Porque o inca deve me pagar para resgatar o modo de preparo do carboncellox 2ed

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1. Sobre o Carboncellox A Cura do CncerPorque o INCA deve me pagar para resgatar o modo de preparo do CarboncelloxO presente documento visa demonstrar de modo categrico que h ummedicamento chamado Carboncellox que possui a propriedade de curar o cncer.Infelizmente o modo de preparo do Carboncellox ainda no foi recuperado e necessrioque se faa uma pesquisa para resgatar a forma de se produzir este fabulosomedicamento. Da a razo de ser deste texto: convencer o INCA a me pagar umabolsa/ajuda de custos no valor de R$10.000 (dez mil reais) por ms para que eu venha aproceder a pesquisa para resgatar o modo de preparo do Carboncellox. Eu tambm meproponho a produzir o Carboncellox e a testa-lo, determinando sua taxa de cura comrelao aos diferentes tumores e estgios da molstia cancerosa. Tambm proponho queo INCA me pague um prmio especial de R$3.000.000 (trs milhes de reais) caso euconsiga estabelecer o Carboncellox como tratamento padro contra o cncer.Informao sobre o Carboncellox aos senhores do INCAAs informaes prestadas nos itens de (1) at (14) abaixo podem ser confirmadaspela leitura do livro A verdade sobre o cncer ao alcance de todos, de autoria do mdicoHeyder de Siqueira Gomes em 1959. Com essa finalidade, foi transcrito um longo trechodeste importante livro que se encontra mais adiante. Pode-se optar por ler somente otrecho transcrito ou ler o livro inteiro. Uma xerox do livro pode ser obtida com DouglasCarrara, administrador da Biblioteca Chico Mendes (localizada em Maric/RJ e cujotelefone : 21-2638-5160(1) O Carboncellox um medicamento que cura o cncer;(2) O mecanismo por meio do qual o Carboncellox cura o cncer desconhecido;(3) O descobridor do Carboncellox foi Sebastio Corain, que no era mdico,mas engenheiro;(4) O Carboncellox atxico no txico (ver pgina 367 do referido livro);(5) O Carboncellox faz desaparecer totalmente as dores dos cancerosos (vertambm na pgina 367)(6) O Carboncellox um carvo mineral que cura o cncer (ver pgina 375do livro de Heyder);(7) O Carboncellox um subproduto do petrleo (veja pgina 396 do referidolivro);(8) Antes eu pensava que o Carboncellox era um carvo produzido apartir damadeira da rvore conhecida como brana, conforme um pequeno relatoque me foi transmitido oralmente, mas ao que tudo indica, essa pareceser uma informao falsa;(9) Na poca do descobrimento, o ento Servio Nacional do Cncer serecusou a reconhecer o Carboncellox como eficaz contra o cncer,mesmo com todas as evidncias reunidas;(10) O Carboncellox foi administrado a mais de sete mil pessoas (ver pgina375 do referido livro) e cerca de duas centenas de mdicos atestaram, napoca, que ele era eficaz no combate ao cncer;(11) Somente pessoas no estgio final da molstia cancerosa noconseguiram a plena recuperao com o tratamento com o Carboncellox,vindo a falecer, embora com menos dores;(12) O poder econmico rejeita a existncia do Carboncellox;(13) Tentar estabelecer o Carboncellox como tratamento contra o cncersignifica enfrentar grandes interesses financeiros que lanam mo deEric Campos Bastos Guedes 1/15 2. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncerartifcios ignbeis para impedir o trabalho do pesquisador. Entre essesartifcios se encontra o internamento psiquitrico involuntrio ordenadopor autoridades.Diante do que aqui se expe, espero que fique claro para o INCA e para todos que o Carboncellox um medicamento eficaz contra o cncer.O texto que se segue foi retirado de uma xerox do livro A verdade sobre o cncerao alcance de todos de autoria do mdico Heyder de Siqueira Gomes em 1959. Essaxerox foi obtida atravs de um telefonema (21-2638-5260) para a Biblioteca ChicoMendes (localizada em Maric-RJ-Brasil), cujo administrador Douglas Carrara.Leiam a seguir um trecho do excelente livro de Heyder de Siqueira Gomes, AVerdade sobre o Cncer ao Alcance de Todos (da pgina 227 at a pgina 257).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A INQUISIO DO CNCER, NO BRASILSomos chegado ao ponto de provar nossa segunda afirmao feita ao apresentarmos EsteLivro..., de que a chamada Cancerologia Clssica se ope irredutivelmente ao aparecimento tambm aqui em nossa terra de qualquer soluo eficaz para o trgico problema do Cncer. E acrescentamos o faz sordidamente, sem o menor escrpulo.Primeira vtima (caso Corain)Laborioso engenheiro de minas Dr. Sebastio Corain natural do Estado de So Paulo,afirmando ter acidentalmente descoberto quando em pesquisas geolgicas para outros fins ummedicamento capaz de neutralizar neoplasias malgnas, h oito anos vem apelando, por todos osmeios, para que as organizaes oficiais ponham a prova a ao teraputica do seu produto, isto :que o submetam s necessrias experimentaes clnicas.Recusas sobre recusas algumas altamente ofensivas eis o que vinha conseguindo, atque, em novembro de 1954, o ento presidente Joo Caf Filho, por solicitao do general JuarezFernades Tvora (Chefe de sua Casa Militar), ordenou oficialemente ao Servio Nacional do Cncerrealizasse os testes com o medicamento descoberto.A fidalga interveno desse ilustre General, cuja honorabilidade e retido moral jamais foiposta em dvida mesmo pelos mais ferrenhos inimigos prende-se a uma razo objetiva: ter emsua famlia pessoa curada, havia trs anos, pelo remdio do Engenheiro paulista.Trata-se de uma senhora, irmo do reputado tisilogo desta Capital. Internada no hospitaldos Servidores do Estado, foi-lhe feita laparotomia exploradora, verificando-se tratar-se decarcinoma do fgado, inopervel.O irmo, mdico, foi avisado de que nada mais era possvel esperar, alm de uma sobrevidade 15 a 20 dias. (Informao que nos foi prestada por esse ilustre Colega).No momento da operao, foi feita a necessria bipsia, que confirmou o diagnstico.Retirada do hospital, iniciou o tratamento com a medicao descoberta pelo engenheiro paulista evive ainda hoje, inteiramente curada (j se passaram 5 anos:)...Em 1955 em companhia do Dr. Corain tivemos ocosio de examinar o pronturio dessaExma. Senhora, o qual nos foi gentilmente apresentado pelo ento Diretor daquele modelarnosocmio, que se fazia acompanhar por alguns dos seus assistentes imediatos.Ante a realidade, o operoso e dinmico Cirurgio aventou a hiptese de se tratar de errodiagnstico.Espantado com a dvida levantada, objetamos: - Erro diagnstico anatomopatolgico?Respondendo-nos peremptoriamente, S.S. afirmou serem constantes no Hospital equvocosdessa natureza.Eric Campos Bastos Guedes 2/15 3. Sobre o Carboncellox A Cura do CncerLembramos ento que deveria estar arquivada a lmina do exame anatomopatolgico e serfcil portanto, a verificao, o que foi feito posteriormente, por ordem do prprio Diretor.Dessa vez, pelo menos, no havia erro. O exame da lmina confirmava o diagnsticoregistrado no pronturio. Estava, pois, cientificamente evidenciado que a paciente era portadora deum carcinoma inoperavel do fgado e que, se estava restabelecida, devia-o medicao descobertapelo engenheiro paulista.Mas voltemos aos experimentos clnicos ordenados pelo Primeiro Magistrado do pas,naquela poca. Apesar das ordens claras e imperativas para serem imediatamente feitos, s mesesdepois o S.N.C. [Servio Nacional do Cncer] deu incio aos trabalhos, no respectivo Instituto. Issoem maio de 55 [1955].Antes, porm, o referido Servio designara uma Comisso para supervisionar as provas, soba presidncia do ento Diretor do Instituto e de dois mdicos de seu corpo clnico, sendo umanatomopatologista e outro Chefe da Seo de Controle do S.N.C.. Acompanhamos os tentames, naqualidade de tcnico do descobridor brasileiro, bem assim o Major Brigadeiro Mdico Dr. JaimeVilalonga, como Assessor Tcnico da Ordem dos Inventores do Brasil.Nesse interregno, quando a Direo do S.N.C. Maliciosamente pretendeu opor o primeiroembargo, talvez para ganhar tempo e retardar os testes (e, se possvel, no os realizar de todo...),sugeriu o estudo prvio do produto em questo (in corpore vili...), a resposta que recebeu no Catetefoi perentria:Nada de ratos! Experimentao clnica em seres humanos e desde j!Mas a ilustre Direo, no seu imenso arsenal de desculpas, encontrou mil-e-um subterfgiospara procrastinar, contemporizar e fugir s determinaes de urgncia que lhe haviam sidoconfiadas.Tanto mais, quanto o Gen. Tvora havia deixado a Chefia da Casa Militar da Presidncia daRepblica. Quando, porm, esse ilustre militar se fez candidato magistratura suprema do Pas (e,pois, caso fosse eleito, haveria contas a prestar-lhe...) a Diretoria do S.N.C decidiu-se a iniciar osexperimentos clnicos que lhe tinham sido ordenados. To logo, entretanto se soube do resultado dopleito eleitoral desfavorvel ao bravo Revolucionrio foram os trabalhos suspensos, semqualquer aviso prvio ou mesmo a explicao que a tica profissional impunha...Assim o S.N.C. deu por encerradas as experincias clnicas ordenadas pelo ex-PresidenteCaf Filho sobre a descoberta do Dr. Corain, descendo o pano ao primeiro ato da infametragicomdia, camuflada por uma cortesia farisaica, em que se igualaram o burlesco dairresponsabilidade oficial e a crueldade de profissionais que, esquecidos do juramento solenementeprestado, assim negaram as legies de sofredores patrcios, qui uma oportunidade real deesperana, que aps milnios a sorte punha nas mos de um obstinado pesquisador brasileiro!Fizeram-no mesquinhamente, fingindo desconhecer aquela saborosa verdade de Pasteur: nocampo das observaes, o acaso s favorece os espritos preparados...Incio dos pseudotestesNa sesso inicial, foram estabelecidas as seguintes diretrizes bsicas para os experimentos,aqui apresentadas sem rigor textual.1. Que seria o remdio aplicado em trinta pacientes facultativos, divididos em grupos de dez, escolha do descobridor.2. A parte teraputica ficaria a nosso cargo e a clnica sob a orientao do Dr. Vilalonga:3. Que os teste seriam acompanhados pela Comisso.4. Que essa facilitaria tudo para a realizao dos experimentos etc. Etc. [nota de rodap: Detodas as reunies havidas para os ensaios clnicos no Instituto do Cncer lavraram-se atas das quaisem 1955 requeremos ao Servio Nacional do Cncer certides, que nos foram negadas sob aEric Campos Bastos Guedes 3/15 4. Sobre o Carboncellox A Cura do Cnceralegao de estar o processo em vias de concluso. E assim permanece, por no ter o honradoministrio da Sade externado sua opinio. Talvez para no compactuar com aquela farsa.]Na reunio seguinte foi escalado, pelo Dr. Corain, o primeiro grupo de doentes, em nmerode dez.Verificou-se, a seguir, que a enfermidade de dois dos pacientes estava por demais adiantadae que um terceiro era portador de radiodermite ulcerada (leso produzida por excesso deradioterapia). De comum acordo, os dois primeiros foram definitivamente afastados. Quanto aoterceiron alis u'a mulher foi considerado marginal, isto : o resultado no seria computado.Nesse nterim, o Diretor do Instituto do Cncer afasta-se da comisso, por ter de viajar paraos E.U.A. Sendo substituido por um Radioterapeuta.As experincias com o produto foram feitas, portanto, somente em sete enfermos, durantequinze dias, de medicao sendo inopinadamente suspensas, sem qualquer aviso ou explicao,como dissemos.Noutras palavras: a Comisso do Instituto de Cncer entressachou ilaes sbias ehonestas sobre testes clnicos feitos em sete doentes medicados durante u'a magra quinzena (issopara uma enfermidade como o Cncer!...), do que se depreende ser aquela junta dotada de visocientfica extraumana, (semelhante, ou superior do Super-Homem das histrias em quadrinhos...),Formidvel!E no se perca de vista que so precisamente eles os prprios donatrios do Cncer quefalam na carncia de um prazo de cinco anos, para se ajuizar de uma terapia na cura dessa doena!...Nossa atitude:Era nossa inteno perpassar mui pela rama o escabroso assunto dos experimentos clnicosrealizados no Intituto Nacional do Cncer para testar as possibilidades teraputicas do medicamentodescoberto pelo engenheiro Sebastio Corain.Entretanto, circunstncias recentes nos fazem mudar esse propsito e focalizar em todacalamitosa realidade que testemunhamos pessoalmente fatos para ns bem desagradveis.Exporemos, pois, a Verdade nua, em toda sua quase inconcebvel plenitude; comeando pelareproduo textual das ilaes a que chegaram aqueles semideuses do Servio Nacional do Cncer(publicadas e incontestadas na revista O Mundo Ilustrado, dessa Capital, n.46, de 12 dedezembro de 1955, pg. 31), comentando, ponto por ponto, o famigerado libelo.AS CONCLUSES DA COMISSOAs concluses da Comisso1. item:Que o medicamento denominado Carboncellox, descoberto pelo engenheiroSebastio Corain e destinado ao tratamento do Cncer no possui as qualidades referidas peloautor, isto , no radioativo e nem carvo superativo.Denuncia esse passo inicial a m-f da Diretor do S.N.C. para com o experimento a serrealizado.A ordem que recebera da Presidncia da Repblica havia sido de proceder a testes clnicossobre as possibilidades do remdio descoberto pelo engenheiro Corain.Entretanto, por conta prpria, e subestimando a determinao superior, mandou realizarpesquisas fsicas do medicamento que deveria comprovar, baseando-se, em hiptese casualementeformulada pelo descobridor sobre a ao teraputica do seu produto.F-lo, sorrateiramente, dentro do maior sigilo, para preparar o golpe a ser dadoposteriormente, atitude essa que no condiz com a real posio daqueles medalhes da CinciaEric Campos Bastos Guedes 4/15 5. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncerbrasileira, nem com sua dignidade pessoal.Seria perfeitamente compreensvel que o Diretor do S.N.C. no concordasse em mandarproceder s experimentaes clnicas antes de suficientemente informado sobre a estrutura e aespcie do produto a ser aplicado. Esse direito lhe era incontestvel. Mas deveria manifestar-seabertamente, junto a autoridade superior da qual promanara a ordem; e no enveredar por caminhostortuosos e servir-se de subterfgios pueris, conforme fez. At porque as investigaes laboratoriaisque determinou realizar conforme foram levadas a efeito de maneira alguma poderiamesclarecer a natureza daquele produto, sob o aspecto clnico.Prestar-se-iam, porm, (como serviram) de base os argumentos capciosos e sofsticos, quemais tarde seriam desferidos contra o valor do remdio. Golpe solerte e pouco honesto, quedemonstra exuberantemente o propsito recndito de condenar, de qualquer forma, o produto emcausa.A opinio arrancada ao Professor Catedrtico de Qumica Fisiolgica da Faculdade deMedicina da Universidade do Brasil foi evidentemente encomendada sob medida; ou melhor:psicologicamente preparada o que ressalta de seu texto, porquanto o que deve ter sido solicitado aesse renomado Professor foi a dosagem do poder adsorvente da descoberta. Entretanto, o relatriodiscorre singularmente sobre outros aspectos da questo suscitada, dizendo em dois infelizes edesprimorosos itens:1.) Se virtudes teraputicas possui o Carboncellox por elas no pode serresponsvel o poder adsorvente, que menor que o do Norit (no sendo, pois, um carvosuperativado), nem a radioatividade que no possui, de acordo com as anlises do InstitutoNacional de Tecnologia.A deveria findar a informao do Catedrtico; porm continua prolixa, desnecessria eagressiva.So pois falsas as afirmaes sobre as citadas propriedades e tidas pelo autorcomo de fundamental importncia, o que altamente comprometedor.(O Professor foi chamado a opinar e arvora-se em juiz, sem qualquer razo de ser, o que acrescentemos sumamente denunciador).E em seguida continua.2.) os conhecimentos do Dr. Sebastio Corain sobre os processos de oxidaobiolgica de clulas normais, como cancerosas, so to elementares e falhos, que no possvelanalisar cientificamente o fundamento do 'novo' mtodo teraputico.A o Catedrtico fala como um clssico Mestre-Escola de antanhos, querendo reprovar otrfego menino Corain...Consideramos esse facultativo um dos grandes expoentes da nossa Medicina e possuidor deilibado carter. Entretanto, no caso em pauta, foi, ao que parece, enredado nas hbeis artimanhas doseu no menos ilustre colega de Congregao, o que tornou o relatrio uma pea simplesmenteridcula, para no dizer coisa pior... S.Sa. Perdeu o senso do real valor prprio!...O Mestre, exigindo que um engenheiro de minas conhea profundamente oxidaesbiolgicas, um dos mais complexos e controvertidos assuntos de Fisiologia celular. fenomenal!Quanto teoria, no nova. Pasteur j dizia que as clulas cancerosas, em meio carente deoxignio, se comportam como fermentos.Desde 1928, o grande Warburg pesquisa o tratamento do Cncer por oxigenao celular e aesse processo o nosso inolvidvel Mestre lvaro Osrio de Almeida dedicou boa parte de suamagnfica vida. Exigir de um engenheiro que determine a farmacodinmica de um medicamento(quando 99% dos mdicos so incapazes de o fazer...) sumamente insano; mxime em se tratandoEric Campos Bastos Guedes 5/15 6. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncerde metabolismo e oxidao celular. Seria algo semelhante a Corain pretender que o Professorfizesse a prospeco cientfica e tcnica de u'a mina... lastimvel que aquele Catedrtico, cuja vida um exemplo magnfico de valor pessoal,carter, talento, cultura, e operosidade, se tenha deixado envolver amistosamente nesse tramainteligentemente urdido, possibilitando seu respeitvel nome servir de pedra angular a propsitosque nada tem de honestos. Comentando essas singulares ocorrncias, visamos apenas a deixarretratado o ambiente adrede preparado em que se realizou a comprovao do medicamento do Dr.Corain, e mostrar que a conspirao felnicamente maquinada contra esse descobridor eintencionalmente executada foi digna, inegavelmente, do gnio de um Talleyrand...2. item:Que, mesmo assim, foi permitida a sua experimentao em doentes do Instituto deCncer escolhidos pelo Dr. Corain, por ter a Comisso admitido a inocuidade de sua aplicao.A Comisso, antes dos experimentos clnicos, j afirmara a inutilidade da aplicao doremdio! Antes de ser j era...Mesmo que o medicamento no possuisse o poder de adsoro e a radioatividade que odescobridor mencionara, a Comisso, ao asseverar a inutilidade do produto sem lhe conhecer aestrutura qumica, exarou um temerrio e esdrxulo palpite!At porque, posteriormente, o Instituto Adolfo Lutz rgo oficial do governo de So Paulodeterminou a composio: Silcio, Potssio, Estanho, Titnio, Magnsio, Cobre, Brio, Alumnio eFerro!...Porque no admitir que a ao teraputica seja estruturada num ou mais desses corposqumicos ou por ao cataltica?... Joseph'Leriche, em seu tratado j por ns referido, mencionamuitos deles (e ainda outros) como tendo ao teraputica sobre o Cncer.3. item:Que o prazo de quinze dias para a observao de possveis melhoras aps o inciodo tratamento de cada caso, fundado nas prprias normas do autor e estabelecido de comumacordo entre a Comisso e o dr. Corain no viria a constituir atraso desvantajoso para o incio deoutros recursos teraputicos.Examinando-se luz dos fatos os dizeres desse item, se surpreendido pela pueriljustificativa e, mais ainda, por partir ela de homens que se revestem de roupagens de cientistas.Que o prazo de 15 dias para observaes de possveis melhoras aps o incio dotratamento de cada caso...Quinze dias para testar os efeitos teraputicos de um medicamento para enfermidade como oCncer! ingnuo, absurdo, incongruente e insensato, quando h resqucios de probidade cientfica.Nesse curto perodo, no possvel comprovar cientificamente a ao especfica de nenhummedicamento; mesmo para calos......no viria a constituir atraso desvantajoso para incio de outros recursosteraputicos.Isso pretende significar que no deveria continuar a experimentao clnica, para que noretardar a submisso dos pacientes terapia tradicional dessa doena...Sabe-se, entretanto, que os processos clssicos de tratamento so absolutamente inoperantes,e o comprovam milhes de fracassos. Salvo se postulado do S.N.C. inici-los cedo, para realizar omais depressa possvel a consumao de sua desumana distanasia. A morrer o doente, que seja omais rpido possvel...Eric Campos Bastos Guedes 6/15 7. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncer 4. item:Que, esgotado esse prazo, e no tendo a Comisso observado melhoras emqualquer deles resolveu submete-los aos mtodos clssicos de tratamento empregados no Institutodo Cncer, salvo um que a Comisso autorizou a continuar o tratamento pelo Carboncellox porser considerado irrecupervel. Neste ltimo caso tambm no foi reconhecida qualquer melhora.Esse item pura e simplesmente revoltante, pois ainda que os fatos tivessem ocorridoconsoante fez crer a solerte Comisso, bastaria essa tirada pusilnime do seu capcioso relato, paracaracterizar o monstruoso propsito que a animava, de tudo destruir, a qualquer preo...A est patente sua dupla inteno dolosa: a m-f contra o Pesquisador (subtraindo-lheprematuramente todas as possibilidades de experimentao, exceto uma, julgada inconquistvel) econtra a prpria doente (abandonada a merc de um medicamento no qual os sabiches, noqueriam crer). Desonestidade e irresponsabilidade.Acontece, porm, que felizmente as coisas no se passaram assim.As melhoras que no quis ver e constatar a Comisso do Servio Nacional do Cncer foramevidentes, claras, insofismveis; espetaculares, mesmo. Pelo menos num dos pacientes medicados. que esse doente, uma senhora apresentando metstase inopervel do pulmo (diagnsticooficial do S.N.C.) que foi encontrada ao iniciar-se a medicao no mais podendo se erguer do leito,sujeita a contnuas hemoptises e permanente dispnia e em quem eram empregadas sucessivastransfuses de sangue e uso ininterrupto de Oxignio. No 5. dia de medicao deixou o leito e osmedicamentos de exceo, por completo. No 15. dia, pediu alta de hospitalizao, para continuar otratamento no prprio domiclio, sob nossa orientao e controle da Comisso do Servio Nacionalde Cncer. a essa paciente que se refere o tpico do parecer que diz:...salvo um que a Comisso autorizou a continuar o tratamento peloCarboncellox por ser considerado irrecupervel. Neste ltimo caso tambm no foi reconhecidaqualquer melhora.Entretanto (quisramos que os cticos estivessem presentes...) a enferma classicamentehavida como irrecupervel vive ainda, mais de trs anos depois (de meados de 1955 a novembro de58), para dar testemunho da Verdade e confirmar de forma irretorquvel o critrio da insupervelComisso do Servio Nacional do Cncer!* * *Impe-se aqui um confronto concludente: Essa doente, a senhora I.R.S. Portadora demetstase pulmonar foi tratada com o medicamento descoberto pelo engenheiro Corain, de junhode 1955 a maio de 57 e vive ainda em novembro de 58 portanto com uma sobrevida de 3 anos e 6meses.Entretanto a estatstica apresentada pelo professor norte-americano Seymour Farber, que jmencionamos no captulo VI tpico: Classicismo e Mortalidade sobre mortalidade por Cncer dePulmo elucidativo quando trata de casos exatamente iguais ao da paciente em foco registrando;Grupo II Submetidos apenas a laparatomia exploradora (sem nenhuma extirpaodo rgo). Total 50 pacientes. - Faleceram dentro de 24 semanas: 49. Faleceu dentro de 61semanas: 1.A sobrevida registrada da senhora I.R.L. J de 164 semanas.Eric Campos Bastos Guedes 7/15 8. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncer* * *Em dois outros paciente tambm constatamos a eficcia do medicamento;Um (mulher), com Cncer de tero, vinha tendo hemorragias sucessivas, que no oitavo diada medicao se atenuaram, desaparecendo por completo no 12..Outro (homem), portador de Cncer de lgua-superficialmente ulcerada as lesesregrediram visivelmente, a partir do 10 dia. Por dever de lealdade, no podemos invocar otestemunho dos que em nossa companhia constataram tais melhoras... Trata-se de mdicosfuncionrios do Servio Nacional do Cncer, estranhos referida Comisso.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 tem:Que o documentrio clnico arquivado do Instituto do Cncer prova de modocategrico o que ocorreu e o nico elemento legtimo sobre o qual se pode formular juzocientfico, quanto ao alegado valor teraputico do Carboncellox.O documentrio que deve estar arquivado no Servio Nacional do Cncer, se no foicriminosamente deturpado, tem de registrar exatamente o que vimos divulgado em nossoscomentrios despretenciosos, mas absolutamente verdadeiros.Entretanto, no estranharamos que tal acontecesse, a julgar pelas atas da Comisso do SNC,as quais como adiante veremos no depoimento do Dr, Vilalonga foram elaboradas de modoincompleto, omisso essa que, a medida que refletimos sobre o caso, mais se delineia em nossamente como parte de um plano de sabotagem adrede preparado.6 tem:Que resolveu no apreciar os casos tratados pelo dr. Sebastio Corain fora doInstituto do Cncer, pelas dificuldades de controlar os enfermos e pela impossibilidade de serobtida a completa documentao cientfica sobre os mesmos, como se pde comprovar durante aapreciao da Comisso.Apresentara o engenheiro Corain dois doentes curados com seu medicamento.O 1, um caso de Cncer do Pulmo, que trouxe radiografias e o resultado da bipsia, feitapelo Servio Mdico do Instituto de Aposentadoria e Penses dos Comercirios (IAPC) de SoPaulo. Foi o paciente examinado demoradamente pela junta do SNC e exaustivamente interrogado;e a seguir fizeram-se novos exames de raios-X e um teste bacterioscpico para a pesquisa de bacilode Koch porque um dos membros da Comisso julgou ver semelhanas nas imagens radiogrficascom as deixadas pela tuberculose pulmonar, verificao essa que resultou negativa.O 2 doente no trouxe documentrio clnico, por ter sido tratado no interior da Bahia.Entretanto, fez minucioso histrico de sua enfermidade, no que foi confirmado por um filho que oacompanhava. Fra a So Paulo agradecer pessoalmente sua cura ao engenheiro.Props tambm o descobridor do medicamento trazer para serem devidamente examinados(munidos da necessria documentao clnica) muitos outros doentes j curados pelo seumedicamento, o que, a princpio, foi aceito, porm jamais chegou a se concretizar, por terem sidosuspensas inopinadamente as experimentaes do SNC.7 tem:Que a Comisso no concorda com o novo prazo de noventa dias proposto peloengenheiro Dr. Sebastio Corain, por consider-lo inteiramente prejudicial aos enfermos e muitomenos aceita as alegaes por ele feitas em carta dirigida a V.S, em 30-7-1955.Essa ilao final to nscia na forma como audaciosa na inteo demolidora que aEric Campos Bastos Guedes 8/15 9. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncerinspirou. No tem 3 j lhe demos resposta detalhada, comprovando exuberantemente a m-f queorientou a atitude oficial, no caso em apreo.8 tem:Que no reconhece no Carboncellox valor teraputico, por ser medicamento queno possui as propriedades alegadas por seu descobridor e ser ineficaz no tratamento do Cncer,conforme se pode observar nos doentes submetidos experimentao.Pudera! Ao comentarmos o 1 tem dessa objurgatria, tivemos ensejo de transcrever ainfeliz opinio do detentor da ctedra de Qumica Fisiolgica, na Faculdade de Medicina daUniversidade do Brasil, quando chamado a se pronunciar sobre as propriedades fsicas doCarboncellox.No abordamos, porm, o contedo tcnico da questo, pois pretendamos passar comoentramos a fazer a palavra ao engenheiro Sebastio Corain que melhor explicar aos Leitorescomo foi analisado o seu medicamento. [nota de rodap: Essa explicao-defesa acha-se numfolheto intitulado Odisseia de uma Descoberta Brasileira para Cobater o Cncer Carboncelloxversus Servio Nacional do Cncer So Paulo, 1956, contendo pginas no numeradas, num totalde 16.]O professor julgou que o carvo Norit fosse um tipo de padro universal por cujaconstituio fsica. H tipos para clarificar, para desodorizar, para fins teraputicos, para purificargua, para instalaes de ar condicionado, e assim por diante, uma infinidade deles.O carvo Norit utilizado na clarificao do acar proveniente da cana ou da beterraba,substituindo o carvo de ossos nesse mister. Distingue-se, pois, do nosso CARBONCELLOX, quealm de outras propriedades, absorvente de gases.No obstante, o professor ainda imagina que todos os carves so da mesma origem,submetidos a iguais mtodos de preparo e beneficiamento, com igual superfcie de absoro, comidntica uniformidade na conformao das cavernas adsortivas, passando suas partculas em igualproporo pelas mesmas malhas de calibragem, reagindo por igual em diferentes meios qumicos esob diferentes temperaturas! Por isso, na sua opinio devem ser bitolados pelas qualidades doNorit, cuja ao se limita, repetimos, a clarificar acar.Tomemos agora este exemplo: Os lquidos se distinguem pela densidade, pso especfico,viscosidade, ponto de ebulio etc., etc., e jamais algum pretendeu que fossem bitolados apenaspelas caractersticas de um nico deles!Como pode, ento, o professor chegar concluso contrariando a lgica e bom-senso que todos os carves superativados para fins distintos, so absolutamente semelhantes e seenquadram rigorosamente a um nico padro?E dizer-se que com tal desconhecimento da matria, foi lavrado e tornado pblico, comdestaque invulgar, um parecer oficial!O segundo erro, igualmente alarmante, consiste na declarao de que o CARBONCELLOX,possuindo poder adsorvente menor que o do Norit no pois um carvo superativado.Evidentemente o professor no avaliou o que estava deixando escrito em papel timbrado,pois para se demonstrar o tremendo disparate, basta esta pergunta irrespondvel: Desde quando, senhor professor, um carvo industrial se tornou padro de aferio parauma teraputica?9 tem:Que o emprego do Carboncellox, alm de no exercer qualquer influnciabenfica no tratamento do cncer, retardar, muito desvantajosamente, a aplicao aos doentes,dos mtodos clssicos de tratamento cujos resultados j mostram sua eficcia?Essa penltima concluso seria uma variante insulsa dos itens 7 e 8, se no fosse o ridculoEric Campos Bastos Guedes 9/15 10. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncertom jatancioso com que termina.Encerra duas inverdades clamorosas, porquanto ficou sobejamente comprovada a eficinciado medicamento (pelo menos em um dos doentes testados nos experimentos clnicos realizados noSNC). Quanto eficcia dos mtodos clssicos de tratamentos, uma heresia, pois estmundialmente demonstrada sua absoluta inoperncia. Mostraram, sim, eficincia para levarem morte os pacientes a eles submetidos.10 tem:Que tambm considera o Carboncellox ineficaz como tratamento coadjuvantena teraputica do cncer, assim como tambm desaconselha o regime diettico recomendado peloautor.Est nesse item o eplogo perverso da ignbil farsa, inteligentemente planejada e executadapelo SNC para simular a verificao das possibilidades teraputicas de um produto destinado aotratamento do cncer, mas previamente condenado, por atentar contra os mesquinhos propsitos dacancerologia clssica.H, em seu texto, despudor e maldade levados a extremos. Mas, pelo menos oficialmente,era necessrio (imperioso mesmo) ao sindicato do cncer destruir o medicamento que ousaraameaar a estabilidade de sua proveitosa fonte de renda. E assim foi feito!Reboem, mais uma vez, as trombetas da fanfarra, anunciando a vitria da indstria do cncersobre a dignidade da cincia mdica brasileira e bimbalhem sinos ao sacrifcio de milhares dedesgraados, vtimas da mais terrvel e rendosa doena! A derrota no foi do engenheiro Corain. Foido Brasil. Do mundo!Estamos, porm, certos de que um dia no muito distante, a Verdade flutuar e descero asmscaras, pondo a descoberto rostos lvidos de remorsos. Ser la chute du rideau!.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Para comprovar as alegaes que acabamos de fazer em nossos comentrios, a seguirtranscreveremos, na ntegra, a reportagem publicada na Folha da Tarde, de So Paulo, (25-10-55),de autoria do ilustre jornalista bandeirante, Dr. Hideo Onaga, hoje secretrio desse grande rgo depublicidade daquela capital.Nela se acha registrado o depoimento do mdico Dr. Jaime Vilalonga, Major-Brigadeiro daaeronutica brsileira, cancerologista e cientista notvel que, na qualidade de tcnico em assuntomdico da Ordem dos Inventores do Brasil, acompanhou j o dissemos as experimentaesclnicas realizadas no Servio Nacional do Cncer, para testar o CARBONCELLOX.Foi a Folha da Tarde, que, h mais de um ano, ao deparar com o medicamento doengenheiro Corain, ao qual eram atribudos efeitos extraordinrios no tratamento do cncer,solicitou das autoridades mdicas do pas uma experimentao oficial no sentido de comprovaraqueles efeitos. No cabia a um jornal opinar sobre assuntocientfico, mas consideramos nossodever irrecusvel solicitar o pronunciamento cientfico de quem tinha autoridade para assimproceder. Aps meses de luta, conseguimos finalmente do Presidente da Repblica fossedeterminada ao Servio Nacional do Cncer a realizao da solicitada experimentao. Issoaconteceu em novembro do ano passado; entretanto somente em meados do corrente ano queuma pequena experimentao foi realizada pela comisso designada pelo Servio Nacional doCncer. Mas foi terminada...- As experincias foram apenas iniciadas, logo sem mais interrompidas e por isso nopodem autorizar nenhuma concluso de carter cientfico.Essas so as palavras de dois mdicos que integraram a comisso incumbida pelo ServioNacional do Cncer de realizar a experimentao o brigadeiro Jaime Vilalonga e o dr. Heyder deSiqueira Gomes, o primeiro na qualidade de representante da Ordem dos Inventores do Brasil e osegundo representando o engenheiro Corain.O SNC no confirma nem desmente.Eric Campos Bastos Guedes 10/15 11. Sobre o Carboncellox A Cura do CncerTendo a Folha da Tarde solicitado a realizao da experincia, evidente que no poderiaser de desinteresse nossa atitude ante as notcias acima referidas.Transportou-se o reporter ao Rio e no Servio Nacional do Cncer foi recebido pelo dr.Srgio de Azevdo que ocupava interinamente a direo do SNC na ausncia do prof. HugoPinheiro Guimares que realizava no momento uma viagem ao Rio Grande do Sul. Interrogadosobre as concluses do relatrio referido pelas notcias publicadas, declarou ao dr. Srgio deAzevdo que nada podia adiantar. Quanto s notcias divulgadas nem confirm-las. No princpioda semana o prof. Hugo Pinheiro Guimares dever reassumir o cargo; acredito que logo depoisfar entrega do relatrio ao Ministrio da Sade e s ento sero dados ao conhecimento dopblico os termos desse relatrio.Comisso de cinco mdicosDe acordo com as informaes obtidas pelo reporter, cinco mdicos acompanharam asexperincias que se realizaram no Servio Nacional do Cncer: trs do Servio e mais obrigadeiro-mdico Vilalonga, cancerologista, especialista em radiologia e fisioterapia, e o Dr.Heyder de Siqueira Gomes.Do Servio Nacional do Cncer no pudemos obter mais informaes que aquelasfornecidas pelo seu diretor interino. Procuramos o brigadeiro Vilalonga.Eis o que nos declarou o brigadeiro mdico Vilalonga:No tenho conhecimento oficial do assunto. Na qualidade de acessor tcnico paraassuntos mdicos da Ordem dos Inventores do Brasil acompanhei, juntamente com o Dr. Heyder deSiqueira Gomes, representante do engenheiro Corain, os trabalhos da Comisso incumbida derealizar a experimentao. Tanto assim que nossos nomes figuram nas atas lavradas duranteessas observaes. Nessas circunstncias, esperamos ser ouvidos antes de quaisquer concluses.Em seguida, o entrevistado esclareceu:- As condies em que foram realizadas as experincias no autorizam nenhumaconcluso rigorosamente cientfica devido exiguidade de tempo que duraram e ao reduzidonmero de pacientes observados, nmero alis menor que o prometido.Dos dez pacientes prometidos, entregaram a observao apenas oito, sendo entoprometidos mais doze para completar uma srie de vinte mas estes doze no foram entregues experincia at a presente data.Nessas condies no me parecem verdicas as concluses que acabam de ser divulgadaspela imprensa e atribuidas comisso designada pelo SNC para a realizao da experimentao,pois seriam prematuras quaisquer concluses.Atas tambm incompletasDurante a experimentao foram elaboradas atas. Da mesma forma que a experincia,tambm as atas so incompletas. Eis o que a respeito declara o brigadeiro Vilalonga:- Nas atas deveriam figurar e no figuram pormenorizadamente certos trmites dasobservaes ocorridas nos pacientes; por exemplo: cessao de dores e algumas regressessintomticas que a exiguidade do tempo de observao (j referida) impediu que fossemcaracterizadas de forma mais ntida.No obstante a exiguidade de tempo da experincia (mdia de 15 a 20 dias para cadapaciente, de acordo com informaes puderam ser observados fenmenos de cessao de dores ealgumas regresses, mas no foi s. O brigadeiro Vilalonga acrescenta:Entre os oito pacientes submetidos ao tratamento h a destacar o caso de uma pacienteque, sentindo-se, bem melhor, solicitou alta. A comisso examinou a paciente, constatou a melhoriaEric Campos Bastos Guedes 11/15 12. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncere concedeu a alta, entregando-a aos cuidados do Dr. Heyder de Siqueira Gomes para acontinuao do tratamento em ambulatrio, sob controle do Servio Nacional do Cncer.Amanh publicaremos o depoimento do Dr. Heyder de Siqueira Gomes que acompanhou ostrabalhos da comisso do Servio Nacional do Cncer na qualidade de representante doengenheiro Corain.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Houvessem as experimentaes realizadas no INC sido feitas com honestidade, critrio eprobidade cientfica, e seus resultados tivessem sido negativos, seramos dos primeiros a aceitar aevidncia dos fatos, e a ela nos render incondicionalmente.Entretanto, ocorreu exatamente o contrrio. Desde o incio, perscrutamos o ambiente dedescrena por parte dos tcnicos da comisso, ceticismo esse at certo ponto natural e humano.Espervamos porm, que tal atitude se modificasse ante as comprovaes obtidas no correr dasexperincias clnicas; porquanto, o mais pessimista dentre os pessimistas, no podia imaginarsequer a hiptese que mdicos, que durante anos sucessivos, testemunharam, impotentes, osquadros macabros de sofrimentos que cercam as enfermidades cancerosas, pudessem, por indstria,recusar um medicamento que comprovasse sua ao, mnima que fosse, sobre a terrvel doena.As irregularidades no decorrer dos trabalhos se sucederam e foram de relance percebidaspelo eminente Dr. Fernandes Tvora, quando visitou os doentes submetidos aos testes. S. Excia.Nos transmitiu lealmente sua impresso, estranheza e desaprovao; a ns e a um ou dois membrosda comisso, fazendo-o com a dupla autoridade de mdico e de senador da repblica.O embuste, porm, continuou, at consumar-se a bufa representao.Da nossa incontida revolta, nosso veemente protesto, nossa indisfaravel ao combativa;dizer a verdade, provar a trama da fraude perante o pblico. doloroso, e tambm revoltante, o aspecto que se constata no setor dito clssico dessadoena verdadeira camorra oficializada, mancha repugnante no painel grandioso da cinciamdica, onde sempre imperou o sacrossanto dever de solidariedade humana, inspirado nosofrimento do prximo e que faz vibrar em todos indivduos um maior ou menor potencial dealtruismo.A medicina uma profisso; entretanto sua grandeza e sublimidade estruturam-se no muitoque ela tem de sacerdotal. Mecaniza-la, ou mercantiliza-la, prostitui-la.Pensamos que assim transmitimos ao leitor uma ideia da farsa ignbil que constituiu o testedo referido medicamento.Caudal de lama, frtil em indignidade moral, cientfica e funcional e no conspurcamento dossagrados princpios de humanidade.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fazendo, pela imprensa, a publicidade a si conveniente de to monstruosa degradao, odirigente do SNC, em estilo panfletrio de baixo nvel, agride ao autor da descoberta, chamando-lhecharlato, mentiroso, etc.Charlato, por haver descoberto um medicamento que tem ao teraputica evidente sobre amais tremenda das doenas, a qual vem a sculos flagelando a humanidade; e por pedir em nome demilhes de desgraados sua comprovao luz da verdadeira cincia!Mentiroso quem pleiteando tal verificao honesta apresentou um lastro de cinco anosde sucessivas vitrias em quase trs mil experimentaes clnicas, mas sempre em carter particular,testemunhadas por mais de duas centenas de mdicos!A modificao desse estado de coisas difcil. Cabe, pois, coletividade defender suaintegridade por todos os meios, contra a famigerada cancerologia clssica e seus desumanosasseclas.Efoi, talvez, antevendo essa justa reao, que o diretor do Servio Nacional do Cncer,temeroso, procurou a popular revista O Mundo Ilustrado e, em 12 de dezembro de 1955 econcedeu aquela reportagem, que no o recomenda ao respeito nem admirao dos seus pares.Ele, que deveria primar pela serenidade do julgamento, olvidou sua alta investidura eenveredou pelo cipoal das paixes, chafurdando-se no lodaal dos doestos pessoais, desferindo umaEric Campos Bastos Guedes 12/15 13. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncertremenda diatribe contra o pesquisador patricio, brindando-o com termos pouco parlamentares...Para S.S, por exemplo, parece constituir curandeirismo ou charlatanice a recuperaoclnica de algum em estado irrecupervel (e preagnico), fora dos mtodos clssicos...E o pior que a ao coercitiva da cancerologia prepotente no se limita capital daRepblica: estende os seus tentculos aos demais estados. No insistiremos, porm, em tal ponto,porque nos repugna lidar com a decomposio moral. J nos bastam as neoplasias palpveis que nosesforamos por tratar sem ablaes simplistas... Queremos apenas debuxar a improbidade ecovardia imperantes nas esferas oficializadas do cncer. Por isso voltaremos ao caso em apreo.Houvesse a comio do SNC era seu comezinho dever relatado a verdade sobre o querealmente observara (apesar das lacunas de que propositadamente cercou a famigeradaexperimentao clnica a seu cargo), teria, sem a menor dvida, reconhecido evidentespossibilidades teraputicas no medicamento testado, o que traria honras e glrias para o Brasil,porquanto abriria horizonte para a soluo do problema do cncer, beneficiando a milhes dedesgraados.Falseando, porm, a verdade, como fez, alcanou objetivos imediatistas que no merecemlouvados: salvou da derrocada os processos clssicos e possibilitou o prosseguimento da suntuosaconstruo do Hospital do Instituto do Cncer o maior da Amrica do Sul , a importao debombas de cobalto-60, a criao de vasto corpo clnico e de 47 nosocmios assossiados para acancerologia ortodoxa Brasil afora...Mas, fazia-se necessrio consolidar a inqua vitria impedindo, de qualquer forma, que averdade flutuasse. Os fins justificam os meios (postulado de que se serviu o santo Loyola; e aestava o ensinamento de Maquiavel: o afirmar com ousadia leva vitria). E o diretor do ServioNacional do Cncer, Prof. Catedrtico da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiroserviu-se desse esdrxulo conceito com rara mestria. Esquecendo as altas dignidades cientficas queo revestem, degradando a si prprio, nivelando-se a inconscientes caluniadores e a mentirososvulgares faltando aos mais comezinhos princpios da verdade, vem a pblico injuriar, vilipendiar avtima que ele prprio mandara imolar.E estava salvo, por essa manobra solerte, o critrio da ignbil palhaada em que setransformaram as comprovaes clnicas realizadas pelo SNC.Tambm no tardou (nem poderia faltar) a generosa recompensa oficial aos membros dacomisso promotora da farsa, pela inominvel felonia praticada.Um que havia muito desempenhava funo administrativa (chefe da seo de organizaese controle do Servio Nacional do Cncer) e funcionara como secretrio naquele tribuanl, e que, navspera de serem inopinadamente suspensos os trabalhos experimentais, nos declarouespontaneamente que at aquele momento no tinha qualquer impresso objetiva da aoteraputica do produto testado, exceto sua absoluta atoxidez (para posteriormente assinar, semreservas, o laudo condenatrio o que demonstra servilismo abjeto e inconscincia profissional) um dizamos foi por passe de mgica transformado, graas autopropaganda intensiva do SNC emexpoente da cancerologia clssica, sendo hoje cognominado professor!Vale abrir aqui um espao para informar ao leitor que precisamente essa absoluta atoxidezdo Carboncellox, medicamento que chegou a realizar curas de cncer, a virtude peregrina emvo procurada pelos medalhes oficiais que j se vo inclinando quimioterapia.Eis parte do que declarou o prof. Farder, da Harvard, ao encerrar-se em 12 de julho passado,o 7 Congresso Internacional do Cncer, em Londres (Correio da Manh, 13-7-58):No se poderia entrar nas mincias de todas as substncias qumicas que at agora foramtratadas no congresso. Mais de cem medicamentos so atualmente conhecidos, empregados ouexperimentados, e do resultados mais-ou-menos bons. No entanto, so todos limitados por aquelatoxidez de que falamos.O segundo componente daquele tribunal, at ento apagado radioterapista, viu-seguindado a diretor do Maior Hospital de Cncer da Amrica do Sul!... (Tambm j , pelaEric Campos Bastos Guedes 13/15 14. Sobre o Carboncellox A Cura do Cncerimprensa, considerado professor...)Quanto ao terceiro membro, filho dileto de grande mestre da cincia mdica do Brasildesconhecemos o galardo a que fez jus.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Todavia, o calvrio do engenheiro Corain no ficou circunscrito farsa representada nomodelar Servio sediado no Rio de Janeiro.Em seu Estado natal e o pesquisador ainda continua sob o guante do poderoso Sindicato doCncer, de So Paulo.O Departamento de Sade Pblica desse Estado, a pedido da Assossiao Paulista deCombate ao Cncer (cujo primaz foi antecessor do atual Diretor do SNC), iniciou processo contra odescobridor do medicamento por curandeirismo e charlatanismo.Quando, porm, o acusado pleiteou um julgamento luz de experimentaes clnicas, aqueledepartamento foi procurar um professor de psiquiatria, (!) e obteve o seguinte atestado, que oexemplo da maior monstruosidade jamais sada da pena de homem responsvel por uma ctedramdica:No conheo, nunca vi o autor da descoberta do medicamento para combater oCncer. E tampouco os doentes que foram submetidos ao seu tratamento. No obstante, considerode mxima urgncia o seu internamento no hospcio para livrar a sociedade de um dementeperigoso ou ento sua remessa para a cadeia. (sic!) [nota de rodap: Eis a, nosso estarrecidoleitor, o curioso diagnstico simplista e precoce - que ocorreu quele gnio da psiquiatria (outelepsiquiatria?) nacional. Veredicto inslito e mesquinho que faria rubores de inveja ao maisdesalmado inquisidor medieval. // Pena que tamanha sordidez no possua, ao menos, o mrito daoriginalidade; h quase um sculo, a ignorncia presunosa aliada intransigncia e inveja tambm remetia o hngaro Semmelweis para um asilo de alienados em Viena... No obstante, em1894, erigiram-lhe uma esttua em Budapeste, sua terra natal... // e antes mesmo de to iluminadoespecialista patrcio surpreender simultaneamente os mundos mdico e jurdico com sua... sbiaopinio, D'Autrec, o eminente cientista e indefesso propugnador da medicina escorreita, no sinceroe corajoso livro que deixamos citado, j havia posto a descoberto a causa de certas atitudesoficiais. // Se arrastam para o [tribunal] correcional os Blanchards, os Estripeauts, os Bernays, no apenas porque eles curaram ilegalmente cancerosos; mas sobretudo porque mostraram, com fatos,a falsidade da ortodoxia oficial, arremeteram contra o dogma e comprometeram os interesses domonoplio. (pg. 74). // Como se v, nihil sub novum...]Ora, em face de to respeitvel parecer, imediatamente o Departamento de Sade Pblicado Estado de So Paulo desvencilhou-se do compromisso assumido, desistindo da experimentao,e enviou os autos Polcia! Vrios mdicos foram ento depor, dando seu testemunho quanto eficincia do medicamento em centenas de casos, inclusive um, que merece registro especial. ForaMestre do aludido professor de psiquiatria no Hospcio Franco da Rocha; portanto sua categoriahierrquica no lhe seria inferior. No hesitou em declarar que ele prprio, tendo sido vtima de umcncer e no confiando no valor da teraputica clssica, recorrera ao medicamento brasileiro, comtotal xito e ali estava cumprindo uma obrigao frente aos seus semelhantes!!Afinal, seguiram os autos para Fro Criminal. O Meritssimo Juiz da 9 Vara tomouconhecimento de seu contedo, e determinou a experimentao clnica. Nomeou uma comisso demdicos e pediu cooperao ao governo do Estado. O governador interino, em exerccio, dandotodo apoio ao judicirio mandou separar vinte leitos no Hospital das Clnicas, Santa Casa deMisericrdia e ao Hospital Central A. C. Camargo, da Assossiao Paulista de Combate ao Cncer(esse ltimo, o mesmo donde partira a denncia).Pois bem, esses nosocmios, desobedecendo ordem do juiz e solicitao do governo quetantas verbas lhes concede, RECUSARAM ENTREGAR OS DOENTES PARAEric Campos Bastos Guedes 14/15 15. Sobre o Carboncellox A Cura do CncerEXPERIMENTAO! o fim dos tempos! Que se esboroe a dignidade profissional e cientfica, mas continue de po apangio ortodoxo, eis o lema dos proprietrios do cncer!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de trs anos so decorridos (meados de 1955 a novembro de 58) desde que os figuresda cancerologia clssica nacional houveram por bem desobedecendo e prostituindo as ordens deum chefe de Estado transformar numa abominvel farsa aquilo que deveria ser uma criteriosa ehonesta experimentao cientfica: a comprovao teraputica do Carboncellox.Dos pacientes testados, a que continuou o tratamento por esse produto, vivia, comodissemos, ainda h pouco tempo. Entretanto, seria interessante conhecer a sorte dos seis outrosdoentes que foram recambiados pela cancerologia convencional... Cabe ao Servio Nacional doCncer informar. Ser que o faz?... No acreditamos.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eric Campos Bastos Guedes 15/15