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Pomadas
Definição:
São geles com deformabilidade plástica, que se destinam para seu uso sobre a pele ou sobre as mucosas. Podem conter medicamentos suspensos, dissolvidos ou emulsionados
Exigências para as pomadas e suas bases
• Estabilidade satisfatória
• Boa tolerância fisiológica
• Liberação do medicamento suficiente
• Boa extensibilidade
• Boa capacidade de absorção de água
• Nenhuma incompatibilidade com coadjuvantes e substâncias ativas
POMADAS
HISTÓRICO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A
PELE
Orgão de proteção e metabolismo- tecido de proteção flexível e elástico
Recobre todo o corpo e tem ± 5% do peso corporal
Representa um papel importante na :
a) Regulação térmica b) Detecção de estímulos externos c) Excreção de dejetos
A Pele divide-se em :
EPIDERME
DERME VASCULARIZAÇÃO SANGUÍNEA E LINFÁTICA E TERMINAÇÕ NERVOSAS
HIPODERME
POMADAS
EPIDERME
pH = 5,0 – 5,5 ( ac. Oleico) ( lático – lactato)
Espessura – em média 200µ cel.dif.do Int/Ext
Estrato córneo – 10 a 15 µ
Rico em Queratina + lipídios
Facilmente hidratado – 10 mg / 100 mg de tecido
( uréia – ac.aminados – ac. Orgãnicos )
ABSORÇÃO PERCUTÂNEA
Via de acesso – camada córnea – Emulsão epicutânea
Ap.pilo-sebáceo
homem – 40 a 70 folículos
Absorção transcorneana
Absorção transfolicular
POMADAS
POMADAS
RETENÇÃO NAS ESTRUTURAS CUTÂNEAS ( VICKERS – EFEITO RESERVATÓRIO)
Ex : Acumulação de corticóides se efetua a nível de extrato córneo. Com a delaminação deste a vasoconstrição desaparece.
Substãncias que apresentam ER Hidrocortisona,hexaclorofeno,griseofulvina,betam
etasona etc...
Ex: acetônido de fluocinolona – 41 dias
Cosméticos – “ substantividade “
Filtros solares / hidratantes / óleos para banhos
POMADAS
FATORES DE PENETRAÇÃO CUTÂNEA
•Lipossolubilidade –pKa,pH,cp o/a
•Concentração de fármacos por unid de superfície•Fator de penetração próprio
•Hidratação da pele-pomadas oclusivas
•Excipientes – atração fisico-quimica
•Uso de tensoativos e queratolíticos
•Zona de aplicação
•Idade e estado da pele
•Fluxo sanguíneo
•Adjuvantes de penetração
POMADAS
CLASSIFICAÇÃO DOS EXCIPIENTES
1.Gordurosos ou lipofílicos Ex: vaselina; parafina; banha; óleos
hidrogenados; ceras; espermacete; silicones.
2. Òleo-aquosos Ex: sabões alcalinos; diaderminas;ésteres da
glicerila; ésteres do sorbitol etoxilados; sais de amônio quaternários.
3. Áquo-oleosos – Lanolina; alcoois alifáticos superiores; ésteres do sorbitol
4. Hidrofílicos ou hidrodispersíveis Ex:Metilcelulose;CMC;Pectina;carbopol(934,940) Polietilenoglicóis.
REOLOGIA - Definição
“A expressão reologia descreve a fluidez dos líquidos ou a deformação dos sólidos sob a influência de forças mecânicas” (Alfred Darr)
Importante no preparo, utilização e classificação de formas ss farmacêuticas e cosméticas.
Necessidade de reprodutibilidade: consistência e estabilidade
REOLOGIA – Viscosidade
Equação de Newton
onde: = viscosidade = tensão de empuxe (força de
cisalha) D = gradiente de cisalha =
velocidade de cisalhamento = velocidade de deformação
=
D
Propriedades de Fluidez e Deformabilidade: Classificação das substâncias
Substâncias newtonianas ou de viscosidade ideal
água, solventes orgânicos, hidrocarbonetos líquidos, etanol, óleos graxos, etc.
Susbtâncias não newtonianas ou de viscosidade estrutural
viscosidade dependente da estrutura não seguem a Lei de Newton
suspensões, soluções coloidais, emulsões, pomadas, géis, etc.
Fluidez dos sistemas newtonianos
Gráfico: Comportamento dos Sistemas não Newtonianos
Comportamento Plástico pomadas
Comportamento Pseudo-plástico
cremes
Comportamento Dilatante pastas
POMADAS
CLASSIFICAÇÃO DAS POMADAS
1. QUANTO AO PODER DE PENETRAÇÃO
1.1- POMADAS EPIDÉRMICAS –Pouco ou nenhum poder de penetração
1.2 - POMADAS ENDODÉRMICAS – A penetração se limita aas camadas mais profundas daa epiderme
1.3 -POMADAS DIADÉRMICAS – A penetração é muito profunda podendo levar a absorção sistêmica
POMADAS
para tdas 2. QUANTO A CONSISTÊNCIA OU AO TIPO DE EXCIPIENTE
2.1 POMADAS PROPRIAMENTE DITAS
Normalmente são moles e untuosas
Praticamente anidras
Com má conservação
Oclusivas/ e podem precisar de anti-oxidantes
2.2 CERATOS
Pomadas com alto teor de cera
São formulações epidérmicas com ação protetora
Propriedades adstringentes
CERATO DE GALENO
Cera branca ................................. 13 g Óleo de amêndoas doces..............53,5 ml Água de rosas ...............................33 ml Borato de sódio .............................0,5 g
2.3 CREMES –
São emulsões semi-sólidas contendo ou não substancias medicamentosas dissolvidas em suas fases –
Podem ser A/O e O/A -
Tem elevado poder penetrante
Facilmente laváveis
Pouca conservação/ miscibilidade com exudatos.
Cremes: Características
• Comportamento reológico pseudo-plástico
• formas farmacêuticas e cosméticas de uso externo
• emulsão fluida: loção cremosa
• Loções cremosas: preparações com caracteríticas newtonianas de fluxo.
Cremes
Técnica de Fabricação:
1 ° Passo: Aquecer todos os componentes lipossolúveis à 75 ° C.
2 ° Passo: Aquecer todos os componentes hidrossolúveis à 80 ° C.
3 ° Passo: Adicionar uma fase em outra agitando.
4 ° Passo : Adicionar o fármaco quando resfriar ( 30 ° C) e se necessário adicionar também corante e essência.
Homogeneizar
– Agitação mecânica
– Vibração mecânica
– Calor
Fase 1 (oleosa)Ácido esteárico tripla-pressão 20 % (p/p)Álcool cetílico 0,5 % (p/p)Propilparabeno 0,05 % (p/p) Fase 2 (aquosa)Glicerina 8 % (p/p)Metilparabeno 0,15 % (p/p)Água deionizada qsp 100 g Fase 3 (aquosa)Hidróxido de potássio PA 0,1 % (p/p)Água deionizada qs (solubilizante)
Formulação II Creme Evanescente ou Diadermina
Exemplos de Formulações
Formulação I - Creme Lanette (Formulação Tradicional)Fase 1
Álcool cetoestearílico e Sulfato Cetoestearílico de sódio (Lanette N) ….24 % p/pÁlcool cetílico …………………………………………………………………….. ………. 2,5 % p/pGlicerina ………………………………………………………………………………….. 5 % p/pPropilparabeno ……………………………………………………………… 0,15% p/pOleato de decila (Cetiol V) ………………………………………………………. …… 12 % p/p Fase 2EDTA-Na2 …………………………………………………………………………….. 0,15 % p/pMetilparabeno (Nipagin)…………………………………………………………. 0,2 % p/pÁgua deionizada ........... qsp ............... 100 g Fase 3Imidazolidinil Uréia (Germall 115) ……………………………………………. 0,15 % p/pÁgua deionizada qs (p/ solubilizar)
POMADAS
2.5- GLICERATOS –
Pomadas formadas
de amido e glicerina
Pasta D”agua
Óxido de zinco ……………………….. 25 g Amido ………………………………… 25 g Glicerina ……………………………….25 g Água de cal ……………………………25 ml
2.6 – POMADAS GELÉIAS – GELES
Conservam-se mal
Tem poder emoliente e refrescante
Secam com rapidez
Tem pouco poder de penetração
São preparações elegantes
GEL
Definição: géis são sistemas semi-sólidos que consistem em dispersões de pqnas e grandes moleculas em veículo aquoso ou hidroalcoolico
Fase dispersante - Água ou Álcool/Água
Fase dispersa - Polímero (sólido)
“Rede tridimensional de partículas
interligadas”
= 1
= 2
.......... n
Viscosidade: Alta, média e baixa
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
A maior parte de um gel é formada por agregação de um sol coloidal → sólido ou semi-sólido interpenetrado de líquido.
As partículas estão conectadas entre si formando uma rede entrelaçada que confere rigidez a estrutura. A fase contínua é mantida dentro das malhas.
Estas partículas estão unidas entre si e formam uma armação espacial – Compostos da fase sólida que se tocam pelos pontos de adesãoAo tocar nestes pontos cessa o movimento browniano.
Os geles farmacêuticos são geles de valência secundária e estão unidos por forças lábeis
Pequenas quantidades de fase dispersa podem conferir rigidez suficiente.
GÉIS INORGÂNICOS: são geralmente sistemas bifásicos como o gel de hidróxido de alumínio.
GÉIS ORGÂNICOS: são sistemas monofásicos e podem incluir agentes geleificantes como os carbopóis e os derivados de celulose.
CLASSIFICAÇÃO DOS GÉIS
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
•CARBOPÓIS : Carbopol®
•DERIVADOS DE CELULOSE:
MC, CMC, HPMC, HPC, HEC.
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
HIDROXIETILCELULOSE
• Sinônimos: Natrosol ®, Cellosize ®• FÓRMULA ESTRUTURAL
• Polímero NÃO IÔNICO , solúvel em água• Boa tolerância à eletrólitos• Estável na faixa de pH 4 - 8• Pode ser usado com a maioria dos
conservantes solúveis em água
Celulose
HEC
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
DESVANTAGENS
• Necessita de aquecimento para geleificação ( 60 - 70 ° C)
• Aspecto não muito “cosmético”
HidroxietilceluloseMetilparabenoÁgua destilada qsp
2,0 %0,1 %100 g
FORMULAÇÃO
EXEMPLOS DE FÁRMACOS QUE PODEMOS INCORPORAR
• ÁCIDO GLICÓLICO• ÁCIDO RETINÓICO
POLÍMEROS DO ÁCIDO ACRÍLICO
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
• Sinônimos: Carbopol ®, Carbômero ®
• FÓRMULA ESTRUTURAL
• São polímeros sintéticos derivados do ácido acrílico e de alto peso molecular.
• Contém cerca de 56 - 68 % de grupamentos ácido carboxílico livres.
• Formam géis ANIÔNICOS
• Devem ser neutralizados a pH 7,0 com alcalinizantes
• Gel de aspecto “cosmético”
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
Carbopol 940PropilenoglicolÁcido bóricoNeutralizanteÁlcool 96 ° GLÁgua destilada qsp
0,8 %5,0 %0,2%1,2%25%100 g
DESVANTAGENS
• Incompatível com ácidos, eletrólitos, e traços de ferro.
FORMULAÇÃO
EXEMPLOS DE FÁRMACOS QUE PODEMOS INCORPORAR
• PERÓXIDO DE BENZOÍLA• CLINDAMICINA• INDOMETACINA
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
HIDRATAÇÃO DO POLÍMERO
ADIÇÃO DE NEUTRALIZANTE
GELEIFICAÇÃO( pH 7,0)
ADIÇÃO DE EXCIPIENTES
INCORPORAÇÃO DO FÁRMACO
PRODUTO FINAL
pH 2,8 - 3,2
pH 6,0 - 7,0
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Equipamentos envolvidos
• Agitadores mecânicos ( com hélice adequada)
• Misturador Planetário
• Reatores dotados de Camisa de vapor
• Vácuo
•Conjunto de multihélices homogeneizadoras
• Raspadores e triturador
Embalagem
• Mesmos problemas das pomadas
NEUTRALIZAÇÃO DO CARBOPOL
NEUTRALIZAÇAO
Líquido
Semi-sólido
Características dos Neutralizantes
São dependentes de dois fatores principais:
Força básica da amina
Maior pKa, maior basicidade
Peso molecular da amina
Menor peso molecular, maior eficiência
S. D 3HVR0 ROHFXODU
$ P LQRP HWLOSURSDQRO$ 0 3 - �
7ULHWDQRODP LQD7( $
1 ( 8 75 2 / 7( -----
1 D2 + EDVHIRUWH
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II GEL
Nitrosaminas (compostos cancerígenos)
Diretamente relacionadas as aminas secundárias e terciárias
AMP não forma nitrosaminas enquanto a TEA pode formar dependendo das impurezas
Aspectos toxicológicos
AMP
CH3
H3C-C-CH2OH
NH2
MASCARA CALMANTE E REFRESCANTE
Carbopol 940 ..................................... 0,3 gGlicerina ............................................. 3 gAmp 95 ................................................0,2 gAlcool a 96 ...........................................55 mlCânfora ................................................0,05gExt glicolico camomila ........................1 mlMentol ...................................................0,05 gCorante ..................................................qsÁgua destilada ............qsp....................100 g
Polietileno glicois
Pomada de polietileno glicol
Polietilenoglicol 600 ..............50 gPolietilenoglicol 1500 ............50 g
1.Não irritantes
2.Boa repartição sobre a pele
3.Não são oclusivas
4.São hidrossolúveis e laváveis
5.Propriedades bactericidas (difícil contaminação)
Outras substâncias formadoras de geles
1. Alginato de sódio ,amonio e magnésio- são pouco solúveis na água – concentração até 6 %
2. Alcool polivinílico – se utiliza em concentrações de 10 a 15 %
3. Pectina - pouco usado em preparações medicamentosas
4. Tragacanto – goma natural (gen.astragalos ) – conc. De 2,5 a 5 %
5. Amido – gelificante para geles de glicerina- concentração variada
Os geles cremes são emulsões cuja fase aquosa está previamente Preparada Mediante o agente gelificante correspondente.
Fase aquosa = fase gelificada
O gel é obtido antes de se emulsificar
Os agentes gelificantes empregados são praticamente os mesmos que se empregam nos hidrogeles.
Carbopol é o mais utilizado
Gel Creme
Etapas de trabalho para a manipulação
1.Formação de gel : Se elabora um gel a partir da fase aquosa da Emulsão e o agente gelificante.
2.|Aquecimento das fases em BM. Tanto a fase oleosa quanto o gel são aquecidos na temperatura de fusão da fase oleosa.
3. Uma vez fundida a fase oleosa, retira-se ambas as fases do BM.
4. Imediatamente as adiciona a fase oleosa sobre o gel , em pequenas porções, agitando até o resfriamento
5. Envasar o material na embalagem correspondente
Existem duas diferenças na manipulação
1.Se trabalha com a fase aquosa gelificada previamente
2.Se adiciona a fase oleosa sobre a fase gelificada.
3.Formulação proposta:
4.Álcool cetílico .................................. 4,5g Monoestearato de glicerila ............... 4,5g eumulgin b1 .................................... 3,5 g carbopol 940 .................................... 1 g amp 95 .......................................qs pH 7 propilenoglicol .................................. 5 g nipagin ............................................ 0,1 g água destilada ,..........qsp..................100g
1. Do ponto de vista galênico:
Aumento da extensibilidade e consistência frente as emulsões correspondentes das quais provem.
2. Do ponto de vista dermocosmético:
Aumento da evanescência da emulsão da qual provém, sempre e quando, a fase oleosa não contenham gorduras e óleos de alta oclusividade.
Por esta característica , se empregam em tratamentos anti-seborreicos em peles gordurosas e mistas.
Em tratamentos corporais : anticeluliticos, lipolíticos e hidratantes
FORMULAÇÃO DE OLEOHIDROGEL DE CARBOPOL
Os oleoshidrogeles são o resultado da interposição de pequenas gotículas micelares de um ou vários óleos sobre o gel com alta viscosidade (carbopol)
Aspectos a considerar:
O gel formado tem que ter alta consistência para evitar a sedimentação do óleo incorporado.
Ao incorporar o óleo sobre o gel deve-se realizar agitação enérgica, contínua e em alta velocidade. ( diminuir tamanho das micelas e evitar coalescência).
Sugestão de fórmula
Carbopol 940 ............................. 1,5 gPropilenoglicol ............................ 5 gVaselina líquida ......................... 15 gAmp 95 ................................qs pH 7Agua destilada q s p ,................ 100 ml
Uma vez manipulado o gel, incorporamos a vaselina, adicionando-a em pequenas porções sobre o gel, sob intensa agitação e de forma contínua.
O gel obtido é cremoso com alta consistência e extensibilidade, apresenta notável poder refrescante e moderada evanescência.
No lugar da vaselina podemos utilizar óleos vegetais tais como amêndoas, germe de trigo,semente de uva e silicones voláteis.
2.4 - Pastas
contém elevada concentração de pós finamente dispersos, variando entre 20 e 60%
• mais firmes e espessas que as pomadas
• Comportamento reológico dilatante
Classificação
• pastas preparadas com excipientes gordurosos
– vaselina sólida, vaselina líquida, lanolina, ceras, silicones, etc
• pastas preparadas com excipientes hidrófilos
– géis de pectina (orobase), de gelatina-glicerinada (bota de UNNA)
. Os pós devem ser tamisados
( 125 u a 180u )
São epidérmicas
Tem melhor´poder secante
são próprias para superfícies úmidas e molhadas.
PASTAS
Atividades das Pastas na Pele
• fase gordurosa: com calor da pele tende a se fundir
• fase pulverizada: dispersão do calor cedido
• Composição básica das pastas
ativos
excipientes: - gordurosos - (vaselina sólida, vaselina líquida,
lanolina, ceras, silicones, etc)
– hidrofilicos (géis de pectina, géis de derivados de celulose, gelatina glicerinada)
• agente levigante
Pastas
Pomadas que contém resinas
São mais consistentes que os Ceratos
São revulsivos
Unguento basilicão ( F.B I ed )
Colofonia ......................................... 15 gTerebentina....................................... 10 gCera amarela ................................... 15 gOleo de amendoa .... Q s p ............ 100 g
Unguentos
Consistência das pomadas
Depende do conjunto de propriedades reológicas estruturais
Deve possuir consistência ótima e quase não modificar sua textura durante a incorporação de ativos ou por ação de fatores físicos
A consistência é decisiva na liberação de ativos e na distribuição dos fármacos sobre a pele.
Cera ,parafina, etc
Óleos e cera liq, etc
consistência
1.Penetrômetro Profundidade de penetração de cones definidos durante um tempo.
( variante : vareta de vidro com peso definido )
2. Consistômetro Medida da velocidade de penetração do instrumento de medida na base da pomada em dependência da carga
3. Medida da viscosidade : viscosimetros rotacionais ( Brokfield )
Estabilidade das bases e pomadas
Mecanismo de ação de antioxidantes :
1.Preventivo ou por competição
2.Interruptor de cadeias ( verdadeiros)
Condições ideais de escolha:
1.Devem ser química e fisicamente não reativos
2. Não provocar ações fisiológicas secundárias
3. Devem ser lipossolúveis
4. Atuar em baixas concentrações
ANTIOXIDANTES
Potencializadores da antioxidação
Não possuem atividade antioxidante mais aumentam a sua ação
Complexação de metais
Sinergistas
Ex: EDTA , Acido cítrico etc..
Conservadores
As pomadas são bons meios de cultura especialmente as que contém água
A atividade depende :
1.De sua solubilidade
2.De sua estabilidade
3. Do Ph do meio
Conservadores
1. Devem possuir amplo espectro de ação
2. Ser compatível com os ativos e co-adjuvantes
3. Ter boa tolerância fisiológica
Devem ser solúveis
Efeito de emparedamento
CONSERVADORES PARA POMADAS
1. ÁCIDO SÓRBICO a 0,2 %
2. CLORETO DE BENZALCÔNIO a 0,1 %
3. NIPAGIN E NIPAZOL a 0,1 % a 0,2 %
4. CLOROBUTANOL a 0,5 %
5. ACIDO BENZOICO - E SEU SAL DE SÓDIO
a 0,1 A 0,2 %
Tolerabilidade
Uma base de pomada não deve irritar a pele sadia ou ferida.
Segundo o estado secretor:
1. Seborreica ; pele gordurosa
2. Sebostática : pele seca
Preparados úmidos e hidrofílicos
Preparados hidrofóbicos
Testes para verificação de tolerância
1. Teste de acantose :
Uso de cobaios : Se esfrega os cobaios durante dez dias em um flanco comas bases das pomadas e no outro flanco somente massagem.
Leitura : espessamento da epiderme em relação a parte não tratada
Os valores são lidos em uma escala de 1 a 10
2. Teste de queratose
Leitura : endurecimento do epitélio folicular provocado na parte interna da orelha do coelho por contato com as pomadas e suas bases
Logo eu?
3. Teste do adesivo
Para ensaio de ausência de lesões cutâneas
Aplica-se em peles sadias e com alterações
Contato da pomada por 10 a 12 horas
Leitura : variações do estado da pele
Preparação de Pomadas
Fatores que determinam a escolha:
Natureza do Fármaco
Características Físico-químicas dos Excipientes:
* Sistemas Monofásicos (solução) * Sistemas Polifásicos (suspensão e emulsão)
– Método Manual
– Método Mecânico
– Método da Fusão
Pomadas: Preparação
– Método Manual
Espátula e placa
Gral e pistilo
Pomadas: Preparação
– Método Mecânico
EMP Moinho de rolos Moinho coloidal
Pomadas: Preparação
– Método Fusão
Placa de aquecimento
Pomadas: Preparação
Pomadas obtidas por solução ou fusão
Fármaco ou Fármacos solúveis no excipiente
Preparação da pomada por fusão:
- dissolver os PA em excipientes fundidos em banho-maria
Pomada
Técnicas de Fabricação
1. Principiar por fundir o componente de maior ponto de fusão, incorporando os demais constituintes por ordem decrescente de PF.
2. Constituintes mais fluidos podem funcionar como dissolventes( Price e Osborne).
Obs : Este processo é muito mais lógico e permite trabalhar com temperaturas mais baixas, é mais rápido e precisa de menos atenção.
Princípios ativos voláteis ou pouco estáveis ao calor- incorporar a frio em almofariz ou em batedeiras.
Pomadas por fusão é sempre aconselhável para compostos lipossolúveis : Hormônios sexuais, vitaminas, essências, cânfora, fenol, ceras e resinas etc...
Pequenas quantidades
• Cápsula de porcelana – BM
• Gral e Pedra mármore
Homogeneização final
Pomadas
Grandes Quantidades
•Aparelhos com aquecimento regulável
•Mistura de excipientes agitada mecanicamente-Homogeneidade
•Filtração por gaze
•Resfriamento até 30o C- Adição do P.ª
•Aparelhagem empregada:
misturadores planetários misturadores de hélice dupla almofarizes mecânicos
• Amadurecimento
POMADA
Pomadas obtidas por suspensão ou incorporação
•Pós adequadamente divididos são suspensos num líquido(álcool, glicerina, propilenoglicol)
•Quando existem vários p.a insolúveis - homogeneização prévia - Tenuidade adequada
•Incorporação do excipiente - fundindo uma parte e misturando-os com os pós pasta homogênea
Limite de tamanho - menor que 60 u
•Adicionar o restante do excipiente em pequenas porções batendo até homogeneização .
•Pós incompatíveis - Preparar tantas misturas quantos pós existirem homogeneização do conjunto
•Quando for extratos - amolecê-los com glicerina 3-5%
Suspensão ou incorporação
Considerações Importantes • incorporação de ingredientes
moles ou líquidos • pomadas de consistência
macia: trituração em placa de vidro ou granito com espátula de metal flexível ou de plástico
• pós insolúveis precisam estar finamente divididos e levigados.
Pomadas: Preparação
Incorporação de Ativos em Pomadas (manual)
• Material utilizado:
– balança – papel manteiga – espátula ou pistilo – placa de vidro ou gral
•excesso pode ser em torno de 10%
Pomadas: Preparação
Levigação
É o processo de redução de partículas sólidas por trituração em um gral ou espatulação, utilizando uma pequena quantidade de um líquido ou de uma base fundida na qual o sólido não é solúvel.
Pomadas: Agentes Levigantes
Agentes levigantes:
Óleo de algodão
óleo de rícino
Glicerina
Propilenoglicol
Polietilenoglicol
etc
POMADAS
Grandes quantidades
•Aparelhos com aquecimento regulável
Almofarizes mecânicos
Misturadores planetários
Moinhos
Amadurecimento
Moinhos coloidais
Moinho de rolos
POMADAS
Pomadas obtidas por emulsão
•São do tipo A/O e O/A
Técnica de obtenção
•Aquecimento separado das duas fases
•Homogeneização com forte agitação
•Estabilidade
Tamanho do glóbulo
Obediência ao HLB
Viscosidade
Densidade de ambas as fases
Aparelhagem
•Recipientes de aço ou vidro
•Misturadores
•Grais
•Moinhos
Amadurecimento
Atenção Farmacêutica
• uso externo
• aplicação de pomadas sobre a pele: fricção
• uso de espátula limpa
Pomadas:
Pomadas: Envase
POMADAS
POMADAS OFTÁLMICAS
DEFINIÇÃO :
São geles de deformidade plástica, destinadas ao seu uso na mucosa ocular.Pode conter medicamentos suspensos,dissolvidos ou emulsionados.
RAZÃO DO USO: Permanência maior sobre a mucosa (80 a 90 min)
DESVANTAGENS:
1. Dificulta a visão 2. É mais difícil de ser colocada em
comparação com os colírios
EXIGÊNCIAS
1. Pureza microbiológica : A pomada deverá ser rigorosamente
estéril
2.Limitação do tamanho de partícula
Importante critério para a tolerabilidade e efetividade. (Risco de abrasão )
Tamanho máximo de 30 u
Excipientes utilizados
Pomada oftálmica simples :
Colesterol ......................... 1 g Parafina espessa .........42,5 g Vaselina branca ...........56,5 g
Esteriliza-se por calor seco a 180 oC
Tem boas propriedades de adesividade e boa liberação de medicamento.
É uma base de absorção por conta do colesterol.
Evita-se : oleo de silicone, PEGs e gel com glicerina e glicois ( irritação )
Ensaios para as pomadas oftálmicas
1. Determinação do tamanho de partícula
Microscopia – limite tolerado máximo de 30 u
2. Ensaio de partículas estranhas Para pomadas colocadas em bisnagas
Funde-se a pomada em P.de petri
E com uma lupa se verifica se há presenção de metal ou tinta
3. Pureza microbiológica
Armazenagem
As pomadas oftálmicas devem ser guardadas em bisnagas herméticas.
Capacidade máxima : 10 g