Arquiteta

Arquiteta e Urbanista formada em 12/2011 pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos - USP.Durante a Graduação desenvolvi a pesquisa:Cidade, Civilidade e seus Avessos: tessituras e gestão dos territórios da precariedade, financiada pelo CNPQ, na área de sociologia urbana.

Março /2012 - presente - Vivá Arquitetura (São Paulo)Arquiteta - Trabalho em projetos corporativos de grande porte, principalmente no projeto de ampliação do Shopping Iguatemi de Campinas, realizado em parceria com a Aflalo & Gasperini - desde a etapa de Anteprojeto até o Detalhamento - no qual desenvolvi parte dos desenhos e detalhes, além do modelo eletrônico e renderizações.

Fevereiro/2012 - Apiacás Arquitetos (São Paulo)Arquiteta - Atuei em projetos de implantação de escolas FDE por todo o estado de São Paulo.

Maio/2010 - Janeiro/2012 - Prosalas/USP (São Carlos)Estagiária - Escritório modelo da USP que desenvolve projetos arquitetônicos, paisagísticos, de interiores e gráficos para todas as unidades da universidade.Fevereiro/2010-Maio/2010 -

D+M Monteg Design (São Carlos)Estagiária - Desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais.

Autocad, Sketchup, Adobe Photoshop, Ilustrator, InDesign, Coreldraw, Vray, pacote Office.

Inglês Avançado - leitura, escrita e fala.

Membro do grupo responsável pela elaboração de conteúdo e projeto gráfico do Manual de Ambientes Didáticos da USP, livro que especifica diretrizes de conforto ambiental, ergonomia, layout e acessibilidade de espaços de ensino.

Membro da equipe que desenvolveu o projeto gráfico e organizou o SILACC 2010 - Simpósio Ibero-Americano de Cidade e Cultura.

OBJETIVO

FORMAÇÃO

EXPERIÊNCIA

SOFTWARES

IDIOMAS

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

VIVÁ ARQUITETURA Escritório - São Paulo

OS PROJETOS: São desenvolvidos projetos corporativos de grande porte, nos quais atuo desde a etapa de Estudo de Viabilidade até o desenvolvimento de projetos executivos, compatibilizações e detalhamento completos.

ANO: 2012

COORDENADORAS: Milene Abla Scala e Renata Vicente Azevedo

TGI - ESPAÇOS DE PASSAGEM Um sistema de áreas públicas

O PROJETO: O Trabalho Final de Graduação foi desenvolvido, inicialmente, a partir do estudo das referências arquitetônicas que estiveram presentes durante toda a graduação, assim foi possível distinguir dois conceitos primordiais que estariam presentes no projeto: a relação entre materialidade e significado e a relação entre espaços de permanência e espaços de passagem. Para explorar estes conceitos o projeto foi elaborado a partir de premissas estruturalistas, compreendendo a edificação como uma estrutura simples que parte de formas arquetípicas - o quadrado, a malha e a grelha - para responder à demandas diversas que possam existir num edifício de múltiplos programas. Desta forma o objeto arquitetônico é um conglomerado complexo de usos e módulos, mas que surge a partir de um raciocínio estrutural simples que se adapta e cria relações entre diferentes espaços. A área em Bragança Paulista foi escolhida pois concentra fluxos e diversos programas, assim foi possível propor uma estrutura capaz de se impor sobre o tecido da cidade, de maneira a criar uma releitura da urbanidade circundante através da perspectiva do pedestre. A estrutura parte da forma matricial, mas é tensionada pelas linhas de força do entorno, criando rasgos na estrutura e percursos que permitem ao pedestre transpor os desníveis. O projeto cria três equipamentos que se conectam entre si e a circulação, bem como sua relação com os ambientes de uso, extrapola sua condição de espaço não-programado e possibilita uma requalificação da cidade através da questão dos acessos.

ANO: 2011

PROFESSORES: Joubert José Lancha e Paulo Castral

Principais linhas de circulação do projeto

Os três edifícios são pensados a partir da mesma lógica estrutural, sendo compostos por quatro sistemas distintos mas intrinsecamente ligados: Estrutura, usos, circulações e fechamentos. Os equipamentos são ligados por um eixo que se estabelece como percurso

O projeto compreende o Mercado Municipal, o Terminal Rodoviário - ao qual é incorporada um biblioteca e um Teatro e localiza-se na área central da cidade, onde se encontram a principal rua de comércio e a mais importante avenida.

No mercado os boxes são vistos como módulos e a circulação se define pela ausência destes, assim a malha estabelece-se como plano de piso, boxes e fechamentos

externos. Um pátio central confere luminosidade a todos os pavimentos e abriga jardins escalonados, para onde se voltam os estares internos. O acesso do edifício

encontra-se no mesmo nível da rua e como uma extensão da mesma, dando acesso também a uma passarela que transpassa o edifício, cruza a avenida e leva à biblioteca,

outros eixos de circulação são criados quando há compatibilidade entre o nível da rua e o nível do pavimento, estabelecendo-se assim, rasgos na volumetria. Assim o

edifício cria não só a continuidade dos percursos públicos, mas também permite, mesmo nos espaços internos, a passagem por área abertas e visões da cidade.

Na biblioteca a malha define os módulos das estantes, no entanto a lógica do edifício é rompida pelo córrego que se estabelece como eixo da infra estrutura urbana. Desta forma de um lado concentram-se as atividades de acesso livre ao público e de outro o acervo, que é perpassado, em todo os pavimentos por átrios. A circulação é estabelecida por rampas que transpõem o rasgo e são um extensão da passarela do mercado, levando até o terminal de ônibus que se encontra na praça do térreo.

No Teatro os módulos são praticáveis que permitem a adaptação do layout para diversos tipos de espetáculo, sendo que tanto o teatro em si quanto o foyer são entendidos como extensões da praça. As salas de apoio, como camarins e depósitos estão situadas num bloco lateral que segue a rua diagonal lateral e choca-se com o edifício, incorporando-se novamente as informações do entorno na malha rígida do projeto.

PROJETO PARA GLEBA São Carlos

O PROJETO: Proposta de urbanização de uma gleba no leste da cidade criando-se um bairro com habitação e serviços para 24.000 pessoas. Neste projeto a premissa era criar um traçado que pudesse se conectar com a malha pré-existente, criando um viário que ao mesmo tempo fosse compatível com as curvas de nível, criando ruas com baixas declividades, e fosse capaz de ordenar os fluxos e as atividades de cada quadra. O sítio contava com uma área de preservação permanente próxima a um pequeno córrego e por isso foi criado um grande parque na região oeste do terreno. Quanto aos programas foram estipuladas tipologias de habitação e de serviços que se distribuíram em superquadras, estruturadas em torno de uma grande área de convivência que serve às casas e apartamentos. Além disso foi pensado um pequeno centro comercial e um centro cultural que se estabelece como equipamento de alcance regional ligados à Universidade de São Paulo

ANO: 2010

PROFESSORES: Luiz Espallargas e Sarah Feldman

CO-AUTORES: Artur Mei, Lívia Vetorasso e Paulo Pinheiro

REQUALIFICAÇÃO DO LARGO 13 São Paulo

O PROJETO: A área é um centro comercial popular em Santo Amaro e a proposta era a revitalização a partir da proposição de habitações. Assim um centro que encontra-se abandonado fora dos períodos comerciais teria um novo sentido dentro da própria lógica urbana da região, ao se tornar um espaço de moradia de diversas classe sociais. Assim o projeto se concentrou em criar lâminas habitacionais que possuem variados tipos de apartamentos e torres de serviços, ambas implantadas nos terraços de grandes galerias comerciais, propostas com a intenção de abrigar parte das lojas já existentes mas também expandir a atividade comercial no bairro. O conjunto das edificações estabelece-se como um único edifício-cidade que concentra os programas relativos à todas as funções necessárias a um grande conjunto urbano, tendo como cerne a variabilidade de usos e principalmente a transposição das quadras por dentro dos conjuntos comerciais, propondo assim novos caminhos aos pedestres.

ANO: 2010

PROFESSORES: Luiz Espallargas e Renato Anelli

CO-AUTORES: Bruna Biagioni, Gabriela Suzuki e Paula Jansen

REESTRUTURAÇÃO DA ÁREA DO TIJUCO PRETO São Carlos

O PROJETO: A área da Rodoviária em São Carlos é aqui revista com a criação de um novo bairro que propões a quadra como grande espaço de sociabilidade da cidade. Através de edifícios habitacionais que aumentam a população da área e valorizam a localização próxima ao terminal de ônibus, o projeto cria uma segunda centralidade para São Carlos , propondo também um grande parque na área de preservação permanente. Parte-se da premissa de que a marginal que segue o vale do córrego pode ser interrompida no viaduto, que é redesenhado de maneira a aumentar a fluidez do trânsito que se relaciona à Avenida São Carlos. Assim a margem que era ocupada pela rua é transformada em área de vazão de cheia e a transposição do vale se dá por um grande percurso elevado para pedestres. Desta forma o bairro é pensado a partir de suas relações com a área livre e o rio, enquanto as edificações são pensadas a partir das suas relações entre si.

ANO: 2010

PROFESSORES: Luiz Espallargas e Renato Anelli

CO-AUTORES: Bruna Biagioni, Julianna Prota, Lívia Vetorasso e Paulo Pinhiero

SISTEMA DE VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS São Carlos

O PROJETO: A linha de VLT é proposta para uma cidade de São Carlos no ano de 2020, quando a Cidade da Bio-Energia estará construída e uma ligação entre o Centro e a região Nordeste será necessária. O desenho da linha passa pela Avenida São Carlos e assim o corredor de ônibus é substituído pelos trilhos e o projeto abrange desde a proposição destes até estações, paradas simples e áreas de manobra. São criadas três estações que se constituem a partir do conceito da parada simples: módulos de estrutura metálica que possuem rasgos na superfície que compões a cobertura e os assentos. O sistema tem capacidade para cerca de 1000 passageiros por hora e conecta-se ao sistema de ônibus já existente, criando assim um grande eixo de transporte rápido que dá acesso a importantes pontos da cidade, como o centro comercial, o mercado municipal, as universidades públicas e a rodoviária.

ANO: 2009

PROFESSORES: Marcelo Tramontano e Renato Anelli

CO-AUTORES: Diogo Oliveira, Francisco Costardi, Lívia Vetorasso, Marina Holanda e Paulo Pinheiro

ESCOLA FDE São Carlos

O PROJETO: A escola foi implantada numa área onde antes existia um pequena praça, pouco qualificada, assim propõe-se que a escola seja um ponto de encontro para a comunidade que a circunda através da utilização de sua estrutura nos finais de semana. A escola tem por bases as normas da FDE, mas ordena os pequenos componentes já estabelecidos de maneira a criar uma área de convivência no pátio do edifício principal e utiliza a grande estrutura de cobertura da quadra para criar um segundo pátio, no nível do segundo pavimento. As fachadas do edifício de salas de aula são protegidas por uma pele de brise nos dois lados e os nichos onde se localizam escadas e elevadores são permeados por jardins verticais, já a quadra tem seu acesso dado por uma grande praça escalonada e os alunos podem utilizar os degraus como bancos durante os intervalos. O projeto foi pensado de maneira a criar grandes espaços que pudessem ser apropriados pelos alunos nas atividades livres e, ao mesmo tempo que ampliasse a visão do entorno e permitisse uma utilização da escola pelas famílias, privilegiasse a segurança interna nos períodos de aula.

ANO: 2009

PROFESSORES: Marcelo Tramontano e Renato Anelli

CO-AUTORES: Ana Paula Favretto, Diogo Oliveira, Murillo Calixto e Mariana Oliveira

RESIDÊNCIAS São Carlos/Araraquara/Bragança Paulista/Extrema(MG)

OS PROJETOS: As seguintes imagens têm por objetivo ilustrar alguns dos projetos residenciais desenvolvidos durante a graduação, como um trabalho extra-curricular. A primeira residência foi desenvolvida em Araraquara, com o objetivo de reduzir ao máximo os custos da construção. Sendo assim a casa, de 100m² leva em conta a necessidade dos clientes de uma área de convívio única , um espaço de trabalho no primeiro pavimento e duas suítes. A principal preocupação além do custo era manter o máximo de área do terreno livre. A segunda residência tinha como necessidade a criação de quatro diferentes tipos de ambiente: Um espaço coletivo íntimo, um espaço coletivo para receber convidados, uma área de convivência coberta próxima ao jardim e à piscina e uma área privada com os quartos. Assim o declive foi aproveitado para criar estes quatro níveis diferentes sem que o desnível entre eles fosse muito grande, ou seja, através do uso do meio nível foi possível centralizar a circulação e ao invés de a escada possuir patamares eles foram substituídos por cada um desses ambientes. A terceira residência é uma casa de campo, num terreno de 1000m² onde há a necessidade de uma grande área de convivência. Para que a implantação permitisse uma vasta área de jardins e um uso mais eficiente do terreno a casa foi desenhada como um grande L que separa os locais mais íntimos dos coletivos e abre todas as vistas para a paisagem com mirantes e varandas.

ANO: 2008/2010/2011

EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO IQSC - USP São Carlos (colaboração)

O PROJETO: A proposta foi desenvolvida em conjunto com o Prof. Marcelo Suzuki e compreende um edifício que centraliza todas as atividades administrativas do Instituto, levando em conta a logística dos documentos e protocolos, mas também os diversos núcleos de trabalho, o atendimento ao público e a relação da edificação com os outros prédios da instituição. Assim o prédio possui um átrio que um cruza transversalmente e abre a passagem para os pedestres que cruzam o campus, assim o prédio marca a entrada do IQSC e permite um livre trânsito dos estudantes pelo edifício sem que isso interfira nas atividades diárias dos funcionários. Além deste edifício ainda foi proposto um auditório para 300 pessoas que possui ligação com o bloco de salas de aula e com o prédio administrativo, assim as quatro edificações formam juntas um pátio central arborizado.

ANO: 2009-2011

PROFESSORES: Marcelo Suzuki

OUTROS COLABORADORES: Artur Mei, Rafael Oliveira, Inah Nassu e Natalie Barusso

PROJETOS GRÁFICOS Pró-Salas

O PROJETO: As imagens representam alguns projetos gráficos desenvolvidos durante o estágio no Pro-Salas, programa da pró-reitoria de graduação que tem por objetivo atender as unidades da USP quando há necessidade de um projeto arquitetônico ou de layout - a maior parte dos projetos se encaixa nesta categoria - mas também para o desenvolvimento de projetos de materiais gráficos ou de identidade visual e aqui se encontram alguns destes trabalhos.

ANO: 2010-2012

PROFESSORES: Manoel Rodrigues Alves (coordenador do programa de estágio)

POUSO São Carlos

O PROJETO: Um dos primeiros projetos desenvolvidos durante a graduação, o exercício propunha o desenho de uma estrutura coberta que fosse ser localizada em um dos pontos importantes de São Carlos e para isto era necessário que ela pudesse ser montada pela equipe de 5 integrantes em uma manhã e também desmontada facilmente. O pouso aqui mostrado foi desenhado a partir de módulos que pudessem facilitar a montagem, bem como a própria confecção das peças, assim foram feitas faixas de MDF que pudessem ser encaixadas, formando um cobertura curva que sombreasse, mas ao mesmo tempo criasse um jogo de luzes. A estrutura de suporte e os montantes da cobertura foram montados previamente em pinus e a estrutura foi incorporada a uma grelha.

ANO: 2007

PROFESSORES: João Marcos Almeida Lopes e Joubert José Lancha

CO-AUTORES: Ana Paula Favretto, Livia Vetorasso, Luis Fernando Godói e Murillo Calixto

LAC Linguagem da Arquitetura e da Cidade

O PROJETO: A disciplina LAC tem por objetivo desenvolver um olhar sobre as linguagens presentes na arquitetura e sobre a cidade, trabalhando com o espaço-tempo, com a percepção e com a crítica através da realização de exercícios práticos. Aqui estão algumas fotografias que ilustram ou compõem os trabalhos realizados na disciplina

ANO: 2010

PROFESSORES: David Sperling e Fábio Lopes