porAssinaturaematuaçãono000101001110110110001infra-estruturaderecepçãodosinaleadistribuiçãonas

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Edição 634 19 | JAN | 2009 A barreira da digitalização 0010100111011011000101001110110110001010011101101100010100111011011000101001110 A s operadoras de TV por Assinatura em atuação no País estão diante de um desafio de curto prazo. Elas precisam digitalizar suas redes de entrega de canais para os seus clientes para garantir a longevidade do seu negócio. Existem hoje no País cerca de 2,5 milhões de residências que recebem o sinal digi- tal e outros 3,5 milhões ainda vivem no mundo analógico. A maior parte dos assinantes digitais é da NET e da Sky, que já tem 100% da sua distri- buição feita dentro da lógica digital. Essa evolução tecnológica é de extrema importância para o setor porque pode garantir a sobrevivência de pequenas e médias companhias que teriam a chance de am- pliar suas receitas com novos serviços. Atualmente a compra de conteúdo representa 48% da receita do setor seguida do acesso de banda larga que já está em 36%. A digitalização poderia ajudar a equilibrar melhor essa conta. O problema é o investimento para essa mudança de paradigma. Hoje das 293 empresas autorizadas a atuar no País poucas conseguiriam bancar o custo da digitalização que pode começar em US$ 3 milhões e ir subindo à medida que forem incorporados novos serviços à rede. “Realmente estamos diante de uma barreira”, afirma Ricardo Miranda, presidente da TV Cidade, que distribuiu o sinal da NET Serviços em duas capitais do Nordeste e em Niterói, no Rio de Janeiro. “O setor precisa encontrar uma saída comum que traga be- nefício para todos que estão nesse mercado, incluindo os usuários.” Os investimentos necessários estão além da mudança de cabos. As TV’s precisam modificar a sua 000101001110110110001 infra-estrutura de recepção do sinal e a distribuição nas suas áreas de atuação. Esse descompasso pode ficar mais sério a partir do momento que a Anatel (Agência Nacio- nal de Telecomunicações) autorizar a entrada de novos jogadores nesse mercado. Essas operações já nascerão digitais e em condições de oferecer uma maior quanti- dade de serviços, como banda larga e telefonia, para os seus assinantes.

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Edição 63419|JAN|2009

A barreira da digitalização

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As operadoras de TV por Assinatura em atuação no País estão diante de um desafio de curto prazo. Elas

precisam digitalizar suas redes de entrega de canais para os seus clientes para garantir a longevidade do seu negócio. Existem hoje no País cerca de 2,5 milhões de residências que recebem o sinal digi-tal e outros 3,5 milhões ainda vivem no mundo analógico. A maior parte dos assinantes digitais é da NET e da Sky, que já tem 100% da sua distri-buição feita dentro da lógica digital. Essa evolução tecnológica é de extrema importância para o setor porque pode garantir a sobrevivência de pequenas e médias companhias que teriam a chance de am-pliar suas receitas com novos serviços. Atualmente a compra de conteúdo representa 48% da receita do setor seguida do acesso de banda larga que já está em 36%. A digitalização poderia ajudar a equilibrar melhor essa conta. O problema é o investimento para essa mudança de paradigma. Hoje das 293 empresas autorizadas a atuar no País poucas conseguiriam bancar o custo da digitalização que pode começar em US$ 3 milhões e ir subindo à medida que forem incorporados novos serviços à rede. “Realmente estamos diante de uma barreira”, afirma Ricardo Miranda, presidente da TV Cidade, que distribuiu o sinal da NET Serviços em duas capitais do Nordeste e em Niterói, no Rio de Janeiro. “O setor precisa encontrar uma saída comum que traga be-nefício para todos que estão nesse mercado, incluindo os usuários.” Os investimentos necessários estão além da mudança de cabos. As TV’s precisam modificar a sua

0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1infra-estrutura de recepção do sinal e a distribuição nas suas áreas de atuação. Esse descompasso pode ficar mais sério a partir do momento que a Anatel (Agência Nacio-nal de Telecomunicações) autorizar a entrada de novos jogadores nesse mercado. Essas operações já nascerão digitais e em condições de oferecer uma maior quanti-dade de serviços, como banda larga e telefonia, para os seus assinantes.