

2º execute 4 lançamentos com ângulos respectivamente de 30°, 45°, 60° e 90°. Após

proceder com a aplicação do TRACKER em cada lançamento, faça uma explanação da teoria

analisando os dados dos lançamentos e demostre os resultados das questões abaixo para os

discentes.

Page 31: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Questões:

1ª. Qual é o ângulo de lançamento no qual a partícula atinge um maior alcance?

2ª. Em todos esses lançamentos podemos aplicar as mesmas equações?

3ª. Caso não tenhamos os dados de tempo é possível encontrar o valor da velocidade

inicial da partícula?

6.5.2 Experimentos VI: Lançamento obliquo de uma haste de PVC

Nesse experimento vamos analisar não mais o lançamento de uma partícula, mais sim,

de um corpo extenso, denominado de haste, um objeto construído de cano PVC.

Nosso objetivo é demonstrar qual é o ponto ideal, sobre a superfície da haste, que deve

ser rastreado pelo software para que possamos estudar o seu movimento.

Para isso, na condução dessa demonstração adote os passos sugeridos abaixo:

1º lance obliquamente a haste 5 vezes. Em cada lançamento selecione pontos distintos

sobre a haste a serem rastreados;

2º analise as suas trajetórias, nos gráficos X x Y, e assim conclua qual é o ponto ideal

a ser rastreado;

3º Discuta a relação do referencial com a trajetória dos pontos rastreados.

Questões:

De posse dos dados obtidos com o software TRACKER. Responda:

1º Qual é o ponto sobre a superfície da haste mais adequado que se deve rastrear seu

movimento para que possamos descrever as características do deslocamento da haste de PVC?

2º Quais as equações que podemos usar para descrever o movimento da haste de PVC?

Page 32: POLO 31 - URCA · Aro do pneu de bicicleta em movimento de rotação. EXPI-P1: Movimento de um ponto fixo no eixo. Figura D.3.5.0: Análise do movimento da partícula 1. Fonte: própria

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Anotações