PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC … Cantarim... · Aplicação da taxonomia...
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
Thiago Cantarim D'Oliveira
Aplicação da taxonomia dos objetivos educacionais a partir do uso dos registros do
Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.
Um estudo de caso de cursos realizados para organizações não governamentais pelo
Projeto Prêmio Itaú Unicef.
MESTRADO EM TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA E DESIGN DIGITAL
SÃO PAULO
2012
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
Thiago Cantarim D'Oliveira
Aplicação da taxonomia dos objetivos educacionais a partir do uso dos registros do
Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.
Um estudo de caso de cursos realizados para organizações não governamentais pelo
Projeto Prêmio Itaú Unicef.
MESTRADO EM TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA E DESIGN DIGITAL
Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em Tecnologia da Inteligência e Design Digital, área Processos Cognitivos e Ambientes Virtuais sob a orientação do Prof., Doutor Demi Getschko.
SÃO PAULO
2012
Banca Examinadora
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Dedico esse trabalho a todos os familiares
e amigos que sempre acreditaram que ele
seria possível.
"Todo os espíritos são invisíveis para os
que não o possuem, e toda a avaliação é
um produto do que é avaliado pela esfera
cognitiva de quem avalia."
Schopenhauer , Arthur
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RESUMO
D'OLIVEIRA, Thiago Cantarim. Aplicação da taxonomia dos objetivos educacionais a partir do uso dos registros do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. 2012. 118 f. Dissertação
(Mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.
O trabalho se propõe a investigar de que forma os recursos de recolhimento de informações disponibilizados pelo sistema Moodle, como logs, relatório de atividades, perfil de usuário e questionários de avaliação, podem se tornar instrumento da avaliação de aprendizagem à luz da Taxonomia dos Objetivos Educacionais descrita por Benjamin Bloom como referencia para análise dos ganhos de aprendizagem dos alunos de cursos à distância. Serão analisados os dados de navegação dos alunos que são registrados pelo sistema Moodle em quatro categorias, Ver, Acrescentar, Atualizar e Cancelar. O trabalho tratará apenas alguns fatores da Taxonomia, os estudos do autor que dizem respeito às funções da avaliação, ditas como: diagnóstica, controle e classificação, entendidas no estudo como diagnóstica, formativa e somativa. Será destacada a avaliação somativa, possível por meio das ferramentas de controle dos dados de navegação dos usuários do Moodle durante a realização das atividades do curso. Essas ferramentas são constantemente utilizadas na avaliação em ambientes virtuais e fazem referência direta aos conteúdos trabalhados. Nesse estudo apresenta-se uma opção de analise, relacionando os dados aos objetivos educacionais do curso e estruturados a partir da taxonomia desses fatores. O estudo de caso do trabalho são os cursos realizados pelo projeto Prêmio Itaú-Unicef, na formação de dirigentes de organizações não governamentais de todo o Brasil, participaram desses cursos 2149 profissionais que realizam projetos com crianças e adolescentes de 0 a 18 anos. Foram oferecidos 10 cursos distribuídos em 56 turmas. Os dados obtidos nesses cursos serão apresentados e analisados utilizando a metodologia de Bloom e seu resultado servirá como alternativa para a intervenção de moderadores de cursos à distância no processo de ensino e aprendizagem do aluno. No trabalho é proposto um painel analítico exibindo os pontos exitosos e críticos de cada curso, que busca auxiliar na tomada de decisão dos gestores dos cursos nas mudanças e alterações necessárias para qualificar interação do aluno com o curso. Palavras-chave: ONG, Avaliação, Moodle, Taxonomia, Educação, Sistemas.
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ABSTRACT
D'Oliveira, Thiago Cantarim. Application of the taxonomy of educational objectives From the use of records Moodle Virtual Learning Environment. 2012. 118 f. Dissertation (Master of Technology Intelligence and Digital Design) - Catholic University of São Paulo, São Paulo, 2012. This study aims to investigate how the collection of information resources available through the Moodle, such as logs, activity reports, user profile and evaluation questionnaires, can become an instrument for the Taxonomy of Educational Objectives by Benjamin Bloom as described evaluation method, it being one of the references to the analysis of learning gains of participants in distance courses conducted via the web. Moodle describes the navigation data of the users into four categories, View, Add, Update and Cancel. We will understand only some factors here's Taxonomy, studies concerning the functions of evaluation, said as diagnostic, control and classification. In the work taken as diagnostic, formative and summative. Conceptually this study will focus on summative evaluation, made possible by the facilities found in the Moodle web systems that allow full control of user navigation. Constantly used tool in the evaluation in virtual environments are questionnaires that make direct reference to the contents worked. But still emerging studies that discuss the range of evaluation in virtual environments, considering all its stages. The case study research are the courses conducted by the project Itaú-Unicef Award, 2149 professionals attended these courses non-governmental organizations that make some kind of working with children and adolescents 0-18 years. We offered 10 courses distributed in 56 classes. The data obtained in these courses were analyzed using the method of Bloom and its aftermath served as input for management intervention courses at the moment that a certain behavior is identified. At the end we hope to obtain an analytical panel where you can view the successful and critical points of each course, assisting in the decision making of managers in the course changes and changes necessary to further serve the public project. Keywords: NGO, Evaluation, Moodle, Taxonomy, Education, Systems.
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ÍNDICE
RESUMO ............................................................................................................................. 9
ABSTRACT ........................................................................................................................ 11
ÍNDICE ............................................................................................................................... 13
LISTA DE TABELAS........................................................................................................... 15
Apresentação ..................................................................................................................... 16
Introdução .......................................................................................................................... 18
Capítulo 1 – Avaliação em educação ................................................................................ 22
1. 1. Avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem ............................................... 24
1.2. Uma proposta avaliativa: a Taxonomia de Bloom .................................................. 26
Capitulo 2 – O contexto da pesquisa ................................................................................. 34
2.1. Histórico .................................................................................................................. 34
2.2. Cursos oferecidos ................................................................................................... 36
2.3. Ambiente virtual de aprendizagem – o Sistema Moodle ......................................... 38
Administrador, que possui as seguintes funções: ...................................................... 40
Capitulo 3 - Procedimentos metodológicos de coleta e análise de dados ....................... 48
3.1 Sobre o curso atuação em rede .............................................................................. 49
3.1.1.Objetivo Geral .................................................................................................. 50
3.1.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 50
3.1.3 Justificativa ....................................................................................................... 51
Capitulo 4 - Resultados da pesquisa e análise dos dados ................................................ 54
4.1. Participação e adesão ............................................................................................ 55
4.2. Avaliação da oferta ................................................................................................. 60
4.3. Avaliação de ganhos de aprendizagens ................................................................. 64
4.4. Uma proposta de análise da Taxonomia de Bloom aplicada ao curso Atuação em
Rede ............................................................................................................................. 70
Capítulo 5 - Considerações finais ...................................................................................... 87
Referências bibliográficas ................................................................................................. 91
Anexo 1 – Roteiro dos curso .............................................................................................. 97
1.1. Roteiro de produção do curso: ............................................................................... 97
Fóruns permanentes: ................................................................................................ 97
13
SEMANA 01 – Ligando fios, pessoas e ações .......................................................... 98
SEMANA 02 – Como a rede funciona? ................................................................... 104
SEMANA 03 – Mobilizar para organizar .................................................................. 108
SEMANA 04 – Sugestões para tecer uma rede ...................................................... 111
14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA ................................................................. 56
Tabela 2 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X PARTICIPANTE ................................... 57
Tabela 3 - FREQUENCIA DE REALIZAÇÃO NAS ATIVIDADES ....................................... 58
Tabela 4 - PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES – QUADRO GERAL ................................. 59
Tabela 5 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X ATIVIDADES ........................................ 60
Tabela 6 - FORMATO DO CURSO E CONFIGURAÇÕES ................................................ 61
Tabela 7 - PERFIL DO PARTICIPANTE ............................................................................. 62
Tabela 8 - QUALIDADE DA MODERAÇÃO ....................................................................... 63
Tabela 9 - CONTEÚDOS DO CURSO ............................................................................... 64
Tabela 10 - REPRESENTAÇÕES DE CONCEITOS .......................................................... 66
Tabela 11 - GRUPO DE PARTICIPANTES – CONCEITO .................................................. 67
Tabela 12 - GRUPO DE ATIVIDADES – MODO DE ATUAÇÃO ........................................ 68
Tabela 13 - GRUPO DE PARTICIPANTES – MODO DE ATUAÇÃO ................................. 69
Tabela 14 - GRUPO DE ATIVIDADES – PRATICAS DE USO ........................................... 69
Tabela 15 - GRUPO DE PARTICIPANTES – PRATICAS DE USO .................................... 70
Tabela 16 - TAXONOMIA DE BLOOM APLICADA AO CURSO ATUAÇÃO EM REDES. ... 72
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Apresentação
Minha geração cresceu em meio à popularização da tecnologia como a disseminação do
uso de consoles de videogames e dos computadores pessoais. Esses fatos influenciaram
minhas escolhas acadêmicas levando-me a imaginar uma educação que privilegiasse
esse tipo de recursos. Ao ingressar no magistério, no Centro Específico de Formação e
Aperfeiçoamento ao Magistério - CEFAM tive a oportunidade de estudar os fundamentos
da educação, priorizando a prática docente. Como trabalho de conclusão do Magistério
pesquisei a utilização dos recursos midiáticos em quatro escolas públicas municipais que
demonstrou que, de modo geral, uso desses recursos é bastante escasso, uma vez que
os professores não tinham, sequer, familiaridade com o uso de computador ou Internet.
No curso de Pedagogia nas Faculdades Taboão da Serra, tive a oportunidade de uma
formação abrangente, com experiência na prática docente, gestão educacional e
coordenação pedagógica. Na monografia, em 2005, procurei mapear a apropriação de
recursos de comunicação via web e o uso de tecnologias móveis no contato com
professores e alunos do Ensino Fundamental da rede pública municipal de Taboão da
Serra. A análise das entrevistas mostrou que os alunos já tinham contato com esse tipo de
recursos, porém os professores não tinham conhecimento de sua aplicação como recurso
pedagógico. Na implantação do sistema de educação a distância do Projeto Prêmio Itaú-
Unicef, em 2008, fui responsável pela avaliação e suporte aos participantes dos cursos a
distância oferecidos a cerca de 1500 ONG inscritas no Prêmio Itaú-Unicef. Essa
experiência bastante abrangente gerou inúmeros insumos e reflexões que me levaram a
optar pelo programa de pós-graduação strictu sensu do núcleo Tecnologias da Inteligência
e Design Digital com o projeto de pesquisa “ Aplicação da taxonomia dos objetivos
educacionais a partir do uso dos registros do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle”.
No presente trabalho procuro discutir a relevância para a uma metodologia de tratamento
16
de informações baseada na taxonomia dos objetivos educacionais desenhada por
Benjamin Bloom (1950). A análise será feita a partir dos dados de navegação dos cursos
do Prêmio Itaú-Unicef em 2008 tendo cuidado de atualizar o campo de pesquisa e
viabilizar sua aplicação, como método de avaliativo, no contexto da educação à distância.
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Introdução
O que é desejável para alunos e grupos de alunos em particular depende em parte de suas características atuais e de suas metas e aspirações para o futuro. O que é desejável para um aluno em particular pode coincidir com toda a gama de possibilidades disponíveis para sua capacidade, suas realizações anteriores e suas personalidades. (BLOOM, at. al., 1971, p.46)
Existem muitas discussões a respeito de diferentes métodos e mecanismos de avaliação
de desempenho e participação em cursos a distância via web. Em geral, os ambientes
virtuais de aprendizagem oferecem diversos recursos que permitem mensurar o número e
tempo de acesso ao curso, realização de atividades, por exemplo. Esteves ressalta a
importância da definição de medidas claras no processo avaliativo.
Medir, a rigor, quer dizer determinar a extensão, as dimensões, a quantidade, o grau, ou capacidade de uma cousa ou objeto. É uma atribuição de valores, segundo determinadas regras anteriormente estabelecidas. Em qualquer caso, o resultado de uma medida é sempre expresso em números e não por descrição, havendo para isso um sistema de unidades convencionais, de uso mais ou menos universal, que facilita a interpretação dos resultados. [...] quando usamos unidades de medida, tais como o metro, quilo, metro cúbico, etc., estamos expressando com muito mais exatidão e simplicidade a ideia que queremos transmitir. (ESTEVES, 1961 p.15)
Muito se discute a validade do uso de dados quantitativos na avaliação, nesse sentido a
grande contribuição de Bloom está na proposta do uso combinado de informações
quantitativas e qualitativas.
Durante a aula, em cada classe, professores avaliam seus alunos. [...] Muitas vezes a atenção do professor se volta para uma expressão facial momentânea, um tom de voz, uma forma de postura; [...] Contudo este tipo de avaliação é não-planejada; é diferente dos tipos de avaliação sistemáticos e quantitativos-avaliação diagnóstica, formativa, somativa e outras. Isto não sugere que a avaliação informal, espontânea, seja de pequeno valor ou de que haja qualquer contradição básica entre a avaliação formal e a informal. Nosso ponto de vista simplesmente é que a avaliação informal deva ser suplementada com formas mais sistemáticas de coletar dados ou
18
evidências. (BLOOM at. al., 1971, p.249)
O psicólogo e pesquisador Benjamin Bloom desenvolveu a Taxonomia dos Objetivos
Educacionais, também denominada taxonomia de Bloom, que significa um tipo de
classificação baseado em um sistema de objetivos pré-determinados que resultem em um
modelo conceitual para análise, discussões e/ou recuperação de informação. Algumas
das vantagens da utilização da taxonomia no contexto educacional são oferecer uma
base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e estratégias para facilitar,
avaliar e estimular o desempenho dos alunos em diferentes níveis de aquisição de
conhecimento; e incentivar os educadores a auxiliarem seus discentes a adquirirem
competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades
mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos).
“A taxonomia trouxe a possibilidade de padronização da linguagem no meio acadêmico e, com isso, também novas discussões ao redor dos assuntos relacionados à definição de objetivos instrucionais. Neste contexto, instrumentos de aprendizagem puderam ser trabalhados de forma mais integrada e estruturada, inclusive considerando os avanços tecnológicos que podiam prover novas e diferentes ferramentas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.” (FERRAZ; BELHOT, 2010, p. 421-431).
A avaliação de desempenho em ambientes virtuais costuma repetir modelos similares aos
utilizados na educação formal presencial como questionários, que fazem referência direta
aos conteúdos trabalhados, com o objetivo de avaliar o aprendizado do aluno. Pode-se
dizer, porém, que os estudos que discutem a avaliação em ambientes virtuais,
considerando suas peculiaridades e potencialidades ainda estão em estágios iniciais. Por
isso é crescente a demanda pela normatização e criação de critérios para a aplicação da
avaliação nessa modalidade de ensino.
O presente trabalho pretende se inserir nas discussões a respeito da avaliação de
desempenho e participação em cursos a distancia a partir da análise dos dados de
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participação e desempenho oferecidos pelo sistema Moodle (Modular Object-Oriented
Dynamic Learning Environment) em cursos a distancia oferecidos pelo Prêmio Itaú-Unicef
em 2008, utilizando como referência a Taxonomia de Objetos Educacionais de Bloom. A
análise dessas informações avaliativas tem como objetivo contribuir para as discussões
sobre a aplicação de métodos avaliativos a serem utilizados em cursos à distância tendo
como base a Internet.
Ao final do estudo será apresentada uma tabela analítica de forma a destacar pontos
exitosos e desafiadores de diferentes propostas e ações avaliativas utilizadas em cursos à
distância, auxiliando na tomada de decisão dos gestores dos cursos nas mudanças e
alterações necessárias para maior atendimento ao público do final.
20
Capítulo 1 – Avaliação em educação
A palavra avaliação segundo o dicionário Houaiss, significa “o ato ou efeito de
1.estabelecer o valor ou o preço de 2. Determinar a quantidade de; contar 3. Pensar ou
determinar a qualidade, a intensidade etc. de” (HOUAISS, 2009, p.79). Para a Educação,
os processos avaliativos vêm sendo construídos ao longo do tempo, sempre
acompanhando as concepções, metodologias e descobertas da área.
A avaliação, além de ser prática antiga, parece ser inerente ao ser humano. Para o
filósofo Friedrich Nietzsche, o homem é um ser que avalia. “A prática da avaliação,
entendida no seu sentido genérico, é tão antiga quanto o próprio homem” (LUCENA,
1992, p.35) e “aparentemente, o homem é formado de tal modo que não pode deixar de
avaliar, julgar, estimar ou valorar” (BLOOM, 1956, p.157).
A avaliação, como fenômeno científico passou a abranger, além do julgamento de valor,
também o processo de tomada de decisões, que tem sido estudado por pesquisadores de
vários campos científicos sob diferentes perspectivas. Em Administração, a decisão
corresponde a um processo de análise e escolha. O estudo do processo decisorial
recebeu grande contribuição de Herbert Alexander Simon em seu livro “O Comportamento
Administrativo” (1947), em que propõe a teoria das decisões enquanto base para explicar
o comportamento humano nas organizações. No campo educacional, Lee J. Cronbach foi
o primeiro a vincular as atividades de avaliação ao processo de tomada de decisão.
Independente de concepções teóricas, o juízo de valor e a decisão estão presentes nas
diversas propostas de avaliação, em maior ou menor grau de relevância de um em
relação ao outro.
A avaliação, como prática educacional, é um fenômeno complexo, reconhecida como um
dos pilares para o estudo do processo de ensino-aprendizagem, considerando-se que ao
21
se tratar da avaliação na educação supõe-se necessariamente um questionamento de
todos os problemas fundamentais da Educação (CARDINET APUD PÉREZ GOMÉZ;
SACRISTÁN, 1998 p.295). A complexidade do fenômeno avaliativo apresenta um
oxímoro, porque ao revelar algo, a avaliação também esconde outras coisas (DEMO,
1999, p.23). A partir desse ponto de vista, nenhuma avaliação é plenamente precisa no
sentido de abranger todas as variáveis envolvidas no objeto avaliado e a questão
epistemológica: “Como podemos ter um conhecimento exato do mundo que nos cerca?”,
em termos de avaliação, não pode ser respondida com certeza plena.
Gronlund foi um dos especialistas em avaliação que procurou formular alguns princípios
gerais da avaliação para a educação. O pesquisador considerou como ponto de partida a
ideia de que a avaliação é um processo e, como tal, pode ser mais efetivo quanto mais
estiver baseado em princípios operacionais. (TURRA, ENRICONE, SANT'ANNA, ANDRE,
1975, P.188) "Esses princípios (ideias orientadoras) proporcionam direção ao processo e
servem como critérios para verificar a efetividade de procedimentos e práticas
específicas" (GRONLUND, 1971, p.21).
Considerando essa visão de processo outros estudos elaborados por Bloom, Hastings e
Madaus (1956) atribuem à avaliação uma tríplice função: de diagnóstico, de verificação e
de apreciação. A primeira abordagem, contemplada pela avaliação diagnóstica (ou inicial),
"é a que proporciona informações acerca das capacidades do aluno antes de iniciar um
processo de ensino-aprendizagem" (MIRAS e SOLÉ, 1996, p.381), ou, ainda, busca a
determinação da presença ou ausência de habilidades e pré-requisitos, bem como a
identificação das causas de repetidas dificuldades na aprendizagem (BLOOM et alii, 1971,
p.72).
A segunda função liga-se à avaliação formativa, por meio da qual é possível, segundo
22
Haydt (1995), constatar se estão os alunos, de fato, atingindo os objetivos pretendidos,
verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente alcançados
durante o desenvolvimento das atividades propostas. De acordo com a autora, a
avaliação formativa representa o principal meio de auxiliar o estudante a conhecer seus
erros e acertos, encontrando, assim, maior estímulo para um estudo sistemático dos
conteúdos. Haydt (1995, p.134) também chama atenção para o fato de que as
informações oferecidas pela avaliação formativa também tem sua importância ao oferecer
feedback para professores, que permite “detectar e identificar deficiências na forma de
ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo”
(Haydt, 1995, p.135).
Bloom, Hastings e Madaus (1971) consideram ainda que a avaliação formativa tem como
objetivo informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer
das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para
possibilitar correção e recuperação. (BLOOM et alii, 1971, p.197).
A terceira e ultima função é representada pela avaliação somativa, cujo objetivo é
"determinar o grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem", o que "permite
outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de
credibilidade da aprendizagem realizada; por isso, (...) é denominada também avaliação
creditativa" (MIRAS e SOLÉ, 1996, p. 87). Também, tem o propósito de classificar os
alunos ao final de um período de aprendizagem, semestre, ano, mês ou curso, de acordo
com os níveis de aproveitamento.
1. 1. Avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem
A avaliação educativa é um processo complexo
23
que começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios para obter evidências de resultados, interpretação dos resultados para saber em que medida foram os objetivos alcançados e formulação de juízo de valor. (SARUBBI, 1971, p.15,)
A avaliação na educação sempre foi considerada a etapa mais complexa e desafiadora do
processo de ensino por seu caráter amplo e por muitas vezes não garantir aos avaliados
uma visão singularizada sobre seu desempenho e desenvolvimento do ensino-
aprendizagem. Da mesma forma, a avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem na
Internet não está descolada das discussões sobre avaliação em cursos presenciais.
Por suas especificidades, os cursos online permitem a realização de uma avaliação
bastante abrangente por meio da utilização de diversos recursos oferecidos pelos
sistemas de administração dos cursos. A crescente demanda de cursos de modalidade
virtual pode compreender uma avaliação capaz de garantir melhores condições de
aprendizagem, por possibilitar uma diferenciação de tempos de assimilação e modos de
produção de conteúdo. Mas a avaliação de aprendizagem em cursos via web corre o risco
de se apresentar resultados insuficientes, ao se considerar de forma mecânica apenas os
dados apresentados pelo sistema, avaliando de forma superficial, deixando aspectos
relacionais e conceituais apenas para ambientes presenciais. Nesse sentido, o uso de
avaliações multifacetadas em ambientes online pode oferecer um panorama mais amplo
da participação e desempenho ao se considerar um número maior de variáveis, como a
interação com outros participantes, a apropriação do conteúdo do curso por meio da
disseminação de temas e a produção de textos.
Avaliação em educação significa descrever algo em termos de atributos selecionados e julgar o grau de aceitabilidade do que foi descrito. O algo, que deve ser descrito e julgado, pode ser qualquer aspecto educacional, mas é tipicamente: (a) um programa escolar, (b) um procedimento curricular ou (c) o comportamento de um
24
indivíduo ou de um grupo. (THORNDIKE; HAGEN, 1960 apud TURRA et al., 1989).
É importante considerar que os ambientes virtuais de aprendizagem potencializam o
processo ensino-aprendizagem de indivíduos e grupos, na medida em que podem
oferecer estímulos e recursos como audiovisuais ou de interação entre os participantes
diferenciados daqueles oferecidos em cursos presenciais. Ao mesmo tempo, em termos
avaliativos, os cursos oferecem sistemas inteligentes que permitem a análise do
comportamento do usuário-aluno e podem auxiliar na determinação da apropriação do
conteúdo trabalhado.
É importante ressaltar que existem vários estudos que tratam da avaliação em educação
que foram desenvolvidos a partir dos seus contextos e momento histórico. Em uma
recente publicação Lucila Pesce (PESCE, 2012, p. 193, 194) faz um breve histórico das
concepções de avaliação até o momento. A pesquisadora apresenta as linhas teóricas
que foram utilizadas ao longo do tempo partindo da avaliação como processo de aferição
da eficácia escolar baseada em instrumentos de medição. Posteriormente a avaliação é
considerada uma etapa inerente à educação, sua existência precede a proposta de
ensino e é realizada mesmo sem a presença de instrumentos específicos. Nesse estudo a
pesquisadora ressalta que nessa visão da avaliação o processo de ensino é considerado
para a formulação de um julgamento de valor sobre o aprendizado do aluno.
Ainda nesse estudo a pesquisadora destaca o momento histórico da diferenciação entre a
avaliação somativa e formativa, que ocorre entre os anos de 1958 e 1972. Vale ressaltar
que entre esses anos é que a taxonomia descrita por Bloom ganha força e é disseminada
no campo acadêmico.
A pesquisadora salienta a distinção entre os campos da avaliação somativa e formativa,
destacando o contraponto entre as duas. O estudo a avaliação somativa é entendida de
25
forma a valorizar o produto do estudante, atribuindo ao produto o resultado do processo
de aprendizagem. Os indicadores dessa avaliação são os produtos por ele apresentados
em curso. Essa avaliação é geralmente utilizada em exames de vestibulares e processos
de seleção de cargos ofertados pelo mercado de trabalho. Já no que tange seu
entendimento de avaliação formativa a pesquisadora considera as distintas estratégias de
acompanhamento da aprendizagem. Em seu estudo a pesquisadora ressalta a
importância da avaliação formativa no processo de ensino, tendo como principal função
auxiliar o estudante na reflexão sobre a construção de seu conhecimento.
1.2. Uma proposta avaliativa: a Taxonomia de Bloom
Segundo o dicionário Houaiss, a palavra taxonomia quer dizer a ciência ou técnica de
classificação, na década de 1950, Benjamin Bloom utilizou-se do conceito de classificação
para elaborar uma das primeiras metodologias avaliativas de ganhos de aprendizagem
denominada taxonomia dos objetivos educacionais. Essa metodologia, fortemente
influenciada pelo modelo educacional vigente à época – com um grande numero de
cursos profissionalizantes –, tinha como características a ênfase em técnicas de aferição
de conteúdos e de maneira geral reproduzia um modelo de produção industrial a
avaliação escolar.
Na década de 1950, a educação se adequou a demanda do mercado de trabalho que em
consequência do arrojo industrial necessitava cada vez mais de mão de obra
especializada. Esse contexto social e econômico se refletiu nas instituições de ensino,
que, de maneira geral, passaram a ter como foco a aquisição de habilidades e
conhecimentos específicos de diferentes áreas. O aluno é visto como o sujeito do
processo educacional, que interage com uma série de conteúdos ordenados por uma
sequencia didática e separados em disciplinas estipuladas conforme os objetivos do
curso.
26
Nesse contexto, a verificação dos conhecimentos aprendidos pelos alunos nesses cursos
eram utilizados mecanismos de verificação de entendimento dos conteúdos ministrados,
basicamente eram aplicados testes em que o aluno demonstrava de diferentes modos seu
aprendizado. Esses testes eram aplicados em forma de provas orais e escritas, cujas
respostas eram classificadas pelo professor atribuindo valores e critérios para avaliar o
conhecimento do aluno. A partir dessa classificação, determinava-se a aptidão do sujeito
do processo de aprendizagem para sua promoção.
Esse sistema foi por muito tempo amplamente utilizado por sua capacidade de produção
de resultados e pela sua agilidade operacional. Ainda hoje muitos sistemas de avaliação
de ensino têm como principal método avaliativo a aplicação de testes.
Com o objetivo de ampliar as possibilidades e metodologias avaliativas, a partir da década
de 1940-50 muitos especialistas da área educacional iniciaram uma série de pesquisas
para buscar melhores resultados dos processos avaliativos de ganhos de aprendizagem.
Assim, em 1948, a convenção da Associação Americana de Psicologia (APA) discutiu a
necessidade e conveniência do estabelecimento de um quadro teórico de referência que
facilitasse a comunicação entre os pesquisadores dessa temática.
Esse grupo de psicólogos propôs-se a desenvolver um sistema de classificação para três
domínios: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. O trabalho no domínio cognitivo foi
concluído em 1956, com a apresentação de um relatório que passou a ser normalmente
referenciado como Bloom's Taxonomy of the Cognitive Domain, embora o título completo
da obra seja Taxonomy of educational objectives: The classification of educational goals.
Handbook I: Cognitive domain (Taxonomia dos objetivos educacionais: A classificação dos
objetivos educationais, Manual I: Domínio Cognitivo). (BLOOM et al. 1956)
O segundo relatório, que só publicado nove anos depois em 1964, foi denominado
27
Taxonomia dos Objetivos Educacionais: Domínio Afetivo, mas não causou tanto impacto
como o primeiro, pois sua contribuição ficou muito restrita ao campo psicológico. O grupo
não chegou a elaborar o terceiro relatório sobre o domínio psicomotor, por essa razão é
que se recorre a outros trabalhos para classificar as questões nesse tema. Mais
recentemente, Anderson e Krathwolhl (2001) publicaram uma revisão da taxonomia dos
objetivos no domínio cognitivo, no entanto, ela foi pouco divulgada e não causou o mesmo
impacto da década de 50.
A ideia central da Taxonomia de Objetivos Educacionais é definir claramente aquilo que os
educadores querem que os alunos saibam – definindo assim como os objetivos
educacionais podem ser arranjados numa hierarquia do menos para o mais complexo.
A taxonomia de Bloom é a constituída por seis comportamentos observáveis, sendo que
os objetivos das classificações propostas compreendem e se baseiam em
comportamentos incluídos nas classes precedentes. São eles:
1. Conhecimento – Relembrar fatos e definições, replicar procedimentos conhecidos.
2. Compreensão – Explicar, interpretar, classificar, comparar termos e conceitos.
3. Aplicação – Aplicar procedimentos conhecidos a novos problemas.
4. Análise – Sistemas: explicar, interpretar, prever o comportamento.
5. Avaliação – Sistemas: estipular critérios e avaliar, classificar, escolher, criticar.
6. Síntese – Novos sistemas, projetos, planejar, criar, formular,...
Outros autores fazem uma releitura de Bloom com o objetivo de adequar suas definições
a contextos diferenciados. Zania (2002) define as categorias como:
Conhecimento: essa é a categoria de nível mais baixo dentro dos objetivos
28
educacionais. Refere-se à capacidade de lembrar ou reconhecer elementos
específicos de um determinado assunto. Não sugere a existência ou
inexistência da capacidade de usar ou aplicar o conhecimento. Um exemplo de
objetivo que se encaixa nessa categoria é descrever como se calcula a
velocidade de um corpo. Segundo Bloom, embora se reconheça a presença do
conhecimento nas categorias fundamentais e mais complexas de taxonomia
(compreensão até avaliação), a categoria “conhecimento” difere das demais
pelo fato de que a evocação é o principal processo psicológico nela envolvido,
já que nas outras categorias a evocação é somente um aspecto de processos
muito complexos, como os de relacionamento, julgamento e reorganização.
Compreensão: normalmente é a categoria mais utilizada no ambiente escolar
para definição dos objetivos educacionais. Quando um objetivo é definido nessa
categoria o que se espera do aluno é que ele entenda o conteúdo que está
sendo transmitido e que consiga fazer uso dos materiais e ideias abrangidas.
Por exemplo, é utilizada a compreensão num objetivo educacional em que são
definidos os conceitos de planilha eletrônica e o aluno consegue expressar,
mais tarde, com suas próprias palavras esse conceito e até mesmo exemplificar
a partir da conceituação por ele feita. Segundo Bloom, existem três
comportamentos de compreensão, fortemente inter-relacionadas:
o Transformação: o aluno consegue definir conceitos por ele aprendidos
numa linguagem diferente da que lhe foi transmitida. Ou seja, utiliza suas
próprias palavras para a definição. Além disto, torna-se possível ao aluno
interligar partes isoladas formando um só contexto do conceito. A habilidade
de ler pautas musicais é um exemplo de transformação.
29
o Interpretação: consiste no aluno reorganizar ideias formando um novo
modelo mental. Ou seja, ser capaz de pegar ideias isoladas e originar um
novo contexto. Um exemplo de transformação seria fazer a tradução de um
texto em inglês para um equivalente em português.
o Extrapolação: consiste em que o aluno, além de interpretar os dados,
consiga prever acontecimentos relacionados ao que se está estudando. Por
exemplo, se é apresentado ao aluno um gráfico sobre a velocidade de um
corpo variando a distância e o tempo percorrido ele deve ser capaz, além de
interpretar os dados, de prever outras alterações no corpo conforme os
dados são alterados.
Aplicação: Uma categoria para ser validada deve satisfazer uma categoria
anterior, ou seja, para a categoria aplicação existir a categoria compreensão torna-
se pré-requisito, já que para aplicar um determinado conceito é necessário tê-lo
compreendido. Segundo Bloom, “aplicação é o uso de abstrações em situações
particulares e concretas”. A definição da categoria aplicação fica mais fácil de ser
entendida por meio da distinção com a categoria compreensão. A categoria
compreensão requer que o aluno conheça bem um conceito e consiga demonstrar
seu uso quando necessário. Já a categoria aplicação requer que quando é
apresentado ao aluno um problema novo ele consiga aplicar os conceitos
compreendidos (categoria da compreensão) apropriados àquela situação sem que
lhe seja sugerido quais conceitos devem ser utilizados ou mesmo lhe seja ensinado
como usá-los naquela situação específica. (ZANIA, 2002, p.32 - 34)
Esse processo é realizado por meio de umas operações mentais em que o aluno
seleciona conceitos associados ao problema e os emprega para solução do
30
mesmo. Não é considerada aplicação se o problema dado ao aluno é semelhante a
um já resolvido com apenas algumas alterações de nomes. Um exemplo de
objetivo relacionado à aplicação seria calcular a distância percorrida por um corpo.
Poderia ser pedido ao aluno que determinasse a distância entre duas cidades,
sendo que são informados a velocidade e o tempo utilizados por um carro para
percorrer este caminho. É importante salientar que não deve ser informada ao
aluno qual a fórmula que ele deve utilizar para encontrar a resposta, já que nesse
caso ele não estaria aplicando o conhecimento adquirido em um problema dado.
Segundo Bloom, algumas pesquisas mostram que a compreensão de um conceito
não significa que o indivíduo conseguirá aplicá-lo. Isso é, nem sempre quando o
aluno compreende uma abstração quer dizer que ele saberá como aplicá-la no
mundo real. Por meio do exemplo anterior, poderíamos considerar que não houve
aplicação se para o aluno conseguir montar o trabalho ele tiver que ser informado
que deveria utilizar uma planilha eletrônica ou que para resolver o cálculo ele
deverá utilizar um formato condicional.
Análise: requer que o aluno reconheça pressupostos não formulados. Seu objetivo
é tornar mais clara a comunicação fazendo com que o aluno expresse suas ideias
em relação a um problema apresentado. Porém, ele deve apresentar suas ideias
num problema ou situação nova, caso contrário está apenas demonstrando a
memória ou conhecimento de uma análise já efetuada por outras pessoas. Um
exemplo da categoria análise é dado quando um professor apresenta uma poesia e
pede que o aluno explique e comente um determinado trecho. O aluno está, então,
analisando o processo de comunicação. O emprego da análise é importante
quando é necessário um entendimento mais aprofundado de um conceito antes de
se tomar decisões ou de se fazer avaliações.
31
Síntese: nessa categoria o aluno deve resgatar elementos apreendidos por meio
de fontes diferentes e reorganizá-los em uma forma ainda não percebida por ele.
Essa é a categoria do domínio cognitivo que mais possibilita ao aluno desenvolver
a criatividade dando grande importância à originalidade, porém sem liberdade total,
pois a criação deve ser feita a partir de um determinado problema, materiais ou
metodologias. Na síntese, o papel do professor é analisar o mérito de uma
resposta a partir de um problema apresentado, verificando suas qualidades
apresentadas por meio das ideias dos alunos. Segundo Bloom, a síntese pode ser
dividida em três subcategorias:
o Produção de uma mensagem original: seu objetivo é a produção de
materiais que possibilitem ao aluno comunicar para outras pessoas suas
ideias, sentimentos, relações ou experiências. Exemplo: Capacidade de
escrever criativamente um conto ou poesia.
o Produção de um plano ou de um conjunto de operações: seu objetivo é
desenvolver um plano de trabalho ou um plano de operações que
satisfaçam as exigências de uma tarefa atribuída ou escolhida pelo aluno.
Exemplo: A capacidade de planejar um software de acordo com
especificações dadas. Dedução de um conjunto de relações abstratas: a
partir de teorias o aluno consegue formular novas hipóteses. Exemplo:
Formulação de uma hipótese a partir de dados disponíveis.
É importante destacar que a síntese é uma categoria importante para o
desenvolvimento do aluno, pois é por meio dela que o profissional consegue se
desenvolver no mercado de trabalho.
Avaliação: abarca o processo de julgamento relacionado com ideias, trabalhos,
32
soluções, métodos, materiais, entre outros fatores, realizado com um determinado
propósito. É preciso ficar claro que opinião não é julgamento, ou seja, o que o
aluno deve realizar é um julgamento calcado em critérios e padrões muito bem
definidos. Quando o aluno dá uma opinião sobre algo ele simplesmente avalia de
maneira rápida sem fazer considerações cuidadosas sobre o objeto avaliado. Essa
categoria envolve a combinação dos outros comportamentos evidenciados nas
categorias anteriores. Como exemplo de objetivos que atendem a categoria de
avaliação temos: a capacidade de reconhecer a precisão, amplitude e a relevância
dos dados (BLOOM, 1973, p.197) e a capacidade de avaliar o desempenho de um
carro segundo velocidades por ele atingidas numa mesma distância.
33
Capitulo 2 – O contexto da pesquisa
Como parte da pesquisa sobre avaliação em ambientes virtuais aqui apresentadas, foi
realizado um estudo de caso nos cursos a distancia oferecidos pelo projeto Prêmio Itaú-
Unicef em 2008. Esses cursos eram parte das ações de formação daquele ano e tinham
como objetivo a formação de profissionais de organizações não-governamentais (ONG).
2.1. Histórico
O Prêmio Itaú-Unicef é um projeto de âmbito nacional, desenvolvido pela iniciativa da
Fundação Itaú Social e pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), com a
coordenação técnica do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e
Ação Comunitária), e tem como objetivo identificar, reconhecer e dar visibilidade ao
trabalho de organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que estimulam o
ingresso, regresso, permanência, aprendizagem e participação de crianças e
adolescentes na escola pública. O Prêmio Itaú-Unicef é dirigido a ONG de todo o país que
contribuem para a educação integral de crianças e adolescentes, entre 6 e 18 anos, em
condições de vulnerabilidade socioeconômica, desenvolvendo atividades em horários
alternados ao escolar.
O Prêmio Itaú-Unicef estrutura-se em torno de duas ações consideradas estratégicas:
mobilização social e formação extensiva e sensibilizadora de agentes locais/regionais
para ações socioeducativas, também chamadas ações complementares à escola, que
podem acontecer na escola ou fora dela, compreendendo que crianças e adolescentes
brasileiros vulnerabilizados pela pobreza necessitam desenvolver e ampliar seu universo
de experiências culturais, lúdicas e socializadoras, para conquistar o acesso,
permanência e sucesso escolar.
Cada edição do Prêmio Itaú-Unicef é composta por dois anos, nos anos ímpares são
34
realizados o processo de seleção e premiação das ONG e nos anos pares são realizadas
diferentes ações de formação, como seminários, encontros regionais e cursos.
Nos anos de seleção, são premiados projetos em atividade de pelo menos um ano,
voltados à formação da cidadania e à ampliação do repertório cultural, da sociabilidade,
dos conhecimentos, dos valores e das habilidades de crianças e jovens. Agentes públicos
das áreas da Educação e Assistência Social são envolvidos no processo de seleção do
prêmio e para isso participam de ações de formação para auxiliar na avaliação de projetos
sociais.
Nos anos seguintes às premiações acontecem os Encontros Regionais de Formação com
a participação sem custos dos coordenadores dos projetos inscritos na edição anterior do
Prêmio, representantes de escolas parceiras dos projetos finalistas e os profissionais que
compuseram as equipes de avaliação, além de convidados especiais das secretarias de
Educação e da Assistência Social. São realizadas atividades como seminários regionais,
com programação de palestras, debates, oficinas, espaços interativos e outros com
temática relativa ao desenvolvimento de ações socioeducativas. O programa se
caracteriza por ser um espaço de atualização técnica, intercâmbio de experiências e de
visibilidade, não só para os projetos premiados, mas também para aqueles classificados
como bem sucedidos.
O projeto Prêmio Itaú-Unicef procura oferecer aos profissionais dos projetos inscritos a
possibilidade de busca conjunta de soluções que visem ao benefício das comunidades.
Para seus idealizadores, a articulação entre poder público, organizações não
governamentais e setor empresarial é decisiva para a promoção da equidade social. Para
a concretização dessa crença a Fundação Itaú Social e o Unicef agregaram importantes
parceiros a sua iniciativa: a Undime – União Nacional dos Dirigentes Municipais de
35
Educação, o Congemas – Colegiado Nacional dos Gestores Municipais de Assistência
Social, o Consed - Conselho Nacional dos Secretários de Educação e o Canal Futura que
participam ativamente em todas as fases do Prêmio: lançamento, divulgação, capacitação
das equipes de avaliadores, seleção e premiação. Os parceiros mantêm-se ativos
também durante os Encontros quando se tornam multiplicadores das ações de formação.
O projeto tem um tema mobilizador a cada edição, que é utilizado nos anos de premiação
e também nos anos da Formação, com o intuito de colocar a discussão da importância da
educação integral na pauta nacional. Em 2007, o tema “Todos pela Educação” reafirmou a
necessidade do compromisso da sociedade com a educação integral das crianças
brasileiras e da articulação intersetorial como caminho para essa união de forças.
Na mesma edição, o Prêmio passou a utilizar indicadores das ações socioeducativas:
gestão para a sustentabilidade e oferta de oportunidades de desenvolvimento para
crianças e adolescentes com o objetivo de desenvolver as capacidades das organizações
para a realização dos direitos das crianças e dos adolescentes. Esses indicadores foram
à base do processo de seleção do Prêmio 2007 e se tornaram o principal conteúdo
técnico do processo de formação realizado em 2008.
2.2. Cursos oferecidos
O projeto de formação do Prêmio Itaú-Unicef, em 2008, teve como objetivo promover o
posicionamento político sobre a Educação Integral, criar espaços de discussão de forma
que as organizações pudessem revisitar e refletir sobre as práticas desenvolvidas com as
crianças e os adolescentes, no sentido de alcançar maior qualidade nas ações
socioeducativas.
Para tanto, foram desenvolvidas estratégias presenciais e a distância, pela equipe de
formação do Cenpec, especialistas em Educação Integral com diferentes atuações,
36
agentes públicos e educadores sociais envolvidos com as questões da educação e
inclusão social de crianças e adolescentes.
A fim de levantar demandas de formação das organizações inscritas, foi realizada uma
pesquisa a partir do questionário utilizado na edição de 2007 e analisados os indicadores
de avaliação. Para facilitar a participação dos profissionais das ONG, a formação foi
realizada parte presencialmente e parte a distância utilizando a Internet como meio para a
promoção do curso.
Para o desenho desses cursos foram utilizadas metodologias específicas de análise dos
dados inseridos pelas ONG na ficha de inscrição para a participação no Prêmio Itaú–
Unicef ano 2007, considerando os seguintes fatores:
Perfil do público-alvo.
Relevância do trabalho realizado por essas ONGs com crianças e adolescentes.
A seleção de temas para os cursos procurou responder aos indicadores utilizados pelo
Prêmio Itaú-Unicef na avaliação dos projetos inscritos, como o mostra o quadro abaixo,
que apresenta os indicadores de avaliação e respectivos cursos:
Indicadores Cursos
Indicadores de Gestão para a Sustentabilidade
Articulação com parcerias
Atuação em rede
Captação de Recursos
Formação da equipe de profissionais da
ONG
37
Planejamento, Monitoramento e
Avaliação.
Indicadores de Oportunidade de
Desenvolvimento para Criança e Adolescentes
Estratégias para Ações Socioeducativas
Estratégias para o trabalho com o tema
Convivência
Estratégias para o trabalho com o
tema Leitura e Escrita
Estratégia para o trabalho com o tema
Participação
A partir dessa sintonia entre indicadores e temas para formação, foram realizados dez
cursos na modalidade à distância, com a duração de oito horas por curso, divididas em
quatro semanas, com turmas de cerca de 30 participantes. Os cursos foram replicados ao
longo do processo de formação, cerca de sete meses, totalizando 56 turmas, contando
com 2.149 participantes. Esse número de participantes representa aqueles que se
matricularam em pelo menos um dos dez cursos propostos. É importante ressaltar que os
profissionais das ONG inscritas podiam fazer mais de um curso durante o processo.
Nesse estudo serão analisados os dados de referentes ao curso Atuação em Rede, que
teve durante sua realização a formação de seis turmas e contou com a participação 58
profissionais.
2.3. Ambiente virtual de aprendizagem – o Sistema
Moodle
MOODLE é o acrônimo de "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment", um
38
software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual, também
chamado de ambiente virtual de aprendizagem ou AVA. A expressão designa ainda o
Learning Management System (Sistema de gestão da aprendizagem) em trabalho
colaborativo baseado nesse programa, acessível por meio da Internet ou de rede local.
Em linguagem coloquial, em língua inglesa o verbo "to moodle" descreve o processo de
navegar despretensiosamente por algo, enquanto se faz outras coisas.
O programa é disponibilizado sob a licença de software livre GNU Public License e pode
ser instalado em diversos ambientes (Unix, Linux, Windows, Mac OS) desde que os
mesmos consigam executar a linguagem PHP. Como base de dados podem ser utilizados
MySQL, PostgreSQL, Oracle, Access, Interbase ou qualquer outra acessível via ODBC. O
Moodle pode ser considerado um software intuitivo e de fácil utilização, que tanto pode
dar origem a uma página de um único professor/formador, como à página de uma
universidade, com dezenas de milhares de alunos/utilizadores.
Utilizado principalmente em um contexto de e-learning ou b-learning, o programa permite
a criação de cursos online, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de
aprendizagem, disponível em 75 línguas diferentes. Conta com 65.568 websites
registados, em 215 países, de acordo com o site da comunidade de desenvolvimento
Moodle1.
O Moodle é desenvolvido colaborativamente por uma comunidade virtual, cerca de 820
mil pessoas, que reúne programadores e desenvolvedores de software livre,
administradores de sistemas, professores, designers e usuários de todo o mundo. Graças
a essa comunidade de usuários evolui constantemente adequando-se às necessidades
dos seus utilizadores, oferecendo cada vez mais recursos e funcionalidades, além de
1
Os dados de Moodle apresentados estão disponíveis na página da comunidade Moodle: ., foram acessados em 22/07/2012.
39
possibilitar cada vez mais a flexibilidade pedagógica na construção de cursos.
Em sua versão 2.3, o Moodle já possuiu tradução em mais de 70 idiomas, além de uma
centena de temas customizáveis e mais de 500 módulos e plugin que podem fornecer
diferentes funcionalidades ao ambiente de aprendizagem pretendido. Essa é uma
aplicação livre, desenvolvida e idealizada pelo educador e cientista computacional Martin
Dougiamas, que desde 2001 é o principal entusiasta desse sistema.
O amadurecimento do Moodle permite para quem o utiliza hoje uma grande
interoperabilidade entre sistemas, já existem módulos que permitem integrá-lo com outros
sistemas já disseminados, como as ferramentas Google e construtores de site, Joomla e
Drupal, também já é possível utilizar dentro dos cursos recursos como Windows Live
Messenger e Skype.
Os requisitos técnicos para sua instalação são:
Servidor - Servidor Web com suporte PHP (ex.: Apache, IIS);
Cliente - Browser e software específico para visualização dos recursos
(formatos pdf, doc, etc.)
Os principais tipos de utilizadores (papéis) são:
Administrador, que possui as seguintes funções:
Gerir utilizadores
Definir modelos de autenticação
Programar cópias de segurança automáticas
Gerir disciplinas e as suas categorias
Gerir idiomas
Gerir módulos (atividades e blocos)
40
Gerir página inicial
Gerir aparência do site
Acessar relatórios
Instalar novos blocos de atividades
Editar aparência dos temas
Atualizar a versão do Moodle
Professor:
Configuração da disciplina
Gestão de alunos
Gestão de grupos
Gestão de cópias de segurança
Análise de relatórios
Gestão de escala de notas
Análise de notas dos alunos
Gestão de sistema de arquivos/ficheiros
Acesso a fórum de professores
Acesso a tarefas efetuadas pelos alunos
Aluno
Recursos
Atividades
Bloco administração
Com uma vasta comunidade de desenvolvedores e usuários, sua base conceitual para o
desenvolvimento de cursos é o construtivismo, por isso alguns dos módulos existentes
utilizam os termos e métodos dessa linha.
41
Nas palavras do próprio Dougiamas, baseando-se na pedagogia socioconstrutivista:
(...) não só trata a aprendizagem como uma atividade social, mas
focaliza a atenção na aprendizagem que acontece enquanto
construímos ativamente artefatos (como textos, por exemplo), para
que outros os vejam ou utilizem. [...] A filosofia do projeto é orientada
pelo que os desenvolvedores denominam de "pedagogia sócio-
construtivista", pautada em quatro conceitos-chave: (moodle.org)
Construtivismo — teoria pedagógica que sustenta que as pessoas constroem
ativamente novos conhecimentos à medida que interagem com o seu ambiente;
Construcionismo — que sustenta que a aprendizagem é particularmente eficaz
quando se dá construindo alguma coisa para que outros experimentem;
Construcionismo Social — que amplia o conceito anterior para um grupo de
pessoas que constroem algo para outras que, de maneira colaborativa, criam
assim uma cultura de "coisas" compartilhadas, assim como de significados
compartilhados;
Ligado e Separado — onde o objeto de observação é a motivação das pessoas em
uma determinada discussão de assuntos.
De um ponto de vista construtivista, as pessoas ativamente construir novos
conhecimentos à medida que interagem com seus ambientes.
Tudo o que você ler, ver, ouvir, sentir e toca é confrontado com seu conhecimento anterior
e se é viável dentro de seu mundo mental, pode formar novo conhecimento que você
levar com você. O conhecimento é fortalecido se você pode usá-lo com sucesso no seu
ambiente mais amplo. Você não é apenas um banco de memória absorvendo informação
passivamente, nem o conhecimento pode ser "transmitido" a que você acabou de ler
42
alguma coisa ou ouvir alguém.
Isso não quer dizer que você não pode aprender nada da leitura de uma página web ou
assistindo a uma palestra, obviamente você pode, é só apontar que não há mais
interpretação do que transferência de informação de um cérebro para outro.
Construcionismo afirma que a aprendizagem é particularmente eficaz quando constrói
alguma coisa para outros experienciarem. Isso pode ser desde uma frase falada ou uma
mensagem na internet, para artefatos mais complexos como uma pintura, uma casa ou
um pacote de software.
Por exemplo, você pode ler esta página várias vezes e ainda esquecê-lo amanhã - mas
se você tentar explicar essas ideias a outra pessoa em suas próprias palavras, ou
produzir uma apresentação em slides explicando estes conceitos, então é muito provável
que você ' d ter uma melhor compreensão de que é mais integrada em suas próprias
ideias. É por isso que as pessoas fazem anotações durante as aulas (mesmo que nunca
ler as notas de novo).
Construtivismo social amplia construtivismo em ambientes sociais, em que os grupos
constroem o conhecimento para o outro, criando em colaboração uma pequena cultura de
objetos compartilhados, com significados compartilhados. Quando um está imerso numa
cultura como esta, um está aprendendo o tempo todo sobre como ser uma parte dessa
cultura, em muitos níveis.
Um exemplo muito simples é um objeto como um copo. O objeto pode ser usado para
muitas coisas, mas sua forma sugere algum "conhecimento" sobre o transporte de
líquidos. Um exemplo mais complexo é um curso on-line - não só as "formas" de
ferramentas de software indicam certas coisas sobre a forma como cursos on-line deve
funcionar, mas as atividades e textos produzidos dentro do grupo como um todo vai ajudar
43
a moldar o modo como cada pessoa se comporta dentro desse grupo.
Esta ideia observa mais a fundo as motivações dos indivíduos dentro de uma discussão:
Separado comportamento é quando alguém tenta permanecer 'objetivo' e 'factual', e tende
a defender suas próprias ideias usando a lógica para encontrar falhas nas ideias de seus
oponentes.
Conectado comportamento é uma abordagem mais empática que aceita a subjetividade,
tentando ouvir e fazer perguntas em um esforço para entender o ponto de vista do outro.
Construída comportamento é quando uma pessoa é sensível a ambas as abordagens e é
capaz de escolher uma delas como apropriada para a situação atual.
Em geral, uma quantidade saudável de comportamento conectado dentro de uma
comunidade de aprendizagem é um estimulante poderoso para a aprendizagem, não só
aproximando as pessoas mas promovendo reflexões mais profundas e reexame das
crenças existentes.
Tratamento dessas questões pode ajudar a centrar-se nas experiências que seria melhor
para a aprendizagem a partir do ponto do aprendiz de vista, em vez de apenas publicar e
avaliar a informação que você acha que eles precisam saber. Ela também pode ajudá-lo a
entender como cada participante de um curso pode ser um professor, assim como um
aprendiz. Seu trabalho como um 'professor' pode mudar de ser "a fonte do conhecimento"
para ser um modelo influenciador e o papel da cultura de classe, conectando com os
alunos de uma maneira pessoal que atende suas necessidades de aprendizagem, e
moderar discussões e atividades de forma que, coletivamente, leva os alunos para as
metas de aprendizagem da classe.
Moodle não força este estilo de comportamento, mas é isso que os criadores acreditam
44
que o melhor é apoiar. No futuro, como a infraestrutura técnica de estabiliza Moodle,
melhorias no suporte pedagógico será uma direção importante para o desenvolvimento do
Moodle.
O coração do Moodle é cursos que contêm atividades e recursos. Há cerca de 20
diferentes tipos de atividades disponíveis (fóruns, glossários, wikis, tarefas, questionários,
escolhas (sondagens), jogadores de SCORM, bancos de dados, etc.) e cada um pode ser
personalizado muito. A alimentação deste modelo baseado em atividades vem em
combinação das atividades em sequencias e grupos, que podem ajudar você a orientar os
participantes através de caminhos de aprendizagem. Assim, cada atividade pode construir
sobre os resultados das anteriores.
Há uma série de outras ferramentas que tornam mais fácil para construir comunidades de
aprendizes, incluindo blogs, mensagens, etc. listas participante, bem como ferramentas
úteis como classificação, relatórios, integração com outros sistemas e assim por diante.
Nós aprendemos muito bem a partir do ato de criar ou expressar algo para os outros
verem.Para a maioria de nós, isto é, basicamente, "aprender fazendo", e é bastante óbvio,
mas vale a pena lembrar-nos dele. É surpreendente a quantidade de aprendizagem on-
line é ainda apenas apresentar informações estáticas, dando aos estudantes pouca
oportunidade de praticar as atividades que estão aprendendo sobre. Muitas vezes vejo
professores on-line passar uma grande parte do tempo construindo recursos perfeitos
para o seu curso, o que sem dúvida é uma experiência de aprendizado fantástico para
eles, mas eles negam seus alunos que a experiência de aprendizado. Mesmo livros
didáticos muitas vezes fazer um trabalho melhor, com exercícios no final de cada capítulo
e assim por diante. Mais importante, essa aprendizagem é melhor quando você está
expressando e apresentando mensagens, projetos, tarefas, construções para que os
45
outros vejam. Nesta situação o seu pessoal "estacas" são muito mais elevados, e um
monte de autocontrole e de reflexão tem lugar que aumenta a aprendizagem. Seymour
Papert famosamente descreveu o processo de construção de algo para que os outros
vejam como uma experiência muito poderosa de aprendizagem, e realmente este tipo de
pensamento vai para a direita de volta para Sócrates e para além dela.
Aprendemos muito por apenas observando a atividade de nossos pares . Basicamente
trata-se de "cultura de sala de aula", ou aprender por osmose. Os seres humanos são
bons em observar os outros e aprender o que fazer em determinada situação através de
sinais de outros. , por exemplo, se você entrar em uma sala de aula onde todos estão
sentados em cadeiras, frente a frente, escutando silenciosamente para o professor na
frente e tomando notas, então é mais provável que você vai fazer também, certo? Se você
está em uma classe menos rígida, onde as pessoas estão fazendo perguntas o tempo
todo, então é provável que você vá se sentir mais livre para fazê-lo também. Ao fazer isso
você vai aprender tanto sobre o assunto em si e a meta assunto de como a aprendizagem
ocorre por acaso as discussões de seus pares e os tipos de perguntas que são feitas,
levando a uma rica imersão multidimensional na aprendizagem.
Ao compreender os contextos de outros, podemos ensinar de uma maneira mais
transformacional (construtivismo)
Como você provavelmente sabe, por experiência, o conselho de um mentor ou amigo
pode proporcionar uma melhor, mais oportuna e personalizada experiência de
aprendizagem do que com alguém que não sabe que você e está falando de uma centena
de pessoas. Se entendermos o fundo das pessoas que estão falando para então
podemos personalizar a nossa língua e da nossa expressão de conceitos de maneira que
são mais adequados para o público. Você pode escolher as metáforas que você sabe que
46
o público vai se identificar. Você pode usar o jargão onde ajuda a evitar o jargão ou
quando fica no caminho. Novamente, essa é uma ideia muito básica - cada guia para
público palestras falando sobre conhecer o seu público - mas na aprendizagem on-line
precisamos estar atentos a esta especial porque nós muitas vezes não conhecemos estas
pessoas pessoalmente e não têm acesso a muitos estímulos visuais e auditivos.
Um ambiente de aprendizagem precisa ser flexível e adaptável, de modo que possa
responder rapidamente às necessidades dos participantes dentro dele . Combinando todo
o exposto, se você como um facilitador da aprendizagem quer tirar proveito de seu
conhecimento crescente sobre seus participantes, dando-lhes oportunidades adaptados
para compartilhar ideias, fazer perguntas e expressar seu conhecimento, então você
precisa de um ambiente que é flexível, tanto no tempo e no espaço. Se você descobrir
que você precisa jogar o seu horário pela janela, porque seus participantes sabem muito
menos do que você quando o curso foi planejado, você deve ser capaz de reajustar a
programação, e facilmente adicionar novas atividades para ajudar a todos (ou apenas um
grupo). Da mesma forma, algumas grandes ideias para uma simulação ou ter chegado até
durante as discussões, assim que você deve ser capaz de adicionar no curso. Os
participantes pode ser repartido por diferentes fusos horários, ou talvez eles vivem no
mesmo fuso horário, mas ter diferentes tempo livre, então você deve ser capaz de
oferecer atividades assíncronas, onde as pessoas podem trabalhar juntos, mas em
momentos diferentes.
Pedagogia e design de software estão intimamente ligados na aprendizagem on-line - a
"forma" do software pode ajudar ou atrapalhar o professor no que eles estão tentando
fazer. Todos nós somos potenciais professores, bem como alunos - em um verdadeiro
ambiente colaborativo.
47
Muitas das atividades no Moodle são projetados para permitir que aos estudantes
controlar conteúdos comuns, tais como fóruns, wikis, glossários, bases de dados,
mensagens e assim por diante. Isso incentiva os alunos a acrescentar à experiência total
do curso para os outros. A partir do Moodle 1.7 há um grande passo de uma
implementação, funções totalmente novas, que ainda quebra a distinção de professores e
alunos, permitindo que os administradores de sistema Moodle e professores criarem
novos papéis com qualquer combinação de recursos que eles gostam. Se você quer que
os alunos sejam autorizados a facilitar fóruns, criar perguntas do quiz ou mesmo controlar
o layout, isso será possível. Há um grau muito fino de controle - por exemplo, você pode
permitir aos alunos a capacidade de apagar as mensagens em apenas um único fórum,
se quiser. As pessoas terão esses novos recursos e experiência com controle em seus
cursos, permitindo flexibilidade aos alunos fazer coisas que antes eram consideradas
como funções dos professores.
Nós aprendemos muito bem a partir do ato de criar ou expressar algo para os outros
verem, o Moodle tem uma grande variedade de maneiras em que as pessoas podem criar
representações de seus conhecimentos e compartilhá-los.
A estrutura do curso em si é ótima maneira de construir uma representação compartilhada
e ativa da jornada de aprendizagem que todos estão passando.
Fórum do curso são o núcleo, proporcionando espaços de discussão e compartilhamento
de mídia e documentos (usando os filtros de plugins de mídia, anexos ou simplesmente
links).
Páginas Wikis são construídos colaborativamente úteis para o trabalho em grupo e outras
negociações.
Glossários são listas colaborativamente construídos de definições que podem aparecer
48
durante todo o curso.
Os bancos de dados são uma extensão dessa ideia, permitindo aos participantes para
entrada de mídia estruturada de qualquer tipo (por exemplo, uma coleção de fotos digitais
ou uma biblioteca de referências).
Aprendemos muito por apenas observando a atividade de nossos pares. A página de
participantes é o principal lugar onde você pode ver todos em seu curso. Ele mostra uma
série de informações sobre seus participantes e como recentemente eles estiveram lá.
Um bloco de usuários online é a melhor maneira de ver todos os participantes que estão
no curso naquele instante. O bloco de atividade recente mostra uma grande quantidade
de informações sobre o que tem acontecido recentemente, e por meio de link você pode
ver relatórios com mais detalhes entre outras coisas que aconteceram, não só incluir
mudanças no curso e mensagens do fórum, etc., mas também coisas como submissões
de atribuição e enquetes. Os alunos não podem ver os resultados que outros alunos
tiveram nessas atividades, mas eles conseguem ver que todo mundo está submetendo
sua tarefa agora e esta pressão dos pares ajuda aqueles que precisam. Finalmente,
quase todos os módulos irão "marcar" uma entrada ou alteração com o nome do usuário,
de modo que você pode ver quem fez o quê e quando. Por exemplo, páginas wiki todos
têm uma ligação história com mais detalhes sobre cada edição.
Ao compreender os contextos de outros, podemos ensinar de uma maneira mais
transformacional (construtivismo). Existem muitas maneiras diferentes para descobrir
sobre as pessoas. O acesso a estes pode ser decidida com base no site (sites diferentes
têm diferentes políticas de privacidade):
O perfil de usuário contém vários campos onde as pessoas podem fornecer informações
sobre os seus antecedentes. Em particular, há uma fotografia de perfil de usuário, que
49
aparece em todo o Moodle sempre que a pessoa escreve alguma coisa. A foto liga de
volta para a página de perfil.
Um compêndio de posts do fórum (e entradas de discussão) por essa pessoa naquele
curso (ou através do site).
Blogs individuais permitem que as pessoas expressem as coisas de uma forma pública,
mas reflexivo, muitas vezes fornecendo acesso a pensar que não poderia normalmente
expressa em, digamos, um fórum.
Relatórios de atividade global mostram que todas as contribuições de um usuário em um
curso, incluindo pedidos de atribuição, entradas de glossário.
Relatórios de registro de usuários mostram registros detalhados de cada ação tomada por
uma pessoa no Moodle, bem como gráficos que mostram as estatísticas de atividades
gerais.
O módulo de pesquisa fornece uma variedade de instrumentos comprovados,
questionário para descobrir informações interessantes sobre o estado de espírito do
grupo.
Um ambiente de aprendizagem deve ser flexível e adaptável, de modo que possa
responder rapidamente às necessidades dos participantes dentro dele.
A página do curso em si é a principal ferramenta para um professor, que lhes permite
adicionar / remover e estruturar as atividades, se necessário. Mudando o curso usando
apenas um botão, em qualquer momento, assim que o professor pode mudá-lo por um
capricho. No Moodle 1.7 temos agora adicionados recursos AJAX, de modo que as
atividades, seções e blocos podem ser simplesmente arrastadas.
Os papéis no Moodle 1.7 podem ser aplicados individualmente em cada contexto em todo
50
o site, e pode ser ainda mais mexido com substituições. Então, se você quer criar um
questionário único, onde todos têm acesso aos resultados de todos, ou permitir que os
pais de alunos para ver partes de seu curso, isso será possível.
Navegação em torno do curso e site é gerado automaticamente.O diário de classe é
automaticamente mantida, e reflete as atividades do curso a qualquer momento.Há
preferências para muitos aspectos de aparência e comportamento, em níveis de curso
site, e atividades, permitindo aos educadores afinar o comportamento do Moodle de
diversas maneiras.
Os sistemas externos podem ser integrados facilmente, para manter a autenticação,
inscrições e outras coisas, permitindo Moodle reagir bem como dados em outros
sistemas.
É preciso alcançar o equilíbrio em um Sistema de Gestão de Curso (AVA) como o Moodle.
Uma coisa que descobri rapidamente em uma comunidade como a do Moodle é que as
pessoas têm uma ampla gama de expectativas de aprendizagem online.
No extremo autoritário há aqueles que querem que os alunos sejam altamente
controlados: a leitura dos recursos que são revelados em tempos do jogo e depois
sentado testes para provar que leu esses recursos. Chama-se isso de abordagem o rato-
no-labirinto, ou despejo e bomba. Há aqueles que querem devolver a gestão
completamente, com todos os usuários executando o seu site de carteira própria,
streaming de blogs e arquivos entre si usando RSS e trackbacks. É um sonho
interessante que realmente abre o pensamento na educação, mas os problemas a serem
resolvidos são muitos (como a responsabilidade, a segurança, a estrutura de instituições,
etc.).
A grande maioria das pessoas caem em algum lugar entre esses dois extremos. Muitos
51
deles são novos para aprendizagem on-line, e estão olhando para o próximo passo além
do que eles estavam sendo pagos para fazer desligada, ao aceitar as orientações para
melhorar suas técnicas online. Estas pessoas estão em uma curva de aprendizagem já
sem enfrentar a agregação de 100 blogs diferentes.
O Moodle precisa ser flexível para atender a uma ampla variedade de necessidades,
permanecendo bastante simples para os professores comuns, para começar a fazer bom
uso do poder da internet para a construção da comunidade de aprendizagem
colaborativa. O Moodle pode ser visto como uma caixa de ferramentas onde podemos
começar, de forma simples e naturalmente, e em seguida, avançar para a facilitação
comunitária mais e mais, avançado ao longo do tempo. Finalmente, gostaríamos de ver
os professores se envolver e apoiado por uma comunidade de seus pares.
Vamos olhar para uma progressão típica que um professor pode passar, como eles
aprendem a usar as ferramentas do Moodle:
Colocando-se os folhetos (Recursos, SCORM)
Proporcionar um fórum passivo (unfacilitated)
O uso de questionários e Atribuições (menos de gestão)
Usando o Wiki Glossário e ferramentas de banco de dados (conteúdo interativo)
Facilitar as discussões em fóruns, fazer perguntas, guiando
Combinando atividades em sequencias, onde os resultados alimentar atividades
posteriores
Introduzir atividades externas e jogos (recursos da Internet)
Usando o módulo de inquéritos para estudar e refletir sobre a atividade curso
52
Usando módulos de avaliação pelos pares como Oficina, dando aos estudantes mais
controle sobre classificação e até mesmo a estruturação do curso em alguns aspectos.
Realização de pesquisas ativa em si, compartilhando ideias em uma comunidade de
pares.
Tendo em mente o tema deste trabalho e do fluxo de conferência, aqui estão alguns dos
planos futuros para as coisas que estão mais relacionadas com a pedagogia:
Repositórios e Carteiras
Special-purpose repositórios são uma área em crescimento, e isso significa que as
instituições podem manter seus dados valiosos para onde querem, mesmo que mude de
front-end sistemas como AVA. Mais importante ainda, isso vai permitir o desenvolvimento
de e-portifólios para explorar, e estes são algo que muitos de nós realmente queremos ver
como um reforço positivo a pedagogia.
Polos comunitários
Queremos melhorar a forma como os professores e usuários do Moodle comunicam uns
com os outros, não apenas sobre e-learning e Moodle, mas também em suas áreas. Por
exemplo, imagine um professor de Biologia 101 encontrar uma "comunidade de pesquisa"
bloco em seu curso, levando-os direto para um lugar onde seus pares estão todos
discutindo as melhores práticas para o ensino de Biologia, compartilhar e navegar
repositórios de materiais do curso e os projetos de aprendizagem.
O foco principal do Moodle 2 é a criação de redes entre Moodles, permitindo que qualquer
pessoa para transformar seu site Moodle em um Hub Comunidade Moodle . Entrar entre
Moodles é transparente, mas seguro e totalmente controlado pelos administradores do
site. A natureza peer-to-peer do projeto permitirá que todos os tipos de cenários
53
interessantes para se desenvolver.
Melhor interação entre as ferramentas
Atualmente o Moodle já envia um email de notificação de um monte de diferentes tipos de
eventos, mas pode ser difícil de gerir. Canalizando todas as mensagens de todo o sistema
através do módulo de mensagens que já temos, os usuários terão um controle muito mais
fino sobre os tipos de mensagens exatamente o que eles querem ver. Também posso
permitir que e-mail para voltar para o Moodle.
Da mesma forma, estaremos integrando o blog existente muito mais fortemente com todo
o sistema, adicionando "este blog" botões em todos os lugares que permitem aos
usuários capturar e comentários sobre os itens de interesse.
Declarações de metadados e resultado
Atualmente os cursos do Moodle precisam ser manualmente ligados a padrões estaduais
de aprendizagem. Em muitos lugares do mundo, tais relatórios são obrigatórios, por isso
pode levar muito tempo.
Moodle tem um mecanismo de modo que:
Administradores pode importar uma longa lista de declarações de resultados (como tags)
Os professores podem relacionar um subconjunto destes para o seu curso
Os professores podem conectar cada atividade a um subconjunto ainda menor
Isso ajuda a concepção do curso, proporcionando aos professores uma ferramenta para
garantir que os requisitos para o curso estão sendo cumpridos, além de fornecer relatórios
muito melhor para administradores e estudantes sobre o que foi alcançado.
Moodle 2 baseia-se isso com acompanhamento do progresso que permite essas coisas
54
para ser guiado por planos individuais de aprendizagem para cada aluno.
Role-playing e simulações de cenário
Uma técnica popular e eficaz na face-a-face é que o ensino de role-playing em cenários, e
isso podem ser difíceis de fazer online. Você poderia imaginar um curso de Ciências
Ambientais executarem uma simulação de role-playing onde alguns alunos jogam o
governo, alguns como o Greenpeace, alguns como a indústria para um cenário particular.
Os planos para este ter sido em torno de um longo tempo, mas espero que possa ser
desenvolvido em breve. Seria um módulo onde as pessoas podem ser atribuídas funções
dentro de uma situação simulada e aparecer para os outros anonimamente nesses
papéis, interagindo em fóruns, wikis e todas as outras ferramentas do Moodle de acordo
com as regras da simulação.
Esses conceitos podem não ser compreendidos e assimilados pelos utilizadores em uma
primeira abordagem, mas os desenvolvedores recomendam que os utilizadores possuam
um conhecimento prévio dos mesmos.
Muitas instituições de ensino (básico e superior) e centros de formação estão adaptando a
plataforma Moodle aos próprios conteúdos, com sucesso, não apenas para cursos
totalmente virtuais, mas também como apoio aos cursos presenciais. A plataforma ainda
vem sendo utilizada para outros tipos de atividades que envolvem formação de grupos de
estudo, treinamento de professores e até desenvolvimento de projetos. Outros setores,
não ligados à educação tem utilizado o Moodle, como, empresas privadas, ONG e grupos
independentes que necessitam de um ambiente virtual que possibilite o desenvolvimento
profissional, troca de informação e/ou a interação entre grupos de pessoas.
Os cursos no ambiente Moodle podem ser configurados em três principais formatos, de
acordo com a atividade a ser desenvolvida:
55
Formato Social – em que o tema é articulado em torno de um fórum publicado na
página principal;
Formato Semanal - no qual o curso é organizado em semanas, com datas de
início e fim;
Formato em Tópicos – em que cada assunto a ser discutido representa um
tópico, sem limite de tempo pré-definido.
A plataforma Moodle apresenta como pontos fortes, quando utilizado para o ensino:
Aumento da motivação dos alunos;
Maior facilidade na produção e distribuição de conteúdos;
Partilha de conteúdos entre instituições;
Gestão total do ambiente virtual de aprendizagem;
Realização de avaliações de alunos;
Suporte tecnológico para a disponibilização de conteúdos de acordo com um modelo
pedagógico e design institucional;
Controle de acessos;
Atribuição de notas.
A plataforma permite a compartilhamento e organização dos conteúdos de materiais de
apoio às aulas, pelo fato de ser uma ferramenta que permite produzir cursos e páginas da
web, facilita a comunicação (síncrona ou assíncrona), possibilitando contribuir para a
melhoria da qualidade quer no ensino presencial, quer no ensino a distância
Os recursos de interação disponíveis para a construção dos cursos possibilita ao
56
professor estruturar sua estratégia de curso a partir de atividades interativas. O Moodle
dispõe de várias ferramentas para o desenvolvimento de atividades.
Os recursos disponíveis para o desenvolvimento das atividades são:
Materiais estáticos, como páginas de texto, páginas de texto web, apontadores
para arquivos ou páginas web, conteúdos de pastas.
Materiais dinâmicos (atividades):
Avaliação do Curso: testes, questionários em diferentes formatos
Chat: bate-papo com professor ou entre os participantes
Diálogo: permite a criação de conversas entre os participantes dos cursos.
Diário: ferramenta que possibilita que o aluno faça atividades separadas, que
podem ser avaliadas individualmente pelo professor
Fórum: espaço para discussão de temas propostos pelo curso
Glossário: utilizado para descrever termos e respectivas definições, ligados à
disciplina.
Lição: sequência de atividades baseado em testes
Pesquisa de Opinião: referendo
Questionário: com questões de diversos tipos (escolha múltipla, verdadeiro ou
falso, resposta curta, comparação) pode ser respondido on-line pelos alunos, permitindo-
lhes ver qual a sua classificação.
SCORM (Sharable Content Object Reference Model): modelo de formato para o
compartilhamento de conteúdos.
57
Tarefa: atividade proposta pelo professor/formador aos alunos
Trabalho com Revisão: o professor/formador tem acesso a trabalhos enviados
pelos alunos, pode avaliá-los e comentá-los.
Wiki: construção de páginas colaborativas de conteúdos.
Livro: permite disponibilizar um livro eletrônico criado pelo professor, e que pode
ser constituído por vários capítulos, dispostos em dois níveis diferentes.
Os materiais dinâmicos (atividades) disponibilizados pelo professor/formador constituem o
grande diferencial do Moodle, uma vez que permitem a interação entre o
professor/formador e os alunos, entre eles estão:
Fóruns - locais de debate, partilha de ideias e esclarecimento de dúvidas;
Gestão de conteúdos (Recursos)
Questionários e pesquisas com diversos formatos
Blogs
Wikis
Geração e gestão de Base de Dados
Questionário
Chats: salas de conversação entre os utilizadores; podem ser utilizadas para
conversação em tempo real.
Glossários
A soma desses recursos e ferramentas foram à base o desenvolvimento dos cursos à
distância. O Moodle ofereceu um suporte para o desenvolvimento dos cursos de formação
58
oferecidos aos profissionais das ONG inscritas no Prêmio Itaú-Unicef, em 2008. O
sistema ofereceu a base tecnológica para uma formação baseada em uma metodologia
de aprendizagem coletiva, que procura reconhecer os saberes dos participantes e
estimular as interações e trocas entre os participantes. Os dados avaliativos oferecidos
pelo Moodle serão objeto de análise do presente trabalho.
59
Capitulo 3 - Procedimentos
metodológicos de coleta e análise de
dados
O Moodle registra periodicamente os logs dos participantes. Para além do acesso, que se
dá quando o participante entra na atividade, o log registra cada ação do participante no
sistema, mapeando e caracterizando sua navegação. Isso torna possível a visualização
do perfil de acesso de cada usuário, propiciando a avaliação de potencial de participação
de cada uma das ferramentas e atividades dispostas no ambiente do curso.
Esses logs podem ser consultados de quatro diferentes formas:
1. Ver – participante que só visualiza os conteúdos contidos nas atividades.
2. Acrescentar – participante que acrescenta novos conteúdos às atividades.
3. Atualizar – participante que atualiza os seus conteúdos inseridos nas atividades.
4. Cancelar – participante que cancela os conteúdos que inseriu nas atividades.
Os logs são registrados conforme as ações do participante, dessa forma um mesmo
participante pode ser computado diversas vezes na mesma atividade, a cada clique será
atribuído um registro de log. Ou seja, o participante ao acessar a atividade, pode ver,
acrescentar, atualizar e cancelar, quantas vezes forem necessárias, até que o mesmo
termine sua navegação e saia do sistema. Enquanto estiver logado os registros de log
serão computados.
Essas quatro tipologias de logs permitem uma análise criteriosa das atividades
60
desenvolvidas nos cursos, tornando possível identificar aqueles com maior interação entre
os participantes, que, como resultado, podem ser privilegiadas pelas suas características
didáticas –metodológicas, de conteúdo e de estratégias de condução/moderação.
Também é possível identificar quais os temas de interesses para o público-alvo.
As informações utilizadas na pesquisa apresentada foram recolhidas durante o período de
implantação dos cursos a partir de dados gerados em forma de registro de logs no
sistema Moodle. Além dessas informações, também foram utilizados dados de
participação disponibilizadas pelo Moodle e complementado por instrumentais avaliativos
alimentados pelos moderadores e informações coletadas em reuniões de avaliação da
equipe técnica responsável pela implantação do curso.
A pesquisa procura analisar os dados de log a partir dos objetivos educacionais do curso
e conforme os entendimentos estabelecidos propostas pela taxonomia de Bloom. Entre os
cursos oferecidos em 2008 pelo Prêmio Itaú-Unicef 2008, o curso Atuação em Rede será
utilizado como estudo de caso para a aplicação da taxonomia dos objetivos educacionais.
Nesse sentido, apresentamos as características gerais e objetivos do curso analisado:
3.1 Sobre o curso atuação em rede
Esse curso foi realizado no âmbito do projeto Prêmio Itaú-Unicef como uma das
estratégias dos Encontros Regionais de Formação, em 2008, para seis turmas e teve a
participação de 58 inscritos. Sua escolha para compor esse trabalho se deve pelo fato de
ter sido o primeiro ano de utilização da estratégia de ensino a distância no projeto e pelos
resultados que o curso proporcionou para o projeto. Além disso, sua estrutura e
organização permitem a análise a partir dos pressupostos da Taxonomia de Bloom. Para
dar um panorama mais completo do curso, apresentamos a estrutura e objetivos do curso.
61
3.1.1.Objetivo Geral
Discutir e refletir sobre mobilização de redes sociais das organizações não-
governamentais, na perspectiva da ampliação de suas possibilidades de ação e de
potencialização dos resultados, não só do ponto de vista técnico também como forma de
ampliar a garantia de direitos das crianças e adolescentes.
3.1.2. Objetivos Específicos
Mapear as concepções de rede existentes entre os participantes;
Apresentar e discutir as concepções de redes mais conhecidas;
Identificar alguns tipos de redes de organizações, como se organizam e podem ser
encontradas;
Reconhecer as formas de funcionamento das redes;
Discutir e refletir sobre as formas e atitudes de acesso e participação das
organizações sociais em redes;
Estimular o intercâmbio de práticas;
Fomentar a produção coletiva;
Aproximar os participantes do universo virtual, estimulando a navegação e a busca
de interesses no uso da tecnologia;
Desenvolver um ambiente de confiança e colaboração entre o grupo.
3.1.3 Justificativa
Na análise das fichas preenchidas no processo de inscrição no Prêmio Itaú-Unicef 2007,
62
notou-se que parte significativa das organizações inscritas alegava ter necessidade de ter
acesso e interagir com outras organizações, grupos e pessoas para ampliar seu potencial
de ação. Ao mesmo tempo, essas ONG afirmavam ter algumas dificuldades para essa
interação, seja por desconhecimento de outras ONG, grupos, associações, seja por falta
de estrutura para se deslocar para reuniões, seminários ou outros espaços de interação e
trocas ou ainda falta de interesse, tempo ou informação sobre a importância desse tipo
de participação.
Diferentes autores (CASTELLS, 2001; FREY, 2003; SCHERER-WARREN, 2006) têm
sinalizado que, no panorama atual, a sociedade civil organizada se apresenta como uma
sociedade composta por diferentes redes de organizações, interorganizações, fóruns e/ou
redes entre movimentos sociais. Sua atuação se dá por meio de parcerias entre esses
diversos atores e esferas do poder público, sociedade civil e grupos econômicos, o que
reflete o incremento na utilização de formas associativas, colaborativas e em rede,
considerada, por esses autores, como uma das características do modelo de sociedade
contemporânea.
Num segundo nível, encontram-se as formas de articulação inter-organizacional, dentre as quais se destacam os fóruns da sociedade civil, as associações nacionais de ONGs e as redes de redes, que buscam se relacionar entre si para o empoderamento da sociedade civil, representando organizações e movimentos do associativismo local. É através dessas formas de mediação que se dá a interlocução e as parcerias mais institucionalizadas entre sociedade civil e Estado. (SCHERER-WARREN, 2006, p.111).
Dessa forma, a atuação em rede apresenta-se como fator de grande importância para o
empoderamento político-institucional das organizações no sentido da constituição de um
caráter público de suas ações, o que impacta diretamente nas crianças e adolescentes
atendidos. Esse conjunto de fatores deu base à formulação de um processo formativo que
buscou orientar e estimular a participação em redes que articulem movimentos sociais
pode permitir uma melhor circulação de informações, mobilização das comunidades pela
63
garantia dos direitos das crianças e adolescentes, desenvolvimento de processos
formativos para a comunidade e profissionais das organizações, criação de laços de
solidariedade entre os participantes e realização de ação conjuntas, aumentando assim
suas possibilidades de exequibilidade. A partir dessas premissas, foram desenvolvidos os
seguintes conteúdos programáticos, apresentados a seguir:
Semana 01 – Apresentação do curso
Objetivos, dinâmica e funcionamento do curso
Orientações sobre a navegação e as ferramentas do ambiente virtual
Orientações sobre a postagem de imagens nos fóruns do ambiente virtual
Apresentação dos participantes
Introdução ao tema redes
Histórico da criação de redes, suas formas de organização, implicações e
definições.
Semana 02 – Como as redes funcionam?
Reflexão sobre comportamentos e atitudes repetitivas no cotidiano
Necessidade de dinamismo e ousadia para a construção da rede
Análise de estratégias para a construção de uma rede
Avaliação do participante
Semana 03 – Mobilizar para organizar
Discussão sobre objetivos e estratégias de participação na rede
64
Reflexão a necessidade, importância e intencionalidade da mobilização
social para a construção da rede
Discussão sobre as possibilidades de mobilização e organização de redes.
Trocas de experiências sobre a construção de redes
Semana 04 – Sugestão para tecer uma rede
Reflexão sobre as possibilidades de parceria para a construção da rede.
Discussão dos sete princípios da construção das redes sociais
Avaliação do participante.
Capitulo 4 - Resultados da pesquisa e análise dos dados
Os dados analisados na presente pesquisa têm origem principalmente no
acompanhamento da movimentação dos participantes, a partir dos logs de participação
disponibilizados pelo Moodle, que serão complementados por informações coletadas a
partir de instrumentais avaliativos alimentados pelos moderadores, como planilhas de
realização de atividades e informações coletadas em reuniões de avaliação com a equipe
técnica responsável pela implantação do curso.
Os dados de acompanhamento utilizando um critério de classificação da participação dos
inscritos no curso, que foi adotado pelo projeto Prêmio Itaú-Unicef como forma de avaliar
a frequência e participação no curso. A descrição da classificação encontra-se abaixo:
Adesão: participante que acessou em algum momento.
Participante ativo: participante que visualizou e inseriu conteúdos nas
65
atividades do curso.
Participante passivo: participante que visualizou as atividades do curso,
mas não inseriu conteúdos.
Evasão: participante que não realizou acessos e postagens nas duas
últimas semanas.
Desistência: participante que justificou sua ausência.
Certificação: participante que realizou no mínimo 25% das atividades
propostas.
4.1. Participação e adesão
Nesse primeiro bloco serão apresentados dados quantitativos e análises estatísticas
referentes à participação dos inscritos do curso Atuação em Redes, que refletem o
trabalho desenvolvido no período de duração do curso.
Na tabela 1 observamos que o número de logs é de 5.289, esse número representa as
ações realizadas no curso, cuja carga horária é de oito horas. Esse número, apesar de
volumoso, quando fragmentado nas diferentes categorias de logs mostra que os usuários
tiveram vasta experiência de navegação, uma vez que os cliques estão distribuídos entre
as atividades do cursos. Porém, percebe-se um contraste entre um grande numero de
logs de uma ação considerada passiva, “ver”, com baixo nível de registro das ações que
exigem participação ativa dos usuários como “acrescentar”, “atualizar” e “cancelar”. Essa
discrepância leva a reflexão de que é necessário um acompanhamento próximo do
participante para identificar o que o leva a chegar até a atividade, visitá-la e não realizá-la.
Outro entendimento possível é a dificuldade na compreensão das comandas e posterior
desinteresse pela atividade, ainda é possível relacionar esse comportamento ao
66
desconhecimento, por parte do participante dos mecanismos de interação e produção de
conteúdos disponível no sistema.
Ainda sobre o total de visualizações muito maior que as demais categorias (acrescentar,
atualizar e cancelar), esse fato pode estar relacionado ao ato de navegar para reconhecer
o ambiente e os conteúdos observados antes da realização da atividade proposta. Além
disso, outro fator que contribui para esse número expressivo de visualizações está
vinculado à leitura da produção dos integrantes do grupo. Podemos, portanto, identificar
duas atitudes que correspondem a aprendizagens esperadas pela equipe técnica
responsável pela implantação do curso:
A interação com a produção do grupo - decorrente do desenho pedagógico dos
cursos, seus conteúdos e comandas das atividades.
Navegação dinâmica e aleatória – resultado da exploração da potencialidade
deste ambiente, provocando uma leitura não linear, por associações (hiperlinks).
TABELA 1 – TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA
Na tabela 2 é possível visualizar o número de logs por participantes nos quatro tipos de
ação. É importante ressaltar que os logs do administrador do sistema e do moderador do
curso também são computados pelo Moodle, ambos detêm 35,22% do total de registros,
demonstrando que o acompanhamento ao ambiente é efetivo. Ao realizar a mesma
diferenciação do administrador e moderador na categoria “acrescentar” observamos que
TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA
Tipo Nº de logs
Ver 4717
Acrescentar 282
Atualizar 283
Cancelar 7
Total 5.289
Tabela 1 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA
67
esses são responsáveis pela inserção de 41,84% dos conteúdos. Mesmo assim, o
número de conteúdos inseridos pelos participantes é maior, 58,16%, no entanto devemos
considerar que o número de participantes influencia diretamente na informação, sendo
esse número o total de representatividade dos estudantes.
TABELA 2 – TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X PARTICIPANTE
Do total de 23 participantes que foram matriculados no curso, três não tiveram nenhuma
ação (registro de log) no curso, o que corresponde a uma adesão de 86,96% do total de
TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X PARTICIPANTES
Participante Tipo
Ver Acrescentar Atualizar Cancelar Total
Aluno 1 832 47 165 1 1045
Aluno 2 102 2 0 0 104
Aluno 3 62 2 0 0 64
Aluno 4 0 0 0 0 0
Aluno 5 55 4 2 1 62
Aluno 6 148 10 2 0 160
Aluno 7 21 0 0 0 21
Aluno 8 19 1 0 0 20
Aluno 9 3 0 0 0 3
Aluno 10 180 13 0 0 193
Aluno 11 15 1 1 0 17
Aluno 12 73 10 1 0 84
Aluno 13 743 34 14 0 791
Aluno 14 727 71 37 0 835
Aluno 15 82 2 6 0 90
Aluno 16 375 15 22 0 412
Aluno 17 464 23 22 0 509
Aluno 18 0 0 0 0 0
Aluno 19 163 12 3 0 178
Aluno 20 33 3 2 0 38
Aluno 21 48 1 0 0 49
Aluno 22 28 0 0 0 28
Aluno 23 23 0 0 0 23
Aluno 24 0 0 0 0 0
Aluno 25 521 31 6 5 563
Total 4717 282 283 7 5289
Tabela 2 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X PARTICIPANTE
68
participantes inscritos. Dos 20 participantes que aderiram à proposta, quatro não
inseriram nenhum tipo de conteúdo no curso, ou seja 80% dos participantes tiveram em
algum momento uma participação ativa.
TABELA 3 – FREQUENCIA DE REALIZAÇÃO NAS ATIVIDADES
Nessa tabela 3 vemos qual a frequência de acesso e realização das atividades por parte dos participantes do curso e seus respectivos números de acesso que correspondem à entrada do participante na atividade.
A tabela 4 demonstra que o maior número de acessos, 234, foram realizados na atividade
01 – Autorretrato, em que os participantes fazem uma apresentação pessoal aos demais
participantes. A partir da atividade 02 até a atividade 08 é possível observar uma média
constante de acesso, aproximadamente 122,29 logs, ou seja de frequência de ações
nessas atividades. Essas atividades, em resumo, tratam da compreensão dos
participantes sobre redes sociais, exemplos de como elas funcionam e diferentes
conceitos utilizados para a compreensão do tema. Há uma baixa significativa a partir da
atividade 09 – “Mobilização no meu território”, em que os participantes devem relacionar
os conteúdos trabalhados à prática de atuação em redes. Nas atividades finais do cursos
observa-se uma queda acentuada, sendo as últimas atividades relacionadas a produções
relevantes para a utilização dos conteúdos trabalhados nas atividades anteriores.
TABELA 4 – PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES – QUADRO GERAL
Não realizaram nenhuma ativi-dade
Realizaram até 25% das ativi-dades
Realizaram en-tre 25% e 50% das atividades
Realizaram en-tre 50% e 75% das atividades
Realizaram en-tre 75% e 100% das atividades
Total
4 6 4 2 4 20
20,00% 30,00% 20,00% 10,00% 20,00% 100,00%
Tabela 3 - FREQUENCIA DE REALIZAÇÃO NAS ATIVIDADES
69
Na tabela 5 comparamos as atividades realizadas no curso nas quatro categorias de logs
gerados pelo sistema Moodle, como o visto na tabela anterior a atividades “Autorretrato”
detêm o maior número de acessos, consequentemente o maior número de logs, 544,
porém se cruzarmos os logs “ver” e “acrescentar” observamos que para cada conteúdo
inserido foram necessários aproximadamente 13,32 logs de visualização, esse mesmo
índice é observado em outras 6 atividades (02, 03, 04, 06, 10 e 12). A atividade que
apresenta o menor índice nesse mesmo cruzamento é a atividade 05 “O que faz a
diferença”, 8,25 logs, nela os participantes devem descrever qual as ações de êxito para a
constituição de uma rede.
TABELA 5 – TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X ATIVIDADES
PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES – QUADRO GERAL
Tipo Nome Nº total de a-cessos
Fórum Dúvidas 85
Fórum Nós e as redes 60
Fórum Combinados 20
Fórum Atividade 01 – Auto-retrato 234
Fórum Atividade 02 – O que conhecemos sobre as redes? 147
Fórum Atividade 03 – Algumas definições de rede 108
Fórum Atividade 04 – O paradoxo do passarinho 112
Fórum Atividade 05 – O que faz a diferença? 128
Fórum Atividade 06 – Atuar em rede... Como? 133
Fórum Atividade 07 – Como estamos caminhando? 126
Fórum Atividade 08 – Conhecendo uma mobilização 102
Página Web Mobilizar como? 18
Fórum Atividade 09 – Mobilização no meu território 74
Fórum Atividade 10 – Inclusão social 30
Fórum Atividade 11 – Sete princípios para as Redes Sociais 28
Fórum Atividade 12 – Avaliação 18
Questionário Avaliação do curso "Atuação em redes" 11
Total geral de acessos nas atividades 1434
Tabela 4 - PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES – QUADRO GERAL
70
4.2. Avaliação da oferta
Umas das estratégias para avaliar o curso foi à aplicação de um questionário com
dezenove questões de múltipla escolha e três questões abertas (dissertativas) que
procuraram analisar:
Perfil dos participantes;
Qualidade do ambiente do curso;
Qualidade dos conteúdos inseridos;
Atividades Tipo
Ver Acrescentar Atualizar Cancelar Total
Dúvidas 184 12 11 0 207
Nós e as redes 126 19 3 0 148
Combinados 30 2 0 0 32
Atividade 01 – Auto-retrato 493 37 13 1 544
Atividade 02 – O que conhecemos sobre as redes? 347 26 8 0 381
Atividade 03 – Algumas definições de rede 218 16 6 0 240
Atividade 04 – O paradoxo do passa-rinho 227 17 5 0 249
Atividade 05 – O que faz a diferen-ça? 297 36 7 1 341
Atividade 06 – Atuar em rede... Co-mo? 279 20 4 1 304
Atividade 07 – Como estamos cami-nhando? 274 15 12 0 301
Atividade 08 – Conhecendo uma mobilização 223 23 10 3 259
Mobilizar como? 18 1 1 0 20
Atividade 09 – Mobilização no meu território 175 18 10 0 203
Atividade 10 – Inclusão social 62 5 6 0 73
Atividade 11 – Sete princípios para as Redes Sociais 56 7 5 0 68
Atividade 12 – Avaliação 29 2 4 0 35
Avaliação do curso "Atuação em re-des" 15 0 1 0 16
Total 3053 256 106 6 3421
Tabela 5 - TOTAL DE LOGS POR TIPOLOGIA X ATIVIDADES
71
Qualidade da moderação;
Utilização prática do curso no convívio do participante.
Foram preenchidos quatro questionários, sendo que um dos participantes não completou
o preenchimento. Nas tabelas de 6 a 9 é possível visualizar as respostas realizadas nas
questões de múltipla escolha, cada tabela representa um grupo de questões avaliando as
diferentes interfaces do curso.
Na tabela 6 visualizamos as respostas referentes ao formato do curso e suas
configurações.
TABELA 6 – FORMATO DO CURSO E CONFIGURAÇÕES
Vemos que em nenhum momento são registradas respostas nas alternativas “Nada” e
“Pouco”, que pode demonstrar de maneira geral a navegação pelo ambiente e o suporte
técnico foram considerado satisfatórios.
Nº Texto da questão Alternativa Freqüência
1 O aspecto visual e a funcionalida-de do curso lhe agradaram.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
2 Os recursos utilizados no ambien-te virtual foram importantes para o processo de aprendizagem.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 1
Muito 2
3 A navegação e uso de ferramen-tas do ambiente foi fácil.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 2
Muito 1
4 O suporte técnico oferecido nos momentos de dificuldade foi ade-quado.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 2
Muito 1
Tabela 6 - FORMATO DO CURSO E CONFIGURAÇÕES
72
Na tabela 7 visualizamos as questão que fazem referência a alguns aspectos pessoais
dos participantes sobre o curso.
Nesse grupo de questões os participantes avaliam a qualidade da moderação do curso.
TABELA 8 – QUALIDADE DA MODERAÇÃO
Nº Texto da questão Alternativa Frequência
1 Este é o primeiro curso a distância que participa?
Sim 3
Não 1
2 O curso atendeu as mi-nhas expectativas.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 2
Muito 2
3 O curso contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 2
Muito 1
4 O curso contribuiu para o meu desenvolvimento profissional.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 1
Muito 2
5 De um modo geral, fiquei satisfeito(a) com a quali-dade do curso.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
6 Tenho intenção de parti-cipar de outros cursos a distância.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
7 Recomendaria este cur-so para minha rede de contatos e interessados.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
Tabela 7 - PERFIL DO PARTICIPANTE
73
É possível observar que todas as respostas se concentram na alternativa “Muito”, o que
garante uma moderação satisfatória do ponto de vista do participante.
O último bloco de questões a ser apresentado avalia a qualidade dos conteúdos do curso.
TABELA 9 – CONTEÚDOS DO CURSO
Nº Texto da questão Alternativa Freqüência
1 A comunicação com o moderador foi satis-fatória.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
2 O moderador participou ativamente do meu processo de aprendizagem.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
3 O moderador participou ativamente do processo de aprendizagem do grupo.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
4 O moderador mostrou preparo e domínio sobre o conteúdo tratado no curso.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
Tabela 8 - QUALIDADE DA MODERAÇÃO
74
Quando a pergunta faz referência ao tempo para realização das atividades, aparecem as
únicas respostas de todo o questionário na alternativa “pouco”. Esse dado parece estar
relacionado a uma queixa recorrente dos participantes aos moderadores do curso, que
muitas vezes justificavam a não-realizacão de atividades por falta de tempo. É importante
destacar que a falta de tempo para a realização das atividades não se reflete na avaliação
a respeito da qualidade dos conteúdos, já que nas questões que fazem referência a esse
tema as respostas se concentram nas alternativas “satisfatoriamente” e “muito”.
4.3. Avaliação de ganhos de aprendizagens
Nesse bloco serão abordados os conteúdos trabalhados no curso, procurando
compreender os diferentes modos, conceitos e atividades utilizadas para entender o tema
proposto pelo curso Atuação em Redes.
Para a realização do curso, a equipe técnica responsável pelo desenvolvimento de
conteúdos optou pela utilização de diferentes ferramentas:
Fóruns: Recurso que proporciona a comunicação assíncrona entre os
Nº Texto da questão Alternativa Freqüência
1 Os conteúdos contribuíram para meu entendimento so-bre redes.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 2
Muito 1
2 Os textos estão adequados aos objetivos do curso.
Nada 0
Pouco 0
Satisfatoriamente 0
Muito 3
3 O número de textos propos-tos para o curso foi:
Excessiva 0
Adequada 3
Insuficiente 0
4 O tempo proposto para a rea-lização das atividades foi su-ficiente.
Nada 0
Pouco 2
Satisfatoriamente 0
Muito 1
Tabela 9 - CONTEÚDOS DO CURSO
75
participantes, entre o moderador do curso e o administrador do sistema.
Páginas web: Páginas criadas dentro do curso para que os participantes
visualizem textos e imagens que correspondem às atividades.
Arquivos: Diferentes arquivos são disponibilizados para os participantes (textos,
apresentações, imagens, entre outros), esses arquivos podem ser baixados
(download) pelos participantes.
Questionários: Ferramenta que possibilita ao participante responder pesquisas,
que podem ter diferentes formatos de questões (dissertativa, múltipla escolha,
entre outras) e respostas, desde uma leitura estatística em uma tabela até uma
análise qualitativa dos conteúdos inseridos.
A maior parte das atividades realizadas utilizaram a ferramenta Fórum, com doze
diferentes fóruns abordando questões cada. Esse tipo de ferramenta demonstrou grande
flexibilidade de uso, oferecendo aos participantes a possibilidade de novas discussões,
comentar as já existentes e incluir novos conteúdos em discussões já realizadas. A
utilização do fórum ofereceu ao participante maior autonomia na execução de suas
atividades com baixo risco de restrições em todos os conteúdos.
Os conteúdos do curso Atuação em Redes foram divididos em três eixos referenciais para
sua construção:
Representações de conceito: Diversidade que o conceito tema do curso é
apresentado pelos participantes.
Modos de atuação: Modos que o conceito tema do curso é utilizado pelos
participantes.
Práticas de ações: Atividades sobre o tema do curso que os participantes realizam
76
no seu contexto de intervenção.
Respeitando esses parâmetros as atividades foram construídas e distribuídas
cronologicamente no período de execução do curso. Na primeira semana foram propostas
as seguinte atividades que têm relação direta com o eixo representações de conceito:
TABELA 10 – REPRESENTAÇÕES DE CONCEITOS
Na tabela 10 visualiza-se três diferentes atividades realizadas no âmbito das
representações de conceito, utilizando a ferramenta fórum. Essa ferramenta possibilitou a
interação entre os participantes, a criação dos temas de discussão e reflexão sobre esses
temas é de autonomia plena dos participante, tendo o moderador o papel de nortear as
discussões para que as mesmas não percam o eixo proposto para a atividade.
Se observarmos a tabela 11 analisamos que dos participantes ativos nessas atividades
apenas quatro não propuseram novas discussões (tópicos), o moderador propôs quatro
novos tópicos de discussão para as atividades do eixo conceitos, demonstrando que
87,5% das propostas de discussão dos conteúdos inseridos nesse bloco de atividades foi
de autoria dos participantes. A partir dessa característica pode-se considerar que nesse
curso o fórum foi uma das ferramentas fundamentais para a construção de inter-
relacionamento entre os participantes.
Podemos analisar também que o número de participantes ativos que não comentaram
nenhuma discussão foi baixo, apenas três, garantindo que 70% dos participantes ativos
Grupo de atividades – Conceitos Nº de tópicos Nº de comentários Participantes envolvidos
Atividade 02 – O que conhecemos sobre as redes? 9 16 12
Atividade 03 – Algumas definições de rede 7 8 9
Atividade 04 – O paradoxo do passarinho 9 7 9
Total 25 31 Média de participação =
10
Tabela 10 - REPRESENTAÇÕES DE CONCEITOS
77
nessas atividades escrevessem algum comentário, desses 40% realizaram mais de um
comentário nessas atividades. Ressaltamos que 45,16% do total de comentários descritos
foi de autoria da moderação, mostrando que o maior número, 54,84%, dos comentários foi
de autoria dos participantes.
TABELA 11 – GRUPO DE PARTICIPANTES – CONCEITO
Na tabela 11 é possível observar que o conceito de redes foi descrito em 56 postagens,
separados em tópicos e comentários, comparativamente foram inseridas em média 4,31
descrições desse conceito por participante ativo envolvido nessas atividades.
A partir da atividade 05 “O que faz a diferença?” até a atividade 08 “Conhecendo uma
mobilização” são discutidos os modos de atuação do conceito redes, nesse período que
vai da segunda semana do curso ao início da terceira as atividades têm uma média de
participação inferior à primeira semana do curso, 7,25, mesmo assim o número total de
conteúdos inseridos nesse período é 34,12% maior, representando o total de 85 novas
Grupo de participantes – Conceitos Nº de tópicos Nº de comentários
Aluno 1 1 0
Aluno 2 1 1
Aluno 3 0 2
Aluno 4 1 3
Aluno 5 0 1
Aluno 6 3 0
Aluno 7 3 0
Aluno 8 3 1
Aluno 9 0 1
Aluno 10 3 1
Aluno 11 3 2
Aluno 12 0 4
Aluno 13 3 1
Moderador 4 14
Total 25 31
Tabela 11 - GRUPO DE PARTICIPANTES – CONCEITO
78
mensagens, entre tópicos e comentários, na tabela 12 visualiza-se o fluxo de mensagens
dessas atividades.
TABELA 12 – GRUPO DE ATIVIDADES – MODO DE ATUAÇÃO
Dos dez participantes ativos que atuam nas atividades apresentadas na tabela 12 quatro
não criaram novos tópicos de discussão, sendo os demais participantes responsáveis
pela criação de 63,16% dos tópicos e o moderador 36,84%, nos comentários a atuação
dos participantes é quase completa representando 90%, apenas um participante não
comentou nenhum tópico e dois só fizeram um comentário, mostrando que 80% inseriam
conteúdos por meio dos comentários.
Ao se analisar os dados da tabela 13 ainda fica evidente que só dois participantes criaram
mais tópicos que comentários, garantindo que as discussões dentro dos tópicos fossem
mais intensas. Os participantes foram responsáveis por criarem 71,43% dos conteúdos
dos comentários desse conjunto de atividades, o restante é de autoria do moderador.
TABELA 13 – GRUPO DE PARTICIPANTES – MODO DE ATUAÇÃO
Grupo de atividades – Modos de atuação Nº de tópicos Nº de comentários Participantes envolvidos
Atividade 05 – O que faz a diferença? 6 28 8
Atividade 06 – Atuar em rede... Como? 7 11 7
Atividade 07 – Como estamos caminhando? 9 5 7
Atividade 08 – Conhecendo uma mobiliza-ção 6 13 7
Total 28 57 Média de participação =
7,25
Tabela 12 - GRUPO DE ATIVIDADES – MODO DE ATUAÇÃO
79
No último grupo de atividades que focam nas práticas de uso de redes sociais,
percebemos uma grande diminuição no número de tópicos, seis, contudo de analisarmos
pela média de comentários por tópico vemos que nessas atividades é muito maior, nos
grupos de atividades anteriores tínhamos respectivamente um índice de 1,24 e 2,04
comentários por tópico, nesse grupo esse índice aumenta para 3,67, podemos afirmar
que os tópicos estão mais focados e abordando de forma mais ampla as discussões, o
que organiza a informação de forma mais prática e enriquece o inter-relacionamento entre
os participantes.
TABELA 14 – GRUPO DE ATIVIDADES – PRATICAS DE USO
Grupo de participantes – Modos de atuação Nº de tópicos Nº de comentários
Aluno 1 1 0
Aluno 2 0 1
Aluno 3 3 2
Aluno 4 4 1
Aluno 5 0 9
Aluno 6 3 4
Aluno 7 5 5
Aluno 8 0 5
Aluno 9 0 3
Aluno 10 4 6
Moderador 8 21
Total 28 57
Tabela 13 - GRUPO DE PARTICIPANTES – MODO DE ATUAÇÃO
Grupo de atividades – Práticas de uso Nº de tópi-
cos Nº de comentá-
rios Participantes en-
volvidos
Atividade 09 – Mobilização no meu território 4 13 7
Atividade 10 – Inclusão social 1 4 3
Atividade 11 – Sete princípios para as Redes Sociais 1 5 3
Total 6 22 Média de partici-
pação = 4,33
Tabela 14 - GRUPO DE ATIVIDADES – PRATICAS DE USO
80
Nas tabelas 14 e 15 fica clara a mudança de comportamento dos participantes, apenas
dois tópicos de discussões foram criados pelos mesmos, em contraponto apenas um
deixou de realizar comentários, garantindo que do total de comentários 72,73% sejam de
autoria dos participantes.
TABELA 15 – GRUPO DE PARTICIPANTES – PRATICAS DE USO
É importante ressaltar o fenômeno percebido ao longo da execução do curso, os
participantes iniciam as discussões de forma muito mais fragmentada, tendo em vista a
dispersão das discussões e chegam ao final focando em poucos espaços de discussões
com maior volume de conteúdo reflexivo.
4.4. Uma proposta de análise da Taxonomia de
Bloom aplicada ao curso Atuação em Rede
Na tabela 16 é apresentada uma proposta de utilização do modelo analítico de Bloom
aplicado aos objetivos e resultados da navegação dos participantes do curso Atuação em
Rede, utilizando como indicadores os dados fornecidos pelo sistema Moodle nas
diferentes categorias de logs de registro.
O desenvolvimento se quadro foi à forma encontrada de apresentar de forma visualmente
Grupo de participantes – Práticas de uso Nº de tópicos Nº de comentários
Aluno 1 0 3
Aluno 2 1 0
Aluno 3 0 1
Aluno 4 0 4
Aluno 5 0 4
Aluno 6 0 2
Aluno 7 1 2
Moderador 4 6
Total 6 22
Tabela 15 - GRUPO DE PARTICIPANTES – PRATICAS DE USO
81
clara as informações de participação. Dessa forma, o moderador de um curso realizado
nesse sistema poderá checar em que medida os objetivos do curso foram cumpridos e de
que forma o participante está utilizando os conteúdos oferecidos no curso.
Abaixo observamos a tabela 16 – TAXONOMIA DE BLOOM APLICADA AO CURSO
ATUAÇÃO EM REDES, essa tabela apresenta um possível modelo de quadro analítico
para os dados de log recolhidos no curso em relação aos objetivos do curso.
82
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83
Outra forma de facilitar a visualização dos dados de participação foi à
transposição dos mesmo para o formato de gráficos separados de acordo com
os dados analisados. Na relação de gráficos apresentados a seguir visualiza-se
o volume de ações por atividades em cada um dos conceitos de análise
propostos por Bloom em sua definição original da taxonomia dos objetivos
educacionais.
84
85
86
87
Na tabela 16 ainda podemos observar como seria a estrutura da taxonomia se
aplicada como fonte de informação sobre o cumprimento dos objetivos do curso,
nesse ensaio foram aproveitados os dados produzidos durante a realização do
curso Atuação em Redes para elaborar a proposta taxonômica.
O quadro foi estruturado da seguinte forma:
categorias da área cognitiva
comportamentos observáveis
objetivos específicos do curso
atividades do curso
indicadores de ação
A tabela 16 foi organizado de maneira a auxiliar a gestor do curso a avaliar as
estratégias a serem adotadas durante a formação. É preciso destacar que para
que a utilização do quadro se reflita na melhoria da qualidade da avaliação do
curso, é necessário que o mesmo seja produzido e alimentado durante a
realização do curso e não apenas no final, possibilitando medidas imediatas do
gestor ao identificar algum comportamento específico.
Outro fator importante para que essa estratégia tenha sucesso, é o
planejamento do curso considerando as informações recolhidas. A proposta do
quadro de acompanhamento de participação, como seus possíveis produtos
dever fornecer ao gestor informações precisas e consistentes sobre a
implantação de cursos à distância. No curso analisado no presente trabalho a
88
participação estava totalmente facultada ao profissional convidado, sendo ele o
responsável pelo seu conhecimento.
No relacionamento entre os objetivos do curso e suas atividades, ficam explicitas
as intencionalidades previstas. O curso apresentava uma sequencia didática
bem definida e que dialogava diretamente com os objetivos e,
consequentemente, com categorias determinadas na taxonomia dos objetivos
educacionais desenhada por Bloom.
Ao analisarmos o quadro de maneira ampla pode-se afirmar a identificação do
cumprimento de algum dos objetivos propostos pelo curso. A interpretação das
ações no sistema indicam de que maneira e em que momento um determinado
objetivo foi alcançado. Essa leitura pode oferecer ao gestor do curso um
panorama de sua turma com as indicações de quando e de que forma um
participante desenhou seu trajeto de ensino.
Em detrimento as análises feitas no item “Adesão e Participação” não é possível
identificar grandes diferenças do ponto de vista do produto, uma vez que os
resultados de ambos os modelos são similares e dão margem a diferentes
interpretações. Se associarmos os modelos, onde o índice de adesão e
participação pode variar conforme as intervenções realizadas e identificadas por
meio do uso da estrutura apresentada na tabela 16.
Esse modelo taxonômico pode sofrer variações conforme a demanda da
formação, essas mudanças terão reflexo no preenchimento do quadro no que
diz respeito aos comportamentos observáveis, objetivos e atividades específicos
89
do curso, mantendo a estrutura com as categorias determinadas por Bloom e os
indicadores possíveis pela leitura dos logs do sistema Moodle.
Cabe destacar que essa é a proposta de um modelo de suporte a tomada de
decisão, não sendo esse o modelo único e exclusivo para a determinação de
valores ao aprendizado do participante. Sua estrutura é flexível e permite a
aplicação em outros cenários, de maneira associada e complementar a
diferentes métodos avaliativos, sendo essa estratégia recomendável no
acompanhamento do curso, em tempo real como recurso do gestor e
participante de cursos realizados via o sistema Moodle, como modo de
aproveitamento e resignificação dos logs de registro de navegação, informações
ricas que guardam o caminho do participante na formação de novos
conhecimentos.
90
Capítulo 5 - Considerações finais
O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma proposta de análise de
participação em cursos à distância a partir de registros de ações realizadas por
usuários do sistema Moodle, utilizando a metodologia avaliativa da Taxonomia
de Bloom no curso a distancia Atuação em Rede, oferecido pelo Prêmio Itaú-
Unicef em 2008. Além disso, o trabalho buscou ao apresentar uma proposta de
modelo taxonômico de acompanhamento de desempenho do aluno, que seja
aplicável por gestores de curso que utilizem como base tecnológica o sistema
Moodle.
Na análise de participação no curso a partir dos dados quantitativos, fornecidos
pelo Moodle, e complementados por dados preparados pelos moderadores e
equipe técnica, foi utilizada a metodologia de Bloom pelo seu grande apelo como
modelo classificatório e sua ampla adoção pelos profissionais da educação, já
que Bloom é umas das principais referências em avaliação em educação.
Dessa forma, essa escolha também busca dar suporte a proposta de utilização
da taxonomia em ambientes virtuais de aprendizagem desenvolvida a partir do
estudo avaliativo.
Apesar a variedade de métodos avaliativos existentes, com subsídios teóricos
muito difundidos, a presente pesquisa procurou demonstrar as peculiaridades
da avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem e trazer uma alternativa ao
acompanhamento do desempenho do participante em curso, subsidiada por
dados fornecidos pelo sistema de administração do curso, Moodle. Essa
91
proposta procura oferecer ao gestor do cursos estratégias para facilitar o acesso
do participante ao cumprimento dos objetivos específicos de cursos realizados
em ambientes virtuais.
O trabalho mostra que podem ser considerados diferente fatores na escolha do
modelo avaliativo e serem tratados de forma complementar na produção de
sentido da análise das informações que surgem no processo.
O presente trabalho procurou demonstrar a importância de que ao se planejar o
processo de avaliação de ambientes virtuais de aprendizagem sejam
considerados:
a avaliação não é uma processo separado realizado apenas após o
termino do curso. Ela precisa ser planejada ao mesmo tempo em que se
preparam os conteúdo, deforma a ser parte do corpo do curso, não uma tarefa
a mais tanto para o professor quanto para o aluno.
Os ambientes virtuais de aprendizagem possuem características próprias
que merecem ser avaliadas, para além da avaliação de conteúdo, tais como
facilidade de utilização do ambiente, relação com moderador, interação entre
participantes ou suporte técnico.
A metodologia a ser utilizada deve estar em sintonia com os objetivos do
curso, com o que se propõe a ensinar e com o que se espera que o aluno
aprenda.
As formas de recolhimento de informações devem usufruir dos recursos
oferecidos pelo ambiente virtual de aprendizagem (AVA) utilizado. Para isso, é
92
necessário explorar o sistema de extração de dados e se houver necessidade
de outros indicadores pode-se pensar também na programação de sistemas,
como por exemplo quando se quer constatar o nível interação
participante/participante – participante/ambiente.
Os dados quantitativos fornecidos pelo sistema podem e devem ser
complementados por informações qualitativas disponibilizados pelos
professores ou moderadores, que estão em contato direto com o participante.
A avaliação de cursos a distancia se trata de um processo que ao longo
de sua execução pode apontar para redefinições de ferramentas e/ou
adequação de conteúdo.
Dessa forma o presente estudo procura contribuir para a discussão a respeito de
avaliação em cursos realizados a distancia tendo como base a Internet e apontar
algumas formas e recomendações a respeito da avaliação em ambiente virtuais,
tendo como referência o estudo de caso do curso Atuação em Rede do Premio
Itaú-Uncief. Nesse sentido o quadro de Acompanhamento de participação se
apresenta como uma proposta de organização de avaliação que possa auxiliar a
gestor do curso a analisar a pertinência das estratégias adotadas durante o
curso.
Ao mesmo tempo, esse campo de pesquisa é muito amplo e dinâmico, com o
desenvolvimento de inúmeros ambientes virtuais (AVA), com diferentes recursos
e, ainda, a tendência cada vez maior de uso de cursos que utilizem a Internet
como base deve levar a exploração de novas formas de aprendizagem e
93
consequentemente novas formas de avaliação.
94
Referências bibliográficas
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Engenharia, POLI-USP, 2002.
100
Anexo 1 – Roteiro dos curso
1.1. Roteiro de produção do curso:
Fóruns permanentes:
Fórum dúvidas
Este Fórum é o espaço reservado para que você tire todas as suas
dúvidas sobre o curso Atuação em rede.
Se a qualquer momento deste curso, você tiver dúvidas sobre o funcionamento
do ambiente virtual (Moodle), alguma de suas ferramentas, ou sobre as
propostas de atividade, não hesite em escrever. Estarei sempre atenta a este
fórum para responder suas questões com a maior rapidez, permitindo uma
navegação tranqüila e o melhor aproveitamento do curso.
Peço apenas que fiquem atentos aos fóruns de cada atividade, como espaços
privilegiados para expor as dúvidas relativas a ela. Assim, os alunos que
souberem a resposta para sua questão, poderão colaborar com o seu
esclarecimento.
1. Fórum Nós e as redes
Este é um espaço que vai ficar disponível durante todo o curso para que você
possa conversar, conhecer os demais participantes e trocar idéias e, quem sabe,
fazer novas parcerias e criar outras redes.
Fique a vontade... a casa é sua!
101
SEMANA 01 – Ligando fios, pessoas e ações
Rótulo 01 Semana 01 – Boas-vindas!
Título: Apresentação
Sejam bem-vindos ao Programa de oportunidades de aprendizagem em
ambiente virtual que o Prêmio Itaú UNICEF oferecerá ao longo deste ano.
O Curso Atuação em Redes é a primeira formação deste programa, para o qual
foram convidados profissionais de diversas localidades do país. Pretendemos
promover, aqui, o diálogo sobre o tema, mobilizando os saberes de todos os
envolvidos e entrando em contato com alguns dos conhecimentos já
organizados na área.
Neste espaço, você vai ter acesso a um conjunto de informações e atividades
que pretendem provocar a reflexão sobre o papel das redes sociais na ação das
organizações não-governamentais (ONGs), a importância da articulação e
algumas estratégias de conversação entre participantes de redes sociais.
Para começar a se familiarizar com a plataforma (Moodle) e com as ferramentas
que apoiarão esta formação, sugerimos que você se concentre, nestes dois
primeiros dias, na investigação deste ambiente virtual. Para isso, clique em
todos os links e pergunte tudo que quiser e precisar para o moderador deste
curso no fórum Dúvidas. Se desejar uma orientação mais direcionada, há
materiais de orientação que podem ser acessados por meio dos links
disponíveis abaixo:
Orientações sobre a navegação e as ferramentas do Ambiente Virtual (Moodle)
102
(link para o tutorial sobre o Moodle),
Objetivos, dinâmica e funcionamento desta oficina. (Link para o documento base
do curso) (link para a ficha técnica do curso)
Rótulo 02 – semana 01 – Atividades da semana
Título: Introdução
Uma das primeiras ações que constitui uma rede é o conhecimento de seus
participantes.
Para começar a tecer os fios dessa nossa rede, vamos nos apresentar aos
demais, por meio do link participantes e conhecer os integrantes deste grupo,
visitando seus perfis, apresentações e interagindo com cada um deles na
Atividade 01 – Fórum: Auto-retrato.
Para saber como preencher a ferramenta perfil clique aqui. (Link para o tutorial
sobre preenchimento do Perfil nos dois formatos)
Depois de terminadas as apresentações, vamos pensar sobre o tema que nos
reuniu neste curso, lendo o relato de Lúcia Araújo e refletindo sobre as redes
das quais você faz parte na Atividade 02 – Fórum: O que conhecemos sobre as
redes.
Por fim, leia o texto “Algumas definições de rede”, proposto para a Atividade 03 –
Fórum: Algumas definições de rede identifique em suas práticas na
Organização em que trabalha, alguns aspectos/características da atuação em
rede e relate para o grupo neste fórum.
103
Há muito que fazer já nesta primeira semana, por isso desejo um ótimo trabalho
a todos. Estou disponível para responder a qualquer problema, dúvida ou para
trocar idéias sobre os conteúdos.
Não hesite em entrar em contato comigo, moderador(a) deste curso, por meio do
Fórum dúvidas ou por e-mail.
Vamos lá?
Fórum 01 – Auto-retrato
Título: Atividade 01 - Fórum: Auto-retrato
Enunciado:
Esse é um momento novo para todos nós, uma formação que se inicia, um
grupo novo que se forma. Sabemos que a apresentação pessoal é um ritual
importante sempre que um novo grupo se compõe.
Pensando nisso, propomos que você elabore seu auto-retrato como forma de se
apresentar, pautado em uma relação de palavras ou frases que você deve
completar como quiser.
Gosto de ser chamado(a) de ..................................................
Uma música........................................................................
Um programa de televisão de que gosto...................................
Um livro que me marcou.......................................................
Um filme de que me lembro....................................................
104
Um lugar.............................................................................
Uma conquista......................................................................
O que gosto de fazer no meu trabalho.....................................
Quando falo em rede me lembro de ........................................
Vale a pena...
Este grupo – do qual você agora faz parte – o acompanhará durante as quatro
semanas que compõem este curso sobre atuação em rede, procure explorar e
comentar os auto-retratos de seus novos companheiros, encontrando pontos e
interesses em comum, assim como diferenças interessantes.
Sejam todos bem-vindos ao grupo!
Fórum 02 – O que conhecemos sobre as redes?
Título: Atividade 02 – Fórum - O que conhecemos sobre as redes?
Enunciado:
Falar de atuação ou formação de redes hoje em dia é tão comum que
começamos a pensar no que, de fato, as redes podem contribuir para o nosso
trabalho. Por isso, vamos conhecer um pouco melhor de que redes estamos
falando?
Para esquentar nossa reflexão, leia o pequeno relato de Lúcia Araújo:
“Sou neta de pescador aqui do litoral norte de São Paulo, que vivia de vender o
peixe e de fazer rede. Ele tecia rede, de fato. Acho que essa metáfora da rede é
105
muito interessante, porque, lembrando do meu avô tecendo a rede, lembro dos
calos e de como a linha da rede cortava a mão dele, como às vezes ela rompia,
como às vezes a linha embaraçava. E essa metáfora da rede serve inclusive
para isso, porque nada é melhor do que construir rede, mas nada é mais difícil
do que construir rede, do que articular rede. E por isso mesmo nada é tão
enriquecedor.”
Lúcia Araújo, no Seminário Nacional Tecendo Redes para Educação Integral,
realizado em 2006.
Após a leitura do relato de Lúcia, tente responder as seguintes questões neste
Fórum:
Você concorda com as afirmações da Lúcia Araújo sobre as dificuldades em
construir redes? Por que?
Você já participou de alguma rede? Qual? Conte ao grupo um pouco sobre esta
sua experiência.
Você gostaria de participar ou criar alguma rede? Qual? Por quê?
Dicas para a discussão em fórum
Para favorecer a troca de experiências e o trabalho colaborativo nesta rede, não
se esqueça de tentar sempre dialogar com os integrantes do grupo que já
postaram mensagens antes de você, evitando a repetição e favorecendo a troca
– argumentação que traga contra-pontos para a reflexão, complementação e
aprofundamento daquilo que já foi colocado e com que você se identificou etc.
106
Evite abrir novos tópicos de discussão no Fórum, se você não for colocar uma
nova ideia em debate.
Bom trabalho e ótima discussão a todos!
Fórum 03 – Algumas definições de rede
Título: Atividade 03 – Fórum: Algumas definições de rede
Enunciado:
Leia o texto: “Algumas definições de rede” (Link para o texto) de Sonia Dias e
procure selecionar dois ou três fatores que chamaram a sua atenção.
Se possível, identifique no seu trabalho, algumas características de atuação em
rede e faço um relato sobre elas neste Fórum.
Não se esqueça de olhar as postagens de seus colegas, ampliando seu
repertório de práticas e, sempre que possível, interaja com eles, fazendo
relações entre os relatos deles e as práticas de sua organização.
SEMANA 02 – Como a rede funciona?
Rótulo 03 – semana 02 – Após as apresentações...
Título: Rememorando
Na semana anterior, apresentamos os objetivos e funcionamento do curso e as
orientações gerais sobre o uso do ambiente virtual. Você e os demais
participantes do grupo se apresentaram e criaram seus auto-retratos. Além
disso, começamos a refletir sobre o conceito de rede.
107
Nessa semana, nosso foco vai estar em como as pessoas e organizações
podem se beneficiar pela atuação em rede. Para pautar nossa discussão,
realizaremos as seguintes atividades:
Assista ao filme: “O paradoxo do passarinho” no site: Porta Curtas na Atividade
04 – Fórum: O paradoxo do passarinho e responda às questões que pautam a
reflexão sobre redes propostas ali.
Na Atividade 05 – Fórum: O que faz a diferença? (Link para o fórum 05), você
deve ler o relato da Casa Eurípedes, ONG participante do Prêmio Itaú Unicef
2005 e identificar, nas ações de mobilização desta organização, os fatores que
contribuíram para a formação desta rede.
Na Atividade 06 – Fórum: Como estamos caminhando? (Link para o fórum 06),
chega a hora de fazermos uma primeira avaliação sobre o que estamos
aprendendo neste curso. Não deixe de participar deste fórum para nos dar
elementos que ajudem a melhorar o planejamento e execução deste curso.
Vamos lá?
Fórum 04 – O Paradoxo do passarinho
Título: Atividade 04 - Fórum - O paradoxo do passarinho
Enunciado:
Acesse o filme “O Paradoxo do Passarinho”, documentário de Bruno Pinaud e
Deko Shmidt, 2004 no site Porta Curtas:
http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=2050&Exib=1
108
Assista ao filme, prestando muita atenção no começo, e reflita com base nas
seguintes questões:
- Do que trata esse filme?
- Que relação você faz do filme com a atuação em rede?
Coloque suas considerações neste fórum, lembrando-se sempre de ler as
considerações dos colegas antes de escrever sua mensagem, dialogando com
elas sempre que possível.
Fórum 05 – O que faz a diferença?
Título: Atividade 05: Fórum - O que faz a diferença?
Enunciado:
Conheça o relato da Casa de Eurípedes, organização finalista da edição 2005
do Prêmio Itaú-Unicef.
Após a leitura, responda, neste fórum, a seguinte questão:
Na sua avaliação, quais ações colaboraram para que a rede desse certo?
Não se esqueça de sempre dialogar com as mensagens dos demais integrantes
do grupo, costurando as idéias e encontrando os nós desta rede.
Bom trabalho a todos!
Fórum 06 –Como estamos caminhando?
Título: Atividade 06 – Fórum: Como estamos caminhando?
109
Enunciado:
Chegamos, neste momento, à metade do nosso percurso. Como você acha que
caminhamos até aqui?
Escolha uma ou duas imagens que conheça ou pesquise algumas novas que
melhor representam sua avaliação do curso até agora.
Poste-a neste fórum, explicando o porquê da sua escolha, tendo em mente os
seguintes quesitos:
- Moderador - Grupo
- Conteúdo - Atividades propostas
- Ambiente Virtual - Sua participação
Depois disso, escolha ao menos uma imagem de seus colegas e faça um
comentário sobre ela.
Se você tiver problemas para inserir imagens clique aqui. (Link para o tutorial
sobre anexo de imagens)
SEMANA 03 – Mobilizar para organizar
Rótulo 04 – Semana 03 – Continuando a caminhada...
Título: Continuando a caminhada...
Na semana anterior, apresentamos algumas idéias sobre como as redes
funcionam,
110
Agora, vamos conhecer algumas experiências e conversar sobre o quanto a
atuação em rede pode colaborar para mobilizar uma organização, bairro ou
comunidade.
Nesta semana, teremos mais algumas leituras a fazer, que pautarão nossa
discussão nas seguintes atividades:
Na Atividade 07 – Fórum: Atuar em rede... Como? você vai ler um pequeno texto
sobre a atuação em rede, que expõe algumas estratégias, e pesquisar
experiências que servirão de subsídios para a identificação de algumas
características-chave desta atuação
Na Atividade 08 – Fórum: Conhecendo uma mobilização, você vai conhecer um
relato de experiência que mobilizou diversos agentes em torno de um projeto
comum. Leia-o atentamente e conte aos colegas os aspectos-chave desta
mobilização.
Na Atividade 09 – Fórum: Mobilização no meu território, última atividade da
semana, você dará início ao seu plano de ação, pensando em algumas questões
que serão propostas neste fórum.
Preparados?
Então... mãos à obra!
Fórum 07 – Atuar em rede... Como?
Título: Atividade 07 – Fórum: Atuar em rede... Como?
Enunciado:
111
Após a leitura do texto “Atuar em rede”, dê uma olhada em sites como o RITS
(www.rits.org.br), ABONG (www.abong.org.br), Gife (www.gife.org.br) ou
UNICEF (www.unicef.org.br) e procure conhecer experiências de rede relatadas
ali.
Escolha uma delas e identifique no relato, os objetivos e estratégias de
participação na rede pesquisada.
Não esqueça de dar uma olhada no trabalho dos colegas, ampliar olhares, trocar
experiências, encontrar pontos de vista comuns e divergências e conversar
sobre tudo isso.
Bom trabalho a todos!
Fórum 08 – Conhecendo uma mobilização
Título: Atividade 08 – Fórum: Conhecendo uma mobilização
Enunciado:
Após a leitura do texto: “O teatro revelou professores, alunos e cidadãos”.
Escreva neste fórum, que aspectos você considera que foram importantes para
envolver os diferentes participantes na Mostra de Teatro.
Muita atenção para a colocação dos colegas e o diálogo com elas!
Página de web (aberta em nova janela) 01 – Mobilizar como?
Título: Leitura: Mobilizar como?
Enunciado: Leia o texto: “O que é mobilização e como viabilizá-la”.
112
Boa leitura!
Fórum 09 – Mobilização no meu território
Título: Atividade 09 – Fórum: Mobilização no meu território
Enunciado:
A partir das leituras dessa semana e da reflexão que estamos fazendo a respeito
da atuação em rede, que tal começar um plano de ação em sua comunidade,
organização, bairro ou município?
Para começar, responda neste fórum, duas questões:
1. O que você identifica como necessidade de ação?
2. Quem seriam seus primeiros parceiros?
Troque impressões, opiniões e idéias com seus colegas antes de postar suas
respostas definitivas, atentos ao que eles têm para contribuir com sua ideia
inicial.
Ótimo trabalho a todos!
SEMANA 04 – Sugestões para tecer uma rede
Rótulo 05 – semana 04: Para finalizar a história
Título: Para finalizar a história...
Na semana passada, refletimos um pouco sobre o quanto a atuação em rede
113
pode colaborar para mobilizar uma organização, bairro ou comunidade e
começamos a trabalhar no nosso plano de ação.
Nesta última semana de nosso minicurso, que, aliás, passou voando,
realizaremos juntos as seguintes atividades::
Na Atividade 10 – Fórum: Inclusão social , vamos conhecer a experiência de
uma Organização em Minas Gerais e identificar nela, os principais aspectos que
favoreceram a mobilização/atuação em rede.
Na Atividade 11 – Fórum: Sete princípios para as redes sociais, vamos conhecer
os sete princípios para as redes sociais, refletir sobre eles, comentando e
propondo novos pontos.
Na Atividade 12 – Fórum: Avaliação, chega a hora de fazer uma avaliação final
sobre nossos aprendizados e interação com o grupo que compõe este curso e,
logo em seguida, responder ao questionário de avaliação geral.
Bom trabalho!
Fórum 10 - Inclusão social
Título: Atividade 10 – Fórum: inclusão social
Enunciado:
Conheça a experiência do município de Lagamar (MG) e comente, neste fórum,
a seguinte questão:
Que aspectos você considera que fizeram a diferença para o sucesso dessa
114
ação em rede?
Não se esqueça de sempre trocar idéias com seus colegas, elas certamente
trarão mais questões e elementos para pautar a sua reflexão.
Bom trabalho!
Fórum 11 – Sete princípios para as Redes Sociais
Título: Atividade 11 – Fórum: Sete princípios para as Redes Sociais
A partir da proposta dos princípios de Fernando Rossetti, responda as seguintes
questões:
Gostaria de comentar algum dos princípios apresentados?
Você acrescentaria outro princípio?
Faça seus comentários e sugestões neste fórum, sempre lembrando de dialogar
com as colocações dos colegas.
Fórum 12 – Avaliação
Título: Atividade 12 – Fórum – Avaliação
Enunciado:
Terminamos uma etapa, nossa reflexão conjunta a respeito do papel das redes
para a mobilização da comunidade.
Agora, pedimos que você faça uma avaliação de como foi participar deste curso.
115
Para isso, elaboramos algumas frases a serem comentadas por você, porém,
desejamos que fique a vontade para dizer tudo o que for relevante para esta
avaliação.
Nesse curso aprendi que...
Uma coisa que levo para o meu trabalho...
Ainda tenho dúvida sobre...
Gostaria de saber mais sobre...
Gostei de...
Não gostei de...
Meu próximo passo é...
Gostaria de dizer ainda que...
Questionário 01 – Avaliação do curso “Atuação em rede”
Título: Avaliação do curso: “Atuação em rede”
Enunciado:
Bom, o nosso curso está chegando ao fim e este é um bom momento para
refletirmos sobre o caminho percorrido, lembrando dos sucessos, das
dificuldades, dos aprendizados e tropeços... enfim, momento de avaliar nossa
experiência neste curso .
A avaliação é um momento bastante significativo e importante de qualquer
116
processo de aprendizagem. Sendo assim, elaboramos um questionário com o
intuito de nos aproximarmos de suas impressões e avaliações sobre este curso.
Clique no link Avaliação do curso e responda ao questionário com carinho e
atenção.
Ah, e não se esqueça das sugestões e recomendações; elas são muitíssimo
bem-vindas!
Questionário de avaliação do curso
Avalie nosso curso assinalando os números de 1 a 4, tendo como referência os
seguintes conceitos: 1=Nada; 2=Pouco; 3=Satisfatoriamente; 4=Muito
1) Este o primeiro curso a distância de que participa?
( ) sim ( ) não
2) O curso atendeu as minhas expectativas.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
3) Os conteúdos contribuíram para meu entendimento sobre moderação.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
4) Os textos estão adequados aos objetivos do curso?
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
5) O número de textos propostos para o curso foi:
( ) Excessiva ( ) Adequada ( ) Insuficiente
117
6) Dentre os textos e materiais utilizados na formação a distancia, indique qual
ou quais você recomendaria ou utilizaria em outro momento.
7) O aspecto visual e a funcionalidade do curso lhe agradaram.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
8) Os recursos utilizados no ambiente virtual foram importantes para o processo
de aprendizagem.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
9) A navegação e uso de ferramentas do ambiente foi fácil
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
10) A comunicação com o moderador foi satisfatória.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
Questionário 02 – Avaliação do curso (continuação)
Avalie nosso curso assinalando os números de 1 a 4, tendo como referência os
seguintes conceitos: 1=Nada; 2=Pouco; 3=Satisfatoriamente; 4=Muito
11) O moderador participou ativamente do meu processo de aprendizagem.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
12) O moderador participou ativamente do processo de aprendizagem do grupo.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
13) O moderador mostrou preparo e domínio sobre o conteúdo tratado no curso.
118
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
14) O tempo proposto para a realização das atividades foi suficiente.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
15) O suporte técnico oferecido nos momentos de dificuldade foi adequado
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
16) O curso contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
17) O curso contribuiu para o meu desenvolvimento profissional.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
18) De um modo geral, fiquei satisfeito(a) com a qualidade do curso.
1( ) 2( ) 3 ( ) 4( )
19) Tenho intenção de participar de outros cursos a distância.
( ) Sim ( ) Não ( ) Provavelmente ( ) Possivelmente
20) Recomendaria este curso para minha rede de contatos e interessados.
Sim ( ) Não ( ) Talvez ( )
21) Sugestões
22) Recomendações
23) Críticas