Portifolio Estrutura e Funcionamento Do Ensino R2
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UNIVERSIDADE DE FRANCA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS
PORTIFÓLIO DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO
PLÍNIO ALEXANDRE DOS SANTOS CAETANO
CURSO: EAD - FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
PROFESSOR: FÁBIO TADEU REINA (TUTOR)
CÓDIGO DO ALUNO: 118644-4
SETEMBRO, 2012
1. PROPOSTA
Após estudos da apostila da disciplina e também dos textos
complementares, você irá escolher um tema (de seu interesse), dentre os citados
abaixo:
1. A nova lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96)
2. A educação infantil
3. O ensino fundamental de nove anos
4. Ensino Médio
5. Modalidade de Ensino: Educação de Jovens e Adultos
6. Modalidade de Ensino: Educação Profissional
7. Modalidade de Ensino: Educação Especial
8. Modalidade de Ensino: Educação a Distância
9. Gestão Democrática
O próximo passo é visitar uma escola e realizar uma observação, verificando
como está sendo a implementação na prática desse contexto teórico estudado (do
tema escolhido). Elabore um texto, procurando elencar os seguintes tópicos:
a. Introdução sobre o tema escolhido.
b. Descrição da observação
c. Comparação dos aspectos teóricos com a prática
d. Sua atuação ou perspectiva de atuação nesse contexto educacional
(em relação ao tema) e
e. Conclusão
2. MODALIDADE DE ENSINO: A EDUCAÇÃO ESPECIAL
No que se refere à Educação Especial, consoante ao apresentado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), diz respeito ao direito assegurado
– às crianças portadoras de necessidades educacionais especiais – de que este
ocorra na educação básica, quer seja por meio de escolas especializadas ou,
conforme a legislação destaca prioridade, por intermédio de escolas regulares, a fim
de que permita a integração destes estudantes às classes comuns.
Desta forma, procedi com uma visita à EMEFEM Dom Luís do Amaral
Mousinho, localizada no bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto, a fim de
observar a aplicação / adequação aos preceitos legais vigentes, bem como ao
respeito a este público. A escola em questão atua em dois segmentos da educação
básica: o Ensino Fundamental e o Ensino Médio (ambos nas modalidades de ensino
Regular e Educação de Jovens e Adultos), atendendo diversos portadores de
deficiência relacionada à audição e, em menor escala, deficiência visual, mental e
motora.
A escola conta, para tanto, com profissionais – em seu corpo docente –
capacitados para trabalhar com estes educandos: Tradutores / Intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), Especialistas em Deficiência Mental e Especialistas
em Deficiência Visual. No que se refere aos deficientes visuais, há – ainda – uma
sala de apoio para suas atividades educacionais, propiciando a impressão de
materiais em braile, para sua leitura. Quanto à sua estrutura, apresenta rampas de
acesso, elevadores, marcações táteis em seu piso e corrimãos de acesso (nas
rampas e escadas).
Com relação ao público com deficiência auditiva, os profissionais Tradutores
/ Intérpretes em LIBRAS são profissionais com letramento em LIBRAS e surdos, que
auxiliam, no decorrer das aulas, aos demais educadores. A escola em questão é
municipal e, para a Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto, a mesma é
considerada como polo em deficiência auditiva, tida em conta como a mais bem
preparada para o atendimento a este público em toda a rede municipal. Um aspecto
bastante positivo observado é que, dentre os colegas de turma, vários aprenderam a
se comunicar por intermédio de LIBRAS com estes estudantes, evidenciando –
claramente – a inclusão destes aos demais.
Os fatos observados vão ao encontro da intenção de possibilitar a todos o
direito de exercer a cidadania e de construir conhecimentos no ambiente
educacional, independente de suas deficiências (LEITE, 2009). No entanto, a cidade
de Ribeirão Preto não apenas promove a inclusão de estudantes com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares. Ela mantém, ainda, uma escola de
educação especial (a escola Egydio Pedreschi).
A escolha da escola em questão, para fins da abordagem e tratamento desta
modalidade de ensino, se justifica em razão de, anteriormente, eu ter feito parte do
quadro administrativo desta escola; situação na qual tive grande interesse por esta
área de atuação, com perspectivas de futuramente trabalhar com este público,
enquanto professor de Matemática.
Dessa forma, à luz do exposto na legislação, percebe-se que a escola em
questão tem feito o seu papel no sentido de auxiliar no processo de inclusão, de
maneira séria e responsável, promovendo a integração de crianças, jovens e adultos
e sua inserção como cidadãos na sociedade. Papel esse que serve de modelo para
outras escolas, tendo em vista a sua adequação na equipe e na estrutura, de forma
a propiciar condições de igualdade entre estudantes portadores de necessidades
educacionais e os demais.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9.394/96). Diário Oficial da União, 20 dez. 1996.
LEITE, Ana Maria Alexandre. Perspectiva educacional da inclusão. In: VALLE,
Bertha de Borja Reis do (Coord.). Políticas Públicas em Educação. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2009.