Portifólio 20-02-11 - alana
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- 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS E DA TERRA DCETEstgio de Supervisionado 2 Alana Alves FariasAlagoinhas 2011
2. Portflio de Estgio de Regncia Portfliosolicitadocomo avaliao e cumprimento de carga horria da disciplina Prtica Pedaggica e Estgio Supervisionado II, sob a regncia da Prof. Cludia Regina Teixeira de Souza.Alagoinhas2011 3. O bilogo o intrprete da natureza viva. (Rodej) 4. ISUMRIO:SUMRIO IAPRESENTAO II1. INTRODUO11.1 Caracterizao da Escola 21.2 Caracterizao geral das turmas71.3 Caracterizao da Professora 82. OBJETIVO93. OBSERVAO DAS AULAS93.1 Primeiro ano 90 M 394. CONSIDERAES FINAIS195. REFERNCIAS 21 5. II APRESENTAO Eu me chamo Alana Alves Farias, tenho 25 anos souestudante do oitavo semestre do curso de Licenciatura emCincias Biolgicas, oferecido pela Universidade do Estado daBahia - UNEB campus II, em Alagoinhas, a 2 anos trabalholecionando num cursinho pr-vestibular, a 8 meses ministroaulas num curso de patologia clnica numa escola tcnica deenfermagem ambas situadas em Alagoinhas, tenho experinciade 8 meses em monitoria de Biologia Celular e Molecular naUNEB, alm de atuar em pesquisa na rea de biologia celulare bioqumica no laboratrio de gentica da instituio.ALANA ALVES FARIAS. 6. 1INTRODUO O Ensino Mdio tem grande importncia na formao do aluno, pois elequem inicia o indivduo nas suas escolhas e o prepara para a futura vida acadmicaou profissional, alm de contribuir para a formao do aluno cidado e responsvelpelos seus desejos e deveres. De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio- PCN(2000) O Ensino Mdio est mudando e necessita romper com modelos tradicionais, para que se alcancem os objetivos propostos. A perspectiva de uma aprendizagem permanente, de uma formao continuada, considerando como elemento central dessa formao a construo da cidadania em funo dos processos sociais que se modificam. Alteram-se, portanto, os objetivos de formao no nvel do Ensino Mdio. Prioriza-se a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico. O Estgio de Licenciatura uma exigncia da Lei de Diretrizes e Bases daEducao Nacional (n 9394/96). O estgio necessrio formao profissional afim de adequar essa formao s expectativas do mercado de trabalho onde olicenciado ir atuar. Assim o estgio d oportunidade de aliar a teoria prtica(BARRETO, 2006). O estgio de regncia a oportunidade de se colocar em prtica tudo o quese aprende nas prticas pedaggicas, s que com a vantagem de adequar algumasmetodologias a depender da situao vivenciada em sala de aula, disciplinaobrigatria, talvez por seja de fundamental importncia para a formao doprofessor, pois na prtica do ensino que se aprende como lidar com as situaesmais inusitadas que muitas vezes nem foi discutida nas aulas de prtica pedaggicao que corrobora com Januario (2008) o Estgio Supervisionado o primeiro contatoque o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuao, por meio daobservao, da participao e da regncia, o licenciando poder refletir sobre evislumbrar futuras aes pedaggicas. Assim, no estgio que o aluno de licenciatura realmente atua como umfuturo educador, pois vivenciando que aprende a identificar e solucionar osproblemas que ocorrem em sala de aula, e so experincias como essas quecolaboram com a transio do estagirio-professor. O estgio foi realizado no 7. 2Colgio Estadual Polivalente de Alagoinhas, situado no municpio de Alagoinhas-Ba,durante o perodo de 10 de outubro a 06 de dezembro de 2010, numa turma doprimeiro ano do Ensino Mdio. Este foi realizado em duas etapas, uma deobservao e outra de regncia e foi desenvolvida a partir da elaborao de planossemanais contendo sequncias didticas que buscaram potencializar as relaesinterativas em sala de aula acompanhadas de proposta de avaliao vivel arealidade dos alunos.1.1 Caracterizao da escola O Colgio Estadual Polivalente de Alagoinhas (Figura 1) localiza-se no bairroSilva Jardim, na rua Prof. Artur Pereira de Oliveira. Possui grande rea e abrigatodas as sries do Ensino Fundamental e Mdio, o perfil dos estudantes em suamaioria, so oriundos de bairros prximos e da zona rural. A escola apresenta aotodo dezesseis salas de aula padronizadas, bem arejadas e iluminadas, existeespao em sala para comportar todos os alunos matriculados, estes soorganizados nas salas de acordo com a faixa etria de cada srie, alm disso, emcada sala possui suporte para equipamento de TV e ventilador, porm as salas seencontram constantemente desarrumadas como mostra a figura 2 e 3. Mesmodurante o intervalo os alunos no tm acesso rea do colgio onde se localiza afachada e a quadra de esportes, sendo esta usada somente para as aulas deeducao fsica. O colgio conta com uma equipe de seis professores para oscomponentes curriculares de cincias e biologia, todos formados pela Universidadedo Estado da Bahia no antigo curso de licenciatura em cincias com habilitao embiologia. A escola possui uma organizao moderada at porque se trata de umagrande escola e para tanto mais difcil manter uma boa organizao sem falar nafalta de disciplina por parte de alguns alunos. Efetuou-se atualmente no Brasil uma conjuno do nvel primrio e mdio,tendendo escola unificada, que no deixou de criar problemas de reas decompetncia entre o staff: quem dirige a escola unificada, o diretor do antigoprimrio ou do secundrio? Em suma, na escola como organizao complexa 8. 3articulam-se vrias instncias burocrticas (diretor, professores, secretrio) e delinha (serventes, escriturrios, bedis), incluindo a inevitvel Associao de Pais eMestres e o aluno, objeto supremo da instituio, conforme o tom dos discursossolenes em pocas no menos solenes ( TRAGTENBERG, s/d). Dentre todas essas instncias acredito que a mais importante e a menosfrequente a Associao de Pais, pois so eles quem deveriam gerenciar ocomportamento dos seus filhos tanto na escola quanto em casa no que se refere aconfeco das atividades.Figura 1. Fachada do colgio. Figura 2. Sala de aula. Figura 3. Sala de aula. 9. 4 A biblioteca...A biblioteca est desorganizada, pois ainda est sendo concluda, mesmoassim, os alunos tm acesso ao acervo para leitura e emprstimos. Alguns alunosconversam e brincam muito durante a pesquisa, outros se comportam fazendosilncio e pesquisando. (Figuras 4 e 5).O bom comportamento do aluno durante a pesquisa na biblioteca dependeem parte das normas que esta expe aos estudantes alm, claro da educaodomstica, o bibliotecrio deve sempre estar disposio e atento a todos os fatosocorridos na biblioteca para que assim haja silncio a fim de que outros estudantesconsigam pesquisar e trabalhar sem maiores transtornos.Houve uma campanha de silncio na biblioteca da UniversidadeEstadual de Londrina, um de seus alunos indignado escreveu Noparece brincadeira ser necessrio fazer uma campanha em umauniversidade pblica do tamanho e do prestgio da UEL pedindo paraseus alunos fazerem silncio na BIBLIOTECA? Segundo ele cincoalunos do curso de medicina conversavam como se estivessem emuma boate, sentados na mesa, rindo, contando histria, enfim,qualquer coisa que no fosse estudar. Cinco pessoas educadas, quepassaram a vida estudando (muito provavelmente em boas escolas) eque, apesar disso, no sabem a diferena entre um bar e umabiblioteca (Campanha pelo silncio nas Bibliotecas, 2008).Parece ento, que este no um problema exclusivo do Polivalente, o quefalta alm de educao domstica incentivo leitura e aos bons comportamentosdentro de uma biblioteca. Figura 4. Acervo da Biblioteca. Figura 5. Biblioteca. 10. 5O Laboratrio...A escola possui um laboratrio para as disciplinas de cincias naturais, osmateriais de cada disciplina fica contido em armrios separados e em cima dosarmrios encontra-se maquetes confeccionadas pelos alunos, pois no h outrolocal para armazen-las (Figura.6). Este equipado com diversos recursosaudiovisuais, como televiso, aparelho de DVD, data-show, e at um microscpioacoplado televiso e TVs pen-drive, entretanto esta pouco utilizada. (Figura. 7) Figura 6. Bancadas, data-show, tv e tv pen-drive. Figura 7. Armrios, trabalhos e bancadas.Ainda sobre o Laboratrio...Nas figuras abaixo observa-se na primeira (Figura 8) uma centrfuga a qual aprofessora havia dito que no usava porque no sabia manipular; e na segunda(Figura 9) encontra-se vidrarias de laboratrio, estas so mantidas desta forma, notem nenhum lugar seguro e compatvel onde possa se manter estas vidrarias, e emambas as figuras podemos observar o estado precrio de higiene.Apesar de o laboratrio conter alguns equipamentos importantes para oaprendizado dos alunos, o mesmo possui pouca organizao, pois as vidrarias seencontram em fcil acesso aos alunos o que pode at ser um risco para os mesmos. 11. 6 Segundo o Manual Institucional de Biossegurana (2010) todo material(matrias-primas, vidrarias e utenslios) utilizado pelo aluno dever ser devolvido aolocal de sua guarda. Para que assim se evite acidentes com tais materiais.Figura 8. Estufa e pias do laboratrio de cincias.Figura 9. Vidrarias do laboratrio de cincias.O Lazer... A escola possui um ptio onde a maioria dos alunos se renem no intervalopara bater-papo e merendar (Figura 10), a escola distribui para cada estudante amerenda do dia, mas tambm h uma cantina, alm disso, existe uma quadra deesporte aberta a qual est precisando de uma reforma, pois encontra-se desgastadacomo mostra a figura (Figura 11). A evaso escolar est dentre os temas que historicamente faz parte dosdebates e reflexes no mbito da educao pblica brasileira e que infelizmente,ainda ocupa at os dias atuais, espao de relevncia no cenrio das polticaspblicas e da educao em particular (Queiroz, s/d). Acredito que o lazer pode transformar a educao no que se refere aoestmulo dos alunos que detm de certa dificuldade no aprendizado, por isso achoimportante um momento de lazer dentro da escola durante o intervalo das aulas para 12. 7que o estudante no crie a ideia de que a escola um ambiente chato de sefrequentar, mudando este pensamento o nmero da evaso escolar seria bemmenor. Figura 10. Armrios, trabalhos e bancadas. Figura 11. Quadra poliesportiva do colgio1.2 Caracterizao geral da turmaA regncia ocorreu numa turma de primeiro ano matutino 90 M 3. A turma eracomposta de vinte e dois alunos, sendo que apresentava um nmero quase similarentre mulheres e homens e todos tinham um bom relacionamento entre si.Trabalhar numa turma pequena muito bom, pois no h tanto transtornosdurante as atividades, aulas-prticas e provas e ainda facilita na relao aluno-professor.Turma 90 M 3...As aulas da turma 90 M 3 ocorriam s teras-feiras iniciando-se s 7:50 h, operfil da turma era de alunos descontrados, com boa relao entre eles e tambmcom a professora, a turma tinha vinte e dois alunos, devido a essa pequenaquantidade de alunos a sala era pouco espaosa, mas nada que dificultasse odesempenho das aulas. 13. 81.3 Caracterizao da professoraA professora que acompanhei nas observaes das aulas se graduou naUNEB (Universidade do Estado da Bahia), campus II no antigo curso de licenciaturaem cincias com habilitao em biologia, ela administra aulas de cincias e debiologia no Colgio Estadual Polivalente de Alagoinhas.Ela mostra boa relao com seus alunos e sua metodologia se limita ao usoestrito do livro didtico sugerido pela escola, quase nunca utiliza o quadro. Primeiroela faz a leitura do assunto contido no livro, ou pede que um aluno leia em voz altapara a turma e a cada pargrafo ela explica o que foi lido, depois ela pede que osalunos respondam os exerccios do mesmo livro contido no final do assunto. Duranteas observaes a professora utilizou outros mtodos nas aulas como uma colageme montagem do DNA e aulas prticas.Passerini (2007) apud Jenurio (2008, p. 2) acredita que, o processo de formao do professor contnuo, inicia-se antes mesmo do curso de graduao, nas interaes com os atores que fizeram e fazem parte de sua formao. E este processo sofre influncia dos acontecimentos histricos, polticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de agir perante a realidade que o professor est inserido.Deste modo imprescindvel a constante atualizao da formao doprofessor a fim de que este desempenhe da melhor forma seu trabalho diante dasdiversidades culturais e tecnolgicas existentes tanto na sociedade quanto em salade aula, para que este saiba direcionar as distintas potencialidades e dons de seusalunos com o intuito de compreend-los e auxilia-los em busca de sua identidadecomo cidado e futuro profissional. E para tanto acredito que esta professora tinhagabarito para atuar desta forma, ou seja, no incentivo a formao da identidade dosalunos, pois a mesma tinha boa relao com os mesmos, alm de at aconselh-losem alguns momentos. 14. 92. OBJETIVOO objetivo deste portflio avaliar atravs de um conjunto de procedimentoscontnuo, as peculiaridades das situaes observadas e vividas durante a prtica deensino-aprendizagem realizadas durante o perodo de regncia no Colgio EstadualPolivalente de Alagoinhas..3. OBSERVAO DAS AULAS3.1 - 1 ano 90 M 31 Dia de observao 14/09/10 Assunto: cidos nuclicos1 aula (7:50) a professora deu aula terica com uso do quadro-branco e explicandopasso a passo o assunto.2 aula (8:40) a professora passou atividade sobre o assunto para ser entregue naprxima aula.A sala estava bastante atenta e todos estavam quietos durante a aulaexpositiva. Segundo o Hale Report apud Godoy, (1997. p. 1). um relatrio sobre osmtodos utilizados no ensino universitrio, publicado em Londres, em 1964, p. 170 possvel definir a aula expositiva como: ... um tempo de ensino ocupado 15. 10inteiramente ou principalmente pela exposio contnua de um conferencista. Osestudantes podem ter a oportunidade de perguntar ou de participar numa pequenadiscusso, mas em geral no fazem mais que ouvir e tomar apontamentos.Assim tambm foi o que ocorreu nesta aula, poucos alunos participaramquestionando e participando da aula e a maioria se contentava em copiar o assuntoe fazer a tarefa, apenas um aluno se mostrou inquieto saindo da sala, mas semprevoltando.Pelo o que foi observado nesta aula todos os alunos gostam da professora, omais audacioso da turma deixou um texto no quadro para a professora dizendo quea iria deixar sair mais cedo porque ela estava dodi. Ento na segunda aula aregente deixou atividade e me pediu que eu os acompanhasse, observando eajudando nas possveis dvidas. Os alunos pareciam serem interessados e osmesmos concordam as atividades auxiliam na melhor aprendizagem.2 Dia de observao 28/09/10Assunto: Aula prtica de extrao de DNAA professora extraiu DNA de morangos e todos os alunos se mantiveram beminteressados e empolgados, pois nunca tinham visto uma extrao de DNA e todosse mostraram bem prestativos.Pude notar que estes alunos apreciam aulas mais dinmicas como aulas-prticas que um diferencial numa rotina de escola pblica, de acordo com Morais(2002) as aulas (tericas e prticas) esto totalmente interligadas, dentro e entreunidades, de tal modo que os conceitos vo sendo sucessivamente ampliados eaplicados ao longo do ano. Este assunto permitiu que a professora fizesse esta aulaprtica, j que esta uma prtica rpida e simples, onde daria para fazer com as 16. 11vidrarias que se tem no laboratrio alm do fato dela ter dois horrios, e ainda dariapara passar uma atividade de casa abordando no s a gentica, mas tambm anatureza qumica do DNA.1 Dia de Regncia 12.10.10Assunto: Introduo a citologiaIniciei a aula me apresentando e pedindo que todos se apresentassem, logodepois expliquei sobre os assuntos que trabalharamos na unidade e iniciei a aulacom introduo a citologia.Todos se mostraram muito curiosos e um pouco inquietos, acho que pelo fatodeu ser a professora nova, mas gostei da turma, apesar de ter um nico aluno muitoinquieto e um pouco gaiato, mas prestativo, ele quem me ajuda na montagem doDatashow. Nesta aula no houve perguntas e nem colocaes acho que pelo fato deser o 1 contato com eles.De acordo com uma reportagem de Cristiane Marangon da revista novaescola reconhece que o primeiro dia de aula o momento propcio para combinar asregras de convivncia, nesse primeiro bate-papo recolha dados para seuplanejamento. Se a classe for de adolescentes, voc pode expor o programa dadisciplina e pedir que falem sobre suas expectativas.Essas dicas servem para aproximar o professor da turma e descontrair a aula,por isso achei interessante comear a aula com uma conversa mostrando ocronograma da unidade e assim pudemos nos conhecer melhor e explanar asexpectativas que todos estavam esperando para aquela unidade. 17. 122 Dia de Regncia 19.10.10 Prova da 3 Unidade de MatemticaNeste dia apliquei prova de matemtica da 3 unidade, os alunosconversaram um pouco e percebi que alguns estavam colando, porm no tomei aprova por no ter visto nenhum papel de cola e tambm porque no era prova debiologia, portanto achei que no tinha a autoridade de tomar a prova. E neste diaachei que eles se aproximaram mais de mim, pois eu brinquei com eles e elescorresponderam, foi bem divertido, apesar de eu ter criticado a atitude de colaralegando que este ato no os beneficia.Segundo Silva e Santos (2002) para que haja uma boa convivncia entreprofessor e aluno necessrio certa dose de humildade e um bom dilogo. Este oprimeiro passo para que seja possvel iniciar qualquer processo de mudana, pois aconfiana entre professor e aluno primordial. O papel do educador em conduzirseus alunos a criticidade deve ser essencialmente recproco, j que h uma troca deexperincias na busca da aquisio de novos conhecimentos e novos caminhos aserem seguidos. Acredito que devido a este dialogo pude transparecer os meusdogmas e assim eles me conheceram melhor abrindo espao para conversarmos ebrincarmos diante dos diferentes princpios dos meus alunos. 18. 133 Dia de Regncia 26.10.10Assunto: Aula-prtica de membrana plasmticaNeste dia cheguei mais cedo para preparar a aula prtica de membrana,porm os dois microscpios estavam quebrados e ento no pude fazer a prtica.Ento fui montar o Datashow, porm o computador estava configurado de umaforma que eu no consegui transferir a imagem para o projetor, ento pedi ajuda acoordenao e ningum sabia resolver e a pedi a professora e ela chamou umaluno que soube desconfigurar e a aula correu bem, porm pedi uns 40 minutos naconfuso do Datashow.Neste dia tambm teve muita evaso por parte dos meninos, pois era asemana de jogos e a maioria dos alunos do sexo masculino estavam jogando, entoaos meninos dei chance de me entregar a atividade na prxima aula, j que erajogos da escola. Devido s aulas de observaes com a docente percebi que estesalunos apreciavam metodologias novas por isso pensei na aula-prtica e concordocom Shimazaki et al, (2007), que diz ser essencial para que o educador repensetodo o processo de ensino-aprendizagem da linguagem e o funcionamento docdigo. Porm como a prtica no foi realizada pensei em fazer uma maquetequando fosse abordar as estruturas celulares da clula.4 Dia de Regncia 02.11.10No houve aula por conta do feriado de finados 19. 145 Dia de Regncia 09.11.10Assunto: Estruturas celularesNeste dia a minha professora foi observar a aula e o aluno gaiato arrumouuma pequena confuso com outro aluno da sala ao lado, porm nada que fosse umproblema, na sala havia barulho, porm este vinha da sala ao lado, pois os alunosestavam em aula vaga e estavam jogando, o que estava atrapalhando um pouco aminha aula, devido acstica ruim da sala.Tambm nesse dia havia preparado e agendado o Datashow, mas houvereunio e este foi transferido para a reunio e no fui informada, ento eu tive quedar a aula com o livro fazendo apontamentos e escrevendo no quadro. Neste diapassei para a prxima aula a confeco da maquete, pois acredito que sejamnecessrio diferentes recursos para estimular a participao e encantar os alunos afim de os fazerem gostar do assunto, pois segundo eles mesmos cheio dedetalhes e palavras difceis.Segundo Neto & Fracalanza, (2003) a melhoria da qualidade do ensinopraticado em nossas escolas pblicas pressupe, ao lado de recursos pedaggicosalternativos e variados, postos disposio dos professores e dos alunos 20. 156 Dia de Regncia 16.11.10Montagem da maqueteNeste dia era para ser entregue a maquete pronta, porm eles alegaram queno conseguiram montar, ento eu os ajudei, mas tinha poucos alunos e a aula foidivertida, porm um pouco conturbada, pois assim que acabou a maquete, elesdesejaram ir embora, mais ainda era cedo e eu tinha que corrigir a atividade, mas euconsegui corrigi o estudo dirigido e dei assunto.Novas metodologias so importantes para o entusiasmo dos alunos aindamais quando se trata de uma turma de adolescentes, por isso eles estavam comvontade de ir embora o que era divertido j tinha sido feito que era a confeco damaquete, ento eles no queriam mais aula terica. Porm, pude notar que talatividade influenciou positivamente na minha relao com alguns alunos quesentavam no fundo da sala, pois estes me pediram ajuda e comearam a me darateno e ns ento comeamos a conversar e nos conhecer melhor e at hojemantenho contato com tais alunos, com isso concluo que tais atividades reforam arelao professor/aluno.De acordo com Silva & Santos (2002)a linguagem encontra-se relacionada com a interao entre osaspectos cognitivos e afetivos. Este fato pode ser verificado em salade aula, pois quando h relao afetiva boa entre professor e aluno, acriana falante e extrovertida. Mas, quando ocorre o contrrio,vemos um quadro de pouco uso da linguagem, bem como dasemoes. A interao professor-aluno ultrapassa os limitesprofissionais, escolares, do ano letivo e de semestres. , na verdade,uma relao que deixa marcas, e que deve sempre buscar aafetividade e o dilogo como forma de construo do espao escolar. 21. 167 Dia de regncia 23.11.10Preparativos para a feira de culturaNeste dia preparei aula sobre Mitocndria, Ncleo DNA e RNA, porm osalunos estavam preparando o material da feira de cultura, e a professora regentepediu que eu os ajudasse ento nas duas aulas eu os ajudei a montar algunscartazes e panfletos e para os alunos que ainda no tinham me entregado amaquete eu aceitei.8 Dia de Regncia 25.11.10Dia da feira de cultura - Tema: Dana...Dia da feira de cultura, eu os visitei e os ajudei no estande, tudo estavacaprichado e todos estavam felizes e orgulhosos de si mesmos, ganhei presentes efui muito bem recebida por todos. Pude notar que metodologias diferentes estimulamos alunos o que foi evidenciado nesta feira, alguns alunos tem preguia de fazer osexerccios, porm para esta feira de cultura todos os alunos trabalharam por isso oresultado foi to bom, ento eu me pergunto: Cad a preguia?...Talvez tal eventoos estimule tanto, pois foi aberto ao pblico e com isso os pais poderiam ver e se 22. 17orgulhar do trabalho de seus filhos. E tal evento muito importante na escola, poismostra sociedade a importncia da educao e cultura no desenvolvimento doindivduo. O que corrobora com Monteiro (2010) que diz a escola deve criarinteraes entre os vrios intervenientes educativos, alm de envolver os pais, afamlia e a comunidade no projeto. E a feira de cultura foi um evento que trouxe todos esses setores dasociedade em contato com a escola.9 Dia de Regncia 30.11.10 Reviso Neste dia houve prova da IV unidade de fsica que foi antecipada. Ento tomeiconta da prova e assim que eles terminaram eu apliquei reviso para a prova debiologia. A reviso foi feita com auxlio de um mapa conceitual. Segundo Souza s/d o mapa conceitual um instrumento facilitador naaprendizagem significativa, um recurso utilizvel de variadas formas no contextoescolar: estratgia de ensino; organizadores curricular, disciplinar ou temtico;instrumento avaliativo e estes so apenas alguns exemplos. E de acordo com Moreira e Buchweitz (1993) o mapa conceitual utilizadoenquanto instrumento avaliativo concentra-se na obteno de informaes acerca daestruturao edificada pelo educando para um conjunto de conceitos. Assim, importadeterminar os conceitos apropriados e as relaes estabelecidas entre eles,interessa precisar como [...] ele estrutura, hierarquiza, diferencia, relaciona,discrimina e integra conceitos de uma determinada unidade de estudo, tpico,disciplina etc. Optei por um mapa conceitual por se tratar de uma reviso e de assuntos deuma unidade inteira, e o mapa ia ser o modo criativo, alm de se tratar de uma 23. 18forma avaliativa, porque pude visualizar quem tinha aprendido e estava estudando equem no estava estudando e tinha dificuldade nos assuntos.10 Dia de Regncia 06.12.10 Prova da IV unidade de biologiaNeste dia eu tomei conta da prova da IV unidade de biologia e como era oltimo encontro me despedi da turma at fui convidada para a festa deles, masinfelizmente no pude ir, esta turma me proporcionou boas experincias e sentofalta das nossas aulas. Professor e aluno so indivduos que esto no mundo, nocomo individualidades parte, estabelecendo relaes unvocas com a escola e asociedade. So indivduos ativos em constantes interaes, ou seja, dando erecebendo influncias de outros indivduos, da Escola, da famlia, dos meios decomunicao e da sociedade em geral. (BARRETO, s.d.).A minha relao com esta turma foi muito amigvel e prazerosa, com trocasde informaes, brincadeiras , conversas e at conselhos, afinal estava ali paraorientar de melhor modo os alunos e assim obter a confiana deles, no acho justo oprofessor tratar os alunos como indivduos parte, (sujeito/objeto) os quais lhesdevem obedincia, pelo contrrio acredito que o professor est ali como ser humanocapaz de formar opinies e acalentar conflitos e para isso ele precisa tersensibilidade para lidar com as diversas situaes que ocorrem em sala de aula,claro que sempre respeitando as suas respectivas posies. 24. 194. CONSIDERAES FINAISAtualmente, o docente tem que ser um profissional multidisciplinar, pois lidacom os saberes, com a psicologia, pois tem que entender como os alunos agem,alm disso, tem que se mostrar um diplomata em todos os momentos, porque umformador de opinio, ainda tem que saber usar todos os recursos tecnolgicos eestar em constante informao, pois todos esses fatores so diversos em sala deaula, este profissional tem que conviver constantemente com desafios e o estgio deregncia o princpio de todo esse desafio, com esta ferramenta que se entraneste mundo to complexo e majestoso que educar.Realmente no foi fcil esse estgio, encontrei diversas dificuldades,principalmente quanto estrutura fsica da escola, a sala era muito quente e tinhauma acstica ruim, sem falar no primeiro encontro com os alunos, sendo que haviaalunos mais velhos do que eu. Porm devido as experincias anteriores como oestgio de observao facilitou no meu desenvolvimento e na capacidade deavaliao da atuao do professor, pois devido as vrias situaes observadascompreendi e moldei a forma que iria atuar no estgio de regncia.O estgio foi um perodo em que busquei vincular aspectos tericos comaspectos prticos, um momento em que a teoria e a prtica se mesclam para quefosse possvel apresentar um bom resultado. Apesar de todas as dificuldadesconsegui cumprir o cronograma, e tambm fechar as notas. Resolvi passar muitasatividades com total de trs pontos para ajud-los na conquista de notas e tambmpara estimul-los a ler sobre o assunto, mas nesta experincia diferentemente doestgio anterior percebi que o grande nmero de atividades os ajudou, pois estesme entregavam as atividades e gostavam de faz-las acredito que no s por contada pontuao, mas tambm por conta do aprendizado porque segundo o que umade minhas alunas disse as atividades ajudam a aprender.Contudo atravs do estgio que h o crescimento como profissional naconfeco da identidade do professor, sabendo adaptar a teoria com a realidade decada aluno com o intuito de se obter um ensino realmente eficaz, necessrio e dequalidade, pra mim esta a principal importncia do estgio de regncia. 25. 20" As palavras s tm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.Aprendemos palavras para melhorar os olhos." "H muitas pessoas de viso perfeita que nada vem... O ato de ver no coisa natural. Precisa ser aprendido!" Rubem Alves 26. 215. REFERNCIASBARRETO, A. L. V. A Dinmica da Sala de Aula e a Relao Professor-Aluno.CEAP Revista de Educao n 10. s. d.BARRETO, S. C. Relatrio do Estgio Supervisionado I. Vitria da Conquista Ba. 2006Campanhapelo silncionas bibliotecas? Disponvel em:http://londrina2030.wordpress.com/2008/09/05/campanha-pelo-silencio-nas-bibliotecas/ Acesso em 10/02/2011.MARANGON, C. Sem surpresas no primeiro dia de aula. Revista Nova Escola.Disponvelem: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/surpresas-primeiro-dia-aula-431329.shtmlGODOY, A. S. Revendo a Aula Expositiva. 1997.Disponvel em: Acesso em 03/03/2010.JANUARIO, G. O Estgio Supervisionado e suas Contribuies para a PrticaPedaggica do Professor. In: SEMINRIO DE HISTRIA E INVESTIGAESDE/EM AULAS DE MATEMTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas:GdS/FE-Unicamp, 2008. v. nico. p. 1-8.NETO, J. M. & FRACALANZA, H. O Livro Didtico de Cincias: Problemas eSolues. 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