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Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária, realizada em 10 de dezembro de 2019. Revisada e aprovada pelo Conselho Deliberativo na reunião 230ª, realizada em 02 de julho de 2020. Brasília, 02 de julho de 2020

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Política de Investimentos

Vigência: 2020-2024 Ano 2020

Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião

Ordinária, realizada em 10 de dezembro de 2019.

Revisada e aprovada pelo Conselho Deliberativo na

reunião 230ª, realizada em 02 de julho de 2020.

Brasília, 02 de julho de 2020

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SUMÁRIO Introdução ........................................................................................................................................................... 3

Capítulo I - Objetivos da Política de Investimentos para 2020 ................................................................... 5

Capítulo II – Governança, Normas e Procedimentos .................................................................................. 6

1. Requisitos dos Dirigentes da Fundação ................................................................................................... 6

2. Órgãos Estatutários e Consultivos ............................................................................................................. 7

3. Controles Internos e Gestão de Riscos .................................................................................................... 7

4. Auditorias Externas ...................................................................................................................................... 7

5. Gestão dos Investimentos ........................................................................................................................... 8

6. Agente Custodiante e de Controladoria .................................................................................................... 9

7. Consultorias ................................................................................................................................................... 9

8. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e responsável pelo risco dos investimentos ................................................................................................................................................ 9

9. Administrador da Gestão de Riscos .......................................................................................................... 9

10. Responsabilidades e Objetivos Associados aos Agentes que Participam do Processo de Investimento e Definição de Alçadas ...................................................................................................... 10

11. Seleção, Acompanhamento e Avaliação dos Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária ...................................................................................................... 10

12. Avaliação da Capacidade Técnica e Mitigação de Conflitos de Interesses dos Prestadores de Serviços e Pessoas que Participam do Processo Decisório ............................................................... 10

13. Critérios de Registros e Avaliação Contábil dos Ativos ...................................................................... 11

Capítulo III - Alocação de Recursos ............................................................................................................. 13

1. Diretrizes para os Segmentos de Aplicação .......................................................................................... 14

2. Estrutura de Gestão dos Investimentos .................................................................................................. 17

3. Macroalocação dos Investimentos em 2020 .......................................................................................... 18

4. Estratégias de Investimentos .................................................................................................................... 23

5. Acompanhamento e Monitoramento dos Investimentos Realizados ................................................. 27

6. Rentabilidades auferidas nos exercícios anteriores.............................................................................. 27

Capítulo IV – Avaliação e Monitoramento de Riscos de Investimentos.................................................. 28

1. Gestão dos riscos de investimentos ........................................................................................................ 28

Capítulo V - Conclusão ................................................................................................................................... 30

Anexo 1 – Rentabilidades auferidas nos últimos cinco exercícios contábeis ........................................ 31

Anexo 2 – Rentabilidades Esperadas por Plano ........................................................................................ 36

Anexo 3 – Resumos das Políticas de Investimentos dos planos............................................................. 37

Anexo 4 – Manual de Riscos de Investimentos – Fundação Ceres ........................................................ 75

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Introdução

A Política de Investimentos é planejada com visão de curto, médio e longo prazos tendo em vista cenários de referências, básico, otimista e pessimista, feitos por empresas qualificadas, de modo que eventuais choques na economia possam ser contemplados em cenários alternativos de stress. É elaborada para um horizonte de sessenta meses, revisada anualmente, discutida nos Comitês Consultivos de Planos dos patrocinadores e discutida e aprovada no Comitê de Investimentos da Ceres (CI). Após discussão e aprovação pela Diretoria Executiva, é apresentada, discutida e aprovada pelo Conselho Deliberativo. A base legal para a sua formulação é a Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). A Política é consistente com o conceito do homem prudente, com investimentos diversificados, com limites claramente definidos para cada segmento de aplicação, com estratégias de alocação específicas para cada conjunto de planos de benefícios. Na sua execução procura-se ajustar as necessidades de rentabilidade e fluxo financeiro com o pagamento dos benefícios previdenciários, com investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis cujos ativos se perpetuem por longos períodos. Pode ser alterada em função de mudanças no cenário macroeconômico e não incide sobre exercícios anteriores nem sobre ativos adquiridos antes de sua vigência.

No capítulo I, Objetivos da Política de Investimentos, destaca-se o compromisso com a segurança, a prudência, as decisões colegiadas, a transparência e a ética no processo de administração dos ativos, observando-se as orientações dos órgãos reguladores, especialmente aquelas do GUIA PREVIC - Melhores Práticas de Investimentos.

No capítulo II, Governança, Normas e Procedimentos, são apresentados os critérios, normas e procedimentos de governança, contemplando: i) os requisitos para os dirigentes, os órgãos estatutários, os controles internos e gestão de riscos, os colegiados consultivos, auditoria externa, agente custodiante e de controladoria, o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ); ii) a separação de responsabilidades e objetivos associados aos agentes que participam do processo de investimento e a definição de alçadas; iii) os critérios para a seleção, acompanhamento e avaliação dos prestadores de serviços relacionados à gestão dos recursos e administração fiduciária; iv) os custos de prestadores de serviços relacionados à gestão de recursos e administração fiduciária; v) as medidas para avaliar a capacidade técnica e mitigar potenciais conflitos de interesse dos prestadores de serviços e pessoas que participam do processo decisório; e vi) os critérios para a marcação dos ativos.

No capítulo III, Alocação de Recursos, são apresentados os diferentes planos de benefícios e os cenários de longo prazo para a economia brasileira, os setores selecionados para investimentos, as rentabilidades auferidas no exercício anterior, a alocação-objetivo dos recursos, as diretrizes para os segmentos de aplicação, os ativos elegíveis, as restrições para a gestão interna e externa, as estratégias de gestão em função do cenário estabelecido e descrição do processo de enquadramento dos planos.

No capítulo IV, Monitoramento dos Investimentos, Avaliação e Controle de Riscos, são elencados: i) os procedimentos e os critérios para a avaliação dos riscos de investimentos, contemplando os parâmetros para determinação dos riscos de mercado, de crédito, legal, liquidez, operacional e sistêmico; ii) os procedimentos para avaliar, gerenciar e acompanhar

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o risco e o retorno esperado dos investimentos; iii) os procedimentos para garantir a observância dos limites e requisitos legais; e iv) os critérios para operações com derivativos.

Na estruturação desta Política foram considerados os critérios e preceitos do Manual de Governança Corporativa e do Código de Ética da Ceres, as recomendações da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (ABRAPP) e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), além de princípios e critérios de investimentos socialmente responsáveis. Os administradores zelam por elevados padrões éticos, exercem suas funções com boa fé, lealdade e diligência e adotam práticas de gestão com base nos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, visando garantir o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios.

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Capítulo I - Objetivos da Política de Investimentos para 2020

Tendo por base um processo de investimento prudente e consistente com os objetivos e estratégias com visão de longo prazo, incluindo questões ambientais, sociais e de governança corporativa, foram estabelecidos os seguintes objetivos:

a. Assegurar que os recursos garantidores dos planos administrados sejam aplicados de modo a obter, no mínimo, a rentabilidade equivalente à meta atuarial para os planos de Benefício Definido (BD) e ao Índice de Referência para os planos de Contribuição Variável (CV) e Contribuição Definida (CD), de modo a garantir o pagamento dos benefícios de cada um dos participantes, considerando os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência;

b. Identificar e definir as necessidades de rentabilidade, segurança, solvência e liquidez dos ativos, por meio de objetivos de retorno, tolerâncias a risco e restrições de investimento.

c. Estabelecer diretrizes para que os gestores conduzam o processo de investimento em conformidade com os objetivos e restrições legais na aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios complementares administrados;

d. Assegurar que o processo de investimento dos ativos seja independente da vontade de um gestor específico, posto que a decisão sobre investimentos dependerá de prévia análise do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), das avaliações feitas pelo Comitê de Investimentos (CI) e da aprovação da Diretoria Executiva;

e. Atuar de forma transparente e ética no processo de investimento segundo diretrizes, normas e critérios bem definidos, envidando os melhores esforços para garantir segurança, rentabilidade, solvência e, liquidez ao patrimônio administrado;

f. Investir os recursos garantidores dos planos de benefícios administrados em projetos ou empresas socialmente responsáveis, sempre que possível, desde que atendidos os requisitos de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência;

g. Garantir que os gestores, empregados, participantes, beneficiários, provedores externos de serviços e órgãos reguladores tenham o claro entendimento dos objetivos e restrições relativas à administração dos recursos garantidores dos planos de benefícios complementares.

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Capítulo II – Governança, Normas e Procedimentos

Com as práticas de governança corporativa em uso procura-se converter princípios em ações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar valores, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações de investimentos. As estruturas colegiadas em vigor, com representantes dos patrocinadores, participantes e assistidos, têm sido relevantes neste processo.

A Fundação Ceres, na qualidade de administradora de planos, segue princípios, regras e práticas de governança, em conformidade com o seu porte e sua complexidade, de modo a garantir o cumprimento do seu dever fiduciário e dos seus objetivos estatutários e estratégicos, que visam a gestão eficiente dos recursos que compõem as reservas técnicas, provisões e fundos dos planos que administra.

Dos princípios que norteiam a gestão dos investimentos, destacam-se a ética, a segurança, a rentabilidade, a solvência, a liquidez, a diligência, a lealdade e a boa-fé. Por sua vez, esses princípios são valores adotados pelos profissionais diretamente responsáveis pelas negociações no que tange aos processos de recepção, de análise, de recomendação, de execução, de acompanhamento e de divulgação dos investimentos.

As informações seguem preceitos normativos previstos na legislação e são disponibilizadas para as partes interessadas através de diferentes veículos de comunicação, via programas de educação financeira e previdenciária. A prestação de contas, no sentido de accountability, é uma rotina da gestão, com disponibilização de informações adequadas a todos os integrantes do sistema, além das que são obrigatórias por lei ou regulamento, tão logo estejam disponíveis. As informações são rotineiras, equilibradas e de qualidade, em linguagem acessível e clara, com prevalência da substância sobre a forma, abordando tanto os aspectos positivos quanto os negativos, de modo a oferecer aos interessados uma visão adequada e a correta compreensão sobre a gestão dos recursos pela Fundação. O princípio da equidade tem sido caracterizado pelo tratamento justo de todos os atores partícipes, sem atitudes ou políticas discriminatórias.

1. Requisitos dos Dirigentes da Fundação

A partir da vigência das Leis Complementares nº 108/2001 e nº 109/2001, as responsabilidades dos diretores e conselheiros das EFPC, agentes responsáveis pela gestão, pelas diretrizes administrativas e pela definição das políticas e estratégias, foram definitivamente incorporadas aos planos de trabalhos. Os dirigentes e gestores tem o compromisso de:

a. Atuar com boa fé, zelo, diligência e lealdade, pautando-se por elevado padrão de conduta ética e evitando conflitos de interesse;

b. Agir de forma consensual, estimulando o trabalho em equipes competentes, com especialistas nas diversas áreas de atuação;

c. Inteirar-se constantemente sobre os aspectos legais que envolvem a previdência complementar;

d. Ser transparentes e precisos nas informações prestadas aos participantes, aos órgãos reguladores e fiscalizadores e demais parceiros;

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e. Buscar constante profissionalização e atualização técnica gerencial, compatível com a exigência legal e estatutária e com a complexidade das funções exercidas.

2. Órgãos Estatutários e Consultivos Os órgãos estatutários são o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. Os órgãos consultivos relacionados à área de investimentos são o Grupo de Avaliação Preliminar de Investimentos (GAPI) e o Comitê de Investimentos (CI). Os órgãos consultivos relacionados à área de benefícios são o Grupo de Avaliação Preliminar de Seguridade (GAPS) e o Comitê de Seguridade (CS). Os Comitês Consultivos de Planos (CCP), colegiados subordinados à diretoria dos patrocinadores, são órgãos auxiliares dos patrocinadores em ambas as áreas.

De acordo com a legislação, os membros dos órgãos estatutários e dos órgãos consultivos relacionados à área de investimentos, bem como os demais empregados diretamente responsáveis pela aplicação dos recursos garantidores, devem estar certificados por instituição autônoma reconhecida pela Previc, previamente ao exercício dos respectivos cargos.

3. Controles Internos e Gestão de Riscos

Os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos dessa Política de Investimentos são continuamente identificados, avaliados, controlados e monitorados. Atribuições essas realizadas por todas as áreas operacionais e, especificamente, pelo Conselho Fiscal, que tem a responsabilidade pelo efetivo controle sobre a gestão, alertando, sugerindo e emitindo pareceres sobre os atos de gestão. Internamente, a responsabilidade pelo controle interno e gestão dos riscos é da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor), que pode utilizar consultoria externa para este fim. A utilização de matriz de risco e controle permite a mensuração dos riscos pelo grau de impacto e ocorrência e a geração de relatórios de monitoramento, utilizados pela Diretoria Executiva, pelos Conselhos, por auditorias externas, auditorias dos patrocinadores e área de compliance. Os mecanismos de controles internos foram reforçados para o fiel cumprimento das determinações emanadas da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. A Gecor é responsável pelo planejamento e coordenação das atividades de controles internos e gestão de riscos, visando dirimir e gerenciar os riscos que podem impactar os ativos e os passivos dos planos de benefícios da Fundação, pela promoção da eficiência operacional, obtenção de informação precisa e confiável e obediência e respeito às políticas da administração. Para tanto, cumpre e faz cumprir a legislação previdenciária, de investimentos e contábil, e acompanha os resultados, zelando pela perfeita adequação às normas e resoluções vigentes, fazendo o acompanhamento e controle do orçamento das informações gerenciais e dos custos.

4. Auditorias Externas

São mantidos contratos de auditoria independente para avaliação da legalidade e pertinência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle realizados, envolvendo os aspectos contábeis, de governança e de gestão, conforme previsto na Resolução CNPC nº 27/2017 e suas atualizações, e na Instrução Previc de nº 3/2018 e na Instrução Normativa MPS/SPC

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nº 34/2009 e suas atualizações. Existe também a auditoria sistemática realizada pelo patrocinador Embrapa, que examina os aspectos contábeis, financeiros, as concessões de benefícios e suas atualizações, e as operações com participantes.

5. Gestão dos Investimentos Para garantir o permanente equilíbrio econômico-financeiro entre o ativo e o passivo atuarial de cada plano, são utilizadas regras, procedimentos e mecanismos de controles internos e de avaliação de riscos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a forma de gestão de cada um dos planos de benefícios administrados. A Fundação possui uma estrutura de governança corporativa para assegurar que o processo de gestão dos investimentos seja seguro, transparente, participativo e independente de decisões individualizadas, com o máximo de representatividade em todas as instâncias, garantindo a participação de representantes de todos os planos administrados, de seus patrocinadores, participantes e assistidos. As decisões relevantes e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são tomadas, prioritariamente, por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), pelo Comitê de Investimentos (CI) e pela Diretoria Executiva. Os Comitês Consultivos de Planos atuam como órgãos auxiliares na discussão e elaboração da Política de Investimentos.

5.1. Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI)

Conforme disposto no Manual de Alçada Decisória, as propostas de investimentos encaminhadas à Ceres são registradas em protocolo específico. Os resumos de cada proposta são preparados e submetidos à análise do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), cuja supervisão está a Cargo do Diretor de Investimentos. Esse grupo técnico é responsável pela análise preliminar e pelo acompanhamento de todas as propostas de negócios submetidas à Ceres quanto à sua adequação à Política de Investimentos e à legislação pertinente. As propostas recomendadas pelo GAPI são encaminhadas à Gerência de Investimentos (Geinv), Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor) e Gerência Jurídica (Gejur) para a análise e preparo de relatório técnico detalhado, a ser submetido à análise do Comitê de Investimentos. Os investimentos realizados no período que antecede a reunião e os investimentos possíveis de serem realizados no período posterior à reunião, são apresentados para conhecimento e discussão neste colegiado.

5.2. Comitê de Investimentos (CI)

O Comitê de Investimentos é um colegiado consultivo, parte fundamental da estratégia de governança, e responsável pela análise dos relatórios técnicos das propostas de negócios. É constituído pelo Diretor de Investimentos e AETQ, pelo gerente de controles internos e gestão de riscos, pelo gerente de investimentos e por representantes dos participantes, dos assistidos e dos patrocinadores. As decisões são tomadas por maioria simples de votos, registrados individualmente, e comunicadas à Diretoria Executiva, a quem cabe a decisão final sobre o investimento.

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6. Agente Custodiante e de Controladoria O Banco Bradesco S.A. é o agente custodiante, responsável pela consolidação e efetivo acompanhamento das movimentações, registro e fidúcia dos títulos e valores mobiliários integrantes das diversas carteiras que compõem os segmentos de aplicação. Cabe ao custodiante executar as liquidações física e financeira das operações, realizar o apreçamento dos ativos e valores mobiliários nas carteiras de investimentos dos planos, observando os critérios de precificação estabelecidos em seu Manual de Precificação e, como agente de controladoria, verificar se as operações estão em consonância com a legislação e a Política de Investimentos, podendo impedir a concretização daquelas que considerar incoerentes ou que estejam em desacordo com a legislação vigente.

7. Consultorias A consultoria referente ao acompanhamento da Política de Investimentos e à análise de desempenho, bem como ao gerenciamento de alguns fatores de riscos e controles internos, incluindo a identificação e análise de dados necessários para a sustentação dos estudos sobre os controles internos emitidos pelo Conselho Fiscal, e se necessário, a implementação de novos controles associados às boas práticas de mercado, é prestada pela empresa Aditus Assessoria e Sistemas S.A. O estudo de macroalocação de ativos, realizado em 2019, para o exercício de 2020, utilizado nesta Política de Investimentos foi elaborado pela Aditus Assessoria e Sistemas S.A. Os estudos de aderência das premissas atuariais dos planos de benefícios são realizados pela Vesting Consultoria Financeira e Atuarial Ltda.

8. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e responsável pelo risco dos investimentos O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) para todos os segmentos de aplicação, responsável pela gestão, alocação, supervisão, acompanhamento dos recursos garantidores de seus planos e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos é o Diretor de Investimentos, Advogado José João Reis, Profissional Certificado em Administração e em Investimentos pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). Profissional Habilitado para o cargo de Diretor de Investimentos de Entidade Fechada de Previdência Complementar pela Previc-Superintendência Nacional de Previdência Complementar/Ministério da Fazenda. (Processo nº 44011.006498/2018-06 e Nº de habilitação 2018.753).

9. Administrador da Gestão de Riscos O Administrador responsável pela gestão de riscos é o Diretor Superintendente, Engenheiro Agrônomo, José Roberto Rodrigues Peres, profissional Certificado com Ênfase em Administração pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS).

Nome: José João Reis CPF: 179.074.541-15 Cargo: Diretor de Investimentos Telefone para contato: (61) 2106-0217; (61) 2106-0223 E-mail para contato: [email protected]

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10. Responsabilidades e Objetivos Associados aos Agentes que Participam do Processo de Investimento e Definição de Alçadas As responsabilidades e objetivos associados aos mandatos dos agentes que participam do processo de análise, avaliação, gerenciamento, assessoramento e decisão sobre a aplicação dos recursos dos planos de benefícios administrados pela entidade, bem como a definição das alçadas de cada instância, constam no Estatuto Social da Ceres, no Regimento Interno da Ceres, no Regimento Interno do Conselho Deliberativo da Ceres, no Manual de Governança Corporativa da Ceres, no Manual de Alçada Decisória, no Regimento Interno do Comitê de Investimentos da Ceres e o Plano de Cargos e Salários (PCS).

11. Seleção, Acompanhamento e Avaliação dos Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária O processo de seleção, acompanhamento e avaliação de prestadores de serviços relacionados à gestão de recursos e administração fiduciária utiliza os critérios quantitativos e qualitativos dispostos nas Instruções Normativas DIGI nºs 002, 008, 009, 010, 011, 013, 014, 015, DIREX nº 001, SUGA nº 22 e SUGC nº 001.

A avaliação de desempenho dos fundos de investimentos nos quais são alocados os recursos dos planos administrados pela Ceres ocorrerá mensalmente e deverá ser realizada de forma consolidada, por classificação de fundo de investimento quanto à composição da respectiva carteira de ativos, observados os normativos emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

12. Avaliação da Capacidade Técnica e Mitigação de Conflitos de Interesses dos Prestadores de Serviços e Pessoas que Participam do Processo Decisório A avaliação de capacidade técnica na Ceres é realizada de forma sistêmica e efetiva e inclui o acompanhamento e controle das certificações e habilitações dos dirigentes, atestadas por meio de processo realizado por instituição autônoma certificadora reconhecida pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. Os profissionais envolvidos na aplicação dos recursos garantidores dos planos, na análise, acompanhamento e monitoramento dos investimentos, também são certificados.

Normas internas, regras e documentos internos, que permitem determinar os critérios de avaliação da capacidade técnica dos colaboradores, estão contidas no Estatuto, Plano de Cargos e Salários - PCS e nos normativos como: i) a Instrução Normativa de seleção e contratação de empregados - que trata dos critérios mínimos de recrutamento; ii) a Instrução Normativa de treinamento e desenvolvimento - que estabelece padrões e levantamento das necessidades de treinamento e trata do programa anual de treinamento de longo e curto prazo e certificações; e iii) a Instrução Normativa de avaliação de desempenho - que trata

Nome: José Roberto Rodrigues Peres CPF: 376.697.967-15 Cargo: Diretor Superintendente Telefone para contato: (61) 2106-0223 E-mail para contato: [email protected]

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de parte das medidas de desempenho técnico dos empregados e dá indicativos para implantação de planos de ação e de trabalho.

Além desses, a Fundação tem como um dos instrumentos normativos o Código de Ética aprovado pelo Conselho Deliberativo que dispõe sobre os atuais mecanismos de controle, e previsão das infrações e suas devidas penalidades. A responsabilidade dos destinatários será apurada, reconhecida e declarada pelo Comitê de Ética mediante a instauração de processo disciplinar com as penalidades expressamente previstas no código. A decisão de reconhecer e declarar responsabilidade dos destinatários por prejuízo causado à Ceres será, conjuntamente com os autos do processo disciplinar, enviada à Gerencia Jurídica – Gejur, para a propositura da competente ação judicial, se for o caso. O regimento interno do Comitê de Ética também pode ser citado como um meio de controle, uma vez que se reporta ao Código de Ética na divulgação de valores e princípios de conduta e ética das pessoas e instituições, as apurações de infrações ao código e os procedimentos disciplinares aplicáveis.

13. Critérios de Registros e Avaliação Contábil dos Ativos Os ativos são registrados pelos valores efetivamente pagos e classificados de acordo com a Resolução CNPC nº 29/2018 em Títulos para Negociação e Títulos Mantidos até o Vencimento.

13.1. Títulos e Valores Mobiliários para negociação

São registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, em carteira própria ou em fundos exclusivos. São ajustados pelo valor de mercado (marcação a mercado), no mínimo por ocasião dos balancetes mensais, balanços e demonstrativos de investimentos.

13.2. Títulos Mantidos até o Vencimento

São registrados os títulos e valores mobiliários que, no momento de suas aquisições, estejam classificados como baixo risco de crédito, de acordo com os critérios desta Política de Investimentos, exceto as ações não resgatáveis, com a intenção de manutenção em carteira até o vencimento, desde que tenham prazo mínimo a decorrer de 12 (doze) meses da data de aquisição, independentemente se alocados na carteira própria ou nos fundos exclusivos. Esses ativos são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, sendo precificados de acordo com o Manual de Precificação do Custodiante. A alienação de títulos públicos federais classificados nessa categoria atenderá aos critérios estabelecidos na Resolução CGPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

13.3. Metodologia de Apreçamento dos Ativos

Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos exclusivos são precificados conforme o Manual de Apreçamento do Custodiante ou administrador. A documentação específica do Custodiante está disponível no seguinte endereço eletrônico:

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https://custodia.bradesco/portal/layout/temas/custodia/pdf/ManualMarcacaoMercado.pdf.

Para os títulos e valores mobiliários que possuem divulgação diária de preços, o apreçamento utiliza as fontes de referência: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); B3 (antiga BMF&BOVESPA); Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP); Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC); Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BMF&BOVESPA); Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC); e outras fontes reconhecidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para aqueles que não possuem divulgação diária de preços, o apreçamento é realizado de acordo com metodologia de precificação descrita no Manual de Precificação do Custodiante. Para a Carteira de Imóveis é realizada o apreçamento dos ativos por empresa especializada a cada três anos.

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Capítulo III - Alocação de Recursos

A aplicação de recursos garantidores dos planos administrados é realizada com base em uma estratégia de alocação de ativos, parametrizada de acordo com os compromissos atuariais de cada plano. Uma das ferramentas utilizadas para a gestão de ativos com foco nos compromissos atuariais é o Estudo de Macroalocação de Ativos que utiliza modelos matemáticos como o Asset Liability Management (ALM) e a Fronteira Eficiente. O seu uso tem como objetivo principal indicar os riscos dos passivos atuariais dos planos de benefícios comparativamente à gestão dos investimentos, de forma a atender não somente à solvência para pagamento do fluxo previdencial, mas também à rentabilidade exigida. É uma importante ferramenta que auxilia a alocação estratégica de recursos, a prospecção de cenários macroeconômicos e financeiros e a identificação dos fluxos de pagamentos de benefícios e respectivos riscos atuariais, com a finalidade de propiciar a melhor alocação dos ativos de investimento para a cobertura dos passivos atuariais dos planos, com base nos cenários esperados e diretrizes estabelecidas.

No segmento da renda variável, os recursos dos planos são alocados no Fundo Exclusivo Agrociência. Na renda fixa, a gestão é realizada em seis fundos multimercados exclusivos, que permitem maior aderência da gestão dos recursos às características dos passivos de cada plano. Outros dois fundos exclusivos, o Eros e Tranquilidade permanecem temporariamente em atividade, com os ativos indivisíveis ou com as frações dos ativos não cindidas no processo de segregação finalizado em 2017.

Além dos fundos exclusivos com gestão própria, parte dos recursos aplicados nos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados e investimentos imobiliários pode ficar sob gestão terceirizada. Nas carteiras próprias de cada plano, além das quotas de fundos de investimentos, podem ser realizados investimentos com base em estratégias específicas, gestão segregada e individualizada, tendo em vista a realidade de cada um dos planos de benefícios. Esta sistemática significa que os planos podem apresentar diferentes rentabilidades.

Os recursos são alocados, sempre que possível, em segmentos de aplicação e em empresas ou projetos que sejam socialmente responsáveis, assim entendidos aqueles que criam valor para todos os envolvidos, de modo a garantir segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. Os critérios, limites e parâmetros para a gestão dos recursos administrados foram definidos em estrita observância à legislação vigente, em especial à Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações.

Na gestão dos investimentos em 2020 permanece a estratégia de monitoramento constante e permanente da carteira de ações e dos demais ativos dos planos, visando à adequação da gestão se ocorrerem mudanças significativas. Tais adequações serão realizadas de forma pontual dentro dos segmentos de aplicação. Assim, uma deterioração significativa do cenário básico pode implicar em uma redução da exposição aos riscos da renda variável e de ativos de crédito, fortalecendo posições mais conservadoras em aplicações mais tradicionais, como os títulos públicos, se as taxas forem suficientes para alcançar a meta atuarial de cada plano. Por outro lado, uma melhoria desse cenário, pode significar novas oportunidades, respeitando-se os limites superior e inferior de macroalocação dos recursos estabelecidos na legislação e nesta Política de Investimentos.

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1. Diretrizes para os Segmentos de Aplicação

1.1. Metas Atuariais e Índices de Referência

As Metas Atuariais e os Índices de Referência são calculados em função do regulamento e do perfil de cada plano. São definidas em função dos estudos técnicos que visam atestar a adequação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras às características da massa de participantes e assistidos e do plano de benefícios, conforme a Instrução Previc nº 10, de 30 de novembro de 2018.

Para 2020, as taxas de juros das Metas Atuariais e dos Índices de Referência estão apresentadas na Tabela 1:

Tabela 1. Metas Atuariais e Índices de Referências para 2020

Planos Tx. Jrs.

Metas atuariais Embrapa Básico 5,44%

Ceres Básico 4,77%

Epagri Básico 5,04%

Epagri Saldado 5,48%

Emater Básico 5,57%

Emater Saldado 5,42%

Epamig Básico 5,05%

Epamig Saldado 4,74%

Índices de Referência Embrapa FlexCeres 4,31%

Ceres FlexCeres 4,79%

Epagri FlexCeres 4,64%

Emater FlexCeres 4,76%

Epamig FlexCeres 4,69%

Cidasc FlexCeres 4,11%

Emater-DF FlexCeres 4,11%

ABDI FlexCeres 4,09%

Família Ceres 4,09%

1.2. Diretrizes para a Gestão Própria – Não discricionária

A gestão é exercida por meio de fundos de investimentos exclusivos não discricionários e/ou diretamente pela Ceres, mediante a contabilização dos ativos nas carteiras dos planos.

1.2.1. Segmento de Renda Fixa.

Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, para o segmento de Renda Fixa dos planos de Benefício Definido (BD), de Contribuição Variável (CV) e de Contribuição Definida (CD) são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As restrições são:

a. Não são permitidas operações indexadas à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e à Taxa Básica Financeira (TBF);

b. Títulos privados e seus emissores devem estar em conformidade com a política de risco de crédito definida neste documento;

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c. Só podem ser adquiridos papéis bancários e não bancários classificados como de baixo risco de crédito na data de sua aquisição, de acordo com os parâmetros de classificação estabelecidos nesta Política de Investimentos e Instruções Normativas.

1.2.2. Segmento de Renda Variável

O benchmark da gestão própria é o índice da bolsa de valores IBrX – 100 e os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Além das operações no mercado à vista, são realizadas operações de empréstimos de ações, de acordo com instrução normativa específica. As operações de derivativos permitidas referem-se, se realizadas, aos financiamentos e lançamentos de opções e à proteção de carteira (hedge).

As restrições para a gestão interna são:

a. Operações de venda de opções de compra a descoberto e venda de opções de venda envolvendo ações. No entanto, será permitida a venda de opções do Índice Bovespa à vista ou no futuro, em volume menor ou igual ao patrimônio da carteira de ações da Fundação com o objetivo específico de hedge.

b. É vedada a realização de operação de Day-trade.

1.2.3. Segmento de Investimentos Estruturados

Para os Fundos de Investimento em Participações (FIP), a comparação entre o retorno do investimento e a meta de rentabilidade será apurada no término dos respectivos períodos de desinvestimento, tendo em vista a peculiaridade desses fundos, que geralmente não apresentam evolução do valor de suas cotas durante o período de investimento. Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações.

1.2.4. Segmento de Investimentos Imobiliários

Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações.

Em função da Resolução CMN nº 4.661/18, serão iniciados estudos para analisar a adequação da carteira de imóveis à nova legislação, inclusive a possibilidade de criação de um FII exclusivo.

1.2.5. Segmento de Operações com Participantes

A alocação será feita em estreita observância a Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As taxas de juros, de administração e de seguro utilizadas na concessão de empréstimos aos participantes serão analisadas periodicamente, de modo a compatibilizar os ditames daquela Resolução com os interesses dos participantes, assistidos e pensionistas. Essas alocações são regidas por normas internas específicas. Os financiamentos imobiliários continuam suspensos.

1.3. Diretrizes para a Gestão Terceirizada - Discricionária

São permitidos investimentos nos diferentes segmentos de aplicação através de fundos de investimentos. A gestão dos recursos pode ser delegada a terceiros mediante a aquisição de cotas de fundos de investimentos exclusivos ou fundos abertos, isto é, não exclusivos. Serão permitidas aplicações em investimentos no exterior em 2020, observando a estratégia de investimento de cada plano.

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1.3.1. Fundos Exclusivos Discricionários

Na gestão desses fundos serão rigorosamente obedecidas as determinações da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Os ativos e operações elegíveis, seus limites e políticas serão definidos em regulamentos próprios com mandatos específicos. O processo de seleção dos gestores será analisado pelo GAPI e Comitê de Investimentos, antes de ser aprovado pela Diretoria Executiva.

1.3.2. Fundos Não-Exclusivos Discricionários

Na gestão destes fundos serão rigorosamente obedecidas as determinações da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As restrições impostas para a gestão própria e gestão terceirizada via fundos exclusivos discricionários, apresentadas nesta Política de Investimentos não se aplicam a esses fundos, que serão analisados pelo GAPI e Comitê de Investimentos, antes de serem aprovados pela Diretoria Executiva. A escolha dos fundos é baseada em critérios técnicos e objetivos.

Para os Fundos de Investimentos Multimercados classificados no segmento de Investimentos Estruturados serão observados, exclusivamente, os limites e as regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

1.4. Diretrizes Gerais

1.4.1. Operações com Derivativos

Operações com derivativos podem ser realizadas com a finalidade de promover proteção (hedge) em relação às posições detidas no mercado à vista de ativos integrantes das carteiras dos planos, desde que obedecidas as condições e os limites estabelecidos pela legislação, em especial a Resolução CMN Nº 4.661/18 e suas atualizações, e pela Instrução Normativa interna da Fundação. Outros limites e diretrizes podem ser impostos em regulamentos e mandatos específicos de fundos exclusivos e/ou carteiras administradas.

1.4.2. Operações com os Patrocinadores

Independentemente do tipo de gestão, própria ou terceirizada, e do segmento de aplicação, não há a intenção de que os planos administrados pela Ceres realizem operações em ativos financeiros ligados aos respectivos patrocinadores e/ou aos patrocinadores dos demais planos, bem como fornecedores, clientes e demais empresas ligadas a esses patrocinadores.

1.4.3. Responsabilidade ambiental, social e governança

Nos investimentos realizados pela Ceres serão observados, sempre que possível, os princípios de responsabilidade ambiental, social e de governança dos emissores de crédito privado, de ações e de quaisquer outros ativos. A responsabilidade ambiental diz respeito às questões relacionadas às políticas de proteção e preservação do meio ambiente e crescimento sustentável praticadas pelas empresas emissoras de ativos de crédito privado e de ações no mercado à vista da bolsa de valores. A responsabilidade social diz respeito às questões relacionadas às práticas adotadas pelas empresas que promovam o bem-estar social dos seus públicos interno e externo. A governança diz respeito às questões que identificam como as empresas são dirigidas e administradas e suas características quanto aos agentes envolvidos em suas operações, como acionistas, credores, clientes, conselhos, executivos e empregados, por exemplo.

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2. Estrutura de Gestão dos Investimentos No segmento da Renda Fixa, a estrutura de gestão dos investimentos é constituída por oito fundos exclusivos, que podem possuir recursos de um plano ou um conjunto de planos. As carteiras dos fundos são geridas de acordo com o perfil dos passivos dos planos detentores de suas cotas, tendo como parâmetros de alocação os estudos de macroalocação dos ativos.

Essa estrutura está composta da seguinte forma:

o Fundo de Investimento Multimercado BD1 - Cerrados Crédito Privado para alocar os recursos do plano Embrapa Básico;

o Fundo de Investimento Multimercado BD2 - Zona da Mata Crédito Privado para alocar os recursos dos planos EPAMIG Básico e EPAMIG Saldado

o Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado para alocar, em conjunto, os recursos dos planos da EMATER-MG Básico, EMATER-MG Saldado e Ceres Básico;

o Fundo de Investimento Multimercado BD4 - Mata Atlântica Crédito Privado para alocar os recursos dos planos Epagri Básico e Epagri Saldado; e

o Fundo de Investimento Multimercado BD5Flex - Planalto Crédito Privado para as parcelas BD dos planos de Contribuição Variável (CV) da Embrapa, Epagri, EMATER-MG, EPAMIG, Ceres, CIDASC e EMATER-DF (somente com assistidos),

o Fundo de Investimento Multimercado CD6Flex - Planalto Central Crédito Privado para as parcelas CV dos planos de Contribuição Variável (CV) da Embrapa, Epagri, EMATER-MG, EPAMIG, Ceres, EMATER-DF, CIDASC e EMATER-DF (participantes ativos), e para os planos CD da ABDI e Família Ceres, incluíndo os recursos do PGA.

o Fundo de Investimento Eros e Fundo de Investimento Tranquilidade, que permaneceram com os ativos indivisíveis e as frações não cindidas no processo de reestruturação da estrutura de gestão dos investimentos em renda fixa, até os respectivos vencimentos. Os recursos disponíveis, oriundos do recebimento de juros e amortizações, são, periodicamente, transferidos para os demais fundos exclusivos, na proporção detida por cada plano e utilizados, na medida do possível, para cobrir compromissos dos planos.

Além dos fundos exclusivos, está prevista a alocação em fundos de investimentos terceirizados, exclusivos ou não, em linha com a estratégia de ampliar a participação dos ativos de crédito privado na composição da renda fixa, mediante processo seletivo de fundos ou gestores com expertise nessa modalidade de ativos, utilizando suporte de consultoria especializada.

No segmento de Renda Variável, os recursos dos planos são aplicados no fundo Agrociência, mantendo a segregação por cotas. A estratégia do Agrociência é superar o índice IBrX Índice Brasil (IBrX 100), que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA. Está prevista a constituição de fundos de investimentos em ações exclusivos, com gestão discricionária, com regulamentos e mandatos aderentes à Resolução CMN 4.661/2018 e à Política de Investimento da Ceres, com processo seletivo realizado em conjunto com empresa de consultoria especializada.

No segmento de Investimentos Estruturados, a segregação dos ativos é mensurada pelo número de cotas registradas na contabilidade dos planos, sendo as posições detidas pelos planos nos diversos fundos registrados diretamente na carteira própria. Está prevista a ampliação do volume de recursos aplicados em fundos de investimentos multimercados abertos, considerando a implementação de uma estrutura de fundos de fundos, mediante

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processo de seleção de gestores, realizado em conjunto com empresa de consultoria especializada.

No segmento de Investimentos Imobiliários as posições detidas pelos planos em FII’s são registradas diretamente na carteira própria. Está prevista a constituição de fundo de investimento exclusivo voltado para a aquisição de cotas de FII.

No segmento de Imóveis, a segregação será mantida de forma virtual, contemplando a participação proporcional que os planos detêm nos imóveis para renda e participação em shoppings centers.

No segmento de Operações com Participantes, a segregação por planos é real, pois demonstra os saldos individualizados de cada plano referentes aos empréstimos simples e financiamentos imobiliários, registrados em seus balanços.

3. Macroalocação dos Investimentos em 2020

Em 2020 a estratégia de investimentos dos planos administrados será orientada para a adequação da composição dos ativos, observando a Alocação Objetivo para cada segmento de aplicação, decorrente dos estudos de macroalocação. Os percentuais de alocação de cada plano nos diferentes segmentos de aplicação variam em função de suas políticas e estratégias de investimentos.

Na formulação da política de investimentos de 2020, foram utilizados os estudos de macroalocação e adequação de ativos dos planos de benefícios administrados pela Ceres contratados junto à empresa Aditus Assessoria e Sistemas S.A., mediante a utilização de licença para o uso de sistemas computacionais, disponibilizados pela consultoria.

A licença compreende o uso, via web, dos Sistemas GAP Módulo Ativo (GAPATV) e GAP Módulo Passivo (GAPAS). As ferramentas via web permitem maior dinamismo e agilidade nas atualizações dos estudos de macroalocação, em função de mudanças nas variáveis conjunturais e nas premissas dos passivos.

O módulo de ativo possibilita estimar/testar decisões estratégicas antes que as mesmas sejam implantadas de fato. Ao avaliar o impacto de possíveis alocações de investimentos, o módulo permite identificar as estratégias que gerem os melhores resultados para a Entidade. Esses resultados são obtidos através de milhares de simulações estocásticas de cenários econômicos e projeções dos valores dos ativos. Ao projetar a evolução dos valores dos ativos, o sistema procura identificar a melhor alocação de investimentos, sempre tendo como base as obrigações futuras da Entidade (Risco Atuarial), a volatilidade do fluxo futuro (Risco Financeiro) e métricas pré-estabelecidas para o desempenho da carteira. Tais projeções são feitas por meio de processos de simulação estocástica. O Modelo Estocástico é considerado como um novo padrão de excelência na gestão integrada de riscos atuariais e de investimentos. Para a realização de tais simulações, o módulo utiliza o fluxo e caixa do passivo atuarial por plano de benefício. Com o recurso de analisar projeções e desempenhos futuros de carteiras, o módulo busca otimizar a solução de investimento, comparando diversas possibilidades de alocação e escolhendo aquela que ameniza seus riscos atuariais e financeiros.

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O módulo de passivo possibilita mensurar o risco atuarial dos planos por meio de simulação do passivo. O fluxo do passivo atuarial é gerado de forma estocástica, considerando as premissas atuariais estabelecidas para o plano, regras definidas pelo regulamento e pela base de participantes, simulando a ocorrência dos eventos de risco e os efeitos decorrentes desses no fluxo de caixa. As informações do módulo de passivo são utilizadas pelo módulo de ativo, para determinar os resultados dos estudos de macroalocação dos ativos.

Os estudos de macroalocação de ativos contemplam a aplicação de modelo matemático, conforme as características dos planos, considerados os fluxos atuariais dos planos de benefícios e a definição de um cenário macroeconômico esperado, de forma a gerar as expectativas de retornos e riscos esperados para cada classe de ativos. Com base nos retornos projetados por classes de ativos, o modelo realiza a alocação intertemporal ótima dos ativos, considerando o pagamento dos fluxos de passivos.

A derivação do modelo matemático a ser aplicado depende da modalidade de cada plano – Benefício Definido (BD), Contribuição Variável (CV) ou Contribuição Definida (CD). Para planos BD e para a sub-massa BD dos planos CV, utiliza-se a metodologia em que se busca “casar”, da melhor maneira possível, uma carteira de títulos de renda fixa com as obrigações do passivo atuarial dos planos de benefícios. Em Planos do tipo Contribuição Definida (CD), utiliza-se um método para maximizar o retorno e minimizar o risco para o grau de retorno exigido, ou um método que considere a minimização do risco de não atingimento de uma meta estipulada ou o não pagamento de benefícios, de modo a mitigar eventuais riscos. Para a sub-massa CD dos planos CV, aplica-se a metodologia dos planos CD.

O modelo de ALM adotado tem como principais objetivos a minimização do déficit e geração de fluxo de caixa para o pagamento das obrigações e a minimização da volatilidade da carteira de ativos gerada pelo estudo. O estudo é realizado para cada plano de benefício e, para sua elaboração, foram consideradas as características do ativo e do passivo desses planos, considerando as durations de cada plano e os fluxos de pagamentos das obrigações previdenciárias. O modelo de macroalocação estabelece uma composição ótima de ativos de forma a maximizar a razão de solvência, quando comparada ao fluxo do passivo. Posteriormente, os resultados dos estudos por plano serão agrupados de acordo com a nova estrutura de gestão, nos seis novos fundos de renda fixa exclusivos.

O método de otimização de carteira, empregado para o Plano CD e para a sub-massa CD dos planos CV tem como objetivo avaliar de forma estratégica os investimentos, visando a busca por eficiência na alocação dos recursos, para os quais não há fluxo atuarial. Nesse modelo é considerado um cenário econômico previsto para diferentes classes de ativos, juntamente com seu risco associado, para definir a alocação ótima dos recursos, dado o limite de risco desejado.

Os percentuais de alocação gerados pelo estudo e apresentados nesta Política de Investimentos servem como uma orientação para identificar expectativas dos retornos entre as classes dos ativos diante das expectativas de mercado. Em função do andamento dos estudos de ALM, os percentuais são considerados temporários e os limites de alocação podem sofrer alterações no decorrer dos estudos e, nesse caso, serão devidamente atualizados. Com a implementação dos novos seis fundos de renda fixa, será realizada a adequação das carteiras de ativos, considerando-se a estratégia de investimentos, a duração média do passivo (duration), o fluxo líquido do passivo atuarial e os resultados do estudo de ALM para cada plano.

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Para a elaboração do estudo de ALM, a Aditus projetou os retornos dos ativos de investimentos por plano, estimados em seu cenário base para o mês de setembro de 2019 e em metodologia própria para a realização de simulações.

Os dados referentes às series históricas, indicadores, projeções macroeconômicas e informações de fundos de investimentos utilizados na estimativa dos retornos foram obtidos junto aos sistemas Económatica e Bloomberg, Banco Central do Brasil - BACEN, Brasil Bolsa Balcão - B3 e Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

A consultoria agrupou os fundos em classes pré-definidas, com base em estratégias similares. A essas classes, atribuiu a nomenclatura Peer Aditus. De acordo com sua base proprietária, as classes utilizadas no estudo foram as seguintes:

Para cada segmento de aplicação, foram definidos a Categoria Peer, a Classe ALM e respectivo benchmark.

• Segmento Renda Fixa:

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• Segmento Renda Variável:

• Segmento Investimentos Imobiliários:

• Segmento Investimentos Estruturados:

No caso específico dos FIPs, foram considerados os benchmarks de acordo com sua própria meta de rentabilidade.

Para a geração de cenários a consultoria utilizou o modelo desenvolvido e publicado pela empresa RiskMetrics, denominado ClearHorizon. Esse modelo considera uma composição ótima entre a componente de tendência (fator determinístico – reversão à média) e a componente de comportamento aleatório (fator estocástico – random walk) das séries históricas para fins de geração de previsões.

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A partir da introdução da série histórica e da linha de tendência, o modelo gera N cenários estocásticos para cada um dos benchmarks utilizados no estudo.

A estruturação de linhas de tendência contempla um horizonte de 10 anos, para cada um dos benchmarks utilizados. Após esse período, os benchmarks tornam-se constantes, assumindo a perpetuidade dos valores no décimo ano.

• Benchmark – Segmento Renda Fixa

Para o CDI/Selic, foram utilizados os dados da curva Pré, divulgada pela BMF Bovespa, e dados do relatório FOCUS divulgado pelo BACEN. A linha de tendência desenvolvida para os próximos 10 anos foi a seguinte:

Para a inflação, foram utilizados os dados do relatório FOCUS, com a seguinte linha de tendência para os próximos 10 anos:

Para os IMAs, foi utilizada a evolução da taxa média do IMA-B, com base em sua composição e nas taxas de cada título, conforme seus vencimentos. Considerando a composição da taxa média com a inflação, foi desenvolvida a seguinte linha de tendência:

• Benchmark – Segmento Renda Variável

Para a projeção dos resultados da Renda Variável, opta-se pela adoção de uma metodologia alternativa, utilizando o prêmio esperado pelo risco acima do ativo livre de risco (CDI), conforme descrito pela literatura.

A partir desses dados, foi desenvolvida a seguinte linha de tendência abaixo, para os próximos 10 anos:

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• Benchmark – Segmento Investimentos Imobiliários

Para os FIIs, foi considerada a expectativa média de retorno dos fundos dessa categoria, tendo como benchmark o IFIX, gerando a seguinte linha de tendência para 10 anos:

• Benchmark – Segmento Investimentos Estruturados

Para os Multimercados Estruturados, utilizou-se um spread esperado de 2% acima do CDI, resultando na seguinte linha de tendência para os próximos 10 anos:

Para operações com participantes e imóveis é considerada a meta atuarial do plano.

Para a parcela de investimentos em títulos mantidos até o vencimento (títulos marcados na curva), foram respeitadas as taxas de retornos do momento da compra dos títulos para compor as taxas de retorno utilizadas até o vencimento dos mesmos.

4. Estratégias de Investimentos

As estratégias de investimentos estão apresentadas de forma segregada para o conjunto dos planos BD e para o conjunto dos planos CV e CD e contemplam as ações macro para cada segmento de aplicação. No entanto, ao serem aplicadas, observam as peculiaridades de cada plano, no que diz respeito ao perfil do passivo e aos estudos de macroalocação de ativos, cujos resultados são mencionados no item 4.5.

4.1 Estratégia de investimentos para os planos de Benefício Definido - BD

A estratégia de investimentos para os planos BD está apresentada por segmento de aplicação, da seguinte forma:

a. Renda Fixa (RF): Analisar oportunidades em alocações nos ativos de crédito privado classificados como de baixo risco e nos títulos públicos federais. Diante de um cenário permanente de queda da taxa básica de juros e de uma melhora da atividade econômica, poderá ocorrer maior exposição ao crédito privado, em papéis de primeira linha e alocações em fundos de investimentos terceirizados. Uma reversão desse cenário, com elevação da taxa básica de juros e aumento dos riscos, poderá ocorrer maior direcionamento dos recursos para os títulos públicos federais.

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Em relação aos ativos de crédito, a estratégia contempla maior participação da gestão terceirizada, mediante a aquisição de fundos abertos com política de investimento voltada, preponderantemente, para a aquisição de crédito privado, ou pela seleção de gestores especialistas em prospectar e investir em ativos ou fundos de crédito privado, nesse caso, utilizando a estrutura de fundo exclusivo. O objetivo é ampliar o acesso às emissões de títulos de crédito privado, podendo contar com a atuação de gestores externos que possuem áreas especializadas na análise de crédito e maior dinâmica operacional, sem prejuízo aos critérios de riscos, estabelecidos na Política de Investimentos dos planos administrados pela Ceres.

Em ambos os casos, os processos seletivos podem ser desenvolvidos em conjunto com consultoria especializada.

b. Renda Variável (RV):

Planos Embrapa Básico, Ceres Básico, Epagri Saldado, EMATER-MG Saldado e EPAMIG Saldado: Manter o investimento no segmento, observando a Alocação Objetivo e os limites inferior e superior. Não estão descartadas alterações do percentual investido dentro dos limites, em função de mudanças no cenário, nem se descarta a possibilidade de investimentos em fundos terceirizados.

Planos Epagri Básico, EMATER-MG Básico e EPAMIG Básico: Observar as orientações dos estudos de macroalocação de ativos (ALM) em relação à exposição dos planos no segmento.

Devido à relevância do volume investido, a estratégia para o segmento contempla a introdução da gestão terceirizada, utilizando, principalmente, estrutura de fundos exclusivos, com processo de seleção de gestores. O objetivo é agregar retorno para o segmento, mediante a contratação de gestores especialistas, com sólidas estruturas de gestão e governança, histórico de desempenho conhecido e proporcionar um melhor fluxo de informações com a gestão interna.

c. Investimentos Estruturados (IE):

Estão previstas novas alocações em Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) e/ou Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimentos Multimercados (FIC de FIM), em consonância com os estudos de ALM. A ampliação da exposição nessa modalidade de fundos poderá ocorrer mediante a aquisição direta das cotas nas carteiras próprias dos planos, ou utilizando processo de seleção de gestores especializados para gerir um fundo exclusivo da Ceres, constituído com o objetivo de alocar em FIM e/ou FIC de FIM.

As propostas de investimentos em companhias alvo que não apresentarem balanços auditados por empresas independentes não serão analisadas pela Ceres e, consequentemente, a manifestação do voto da Ceres será contrária ao investimento. A condição da existência de balanço auditado objetiva atender as melhores práticas de gestão na aplicação dos recursos dos planos administrados, em consonância aos critérios e preceitos dos manuais e códigos de ética elencados nesta Política de Investimentos, que visam zelar pelos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.

d. Investimentos Imobiliários (II):

Oportunidades de investimentos em Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) podem ser analisadas mediante um processo seletivo de condomínio aberto, de gestores para fundo exclusivo ou ofertas de captação aos investidores, via mercado primário ou secundário.

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As aquisições de imóveis e terrenos são vedadas pela Resolução CMN 4.661/18. Os imóveis que integram a carteira própria deverão ser alienados ou transferidos para um Fundo de Investimento Imobiliário, em até 12 anos.

e. Investimentos no Exterior:

Embora não exista intenção prévia para aplicações no segmento, a aquisição de cotas de fundos de investimento no exterior não está descartada na estratégia de gestão dos recursos para 2020. Os planos podem apresentar, indiretamente, exposição em ativos no exterior, tendo em vista composição de carteira dos Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) investidos, classificados no segmento de Investimentos Estruturados.

f. Operações com Participantes (OP):

Serão realizados investimentos em consonância com Instrução Normativa referente ao segmento, visando atender a demanda dos participantes, assistidos e pensionistas.

4.2 Estratégia de investimentos para os planos de Contribuição Variável - CV e de Contribuição Definida - CD

A estratégia de investimentos para os planos CV e CD está apresentada por segmento de aplicação, da seguinte forma:

a. Renda Fixa (RF):

Analisar oportunidades em alocações nos ativos de crédito privado classificados como de baixo risco e nos títulos públicos federais. Diante de um cenário permanente de queda da taxa básica de juros e de uma melhora da atividade econômica, poderá ocorrer maior exposição ao crédito privado, em papéis de primeira linha e investimentos em fundos de investimentos terceirizados. Uma reversão desse cenário, com elevação da taxa básica de juros e aumento dos riscos, poderá ocorrer maior direcionamento dos recursos para os títulos públicos federais.

Em relação aos ativos de crédito, a estratégia contempla maior participação da gestão terceirizada, mediante a aquisição de fundos abertos com política de investimento voltada, preponderantemente, para a aquisição de crédito privado, ou pela seleção de gestores especialistas em prospectar e investir em ativos de crédito privado, nesse caso, utilizando a estrutura de fundo exclusivo. O objetivo é ampliar o acesso às emissões de títulos de crédito privado, podendo contar com a atuação de gestores externos que possuem áreas especializadas na análise de crédito e maior dinâmica operacional, sem prejuízo aos critérios riscos, estabelecidos na Política de Investimentos dos planos administrados pela Ceres.

Em ambos os casos, os processos seletivos podem ser desenvolvidos em conjunto com consultoria especializada.

b. Renda Variável (RV):

Manter o investimento no segmento, observando a Alocação Objetivo e os limites inferior e superior. Não estão descartadas alterações do percentual investido dentro dos limites, em função de mudanças no cenário, nem se descarta a possibilidade de investimentos em fundos terceirizados.

Devido à relevância do volume investido, a estratégia para o segmento contempla a introdução da gestão terceirizada, utilizando, principalmente, estrutura de fundos exclusivos,

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com processo de seleção de gestores. O objetivo é agregar retorno para o segmento, mediante a contratação de gestores especialistas, com sólidas estruturas de gestão e governança, histórico de desempenho conhecido e proporcionar um melhor fluxo de informações com a gestão interna.

c. Investimentos Estruturados (IE):

Estão previstas novas alocações em Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) e/ou Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimentos Multimercados (FIC de FIM), em consonância com os estudos de ALM. A ampliação da exposição nessa modalidade de fundos poderá ocorrer mediante a aquisição direta das cotas nas carteiras próprias dos planos, ou utilizando processo de seleção de gestores especializados para gerir um fundo exclusivo da Ceres, constituído com o objetivo de alocar em FIM e/ou FIC de FIM.

As propostas de investimentos em companhias alvo que não apresentarem balanços auditados por empresas independentes não serão analisadas pela Ceres e, consequentemente, a manifestação do voto da Ceres será contrária ao investimento. A condição da existência de balanço auditado objetiva atender as melhores práticas de gestão na aplicação dos recursos dos planos administrados, em consonância aos critérios e preceitos dos manuais e códigos de ética elencados nesta Política de Investimentos, que visam zelar pelos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.

d. Investimentos Imobiliários (II):

Oportunidades de investimentos em Fundos de Investimentos Imobiliários podem ser analisadas mediante um processo seletivo de condomínio abertos, de gestores para fundo exclusivo ou ofertas de captação aos investidores, via mercado primário ou secundário. As aquisições de imóveis e terrenos são vedadas pela Resolução CMN 4.661/18.

e. Investimentos no Exterior:

A aquisição de cotas de fundos de investimento no exterior vai depender de uma análise criteriosa dessa estratégia no decorrer de 2020. Os planos CV e CD podem apresentar exposição em investimentos no exterior, tendo em vista a aquisição de cotas de Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) classificados no segmento de Investimentos Estruturados.

f. Operações com Participantes (OP):

Serão realizados investimentos em consonância com Instrução Normativa referente ao segmento, visando atender a demanda dos participantes, assistidos e pensionistas.

4.3 Estratégia de investimentos para o Plano Administrativo (PGA)

No PGA são mantidos os registros contábeis de todas as atividades administrativas da Ceres. Os recursos do PGA serão aplicados, preponderantemente, no segmento da Renda Fixa.

4.4 Rentabilidade Projetada por Plano e por Segmento

As metas de rentabilidade por plano e por segmento de aplicação são apresentadas no Anexo 2.

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4.5 Macroalocação dos Ativos

A previsão de alocação de recursos e os limites de alocação por plano, calculados em função dos estudos de macroalocação de ativos, são apresentados no Anexo 3.

5. Acompanhamento e Monitoramento dos Investimentos Realizados As atividades de acompanhamento e monitoramento dos investimentos está a cargo da Gerência de Investimentos (Geinv) e são realizadas periodicamente, mediante a emissão de relatórios e prestação de informações, conforme demandadas.

A Geinv monitora os eventos relacionados aos ativos investidos, com o acompanhamento de agenda específica, preparando pareceres técnicos, juntamente com a Gejur e Gecor, para subsidiar as decisões da Ceres em assembleias gerais e comitês de investimentos externos.

6. Rentabilidades auferidas nos exercícios anteriores

As rentabilidades dos planos administrados pela Ceres auferidas nos últimos cinco exercícios, estão apresentadas no Anexo 1.

A metodologia utilizada para mensurar a rentabilidade de cada plano de benefício é realizada via a variação dos preços dos ativos, marcados na carteira de investimentos do custodiante, acrescido da variação de caixa (positiva e negativa), sendo o método utilizado para cada ativo e, ao final, é realizada a soma de todos os fluxos e comparado com o período anterior de referência de análise.

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Capítulo IV – Avaliação e Monitoramento de Riscos de Investimentos O Administrador de Riscos é responsável pelo planejamento e coordenação das atividades de controles internos e gestão de riscos, visando a proteção e a mitigação dos riscos dos ativos dos planos, a promoção da eficiência operacional, à obtenção de informação precisa e confiável e a obediência e respeito a legislação vigente.

1. Gestão dos riscos de investimentos

A Resolução nº 4.661/18 determina que a entidade fechada de previdência complementar deve identificar, analisar, avaliar, controlar e monitorar os riscos e gerenciar a relação risco e retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas.

As diretrizes de risco estão sob a responsabilidade do Administrador de Riscos que, mediante Manual de Riscos de Investimentos e com o auxílio do estudo de ALM coordenado pela Geinv, executa o monitoramento e o controle de riscos de mercado, de crédito, de liquidez, de concentração e outros inerentes a cada operação. Entre as atribuições, consistem a modelagem dos limites de perdas e a elaboração de estudos técnicos, relatórios e pareceres que auxiliam a Diretoria de Investimentos na avaliação de risco x retorno das estratégias de investimentos e de desinvestimentos.

O Manual de Riscos define os parâmetros de cálculo, estabelece métricas, indicadores e limites operacionais visando a gestão de riscos. O risco de mercado é mensurado utilizando-se as métricas de cálculo do VaR paramétrico, com 95% de nível de confiança para o período de 21 dias e o Benchmark-VaR com os mesmos parâmetros considerados para o cálculo do VaR. Cabe colocar, também, que são realizadas análises de cenários de stress testing e back testing. Os cálculos são realizados por meio do sistema Mitra, fornecido pela consultoria Luz Engenharia.

O risco de liquidez de longo prazo é controlado por meio da ferramenta de projeção de fluxos de caixa de ativos e passivos, por plano. A ferramenta utilizada é o GAP da Consultoria Aditus e permite monitorar o casamento de ativos e passivos (ALM), bem como simular o impacto de investimentos e desinvestimentos no fluxo de caixa dos planos.

O risco de liquidez de curto prazo é monitorado por meio da estimativa do número de dias para liquidar as posições nos ativos em carteira da Ceres com objetivo de avaliar a velocidade de conversão dos ativos investidos em moeda corrente no caso de uma necessidade imediata ou quase imediata de caixa.

O risco de crédito é gerenciado e controlado com o objetivo de mitigar o risco da contraparte de não cumprir com a obrigação contratada e são monitorados com base nas posições mantidas em créditos privados, com a avaliação dos níveis de concentração, maiores exposições e piores ratings. A análise de risco de crédito é realizada nas operações com pessoa jurídica financeira, não-financeira e participantes e assistidos, no que se refere a empréstimos simples. Os recursos garantidores dos planos são aplicados em operações e instituições classificadas como de baixo nível de risco de crédito. Para as aplicações em

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títulos e valores mobiliários emitidos por pessoa jurídica financeira, realizadas diretamente em carteira própria ou nos fundos de investimentos exclusivos, é utilizada Instrução Normativa específica, baseada nos critérios do relatório de Sistema de Classificação de Risco Bancário (RISKbank) da consultoria Lopes Filho.

Para classificar o risco de crédito das emissões de títulos e valores mobiliários emitidos por pessoa jurídica não-financeira, as decisões referentes às aplicações realizadas diretamente em carteira própria ou nos fundos de investimentos exclusivos, são baseadas em ratings estabelecidos pelas agências classificadoras de risco autorizadas a funcionar no país, listadas a seguir: Moody’s Investors Service; Fitch Ratings; Standard & Poor’s; modelo próprio de análise de crédito; avaliação de empresas investidas no segmento de Investimentos Estruturados. Serão considerados os ratings de baixo risco de crédito, atribuídos pelas agências classificadoras de risco, apresentados no Manual de Riscos.

O risco operacional foi definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. A Gecor faz uso de sistema de empresa de consultoria para a avaliação e gestão dos riscos operacionais, bem como em relação à execução dos mecanismos de controles internos.

O risco sistêmico está relacionado aos efeitos produzidos pelas crises geradas por instituições financeiras, sistemas financeiros ou governos, que podem, eventualmente, alcançar sérias dimensões, inclusive globais, em virtude de sua gravidade e relevância. As consequências de crises localizadas se propagam em um efeito cascata, repercutindo em diversos mercados mundiais, favorecidas pelo dinamismo desses mercados, pela tecnologia da informação e pela liberdade de circulação dos fluxos de recursos entre as economias. A preocupação com o risco sistêmico é indispensável à gestão dos recursos financeiros, tendo em vista as vultosas perdas geradas por graves crises verificadas ao longo do tempo. Diante da complexidade, falibilidade e custo da implantação de modelos voltados à previsão do risco sistêmico, são praticados na gestão dos recursos dos planos, procedimentos que contribuem para o monitoramento e acompanhamento desse risco. Os procedimentos incluem os critérios de avaliação e mensuração dos demais riscos e as análises periódicas do cenário econômico interno e externo, apresentadas no GAPI e no CI.

Em casos de extrapolação dos limites de riscos, a Gecor informará a Gerência de Investimentos (Geinv) e a Diretoria Executiva para avaliações e ações corretivas e/ou preventivas, quando necessárias.

Os riscos aqui mencionados, bem como suas métricas e seus parâmetros estão descritos no “Manual de Riscos de Investimentos – Fundação Ceres” que se encontra disposto no Anexo 4.

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Capítulo V - Conclusão

Esta Política de Investimentos é o principal instrumento de orientação para as alocações dos ativos de todos os planos de benefícios complementares administrados pela Fundação Ceres, de modo a garantir que os recursos dos planos de benefícios sejam geridos para se obter, no mínimo, rentabilidade equivalente ao crescimento dos compromissos previdenciais. Deste modo pode-se assegurar o pagamento dos benefícios de cada um dos participantes, considerando os fatores de rentabilidade, risco, diversificação, segurança, solvência, liquidez e transparência dos ativos, assim como os princípios da boa governança corporativa, calcados na transparência e na ética nos processos de gestão dos investimentos.

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Anexo 1 – Rentabilidades auferidas nos últimos cinco exercícios contábeis

As rentabilidades auferidas pelos planos administrados são apresentadas na Tabela 2 e correspondem aos últimos cinco exercícios contábeis, considerando como prazo final o mês de setembro de 2019.

Tabela 2. Rentabilidades por plano e por segmento ao ano e acumulado nos últimos cinco exercícios.

EMBRAPA BÁSICO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 16,76% 16,19% 10,73% 11,49% 9,71% 83,74%

RENDA VARIÁVEL -15,31% 35,14% 23,90% 11,01% 19,09% 87,46%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 3,19% -1,80% 5,01% 15,26% 4,08% 27,65%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 54,49% 5,40% 6,47% 20,05% 7,25% 123,21%

OP. COM PARTICIPANTES 18,85% 16,93% 20,78% 24,11% 14,26% 138,03%

CONSOLIDADO EMBRAPA BÁSICO 13,68% 16,18% 11,43% 12,06% 10,39% 82,05%

META 17,55% 12,66% 7,88% 9,33% 6,98% 67,10%

REAL (CONSOLIDADO - META) -3,29% 3,13% 3,29% 2,50% 3,19% 8,95%

CERES BÁSICO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 16,76% 16,08% 10,72% 11,23% 9,60% 82,95%

RENDA VARIÁVEL -15,43% 35,20% 23,89% 10,99% 19,09% 87,23%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 3,53% -1,97% 5,05% 14,35% 4,78% 27,74%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 46,40% 5,91% 6,88% 19,93% 7,23% 113,11%

OP. COM PARTICIPANTES 90,88% 41,03% 20,27% 29,67% 13,66% 377,16%

CONSOLIDADO CERES BÁSICO 16,85% 18,38% 12,11% 12,65% 10,69% 93,38%

META 17,45% 12,58% 7,81% 9,26% 6,94% 66,56%

REAL (CONSOLIDADO - META) -0,51% 5,15% 3,99% 3,10% 3,51% 16,10%

EPAGRI BÁSICO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 17,36% 15,49% 10,51% 11,24% 9,88% 83,09%

RENDA VARIÁVEL -15,38% 44,45% 50,52% 18,10% 9,36% 137,62%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 2,96% -1,76% 4,99% 15,05% 4,17% 27,27%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 54,60% 5,39% 6,47% 20,12% 6,90% 122,75%

OP. COM PARTICIPANTES 20,97% 15,94% 13,61% -13,73% 6,23% 46,02%

CONSOLIDADO EPAGRI BÁSICO 14,38% 15,33% 10,31% 11,15% 9,53% 77,15%

META 17,64% 12,73% 7,96% 9,40% 7,36% 68,15%

REAL (CONSOLIDADO - META) -2,77% 2,30% 2,18% 1,60% 2,02% 5,35%

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EMATER BÁSICO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 17,36% 15,48% 10,49% 11,31% 9,65% 66,68%

RENDA VARIÁVEL -15,33% 43,08% 51,42% 18,18% 9,04% 116,79%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 2,25% -1,58% 4,95% 15,58% 3,23% 22,07%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 57,86% 5,21% 6,32% 20,46% 7,35% 112,71%

OP. COM PARTICIPANTES 19,05% 17,24% 15,70% 17,17% 12,04% 89,21%

CONSOLIDADO EMATER-MG BÁSICO 14,21% 14,79% 10,09% 12,10% 9,04% 61,80%

META 17,43% 12,54% 7,77% 9,22% 6,90% 55,56%

REAL (CONSOLIDADO - META) -2,74% 2,00% 2,15% 2,64% 2,00% 4,01%

EPAMIG BÁSICO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 17,37% 15,48% 10,49% 11,08% 10,86% 66,35%

RENDA VARIÁVEL -15,27% 42,61% 51,47% 18,19% 9,04% 116,32%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1,87% -1,41% 4,91% 14,94% 3,32% 21,11%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 57,86% 5,21% 6,32% 20,60% 7,43% 112,96%

OP. COM PARTICIPANTES 20,69% 18,25% 12,49% 15,16% 13,38% 84,88%

CONSOLIDADO EPAMIG BÁSICO 14,45% 16,52% 10,05% 11,75% 9,01% 64,00%

META 17,55% 12,64% 7,87% 9,32% 6,97% 56,14%

REAL (CONSOLIDADO - META) -2,64% 3,45% 2,02% 2,22% 1,91% 5,04%

EPAGRI SALDADO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 16,44% 16,45% 10,92% 11,29% 9,88% 67,38%

RENDA VARIÁVEL -15,40% 35,19% 23,90% 10,93% 19,11% 57,19%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 3,48% -1,86% 5,03% 20,68% -2,88% 28,72%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 54,29% 5,41% 6,48% 19,91% 7,24% 107,66%

OP. COM PARTICIPANTES 17,98% 18,63% 11,77% 28,10% 4,99% 100,39%

CONSOLIDADO EPAGRI SALDADO 13,23% 16,60% 11,58% 11,86% 10,46% 64,79%

META 17,56% 12,66% 7,88% 9,33% 6,98% 56,21%

REAL (CONSOLIDADO - META) -3,68% 3,50% 3,43% 2,31% 3,26% 5,49%

EMATER SALDADO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 16,35% 16,47% 10,89% 11,31% 9,65% 67,27%

RENDA VARIÁVEL -15,44% 35,47% 23,76% 10,98% 19,06% 57,34%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 4,30% -2,06% 5,10% 16,44% 4,79% 25,01%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 53,61% 5,45% 6,52% 19,61% 7,18% 106,38%

OP. COM PARTICIPANTES 20,73% 18,05% 11,87% 14,64% 11,58% 82,78%

CONSOLIDADO EMATER-MG SALDADO 13,33% 16,91% 11,49% 11,59% 10,34% 64,85%

META 17,59% 12,66% 7,88% 9,33% 6,98% 56,25%

REAL (CONSOLIDADO - META) -3,62% 3,78% 3,35% 2,07% 3,14% 5,51%

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EPAMIG SALDADO 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 16,55% 16,31% 10,83% 11,08% 10,02% 66,89%

RENDA VARIÁVEL -15,40% 35,24% 23,87% 10,97% 19,09% 57,27%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 3,55% -1,88% 5,05% 17,30% 3,70% 25,20%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 54,24% 5,42% 6,49% 19,91% 6,84% 107,63%

OP. COM PARTICIPANTES 20,39% 18,38% 11,90% 14,31% 12,34% 82,30%

CONSOLIDADO EPAMIG SALDADO 13,44% 16,52% 11,43% 11,50% 10,18% 64,23%

META 17,56% 12,66% 7,88% 9,33% 6,98% 56,21%

REAL (CONSOLIDADO - META) -3,50% 3,43% 3,29% 1,98% 2,99% 5,13%

EMBRAPA FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,57% 19,44% 12,35% 11,71% 12,51% 91,54%

RENDA VARIÁVEL -14,90% 36,42% 23,27% 10,91% 19,03% 88,93%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 21,06% -5,88% 6,38% 13,18% 7,54% 47,53%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% -0,15% 1,36% 1,21%

OP. COM PARTICIPANTES 21,06% 17,03% 24,47% 22,24% 16,45% 151,02%

CONSOLIDADO EMBRAPA FLEXCERES 9,97% 20,77% 13,23% 11,86% 13,03% 90,14%

META 17,79% 12,81% 8,04% 9,48% 7,03% 68,22%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,64% 7,06% 4,80% 2,17% 5,61% 13,03%

CERES FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,61% 19,47% 12,31% 11,29% 12,01% 90,03%

RENDA VARIÁVEL -14,73% 36,37% 23,36% 10,76% 19,05% 89,15%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 20,65% -5,34% 6,62% 13,58% 7,34% 48,45%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 1,08% 0,47% 1,56%

OP. COM PARTICIPANTES 20,32% 17,85% 10,68% 13,71% 9,99% 96,28%

CONSOLIDADO CERES FLEXCERES 9,98% 20,91% 13,21% 11,31% 12,55% 88,60%

META 17,73% 12,74% 7,97% 9,41% 7,04% 67,83%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,58% 7,25% 4,85% 1,74% 5,15% 12,38%

EPAGRI FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,67% 19,42% 12,34% 11,10% 11,91% 89,60%

RENDA VARIÁVEL -14,79% 36,38% 23,35% 10,73% 19,05% 88,97%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 20,56% -5,30% 6,66% 13,62% 7,52% 48,76%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 1,12% 0,49% 1,61%

OP. COM PARTICIPANTES 20,60% 19,36% 12,35% 14,44% 10,97% 105,39%

CONSOLIDADO EPAGRI FLEXCERES 9,46% 21,08% 13,38% 14,44% 12,49% 93,45%

META 17,69% 12,72% 7,95% 9,38% 6,94% 67,51%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,99% 7,42% 5,03% 4,63% 5,19% 15,48%

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EMATER MG FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,57% 19,40% 12,33% 11,45% 12,25% 90,56%

RENDA VARIÁVEL -14,86% 36,40% 23,31% 10,75% 19,05% 88,81%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 21,02% -5,59% 6,45% 13,97% 7,73% 49,33%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% -1,40% 1,23% -0,19%

OP. COM PARTICIPANTES 20,35% 18,62% 12,73% 14,96% 12,25% 107,67%

CONSOLIDADO EMATER-MG FLEXCERES 9,58% 20,94% 13,27% 11,31% 12,73% 88,37%

META 17,71% 12,74% 7,97% 9,38% 6,94% 67,61%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,91% 7,27% 4,91% 1,76% 5,41% 12,39%

EPAMIG FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,61% 19,40% 12,33% 11,50% 12,20% 90,62%

RENDA VARIÁVEL -14,84% 36,39% 23,32% 10,77% 19,05% 88,89%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 21,01% -5,56% 6,45% 13,52% 7,53% 48,50%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% -0,25% 1,25% 0,99%

OP. COM PARTICIPANTES 20,43% 18,59% 12,17% 15,11% 11,06% 104,80%

CONSOLIDADO PAMIG FLEXCERES 9,70% 20,89% 13,24% 11,38% 12,61% 88,36%

META 17,72% 12,76% 7,99% 9,43% 7,04% 67,91%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,81% 7,21% 4,86% 1,78% 5,21% 12,18%

CIDASC FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,64% 19,43% 12,33% 11,59% 12,29% 91,04%

RENDA VARIÁVEL -15,29% 36,50% 23,13% 11,14% 19,03% 88,35%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 21,72% -7,08% 5,75% 14,08% 7,58% 46,79%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% -4,44% 3,47% -1,13%

OP. COM PARTICIPANTES 20,65% 19,08% 12,28% 14,78% 12,62% 108,51%

CONSOLIDADO CIDASC FLEXCERES 10,04% 20,68% 12,95% 11,43% 12,77% 88,48%

META 17,76% 12,60% 7,83% 9,28% 6,94% 67,09%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,56% 7,18% 4,75% 1,97% 5,45% 12,80%

ABDI FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,58% 19,42% 12,33% 11,66% 12,35% 91,14%

RENDA VARIÁVEL -15,59% 36,72% 22,92% 11,47% 14,36% 80,84%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00% 0,00% 0,00% 1,70% 7,35% 9,17%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

OP. COM PARTICIPANTES 0,00% 0,00% 0,00% 13,40% 11,99% 27,00%

CONSOLIDADO ABDI FLEXCERES 10,03% 20,69% 12,96% 11,40% 12,72% 88,35%

META 17,76% 12,60% 7,83% 9,28% 6,94% 67,09%

REAL (CONSOLIDADO - META) -6,56% 7,18% 4,76% 1,94% 5,40% 12,72%

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EMATER-DF FLEXCERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 13,55% 19,42% 12,33% 11,63% 12,32% 90,98%

RENDA VARIÁVEL 0,00% 0,00% 0,00% 7,17% 18,99% 27,52%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00% 0,00% 0,00% 1,70% 7,35% 9,17%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

OP. COM PARTICIPANTES 0,00% 0,00% 0,00% 16,37% 12,45% 30,86%

CONSOLIDADO EMATER-DF FLEXCERES 13,56% 19,43% 12,33% 11,43% 12,79% 91,47%

META 17,79% 12,85% 8,07% 9,48% 7,03% 68,33%

REAL (CONSOLIDADO - META) -3,59% 5,83% 3,94% 1,78% 5,38% 13,75%

FAMÍLIA CERES 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 0,00% 0,00% 0,00% 7,24% 12,59% 20,74%

RENDA VARIÁVEL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

OP. COM PARTICIPANTES 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CONSOLIDADO FAMÍLIA CERES 0,00% 0,00% 0,00% 7,24% 12,47% 20,61%

META 0,00% 0,00% 0,00% 3,52% 7,03% 10,80%

REAL (CONSOLIDADO - META) 0,00% 0,00% 0,00% 3,59% 5,08% 8,86%

PGA 2015 2016 2017 2018 2019 Acumulado

RENDA FIXA 15,55% 17,85% 11,16% 11,73% 12,52% 90,31%

RENDA VARIÁVEL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

OP. COM PARTICIPANTES 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CONSOLIDADO PGA 15,55% 17,85% 11,16% 11,73% 12,40% 90,11%

META 11,28% 6,58% 2,07% 3,43% 2,63% 28,50%

REAL (CONSOLIDADO - META) 3,84% 10,57% 8,91% 8,02% 9,53% 47,95%

Fonte: Gerencia de Controles Internos e Gestão de Riscos - Gecor

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Anexo 2 – Rentabilidades Esperadas por Plano

As rentabilidades esperadas para o ano de 2020 resultam da projeção do cenário e da influência das premissas utilizadas na evolução do saldo dos ativos dos planos administrados para o final de 2019, nos diferentes segmentos de aplicação. Além dessas premissas, foram consideradas as estimativas dos orçamentos previdencial e administrativo para o período.

As premissas para 2020, utilizadas na projeção dos ativos, foram extraídas do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 27 de setembro de 2019 e são apresentadas a seguir:

De acordo com as premissas e orçamentos esperados para 2020, as rentabilidades esperadas para os diversos segmentos que compõem a carteira de ativos foram as seguintes:

a) Renda Fixa: 8,60% ao ano

b) Renda Variável: 13,78% ao ano

c) Investimentos Estruturados: 5,06% ao ano 1. Fundos de Investimentos em Participações: Estável 2. Fundos de Investimentos Multimercados: 8,31% ao ano

d) Investimentos Imobiliários: 7,47% ao ano 1. Fundos de Investimentos Imobiliários: 5,42% ao ano 2. Imóveis: 8,33% ao ano

e) Operações com Participantes: 15,35% ao ano 1. Empréstimos Simples: 15,39% ao ano 2. Financiamentos Imobiliários: 12,51% ao ano

SELIC final 4,75%

SELIC média 4,75%

IPCA 3,79%

INPC 3,92%

IGPM 4,03%

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Anexo 3 – Resumos das Políticas de Investimentos dos planos

1. Plano de Benefícios: Embrapa Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,44%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 76,97% 72,49% 60,00% 100,00%

Caixa 14,24% 5,02% 0,00% 20,00%

Título Público 57,00% 61,74% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,99% 2,99% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,12% 2,12% 0,00% 20,00%

FIDC 0,62% 0,62% 0,00% 5,00%

Renda Variável 12,52% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 3,01% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 1,31% 1,31% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,70% 3,69% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 6,35% 6,35% 0,00% 10,00%

Imóveis 3,85% 3,85% 0,00% 5,00%

CRI 0,75% 0,75% 0,00% 5,00%

CCI 0,09% 0,09% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 1,67% 1,67% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,15% 1,15% 0,00% 5,00%

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Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00 Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados 0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE

0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira

0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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2. Plano de Benefícios: Epagri Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,04%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 90,12% 74,81% 60,00% 100,00%

Caixa 13,63% 7,77% 0,00% 20,00%

Título Público 71,33% 61,89% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,67% 2,67% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 2,16% 2,16% 0,00% 10,00%

FIDC 0,32% 0,32% 0,00% 5,00%

Renda Variável 0,00% 13,00% 0,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,69% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 1,17% 1,17% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,52% 3,83% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 5,73% 5,73% 0,00% 10,00%

Imóveis 3,49% 3,49% 0,00% 5,00%

CRI 0,53% 0,53% 0,00% 5,00%

CCI 0,21% 0,21% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 1,50% 1,50% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,46% 1,46% 0,00% 5,00%

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40

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

X

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil X

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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3. Plano de Benefícios: Emater Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,57%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 82,87% 69,14% 60,00% 100,00%

Caixa 11,64% 8,95% 0,00% 20,00%

Título Público 67,16% 56,14% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,32% 2,32% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 1,04% 1,04% 0,00% 10,00%

FIDC 0,70% 0,70% 0,00% 5,00%

Renda Variável 0,00% 13,00% 0,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 4,28% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 2,42% 2,42% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,85% 2,58% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 11,33% 11,33% 0,00% 15,00%

Imóveis 7,40% 7,40% 0,00% 10,00%

CRI 0,40% 0,40% 0,00% 5,00%

CCI 0,18% 0,18% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 3,36% 3,36% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,53% 1,53% 0,00% 5,00%

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42

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

X

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil X

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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4. Plano de Benefícios: Epamig Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,05%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 85,16% 71,03% 60,00% 100,00%

Caixa 14,91% 5,24% 0,00% 20,00%

Título Público 66,32% 61,85% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,35% 2,35% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 1,01% 1,01% 0,00% 10,00%

FIDC 0,58% 0,58% 0,00% 5,00%

Renda Variável 0,00% 13,00% 0,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 3,86% 5,00% 0,00% 13,00%

FIP 2,02% 2,02% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,85% 2,98% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 9,88% 9,88% 0,00% 13,00%

Imóveis 6,41% 6,41% 0,00% 8,00%

CRI 0,35% 0,35% 0,00% 5,00%

CCI 0,26% 0,26% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 2,87% 2,87% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,09% 1,09% 0,00% 5,00%

Page 44: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

44

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

X

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil X

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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45

5. Plano de Benefícios: Ceres Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,77%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 73,77% 68,03% 60,00% 100,00%

Caixa 10,53% 5,07% 0,00% 20,00%

Título Público 59,41% 49,25% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,07% 10,57% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 1,14% 1,14% 0,00% 20,00%

FIDC 0,62% 2,00% 0,00% 5,00%

Renda Variável 11,04% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 3,22% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 1,13% 1,13% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 2,10% 3,87% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 5,47% 5,47% 0,00% 10,00%

Imóveis 3,21% 3,21% 0,00% 5,00%

CRI 0,60% 0,60% 0,00% 5,00%

CCI 0,27% 0,27% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 1,40% 1,40% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 6,49% 6,49% 0,00% 5,00%

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46

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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6. Plano de Benefícios: Epagri Saldado

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,48%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 80,39% 73,10% 60,00% 100,00%

Caixa 12,10% 6,04% 0,00% 20,00%

Título Público 63,87% 62,65% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,39% 2,39% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 1,74% 1,74% 0,00% 10,00%

FIDC 0,29% 0,29% 0,00% 5,00%

Renda Variável 11,35% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,36% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 1,36% 1,36% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 0,00% 3,64% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 6,03% 6,03% 0,00% 10,00%

Imóveis 3,88% 3,88% 0,00% 5,00%

CRI 0,38% 0,38% 0,00% 5,00%

CCI 0,08% 0,08% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 1,69% 1,69% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,86% 0,86% 0,00% 5,00%

Page 48: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

48

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 49: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

49

7. Plano de Benefícios: Emater Saldado

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 5,42%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 81,60% 73,96% 60,00% 100,00%

Caixa 11,50% 5,05% 0,00% 20,00%

Título Público 66,13% 64,94% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,29% 2,29% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 0,99% 0,99% 0,00% 10,00%

FIDC 0,69% 0,69% 0,00% 5,00%

Renda Variável 10,58% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,78% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,85% 0,85% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 0,93% 4,15% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 3,80% 3,80% 0,00% 10,00%

Imóveis 2,22% 2,22% 0,00% 5,00%

CRI 0,45% 0,45% 0,00% 5,00%

CCI 0,15% 0,15% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,98% 0,98% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 2,24% 2,24% 0,00% 5,00%

Page 50: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

50

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 51: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

51

8. Plano de Benefícios: Epamig Saldado

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,74%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 79,91% 77,49% 60,00% 100,00%

Caixa 14,04% 5,00% 0,00% 20,00%

Título Público 62,21% 68,82% 30,00% 100,00%

Debêntures 2,22% 2,22% 0,00% 10,00%

Letras Financeiras 0,90% 0,90% 0,00% 10,00%

FIDC 0,55% 0,55% 0,00% 5,00%

Renda Variável 10,77% 10,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,81% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 1,10% 1,10% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 0,71% 3,90% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 5,10% 5,10% 0,00% 10,00%

Imóveis 3,11% 3,11% 0,00% 5,00%

CRI 0,41% 0,41% 0,00% 5,00%

CCI 0,22% 0,22% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 1,36% 1,36% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 2,42% 2,42% 0,00% 5,00%

Page 52: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

52

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 53: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

53

9. Plano de Benefícios: Embrater Básico

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,09%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Não

• Previsão de Alocação dos Recursos: Por não possuir ativos, o plano não conta com modelo de macroalocação. Havendo a entrada de recursos, os mesmos serão direcionados apenas para o segmento da renda fixa.

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00 Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta X

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

X

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta

0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

Page 54: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

54

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta X

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

X

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

X

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil

X

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário

0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00

Page 55: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

55

10. Plano de Benefícios: Embrapa FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,31%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 86,79% 78,34% 60,00% 100,00%

Caixa 28,91% 18,34% 5,00% 40,00%

Título Público 46,57% 48,69% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,50% 5,50% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,65% 2,65% 0,00% 20,00%

FIDC 3,17% 3,17% 0,00% 5,00%

Renda Variável 9,56% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,98% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,20% 0,20% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,78% 4,80% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,00% 1,00% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

CRI 0,93% 0,93% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,07% 0,07% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,66% 0,66% 0,00% 5,00%

Page 56: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

56

Organismo multilateral 0,00 10,00 Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados 0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira

0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários

0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 57: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

57

11. Plano de Benefícios: Epagri FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,64%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 85,58% 78,22% 60,00% 100,00%

Caixa 30,54% 18,22% 5,00% 40,00%

Título Público 44,98% 49,94% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,15% 5,15% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,56% 2,56% 0,00% 20,00%

FIDC 2,34% 2,34% 0,00% 5,00%

Renda Variável 10,33% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,32% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,34% 0,34% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,98% 4,66% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,17% 1,17% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,03% 1,03% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,14% 0,14% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,60% 0,60% 0,00% 5,00%

Page 58: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

58

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 59: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

59

12. Plano de Benefícios: Emater FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,76%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 86,41% 78,41% 60,00% 100,00%

Caixa 29,61% 18,41% 5,00% 40,00%

Título Público 45,97% 44,45% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,37% 10,09% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,61% 2,61% 0,00% 20,00%

FIDC 2,85% 2,85% 0,00% 5,00%

Renda Variável 9,81% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,19% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,28% 0,28% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,91% 4,72% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,15% 1,15% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,04% 1,04% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,11% 0,11% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,44% 0,44% 0,00% 5,00%

Page 60: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

60

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 61: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

61

13. Plano de Benefícios: Epamig FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,69%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 85,51% 77,38% 60,00% 100,00%

Caixa 29,10% 17,38% 5,00% 40,00%

Título Público 45,53% 49,12% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,38% 5,38% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,58% 2,58% 0,00% 20,00%

FIDC 2,92% 2,92% 0,00% 5,00%

Renda Variável 9,72% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,16% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,27% 0,27% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,88% 4,73% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,44% 1,44% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,34% 1,34% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,10% 0,10% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,18% 1,18% 0,00% 5,00%

Page 62: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

62

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 63: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

63

14. Plano de Benefícios: Cidasc FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,11%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 87,84% 78,13% 60,00% 100,00%

Caixa 29,59% 9,96% 5,00% 40,00%

Título Público 46,92% 54,75% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,56% 7,64% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,66% 2,66% 0,00% 20,00%

FIDC 3,12% 3,12% 0,00% 5,00%

Renda Variável 8,60% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,69% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,11% 0,11% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,58% 4,89% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,33% 1,33% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,31% 1,31% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,02% 0,02% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,54% 0,54% 0,00% 5,00%

Page 64: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

64

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 65: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

65

15. Plano de Benefícios: EmaterDF FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,11%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 88,27% 77,77% 60,00% 100,00%

Caixa 29,56% 17,77% 5,00% 40,00%

Título Público 47,22% 48,51% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,61% 5,61% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,68% 2,68% 0,00% 20,00%

FIDC 3,20% 3,20% 0,00% 5,00%

Renda Variável 8,08% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 1,42% 5,00% 0,00% 8,00%

FIP 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,42% 5,00% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,34% 1,34% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,34% 1,34% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,89% 0,89% 0,00% 5,00%

Page 66: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

66

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

Page 67: Política de Investimentostica de... · 2020. 7. 7. · Política de Investimentos Vigência: 2020-2024 Ano 2020 Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 226ª Reunião Ordinária,

67

16. Plano de Benefícios: Ceres FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,79%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 79,31% 71,15% 60,00% 100,00%

Caixa 27,49% 9,69% 5,00% 40,00%

Título Público 41,98% 47,54% 30,00% 100,00%

Debêntures 4,93% 9,02% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,38% 2,38% 0,00% 20,00%

FIDC 2,53% 2,53% 0,00% 5,00%

Renda Variável 9,66% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,17% 5,00% 0,00% 10,00%

FIP 0,30% 0,30% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 1,87% 4,70% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,48% 1,48% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,35% 1,35% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,13% 0,13% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 7,37% 7,37% 0,00% 15,00%

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68

Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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17. Plano de Benefícios: ABDI FlexCeres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,09%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 84,62% 76,94% 60,00% 100,00%

Caixa 28,23% 11,94% 5,00% 40,00%

Título Público 45,37% 51,54% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,38% 7,83% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 2,55% 2,55% 0,00% 20,00%

FIDC 3,08% 3,08% 0,00% 5,00%

Renda Variável 10,31% 15,00% 5,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 2,01% 5,00% 0,00% 8,00%

FIP 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 2,01% 5,00% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 1,17% 1,17% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,17% 1,17% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 1,89% 1,89% 0,00% 5,00%

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Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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18. Plano de Benefícios: Família Ceres

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC 4,09%

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Sim

• Previsão de Alocação dos Recursos: limites por segmento e por modalidade

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 99,07% 84,07% 60,00% 100,00%

Caixa 38,85% 14,00% 5,00% 40,00%

Título Público 51,32% 61,17% 30,00% 100,00%

Debêntures 5,63% 5,63% 0,00% 20,00%

Letras Financeiras 0,00% 0,00% 0,00% 20,00%

FIDC 3,26% 3,26% 0,00% 5,00%

Renda Variável 0,00% 10,00% 0,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 5,00% 0,00% 8,00%

FIP 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Multimercado Livre 0,00% 5,00% 0,00% 8,00%

Investimentos Imobiliários 0,93% 0,93% 0,00% 5,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 0,93% 0,93% 0,00% 5,00%

CCI 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Fundos Imobiliários 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

Operações com Participantes 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%

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Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta 0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

0,00 25,00

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil 0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário 0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC

0,00 25,00

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19. Plano de Benefícios: PGA

• Taxa Mínima Atuarial:

Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2020 a 12/2020 INPC Não se aplica

• Controle de Risco

Risco de Mercado

Risco de Liquidez

Risco de Contraparte

Risco Legal

Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não Realiza Estudos de ALM: Não

• Alocação dos Recursos

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim Existência de sistemas de controles internos? Sim

• Perfis de Investimentos

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

• Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica Tesouro Nacional 0,00 100,00 Instituição Financeira 0,00 20,00 Tesouro Estadual ou Municipal 0,00 10,00 Companhia aberta com registro na CVM 0,00 10,00 Organismo multilateral 0,00 10,00 Companhia securitizadora 0,00 10,00 Patrocinador do plano de benefício X

Segmento de Aplicação Alocação Ago/19 Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior

Renda Fixa 98,99% 99,00% 50,00% 100,00%

Caixa 29,62% 29,62% 0,00% 50,00%

Título Público 51,46% 51,46% 0,00% 100,00%

Debêntures 14,43% 14,43% 0,00% 20,00%

FIDC 3,47% 3,47% 0,00% 5,00%

Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

FIP 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Multimercado Livre 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos Imobiliários 1,01% 1,01% 0,00% 2,00%

Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRI 1,01% 1,01% 0,00% 2,00%

Operações com Participantes 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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FIDC/FIC FIDC 0,00 10,00 Fdo. de Índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta 0,00 10,00

Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 10,00 FI/FICFI classificados no segmento de investimentos estruturados

0,00 10,00

• Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % do capital votante de uma mesma companhia aberta

0,00 25,00

% do capital votante de uma mesma companhia aberta ou de uma SPE 0,00 25,00

% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 25,00

% do PL de fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhia aberta 0,00 25,00

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

X

% do PL de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos no exterior

X

% do PL de fundos de índice no exterior negociados em bolsa de valores no Brasil

0,00 25,00

% do patrimônio separado de certificados de recebíveis com regime fiduciário

0,00 25,00

• Concentração por Investimento

Emissor Mínimo % Máximo% Não Aplica % de uma série de títulos ou valores mobiliários 0,00 25,00

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00

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Anexo 4 – Manual de Riscos de Investimentos – Fundação Ceres

MANUAL DE RISCOS INVESTIMENTOS - FUNDAÇÃO CERES

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1. Introdução

A Supervisão Baseada em Risco (SBR), adotada no âmbito da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc recomenda, na Instrução CGPC Nº 02/2009, a supervisão de forma direta e indireta do regime de previdência complementar, quanto a sua exposição a riscos.

Para a Previc, a Gestão Integrada de Riscos deve estar alicerçada na identificação, monitoramento e controle dos fatores de risco que impactam os objetivos da EFPC, em conformidade com as boas práticas de governança corporativa.

De acordo com o Guia Previc de Melhores Práticas de Governança, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem constantemente monitorar os ambientes regulatório, econômico, financeiro e social, e, ao identificar eventuais tendências de desvio, corrigir imediatamente a trajetória. Já o Guia Previc de Melhores Práticas de Investimentos cita a observância aos princípios de governança, com controles internos e gestão de risco eficaz.

Nesse contexto, este manual de riscos dos investimentos figura-se como um guia no instrumento para Fundação Ceres, relacionadas à gestão de riscos dos investimentos, e ao disposto na Resolução CMN nº 4.661 de 25 maio de 2018 que versa sobre as regras de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPC.

A Resolução nº 4.661/18 indica que a EFPC deve identificar, analisar, avaliar, controlar e monitorar os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros inerentes a cada operação.

2. Princípios

A Ceres - Fundação de Seguridade Social reconhece que a gestão de riscos é parte integrante de todos os seus processos organizacionais. Além disso, a Fundação observa os princípios de governança, a gestão dos controles internos e a gestão de riscos exercendo suas atividades com boa-fé, lealdade e diligência, zelando por padrões éticos e adotando práticas que garantem o cumprimento do dever fiduciário em relação aos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

3. Diretrizes

As metodologias aqui descritas estão formalizadas e nos procedimentos internos são apresentados de forma efetivas a aplicação das metodologias utilizadas pela Ceres. Além disso, poderão ser abordadas outras metodologias não indicadas aqui, é importante que essas metodologias constem na política de investimentos de cada Plano de Benefício administrado pela Fundação.

No processo de gestão de riscos dos investimentos é imprescindível que a Fundação siga as fases de identificação, mensuração, avaliação e monitoramento dos riscos dos investimentos.

O responsável pela gestão de risco dos investimentos da Fundação é o Administrador Responsável pela Gestão de Riscos. A principal responsabilidade do Administrador Responsável pela Gestão de Riscos, de acordo com a Instrução Previc nº 6 de 14/10/2018, é realizar a gestão dos riscos de investimentos da EFPC de forma independente e sem qualquer subordinação hierárquica com o AETQ. O Administrador Responsável pela Gestão de Riscos, para o desempenho de suas

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funções, terá como apoio e auxílio a Gerência de Controles Internos e Gestão de riscos (Gecor), que deverá desempenhar o trabalho técnico de análise e avaliação dos riscos dos investimentos.

4. Objetivo do Manual de Riscos dos Investimentos

Este Manual de Riscos dos Investimentos tem por objetivo estabelecer os tipos, métricas e indicadores que norteiam a Fundação Ceres na gestão dos riscos dos investimentos, notadamente os riscos de mercado, de crédito, de liquidez, legal, de concentração, de terceirização operacional, sistêmico entre outros inerentes a cada classe de ativos.

Este manual descreve as metodologias de avaliação, o gerenciamento, o monitoramento, e os indicadores dos riscos inerentes a cada uma das carteiras dos planos de benefícios, em linha com as melhores práticas de governança e de risco para do mercado de Previdência Complementar, assim como do Mercado de títulos e valores mobiliários.

5. Exposição e Tipos de Riscos

Diante da complexidade e variedade de ativos ofertados no mercado financeiro e de capitais, os ativos detidos pelos planos de benefícios administrados pela Ceres estão sujeitos a diversos tipos de riscos de diferentes naturezas.

Os níveis de risco por Plano de Benefícios serão definidos para cada segmento de alocação na Política de Investimentos, deve ser elaborado pela Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Dentre os principais tipos de riscos a que os ativos dos planos de benefícios administrados pela Fundação estão expostos destacam-se: Risco de Crédito, Risco de Mercado, Risco Operacional, Risco de Liquidez, Risco de Concentração, Risco Legal, Riscos Sistêmicos e os Riscos inerentes ao negócio.

6. Monitoramento e Avaliação

O processo de avaliação dos riscos de investimentos deve se manter contínuo através do constante monitoramento e avaliação do portfólio de cada plano. Para realizar esta parte do processo é necessário efetuar diversos controles, conforme as metodologias adotadas pela Ceres e descritas no próximo capítulo.

7. Metodologias Adotadas

Para a devida gestão, monitoramento e controle dos riscos dos investimentos dos planos de benefícios, a Ceres adota os seguintes procedimentos e metodologias:

7.1 Risco de Mercado

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O acompanhamento e o gerenciamento do risco de mercado são feitos com o uso de um modelo estatístico que possibilita a mensuração da probabilidade de perda financeira máxima tolerada. De acordo com as características das carteiras de investimentos, são definidos os parâmetros e as métricas utilizados.

A metodologia utilizada para o risco de mercado dos segmentos de alocação é o VaR/BVaR Não Paramêtrico, essa ferramenta resume em único valor a perda máxima esperada de uma carteira de investimentos, para um determinado horizonte de tempo, com base de cálculo mínima de 252 dias, janela móvel dos retornos de 21 dias e nível de confiança de 95%.

Tabela de Parâmetro do Modelo de risco de Mercado

MANDATO

DESCRIÇÃO

BENCHMARK

Var / B-VaR

LIMITE

Renda Fixa

Tradicional

Rentabilidade atrelada ao

CDI/SELIC, ativos de maior

liquidez.

CDI

B-VaR

1,00%

Renda Fixa

Inflação

Ativos atrelados à inflação,

normalmente com maior

prazo de vencimento.

IMA-B

B-VaR

4,00%

Renda Fixa

Crédito

Títulos privados que

buscam prêmio em relação

as taxas praticadas no

mercado.

CDI + 1,00% a.a.

VaR

2,50%

Renda Variável

Passiva

Acompanhar os índices de

referência do mercado de

ações.

IBOVESPA

B-VaR

3,00%

Renda Variável

Ativa

Menor correlação com os

índices do mercado de

ações.

IBOVESPA +

3,00% a.a.

B-VaR

7,00%

Multimercados

Institucionais

Fundos multimercados que

obedecem às vedações

estabelecidas às EFPCs.

110% CDI

VaR

2,50%

Multimercado

Estruturados

Fundos multimercados que

não obedecem,

necessariamente a todos os

pontos da legislação

aplicável às EFPCs.

CDI + 2,00% a.a.

B-VaR

6,00%

Investimento

Imobiliário

Títulos e Valores Mobiliários

Classificados no Segmento

Imobiliário pela Resolução

CMN 4.661

IMOB B-Var 8,00%

Operações com

participantes -

- - -

Exterior - - - -

Fonte: Elaborado pela Aditus e Ceres

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No gerenciamento do risco de mercado são utilizadas também outras técnicas de monitoramento, tais como:

7.2.1 Teste de Estresse

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa pela definição de cenários que consideram mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar relação com o passado, uma vez que buscam simular futuras variações adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros:

• Cenário: B3

• Periodicidade: mensal

O modelo adotado para as análises de stress é realizado por meio do cálculo do valor a mercado da carteira, considerando o cenário atípico de mercado e a estimativa de perda que ele pode gerar.

Cabe registrar que essas análises não são parametrizadas por limites, uma vez que a metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em possibilidade de perda. O acompanhamento terá como finalidade avaliar o comportamento da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear melhor as exposições.

7.2.2 Análise de Descasamento do Ativo com o Passivo Atuarial - Solvência

É o risco de se quantificar e alocar os ativos de forma inadequada, em desacordo com o passivo atuarial dos planos de benefícios. Anualmente, os fluxos do ativo em relação ao passivo são avaliados pela Gerência de Investimentos por meio do ALM que, atualmente, é realizado nos contornos do sistema GAP da empresa Aditus. Estrategicamente, busca-se a aproximação do fluxo de caixa do ativo com a do passivo previdenciário, em como a aproximação das taxas médias de retorno dos ativos em relação à meta atuarial dos planos. Os indicadores de monitoramento mensal são os seguintes:

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Tabela de Parâmetro do Modelo de Risco de Descasamento

INDICADOR FÓRMULA

LIMITE

Solvência

Patrimônio de Cobertura

Provisões Matemática ≥ 1

Duration

Duration do Ativo

Duration do Passivo dos Planos

≥ 1

Taxa de Equilíbrio

Taxa média de juros da carteira de NTN-B

Meta Atuarial

≥ 1

7.2.4 Limitando a probabilidade de perda

Além de considerar o papel da diversificação, para gerenciar o risco de mercado, a Ceres observa conforme descrito anteriormente:

(a) Os limites de alocação e concentração, e a utilização de métodos estatísticos que limitem a probabilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos em renda variável;

(b) O acompanhamento e a avaliação periódica do desempenho dos gestores, assim como todo o processo de seleção, que é realizado sob demanda, para novos fundos

7.2 Risco de Crédito

O risco de crédito é gerenciado com o objetivo de mitigar a probabilidade de não cumprimento das obrigações de contraparte do emissor. São monitorados com base nas posições mantidas em crédito privado, com a avaliação dos níveis de concentração, a partir dos dados das Demonstrações Financeiras dos emissores. A análise do risco de crédito é realizada nas operações com pessoas jurídicas financeiras, não-financeiras e participantes e assistidos, esses últimos relacionados aos empréstimos simples.

Para as operações com Pessoas Jurídicas Financeiras, aplicações em títulos e valores mobiliários emitidos por Instituições Financeiras autorizadas a atuar no Brasil pelo BACEN, a Fundação utiliza a Instrução Normativa específica, baseada nos critérios do relatório de Classificação de Risco Bancário (RISKbank) da consultoria Lopes Filho.

7.2.1 Risco de Crédito - Instituições Financeiras

O Índice RISKbank é um indicador quantitativo resultante de critérios e premissas de análise amplamente aceitas e consideradas eficientes para a mensuração do risco em instituições financeiras. A metodologia utiliza como média a nota 10,00 e desvio padrão 1,00, ou seja, quanto maior for o Índice RISKbank, melhor será a avalição. Em contrapartida, quanto maior for a oscilação do índice maior as chances de o banco não conseguir manter uma estratégia definida e seus projetos podem mudar com muita frequência, e que a concorrência tem avançado sobre seus mercados ou até mesmo que sua administração está fazendo testes para conseguir se manter.

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No momento da classificação de Risco, o RISKbank, trata a análise de forma qualitativa, ou seja, uma análise mais específica de fatores não contábeis, mas que afetam, invariavelmente, a saúde e performance dos bancos. As técnicas utilizadas são semelhantes às de um rating e envolvem considerações como: Ambiente Macroeconômico, Estratégia de Mercado, Capacidade Financeira dos Acionistas, Pendências Judiciais, entre outros. O Índice é ponderado, conforme descrito na tabela abaixo:

Tabela de Indicadores dos Riscos de Solvência

INDICADORES Peso

LIQUIDEZ 2,00

VARIAÇÃO CAIXA LIVRE 0,20

SOLVÊNCIA 0,20

QUALIDADE DA CARTEIRA 3,00

RENTABILIDADE 0,25

PORTE 1,00

CUSTO OPERACIONAL 0,25

CONCENTRAÇÃO DE ATIVOS 0,20

CONCENTRAÇÃO DE PASSIVOS 0,20

BASILEIA - NÍVEL I 1,00

Fonte: RISKbank

7.2.2 Risco de Crédito - Títulos e Valores Mobiliários Emitidos Por Pessoas Jurídicas Não-Financeiras

Para a classificação do risco de crédito de emissões de títulos e valores mobiliários emitidos por pessoas jurídicas não-financeiras, as decisões são baseadas em ratings estabelecidos pelas agências classificadoras de risco autorizadas a funcionar no país, como Moody’s, Investors Service, Austin Rating, Standard & Poor’s, Fitch Ratings, LF Rating; e Liberum Rating.

Para a devida análise, pela Fundação, serão considerados os ratings de baixo risco de crédito, e atribuídos pelas agências classificadoras de risco, apresentados na tabela abaixo. Se duas ou mais agências classificarem o mesmo ativo, serão adotadas para fins de classificação de risco de crédito a classificação mais conservadora.

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Tabela de Ratings do risco de crédito

AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO

DE RISCO Ratings Considerados de Baixo Risco de Crédito Não-Bancário e Bancário pela Ceres

MOODY’s INVESTORS

Notas de longo prazo, escala global: Aaa, Aa1, Aa2, Aa3, A1, A2, A3

Notas de longo prazo, escala nacional: Aaa.br, Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br, A1.br, A2.br,

A3.br

Notas de curto prazo, escala nacional: BR-1, BR-2, BR-3

FITCH RATINGS

Notas de longo prazo, escala global: AAA, AA+, AA, AA-, A+, A, A-

Notas de longo prazo, escala nacional: AAA(bra), AA+(bra), AA(bra), AA-(bra), A+(bra),

A(bra), A-(bra)

Notas de curto prazo, escala nacional: F1(bra), F2(bra), F3(bra)

STANDARD & POOR’S Notas de longo prazo, escala nacional: brAAA, brAA+, brAA, brAA-, brA+,brA, brA-

Notas de curto prazo: brA-1, brA-2, brA-3

Fonte: Retirado das Agências de Classificação de Rating e adaptado pela Ceres

Para a avaliação e acompanhamento do risco de crédito, além das metodologias utilizadas acima, a Fundação Ceres adota modelo próprio de análise de risco de crédito. O modelo próprio de análise de risco de crédito desenvolvido pela Fundação, aborda os principais indicadores já utilizados nos modelos das agências de classificação de riscos, mas com um maior conservadorismo. Além disso, a Ceres aborda métricas do setor em que a Fundação está inserida, de forma a manter se sempre alinhada.

7.2.3 Risco de Crédito - Modelo Próprio de classificação de Risco de Crédito corporativo

O modelo próprio de classificação de risco de crédito da Fundação foi criado para atender a análise de risco de crédito corporativo, apresentando o seguinte modelo descrito abaixo:

A obtenção de crédito por qualquer pessoa, seja ela física ou jurídica, tem por objetivo atender às necessidades de caixa de curto ou de longo prazo. A busca por crédito realizado por parte das companhias juntamente aos investidores institucionais (no caso específico, dos Fundos de Pensão), passa por avaliação de crédito específica em relação à capacidade de cumprimento das obrigações da contraparte emissora do crédito. Nesse sentido, o crédito é concedido mediante critérios que avaliam diversos fatores qualitativos e quantitativos.

O objetivo da descrição dos critérios é dar orientação para a análise das condições de pagamento por parte das empresas de seus compromissos perante os credores de forma a elencar as principais características de risco, tanto qualitativas quanto quantitativas. Devido aos critérios de risco de crédito observados pela Gecor, foi criado o sistema de pontuação de crédito privado corporativo com os seis principais fatores: Escala, Perfil de Negócio, Rentabilidade, Alavancagem e Cobertura, Política Financeira. A tabela abaixo demonstra a estrutura de avaliação de risco de crédito corporativo.

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Os pesos de cada um dos fatores e subfatores são classificados da seguinte forma:

Fatores Gerais de Rating Subfator de RatingPonderação do

SubprodutoRating

Pontuação por

Rating

Lucro Líquido/ ROL 5% A1 1

Reserva de Lucro/ Lucro Líquido 5% A1 1

Perfil do Negócio Perfil do Negócio 10% A3 6

Margem EBITDA 10% A2 3

ROA=EBIT/ Média dos Ativos 5% A1 1

Regulação Restrições nos órgãos Comptentes 10% A2 3

Dívida/ EBITDA 20% A1 1

EBITDA/ Despesas com Juros 20% B1 9

Fluxo de Caixa Retido/ Dívida 5% B1 9

Política Financeira Política Financeira 10% A2 3

TOTAL 100% A2.3 4,10

Escala

Projeto Hipotético

Rentabilidade

Alavancagem e

Cobertura

A avaliação da Política Financeira inclui a percepção sobre a tolerância do conselho de

administração e da gestão da empresa ao risco financeiro e sobre a direção futura da

estrutura do capital da empesa. São analisados o perfil de crédito almejado pelo emissor,

seu histórico e a observação dos compromissos

06_Política

Financeira

Estrutura de Avaliação do Risco de Crédito Corporativo

04_Rentabilidade

Verifica se há processos ou pendências judiciais ou em órgãos reguladores que podem gerar

impacto negativo no fluxo de caixa da companhia

Os indicadores de rentabilidade consideram a margem EBITDA e o ROA. A margem EBITDA é

uma medida de rentabilidade que indica o poder de permanência da companhia em

períodos de instabilidade no mercado

05_Regulação

O indicativo escala é um indicativo de foça de merdaco de uma empresa e da relevância dos

mercados atendidos, mostrando sua capacidade de reagir às oscilações dos ciclos econômicos

e de capital 01_Escala

A avaliação do Perfil do Negócio considera a posição competitiva de uma empresa, incluindo

sua posição geral de mercado, seus produtos e sua diversificação geográfica, as prspectivas

de crescimento esperado e a estabilidade dos fluxos de caixa que podem justificar de se

manter competitiva no longo prazo

02_Perfil do

Negócio

As medidas de alavancagem e cobertura representam indicadores da flexibilidade financeira

e da viabiliade de longo prazo de uma companhia. Indica também a capacidade de realizar

novos investimentos e de lidar com as incertezas do mercado

03_Alavancagem

e Cobertura

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Para cada um dos critérios de avaliação dos riscos foram criadas as escalas de nota, respeitando os critérios de Valor Numérico de Rating e cada nível de notas (Rating) da seguinte forma:

RatingValor Numérico

de Rating

A1 1

A2 3

A3 6

B1 9

B2 12

B3 15

C1 18

C2 20

Rating Variação Rating Variação Rating Variação Rating Variação

A1 >= 35% A1 >= 40% A1 < 0,5X A1 >=40X

A2 >=30% e < 35% A2 >=35% e < 40% A2 >=0,5X e < 1,25X A2 >=25X e < 40X

A3 >=25% e < 30% A3 >=30% e < 35% A3 >=1,25X e < 2X A3 >=15X e < 25X

B1 >=20% e < 25% B1 >=25% e < 30% B1 >=2X e < 3X B1 >=8X e < 15X

B2 >=15% e < 20% B2 >=20% e < 25% B2 >=3X e < 4X B2 >=2X e < 8X

B3 >=25% e < 30% B3 >=15% e < 20% B3 >=4X e < 6X B3 >=1X e < 2X

C1 >=20% e < 25% C1 >=10% e < 15% C1 >=6X e < 8X C1 >=0,5X e < 1X

C2 >=15% e < 20% C2 >=5% e < 10% C2 >=8X C2 <0,5X

EBITDA/ Despesas com Juros

Escala Alavancagem e Cobertura

Lucro Líquido/ ROL Reserva de Lucro/ Lucro Líquido Dívida/ EBITDA

Rating Variação Rating Variação Rating Variação

A1 >= 60% A1 >= 60% A1 >=95%

A2 >=40% e < 60% A2 >=50% e < 60% A2 >=60% e <95%

A3 >=25% e < 40% A3 >=40% e < 50% A3 >=30 e < 60%

B1 >=15% e < 25% B1 >=30% e < 40% B1 >=20% e < 30%

B2 >=9% e < 15% B2 >=15% e < 30% B2 >=10% e < 20%

B3 >=4% e < 9% B3 >=5% e < 15% B3 >=5% e < 10%

C1 >=1% e < 4% C1 >=2,5% e < 5% C1 >=1% e < 5%

C2 <=1% C2 <=2,5% C2 <1%

Rentabilidade Alavancagem e CoberturaMargem EBITDA ROA=EBIT/ Média dos Ativos Fluxo de Caixa Retido/ Dívida

Rating

A1

A2

A3

B1

B2

B3

C1

C2

Expectativa de geração de fluxo de caixa cíclica

Expectativa de geração de fluxo de caixa altamente cíclica

Expectativa de geração de fluxo de caixa altamente volátil

Expectativa de geração de fluxo de caixa altamente volátil com poucas linhas de negócio

Perfil do NegócioVariação

Expectativa de geração de fluxo de caixa altamente estável

Expectativa de geração de fluxo de caixa muito estável

Expectativa de geração de fluxo de caixa estável

Expectativa de geração de fluxo de caixa com volatilidade moderada

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Terminada a avaliação de todos os critérios, é dada a classificação da nota de crédito da companhia analisada, de acordo com a tabela “Projeto Hipotético” e com as notas de classificação da tabela abaixo:

Rating

A1

A2

A3

B1

B2

B3

C1

C2

RegulaçãoVariação

Risco de Pendência junto ao Regulador

Pendência em vias de solução de curto prazo e baixo grau de impacto no EBITDA

Pendência em vias de solução de curto/médio prazo e baixo grau de impacto no EBITDA

Pendência em vias de solução de curto/médio prazo e grau médio de impacto no EBITDA

Pendência em vias de solução de médio prazo e alto grau de impacto no EBITDA

Pendência em vias de solução de longo prazo e alto grau de impacto no EBITDA

Grande impacto no EBITDA

Nenhuma pendência junto ao Regulador

Rating

A1

A2

A3

B1

B2

B3

C1

C2

Deve ter política financeira previsível que equilíbre os interesses do creor com o dos

acionistas; algum risco derivado de aquisições financiadas por dívidas ou ou distribuição

aos acionistas possam levar a um perfil de crédito mais baixo

Deve ter política financeira que tenda em favor do acionista em detrimento do credor;

risco financeiro acima da média como resultado de distribuição ao acionista; aquisição ou

outras mudanças significativas na estrutura do capital

Deve ter política financeira que tende a favorecer o acionista em detrimento do credor;

alto risco financeiro como resultado da distribuição de dividendos aos acionistas;

aquisição ou outras mudanças significativas na estrutura de capital

Política financeira que gera um risco elevado de reestruturação da dívida em diversos

ambientes econômicos

Política financeira que gera risco elevado de reestruturação da dívida até mesmo em

ambientes econõmicos estáveis

Deve ter política financeira previsível que proteja os interesses do credor. Embora existam

baixos riscos de evento, o efeito sobre a alavancagem tende a ser pequeno, com forte

compromisso público e perfil de crédito sólido

Política FinanceiraVariação

Deve ter política financeira estável, extremamente conservadora, indicadores financeiros

muito estáveis, com compromisso público e ótimo perfil de crédito de longo prazo

Deve ter política financeira muito estável e conservadora, inicadores estáveis, risco

mínimo de eventos que possam vir a causar uma transição de rating, compromisso público

e ótimo perfil de crédito no longo prazo

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7.2.4 Limitando a probabilidade de perda

Além de utilizar as metodologias de mitigação de Risco de Crédito descritas acima, o processo de análise para aquisição dos ativos, onde se avalia a relação entre o risco e o retorno, se mantém com monitoramento após aquisição dos ativos. O gerenciamento deste risco considera, portanto:

(a) Definição de parâmetros e limites de concessão de crédito

A Ceres observa as restrições e os limites previstos na Resolução CMN nº 4.661/18, no entanto, a Fundação adota limites e parâmetros mais conservadores para concessão de crédito.

Além dos limites e restrições, outros parâmetros e pré-requisitos adicionais também são considerados na análise do risco de crédito das instituições financeiras, não financeiras, FIDCs entre outros.

(b) Processo rigoroso de análise de risco de crédito e aprovação para minimizar a inadimplência em Renda Fixa

Além dos parâmetros descritos neste manual, a Ceres também realiza um processo de análise de crédito no qual a Fundação envolve diversos agentes para a tomada de decisão. O detalhamento completo do processo de análise de investimentos está descrito nos materiais do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), e do Comitê de Investimento.

(c) Segmento de Operações com Participantes

Rating

A1

A2.1

A2.2

A2.3

A3.1

A3.2

A3.3

B1.1

B1.2

B1.3

B2.1

B2.2

B2.3

B3.1

B3.2

B3.3

C1.1

C2.2

C3.3

C2

17,5<=x<18,5

18,5<=x<19,5

x>=19,5

16,5<=x<17,5

5,5<=x<6,5

6,5<=x<7,5

7,5<=x<8,5

8,5<=x<9,5

9,5<=x<10,5

10,5<=x<11,5

11,5<=x<12,5

12,5<=x<13,5

13,5<=x<14,5

14,5<=x<15,5

15,5<=x<16,5

4,5<=x<5,5

Mapeamento das Pontuações Totais dos Fatores

Pontuação Acumulada do Fator Total Ponderado

x<1,5

1,5<=x<2,5

2,5<=x<3,5

3,5<=x<4,5

ESCALA BRASIL

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A gestão de risco de crédito das carteiras de operações de empréstimo e de financiamento imobiliário é de responsabilidade da Semfi – Supervisão de Empréstimos e Financiamento que, analisa e avalia os riscos envolvidos nesses investimentos.

A modalidade de empréstimo está disponível para os participantes e assistidos dos planos de benefícios administrados e segue as orientações da respectiva Instrução Normativa.

Como as prestações são preferencialmente descontadas em folha de pagamentos, o risco de inadimplência restringe-se, no geral, aos seguintes eventos e pertinentes providências de prevenção:

• insuficiência de margem consignável - emissão de cobrança por boleto bancário ou débito em conta;

• falta de pagamento de boleto bancário – intensificação do processo de cobrança através de inclusão no Sistema Serasa e encaminhamento da empresa de cobrança, após essas opções envio para cobrança judicial, para atrasos superiores a noventa dias;

• rescisão do contrato de trabalho ou extinção do vínculo estatutário com o patrocinador – em cláusula do contrato de mútuo a Fundação está autorizada, em caráter irrevogável e irretratável, a utilizar parte dos recursos de direito do ex-participante para liquidar o saldo devedor do empréstimo.

A carteira de financiamentos encontra-se fechada para novas concessões e as operações em curso, que atualmente são objeto de gestão visando o recebimento e a liquidação dos saldos existentes, estão subordinadas às regras da instrução normativa sob o qual foram contratadas e no caso dos acordos judiciais o Conselho Deliberativo autorizou as negociações por no mínimo a meta atuarial.

A garantia das operações é hipotecária e as prestações são negociados e descontadas em folhas de pagamentos de proventos, de benefícios dos mutuários, ou por outras formas de pagamentos.

Na impossibilidade de recebimentos dos acordos realizados, as prestações são cobradas por boleto bancário, e, ocorrendo atraso superior a noventa dias no pagamento das prestações, são iniciadas as providências para a execução hipotecária do contrato.

Em caso de falecimento de mutuário de empréstimo ou de financiamento, o saldo devedor da operação é liquidado com a cobertura proporcionada pelo Fundo de Reserva de Garantia do plano de benefícios correspondente, que acumula recursos arrecadados mensalmente a título de Quota de Quitação por Morte - QQM.

Considerando as características das carteiras dos planos de benefícios administrados, utiliza-se os seguintes indicadores no acompanhamento mensal dos riscos marginais de crédito envolvidos:

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Tabela de Parâmetro do Modelo de risco de Crédito para Operações com Participantes

INDICADOR

FÓRMULA

LIMITE

Inadimplência

Saldo das Operações em Atraso

Saldo da Carteira

< 1

Cobertura TQM

Saldo do Fundo de Reserva de Garantia - TQM

Média do Saldo Devedor

(empréstimos e financiamentos)

> 1

(d) Imóveis

O risco de crédito nos imóveis refere-se, notadamente, à inadimplência no recebimento dos aluguéis e às demais despesas inerentes ao imóvel.

A gestão de risco de crédito da carteira imobiliária é de responsabilidade da Gerência de Administração.

No caso de locação, observa-se exigência de garantia contratual nas modalidades previstas na Lei do Inquilinato e a condição financeira do locatário para fazer face ao fluxo de pagamentos.

Os indicadores utilizados para avaliar a capacidade de pagamento de locatários, bem assim para monitoramento da inadimplência, são os seguintes:

Tabela de Parâmetro do Modelo de risco de Crédito para Imóveis com Participantes

INDICADOR

FÓRMULA

LIMITE

Capacidade de

Pagamento

Valor do Contrato

Receita

< 5%

Inadimplência

Créditos em Atraso

Receita estimada de Aluguel

≤ 1

7.3 Risco Operacional

Os riscos de continuidade dos processos internos, de pessoas ou de sistemas inadequados, ou ainda, da ocorrência de eventos externos, de responsabilidade de cada ator envolvido no processo de decisão, são continuamente identificados, avaliados, controlados e monitorados. Os relatórios emitidos pelo Conselho Fiscal e os relatórios elaborados pela Gecor são instrumentos de acompanhamento e verificação do risco operacional da Fundação como um todo.

Além disso, a Ceres em conjunto com empresa de consultoria contratada, elabora periodicamente a avalição dos riscos operacionais e matriz de risco de todos os processos, inclusive os de investimentos da Fundação. Contudo, esse manual de riscos de investimentos não irá explorar o risco operacional, pois o mesmo pode ser observado em relatório específico. Importante ressaltar

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89

que todos os processos da Fundação possuem manuais de procedimentos e fluxo de processos mapeados que são revisados periodicamente.

A metodologia empregada foi o RCSA –Risk and Control Self Assessment, de tal forma que os resultados refletem as percepções dos colaboradores da Entidade em relação aos riscos e controles. Para a implementação do processo de gestão de riscos e controles utilizamos a arquitetura elaborada pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission-COSO, alguns componentes dessa estrutura contemplam a identificação, mensuração e o tratamento dos riscos dos processos de uma Entidade.

Vale destacar que a metodologia utilizada está alinhada com a ISO 31000/2009 norma internacional, que tem como objetivo fornecer princípios e diretrizes abrangentes, para auxiliaras organizações em suas análises e avaliações de riscos e com a ISO 9001/2015 que entre suas principais mudanças é o estabelecimento de uma abordagem sistemática do risco.

A avaliação dos riscos operacionais da Fundação foi elaborada de acordo com os padrões metodológicos mais disseminados como o COSO e ISO 31000. Esses dois métodos de análise de risco, combinam o impacto e frequência e permitem que sejam construídos gráficos de quadrantes que ofereçam rápida visualização comparativa da severidade de diferentes riscos, como no exemplo abaixo:

Tabela de Análise do impacto dos riscos:

IMPACTO (CONSEQUÊNCIAS)

GRA

U CLASSES

IMPACTO FINANCEIRO

Limite Inferior (R$) Limite Superior (R$)

1 Pequena R$ 0,01 R$ 10.000,00

2 Moderada R$ 10.000,00 R$ 100.000,00

3 Relevante R$ 100.000,00 R$ 300.000,00

4 Grave R$ 300.000,00 R$ 3.000.000,00

5 Gravíssima R$ 3.000.000,00 -

A frequência ou probabilidade da ocorrência do risco deverá ser verificada a partir da análise do fluxo do processo, da periodicidade em que as atividades são executadas e do porte da Fundação, conforme tabela a seguir:

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Tabela de Análise da frequência ou probabilidade da ocorrência dos riscos:

FREQUÊNCIA (PROBABILIDADE)

GRAU CLASSES PERIODICIDADE

1 Raríssimo Menos do que uma ocorrência ao ano

2 Raro Entre 1 e 2 ocorrências ao ano

3 Eventual Entre 3 e 11 ocorrências ao ano

4 Frequente Entre 12 e 50 ocorrências ao ano

5 Muito frequente Mais do que 5 do que 50 ocorrências ao ano

Os riscos identificados e analisados deverão ser registrados em uma matriz de riscos, catalogados de acordo com as perdas associadas, conforme mapa a seguir:

Matriz de Risco

FREQ

UÊN

CIA

(Pro

bab

ilid

ade

)

Muito

frequente 1

Risco

Moderado Risco Alto Risco Alto Risco Alto Risco Alto

Frequente 2 Risco Baixo Risco

Moderado

Risco

Moderado Risco Alto Risco Alto

Eventual 3 Risco Baixo Risco

Moderado

Risco

Moderado

Risco

Moderado Risco Alto

Raro 4 Risco Baixo Risco Baixo Risco

Moderado

Risco

Moderado Risco Alto

Raríssimo 5 Risco Baixo Risco Baixo Risco Baixo Risco Baixo Risco

Moderado

1 2 3 4 5

Pequena Moderada Relevante Grave Gravíssima

IMPACTO (Consequência)

Risco Alto Alto Impacto e Alta

Probabilidade

Ações e controles devem ser implementados

imediatamente

Risco

Moderado Baixo Impacto e Alta

Probabilidade

Necessidade de revisão e proposição de novos

controles

Risco Baixo Baixo Impacto e Baixa

Probabilidade Monitoramento dos controles existentes

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Fonte: Retirado do Material da PFM Consultoria

7.4 Risco Legal

A avaliação e o acompanhamento dos riscos decorrentes da possibilidade de perdas devidas à inobservância de disposições legais, estatutárias e regulamentares e de procedimentos necessários à formalização de operações desenvolvidas, bem como da insolvência da contraparte em negócios realizados com base na legislação em vigor. A mitigação do risco legal, é conduzida internamente pela Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos e pela Gerência Jurídica da Ceres.

O acompanhamento e monitoramento da Política de Investimentos dos planos de benefícios, seguem as diretrizes de aplicação estabelecidas pela Resolução CMN Nº 4.661/18. Isso objetiva a análise nos segmentos, carteiras e classes de ativos sujeitos as restrições legais e aos limites propostos, conforme os respectivos itens:

• Os limites de alocação por segmento/plano estabelecido pela Resolução CMN Nº 4.661/18; • Os ratings dos títulos privados adquiridos por meio dos fundos exclusivos ou por fundos abertos; • Os limites de risco de mercado estabelecidos pela Política de Investimentos e o • Cumprimento dos normativos do órgão controlador e Regulador (Previc), Conselho Monetário

Nacional (CMN), Banco Central (Bacen), Comissão de Valores Monetários (CVM) e demais normativos aplicáveis vigentes do mercado financeiro.

Além disso, para a efetiva mitigação do risco legal, a Fundação acompanha periodicamente os limites de alocação por meio de:

7.4.1 Enquadramento

A verificação dos enquadramentos dos planos de benefícios administrados pela Ceres é realizada mensalmente pelo Custodiante e trimestralmente pela consultoria contratada, além de

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periodicamente por meio de sistema próprio da Fundação. Os relatórios elaborados pela custodia e consultoria, são encaminhados mensalmente à Gecor, que tem o prazo de 5 dias úteis para analisar, verificar e contestá-los. Se for observado qualquer desenquadramento, a Gecor encaminhará os relatórios às Gerencias competentes e ao Administrador de Risco com os apontamentos de desenquadramento para as devidas providências. As Gerencias responsáveis terão um prazo de 5 dias úteis após o recebimento da comunicação da Gecor para apresentar um plano de ação à Diretoria Executiva, visando corrigir as situações de não conformidade.

A Diretoria Executiva será responsável por deliberar sobre o plano de ação apresentado. Os relatórios de enquadramento devem ser encaminhados pela Gecor, na mesma data do recebimento, ao Diretor de Investimentos. A Gecor informará a Diretoria Executiva e Administrador de Risco qualquer caso de desenquadramento.

Os enquadramentos realizados são fundamentados pelas instruções CVM N° 409/555 e pela resolução CMN Nº 4.661/18, seguindo as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados, e pela própria Política de Investimentos.

7.4.2 Pré - Enquadramento

Além dos mecanismos de Enquadramento descritos acima, a Ceres utiliza sistema próprio capaz de identificar os limites operacionais antes das operações serem finalizadas, ou seja, a Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos tem acesso a todas as operações desenquadradas através do Sistema Front Pré-Boletas desenquadradas.

7.5 Risco de Liquidez

O risco de perda resultante da falta de recursos necessários ao cumprimento de uma ou mais obrigações da entidade, em função do descasamento de atribuições e aplicações, é minimizado pela manutenção de um consistente sistema de fluxo de caixa. O pagamento dos compromissos previdenciais, é coberto pelo fluxo da receita previdencial e dos recursos provenientes das aplicações feitas em diferentes segmentos. São utilizadas duas metodologias para o gerenciamento do risco de liquidez, sendo de curto prazo e de longo prazo.

Para o Gerenciamento do Risco de Liquidez de Curto Prazo - Aplica-se o fluxo de caixa de entrada e saída de recursos, monitorado e avaliado no Grupo de Análise Preliminares de Investimentos (Gapi), para assegurar qualquer eventualidade ou medidas de contingências.

Já para o Gerenciamento do Risco de Liquidez de Longo Prazo - É utilizada a metodologia do Asset Liability Management (ALM) como ferramenta de trabalho para gerenciar e monitorar o risco de liquidez de longo prazo (superior a 12 meses). Com base em estudos de cenários alternativos (básico, otimista e pessimista), são estabelecidas estratégias de alocação visando maximização dos retornos e a macroalocação dos ativos.

Além das metodologias descriminadas acima a Ceres utiliza um sistema interno de investimentos e risco contratado, que calcula o fluxo de caixa dos planos, fundos de investimentos exclusivos e dos ativos.

No que concerne ao monitoramento dos limites mínimos de liquidez, aplicam-se na gestão os seguintes indicadores:

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Tabela de parâmetro do risco de liquidez

INDICADOR

FÓRMULA

LIMITE

Liquidez Imediata

Saldo em Ativos de Liquidez Imediata

Desembolsos previstos para três meses

≥ 1

Inadimplência

Saldo em Ativos de Liquidez

Compromissos Previdenciários e administrativos

estimados para um ano

≥ 1

7.6 Riscos Sistêmicos

A preocupação com o risco sistêmico é indispensável à gestão dos recursos financeiros, tendo em vista as vultosas perdas geradas por graves crises verificadas ao longo do tempo. Diante da complexidade, falibilidade e custo da implantação de modelos voltados à previsão do risco sistêmico, são praticados na gestão dos recursos dos planos, procedimentos que contribuem para o monitoramento e acompanhamento desse risco.

Os procedimentos incluem os critérios de avaliação e mensuração dos demais riscos e as análises periódicas do cenário econômico interno e externo, apresentadas no GAPI e no CI. Além disso, a Ceres possui sistema interno que permite a criação de cenários para a mitigação do risco sistêmico.

8. Responsabilidades da Gestão de Riscos

Para que a Gestão de Riscos dos Investimentos seja adequada e exista um aprimoramento constante, é necessário que sejam definidas as responsabilidades de todos os envolvidos, desta forma, é importante ressaltar que cada agente no âmbito de suas atribuições, possuem suas responsabilidades definidas.

Em atenção ao estabelecido no Código de Ética da Ceres, os dirigentes, conselheiros, empregados e prestadores de serviços, no exercício de suas funções, deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses dentro da Fundação.

O processo de análise e gestão de riscos dos investimentos da Fundação Ceres, aborda a estrutura de modo a observar sempre as melhores práticas de governança 1Chinese Wall e gestão de riscos, de acordo com a instrução CGPC 13 de 2004 e resolução CMN 4.661 de 2018, além das melhores práticas de governança corporativa.

O processo de análise e gerenciamento de riscos dos Investimentos da Ceres, envolve diversas áreas e agentes da Fundação, dentre eles a Diretoria Executiva, Secretaria Executiva, Administrador de Risco, Comitê de Investimentos, Grupo de Análise Preliminar de Investimentos GAPI, e Gerencias de Investimentos, Jurídica e de Controles Internos e Gestão de Riscos.

1 Termo inglês que designa a segregação (separação) de recursos entre dois operadores, para evitar situações de conflitos de interesses ou interesses concorrentes.

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As atribuições e responsabilidades de cada área ou agente, estão descritas logo abaixo:

8.1. Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo é o órgão máximo responsável pela definição da política geral de administração da Ceres, além disso, tem as seguintes atribuições:

• Supervisionar a execução das diretrizes das Políticas de Investimentos e da estratégia de investimentos dos recursos dos planos;

• Aprovar investimentos, conforme estabelecido no Regimento Interno da Fundação; • Designar o responsável pelas aplicações dos recursos da entidade (AETQ), escolhidos entre

membros da Direx.

8.2. Conselho Fiscal

O conselho fiscal é responsável pelas funções de fiscalização e monitoramento das atividades e dos resultados, reportando suas conclusões ao conselho deliberativo e aos participantes e assistidos dos respectivos planos de benefícios. Entre suas atividades, deve alertar sobre qualquer desvio, sugerir e indicar providências para a melhoria da gestão, além de emitir parecer conclusivo sobre as demonstrações contábeis anuais da entidade.

8.3. Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva é responsável pela definição da estrutura e do processo de gestão de Riscos dos Investimentos, além das seguintes atribuições:

• Promover ambiente de controles internos favorável que facilite a aplicação do processo de gestão de riscos dos investimentos;

• Gerir os recursos da Ceres, respeitando os limites legais e os estabelecidos nas Políticas de Investimentos e normas complementares;

• Definir as alçadas de investimentos, exceto as de competência do Conselho Deliberativo; • Elaborar as Políticas de Investimentos, bem como as alterações ou revisões, e submetê-las à

aprovação do Conselho Deliberativo; • Aprovar as premissas dos estudos para elaboração das Políticas de Investimentos (ALM - Asset

Liability Management). • Definir e tomar decisão quanto aos parâmetros de Riscos dos Investimentos da Fundação; • Aprovar as propostas de Investimentos após análise das demais instancias; • Aprovar a estrutura de análise e gerenciamento de riscos dos investimentos da Fundação e • Aprovar este Manual de Risco dos Investimentos.

8.4. Secretaria Executiva

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A Secretaria Executiva é responsável por reunir em sistema online compartilhado toda a documentação necessária para análise do Comitê de Investimentos, GAPI e Diretoria Executiva. Os Documentos citados serão disponibilizados pelas Gerencias conforme demanda.

8.5. Comitê de Investimentos

O Comitê de Investimentos, instituído pela Diretoria Executiva, tem por finalidade analisar e formular propostas e sugestões sobre os investimentos dos planos administrados pela Fundação Ceres, e o seu funcionamento está descrito em regimento interno aprovado pela Direx.

8.6. Administrador de Riscos

O Administrador de Risco tem como atribuição a Gestão dos Riscos da Fundação, conforme determinado pela resolução 4.661 do CMN, a Ceres elegeu como seu Administrador de Riscos o Diretor Superintendente. O Administrador de Risco tem as funções de:

• Apoiar a Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos da Fundação, no controle da gestão de riscos dos investimentos;

• Monitorar o risco dos investimentos da Ceres, mantendo-os dentro dos limites das Políticas de Investimentos e da legislação;

• Informar ao AETQ sobre eventuais desenquadramentos em relação às diretrizes das Políticas de Investimentos;

• Propor alterações nas Políticas de Investimentos, quando ocorrer algum fato ou evento que possa elevar os riscos e o desempenho dos investimentos;

• Justificar o descumprimento de prazo legal de cadastros diversos de imóveis, fundos de investimentos entre outros e

• Avaliar as informações técnicas, referentes aos investimentos, utilizadas nos Pareceres técnicos. • Elaborar anualmente, para o exercício seguinte, documentação com as Diretrizes de Risco da

Fundação Ceres para cada Plano de Benefícios contendo os parâmetros de Riscos dos Investimentos a serem aplicados nas metodologias definidas nos manuais operacionais;

8.7. Grupo de Análise Preliminar de Investimentos - GAPI

A gestão integrada de riscos está diretamente relacionada ao crescimento sustentável e a criação de valor, dado que este processo permite a identificação não só de ameaças, mas também de oportunidades de negócio, além da tomada de decisões baseada em riscos. A Ceres por meio do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos – GAPI, analisa propostas de investimentos previamente ao Comitê de Investimentos. As análises são realizadas de forma resumida pelas gerencias de Investimento, Jurídica e de Controles Internos e Gestão de Riscos.

Importante ressaltar que o GAPI possui normativo interno no qual está descrito todas as atribuições e reponsabilidades dos agentes envolvidos no processo de recomendação.

8.8. Gerencia de Controles Internos e Gestão de Riscos

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A Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, é responsável pela adoção das metodologias de gestão riscos dos investimentos, e a aplicação desta política em consonância com os manuais de procedimentos desenvolvidos, sempre de forma a identificar, avaliar e tratar os riscos expostos neste manual. Além disso, a Gerência terá as seguintes atribuições:

• Seguir os conceitos e metodologias aplicadas na gestão de riscos dos investimentos; • Estruturar o processo de gestão de riscos dos investimentos; • Disseminar a cultura de gestão de riscos dos investimentos; • Acompanhar as avaliações periódicas dos riscos dos investimentos da Fundação; • Alinhar as exposições aos riscos com a estratégia da Diretoria Executiva; • Gerenciar o sistema de informação de riscos dos investimentos e controles da Fundação; • Elaborar e divulgar os relatórios de gestão de riscos dos investimentos e • Assessorar o Administrador de Risco e os comitês e conselhos no que diz respeito ao processo

de gestão de riscos dos investimentos.

8.9. Gerencia de Investimentos

A Gerência de Investimentos, é responsável pela captação e alocação dos recursos, além das seguintes atribuições:

• Monitoramento dos investimentos da carteira; • Elaboração e o acompanhamento do Estudo de ALM; • Apresentação de propostas de investimentos e desinvestimentos e • Disponibilização da documentação pertinente aos pareceres sobre os ativos.

8.10. Gerencia Jurídica

A Gerência Jurídica da Ceres, tem como responsabilidade a emissão de pareceres sobre os investimentos, o levantamento das garantias dos ativos, além do acompanhamento dos processos jurídicos dos investimentos que estiverem em fase de execução judicial. Cabe à Gerência Jurídica a avaliação, a identificação e o monitoramento de todos os riscos legais acerca de todos os ativos em carteira da Fundação Ceres, incluindo as novas alocações.

9. Monitoramento

A atividade de monitoramento, é realizada de forma contínua e ocorre no decurso das atividades da Ceres. O Monitoramento dos Investimentos e realizado pela Gerência de Investimentos, já o Monitoramento dos Riscos dos Investimentos é acompanhado pela Gecor, com a periodicidade estabelecida pelo Administrador de Risco da Fundação.

As principais atividades de monitoramento dos riscos incluem as exposições aos riscos de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco de imagem entre outros inerentes aos investimentos da fundação, conforme já informado em capítulos anteriores.

10. Considerações Finais

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Esse manual baseou-se no Guia Previc de Melhores Práticas de Investimentos e de Governança para EFPC, da Previc, bem como na Instrução CGPC 13 de 2004 e resolução CMN 4.661 de 2018.

O manual deve ser revisado sempre que se fizer necessário, não excedendo o prazo máximo de três anos, de forma a incorporar as adaptações necessárias ao constante aperfeiçoamento das práticas de gestão e das mudanças determinadas pela legislação e pelas instruções.

Este Manual de Riscos dos Investimentos entra em vigor a partir da data de aprovação pela Diretoria Executiva.