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Política Públicas dirigidas à inovação e à inclusão na educação superior RAFAEL LUCCHESI

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Política Públicas dirigidas à inovação e à inclusão na educação superior RAFAEL LUCCHESI

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RA NO

PA

BRASIL MA

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1º 2º 3º 4º 81º

Suíça Cingapura

Estados Unidos Holanda

Brasil 5º Alemanha

Índice Global de Competitividade 2016-2017

Fonte: World Economic Forum, The Global Competitiveness Report 2016–2017.

3 anos seguidos

perdendo

competitividade:

• 2014: 56º

• 2015: 75º

• 2016: 81º

Queda de 25 posições

* 138 países avaliados

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Fonte: MEI com base nos dados do IGI 2011-17. *Nº de países avaliados

Queda de 22 posições

Índice Global de Inovação (IGI)

47 58

64 61

70 69 69

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Fonte: MEI com base nos dados do IGI 2011-17.

Eficiência em inovação no IGI

Capacidade de

converter

insumos em produtos

é baixa no Brasil

- 99º colocado -

94º

95º

96º

97º

98º

99º

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INSERÇÃO GLOBAL

VIA INOVAÇÃO

RECURSOS HUMANOS

PARA INOVAÇÃO

PEQUENAS E MÉDIAS

EMPRESAS INOVADORAS

FINANCIAMENTO

À INOVAÇÃO

MARCO INSTITUCIONAL E GOVERNANÇA DA

INOVAÇÃO

MARCO REGULATÓRIO DA INOVAÇÃO E

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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29,1

17,1

13,1

12,8

8,3

7,8

4,8

Coreia do Sul

França

Alemanha

Japão

China

Estados Unidos

Brasil

Concluintes em Engenharia em relação à população total do país – concluintes/10 mil habitantes, 2014

Desvantagem na comparação internacional em Engenharia

Fonte: OCDE, 2016.

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PARTICIPAÇÃO DA ENGENHARIA NO ENSINO SUPERIOR

Entre 2001 e 2016,

a engenharia

dobrou sua

participação no

ensino superior

EXPA

NSÃ

O D

O E

NSI

NO

DE

ENG

ENHA

RIA

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Sinopse Estatística da Educação Superior.

Matrículas 2001 2016

Graduação Total 3.030.754 6.554.283

% Engenharia 6,5% 15,3%

Concluintes 2001 2016

Graduação Total 352.305 938.732

% Engenharia 5,1% 10,6%

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CO

MPA

RAÇ

ÃO

INTE

RNA

CIO

NA

L

Fonte: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 2016

CONCLUINTES EM ENGENHARIA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO TOTAL DO PAÍS, EM 2014

29,130

17,148

13,149

12,795

8,292

7,848

4,782

Coreia do Sul

França

Alemanha

Japão

China

Estados Unidos

Brasil

Desvantagem brasileira

Concluintes/10 mil habitantes, 2014

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EVA

SÃO

Fonte: : Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Sinopse Estatística da Educação Superior. Elaboração: Abenge .

TAXA DE EVASÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA, 2001-2015

52%

49%

00%

25%

50%

75%

100%

Grave

problema

de evasão

Apresentador
Notas de apresentação
Taxa de evasão: relação entre número de ingressantes em um ano e o número de concluintes 6 anos depois.
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AVA

LIA

ÇÃ

O D

O M

EC

NOTAS OBTIDAS PELOS CURSOS DE ENGENHARIA EM AVALIAÇÃO DO INEP/MEC - 2014

1%

15%

59%

24%

2% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral

≅ 25%, cursos de

excelência - maioria públicos

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)/2014.

1.538 cursos avaliados

≅ 2/3 dos cursos com nota mínima satisfatória - maioria privados

Apresentador
Notas de apresentação
A informação refere-se ao CPC - Conceito Preliminar de Curso, indicador oficial de qualidade das graduações Seu cálculo e divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Tem por base 3 informações: i) a avaliação de desempenho de estudantes (Enade), ii) o valor agregado pelo processo formativo e iii) insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos. Há críticas de que o indicador apenas classifica os melhores e piores cursos, mas não avalia efetivamente a qualidade dos mesmos.
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10 INSTITUIÇÕES INDICADAS COMO LÍDERES NA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA

Características comuns às instituições líderes Pesquisa e aplicação dos fundamentos da engenharia Aprendizagem prática e experimental Foco em identificar e solucionar problemas Aprendizagem de design centrado no usuário Aprendizagem on-line e mista Atividades extracurriculares Parcerias com a indústria (contribuem na definição de currículos e agenda de pesquisa)

Olin College

MIT

Stanford Univ.

Aalborg Univ.

TU Delft

UCL

Purdue Univ.

NUS

Univ. of Cambridge

Chalmers Univ.

Fonte: : Massachusetts Institute of Technoloy (MIT); RH Grahan Consulting. The global state-of-art in engineering education, 2017.

Apresentador
Notas de apresentação
TU Delt = Delft University of Technology UCL = University College London NUS = National University of Singapore
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GRUPO DE TRABALHO PARA O FORTALECIMENTO DAS ENGENHARIAS

MEC | CNE CNI | EMPRESAS DA MEI

ESCOLAS DE ENGENHARIA

Propor ações para fortalecer e modernizar os cursos de Engenharia no Brasil, a fim de ampliar a inovação e a competitividade das empresas que operam no país

ABENGE

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COMPOSIÇÃO DO GT PARA O FORTALECIMENTO DAS ENGENHARIAS

GOVERNO + ASSOCIAÇÃO + ICTS Anderson Ribeiro Correia, Reitor, ITA

Benedito Aguiar Neto, Reitor, Mackenzie

Carlos Marins, Vice-Diretor, Inatel

Carlos Pereira, Diretor, Embrapii, Professor,

UFRGS

Eduardo Zancul, Professor, USP

Fabio Prado, Reitor, FEI

Irineu Gianesi, Diretor, Insper

Leone Andrade, Diretor, Senai/Cimatec

Tatiana Ferraz, Pró-reitora, Senai/Cimatec

Luiz Roberto Curi, Presidente, CNE

Octávio Mattasoglio, Diretor, Abenge

Paulo Barone, Secretário da SESu, MEC

Vagner Cavenaghi, Diretor, Abenge

Vanderli de Oliveira, Presidente, Abenge

Equipe CNI/MEI

EMPRESAS DA MEI Mauro Kern, Vice-Presidente, Embraer /

Coordenação do GT

Paulo Lourenção, Coordenador, Embraer /

Coordenação do GT

Benjamin Sicsú, Vice-Presidente, Samsung

do Brasil

Victor Teles, Gerente Executivo, Festo Brasil

Wilson Brício, Presidente, ZF do Brasil

Israel Valle, Gerente, ZF do Brasil

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AGENDA DE TRABALHO

CONTRATAÇÃO, CAPACITAÇÃO, AVALIAÇÃO E

PROMOÇÃO DOCENTE

AVALIAÇÃO DE

CURSOS

DIRETRIZES CURRICULARES E

METODOLOGIAS DE ENSINO

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DIRETRIZES CURRICULARES E METODOLOGIAS DE ENSINO

• Definição de diretrizes curriculares focadas no desenvolvimento de

competências e habilidades

• Adoção de metodologias de ensino baseadas em projetos /

solução de problemas, práticas em sala de aula combinadas a

atividades a distância, uso mais intensivo de laboratórios para

simulações práticas e virtuais

• Busca por maior proximidade entre o ambiente de ensino e o

ambiente profissional (universidade-empresa) Carlos Marins, Vice-Diretor, Inatel

Victor Teles, Gerente Executivo, Festo Brasil

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AVALIAÇÃO DE CURSOS

• Adoção de processos de avaliação diferenciados, que garantam

a qualidade mínima dos cursos e ao mesmo tempo induzam a

busca por inovação pelas universidades

• Acompanhamento dos egressos no mercado de trabalho, como

instrumento de auto avaliação institucional/diagnóstico

• Aprimoramento do sistema de avaliação atual

Fabio Prado, Reitor, FEI Irineu Gianesi, Diretor, Insper

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CONTRATAÇÃO, CAPACITAÇÃO AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO DOCENTE

• Valorização da experiência acadêmica e prática em

engenharia na contratação de professores

• Apoio à participação de docentes em programas de

desenvolvimento profissional com foco no ensino de

engenharia, assim como à criação de fóruns / laboratórios

para disseminar melhores práticas

• Ênfase na eficácia dos métodos de avaliação do docente

Eduardo Zancul, Professor, USP Paulo Lourenção, Coordenador, Embraer

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PROPOSTA MEI/CNI – ABENGE: NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A

ENGENHARIA

VANTAGENS • Ensino mais focado no indivíduo

(saber fazer)

• Maior engajamento do aluno com o curso (formular questões e propor soluções)

• Maior integração entre o curso e a sociedade/mercado (foco em resultados)

• Elevar a qualidade do ensino em Engenharia no país

• Permitir maior flexibilidade na estruturação dos cursos, de modo a induzir as instituições de ensino a inovar em seus modelos de formação

• Reduzir a taxa de evasão nos cursos de Engenharia

PREMISSAS

Fonte: ABENGE, MEI/CNI, Proposta de diretrizes curriculares nacionais para o curso de Engenharia, 2018.

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PROPOSTA MEI/CNI – ABENGE: NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A

ENGENHARIA

PRINCIPAIS SUGESTÕES DE ALTERAÇÃO NAS DCNs ATUAIS

• Diretrizes focadas em competências, e não em lista de conteúdos

• Ênfase em metodologias ativas de aprendizagem e habilidades como gestão e empreendedorismo

• Valorização do Projeto de Curso (com exigências de objetivos claros e como serão atingidos)

• Maior tempo de estágio

Fonte: ABENGE, MEI/CNI, Proposta de diretrizes curriculares nacionais para o curso de Engenharia, 2018.

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PROPOSTA MEI/CNI - ABENGE: COMPETÊNCIAS PRIORIZADAS

Analisar e compreender os usuários das soluções de engenharia e seu contexto para formular as questões de engenharia e conceber soluções desejáveis

Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos matemáticos, computacionais ou físicos, validados por experimentação

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços) componentes ou processos Implantar as soluções de Engenharia considerando os aspectos técnicos, sociais, legais, econômicos e ambientais

Fonte: ABENGE, MEI/CNI, Proposta de diretrizes curriculares nacionais para o curso de Engenharia, 2018.

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Comunicar-se efetivamente

Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares

Interpretar e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão Ser capaz de aprender, de forma autônoma, para lidar com situações e contextos desconhecidos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência e da tecnologia

PROPOSTA MEI/CNI - ABENGE: COMPETÊNCIAS PRIORIZADAS

Fonte: ABENGE, MEI/CNI, Proposta de diretrizes curriculares nacionais para o curso de Engenharia, 2018.

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PRÓ

XIM

OS

PASS

OS

DO

GT D

E EN

GEN

HARI

A

Projeto Indústria 2027 - Subsidiar as propostas da CNI e Agenda de políticas da MEI

Elaborar o Planejamento Estratégico da MEI – 2018 - 2021

Formular propostas para os presidenciáveis nos temas Inovação e Educação com foco em Engenharias

AÇÕES TRANSVERSAIS

Agenda para 2018

• Implementação das novas DCNs

• Aprimoramento dos processos de avaliação

• Definição de mecanismos voltados à

capacitação docente

• Difusão de experiências institucionais inovadoras

nos cursos de Engenharia

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Rafael Lucchesi Diretor de Educação e Tecnologia da CNI

Conselheiro do Conselho Nacional de Educação