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RELATÓRIO E CONTAS DE LIQUIDAÇÃO DO PERÍODO DECORRIDO ENTRE 1 DE JANEIRO e 6 DE DEZEMBRO DE 2014 do Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA Fundo Especial de Investimento Fechado Fundo Não Harmonizado 16 de Dezembro de 2014

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RELATÓRIO E CONTAS DE LIQUIDAÇÃO DO PERÍODO DECORRIDO

ENTRE 1 DE JANEIRO e 6 DE DEZEMBRO DE 2014

do

Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA

Fundo Especial de Investimento Fechado

Fundo Não Harmonizado

16 de Dezembro de 2014

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

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Relatório de liquidação

Tendo em conta que se trata de um fundo fechado e com uma política de investimento pré-definida, a

evolução do fundo esteve condicionada durante o período de actividade à evolução dos activos subjacentes

aos quais as obrigações que compõem o fundo estão indexadas. A Sociedade Gestora procedeu à

liquidação deste fundo no dia 06 de Dezembro de 2014, tal como descrito no seu prospecto. Apesar da

liquidação do fundo ocorrer a 06 de Dezembro e o mesmo não ser um dia útil, a amortização das

obrigações apenas ocorreu só no dia 8 de Dezembro, conforme previsto nas respectivas fichas técnicas e

no prospecto do fundo.

Enquadramento Macro- económico

O mês de Janeiro foi marcado inicialmente por fortes valorizações, principalmente nos mercados da

Península Ibérica, face à perspectiva que os mercados têm sobre a evolução económica destes países.

Este sentimento em consequência do bom desempenho da Irlanda, ao ter saído sem ajuda do plano de

apoio à economia e pelo facto das suas emissões de dívida em primário terem tido uma forte procura.

Contudo este cenário generalizado de optimismo foi invertido devido à “crise nos emergentes”, que de uma

forma gradual veio criar o receio de que podemos vir a assistir ao “default” num desses países. Sendo

assim, na Europa, o PSI20 conseguiu ainda ganhar 2,10%, já o Eurostoxx 50 perdeu -3,06% e os

emergentes Europeus desvalorizaram -4,34%. Na Ásia, os emergentes caíram -3,93% e o Nikkei

desvalorizou -8,45%. Na América Latina a queda também foi significativa de -7,02%. Nos EUA o

comportamento foi idêntico, com o S&P a perder -3,56%, isto no mês em que a FED anunciou mais um

corte de 10 mil milhões de dólares no QE3 já a implementar em Fevereiro.

O mês de Fevereiro foi marcado pela forte valorização do índice português, em consequência das boas

perspectivas que os mercados têm sobre a evolução económica do país, bem como do facto de acreditarem

numa saída “limpa” do plano da Troika. No resto dos mercados assistimos à recuperação depois da crise

dos mercados emergentes. No final do mês “estalou” a crise no Leste da Europa, na Crimeia, uma região da

Ucrânia com fortes relações à Rússia, pondo de certa forma em risco as relações comerciais com a Zona

Euro. Sendo assim, na Europa, o PSI20 ganhou 10,20%, o Eurostoxx 50 valorizou 4,49%, os emergentes

Europeus cresceram 1,57%. Na Ásia, os emergentes apreciaram 2,54% e o Nikkei desvalorizou -0,49%. Na

América Latina a queda foi de -0,60%, muito mais ligeira do que no mês anterior. Nos EUA comportamento

foi positivo, com o S&P a ganhar 4,31%.

O mês de Março foi marcado mais uma vez pela valorização do índice português, em consequência das

boas perspectivas que os mercados têm sobre a evolução económica do país. Um dos sectores que mais

beneficiou com esta visão foi o sector bancário nacional. No resto dos mercados assistimos a uma ligeira

recuperação, com o diminuir da tensão sobre a situação da Crimeia, contudo ainda há ramificações por

esclarecer, nomeadamente económicos. Na Europa, o PSI20 ganhou 3,09%, o Eurostoxx 50 valorizou

0,39% e os emergentes europeus perderam -0,72%. Na Ásia, os emergentes apreciaram 5,73% e o Nikkei

desvalorizou -0,09%. Na América Latina houve uma recuperação com uma subida de 5,73%. Nos EUA o

comportamento foi positivo, com o S&P a ganhar 0,69%.

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O mês de Abril foi marcado essencialmente pelos acontecimentos vividos na Ucrânia, onde houve um

aumento significativo da tensão entre as milícias pró russas e a polícia ucraniana, com mortes para ambas

as partes, e pela apresentação de resultados nos dois lados Atlântico. Não é de estranhar que o índice dos

emergentes da Europa tenha desvalorizado -2,74%. Já o Eurostoxx 50 valorizou 1,16% e o PSI20 caiu -

1,98%. Na Ásia, os emergentes diminuíram -0,70% e o Nikkei voltou a desvalorizar agora -3,53%. Na

América Latina o índice subiu novamente, 1,48%. Nos EUA o comportamento foi positivo, com o S&P a

ganhar 0,62%.

O mês de Maio foi marcado pelos acontecimentos vividos na Ucrânia e as respectivas eleições legislativas,

pela apresentação de resultados das empresas relativos ao 1º trimestre de 2014, pelos resultados das

eleições europeias e pela evolução dos dados macroeconómicos. O índice dos mercados emergentes da

Europa teve uma valorização de 7%. Já o Eurostoxx 50 valorizou 1,44% e o PSI20 caiu -4,61%. Na Ásia, os

emergentes subiram 3,11% e o Nikkei valorizou 2,29%. Na América Latina o índice desceu -0,87%. Nos

EUA o comportamento foi positivo, com o S&P a ganhar 2,10%.

O mês de Junho foi marcado por uma relativa acalmia na situação da Ucrânia que esteve a viver o período

após eleições. Houve um aumento da tensão no Iraque entre as diferentes etnias do país. Alguns dados

macroeconómicos ficaram abaixo do esperado nos EUA e na Europa. O Psi20 foi o índice que mais se

desvalorizou com uma queda de -4,37%, muito devido ao sector financeiro, seguido do Eurostoxx50 que

teve uma ligeira descida de -0,50%. Já o Nikkei foi o que mais se valorizou no mês, com um ganho de

3,62%, seguido do índice da América Latina que subiu 3,08%. Na Ásia os emergentes cresceram 2,2%, na

Europa os emergentes tiveram uma valorização de 0,78&. Nos EUA o comportamento foi positivo, com o

S&P a ganhar 1,91%.

O mês de Julho foi marcado por um aumento da tensão no Iraque entre as diferentes etnias do país. Alguns

dados macroeconómicos ficaram acima do esperado, tanto nos EUA como na Europa. O PSI20 teve uma

queda bastante acentuada de -12,09%, em consequência dos acontecimentos no Grupo Espírito Santo e

com o receio de contágio ao resto do mercado nacional. O mês ficou marcado pela “queda” do Grupo

Espírito Santo: face aos incumprimentos no pagamento em várias empresas do grupo; ao afastamento da

família da direcção do BES; com o ex-líder do Banco, Ricardo Salgado, detido; a exclusão da ESFG do

Psi20 e a forte desvalorização do BES que num mês perdeu - 47%. A Portugal Telecom fez mínimos

históricos e a Oi reviu em baixa a sua participação na futura empresa passando a participação da empresa

de telecomunicações nacionais de 38% para 25%, tudo isto devido ao investimento de 900 Milhões de

Euros em Papel Comercial na Rio Forte, que entretanto não foram pagos pelo emitente. Na Europa, o valor

da taxa de inflação da Zona Euro foi de 0,8%, um valor que foi de encontro ao que era esperado pelos

analistas, mesmo assim um valor ainda longe dos 2% que é o pretendido pelo BCE.

O mês de Agosto foi marcado pelo escalar da tensão no Leste da Ucrânia e o envolvimento da Rússia

nesse conflito, por fracos dados macroeconómicos na Europa demonstrando, uma vez mais, a necessidade

de uma maior intervenção por parte do BCE. Em Portugal tivemos o “fim” do BES com a criação de um

“Novo Banco” e todas as implicações dessa situação no mercado nacional. O PSI20 teve um

comportamento negativo de -0,61%. Assistimos à separação do BES entre o “bom” e o “mau” banco, sendo

que para a parte rentável existe a intenção de no futuro próximo vender esse negócio. Houve a necessidade

imediata de uma injecção de capital de 4,9 MM €. Os mexicanos da Angeles lançaram uma OPA à Espírito

Santo Saúde (ESS), por 4,3€ a acção. Tivemos também a decisão do Tribunal Constitucional, que viabilizou

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por unanimidade a reintrodução dos cortes salariais na Função Pública nos moldes em que estes foram

originalmente aplicados, em 2011, pelo Governo de José Sócrates. Na Europa, o valor da taxa de inflação

da Zona Euro foi de 0,3%, um valor que foi de encontro ao que era esperado pelos analistas, mesmo assim

um valor bastante longe dos 2%, que é o pretendido pelo BCE.

O mês de Setembro foi marcado pela acalmia da tensão no Leste da Ucrânia e um escalar da tensão

relativamente ao Estado Islâmico (ISIL), com os primeiros ataques aéreos ocidentais em território sírio. Em

Portugal tivemos a OPA à Espírito Santo Saúde com três interessados. Na Europa houve uma redução na

tensão geopolítica depois de ter surgido a notícia que os Presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin

e Petró Poroshenko tinham chegado a um acordo sobre quais os passos para alcançarem um cessar-fogo

no conflito na Ucrânia. O Banco Central Europeu, de certa forma surpreendentemente, baixou a taxa de juro

directora para um novo mínimo histórico de 0,05% (era 0,15%), também anunciou que iria iniciar dois novos

programas de compra de activos, um de instrumentos de dívida titularizados (ABS - asset-based securities),

que vai ser lançado pela primeira vez, e outro de obrigações hipotecárias a título definitivo (covered bonds).

Ocorreu o referendo sobre a independência da Escócia, causador de alguma turbulência nos mercados pois

o “ Sim” esteve perto de ser o vencedor, mas o resultado foi favorável ao “Não”. Com esta decisão o Reino

Unido deverá dar mais poderes, em termos políticos e económicos, ao governo local.

O mês de Outubro ficou marcado pelo regresso da volatilidade aos mercados, devido às incertezas que

existiam: 1) o fim ou não do QE3 nos EUA, 2) o inicio do programa de apoio à economia do Banco Central

Europeu 3) resultados dos “stress test” à banca europeia, 4) o aparecimento do vírus Ébola fora do

continente africano, 5) os fracos dados económicos da Europa como um todo e a revisão em baixa das

perspectivas de crescimento na Alemanha.

O mês de Novembro foi, na sua maioria, positivo para as principais bolsas mundiais, devido a bons dados

económicos nos EUA e às intenções cada vez mais evidentes por parte do BCE de acelerar o crescimento

da inflação na Zona Euro. A China reduziu a taxa de depósito, o que não acontecia à mais de dois anos e a

OPEP decidiu manter a produção actual, situação esta que tem levado o crude a preços mínimos desde

2009.

Actividade do Fundo

O Fundo iniciou a sua actividade em 6 de Junho de 2011, como um Fundo Especial de Investimento (FEI)

Fechado. De acordo com o respectivo Regulamento de Gestão, o Fundo visa oferecer aos investidores uma

alternativa de poupança, adoptando uma política de investimento que pretende tirar proveito da possível

valorização de um cabaz de acções da Alemanha e dos EUA, e proporcionar, à data de liquidação do

Fundo, não menos do que o capital subscrito na sua data de constituição.

O património do Fundo é constituído por cinco emissões de obrigações de caixa do KBC Ifima NV, S.A.,

emitidas por subscrição particular no dia de constituição do Fundo e com reembolso a 8 de Dezembro de

2014.

Desta forma, em 6 de Dezembro de 2014, o património do Fundo encontra-se investido, em partes iguais,

nas cinco emissões anteriormente mencionadas, uma vez que estas só foram reembolsadas, como acima

referido, a 8 de Dezembro.

No dia 8 de Dezembro de 2014 a totalidade do património do fundo já se encontrava disponível em liquidez

na conta de Depósitos à Ordem do Fundo.

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Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

O património do Fundo, a 6 de Dezembro de 2014 era de 5.852.089 milhões de euros. O número de

participantes era de 587 e apenas 3 participantes detinham entre 2 e 5% do fundo detendo os restantes 584

menos de 2% por participante.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo

valor unitário, verificado no final do semestre.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

06-Dez-14 5.852.089 500.000,00 11,7042

2013 5.859.110 500.000,00 11,7182

2012 5.586.570 500.000,00 11,1731

2011 4.660.419 500.000,00 9,3208

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob

Gestão:

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Rendibilidade1 e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica,

sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no

último dia útil dos períodos mencionados2.

Factos relevantes ocorridos durante o período

Não ocorreram factos relevantes durante o período.

Evolução previsível da actividade do Fundo

A dissolução do fundo ocorreu em 6 de Dezembro de 2014 (“ Data de liquidação”).

Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de

comissões, com referência a 06 de Dezembro de 2014, comparativamente com os verificados no final dos

três últimos anos civis.

Euros

2011 2012 2013 06-12-2014

Custos 535.817 242.842 356.549 1.559.876

Proveitos 196.236 1.168.993 629.089 1.552.855

Comissão suportada pela OIC

Comissão de Gestão 35.331 62.169 62.000 57.753

Comissão de Depósito 5.699 10.028 10.000 9.315

Comissão Carteira Títulos - - -

Taxa de Supervisão

Comissão suportada pelos participantes - - - -

Comissão Subscrição - - - -

Comissão Resgate - - - -

1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de

participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.

2 Uma vez que se trata de um Fundo Fechado com cotação mensal, o valor da UP, para efeitos de calculo da rendibilidade dos últimos 12 meses,

corresponde à valorização apurada pela Sociedade Gestora em 6 de Dezembro de 2014 e em 30 de Novembro de 2013.

Ano Rendibilidade Risco

12 Meses 0,44% 5

2013 4,91% 5

2012 19,87% 4

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No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 6 de Dezembro de 2014:

Montante (euros)

Valores Mobiliários 5.000.000

Saldos Bancários 13.853

Outros Activos 1.095.261

Total Activos 6.109.114

Passivo 257.025

Valor liquido do Inventário 5.852.089

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 6 de Dezembro de 2014:

Nome ISIN Montante % Act liquido

KBC OBR IND AL EUA 1 XS0614675485 1.006.507 20%

KBC OBR IND AL EUA 2 XS0614675055 1.006.904 20%

KBC OBR IND AL EUA 3 XS0614673431 1.007.300 20%

KBC OBR IND AL EUA 4 XS0614674082 1.007.697 20%

KBC OBR IND AL EUA 5 XS0614674595 1.008.094 20%

Destaque-se que não se verificaram quaisquer movimentos na composição dos títulos em carteira no

decurso do período de referência.

Movimentos no período entre 1 de Janeiro e 6 de Dezembro de 2014:

Vidé consulta da Nota 1 do Anexo às Demonstrações Financeiras. O resultado do período encontra-se

discriminado na Demonstração de Resultados do período, sendo que o fundo não prevê a distribuição de

resultados.

Composição discriminada da carteira do Fundo

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

2. OUTROS VALORES

Val. M obiliários Estrangeiros não Cotados 5 000 000 0 0 5 000 000 36 502 5 036 502

Obrigações Diversas

KBC OBR IND AL EUA 1 1 000 000 0 - 1 000 000 6 507 1 006 507

KBC OBR IND AL EUA 2 1 000 000 0 - 1 000 000 6 904 1 006 904

KBC OBR IND AL EUA 3 1 000 000 0 - 1 000 000 7 300 1 007 300

KBC OBR IND AL EUA 4 1 000 000 0 - 1 000 000 7 697 1 007 697

KBC OBR IND AL EUA 5 1 000 000 0 - 1 000 000 8 094 1 008 094

Total 5 000 000 0 0 5 000 000 36 502 5 036 502

SomaDescrição dos títulos

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Demonstrações Financeiras

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

10

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DO PERÍODO DECORRIDO ENTRE 1 DE JANEIRO E 6 DE DEZEMBRO DE 2014

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 06-12-2014 2013

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 0 0

Subscrição de unidades de participação 0 0

PAGAMENTOS: 0 0

Resgates de unidades de participação 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 0 0

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 45 874 91 982

Juros e proveitos similares recebidos 45 874 91 982

Rendimento Titulos e Outras Actividades 0 0

PAGAMENTOS: 0 0

Compra de títulos e outros activos 0 0

Juros e custos similares pagos 0 0

Comissões de corretagem 0 0

Outras taxas e comissões 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 45 874 91 982

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 22 14

Juros de depósitos bancários 22 14

PAGAMENTOS: - 54 298 - 90 404

Comissão de gestão - 30 915 - 62 000

Comissão de depósito - 4 987 - 10 000

Impostos e taxas - 18 396 - 18 404

Outros pagamentos correntes 0 0

Fluxo das operações de gestão corrente - 54 276 - 90 390

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) - 8 402 1 592

Disponibilidades no início do período (B) 22 255 20 663

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 13 853 22 255

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

11

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO PERÍODO DECORRIDO ENTRE 1 DE JANEIRO E 6 DE DEZEMBRO DE 2014

(Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário Popular Obrigações Indexadas a Empresas da

Alemanha e EUA – FEI Fechado foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários, de 12 de Maio de 2011, tendo iniciado a sua actividade em 6 de Junho de

2011 como um fundo especial de investimento fechado. O Fundo tem a duração de, aproximadamente, 3

anos e 6 meses, a contar da data da respectiva constituição, conforme Regulamento de Gestão.

O Fundo visa oferecer aos investidores uma alternativa de poupança, adoptando uma política de

investimento que pretende tirar proveito da possível valorização de um cabaz de 10 acções da Alemanha e

dos EUA, e proporcionar, à data de liquidação do Fundo, não menos do que o capital subscrito na sua data

de constituição. As acções que integram o cabaz correspondem a empresas de grande capitalização e

foram seleccionadas tendo por base um critério de diversificação do investimento.

O Fundo destina-se a investidores com perfil de risco conservador e com perspectivas de valorização do

seu capital no médio prazo, pelo que os seus investidores deverão estar na disposição de imobilizar as suas

poupanças pelo período de duração do Fundo (3 anos e 6 meses).

O OIC é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora

de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular

Portugal, S.A..

As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos OIC, pelo que

os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados

de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão

do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013, e alteração introduzida pelo

regulamento nº 1/2013 desta Comissão, nos termos da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei

nº 252/2003 de 17 de Outubro, o regime jurídico dos organismos de investimento colectivo.

O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo

incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de

2013 pela carteira de títulos. O impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até

31 de Março de 2013 será registado apenas no exercício em que ocorrer a alienação dos títulos

correspondentes.

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

12

Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente

sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota g)).

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,

foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou

pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos foram registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as

regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que tiveram por base o disposto no Regulamento

nº 15/2003 da CMVM.

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos títulos não cotados em carteira (obrigações de

caixa não cotadas) adoptaram-se os preços calculados através de modelos de avaliação baseados na

metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta as diferentes taxas de remuneração

fixadas para o período de vida das obrigações de caixa, a evolução das taxas de mercado e do prémio

de risco do emitente.

As mais e menos-valias assim apuradas foram registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo

a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de

resultados.

c) Valorização das unidades de participação

O valor da unidade de participação foi calculado mensalmente, com referência ao último dia de cada mês

determina-se pela divisão do valor líquido global do OIC pelo número de unidades de participação em

circulação. O valor líquido global do OIC foi apurado através da dedução, à soma dos valores que o

integram, do montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão correspondeu à remuneração da sociedade responsável pela gestão do

património do OIC. A Sociedade Gestora apurou e imputou diariamente e ao “pro-rata”, uma comissão

de gestão à taxa nominal 1,24% ao ano, calculado sobre a base de incidência de €10 x número de

Unidades de Participação em circulação em cada dia. Este custo foi registado na rubrica “Comissões”,

sendo o mesmo cobrado semestralmente, a 6 de Junho e a 6 de Dezembro.

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

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e) Comissão de depositário

A comissão de depositário correspondeu à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício

dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão

foi cobrada semestralmente, por aplicação de uma taxa anual de 0,20%, calculada diariamente, sobre o

valor líquido global do OIC antes de comissões. Este custo foi registado na rubrica “Comissões”.

f) Outros encargos

Não existem outros encargos suportados pelo OIC, para além dos referidos na alínea d) e e). As

despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, aos honorários do Auditor do OIC,

assim como a taxa de supervisão à CMVM, calculada mensalmente sobre o valor líquido global do OIC

no último dia útil de cada mês, foram suportados pela Sociedade Gestora, conforme definido no

regulamento de gestão do Fundo.

g) Impostos sobre o rendimento

Conforme o disposto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos do Fundo foram

sujeitos ao regime aplicável aos fundos de investimento mobiliário, que operaram de acordo com a

legislação nacional.

Os rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em território português, foram tributados,

autonomamente, por retenção na fonte, como se de pessoas singulares residentes em território

português se tratasse, à taxa de 28%, no caso de juros de obrigações e outros títulos de dívida e de

depósitos bancários.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, foram tributados,

autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e à taxa de 25% para

rendimentos de outra natureza, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

As mais-valias obtidas em território português ou fora dele, foram sujeitas a tributação, autonomamente,

nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares desses rendimentos fossem pessoas

singulares, residentes em território português, à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-

valias e as menos-valias obtidas em cada ano.

A partir de 1 Janeiro de 2013 (Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro) o saldo positivo entre as mais-

valias e menos-valias resultantes da alienação de obrigações e outros títulos de dívida detidos pelo

Fundo, anteriormente isento, passou a estar sujeito a tributação nos termos referidos no parágrafo

anterior.

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

14

NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação até 6 de Dezembro de 2014.

Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação entre o dia 1 de Janeiro de 2014 e 6 de

Dezembro de 2014, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 5 000 000 - - - - - 5 000 000

Diferença p/ Valor base - - - - - - 0

Resultados distribuidos - - - - - - 0

Resultados acumulados 586 570 - - - 272 540 - 859 110

Resultados do exercício 272 540 - - - - 272 540 - 7 021 - 7 021

Soma 5 859 110 0 0 0 0 - 7 021 5 852 089

Nº unidades participação 500 000 - - 500 000

Valor unidade participação 11,7182 - - 11,7042

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES

UPs ≥ 25%

10% ≤ UPs < 25%

5% ≤ UPs < 10%

2% ≤ UPs < 5%

0,5% ≤ UPs < 2%

UPs < 0,5%

-

-

-

3

544

40

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC

desde o início da actividade.

Anos

2014

Março

Junho

Setembro

Dezembro

2013

Março

Junho

Setembro

Dezembro

2012

Março

Junho

Setembro

Dezembro

10,6211 500 000

11,1731

500 000

500 000

500 000

11,2896

5 291 655

11,8101

10,5833

5 694 019 11,3880

5 310 538

5 644 815

5 586 570

5 978 494 500 00011,9570

Nº de U.Ps em CirculaçãoVLGF Valor da UP

500 0005 905 062

5 859 110 11,7182 500 000

500 000

5 627 406 11,2548 500 000

5 758 915 11,5178 500 000

5 995 124 11,9902 500 000

500 00011,70425 852 089

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15

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

2. OUTROS VALORES

Val. Mobiliários Estrangeiros não Cotados 5 000 000 0 0 5 000 000 36 502 5 036 502

Obrigações Diversas

KBC OBR IND AL EUA 1 1 000 000 0 - 1 000 000 6 507 1 006 507

KBC OBR IND AL EUA 2 1 000 000 0 - 1 000 000 6 904 1 006 904

KBC OBR IND AL EUA 3 1 000 000 0 - 1 000 000 7 300 1 007 300

KBC OBR IND AL EUA 4 1 000 000 0 - 1 000 000 7 697 1 007 697

KBC OBR IND AL EUA 5 1 000 000 0 - 1 000 000 8 094 1 008 094

Total 5 000 000 0 0 5 000 000 36 502 5 036 502

SomaDescrição dos títulos

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 22 255 45 896 54 298 13 853

Total 22 255 45 896 54 298 13 853

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se

explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.

Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

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NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS

RENDIMENTO

DE

Mais Mais Juros Juros TÍTULOS

Valias Valias vencidos decorridos

potenciais efectivas

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 283 390 - 283 390 1 098 332 45 627 - 1 143 959

Depósitos - - - 28 - - 28

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS

Menos Menos Juros Juros

Valias Valias vencidos e decorridos

potenciais efectivas comissões

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 1 193 160 - 1 193 160 - - -

COMISSÕES

De Gestão - - - 57 753 - 57 753

De Depósito - - - 9 315 - 9 315

Soma

JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS

Soma Soma

Natureza

GANHOS COM

CARÁCTER DE JURO

Soma

Natureza

GANHOS DE CAPITAL

PERDAS DE CAPITAL

Os ganhos com carácter de juro incluem o rendimento das obrigações de caixa apurado com referência a 3-

12-2014 tendo por base a performance do cabaz de acções a que as mesmas se encontram indexadas (ver

Nota 17, Eventos Subsequentes).

NOTA 7 – PROVISÕES ACUMULADAS

Reposição/ Constituição/

Anulação Reforço

Provisão para encargos 54 630 125 478 70 848 0

Total 54 630 125 478 70 848 0

Contas Saldo inicial

Provisões

Saldo final

NOTA 9 – IMPOSTOS

IMPOSTO RETIDO NA FONTE Montante

Depósitos à Ordem 8

Obrigações 228 792

Total 228 800

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17

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO EXERCÍCIO

Comissão de Gestão

Componente Fixa 57 753 0,9754%

Componente Variável - -

Comissão de Depósito 9 315 0,1573%

Taxa de Supervisão (2) - -

Custos de Auditoria (2) - -

Outros Custos (2) - -

Total 67 068

Taxa de encargos correntes 1,1327%

(1) Média relativa ao período de referência

(2) Conforme referido no prospecto do fundo os custos de auditoria, a taxa de supervisão

e outras despesas do fundo são suportadas pela Sociedade Gestora.

Custos Valor % VLGF (1)

NOTA 17 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

Contas a receber

Valor contabilistico Valor nominal Imparidade

Saldos não vencidos - - -

Contas de devedores 1 058 759 1 058 759 -

Acréscimos de proveitos 36 502 36 502 -

Saldos vencidos - - -

Soma 1 095 261 1 095 261 -

O saldo das contas de devedores corresponde ao rendimento apurado para as obrigações de caixa em

carteira decorrente da performance do cabaz de acções da Alemanha e EUA a que as mesmas se

encontraram indexadas, tendo por base a data de observação de 3-12-2014, conforme definido no

prospecto do fundo.

O acréscimo de proveitos corresponde aos juros corridos para as obrigações de caixa (cupão fixo) desde a

última data de pagamento de juros prevista no prospecto (6-06-2014) até à data de liquidação do Fundo,

líquido do imposto a pagar ao estado.

Contas a pagar

Valor contabilistico Valor nominal

Comissões a pagar 36 098 36 098

Outras contas de credores 220 927 220 927

Saldos não correntes - -

Soma 257 025 257 025

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Relatório de Gestão e Contas de Liquidação–6 Dezembro 2014 Popular Obrigações Indexadas a Empresas da Alemanha e EUA-FEI Fechado

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O saldo de comissão a pagar corresponde aos valores a pagar à Popular Gestão de Activos relativo à

comissão de gestão de 31.084 euros e ao Banco Popular relativo à comissão de depositário de 5.014 euros

para o período decorrido entre 6 de Junho e 6 de Dezembro de 2014.

O saldo de outras contas de credores corresponde ao valor a pagar ao Estado de imposto sobre o

rendimento.

Eventos Subsequentes

Apesar da data de liquidação do Fundo ser a 06-12-2014, tal como previsto no prospeto, as obrigações que

compunham a carteira de títulos do mesmo apenas atingiram a maturidade no dia 08-12-2014. Desta forma,

na data de liquidação do Fundo a carteira de títulos era ainda composta pelas cinco emissões de

obrigações de caixa do KBC Ifima NV, S.A., emitidas por subscrição particular no dia de constituição do

fundo.

As obrigações em causa encontravam-se indexadas a um cabaz de ações da Alemanha e EUA, cujo valor

de amortização dependia da performance do referido cabaz, encontrando-se estabelecido que esse valor

não seria inferior ao capital subscrito. À data de liquidação do Fundo o valor de amortização das obrigações

já era conhecido uma vez que a última data de referência para efeitos da valorização final ocorreu em 3-12-

2104, conforme definido nas respetivas fichas técnicas dos títulos, pelo que naquela data apenas se

encontravam por regularizar (i) o respetivo reembolso financeiro e (ii) o reconhecimento dos juros corridos

entre a data de liquidação do fundo (6-12) e a data de reembolso das obrigações (8-12). Desta forma, à

data de liquidação as obrigações passaram a estar valorizadas ao par e o correspondente rendimento

implícito, associado à performance do cabaz de ações, foi registado na rubrica de Terceiros, Contas de

devedores, sendo que a sua liquidação financeira ocorreu na data de maturidade dos títulos em questão.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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