Poluição aquatica

19
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Curso: Engenharia de Pesca Disciplina: Poluição aquática Acadêmica: Josefa Claudineide de Sousa Pereira 1 Macapá-AP

Transcript of Poluição aquatica

Page 1: Poluição aquatica

1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

Curso: Engenharia de Pesca

Disciplina: Poluição aquática

Acadêmica: Josefa Claudineide de Sousa Pereira

Macapá-AP

Page 2: Poluição aquatica

2

FÁBRICA DE PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO

DE PESCADO (CALÇOMAR)

Page 3: Poluição aquatica

3

Introdução

O objetivo deste estudo foi avaliar os p ocasionados pela geração de resíduos resultantes do processo produtivo e efluentes líquidos de pescado e propor alternativas para o aproveitamento dos resíduos gerados.

A utilização dos resíduos, sólidos e líquidos, da início ao processo sustentável do sistema, no qual, tudo que é gerado é aproveitado;

Adoção de novas tecnologias.

Page 4: Poluição aquatica

4

Fábrica de processamento de pescado – local apropriado

Estabelecimentos onde são transformados os produtos alimentares, em particular os produtos da pesca;

Identificação e local apropriado;

Fatores a se considerar: físico, geográfico e as infraestruturas disponíveis.

https://www.google.com.br/search?q=%C3%81gua+residuarias&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=vxGjU9SdDMTNsQT- oDADg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1517&bih=741&dpr=0.9#q=f%C3%A1brica+de+processamento+de+pescado&tbm=isch&imgdii=_

Page 5: Poluição aquatica

5

A avaliação dos riscos de poluição vinda do exterior é igualmente de considerar. Contaminantes como poeiras, cinzas, maus cheiros (por exemplo, proximidade de uma fábrica de farinha de peixe que use matéria prima de má qualidade).

Fonte: Uclédia Roberta A. dos SantosFonte: Uclédia Roberta A. dos Santos

Page 6: Poluição aquatica

6

Um estabelecimento industrial destinado à transformação de produtos alimentares dever comportar (retirado de Troller, 1983):

•Espaço suficiente para instalar equipamento, instalações e armazenagem dos materiais.

•Separação das operações susceptíveis de contaminar os produtos alimentares.

•Iluminação e ventilação adequadas.

•Proteção contra pragas.

Page 7: Poluição aquatica

7

O que é resíduo do beneficiamento do pescado?

• De acordo com Martins, S. (2011) o resíduo do beneficiamento do pescado é toda a fração que não é aproveita, por conta das limitações mercadológicas e tecnológicas, mas que contém características químicas semelhantes às da fração comercializada.

• Esses resíduos (sólido ou na forma de efluentes) causam sérios impactos ambientais.

Page 8: Poluição aquatica

8

Resíduos produzidos pela indústria de pescado A geração de resíduos está presente em todas as

etapas exercidas pela atividade pesqueira, ao longo da cadeia produtiva, desde a captura até a comercialização.

Principais operações geradoras de resíduos durante o beneficiamento de peixes.

Page 9: Poluição aquatica

9

Page 10: Poluição aquatica

10

Page 11: Poluição aquatica

11

Resíduos produzidos pela indústria de pescado

Compostos orgânicos;

Elevadas Demandas Químicas e Bioquímicas de Oxigênio (DQO e DBO), o que gera preocupação relativa aos potenciais impactos ambientais negativos decorrentes da disposição deste material diretamente no ambiente (FELTES et al., 2010).

Os resíduos sólidos resultantes do processamento do pescado podem apresentar volume de até 75% da matéria-prima original.

Page 12: Poluição aquatica

12

Impactos ambientais

Conforme visto, a disposição dos resíduos tem como consequência a poluição das águas superficiais e subterrâneas, proliferação de vetores de doenças e poluição visual.

Page 13: Poluição aquatica

13

Como evitar a poluição oriunda de fábricas?

Page 14: Poluição aquatica

14

As indústrias devem construir estações de tratamento de efluentes que reduzam seus teores de contaminação aos limites permitidos por lei.

Essas estações podem utilizar métodos físicos, químicos e biológicos de tratamento, conforme o tipo e o grau de contaminação. Por exemplo: grades, peneiras e decantadores são usados para separar partículas maiores; bactérias degradam materiais biológicos; e aditivos químicos corrigem o pH.

Como evitar a poluição oriunda de fábricas?

Page 15: Poluição aquatica

15

Como evitar a poluição oriunda de fábricas?

‘’Produção mais limpa’’

Este conceito propõe que se faça uma série de adaptações de modo a economizar água, energia e matérias-primas ao longo do processo industrial criterioso de toda a linha de produção para que não se desperdice nada

Page 16: Poluição aquatica

16

Reaproveitamento dos resíduos

Produção da ração para animais;

Farinha de pescado;

Óleo de peixe

Silagem

Page 17: Poluição aquatica

17

Fabricação de outros subprodutos, como: linguiças, fishburguers, caldos e iscas de peixe;

Adubos orgânicos;

Elaboração de artefatos de couro e de artesanato;

Reaproveitamento dos resíduos

Page 18: Poluição aquatica

18

Conclusão

No beneficiamento dos peixes, o que gera mais quantidade de resíduos é a filetagem (34%). Já no preparo do Camarão, o processo de descabeçamento é o que apresenta mais produção de resíduos (35%).

A elaboração de subprodutos originados a partir dos resíduos de pescado servir como uma forma sustentável de aproveitamento, diminuindo os impactos ambientais. Além de oferecer vantagens no aspecto social e econômico com o surgimento de alternativas com valor agregado.

Page 19: Poluição aquatica

19

Referências bibliográficashttp://www.fao.org/docrep/003/t1768p/T1768P10.htm

http://wp.ufpel.edu.br/esa/files/2013/10/TCC-EVELINE-ARAUJO3.pdf

ARAÚJO, F. B.; SANES, F. S. M.; STRASSBURGUER, A. S.; MEDEIROS, C. A. B. Avaliação de adubos orgânicos elaborados a partir de resíduo de pescado, na cultura do feijão (Phaseulos Vulgaris). In: VII CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA, Fortaleza, 2011. Resumos... Fortaleza, 2011.

AZEVEDO, A. C. & DALMOLIN, R. S. D. Solos e Ambiente: uma introdução. Santa Maria, Ed. Pallotti, 100p., 2004

BENTO, D. M & BEMVENUTI, M. A. Os peixes de água doce da pesca artesanal no sul da Lagoa dos Patos, RS. Caderno de Ecologia Aquática. Universidade Federal do Pampa – Unipampa, Bagé, 2008.

MOREIRA, F. M. S. & SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras, Ed. UFLA, 2ª edição, 729p., 2006.