Pólo de Competitividade Engineering &...
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Inovação Tecnologia Intelligence
Empreendedorismo
Associativismo Internacionalização
Formação Qualificação
Portugal
Pólo de Competitividade Engineering & Tooling
27 Abril 201027 Abril de 2010
Pólo de Competitividade - Engineering & Tooling
Tecnologias dominantes, prioritárias e emergentes na Indústria de Engineering & Tooling
com potencial de aplicação noutros sectores industriais
António Selada
Tendências de Evolução
Conceitos que definem o processamento a Alta Velocidade
Velocidade de avanço
Precisão
Tecnologia de Alta Velocidade
Duas tendências aparentemente conflituosas
A sua utilização possibilita o incremento da produtividadee da qualidade geral do que produzimos
Permite a redução ou eliminação de resíduos poluentes,matérias primas e consumo energético
Efeito dos parâmetros de corte sobre:
vida das ferramentas,
tempo de maquinação,
força específica de corte e
potência
Avanço por aresta [mm]
Vida da ferramenta [m]
Velocidade de corte [m/min]
0
50
100
150
200
250
0 200 400 600
.,
material:
X100CrMoV51 (2363)
60 HRC
tecnologia:
up-cut/reverse-cut
profundidade: 0.1 mm
passo: 0.2 mm
CBN
Carboneto sinterizado (TiN)
Cermet
0
50
100
150
200
250
0 0,05 0,1 0,15 0,2
ferramenta:
Topo esférico: 6 mm
Número de dentes: 2 (CBN: 1)
Material de corte: carboneto (TiN),
CBN, Cermet
comprimento: 24 mm (CBN: 30 mm)
fz: 0,1 mm
desgaste:
0.15 mm
vcm : 435 m/min
Vida da ferramenta [m]
desgaste:
0.1 mmvcm : 260 m/min
Vida da ferramenta
Maquinação a seco
Maquinação sem vibrações (alta frequência)
Redução das forças de maquinação
Formação da apara curta
Calor dissipado maioritariamente pela apara
O que é inovador no processo?
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 Vc (m/min)
140
120
100
80
60
40
20
0
Esfo
rço
de c
orte
F
C/
ap
/F
CN/
ap
N
30
%
40
%
FC
FCN
CK45P20/25Vc=800m/minhm=0.06mmfz=0.31mmae=1.5mmap= 5mmd=40mmz=1
As altas temperaturas na zona de corte primária
ajudam a acelerar o processo de deformação plástica
Sistemas de accionamento
Máquina de alta velocidade Rápida
Precisa
fz conv = fz hsc Limite tecnológico
Motores lineares Tolerâncias apertadas
Avanços optimizados – em
geometrias envolvendo grandes acelerações
Fusos de esferas circulantes
Eixo motor
Problema: Precisamos de potência
A potência diminui com o incremento da
velocidade de rotação
Estado da arte:
Velocidades altas e potências baixas
Velocidade moderada e potência elevada
P=
apxaexvfxKc
60.000.000xKW
Tendência estudo de eixos motores com maior potência
Comando numérico de alto desempenho
Variáveis Parâmetros geométricos – definem trajectórias
Parâmetros tecnológicos – velocidade de corte
Problemas
Conhecimento
Alguns parâmetros variam em tempo real
Futuro – O CNC controla a máquina e o processo – forças, vibrações
Como? - Monitorização (ferramentas inteligentes)
As técnicas baseadas na teoria dos elementos finitos são válidas
para a simulação do processo de corte
Técnicas de simulação
Oferecem várias vantagens:
Previsão das forças de corte
Distribuição de temperaturas
Distribuição de estado de tensão
Estimativa sobre o desgaste da ferramenta
Optimização da geometria de corte
Optimização das condições de corte
Maquinação a cinco eixos
Simulação: necessidade de análise dos programas
HSC: maquinação a 5 eixos
Definição da trajectória
Controlo de colisão
Redução do tempode programação
Movimento dos eixosem contínuo
Dinâmica da maquina
Cavidades profundas emmateriais duros
Maquinação a cinco eixos
Células de Fabricação Flexível - FMC
Network
CMM
HSC Cell
Robot
EDM Cell
Central controller
CIM (produção integrada por computador)
FMS (sistemas flexíveis de produção):
Estão muito mais condicionados por problemas de ordem tecnológica (mecânica) muito menos fiáveis
Avaliar as tecnologias de micro manufactura para a produção moldes para
moldação por micro injecção:
Estudo da capacidade das micro tecnologias na execução do
micro detalhe em geometrias complexas;
Análise da precisão dimensional, geométrica, da morfologia e
estrutura superficial obtidas pelas microtecnologias
Identificação das limitações das microtecnologias na execução de
superfícies atendendo à razão de aspecto
Avaliação e sugestão sobre as tecnologias híbridas de micro
fabricação para o caso típico de geometrias complexas
Tecnologias de Micro Manufactura
Mercados e áreas de aplicação:
Em 2000: 1 bilião de Euros
Em 2006: 10 biliões de Euros
Remoção por força mecânica – CAA (µfresagem)) ,…, Rectificação, USM
Remoção por dissolução – ECM , “photo etching”
Remoção por fusão e evaporação – EBM , LBM , EDM , FIB
Deformação plástica - “hot embossing”
Solidificação – Moldação por injecção, fundição
Tipos de processos de micro maquinação
Processos de remoção Processos de adição Processos de ligação
Litográficos Não litográficos
LIGA raio X
LIGA UV
LIGA IB
Ablação laser
Micro fresagem, torn., furaç.
Micro EDM e WEDM
ECM
EBM
Etching
FIB
Foto polimerização
PVD
CVD
Micro sold. Laser e IB
Soldadura ultra sónica
Fricção,....
Superfície rectificada Superfície depois de EBM
< 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
Moldes
Litográficos
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moldes
Moldes
Convencionais
LIGA
Tecnologias
FuraçãoTorneamento
3D
mEDMmfresagem
Laser
Maquinação de
precisão
2D 3D2D
Dimension < 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
lithographical
Moulds
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moulds
Conventional
Moulds
LIGA
Technologies
DrillingTurning
3D
mEDMm milling
Laser
High accuracy
machining
2D 3D2D
Dimen
Accuracy
< 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
Moldes
Litográficos
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moldes
Moldes
Convencionais
LIGA
Tecnologias
FuraçãoTorneamento
3D
mEDMmfresagem
Laser
Maquinação de
precisão
2D 3D2D
Dimension < 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
lithographical
Moulds
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moulds
Conventional
Moulds
LIGA
Technologies
DrillingTurning
3D
mEDMm milling
Laser
High accuracy
machining
2D 3D2D
Dimen
Accuracy
< 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
Moldes
Litográficos
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moldes
Moldes
Convencionais
LIGA
Tecnologias
FuraçãoTorneamento
3D
mEDMmfresagem
Laser
Maquinação de
precisão
2D 3D2D
Dimension < 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
lithographical
Moulds
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moulds
Conventional
Moulds
LIGA
Technologies
DrillingTurning
3D
mEDMm milling
Laser
High accuracy
machining
2D 3D2D
Dimen
Accuracy
< 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
Moldes
Litográficos
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moldes
Moldes
Convencionais
LIGA
Tecnologias
FuraçãoTorneamento
3D
mEDMmfresagem
Laser
Maquinação de
precisão
2D 3D2D
Dimensão < 1mm< 1mm 1-10 mm1- 10 mm > 10mm> 10mm
<0.1mm
FIB
Moldes
Litográficos
> 0.1 mm > 1mm <1mm >1 mm <1mm
Micro moldes
Moldes
Convencionais
LIGA
Tecnologias
FuraçãoTorneamento
3D
mEDMm fresagem
Laser
Máquinas alta
precisão
2D 3D2D
Dimen
Precisão
Dificuldades
Execução do micro detalhe;
Precisão dimensional,geométrica e da qualidade das superfícies;
Execução de superfícies atendendo à razão de aspecto
Alterações de estrutura e micro dureza por efeito termo mecânico,..;
Tendências
Utilização de tecnologias híbridas de micro fabricação
m
milling
m
WEDM
m
SEDM
m
laser
m
ECM
Mínima dimensão da
ferramenta (mm)
0.04 0.01 0.005 - -
Mínima dimensão (mm)10-25
50-1005-20 4-10 1 10
Precisão (mm) 1 0,5 0,5 0,5 2
Razão de aspecto 5-10
2-5
10050
3-10
5020
-
Rugosidade (mm Ra)0.1
0,20.05
0.05
0,10,4 0.05
Taxa de remoção de
matarial (mm3/min)20 0.1 0.01 0.04 -
Electrodo de tungsténioΦ1.8μm: Sodick
Razão de aspecto de1:50 c/ eléctrodos em cobre tungsténio
Ponto de partida
Limites esperados para 2010
Importância
Investigação Indústria Tecnologia
corrente Futuro Corrente Futuro
Energia de radiação
Eléctrica/química
Maquinação
Prototipagem - laser
Litográficos
Revestimentos
Replicação
Importância das tecnologias:
X-raio Litografia
+ electroformação
max
R -
Niquel, (Ni-all.) Latão, Aço Aço, Metal duro, Cerâmicas
+ AR = 20-30 + versatibilidade + desgaste
+ R = 0,04 µm AR = 5-10 AR = 5 (10)
- tempo = 0,2 - 0,5 µm Rmax = 2 µm
LIGA Micro-Corte Laser
max
Postiços para moldes para moldação
por micro injecção
Micro-corte,
-fresagem, -furaçãoLaser-Ablação
Maquinabilidade de materiais doutros sectores alvo
Os materiais poliméricos utilizados em aplicações mecânicas
têm comportamentos mecânicos e térmicos muito diferentes
dos verificados nos metais.
Só é possível maquiná-los com técnicas e parâmetros
adaptados.
Materiais poliméricos e compósitos de matriz polimérica
Comportamento em maquinação
Módulo de elasticidade
A gama de valores é larga, desde os elastómeros e borrachas
sintéticas que são os mais flexíveis, com um módulo de elasticidade
de alguns MPa, até aos compósitos de fibras de carbono
unidireccionais com módulos susceptíveis de se avizinhar da dos
aços no sentido paralelo à das fibras (215.000N/mm2), mas a grande
maioria tem um módulo de elasticidade compreendido entre 13.000
e 21.000 N/mm2.
Resistência ao corte
Não existe uma relação directa entre o comportamento em tracção e
compressão e corte para estes materiais.
Estabilidade à fluência
Os materiais orgânicos sofrem uma deformação crescente sobre carga constante,
mais ou menos importante, segundo a sua natureza. É assim que os mais
sensíveis são sobretudo os elastómeros e os plásticos não reforçados. Os
termoduros resistem melhor que os termoplásticos.
Dureza
Esta característica mecânica, que influencia fortemente a maquinabilidade, é
muito inferior ao dos metais.
Higrometria
Certos polímeros absorvem uma quantidade muito grande de humidade, (8% para
certas poliamidas, por exemplo). A absorção de humidade altera as características
dimensionais e mecânicas.
Heterogeneidade
Os materiais do tipo estratificado são constituídos por um polímero contendo fibras
dispersas na matriz polimérica. È necessário maquinar em simultâneo dois
materiais de naturezas diferentes. Neste tipo de maquinação o material é removido
por formação de pó e não por formação de apara.
Dilatação térmica
É geralmente mais importante do que para os aços salvo para os materiais
compósitos reforçados com fibras longas.
Condutibilidade térmica
São materiais isolantes, salvo os carregados com partículas metálicas ou os
reforçados com fibras de carbono.
Desgaste das ferramentas
Uma grande parte dos materiais plásticos têm características auto
lubrificantes e não criam desgaste importante nas ferramentas.
Comportamento em maquinação dos materiais compósitos
A maquinação de materiais compósitos é de difícil realização devido à estrutura
anisotrópica e não-homogénea destes materiais e à alta abrasividade dos seus
elementos constituintes. Isso normalmente resulta em danos introduzidos na peça
e no desenvolvimento de desgaste muito rápido na ferramenta de corte.
A maquinação dos materiais compósitos apresenta as seguintes características:
Como resultado da sua elevada heterogeneidade, a qualidade obtida é inferior à verificada
nos metais;
A orientação das firmas exerce, naturalmente uma grande influência no corte;
A criação de descontinuidades nas fibras afecta o comportamento do componente;
As fibras ficam expostas ao ataque dos agentes exteriores;
É, normalmente, desejável a utilização dum fluido de corte;
A duração de vida das ferramentas é muito condicionada pela abrasividade das fibras;
A maquinação dos diferentes materiais compósito s determina delaminagens junto à
superfície de corte;
É difícil a obtenção de superfícies com boa continuidade, a elevada tenacidade dos
compósitos de aramida e carbono determina uma grande absorção de energia, com
consequências ao nível da regularidade das superfícies.
A norma ISO (grupo S) é dividida em duas grandes famílias, ligas de titânio e ligas
termo resistentes (HRSA).
As últimas podem ser divididos em três grupos: ligas à base de cobalto (Haynes 25, Stellite 21, 32, …)., ferro e níquel (Inconel 716, 706, Udimet 720, …) .
As ligas HRSA podem ser fornecidas no estado recozido ou tratada termicamente e
o processo primário de enformação mecânica pode ser a laminação, o forjamento ou
a fundição. O incremento do teor de cobalto determina uma maior resistência ao
calor, à corrosão e aos esforços de tracção.
A maquinabilidade de cada uma destas ligas varia consideravelmente com a sua
composição química e com aspectos metalúrgicos relacionados com o processo
primário de fabrico. Dum modo geral, a formação da apara é difícil (apara
fragmentada) e a força e potência necessária ao corte, como resultado duma força
específica de corte (Kc) elevada, é, também, bastante elevada.
Ligas de titânio e superligas
Ligas de titânio
A estrutura e os diferentes elementos de liga determinam quatro classes
diferentes para as ligas de titânio:
titânio puro não tratado;
ligas alfa com adições de Al, O e/ou N;
ligas beta com adições de Mb, Fe, V, Cr e/ou Mn e;
mistura de ligas alfa e beta.
Estas últimas (do tipo Ti-6Al-4V) são as mais utilizadas, sobretudo em aplicações
aeronáuticas e de uso geral.
A maquinabilidade do titânio, por diferentes técnicas, é mais difícil do que as de outros
metais de alta desempenho (aços inoxidáveis austeníticos, por exemplo).
Algumas características específicas das ligas de titânio devem ser tidas em consideração::
A formação da apara pouco comum e baixa condutividade térmica (treze vezes menor que
o alumínio) do titânio tende a formar a apara aderente e a provocar uma acumulação de calor
na aresta de corte e na face de ataque da ferramenta.
O baixo módulo de elasticidade do titânio determina grandes deflexões das peças e,
portanto, pode exigir aperto adequado.
O titânio tem uma alta afinidade química com quase todos os materiais de ferramenta a
temperaturas elevadas, o que significa que tem uma forte tendência a reagir, nestas
condições, com a generalidade dos materiais para ferramenta de corte.
A observação dos seis critérios seguintes ajudará ao sucesso da maquinação das ligas de titânio:
Devem ser usadas baixas velocidades de corte:
Utilizar altas velocidades de avanço: a temperatura das ferramentas de corte é menos afectada pela
velocidade de avanço do que pela velocidade de corte.
Use uma generosa quantidade de fluido lubrificante: o fluido de corte dissipa o calor da zona de corte,
remove as aparas e reduz as forças de corte, melhorando assim a vida das ferramentas.
Utilizar ferramentas afiadas: a formação da aresta postiça de corte causa maus acabamentos de
superfície, incrementa as forças de corte, com consequentes deflexões da fermenta e/ou peça a maquinar.
Nunca pare a velocidade de avanço quando a ferramenta está em contacto com o material: programar
um tempo de espera (paragem) em contacto com o titânio, causa endurecimento, promovendo a rotura
prematura da ferramenta.
Devem ser utilizados apertos com grande rigidez (dinâmica e estática): a rigidez da máquina, das
ferramentas e das peças e respectivos apertos asseguram um razoável incremento da profundidade de
corte (axial e radial)
Maquinabilidade das super ligas (HRSA)
A maquinabilidade das super ligas, por diferentes técnicas, é mais difícil do
que as de outros metais de alta desempenho, como os aços inoxidáveis
austeníticos.
Quando maquinamos super ligas, devemos observar o seguinte:
A maquinação destas ligas requer uma maior rigidez por parte da máquina ferramenta,
doutro modo a vibração auto excitada pode ocorrer;
De modo a assegurar um corte estável e suave as profundidades de corte, axial e radial,
devem ser constantes;
O fluido de corte deve ser utilizado em quantidades generosas, sobretudo em baixas
velocidades de corte, de modo a evitar a formação da aresta postiça de corte;
As velocidades de corte devem ser baixas em combinação com moderados avanços por
dente, não menos do que 0,1mm de modo a prevenir o endurecimento do material
A geometria da aresta de corte deve ser positiva;
Para profundidades de corte inferiores a 5mm, deve ser utilizada uma roca com pastilhas
com um ângulo de posição inferior a 45º. Na prática, pastilhas redondas com geometria
positiva deve ser usada;
Deve utilizar-se fresagem contra o material. A possibilidade de apara aderente sai
reduzida.
Pólo de Competitividade - Engineering & Tooling
Obrigado pela vossa atenção