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“ Por uma Energia Inteligente ”
3º
Seminário RENAE “
O cidadão no centro da política energéticaSanta Maria da Feira, 15 de Maio de 2007
Piedade Roberto, DGEG
consumo de energia na UE10% nos próximos 15 anos
aumento constante dospreços da energia
futuro do aprovisionamento energético
cumprir Kyoto
Eficiência Energética
Eficiência Energética
Melhoria da competitividade
Redução das emissões de gases com efeito de estufa
Garantia de segurança do aprovisionamento energético.
Eficiência EnergEficiência Energééticatica
A eficiência energética é a relação entre a produção e o consumo de
energia.
envolve a utilização de uma tecnologia
que requer um menor consumo de energia para realizar a mesma função.
A conservaA conservaçção de energiaão de energia
inclui qualquer comportamento
ou atitude
do qual
resulta directamente o consumo de menos energia
em termos absolutos, independentemente do
crescimento económico
InstrumentosInstrumentos
Plano de AcPlano de Acçção para a Eficiência Energão para a Eficiência Energéética 2007tica 2007--20122012
Programa Competitividade e InovaPrograma Competitividade e Inovaçção 2007ão 2007--2001320013
Programa EIE II Programa EIE II ““Energia Inteligente Energia Inteligente –– EuropaEuropa””
STEERSTEER
SAVESAVE
Iniciativas IntegradasIniciativas Integradas
CriaCriaçção de Agências Locais e Regionais de Energiaão de Agências Locais e Regionais de Energia
Rede europeia para a acRede europeia para a acçção localão local
EducaEducaçção para a Energia Inteligenteão para a Energia Inteligente
Plano de AcPlano de Acçção para a Eficiência Energão para a Eficiência Energééticatica PAEE 2007PAEE 2007--20122012
Visa responder aos desafios
que enfrentamos no domínio da energia.
Compreende um conjunto de medidas prioritárias que visam
melhorar a eficiência energética de:
– Aparelhos; – Edifícios; – Transportes;– Serviços;– Produção e Distribuição de Energia;– Facilitar o financiamento e a realização de investimentos;– Reforçar a acção internacional no âmbito da eficiência energética . – Promover o comportamento racional face ao consumo de energia
O Plano de AcO Plano de Acçção para a Eficiência Energão para a Eficiência Energééticatica
Quando plenamente implementado, poderá
melhorar:
– a competitividade da UE
– o nível de vida dos seus cidadãos
– promover o emprego
– aumentar as exportações de tecnologias novas e eficientes do
ponto de vista energético.
Estima-se que, até
2020, a estas reduções sectoriais do consumo de energia
corresponda uma economia global de :
1.
390 Mtep/ano; -
20% do consumo de energia estimado para 2020
sensivelmente (1,5% / ano)
2.
100 mil milhões €3.
Menos 780 Mt de emissões de CO2
por ano.
POTENCIAL DE ECONOMIA DE ENERGIA
30%25%
26% 27%
Doméstico ServiçosIndustria Transf. Transportes
As Medidas do PAEE
• As medidas consignadas no PAEE são as que têm a melhor relação
custo-benefício, i.e., são aquelas cujo ciclo de vida têm o custo
ambiental mais baixo e que simultaneamente não excedem os
investimentos previstos para a energia.
• Algumas destas medidas são prioritárias e por isso de execução
imediata
• Outras serão implementadas ao longo dos 6 anos
do Plano de Acção
1.
Melhorar a Eficiência Energética
2.
Melhorar a Eficiência da Conversão de Energia
3.
Limitar a factura dos transportes
4.
Financiamento, Incentivos, Tarifas
5.
Mudança dos comportamentos
6.
Adaptar e desenvolver parcerias internacionais
OBJECTIVO DAS MEDIDAS
1 -
Melhorar a Eficiência Energética
• Adopção de normas de «
ecodesign
»
visando a melhoria da
eficiência energética de 14 grupos de produtos (entre os quais,
caldeiras, televisores e luminárias), assim como para outras gamas
de aparelhos a mais longo prazo.
• Reforçar as regras de etiquetagem
relativas aos equipamentos.
• Alargar
o campo de aplicação da Directiva da Eficiência
Energética dos Edifícios a áreas inferiores a 1000 m2.
• Promover os edifícios bioclimáticos.
2 -
Melhorar a eficiência da conversão de energia (1)
Neste sector existe um potencial importante
de
melhoria da
eficiência Energética onde
é
possível reduzir
significativamente as perdas.
• Um terço do consumo de energia primária é
devido ao sector energético
• O rendimento energético médio das instalações de conversão 40%.
• O transporte e a distribuição de energia são igualmente fontes de perda
de energia sobre as quais é
possível actuar.
2 -
Melhorar a eficiência da conversão de energia (2)
A Comissão elaborará:regras obrigatórias de eficiência energética para as instalações de
produção de electricidade, calor e frio com potência inferior a 20 MW,
e eventualmente para instalações com potência superior.
Manual de boas práticas para as instalações energéticas e
fornecedores
e distribuidores de energia.
Promoverá a cogeraçãoEncorajará a interligação de unidades de produção
descentralizada de energia
Actuar sobre o consumo dos veículos e promover os transportes alternativos mais limpos.
Reduzir as emissões dos automóveis ao limiar de 120 g de CO2/km, até
2012.
Actuar ao nível dos componentes, como o ar condicionado e os pneus,
através de uma norma europeia sobre o atrito e promover o controle da
pressão de enchimento dos pneus.
Reforço das regras de etiquetagem dos veículos permitirá promover a
escolha de veículos mais eficientes por parte do consumidor.
Campanhas de sensibilização adequadas.
Aquisição de veículos « limpos » pela Administração Pública.
3 -
Limitar a factura dos transportes
(1)
3 -
Limitar a factura dos transportes (2)
Livro Verde dos Transporte Urbanos – partilha de experiências bem
sucedidas, preferência ao transporte público, modos de transporte
não motorizados e ainda o teletrabalho
Estudo da redução do consumo energético de outros modos de
transporte - ferroviário , aéreo e marítimo e fluvial.
4 -
Financiamento, Incentivos, Tarifas
O PAEE compreende diversos tipos de medidas destinadas a facilitar os investimentos destinados a aumentar a eficiência energética
Convidar o sector bancário a oferecer condições de financiamento adaptadas às PME’s e às empresas fornecedoras de soluções em matéria de eficiência energética. Facilitar a constituição de parcerias publico-privadas com o sector bancario privado. Remover, tanto quanto possível, as barreiras jurídicas nacionais que condicionam, o financiamento por terceiros, os contratos de eficiência energética e o recurso às empresas de serviços energéticos.Livro Verde sobre a fiscalidade indirectaTaxa dos veículos particulares em função da sua poluição.
5 -
Mudança dos comportamentos (1)O sucesso do PAEE depende fundamentalmente da atitude dos
consumidores.
Das suas decisões de compra Dos seus hábitos de consumo
A nível individual, as pequenas mudanças nos nossos hábitos de
consumo
de energia permitirão:
poupar dinheiro;
proteger o ambiente;
dar o nosso contributo para a eficiência energética global.
5 -
Mudança dos comportamentos (2)
Para sensibilizar o público para a importância da Eficiência Energética a Comissão desenvolverá
medidas na área da Educação
Programas de Formação e Educação sobre Energia e Alterações Climáticas
Organização de um Concurso entre Escolas
premiando a que for energeticamente mais eficiente.
5 -
Mudança dos comportamentos (3)
A Administração Pública dá
o exemplo
Obtenção da Certificação EMAS* para o conjunto dos edifícios da A.P.
Alargar posteriormente esta Acção a todas as instituições da UE.
Criar uma Rede de Permuta de Boas Práticas em matéria de Eficiência
Energética em ambiente urbano, entre as Cidades da UE
* EMAS
(Eco-Management and Audit Scheme) é um regulamento europeu que engloba ISO 14001. É um rótulo de qualidade europeu de adesão voluntária, relativo à gestão ambiental.
6 -
Adaptar e desenvolver parcerias internacionais
Realização de uma Conferência Internacional com vista à
adopção de
um Acordo-Quadro Internacional sobre a Eficiência Energética entre
os principais parceiros comerciais da UE e as organizações
internacionais com relevância para o sector
Programa Energia Inteligente Programa Energia Inteligente --
EuropaEuropa
Apoiar a eficiência energética, as fontes de energia renováveis e a
diversificação energética, devendo contribuir para proporcionar à
Europa uma ENERGIA SEGURA e SUSTENTÁVEL, reforçando ao
mesmo tempo a COMPETITIVIDADE europeia.
Dotação orçamental de 727,3 milhões de Euros
(2007 -
2013)
ANOS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
ORÇAMENTOMilhões € 65 70,4 88,3 109,2 112,6 131,2 150,6 727,3
Objectivos e Acções Chave do EIE II
Viabilizar as Políticas
Transformar o
Mercado
MudarComportamentos
Acesso aoCapital Formação
SAVE
ALT
ENER
STEE
R
# Eficiência Energética Edifícios # Excelência Energética na Indústria# Produtos Energéticamente Eficientes
#Electricidade Renovável # Aquecimento & Arrefecimento Renovável# Microgeração # Biocombustíveis
# Eficiência Energética Transportes # Veículos Limpos e Carburantes Alternativos # Reforço dos Agentes Locais (2008)
Iniciativas IntegradasIniciativas Integradas
INICIATIVAS LOCAIS Criação de Agências de Energia Locais e RegionaisRede Europeis para a Acção LocalComunidades Energéticamente sustentáveis
INICIATIVAS ESPECIAISBionegóciosServiços de EnergiaEducação para a Energia InteligenteProdução Combinada de Calor e ElectricidadeAcção Concertada Directiva dos Edifícios
Consumo de Energia em PortugalConsumo de Energia em Portugal
O consumo total de energia primária em Portugal,
em 2004, elevou-se a 26 438 000 tep.
*Consumiram-se
50,3 tep por minuto
Consumo de Energia Final por Sector de Actividade - 2004
30%
38%
18%
14%
Indústria
Transportes
Doméstico
Serviços
O Potencial de PoupanO Potencial de Poupançça no sector doma no sector doméésticostico
P ot e nc i a l de Ec onomi a de Ene r gi a no S e c t or Re si de nc i a l
1% 2 1%
4 %
11%3 %4 %2 %19 %
3 5 %
Forno Eléctrico IluminaçãoInformática AudiovisuaisMaq. Lavar Louça Maq. Lavar Roupa Maq. Secar Roupa CongeladorFrigorífico/Combinado
Custo de 10 000 h de luzCusto de 10 000 h de luz
Potência 75 WFluxo Luminoso 960 lúmen Vida útil 1000 horasPreço 0,50 €
Custo das Lâmpadas
+
Custo da Energia
10 000 h x 75 W =
= 750 000 Wh
750 kWh x 0,1077€/kWh
= 80,775 €
=
10 000 h
12 000 h
10 Lâmpadas
10 Lâmp. X 0.5 €
=
5 €
=
Custo doCiclo de Vida
5 €+ 80,775 €
85,775 €
Potência 15WFluxo Luminoso 1200 lúmen Vida útil 12 000 horasPreço 9 €
=≤
1
10000 h1000 h
9 €
1000 h x 15 W== 15 000 Wh
15 kW x 0,1077 =
= 1,615 €
9 €
+1,615 €+10,615
€ 85,775 € - 10,615 € = 75,16 €Economia
Fazer a DIFERENFazer a DIFERENÇÇA estA estáá na nossa mãona nossa mão
Se cada português substituir uma só lâmpada incandescente de 75 W por uma LFC de 15 W, poupa 60W.
Se a lâmpada funcionar durante 3 horas/ dia, serão 180 Wh.
Como somos 10 milhões, serão poupados 180 MWh/dia.
Ao fim de um ano ...serão menos 65 700 MWh no consumode energia
• Desenvolver a educação em energia no diversos graus de ensino
• Levar a geração jovem a adoptar um comportamento inteligente em energia
Este é
um caminho que devemos percorrer para inverter a tendência do aumento
do consumo de energia e evitar o desperdício.
As Agências de Energia pela sua proximidade às comunidades são o instrumento
fundamental para o sucesso duma nova atitude comportamental.
Obrigada pela vossa atenção!