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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Seminário apresentado por alunos do Curso de Ciências do Ambiente da UFCG 2007 e 2008

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ATMOSFERACamada relativamente fina de gases e material particulado (aerossóis) que envolve a Terra.

É essencial para a vida e o funcionamento ordenado dos processos físicos e biológicos sobre a Terra.

Contém os gases necessários para os processos vitais de respiração celular e fotossíntese .

Protege os organismos da exposição a níveis arriscados de radiação ultravioleta.

Fornece a água necessária para a vida.

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Componente

Nitrogênio

Oxigênio

Argônio

Dióxido de Carbono

Monóxido de Carbono

Dióxido de EnxofreDióxido de Nitrogênio

Amônia

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA

78,09%

20,94%

0,93%

305 – 370 ppm

0,12 – 0,90 ppm

0,0002 ppm

0,0005 – 0,02 ppm

0,006 – 0,010 ppm

78,09%

20,94%

0,93%

330 – 550 ppm

10 – 360 ppm

0,01 – 0,06 ppm

0,12 – 0,25 ppm

0,075 – 0,285 ppm

Ar normal Ar poluído

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Camadas e áreas de descontinuidade:

É a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da estratosfera(0 - 7/17 km). Todos os fenómenos meteorológicos estão confinados a esta camada.

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Na estratosfera a temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude.Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que existe a camada de ozônio e onde começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).A Ozonosfera é onde fica a camada de ozônio, de aproximadamente 10 a 50 km de altitude onde ozônio da estratosfera é abundante.

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Na mesosfera a temperatura diminui com a altitude, esta é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90º C em seu topo.É na mesosfera que ocorre o fenômeno da aeroluminescência das emissões da hidroxila e é nela que se dá a combustão dos meteoróides.

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Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude e está localizada acima da mesopausa, sua temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente até onde a densidade das moléculas é tão pequena e se movem em trajetórias aleatórias tal, que raramente se chocam. É a camada onde ocorrem as auroras e onde orbita o Ônibus Espacial (Vaivém Espacial - PT).

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Ionosfera

Entre as altitudes de 80 a 900 km (na termosfera) há uma camada com concentração relativamente alta de íons, a ionosfera. Nesta camada a radiação solar de alta energia de ondas curtas (raios X e radiação ultravioleta) tira elétrons de moléculas e átomos de nitrogênio e oxigênio, deixando elétrons livres e íons positivos.

Influência da Ionosfera sobre a transmissão de ondas de rádio.

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ORIGEM DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS

Segundo a origem do poluente, é possível

classificar as fontes de poluição como:

1 - Fontes naturais;

2 - Fontes Industriais;

3 - Queima de combustíveis;

4 - Queima de resíduos sólidos,

5 - Atividades produtoras de

odores;

6 - Outras atividades.

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CH4 60-70%CO2 20-10%H2S 1-2%

Emissões vulcânicas Florestas Decomposição anaeróbica

de matéria orgânica Desnitrificação por

bactérias Liberação de partículas

por tempestades de areia e poeira em geral

FONTES NATURAIS

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Emissões vulcânicas

Gasoso, sólido e líquido.

Gasoso: vapor d’água e dióxido de enxofre. Liberados pelo magma em três fases distintas.

FUMAÇA: hidrogênio, cloro, enxofre, nitrogênio, oxigênio que pode combinar-se com HCl, H2S,

SO2, SO3, H2O, NH4+, NH4Cl, CO,

CO2. cobre, ferro e alumínio.

FONTES NATURAIS

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FONTES NATURAIS

Florestas Respiração

Decomposição de materiais

Liberação de resíduos em geral

Queimadas ocorridas naturalmente

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FONTES NATURAIS

Decomposição anaeróbica de matéria orgânica

Oceanos

Pântanos

Mangues

Bosques úmidos

Solos

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FONTES NATURAIS

Reações fotoquímicas que dependem da luz solar

Surgimento de O3

Smog

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FONTES NATURAIS

Surgimento de O3 e Smog

Esse termo provém do inglês e deriva das palavras smoke = fumaça e fog = neblina

NO2 + hv NO + O

O + O2 O3

NO + O3 NO2 + O2

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FONTES INDUSTRIAIS

Emissões das indústrias

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QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Carvão mineral, petróleo e gás natural.

Cinza, NO, NO2 , SO2

SO3, CO e CO2 ,

hidrocarbonetos, aldeídos, fumaça em

forma de aerossol.

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INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Ao ar livre ou em equipamentos centrais.

Partículas, hidrocarbonetos, ácidos orgânicos, aldeídos, gases orgânicos, óxidos de nitrogênio e de enxofre, monóxido de carbono.

Na queima de plásticos há presença do ácido clorídrico e poluentes

ainda não identificados.

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ATIVIDADES PRODUTORAS DE ODORES

Há várias atividades, como exemplo temos as indústrias que liberam ácido sulfídrico, mercaptanas, tióis e outros gases.

Atividades com animais, processamento de alimentos, tratamento de esgotos, depósitos de lixo, aterros sanitários.

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FONTES MÓVEIS

Veículos AutomotoresLeves: álcool e gasolinaPesados: óleo dieselCO, HC, NOx,

aldeídos,compostos de enxofre, amônia, material particulado orgânico e inorgânico como cloro, bromo, chumbo tetraetila e partículas de carvão

Sob a ação da luz solar HC e NOx combinam-se e desencadeiam várias reações

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PRINCIPAIS POLUENTES DO AR

MONÓXIDO DE CARBONO (CO) DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

ÓXIDOS DE ENXOFRE (SO2 e SO3)

ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOx)

HIDROCARBONETOS

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MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

Composto gerado nos processos de combustão incompleta de combustíveis fósseis e outros materiais que contenham carbono em sua composição.

CH4 + 3/2 O2 CO + 2 H2O

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FONTESTráfego (veículos)IndústriasVegetação

CONCENTRAÇÃOA partir dos anos 80, a emissão de CO pelos

automóveis passou de 33 gramas por quilômetro rodado (gCO/Km) para 0,43 gCO/Km o que resultou numa queda progressiva na poluição, mesmo com o aumento da frota de veículos. Contudo em 2000 apresentou um pequeno crescimento.

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

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EFEITOSConcentração

atmosférica de CO (ppm)

Tempo médio para acumulação (minutos)

Sintomas

50 150 Dor de cabeça leve

100 120Dor de cabeça moderada

e tontura

250 120Dor de cabeça severa e

tontura

500 90Náuseas, vômitos,

colapso

1.000 60 Coma

10.000 5 Morte

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

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DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

Principal composto gerado nos processos de combustão completa de combustíveis fósseis e outros materiais que contenham carbono em sua composição. Liberado também nos processos de respiração aeróbia.combustível + O2 CO2 + H2O

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FONTESrespiração, decomposição de plantas e

animais e queimadas naturais de florestas; queima de combustíveis fósseis,

desflorestamento, queima de biomassa e fabricação de cimento

CONCENTRAÇÃOantes 1750 - 280 ppmv (partes por milhão por

volume )em 1958 – 315 ppmvem 1992 – 355 ppmvREDUÇÃORedução 60%Criada FCCC na ECO 92

EFEITOSPrincipal gás do “efeito estufa”

DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

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ÓXIDOS DE ENXOFRE (SO2 e SO3)

São produzidos nos processos de combustão de combustíveis que contenham enxofre em sua composição.FONTESCombustão (petróleo e carvão

mineral)Veículos à diesel

EFEITOSSistema respiratórioProblemas cardiovascularesChuva ácida

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ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOx)

Os processos de combustão ocorrem na presença de ar, e o composto mais abundante é o nitrogênio.

N2 + O2 2 NO

NO + O3 NO2 + O2

FONTESOceanos, florestas tropicaisProdução de nylon, ácido nítrico,

atividades agrícolas, queima de biomassa e queima de combustíveis fósseis

CONCENTRAÇÃOEm 1993 – 310 ppbv (partes por

bilhão por volume)Antes Revolução Industrial – 275

ppbvREDUÇÃO70 – 80%

EFEITOSInflamações do sistema respiratório

(traqueítes, bronquites crônicas, enfisema pulmonar, broncopneumonias)

Reduz fotossíntese

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HIDROCARBONETOS

São resultantes da queima incompleta dos combustíveis, bem como da evaporação desses e solventes orgânicos.

(CFCs, HCFCs, HFCs)

FONTESProdução de aerossóis, espuma, indústria de ar condicionado

CONCENTRAÇÃOEm 1992 - CFC 11 – 280 pptv (partes por trilhão por

volume)- CFC 12 – 484 pptv- CFC 113 – 60 pptv

REDUÇÃO Entre 1988 – 1992 : 40%

EFEITOS Destruição da camada de ozônio Efeito estufa Radiação ultravioleta (queimaduras de pele, câncer de

pele)

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MATERIAL PARTICULADO

As partículas de material sólidos e líquido (exceto a água) capazes de permanecer em suspensão (poeira, fuligem, partículas de óleo, pólen).

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Por outro lado, os poluentes gasosos podem ser classificados em :

POLUENTES PRIMÁRIOS:

POLUENTES SECUNDÁRIOS

aqueles emitidos diretamente das fontes de emissão.

aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e os constituintes da atmosfera

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PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS

ÓXIDO DE ENXOFRE (SOX) H2SO4

ÓXIDO DE NITROGÊNIO (NOX) HNO3

ÁCIDO CLORÍDRICO -

Poluentes Primários e Secundários

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CARACTERÍSTICAS DOS

POLUENTES GASOSOS

Compostos Sulfurosos

Compostos Nitrogenados

Material particuladoCompostos Orgânicos voláteis

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Na atmosfera o enxofre encontra-se nas seguintes formas:

- COS – carbonil sulfeto;

- CS2 – sulfeto de carbono;

- (CH3)S – dimetil sulfeto;

- H2S – ácido sulfídrico;

- SO2 – dióxido de enxofre;

- SO4-2 - sulfatos

Compostos Sulfurosos

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DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS FONTES PRINCIPAIS

SO2 Dióxido de

enxofre(anidrido sulfuroso)

Poluente mais característico dos aglomerados industriais. É proveniente essencialmente da combustão dos fluidos-óleos e do carvão; quando queimado estes combustíveis liberam o enxofre que eles contem, o qual se combina com oxigênio do ar na forma de SO2

Atividades industriais;queima de

óleos combustíveis;

veículos automotores

Exemplo:

Compostos Sulfurosos

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Na atmosfera o nitrogênio encontra-se nas seguintes formas:

- N2O, NO, NO2, NH3, sais de nitrato, nitrito e NH4.

NOx

óxidos

Gás emitido principalmente por motores de veículos

automobilísticos, as instalações de combustão e nas fábricas de ácido nítrico.

Atividades industriaisVeículos

automotores

Exemplo:

Compostos Nitrogenados

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Considera-se como material particulado qualquer substância, à exceção da água pura, que existe como líquido ou sólido na atmosfera e tem dimensões microscópicas ou sumicroscópicas, porém maiores que as dimensões moleculares.

- Finos, com dp < 2,5 mm;

- Grossos, com dp > 2,5 mm.

Meterial Particulado

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VOC’s : são produtos orgânicos que têm uma pressão elevada de vapor e facilmente passam a forma de vapor na temperatura e pressão normais.

- solventes orgânicos;

- aditivos de pintura;

- propulsores de latas;

- combustíveis (gasolina, querosene...)

- destilados de petróleo, etc.

Compostos Orgânicos voláteis

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FATORES QUE AFETAM A POLUIÇÃO DO AR

FATORES METEOROLÓGICOS

CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS

AUTODEPURAÇÃO DA ATMOSFERA

TEMPERATURAPRECIPITAÇÕESVENTOS

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EFEITOS SOBRE OS SERES VIVOS E MATERIAIS

Poluentes FontesEfeitos sobre o ambiente

Efeitos sobre a saúde humana

Dióxido de Carbono (CO2)

combustão de produtos carbonados diversos que podem ocorrer em usinas elétricas, industriais e no aquecimento doméstico.

a acumulação desse gás poderia elevar a temperatura da superfície terrestre a um ponto perigoso e provocar catástrofes ecológicas e geoquímicas.

em função de seus efeitos sobre o ambiente, o CO2 pode, a longo prazo, tornar a Terra imprópria à vida humana, pelo aquecimento excessivo que poderá provocar.

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EFEITOS SOBRE OS SERES VIVOS E MATERIAIS

Poluentes FontesEfeitos sobre o

ambiente

Efeitos sobre a saúde humana

Monóxido de carbono (CO)

combustão incompleta de materiais fósseis como o petróleo e o carvão, principalmente nas indústrias metalúrgicas, refinarias de petróleo e motores a combustão.

pode afetar o equilíbrio térmico da estratosfera.

quando aspirado pelo homem, combina-se com a hemoglobina das hemácias, substituindo o oxigênio, provocando a dificuldade respiratória e mesmo asfixia. A diminuição do suprimento de oxigênio às células leva o aparelho respiratório e o coração a trabalhar mais, provocando um esforço adicional, perigoso em pessoas portadoras de problemas cardíacos e pulmonares.

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EFEITOS SOBRE OS SERES VIVOS E MATERIAIS

Poluentes FontesEfeitos sobre o ambiente

Efeitos sobre a saúde humana

Dióxido de enxofre (SO2)

emanações de centrais elétricas, fábricas, veículos automotores e combustível doméstico freqüentemente carregado de ácido sulfúrico.

o ar poluído agrava as afecções respiratórias, afeta os animais e as plantas, as pedras calcárias empregadas em construções e também tecidos sintéticos.

ação irritante nos canais respiratórios, provocando tosse e sufocação. Contribui para o agravamento de asma e da bronquite crônica. Afeta também outros órgãos sensoriais.

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EFEITOS SOBRE OS SERES VIVOS E MATERIAIS

Poluentes FontesEfeitos sobre o

ambiente

Efeitos sobre a saúde humana

Óxido de nitrogênio (NO2)

provém de motores a combustão, aviões, fornos, incineradores, do emprego excessivo de certos fertilizantes, de queimadas e de instalações industriais.

pode provocar nevoeiros.

causa a redução da capacidade do sangue no transporte de oxigênio para as células, provocando ente outras doenças, o enfisema e a redução das defesas do organismo contra as infecções. Pode ainda provocar afecções respiratórias e bronquites em recém-nascidos.

Chumbo (Pb)

acumula-se no organismo e afeta as enzimas e o metabolismo celular.

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CONSEQUÊNCIAS DO TABAGISMONicotinaCO3,4 – benzopirenoAlcatrão e fuligemBrônquios

Catarro e câncer dos brônquios

Alvéolos Pulmonares

Câncer do pulmão

Eritrócitos

Plasma sanguíneo

CansaçoCoração

Cérebro

Córtex Supra-renal

Útero

Hipertensão. Enfarte.

Euforia, úlceras de estômago e intestinos, trombose, aumento de frequência do pulso.

Peso reduzido, pulso acelerado do feto e nascimentos prematuros.

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PRINCIPAIS PROBLEMAS DAPOLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CHUVA ÁCIDA

EFEITO ESTUFA

INVERSÃO TÉRMICA

CAMADA DE OZÔNIO

AQUECIMENTO GLOBAL

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REAÇÕES ENVOLVIDAS NA CHUVA ÁCIDA

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EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA

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EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA

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EFEITO ESTUFA

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EFEITO ESTUFA

É chamado de efeito estufa o acréscimo constante da temperatura da terra devido à absorção de radiação infravermelha terrestre por alguns gases, tais como o CO2, os clorofluorcarbonos CFCs, o metano CH4, etc. Estes gases são conhecidos como gases estufa.

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Mocinho ou vilão?

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ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

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Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água 12%)

Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve principalmente pelo dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6)

A TERRA: UMA GRANDE ESTUFA

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EFEITO ESTUFA

Segundo LORA (2000), é evidente que o efeito estufa é vital para a manutenção de temperaturas adequadas para a vida na terra, porém, o problema está na intensificação do mesmo.

O acréscimo anual da quantidade de carbono na atmosfera é de 5-6 Gt/ano

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EFEITO ESTUFA

krill

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Tecnologias para redução das emissões de CO2.

Eficiência e conservação da energiaSubstituição de combustíveisUtilização de fontes renováveis de energia

Captura e deposição do CO2.

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INVERSÃO TÉRMICA

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ESTAMOS PERDENDO PROTEÇÃO

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COMO A CAMADA DE OZÔNIO PROTEGE A TERRA?

Quimicamente temos:

OOUVO

OOO

OOUVO

23

32

2

COMO SE FORMA O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO?

Os CFCs sobem lentamente para camadas superiores à camada de ozônio. Os raios ultravioletas decompõe os CFCs, liberando átomos de Cloro (Cl). O cloro como é mais denso, desce, voltando para a camada de ozônio, destruindo-o.

Quimicamente temos

OClClO

OClOOCl

23

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ACOMPANHE A EVOLUÇÃO DO BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO (1980-1991)

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SITUAÇÃO ATUAL DA CAMADA DE OZÔNIO

Em setembro de 2000, com 29,78 milhões de

Km2

Em setembro de 2003, com 28,2 milhões de

Km2

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OS EFEITOS DA DIMINUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO ATINGEM O

HEMISFÉRIO SULaumento nos casos de câncer de pele e catarata em regiões do

hemisfério sul, como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Patagônia.

Em Queensland, no nordeste da Austrália, mais de 75% dos cidadãos acima de 65 anos apresentam alguma forma de câncer de pele; a lei local obriga as crianças a usarem grandes chapéus e cachecóis quando vão à escola, para se protegerem das radiações ultravioletas.

A Academia de Ciências dos Estados Unidos calcula que apenas na Austrália, estejam surgindo anualmente 10 mil casos de carcinoma de pele por causa da redução da camada de ozônio.

O Ministério da Saúde do Chile informou que desde o aparecimento do buraco na camada de ozônio sobre o pólo Sul, os casos de câncer de pele no Chile cresceram 133%; atualmente o governo faz campanhas para a população utilizar cremes protetores para a pele e não ficar exposta ao sol durante as horas mais críticas do dia.

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Aquecimento Global

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Aquecimento Global: a Terra corre perigo ?

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Crescimento da população mundial

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Estágio dedesenvolvimento

Ano População

(106 habitantes)

Consumo diárioper capita (103 kcal)

Consumo

(109 kcal)

Agrícola avançado

- 4.000 a.C. 80 12 960

0 130

1.500 d.C. 450 20 9.000

1.800 d.C. 900

Industrial 1.950 d.C. 1.600 77 123.200

Tecnológico 2.000 d.C. 6.000 230 1.380.000

População e estágios de desenvolvimento

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Evolução da quantidade de energia consumida pela população mundial

1.380.000

123.2009.000960

-

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

Ano

Co

ns

um

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(1

09 k

ca

l)

4.000 a.C. 1.5000 d.C. 1.9500 d.C. 2.000 d.C.

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Impactos ambientaisProblema Principal Causa

Local • Poluição urbana do ar• Disponibilidade de água doce• Degradação do solo• Substâncias tóxicas e resíduos perigosos

• Uso dos combustíveis fósseis para transporte.• Uso de combustíveis sólidos (biomassa e carvão) para aquecimento e cocção.

Regional • Chuva ácida • Emissões de enxofre e nitrogênio, matéria particulada, e ozônio na queima de combustíveis fósseis principalmente no transporte

Global • Redução da camada de ozônio• Mudanças climáticas• Degradação costeira e marinha• Desmatamento e perda de habitat• Perda de biodiversidade• Riscos ambientais

• Emissões de CO2 na queima de combustíveis fósseis.• Produção de lenha e carvão vegetal e expansão da fronteira agrícola.• Transporte de combustíveis fósseis

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Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil

Amazônia: savanização da floresta. Cobertura florestal cairá de 85% em 2005 para 53% em 2050.

Semi-árido (Nordeste): clima mais seco devido à savanização da Amazônia.

Zona Costeira: aumento de 40 cm do nível do mar no século 20. Sistemas de esgoto em colapso. Construções à beira-mar e portos afetados.

Sudeste: tendência de aumento de chuvas. Região Sul: aumento de chuvas e de temperatura.Agricultura: culturas perenes migrarão para o Sul. Recursos hídricos: diminuição da vazão dos rios devido à

evaporação, exceto no Sul.Grandes cidades: mais chuvas e inundações.Saúde: doenças infecciosas transmissíveis, como dengue,

tendem a se alastrar.

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Medidas recomendadas pelo IPCC para mitigar o “efeito estufa”

Produção de energia i. Eficiência energéticaii. Energias renováveis, energia nuclear (?)iii. Novas tecnologias (captura de carbono)

Transporte i. Veículos mais eficientesii. Veículos híbridosiii. Transporte público

Construções Maior eficiência em ar condicinado, iluminação e aparelhos domésticos.

Indústria Máquinas mais eficientes

Agricultura Melhores práticas agrícolas

Florestas i. Redução do desmatamentoii. Reflorestamento

Lixo e esgoto i. Recuperação do metano de aterros sanitáriosii. Tratamento de esgoto

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O PROTOCOLO DE KYOTO (1997) Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em

Kyoto no Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases-estufa, em relação aos níveis em 1990.

METAS DE REDUÇÃOPaíses da União Européia – 8%

Estados Unidos – 7%

Japão – 6%

Para a China e os países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução

Balão com os dizeres “Bush & Co. = desastre ambiental” na Patagônia (Argentina) em protesto contra os

E.U.A

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Legislação:

Resolução Conama 18/86Dispõe sobre a Instituição do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE.Resolução Conama 03/89 Estabelece limites para emissão de aldeídos, presentes no gás de escapamento de veículos automotores leves do ciclo Otto.Resolução Conama 04/89 Dispõe sobre a emissão de hidrocarbonetos por veículos automotores leves e equipados com motor à álcool.Resolução Conama 05/89 Institui o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar - "PRONAR", e dá outras providências.Resolução Conama 01/90 Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política.Resolução Conama 02/90 Institui o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora - SILÊNCIO.Resolução Conama 03/90Estabelece padrões de qualidade do ar e amplia o número de poluentes atmosféricos passíveis de monitoramento e controle.Resolução Conama 01/93Estabelece limites máximos de ruído para veículos automotores.Resolução Conama 02/93Estabelece limites máximos de ruído para motocicletas, motonetas, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e afins.

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Resolução Conama 06/93Estabelece para os fabricantes e empresas de importação de veículos, a disponibilidade de procedimentos e infra-estrutura para a divulgação sistemática, ao público em geral, das recomendações e especificações dos componentes destes, conforme especifica.Resolução Conama 07/93Estabelece padrões de emissão para veículos em circulação.Resolução Conama 08/93 Estabelece limites máximos de emissão de poluentes para motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados. Resolução Conama 16/93Ratifica limites de emissão de poluentes por veículos automotores e determina a republicação de Resoluções do CONAMA Resolução Conama 09/94Dispõe sobre os limites para a emissão de hidrocarbonetos e aldeídos dos veículos automotores leves equipados com motor a álcool. Resolução Conama 15/94 Dispõe sobre a implantação dos Programas de Inspeção e Manutenção para veículos automotores em Uso - I/M Resolução Conama 14/95Estabelece procedimentos para veículos produzidos nos países do MERCOSUL.Resolução Conama 15/95 Estabelece nova classificação dos veículos automotores. Resolução Conama 16/95 Estabelece critérios e limites para homologação de motores novos de veículos leves e pesados quanto ao índice de fumaça.Resolução Conama 17/95Estabelece exigências para veículos modificados quanto ao ruído. Resolução Conama 18/95Estabelece critérios para implantação de programas de inspeção e manutenção para veículos em uso I/M.

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Resolução Conama 226/97Estabelece limites para emissão de fuligem de veículos e aprova especificações do óleo diesel comercial.Resolução Conama 227/97Altera redação da Resolução 07/93 sobre programas de I/M.Resolução Conama 230/97Estabelece itens de ação indesejáveis para veículos.Resolução Conama 241/98Estabelece prazos para atendimento aos limites de emissão para carros importados.Resolução Conama 242/98Estabelece limite para emissão de material particulado por veículos.Resolução Conama 256/99Estabelece prazos e diretrizes para inspeção de emissões de poluentes e ruídos veiculares.Resolução Conama 251/99Estabelece critérios, procedimentos e limites máximos de opacidade da emissão dos veículos automotores ciclo diesel.Resolução Conama 252/99Estabelece limites máximos de ruídos para veículos rodoviários automotores.Resolução Conama 267/00Proíbe uso substâncias que destroem a camada de ozônio.Resolução Conama 268/00Altera redação Resolução 02/93.Resolução Conama 272/00Estabelece limites para emissão de ruídos para veículos automotores.Resolução Sema 41/02Estabelece padrões de emissões atmosféricas.Lei Estadual 13.806/02Dispõe sobre atividades pertinentes ao controle da poluição atmosférica, padrões e gestão da qualidade do ar, conforme especifica e adota outras providências.

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Medidas de Controlo da Poluição Atmosférica• estabelecimento de limites de qualidade do ar ambiente;

• definição de normas de emissão; • licenciamento das fontes poluidoras; • incentivo à utilização de novas tecnologias; • utilização de equipamento de redução de emissões (por

exemplo os catalizadores nos automóveis e a utilização de equipamento de despoluição de efluentes gasosos nas indústrias);

• controlo dos locais de deposição de resíduos sólidos, impedindo os fogos espontâneos e a queima de resíduos perigosos;

• utilização de redes de monitorização da qualidade do ar; • incentivo à florestação; • estabelecimento de Planos de Emergência para situações de

poluição atmosférica graves; • criação de serviços de informação e de auxílio às populações

sujeitas ou afectadas pela poluição atmosférica.

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POLUENTETEMPO DE

AMOSTRAGEM

PADRÃO PRIMÁRIOµg/

PADRÃO SECUNDÁRIO

µg/m³

MÉTODO DE MEDIÇÃO

Partículas Totais em Suspensão

24 horas (1)MGA (2)

24080

15060

Amostrador de grandes volumes

Dióxido de Enxofre

24 horasMAA (3)

36580

10040 Pararosanílina

Monóxido de Carbono

1 hora (1)8 horas

40.00035 ppm10.000(9 ppm)

40.00035 ppm10.000(9 ppm)

Infravermelho não

dispersivo

Ozônio 1 hora (1) 160 160

Fumaça 24 horas (1)MAA (3)

15060

10040 Refletância

Partículas Inaláveis

24 horas (1)MAA (3)

15050

15050

Separação Inercial/Filtra

ção

(1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano.(2) Média geométrica anual.(3) Média aritmética anual.

Padrões Nacionais de Qualidade do Ar (Resolução CONAMA nº 3 de 28/06/90)

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PARÂMETROS NÍVEIS

ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA

Dióxido de Enxofre(µg/m³) - 24 h 800 1.600 2.100

Partículas Totais em Suspensão (PTS)

(µg/m³) - 24 h375 625 875

SO2 X PTS(µg/m³)x(µg/m³) - 24

h65.000 261.000 393.000

Monóxido de Carbono

(ppm) - 8 h15 30 40

Ozônio(µg/m³) - 1 h 400 800 1.000

Partículas Inaláveis(µg/m³) - 24 h 250 420 500

< Fumaça(µg/m³) - 24 h 250 420 500

Dióxido de Nitrogênio

(µg/m³) - 1 h1.130 2.260 3.000

Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar (Resolução CONAMA nº 3 de 28/06/90)

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Filtros Industriais

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Ciclones    Lavador Venturi

  

Filtros de Manga

(Tecido)   

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Precipitadores Eletrostáticos   

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Amostrador de Grandes Volumes   

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CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

Uso de combustíveis menos poluidores, o gás natural por exemplo

Instalação de catalisadores

Operação e manutenção adequadas do veículo, visando o bom funcionamento do mesmo

Rodízio de carros

ACÕES PREVENTIVAS REDUZEM A CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES

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CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES PELAS INDÚSTRIAS

Altura adequada das chaminés de indústrias, em função das condições de dispersão dos poluentes

Uso de matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos gasosos menos poluidores

Melhoria da combustão: quanto mais completa a combustão, menor a emissão de poluentes

Instalação de filtros nas chaminés

Tratamento de resíduos químicos

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O QUE PODEMOS FAZER PARA CONTRIBUIR COM A DIMINUIÇÃO DE POLUENTES?

Evitar queimar compostos orgânicos ou lixo de um modo geral

Plantar mais árvores

Reduzir o lixo

Fazer vistorias constantes em seus veículos e se empresário, em suas indústrias.

Prefira organizar um sistema de caronas, diminuindo o volume de carros nas ruas