Ponte h Com Mosfet e Pwm-2
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CURSO: Engenharia Elétrica Automação DISCIPLINA: Eletrônica Analógica PROFESSOR: Marcos Guimarães Fonseca
EXPERIMENTO (Ponte H com MOSFET e PWM)
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
CI-1 - 4011 - circuito integrado CMOS
Q1, Q2, Q3, Q4, Q5 - IRF640, IRF720, IRF511 ou qualquer equivalente - FETs de potência
Resistores: (1/8W, 5%) IRF 640
R1 - 1 M ohms
P1 - 100k ohms - potenciômetro
Capacitores:
C1 - 100 uF/16 V - eletrolítico
C2 - 100 nF - poliéster
C3 - 47 nF - poliéster (ver texto)
Diversos:
Placa de circuito impresso, radiadores de calor para os transistores, botão para o
potenciômetro, fios, solda, etc.
COMO FUNCIONA
De uma forma resumida, o que temos são 4 transistores (bipolares ou FETs de potência)
ligados num circuito como o mostrado na figura abaixo.
CI 4011
Polarizando Q1 e Q4 a corrente circula num sentido pelo motor e polarizando Q2 e Q3 a
corrente circula no sentido oposto pelo motor. Como o sentido de rotação do motor depende
do sentido da corrente podemos fazer o motor girar no sentido desejado a partir de
comandos externos. No nosso caso, usamos 4 FETs de potência e para ter a polarização
correta dois a dois de modo a se evitar o estado proibido visto na introdução, usamos duas
portas NAND de um circuito integrado 4011 como inversoras.
Desta forma, quando a entrada é levada ao nível alto (1) o motor gira num sentido e quando
levada ao nível baixo (0) o motor gira no sentido oposto. Entra em seguida em série com o
circuito o bloco PWM que usa um FET de potência (Q5) controlado por um oscilador com base
nas duas outras portas do circuito integrado 4011.
O sinal gerado pelo oscilador tem um ciclo ativo e frequência que depende do ajuste de P1 e
mais: o oscilador pode ser habilitado ou desabilitado com um sinal lógico na entrada.
Quando desabilitado o transistor é levado ao corte e a ponte H não recebe alimentação. O
motor fica parado.
Quando habilitado o tempo durante o qual a ponte conduz é dado pela largura do pulso
gerado pelo oscilador. Este tempo determina a tensão média no motor e portanto sua
velocidade.
Os componentes do controle PWM dependem muito do tipo de motor usado. Para se
encontrar a frequência em que se tenha o melhor desempenho C3 pode ser alterado na faixa
que vai de 22 nF até 470 nF. O circuito pode funcionar com motores de 9 a 15 V.
Monte o circuito, chame o professor para conferir, e só então ligue e observe seu comportamento. Relate o ocorrido;
Q
PROVA E USO
Para provar pode-se usar qualquer motor DC comum ligado ao circuito. Alimenta-se o circuito
com a tensão necessária ao seu funcionamento e coloca-se a entrada E2 no nível alto para
habilitar o controle PWM e a entrada E1 no nível baixo.
Não se recomenda usar o circuito com tensões de alimentação abaixo de 9 V dada as
características de alta resistência apresentadas pelos Power FETs quando excitados com
baixas tensão.
Girando o potenciômetro de modo a reduzir sua resistência o motor deve acelerar até a
velocidade máxima. Se isso não ocorrer da forma esperada o capacitor C3 deve ser alterado
até se encontrar o valor que leve ao melhor desempenho. Valores na faixa de 22 nF até 470
nF podem ser experimentados.
Eventualmente um capacitor de poliéster de 100 nF a 1 uF deve ser ligado em paralelo com o
motor caso seja notada instabilidade no seu funcionamento.
Passando agora a entrada e1 ao nível alto (ligando ao positivo da fonte) o motor deve
inverter sua rotação. Comprovado o funcionamento é só fazer sua utilização.