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WebJ O R N A L
LogWebLogR E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A
❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem
E D I Ç Ã O N º 5 8 — D E Z E M B R O — 2 0 0 6
Informe Publicitário
Inclua o jornal LogWeb no seuplano de mídia 2007
LogWebFale conosco:
Fone: (11) 3081.2772Nextel: (11) 7714.5380 -ID: 15*7583
Mult
imodal
Governo Federal, BNDES, diversasassociações e entidades fazem um
balanço de 2006 e traçamas perspectivas para 2007
(A PARTIR DA PÁGINA 6)
A logísticada Super
Casas Bahia(Página 30)
Columbiainaugura CDem Cajamar
(Página 38)
SETOR DE COSMÉTICOS
LOGÍSTICAPERFUMADAE BEMCUIDADA(PÁGINA 42)
ABSA CARGO CRIASERVIÇO DE TRANSPORTETERRESTRE(PÁGINA 46)
KIELING RECEBE TOP DEMARKETING ADVB(PÁGINA 48)
NYK LINE ADOTA SOLUÇÃODA ACCESSTAGE(PÁGINA 49)
ITAMBÉ DESPACHA LEITEEM PÓ NOS TRENS DACVRD(PÁGINA 50)
Modusatualiza
sistema deparceria com
Norske(Página 39)
S e t o rEMPRESARIAL
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Gristecregulamentaempresas de
gerenciamentode riscos
(Página 32)
R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A
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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 5EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
Editorial
Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582
Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949
Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583
Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br
Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]
Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves
DiagramaçãoFátima Rosa Pereira
MarketingJosé Luíz Nammur
Diretoria ExecutivaValeria Lima
Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos
Assistente Comercial (Estagiária)Maui Nogueira
Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira
Os artigos assinadose os anúncios
não expressam,necessariamente,
a opinião do jornal.
LogWebJ O R N A L
E
RepresentantesComerciais:
SP: Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077
BH: Eugenio RochaFone: (31) 3278.2828Cel.: (31) 9194.2691
RJ/Salvador: Jader PintoFones: (24) 3354.6290
(21) 8221.5258 [email protected]
S
SETOR EMPRESARIAL
Seu jornalde compras
uperação e inovação: podemosdizer que são a marca registradado jornal LogWeb que, desde
2002, leva aos leitores as maissignificativas novidades do segmentologístico, atendendo aos interessestanto do já empreendedor quanto dosque estão começando na área.
E, felizmente, esta 2ª edição doSetor Empresarial vem coroar maisum ano de muito trabalho, dedicação e perseverança da nossaequipe, trazendo as principais tendências para o próximo anonas áreas de Logística, Movimentação, Armazenagem,Transporte Multimodal, Supply Chain, Automação, ComércioExterior e Embalagem.
Contando com parceiros e leitores fiéis, a edição especialdo Setor Empresarial 2007 (jornal de compras) superounossas expectativas. Por se tratar de uma edição diferenciada,passou a ser destaque em nossa programação anual, deixandode lado o estigma de que o mês de dezembro é um mês semimportância para a divulgação. Pelo contrário, a expectativado mercado em receber essa edição do jornal LogWeb é muitogrande, afinal, está repleta de novidades e análises deinvestimento para o próximo ano feitas pelo Governo Federal,BNDES, por associações e outras representativas entidadesque envolvem nosso setor.
Quero aproveitar esta última edição de 2007 para fazer umconvite àquelas empresas que ainda não experimentaram osótimos resultados de anunciar em um veículo multimídiatotalmente focado nos negócios de seus parceiros: inclua ojornal LogWeb em seu plano de mídia 2007 e sinta-se parteda família mais premiada do mercado, o momento é esse.
Enfim, quero desejar aos nossos anunciantes, leitores e àsempresas que ainda não fazem parte da família – mas que
tenho certeza de que nos veremos mais em 2007– um ótimo Natal com muita paz, harmonia esucesso, e que o novo ano seja repleto deexcelentes negócios para a sua empresa.
Abraços
Deivid Roberto Santos
Diretor Comercial
PREPARANDO-SEPARA 2007
sta é a última edição do jornal LogWebde um ano turbulento – marcado por
economia instável, acusações de corrupção,eleições, uma Copa do Mundo mal sucedi-da para o Brasil, guerras e atentados emvárias partes do mundo e outros fatores.
Mas, todos sobrevivemos e já estamostomando fôlego para 2007. O mercado, deuma forma geral, também está neste pique,haja vista que ainda é grande o volume denegócios sendo realizados às vésperas dapassagem do ano – o que não é normal. Anossa própria edição do Setor Empresarial,pelo seu porte, atesta este continuado aque-cimento do mercado.
Portanto, há esperanças de um 2007 óti-mo em termos de negócios – desde que nosdeixem trabalhar (quando digo “nos dei-xem”, refiro-me ao mercado como umtodo). Portanto, um excelente 2007 paratodos nós.
Quanto a esta edição especial, o diretorcomercial do LogWeb, que escreve à mi-nha direita, já disse quase tudo. Principal-mente de sua importância para o setor, pe-las diversas análises que contém. Pena queoutras importantes associações e entidades,também convidadas a participar, não o fi-zeram por razões diversas, incluindo aindanão terem o fechamento do balanço do ano.
No mais, gostaríamos de lembrar queas seções “Segurança & Confiabilidade naMovimentação de Materiais”, “Indicado-res de Desempenho Empresarial” e “SupplyChain Management” agora passam a ser
publicadas exclusivamen-te no Portal LogWeb, já queele foi totalmente refor-mulado. Aproveite e façauma visita.
Abraços e felicidadesno ano novo.
Wanderley Gonelli Gonçalves
Editor
6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
ENTREVISTA
A logística doMagazine Luiza porCarlos Alberto GomesO diretor de logística da empresa explica a diferença entre as operações das lojasfísicas e virtuais, detalha o tipo de frota e os Centros de Distribuição e, ainda, revela asnovidades para o futuro e melhorias necessárias ao setor de e-commerce.
Gomes: São processos dife-rentes. Para lojas físicas, há ope-rações de abastecimento pararealimentar as gôndolas e mos-truários, bem como recomporestoques de produtos portáteis(pronta entrega). Ainda há as en-tregas de produtos de maior por-te no endereço indicado pelocliente. Quanto ao e-commerce,toda e qualquer operação édirecionada ao cliente, indepen-dente da característica do produ-to. Nosso sistema está compostopor algoritmos que contemplamos ‘dois mundos’, dando aosmesmos os respectivos valores ediretrizes. Nos dois casos, a ope-ração é própria, estando sua ges-tão sustentada por um sistemaWMS.
LogWeb: Como é dado o“start” para a solicitaçãodos produtos aosfornecedores?
Gomes: Predominantementepor processo de reposição auto-mática, algoritmo que contempla
estoque mínimo, estoque de se-gurança e coberturas necessáriaspara um bom nível de serviço. Osmesmos são bastante variáveisem função da composição abran-gente de nosso sortimento/seg-mentos de produtos.
LogWeb: Como é a frotada empresa? Própria outerceirizada?
Gomes: No processo detransportes, temos 90% de frotaterceirizada para lojas convencio-nais (físicas), com aproximada-mente 900 veículos, e 100% deterceirização para o e-commerce,em parceria com os principaisfornecedores rodoviários e cou-riers, além de com os Correios.Estas frotas respondem por todoo processo de outbound da em-presa.
A terceirização nos traz bonsresultados e oferece bons níveisde serviços. Além disso, estamoscontribuindo com a sustentaçãode muitos pequenos e médiostransportadores.
LogWeb: Quais aspróximas ações daempresa em termos delogística? Há novidades?
Gomes: Em 2006 adequamosnossa estrutura para suprir todoo processo de expansão realiza-do pela empresa nos últimos doisanos. Ampliamos três unidadesde CDs nas cidades de Conta-gem, Navegantes e Caxias do Sul.Estamos preparados para atenderà expansão de mais 100 lojas, emmercados que estejam dentro denossa malha, ou seja, próximosaos nossos CDs. Estamos anali-sando o processo picking voice,com possibilidades de implanta-ção piloto em um CD, em 2007.
LogWeb: Como é realizadoo processo de logísticareversa?
Gomes: Temos o processo delogística reversa para as lojas fí-sicas, que é realizado pelos veí-culos que levam os produtos (re-torno), e do site, o qual é, por ve-zes, realizado no processo casa-do com a nova entrega e, em ou-tros casos, por meio somente doprocesso de ‘retira’. Esse proces-so é realizado pelos parceiros querespondem pela entrega (trans-portadores e couriers).
LogWeb: O que acreditaser necessário em termoslogísticos para melhorar osetor de e-commerce?
Gomes: Operacionalmente,tivemos considerável avanço nosúltimos anos, porém, por se tra-tar de uma comercialização àdistância com o cliente, temosmuita incidência de erros dedados e cadastro, e às vezes te-mos de refazer o processo comoum todo. Portanto, entendo queeste é um dos principais fatoresa trabalhar. ●
Gomes é formado em Ad-ministração de Empresaspela UNI-FACEF (Fran-
ca-SP) e atua no Magazine Luiza[Fone: 0800 341001] há 30 anos,tendo chegado à diretoria delogística em 2004. É responsávelpelas atividades dos seis CD´s daempresa; pelos transportes e en-tregas; pelo Departamento deQualidade e Serviços; e pelosprocessos logísticos do e-com. OMagazine Luiza é consideradouma das maiores redes de varejodo país, contando com lojas físi-cas e virtuais.
LogWeb: Como é alogística da empresa:número de Centros deDistribuição, localização,dimensões, etc.
Gomes: Estamos presentesem 7 estados (São Paulo, MinasGerais, Paraná, Goiás, MatoGrosso do Sul, Santa Catarina eRio Grande do Sul) com 352 fi-liais e cobertura de seis CDs lo-calizados nas cidades de Ribei-rão Preto e Sorocaba, SP, Ibiporã,PR, Contagem, MG, Navegantes,SC, e Caxias do Sul, RS, comtotal de 110.000 m² de área.
LogWeb: Quais osprodutos que mais causamproblemas em relação àlogística?
Gomes: De forma geral, osprodutos estão bem compostosquanto à embalagem e dimensio-namento, por isso não temos pro-blemas. Naturalmente, produtoscom dimensões maiores, e dosegmento de móveis, requeremmaiores operações e cuidados.
LogWeb: O processologístico das lojas físicas éo mesmo do e-commerce?
Logística Reversa e
Logística Integrada são dois
serviços especiais realizados
pela Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos dentro
deste segmento.
Com o objetivo de
melhorar a pós-venda e a
fidelização de clientes que
compram à distância, a
empresa oferece três
diferentes modalidades de
Logística Reversa:
➲ Domiciliar: Coleta de
mercadorias no endereço do
consumidor final para retorno
aos respectivos centros de
origem ou encaminhamento à
assistência técnica;
➲ Na Agência: Postagem
de encomenda em agência
postal mediante apresentação
do número da autorização de
postagem (e-ticket) para
retorno aos respectivos
centros de origem ou
encaminhamento à
assistência técnica; e
➲ Simultânea: Coleta de
mercadorias no endereço do
consumidor final mediante
entrega de produto a ser
substituído para retorno aos
depósitos dos respectivos
clientes com contrato.
Já o serviço de Logística
Integrada é especialmente
formatado para atender à
necessidade de empresas
que buscam a gestão de toda
a cadeia de distribuição de
seus clientes.
Os serviços e atividades
incluem soluções de
armazenagem e gestão de
inventários; recebimento,
conferência e aceitação de
materiais e produtos;
recebimento e preparação
(picking/empacotamento/
faturamento) de pedidos para
lojas e clientes; transporte
multimodal de transferência e
distribuição de cargas;
logística reversa de produtos
e documentos; CorreiosNet
Shopping que ampliam os
canais de vendas dos
produtos e dão mais visibilida-
de na internet; e outros.
Veja anúncio da página 52.
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
CORREIOS
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 7EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
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CHEP
A Chep é uma
empresa de serviços
especializada na locação
de paletes e contentores,
manutenção, abastecimen-
to nas indústrias e coleta
nos destinos, bem como
na gestão desses ativos
nas cadeias de
suprimentos.
Quando uma empresa
decide não mais adminis-
trar um parque próprio de
paletes, chega a vez de a
Chep realizar todo esse
ciclo, por meio de seu
sistema de pool, que
envolve indústrias, redes
de varejo, atacadistas e
distribuidores.
São empresas como a
Unilever, Bombril, Procter
& Gamble, Kraft, Sucos
Mais, Colgate,
Natura, Grupo Pão de
Açúcar, Wal-Mart,
Martins entre outras.
A Chep só usa paletes
próprios, que são da cor
azul.
Quem terceiriza suas
operações paletizadas tem
obtido ganhos expressivos.
Algumas vezes, no
entanto, a falta de cultura
pela terceirização desses
ativos, ou a carência de
uma contabilidade dos
custos reais com o uso de
paletes próprios, faz com
que a indústria retarde a
comprovação dos
benefícios entre as duas
alternativas: parque próprio
de paletes ou terceirização.
Mas isso está
mudando – a cada ano
mais empresas aderem ao
pool, pois não há como as
organizações deixarem de
buscar eficiência, redução
de custo, disponibilidade
de palete na hora exigida e
na quantidade pedida,
despreocupação com o
parque de paletes, enfim,
gastar tempo e energia no
que agrega valor ao
negócio.
A Chep está presente
em 42 países e possui
mais de 270 milhões de
paletes e contentores em
circulação.
8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
ANUT: 2007 poderá sermelhor se houver umPlano Nacional e um Fórum
J á que os integrantes da ANUT -Associação Nacional dos Usuá-rios do Transporte de Carga
(Fone: 21 2532.0503) são afetados, di-retamente, pelas más condições dasestradas brasileiras, o presidente daentidade, Paulo Manoel Lenz CesarProtasio, faz uma análise bastante pun-gente do setor.
Segundo ele, o ano de 2006 ficarácaracterizado pelo esgotamento dotempo à espera das ações do governo.
“A ‘Operação Tapa Buraco’, anun-ciada com tanto alarde pelo governono início do ano, serviu para masca-rar o resultado da pesquisa rodoviária2006 da CNT – Confederação Nacio-nal do Transporte, deixando a falsa im-pressão de que o índice de rodoviascomprometidas havia estacionado emtorno dos mesmos 80.3% avaliadosem 2005.”
Mas, a análise vai mais longe, etambém aponta o agravamento da pro-blemática da dragagem dos portos pú-blicos, a inércia quanto à erradicaçãodos estrangulamentos físicos existen-tes antes da desestatização das ferro-vias e muito devagar, quase parando,quanto ao uso múltiplo dos rios.
Com tudo isto, Protasio destacaque “repetiu-se mais um ano de fracodesempenho na gestão dos parcos re-cursos alocados para investimento nainfra-estrutura de transporte. Vamosterminar o ano com o mesmo conjun-to de preocupações, mas com uma pro-messa de que 2007 poderá ser melhorse até lá tivermos um Plano Nacional eum Fórum (o CONIT) para exercitar asnossas esperanças de ter uma logísticade transporte mais adequada para umpaís de dimensões continentais”.
O presidente da ANUT continuasua análise, destacando que, segundoa avaliação da entidade, por força dodesmoronamento das obras da ‘Ope-ração Tapa Buracos’, não será surpre-sa se, ao fim do presente exercício, oíndice de rodovias pavimentadas sobgestão federal em estado regular, ruimou péssimo chegar a nível superior aos80%. “E como os montantes incluí-dos na proposta de Orçamento para2007 são insuficientes para reverter talquadro, estamos correndo o risco dechegar ao final do próximo exercícioem situação verdadeiramente calami-tosa. O Orçamento 2007 também nãoserá de qualquer utilidade para a mu-dança do panorama geral nos portos,
Protasio: “mais um ano de fraco
desempenho na gestão dos recursos
alocados para a infra-estrutura de
transporte”
nas hidrovias e nas ferrovias. Portan-to, as esperanças, que são muitas, po-dem se tornar menores com o passardo tempo. É urgente sinalizar para asociedade que chegou a hora de ‘fa-zer fazer’, porque todo mundo já sabeo que é preciso.”
No ano de 2006, a ANUT dirigiuseus esforços para a concretização deuma proposta de mobilização doempresariado, liderada pela Ação Em-presarial, em apoio ao Governo e emprol da implementação de uma AçãoPúblico-Privada, objetivando a recu-peração e posterior expansão, moder-nização e otimização da infra-estru-tura de transporte do País.
“Essa proposta nasceu da convic-ção de que a crise que nos ameaça re-quer, além do aporte de substanciaisrecursos, intervenção urgente e vigo-rosa do Executivo em estruturas, nor-mas e processos de todo o sistema go-vernamental que intervém na organi-zação e execução do Orçamento Ge-ral da União, na parte referente àinfra-estrutura de transporte. E quenesse contexto as forças a enfrentarsão poderosas, aí incluídas asdistorções da convivência político-
partidária, o verdadeiro culto à descon-tinuidade administrativa como formade afirmação política, o corporati-vismo da máquina burocrática do Es-tado, a indisciplina administrativa e,ainda, as distorções na própria convi-vência entre o setor público e o setorprivado”, destaca Protasio.
Ele continua, ressaltando que aAção Público-Privada em apreço estáfundamentada em quatro vertentes: a)investimento público; b) PPP – Parce-ria Público-Privada; c) modernizaçãoda gestão pública do sistema logístico;e d) uso intensivo da tecnologia de in-formação e comunicações. E prevêdois tipos de intervenções: investimen-tos emergenciais e arquitetura da AçãoPúblico-Privada propriamente dita.
Essa proposta foi levada ao CNDI- Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Industrial, pela Ação Empresa-rial, resultando na abertura de um ca-nal de entendimentos diretos da ANUTcom o Ministro dos Transportes, queestão em pleno andamento.
COMPETITIVIDADELOGÍSTICA
Protasio informa que a ANUT vematuando fortemente, nos últimos 4anos, como instrumento de fortaleci-mento da competitividade logísticados maiores segmentos produtivos daindústria e do agronegócio nacionais.
“Em sua curta existência, a Asso-ciação conquistou a privilegiada posi-ção de entidade de maior representa-tividade dos usuários do transporte decarga do País, congregando 54 gran-des empresas, as 3 Confederações Na-cionais da Agricultura e Pecuária, doComércio e da Indústria, além da AEB– Associação de Comércio Exterior doBrasil e da Ação Empresarial”, com-pleta Protasio. ●
Ameaças concretas à competitividade dasempresas brasileiras no mercado externo
No médio prazoFalta de arquitetura de uma ação
consistente no sentido de capacitar
esse sistema a absorver o aumento
da demanda de transporte prevista
até 2010, expandindo-o, moderni-
zando-o e otimizando-o.
No momentoRodovias a beira do colapso; malha
ferroviária rarefeita e com gargalos
físicos nos centros urbanos; portos
públicos ineficientes ou obsoletos; uso
incipiente da cabotagem e das hidrovias;
gestão pública e regulação deficientes.
Fonte
: AN
UT
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
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EMPRESARIAL
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PALETRANS
Fundada em 1983,
a Paletrans atua no
mercado fabricando e
comercializando
equipamentos para
movimentação de materiais
e cargas paletizadas. Com
capital 100% nacional, a
Paletrans é a maior fábrica
de transpaletes da América
Latina, fabricando ao redor
de 25.000 unidades desse
equipamento por ano. Com
forte potencial competitivo e
com uma excelente
qualidade, a Paletrans
exporta seus produtos para
mais de 20 países.
Em sua linha de
produtos estão:
transpaletes manuais para
2.000 e 3.000 kg e
transpaletes tracionários
para 2.000 kg, empilha-
deiras manuais para até
1.000 kg de carga e
elevação de até 1.600 mm,
empilhadeiras de tração
manual e elevação elétrica
para 1.000 kg de carga e
elevação de até 3.400 mm,
empilhadeiras de tração e
elevação elétricas para até
1.600 kg de carga e em
modelos para até
5.400 mm de elevação e
carros pantográficos
manuais para 1.000 kg de
carga e elétricos para
1.500 kg de carga.
Na linha de
transpaletes manuais, além
do tradicional modelo em
aço carbono pintado, a
Paletrans oferece também
os modelos em aço
carbono zincado e modelos
em aço inoxidável. Tudo
isso visando atender ao
máximo as exigências do
mercado de movimentação
de materiais, pois são
equipamentos amplamente
utilizados em indústrias
farmacêuticas e
alimentícias.
Como novidade, a
Paletrans lançou em agosto
de 2006 uma empilhadeira
retrátil para operador a
bordo com elevação de até
11,50 m e capacidade de
carga de 2.000 kg.
10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
CIT: Criação de ministériosespecíficos para o transporte estáentre as tendências para 2007
Unificação das associações den-tro de cada país e criação deministérios específicos para o
transporte”. Estas são algumas das ten-dências da CIT - Câmara Intera-mericana de Transportes (Fone: 613315.7120) para 2007, citadas pelo seusecretário-geral, Paulo Vicente Caleffi.
Segundo ele, isto é necessário por-que os governos e a iniciativa privadaestão reclamando da falta de interlo-cutores. “Por parte da iniciativa pri-vada, as inúmeras associações dentrode um mesmo país, que se intitulamrepresentativas, dificultam um consen-so de idéias. Por parte do governo, hápaíses que não têm um ministério paracuidar especificamente de transpor-tes”, revela.
Ainda para o próximo ano, há ou-tras tendências em estudo, como atransferência de mercado entremodais, a unificação dos currículosprofissionalizantes, etc.
Aliás - lembra Caleffi - em 2007,a CIT completará 5 anos em sua 7ªAssembléia, de 3 a 5 de maio na Gua-temala, por ocasião da EXPOTRANSATI, onde serão apresentadas pesqui-sas e tendências. “No mesmo ano, a CITdeverá ainda concluir a formalização deseu registro na Organização dos Esta-dos Americanos – OEA”, revela.
Também no ano que vem, a Câ-mara lançará um novo programa decapacitação semipresencial em nívelde pós-graduação, em parceria com aUniversidade de Miami e o CABEM -Certificate in Business and Adminis-tration for the Executive Manager, quesegue o modelo do CELTEM - Certi-ficate in Logistics and Transportationfor the Executive Manager. “Este pro-grama entrará, em 2007, em seu 5º anode sucesso e já formou profissionaisde transporte e logística de diversospaíses”, conta o secretário-geral.
Já em termos de logística, os trans-portadores de carga dos países latinosdas três Américas têm restrições quan-to à forma de tomada do mercado pe-las multinacionais de logística: a ne-gociação de tarifas passa a ter um “in-termediário”. “Muitas empresas trans-portadoras estão se transformando emempresas de logística, agregando no-vos serviços especializados. A pers-pectiva é que o mercado se ajuste, poisa questão é de competência”, afirmaCaleffi.
TRABALHOS DA CITIniciando uma retrospectiva pelos
anos de 2004 e 2005, a CIT firmou,nestes anos, acordos de cooperaçãocom a Associação Latino-americana deIntegração - ALADI e a Associação aLatino-americana de Logística - ALL,com o objetivo de intercambiar infor-mações relevantes para os trabalhos decada entidade. Além disso, vem man-tendo contatos com todos os organis-mos internacionais envolvidos diretaou indiretamente na atividade de trans-porte, buscando indicar uma priorizaçãodos projetos de maior relevância para osetor, bem como com governos nacio-nais, manifestando-se em questões queafetem diretamente o transporte inter-nacional e propondo iniciativas deharmonização de normas.
Na Secretaria-Geral da Câmara sãoconduzidas pesquisas comparativassobre tendências e temas de grande im-portância para os transportes, e ofere-cidos cursos de capacitação gerencialde alto nível em transportes e logística,à distância e presenciais, em convêniocom instituições nacionais e interna-cionais, como o Exército Brasileiro ea Universidade de Miami.
Já em 2006, conta Caleffi, a Assem-bléia Ordinária da CIT (realizada nosdias 14 e 15 de setembro último emMedellín, Colômbia) foi marcada pelacordialidade internacional, exceçãoentre México e Estados Unidos - pordivergências relativas ao Tratado deLivre Comércio e pela falta de unida-de dos modais de transporte dentro demuitos países. “Embora haja este espí-rito cordato nas questões comuns (pe-dágios, profissionalização, sucatea-
mento de frota, etc.), há uma tendên-cia de nacionalização dos transportes:‘transporte para los nacionales’, ouseja, transbordo nas fronteiras”, infor-ma. Segundo Caleffi, alguns paísesadotaram condições diferenciadas paraos transportadores rodoviários de car-gas que utilizam suas estradas (pedá-gio e combustível diferenciado) e ou-tros foram mais radicais, fechando otráfego para os estrangeiros.
COMO FUNCIONAA CIT foi criada em 2002 por ini-
ciativa da Confederação Nacional doTransporte do Brasil, inicialmente comadesão dos transportadores de todos osmodais de 16 países (Brasil, Bolívia,Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Sal-vador, Equador, Guatemala, Honduras,México, Nicarágua, Panamá, Paraguai,Peru, Uruguai e Venezuela). Poste-riormente, aderiram Argentina, Arubae Chile, totalizando 19 países-membros.
“O espírito que une os transporta-dores desde então é a certeza de quehá muitos problemas em comum que,conjuntamente, podem ser tratados esolucionados, e que a integração dospaíses passa pelos caminhos e rotasonde são transportados pessoas e bens,sendo os transportadores agentes des-se processo de integração”, explicaCaleffi. Para ele, já se foi o tempo emque os países das Américas viveram“de costas” uns para os outros: faz-senecessário conhecer o que há em cadapaís, interagir e buscar soluções paraharmonizar questões que ainda se in-terpõem como óbices à integração dospaíses. “A CIT tem atuado neste sen-tido, sempre tendo em vista o desen-volvimento dos transportes e a multi-modalidade”, ressalta.
A Câmara tem sede permanenteem Brasília, onde funciona a Secreta-ria-Geral, e em cada país-membro háuma estrutura própria, com uma dire-toria de mandato bianual, nomeadapelo setor de transportes organizadoou pelo órgão governamental que re-presenta a CIT, composta por um presi-dente, um vice-presidente e diretorespara cada modal de transporte existenteno país. Conforme descreve Caleffi, sãorealizadas até duas assembléias anuaisnos países-membros, nas quais se reú-ne o Conselho de Representantes (dire-toria e entidades filiadas). ●
Caleffi: “há países que não
têm um ministério para cuidar
especificamente de transportes”
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 11EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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EMPRESARIAL
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GKO
A GKO Informática é líder
no mercado de soluções para
gestão de fretes terceiriza-
dos, tendo desenvolvido o
sistema GKO Frete,
implantado em mais de 200
empresas em todo o país.
Este sistema de gestão é
reconhecido pelo mercado
como marca líder e atende às
demandas de embarcadores
que contratam operadores
logísticos, transportadoras ou
autônomos, apoiando o
processo de embarque,
permitindo a auditoria de
100% dos conhecimentos de
frete e a adoção de pré-
fatura, viabilizando negocia-
ções mais eficazes por meio
de simulações, dando
transparência ao acompa-
nhamento de ocorrências de
entrega e tracking, apoiando
a criação de indicadores de
qualidade e medição de
performance.
“O ganho com o uso do
GKO Frete não se limita à
redução de custos, mas se
estende, também, ao controle
e à capacidade de planeja-
mento dos transportes.” -
Luciene Araújo, da BIC
“O GKO Frete é um
sistema flexível, ágil,
inteligente e confiável que
nos permite monitorar com
tranqüilidade todo o nosso
processo de Negociação e
Pagamento de Fretes.” -
Márcio Souza Jr., da Johnson
& Johnson
A GKO estendeu as
aplicações do GKO Frete a
segmentos como serviços,
varejo e portais da internet
que precisam apresentar
cotação de fretes, intensifi-
cando, ainda, sua atuação
junto aos operadores
logísticos. A empresa
também oferece um modo de
operação com infra-estrutura
terceirizada, além de ter
acrescentado um leque de
novos serviços este ano, a
começar pelo CIFRETE,
Clube de Indicadores de
Frete.
12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
ABRAEC:Atividades das empresas deremessa expressa ampliam-se
Carga tributária
(Exemplo)
US$ 100.00 (valor do produto) x 0,60% = ......... US$ 60.00 (I. Importação)
US$ 160.00 (valor do produto + I.I.) x 0,18% = . US$ 28.80 (ICMS)
US$ 60.00 + US$ 28.80 = ................................ US$ 88.80
Peso transportado em 2006 (até setembro)
Importação: 4.138 toneladas Exportação: 4.107 toneladas
— Média mensal: 460 toneladas — Média mensal: 456 toneladas
regulamentação da atividade des-sas empresas vem sendo, ao lon-go dos anos, aperfeiçoada, deforma a permitir um rápido flu-xo aduaneiro e, ao mesmo tem-po, coibir qualquer forma de prá-ticas ilícitas.
“Nesse sentido, a ABRAECvem cooperando com a Secreta-
ria da Receita Federal para a con-tínua modernização da regula-mentação das atividades do se-tor, compatibilizando-a com aevolução do comércio interna-cional e aos novos e sofisticadosmeios tecnológicos.”
Para Brandi, o ano de 2006se pautou, assim, por essa cola-
boração com a S.R.F. e demaisórgãos anuentes na importação ena exportação, como a ANVISA– Agência Nacional de VigilânciaSanitária e Ministério da Agricul-tura.
“As perspectivas para 2007são bastante promissoras, tantono que diz respeito à continuida-de dessa cooperação, como naimplementação de novas tecno-logias que virão acelerar, aindamais, os procedimentos aduanei-ros e os necessários controles quelhes são inerentes. E é importan-te destacar que as empresas dosetor desempenham papel funda-mental para o incremento de nos-sas exportações e para o aumen-to da competitividade do Brasilno cenário internacional.”
Entretanto, o presidente infor-ma que também merecerá a aten-ção da ABRAEC uma possívelredução da carga tributária queonera as importações realizadaspela via expressa. “Com efeito,todos os produtos importados sãotaxados à alíquota de 60% de seuvalor, independentemente de suaclassificação tarifaria, além daincidência do ICMS, atingindo opercentual de 88,80%, o que tor-na o custo do produto bastanteelevado, anulando, em parte, osinegáveis benefícios proporciona-dos pela utilização dos serviçosexpressos”, completa. ●
Se, nos primórdios da ativi-dade das empresas de re-messas expressas no Brasil,
as remessas internacionais se li-mitavam, tanto na importaçãoquanto na exportação, ao enviode documentos e de pequenosvolumes basicamente de amos-tras, hoje os usuários desses ser-viços as utilizam para o envio detodos os tipos de produtos, semlimitação de peso, sempre que oprazo e a confiabilidade foremfatores determinantes para o re-metente e/ou para o destinatário.”
Ricardo Brandi, diretor exe-cutivo da ABRAEC – Associa-ção Brasileira das Empresas deTransporte Internacional Expres-so de Cargas (Fone: 11 3841.9007), fundada em 1983, vaimais além em sua análise, sa-lientando que, paralelamente, a
Brandi: “todos os produtos
importados são taxados à
alíquota de 60% de seu
valor, independentemente
de sua classificação
tarifaria”
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
AGRA
Desde o início das atividades,
em abril de 1980, a Agra sempre
prezou pela qualidade de seus
produtos. “Os produtos Agra/Astro
caracterizam-se pela preocupação
em atingir todos os segmentos do
mercado, atendendo de forma
altamente profissional às
necessidades de seus clientes”,
afirma Eduardo Strefezza, diretor
comercial da empresa.
Ainda segundo ele, a Agra conta
com a experiência, o know-how e a
garantia de uma empresa com mais
de quarenta anos otimizando
espaços comerciais e industriais no
território brasileiro.
Os principais produtos da Agra
incluem: porta-paletes, porta-paletes
conjugados com gôndolas,
cantilever, drive-in, gôndolas e
acessórios, mezaninos, divisórias,
estanterias, rack’s empilháveis e
check-out.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 13EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
O mercado ilegal de pale-tes PBR - os “usados”.Este é o maior problema
no setor, segundo a ABRAPAL -Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Paletes PBR (Fone: 113255.8566), relatado por Marce-lo Canozo, presidente da Asso-ciação e diretor comercial da FortPaletes.
Conforme Canozo, em 2006foi notada uma leve queda no con-sumo de paletes PBR novos nomercado brasileiro. O responsávelpor isto, dentre outros aspectos,seria a queda da produção indus-trial brasileira no ano e o aumentodo comércio ilegal de paletes usa-dos no Brasil. “Apesar do traba-lho mútuo entre ABRAPAL eABRAS - Associação Brasileirade Supermercados, notou-se queo mercado informal (compra e
venda de paletes PBR roubados)cresce de maneira demasiada emnosso país”, revela.
Visando combater este pro-blema, para o ano de 2007 a As-sociação pretende realizar uma
campanha institucional em con-junto com a ABRAS e a ABIA -Associação Brasileira da IndústriaAlimentícia para instruir as gran-des redes varejistas e a indústriade como funciona o mercado depaletes PBR usados no Brasil.
Esta instituída, de acordocom Canozo, mais uma indústriado crime organizado no país quevárias empresas estão ajudandoa fomentar, sem que se tenhaidéia do tamanho do malefícioque causam.
Entretanto, para o presiden-te, as perspectivas gerais são ani-madoras, pois acredita que apósum ano de pouco crescimento, aAssociação terá em 2007 um pe-queno aumento na produção na-cional e nas exportações. Issoporque o mercado conseguiu seadaptar com a valorização do
real. “Sem contar que grandesinvestimentos na área de logísticaestão sendo anunciados para opróximo ano, e o nosso produtoé essencial para toda a cadeialogística”, assinala.
ASSOCIAÇÃO NOVAA ABRAPAL é uma associa-
ção nova, formada somente porfabricantes de paletes PBRcredenciados pela ABRAS e peloIPT – Instituto de PesquisasTecnológica do Estado de SãoPaulo. Foi criada para fomentarconhecimentos entre seus asso-ciados; controlar a qualidade dopaletes PBR; desenvolver novastecnologias de processamento pro-dutivo; promover estudos demercado; e manter os sócios in-formados sobre suas tendências. ●
Vendas de Paletes PBR
Ano nº de paletes
2004 558.000
2005 525.000
2006 500.000 - Estimativa
2007 550.000 - Estimativa
Obs : “a) Tratam-se somente de
paletes PBR - dados informados
pelas empresas credenciadas a fa-
bricar paletes PBR pela ABRAS. b)
Podemos afirmar, com toda a cer-
teza, que existe um comercio infor-
mal de paletes ‘usados/paletes pi-
ratas’ que fornece anualmente uma
quantidade de paletes igual ou su-
perior aos dados acima. c) Vale res-
saltar que estamos falando somen-
te do modelo de paletes PBR, da-
dos de empresas credenciadas.”
Comentários de Marcelo Canozo.
Canozo: “mercado informal
(compra e venda de
paletes PBR roubados) cresce
de maneira demasiada”
SETOR EMPRESARIAL
ABRAPAL:Aumenta o comércio ilegalde paletes PBR usados
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
CLARK
A Clark, através da Dabo
Material Handling Equipment
Brasil, reforça sua presença de
mais de 45 anos no Brasil e mais
de 90 no mundo.
Possui a mais completa rede
de distribuidores no país, com 23
pontos de atendimento e mais de
1.200.000 de equipamentos
comercializados em sua história.
A sua linha de produtos e
serviços inclui: venda de
equipamentos novos; locação de
equipamentos novos e usados;
venda de peças de reposição;
assistência técnica com mecânicos
treinados; venda de carrinhos
hidráulicos manuais; lubrificantes
com marca própria; contratos de
manutenção total e parcial;
componentes remanufaturados
pela própria fábrica, como motor,
transmissão e eixo; e treinamento
para operadores de empilhadeiras.
14REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
ANFIR:Setor manteve ocrescimento de 2005
Novamente, o agronegócio liga-do a grãos – soja, principalmen-te - não alavancou vendas do se-
tor. Paralelamente a isto, a cana-de-açú-car/álcool teve um aumento maior doque no ano passado. Juros altos e dólarem baixa também prejudicaram aperformance do setor, que deverá fecharseus números muito próximos aos doano passado.”
Esta é a análise de Rafael WolfCampos, presidente da ANFIR – As-sociação Nacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone: 116972.5577), sobre o desempenho dosetor em 2006.
Com relação a 2007 – diz Campos– é esperada uma recuperação, “mas ocrescimento contínuo só ocorrerá quan-do mudanças estruturais aconteceremem nossa economia. Com a alta cargatributaria incidente em nosso segmen-to, taxa de juros elevada e taxa de câm-bio desfavorável à exportação, entreoutros, fica difícil pensarmos em umcrescimento digno de um segmentoimportante como o nosso”, desabafa.
Vendas Mercado Interno Brasil e Exportação
REBOQUES/ SEMI REBOQUES CARROÇARIAS SOBRE CHASSIS
2004 2005 2004 2005
Basculante 2897 2226 Aberta 23998 23025
Base 140 172 Fechada 19182 19137
Base contêiner 733 1256 Outras 2473 2399
Bobineiro 193
Carga seca/graneleiro 22696 13617 Total geral 45653 44561
Canavieiro 1276 1848
Carga geral 2111 3257
Carrega tudo 328 324 Terceiro eixo 9366 5834
Dolly 407 465
Especiais 751 679 Reboques leves 7299 6960
Florestal 755 436
Frigorífico 1155 1316
Sider 1575 1542
Silo 220 188
Tanque alumínio 4
Tanque aço carbono 2568 1977
Tanque inox 551 535
38163 30035
Exportações total 3108 3832
Total geral 441271 333867
Com 75 associados e mais de 700afiliados, a ANFIR foi fundada em 1980pelo empresário Raul Anselmo Randon,na cidade de Caxias do Sul, RS. Atual-mente, a entidade participa em todas ascomissões de estudos dentro do ABNT-CB-39 e da Câmara Temática de Assun-tos Veiculares, do Contran. “Os trabalhosrealizados têm como objetivo melhorarainda mais a segurança passiva de todosos implementos rodoviários fabricadosno País”, completa o presidente. ●
Campos:
“setor deverá
fechar seus
números muito
próximos aos do
ano passado”
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 15EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
TRANSALL
A linha de produtos da
Transall é bastante ampla.
Inclui carros pantográficos
manuais e elétricos para
1.000 kg, paleteiras
elétricas tracionárias para
2.000 kg e paleteiras
hidráulicas manuais para
2.000, 2.500 e 3.000 kg,
em diversas versões e com
diferentes tipos de
rodagem.
A empresa também
fornece empilhadeiras
manuais para 500 e 1.000
kg, empilhadeiras manuais
elétricas de corrente
contínua ou alternada para
1.000 kg e empilhadeiras
elétricas tracionárias para
1.200, 1.400 e 1.600 kg.
Já a linha tubular
abrange carros tubulares e
plataforma em versões para
250 a 1.300 kg, e também
para 100 litros, bem como
carros plataforma com
assoalho em chapa ou
madeira, em tipos para 500,
600 ou 800 kg e em várias
dimensões.
Também são oferecidas
mesas hidráulicas
pantográficas manuais para
150 a 1.000 kg e mesas
hidráulicas pantográficas
elétricas para 500 e 1.000
kg e elevação de 1.585
mm, além de rodas de
ferro, borracha, poliuretano,
celeron, nylon, de borracha
com núcleo desmontável,
pneumáticas, com canal
em V e tipo decauville.
Por sua vez, os rodízios
fornecidos pela empresa
podem ser encontrados nas
seguintes séries: leve,
média estampada, média
construída, média pesada
construída, pesada
construída, dupla pesada
construída e pesada
construída com molas.
Por último, a Transall
fornece equipamentos
aeroportuários. São dollys
giratórios e transversais,
racks fixos/giratórios, racks
fixos, carretas de bagagem
com e sem cobertura,
escadas rebocáveis e
carretas para três paletes.
16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
ABML: 2006 foi umano melhor para oprofissional de logística
SETOR EMPRESARIAL
ABPO: Venda depapelão onduladodeve crescer
Pedro Francisco Mo-reira, presidente doConselho de Adminis-tração da ABML.
Para 2007, a Asso-ciação acredita que osegmento logístico con-tinuará crescendo e“pretende comemoraressa arrancada com aelaboração de um planode ações que terá a fi-nalidade de consolidar alogística em todo o Bra-sil. Em abril de 2007, aliás, aABML completará sua primeiradécada”, afirma Moreira.
A Associação surgiu em abrilde 1997 e foi resultado de ummovimento entre empresas fabri-cantes e fornecedoras de equipa-mentos e serviços para logística emovimentação, que se ressentiamde representatividade nesse seg-
mento da economia.”O trabalho trans-
cendeu as fronteirasiniciais e, hoje, aABML é uma referên-cia não só nacional,mas também interna-cional, pelos estreitoslaços de relaciona-mento que mantémcom entidades delogística de todo omundo. Essa visibili-dade foi sendo con-
quistada pelas inúmeras ativida-des que a ABML começou a ofe-recer ao mercado. A associaçãorealiza anualmente o Congressode Logística, que em 2006 chegaa sua sétima edição, e de dois emdois meses eventos que buscama interiorização da logística noPaís”, completa o presidente doConselho de Administração. ●
R ecente pesquisa feita peloPortal ABML junto aopúblico do segmento de
logística em todo o País deu contade que 74% dos entrevistadosconsideravam o segundo semestrede 2006 melhor que igual períodode 2005.
“Essa constatação reflete-se,também, no mercado de trabalho,no qual os profissionais dessa áreaestão sendo muito valorizados edisputados como nunca ocorreu noBrasil. Essa tendência foi pressen-tida pela ABML – Associarão Bra-sileira de Movimentação eLogística (Fone: 11 3884.5930),que nos últimos anos elevoua prioridade de uma de suas me-tas: a interiorização da logística noPaís, exatamente por acreditar quea logística iria ter sua importânciacatapultada entre os setores deci-sórios das organizações”, avalia
Moreira: os
profissionais estão
sendo muito
valorizados
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
PNEUS CONTINENTAL
A mil toneladas, com crescimento de1,3 % em relação a igual períodode 2005 (1.791,4 mil toneladas).
“Nossas vendas até outubroindicam crescimento do setorentre 1,5% e 2,0% para este ano”,avalia Paulo Sérgio Peres, pre-sidente da Associação Brasileirado Papelão Ondulado - ABPO(Fone: 11 3831.9844). ●
s vendas do setor de pa-pelão ondulado, um dostermômetros da econo-
mia, foram de 196,2 mil tonela-das em outubro último, com cres-cimento de 6,6 % em relação aoutubro de 2005 (184,1 mil to-neladas).
As vendas acumuladas do se-tor até outubro foram de 1.814,7
Fonte
: AB
PO
A Continental é a única
fabricante mundial de pneus
industriais a disponibilizar uma linha
completa de produtos para o
segmento. Em 2007, a empresa
comemora dez anos de presença no
Brasil, onde inaugurou, no último
mês de abril, uma de suas mais
modernas fábricas, a primeira do
Grupo no país, localizada em
Camaçari, na Bahia. Inovação e
pioneirismo são adjetivos sempre
associados a esta gigante alemã
que, em 1871, na Alemanha, iniciou
a produção dos primeiros artefatos
de borracha flexível e pneus maciços
para carruagens e bicicletas.
Empregando mais de 80 mil
pessoas, o Grupo Continental é hoje
um dos líderes mundiais no
fornecimento de pneus, freios,
componentes de chassi, produtos
eletrônicos para veículos e
elastômeros.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 17EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
CTLI: Reunião deempresas em um centrode excelência
OCentro Tecnológico deLogística Integrada –CTLI (Fone: 11 3621.
6534) fecha 2006 com excelen-tes resultados e a certeza quemuito já foi feito, mas que aindahá muito por fazer.
De acordo com RogérioScheffer, conselheiro do CTLI ediretor-presidente da Águia Sis-temas, o Centro Tecnológico con-tou com a visita de mais de milpessoas, que também trocaramexperiências e conhecimentos.“Foram visitas monitoradas, pa-lestras, demonstrações dinâmi-cas, treinamentos e happy-hourscom logística que permitiram aintegração entre parceiros e a co-munidade logística. Novos pro-dutos foram desenvolvidos epodem ser vistos no CTLI. OHappy-hour com Logística, even-to bimestral que reúne as melho-res cabeças pensantes do setorpara debater, em um ambientedescontraído, os rumos dalogística no país, já é um eventoconsagrado. O intercâmbio entreo CTLI, os profissionais do setore as instituições de ensino já éuma realidade. Exemplo disso éa parceria com a Escola Politéc-nica da USP na formação denovos profissionais, que permi-te a integração entre a teoria e aprática”, avalia Scheffer.
Ainda em 2006, o CTLI re-cebeu mais dois parceiros, aSaur Equipamentos e o Brades-co. As duas empresas se juntamao grupo formado por empresasrepresentativas em seus segmen-tos: Águia Sistemas, Datasul,Scheffer Logística, KnappSudamérica, Linde e Unipac.
“Pensando sempre em atuarjunto à comunidade logística, oCTLI lançou um jornal que pre-tende apresentar o que há de novoe discutir temas relevantes do seg-mento, o CTLI NEWS. O novojornal é uma publicação bimestralque irá aproximar ainda mais ocentro da sua missão, que é tra-zer para o mercado nacional astecnologias mais avançadas paraelevar a qualidade e a competi-tividade das empresas do setorlogístico. Além de mostrar que ainiciativa privada pode inovar e
Espaço é utilizado para a
demonstração prática de
equipamentos
Fundada em 1969, a Bertolini
atua com quatro unidades de
negócios: Cozinhas de Aço, Móveis
Planejados em MDF - Evviva!
Bertolini, Sistemas de Armazena-
gem e Móveis de design exclusivo
para redes especializadas.
Na área de Logística e
Distribuição, a unidade Sistemas
de Armazenagem, com 9 mil m²,
oferece soluções para estocagem
e movimentação de materiais,
contando com uma equipe técnica
especializada e uma rede de
representantes em todo o território
nacional.
Com uma participação cada
vez maior do mercado nordestino,
a Bertolini instalou, recentemente,
uma filial em Pernambuco, mais
precisamente na cidade de Recife
– é a terceira filial da empresa,
primeira fora do Estado do Rio
Grande do Sul, e ocupa uma área
física de 2500 m2.
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
BERTOLINI
auxiliar no desenvolvimento detecnologias e competências”, dizo conselheiro.
Ele informa, ainda, que parao próximo ano, o CTLI quer es-treitar ainda mais as parcerias eoferecer ao mercado soluçõesintegradas, projetos conjuntosque garantam qualidade, tecno-logia e a melhor solução logís-tica para o setor. “Além disso, oCTLI vai continuar promoven-do o debate, trazendo informa-ções e fomentando a inovaçãono setor logístico acadêmico.”
CENTRO DEEXCELÊNCIA
Inaugurado em outubro de2005, e ocupando uma área de1.300 m2 em São Paulo, SP, oCTLI é um centro de excelênciapara demonstrações práticas, di-vulgação de conceitos e metodo-logias, testes, desenvolvimentode equipamentos de movimenta-ção e armazenagem de materiais,softwares, hardwares e embala-gens relacionados à infra-estru-tura de logística em funciona-mento real e integrado.
“Com a criação do CTLI nas-ceu nova forma de abordagem domercado, gerando novos negóci-os e aprimorando competências.As empresas cooperadas agre-gam valor às suas expertises es-pecíficas, compartilhando insta-lações, equipamentos e o bancode dados de CRM. Com isso,geram maior sinergia e capacida-de de desenvolvimento tecnoló-gico e de serviços entre as
parceiras do projeto para atendi-mento das necessidades do mer-cado logístico. Além disso, a idéiaé tornar o Centro uma referêncianacional em tecnologia de pontaem soluções logísticas e deTecnologia de Informação e tra-balhar de forma integrada com osprincipais recursos de infra-estru-tura de Logística Integrada. Ou-tro objetivo é aproximar o meioacadêmico do dia-a-dia das ope-rações logísticas, unindo a teoriacom a prática do mercado atra-vés de eventos como ‘O Dia deCampo’, onde alunos de diver-sas áreas poderão conferir, naprática, como funciona umprocesso de gestão de materiais,tempo de movimentação, cadeiade suprimentos, WMS, CRM,etc.”, completa Scheffer. ●
18REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
BNDES: Investimentos emlogística, até 2010, devemchegar a R$ 13 bi
FERROVIASSegundo o estudo, os inves-
timentos em ferrovias represen-tam um crescimento de 7,4% aoano frente a 2002-2005. Trata-sede um setor que nos últimos anosdeu início a um importante ciclode expansão depois de váriosanos de baixos níveis de investi-mento.
“As inversões dos concessio-nários quadruplicaram, em ter-mos de reais, entre 1998 e 2005(de R$ 852 milhões para R$ 3,4bilhões, no período). Entre 2002e 2005, a produção de vagões au-mentou 25 vezes (de 294 para7,5 mil unidades). Nestes trêsanos, a frota de locomotivas pas-sou de 1,9 mil para 2,4 mil uni-dades”, diz o estudo.
Em termos empresariais, em-
presas como MRS (maior opera-dora em volume) e ALL (se des-taca por operar de forma integra-da com o modal rodoviário) pas-saram a ser geradoras de caixa etornaram-se lucrativas.
A expectativa para o setor é
de continuidade do atual ciclo deinvestimentos. Os projetosmapeados estão voltados à im-plantação de ramais, duplicaçõesde via permanente existente ouconstrução de novos trechos.Destacam-se a expansão da ma-
lha Norte-Sul e a nova ferroviade integração na Região Nordes-te (Nova Transnordestina).
PORTOSNo caso dos portos, os eco-
nomistas do banco não chegam adetalhar onde serão feitos os in-vestimentos previstos, e tambémalegam que não foi possível esti-mar os dados referentes ao pe-ríodo 2002-2005. Ainda assim,vale destacar que o volume e a pro-dutividade dos portos e terminaisbrasileiros vêm aumentando sig-nificativamente desde o início dasegunda metade dos anos 1990.“Em decorrência do aumento dasexportações, o volume movimen-tado praticamente dobrou, pas-sando de 341 milhões toneladas/ano, em 1992, para 621 milhões,em 2004, com destaque para osgranéis sólidos (minério de ferro,complexo soja e açúcar)”, afirmamos economistas.
Em que pese terem sido per-mitidos investimentos privadosno setor, a União continua com aresponsabilidade das inversõesem obras de infra-estrutura, taiscomo: dragagem; melhoria nosacessos terrestres e marítimos; eo aumento do calado do cais deatração dos terminais arrendadosnos portos públicos. ●
OBanco Nacional de De-senvolvimento Econô-mico e Social - BNDES
[Fone: 21 2172.7447] prevê queno período de 2007 a 2010 serãorealizados investimentos deR$ 11 bilhões em ferrovias e deR$ 1,9 bilhão em portos.
Os autores do estudo “Os Ru-mos dos Investimentos em Infra-Estrutura”, Ernani Teixeira Tor-res Filho e Fernando PimentelPuga, respectivamente superin-tendente da Secretaria de Assun-tos Econômicos da instituição fi-nanceira e assessor da Presidên-cia do banco, também enfocamno trabalho os setores de energiaelétrica, comunicações e sanea-mento.
Veja a seguir as observaçõesfeitas pelos economistas.
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
BATERIAS MOURA
Às vésperas de completar 50
anos, a Baterias Moura abre
caminho para novos desafios.
Fundada em 1957 por Edson
Mororó Moura, seu atual presidente,
a Baterias Moura tomou corpo
assumindo a liderança de vendas na
soma dos mercados de montadoras
de veículos e reposição de
autopeças. Além das automotivas,
produz baterias estacionárias,
tracionárias e náuticas. Hoje, o
Grupo Moura possui 5 fábricas e
mais de 50 empresas de distribuição
comercial. São aproximadamente
2.000 funcionários. É fornecedora
de peça original das principais
montadoras no Mercosul. No
mercado externo, possui expressiva
participação na Argentina, no
Uruguai e em Porto Rico. E mantém
parcerias tecnológicas e comerciais
com os maiores fabricantes da
Europa e dos Estados Unidos.
Fonte
: B
ND
ES
, ela
bora
ção S
AE
Expansão nos investimentos em infra-estrutura(2007-2010 / 2002-2005)
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 19EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
ÁGUIA
Em 1973, a Águia
Sistemas de Armazenagem
iniciou suas atividades em
Ponta Grossa, PR. Hoje é
considerada a principal
indústria do setor de
movimentação e
armazenagem no Brasil,
desenvolvendo uma linha
especial de produtos de
acordo com as necessida-
des de cada cliente.
A empresa atende no
Brasil e no exterior
indústrias de diversos
segmentos, como têxteis,
alimentícias, eletroeletrô-
nicas, automobilísticas, de
construção civil e
atacadistas, entre outras.
Atualmente, projeta,
fabrica e instala cerca de
2.400 toneladas por mês de
produtos inteligentes e
práticos, entre: flow racks,
sistema dinâmico,
transportadores, contêi-
neres, estruturas porta-
paletes, elevadores de
carga e mezaninos, entre
outros.
Hoje, a Águia Sistemas
está posicionada como
integradora de soluções
customizadas de movimen-
tação e armazenagem, com
alianças estratégicas
estabelecidas oficialmente
com as empresas nacionais
e internacionais.
Buscando constante-
mente a inovação e
melhoria contínua de sua
linha de produtos e a total
satisfação dos clientes, com
vistas a atender com
eficiência as exigências do
mercado, a empresa, que já
tem certificação ISO 9001
em todos os processos,
mantém-se atualizada com
as novidades do setor,
participando de feiras e
congressos no Brasil e no
exterior.
Também conta, em sua
matriz, com um departa-
mento de desenvolvimento
de produtos com engenhei-
ros e técnicos dedicados à
busca das melhores
soluções em movimentação
e armazenagem de
materiais.
20REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
Governo Federal: PNLTdeverá apontar investimentosnos próximos 15 anos
I niciamos, em fevereiro de2006, a elaboração do Pla-no Nacional de Logística e
Transportes - PNLT, que demons-trará, agora em dezembro, quaisinvestimentos devem ser feitosnos próximos quinze anos e queações e medidas devem ser de-senvolvidas para melhorar ascondições da infra-estrutura exis-tente, visando melhores soluçõeslogísticas.”
Com esta afirmativa, o Secre-tário de Política Nacional de
Transportes, do Ministério dosTransportes (Fone: 61 3311-7038), José Augusto Valente, co-meça a retrospectiva 2006 sobreas ações do Ministério dos Trans-portes em prol do desenvolvi-mento da área de logística comoum todo no Brasil.
Além disso, ainda segundoValente, as rodovias federais es-tão recebendo, só para manuten-ção, R$ 2,5 bilhões/ano.
“Estamos duplicando rodovi-as estratégicas para o país e cons-truindo novas vias. O Departa-mento Nacional de Infra-estrutu-ra de Transportes - DNIT, no pe-ríodo 2003-2008, gerou e estáexecutando R$ 18 bilhões emcontratos. A maioria para obrase serviços rodoviários. Em 2002,35% da Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômico(CIDE) foram aplicados em
transportes. Em 2005, chegamosa 87% e, em 2006 e 2007, man-teremos esse percentual”, avaliao secretário.
Ele também lembra, aindacom relação às ações do Minis-tério dos Transportes, que foramrecuperadas quarenta balanças,para controlar o excesso de pesonos caminhões, e elaborado o Pla-no Diretor de Pesagem, com iní-cio de implantação previsto parao primeiro trimestre de 2007.
“A recente pesquisa rodoviá-ria da CNT mostrou que, em re-lação ao pavimento de 84.000 kmpesquisados (rodovias federais eestaduais), 90,4% dos pavimen-tos têm avaliação positiva, quan-to ao seu estado. Ainda confor-me a pesquisa, 51,0% estão em‘perfeitas condições’, 20,4% es-tão ‘desgastados, mas sem bura-co’, e, em 19,0%, ‘constata-se apresença de trincas em malha oupresença de remendos no pavi-mento, mas não há presença deburacos’. Todos esses dados de-
monstram o esforço do GovernoFederal para melhorar a trafega-bilidade das rodovias sob sua res-ponsabilidade.”
O Programa de Sinalizaçãonas Rodovias Federais (Pro-sinal), lançado em julho de 2006,já realizou mais de 15 mil quilô-metros de sinalização horizontale cerca de 10 mil de sinalizaçãovertical. “Até o final deste ano,serão totalmente sinalizados 24mil quilômetros de rodovias fe-derais”, ressalta Valente.
Na área ferroviária – continuao Secretário de Política Nacionalde Transportes -, o Ministériodestinou recursos para a constru-ção de contornos em diversas ci-dades, que são gargalos impor-tantes na malha, além da conti-nuação acelerada das obras deexpansão da Ferrovia Norte-Sule início das obras da FerroviaNova Transnordestina (constru-ção de 900 km novos e moderni-zação de 960 km). Essa ferrovialiga Eliseu Martins, PI, aos por-tos de Suape, PE, e Pecém, CE.
Valente: em 2007, novos
contratos do Programa de
Concessões Rodoviárias
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
DIELETRO
A Dieletro está localizada em
São Paulo - capital desde 1982 e é
uma empresa totalmente nacional,
voltada para o desenvolvimento,
execução e comercialização de
produtos destinados à área
eletroeletrônica, em equipamentos
de controles de potência.
A equipe Dieletro é composta de
profissionais com larga experiência
na área de projetos especiais, com
laboratórios e modernos equipamen-
tos de apoio.
A linha de produtos Dieletro
avança nos setores para controles
industriais, telecomunicações,
informática e eletrônica médica, além
de projetos especiais no segmento
militar e naval.
A partir de um rigoroso controle
de matéria-prima e pesquisa
avançada, a Dieletro oferece
resultados excelentes em durabilida-
de e baixo custo de manutenção.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 21EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
Investimentos do Governo Federal nas Rodovias
Obra Extensão Investimentos
Construção, adequação de capacidade e duplicação 8.063 km R$ 5,4 bilhões;
Conservação (permanente) 26.721 km R$ 883,8 milhões
Pro-Sinal (sinalização horizontal e vertical) 48.059 km R$ 275,3 milhões
PETSE
Programa Emergencial de Trafegabilidade
e Segurança nas Estradas) 25.798 km R$ 395,4 milhões
Os governos estaduais receberam R$ 1,7 bilhão/ano de repasse da CIDE
“É importante dizer que hou-ve um aumento significativo dotransporte de carga por ferrovia,transferindo quatro pontospercentuais relativos ao uso domodal rodoviário para o ferrovi-ário. Houve uma produção de va-gões que quintuplicou a quanti-dade produzida no governo an-terior”, afirma Valente.
Na área portuária, o Ministé-rio dos Transportes iniciou obrasde dragagem nos principais por-tos brasileiros – incluindo San-tos –, além da implantação doISPS-Code, que consiste numconjunto de obras e sistemas vi-sando a colocar todos os portosbrasileiros no patamar de segu-rança requerido internacional-mente. “Além disso, estamosmelhorando as condições deacesso – rodoviários e ferroviá-rios –, bem como realizando
obras de melhorias operacionais,derrocamento e estacionamentopara caminhões, entre outras in-tervenções”, afirma o Secretário.
2007Já se referindo às metas e aos
planos para o próximo ano, Va-lente afirma que a meta mais im-portante é consolidar o Plano Na-cional de Logística de Transpor-tes, fazendo com que ele seja aprincipal referência na elabora-ção do PPA 2008-2011 e subse-qüentes, no setor transportes. “Éimportante lembrar que a inten-sa participação dos atores sociaisrelevantes – envolvidos nalogística e no transporte de car-gas e passageiros – garantirá aefetividade das ações, que deve-rão ser levadas a cabo pela União,pelos Governos Estaduais, por al-
gumas Prefeituras e pela inicia-tiva privada”, diz Valente.
Além disso, o Governo pre-tende ampliar os recursos do PPI– Projeto Piloto de investimen-tos, do atual patamar de R$ 2,3bilhões para R$ 4,1 bilhões. Comisso, de acordo com o Secretário,haverá recursos para a manuten-ção permanente da malha rodo-viária e para completar as obrasde aumento de capacidade e deduplicação. “Avançaremos nas
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
EQUILIFT
Fonte
: M
inis
tério d
os
Tra
nsp
ort
es
obras de dragagem de aprofun-damento dos principais portosbrasileiros e nas obras de elimi-nação dos gargalos ferroviários.”
Em 2007, deverão ser assina-dos os contratos para o início dasegunda etapa do Programa deConcessões Rodoviárias, comcerca de 2,6 mil quilômetros, quecontempla rodovias com elevadovolume de tráfego, no Sudeste eSul do país.
Valente também destaca que oGoverno trabalha para deslancharPPPs – Parcerias Público-Priva-das, como a da BR-163 (Cuiabá –Santarém), do Arco Rodoviário doRio de Janeiro, da BR-116/BA edo anel ferroviário de São Paulo.
“A implantação do novo sis-tema de controle de peso em ca-minhões e ônibus nas rodovias
vai coroar os esforços do atualgoverno na recuperação da ma-lha rodoviária, na medida em queo excesso de peso é o grandevilão na deterioração dos pavi-mentos. Temos, também, comometas para 2007, implantar trensregionais de passageiros, priori-zando quinze ligações, num to-tal de sessenta e quatro já estu-dadas pelo BNDES, que finan-ciará obras e equipamentos des-se projeto, a ser operado pela ini-ciativa privada.”
Outra meta é criar o Progra-ma de Renovação da Frota de Ca-minhões, visando à redução dapoluição e dos acidentes e o au-mento da eficiência do sistema,pela redução da idade média dafrota, hoje em torno de 20 anosde idade. ●
A Equilift Vendas e Locação de
Máquinas vem atuando no mercado
brasileiro desde janeiro de 2006,
originária do grupo J. Fassina & Filho
Ltda., empresa 100% nacional e
voltada para vendas e locação de
máquinas empilhadeiras a combus-
tão da marca Heli.
“Nossos produtos consistem em
máquinas de 1,0 a 45,0 toneladas.
O diferencial da marca Heli está no
período de garantia, que as demais
marcas não possuem, e, também,
na qualidade e simplicidade do
equipamento, proporcionando,
assim, alta produtividade e
confiabilidade para os clientes”,
diz Ricardo Mendes, gerente de
importação da empresa.
Ele também informa que as
novidades para o próximo ano são
as máquinas para movimentação de
contêineres vazios, máquinas
elétricas e rebocadores.
22REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
FIESP: Várias açõespara o incremento dasindústrias
Brasília, assessores da FIESPacompanham a tramitação deprojetos de lei ou emendas cons-titucionais de interesse do setorprodutivo.
MEDIDAS PARA OCRESCIMENTO
Estudo propondo reforma doatual regime de câmbio brasilei-ro é um exemplo da atuação po-lítica da FIESP em Brasília. Aproposta, transformada em pro-jeto de lei do Executivo, já resul-tou em algumas ações positivas:as empresas exportadoras estãoautorizadas a abrir contas emdólar, no Exterior, para que pos-sam fazer pagamentos, nessamoeda, das despesas resultantes
AFIESP – Federação dasIndústrias do Estado deSão Paulo (Fone 11
3549.4499) vem promovendo eparticipando de várias ações embenefício das empresas, não so-mente do Estado, mas de todo oBrasil, buscando contribuir paraa inserção competitiva da econo-mia do País no cenário daglobalização.
Na atual gestão, o diálogoinstitucional entre o setor produ-tivo e o Poder Legislativo foi sig-nificativamente ampliado, graçasàs articulações do IRS. Deputa-dos e senadores, que estão à fren-te de comissões importantes noCongresso Nacional, têm parti-cipado, como convidados, dasreuniões mensais dos Conselhos.Por meio do seu escritório em
Paulo Skaf, atual
presidente da FIESP
das suas operações com osclientes internacionais.
Por outro lado, projeto de leienviado ao Congresso Nacional,por meio da Frente Parlamentardas Agências Reguladoras, pro-põe a redefinição do papel des-sas Agências, visando garantirserviços de qualidade à Indústriae ao mesmo tempo atrair investi-mentos, nacionais e internacio-nais. Nesse sentido, a FIESP vemcolaborando com o Governo nostrabalhos de regulamentação daLei de Parcerias Público-Priva-das, sobretudo no que se refereao modelo de financiamento e àsgarantias ao investidor privado.
O planejamento estratégicoda FIESP para o setor de ener-gia, com horizonte fixado no anode 2030, está apoiado no tripé
modicidade de tarifas, garantia deabastecimento e segurança jurí-dica para o investidor privado. Oestudo defende ainda uma matrizenergética equilibrada, na qualestejam contempladas as diversasfontes de energia, com ênfase nasfontes limpas e renováveis.
A profissionalização dos por-tos marítimos, com transferênciada área operacional e administra-tiva para responsabilidade da ini-ciativa privada, é um dos pontosprincipais no planejamento estra-tégico da FIESP para o setor detransportes, período 2006-2022.Nele estão previstos a moderni-zação dos aeroportos, ampliaçãoe recuperação da malha rodoviá-ria e ferroviária e otimização douso do modal hidroviário, alémdo desenvolvimento da navega-ção de cabotagem.
Para o setor de Telecomuni-cações, a FIESP defende a ges-tão independente da AgênciaNacional de Telecomunicações(Anatel) e, entre outras ações,propõe mudanças na Lei de Co-municações. A visão estratégicada entidade para o setor inclui aconvergência dos meios de trans-missão de dados, som e imagemnum mesmo sistema, a exemplodo que já ocorre nos países maisdesenvolvidos.
Um dos pleitos prioritários da
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
FORTIM EXIDE
O único fabricante de baterias
tracionárias tubulares, com um
estoque de elementos interligados
através de cabos aparafusados,
capaz de fabricar até 3.000 baterias/
mês, a Fortim Exide recebeu
definitivamente para trabalhar nas
suas instalações o diretor de vendas
da Exide Technologies, Francisco
Xavier Salvador. Além de contribuir
para aumentar o market share no
Brasil, ele irá desenvolver o
mercado Sul Americano.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 23EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
Brasil185 milhões de habitantes
32 milhões de usuários na Internet
Área de 8,5 milhões de km² (53% do continente sul-americano), com
22% de áreas agricultáveis e 12% das reservas de água doce do Planeta
Costa litorânea com 9 mil km de extensão e 30 portos marítimos
1º produtor mundial de aviões de porte intermediário
1º produtor mundial e maior exportador de carne bovina
1º produtor mundial e exportador de carne de frango
2º maior produtor mundial de minério de ferro
3º produtor mundial de calçados
5º maior pólo químico mundial
9º maior produtor mundial de aço
Auto-suficiente na produção de petróleo: 1.800 barris/dia
Comérciointernacional (2005)
do Brasil
Exportações
US$ 118,5 bilhões
Importações
US$ 73,5 bilhões
Atração de investimentos
internacionais
US$ 18 bilhões (2005)
FIESP, a Lei Geral da Micro e Pe-quena Empresa, em tramitaçãono Congresso Nacional, repre-senta uma reforma tributária parao segmento, com impactos sig-nificativos na arrecadação e nofortalecimento das MPEs. A le-gislação unifica tributos munici-pais, estaduais e federais numúnico imposto e simplifica o pro-cesso de abertura e encerramen-to de empresa.
A FIESP desenvolve, ainda,uma agenda de Política Industri-al com diagnóstico e propostaspara governo e sociedade em te-mas como: Modernização daGestão Industrial, Investimento eCrédito, Inovação e Desenvolvi-mento Tecnológico, Atração deInvestimento Direto Estrangeiro,Desenvolvimento Setorial, De-senvolvimento Regional e Am-biente Institucional. Dentre asmedidas propostas, foram apro-vados incentivos fiscais para ino-vação, com redução da burocra-cia e a progressiva redução daTaxa de Juros de Longo Prazo(TJLP), entre outras.
VÁRIASINDÚSTRIAS
Intérprete do setor produtivo,a FIESP é a voz que fala por 132
sindicatos patronais, os quais re-presentam aproximadamente 150mil indústrias, de todos os por-tes e das mais diferentes cadeiasprodutivas. É a maior entidade declasse da indústria brasileira.
A Federação conta com noveConselhos Superiores Temáticos,coordenados pelo InstitutoRoberto Simonsen (IRS), que tra-çam diretrizes para os trabalhosdos departamentos de Pesquisase Estudos Econômicos; RelaçõesInternacionais e Comércio Ex-terior; Infra-Estrutura; MeioAmbiente; Competitividade eTecnologia; e o Departamento daMicro, Pequena e Média Indús-tria. Em todo o Estado de SãoPaulo, a FIESP é representadapor 51 diretorias regionais.
A FIESP trabalha, ainda, naampliação das fronteiras do co-mércio internacional, abrindo ni-chos de mercado e oportunidadesde negócios para a indústria bra-sileira. Mantém estreito relacio-namento com representações di-plomáticas e comitivas oficiais,contribuindo diretamente para oincremento do comércio bilate-ral. Comitivas de países dos cin-co continentes têm visitado aFIESP para assinatura de proto-colos de intenções nas áreas co-mercial, de intercâmbio tecno-lógico e cooperação técnica. ●
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
RETRAK
A Retrak foi fundada em 1993 e
tem como principal atividade a
locação de equipamentos. Sua frota
inclui mais de 1.000 empilhadeiras,
sendo 85% elétricas e 15% a
combustão.
É representante e serviço
autorizado da Still do Brasil para
venda de empilhadeiras novas e
peças de reposição originais.
Também é especializada na nacio-
nalização e no desenvolvimento de
componentes para empilhadeiras.
Oferece programas de manuten-
ção preventiva e corretiva mediante
contrato de manutenção e desenvol-
ve equipamentos para áreas
classificadas, além de modificações
elétricas para equipamentos
importados. E faz adaptações em
equipamentos, como largura de
patolas especiais, e também
desenvolve projetos especiais para
equipamentos de movimentação.
24REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
JLW ELETROMAX
SETOR EMPRESARIAL
ANTF: Ferroviasacumulam resultadospositivos
Vilaça: a entrada do capital
privado nas ferrovias promoveu
aumento significativo de
investimentos
Transportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434).
Ainda segundo ele, o volumede carga geral transportada atésetembro foi de 46,3 bilhões deTKU. Com base na média portrimestre, pode-se estimar umtotal de 61,7 bilhões até o finaldo ano, ou seja, um crescimentode 9,6% comparativamente a
2005 e de 103% frente a 1997.O transporte de minérios e
carvão mineral também continuacrescendo, com um acumuladode 132 bilhões de TKU no ter-ceiro trimestre de 2006, o quepermite estimar um total anualem torno de 176 bilhões de TKU.“Esse total corresponderia a umaumento de 6,3% em relação a2005 e de 65,1% comparativa-mente ao ano base das conces-sões (1997)”, explica Vilaça.
MAIS INVESTIMENTOSA entrada do capital privado
nas ferrovias brasileiras promo-veu aumento significativo nos in-vestimentos. De 1997 a setembrode 2006, o investimento feitopelas concessionárias totaliza R$11,4 bilhões, enquanto a Uniãoinvestiu R$ 0,5 bilhão no mes-mo período. Nos primeiros novemeses de 2006, R$ 1.799 milhõesjá foram investidos pela iniciati-va privada na malha concedida epara o fechamento do ano está pre-vista uma aplicação de recursos naordem de R$ 2.351 milhões.
INTERMODALIDADEO diretor-executivo da ANTF
também considera que o trans-porte intermodal nas ferroviasbrasileiras cresceu mais de 20vezes desde o início do processode desestatização. De janeiro asetembro deste ano, a movimen-tação de contêineres foi de153.938 TEUs (“twenty-feetequivalente unity”, unidade equi-valente a um contêiner de vintepés, ou seja, seis metros de com-primento). “Mantendo-se a mé-dia atual de 51.312 TEUs por tri-mestre, estima-se o total de205.250 TEUs em 2006. Essetotal representará um crescimen-to de 8,2% frente a 2005”, diz.
Segundo Vilaça, o uso inte-grado da infra-estrutura de trans-portes reduzirá o “custo Brasil”
As 11 ferrovias
associadas a ANTF
ALL – América Latina Logística
CFN – Cia. Ferroviária do Nordeste
EFC – Estrada de Ferro Carajás
EFVM – Estrada de FerroVitória a Minas
FCA – Ferrovia Centro-Atlântica
Ferroban – Ferrovia Bandeirantes
Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil
Ferropar – Ferrovia do Paraná
FTC – Ferrovia Tereza Cristina
MRS Logística
Ferrovia NovoesteO transporte ferroviário decarga no Brasil continuamantendo, em 2006, o
ritmo de crescimento experimen-tado pelo setor desde a desesta-tização das ferrovias. “No tercei-ro trimestre deste ano, o acumu-lado da produção ferroviária na-cional foi de 178,3 bilhões deTKU (tonelada quilômetro útiltransportada). Mantendo-se amédia de 59,4 bilhões por trimes-tre, estima-se que a produção fer-roviária atingirá 237,7 bilhões deTKU em 2006. Isso representaum crescimento de 7,1% em re-lação ao ano anterior e de 73%comparado a 1997, ano base deinício do atual modelo de conces-são da malha ferroviária que pas-sou a ser operada pela iniciativaprivada.”
A avaliação é de RodrigoVilaça, diretor-executivo daANTF - Associação Nacional dos
A JLW Eletromax é uma
empresa que há 16 anos está
presente no mercado de industriali-
zação de carregadores, suportes e
carrinhos para troca de bateria,
atendendo às linhas automotiva e
tracionária em todo o território
nacional e países do Mercosul.
Também no segmento de
serviços, a JLW Eletromax está
presente, atuando nas áreas de
reforma e manutenção de equipa-
mentos, locação e terceirização e
desenvolvimento de projetos
completos para salas de baterias.
A utilização de tecnologia de
ponta e métodos modernos de
produção, aliados a melhorias da
qualidade dos produtos, garantem a
plena satisfação e o atendimento das
necessidades dos clientes, solidifi-
cando a posição de destaque dos
produtos no mercado.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 25EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
INTRUPA
em transporte, além de diminuiro consumo de energia e osimpactos ambientais.
“A malha ferroviária precisaexpandir-se de forma integrada ecom os diversos modos de trans-porte, por meio de um sistema decorredores logísticos de exporta-ção que considere todas as cincoregiões do país. Para possibilitarum escoamento mais eficiente deprodutos minerais, industriais eagropecuários, é indispensável aimplantação do programa de ex-pansão, com recursos públicos noOrçamento da União (LOA, PPAe PPI) e mediante a concretizaçãode Parcerias Público-Privadas.”
GARGALOSMesmo com todos os ganhos
de desempenho operacional queresultaram do processo dedesestatização, ainda é precisosuperar uma série de gargalos fí-sicos e operacionais para que se-jam atingidas as metas do setor,ainda de acordo com o diretor-executivo da ANTF. O GovernoFederal, que estabeleceu essasmetas, é em parte responsávelpela infra-estrutura da malha fer-roviária, operada pelas empresastransportadoras.
Vilaça enfatiza que há pontoscrônicos de estrangulamentoonde a falta de investimentos eminfra-estrutura, por parte do Go-verno Federal, reflete-se em pro-blemas que precisam ser equa-cionados:
▲ Gargalos na infra-estrutu-ra, principalmente em áreas ur-banas, ocorrendo conflitos do trá-fego ferroviário com veículos epedestres, em termos de: trans-posição de grandes metrópoles,onde existe compartilhamento delinhas de trens de carga com trensde passageiros; crescimentodesordenado das cidades, delimi-tando manobras dos trens de car-ga e paralisando o tráfego de ve-ículos e pessoas entre cidades;comprometimento do acesso aosportos pela inexistência de retro-áreas capazes de atender à de-manda atual e futura.
▲ 434 invasões na faixa dedomínio das ferrovias; a maioriaocorreu na época da RFFSA eestá localizada nos grandes cen-tros urbanos.
▲ 2.503 passagens em nívelcríticas, de um total de 12.400 re-gistros de PNs ao longo das fer-rovias no país. Em média, uma acada 2,3 quilômetros de ferrovia.Desse total, 134 passagens emnível são consideradas altamen-te prioritárias pelas concessioná-rias, e sua solução teria um custode R$ 383 milhões.
Estes e outros gargalos físi-cos e operacionais reduzem avelocidade média de 40 km/hpara 5 km/h, principalmente nasáreas urbanas, comprometendo odesempenho das ferrovias.
“A ANTF sugere ao Gover-no Federal que sejam aplicadosrecursos públicos nesses tipos deentraves pontuais existentes nainfra-estrutura ferroviária, emconjunto com os investimentosque vêm sendo aplicados pelainiciativa privada, promovendo,assim, o aumento da produtivi-dade e da capacidade das ferro-vias”, destaca.
ONZE FERROVIASA ANTF é uma entidade que
congrega onze ferrovias dedi-cadas ao transporte de carga, cujamalha compreende mais de28.000 km, por onde circulammilhões de toneladas anualmen-te. Estas ferrovias nasceram doprocesso de desestatização. ●
Quantidade de
Contêineres
TEU’s
123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
(*) até o 3º trimestre
8.697 11.855
61.91378.777
99.053106.699
135.768
159.184
189.615
153.938
205.250
Fonte
: A
ssoci
ados
AN
TF
Novo sistema defiscalização vaiagilizar despachosaduaneiros
O novo sistema eletrônico de
fiscalização de mercadorias nos
portos brasileiros, o Siscomex
Carga, começa a funcionar em 1º
de janeiro para dar mais agilida-
de aos despachos aduaneiros.
Ele fará a identificação on-line
das mercadorias ainda a bordo
das embarcações, antes mesmo
que cheguem ao porto de desti-
no. Em fase de testes em alguns
portos, como o de Santos, o
Siscarga foi desenvolvido pelo
Serpro - Serviço Federal de Pro-
cessamento de Dados, a pedido
da Receita, para padronizar os
procedimentos aduaneiros do ór-
gão no sistema portuário nacio-
nal e integrar os diversos módulos
do Siscomex, como o Mercante,
utilizado pelo Departamento do
Fundo de Marinha Mercante –
DFMM, para a liberação de car-
gas importadas e o recolhimento
do Adicional ao Frete para Reno-
vação da Marinha Mercante -
AFRMM.
A Intrupa do Brasil Ltda. é parte
de uma das maiores empresas
mundiais especializada em peças
originais para o mercado de
empilhadeiras, a TVH e SMH.
No seu portifólio de produtos
estão inseridas peças para máquinas
elétricas e a combustão, atendendo a
todas as marcas disponíveis, tanto no
mercado americano, europeu e
asiático como no brasileiro.
Com sede na Bélgica, a Intrupa
tem, atualmente, várias filiais
posicionadas nos maiores centros ao
redor do globo. Já no mercado
brasileiro, está ampliando as
possibilidades de negócios com a
experiência do “One Stop Shop”,
devido à recente fusão.
Segundo Newton Santos, gerente
geral da empresa, todos os meses
são incluídos novos itens na lista de
opções de produtos da empresa.
Notíciasr á p i d a s
26REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
SAUR
SETOR EMPRESARIAL
ECR Brasil: 2006foi um ano bastante bompara a entidade
impacto significativo: o cadastromínimo, com todas as empresasalinhadas. O próximo passo é oalinhamento de previsão de ven-das, que está em curso. É uma con-tribuição importante para a cadeiade abastecimento”, considera.
O terceiro seria em relação àetiqueta eletrônica, RF. “Estru-turamos um curso novo, comtecnologia emergente, desenvol-vida em outros países também.É uma contribuição importante,
pois torna o conhecimento dofuncionamento mais acessível àsempresas”, relata Czapski.
Para o ano de 2007, as pers-pectivas são de concluir os quatrocapítulos de combate à ruptura eimplantar os já citados. “Além dis-so, vamos trabalhar na capacitaçãode sistema de gerenciamento decategoria, produzindo metodo-logia para auxiliar o varejista nadefinição do layout da loja, a fimde facilitar o consumidor a en-contrar os produtos na loja, ge-rando compra e proporcionandomelhores resultados”, descreve.
Outra realização em 2007 é aparticipação no Congresso ECREuropa 2007. Foi conseguidauma condição diferenciada aoBrasil para levar uma delegaçãomaior por um preço mais acessí-vel. O evento proporciona visitastécnicas a empresas estrangeiras epromoção do conhecimento.
“Também pretendemos refor-çar nossas parcerias com facul-dades, realizando palestras e cur-sos explicativos e educativos”,destaca o superintendente da ECR.
MOVIMENTO GLOBALECR é um movimento global
no qual empresas industriais e co-merciais e os demais integrantesda cadeia de abastecimento (ope-radores logísticos, bancos, fabri-cantes de equipamentos e veícu-los, empresas de informática,
etc.) trabalham em conjunto paraidentificar padrões comuns e pro-cessos eficientes que permitamminimizar os custos e otimizar aprodutividade em suas relações.As ferramentas de ECR são hojeaplicadas na Europa, Ásia, Amé-rica do Norte e América Latinapor quase todos os países comalguma expressão econômica.
A Associação reúne quasecem empresas, entre elas, Uni-lever, Nestlé, Ambev, Coca-Cola,Johnson&Johnson, Colgate, Da-none, Basf, Kraft Foods, Procter&Gamble e Sadia (da indústria); Gru-po Pão de Açúcar, Makro, Sonae,A.Angeloni, Coop – Cooperativade Consumo, Ponto Frio e Super-mercado Zona Sul (varejo); BancoItaú e Bradesco (serviços).
O papel da ECR Brasil, fun-dada em 1997, é o de atuar comoum fórum técnico de discussões efacilitadora de processos, reunir asempresas interessadas, formarcomitês de trabalho para discutircada um dos temas de desenvol-vimento prioritários, divulgarinformações e resultados, promo-ver cursos e palestras para difun-dir o conceito de Resposta Efi-ciente ao Consumidor e qualifi-car profissionais, entre outras ati-vidades afins. Atualmente, há trêscomitês em atividade: Geren-ciamento por Categorias, Etique-ta Inteligente (EPC - ElectronicProduct Code) e Cadeia de Abas-tecimento (Supply Chain). ●
Czapski: “vamos trabalhar na
capacitação de sistema de
gerenciamento de categoria”
S egundo Claudio Czapski,superintendente da Asso-ciação ECR Brasil –
Efficient Consumer Response, ouResposta Eficiente ao Consumidor(Fone: 11 3034.4012), 2006 foi umano bastante bom para a entidade.
Foram três os principais eixosde atuação da Associação, explicaCzapski. “O primeiro envolveu ogerenciamento de categoria volta-do para o varejo, com produçãode manual com metodologia parao ensino. Realizamos várias apre-sentações a respeito, tornandomais acessível a aplicação ao pe-queno varejo”, conta.
Já o segundo envolveu o com-bate a rupturas, o principal com-bate de 2006. “Pensamos em ummodelo perfeito, mas a rupturacontinuaria até a conclusão doprojeto, portanto, não seria mui-to viável. Desenvolvemos, então,uma solução em curto prazo, com
“Também pretendemosreforçar nossasparcerias com
faculdades, realizandopalestras e cursos
explicativos eeducativos”
Desde sua fundação, em 1926,
a Saur destaca-se com seus
produtos. Sempre atenta às
mudanças e necessidades do
mercado, a Saur é hoje referência
nacional e internacional na
fabricação de equipamentos para
movimentação de cargas. Com
matriz em Panambi, RS, e com filiais
em São Paulo, SP, e Cuiabá, MT,
consolidou sua marca nos proces-
sos de logística das grandes
empresas. Atendendo um mercado
cada vez mais exigente, amparada
no desenvolvimento de novas
tecnologias e com um ágil serviço
de pós-vendas, a Saur atua em 4
frentes: Industrial: Completa linha
de equipamentos para empilhadei-
ras. Agrícola: Plataformas para
descarga de caminhões. Auto-
motiva: Elevador para manutenção
de veículos. Florestal: Gruas
florestais para manuseio de toras.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 27EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
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EMBAFORT
Fundada em 1988 pelo
seu atual diretor comercial,
Humberto Cabral, a
Embafort objetiva desenvol-
ver e produzir embalagens
industriais de madeira,
tendo como um dos três
pilares a preservação do
meio ambiente, além de
desenvolvimento do
colaborador e a preservação
da empresa, promovendo a
satisfação dos colaborado-
res, clientes e fornecedores.
A Embafort produz
embalagens e peças
especiais com matérias-
primas ambientalmente
corretas e não prejudiciais
ao meio ambiente. Como
também busca alternativas
para reciclar embalagens e
trabalhar com a logística
reversa, sendo pioneira no
Brasil no segmento de
reciclagem da madeira. São
utilizados, mensalmente,
40% de madeira reciclada
na linha de produção. Essa
logística reversa ajuda a
evitar o corte anual de
78.400 árvores.
Sua linha de produção
desenvolve e produz,
atualmente, cerca de 30.000
m3/ano, o que representa
mais de 2.500 itens
diversificados em portfólio,
entre eles, embalagens
automotivas, paletes, caixas
para exportação e peças
especiais de madeira. Os
produtos têm chegado a
mais de 100 países por
meio da exportação dos
clientes.
Para os próximos anos,
as prioridades são o
crescimento da planta
industrial, investindo em
reciclagem de resíduos, e a
implementação de uma
unidade fabril de brinquedos
pedagógicos, utilizando
resíduos de madeira
provenientes da produção,
integrando-a à comunidade.
Também faz parte da
estratégia de futuro
consolidar a marca da
organização como a
principal empresa fornece-
dora de embalagem de
madeira no mercado.
30REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
SETOR EMPRESARIAL
CBC: Objetivo básico éfacilitar acesso a peças eacessórios para contêineres
Movimentação de Contêineres
no Brasil - Cheios e VaziosEm Teus
Porto 2004 2005
Santos 1.910.532 2.267.921
Rio Grande 617.808 675.516
Itajaí 564.012 647.796
Paranaguá 377.125 420.318
Rio de Janeiro 344.487 325.380
S. Francisco 273.787 290.440
Salvador 191.626 241.109
Vitória 187.385 238.645
Sepetiba 133.885 187.402
Suape 139.221 179.108
Pecém 79.114 107.954
Macéio 2.444 84.534
Manaus 107.445 77.806
Fortaleza 80.253 64.845
Belém 34.553 47.300
Vila do Conde 14.330 34.136
Porto Alegre 20.157 18.790
Santana 0 17.331
Imbituba 0 6.591
Natal 3.684 5.018
Santa Clara 20.043 0
Recife 10.657 0
Tubarão 444 0
Ilhéus 206 0
Total 5.113.198 5.937.940
Câmara Brasileira de Conmtêineres e
Transporte Multimodal - CBC.
Elaboração: Alex Rotmeister/CBC
radores de Transporte Multimodal –OTMs, tanto para o mercado nacionalcomo para o internacional. Seria degrande importância para a implanta-ção desse sistema de transporte se oPresidente Lula, no seu segundo man-dato, tomasse para si a solução dessesproblemas, demonstrando uma vonta-de política na implantação de uma Leique realmente funcionasse no Brasil”,afirma Jorge.
Sobre os maiores problemasenfrentados pelas empresas do setorem termos de logística, ele diz quecontinuam sendo a falta de investimen-to em infra-estrutura no país.
“Os acessos portuários tornaram-se pontos críticos, gerando, além dedificuldades operacionais, custosextras e perda de eficiência. A títulode exemplo, obras como o anel viáriode Santos são fundamentais para con-tornar o problema. Como também éfundamental proceder às dragagensnecessárias em todo o sistema portuá-rio nacional. Principalmente nos por-tos brasileiros que estão assoreados ecom calados reduzidos, impedindo, oudificultando, o acesso de navios demaior porte, trazendo como conseqüên-cias a oneração dos processos logísticose prejudicando a competitividade dosprodutos de exportação”, destaca.
ASSOCIAÇÃOMULTISSETORIAL
A CBC, fundada em 1977, é umaassociação multissetorial, sem fins lu-crativos, que congrega todos os seto-res ligados à conteinerização e aomultimodalismo.
“A CBC, durante sua existência,sempre lutou em prol de seus associa-dos e obteve vários benefícios, deso-nerando as empresas de pagamento deimpostos e taxas na utilização e ope-ração de contêineres no Brasil”, com-pleta o presidente. ●
Durante o ano de 2006, a Câma-ra Brasileira de Contêineres,Transporte Ferroviário e Multi-
modal - CBC (Fone: 21 2263.1645)intensificou gestão junto ao Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria eComércio – MDIC, através da Câma-ra de Comércio Exterior – CAMEX eda Coordenação-Geral de Administra-ção Aduaneira – COANA, na expec-tativa de solucionar os entraves buro-cráticos e fiscais quanto à internaçãoe armazenagem, através de depósitosespeciais (DE), de peças sobressalen-tes e acessórios para contêineres reefere tank, bem como a redução da alíquotado imposto de importação das mesmas,que em alguns casos supera 50% dovalor. E obteve a renovação da alíquotado imposto de importação dos contêi-neres de 2% até o ano 2008 – antes,era de 14%,
“A CBC continua trabalhando jun-to à COANA no sentido de solucio-nar, o mais breve possível, a questãoda liberação dos contêineres que seencontram retidos com carga emperdimento – são mais de 3.000contêineres -, o que gera prejuízos aosarrendatários e proprietários doscontêineres”, acrescenta Silvio VascoCampos Jorge, presidente da entidade.
Ele também destaca que a CBC,através da Câmara de Logística Inte-grada – CLI da AEB – Associação deComércio Exterior do Brasil, vêm in-vestindo junto ao CONFAZ e aosEstados na tentativa de isentar ocontêiner da cobrança de ICMS no seutransporte vazio, nos modais rodoviá-rio e ferroviário. “Afinal, o contêinernão é uma mercadoria e, sim, umequipamento do veículo transporta-dor”, avalia o presidente.
Uma das principais perspectivas daCBC é que, em breve, a COANAagilize a liberação dos contêineres re-tidos com carga em perdimento; baixedispositivo que permita a internação,para estoque nos terminais reparado-res de contêineres, de peças sobressa-lentes, acessórios e equipamentos doscontêineres reefer e tank; e que a ope-ração de transporte multimodal sejaimplantada definitivamente no Brasil.
“Após a promulgação da Lei doOTM há quase 10 anos, ainda temosvários entraves burocráticos nas áreasFederal, Estadual e Municipal queimpedem o funcionamento dos Ope-
Jorge: “o contêiner não é uma
mercadoria e, sim, um equipamento
do veículo transportador”
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 31EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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EMPRESARIAL
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HYSTER
No final da década de
80, a fusão de duas das
maiores indústrias
fabricantes de empilha-
deiras, a Hyster Company e
a Yale Materials Handling
Corporation, deu origem a
uma nova empresa: a
Nacco Materials Handling
Group.
Hoje, a empresa é a
força gestora de engenharia
e manufatura por trás de
cada empilhadeira vendida
com as conhecidas marcas
Hyster ou Yale. Porém, é
bom destacar que as
organizações de vendas,
marketing e concessio-
nárias são exclusivamente
Hyster ou Yale.
Afinal, segundo a
empresa, uma estratégia
importante nesta fusão foi
proteger cuidadosamente a
identidade mercadológica
individual e a lealdade à
marca de ambas as linhas
de produtos.
Por sua vez, a Hyster foi
fundada no Brasil em 1957,
iniciando sua primeira
produção com o guindaste
KD “Karry Krane”.
Em 1959, iniciou a
fabricação de empilhadeiras
em capacidades de 1.500 a
2.500 kg e, em seguida, de
3.000 a 7.000 kg. Foi a
primeira empresa a fabricar
empilhadeiras no Brasil.
Em 2000 foi adquirida
pelo Grupo Nacco e adotou
o nome Nacco Materials
Handling Group Brasil Ltda.
(NMHG Brasil Ltda.).
A novidade da marca
Hyster é a linha Fortis. “O
mercado conheceu um
novo conceito de
empilhadeira no que se
refere ao desempenho,
custo operacional mais
baixo e maior conforto e
eficiência. A linha Fortis,
com capacidades de carga
de 1 a 9 toneladas, é
considerada um marco em
empilhadeira a combustão,
e já são fabricados no Brasil
equipamentos de 2,0 a 3,5
toneladas”, informa Álvaro
Sousa, diretor-gerente da
NMHG Brasil.
32REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
S e t o r
EMPRESARIAL
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YALE
No final da década
de 80, a fusão de duas
das maiores indústrias
fabricantes de
empilhadeiras, a Hyster
Company e a Yale
Materials Handling
Corporation, deu origem
a uma nova empresa:
a Nacco Materials
Handling Group.
Hoje, a empresa é a
força gestora de
engenharia e manufatura
por trás de cada
empilhadeira vendida
sobre as conhecidas
marcas Hyster ou Yale.
Porém, é bom destacar
que as organizações de
vendas, marketing e
concessionárias são
exclusivamente Hyster
ou Yale.
Afinal, segundo a
empresa, uma estratégia
importante nesta fusão foi
proteger cuidadosamente
a identidade mercado-
lógica individual e a
lealdade à marca de
ambas as linhas de
produtos Hyster e Yale.
A Yale iniciou suas
atividades em 1860,
como fábrica de fechadu-
ras, e em 1920 ingressou
no mercado de movimen-
tação de materiais, com a
compra da C.W. Hunt,
que acabava de lançar
uma plataforma de baixa
elevação movida a
bateria – era o início da
atuação da empresa no
setor de empilhadeiras.
Na década de 50,
acrescentou empilha-
deiras a GLP e a diesel a
sua linha de produtos, e
também apresentou a
primeira transmissão
automática e o primeiro
eixo de tração hipoidal.
Atualmente estão
disponíveis mais de 75
modelos entre empilha-
deiras elétricas e a
combustão, e o mais
recente lançamento é a
linha Yale Veracitor de
empilhadeiras, em
capacidades para 2 a 3,5
toneladas.
MOVIMENTAÇÃO
A logísticada SuperCasas Bahia
tos para a saúde; rastreabilidadede produtos pelos sistemas deregistros automatizados e arma-zenagem de dados da movimen-tação de produtos; maior clarezadas vulnerabilidades e fraquezasinerentes aos processos dedispensação e uso dos medica-mentos; aumento da capacidadede identificação e avaliação daspotenciais causas de erros e odesenvolvimento de sistemas eprocessos para a segurança dospacientes.
Outros setores também estãoadotando essas medidas. Na agri-cultura, o setor brasileiro de al-godão busca na safra atual reto-mar desempenhos anteriores.Além de preços favoráveis, a ati-vidade está em processo intensopara aumentar sua competiti-vidade, tanto interna como exter-namente.
E isso está ocorrendo com osesforços na modernização eautomatização de processosoperacionais e logísticos da ati-vidade. Sistemas como o GS1,padrão internacional que permi-te a identificação de itens e uni-dades logísticas (caixas, paletesou fardos), são utilizados e com-preendidos em qualquer parte domundo. Além disso, o GS1 podeser aplicado em qualquer pontoda cadeia de suprimentos, desdeo fornecimento de matérias-pri-mas, passando pela indústria echegando ao varejista. Esse sis-tema padronizado de identifica-ção possibilita maior integraçãoentre os componentes da cadeia,permitindo controle total sobre acirculação de itens.
O produto pode ter sua ori-gem identificada no momento emque é recebido pelo cliente, emgeral pela indústria têxtil. Vanta-gens como essa podem ser fun-damentais para que os produto-res brasileiros atendam às exigên-cias e regulamentações de clien-tes internacionais, principalmen-te os da Europa e Ásia.●
Felipe Camargo
Assessor de Soluções de Negócios
da GS1 Brasil
N o mundo globalizado, oque há algum tempo eraapenas diferencial de efi-
ciência está se tornando, hoje,obrigação nos negócios. Um casotípico é o da adoção de mecanis-mos de rastreabilidade, que per-mitem às empresas adequaram-se às regulamentações cada vezmais complexas, tanto no merca-do interno como no externo.
O segmento de produtos desaúde é um exemplo de adoçãode procedimentos que garantema qualidade e segurança dos pro-dutos oferecidos. Este segmentose antecipou a regulamentaçõesdo governo brasileiro, que publi-cou portarias e resoluções cujafinalidade é a identificação daorigem de possíveis problemasem qualquer etapa da cadeia desuprimentos.
Com isso, a rastreabilidadepassou a ser um requisito legal,além de um fator de competi-tividade. E a rastreabilidade de-pende de tecnologias que garan-tem a qualidade das informaçõesque são registradas e armazena-das ao longo de toda a cadeia desuprimentos, desde o recebimen-to de insumos e matéria-primapela indústria farmacêutica até osprocessos de distribuição edispensação dos medicamentosnos hospitais.
A adoção desses procedimen-tos assegura controle e seguran-ça no combate às falsificações,contrabando e roubos de produ-
informado que como já é a 4ª edi-ção do evento, o processo demontagem de estoque, a entregae o reabastecimento de produtosna Super Casas Bahia já estãobem definidos, não enfrentandomaiores problemas.
Com esta mega-loja, o volu-me de entregas da empresa au-menta cerca de 30% em relaçãoaos outros meses. Segundo o di-retor executivo da rede, MichealKlein, o faturamento da SuperCasas Bahia em 2006 deve sercerca de R$ 80 milhões. “Esta éuma estimativa realista, masacho que vamos superá-la. Noano passado, a expectativa erafaturar R$ 70 milhões e acaba-mos vendendo R$ 100 milhões”,disse. Aberta até o dia 30 dedezembro, a loja deve recebermais de dois milhões de visitan-tes em seus 151.600 m2 de áreade vendas que envolveu, na suafase de montagem, mais de 2,5mil pessoas. ●
C omo a logística estápresente em todos oslugares, envolvendo, entre
outras coisas, o transporte e aorganização dos produtos, é inte-ressante conhecer o processologístico da Super Casas Bahia(Fone: 0800 888.8008), que arede varejista organiza todo finalde ano no Parque de Exposiçõesdo Anhembi, em São Paulo, SP,para venda de eletrodomésticos,eletroeletrônicos e móveis.
Segundo o departamento decomunicação das Casas Bahia, ainfra-estrutura foi montada pelaprópria empresa junto com osdepartamentos de telecomuni-cações, projetos, engenharia, etc.,a partir de uma planta baixa doevento feita por um arquiteto.Dentro disso, delimitou-se pisos,contrapisos, áreas para estoque evendas, cabeamento de fios, ins-talação de telefonia, internet eoutros. Conforme informado, osprodutos foram sendo entreguesaos poucos pela logística da pró-pria rede a partir de uma gradede programação.
Quanto à comercialização, osprodutos partem do CD de Jun-diaí e são transportados pela em-presa. “A super loja funcionacomo uma loja normal das Ca-sas Bahia, numa escala muitomaior. O controle de entrada/saída de produtos e o abasteci-mento são de responsabilidade daCasas Bahia, como nas demaislojas da rede. A entrega de pro-dutos que não são retirados naprópria Super é feita em até 48horas na casa do cliente com afrota da empresa”, explicou odepartamento de comunicação.
Sobre a possibilidade de ha-ver problemas logísticos, foi
Dois milhões de visitantes são
esperados
ARTIGO
Rastreabilidade,eficiência eobrigação
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 33EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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34REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
EMPILHADEIRAS
Somov comemora65 anos dedistribuição Hyster
total no Brasil de 8.000”, afirmouo presidente.
Quanto ao faturamento alcan-çado pela empresa em 2006,Germano ressaltou que foi deUS$ 55 milhões, contra US$ 47milhões em 2005, e que a novi-dade neste ano que termina foi ainauguração de uma nova filialem Manaus, AM.
METASJá que o ano termina, o presi-
dente da Somov apontou as me-tas da empresa para o próximoano. A principal é em termos defaturamento: crescer 42% emlocação e operação de equipamen-tos – e, neste total, contar com 15%advindo do setor automotivo,abrangendo as empresas auto-mobilísticas e de autopeças.
“Esperamos atingir um cresci-mento de 27% em 2007, impulsio-nado por este crescimento de 42%em locação e operação, na nova li-nha de stackers da Hyster (respon-dendo por 5%) e na produção, apartir de janeiro, das empilhadeiraselétricas Hyster no Brasil”, disse.
Sobre os novos equipamentosa serem oferecidos pela Hyster —e que impulsionam as metas decrescimento da Somov —, Ger-mano informou que outra meta écrescer 30% na venda de empilha-deiras elétricas, contando com aprodução nacional da Hyster. “Apropósito, a grande vantagemdesta produção nacional é o fatode, no caso das empilhadeiras im-portadas, o tempo entre a colo-cação do pedido e a entrega erade 90 dias e agora, com a produ-ção nacional, este tempo cai para30 dias”, destacou.
Os novos equipamentos paramovimentação de contêineres emportos e armazéns alfandegadosque estão sendo lançados pelaHyster e que serão distribuídospela Somov são outro fator parao esperado crescimento desta úl-tima. “São stackers e containershandlers de 35 a 56 toneladas queserão oferecidos para venda e lo-cação, bem como assistência téc-nica, e que atenderão ao cresci-mento esperado do país naquelessetores”, finalizou. ●
E mpresa do Grupo Sotreq,que detém no Brasil a re-presentação das marcas
Hyster e Caterpillar, a Somov(Fone: 11 3718.5090) – conside-rada o maior distribuidor latino-americano de empilhadeiras –promoveu, no dia 29 de novem-bro último, em São Paulo, SP, umevento para comemorar os 65anos de representação da marcade empilhadeiras Hyster.
Segundo contou José Germa-no Silveira, presidente da Somov- a mais antiga distribuidora daHyster no mundo –, os produtosHyster começaram a ser importa-dos em 1941, pela Lion. Em 2001houve uma fusão da Lion com aSotreq. E o Grupo Sotreq deu con-tinuidade à distribuição da Hyster,criando a Somov para otimizar omercado de movimentação demateriais. “O Grupo Sotreq cons-tituiu a Somov em 2002, na capi-tal paulista”, explicou.
Germano também destacou noevento – que contou com a parti-cipação da diretoria da NMHGBrasil, fabricante das marcasHyster e Yale – que a Somov atuaem vários segmentos: venda demáquinas novas e usadas e de pe-ças de reposição, locação e opera-ção de empilhadeiras (terceiri-zação de mão-de-obra), contratospersonalizados de manutenção eassistência técnica. “A Somov édistribuidor Hyster nos estados deSão Paulo, Amazonas, Roraima,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Roraima e Acre, e oferece servi-ços de locação em todo o Brasil.Entre vendas e novas máquinasde locação para a sua frota, esteano a empresa somará 1.000empilhadeiras, de um mercado
QUALIDADE
Gristec regulamentaempresas degerenciamento de riscos
AGristec - Associação deEmpresas de Gerencia-mento de Riscos e de
Tecnologia de Rastreamento eMonitoramento (Fone: 11 5072.6902) acaba de anunciar a criaçãode um Programa de Auto-Regula-mentação para suas associadas.
O programa, que tem aplica-ção imediata, foi desenvolvidoem parceria com o InstitutoTotum, consultoria independen-te que vai auditar a infra-estrutu-ra e os sistemas utilizados poressas empresas com garantia desigilo, veracidade e imparcialida-de das informações. Itens comoestrutura de telecomunicações,recursos de tecnologia da infor-mação, qualificação de funcioná-rios e equipe técnica, entre ou-tros, serão analisados a partir delaudos que identifiquem os requi-
sitos mínimos e as principais ne-cessidades exigidas pelo selo.
Esta auditoria será realizadamensalmente e as empresas quepassarem por ela receberão oSelo de Qualidade Gristec. “Jáexistem 15 empresas cadastradas
para serem auditadas, e mes-mo que ao término do proces-so elas não estejam aptas a re-ceber o selo, seus dados serãoarquivados em total sigilo”,declara Cyro Buonavoglia,presidente da empresa. Eleacredita que as certificadasganharão diferencial compe-titivo, maior visibilidade, re-conhecimento e credibilidadedo mercado, que deve crescercerca de 15% no próximo ano.
A diretoria da Gristeccalcula que existam cerca decem empresas no segmento degerenciamento de risco e detecnologia de rastreamento emonitoramento de carga. Des-se total, trinta já são associa-das. Essas organizações res-pondem pelo acompanhamen-to de 136 mil caminhões,equivalentes a 8% da frota na-cional de 1,7 milhão de veí-culos de carga em 2006.
Como parte do programade regulamentação, a Associa-ção também criou uma ouvi-doria para receber denúnciasrelacionadas ao não-cumpri-mento das regras e processosexigidos por certificadas pelonovo selo. Caso uma empresaseja denunciada, os especia-listas do Instituto Totum refa-zem a auditoria imediatamen-te e a instituição estará sujei-ta a perder seu Selo de Quali-dade.
A tendência, de acordocom Buonavoglia, é usar osserviços e produtos de rastrea-mento, monitoramento egerenciamento de risco não sópara segurança, mas tambémpara atender a necessidades delogística. Ele lembra, porexemplo, que os sistemas já sãoutilizados também para enviardados de telemetria, como tem-peratura do baú e taxas de ve-locidade. “As empresas brasi-leiras estão entre as que maisdominam as tecnologias degerenciamento de risco, moni-toramento e rastreamento emtodo o mundo. E já começam aexportar seus serviços para ou-tros países da América Latina”,finaliza.●
Buonavoglia: “já existem 15
empresas cadastradas para
serem auditadas”
Germano: meta da empresa é
crescer 27% em 2007
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 35EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
J O R N A L
CASE
3M lucra 75%terceirizando paletescom a Chep
D esde que a 3M do Brasilresolveu dar início àterceirização da distribui-
ção paletizada, houve significati-va melhora, tanto na operaçãoquanto na redução dos custos re-lacionados à movimentação e ar-mazenagem. Na verdade, os gas-tos desabaram com a decisão deconfiar a tarefa a uma empresaespecializada, no caso a Chep,multinacional considerada lídermundial em locação de paletes econtentores.
“A economia registrada em2005, primeiro ano da contratação,significou 75,63% de redução degastos com paletes em relação àsituação anterior, quanto tínhamosde comprar os equipamentos emantê-los”, informa o gerente delogística da 3M, Jacintho CarlosManara.
Segundo ele, naquele mo-mento, o projeto previa uma de-manda mensal de 1.000 paletes,
Da esquerda para a direita - Time da Chep envolvido com o projeto:
Alessandra Nobrega, executiva de vendas, Clayton Bastos, gerente
comercial, e Pedro Francisco Moreira, diretor-geral. E os responsáveis
na 3M pela implantação: Manara, Pereira e José Vicente
Sacco, gerente de CD e administração de materiais
utilizados apenas no despachopara clientes atacadistas ehipermercados. A eficiência de-monstrada abriu oportunidadepara utilização da Chep dentro da3M, no primeiro semestre de2006. Hoje, o palete azul tambémé usado nos processos de arma-zenamento e movimentação deprodutos acabados e matéria-pri-ma dentro da matriz, em Sumaré,SP, o que gerou crescimento de870% da quantia inicialmenteprojetada. “Atualmente estamoscom cerca de 12.000 paletesChep sendo utilizados em nossosprocessos internos”, explicaManara.
A 3M prepara-se agora paraterceirizar os serviços de distribui-ção paletizada de outras duas fá-bricas (Ribeirão Preto e Itapeti-ninga) e também para a amplia-ção para seus 20 maiores fornece-dores, o que anima o gerente delogística. “Os números que indi-
cam ganhos devem melhorar, poisaté agora os resultados referem-seapenas ao mercado local e uso in-terno dos paletes nas unidades 3M.Está prevista a entrada da Chep nasoperações de exportação, com aestimativa de reduzir em 50% oque é gasto hoje para enviar pro-dutos da 3M Brasil para outrospaíses”, adianta Manara.
Segundo o gerente de Logís-tica da 3M, outro fator importante
que está colaborando para que aparceria Chep e 3M funcione per-feitamente “é a alta rotatividade depaletes em nossa manufatura, de-vido ao aumento de giro do inven-tário. O palete Chep entra e sai doprocesso tão rápido quanto o girodo inventário, evitando, ainda, asperdas provocadas pelo processoanterior, que significava aquisiçãode novo palete com alto custo dereposição”.
OUTROS GANHOSEm função do treinamento ofe-
recido pela Chep aos funcionáriosda 3M, o índice de avaria nospaletes foi baixo. “Dados de umamedição feita após 8 meses da ope-ração indicaram que apenas 50paletes foram deslocados para re-paro, de um total de 13.526 unida-des utilizadas no período, o que dáum índice de 0,37% de avaria, con-tra uma média mensal de 200 ocor-rências”, diz Sílvio Pereira, o con-dutor 6 Sigma na 3M.
Segundo ele, dois funcionári-os que trabalhavam antes no repa-ro de paletes próprios foram apro-veitados em outras áreas. “Houvetambém ganho de satisfação entreos empregados, pois o palete azulé mais leve, o que agradou princi-palmente às funcionárias.”
A 3M começou a pensar emcontratar a Chep após identificar noprocesso de despacho para ataca-distas e hipermercados oportunida-de de reduzir a perda de paletes,diminuir a quantidade de equipa-mentos reformados decorrentes dadevolução dos clientes, bem comomelhorar o aproveitamento do par-que interno, pois emprestava seuspaletes aos clientes e na média elesdemoravam em torno de 2 mesespara retornar à 3M.
“Essa situação exigia a com-pra mensal de paletes para suprira movimentação interna, devidoa perda por avarias e pela não-de-volução do palete emprestado”,lembra Pereira. ●
36REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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ARMAZENAGEM AUTOMATIZADA
Ulma fornece soluçõestambém para a indústriaalimentícia
que inclui a instalação automática, foielaborado para operar corretamenteem temperaturas extremas. A Artadiconta com duas linhas de fabricaçãoautomatizadas de grande fluxo de pro-dução. A fim de garantir este fluxo, aempresa automatizou toda a logísticainterna, o que inclui também o armaze-namento. Este armazém foi projetadopara manter uma temperatura constan-te de –24º C e acondiciona cinco mi-lhões de pães, sendo capaz de servirum palete a cada 30 segundos, o quepermite carregar um caminhão com-pleto em 20 minutos e expedir aproxi-madamente em 50 diários nas três pla-taformas de carga disponíveis.
R ealizar com sucesso a conser-vação ideal do produto pere-cível é o desafio que enfren-
tam as empresas que comercializamprodutos alimentícios que requeremum controle rigoroso da temperaturae das datas de validade.
A obrigatoriedade de manter atemperatura controlada em todas asoperações logísticas tem levado em-presas como Cárnicas Tello, Discefa(moluscos marinhos, principalmente opolvo), Artadi (pão), Oblanca (alimen-tação congelada), Cossure, Danone(lácteos) ou a Eroski (carnes), entre ou-tras, a apostarem na solução de arma-zenamento automático que a UlmaHandling Systems (Fone: 11 5092.6060), empresa de origem espanhola,oferece.
A impossibilidade de os operáriostrabalharem a temperaturas extremaslevou a companhia Discefa, especia-lista em polvo, a implantar um siste-ma de armazenagem entre –18º C e –25º C, desenvolvido integralmentepela Ulma.
Uma vez realizado o armazena-mento, inicia-se o processo de pickingpara a preparação de pedidos para oprocessamento. Graças à informaçãotransmitida ao sistema, este decidequais pedidos ou lotes vão ser prepa-rados em determinado período de tra-balho, e contabiliza o número de paletesnecessários para não superar a capaci-dade do gradiente de aquecimento.
O armazém automático refrigeradodo fabricante de pão artesanal Artadi éoutro exemplo da experiência da Ulmano setor de frios. Todo o equipamento,
A Comercial Oblanca, empresaavícola, também instalou uma soluçãologística da Ulma. A empresa englo-ba todas as fases do produto, desdecentros de exploração avícola até a dis-tribuição do produto no ponto de ven-da. A instalação conta com um siste-ma Pick to Light destinado à prepara-ção de pedidos de unidades e com uni-dades de armazenamento de produtoacabado e sistemas de preparação depedidos para produtos a -24º C de tem-peratura.
A divisão de produtos de carnes daEroski dispõe de um moderno siste-ma de armazenamento compacto decontêineres de plástico à temperaturacontrolada, que foi desenvolvido pelaUlma. O projeto tinha grande comple-xidade, dado que teria que garantir ofuncionamento e a durabilidade do sis-tema a baixas temperaturas e com altograu de umidade.
A Ulma é considerada empresa lí-der de mercado na Espanha no desen-volvimento de soluções automáticasde armazenagem, movimentação epreparação de pedidos. Desde o seuinício, mantém permanente colabora-ção com o líder mundial no setor, aDaifuku, dispondo de tecnologia avan-çada para atender aos mais diversosprojetos. Atualmente, a Ulma encon-tra-se em processo de expansão e contacom uma rede técnico-comercial pre-sente no Brasil, na Espanha, França,Itália e Holanda. ●Outro exemplo de sistema próprio para operação em temperatura controlada
Sistemas sofisticados são oferecidos pela empresa
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 37EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
STILL
A Still é uma empresa
multinacional alemã, fundada
em 1920, que possui quatro
fábricas no mundo: duas na
Alemanha, uma na França e
uma no Rio de Janeiro.
Possui, ainda, uma filial em
Diadema, São Paulo,
responsável por vendas de
equipamentos novos e
usados, peças e serviços e,
também, pela área de
locação de máquinas.
Máquinas produzidas no
Brasil: FMe: Empilhadeira
retrátil para 1.700 ou 2.000
kg; EGV: Empilhadeira
patolada de operador a pé,
com capacidades de 1.400
ou 1.600 kg; ER: Paleteira
elétrica de operador a bordo
para 2.000 kg; KMS:
Paleteira elétrica
selecionadora de pedidos
para 2.000 kg; EGU:
Paleteira elétrica de operador
a pé, com capacidades de
1.800 ou 2.000 kg; BR20:
Empilhadeira a combustão
para 2.000 kg.
Máquinas importadas,
produzidas nas outras
fábricas da Still e
comercializadas no Brasil;
XL25: Empilhadeira a
combustão com capacidade
de 2.500 kg; RX50-16:
Empilhadeira elétrica de
contrapeso para 1.600 kg;
RX20-20P: Empilhadeira
elétrica de contrapeso com
capacidade para 2.000 kg;
TX: paleteira manual em
capacidades de 2.000 até
3.000 kg.
Em 2006, a Still passou a
comercializar a sua nova
máquina a combustão de
2.500 kg, modelo XL25,
disponível nas versões
Duplex, com elevação de
4.450 e 4.325 mm, na versão
Triplex.
“Nosso planejamento é
começar a fabricar este
equipamento já na unidade
brasileira a partir de 2008 e
com isto esperamos atingir
20% de participação de
mercado nos próximos dois
anos”, completa Adriana
Firmo, gerente comercial da
Still.
38REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
CASTELL
A Castell é uma empresa brasileira especializada na pres-
tação de serviços de manutenção de componentes elétri-
cos para veículos industriais, bem como no fornecimento de
partes e peças. É distribuidor exclusivo dos produtos CEN.
Vende equipamentos como rebocadores, paleteiras e
empilhadeiras elétricas da marca CEN e outros produtos,
como motores elétricos de tração, elevação e direção para
empilhadeiras, motores de arranque e alternadores para
empilhadeiras e veículos diesel pesados.
EVENTO
NMHG promoveencontro defornecedores
ANMHG – Brasil, fabricante dasempilhadeiras Hyster e Yale, promo-veu, no dia 24 de novembro último,
em São Paulo, SP, o 2º Encontro de Fornece-dores 2006.
Com o slogan “Grandes parcerias: razãodos melhores resultados”, o evento reuniumais de 70 fornecedores de todo o Brasil,além de toda a alta direção da NMHG, e tevecomo objetivo principal criar parceria juntoaos fornecedores, sempre visando à melhoriada qualidade e redução dos custos.
A programação do Encontro compreen-deu cinco palestras. A primeira sobre os re-sultados atuais da NMHG, com apresenta-ção de Francisco Fontelles, gerente de mate-riais da NMHG; a segunda, com o presiden-te da ABIMAQ – Associação Brasileira daIndústria de Máquinas, Newton de Melo, queabordou as perspectivas do mercado de má-quinas para 2007; a terceira, sobre perspec-tivas econômico-financeiras do país, apresen-tada pelo CEO do Banco Fator, ManoelHorácio da Silva; a quarta, sobre parceira emotivação, com André Zanetti, diretor da AtoConsultoria; e a quinta sobre as perspectivasdo mercado de empilhadeiras, com JoãoCampos, diretor comercial da NMHG.
Também foi feita uma apresentação, porFontelles, das metas de fornecimento para2007. Nesta ocasião, foi mostrado o novo sis-tema de trabalho dos fornecedores daNMHG, que contempla um site onde os for-necedores terão acesso a um pedido eletrô-nico e às metas de qualidade que deverãoseguir.
PREMIAÇÃOO evento foi encerrado com a premiação
dos melhores fornecedores da NMHG em qua-lidade. Foram dezenove os premiados. Trêsna área de serviços para importação: CentralBrasileira de Despachos Aduaneiros, RenoTransportes e Tecondi; quatro empresas for-necedoras de serviços de recursos humanos:Graber, Porto Seguro Saúde, Odonto A eAdmix; e, os demais, fornecedores conside-rados “produtivos”: Sandvik, White Martins,Parker Divisão Cilindro e Divisão Manguei-ras, Esfer Estamparia, 3R Rubber, Schaefflerdo Brasil, Fundição Sideral, Tyrex, Newpowere Souza Pinto Artefatos de Borracha. ●
Álvaro Sousa,
diretor-gerente da
NMHG - Brasil,
também marcou
presença no evento,
que reuniu mais de
700 pessoas
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 39EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
ULMA
A Ulma Handling
Systems desenvolve suas
atividades como engenharia
integrada em projetos de
Material Handling de
Armazenagem Automática e
Sistemas de Movimentação.
Desde o princípio,
mantém uma permanente
colaboração profissional e
tecnológica com a empresa
Daifuku, líder no setor, que
permite dispor os meios
técnicos mais avançados e
adaptáveis a cada projeto. A
Ulma oferece um completo
serviço altamente especia-
lizado em engenharia
logística do tipo “chave na
mão”, desde o serviço de
consultoria até o projeto e
desenho com a implantação
e serviço de pós-venda.
A inovação tecnológica
no desenvolvimento de
Sistemas de Armazenagem
Automática e de Preparação
de Pedidos garante ao
cliente a eliminação dos
custos das ações que não
aportam valor ao produto
manipulado, mediante uma
análise logística que possa
culminar em uma
automação parcial ou total
de suas atividades
logísticas.
Conta com mais de 200
referências no desenvolvi-
mento de sistemas
automáticos de logística
implantados em empresas
como Roge, EBF-Vaz, TRW,
Hitachi, Monroe, SMC,
Onron, Danone e
Matsushita.
A Ulma tem estabeleci-
do um importante ponto de
referência ao converter-se
em uma empresa líder de
mercado na Espanha e em
Portugal e no desenvolvi-
mento de soluções
automáticas em sistemas de
Armazenamento Automático.
Na atualidade, encontra-
se em processo inverso de
internacionalização e conta
com uma rede técnico-
comercial que congrega
delegações na Espanha,
França, Brasil, Itália e
Holanda.
40REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
INFRA-ESTRUTURA
Columbia inauguraCentro de Distribuição emCajamar, SP
mésticas e é mais focado nosatuais clientes da Columbia dosegmento de bens de consumo.“Cajamar faz parte da nossa es-tratégia de diversificar o serviçodoor-to-door”, disse o presiden-te da empresa, Antônio Esteve.
De acordo com o prefeito do
município, Messias Cândido daSilva, a ida da Columbia paraCajamar é esperança de novosinvestimentos e empregos para aregião, além de gerar impostosimportantes. “Cinqüenta por cen-to do recolhimento do IPVA ar-recadado com os carros da Co-
lumbia vão para a prefeitura, sen-do 15% destinados à saúde e25%, à educação”, declarou.
Neste ponto, Paulo Guedes,superintendente de suporte e con-trole da Columbia, ressaltou: “jácontamos com 50 funcionáriosde Cajamar e prevemos chegar a250”.
Sobre segurança, Tuba disseque há parceria com a assessoriaem gerenciamento de risco GV,
Foi inaugurado, no últimodia 22 de novembro, oCentro de Distribuição da
Columbia (Fone: 11 3305.9999)em Cajamar, SP. Instalado numterreno de 102 mil m2, o CD étotalmente verticalizado, apre-sentando área de 36 mil m2, pédireito de 12 m e 80 docas deacesso duplo, além de capacida-de para 34 mil posições/paletes.
Segundo Nivaldo Tuba, dire-tor operacional da empresa, “oprincipal objetivo da nova estru-tura é expandir as operações dearmazenagem e distribuição naregião de São Paulo, visandoatender à crescente demanda porserviços de logística integrada,seja junto aos nossos clientes oua clientes novos”.
O novo CD, que contou cominvestimentos de cerca de R$ 7milhões, realizará operações do-
“além de contarmos com uma cé-lula de segurança em conjuntocom órgãos locais”, assinalou.
Completando este assunto, fa-lando sobre o rastreamento demercadorias, Guedes salientou queo sistema não é simplesmente paraevitar roubo. “A tecnologia degerenciamento de risco envolveproblemas com buracos nas estra-das, manutenção predial, vigilân-cia, conferência de extintores, etc,ou seja, deve envolver qualquerrisco e visar mais aspectos”, afir-mou.
Para a Columbia, além da se-gurança, TI também merece aten-ção especial, tanto que o CDCajamar já tem instalado o WMSCorporativo que, como nos demaisCD´s, proporciona maior contro-le das operações.
Já sobre movimentação inter-na, a nova estrutura conta com 10empilhadeiras elétricas, carrinhose rebocadores, também elétricos,além de selecionadores de pedi-dos.
O faturamento total do ano de2006 da Columbia é de R$ 107milhões e é esperado um cresci-mento de 17% para o próximo ano,em virtude do novo CD.
Em 2007 serão investidos en-tre R$ 10 e 11 milhões em soft-wares de gerenciamento de risco,modernização de equipamentos everticalização dos armazéns, fina-lizou Guedes. ●
Solenidade de inauguração do CD da Columbia
Exata Logísticaanuncia contratocom a NUKA Exata Logística (Fone: 11
2133.8700) fechou contrato com a
Mucambo, responsável pela mar-
ca de artigos para bebês NUK, res-
ponsabilizando-se pela armazena-
gem, picking e distribuição dos pro-
dutos da empresa no Brasil.
A escolha foi feita após uma con-
corrência entre as principais em-
presas do mercado. “Seleciona-
mos a Exata devido à excelente
localização física e à experiência
na operação, incluindo um arma-
zém geral para clientes fora do
Estado de São Paulo”, explica Ma-
nuel Landeiro, gerente de Supply
Chain da Mucambo.
Ele também informa que a sua em-
presa investiu cerca de R$ 2 mi-
lhões para facilitar o acesso de
seus clientes aos seus produtos,
que são confeccionados na fábri-
ca localizada em Ilhéus, BA.
Notíciasr á p i d a s
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 41EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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Skog South America. Conformeexplica, a primeira fase, de um to-tal de três, já foi finalizada. Nestafase foi realizado um levantamen-to preliminar das condições exis-tentes e também indicadas algu-mas possíveis soluções e modelosalternativos. A conclusão do pro-jeto está prevista para o ano de2007.
O benefício proporcionadopelo novo sistema é uma melhorcapacidade de tomada de decisãoobtida por meio da apresentaçãode informações de mercado e deuma abordagem técnica do com-portamento de preços de frete.
Na elaboração, consultores tra-balharam integrados na Norskepor aproximadamente 40 dias.Foram realizadas análises internasdos processos logísticos da empre-sa e, também, avaliação das con-dições externas, por meio de en-
trevistas com os transportadores e,também, com outras indústrias daregião.
E, falando nas transportadoras,Souza, da Norske, conta que hou-ve um grande nível de transparên-cia durante toda a execução do pro-jeto. As transportadoras foram for-malmente convidadas a participare sua tarefa inicial foi responder aum questionário que visava obterinformações objetivas de aspectosque impactam seus negócios e suasatividades. Na seqüência, elas par-ticiparam de entrevistas condu-zidas pelos consultores da Modus,informa o gerente.
O maior benefício para astransportadoras está no custo dofrete, segundo Bolzani Neto, daModus. Ele explica que os fretestécnicos são construídos dentro deum conceito de utilização da frotae buscando que a operação reduza
ao máximo os tempos mortos,como os de fila e de esperas paracarregamento e entrega. “Quantomaior a utilização, maior a distân-cia percorrida pela frota e menorserá o tempo de parada do cami-nhão e, assim, o custo fixo ficaremunerado pela alta utilização dafrota, o que reduz o custo do fre-te”, relata.
Atualmente, um caminhão aserviço da Norske leva duas horaspara ser carregado, um tempo quepossibilitou aumentar a produtivi-dade da frota, fazendo os veículosrealizarem mais viagens no mes-mo período de tempo, trazendovantagens para o transportador epara o embarcador.
A NECESSIDADEEstas revisão e atualização do
modelo de parceria com transpor-tadoras foram necessárias pois, hácerca de 9 anos, a Norske apostouem um pool formal composto porcinco empresas, que se apoiava nocálculo de remuneração por fretes– ao contrário do que era pratica-do até então, quando os valoreseram calculados com base nos cri-térios de mercado.
O seu principal objetivo foigarantir disponibilidade de trans-portes às operações e aperfeiçoaro modelo de contratação de trans-porte, além de restringir o núme-ro de transportadoras envolvidas
SOLUÇÃO LOGÍSTICA
Modus atualiza sistemade parceria comtransportadoras da Norske
C om o objetivo de revisar eatualizar o modelo decontratação das empresas
de transporte da fabricante de pa-pel-imprensa Norske Skog Pisa,a Modus (Fone: 5506.2730),consultoria nacional de SupplyChain e processos logísticos, de-senvolveu um projeto que utilizauma ferramenta de simulação defretes técnicos. Segundo AntonioBolzani Neto, diretor da Modus,a solução é responsável por lan-çar os valores adequados e com-patíveis com a realidade de mer-cado.
“Este projeto teve início emnovembro do ano passado e seuescopo está relacionado a umaavaliação, ou reavaliação,estruturada de nosso modelo decontratação de transporte”, afirmaRodrigo Ribeiro de Souza, gerenteregional de logística da Norske
e atrelar o trabalho a um contratode remuneração por resultados.Neste modelo, as transportadorascom boa atuação eram premiadascom mais cargas, enquanto aque-las com resultados menos expres-sivos sofriam redução e até mes-mo a eliminação de cargas; e emúltimo caso poderiam ser substi-tuídas.
Apesar desta idéia de utilizaro pool garantir bons resultados emtermos de confiabilidade dos ser-viços, a empresa vinha enfrentan-do sérias dificuldades no que dizrespeito à remuneração. “Por tra-tar-se de um modelo fechado, umpool de empresas de transportepode criar um efeito de isolamen-to de mercado. Fato que pode ge-rar distorções nas referências detarifas e reajustes a serem aplica-dos”, diz Souza, da Norske.
De acordo com Bolzani Neto,da Modus, um dos principaistranstornos enfrentados pela fabri-cante de papéis estava na falta dereferência dos preços do mercado.
Foi aí que surgiu o novo siste-ma, já em aplicação, propiciandoà empresa o acesso a novas referên-cias de mercado, abrandando possí-veis aumentos de custos. “Embora aconclusão do projeto leve ainda al-guns meses, o clima na organiza-ção é de tranqüilidade e clarezacom relação às mudanças progra-madas”, acreditam os representan-tes da Modus e da Norske.●
S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
FORTTES
A Forttes atua há mais de dez
anos na fabricação de pneus
superflexíveis, desenvolvidos com
know-how alemão e indicados para
equipamentos como empilhadeiras,
rebocadores, carretas e veículos de
baixa velocidade.
Os pneus Forttes Superflexiveis
são construídos com 3 camadas de
borracha, sendo que a camada
intermediária possibilita uma
flexibilidade de aproximadamente
80% se comparado a um pneumáti-
co, e nesta condição permitem uma
operação mais confortável, mesmo
em pisos mais irregulares, não
oferecendo desconforto ao operador.
E ainda têm vida útil de 2 a 3 vezes
maior que os pneus com câmara.
Os pneus superflexíveis
utilizam os aros originais na sua
montagem e a relação de custo/
benefício é excelente, pois o
equipamento não pára.
42REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
RECONHECIMENTO
LogWeb recebeprêmio de jornalismoda ANTF
Acerimônia de entrega dos troféusaos vencedores do II Prêmio deJornalismo e de Fotografia da
ANTF – Associação Nacional dosTransportadores de Carga aconteceu noúltimo dia 8 de novembro em São Pau-lo. Na ocasião, o jornal LogWeb rece-beu o prêmio na categoria “mídia espe-cializada em logística” com a matéria:“Transporte Ferroviário: setor cresce,mas precisa de atenção”, publicada naedição 53, de julho deste ano.
O troféu, juntamente com um cer-tificado e um cheque no valor deR$ 3.000,00, foi entregue aos jornalis-tas Wanderley Gonelli Gonçalves eCarol Gonçalves no evento “Negóciosnos Trilhos – Encontrem 2006”, noPavilhão Verde do Expo Center Norte,no estande da ANTF.
“O prêmio simboliza o reconheci-mento da Associação com respeito à im-portância do trabalho da imprensa”, des-tacou o diretor executivo da ANTF, Ro-drigo Vilaça, que, juntamente com o di-retor executivo da Revista Ferroviária,Gerson Toller, apresentou a solenidade.
Concorreram à premiação 33 maté-rias, abrangendo as seguintes categorias:Jornal Impresso (Norte/Nordeste),vencida pelo Jornal O Povo (CE); Jor-nal Impresso (Sudeste), pelo O Estadode S. Paulo (SP); Jornal Impresso (Sul),pelo Jornal A Notícia (SC); Revista
Impressa, pela Você S/A (SP); Telejor-nalismo, pelo SBT Brasil (SP); Radio-jornalismo, pela Band News FM –Curitiba (PR); Website, pela Agência deNotícias Brasil-Árabe (SP); e MídiaEspecializada em Logística.
O prêmio de Jornalismo teve o patro-cínio da Amsted-Maxion, e o de Fotogra-fia contou com o patrocínio da EbateConstrutora. ●
Vilaça e Toller apresentam o prêmio no
estande da ANTF
Equipe do jornal LogWeb na solenidade de entrega do prêmio
Por sua vez, a KKR/Goldman Sachs honrará todosos acordos de proteção feitospela diretoria executiva daLinde com os representantesdos funcionários.
Segundo o professorWolfgang Reitzle, presidentemundial da diretoria executivada Linde AG, “após um minu-cioso exame de todas as opções,nós escolhemos um parceiroforte e estrategicamente orien-
tado que facilitará uma transição tranqüi-la, e que capacita a Kion a continuar emsua estrada de próspero crescimento”.
Johannes Huth, líder das operaçõeseuropéias da KKR, e Alexandre Dibelius,líder da Goldman Sachs no Centro e noleste da Europa, declararam que a “Kion éuma companhia extremamente bemposicionada na indústria internacional deempilhadeiras, que tem excelentes prospec-tos. A médio prazo, nosso objetivo é abrirações no mercado financeiro”. ●
ADivisão de empilha-deiras Kion Group daLinde AG foi vendi-
da para um consórcio quereúne os investidores financei-ros Kohlberg Kravis Roberts &Co. (KKR) e Goldman SachsCapital Partners, ao preço de 4bilhões de Euros.
O valor do negócio con-siste em 3,6 bilhões em patri-mônio líquido, mais 400 mi-lhões de Euros em dívidas as-sumidas, ou seja, o balanço dos planosde pensão, leasing e recursos líquidos.
O Grupo Kion, que o Grupo Lindeestabeleceu como uma empresa nova elegalmente independente, reúne as mar-cas de empilhadeiras e de equipamentosindustriais Linde, Still e OM e, atual-mente, conta com mais de 20.000 fun-cionários. No ano financeiro de 2005, aDivisão alcançou vendas em torno de 3,6bilhões de Euros, e é considerada líderde mercado na Europa.
EMPILHADEIRAS
Linde vende divisãoKion Group para aKKR/Goldman Sachs
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 43EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
ESMENA/MECALUX
A Esmena/Mecalux é
uma empresa com 50 anos
de atuação em um mercado
altamente competitivo.
Iniciou seus trabalhos em
Gijón, na Espanha, em 1956,
e logo se tornou referência
em sistemas de armazena-
gem. “A alta qualidade
de nossos produtos permitiu,
ainda, que chegássemos à
liderança de mercado na
Europa”, diz Ricardo Viana,
gerente comercial, e Marcelo
S. Prado, analista de
marketing da empresa.
Ainda segundo eles, a
complexidade do mundo
empresarial propiciou que a
Esmena/Mecalux se
transformasse em uma
potente corporação,
composta por diversas
empresas e delegações que
o grupo possui em diversos
países.
“Nosso objetivo principal
é superar as expectativas e
necessidades de nossos
clientes. Desde o projeto,
desenvolvimento e fabrica-
ção, até a instalação de
estruturas para o armaze-
namento de mercadorias
paletizadas e/ou manuais,
buscando a otimização
máxima da capacidade de
armazenagem sobre uma
determinada superfície e
altura”, ressaltam.
Assim, o Grupo Esmena
fabrica uma ampla e
moderna gama de produtos:
armazéns autoportantes,
estruturas porta-paletes,
drive-in, sistemas
automáticos, mezaninos
modulares, miniload,
estantes manuais M56,
estruturas dinâmicas e metal
point (estantes leves).
“Adicionalmente,
também destacamos que
somos mais uma empresa
que acredita no Brasil e por
essa razão estamos com
uma fábrica em pleno
funcionamento desde 2002,
sendo a única no país a
possuir um processo
contínuo de fabricação com
equipamentos de última
geração”, completam Viana
e Prado.
44REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
LogWebJ O R N A L
Multim
odal
O
SETOR DE COSMÉTICOS
LOGÍSTICA PERFUMADAE BEM CUIDADAAmarração da carga, parceiros de transporte especializados e embalagens adequadas são alguns pontos importantes notransporte acertado de cosméticos. E atenção às más condições das estradas e aos roubos de carga.
s cosméticos requerem cuidados logísticosespeciais? Concordando que sim, os pro-fissionais entrevistados pelo jornal
LogWeb nesta matéria especial declaram que,como produtos delicados, é preciso que sejamrealizados certos procedimentos diferenciados.Além disso, são expostos os problemas mais co-muns e as soluções, como também particulari-dades logísticas das empresas do segmento decosméticos.
LOGÍSTICA ESPECIAL
Para Alexandre Campos, diretor de servi-ços ao consumidor da Avon (Fone: 0800
7082866), já que os cosméticos são produtosque exigem cuidados especiais, existem algu-mas principais precauções adotadas pelalogística.
Campos conta que a Avon possui três Cen-tros de Distribuição no Brasil – em Osasco, SP,Maracanaú, CE, e Simões Filho, BA – onde sãotomados cuidados específicos com o carrega-mento e a arrumação de carga colunar, além deamarração da carga completa. “Durante o trans-porte, também é preciso atenção ao descarre-gamento – feito com esteiras -, manuseio,empilhamento das caixas colunares, não exce-der o limite de caixas empilhadas e preparaçãode carga para entrega sem exceder o limite dosveículos de entrega”, adiciona.
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 45EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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S e t o r
EMPRESARIAL
2 0 0 7
MOVICARGA
A Movicarga, empresa
brasileira líder na locação e
manutenção de equipamen-
tos para movimentação de
materiais, com previsão de
crescimento da ordem de
30% nos próximos 18
meses, apresentou, em
2005, crescimento de 23%
em relação a 2004,
com um faturamento de
US$ 35 milhões.
Este resultado expressi-
vo deve-se, principalmente,
ao investimento de
R$ 25 milhões, nos últimos
dois anos, em tecnologia da
informação, ampliação de
frota, equipamentos e
treinamento de equipes.
Com esta evolução, a
Movicarga pode atender com
eficiência ainda maior aos
desafios do mercado
empresarial.
“Somente uma empresa
que oferece um bom
atendimento e serviços de
qualidade comemora
33 anos de existência.
O treinamento de seus
colaboradores é uma
constante e centros técnicos
de manutenção foram
instalados nas unidades dos
clientes para atender com
mais agilidade e persona-
lização as demandas das
operações”, diz Edson
Tegani, gerente de
operações da empresa.
A Movicarga atua em
diversos segmentos,
personalizando o atendimen-
to e com tecnologia de última
geração. A empresa conta
com 110 clientes ativos e há
15 anos é fornecedora oficial
do Grande Prêmio Brasil de
Fórmula 1.
Com atuação nacional, a
Movicarga possui 1.460
equipamentos e um estoque
de peças com mais de 25 mil
itens disponíveis para
reposição, o que garante
eficiência e rapidez na rotina
de trabalho diária.
A empresa é a primeira
em seu segmento a obter as
certificações ISO 9002/94,
1997, e ISO 9001/00, 2003,
e foi recertificada em 2006.
46REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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Segundo Veridiano Cerqueira deAndrade, gerente de logística da O Bo-ticário (Fone: 0800 413011), são ne-cessários cuidados especiais, sim, prin-cipalmente na fabricação – que deveseguir todas as exigências de Boas Prá-ticas de Manufatura – e também naprodução dos insumos que comporãoo produto. Outro cuidado importante,de acordo com ele, é no manuseio nomomento da separação, visando pre-servar a fragilidade e a aparência.
“Além disso, os parceiros de trans-portes devem ser especializados, so-mente podendo transportar em cami-nhões baús e seguir as recomendaçõesno momento da coleta até a entrega noponto de vendas”, acrescenta Andrade.
Separar e conferir os itens constan-tes da Nota Fiscal e embalar os produ-tos ou itens fracionados adequadamen-te para não vazar ou avariar no trans-porte até o cliente são os cuidados des-critos por Edson Roberto Fiorelli, ge-rente de logística da Perfumes Dana(Fone: 19 3878.4434).
Já o cuidado apontado por AlexBrunckhorst, gerente operacional daMua Loa (Fone: 11 3071.4559), estáem colocar entre cada camada umaplaca de papelão para não danificar ascaixas e ajudar na amarração.
PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Apesar dos cuidados, alguns pro-blemas acontecem, como cita Campos,da Avon. De acordo com ele, nas re-giões Sul e Sudeste, os roubos de car-ga são os principais problemas enfren-tados pela operação logística, no en-tanto, a empresa fortalece a atuação daárea e o Gerenciamento de Risco paracombater estes obstáculos, com inves-timentos em tecnologia, rastreamentoe comunicação. Já na Região Norte –continua – a falta de manutenção nasestradas e a lentidão no frete fluvialsão as maiores dificuldades para otransporte dos produtos. “Nesta região,realizamos a substituição de frota levepor caminhões e, para o transporte flu-vial, realizamos parceria com empre-sas locais com estrutura de portos ebalsas. A falta de manutenção nas es-tradas também é observada na regiãoCentro-Oeste, onde substituímos a fro-ta leve por caminhões”, destaca.
Na opinião de Andrade, da O Bo-ticário, a todo o momento aparecemdesafios novos na logística, “porém,os maiores são aqueles sobre os quaisnão temos responsabilidade, como, porexemplo, as condições precárias dasestradas, dos portos e greves da Re-ceita Federal”.
Segundo ele, a empresa se depa-rou com algumas dificuldades de aten-dimento no passado, que foram solu-cionadas por meio de fortes investi-mentos em equipamentos automa-tizados de última geração para os pro-cessos de separação e estocagem.
Equipamentos modernos facilitam
as operações
Todo cuidado é pouco na separação
“Após a superação deste desafio, ajus-tamos a operação logística interna eexterna com investimentos emtecnologia (ERP, radiofreqüência, etc.)e a busca de eficiência na gestão dadistribuição, onde pudemos obter umsalto qualitativo significativo emrelação aos nossos clientes. Atualmen-te, o foco está colocado no aumentoda confiabilidade do abastecimento deinsumos junto aos fornecedores”,expõe Andrade.
Fiorelli, da Perfumes Dana, tam-bém cita o problema das condições dasestradas brasileiras, “por estarem amaioria delas totalmente danificadas,com buracos, falta de sinalizações ouaté mesmo sem condições de trafegar,acarretando muita dificuldade paratransportar os nossos produtos, ocasio-nando vários dias de viagem e com-prometendo, algumas vezes, os prazos
de entregas até os nossos clientes”,salienta o gerente de logística. Sobreeste assunto, acredita não poder fazernada, infelizmente, apenas administraros possíveis atrasos nas entregas.
Além disso, aponta que os maio-res problemas logísticos enfrentadossão os acúmulos de pedidos efaturamento nos últimos dias do mês,gerando uma demanda grande de em-presas solicitando coletas para as trans-portadoras, que não mantêm uma fro-ta grande de veículos para atender atodas as necessidades das empresasque trabalham nos finais do mês emgeral.
Para solucionar este problema, aempresa adotou nos últimos dias domês e nos primeiros dias do mês se-guinte um procedimento diferenciadode trabalho com um aumento na car-ga horária para embarcar o maior nú-mero possível de mercadorias. Alémdisso, a Perfumes Dana otimiza e pro-grama as Notas Fiscais com volumesmaiores de produtos para separar ecarregar um volume maior de caixas epesos. E, também, concentrou as for-ças em algumas empresas de transpor-te devido à limitação de espaço e à ca-pacidade horária da empresa.
Já para Brunckhorst, da Mua Loa,a empresa não enfrenta grandes pro-blemas logísticos, pois procura nuncadeixar que alguma operação dessa ca-deia se sustente sozinha: elas precisamestar integradas entre si. “Se houveralguma atividade desprezada a empre-sa pode comprometer seu desenvolvi-mento”, acredita.
Segundo o gerente, os objetivosprincipais da logística são reduzir oscustos e maximizar os lucros da orga-nização, alcançados por meio da agi-lidade de informação e flexibilizaçãono atendimento de entrega dos produ-tos aos consumidores. “Procuramosum prestador de serviço que nos ofe-receu essas possibilidades e por en-quanto estamos satisfeitos”, revela.
Flávia Rodrigues, encarregada deexpedição e logística da Vidal Life(Fone: 41 3037.1177), por sua vez,expõe como problemas demora, entre-ga e avaria de produtos. “Geralmente, asolução – com exceção dos contratos emSão Paulo, pois as empresas são des-contadas – é cortar a parceria”, revela.
“Os maiores problemaslogísticos são os
acúmulos de pedidos efaturamento nos últimos
dias do mês, gerando
uma demanda grande deempresas solicitando
coletas para as
transportadoras”
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 47EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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CAMPOS
A Transportadora
Campos agora é a Campos
Operador Logístico. Um
moderno conceito, ainda
mais abrangente, de uma
empresa prestadora de
serviços que tem sob sua
nova logomarca uma gama
de serviços, dando suporte
às operações logística dos
seus clientes.
A reestilização da
logomarca, na figura da
andorinha, símbolo de
Campinas, cidade-sede da
Campos, representa um
marco na implantação do
processo de
profissionalização da
empresa, através do modelo
de gestão pautado nas
normas do IBGC - Instituto
Brasileiro de Governança
Corporativa, ao qual a
Campos é associada.
Assim, a Campos antecipa a
transição de gestão familiar
para gestão profissio-
nalizada, assumindo,
novamente, o pioneirismo
que caracteriza a sua
história.
É uma das pioneiras na
Região Metropolitana de
Campinas a adotar o
sistema de monitoramento
de satélite e a utilizar
carrocerias tipo “Sider”.
Desde 2000 participa do
Troféu Fênix de Eficiência,
entregue aos melhores
prestadores de serviços em
atividade junto ao Aeroporto
Internacional de Viracopos/
Campinas. Reconhecida nos
últimos anos, a empresa
conquistou o primeiro lugar
nas últimas 5 edições, sendo
a atual vencedora do Prêmio.
Na visão da empresa, a
ISO 9001:2000 não é um
simples Certificado. O selo,
uma exigência do perfil de
seus clientes no Brasil é,
acima de tudo, uma
ferramenta de trabalho e um
meio para atingir a busca
constante pela excelência
em serviços. A Campos se
encontra também em
processo de certificação
SASSMAQ, com conclusão
prevista para o início de
2007.
48REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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UMA POR UMA
A Avon conta com frota tercei-rizada, utilizando transportadores parao processo de distribuição. São 33transportadores, com 600 veículospara entrega. Com relação ao fretepara distribuição às revendedoras, aempresa conta com dois tipos: o pri-mário, usado na transferência dos pe-didos do Centro de Distribuição até otransportador, e o secundário, que é ofrete do transportador até a entregapara as revendedoras.
Sobre a distribuição dos produtos,Campos lembra que a Avon utiliza umsistema de plano de datas Mail Plan,responsável por balancear toda a car-ga desde os Centros de coleta, distri-buição e transportadores.
A O Boticário movimenta por mêscerca de 1.100 itens diferentes de pro-dutos acabados para todas as regiõesdo Brasil. Trabalha com seis parcei-ros de transportes, e o número de veí-culos varia muito, dependendo do mo-mento do ano.
Com relação à distribuição, todoplanejamento de atendimento é feitopor meio de uma previsão das vendase conseqüente produção. A distribui-ção inicia-se no momento em que ofranqueado coloca seu pedido. A par-tir daí, é emitida a Nota Fiscal na in-dústria, o franqueado recebe um es-pelho desta Nota e sabe o que foi em-barcado, podendo rastrear sua cargaatravés da web no site da transporta-dora que o atende.
A Mua Loa distribui cerca de5.000 itens em São Paulo e Rio de
Janeiro, capital e interior. Conta comuma empresa de armazenagem edistribuição terceirizada que possui112 carretas, 78 cavalos e 15 cami-nhões toco e truck e 80 Kombis.
Para a distribuição dos produtos éfeito um planejamento interno, discu-tido juntamente com o prestador deserviços. A distribuição é feita porrota, cada motorista efetua as entre-gas em determinadas regiões e, comisso, a carga é consolidada.
Na Perfumes Dana são movimen-tados mensalmente 110 SKUs ouitens, com um total de 3.265.874unidades vendidas (base setembro/06), correspondendo a 38.790 volu-mes em caixas de papelão, sendo389.322 toneladas de peso referentesàs linhas de produtos Tabu, Herbís-simo e Tênis Séc.
Estas quantidades são embarcadasdo Centro de Distribuição próprio,localizado em Louveira, SP, para todoo Brasil.
A empresa conta com os serviçosde transportes de oito empresas queoperam em todo o Brasil, utilizandoveículos como Kombis, Vans,caminhões ¾, toco, trucks e carretas.
TRANSPORTE AÉREO
ABSA CRIASERVIÇO DETRANSPORTETERRESTRE DECARGAS
ABSA Cargo Airline (Fone:19 3386.6370), empresa aéreacargueira regular de bandeira
brasileira, está colocando à disposi-ção de seus clientes, sem custosextras, um novo serviço de transpor-te rodoviário para quem necessitaembarcar cargas a partir dos aeropor-tos Internacionais de São Paulo, emGuarulhos, ou Viracopos, em Cam-pinas, no interior de São Paulo.
“Os maiores desafios sãoaqueles sobre os quais
não temosresponsabilidade, como,
por exemplo, ascondições precárias dasestradas, dos portos e
greves da ReceitaFederal”
A distribuição dos produtos é pla-nejada por meio do faturamento porestados, de acordo com as transporta-doras contratadas para atender um oumais estados. Elas são contatadas parafazer as coletas de acordo com ospesos das Notas Fiscais faturadas,assim sendo, fazem as coletas dosvolumes no Centro de Distribuição emLouveira e o embarque para as filiaisnos Estados que atendem, onde sãotransferidas para veículos menores eenviadas aos clientes para entregas.
A Vidal Life movimenta por mês250 mil produtos, que partem deCuritiba, PR, para Santa Catarina, RioGrande do Sul, São Paulo e outraslocalidades no Paraná.
As entregas em Curitiba e regiãoMetropolitana são feitas com frotaprópria. Já no restante do Brasil e noexterior a entrega é terceirizada.
Quanto à distribuição, é realizadapor despachados por região. Comressalva para São Paulo, de onde saicarga diariamente. ●
A
“Com este serviço, a empresaotimiza o volume transportado namalha de vôos para a América doSul, EUA e demais países, agiliza asentregas dos clientes, sem custos adi-cionais, e ainda elimina a preocupa-ção com o ponto de origem do em-barque: basta ao usuário entregar acarga em um dos dois aeroportos”,avalia o diretor de vendas da ABSACargo Airline, Felipe Meyer.
O novo serviço oferecido pelaABSA Cargo Airline é realizado porempresa especializada terceirizada etem saídas programadas entre os doisaeroportos em seis dias da semana.Nesta fase inicial, as saídas do Ae-roporto Internacional de São Paulopara Viracopos acontecem de segun-da-feira a sábado, enquanto de Vira-copos para Guarulhos as saídas ocor-rem às terças-feiras e sábados.
Ainda de acordo com o diretorde vendas, este serviço vai permitirà empresa atender, com mais quali-dade, a crescente demanda nos doisaeroportos. “O cliente nos disponi-biliza a carga onde for mais adequa-do para ele – no aeroporto de Gua-rulhos ou no aeroporto de Viracopos,em Campinas. A ABSA Cargo cui-da do resto”, explica Meyer, acres-centando que a empresa já estuda im-plantar a mesma operação em outrospontos do país. ●
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 49EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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EMPRESARIAL
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LINDE
A Linde é uma empresa
de origem alemã e uma das
líderes mundiais na
fabricação e comercialização
de equipamentos de
movimentação e armazena-
gem, além de ser a única do
mundo a ter o sistema de
‘freio sem freio’. Fundada em
1879, inicialmente com a
fabricação de material
gasoso (gases industriais),
sua entrada no mercado de
empilhadeiras aconteceu em
1958 e, num prazo de 5
anos, firmou-se como a
empresa número 1 do
planeta.
Acreditando no grande
potencial do Brasil, em 1996
a Linde chegou ao país com
a representação de
equipamentos e, em seguida,
instalou uma filial em
Osasco, SP, para proporcio-
nar o atendimento dentro dos
padrões mundiais de
qualidade na venda e pós-
venda.
No final de 2003, a
empresa passou a utilizar
peças nacionais para
reposições nos equipamen-
tos importados, o que
diminuiu consideravelmente
os valores de manutenção
das máquinas. No segundo
semestre de 2004, a
empresa iniciou a fabricação
de alguns modelos de
empilhadeiras no Brasil,
como as retráteis e as
transpaleteiras, que antes
somente eram
disponibilizadas pela Linde
ao mercado através de
importações da Alemanha.
A empresa tem mais de
120 modelos de equipamen-
tos e é o único fabricante
mundial que possui a gama
inteira de empilhadeiras,
além de ser a inventora do
sistema hidrostático –
sistema revolucionário em
que a máquina freia sem
freios. No Brasil, a Linde
possui mais de 2 mil
máquinas com representa-
ção em 23 Estados, atuando
em 3 segmentos de
mercado: venda, manuten-
ção e locação.
50REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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LOGÍSTICA
KIELING RECEBETOP DE MARKETINGADVB E CERTIFICAÇÃOSASSMAQ
No ano de 2006, o Top deMarketing ADVB institui pelaprimeira vez a categoria de seg-
mento de mercado “Logística”, ondea Kieling Multimodal (Fone: 512117.5500) foi a vencedora com o case“Com a Kieling a Logística GanhaVida”, junto ao seu publico interno eexterno, mostrando a importância dalogística no dia-a-dia.
Fundada em 2000, a Kieling é umoperador logístico com seis unidades,abrangendo as de Porto Alegre (ondeestá a matriz), São Paulo (Guarulhos),Minas Gerais (Pouso Alegre), Goiás(Goiânia), Paraná (Curitiba) e Bahia(Lauro de Freitas).
CASECom a finalidade de marcar a sua
posição no concorrido universo dosoperadores logísticos, e partindo dapremissa de que quanto mais as pes-soas conhecem mais capacitadas estãopara fazer escolhas, a Kieling estabe-leceu o objetivo de esclarecer a socie-dade sobre o que é logística. Queriamostrar que é mais do que a simplescondução de materiais de um ponto aooutro – é uma complexa rede interli-gada de ações. São os dirigentes daempresa, Alberto Kieling, Sandro Pes-soa e Marcelo Filipetto, que contamos detalhes.
Usando o slogan “Com a Kieling alogística ganha vida”, foram desenvol-vidas ações de marketing, internas eexternas, esclarecendo sobre o univer-so logístico. A campanha interna teveo objetivo de preparar os colaborado-res para se adequarem a essa visão delogística e, além disso, para a divulga-rem. Houve um processo de treina-mento de funcionários de todos os ní-veis da empresa, mostrando o que élogística e que a mesma estava presenteno dia-a-dia de cada pessoa.O treina-mento envolveu um trabalho integra-do de acompanhamento de recursoshumanos, psicólogos, consultores em
“Os resultados serefletiram no aumentodo número de clientes e
volume de negócios.Atualmente, a Kielingtem uma carteira de
aproximadamente 260empresas clientes”
logística, comunicação e marketing.“A campanha de comunicação ex-
terna teve o intuito de esclarecer sobreo que é um operador logístico, mos-trando, tanto para os totalmente leigosno assunto como para os que atuam emnichos que usam operadoras logísticas,a importância de se contratar um ser-viço especializado. Foram usados re-cursos como e-mail marketing juntoaos clientes, divulgação em jornais epublicidade em revistas especializadasem negócios”, destaca Alberto Kieling.
Ainda segundo ele, os resultadosse refletiram no aumento do número
de clientes e volume de ne-gócios. Atualmente, aKieling tem uma carteira deaproximadamente 260 em-presas clientes, dos maisvariados segmentos. O in-cremento de clientes foi decerca de 20%. E está sendoprojetado um desempenhopositivo para este ano, da or-dem de 30%.
Para a obtenção destesresultados, foram reali-zadas diversas parcerias, en-tre elas: com a Transhen-rique, na parte de operação,por ter a frota adequada para
o tipo de serviço que a Kieling ofere-ce; a Apisul, no gerenciamento de ris-cos, com o multi-rotas; a Apisul LOG,no rastreamento e o gerenciamento deseguros.
CERTIFICAÇÃOA Kieling também acaba de rece-
ber a certificação SASSMAQ - Siste-ma de Avaliação de Segurança, Saúde,Meio Ambiente e Qualidade, realiza-da pelo SGS do Brasil, organismocertificador independente credenciadopela ABIQUIM - Associação Brasilei-ra de Indústria Química, nos móduloscentral e específico. Com isto, é a 4ªempresa do Rio Grande do Sul a sercredenciada pela Abiquim, com basena nova norma. Foram avaliados “ele-mentos Centrais”, composto pelos as-pectos administrativos, financeiros esociais da empresa e os “elementos es-pecíficos”, constituídos pelos serviçosoferecidos e pela estrutura operacional.
O objetivo da SASSMAQ é redu-zir, de forma contínua e progressiva osriscos de acidentes nas operações detransporte e distribuição de produtosquímicos, possibilitando uma avaliaçãodo desempenho nas áreas de seguran-ça, saúde, meio ambiente e qualidadedas empresas que prestam serviços àindústria química. ●
Alberto Kieling: o incremento de
clientes foi de cerca de 20%
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
LogWeb 51EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006
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TRANSPORTE MARÍTIMO
NYK LINE ADOTA SOLUÇÃO DA ACCESSTAGEPARA TRÂMITESALFANDEGÁRIOS
grupo NYK Line - NipponYusen Kabushiki Kaisha(Fone: 11 3371.4300), multina-
cional japonesa especializada emtransportes logísticos/marítimos queopera aproximadamente 700 embar-cações, além de frotas de aviões, trense caminhões, acaba de inaugurar umafilial no Porto de Santos, SP, e estáadotando a plataforma de comunica-ção de dados via web da AccesStage(Fone: 11 3179. 6600), especializa-da em transações eletrônicas de do-cumentos entre as autoridades e ar-madores nos portos brasileiros. A so-lução possibilita um ambiente eletrô-nico de gestão de informações paratráfego e registro dos manifestos dacompanhia.
Segundo Vinicius Victória da Sil-va, supervisor de TI da NYK, com aadoção da plataforma AccesStage, aempresa conseguirá agilizar os trâmi-tes alfandegários com o Porto de San-tos em no mínimo 60% se compara-do aos procedimentos tradicionais.Baseado em uma linha de internetdedicada, com velocidade de bandalarga, o sistema de troca eletrônicade documentos elimina a perda dedocumentos durante a transmissão dosarquivos Os principais benefícios per-cebidos são a integridade e segurançana troca dos documentos, uma vez quea solução emprega sistema decriptografia, e garantia de que todos osarquivos são recebidos com sucesso.
Ainda de acordo com Silva, aAccesStage passa a ser responsávelpela execução de todas as atividadesde atendimento aos navios e clientesda companhia no Porto de Santos. “Ogrupo escolheu a AccesStage por es-tar habilitada junto ao SERPRO e àCODESP para atender aos sistemasSupervia e Mercante e também pelofato de a empresa já prestar serviçospara a NYK por meio de um dos seusagentes atuantes em outros portos.Antes da inauguração desta filial, queé a primeira em portos brasileiros, os
O
“Os principais
benefícios percebidossão a integridade e
segurança na troca dos
documentos”
Frota marítima da empresa inclui os mais diversos tipos de navios
documentos de todas as operaçõeseram transmitidos por meio de umagente”, explica Silva.
A nova filial objetiva aproximar aNYK Line da rotina operacional deseus clientes e embarcações e aumen-tar a qualidade dos serviços prestados.“Desta forma, a nossa cadeia de pro-cessos absorveu as atividades opera-cionais de atendimento neste porto,que é o maior do Brasil. A AccesStageparticipa de forma ativa na rotina detrabalho, pois sua solução recebe os
arquivos extraídos dos nossos siste-mas internos e os protocola, eletro-nicamente, junto às autoridades doPorto de Santos, onde também estálocalizada a maior parte dos nossosclientes. O tráfego e o tracking des-tes arquivos acontece através desoftwares da AccesStage”, diz ogerente de TI.
A expectativa da empresa, queinclui em sua frota marítima cercade 130 navios contêiner, 210 naviosgraneleiros, 40 navios especializadosno transporte de cavaco de madeira,100 no de carros acabados, 25 navi-os refrigerados, 55 navios tanques,20 especializados no transporte degás natural líquido (LNG) e 3 naviosde cruzeiro, é disponibilizar o servi-ço de registro e tráfego 24 x 7, comsuporte operacional. Além disto, aNYK está estudando a viabilidade deum novo projeto para o SiscomexCarga junto com a AccesStage. ●
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TRANSPORTE FERROVIÁRIO
ITAMBÉ DESPACHA LEITE EMPÓ NOS TRENS DA CVRD
A caba de ser criada uma novaoperação de logística entre aVale do Rio Doce (Fone: 21
3814.4477) e a Itambé. A CVRD ini-ciou o transporte, para exportação, deleite em pó da nova planta da Itambé,em Uberlândia, MG, pelo Trem Ex-presso - serviço rodo-ferroviário por-ta-a-porta da Vale.
Cerca de 80% de toda a merca-doria produzida ali serão levados aosporto de Santos pela estrutura da Vale.Por mês, serão transportadas em mé-dia 2 mil toneladas, dependendo dasvendas ao exterior, usando contêi-neres de 40 pés.
Segundo o gerente do Trem Ex-presso, André Ravara, da unidade daItambé até o Porto de Santos são 900km de linha férrea, e no processo tam-bém está inserido o Porto Seco que aVale mantém na cidade de Uber-lândia. “O processo é simples: reti-ramos o produto da fábrica, coloca-mos no armazém, ‘ovamos’ ocontêiner e fazemos todos os trans-mites legais. Com isso não é precisofazer trâmite aduaneiro em Santos, ouseja, a carga já sai de Uberlândiapronta para ser entregue lá fora, nãoé preciso fazer nada em Santos. Estaé uma das vantagens do uso do PortoSeco e da ferrovia”, diz Ravara.
Sobre a escolha do Trem Expres-so, ele explica que a CVRD já realizao transporte ferroviário em outras uni-dades da Itambé, como a de Sete La-goas, no Grande Belo Horizonte, MG,e de Goiânia, GO. “Há três anos, aItambé resolveu criar uma fábrica deleite pó para fazer exportação. A ma-lha ferroviária da Vale, mais o PortoSeco e a região de grande captação deleite foram fatores que pesaram na de-
TREM EXPRESSO
Segundo a CVRD, desde o iníciode suas operações, em julho de 2002,o Trem Expresso vem melhorandosua performance em volume e emvariedade de cargas. Hoje, seus va-gões plataformas transportamcontêineres com alimentos, auto-peças, pneus, resinas plásticas, arti-gos de higiene e limpeza e eletro-eletrônicos, entre outros produtos.
São seis trens por semana, ope-rando em três rotas: São Paulo/Sal-vador, São Paulo/Centro-Oeste e Vi-tória/Belo Horizonte.
Entre 2003 e 2005, o total trans-portado pelo trem expresso represen-tou crescimento de 49,5% em TKU(tonelada.quilômetro útil). O serviçoregistrou, em 2005, um crescimentode 25% em relação a 2004. Duranteo ano passado, a média mensal trans-portada foi de 66,7 milhões de TKU,o que no ano somou 829 milhões. ●
cisão de instalar esta fábrica emUberlândia. Ou seja, foi fundamentala logística, e também o fato de já se-rem clientes da Vale”, diz o gerente.
Ele também considera que o trans-porte ferroviário acarreta mais vanta-gens, como menor custo do frete, me-nor possibilidade de roubo (nas ferro-vias, o índice é pequeno) e poucas ava-rias – resumindo, integridade da car-ga. “Outra vantagem é a facilidade doPorto Seco. Com o fiscal da ReceitaFederal lá dentro, não é preciso entrarno caos que é o Porto de Santos.”
O transporte do leite em pó é realizado em contêineres
REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA
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EMPRESARIAL
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SOMOV
Criada em abril de
2002, a Somov nasceu da
fusão da Lion, um dos
distribuidores Hyster mais
tradicionais do mundo, e a
Sotreq, maior revendedor
Caterpillar do Brasil. Com a
união das duas empresas e
o foco da Sotreq em
equipamentos Caterpillar,
entendeu-se ser necessário
criar uma nova empresa
para focar no mercado de
movimentação de materiais.
Dessa maneira nasceu a
Somov S. A.
Em 2005, a Somov
atingiu sua meta de 1.000
empilhadeiras próprias
locadas em apenas quatro
anos, prazo estipulado no
início das suas atividades.
Anualmente, vem
superando suas metas de
faturamento. A Somov atua
basicamente com seis tipos
de negócios, divididos em
produtos e serviços.
No que se refere a
produtos, inclui: venda de
máquinas novas e usadas e
de peças de reposição. São
empilhadeiras Hyster nas
classes I, II, III e V (elétricas
e a combustão) e
empilhadeiras multimarcas
(somente para máquinas
usadas).
Na área de serviços
estão incluídos: locação e
operação de empilhadeiras,
contratos personalizados de
manutenção e assistência
técnica.
“A principal novidade
para 2007 é a introdução no
mercado dos equipamentos
stacker e container handlers
da Hyster, para a movimen-
tação de contêineres. Com
foco principal no setor
portuário, possuem a mais
moderna tecnologia em
movimentação, empilha-
mento e segurança para
suas operações. O stacker
também será trabalhado
como locação, com todos
os serviços de assistência
técnica, manutenção e pós-
venda”, completa Flavio
Bentivegna, gerente geral
de máquinas da empresa.