Portifólio adriana
-
Author
familiaestagio -
Category
Documents
-
view
4.670 -
download
0
Embed Size (px)
Transcript of Portifólio adriana
- 1. Universidade Do Estado Da Bahia UnebDepartamento De Cincias Exatas E Da Terra DcetCampus II Alagoinhas Adriana Fernandes De Castro BaioPortflio: Descobrindo - seProfessorALAGOINHAS - BA2011.
2. Universidade Do Estado Da Bahia Uneb Departamento De Cincias Exatas E Da Terra Dcet Campus II Alagoinhas Adriana Fernandes De Castro BaioPortflio: Descobrindo - seProfessorPortflio apresentado a Universidadedo Estado da Bahia como requisitoparaconcluso doEstgioSupervisionado II do curso deLicenciatura em Cincias Biolgicas.ORIENTADORA: CLUDIA REGINA TEIXEIRADE SOUZAALAGOINHAS - BA2011. 3. Ao mestre com carinho!O professor disserta sobre ponto difcil do programa. Um aluno dorme, Cansado dascanseiras desta vida. O professor vai sacud-lo?Vai repreend-lo?No.O professor baixa a voz, Com medo de acord-lo. Carlos Drummond de Andrade 4. A que se propeEste trabalho vem relatar o perodo de estgio quecompreendeu as fases de observao e regncia e parteintegrante do estgio supervisionado II, ministrado pelaprofessora Cludia Regina Teixeira de Souzacorrespondente ao 8 semestre do curso de CinciasBiolgicas da Universidade do Estado da Bahia UNEB.Este perodo esteve compreendido entre vinte deoutubro a dois de Dezembro de 2010, no Colgio EstadualDr. Magalhes Neto, na sala 90M3 do 1 ano do ensinomdio no turno matutino com a presena de vinte e oitoestudantes regulares e que teve como regente MicheliniMelo Campos, as aulas era sempre as quartas feiras noquarto e quinto horrios com uma carga horria de duasaulas semanais. 5. O estgio necessrio formao profissional afim de adequar essa formao s expectativas do mercadode trabalho onde o licenciado ir atuar. Assim o estgiod oportunidade de aliar a teoria prtica e visa odesenvolvimento de competncias profissionais o queimplica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer navida acadmica ou na pessoal. Dessa forma,constitui-se em importanteinstrumento de conhecimento e de integrao do futurodocente na realidade social, econmica e profissional desua rea de atuao. A proposta de estgio foi desenvolvida a partirda elaborao de planos semanais contendo seqnciasdidticas que buscaram potencializar as relaesinterativas em sala de aula e acompanhadas de propostade avaliao que seja vivel a realidade dos estudantes. 6. A Escola O Colgio Estadual Dr. Magalhes Neto estsituado 3 Travessa Jos Joaquim Leal SN, bairro PraaKennedy, na cidade de Alagoinhas Bahia. Atualmente, tem como representante legal oprofessor Jos Nilton Rodrigues dos Santos, assumindo ocargo Diretor da Instituio, assumindo a vice-direo asprofessoras Crenilda Torres Sales da Cruz e Cristina Matos,e a Coordenao Pedaggica, a professora Tnia ReginaLeite de Figueiredo. O quadro docente composto portrinta e quatro professores, todos licenciados. O corpo discente constitudo por alunosprovenientes, na sua grande maioria, de famlias de baixarenda, residentes nas proximidades do Colgio 7. OColgio est instalado numprdiorelativamente antigo e que se encontra em condiesprecrias de funcionamento devido ausncia demanuteno. Possui uma sala de Direo, uma sala deprofessores, uma secretaria, dez salas de aula, umabiblioteca, um laboratrio de informtica, uma sala decoordenao, uma cozinha, uma cantina, umalmoxarifado, um arquivo morto, uma quadra deesportes, dois banheiros em funcionamento para alunos emais um para professores e funcionrios.H monitoramento dos alunos nos corredores ereas de recreao do Colgio por meio de cmeras desegurana que so conectadas a sala do diretor.As salas de aula so bem iluminadas, arejadaspor meio de grandes janelas e possuem carteirassuficientes para o nmero de alunos de cada turma.Possui TV Pen drive e aparelhos de DVD e videocassete. 8. A turmaUma das coisasque mais me deixouapreensiva na realizao do estgio foi no conhecer aturma. O fato de no saber o perfil dos alunos e qualseria a reao da mesma em relao a minhametodologia de ensino, me apavorou. Esse pavor passoudurante o perodo de observao, onde pode se traarum perfil dos alunos.A turma era tranqila e os alunos educados,apesar de que nas aulas de observao ficamos (tantoeu, quanto eles) tmidos. A turma era composta porvinte e oito alunos, que participavam ativamente dasaulas . 9. A90M3 (1 anoEnsino Mdio)meproporcionou momentos maravilhosos , permitiram queeu descobrisse um prazer que no tinha vivenciado noestgio anterior, era maravilhosa a sensao que sentia aosair da escola e perceber que eu tinha dado uma boaaula.A nossa relao era de afetividade e respeito, oque tornou o trabalho mais prazeroso. Mesmo estando limitados por um programa, um contedo, um tempo pr - determinado, normas diversas da instituio de ensino, etc., o professor e o aluno, interagindo, formam o cerne do processo educativo. Conforme orumoquetomeo desenvolvimento desta interao, a aprendizagem do aluno pode ser mais ou menos facilitada, orientada mais para uma ou outra direo. (MASETTO, 1990, p. l13) 10. A relao professor-aluno o veculo afetivoque possibilita a significao. Ou seja, o componente maisimportante no aprendizado justamente a relaoprofessor-aluno. E isto significa dizer que sem essarelao no h aprendizagem de qualidade. 11. A Professora Ao procurar a escola para a realizao doestgio, pensamos tambm na professora regente que iranos ceder sua turma, afinal no so todos os professoresque aceitam estagirios, isso se deve ao fato de muitosno assumir a real importncia desse perodo na suaformao, prejudicando assim o trabalho do professor. Nesse estgio tive timas referncias daprofessora Michelini Melo Campos, formada em CinciasNaturais com nfase em Biologia pela Universidade doEstado da Bahia UNEB, Campus II, e o perodo doestgio s veio confirmar que ela realmente uma timadocente. Fui muito bem acolhida no momento em quesolicitei o estgio, dispondo se ela a me ajudar a qualquermomento que precisasse e foi o que de fato ocorreu. 12. No perodo de observao foi possvel verificarque a mesma apresentava domnio de sala, segurana nasaulas, trabalhava com conhecimento especfico de fatos eteorias, estimulava a anlise e reflexo, considerava asconcepes prvias dos alunos, fazia relao do assuntocom o cotidiano, cobrava participao dos alunos tantonas aulas como na resoluo dos exerccios propostos.Estava sempre presente na sala de aula, isso nome incomodava, at ajudava pois os alunos ficavam aindamais comportados. Verificava todos os planos e atividadesa serem realizadas por mim na turma e muitas vezes davasugestes para que o trabalho ficasse ainda melhor. 13. O Livro O livro utilizado durante o estgio foi Biologia,volume 1, de Jos Mariano Amabis e Gilberto RodriguesMartho, 2004, que era o livro disponibilizado pela escolapara os alunos, no entanto para algumas atividades foiutilizados outros livros, Biologia, vol. 1- C. Silva Jnior eBiologia: citologiahistologia, vol. 1 Paulino, W. R., 2005.para que fosse possvel ampliar o leque de possibilidadese contextualizao. Muitas vezes o livro didtico e a nica refernciapara o trabalho do professor, e nesse estgio no foidiferente, principalmente pelo fato de esse ser o materialdidtico que os alunos tem acesso mais facilmente e afacilidade de manuseio proporcionada pelo mesmoaumentou sua relevncia. 14. Gosteibastante do livro utilizado, poisapresentava uma leitura fcil, timas imagens e abordavaassuntos bem atuais, foi utilizado como o principalinstrumento para orientar o contedo a ser administrado,a seqnciadesses contedos,as atividades deaprendizagem e avaliao.A utilizao do livro didtico como instrumentode ensino apresenta pontos positivos, pois serve comoelemento norteador do mesmo e sua eficincia fica porconta do aproveitamento que o professor faz destematerial, porm tambm apresenta elementos negativos,como quando se torna o nico instrumento utilizado peloprofessor, pois este no d conta das especificidades, epeculiaridadesde cadaturma, 15. e de responsabilidade do professor estar em constantebusca de instrumentos e recursos que venham aenriquecer a sua prtica pedaggica, de forma a contribuirpara a formao de seus alunos. Coracini (1999) nos diz que "o livro didtico j seencontra internalizado no professor... o professor continuano controle do contedo e da forma..." reafirmando quetornar o livro eficiente ou ineficiente vai depender damaneira como o professor vai utiliz-lo no processo deensino aprendizagem.Alm desses materiais didticos foram utilizadostambm quadro branco, material impresso, TV pen drive ,mapa conceitual, etc. 16. ObservaoO perodo de observao tem o propsito deanalisar as relaes ocorridas no dia-a-dia da escolaentre professor/aluno e aluno/aluno. A Observaoconstitui a primeira fase do Estgio Supervisionado II, efoi realizada nas trs primeiras semanas. Nas primeirasaulas, a professora regente me apresentou aos alunos,sentei-me no fundo da sala e prossegui minhaobservao. Os alunos ficaram um pouco tmidos.Durante as aulas que observei pude notar que, aprofessora utilizava aula expositiva e como recursoprincipal o quadro e o livro didtico. Os alunosparticipavam bastante da aula, mostrando interesse peloassunto e um bom entrosamento com a professora, a aulaparecia um bate papo, onde alunos e professora trocavaminformaes. 17. A discusso utilizada como estratgia para o aluno confrontar suas idias com os pensamentos de seus interlocutores num processo cujo objetivo tornar mais profundos e complexos os conhecimentos que o estudante possui sobre o tema abordado (Lima & Freitas, 2000).A professora se mostrou bastante prestativa com osalunos e durante todo o processo do estgio.Ser professor no constitui uma tarefa simples,ao contrrio, uma tarefa que requer amor e habilidade.Como bem destaca Rodrigues (1997), o educador no simplesmente aquele que transmite um tipo de saber paraseus alunos, comoum simplesrepassador deconhecimentos. O papel do educador bem mais amplo,ultrapassando esta mera transmisso de conhecimentos. Afinal uma pessoa no deixa de aprenderquando exerce a funo de professor, a aprendizagem um processo contnuo, que dura toda a vida. Screscemos e nos desenvolvemos na medida em queestivermos abertos a novos conhecimentos, 18. a modificar nossas opinies, nossas crenas, nossasconvices. Sem disposio para discuti-las e paramodific-las, permaneceremos parados no tempo, oumelhor, caminharemos para trs. Certamente, muito importante para o alunoperceber no professor(a) um amigo(a), j que o laoafetivo que ir influenciar diretamente na aquisio doconhecimento. 19. O desafio de ser professor... Apesar das aulas de observao servirem para umconhecimento prvio da turma, assumir a sala na condiode professora enomais comomeraespectadora/observadora, me deixava em estado de pnico,era um misto de desejo que tudo desse certo e medo de noconseguir. A experincia negativadoestgio anterioraumentava ainda mais esse medo e ao mesmo tempo memotivava pra fazer um bom trabalho e ter a certeza de quepoderia ser uma boa professora. Com o auxilio de uma fundamentao terica, oestgio me proporcionou como futura docente um melhorentendimento das situaes ocorridas nas escolas e, 20. conseqentemente, permitiu uma adequada viso darealidade. Pimenta (2004, p.99), diz que essa etapa podeser consideradocomo umaoportunidade deaprendizagem da profisso docente e da construo daidentidade profissional Apenas o estgio no garante uma preparaocompleta para o magistrio, mas possibilita que o futuroeducador tenha noes bsicas do que ser professor nosdias atuais, como a realidade dos alunos quefreqentam a escola, entre outras. Esse estgio foi muito gratificante e importantena minha formao, me permitiu refletir sobre a escolhapela profisso e a importncia de me assumir comoprofissional, deixando a sensao de dever cumprido. 21. RegnciaNa primeira semana de aula no foi possvel arealizao da mesma devida a problemas estruturais daescola (chovia muito e a sala onde minha turma tinhaaula estava alagada).Estava bastante ansiosa para a primeira aula, e aimpossibilidade de seu acontecimento me deixou maispreocupada, fiquei com medoque esse estgioapresentasse os mesmos problemas do anterior, que foibem complicado justamente pela infra-estrutura daescola. de grande importncia que a infra-estrutura eo espao fsico escolar tenham sua devida relevncia nos pelas suas dimenses geomtricas, mas principalmentepelas suas dimensessociais. 22. Diante desse fatos, imprescindvel que tanto a infra-estrutura quanto o espao fsico escolar passem a seremobjetos de observao.Segundo Vygotsky, (apud DAVIS e OLIVEIRA,1993, p.560) . o ser humano cresce num ambiente sociale a interao com outras pessoas, essencial ao seudesenvolvimento.Para Piaget (apud KRAMER, 2000, p.29) odesenvolvimento resulta de combinaes entre que oorganismo traz e as circunstncias oferecidas pelomeio [...] e os esquemas de assimilao vo semodificando progressivamente, considerando estgiosde desenvolvimento.Portanto, pode-se dizer que a aprendizagem temcerta relao com o espao fsico em que se desenvolveuma atividade de ensino.Para que os alunos no ficassem prejudicados,foi solicitada umapesquisa sobre AlteraesCromossmicas Humanas, que era um dos contedos aserem trabalhados na unidade. 23. A pesquisa pode ser um grande instrumento naconstruo do conhecimento do aluno, por isso sempreque possvel, o professor deve instigar a pesquisarelacionado com o contedo trabalhado, a fim decontribuir na construo da aprendizagem.Paulo Freire (2001, p. 32), afirma que no h ensinosem pesquisa e pesquisa sem ensino. Para ele, oeducador deve respeitar os saberes dos educandosadquiridos em sua histria, estimulando-os a suasuperao atravs do exerccio da curiosidade que osinstiga imaginao, observao, questionamentos,elaborao de hipteses e chega a uma explicaoepistemolgica. O professor deve estimular o ato de pesquisarpara que o aluno passe a ser sujeito e no apenas objetoda sua histria. 24. Regncia Na segunda semana transcorreu tudo bem e foipossvel a realizao da aula sobre membrana plasmtica.Sendo essa a primeira aula, ao chegar sala meapresentei aos alunos, e para conhec-los um pouco mais,fiz uma simples dinmica onde um apresentaria o outro ediria alguma qualidade, foi bastante divertido. AsDinmicas promovem umamaiorinteratividade na relao Professor X Aluno e contribuempara que essa relao se inicie de maneira descontrada. A aula foi desenvolvida de acordo com o que foiprogramado, no incio estava bastante nervosa, mais nodecorrer da aula fui me acalmando. Essa aula foi bastantegratificante para mim, pude perceber que os alunoscorresponderam muito bem durante toda aula, fazendoperguntas e acompanhando o assunto. 25. A aula foi descontrada e ao sair da sala estavasatisfeita com meu desempenho. Os slides foi um recursodidtico significativo para o aprendizado dos alunos, vistoque esse recurso pouco utilizado. O uso de multimdia em sala de aula de grandeimportncia para reforar e ilustrar os contedos,tornando assim a aula mais dinmica e interessante paraos alunos.Apesar da necessidade do uso de todas estastecnologias no contexto escolar, preciso ficar bemclaro, que todos estes instrumentos tm que somenteauxiliar o professor e no modificar completamente arelao pedaggica aluno-professor (CORTES, 2008). Para Cortes (2008), estes novos recursostecnolgicos deve ser usado para dinamizar as maneirasde trabalho at hoje utilizadas, tendo em vista que oprofessor, 26. precisa se tornar um facilitador, para que o contedo aser exposto chegue ao aluno de forma correta, clara eobjetiva, deixando de lado a idia de que o professor setornar apenas um mero espectador na sala de aula,transferindo a sua responsabilidade de "mestre" paraqualquer ferramenta tecnolgica utilizada por ele. 27. Regncia A aula foi desenvolvida com auxilio de mapaconceitual, que se mostrou bastante significativo eprtico, deixando a aula mais dinmica e facilitando oaprendizado dos alunos. A participao dos mesmos mostrou que umaaula diferente da tradicional prende mais a ateno, vistoque a utilizao de Mapas Conceituais envolve arepresentao do conhecimento atravs de grafos naforma de uma rede de conceitos e a maioria dos conceitospode ser representada por uma palavra ou mesmo umsmbolo. A utilizao do mapa deixou a aula mais ativa,visto que era os alunos que iam definindo (de acordo comseus conhecimentos prvios) os conceitos, percebi queeles se sentiram muito mais valorizados e que na hora daresoluo da atividade 28. (quadro comparativo) estavam bastante descontrados einteragindo bem tanto com os colegas como comigo. Segundo Venncio (2009) , como uma tcnica para negociar significados de conceitos, a utilizao de mapas conceituais vem se tornando uma perspectiva dominante em diversos trabalhos da rea, sendo tambm consenso , entre os autores, a importncia dos mapas conceituais na situao de ensino aprendizagem devido s suas contribuiesna promoo da aprendizagem significativa. Valente (2009) diz que os estmulos utilizadospelos professores para motivar os alunos so importantesrecursos didticos e devem sempre ser utilizados. 29. Regncia A aula sobre Ncleo celular: Componentes,cromossomos humanos e alteraes cromossmicas emhumanos foi realizada com auxilio de slides e do livrodidtico, logo aps o assunto foi solicitado aos alunos aresoluo da atividade do livro e ao termino a correoda mesma, assim como a entrega da pesquisa sobre oassunto. Diante dos avanos tecnolgicos e cientficos, e aconfiguraosocial queassumeassociedadescontemporneas, a necessidade do livro didtico indiscutvel, sendo ainda o principal instrumento dedirecionamento de professores e alunos em suasatividades de sala de aula. 30. O livro didtico (LD) hoje um dos materiaiseducativos mais utilizados na escola. Alm de auxiliaro professor no exerccio de sua prtica pedaggicatambm representa muitas vezes para o aluno daescola pblica, a nica fonte de informao cientfica(CARMAGNANI 1999). Esse foi o dia mais tenso pra mim, pois os alunosestavam bastante agitados, e eu no conseguia acam-los,aps algumas tentativas tive que chamar a professoraregente que conversou com os mesmo e conseguiutranqiliz-los. Me senti insegura, e achei que os alunos noestavam gostando da aula, no entanto eles deixaram claroque no era isso, e o que os incomodavam era a salaapertada e quente, o que foi resolvido com a mudana desala aps o trmino da aula com os slides na TVpendrive. 31. Regncia Verificao de aprendizagem (teste).A verificao de aprendizagem iria servir comoum termmetro para mim, pois permitiria avaliar oestgio em que se encontravam os alunos e como ocontedo apresentado por mim foi absorvido, alm deidentificar as carncias apresentadas pelos mesmos, nodecorrer do perodo letivo. claro que isso s iria acontecer se a avaliaofosse conduzida com carter reflexivo, e tendo comoprincipal objetivo me auxiliar nas possveis modificaesdos mtodos de ensino, para que favorecessem odesenvolvimento necessrio ao alcance pleno dosobjetivos planejados. 32. Segundo Perrenoud (1999), a avaliao daaprendizagem, no novo paradigma, um processomediador na construo do currculo e se encontraintimamente relacionada gesto da aprendizagem dosalunos.A aplicao do teste foi bem tranqila, os alunosusaram todo o horrio da aula, o que me surpreendeu,pois geralmente eles no demoram para concluir asavaliaes. Para Oliveira (2003), devem representar as avaliaes aqueles instrumentos imprescindveis verificao do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, ao mesmo tempo que forneam subsdios ao trabalho docente, 33. Regncia Estudo dirigidoO estudo dirigido foi aplicado com o intuito depermitir que os estudantes tivessem acesso ao assunto(diviso celular: meiose e mitose) que deveria sertrabalhado na unidade s que por falta de tempo no foipossvel( devido a reestruturao do calendrio escolar).O estudo dirigido uma tcnica fundamentadano princpio didtico de que o professor no ensina, ele o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender.Pode atender com vantagens, s exigncias doprocesso de aprender, uma vez que, utilizando-se dedados reais contidosnas diferentes reasdoconhecimento, 34. incentiva a atividade intelectual do aluno, fora-o descobertadeseusprpriosrecursosmentais,facilitando-lhe o desenvolvimento das habilidades eoperaes de pensamento significativas identificar,selecionar, comparar, experimentar, analisar, solucionarproblemas, aplicando o que aprendeu e possibilitandolhe ajustar se s tarefas que deve executar para alcanaro previsto nos objetivos.Segundo Marion (1999), o estudo dirigido consiste naorientao aos alunos no estudo de determinadocontedo . O uso desse mtodo recomendado paraque cada aluno possa caminhar por si mesmo,conforme seu prprio ritmo. 35. Regncia Verificao de aprendizagem (prova). grande a responsabilidade do professor aoassumir o papel de avaliador, e por isso no deve permitirque os resultados das provas peridicas, geralmente decarter classificatrio, sejam supervalorizadosemdetrimento de suas observaes dirias, de carterdiagnstico. preciso ter em mente que os mtodostradicionais podem ser utilizados, porm no devem ser onico meio de avaliar o educando. A avaliao deve serconsideradaum processo contnuoe de sumaimportncia para o desenvolvimento cognitivo do aluno. 36. Outro fator importante a postura do professordiante da avaliao. Manter um dilogo aberto eesclarecedor, ajuda os educando a encarar osinstrumentos com tranqilidade e no como punio.Agir dessa forma colabora para o sucesso no ensino eaprendizagem. Segundo Ramos (2001), o grande desafio para construir novos caminhos uma avaliao com critrios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem. Desta forma, estaremos formando cidados conscientes, crticos, criativos, solidrios e autnomos. 37. RegnciaEntrega resultados ( encerramento) No ltimo dia do estgio foi realizado a correoda prova e do estudo dirigido, entregues as mdias, provae trabalhos. Agradeci pela pacincia e colaborao de todos,foi bem gratificante esse perodo, resta agora umasaudades boa!!! 38. Concluso A cada dia que passa aprendemos novas formas deensinar e aprender, sendo um desafio dirio, o estgio foi desuma importncia para minha formao inicial enquantofuturo docente, pois vivenciei a realidade da educao na redepblica de ensino, e percebi que ser professor, no algo fcil,tem que haver uma boa preparao, que nem sempre o CursoSuperior proporciona. necessria, tambm a prtica e apesquisa para formar um bom professor, seguro e consciente,que proporcionar aos seus alunos aprendizagens significativase prazerosas. A construo de qualquer carreira depende de umabase slida. No caso da docncia, a construo de tal base seinicia durante o curso de licenciatura e tem como uma de suasprincipais etapas a estgio curricular supervisionado. Sendo assim considero que este estgio foi concludocom sucesso, pois todos os objetivos propostos foram atingidos. 39. Agradecimentos... Ao Colgio Estadual Dr. Magalhes Neto na pessoa do diretor Jos Nilton Rodrigues dos Santos pelo acolhimento; A Professora Michelini Melo Campos pela pacincia, confiana e ajuda durante todo o estgio; A Professora orientadora Cludia Regina Teixeira de Souza pelos ensinamentos e pacincia; A turma 90M3 pelo carinho e colaborao durante todo estgio; A amiga Deiseane Meireles pela colaborao nos planejamentos e pela amizade durante todo estgio e graduao. 40. Referncias CARMAGNANI, M. 1999. A concepo de Professor e de alunono livro didtico e o Ensino de Redao em LM e LE. In:Interpretao, autoria e legitimao do Livro Didtico. Org:Coracini, M. Campinas, SP: Ed. Pontes. CORACINI, Maria Jos. (Org.) Interpretao, autoria elegitimao do livro didtico. So Paulo: Pontes, 1999. CORTES , E. L. Z. A UTILIZAO DA TV PENDRIVE NOCONTEXTO ESCOLAR COMOOBJETO DAAPRENDIZAGEM. LONDRINA 2008 . Disponvel em: Acessoem: 01 de Fev. 2011. DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educao.So Paulo: Cortez, 1993. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. 41. KRAMER, Snia. Com a pr-escola nas mos. SoPaulo: tica, 2000. LIMA, R.G. & FREITAS, A. L. S. Aula expositiva, 2000.Disponivelem: Acesso em: 02 fev. 2011. MARION, Jos Carlos; GARCIA, Elias; CORDEIRO,Moroni. A discusso sobre a metodologia de ensinoaplicvel contabilidade.Disponvelem:. Acesso em: 01 fev. 2011. Masetto, M. T. Atividades pedaggicas no cotidiano dasala de aula universitria: reflexes e sugestesprticas. In: CASTANHO, S. e CASTANHO EC. (orgs.).2001. Temas e textos em metodologia do ensinosuperior. Campinas, SP: Papirus, p. 83-102.OLIVEIRA, G. P. de. Avaliao formativa nos cursossuperiores: verificaes qualitativas no processo deensino-aprendizagem e a autonomia dos educandos.Disponivel em: Acesso em01 fev. de 2011. 42. PERRENOUD, P. Avaliao: da excelncia regulaodas aprendizagens, entre duas lgicas. Porto Alegre:Artmed, 1999. PIMENTA, S.G. (org.). O estgio e a docncia. SoPaulo: Cortez, 2004. RAMOS, P. Os pilares para educao e avaliao.Blumenau SC: Acadmica, 2001. RODRIGUES, N. Por uma nova escola: o transitrio e opermanente na educao. 11 ed. So Paulo: Cortez,1997.