Portfólio de Cursos & Treinamentos

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Portfólio Cursos & Treinamentos

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Publicação para divulgação dos cursos oferecidos pela Embrapa Meio Ambiente.

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P o r t f ó l i o

Cursos & Treinamentos

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Empresa Bras i le i ra de Pesquisa Agropecuár ia - Embrapa

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S u m á r i o

» Curso Teórico e Demonstrativo em Agricultura Orgânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

» Aproveitamento de Resíduos Orgânicos como Fertilizante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

» Avaliação da capacidade de uso das terras e escala sustentável: metodologia e aplicações práticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

» Base teórica conceitual e metodológica sobre agricultura familia r e transição ecológica: subsídios para a formulação de políticas públicas . . . . . . . 10

» Estatísticas agrícolas e ambiente: acesso e uso de bases de dados . . . . . . . . . . . . . . 12

» Introdução ao Geoprocessamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

» Pesquisa Agropecuária: uso de bases de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

» Treinamento em Análise de Resíduos de Pesticidas utilizando S seguido LC-MS/MS e/ou GC-MS/MS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

» Agroecologia: conceitos e práticas para uma agricultura sustentável . . . . . . . . . . . . 20

» Avaliação de impactos e gestão ambiental de atividades rurais: foco em análise de desempenho ambiental de inovações tecnológicas agropecuárias . . . . . . . . . . 22

» Boas Prática de Manejo e Monitoramento Sanitário na Piscicultura . . . . . . . . . . . . . . 24

» Monitoramento da qualidade dos recursos hídricos no meio rural . . . . . . . . . . . . . . 26

» Desenho e manejo de Sistemas Agroflorestais Biodiversos e Agroecológicos . . . . 28

» Tecnologia de aplicação de agrotóxicos e aferição da deposição de gotas nos alvos biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

» Uso de macroinvertebrados no monitoramento da qualidade de água . . . . . . . . . 32

» Uso Integrado de Abelhas Sem Ferrão em Sistemas Agroecológicos de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

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» Objetivo

Promover a capacitação de multiplicadores para a execução de atividades nas áreas de produção e comercialização de produtos orgânicos, abordando conceitos fundamentais e critérios utilizados no planejamento e na aplicação prática .

» Introdução

De acordo com o Decreto nº 6 .323, de 27 de dezembro de 2007, que regulamenta a Lei nº 10 .831, de 23 de dezembro de 2003, sistema orgânico de produção agropecuária é “todo

aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos re-cursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e me-cânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercializa-ção, e a proteção do meio ambiente” . O reconhecimento da importância desse tipo de produção ficou evidenciado na publicação do Decreto n° 7 .794, de 20 de agosto

de 2012, que institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) . Para a ampliação do alcance e aplicação dos conceitos inerentes à produção orgânica,

no entanto, há a necessidade de formação de profissionais que atuem como multiplica-dores, levando ao produtor rural orientações adequadas para a produção e comercializa-

ção de sua produção orgânica .

» Público-Alvo

Agricultores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes, empresários, ambien-talistas e demais interessados .

» Formato e Programação

O curso é ministrado em 4 (quatro) módulos, aos finais de semana . As aulas teóri-cas são ministradas no período da manhã, enquanto que as aulas demons-trativas ocorrem no período da tarde, com visitas a campo e reuniões para discussões e troca de experiências com produtores orgânicos, acompanhados dos professores . À noite são apresentados vídeos como ferramentas para discussões e realização de trabalhos em grupo

Curso Teórico e Demonstrativo em Agricultura Orgânica

Curso

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Módulo I – Introdução à Agricultura Orgânica

Abrange a definição e princípios da Agricultura Orgânica; manejo eco-lógico do solo; a importância dos Centros de Origem das plantas e sua resistência à pragas e doenças; análise de solos e equilíbrio de bases; a Teoria da Trofobiose como ferramenta para o controle de doenças; e práticas agrícolas em ambiente protegido e campo aberto .

Módulo II – Manejo Agroecológico e Agrofloresta

História ambiental e sociocultural da alimentação no Brasil; manejo ecológico de pragas de doenças; uso multifuncional da terra e planejamento de sistemas agroflorestais biodiversos; o conforto ambiental da planta e seu equilíbrio nutricional .

Módulo III – Pecuária e Processamento

Pecuária e processamento; manejo e conservação de pastagens; pastejo rotacionado; arborização e consorciação; sistemas ecológicos de produção (ambiência); controle de ecto e endoparasitas; homeo-patia animal; produção de leite; industrialização (laticínios); e o Projeto Balde Cheio .

Módulo IV – Aspectos Econômicos e Sociais

Certificação; aspectos legais; marketing e alternativas aos modelos atuais; planejamento e custo de produção; comercialização; organização e análise estratégica . Alimentação: saúde e qualidade de vida .

» Local

Sítio Catavento, Indaiatuba-SP (Módulos I, II e IV); Fazenda Nata da Serra, Serra Negra-SP (Módulo III) .

» Datas previstas

Junho (Módulo I); julho (Módulo II); agosto (Módulo III); setembro (Módulo IV) . Obs: o curso é oferecido apenas para os interessados em cursar os 4 módulos.

» Parceiros

Sítio Catavento; Fazenda Nata da Serra; Embrapa Pecuária Sudeste .

» Valor das inscrições

A ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Aproveitamento de Resíduos Orgânicos como Fertilizante

» Introdução

O aproveitamento de resíduos não é novidade no meio rural, práticas como manutenção de restos vegetais no solo e uso de dejetos animais como fertilizante têm sido preconi-zadas há anos . Entretanto, a realidade é que frequentemente os resíduos são descar-tados de forma inadequada ou, quando são reutilizados, geralmente isso é feito de forma empírica, sem bases científicas sólidas que prezem pela eficiência agronômica na reciclagem dos materiais no solo agrícola . Tal cenário representa um contrassenso, uma vez que o Brasil possui solos altamente intemperizados e com baixos teores de matéria orgânica e nutrientes, tornando a produção nacional fortemente dependente do uso de fertilizantes, na maior parte importados a elevados custos . Neste contexto, o presente curso visa promover o uso de resíduos orgânicos como fertilizante, dispo-

nibilizando informações técnicas e práticas, tanto sob o ponto de vista agrícola como ambiental .

» Público-Alvo

Agricultores, agrônomos, engenheiros ambientais, gestores ambientais, técnicos agrícolas, estudantes de graduação e pós-graduação e demais interessados .

» Objetivo

Apresentar e discutir conceitos fundamentais, critérios técnicos, legislação e aspectos práti-cos do uso de resíduos orgânicos como fertilizante e/ou condicionador do solo .

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Curso

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» Formato e Programação

O curso será ministrado em quatro dias de aulas teóricas e exer-cícios práticos, totalizando 30 horas .

Aulas:

- Resíduos: geração, destinação, classificações, potencial agrícola .

- Avaliação de viabilidade de uso agrícola de resíduos .

- Noções de fertilidade do solo e dinâmica da matéria orgânica .

- Benefícios agronômicos e ambientais .

- Contaminantes em resíduos .

- Registro, legislação e Política Nacional de Resíduos Sólidos .

- Aspectos práticos da aplicação agrícola: pré-tratamento, definição de dose, aplicação e mo-nitoramento .Local

» Local

Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP .

» Data prevista

Agosto / 2015

» Parceiros

Sítio Catavento; Fazenda Nata da Serra; Embrapa Pecuária Sudeste .

» Valor das inscrições

A ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

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Avaliação da capacidade de uso das terras e escala sustentável: metodologia e aplicações práticas

» Introdução

A crescente preocupação com escassez dos recursos naturais, aliada às necessidades de suprir as futuras gerações, fez surgir o conceito de desenvolvimento sustentável, caminho desejável entre o crescimento econômico e o uso sustentável dos recursos naturais . Determinar o valor econômico de um serviço ambiental é estimar o seu valor mo-netário em relação aos outros bens/serviços disponíveis na economia . Assim sendo, qualquer que seja a forma de gestão deste recurso, o gestor terá que equacionar o problema de alocar um orçamento financeiro limitado frente a uma enorme quanti-dade de alocações de gastos possíveis e que visam diferentes opções de investimen-

tos ou consumo (Comune, 1995) .Os métodos de valoração podem ser classificados como diretos e indiretos . Os mé-

todos diretos procuram captar as preferências das pessoas utilizando-se de mercados hipotéticos ou de mercados de bens complementares para obter a disposição a pagar

dos indivíduos pelo bem ou serviço ambiental . Os métodos indiretos, por sua vez, procuram obter o valor do recurso através de uma função de produção, relacionando o impacto das alterações ambientais a produtos com preços no mercado (Tosto et . al, 2012) .A economia ecológica preconiza que o sistema seja utilizado numa escala de exploração aceitável, significando que a exploração deve manter os serviços ecossistêmicos, asseguran-do assim uma distribuição justa e que as gerações futuras também possam usufruir dos bens e serviços ecossistêmicos ofertados .Dentre os parâmetros de avaliação de escala sustentável, sobressaem dois tipos de informa-ções que são fundamentais para as averiguações quanto às adequações e/ou inadequações de uso agrícola sustentável, bem como se a exploração atende aos aspectos de legislação ambiental . Tais estudos referem-se à “Avaliação da Capacidade de Uso das Terras” (Lepsch et . al, 1991) e ao mapeamento de “Uso e Cobertura dos Solos”, que após devidamente analisados fornecem os níveis de intensidade de uso das terras, assim como as possíveis consequências agroambientais e socioeconômicas .

» Objetivos

- Oferecer uma base conceitual sobre os principais termos utilizados no contexto ambiental .- Promover a capacitação de profissionais/estudantes, visando o maior entendimento (teórico e prático) sobre valoração ambiental e sustentabilidade agroambiental (escala sustentável) .- Ampliar a consciência dos participantes do curso quanto à importância da conservação e pre-servação ambiental, visando a proteção de recursos naturais e melhoria da qualidade de vida .

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Curso

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» Público-Alvo

Profissionais da área de ciências agrárias (engos agrônomos, técnicos agrícolas, dentre outros), empresários, ambientalistas, técnicos e funcionários do setor público (gestores), líder de co-munidades e agricultores .

» Formato e Programação

O curso será ministrado em dois módulos, com carga horária total de 16 horas (dois dias), compreendendo 7 horas teóricas e 9 horas de aulas práticas, incluindo uma visita a campo .

1. Módulo I - Teórico (2 horas)

2. Módulo II – Teórico (5 horas)

3. Visitas à campo - (4 horas)

» Local

Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna), ou em outro local conforme demanda .

» Data prevista

Em função da demanda, o curso poderá ser oferecido nos meses de março, junho, setembro e novembro, de cada ano .

» Parceiros

Embrapa Monitoramento por Satélite .

» Número de participantes

15 .

» Valor das inscrições

A ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

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Base teórica conceitual e metodológica sobre agricultura familiar e transição ecológica: subsídios para a formulação de políticas públicas

» Objetivos

- Disponibilizar conhecimentos científicos para pesquisadores, extensionistas interessados em compreender os problemas relacionadas à transição da agricultura familiar rumo à sustentabili-dade de agroecossistemas . - Apresentar a contribuição da sociologia rural relacionadas aos aportes teóricos metodológicos que subsidiam a discussão sobre agricultura familiar no Brasil, articulada com a base conceitual de sistemas agroalimentares ecológicos para analisar as relações entre produtores familiares e a transição da agricultura . - Disponibilizar metodologias de abordagem cruzada (sociológica e agronômica) para pesqui-sadores, extensionistas interessados em compreender os problemas relacionadas à transição da agricultura familiar rumo à sustentabilidade dos agroecossistemas .

» Introdução

A transição da agricultura requer novas abordagens metodológicas e novos enfoques científicos, que devem ser amplamente discutidos entre pesquisadores e atores chaves do desenvolvimento (técnicos da extensão, pesquisadores e agricultores) . Debates recentes sobre os agricultores familiares sustentam-se em diferentes concepções teó-ricas e metodológicas cujas implicações sociais e políticas precisam ser reveladas . Uma razão importante desse debate está no fato de que é necessário conhecer as diversas situações de funcionamento das unidades de produção familiar e os elementos inter-nos e externos que influenciam o seu funcionamento . Salienta a importância de definir as ações de desenvolvimento a partir das situações concretas em que se encontram produtores familiares e agentes locais .

Neste sentido, propõe uma melhor adequação da postura e da linguagem ‘técnica’ como forma de facilitar a interação e a comunicação entre diferentes públicos: pesquisadores,

técnicos, lideranças de organizações e produtores familiares .

O curso contribui para entender os mecanismos envolvidos na avaliação a sustentabilidade em sistemas agroalimentares, através de duas tipologias, resultados de estudos de casos: i) uma sobre o funcionamento das unidades de produção familiar e, ii) sobre a relação dos agri-cultores com os recursos naturais e as práticas ecológica ou orgânicas .

O aporte teórico recomendado deve ser adotado, em particular, em estudos de-senvolvidos em áreas em processos de transição da agricultura ecológica, onde a preocupação com a sustentabilidade é crucial . Portanto, é um aporte teórico metodológico que introduz os pontos de vistas dos atores sociais nas formulações de políticas de desenvolvimento sustentável .

» Público-Alvo

Pesquisadores, extensionistas e estudantes de graduação e pós-graduação em agronomia, ciências biológicas, ci-ências sociais e econômicas .

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Curso

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» Formato e Programação

O curso é oferecido em três módulos:

Módulo I

1 . A agricultura familiar e suas especificidades

2 . Uma pesquisa comparativa sobre a agricultura familiar

3 . O estudo sobre agricultura familiar da FAO e do Incra

4 . Uma crítica aos modelos dualistas de interpretação da agricultura familiar

5 . A influência dos projetos familiares

6 . Fatores econômicos e culturais e identidades sociais

7 . Populações tradicionais, diversidade social e conservação ambiental

8 . Tradição e neotradicionalismo

Módulo II: Institucionalização da agricultura familiar e a transição ecológica

1 . Síntese da trajetória da institucionalização da agricultura familiar no Brasil

2 . Evolução da institucionalização da agricultura familiar no Brasil

3 . Programas e ações em agricultura familiar nos últimos 15 anos .

3 . O conceito de representação social e a relação com práticas ecológicas na agricultura

4 . Quadro analítico para compreender a relação entre agricultura orgânica e agroecologia

Modulo III : Pesquisa Participativa: a perspectiva da sociologia compreensiva e da antropologia social

1 . Quadro conceitual de referência

2 . A construção do perfil sociocultural e econômico dos agricultores familiares e seus sistemas de produção ecológicos

3 . Tipologias e recomendações ou subsídios para a formulação de políticas públicas para agricultura familiar em transição ecológica

» Local

Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP .

» Data prevista

Dezembro .

» Valor das inscrições

A ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

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Estatísticas agrícolas e ambiente: acesso e uso de bases de dados

» Objetivos

Promover a capacitação de pesquisadores, profissionais e estudantes para acessar e utilizar grandes conjuntos de dados oriundos de sistemas de estatísticas agrícolas, nacionais e internacionais, contextualizando-os e analisando-os com relação a temas ambientais .

» Introdução

Pesquisadores, formuladores de políticas, investidores, profissionais e produtores agrí-colas enfrentam muitos desafios diante das mudanças observadas na agropecuária do século XXI . As atividades agrícolas são a fonte primária dos chamados 5F: alimentos (food); ração (feed); fibras (fiber); combustível (fuel); e florestas (forest) . Em um ce-nário de população mundial crescente, a agropecuária é chamada a assumir ainda o papel de atividade econômica capaz de tirar milhões de pessoas da situação de pobreza e fome, reduzir seu próprio impacto sobre o ambiente e garantir a susten-tabilidade de recursos como água e solo . Dado o seu caráter universal, pois nunca se soube de uma sociedade humana sem a produção, comercialização e consumo de produtos agropecuários e florestais, os estudos sobre estatísticas agrícolas englobam

questões que ultrapassam as fronteiras nacionais . Com o propósito de indicar algumas fontes de dados e informações básicas do setor e introduzir o uso de ferramentas sim-ples para o tratamento e apresentação dos números envolvidos, o presente curso tem como objetivo capacitar interessados em utilizar os sistemas de estatísticas agrícolas nacionais e internacionais .

» Público-Alvo

Pesquisadores, profissionais e estudantes na interface agricultura e ambiente . Serão oferecidas, no máximo, 20 vagas por edição do curso .

» Formato e Programação

O curso é ministrado em 3 dias, apenas no período da manhã, em um total de 8 horas efetivas em sala, distribuídas por 12 aulas . As aulas tem duração de 40 minu-tos cada, com início às 09:00 hs, um intervalo de 20 minutos entre 10:20 e 10:40 hs, e término às 12:00 hs . Todos os alunos devem trazer seu próprio computador (laptop, tablet etc .), que deve ser cadastra-do quando da inscrição para que possam se conectar à inter-net, caso não possuam conexão móvel própria .

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Curso

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Page 13: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Dia I – Introdução às Estatísticas Agrícolas

Abrange a definição e princípios da Estatística em geral e das estatísticas agrícolas em especial; fundamentos da me-todologia científica; tipos de variáveis; relações entre variáveis; como a Lei dos Grande números afeta as estatísticas agrícolas; diferenças entre experimentos e levantamentos; tipos de levanta-mentos; amostragem .

Dia II – Fontes de dados

Fontes oficiais nacionais (IBGE e Conab); fontes oficiais internacionais (EUA e Portugal); outras fontes globais (FAO e União Europeia); o sensoriamento remoto como fonte de esta-tísticas agrícolas no Brasil e no mundo .

Dia III – Contextualização e análise

Exemplos de análise de dados; cruzamento de variáveis; meta-análise; produzindo gráficos; espacialização dos dados; avaliação .

úvidas e modelo de formulação de Relatório de gestão ambiental de estabelecimento rural .

» Local

Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP .

» Data prevista

Julho .

» Parceiros

INPE .

» Valor das inscrições

A ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Introdução ao Geoprocessamento

» Objetivo

Apresentar os principais conceitos envolvidos na disciplina de Geoprocessamento e exemplos de aplicações na agricultura e meio ambiente, por meio de exposições teóricas e atividades práticas computacionais .

» Introdução

O termo Geoprocessamento surge com a introdução dos conceitos de manipulação de dados espaciais georreferenciados por meio de instrumentos computacionais cha-mados de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) . Um SIG é constituído por um conjunto de ferramentas especializadas em adquirir, armazenar, recuperar, transformar e emitir informações espaciais, tornando-se, desta forma, cada vez mais utilizado nos di-versos campos de estudo, como a agricultura, o meio ambiente e os recursos naturais .

» Público-Alvo

Especialistas das diversas áreas, técnicos e estudantes interessados na aplicação da tecnologia de Geoprocessamento na solução de seus problemas .

» Formato e Programação

O curso é ministrado em dois dias . As aulas teóricas e a apresentação de estudos de caso ocorrem no período da manhã . As práticas computacionais são realizadas no

período da tarde, quando os participantes consolidam o conhecimento teórico com os exercícios propostos em agroclimatologia e em uso da terra, utilizando um aplicativo de SIG (Sistema de Informações Geográficas) . As aulas práticas são realizadas no laborató-rio, com no máximo 2 alunos por computador . Como se trata de um curso básico em Geoprocessamento, não é necessário conhecimento prévio da matéria .

Dia 1: Manhã

Fundamentos de Cartografia:- Posicionamento na Terra- Sistemas de coordenadas- Projeção cartográfica- Sistemas de Coordenadas UTM (Universal Transverso de Mercator)- Escala- Classificação de Mapas e Cartas- Elementos de planimetria e altimetria- Elementos de carta topográfica- Fonte de dados

Sistema de Informações Geográficas – Introdução:- Evolução histórica do SIG- Conceitos SIG e suas características- Dados vetoriais e matriciais- Exemplos de aplicação

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Curso

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Page 15: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Dia 1: Tarde

Aplicação prática em agroclimatologia

Dia 2: Manhã

Cartografia temática:- Conceitos- Características- Linguagem cartográfica- Teoria da comunicação- Instrumentos de representação

Sensoriamento Remoto – Introdução:- Interação da radiação eletromagnética e principais alvos- Principais satélites e sensores- Imagens de satélite- Técnicas de processamento digital de imagens

Dia 2: Tarde

Aplicação prática em uso da terra

» Local

Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP .

» Data prevista

Em função da demanda, o curso é oferecido ao menos uma vez ao ano .

» Parceiros

CEPAGRI (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) -Unicamp .

» Valor das inscrições

O investimento é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 500,00 para estudantes . As vagas são limitadas a 10 participantes .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

Page 16: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Pesquisa Agropecuária: uso de bases de dados

» Objetivo

Promover a capacitação no uso das bases de dados bibliográficas nacionais e internacionais para elaboração de levantamentos bibliográficos, localização e recuperação de documentos em textos completos bem como no uso de ferramentas de gestão de informações bibliográficas e na normalização de citações e referências que auxiliam na produção de trabalhos acadêmicos, procedimentos essenciais para a construção de trabalhos técnico-científicos, mostrando que o autor conhece o domínio de interesse, seus principais autores e a construção do conhecimento .

» Introdução

A pesquisa agropecuária se inicia quando os conhecimentos existentes são insuficien-tes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem . Nesse processo, os levanta-mentos bibliográficos na literatura nacional e internacional devem anteceder o início do trabalho por meio da verificação do que foi construído sobre o tema em questão . Os estudos anteriores fundamentam o trabalho proposto, revelam o estado da arte, são importantes para estabelecer relações lógicas dos resultados encontrados com o propósito de avançar o conhecimento em benefício dos seres vivos e do planeta .Este curso propõe habilitar os participantes na execução da pesquisa bibliográfica, na localização dos documentos em texto completo ou a sua solicitação através da comutação bibliográfica nacional e internacional, na utilização de ferramentas para

a gestão de informações bibliográficas e na normalização de citações e referências bi-bliográficas . No decorrer também propõe discussões e reflexões acerca da elaboração do trabalho técnico-científico, dos fatores que influenciam a geração e o uso dessa pro-dução e das tecnologias de representação e recuperação da informação bibliográfica agropecuária .

» Público-Alvo

Alunos de graduação e de pós-graduação, professores, pesquisadores, agricultores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes, empresários, ambientalistas e demais interessados .

» Formato e Programação

O curso é ministrado em 4 (quatro) módulos . As aulas teóricas e práticas serão ministradas pelos instrutores com computador conectado à Internet e com acesso às principais bases de dados nacionais e internacionais . Espera-se que as discussões e as trocas de experiências entre os participantes promovam maior integração do grupo e avanço na proposta do curso .

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Page 17: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Módulo I – As bases de dados bibliográficas nacionais e in-ternacionais

O módulos inclui a apresentação de informações sobre os recur-sos de pesquisa disponíveis nas diversas plataformas bibliográficas nacionais e internacionais, da pesquisa simples à pesquisa avança-da, ensina a pesquisar a produção técnico-científica de autores e/ou assuntos, a refinar os resultados pelos filtros existentes nas plataformas, a analisar os resultados e a salvar os dados coletados . Orientação e execução de exercícios específicos nas Bases de Dados de Pesquisa Agropecuária da Embrapa: Repositório Alice, Infoteca-e e Sabiia .

Módulo II – Ferramentas para gestão de informação bibliográficas e Normalização de cita-ções e referências bibliográficas

Treinamento em gestão de informações bibliográficas desde a localização dos documentos do levantamento bibliográfico até a utilização de ferramentas que capturam, importam, arquivam e compartilham documentos importantes para o pesquisa .Instruções sobre a importância da normalização do trabalho científico no que diz respeito às cita-ções e às referências bibliográficas que corroboram para facilitar a comunicação e o intercâmbio de informações técnico-científicas . Explicar os fundamentos de um gerenciador de referências, a forma de registro para utilização, a coleta de referências bibliográficas, a inclusão manual e/ou automática por meio da importação e exportação . Destaque para as regras da Associação Brasi-leira de Normas Técnicas para Citações e Referências e as particularidades das regras da Embrapa .

» Local

Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP; online ou locais previamente estabelecidos .

» Data prevista

Dois cursos por ano de 20h . .

» Parceiros

Sistema Embrapa de Bibliotecas, Editores Nacionais e Internacionais de Bases de Dados Bi-bliográficas, Portal de Periódicos CAPES/MEC .

» Valor das inscrições

A ser acordado entre as partes .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

Page 18: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Treinamento em Análise de Resíduos de Pesticidas Utilizando QuEChERS seguido LC-MS/MS e/ou GC-MS/MS

» Objetivo

Promover a capacitação de recursos humanos para execução de análises de resíduos de pesticidas .

» Introdução

O agronegócio é o setor de maior participação no superávit comercial brasileiro . En-tretanto, nossas exportações de produtos agropecuários têm sido constantemente ameaçadas de embargos por descumprirem acordos comerciais que prevêem o mo-nitoramento de potenciais perigos à saúde humana .Com o uso indiscriminado dos pesticidas tem elevado a quantidade de resíduos des-ses compostos em diferentes compartimentos como água, solo, ar e em produtos alimentícios . Diante desse fato e da toxicidade que os pesticidas apresentam à saúde humana e à manutenção da biodiversidade, observa - se a necessidade em desen-volver métodos analíticos para determinação de pesticidas, empregando técnicas de extração que sejam simples, eficientes e sensíveis para a detecção dos resíduos

presentes nessas amostras .

» Público-Alvo

Profissionais que atuam em laboratórios de análises de resíduos de agrotóxicos e de-mais interessados na técnica .

» Formato e Programação

O curso será ministrado em 3 (três) dias com aulas práticas .

Preparo e extração de amostras

O método de extração de amostra denominado QuEChERS (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe), proposto em 2003 por Anastassiades et al ., será utilizado . Esse méto-do tem como vantagens ser rápido, fácil, econômico, efetivo, robusto e seguro e é utilizado para uma variedade de matrizes .

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Curso

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Page 19: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Análise por cromatógrafo gasoso acoplado a espectrometria de massas (GC-MS/MS)

a . Desenvolvimento de métodob . Curvas de calibraçãoc . Seletividade por Monitoramento de Íons Selecionados (MRM) e modo SIR d . Interpretação de cromatogramas;e . Quantificação por GC-MS

Análise por cromatógrafo líquido acoplado a espectrometria de massas (LC-MS/MS)

a . Desenvolvimento de métodob . Curvas de calibraçãoc . Seletividade por Monitoramento de Íons Selecionados (MRM) d . Interpretação de cromatogramas;e . Quantificação por LC-MS

» Local

Laboratório de Resíduos e Contaminantes, Embrapa Meio Ambiente – Jaguariúna - SP; online ou locais previamente estabelecidos .

» Data prevista

2° semestre .

» Parceiros

Sistema Embrapa de Bibliotecas, Editores Nacionais e Internacionais de Bases de Dados Bibliográficas, Portal de Periódicos CAPES/MEC .

» Valor das inscrições

A ser informado no período das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

Em caso de interesse, clique aqui para receber mais informações por ocasião da abertura das pré-inscrições .

Page 20: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Agroecologia: conceitos e práticas para uma agricultura sustentável

» Objetivos

Apresentar e debater conceitos e princípios fundamentais da Agroecologia, abordando suas aplicações práticas relacionadas ao desenho, manejo e análise integrada de agroecossistemas sustentáveis .

» IntroduçãoA Agroecologia é reconhecida em nossa época como um enfoque transdisciplinar que a partir de uma visão crítica, holística e sistêmica busca dar respostas concretas para os desequilíbrios socioambientais no âmbito da produção agropecuária e do desenvolvi-mento rural sustentável . Nos últimos anos é crescente a adoção de seus princípios e práticas por agricultores e cientistas em todo o mundo, havendo um grande núme-ro de experiências em curso . Particularmente no Brasil, nas últimas décadas houve grandes avanços na construção e adoção do conhecimento agroecológico, tanto no âmbito dos movimentos sociais, ONGs e instituições de pesquisa, ensino e extensão, como das políticas públicas, incluindo o recém criado Plano Nacional de Agroecolo-gia e da Produção Orgânica –PLANAPO (2013) .

Este acúmulo de experiências torna fundamental o entendimento dos princípios e métodos da Agroecologia por parte dos agricultores e de um conjunto diversificado

de atores sociais . A relação entre os seus conceitos básicos e suas diversas aplicações permite articular uma visão mais completa dos agroecossistemas . A disseminação e debate sobre os fundamentos e sobre as formas práticas de aplicação dos preceitos da Agroecologia são, portanto, fundamentais para a consolidação de uma compreensão social minimamente compartilhada e também para melhor qualificar o manejo técnico dos sistemas agroecológicos . Neste sentido, este curso pretende ser um espaço não apenas de capacitação teórico-prática em conceitos, métodos e técnicas da Agroecolo-gia, mas também um espaço para a reflexão e intercâmbio de conhecimentos a partir das experiências existentes .

» Público-AlvoAgricultores, pesquisadores, técnicos de ATER, gestores públicos, gestores de organiza-ções sociais, estudantes, jornalistas, ambientalistas e demais interessados .

20

Curso

s

Page 21: Portfólio de Cursos & Treinamentos

» Formato e ProgramaçãoO curso terá duração de 20h, abrangendo os seguintes tópicos:

Preparo e extração de amostras

1. Introdução e perspectiva histórica (o sistema agroalimentar globali-zado; evolução histórica do pensamento agroecológico; campesinato, movi-mentos sociais e agroecologia no Brasil);

2. Conceitos e princípios da Agroecologia (enfoque multidimensional da sustentabili-dade; transição agroecológica; soberania alimentar; conhecimento tradicional e o diálogo de saberes);

3. Bases ecológicas e agronômicas da Agroecologia (agrobiodiversidade: biodiversidade eco-lógica e sociocultural; manejo agroecológico do solo: princípios e técnicas; manejo fitossanitário agroecológico: princípios e técnicas);

4. Bases sociais e econômicas da Agroecologia (circuitos curtos de comercialização e relação consumidor-agricultor; Certificação participativa e Sistemas Participativos de Garantia; Econo-mia solidária);

5. Construção participativa do conhecimento Agroecológico (interdisciplinaridade e transdis-ciplinaridade; pesquisa-ação participativa; extensão agroecológica e redes de conhecimento);

6. Desenhos de Sistemas Agroecológicos de Produção (exemplos de experiências práticas) .

OBS: o programa, dinâmica e Linguagem do curso poderão ser adaptados para atender públicos específicos, conforme demanda.

» LocalEmbrapa Meio Ambiente (Jaguariúna), ou em outro local conforme demanda .

» Data previstaSegundo trimestre do ano (a cada dois anos ou conforme demanda) .

» ParceirosUFSCar, ESALQ, UNICAMP .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 22: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Avaliação de impactos e gestão ambiental de atividades rurais: foco em análise de desempenho ambiental de inovações tecnológicas agropecuárias

» IntroduçãoAs preocupações e compromissos da sociedade para o desenvolvimento sustentável criam crescente expectativa no setor produtivo rural, com destaque para a adoção tecnológica, práticas alternativas de manejo e diversificação de atividades . Visando promover a eficiência produtiva e a sustentabilidade dos estabelecimentos e territórios rurais, métodos de avaliação de impactos dirigidos à gestão ambiental agropecuária permitem minimizar efeitos negativos e consolidar impactos positivos, promovendo a conservação dos recursos naturais, além de oferecer oportunidades de melhoria da qualidade de vida dos produtores e das comunidades rurais .A Embrapa vem desenvolvendo métodos ancorados na participação dos atores sociais envolvidos nos processos produtivos, tendo como instrumentos sistemas integrados de indicadores de sustentabilidade, que favorecem a proposição de práticas de manejo e tecnologias para promoção do desempenho e da gestão ambiental dos estabeleci-mentos rurais . Ao envolverem grupos de produtores rurais na escala territorial, projetos de gestão ambiental integrada têm possibilitado a formulação de objetivos e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento local sustentável .Adaptáveis aos mais variados contextos socioeconômicos, geográficos e de escala produtiva, e flexíveis para aplicação aos múltiplos setores produtivos agropecuários, as abordagens metodológicas contribuem como preparação para a eco-certificação, segundo as especificidades de modelos de produção delineados para mercados espe-ciais, combinando integridade ecológica, vitalidade econômica e equidade social para o desenvolvimento sustentável .

» Público-AlvoProdutores rurais, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, bi-ólogos e outros profissionais das ciências naturais, estudantes, empresários, pesquisadores e analistas envolvidos com os temas avaliação de impactos e gestão ambiental de ativi-dades rurais, demais interessados .

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Curso

s

» Objetivos

- Debater e apreender procedimentos de avaliação de impactos de inovações tecnológicas e projetos de desenvolvimento tecnológico agropecuário;

- Debater e apreender método multiatributo de indicadores de sustentabilidade para gestão ambiental de atividades rurais .

Page 23: Portfólio de Cursos & Treinamentos

» Formato e ProgramaçãoO curso é oferecido em dois períodos, em total de oito horas com o seguinte programa:

Preparo e extração de amostras

1. Ecologia, ciência de síntese. Conceitos ecológicos aplicados à agricultura, avaliação de impactos ambientais, indicadores de sustentabilidade e gestão am-biental de atividades rurais

2. Planejamento estratégico da Embrapa e avaliações de impactos ambientais

3. Ambitec-Agro: a plataforma institucional de avaliação de impactos de inovações tecnológi-cas agropecuárias

4. Análise de sustentabilidade para gestão ambiental - o sistema de avaliação ponderada de impacto ambiental de atividades rurais (APOIA-NovoRural): detalhamento da abordagem meto-dológica, dimensões de sustentabilidade e indicadores integrados .

5. Estudos de caso de gestão ambiental conforme a abordagem APOIA-NovoRural: Detalha-mento do sistema de indicadores: um exemplo de aplicabilidade em estabelecimento rural de referência e manuseio do instrumental analítico .

6. Análise crítica, esclarecimento de dúvidas e modelo de formulação de Relatório de gestão ambiental de estabelecimento rural.

OBS: o programa, dinâmica e Linguagem do curso poderão ser adaptados para atender públicos específicos, conforme demanda.

» LocalEmbrapa Meio Ambiente (Jaguariúna) .

» Data previstaA definir .

» ParceirosA definir .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 24: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Boas Prática de Manejo e Monitoramento Sanitário na Piscicultura

» IntroduçãoO Laboratório de Ecossistemas de Organismos Aquáticos da Embrapa Meio Ambiente – LEA tem a missão de desenvolver sistemas de avaliação da qualidade da água, por indi-cadores físicos, químicos e biológicos, que permitam interpretar a estrutura e dinâmica dos ecossistemas . Atualmente, para atender as novas demandas da região, propostas e adequações estruturais estão em andamento para ampliação da área de atuação do LEA, nas linhas de Fisiologia, Sanidade e Nutrição e Alimentação de Organismos Aquá-ticos .

No processo de implantação das novas áreas de atuação do Laboratório, estão sen-do executadas algumas ações, entre estas, a sua estruturação física, e capacitação de pessoal técnico e especializado . Neste curso serão ministradas palestras sobre BPM na piscicultura com ênfase em sanidade, além de demonstração prática para orientação dos alunos, técnicos e produtores em procedimentos básicos, necessários para no ma-nejo sanitário em pisciculturas . Também será demostrado a prática para a coleta e envio adequado de amostras de peixe e água para o Laboratório de diagnóstico de doenças de peixe, que consiste, em ferramenta básica no monitoramento sanitário de uma pis-cicultura .

O curso tem relevância e estará direcionado para a integração dos participantes junto a equipe do LEA e suas instalações assim como a estruturação das novas linhas de pes-quisa .

» Público-AlvoProdutores, técnicos e alunos que atuam no segmento do tema proposto .

» Formato e ProgramaçãoO curso terá duração de um dia e será ministrado pela equipe do LEA (pesquisadores e técnicos), e participação de alunos e professores de instituições parceiras, além de piscicultores da região . A programação inclui palestras, visita ao labora-tório e demonstrações práticas .

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Curso

s

» Objetivos

Promover a capacitação em Boas Práticas de Manejo (BPM) aos piscicultores, técnicos e alunos direcionado ao monitoramento sanitário de pisciculturas e orientar como realizar a coleta e processamento de amostras para envio ao Laboratório de diagnóstico de doenças de peixe . Pretende-se fortalecer e consolidar parcerias entre pesquisadores, piscicultores, técnicos e estudantes que atuam neste segmento .

Page 25: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Atividades

1. Palestra 1: Diagnóstico e Prevenção de Doenças em Peixes

2. Palestra 2: Manejo alimentar voltadas ao Monitoramento Sanitá-rio de Peixes

3. Palestra 3: Monitoramento da Qualidade da Água e sua relação com a saúde do peixes

4. Prática: noções básicas para diagnóstico de doenças em peixe

1 - Identificação de Sintomas e Lesões decorrentes do manejo inadequado;

2 - Realização de exame direto (raspado de brânquias, pele e nadadeiras); Pesquisa de parasi-tos em microscopia óptica;

3 - Relação entre a qualidade da água e a ocorrência de doenças em peixe . Como realizar e como enviar amostra para o diagnóstico e monitoramento sanitário .

» LocalEmbrapa Meio Ambiente (Jaguariúna) .

» Data previstaA definir .

» Número de participantes por turma20 .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 26: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Monitoramento da qualidade dos recursos hídricos no meio rural

» IntroduçãoSabe-se, de longa data, que as práticas inadequadas de manejo das propriedades rurais são fatores agravantes da deterioração da produção e qualidade da água . As alterações no uso do solo já causam e deverão causar ainda maiores impactos na disponibilidade hídrica de bacias hidrográficas em um futuro próximo . Além disso, as mudanças climá-ticas em curso estão também promovendo impacto significativo na disponibilidade hí-drica das bacias, dada a sua dependência das condições e sazonalidade do clima . Dessa maneira, torna-se imprescindível o monitoramento hidrológico e hidrogeoquímico de bacias no meio rural não apenas para o entendimento de processos biofísicos, mas também para aferir-se a qualidade da água para as comunidades e para a manutenção das funções e serviços ecossistêmicos, visando a sustentabilidade nos processos produ-tivos no setor agropecuário e florestal .

O monitoramento da qualidade e quantidade da água fluvial em microbacias hidro-gráficas, aqui entendidas como aquelas cujas áreas de drenagem não ultrapassam 1 .000 hectares, é uma ferramenta de grande utilidade para se avaliar as condições de sustentabilidade das atividades produtivas no meio rural . Estudos que investigam a di-nâmica de elementos químicos naturais presentes na vegetação, nas rochas, nos solos, nos sedimentos e na água presente em vários dos componentes do ciclo hidrológico de uma bacia, podem aumentar o entendimento dos processos biogeoquímicos rela-cionados e elucidar como as práticas agrícolas podem alterar a qualidade e quantidade dos recursos hídricos, e assim indicar boas práticas agrícolas que sejam eficazes quanto à sustentabilidade, técnicas de manejo conservacionista e medidas para a gestão da ba-cia hidrográfica em áreas de produção agropecuária e florestal, que estabeleçam o uso racional das terras e recursos hídricos com redução dos impactos ambientais indesejáveis .

» Público-AlvoProfissionais, estudantes de graduação e de pós-graduação,

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Curso

s

» Objetivos

Atualização e treinamento em monitoramento de qualidade de águas, realizando atividades básicas de metodologia de campo e de laboratório, com o propósito de reconhecer os efeitos do uso da terra no meio rural sobre a hidrogeoquímica fluvial .

Page 27: Portfólio de Cursos & Treinamentos

produtores rurais e demais interessados .

» Formato e ProgramaçãoO curso é ministrado em 3 (três) módulos . As aulas teóricas (Mó-dulo 1 - 6 horas) são ministradas em dois dias consecutivos no perí-odo da manhã . As aulas práticas (Módulo 2 - 6 horas) ocorrem nos dois dias subsequentes também no período da manhã . A aula de revisão e aplicação do conhecimento adquirido (Módulo 3 - 3 horas) ocorre na manhã de um quinto dia .

Atividades

1. Módulo 1: TEORIA

Conceito de bacia hidrográfica; relações entre a área terrestre da bacia e os cursos d’água; funcionamento do ecossistema aquático; relação entre a agricultura e conservacão dos re-cursos hídricos; metodologias de avaliação da qualidade dos recursos hídricos no meio rural .

2. Módulo 2: PRÁTICA

Visita a uma microbacia explorando os diversos aspectos de seu ambiente terrestre e aquáti-co; realizar calibração de equipamentos de monitoramento; realizar medidas físico-químicas em um curso d’água; coletar amostras de água fluvial; realizar preparo de amostras para aná-lises; acompanhar rotina de análise de qualidade de água .

3. Módulo 3: REVISÃO E APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO

Tirar dúvidas das aulas teóricas e práticas; realizar exercício sobre um monitoramento hipoté-tico de recursos hídricos no meio rural .

» LocalEmbrapa Meio Ambiente (Campo Experimental II) .

» Data previstaAgosto .

» Número de participantes por turma20 .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 28: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Desenho e manejo de Sistemas Agroflorestais Biodiversos e Agroecológicos

» IntroduçãoO termo “Sistema Agroflorestal” (SAF) corresponde a uma forma de uso da terra na qual espécies arbóreas e florestais são utilizadas em associação com cultivos agríco-las e/ou animais, na mesma área, simultaneamente ou em uma sequência temporal, buscando-se um aumento da agrobiodiversidade e interações positivas que possam gerar diversos benefícios: melhor ciclagem e balanceamento dos nutrientes no solo; melhorias da estrutura do solo; conservação da umidade; proteção do solo e melhor taxa de infiltração; aumento da população de inimigos naturais e um maior número de interações ecológicas benéficas entre plantas e animais; maior resistência frente às variações climáticas; menor dependência de insumos e redução dos custos; produção mais diversificada e com maior qualidade .

O crescente reconhecimento dos SAFs como estratégia produtiva potencialmente ca-paz de integrar a produção de bens e serviços ecossistêmicos fundamentais à vida hu-mana encontra respaldo tanto no Novo Código Florestal Brasileiro, como nas diretrizes de políticas públicas recentes, como o Plano Nacional de Agroecologia e da Produção Orgânica –PLANAPO (2013) e o Plano Nacional para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura -Plano ABC (2010) . Em ambos os Planos há a recomendação de intensificar ações que contribuam para a consolidação de modelos sustentáveis aplicados à agricultura, com destaque para os Sistemas Agroflorestais bio-diversos .

Para se alcançar os benefícios ecológicos e econômicos esperados, é fundamental um bom planejamento do SAF, considerando o desenho do sistema, as espécies a serem utilizadas e suas utilidades, o conhecimento das práticas agroecológicas e das técnicas de manejo, sendo que tudo isso deve ser planejado levando-se em conta os objetivos do agricultor . Por outro lado, a forte necessidade de se adequar o sistema às condições edafoclimáticas, ecológicas e socioculturais locais, aliada à grande diversidade de modelos, arranjos e desenhos que podem ser utilizados, justificam o esforço de ampliar a capacitação de agricultores, extensionistas, pesquisadores e gestores públicos quanto aos princípios etécni-cas de desenho e manejo dos SAFs, com vistas a incrementar sua adoção e disseminação entre agricultores e empresá-rios rurais .

» Público-Alvo

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Curso

s

» Objetivos

Promover a capacitação teórico-prática dos participantes sobre conceitos, métodos e técnicas para o planejamento, desenho, implantação e manejo de Sistemas Agroflorestais Biodiversos e agroecológicos .

Page 29: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Agricultores, pesquisadores, técnicos de ATER, gestores públi-cos, estudantes, ambientalistas e demais interessados .

» Formato e ProgramaçãoO Curso terá duração de 3 dias(duração total de 20 hs), abrangendo os seguintes tópicos:

1. Introdução aos Sistemas Agroflorestais: conceitos e princípios

2. Objetivos ecológicos, sociais e econômicos de um SAF agroecológico.

3. Estrutura e tipologia de SAFs

4. Conceitos básicos sobre sucessão ecológica

5. Desenho de SAFs biodiversos: princípios e métodos

6. Implantação e Manejo de SAFs biodiversos: conceitos, métodos e técnicas

7. Legislação e Políticas Públicas relacionadas ao uso de SAFs

8. Atividade Prática (visita a campo)

» LocalEmbrapa Meio Ambiente (Jaguariúna) .

» Data previstaSegundo trimestre (a cada dois anos ou conforme demanda) .

» ParceirosUFSCar, ESALQ, Embrapa Florestas .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 30: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Tecnologia de aplicação de agrotóxicos e aferição da deposição de gotas nos alvos biológicos

» IntroduçãoUma vez definida a necessidade de aplicação de agrotóxicos para o controle de deter-minada praga, o próximo passo é garantir que o uso do produto indicado seja aplicado de forma correta, garantindo eficiência no controle da praga, segurança ambiental e proteção dos operadores envolvidos na aplicação e a . qualidade da produção .

As aplicações de produtos químicos ou biológicos nas plantas cultivadas são realizadas na maioria das vezes utilizando-se equipamentos de pulverização . A maior parte des-ses equipamentos de pulverização utiliza bicos hidráulicos para transformar a solução aquosa dos produtos em gotas as quais são distribuídas sobre as plantas . Estudos recentes de deposição demonstram que apenas 23% das gotas geradas pelos equi-pamentos atingem efetivamente os alvos nas plantas . Do restante, cerca de 18% vão diretamente para o solo, e 59% atingem outros alvos ou simplesmente se perdem por deriva ou evaporação . Por sua vez, apenas 2% das gotas inicialmente geradas e aplica-

das sobre as culturas atingem os alvos biológicos .

A tecnologia de aplicação leva em consideração diversos conceitos e conhecimentos científicos necessários para que o agrotóxico aplicado atinja o seu alvo, garantindo uma deposição e distribuição do defensivo nas plantas de forma adequada e na quantidade necessária de forma econômica, gerando o mínimo de impactos negativos em outras áreas e em organismos não-alvo .

» Público-AlvoTécnicos agrícolas, agrônomos, engenheiros florestais, consultores de instituições públi-cas e privadas, produtores rurais e estudantes .

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Curso

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» Objetivos

Capacitação técnica em tecnologia de aplicação de agrotóxicos com vistas a formação de multiplicadores na transferência da tecnologia junto ao setor produtivo .

Page 31: Portfólio de Cursos & Treinamentos

» Formato e ProgramaçãoO curso é ministrado em 4 módulos de 4 horas cada, contem-plando aspectos teóricos e práticos da tecnologia de aplicação . Durante o curso, o participante terá a oportunidade de vivenciar na prática os conceitos envolvidos, avaliando os padrões de deposição alcançados e as necessidades de ajustes nos equipamentos utilizados .:

» LocalEmbrapa Meio Ambiente, Jaguariúna-SP, ou em local a ser definido em caso de curso sob demanda .

» Número de participantes por turmaAté 50 participantes, desde que as acomodações para as aulas teóricas e de campo sejam adequadas .

» Data previstaO curso é oferecido duas vezes ao ano e também sob demanda . No ultimo caso, preferen-cialmente no início da temporada de plantio da região demandante

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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Page 32: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Uso de macroinvertebrados no monitoramento da qualidade de água

» IntroduçãoO monitoramento biológico da qualidade da água consiste na avaliação da presença ou ausência de determinados grupos de organismos vivos no ambiente aquático . O princípio do bioindicador de qualidade de água se baseia no fato de que a composição das comunidades presentes nos corpos d’água reflete as condições ambientais às quais o sistema está exposto .

Os bioindicadores podem ser definidos como o táxon ou grupos de táxons que pos-suem exigências particulares a respeito de um conjunto conhecido de variáveis físi-cas ou químicas . Mudanças na presença/ausência, número, morfologia, fisiologia, ou comportamento do táxon considerado indica que uma dada variável física ou química está de acordo ou fora de seus limites ideais . Idealmente, os organismos indicadores são aqueles táxons que possuem tolerâncias ambientais estreitas e específicas . Dessa forma, a principal premissa ao se utilizar um organismo indicador para a avaliação da qualidade da água é que a sua presença ou ausência seja um reflexo da qualidade do seu ambiente .

Diversos grupos são usados como indicadores, como, por exemplo, peixes, plantas e macroinvertebrados bentônicos . Os macroinvertebrados bentônicos são definidos como os organismos retidos em redes de malha de tamanho maior ou igual a 200 ou até 500 µm . Eles habitam os substratos de fundo (sedimentos, fragmentos vegetais, galhos e troncos, algas filamentosas etc) de corpos de água por pelo menos uma parte do seu ciclo de vida . Dentre os macroinvertebrados utilizados em biomonitoramento podem ser citados os pertencentes a Hirudinea, Annelida, Insecta, Bivalvia e Gastropo-da . Os insetos constituem o maior grupo em quantidade de indivíduos e também em riqueza taxonômica . Eles possuem diversas formas corporais, onde o estágio larval é aquele comumente usado para avaliar o ambiente aquático .

» Público-AlvoTécnicos agrícolas, agricultores, estudantes, engenheiros agrônomos, ambientalistas .

32

Curso

s

» Objetivos

Promover a capacitação de agentes multiplicadores em princípios de monitoramento biológico da qualidade da água, com ênfase em macroinvertebrados bentônicos .

Page 33: Portfólio de Cursos & Treinamentos

» Formato e ProgramaçãoO curso é ministrado em dois dias, com carga-horária de 16 horas . No primeiro dia é ministrada uma aula teórica com apresentação de conceitos sobre bacia hidrográfica e seus componentes, macroinver-tebrados aquáticos, biomonitoramento, metodologia de coleta e análise dos dados . Também são apresentados estudos de caso referentes aos temas aquicultura, mudanças de uso do solo e recuperação de áreas degradadas .No segundo dia há atividades em campo e no laboratório . Pela manhã, são retomados alguns assuntos apresentados no dia anterior, como procedimentos de coleta e cuidados; análise espacial do entorno do ponto de coleta e do ecossistema aquática; coleta de sedi-mento em campo e observação de organismos com auxílio de lente de aumento . À tarde, é apresentado o processamento de amostras no laboratório, com as etapas de lavagem de amostras, triagem dos organismos, identificação e contagem dos espécimes, análise dos re-sultados e discussão dos dados .

» LocalEmbrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP, ou em outro local quando o curso é ministrado sob demanda .

» Número de participantes por turma

20 .

» Data previstaO curso será oferecido entre os meses de maio e setembro .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

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Page 34: Portfólio de Cursos & Treinamentos

Uso Integrado de Abelhas Sem Ferrão em Sistemas Agroecológicos de Produção

» IntroduçãoA criação racional de abelhas sem ferrão, denominada de Meliponicultura, está em plena expansão no território brasileiro e tem atraído a atenção de um público cada vez maior e diversificado . As características diferenciadas de manejo desse grupo de abelhas, quando comparadas com as “abelhas africanizadas” e a necessidade de sua pre-servação e conservação, têm influenciado no crescimento da atividade, principalmente no contexto atual de declínio de polinizadores no mundo, com ênfase ao “desapareci-mento das abelhas” .

O estímulo ao uso integrado das “abelhas sem ferrão” em setores como a fruticultura e a olericultura, a partir do serviço de polinização prestado por elas, pode ser mais um fator de potencialização do desenvolvimento e expansão da meliponicultura, o que, por sua vez, irá contribuir para a conservação desses importantes polinizadores de nossa biodiversidade .

Os sistemas agroecológicos de produção resultam, através de seus princípios e méto-dos, em um ambiente e práticas produtivas que favorecem a inserção e a manutenção das abelhas sem ferrão no sistema produtivo, como uma alternativa de renda ao agri-cultor . Outros benefícios que normalmente não são valorados também poderão ser alcançados como a melhoria no processo de polinização, o engajamento de outros membros da família na atividade produtiva (mulheres e/ou jovens), melhor compreen-são dos processos ecológicos e do papel da biodiversidade no processo produtivo .

» Público-AlvoEstudantes, técnicos, extensionistas e agricultores familiares .

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Curso

s

» Objetivos

Difundir conhecimentos e informações sobre a importância ecológica das Abelhas sem Ferrão, as técnicas de manejo para sua criação racional e as diversas possibilidades de usos e produtos associadas a Sistemas Agroecológicos .

Page 35: Portfólio de Cursos & Treinamentos

» Formato e ProgramaçãoO curso é ministrado em dois dias com uma carga horária de 16 horas, compreendendo parte teórica (12 horas) e parte prática (4 horas) a ser realizada em meliponário experimental na Embrapa Meio Ambiente . A parte teórica aborda os seguintes conteúdos:

1. Biologia das Abelhas sem Ferrão

2. Diversidade de espécies e objetivo da criação

3. Criação e manejo

4. O meliponário e seu povoamento

5. Os produtos das abelhas

6. Pasto meliponícola e a integração das abelhas ao sistema produtivo.

» Local

Embrapa Meio Ambiente , Jaguariúna,SP .

» Data previstaPrimeiro trimestre do ano .

» Número de participantes por turma20 .

» ParceirosAssociação de Meliponicultores do Estado de São Paulo – AMESAMPA, Federação dos Apicul-tores e Meliponicultores do Estado de São Paulo – FAAMESP .

» Valor das inscriçõesA ser informado por ocasião da abertura das pré-inscrições .

» Informações gerais:

Embrapa Meio Ambiente - Núcleo de Comunicação OrganizacionalCaixa Postal 69 / CEP 13820-000 Jaguariú[email protected]/meio-ambiente

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