“PORQUE TODO CRENTE DEVE SER UM BATISTA” Todo Crente Deve Ser Um... · serve para o incrédulo,...

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1 “PORQUE TODO CRENTE DEVE SER UM BATISTA Pr. Jerry Donald Ross “Uma Igreja só de crentes salvos Leitura Básica: Atos 2:37-47 Texto Chave: Atos 2:47b – “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” I. A definição de doutrina A. Nesta série de lições estudaremos algumas das doutrinas que as igrejas batistas defendem e que as distinguem das igrejas “evangélicas” em geral. Essas doutrinas demonstram as razões porque todo crente deve ser um batista. Nesta primeira lição encontraremos a base principal das igrejas batistas: a necessidade da igreja local ser composta unicamente de crentes salvos. Em outras palavras, a experiência bíblica de uma conversão verdadeira, será necessário para o indivíduo que pretende filiar-se a uma igreja batista. Somente a pessoa que demonstra a realidade dessa conversão na sua vida, estará preparada para pedir e receber o batismo batista. B. Muitas igrejas evangélicas batizam as criancinhas e as consideram membros. A Igreja Católica Grega até dá “O sacramento do pão e do vinho” para elas! Outras igrejas dispensam complemente o batismo e aceitam como membros os não-batizados, os quais muitas vezes não são convertidos. Muitos dizem que a igreja deve admitir ao seu rol os simpatizantes, ou mesmo os pecadores! C. As igrejas batistas insistem em que as pessoas a serem batizadas e arroladas como membros devem: 1. Ter plena certeza da sua salvação (João 5:14 ; I João 5:13) 2. Confessar publicamente sua fé e submissão a Jesus Cristo como Salvador pessoal e Senhor da sua pessoa e vida (Mt. 3:6 ; Rom. 10:9-10) 3. Demonstrar a sua vida, antes do batismo, uma mudança completa, uma transformação efetuada pelo Espírito Santo, um novo nascimento espiritual (Mt. 3:3-10 ; Tito 3:5 ; II Cor. 5:17). Isso se manifestará através do abandono dos vícios, pelo novo amor a Deus e á igreja, e pelo comportamento positivo de “boas obras” (Ef. 4:17-32 ; I João 3:14 ; Ef. 2:8-10) II. Os tipos do Velho Testamento comprovam essa doutrina O batismo, embora importante para a obediência do crente após sua conversão, não serve para o incrédulo, pois não tem nenhum poder para o salvar! O grande lema dos batistas

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“PORQUE TODO CRENTE DEVE SER UM BATISTA”

Pr. Jerry Donald Ross

“Uma Igreja só de crentes salvos”

Leitura Básica: Atos 2:37-47 Texto Chave: Atos 2:47b – “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” I. A definição de doutrina A. Nesta série de lições estudaremos algumas das doutrinas que as igrejas batistas defendem e que as distinguem das igrejas “evangélicas” em geral. Essas doutrinas demonstram as razões porque todo crente deve ser um batista. Nesta primeira lição encontraremos a base principal das igrejas batistas: a necessidade da igreja local ser composta unicamente de crentes salvos. Em outras palavras, a experiência bíblica de uma conversão verdadeira, será necessário para o indivíduo que pretende filiar-se a uma igreja batista. Somente a pessoa que demonstra a realidade dessa conversão na sua vida, estará preparada para pedir e receber o batismo batista. B. Muitas igrejas evangélicas batizam as criancinhas e as consideram membros. A Igreja Católica Grega até dá “O sacramento do pão e do vinho” para elas! Outras igrejas dispensam complemente o batismo e aceitam como membros os não-batizados, os quais muitas vezes não são convertidos. Muitos dizem que a igreja deve admitir ao seu rol os simpatizantes, ou mesmo os pecadores! C. As igrejas batistas insistem em que as pessoas a serem batizadas e arroladas como membros devem: 1. Ter plena certeza da sua salvação (João 5:14 ; I João 5:13)

2. Confessar publicamente sua fé e submissão a Jesus Cristo como Salvador pessoal e Senhor da sua pessoa e vida (Mt. 3:6 ; Rom. 10:9-10) 3. Demonstrar a sua vida, antes do batismo, uma mudança completa, uma transformação efetuada pelo Espírito Santo, um novo nascimento espiritual (Mt. 3:3-10 ; Tito 3:5 ; II Cor. 5:17). Isso se manifestará através do abandono dos vícios, pelo novo amor a Deus e á igreja, e pelo comportamento positivo de “boas obras” (Ef. 4:17-32 ; I João 3:14 ; Ef. 2:8-10)

II. Os tipos do Velho Testamento comprovam essa doutrina O batismo, embora importante para a obediência do crente após sua conversão, não serve para o incrédulo, pois não tem nenhum poder para o salvar! O grande lema dos batistas

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sempre tem sido: “O sangue primeiro que o batismo” e “O Espírito Santo antes da água”! Uma figura dessa verdade se encontra no caso da saída de Israel, o antigo povo de Deus, do Egito:

1. Os israelitas foram libertos da morte pelo sangue espargido do cordeiro (Ex. 12:6-7), o qual é uma figura da nossa salvação da morte eterna pelo sangue de Cristo (Ef. 1:7 ; I João 1:7).

2. Os israelitas foram guiados pela coluna de nuvem de fogo antes mesmo de chegarem ao Mar Vermelho (Ex. 13:21-22). A passagem por esse mar em terra seca se tornou uma figura do batismo atual (I Cor. 10:1-2). Evidentemente a coluna de nuvem e de fogo é uma figura da presença e direção do Espírito Santo no coração e na vida do crente (Rom. 8:14-17). Estas figuras nos ensinam, então, que o crente, antes do seu batismo já estará salvo pelo sangue de Cristo e conduzido pelo Espírito Santo! Será inclusive, pela influência do Espírito Santo que o crente procurará o batismo bíblico!

Pontos para pensar:

1. Segundo o texto-chave, quais as pessoas que devem ser acrescentadas à igrejas?

2. Descreva várias maneiras em que muitas denominações admitem gente não convertida ao rol de membros? 3. Quais os trechos mencionados que descrevem a experiência do novo nascimento? 4. Antes do seu batismo, o candidato deverá Ter _____________ da sua ________________. 5. Explique como saída de Israel reforça a doutrina nesta lição. 6. Comente o “grande lema dos batistas” mencionado nesse estudo.

**********##********** Leitura Básica: I Pedro 2:3-10 Texto Chave: Atos 2:41 – “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.”

1. O uso de certas figuras para a igreja local estabelece esta doutrina.

a). A igreja é simbolizada por várias figuras no Novo Testamento entre as quais “casa de Deus vivo” (I Tim. 3:15). Essa “casa” é construída de “pedras vivas” (os crentes) sobre a “!pedra viva” fundamental, a qual é o próprio Cristo ( I Pedro 2:4-5). A pedra já estará viva quando entrar na casa, ou será que se tornará viva ao ser colocada? Deus não construirá sua igreja de material morto! O crente já estará salvo, convertido, e terá vida eterna antes de ser colocado na igreja!

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b). O uso da figura de um corpo ligado a sua cabeça, que é Cristo (Cols. 1:18) também indica que a igreja local é feita de gente que possui vida espiritual, pois, caso contrário, será apenas um “cadáver sem vida” (Tiago 2:26)”

2. O Novo Testamento impõe essa doutrina.

a). No livro de Atos poderemos verificar que somente os crentes já salvos se batizavam: os 3.000 do dia de Pentecostes (Atos 2:41), os convertidos diariamente (At. 2:47), os samaritanos (At. 8:12), o eunuco (At. 8:36-38), Lídia (At. 16:14-15), o carcereiro de Filipos (At. 16:29-34), os coríntios (At. 18:8)

b). Na “grande comissão” da igreja de Mat. 28:19-20 a ordem é: 1).

CONVERSÃO: “Fazei discípulos” (Um discípulo é uma pessoa convertida!), 2). BATISMO: “batizando-os” (os discípulos já feitos) e 3). DOUTRINAMENTO DOS DISCÍPULOS JÁ BATIZADOS: “ensinando-os”. As igrejas devem guardar a ordem deste mandamento de Cristo “até a consumação da época”.

III. A pureza da igreja A. a conversão bíblica é mais do que uma “decisão” meramente intelectual. Devemos Ter cuidado de verificar todas as confissões de fé para que não se precipite ao batismo uma criança ou um adulto cuja decisão poderá ser apenas superficial e não uma obra divina de Deus em seu coração. Caso contrário, a igreja poderá chegar a Ter uma boa porcentagem de gente inconversa, o que resultará em uma organização sem a presença e o poder do Espírito Santo (Ef. 2:21-22). B. Os novacianos e os donatistas (nomes dados aos batistas do Itália e da África do norte, nos primeiros séculos da nossa era) insistiam na necessidade de Ter uma igreja “pura”, isto é, uma igreja feita somente de pessoas regeneradas, verdadeiramente salvas. Os católicos da época, como no dia de hoje, diziam que os pecadores deviam deviam fazer parte da igreja e que eles não deviam ser disciplinados, baseando seu argumento na parábola do joio (Mt. 13:36-43). Jesus disse que não se devia tentar arrancar o joio do meio do trigo. Mas os batistas respondiam que nessa parábola “o campo é o MUNDO”, não a IGREJA! Somos obrigados a agüentar a presença dos ímpios no mundo, não devemos porém, tê-los como membros da igreja, enquanto não se arrependerem e mostrarem uma vida purificada “pelo sangue de Cristo”!

Pontos para pensar: 1. O que significa “pedra viva”? 2. O que nos ensina a figura de “corpo e cabeça” com referência à igreja?

3. O que deverá vir antes do batismo, segundo os exemplos do livro de Atos dados nesta lição? 4. Recorde a ordem da grande comissão. 5. Que acha da resposta dos batistas primitivos, com referência à parábola do joio?

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“Uma igreja local e visível” Leitura Básica: I Tim. 3:14-16 Texto Chave: I Cor. 4:17 – “...Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor... vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino EM CADA IGREJA.” Introdução: Eis aqui outra doutrina que distingue os batistas das demais denominações evangélicas. Cremos em uma igreja SOMENTE LOCAL E VISÍVEL. O crente dará importância a sua filiação a uma igreja local batista de acordo com seu entendimento da definição bíblica desta palavra. I. As definições populares da palavra IGREJA A. As definições mais bem conhecidas são: 1. A idéia DENOMINACIONAL: “A Igreja Presbiteriana, Metodista, etc.”; 2. A idéia CATÓLICA: a Igreja Católica Romana com todos os seus papas, bispos, vigários, etc. compõem a grande “igreja universal VISÍVEL” com um dirigente terrestre, o papa de Roma; 3. A idéia PROTESTANTE: o número total dos salvos, desde o Pentecostes até o “arrebatamento”, constitui o que se chama “a igreja universal, o corpo místico de Cristo”; e 4. A idéia BATISTA e neo-testamentária: a igreja é uma congregação local e visível de crentes biblicamente batizados e organizados para executar as ordens de Cristo (Mat. 28:19-20). B. A definição mais popular é a do nº 3 acima: a da igreja invisível. Os defensores dessa definição enxergam no Novo Testamento DUAS Igrejas: a verdadeira, que, segundo eles, é composta de todos os crentes; e a igreja visível, que está sujeita à apostasia (desvio doutrinário) total. Crendo na idéia universal, eles têm a tendência de desprezarem a igreja VISÍVEL E ORGANIZADA. C. Cremos que esse problema de “duas igrejas” será resolvido quando deixarmos de chamar totalidade dos crentes pelo termo “IGREJA”. Todos os crentes, os renascidos de Deus, pertencem à FAMÍLIA e ao REINO DE DEUS (João 3:3-5 , 1:12-13 ; I João 3:1-2). Esta família abrange o número total dos crentes do Novo, como também, os Velho Testamento, desde Abel até o último salvo antes da Segunda vinda de Cristo (João 11:51-52). Mas a igreja é uma organização local de tais crentes, unidos biblicamente para a propagação do evangelho. II. A posição Batista A palavra traduzida por “igreja” (ekklesia, no grego) nunca foge do sentido do idioma grego: “Uma assembléia ou congregação convocada para determinados fins”. Na história desse idioma nunca se ouviu falar em uma “ekklesia” (igreja) que NÃO SE REÚNE! Como poderá SE REUNIR (antes da vinda de Cristo) a chamada igreja universal? Tal igreja não passa de uma idéia irrealizável, e imprática, pois não tem nenhuma função agir no mundo como “procuradora” de Cristo, representando-o aqui até que Ele venha! (Mc. 13:34-35 ; Lc. 19:13: “negociai até que eu venha”). Na próxima lição vermos o uso da palavra “igreja através do Novo Testamento.

Pontos para pensar:

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1. Dê as quatro definições mais comuns da palavra “igreja”. 2. Quantos tipos de igrejas enxergam os protestantes no Novo Testamento?

3. A totalidade dos crentes compõe a ______________ ou o ___________ de Deus. 4. Porque a idéia de igreja universal é irrealizável e imprática? 5. Qual a função da igreja local e visível?

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Leitura Básica: Efésios 3:6-11 Texto Chave: I Timóteo 3:15 – “... para que saibas como convém andam na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.” I. O uso da palavra “Igreja” aparece no Novo Testamento A. Da 115 vezes que a palavra “igreja” aparece no Novo Testamento, ela se refere, em pelo menos 93, a igreja cujas localidades são mencionadas. A maioria das outras referências deve ser explicada como uso “institucional”, coletivo, ou genérico da palavra. Esse uso se vê em tais versículos como Ef. 3:10 e 5:23-27. Podemos comparar esse uso da palavra a frase como: “o homem brasileiro...”. Entende-se por esta frase um GÊNERO; uma certa qualidade de homem. Ninguém iria imaginar um homem enorme COMPOSTO DE TODOS OS HOMENS BRASILEIROS! Nós textos acima, não se tem uma referência a TODOS OS CRENTES DO MUNDO. Quando a INSTITUIÇÃO chamada “A IGREJA” se externar, tomará sempre a forma de IGREJAS LOCAIS, VISÍVEIS E ORGANIZADAS! B. O uso COERENTE da palavra igreja pode ser ilustrado do livro I Timóteo. Em I Timóteo 3:5, Paulo diz que um Pastor deve governar “a sua própria casa”; caso não saberá cuidar “DA IGREJA DE DEUS”. Ninguém poderá imaginar um sentido “universal” neste caso, pois, como poderá um pastor, que é “local”, e tem casa ou família “local”, tomar conta de uma igreja UNIVERSAL, de crentes espalhados pela terra toda? No mesmo capítulo (I Tim. 3:15, o texto chave), Paulo afirma que a “igreja de Deus é a coluna e a firmeza da verdade”. Seria difícil entender este versículo em outro sentido senão o da igreja local, pois os crentes espalhados pelo mundo são divididos em milhares de grupos, ou denominações, que ensinam variadas doutrinas. Somente uma IGREJA LOCAL, que defende e pratica “a fé uma vez entregue aos santos” (Judas 3) poderá preencher os requisitos de ser “a coluna e firmeza DA VERDADE!” i Tim. 5:16 também se refere à igreja local que realiza obras de beneficência pelas viúvas. C. Todas as figuras usadas da igreja do Novo Testamento tem sentido local: edifício, corpo, lavoura, noiva, rebanho, templo, casa, castiçal. Quem jamais viu uma “casa universal”, uma “noiva universal” (que mulher!), um “rebanho universal” que abranja todas as ovelhas do MUNDO? É mais fácil entender a palavra no seu sentido básico, bíblico, e simples: um grupo de crentes unidos na mesma confissão de fé em Cristo, batizados biblicamente e organizados

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pela autoridade de Cristo para executar sua grande comissão de evangelizar, batizar e ensinar os discípulos feitos (Mt. 28:19-20). D. Todas as igrejas do Novo Testamento tinham endereço local: a igreja em Jerusalém , Atos 8:1; a igreja em Antioquia da Síria, Atos 13:1; a igreja em Coríntios, I Cor. 1:2; as sete igrejas da Ásia, Apoc. 1:4; a igreja em Tessalônica, I Tess. 1:1, as igrejas na Galácia, Gál. 1:2; as na Judéia, Gál. 1:22; as igrejas em casas particulares, Rom. 16:5, I Cor. 16:19, File. 2, Col. 4:15, etc. Cristo se dirige a cada igreja em particular (Apoc. 2 e 3). II. Conclusão

Se você já aceitou Cristo através do arrependimento e da fé, e já se converteu a verdade, é certamente filho nascido de Deus e está salvo eternamente! Mas enquanto não confessar Cristo publicamente pedir espontaneamente o batismo e o ingresso em uma igreja bíblica e local, você continuará FORA da igreja que Jesus ORGANIZOU E DEIXOU PARA REALIZAR A SUA OBRA NA TERRA! (Atos 2:41 e 47). Coloque a sua luz, agora “acesa” por Cristo pela salvação, em cima do “castiçal” para que ela possa resplandecer junto à dos demais membros! (Mat. 5:16). Una-se a uma igreja local e visível!

Pontos para pensar: 1. Explique o uso INSTITUCIONAL ou GENÉRICO da palavra “igreja”.

2. Explique porque a igreja do texto chave não pode ser entendida no sentido universal. 3. Comente as FIGURAS da igreja usadas no Novo Testamento. 4. Como se reforça a idéia da localidade da igreja o fato de se encontrar o “endereço” de muitas igrejas no Novo Testamento? 5. Já que a salvação é pela fé, sem obras, para que necessita o crente de fazer parte de uma igreja local?

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“ Uma Igreja dos Quatro Evangelhos (uma igreja pré-pentecostal)”

Leitura Básica: Mateus 16:16-19 Texto chave: Mateus 18:17 – “E, se não as escutar, dize-o à igreja; se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio publicano.” I. A importância desse estudo Porque esse título: “uma Igreja dos Quatro Evangelhos?” Os evangélicos em geral crêem que a Igreja não se encontra nos quatro evangelhos. Segundo eles, a igreja só aparece

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desde o segundo capítulo de Atos em diante. Certo teólogo, C. I. Schofield, na sua edição da Bíblia, em Inglês, considera os dois trechos em Mateus (16:16-19 e 18:17) como apenas uma PROFECIA da “FUTURA IGREJA” a ser fundada no dia de Pentecostes! Os batistas, porém, crêem que a Bíblia ensina que a igreja encontra-se já fundada e organizada desde os dias do batismo de João, o Batista, e que ela teve continuidade na forma de igreja visível e organizada, desde então até o dia de hoje! A primeira igreja batista foi organizada por Jesus Cristo pessoalmente, antes da sua crucificação e ressurreição. Não foi João que fundou a igreja, mas ele teve um papel de destaque na sua organização. II. João o Batista preparou o material para a igreja que Cristo organizou A. O papel de João foi o de “preparar ao (para o) Senhor um povo bem disposto (bem preparado)” (Lc. 1:17). Como Davi preparou e deixou uma boa parte do material para a construção do templo, a casa de Deus do Velho Testamento, mas foi seu filho Salomão quem construiu, assim também foi João quem PREPAROU o material para a NOVA CASA DE DEUS, A IGREJA, chamando os pecadores ao arrependimento e ao batismo. Quando Cristo apareceu, Ele encontrou esse material já preparado por João, o qual tinha sido enviado com autorização divina para essa finalidade (João 1:6 e 33). Cristo tomou esse material, alguma discípulos batizados por João, e os organizou EM IGREJA, a qual acompanhou seu fundador e mestre durante os três primeiros anos e meio do Seu ministério. À margem do Rio Jordão, onde João batizou Cristo e seus primeiros membros da igreja, o Senhor começou a ajuntá-los em um corpo (João 1:35-51). B. Cristo FORMALMENTE instalou os apóstolos na igreja, já existente, em Lucas 6:12-16. O testemunho de Paulo confirma a pré-existência da igreja na hora dessa consagração apostólica: “E a uns pôs Deus NA IGREJA, PRIMEIRAMENTE APÓSTOLOS...” (I Cor. 12:27-28). Para se poder colocar uma peça dentro de uma casa, ela por necessidade, primeiro tem que existir! Vamos conceder, portanto, ao próprio Cristo a honra de haver construído a Sua própria casa, a Sua igreja, antes do Pentecostes! (Mt. 16:18-19 ; Heb. 3:3) III. Mais provas bíblicas da existência de uma igreja pré-pentecostal 1. O EVANGELHO pregado por João marca o início duma era, a saber a da igreja (Mc. 1:1).

2. A doutrina da DISCIPLINA DA IGREJA é entregue por Cristo AOS APÓSTOLOS em Mat. 18:15-18. Como pode um irmão obedecer ordem: “... dize-o à IGREJA” se ainda a igreja não existe? E como pode Ele AJUNTAR TODOS OS CRENTES (da mesma igreja “universal”) ESPALHADOS PELO MUNDO AFORA para lhes “dizer”, isto é, apresentar o caso de disciplina? Aqui, indiscutivelmente, encontramos uma igreja visível e local em PLENO FUNCIONAMENTO, ouvindo e JULGANDO casos de disciplina!

3. Os apóstolos são EMPOSSADOS por Cristo pessoalmente (Lc. 6:12-16). O dia de

Pentecostes já os acha na liderança da primeira igreja! Pontos para pensar: 1. Como explicam os evangélicos as duas referências à igreja em Mateus?

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2. Qual foi o papel de João, o Batista, com referência a função da igreja? 3. ONDE E QUANDO foi que Cristo formou a sua igreja?

4. Como reforça a doutrina da existência da igreja antes do Pentecostes o apóstolo Paulo em I Cor. 12:27-28? 5. Comente as três provas bíblicas da existência da igreja pré-pentecostal da divisão III.

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Leitura Básica: Mateus 28:18-20 Texto Chave: Lucas 24:49 – “Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” 4. Os apóstolos receberam A GRANDE COMISSÃO DA IGREJA PRÉ-PENTECOSTAL ANTES do dia de Pentecostes (Mat. 28:18-20 ; Mc. 16:15-16). Qualquer igreja fundada no dia de Pentecostes ESTARIA SEM COMISSÃO, SEM ORDENS DE CRISTO, tendo nascido TARDE DE MAIS! Pela mesma lógica, todas as igrejas FUNDADA POR ALGUM FUNDADOR HUMANO desde aquele dia, ficam sem comissão e sem autorização divina!

5. Os apóstolos BATIZAVAM sob as ordens diretas de Cristo (João 4:1-2). Foi válido esse batismo pré-pentecostal? Foi batismo CRISTÃO?

6. Os apóstolos receberam A CEIA ANTES DO PENTECOSTES (mat. 26:26-28).

Todas as igrejas APARECENDO DESDE O PENTECOSTES EM DIANTE FICAM SEM O BATISMO E SEM A CEIA, isto é, SEM ORDENANÇAS CRISTÃS, pois elas foram entregues ANTES DO DIA DE PENTECOSTES!

7. Cristo “canta louvores” ao seu Pai “NO MEIO DA CONGREGAÇÃO (ekklesia =

igreja)” (Heb. 2:12). Quando foi que Cristo cantou NO MEIO DA IGREJA? A única ocasião REGISTRADA na Bíblia se encontra em Mat. 26:30. No fim da CEIA Cristo CANTA UM HINO JUNTO COM OS DISCÍPULOS! Logo, havia igreja pentecostal!

8. Os apóstolos REALIZAM UM CULTO DE NEGÓCIOS antes do Pentecostes para

alegar UM ELEMENTO PARA TOMAR O LUGAR DE JUDAS, completando o número de doze apóstolos (Atos 1:15-16)!

9. Eles têm um “ROL DE MEMBROS” antes do Pentecostes, com 120 membros

arrolados (Atos 1:13-15)! 10. Os convertidos do DIA de Pentecostes foram “ACRECENTADOS À IGREJA”

(Atos 2:41 e 47). Como se pode ACRESCENTAR ALGUÉM a uma entidade NÃO EXISTENTE? Certamente que a igreja JÁ EXISTIA, a de 120 membros, e ela RECEBEU MAIS 3000 ALMAS NAQUELE DIA! Que acrescimento maravilhoso! IV. “Todo crente deve ser um Batista”

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A. Os evangélicos cujas apareceram MUITO TEMPO DEPOIS DO DIA DE PENTECOSTES não têm condições de provar sua origem apostólica. Eles portanto, procuram uma “saída”, inventando uma igreja e “corpo de Cristo místico e invisível”, que, segundo eles, teve sua origem no Pentecostes. Assim a “igreja de Pentecostes” ABRIGA TODA ESPÉCIE DE ORGANIZAÇÃO CRISTÃ QUE SURGE ATRAVÉS DOS SÉCULOS. B. Como batista, cremos que Cristo realmente fundou e organizou Sua igreja e, ao subir para o céu, a deixou funcionando, guardando apenas o REVESTIMENTO DO PODER DO ESPÍRITO SANTO para que pudessem executar as ordens de Cristo para evangelizar o mundo (Lc. 24:49 ; Atos 1:8). Foi para esta igreja que Jesus deu a promessa de continuidade. Ela ainda existe. As igrejas batistas afirmam ser ligadas a essa linhagem nobre. Isso não deve deixar ninguém com atitudes “farisaicas” de orgulho carnal. Temos uma “dívida batista” a pagar para um mundo perdido e sedento da mensagem do evangelho que pregamos. Zelemos pela doutrina, e não esqueçamos da ordem: “ide PREGAI O EVANGELHO PARA TODA CRIATURA!” Pontos para pensar:

1. Segundo as provas 4, 5 e 6, mencionadas acima, as igrejas fundadas desde Pentecostes ficam sem a ____________________, sem o ________________________, e sem a _______________________. 2. Comente as provas 7 a 10, e uma igreja “pré-pentecostal”. 3. Porque os evangélicos inventaram a doutrina de “igreja mística” do Pentecostes? 4. O que REALMENTE aconteceu no dia de Pentecostes, com relação à igreja? 5. Porque essas verdades não devem deixar os batistas orgulhosos?

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“ Uma igreja nunca deixou de existir ”

Leitura Básica: Mateus 28:18-20

Texto Chave: Efésios 3:21 – “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” Introdução: Pela doutrina de CONTINUIDADE não se entende apenas a existência de crentes individuais, e sim, de grupos de crentes organizados em igrejas, visíveis e funcionais, desde Cristo até aos nossos tempos, as quais pregavam os mesmos princípios bíblicos defendidos atualmente pelas igrejas batistas. PROVAS BÍBLICAS DESSA DOUTRINA:

A. Alguém perguntará: “Será possível demonstrar uma linha de continuidade, igreja por igreja, batismo por batismo?” A história dos batistas tem sido escrita por um “rastro de sangue” deixados pelas perseguições. Em muitos casos a história dos batistas só se encontra nos registros dos seus inimigos. Mesmo assim, será possível traçar sua continuidade histórica.

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Não será necessário prová-la “igreja por igreja, elo por elo”. Um rio pode, por alguma distância, desaparecer de vista, passando por baixo de uma montanha, por exemplo, mas ele reaparece no outro lado, cristalino e puro! Assim tem sido o caso das igrejas batistas, muitas vezes obrigadas a trabalhar clandestinamente para fugir à perseguição dos seus inimigos implacáveis.

B. Não se deve confundir a doutrina bíblica de SUCESSÃO DE IGREJASA com a

chamada SUCESSÃO DE PAPAS da igreja romana. Não é sucessão de papas e bispos que nós reclamamos, e sim, de igrejas batistas.

C. Na noite em que Ele foi traído, Jesus deu para Sua igreja a CEIA DO SENHOR.

Paulo afirma que esta ceia será celebrada constantemente e sem interrupção “até que Cristo venha” (I Cor. 11:26). Isso torna necessário uma sucessão da igreja praticando a celebração da ceia do Senhor até a segunda vinda do Senhor Jesus! Através dos séculos, as igrejas batistas vêm conservando a ceia segundo a norma primitiva do Novo Testamento!

D. As igrejas protestantes que surgiram nos últimos 400 anos afirmam que a igreja

visível se apostatou, isto é, se desviou, e que a certos reformadores, como Martinho Lutero e outros, coube a tarefa da RECUPERAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA! Os batistas não admitem tal fracasso da promessa de Cristo! Eles afirmam que tem havido uma linhagem ininterrupta de igrejas, obedientes a Cristo, desde os tempos dos apóstolos. Isso não garante a INFALIBILIDADE de igreja alguma, pois uma igreja batista local PODE DESVIAR-SE ao ponto de perder sua identidade como igreja de Cristo (Apoc. 2:5). Mas ao mesmo tempo, em alguma parte do mundo, se encontrarão outras igrejas locais que continuam fiéis á doutrina bíblica.

E. Cristo garantiu essa continuidade, mais uma vez quando deu a GRANDE

COMISSÃO em Mat. 28:19-20, dizendo, em conclusão: “...eis que eu estou convosco TODOS OS DIAS, até a consumação dos séculos. Amém!” Terá Ele mentido? Nunca! Ele está com as suas igrejas e as protege e conserva até o dia de hoje!

Pontos para pensar : 1. A promessa de CONTINUIDADE se refere a indivíduos ou a igrejas? 2. Qual a diferença desta doutrina católica da secessão de papas? 3. Como prova I Cor. 11:26 a continuidade batista? 4. Haverá qualquer igreja batista que seja infalível? 5. Como prova essa continuidade Mat. 28:19-20?

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Leitura Básica: Mateus 16:18 Texto Chave: II Timóteo 2:2 – “E o que de mim, entre muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”

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I. O que dizem os historiadores Até os inimigos dos batistas se acham obrigados a admitir sua antigüidade. Seguem-se alguns exemplos:

1. CARDEAL HOSIUS, presidente do Concílio de Trento, disse em 1..554 D.C. que os Anabatistas (nome dos batistas antigos) tinham existido já durante 1.200 anos. Isso quer dizer que havia batistas no ano 354 D.C.!

2. ZUINGLIO, o reformador suíço que perseguiu duramente os batistas, afirmou no

ano 1.525 que “durante os 300 anos passados, o anabatismo tem causado grandes perturbações no seio da igreja” e que os esforços para detê-lo lhe pareciam inúteis! Confessou assim haver batistas desde o ano 1.225 D.C.!

3. MOSHEIM, historiador luterano, confessou em 1.775 D.C. que “a origem, chamada

pelo nome de anabatista está difícil de se descobrir por estar escondida na mais remota antigüidade!"

4. JOÃO CLARK RIDPATH, historiador metodista, disse numa carta escrita ao pastor

batista W. A. Jarrell: “Eu não deveria admitir a existência de igrejas batistas no ano 100 D.C., mas sem dúvidas havia batistas nessa época, pois todos os cristãos de então eram batistas!”

5. YPIEJ E DERMONT. Talvez o testemunho mais interessante de todos é o desses

historiadores holandeses, os quais, segundo pedido do rei da Holanda, pesquisaram a antigüidade dos batistas holandeses. Estes dois eruditos dizem: “Temos visto aqui que os batistas, os quais eram antigamente chamados de anabatistas... são os antigos valdenses... Por isso, os batistas atuais podem ser considerados A ÚNICA COMUNIDADE (IGREJA) CRISTÃ QUE TEM PERMANECIDO DESDE OS APÓSTOLOS, e, como uma sociedade cristã, tem conservado pura as doutrinas do evangelho através dos séculos. Assim sendo, a noção errônea dos católicos de que a sua denominação (a Igreja Católica Romana) é a mais antiga, se acha sem uma base histórica”! II. Como os batistas aparecem na história Através dos séculos, os nossos inimigos nos deram vários apelidos pejorativos. Um deles, ANABATISTAS, o que significa, REBATIZADORES, foi sempre repudiados pelos batistas, os quais afirmam que o batismo deles é o verdadeiro e único batismo bíblico. Eis alguns dos nomes pelos quais os batistas são conhecidos na história:

1. OS NOVACIANOS: Desde o ano 250 D.C., alguns batistas da Itália receberam esse apelido, por causa de certos pastor Novato, que se separou da igreja corrupta de Roma e se tornou famoso pela pregação de uma igreja PURA, feita só de crentes verdadeiros. Esse grupo de batistas ficou conhecido por esse nome durante vários séculos, e depois pelo nome de anabatistas até a época da Reforma (1.500 D.C.)

2. OS DONATISTAS: Este grupo de batistas, muito grande, por sinal, se achava

principalmente no norte da África, inclusive nas grandes cidades como Alexandria e Cártago, a partir do ano 311 D.C. Por causa das perseguições, eles fugiram para a Espanha e a Europa, onde eram também conhecidos pelo nome de ANABATISTAS.

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3. OS PAULICIANOS: Este grupo se encontrava na Armênia, a partir da época dos apóstolos, onde cresceram muito. De lá, espalhados pelas perseguições, eles imigraram para praticamente todos os países da Europa, onde chegaram a ser chamados de VALDENSES e ANABATISTAS.

4. OS VALDENSES: Este nome se encontra desde 325 D.C. aplicado aos batistas

refugiados nos vales dos Alpes e dos Pireneus. Destes aparecem em grande número as igrejas dos ANABATISTAS dos dias de Lutero e Züinglio.

5. OS ANABATISTAS: Este nome foi dado aos batistas da Grande Reforma. Deles

descendem os batistas atuais. Outros apelidos dos batistas através dos tempos, são: PURITANOS, PATERIANOS, HENRICIANOS, PETROBRUSSIANOS, ARNOLDISTAS, ALBINGENSES, etc. Verdadeiramente, as portas do inferno não conseguiram prevalecer contra a igreja de Cristo! (Mat. 16:18)

Pontos para pensar: 1. Como ensina o texto chave a continuidade das igrejas batistas?

2. Comente o testemunho de cada historiador citado sobre a antigüidade dos batistas. 3. Porque os batistas repudiam o nome “anabatista”? 4. Mencione os nomes principais dos grupos de igrejas batistas, e os países onde eram principalmente encontrados. 5. Como é que a existência desses grupos confirma a promessa de Mat. 16:18?

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“O batismo de João é o batismo cristão” Leitura Básica: Lucas 7:28-30 Texto Chave: Mateus 21:25 – “O batismo de João, donde era? Do céu, ou dos Homens? E pensavam entre si, dizendo, Se dissermos: Do céu, Ele nos dirá: Então por que não o crestes?” Introdução:

O “mundo cristão”, com uma só voz, declara que o batismo de João, o Batista, foi um batismo “intermediário”, ligando as duas dispensações da lei e da graça, e, portanto, foi superado pelo advento do “batismo cristão”, a partir do dia de Pentecostes, o qual marca a descida do Espírito Santo para a igreja. A ÚNICA exceção são os batistas, que afirmam que o batismo cristão difere em nada do batismo de João, sendo na realidade, a continuidade do mesmo! Tanto os protestantes, como os católicos, refutam a posição batista. Nesta lição, adiantamos as razões bíblicas porque cremos que a posição batista encontra uma base firme na palavra de Deus!

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I. A importância desde estudo No texto chave, Cristo responde a uma pergunta feita por seus inimigos que lhe interrogavam a respeito da sua autoridade. Ele nos coloca em uma situação difícil, fazendo com que escolham uma de duas respostas a sua pergunta a cerca do batismo de João. Qualquer uma das respostas teria resultado numa derrota para eles. Isso foi para eles uma dilema, e continua ser para aqueles de hoje que rejeitam o batismo de João! A pergunta de Jesus, “O batismo de João, donde era? Do céu, ou dos homens?”, deixa claro que existem dois tipos de batismo: 1. Humano e 2. Divino. O batismo humano tem sua origem com alguns homens, ou grupo de homens. O batismo divino, procede, quanto a sua autoridade, do céu! Devemos perguntar para nós mesmos, COMO É O BATISMO QUE EU TENHO? DE ONDE É? Dos homens ou do céu? Dizemos que atualmente o cristianismo protestante e católico se vê no mesmo dilema, porque eles negam a validade do batismo de João para tentar justificar um batismo que SURGIU DEPOIS DO DIA DE PENTECOSTES: todas as igrejas da “grande reforma” saíram da igreja católica romana, e, portanto, TRAZEM O BATISMO DAQUELA IGREJA! Outras seitas evangélicas surgiram independentemente através de algum fundador humano que agia “por conta”, afirmando Ter recebido uma “nova comissão do céu para recuperar o cristianismo primitivo”. Talvez isso seja um erro pior do que o primeiro, pois, para um batismo ser válido, será necessário provar que realmente Cristo apareceu de NOVO para dar tal “comissionamento” para algum determinado líder. Aí se vê a necessidade deles de negarem que o batismo de João não serve mais! Só os batistas alegam que o nosso batismo remonta ao batismo de João. A partir do seu batismo, Cristo formou a SUA IGREJA, e os primeiros membros desta igreja FORAM TODOS BATIZADOS POR João, O BATISTA, e nunca precisaram de UM NOVO BATISMO CRISTÃO! O próprio Cristo foi batizado por João, e se a tese acima citado acima fosse verdade, NEM CRISTO TERIA O BATISMO CRISTÃO! Naturalmente isso seria um absurdo. II. O batismo de João era do céu, e, portanto, é batismo cristão Vamos examinar a missão e o batismo de João para verificar a verdade desta afirmação. A. João foi “ENVIADO DE DEUS” para batizar (João 1:6 e 33). Sua autoridade ou autorização lhe veio diretamente do alto. B. João INICIOU a DISPENSAÇÃO DO EVANGELHO DE CRISTO (Mc. 1:1-5 ; Lc. 16:16). Ele pregava os dois requisitos para uma conversão bíblica, o arrependimento e a fé, sendo a única diferença, no seu ponto de vista, o fato dele pregar que o povo devia crer no Cristo que HAVERIA DE AINDA CHEGAR, e nós pregarmos a fé no Cristo que JÁ APARECEU E MORREU POR NOSSOS PECADOS (Atos 19:4 ; Mat. 3:1-12 ; João 3:36). Em que difere o EVANGELHO PREGADO POR ELE e O PREGADO POR NÓS NO DIA DE HOJE? Em nada! Ele batizava SOMENTE AS PESSOAS QUE APRESENTAVA PROVAS DE UM ARREPENDIMENTO SINCERO e uma VIDA MUDADA E TRANSFORMADA! “Trazei FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO” é ainda o “lema” dos batistas! João pertence a nossa dispensação da graça!

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Pontos para pensar:

1. Qual é a posição doutrinária dos católicos e protestantes em geral com relação ao batismo de João? 2. Quais os dois tipos de batismos? 3. Porque razão os protestantes que saíram de Roma negam a validade do batismo de João? 4. Qual o trecho que diz que João PRINCIPIOU A ÉPOCA “DA GRAÇA” E DO EVANGELHO? 5. Mencionem as passagens que mostram a pregação por João de arrependimento e fé em Cristo, assim provando que ele pregava o mesmo evangelho que nós pregamos.

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior C. O papel de João, com relação a Cristo, foi o de “PREPARAR AO SENHOR (PARA O SENHOR) UM POVO BEM DISPOSTO” (Lc. 1:17). Como iria prepará-lo? Vers. 16 diz que ele faria isto “convertendo muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus”. Em outras palavras, ele faria esses trabalhos de preparação pregando o evangelho, através do qual multidões iam se converter, assim nascendo no reino de Deus, e depois de averiguar a REALIDADE DA SUA CONVERSÃO, imergindo-os na água do rio Jordão. Sua obra depois do batismo dos candidatos seria a de doutriná-los sobre a vinda de Cristo, o qual seria FORMAR DELES A SUA IGREJA: Em João 3:28-30, João, o batista, explica sua função como sendo a do “AMIGO DO ESPOSO (DO NOIVO)”, o qual na época, era uma espécie de intermediário que levava as comunicações do noivo à noiva e vice-versa, e que apresentava a noiva preparada para casar-se com o noivo. Assim foi o papel de João, PREPARAR O MATERIAL HUMANO para formação DA IGREJA, cabendo ao PRÓPRIO CRISTO A HONRA DE FORMÁ-LA! João NÃO ORGANIZOU A IGREJA, mas fez todos os preparativos para que Cristo assim pudesse faze-lo. Notemos a comparação disso com o caso do rei Davi e seu filho Salomão. Davi foi proibido de CONSTRUIR A CASA DE DEUS ( o templo) EM JERUSALÉM, mas teve a honra de DEIXAR UMA BOA PARTE DOS MATERIAIS PARA AQUELA CASA (em ouro, prata, bronze, etc.) para o seu filho, SALOMÃO, USAR NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO! Davi se torna um tipo de João, o batista, o qual preparou o material humano para o templo, a igreja que o próprio Jesus haveria de construir! D. A importância do batismo de João se torna evidente no caso da escolha de um elemento dentre os discípulos para tomar o lugar de Judas que abandonou o apostolado. O número de 12 teria que se conservar completo; portanto, a igreja realizou uma eleição no primeiro capítulo de Atos. Devemos notar que uma das qualidade do candidato ao apostolado foi que ele tivesse sido batizado por João, o batista, tendo convivido com Cristo e os demais apóstolos desde aquele tempo! (Atos 1:21-22). Este trecho é mais uma prova de que tanto

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Cristo como seus apóstolos tinham o batismo de João, o qual nunca foi REPUDIADO em favor de um SEGUNDO BATISMO “CRISTÃO”! E. Se o batismo de João não é batismo “cristão”, como aconteceu que Cristo e seus discípulos ESTAVAM REALIZANDO BATISMOS SIMULTANEAMENTE COM OS DE JOÃO? (João 3:22-23 , 4:1-2). Nota-se que Cristo, pessoalmente não batizava, mas realizava batismos POR MEIO DOS SEUS DISCÍPULOS. Eles batizavam os candidatos para AUTORIZAÇÃO DIRETA DE CRISTO. João, o batista disse para alguns dos seus discípulos batizados por ele, que ficaram um pouco enciumados ao ver mais gente que ia para ser batizado por Cristo e seus discípulos do que vinham para João: “Eu (João) devo DIMINUIR enquanto Ele (Cristo) DEVE CRESCER” (João 3:30). De tudo isso se deduz que o ministério de Cristo, quanto ao batismo, era uma CONTINUAÇÃO OU EXTENSÃO do de João. Notemos a autoridade para o batismo: 1 João foi enviado diretamente de Deus para batizar, recebendo sua autoridade “do céu”; 2. Jesus e seus primeiros discípulos foram todos batizados por ele. (Jesus andou perto de 90 Km a pé para ser batizado por esse homem, o único na terra naquela época que tinha autoridade para batizar); 3. Jesus formou sua igreja dos discípulos de João; 4. Jesus autorizou essa igreja a realizar batismos AINDA DURANTE A VIDA DE João e durante O MINISTÉRIO DE JESUS, anteriormente a sua morte na cruz; 5. Depois de sua ressurreição, Cristo autorizou sua igreja a espalhar o evangelho para o mundo inteiro, batizando os convertidos em nome de (pela autoridade de) O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO; 6.Tem havido uma seqüência de igrejas batistas desde aquele tempo até agora; 7. Quem recebe o batismo bíblico ministrado por essas igrejas tem o mesmo batismo que NOSSO SENHOR TEVE; 8. Já que as demais igrejas rejeitam o batismo de João como batismo CRISTÃO, qual a igreja de hoje em dia, que ACEITARIA CRISTO E OS APÓSTOLOS COMO MEMBROS, tendo SOMENTE O BATISMO DE João, posto que eles aparecessem aqui de novo?; 9. QUEM REJEITA O BATISMO BATISTA está a rejeitar o batismo de João, e incorre na mesma condenação dos fariseus da leitura básica destas duas lições (Lc. 7:28-30), “rejeitando o conselho de Deus”!

Pontos para pensar:

1. De que maneira João preparou “um povo” para Cristo?

2. Qual a figura de casamento empregada por João para descrever sua relação à obra de Cristo?

3. Quais os personagens do Velho Testamento que simbolizam a obra de João e de Cristo quanto á igreja?

4. Como prove o trecho de Atos 1:21-22 que Cristo e os apóstolos foram todos batizados por João?

5. Comente o significado dos batismos “simultâneos” realizados por João e por Jesus e seus discípulos.

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Leitura Básica: Mateus 28:19-20

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Texto Chave: Mateus 3:6 – “E eram por ele (João) batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.” I. Os requisitos bíblicos para o batismo válido Para se realizar o batismo bíblico, são necessários quatro condições: 1. Um candidato preparado, isto é, uma pessoa que já se converteu para Cristo, tendo o testemunho do Espírito Santo no seu coração de que é filho renascido de Deus, e esclarecido quanto aos compromissos de um membro da igreja (Mat. 3:6-8 ; Atos 18:8); 2. Modo bíblico, o que significa o batismo pela imersão do corpo inteiro na água, figurando a morte, o sepultamento, e a ressurreição de Cristo e a identidade do crente com os mesmos (Rom. 6:1-11); 3. Finalidade bíblica, ou seja, propósito certo, o batismo visa uma declaração da fé do crente, e sua identificação como membro da igreja local. O batismo não deve Ter como finalidade a salvação da alma, ou a sua purificação real do pecado, visto que o batismo só serve para aqueles que já tiveram suas almas lavadas pelo sangue do Cordeiro, mediante a fé, na hora da sua conversão (Atos 15:9 e 11 ; Heb. 10:22); 4. Um ministrante autorizado: uma pessoa que representa oficialmente uma igreja neo-testamentária. Batismo sem a devida autorização divina seria como um casamento feito por alguém que agisse sem autorização do governo civil, isto é, seria um ato sem validade (Mat. 28:19-20). II. O batismo de João, o Batista, preenchia todos os requisitos 1. Ele exigia dos seus candidatos provas ou “frutos de arrependimento” (Mat. 7-12). Não batizava gente não convertida; 2. Ele batizava por imersão, levando os seus candidatos, inclusive o próprio Jesus, para dentro do rio Jordão. Batizava “em Enom”, junto a Salim, porque havia ali “MUITAS ÁGUAS; e vinham ali, e eram batizados” (João 3:23). Para que precisava de “muitas águas” senão para efetuar imersão? Basta algum vaso, ou outra “fonte” de pouca água para efetuar o “batismo” por aspersão ou derramamento de água;

3. O batismo dele era batismo de “arrependimento”, isto é, o batismo que declarava que o batizando era um pecador arrependido, convertido, transformado (Mat. 3:6);

4. Era um “batizador” (batista) “enviado por Deus”, “enviado para batizar”, isto é,

“devidamente autorizado por Deus”. O batismo de João era verdadeiramente “do céu” e não dos homens”!

Pontos para pensar:

1. Que tipo de pessoa estará em condições de se candidatar para o batismo bíblico? 2. Porque os batistas insistem em que o batismo deve ser realizado através de uma imersão total do corpo na água? 3. Qual a finalidade certa para o batismo bíblico? 4. Quem poderá ministrar o batismo?

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5. Comente como o batismo de João preenchia todos os requisitos divinos para o batismo?

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Leitura Básica: Atos 19:1-7 Texto Chave: Atos 19:3 – “Perguntou-lhes então: Em que (fé ou doutrina) sois batizados...?” I. O caso dos doze discípulos que foram “rebatizados” (Atos 19:1-7) O apóstolo Paulo chega a cidade de Éfeso em sua viagem missionária. Lá ele encontra “certos discípulos” (v.1). Mas algo estranho quanto a sua fé ou seu comportamento desperta em Paulo a suspeita de que eles tinham batismo bíblico. Por isso, lhes pergunta (v.2): “Recebeste já o Espírito Santo quando crestes? Eles (os 12 discípulos) disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo”. Quando Paulo pergunta a respeito do Espírito Santo, ele não está a inferir que eles não fossem verdadeiramente salvos ou regenerados pelo Espírito Santo. Ele parece se referir aos DONS DO ESPÍRITO SANTO que se fizeram presentes nos dias apostólicos para identificar a igreja verdadeira em distinção da sinagoga judaicas. Isto se deduz do verso 6 que diz que ao serem batizados biblicamente, eles receberam imposição das mãos do apóstolo Paulo e falavam línguas e profetizavam, como prova de que pertenciam a verdadeira igreja de Cristo! A resposta dos discípulos no sentido de que não tinham ouvido falar no Espírito Santo verifica essa observação. No grego diz: “NÃO OUVIMOS FALAR DO ESPÍRITO SANTO”, isto é na hora do NOSSO BATISMO, não houve INSTRUÇÕES A RESPEITO DO BATISMO DO ESPÍRITO SANTO E OS DONS ACOMPANHANTES. Paulo lhes pergunta: “Em que sois batizados, então?” E eles lhe disseram: No batismo de João” (v.3). Foram eles REALMENTE BATIZADOS POR JOÃO? Já tinham se passado 20 ou 25 anos desde a morte de João, o batismo, sendo, portanto, pouco provável de que eles fossem batizados por João mesmo. Evidentemente foram batizados por Apolo, o qual TINHA REALMENTE SIDO BATIZADOS POR João (Atos 18:25-26). Apolo não havia ouvido falar da DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE A IGREJA NO PENTECOSTES, e andava batizando gente “no batismo de João”. Mas João não tinha autorizado algum sucessor a dar continuidade a seu batismo. Essa continuidade foi feita PELO PRÓPRIO JESUS! Portanto, o batismo ministrado por algum discípulo de João, como Apolo, não tinha valor algum! A João foi outorgada autoridade, diretamente de Deus, para batizar. Tal autoridade era intransferível, isto é, não poderia ser transferida para terceiros. Por exemplo, se alguém recebe uma procuração, ele, por sua vez, não poderá passá-la para outros. João não tinha o direito de entregar para Apolo, ou para qualquer outro, o comissionamento para batizar, visto que tal comissionamento terminou com ele mesmo. Paulo descobriu que os doze NÃO POSSUÍAM VERDAEIRAMENTE O BATISMO DE João, através da ignorância dos dons do Espírito Santo e prosseguiu a instruí-los e a dar-lhes um “novo” batismo “em nome de (pela autoridade de) Jesus Cristo”! (v. 5-7). Deve-se notar que para o próprio Apolo, não havia necessidade de uma novo batismo, já que ele tinha sido realmente batizado por João. Bastava que Priscila e Áquila o inteirassem dos fatos acontecidos desde aquela data (Atos 18:26). Os anabatistas (rebatizadores), antigo nome dos batistas, se valiam desse trecho nos debates com os católicos e os reformadores protestantes para provar que QUANDO EXISTE

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ALGUMA IRREGULARIDADE NO BATISMO, faltando QUALQUER UM DOS QUATRO REQUISITOS BÍBLICOS, será necessário UM NOVO BATISMO! Nem Paulo, e nem os batistas, davam realmente um NOVO batismo, e sim, o ÚNICO E VERDADEIRO BATISMO! Se você não era CONVERTIDO NA HORA DO SEU BATISMO, mas agora ESTÁ, precisará REPETIR O BATISMO, mesmo que o primeiro fosse batismo por imersão! Se o MODO foi diferente do modo bíblico, ou a FINALIDADE foi diferente, ou se O PRIMEIRO FOI MINISTRADO POR ALGUÉM A QUEM FALTAVA À DEVIDA AUTORIZAÇÃO DIVINA, você deverá PEDIR PARA SER BATIZADO PELAS MÃOS DE UM MINISTRANTE QUE REPRESENTA UMA IGREJA BATISMTA BÍBLICA! “Em que sois batizados, então?” Isto é, em que doutrina, confessando QUE FÉ fostes batizados? Você foi batizado na DOUTRINA DO MINISTRANTE (católico, presbiteriano, metodista, batista, etc.) É importante, portanto, a questão DO MONISTRANTE, E NÃO SOMENTE A FÉ E CONSCIÊNCIA DO BATIZANDO! Não basta alguém dizer, “Mas EU estou satisfeito com o MEU BATISMO”. Pergunta-se: Está DEUS satisfeito????

Pontos para pensar:

1. O que significa a pergunta de Paulo aos doze: “recebestes o Espírito Santo quanto crestes? 2. Foram esses doze REALMENTE BATIZADOS POR João, O BATISTA? 3. Para Apolo, o evangelista que provavelmente ministrou o primeiro “batismo” desses doze, foi necessário um novo batismo? 4. Em que circunstância será necessário que o batismo seja “repetido”? 5. Porque nem todas as “imersões” são aceitas pelos batistas?

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“A ceia do Senhor é uma ceia restrita”

Leitura Básica: I Coríntios 11:17-34 Texto Chave: I Coríntios 10:17 – “Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo: porque todos participam do mesmo pão.” Introdução: Cristo deixou na sua igreja duas “ordenanças simbólicas”: o batismo e a ceia do Senhor. Creio que essas duas ordenanças tem sido o alvo de ataque por parte de satanás, pois ele reconhece a importância que lhes á atribuída na palavra de Deus, no tocante a preservação da verdade do evangelho do mundo. Enquanto as igrejas batistas pregam o evangelho através de sermões e testemunhos pessoais, elas pregam o evangelho EM SÍMBOLO através de freqüência celebração dessas suas ordenanças. O maligno é responsável pela deturpação das mesmas pela maior parte do cristianismo. Quanto a ceia, podemos verificar essa deturpação ao notar que, por um lado, alguns deixam de lhe dar a mínima importância, enquanto que, por outro lado, certas igrejas lhe atribuem qualidades salvadoras, ou seja, de “sacramento”, crendo na necessidade de se participar dela para a obtenção da salvação.

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Convém ressaltar aqui a natureza “declarativa” da ordenanças. Elas DECLARAM algo, elas realmente PREGAM o evangelho em símbolos. Parece que Paulo se refere a isto em Gál. 3:1: “O insensato gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já REPRESENTADO COMO CRUCIFICADO?” A palavra traduzida por “representado” significa: ENCENADO. O que ele quer dizer é que houve, diante dos olhos dos gálatas convertidos, membros da igreja daquela região, uma encenação da crucificação de Cristo. De que maneira? De certo, não se tratava de uma “peça teatral”, e sim, das duas ordenanças, o batismo e a ceia, através das quais Cristo é simbolizado claramente como morto por nossos pecados, sepultado, e ressuscitado. Em outras palavras, o evangelho COMPLETO é representado através dessas ordenanças. A identificação dos crentes como a morte, o sepultamento, e a ressurreição de Cristo também é demonstrado, ou declarado, através da sua PARTICIPAÇÃO PESSOAL. Ao participarem do batismo e da ceia, eles DECLARAM que desfrutam do benefício da obra de Cristo simbolizada nas ordenanças. I. A ceia do Senhor é restrita às regras estabelecidas pelo Senhor da ceia, Jesus Cristo

Freqüentemente se ouve no meio dos evangélicos o seguinte: “Mas a ceia é do Senhor; por isso, não se pode impor restrição nenhuma”. Diríamos em resposta, que não é certo se impor qualquer restrição DE ORIGEM HUMANA! Mas, afirmamos ainda que, sendo a ceia DO SENHOR, só ELE é quem poderá estabelecer os regulamentos, governando a celebração da mesma. A “mesa de Senhor” (I Cor. 10:21) é propriedade dEle, e certamente Ele tem o direito de mandar quanto à maneira e aos participantes da Sua mesa! Ninguém negaria ao dono da casa o direito de escolher AS PESSOAS QUE PODEM COMER Á SUA MESA! Quanto mais O DONO DA CASA DO SENHOR, Jesus Cristo, quanto ás pessoas que podem biblicamente COMER Á SUA MESA! Cristo não é um simples CONVIDADO A CEIA DO SENHOR! Ele é o ANFITRIÃO, o chefe, o dono, o SENHOR DA CEIA! Muitos tem lembrança de um pai exigente que tinha regras para os filhos que se sentavam à sua mesa: eles tinham que chegar de rosto e mãos limpos; tinham que usar de uma certa educação; enfim, quem não cumpria as exigências do pai, O DONO DA MESA, era obrigado a se afastar da mesa! Veremos nestes estudos quais as exigências do NOSSO SENHOR QUANTO Á MANEIRA E QUANTO AOS PARTICIPANTES DA CEIA DO SENHOR!

As vezes os evangélicos chamam a ceia do Senhor praticada pelos batistas de “ceia

fechada”. Na realidade, ela não é fechada contra ninguém! Pois qualquer pessoa DISPOSTA A ACEITAR AS EXIGÊNCIAS DA CEIA IMPOSTA PELO SENHOR TERÁ PLENO DIREITO DE PARTICIPAR! Ela está ABERTA para qualquer um que INGRESSE NA IGREJA DA MESMA MANEIRA QUE OS DEMAIS MEMBROS. Não temos o direito de RELAXAR nessas maneiras, tão nitidamente esboçadas no Novo Testamento.

Pontos para pensar: 1. Comente as duas maneiras em que os batistas pregam o evangelho. 2. Comente o sentido de Gál. 3:1.

3. Cristo nos deu a “CEIA DO SENHOR” e também é o ___________________ da ceia. 4. Quem tem direito de estabelecer as normas que devemos observar na ceia?

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5. Porque, na realidade, a ceia não é “fechada”?

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Leitura Básica: Lucas 22:17-20 Texto Chave: I Coríntios 11:26 – “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anuncias a morte do Senhor, até que venha.” II. A ceia do Senhor é restrita quanto ao seu significado Alguém descreveu a ceia como um drama de dois atos, com quatro cenas em cada ato. Os dois atos envolvem: 1. O pão e o 2. O cálice. Realmente o cálice repte as MESMAS VERDADES SOBRE A MORTE DE CRISTO simbolizadas pelo pão. Cristo REFORÇOU essas verdades com uma DUPLA REPRESENTAÇÃO DA SUA MORTE. Vemos um exemplo disso já no Velho Testamento no caso dos Senhos de Faraó. No primeiro, o rei egípcio viu sete vacas formosas devoradas por sete vacas feias e magras (Gên. 41:2-4). Depois, sonhou de novo e viu sete espigas de trigo grandes e cheias, seguidas por sete miúdas e queimadas, as quais devoravam asa cheias (Gên. 41:5-7). Sendo chamadas para interpretar os sonhos, José declara: “O sonho de Faraó é um só...” (v.25), e “Que o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó, é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a faze-la” (v.32). Da mesma maneira, CRISTO DUPLICOU A VERDADE DA SUA MORTE ATRAVÉS DAS DUAS ENCENAÇÕES: uma com o pão, outra com o cálice. Quando o pastor estiver presidindo a celebração da ceia, cada membro da igreja DEVERÁ ENTENDER O SENTIDO de cada parte para poder participar de uma maneira inteligente. Examine-mos os dois atos desse “drama”: 1. Primeiro ato: O PÃO

a). Primeira cena: “O Senhor Jesus ... TOMOU O PÃO (I Cor. 11:23). O pão, ANTES DE SER PARTIDO, simboliza CRITO VIVO, antes da sua crucificado. O pão é chamado de PÃO “ÁZIMO” (I Cor. 5:8). Sendo sem fermento, o pão ázimo simboliza a PUREZA DE CRISTO. O cordeiro da antiga páscoa era guardado e observado durante alguns dias antes de ser sacrificado, para constatar que era um animal SEM DEFEITO (Êx. 12:3-6). Assim, Cristo, durante sua vida provou estar totalmente SEM MANCHA OU DEFEITO MORAL, em outras palavras, um homem PERFEITO, assim IDÔNEO PARA SERVIR DE SACRIFÍCIO PARA OS NOSSOS PECADOS! O próprio Pilatos foi obrigado a confessar: “Porque eu nenhum crime (falta) acho nele! (João 19:6). Cristo era “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores” (Heb. 7:26). Não conhecendo o pecado, Deus O FEZ PECADO (um sacrifício pelo pecado) POR NÓS para que FOSSEMOS FEITOS JUSTIÇA DE DEUS EM CRISTO (II Cor. 5:21).

b). Segunda cena: “TENDO DADO GRAÇAS” (I Cor. 11:24). Na oração do

pastor (ou de outro irmão na ocasião), nesta cena, o pão é CONSAGRADO OU DEDICADO para servir de SÍMBOLO DE CRISTO SENDO OFERECIDO A DEUS EM SACRIFÍCIO POR NOSSOS PECADOS. Deve-se notar que, em nenhuma hipótese tal oração MUDA A NATUREZA DO PÃO, como ensinam a igreja romana e certas igrejas reformadas. O pão não deixa de ser SIMPLES PÃO; Cristo NÃO ESTÁ

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MISTICAMENTE PRESENTE NO PÃO! Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que através dessa simples ação de graças, o pão é separado de outros pães para SERVIR DE UM SÍMBOLO SAGRADO da pessoa, da carne, do corpo físico de CRISTO QUE FOI REALMENTE SACRIFICADO POR NÓS NA CRUZ.

c). Terceira cena: “PARTIU O PÃO”...(I Cor. 11:24). O partir do pão simboliza

CRISTO SACRIFICADO NA CRUZ: “Porque Cristo, nossa páscoa (nosso cordeiro pascoal) FOI SACRIFICADO POR NÓS” (I Cor. 5:7). O pão não pode ser comido sem que primeiro seja partido; da mesma forma, Cristo AINDA VIVO, antes da Sua morte, NÃO PODIA SALVAR-NOS! Não foi SUA VIDA EXEMPLAR, QUE ELE LEVOU AQUI NA TERRA, QUE NOS SALVOU! Não foi sua OBEDIÊNCIA AO PAI durante sua vida terrestre, pois essa vida perfeita simplesmente O PREPAROU PARA SER UM SACRIFÍCIO QUE DEUS ACEITARIA! Foi sua “OBEDIÊNCIA ATÉ A MORTE, A MORTE (VERGONHOSA) DE CRUZ” (Fil. 2:8) que nos salvou!

d). Quarta cena: “TOMAI, COMEI...” (i Cor. 11:24). O pão é repartido entre

todos os membros da igreja, significando que CADA UM, particularmente, É JÁ PARTICIPANTE DA VIDA ETERNA. Significa também que CADA PARTICIPANTE VIVE ALIMENTANDO-SE DIARIAMENTE DO “MANÁ” DO CÉU, através da oração e da meditação na palavra de Deus.

2. Resumindo, damos o segundo ato: O CÁLICE.

a). “TOMOU O CÁLICE” (I Cor. 11:25). Isso simboliza o SANGUE DE CRISTO ainda nas suas veias ANTES DA SUA MORTE. O sangue AINDA NÃO DERRAMADO NÃO PODIA SALVAR!

b). “O CÁLICE DE BENÇÃO (AÇÃO DE GRAÇAS)” (I Cor. 10:16). Trata-se

da consagração do cálice para servir de símbolo sagrado do SANGUE DO SALVADOR.

c). “QUE É DERRAMADO POR MUITOS...”(Mat. 26:28). O suco derramado

(colocado nos calicezinhos) simboliza o sangue de Cristo derramado NA CRUZ. d). “BEBEI DELE TODOS” (Mat. 26:27). Isso significa a participação

individual de cada comungante PELA FÉ, na salvação comprada para nós pelo sangue de Cristo.

Pontos para pensar:

1. Qual a ilustração do Velho Testamento, dada na lição como exemplo do uso de dois atos na ceia ensinada as mesmas verdades? 2. Qual o significado do pão, antes de parti-lo? 3. Explique o sentido do partir do pão. 4. Explique o sentido da distribuição do pão para todos os membros da igreja.

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior III. A ceia é restrita aos convertidos e batizados Segundo Atos 2:41-42, as pessoas só participavam do “partir do pão” (v.42) na igreja primitiva depois de terem “recebido de bom grado” a palavra do apóstolo Pedro, isto é, o evangelho pregado por ele, e terem sido batizados. Não se encontra caso algum, no Novo Testamento, de pessoas não convertidas e batizadas tomando a ceia. A ceia perde seu sentido no caso de tomarem-na pessoas ainda pecadoras e rebeldes, ainda não crentes, e ainda não batizadas. O sentido de comer o pão da ceia, e beber do cálice, como já explicado, é que cada comungante já possui o Espírito Santo residindo no seu coração, o que não seria o caso se não fosse realmente convertido, nascido de novo. Os batistas insistem nas comunhão na igreja de somente pessoas salvas, regeneradas. A salvação não consiste em um ato externo, como o ser mergulhado na água, ou o comer do pão. As ordenanças não salvam, nem ajudam as pessoas a serem salvas, mas sim, simbolizam a comunhão DOS SALVOS com o seu Senhor, Jesus Cristo! Alguém disse, com razão, que é mais fácil IR PARA O CÉU do que tomar a ceia dentro de uma igreja batista! A razão disso é que a salvação é algo INDEPENDENTE da igreja, sendo um ato de arrependimento e fé por parte do pecador. Até o “ladrão da cruz” foi para o paraíso no dia em que se converteu, nas últimas horas da sua vida tudo isso sem se batizar e sem se fazer parte de uma igreja! Mas para Ter o direito de participar da ceia, é necessário ser um CRENTE OBEDIENTE, aceitando o compromisso do batismo e da comunhão com seus irmãos numa igreja batista. IV. A ceia é restrita às pessoas sujeitas a disciplina da igreja celebrante A. A igreja local tem o dever e o direito bíblico de julgar se os participantes estão em condições de tomarem a ceia. O apóstolo Paulo deixa claro que os que tiverem pecados visíveis na sua vida devem ser disciplinados, para que a igreja esteja em condições de tomar a ceia. Ele afirma, que “um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (I Cor. 5:6), o que quer dizer que a igreja torna-se responsável de guardar bem a pureza da sua comunhão, “tirando o iníquo dentre vós” através da sua disciplina, realizada em assembléia (I Cor. 5:1-5 , 12-13). Ele diz que a igreja não pode comungar com “devassos, avarentos, idólatras, maldizentes, beberrões, ou roubadores; com o tal nem ainda comais!” (I Cor. 5:11). Muitas pessoas afirmam que somente o indivíduo comungante tem direito de julgar sua aptidão para tomar a ceia, baseando-se em I Cor. 11:28. Mas, este versículo fala do auto-exame de CADA UM DOS MEMBROS DA IGREJA LOCAL (este caso, a de Corinto), e não tem nenhuma referência ao mundo em geral. Depois do JULGAMENTO PELA IGREJA da vida dos comungantes o crente deve, individualmente, examinar-se! B. Devemos lembra-nos que tomar a ceia em determinada igreja é privilégio do MEMBRO da igreja local. Mesmo um batista, ao visitar um igreja da mesma fé e ordem, não irá se ofender, se numa votação de culto de negócios, não lhe for permitido participar com seu voto! Ele já sabe que isto é um direito do membro da igreja local. Ficará ele ofendido, se lhe for negado o direito de tomar a ceia com a mesma igreja? Certamente que não, pois o participante da ceia também é direito só daqueles que vivem DEBAIXO DA DISCIPLINA DA IGREJA COMUNGANTE! C. Até certos batistas são partidários da prática de CONVIDAR a todos os crentes PRESENTES NA HORA DA CEIA, a que participem da mesma. Se abrirmos a ceia desta

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maneira, como poderemos EXCLUIR DA MESA DO SENHOR aquele que for EXCLUÍDO DE ALGUMA IGREJA CO-IRMÃ? Nem poderemos proibir até um membro EXCLUÍDO DA NOSSA PRÓRPIA IGREJA, pois ele poderá afirmar, “Sou crente, e me julgo em condições de tom ar a ceia!” Poderemos ver, assim a sabedoria divina em encarregar a igreja de conservar uma ceia PURA, servindo-a somente para seus membros que estiverem em plena comunhão com ela.

Pontos para pensar:

1. Como prova Atos 2:41-42 que só crentes biblicamente batizados podem tomar a ceia? 2. O que significa a frase, “Um pouco de fermento faz levedar toda a massa”? 3. Para quem Paulo dirige as palavras “cada um examine-se a si mesmo, e assim coma o pão...”? 4. Explique a comparação, feita na lição do direito de votar na igreja com o direito de participar da ceia. 5. Comente o mal proveniente da prática de se abrir a ceia “para todos os crentes”.

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior V. A ceia é restrita a uma igreja unida A igreja de Corinto tomava o que se chamava “a ceia do Senhor” com sérias divisões no seio dela, as quais ameaçavam destruir a unidade da igreja. Havia até “heresias” no meio dela (I Cor. 11:18-19). O apóstolo afirma que a ceia que eles celebravam não era a ceia do Senhor! (v. 20). A celebração da ceia naquelas condições a desvirtuava, e seu sentido ficava nulo. Através disto, pode-se concluir que uma igreja batista não pode celebrar a ceia junto com as pessoas de doutrinas fundamentais que diferem. È mais uma prova que a ceia não deve ser de natureza “ecumênica” ou “interdenominacional”. Pois, neste caso, pessoas de doutrinas conflitantes estariam a dizer, ao tomar a ceia, “somos unidos em doutrina”, o que seria uma mentira! A igreja local é “a coluna e a firmeza da verdade”, e não da confusão! (I Tim. 3:15). Como podem, então, pessoas que crêem na segurança dos salvos, comungar com pessoas que crêem que o crente pode perder sua salvação? Como podem os batistas imersionistas, comungar com os que crêem na aspersão? Como podem os batistas que crêem no batismo só de crentes, comungar com aqueles que “batizam” os bebezinhos? Neste caso, verdadeiramente, como disse Paulo, “vos ajuntais, NÃO PARA MELHOR, SENÃO PARA PIOR?!” (I Cor. 11:17). VI. A ceia é restrita aos membros do corpo local

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A. Paulo diz em I Cor. 10:17, “Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do esmo pão”. Este texto prova que as pessoas que “repartem” o pão ázimo da ceia dizem, por meio deste ato, que FAZEM PARTE DO MESMO CORPO! Se algum estranho, no meio, comer do mesmo pão, sem ser membro da igreja local, ele estará a anular o sentido da ceia. Sendo “do mesmo corpo” significa que o dominante vive DEBAIXO DA DISCIPLINA DA IGREJA COMUNGANTE! B. Através disso, vemos que a celebração da ceia não é um ato INDIVIDUAL, e sim, COLETIVO! Talvez seja isso o sentido do vers. “misterioso” de I Cor. 11:29, que diz que a pessoa que não come e bebe “dignamente” (de uma maneira bíblica), “não discerne o corpo do Senhor!” Quantos crentes tomam o que se chama de ceia sem, porém, discernir o símbolo do pão que nos diz respeito à UNIDADE DA COLETIVIDADE do grupo que está a celebrar junto a ceia. C. Vamos lembrar que a comunhão da ceia é com CRISTO E COM OS IRMÃOS DA MESMA IRMANDADE. Não se trata de um ato simplesmente SOCIAL. Quantos se ofendem quando um parente (mãe, etc.) não é convidada a participar quando de visita ao culto da ceia. È EM CASA, diz o apóstolo Paulo, que devemos “comer e beber” socialmente, mas a ceia do Senhor é sagrada e deve ser celebrada segundo normas estabelecidas por Cristo, através dos apóstolos inspirados pelo Espírito Santo. VII. A ceia é restrita a uma reunião da igreja assembléia Paulo diz que a ceia só deve ser celebrada “quando vos ajuntais NUM LUGAR” (I Cor. 11:20), e que eles deviam “se ajuntar para comer (a ceia), ESPERANDO UNS PELOS OUTROS” (I Cor. 11:33). Algumas igrejas, até de nomes batista, costumam levar algo da ceia para os membros enfermos ausentes. Isso Paulo aqui proíbe, deixando claro que o ato da ceia é um ato coletivo, e perde sentido sendo servido A UM INDIVÍDUO À PARTE DA IGREJA. Se a igreja quiser que um irmão enfermo participe, ela pode reunir-se na casa deste EM QUALIDADE DE IGREJA e assim tomar a ceia com a participação dele. Ponto para pensar: 1. Comente a necessidade de união da igreja para a celebração bíblica da ceia.

2. Como prova I Cor. 10:17, que somente membros do corpo local devem participar da ceia? 3. O que significa “discernir o corpo do Senhor”? 4. Qual a diferença da “ceia do Senhor” de uma ceia (jantar social)? 5. Comente a frase, “esperai uns pelos outros”.

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“A segurança eterna dos salvos”

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Leitura Básica: Romanos 8:28-39 Texto Chave: II Timóteo 1:12 – “Por cuja causa padece também isso, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.” Introdução: A doutrina de “segurança dos salvos” é doutrina distintivamente batista. È verdade que muitos crentes evangélicos CONCORDAM com os batistas quanto a esta doutrina, mas os defensores HISTÓRICOS tem sido sempre os batistas. A maioria dos cristãos aceita a idéia de que, de alguma maneira, o crente, uma vez salvo, ainda poderá perder a sua salvação se houver uma falha na sua perseverança. Os batistas afirmam que, se for verdade que o crente é capaz de perder sua salvação, logo a salvação será uma mistura de nossos próprios atos de justiça com algum auxílio divino. Em outras palavras, a salvação será efetuada parcialmente por Deus e parcialmente pelo homem! Para os crentes batistas, esta posição doutrinária não pode ficar em pé diante da declaração do apóstolo Paulo no sentido de que, se a salvação “é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça JÁ NÃO É GRAÇA!” (Rom. 11:6). Será uma contradição fazer com que a salvação dependa em parte das nossas obras de justiça, e em parte da graça de Deus! Ou será totalmente pela graça, ou totalmente por meio das nossas obras, mas nunca uma mistura das duas! Seguem razões bíblicas porque cremos na SEGURANÇA ETERNA DOS VERDADEIRAMENTE DSALVOS! I. O que não é afirmado por esta doutrina A. Não afirmamos que TODOS OS CRENTES PROFESSOS ESTÃO SEGUROS! Pelo contrário, Heb. 3:14 e I João 2:19 demonstram que há muitos que iniciam a carreira cristã mas não a terminam, e que a nossa perseverança (firmeza) será uma PROVA CERTA DA LEGITIMIDADE DA NOSSA PROFISSÃO DE FÉ EM CRISTO! Somente os crente verdadeiramente salvos é que PERSEVERAM ATÉ O FIM! B. Não afirmamos que todos que trabalham ou pregam na obra de Cristo estão seguros! Cristo deixa claro que “naquele dia” ficará claro que muitos que até “expulsaram demônios em nome de Cristo” eram realmente DESCONHECIDOS (espiritualmente) POR CRISTO! (Mat. 7:22-23). Ver também II Tim. 3:13 e II Pedro 2:1-3. C. Não afirmamos que o crente verdadeiro não esta sujeito a fracassar ou mesmo cair na tentação e no pecado. Muitos crentes bíblicos caíram, mas não caíram da graça de Deus! Ver Miq. 7:8 ; Prov. 24:16; Salmos 37:24-25. Abraão, Davi, Moisés, e até o apóstolo Pedro caíram em gravíssimos erros, mas se recuperaram, porque o poder de Deus segura o seu servo genuíno! II. O crente verdadeiro tem a vida eterna e jamais perecerá (João 3:16 , 5:24 , 10:28) “Vida eterna” significa vida DEFINITIVA: Se o crente está salvo por somente alguns dias (até fracassar, ou cair) ele jamais teve vida realmente ETERNA, e sim, vida PROVISÓRIA; ou temporária. “Perecer” significa “perder-se”, ser condenado para o inferno. Os textos citados acima dizem claramente que o crente NUNCA HÁ DE PERECER!

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III. O verdadeiro crente nasceu de Deus e pertence à família dele (João 1:12-13). Tendo nascido da família de Deus, o crente goza de um laço filial que não pode ser rompido. Enquanto Deus Pai existe, o crente não pode tornar-se um “órfão”! È só quando um pai morre que seus filhos se tornam órfãos. Já que Deus é eterno, os crentes são eternamente ligados a Deus nessa relação filial! Não existe o DESNASCIMENTO! IV. O verdadeiro crente está guardado pelo poder de Deus (João 10:27-30 ; I Pedro 1:3-5) Não por nosso poder, e sim pelo poder do Todo-Poderoso é que o crente está sendo guardado para sua herança celestial, a qual também está segura, reservada e guardada para ele no céu, pelo poder de Deus ( I Pedro 1:3-5). Todo crente, por fraco que seja, está SEGURO NAS MÃOS DE CRISTO, O FILHO, E DE DEUS, O PAI (João 10:27-30), além de estar sendo guardado pelo Espírito Santo! Assim o crente goza de uma segurança assegurada por todas as três Pessoas da Trindade!

Pontos para pensar: 1. Como a doutrina da segurança prova a salvação pela graça somente?

2. Esta doutrina prova que todos que trabalham na obra de Cristo estão seguros? 3. O que significa a frase “nunca perecerá”? 4. Como é que o novo nascimento prova esta doutrina? 5. A segurança do crente depende de quem?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior V. O verdadeiro crente está escondido com Cristo em Deus (Col. 3:3-4) Para satanás tocar em qualquer filho de Deus, será necessário dominar o próprio Deus, Pai, e depois Jesus Cristo! A segurança do dinheiro depositado num cofre dependerá da resistência do cofre; a segurança do crente depende daquele que EM QUEM ELE SE ENCONTRA ENCONDIDO! Por isso Cristo afirma, “ninguém arrebatará (arrancará) as minhas ovelhas da minha mão”! (João 10:27-30). O apóstolo Paulo afirma a segurança daquilo que Ele tinha entregue, em depósito, para as mãos de Cristo ( IITim. 1:12). A segurança do depósito não depende da força do depositante, e sim, daquele com quem foi depositado! VI. O verdadeiro crente não está condenado (João 3:18 , 5:24 ; Rom. 8:1)

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Desde o instante em que a pessoa crê em Cristo como Salvador e Senhor pessoal, ele

“passa da morte para a vida” e não está mais julgado ou condenado por seus pecados. A razão disso é que CRISTO FOI JULGADO E CASTIGADO NO SEU LUGAR, NO CALVÁRIO! Como os pecados de crente foram lá complemente pagos, o crente está livre, e “AGOIRA nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rom. 8:1). O crente NUNCA MAIS SERÁ JULGADO por seus pecados (João 5:24). Deus NÃO COBRARÁ DUAS VEZES A MESMA CONTA! È certo que o crente será JULGADO diante do tribunal de Cristo (II Cor. 5:10) para determinar seus galardões no reino celestial, mas isso em nada influi na sua posição DE JUSTO E SALVO DIANTE DO TRONO DE DEUS! Mesmo um crente que não trabalhou de acordo com as instruções das escrituras “será salvo, embora COMO PELO FOGO” (I Cor. 3:15). De certo o crente não deverá desejar entrar ASSIM no céu, sem galardão nenhum, mas este vers. pelo menos nos declara a absoluta segurança daquele que realmente creu em Cristo como Salvador! Demonstra, também, que a salvação é da pura graça de Deus, nada tendo a ver com nossos galardões ou as recompensas que serão nossas por FIEL SERVIÇO A DEUS DEPOIS DE CONVERTIDOS! VII. O verdadeiro crente está selado pelo Espírito Santo (Ef. 1:13 , 4:30 ; II Cor. 1:21-22) Os versículos acima citados provam que o crente está selado (carimbado) até o dia da RESSIRREIÇÃO DO SEU CORPO, sendo assim a propriedade exclusiva do Senhor! Nenhuma força do universo será capaz de impedir que o crente, assim “selado”, chegue ao destino marcado para ele por Deus! VIII. O verdadeiro crente não pode ser separado do amor de Deus (Rom. 8:35-39) O apóstolo Paulo faz uma pergunta retórica: “Quem separará do amor de Cristo?” Ele prossegue, fazendo uma lista de possíveis circunstâncias e pessoas que procurariam a nos arrancar desse amor, e demonstrar cabalmente que nada em TODO O UNIVERSO, do passado, do presente, ou do futuro, poderá efetuar tal separação! Nem o próprio crente poderá faze-lo, pois se afirma, “nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus!” (v. 39). IX. O verdadeiro crente está sendo defendido no céu por Cristo, nosso Advogado (Rom. 8:33-34 ; I João 2:1 ; Heb. 7:24-25) Cristo é nosso constante “intercessor” no céu, protegendo-nos das acusações contra nós promovidas por satanás. Ele nos defende, não na base da nossa própria justiça, e sim, na base do seu próprio sangue, derramado no Calvário por nosso pecados! (I João 2:1-2). É esta intercessão que nos SEGURA aqui na terra! Veja como Cristo “rogou” por Pedro para que “sua fé não desfalecesse” (Lc. 23:32). Através dessa intercessão é que Cristo COMPLETARÁ A NOISSA SALVAÇÃO (Heb. 7:25). Ele não faz NADA PELA METADE!

Pontos para pensar: 1. Como prova Col. 3:3-4 a doutrina da segurança?

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2. Porque o crente não corre o risco de ser condenado? 3. O que significa ser “selado”? 4. Porque o próprio crente não consegue separar-se do amor de Deus? 5. Como a intercessão de Cristo garante a nossa segurança?

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“Nem todas as igrejas são iguais”

Leitura Básica: Lucas 9:49-50 Texto Chave: I Timóteo 3:15 – “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus que é a igreja do Deus vivo, a coluna e a firmeza da verdade.” Introdução: Nós, os batistas, reconhecemos que existem VERDADEIROS FILHOS DE DEUS, NASCIDO DO ESPÍRITO SANTO, salvos e destinados a chegarem ao céu, dentro de todas as igrejas evangélicas. Podem haver alguns até no meio das seitas mais radicais nas suas doutrinas falsas, que se deixam enganar. Cremos assim, simplesmente porque a salvação NÃO DEPENDE DA SUA LIGAÇÃO COM UMA IGREJA! Depende EXCLUSIVAMENTE da sua LIGAÇÃO COM CRISTO, ATRAVÉS DA FÉ (Rom. 10:8-9 ; Atos 16:31 ; Ef. 2:8-10). Somos FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO (Gal. 3:26). Depois de convertidos, porém Deus deseja que TODO CRENTE SE LIGUE A UMA IGREJA VISÍVEL E ORGANIZADA que defende e pratica TODA A VERDADE DO NOVO TESTAMENTO! Fazer parte de uma igreja VERDADEIRA de Jesus Cristo é ALGO MAIS DO QUE IR PARA O CÉU! È uma questão do OBEDECER a Cristo COMPLEMENTE, ou apenas pela metade! Você pode pertencer a uma igreja de doutrina errada e ainda ir para o céu SE VOCÊ ESTIVAR VERDADEIRAMENTE SALVO, tendo se convertido VERDADEIRAMENTE a Cristo. Mas, se você quiser ser um discípulo OBEDIENTE, comparará as doutrinas das igrejas evangélicas COM AS DO NOVO TESTAMENTO, e desejará fazer parte de uma que pregue e defenda as mesmas. Se fizer isso, você será um batista SEM DÚVIDA ALGUMA! Nós batistas, não desprezamos os crentes de outras denominações. Como no caso que se apresenta na “leitura básica”, não os PROIBIMOS! Se em qualquer igreja evangélica o evangelho for pregado, damos graças a Deus por isso, pois sabemos que DEUS SEMPRE ABENÇOARÁ SUA PALAVRA! Mas, por outro lado, nós não DEVEMOS NOS UNIR com tais igrejas, que pregam só uma parte da verdade, ou nenhuma, ou torcem as doutrinas da Palavra de Deus. Somos obrigados a nos conservarmos separados, em qualidade de igrejas, de toda forma de doutrina falsa (Rom. 16:17). È comum em nossos tempos, se ouvir algum crente evangélico dizer, “Bem, todas as igrejas evangélicas são iguais, não é? Portanto, não importa a QUAL DELAS você pertence; o importante é ser crente!” Concordamos que é de SUMA IMPORTÂNCIA você ser crente, realmente convertido e salvo pela graça de Deus. Inclusive, se não tiver ESSA CERTEZA, você nem será um candidato BÍBLICO para o batismo de uma igreja batista, pois os batistas exigem as provas da salvação de todos os seus candidatos. Mas, dizer que TODAS AS IGREJAS EVANGÉLICAS SÃO IGUAIS é um absurdo, pois nem todas ensinam doutrinas iguais! Muitas negam o que outras afirmam! Dirá, por acaso, um moço crente, ao considerar a

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possibilidade do matrimônio, “Para mim, todas as moças são iguais!”? Certamente que não! Ele se esforçará a escolher uma que preencha os requisitos para uma esposa ideal e bíblica! Pela mesma lógica, não se pode dizer que todas as igrejas servem! Veremos agora algumas das razões: I. Uma igreja fundada por algum homem (ou mulher) não será igual a igreja fundada pelo próprio Cristo Em lição anterior vimos que Jesus estabeleceu sua própria igreja enquanto estava na terra, e a essa igreja deu as ordens da “grande comissão”, com autoridade para agir em Seu nome, e igrejas como essa, suas legítimas sucessoras, continuam até hoje na terra! (Mat. 16:18-19 ; Ef. 3:21 ; I Cor. 11:26). Nenhum historiador do cristianismo conseguiu, até agora, identificar o nome do FUNDADOR DAS IGREJAS BATISTAS! Por outro lado, os nomes dos fundadores de todas as demais denominações são facilmente conhecidos. Há três requisitos, portanto, para uma igreja ser a do Novo Testamento: 1. O fundador certo: Jesus Cristo!

2. O lugar certo de origem: Palestina (a terra de Israel), e não outro país, como Alemanha, França, Suíça, Inglaterra, os Estados Unidos, Brasil, etc.

3. O tempo certo de fundação: Durante o ministério terrestre de Jesus Cristo,

antes da sua crucificação, e ANTES DO DIA DE PENTECOSTES!

Pontos para pensar: 1. Existem crentes em todas as denominações? 2. Qual deverá ser nossa atitude para com eles? 3. Porque importa ser um crente obediente?

4. Porque separados das outras denominações? 5. Comente a primeira razão dada para provar que nem todas as igrejas são iguais?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior II. Uma igreja que ensina doutrinas erradas não será igual a uma que ensina a verdade A igreja local de Jesus Cristo é a COLUNA E A FIRMEZA ( o baluarte e o alicerce) DA VERDADE! (I Tim. 3:15). Se INCLUIRMOS TODAS AS IGREJAS EVANGÉLICAS EXISTENTES EM UM GRUPO EM UM GRUPO SÓ, sem discriminações, isso virá ser

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UMA SALADA de doutrinas divergentes, uma verdadeira confusão e babilônia de vozes doutrinárias! Uma igreja que não defende as doutrinas do Novo Testamento não pode ser IGUAL A UMA QUE AS DEFENDE! Deus confiou um depósito de doutrina, chamado “a fé”, a suas igrejas da era apostólica, e esse depósito continua com as igrejas batistas até hoje. Judas nos exorta a “batalhar pela fé uma vez (por todas) entregue aos santos (aos crentes)!” (Judas 3). Isso SEPARA AS IGREJAS VERDAEIRAS das que defendem doutrinas INVENTADAS PELOS HOMENS! Algumas igrejas ensinam que o crente pode PERDER a salvação; as igrejas verdadeiras ensinam, ao contrário, que Cristo guarda o crente; algumas igrejas ensinam que qualquer batismo serve, mas as igrejas batistas insistem na imersão do crente pela autoridade de uma igreja bíblica; e assim por diante, poderemos constatar muitas diferenças existentes em questões doutrinárias. O crente deverá desejar fazer parte de uma igreja que ensina a verdade! III. Uma igreja que ensina só uma parte da verdade não será igual a uma que ensina toda a verdade Como já dissemos, damos graças a Deus pela verdade do evangelho pregado por qualquer igreja ou indivíduo! Mas por outro lado, se essa verdade for misturada com erros palpáveis e nocivos, o efeito da verdade pregada será muito abalado. Os batistas aceitam como compromisso “ensinar TODO O CONSELHO DE DEUS” (Atos 20:27), sem deixar qualquer parte fora! O crente deve unir-se a uma igreja que defende a verdade, e só a verdade, em vez de fazer parte de uma que mistura a verdade com doutrina nocivas. IV. Uma igreja de nome humano não será igual a uma com nome bíblico “O apelido não salva” e isso é verdade! Pode-se ter seu nome inscrito no rol de qualquer igreja e descer para o inferno quando morrer! Isto, porque é possível “passar pela peneira” da igreja ainda perdida, incrédula, e receber o batismo e ficar como membro arrolado, sem se Ter convertido de verdade! Por outro lado, devemos notar que o nome batista é um nome divinamente dado por Deus ao primeiro homem enviado, autorizado, para ministrar a ordenança que caracteriza os batistas: o batismo bíblico! O nome “batista”, no grego, descreve a FUNÇÃO desse homem, cujo nome era João! O nome “batista”, no grego, descreve a FUNÇÃO desse homem, cujo nome era João: a de IMERGIR OS CRENTES ARREPENDIDOS E CONVERTIDOS (Mat. 3:1 ; João 1:33). Assim, uma igreja que dá continuamente a esse trabalho, tendo recebido de Cristo as ordens para assim fazer (Mat. 28:18-20), é chamada de igreja BATISTA (isto é, uma igreja BATIZANTE, que IMERGE os crentes salvos). Outras igrejas tem nomes ESCOLHIDOS PELOS PRÓPRIOS FUNDADORES, e algumas ficaram até com o nome do fundador mesmo (Luterano, Wesleyano, etc.). Mas as verdadeiras igrejas de Cristo, através dos séculos, eram chamadas pelos inimigos por muitos nomes, entre os quais, o de anabatistas (rebatizadores) por não aceitarem batismos falsos, mas o nome bíblico ao qual elas mesmas aderiram foi o de BATISTA. Você pode ser um crente e ir para o céu sem ser batizado; mas só um crente biblicamente batizado pode levar o nome de batista! Certa senhora disse que se converteu aos nove anos de idade. Os pais eram batistas, mas ela tinha uma irmã, a qual estimava muito, de uma outra denominação evangélica. Ela, portanto, orou para Deus, pedindo que Ele lhe mostrasse qual a igreja que deveria batizá-la. Ela abriu o Novo Testamento e começou por Mateus, e logo encontrou o trecho em que Cristo veio para ser batizado por João, O BATISTA. (Não diz, João, o metodista, o presbiteriano, o pentecostal, etc). Ela disse para o pastor batista, “João, o Batista, não está mais aqui, e portanto, peço á IGREJA BATISTA que

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me batiza! Nenhum crente poderá dar um motivo melhor do que essa menina de nove anos deu para fazer parte de uma igreja batista!

Pontos para pensar: 1. O que significa a igreja ser “a coluna e a firmeza da verdade” no mundo? 2. A quem Deus confiou o “depósito da fé”, ou doutrina?

3. Mencione várias doutrinas de outras denominações que diferem das doutrinas defendidas pelas igrejas batistas. 4. O que significa o versículo, “ensinando TODO O CONSELHO DE DEUS”? 5. Como sabemos que o nome batista é bíblico?

Digitalização: Daniela Caetano Pereira dos Santos Março/02