População Brasileira - Prof. Vanúcia
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POPULAÇÃO BRASILEIRA
www.professoravanucia.blogspot.com
• Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE - 2015), a população brasileira é de pouco mais
de 200 milhões de habitantes.
• Esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo.
• O Brasil ocupa hoje o quinto lugar dentre os mais populosos, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão), Índia (1,2
bilhão), Estados Unidos (316 milhões) e Indonésia (229 milhões).
A população brasileira está irregularmente distribuída no
território.
A população se estabelece de forma concentrada na Região Sudeste, com
80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes; e o Sul
acolhe cerca de 27,3 milhões. As regiões menos povoadas são: a
Região Norte, com 15.864.454; e o Centro-Oeste com pouco mais de 14
milhões de habitantes.
A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando alguns dados populacionais de regiões ou estados são analisados. Somente o estado de São Paulo concentra cerca de 41,2 milhões
de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das regiões Centro-Oeste e Norte juntas.
• Em relação à densidade demográfica, a Região Sul ocupa o segundo lugar. As causas dessa concentração se devem
principalmente pelo fato de a região ser composta por apenas três estados e pela riqueza contida neles, que proporciona um elevado
índice de urbanização.
• O Nordeste é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa, proveniente da migração ocorrida
para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises socioeconômicas comuns nessa parte do país.
O Centro-Oeste ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa. Isso é provocado pelo tipo de
atividade econômica que está vinculada à agropecuária e que requer pouca mão de obra.
Taxa de Natalidade: 20 por mil habitantes (2015) Taxa Mortalidade Infantil: 15,6 por mil habitantes (2015)
A taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas em função de alguns fatores:
• A adoção de métodos anticoncepcionais • A entrada da mulher no mercado de trabalho
• Altos custos de vida nos centros urbanos
A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores
condições de vida, as pessoas vivem mais. Em 2015 a expectativa de vida do brasileiro foi para 75 anos (dados do IBGE).
POPULAÇÃO INDÍGENA BRASILEIRA
Alguns dados da população indígena brasileira:
Os Povos Indígenas estão presentes nas cinco regiões do Brasil, sendo que a região Norte é a que concentra o maior número de
indivíduos. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.
Atualmente, calcula-se que pouco mais de 800 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas
demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco
fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas,
inclusive em áreas urbanas.
A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação
de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional.
Tikúnas (Essa tribo tem
40.000 índios aproximada
mente no país e habita, atualmente, a
Amazônia.
Guarani : Com cerca de 51 mil índios, os guaranis são uma das etnias mais documentadas de todos os tempos e uma das mais representativas etnias indígenas das Américas. Seus
territórios tradicionais ocupam uma ampla região da América do Sul que abrange Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e a porção centro-meridional do território brasileiro.
Kaingang: ocupam cerca de trinta áreas reduzidas, distribuídas
sobre seu antigo território, nos estados meridionais brasileiros de São Paulo, Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 25 mil
pessoas.
Makuxí somam 20 mil índios e ocupam uma vasta área indígena (1 milhão e 678
mil hectares) no Norte da Amazônia e do Estado de Roraima, bem próximo a
fronteira com a Guiana.
Terenas: Num total de 16 mil, vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul. Podem ser encontrados também no interior do estado brasileiro de São Paulo e ainda na margem esquerda do alto rio Paraguai, em Mato Grosso e no norte deste estado.
• Guajajaras: São 14 mil e habitam onze terras indígenas na margem oriental da Amazônia, todas situadas no Maranhão.
Xavantes: são um grupo indígena que habita o leste do Mato Grosso. Sua população é composta por 12.000 pessoas.
Os Ianomâmis são índios que habitam o Brasil e a Venezuela (Floresta Amazônica). No Brasil são cerca de 19.000 índios.
Os pataxós são um povo indígena com cerca 9.700 pessoas e são índios típicos da América do Sul. Habitam o sul da Bahia e o norte de Minas Gerais.
Os potiguaras : Somam cerca de 7.700 índios. Nos dias atuais estes habitam o norte da Paraíba e Ceará.
Migrações no Brasil
O termo “migrações” corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, de região, de estado
ou até de domicílio.
Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de fatores: religiosos, sociais,
econômicos, políticos e ambientais.
Migração: Este é o ato de você sair de um lugar para outro em seu próprio país. Se você nasceu em Goiás mas foi morar em São Paulo, você é apenas um migrante, uma pessoa que mudou de espaço mas continua na mesma
fronteira de um país.
Imigração: O sentido de mudança de um local para o outro de migração continua, mas quando você muda de país você
faz uma imigração. Você está saindo as fronteiras de seu país e por isso passa a ter um nome diferente para você.
Imigrante: Se você está em um país que não é o seu de origem receberá o nome de imigrante. Isso não tem nada haver se você é um imigrante legal ou não, apenas por
cruzar a fronteira seu nome já muda.
TESTE:
Você sabe o motivo para o intenso fluxo migratório para São Paulo a partir da
década de 30?
E em Goiás? Qual o principal fator? Década de 50... Construção de...
TIPOS DE MIGRAÇÕES INTERNAS:
Êxodo rural:
tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. As principais causas são: a industrialização, a
expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.
Migração urbano-urbano:
tipo de migração que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
Migração sazonal:
Tipo de migração que se caracteriza por estar ligada às estações do ano. É uma migração temporária, onde o migrante sai de um
determinado local, em determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano. É conhecida também de transumância.
É o que acontece, por exemplo, com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
Migração pendular:
Tipo de migração característico de grandes cidades e regiões metropolitanas, no qual centenas ou milhares de trabalhadores saem
todas as manhãs de sua casa (em determinada cidade) em direção ao seu trabalho (que fica em outro município), retornando no final do dia.
Imigração no Brasil
A partir do segundo mandato do Governo Lula, o Brasil iniciou um novo período de crescimento econômico e de investimentos oriundos de todas as partes do país e do
mundo que culminou num novo ciclo de prosperidade que, no primeiro ano de mandato da presidente Dilma, colocou o Brasil na sexta posição entre as principais economias
do mundo.
O Brasil passou a ser visto como grande emergente econômico, de mercado forte e de retorno de investimentos, fatores que fizeram o país se tornar novo alvo para imigrantes de várias partes do mundo que buscam trabalho e melhores condições de vida.
Além dos esforços da diplomacia brasileira de trazer cientistas e mão de obra especializada de países estrangeiros, com o intuito de realizar a “drenagem de cérebros e de conhecimento” para nossas empresas, o Brasil teve que lidar com a investida de imigrantes menos habilitados para o mercado de trabalho de alto nível, sendo o país invadido por haitianos, bolivianos e asiáticos ajudados e explorados por coiotes nas nossas fronteiras.
A chegada de haitianos pelo estado do Acre expôs a fragilidade de nossas instituições de lidar com a imigração ilegal. O Brasil sendo um novo foco de crescimento econômico, com o símbolo de sede da Copa
de 2014 e das Olimpíadas de 2016, gerou esse novo movimento imigratório para o país.
Em relação ao Haiti, além das boas perspectivas econômicas brasileiras, outro fator é a boa imagem que o Brasil construiu de país pacificador e desenvolvimentista durante a reconstrução daquele país.
No início de 2012, já haviam mais de 1.000 haitianos no Brasil, fato que exigiu de nossa diplomacia medidas apropriadas, principalmente pela limitação do processo de imigração, pois o Brasil não terá condições de sustentar um novo êxodo internacional. Alguns críticos sugerem que o Brasil passe a formular a exigência de proposta de trabalho aos imigrantes, para que os mesmos não sejam vítimas de coiotes.
Em 2011, a França bateu o recorde de expulsões de estrangeiros ao deportar 32.922 imigrantes de seu território. Enquanto que os EUA e a Europa estão expulsando novos imigrantes, o Brasil tem sido visto como novo destino para melhores oportunidades de trabalho, tanto para estrangeiros que possuem propostas profissionais quanto para os que não possuem proposta e nem visto para entrar em nosso país.
No dia 12 de fevereiro de 2012, o governo brasileiro começou a restringir a entrada de haitianos, cedendo somente cem vistos por mês para eles entrarem em nosso país. Além dos haitianos, o Brasil tornou-se o grande sonho para imigrantes de países da Ásia Meridional e da África. A projeção econômica do Brasil poderá gerar novos problemas de diplomacia ao país.
Atualmente são 50 mil haitianos no Brasil, permanentes.