Portifolio Produção Textual Individual 2o Semestre 2011
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIÊNCIAS CONTÁBEIS
CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA COSTA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL“ROTINAS TRABALHISTAS E CONTABILIZAÇÃO – 2º SEMESTRE”
Ituiutaba2011
CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA COSTA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL“ROTINAS TRABALHISTAS E CONTABILIZAÇÃO – 2º SEMESTRE”
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual Individual do 2º Semestre.
Orientador: Equipe de Professores do 2º Semestre.
Ituiutaba
2011SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 03
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 04
2.1 ROTINAS TRABALHISTAS................................................................................ 04
2.1.1 Contribuição Sindical....................................................................................... 00
2.1.2 Desconto de INSS e IRRF dos Empregados................................................... 00
2.1.3 Faltas............................................................................................................... 00
2.1.4 Horas Extras.................................................................................................... 00
2.1.5 Pagamento e Desconto do RSR...................................................................... 00
2.1.6 Encargos Sociais – INSS Parte da Empresa e FGTS..................................... 00
2.2 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E A LIDERANÇA.................................................. 00
2.2.1 Diferenças Individuais...................................................................................... 00
2.2.2 Diferença entre Grupo e Equipe...................................................................... 00
2.2.3 Estilos de Liderança......................................................................................... 00
2.3 PROCESSO CONTÁBIL..................................................................................... 00
2.3.1 Lançamentos Contábeis no Livro Diário.......................................................... 00
2.3.2 Lançamentos Contábeis no Livro Razão......................................................... 00
2.3.3 Balancete de Verificação................................................................................. 00
2.4JUROS COMPOSTOS........................................................................................ 00
2.4.1 Taxas de Juros Nominais................................................................................ 00
2.4.2 Taxas de Juros Efetivas.................................................................................. 00
2.4.3 Taxas de Juros Proporcionais......................................................................... 00
2.4.4 Taxas de Juros Equivalentes.......................................................................... 00
2.5 ANÁLISE MERCADOLÓGICA REGIONAL........................................................ 00
2.5.1 Análise de Mercado......................................................................................... 00
2.5.2 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado...................................................... 00
2.5.3 Estruturas de Mercado.................................................................................... 00
3 CONCLUSÃO....................................................................................................... 00
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 00
1 INTRODUÇÃO
Na Introdução você deve expor ao leitor quais assuntos serão
abordados no decorrer da atividade, dizendo a importância e relevância dos temas a
serem discutidos.
3
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ROTINAS TRABALHISTAS
A utilização da folha de pagamento é obrigatória para o empregador
prevista na Lei n.º 8.212/1, da Constituição Previdenciária – CLP assim como é
instituída na Consolidações da Leis do Trabalho – CLT pela Lei n.º 5.452/43.
Alguns empregadores efetuam os pagamentos aos funcionários no
último dia do mês, sendo que neste caso a folha de pagamento deve ser fechada
alguns dias antes, ganhando-se assim tempo análise mensal e para cálculo dos
proventos e descontos. Outros empregadores preferem realizar os pagamentos no
limite máximo preconizado por lei é no quinto dia útil do mês subsequente ao
vencido, de acordo com o Art. 459, § 1. ° da CLT. “§ 1. ° - Quando o pagamento
houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia
útil do mês subsequente ao vencido”.
De acordo com Oliveira (2001, p.65), os principais proventos
existentes na folha de pagamento são:
Salário, hora extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade,
adicional noturno, salário-família, diárias para viagem e ajuda de custos; e
os principais descontos são: quota de previdência, imposto de renda,
contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e atrasos, vale-
transporte.
Vale ressaltar que há uma grande diferença entre os Servidores
Públicos e os Funcionários do Setor Privado, pois cada um tem as suas
características e legislações regidas pelo Estatuto dos Servidores Públicos ou CLT
respectivamente.
O salário é integrado à remuneração pelo valor fixo estipulado pelo
seu empregador, além deste valor, as comissões, percentagens, gratificações
ajustadas, diárias e abonos pagos pelo empregador. É importante atender-se ao §
2. ° do Art. 457 da CLT: “§ 2. ° - Não se incluem nos salários as ajudas de custo nos
salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedem
de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado”.
Conceituando melhor, o salário é a importância fixa estipulada, dada
como contraprestação mínima, devida e paga pelo empregador, não podendo este
4
fazer diferença de salário no que se refere-se o exercício de funções, bem como, de
critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor, estado civil e ou deficiência.
A folha de pagamento da empresa WD Mídia Comunicação Digital
Ltda, é um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista
e previdenciária. A empresa é obrigada a preparar a folha de pagamento da
remuneração paga, devido ou creditada a todos os empregados a seu serviço.
Para a elaboração não existe modelo oficial, sou seja, podem ser
abortados critérios que melhor atendam as necessidades de cada empresa. Uma
folha de pagamento, por mais simples que seja, apresenta pelo menos os seguintes
elementos:
. Discriminação do nome dos empregados (segurados), indicando o
cargo, função ou serviço prestados;
. Valor bruto dos salários;
. Valor da contribuição de Previdência, descontado dos salários;
. Valor liquido que os empregados receberão.
Da folha de pagamento origina-se o recibo de pagamento, que indica
os dados que constaram da folha relativamente a cada um dos empregados e a
estes é entregue.
2.1.1 Contribuição Sindical
Os empregadores fica obrigados a descontar na folha de
pagamento dos seus empregados a contribuição devida ao sindicato ( art. 545 CLT),
refere-se a empregados e trabalhadores avulsos, onde obedecerá os sistemas de
guias de acordo coma instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Art. 545 – Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de
pagamento do seus empregados, desde por que ele devidamente
autorizados, as contribuições devidas ao Sindicato, quando por este
notificados, salvo à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas
formalidades.
Parágrafo único – O recolhimento à entidade sindical beneficiária do importe
descontado deverá ser feito até o décimo dia subsequente ao do desconto,
sob pena de juros de mora no valor de 10% ( dez por cento) sobre o
montante retido, sem prejuízo da multa prevista no Art. 553 e das
comunicações penais relativas à apropriação indébita.
5
O desconto ao empregado deve à ocorrer no mês de março na folha
de pagamento e ser repassado ao sindicato da categoria no mês subsequente. O
valor recebido pelo sindicato refere-se a um dia de trabalho do empregado. No caso
de ser contratado após o mês de março e não ter pago a devida contribuição sindical
no ano corrente ser descontado do empregado no primeiro salário que receber.
O valor da contribuição sindical corresponde à remuneração de um
dia de trabalho qualquer que seja a forma de pagamento. Considera-se um dia de
trabalho equivalente a:
a) uma jornada de trabalho, no caso de pagamento por hora, dia,
semana, quinzena ou mês;
b) 1/30 (um terço) da quantia percebida no mês anterior caso de
remuneração paga por tarefa empreitada, comissão e modalidade semelhantes;
c) quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o
empregado habitualmente receba gorjetas, o valor da contribuição sindical
corresponde 1/30 (um terço) da importância que serviu a base, no mês de janeiro,
para contribuição do empregado à Previdência Social.
2.1.2 Desconto de INSS e IRRF dos Empregados
A contribuição de cada segurado, filiado ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), é de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) e 11% (onze
por cento), de acordo com o salário de contribuição determinado pela previdência
social. É um imposto comum a todos os trabalhadores com carteira assinada.
Vale ressaltar que o INSS incide sobre o salário bruto, hora extras,
adicional de periculosidade, adicional noturno, adicional de insalubridade, diárias
para viagem desde que excedem 50 % (cinquenta por cento) do salário percebido,
13.º (décimo terceiro) salário e outros valores admitidos em lei pela previdência
social, o valor do INSS é outros valores admitidos em lei pela previdência social, o
valor de INSS é descontado na folha de pagamento todos os meses do devido
funcionário.
Base de cálculo do INSS
Salário base + adicionais + Horas extras – faltas/atrasos = base de
cálculo o INSS x 8, 9, 11% = INSS a recolher.
Tabela de contribuição
6
Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos
TABELA VIGENTETabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e
trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de julho de 2011
Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)até R$ 1.107,52 8,00
de 1.107,53 até 1.845,87 9,00de 1.845,88 até 3.691,74 11,00
FONTE: http://www.mps.gov.br/conteudoDinamico.php?ind=313
Nota: Teto Máximo contribuição de INSS: R$406,09
IMPOSTO DE RENDA - IRRF
Salário base + adicionais + horas extras – faltas = base de cálculo -
valor a abater por dependentes – valor do INSS – valor da pensão alimentícia x
percentual a que incidir – parcela a deduzir = IRRF a recolher.
Tabela – IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a
partir do exercício de 2011, ano-calendário de 2010.
Base de cálculo mensal em R$
Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.499,15 - -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43
De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62
Acima de 3.743,19 27,5 692,78
FONTE: Mistério da Fazenda
7
2.1.3 Faltas e Atrasos
São consideradas faltas os dias em que o empregado não
compareceu ao serviço, ou seja sem justificativas, segundo o artigo 473 da CLT, o
empregado poderá de comparecer ao trabalho sem prejuízo dos salários em até:
Art. 473 – O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário:
I até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge,
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira
de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
II até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira
semana;
IV – por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação
voluntária de sangue devidamente comprovada;
V – até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para fim de se alistar eleitor, nos
têrmos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço
Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de
1964 (Lei do Serviço Militar).
VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de
exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a
juízo
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de
representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de
organismo internacional do qual o Brasil seja membro
O artigo 131 da CLT diz que não será considerada falta ao serviço a
ausência do empregado:
I - nos casos referidos no art. 473;
II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social;
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso
IV do art. 133;
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;
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IV - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito
administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou
absolvido;
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso
III do art. 133.
Não é considerado atraso, ou seja, não ocorre desconto as
variações de horários no registro ponto não excedentes de 5 (cinco) minutos com
limite de 10 (dez) minutos por dia, ultrapassando este limite, se a empresa adota
banco de horas poderá ser descontado do mesmo ou do salário do base do
empregado do mês correspondente.
2.1.4 Horas Extras
A duração da jornada de trabalho deverá ser de até 8 (oito) horas
diárias ou 44 (quarenta e quatro) horas semanais e para os casos de empregados
têm turnos ininterruptos de revezamentos, a jornada deverá ser de 6 (seis) horas, no
caso de turnos que se sucedem, substituindo-se sempre no mesmo ponto de
trabalho, salvo negociação coletiva, conforme as regras gerais que são definidas na
CRFB/1988 no artigo 7. º e no Art. 58 da CLT.
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal.
A hora extra é o valor adicional pago à Hora trabalhada que excedeu
o horário contratual diário. É determinado, conforme Constituição, que no mínimo
seja pago 50% (cinqüenta por cento) a mais que a hora salário. A jornada de
trabalho normal pode ser acrescida de até 2 (duas) horas, conforme contrato de
trabalho ou convenção coletiva, originando a obrigação do empregador em
remunerar o empregado com 50 % (cinqüenta por cento) a mais da hora salário.
Conforme Art. 59 CLT “ A duração normal do trabalho poderá ser
acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante
acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de
trabalho ”.
De acordo com Enunciado n.º 264 TST “A remuneração do serviço
suplementar é composto do valor da hora normal, integrado por parcelas de
9
natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo,
convenção coletiva ou sentença normativa ”.
Convém ressaltar que o adicional de horas extras habitualmente
prestadas são computadas no DSR e também integram salário do empregado para
todos os efeitos legais assim como nas férias, 13.º ( décimo terceiros) salário, aviso
prévio, entre outros. Isto pode ser observado no Enunciado TST n.º 264 que
preconiza “ A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora
normal integrado por parcelas de natureza salarial acrescida do adicional previsto
em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.”
2.1.5 Pagamento e Desconto do DSR
Todo empregador, urbano, rural, inclusive doméstico, tem direito ao
DSR, de 24 (vinte e quatro) hora consecutivas, preferentemente aos domingos, e
nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de
acordo com a tradição local.
Art. 67 CLT - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de
24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência
pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o
domingo, no todo ou em parte.
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.
No descanso semanal remunerado, apesar de o empregado não trabalhar, o empregador é obrigado a lhe pagar salários e contar seu tempo de serviço.
Havendo falta injustificada procede o desconto do dia da falta e do DSR nos termos da legislação. Para os mensalistas o valor do DSR já esta no salário contratual, mas o desconto do DSR em caso de falta justificada somente procederá com a observância do princípio da inalterabilidade vertido na CLT.
O DSR é o valor pago para horas extras, comissão ou adicionais que ainda não foram computadas o descanso. Sua forma de cálculo deve ser interpretada como a somatória dos dias úteis, inclusive o sábado, dividido pelo domingos e feriados no mês, por exemplo: (horas extras / 26 * 4 = DSR).
O Desconto de DSR ocorre a perda do descanso semanal remunerado quando o empregado não cumpre sua jornada de trabalho integralmente, dessa forma o empregador pode descontar o domingo ou feriado da semana.
2.1.6 Encargos Sociais – INSS Parte da Empresa e FGTS
1
2.2 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E A LIDERANÇA
Não existe uma equipe ideal para todas as situações. Cada empresa
tem suas peculiaridades, seu ambiente externo de negócios, sua cultura, seus
pontos fortes e francos , suas ameaças e oportunidades, seus processos, seus
produtos, sua competição e até seus vícios e cacoetes. Além disso, todas as
pessoas têm qualidades e defeitos. O ponto de partida, portanto, é o planejamento
da equipe, que se baseia na planejamento estratégico da empresa. É preciso
salientar, porém, que a formação da equipe não acaba nunca.
2.2.1 Diferenças Individuais
As empresas e composta por indivíduos, que, apesar de
compartilhar um objetivo comum, são distintos entre si das mais diversas formas.
Sejam culturais, de valores ou crenças, tipo de inteligência, de caráter ou até
mesmo de temperamento.
Cada indivíduo tem algo que o motiva, que o faz se movimentar em
busca de alguma coisa.
2.2.2 Diferença entre Grupo e Equipe
1
Grupo é qualquer conjunto de pessoas com o objetivo comum.
Equipe é um grupo em que as pessoas, além de terem uma meta comum, atuam de
forma a colocar os objetivos do grupo acima dos interesses que elas próprias têm
dentro dele. Além disso, tais pessoas não ficam presas à burocracia às
formalidades, pois cooperam com as demais no que for necessário e agem de forma
consciente em benefício dos objetivos a serem atingidos. Dito de outra forma: grupo
é quando nos reunimos, equipe é quando nos ajudamos.
Define-se equipe também como um pequeno número de pessoas
com conhecimentos complementares, compromissadas com um propósito, metas de
desempenho e abordagem comuns, e pelos quais se mantêm mutuamente
responsáveis. O grupo deve ser pequeno. Grupos grandes têm dificuldade em obter
a coesão necessária para motivar seus membros ao esforço necessário para atingir
os objetivos comuns.
Os conflitos da equipe devem ser trazido à tona e resolvidos, e não
“escondidos debaixo do tapete”. Numa verdadeira equipe tem de haver confiança
entre seus membros, a qual precisa ser sempre cultivada e realimentada. O
comportamento dos membros visa aos objetivos da equipe e não ao domínio
pessoal. É dispensável numa equipe a existência de um propósito claro a respeito
dos resultados a serem alcançados. Esses resultados são aceito por todos e ajudam
a orientar as decisões.
A união é fortalecida pelo comprometimento com metas comuns,
para as quais todos colaboram. Todos dependem de todos. Também a abordagem
usada para se realizar o trabalho é fundamental para que a equipe atinja seus
propósitos. O acordo em torno da forma de trabalhar e de como tudo se encaixa
para permitir a integração dos conhecimentos individuais constitui a base da
abordagem cointegração dos conhecimentos individuais constitui a base da
abordagem comum. Não se pode sustentar uma equipe que delegue todo o trabalho
apenas alguns membros”.
Outro aspecto indissociável de uma verdadeira equipe é a existência
de responsabilidades e compromissos mútuos, os quais não podem existir sem que
haja confiança recíproca entre as pessoas. Quando elas fazem um trabalho
realmente em conjunto na direção de um objetivo comum, confiança e compromisso
as estarão acompanhando.
1
Os líderes de equipes devem colocar como seu primeiro objetivo a
construção desses senso de compromisso e confiança em cada participante. Grupos
que não possuem responsabilidade mútua de desempenho não são capazes de
desenvolver propósito e abordagem comuns, necessários para sustentá-los como
equipe.
Embora os conceitos de grupo e equipe não sejam universalmente
consagrados, vêm-se consolidando, na teoria administrativa, na forma descrita.
Podemos criar um grupo e nunca chegarmos a ter uma equipe. Esta requer coesão
e o sentimento de missão compartilhada e de responsabilidade coletiva. Uma equipe
eficiente e eficaz age de forma coesa, motivada e integrada.
2.2.3 Estilos de Liderança
Conforme Kladis e Freitas (1996), a abordagem utilizada pelo
gerente no momento da tomada de decisão é determinada em grande parte pelo
gerente como indivíduo e pelo estilo gerencial. Kladis e Freitas (1996), citado
Blaylock e Kees (1984), salientam que a percepção do tomador de decisão sobre o
problema, seus métodos para conseguir as informações necessárias e a avaliação
das alternativas, é baseadas em quatro fatores: o estilo cognitivo, seu processo
cognitivo, seu conhecimento e sua experiência.
Do mesmo autores citam Driver e t. al. (1990) que consideram que o
estilo do decisor varia sob dois aspectos básicos: quanto ao foco e quanto ao uso do
informação, conforme demonstra-se no quadro a seguir.
USO DA INFORMAÇÃO
SATISFATÓRIO MAXIMIZADO
AlternativasUNIFOCO Decisivo Hierárquico Sistêmico
SistêmicoMULTIFOCO Flexível Integrativo
Desta forma, o autores propõem algumas categorias de estilos do
decisor. O “estilo decisivo” é caracterizado pelo uso de pouca informação na tomada
de decisão, pouco planejamento, reuniões curtas, com tomadas de decisões a cada
reunião. É orientado para resultados e geralmente está presente em organizações
em tarefas bem definidas.
O “estilo flexível” é caracterizado por usar poucas informações para
a tomada de decisão, mas analisa-as sob diferentes aspectos, aptando pela mais
1
apropriada. É um estilo adaptativo, flexível e criativo, que refere a intuição, ao
planejamento . Este estilo está presente em organizações pouca estrutura de regras
e trabalhos pouco definidos. As decisões, são tomadas baseadas nas discussões do
grupo.
O “estilo hierárquico” utiliza-se do planejamento a longo prazo, com
análises complexas, muitas informações e detalhes. Caracteriza-se por ser
burocrático e inibidor de criatividade. É controlador, centralizador e preocupado com
os métodos utilizados e resultados esperados.
O “estilo integrativo” é caracterizado pelo uso de muitas
informações, com grande número de alternativas de interpretações possíveis.
Valoriza a exploração e a criatividade, com decisões demoradas e abertas à
modificações. Busca a compatibilidade de interesses de pessoas e da organização.
Admite feelings, fatos e opiniões com informação.
Já o “estilo sistêmico” é o mais complexo. Neste estão contidas
qualidades do integrativo e do hierárquico. Planeja no curto prazo, com objetivos
concretos e mensuráveis. Valoriza muito a informação, estimulado inclusive as
informações.
Chiavenato (1999) cita White e Lippitt, pioneiros no estudo sobre
liderança, que destacam os três estilos de liderança mais estudados: a liderança
autocrática, a liberal e a democrática. Quanto a liderança é autocrática, o líder e
quem toma as decisões fixa diretrizes, determina execuções de tarefas. Ele é
dominador. O líder liberal é aquele que permite total liberalidade nas decisões,
assumindo pouca participação inclusive na divisão de tarefas, se limitando apenas
fazer comentários sobre as atividades. O estilo de liderança democrático põe ênfase
tanto no líder como no subordinados. As diretrizes são debatidas pelo grupo sempre
é estimulado e assistido pelo líder. Neste caso a divisão de tarefas fica a cargo do
grupo, mas sob a supervisão do líder. O líder é objetivo e procura não se encarregar
muito de tarefas, distribuindo-as entre os participantes.
Estudo apontam o estilo democrático como sendo o que obtém
melhores resultados no que se refere à qualidade no trabalho, clima e
comprometimento. A partir do estilo autocrático obtém-se o maior volume de
trabalho, porém com maior insatisfação e tensão no ambiente de trabalho. A
liderança liberal apresentou pouca produtividade, baixa qualidade e alta
desagregação do grupo (CHIAVENATO, 1999).
1
Chiavenato (1999) enfatiza que na prática são utilizados os três
estilos de acordo com a situação, com as pessoas e com as tarefas a serem
executadas. O estilo irá depender, de igual forma, das características do grupo a ser
liderado.
Bergamini(1994), na mesma linha, afirma que o líder utiliza três
processos de liderança, de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a
ser executada. O líder tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados
antes de tomar uma decisão, como também sugere a algum subordinado a realizar
determinadas tarefas. Ele utiliza a liderança autocrática, liberal e democrática, sendo
o grande desafio da liderança saber quando aplicar determinado processo, com
quem e dentro de que circunstância e atividades a serem desenvolvidas.
1
2.3 PROCESSO CONTÁBIL
A contabilidade é um dos conhecimentos mais antigos e não surgiu
em função de qualquer tipo de legislação fiscal ou societária, nem embasada em
princípios filosóficos, ou regras estipuladas por terceiros, mas pela necessidade
prática do próprio gestor patrimônio, normalmente seu proprietário, preocupado em
elaborar um instrumento que lhe permitisse, entre outros benefícios, conhecer,
controlar, medir resultados, obter informações sobre produtos mais rentáveis, fixar
preços e analisar a evolução do seu patrimônio. Esse gestor passou a criar
rudimentos de escrituração por atendessem a tais necessidades. Neste tópico você
deve explicar os conceitos dos itens abaixo que estarão presentes no processo
contábil da empresa WD Mídia Comunicação Digital LTDA.
2.3.1 Lançamentos Contábeis no Livro Diário
O Lançamento Contábil. Ou simplesmente lançamento, é o registro
de um fato contábil nos livros Diário e Razão. É através dos lançamentos que se
efetua o processo de Escrituração Contábil de uma entidade. São elementos
essenciais de um lançamento contábil os seguintes:
1. Local e data do fato contábil;
2. Conta(s) debitada (s)
3. Conta(s) creditada(s)
4. Histórico da operação
5. Valor da Operação
Na rotina contábil dentro da empresa, o registro de fatos contábeis
através de lançamentos deve obedecer a uma ordem, de acordo com os elementos
essenciais do lançamento, na seqüência em que eles foram apresentados acima.
1
O livro diário é uma memória da empresa, para encontrar os
registros dos fatos contáveis de um determinado dia, deve ser registrado no órgão
competente.
O Decreto-Lei n.º 486/69, diz no s eu art. 5º que:
E obrigatório o uso de Livro diário, encadernado com folhas numeradas
seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por
reprodução, os atos ou operações da atividade mercantil, ou que
modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial do
comerciante.
A escrituração no Livro Diário deve obedecer a regras previstas na
legislação brasileira, quais sejam:
Formalidades Extrínsecas: o Livro Diário deve ser encadernado, em
folhas seqüencialmente numeradas tipograficamente. Deve também apresentar
termos de abertura e encerramento, bem como estar reconhecido pelo órgão público
competente;
Formalidades Intrínsecas: a escrituração no Livro Diário deve ser
completa, em idioma e moeda nacionais, em forma mercantil, com individualização e
clareza; por ordem cronológica de dia, mês e ano; não deve apresentar espaços em
branco entre as linhas, nem borraduras, rasuras ou emendas.
Modelo de livro-diário
Dia Ituiutaba-MG, 31 de Julho de 2011 Débito Crédito
31 Bancos Conta Movimento
a Caixa
Depósito no banco de dinheiro
que está no caixa da empresa
9876,44 9876,44
2.3.2 Lançamentos Contábeis no Livro Razão
Por meio deste livro, controla-se a movimentação ocorrida
individualmente em cada conta, isto é, cada folha deste livro é destinada a uma
única conta. A escrituração pode ser feita por intermédio de um livro ou ficha soltas,
no quais cada página ou ficha identifica uma única conta. O livro razão e um livro
facultativo, fundamental, sistemático e sintético. Funciona como se fosse um extrato
de nossa conta corrente no banco. O livro razão aponta o saldo diário de cada conta
utilizada pela empresa.
1
O art. 14 da Lei nº 8.218/1991, com a redação alterada pelo art. 63
da Lei nº 8.383/1991, diz que:
A tributação com base no lucro real somente será admitida para as
pessoas jurídicas que mantiverem, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, livro ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuadas no Diário (livro-razão), mantidas as demais
exigências e condições previstas na legislação. A não manutenção do livro que trata
este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da
pessoa jurídica (BRASIL, 1991);
Modelo Livro Razão:
WD Mídia Fl.1
Conta Bancos
Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C
31/07/11 Depósito referente a
integração de conta
9.976,44 9.976,44 D
31/07/11 Fornecedores 5.310,00 9.971,13 C
2.3.3 Balancete de Verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar de
caráter não obrigatório, que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário.
Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo
observado pela escrituração da empresa. Por este método cada débito deverá
corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a
soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores.
Este demonstrativo deve ser levantado mensalmente segundo a
NBC T 2.7, unicamente para fins operacionais, não tendo obrigatoriedade fiscal, com
suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de
detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado a finalidade do
mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento
deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade
(CRC).
Geralmente o balancete é levantado antes do início de um novo
exercício, servindo também como suporte aos gestores para visualizar a situação da
1
empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil
entendimento e de grande relevância.
Balancete de Verificação 31/07/2011 antes Folha Pagamento
WD Mídia Comunicação Digital Ltda
Conta Débito Crédito
Caixa 750,32
Bancos Conta Movimento 9.876,44
Contas a Receber 12.350,00
Veículos de Uso 36.000,00
Computadores e Periféricos 42.600,00
Depreciação Acumulada 25.840,50
Fornecedores 5.310,00
Empréstimos e Financiamentos 21.000,00
Capital Social 15.000,00
Receita Prestação de Serviço 64.320,00
Custos das Vendas 21.960,60
Despesas Administrativas 7.933,14
Totais 131.470,50 131.470,50
2.4 JUROS COMPOSTOS
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro
e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a
cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período
seguinte.
Chamamos de capitalização o momento em que os juros são
incorporados ao principal.
Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x
(1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula: M = P . (1 + i)n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de
tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.
1
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do
montante ao final do período: J = M - P
Exemplo:
Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros
compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
(use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
Resolução:
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788
=> x = 1,509
Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$9.054,00
2.4.1 Taxas de Juros Nominais
A taxa nominal é quanto o período de formação e incorporação dos
juros ao capital não coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns
exemplos:
340 % ao semestre com capitalização mensal.
1150% ao ano com capitalização mensal.
300 % ao ano com capitalização trimestral
Exemplo:
Uma taxa de 15% a.a., capitalização mensal, terá 16.08 % a.a.
Como taxa efetiva
5/12 = 1,25 1,2512 = 1,1608
2
2.4.2 Taxas de Juros Efetivas
A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos
juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
- 140% ao mês com capitalização mensal.
- 250% ao semestre com capitalização semestral.
- 1250% ao ano com capitalização anual.
Se um título com valor nominal de R$10.000,00 descontado três
meses antes vencimento com um a taxa nominal de 1% ao mês o valor líquido de
R$9,700,00 qual o valor da taxa de juros efetiva ?
Nesse caso temos o valor nominal e o valor líquido declarados.
Sendo assim o calculo da taxa efetiva é realizada da seguintes forma:
2.4.3 Taxas de Juros Proporcionais
2.4.4 Taxas de Juros Equivalentes
2
2.5 ANÁLISE MERCADOLÓGICA REGIONAL
Analisar o mercado é visualizar a maneira de um negócio se
concretizar no mercado, considerando os consumidores, a concorrência e os
fornecedores. E a forma mais comum de se fazer esta análise é por meio da
pesquisa de mercado.
Esta pesquisa consiste na coleta de informações junto ao
consumidor, concorrente ou fornecedor. Quando realizada corretamente, oferece
informações que, somadas à experiencia e ao sentimento do empreendedor, tornam
o processo decisório mais rico e preciso.
Além da pesquisa formal, ações como visitar a concorrência para
verificar os pontos fortes e fracos, ouvir reclamações de clientes ou mesmo observar
como as pessoas caminham dentro de uma loja são importantes fontes de
informações que não devem ser desprezadas por novos e antigos empresários.
2.5.1 Análise de Mercado
2.5.2 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
Microeconomia é a parte da ciência econômica que se dedica ao
estudo do comportamento das unidades de consumo que são representadas pelos
consumidores; as empresas e sua condições bem como seus custos; a produção, os
fatores de produção e os preços de produtos e serviço. Busca entender como as
unidades individuais da economia (produtores, consumidores, trabalhadores, etc.)
agem e reagem uns sobre os outros. Diferentemente da Macroeconomia, que estuda
a evolução da economia como um todo ( com taxa de juros, estoque de moeda,
câmbio etc), apresenta uma visão microscópica dos fenômenos econômicos. Abaixo
os principais tópicos de microeconomia:
2
. Na Teoria da Demanda, estuda a demanda do consumidor
individual e demanda do mercado;
. Na Teoria da oferta, estuda a oferta individual e de mercado, a
Teoria de Produção e a Teoria dos Custos de Produção;
. Na Análise das estruturas de mercado, debruça-se sobre o
mercado de bens e serviços ( oligopólio, monopólio, concorrência monopolística, e
concorrência perfeita) e o Mercado de fatores de produção (concorrência perfeita,
monopsônio, oligopsônio);
. Teoria do equilíbrio geral e do bem-estar;
. Externalidades.
Quanto a Demanda de Mercado, a mesma é definida pela
quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,
num dado período. É considerada como um fluxo, pois deve ser determinada em um
certo período de tempo.
Teoria da Demanda tem alguns fundamentos:
Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a
satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que
significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de
troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda
do bem ou serviço.
Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado
da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo
que é incorporado ao bem depende dos cursos.
A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for a quantidade consumida do
bem ou serviço. A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na
margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente,
porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome.
A quantidade demandada considera variáveis diferentes em relação ao conceito de
demanda, abrangendo o preço do próprio bem (efeito substituição e efeito renda) ou
a relação de preços de outros bens e serviços (bem substitutos ou concorrentes,
bens complementares).
A Curva de Indiferença (CI) é um instrumental gráfico que serve para ilustrar as
preferências do consumidor; é o lugar geométrico de pontos que representam
2
diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade
(produtos que deseja construir).
Atrelado à Curva de Indiferença, existe a variável da Restrição Orçamentária,
definida como o montante de renda disponível do consumidor, em um dado período
de tempo. Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode
gastar (produtos que só poderão ser adquiridos de acordo com a restrição
orçamentária do consumidor).
O consumidor sempre busca situações que maximizem sua satisfação dada a sua
renda e os preços dos bens e serviços que deseja adquirir.
Algumas variáveis afetam ainda a demanda, sendo elas: riqueza ( e sua
distribuição); renda (e sua distribuição); preço de outros bens; fatores climáticos e
sazonais; propaganda; hábitos, gostos, preferências dos consumidores; expectativas
sobre o futuro; facilidades de crédito.
Quanto ao preço na economia de mercado, o mesmo é determinado tanto pela
oferta quanto pela procura. A quantidade que os consumidores desejam comprar é
exatamente igual à quantidade de produtos que se deseja vender, não havendo
excesso ou escassez de oferta ou de demanda, existindo a coincidência de desejos.
O preço relativo também é uma variável que deve ser considerada; caracteriza-se
como sendo a relação entre os preços de vários bens. Se um produto de uma
mesma categoria sofre uma porcentagem de desconto e o outro permanece com seu
valor absoluto (real), o produto que teve o desconto, ou seja, que passou a ter um
preço relativo, terá um aumento na demanda em detrimento à diminuição da
demanda do produto que não sofreu queda de preços. Esta variação é importante no
momento da definição dos preços dos produtos, dentro da análise microeconômica.
Encontramos ainda a definição de oferta, que é a quantidade de determinado bem
ou serviço que os produtores e vendedores desejam em determinado período.
Representa um plano ou intenção de produtores ou vendedores, e não a venda
efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade
ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de
outros bens, substitutos na produção, objetivos e metas do empresário.
Quando ocorre um excesso de ofertas (um maior número de produtos à venda do
que de consumidores para consumi-los), os vendedores acumularão estoques não
planeados e terão que diminuir seus preços, concorrendo pelos escassos
consumidores. No caso de excesso de demanda (muitos consumidores para
2
comprar um número pequeno de determinado produto), os consumidores estarão
dispostos a pagarem mais caro pelos produtos escassos. Assim, existe uma
tendência ao equilíbrio, não existindo pressões para alterar preços e os planos dos
compradores são consistentes com os planos dos vendedores, e não existem filas
ou estoques não planeados nas empresas.
2.5.3 Estruturas de Mercado
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos
inerentes de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado
realça características essenciais da relação entre oferta de demanda. As estruturas
de mercado presentes no conhecimento econômico contemporâneo se
fundamentam em hipóteses e no destaque de características anteriormente
observadas em certos mercados. Essas características podem ser de ordem
empresarial, inerentes ao produto, oriundas das relações entre o produto, a empresa
e a sociedade, oriundas de imperativos normativos governamentais ou de relações
de concorrência entre vendedores ou consumidores, entre outras características de
destaque.
As estruturas básicas do mercado são divididas em três tipos:
estruturas básicas clássicas; outras estruturas clássicas; modelos marginalistas de
oligopólio. Porém, Rossetti (2000), em seu livro Introdução à Economia, classifica
como quatro, as estruturas de referência, no que tange o ponto organizacional
mercadológico, assim listadas: concorrência perfeita; monopólio; oligopólios e
concorrência monopolística.
Concorrência Perfeita: É a estrutura de mercado na qual há muitos
vendedores e muitos compradores, onde nenhum deles tem uma influência
significativa no preço. A dimensão de cada empresa é insignificante perante as
demais. É o modelo ideal de mercado, cumprindo sua função social, segundo a
idealização do modelo liberal.
Existem hoje no mundo, mercados altamente concorrenciais, mas
nenhum deles se aproxima da estrutura ideal de concorrência perfeita, todos
apresentam algum grau de imperfeição ou de possibilidades dos concorrentes, o que
distorce o seu funcionamento. Segundo Spínola e Troster (2004), as hipóteses em
há a ocorrência do modelo de concorrência perfeita são: quando existe um grande
número de compradores e vendedores. Um número de compradores e vendedores
2
não se refere a um valor acima de determinada quantia, mas sim a que o preço é
dado para firmas a para consumidores. Em suma: há uma quantidade de
compradores e consumidores que seja suficiente para gerar concorrência de preços
de ambos os lados: da oferta e da demanda. Há também tal tipo de concorrência
quando os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si,
dessa forma não pode haver preços diferentes do mercado, ou quando existe
completa informação e conhecimento sobre o preço dos produtos, esta hipótese
também é chamada de transparência de mercado.
Entretanto, para o professor Rossetti (2000), há mais fatores que
determinam o modelo concorrência perfeita. Além dos fatores já arrolados pelos
referidos autores, ele lista os seguintes:
Permeabilidade: Não há quaisquer barreiras para a entrada dos
agentes que atuam ou querem atuar no mercado. Barreiras técnicas, financeiras,
legais, emocionais ou de qualquer outra natureza não existem sob situação de
perfeita concorrência.
Preço limite: Nenhum vendedor de produto ou serviço pode praticar
preços acima daquele que está estabelecido no mercado, resultante da livre atuação
das forças de oferta e procura, sob pena de ir à bancarrota.
Mecanismos extra-preço: Não há qualquer eficácia em formas de
concorrência fundamentadas nestes mecanismos. A oferta de quaisquer vantagens
adicionais, associáveis ao produto ou serviço, não faz qualquer sentido, visto que
manobras extra-preço prejudicam o caráter de homogeneidade do produto e podem
gerar custos, que por sua vez influenciam nos preços.
Nesse modelo de estrutura de mercado, o fornecedor é incapaz de
fixar o preço de seus produtos, assim indicando que o mercado é altamente elástico,
pois se o fornecedor tentar praticar preços mais altos que do mercado, estará
automaticamente fora dele. A empresa, no regime de concorrência perfeita, somente
é capaz de fixar sua própria oferta, pois o preço é fixado pelo mercado. Como o
preço não é uma variável fixada pela empresa, ela pode vender quantas unidades
quiser, praticando o preço estipulado pelo mercado, observados certos limites. A
empresa não pode ofertar quantidades exorbitantes, pois assim ela pode interferir no
preço do mercado, abaixando-o. O preço no mercado está dado pela oferta e pela
demanda, contudo, a empresa apenas recebe o preço do mercado.
2
Observamos algumas consequências nas empresas geradas pelo
estabelecimento dos preços, feito pelo mercado: se os custos médios das empresas
forem maiores do que os preços praticados pelo mercado, ele será inviável, gerará
prejuízos sucessivos; há a fixação do lucro máximo percebido pelas empresas, que
sempre variará segundo a quantidade possível de bens ou serviços comercializados.
O empresário fixa a quantidade a ser vendida que proporcione o maior lucro e tenta
reduzir os seus custos, para aumentar sua margem de lucro. Ele nunca pode alterar
os preços, algo que poderia ser feito em um mercado monopolista.
A oferta total do setor será a soma das ofertas de todas as
empresas. Quanto mais empresas no setor, menor é o preço praticado por elas.
Devido à mobilidade, as empresas ineficientes, com seus custos maiores que o
preço do mercado, sairão e darão lugar e empresas eficientes. Nesse ínterim, com o
tempo, as empresas de custos mais baixos permanecerão operando no setor e o
custo médio tenderá ao custo médio mínimo em todas as empresas.
Em longo prazo, o lucro obtido pela empresa será somente o
suficiente para remunerar o capital e o risco do empresário. Em longo prazo, no
regime de concorrência prefeita, as empresas perceberão apenas lucros normais,
em contraposição aos lucros extraordinários, auferidos pelos monopolistas, que alem
de suprir os seus gastos e remunerar o capital investido, conseguem perceber
maiores valores.
Monopólio: No monopólio temos um único vendedor que fixa o preço
de seu produto. A oferta do vendedor é a oferta total do mercado, e a demanda do
vendedor é a demanda total do mercado. Só há a concorrência entre bem vendido
pelo monopolista, e os outros bens que nada tem a ver com o bem por ele vendido,
em relação à renda do consumidor, visto que nenhum consumidor consome somente
um bem.
Para que a estrutura de certo mercado seja classificada como
monopolista, deve ele ser formado de alguma destas maneiras: ser o setor
constituído de uma única empresa; a empresa produz um produto para o qual não
existe substituto próximo; ou existe concorrência entre consumidores. Segundo o
professor Rossetti (2000), as condições que caracterizam o monopólio são:
Unicidade: Há apenas um vendedor, dominando inteiramente a
oferta. O monopolista detém o mercado em suas mãos, influenciando-o ao seu bel
prazer.
2
Insubstitutibilidade: O produto do monopolista não tem substituto
próximo. Não há alternativas possíveis para os compradores, estes precisam
unicamente do bem comercializado pelo monopolista.
Barreira: A entrada de novos concorrentes no mercado monopolista
é praticamente impossível. As barreiras de entrada de concorrentes são
rigorosamente impeditivas.
Poder: Poder de monopólio significa a situação privilegiada na qual
se encontra o monopolista. É ele que decide a quantidade a ser ofertada e o preço
do mercado inteiro, que é a sua própria empresa.
Inexistência de mecanismos extra-preço: Devido a seu pleno
domínio pelo mercado, o monopolista dificilmente recorre a estratégias de marketing
para estimular a compra de seus produtos por parte dos consumidores.
Opacidade: As informações sobre os mercados monopolistas não
são facilmente fornecidas. Os mercados não são transparentes. O acesso às
informações sobre fontes supridoras, processos de produção, níveis de oferta e
resultados obtidos dificilmente são expostos.
A demanda de um mercado monopolista tende à inelasticidade,
devido à necessidade que os consumidores têm de adquirir o bem ou serviço da
empresa monopolista e à falta de concorrentes.
A estrutura monopolista só se mantém porque só há uma empresa
em seu mercado, ela é única. O monopólio somente conseguirá se manter se ele
efetivar as barreiras anteriormente citadas, impedindo que outras empresas
concorrentes entrem no mercado. Segundo os professores Spínola e Troster (2004),
diversos fatores podem corroborar com a manutenção do monopólio, dentre eles se
relevam: a dimensão reduzida do mercado. (Como ocorria, por exemplo, no mercado
de café orgânico); a existência de patentes, que impede a produção de um dado
produto por empresas concorrentes (Como ocorre, por exemplo, no mercado do
medicamento Viagra); a proteção oferecida por leis governamentais. (Como ocorre,
por exemplo, no mercado de extração de urânio e o fornecimento de energia
elétrica); o controle das fontes de matérias-primas para a produção de seu produto.
(Como ocorria com o mercado de telefonia fixa, onde somente a Telebrás tinha
autorização para fornecer os serviços de telecomunicações e detinha a matéria
prima para a oferta de seu serviço).
2
Pelo fato de a estrutura monopolista ser exclusivista, ela tende a
gerar maior lucro à empresa que detém a totalidade do mercado, visto que esta pode
definir livremente suas margens de lucro, apenas balizadas pela renda de seus
clientes.
O monopólio tende a ser temporal, devido aos avanços tecnológicos
do setor, surgem novas matérias primas e formas de produção; devido a mudanças
de leis regulamentadoras, há a abertura do mercado à concorrência, devido à
expiração do tempo das patentes, há o incentivo de outras empresas a produzir o
mesmo produto e, finalmente, devido à substituição dos bens ofertados ou da
mudança das necessidades dos consumidores, o monopólio pode acabar.
Entretanto, a imposição fiscal e a regulamentação do preço dos
produtos podem fazer com que empresas já inseridas e estabilizadas no mercado
permaneçam com seu monopólio, devido à sua margem de lucro e a experiência no
setor.
É importante destacar que o modelo de monopólio puro, absoluto, é
apenas uma construção teórica, pois não existe na prática, devido ao complexo e
variado mercado da economia atual. São exemplos ainda vivos dessa estrutura de
mercado os serviços públicos, como os correios. A legislação da maioria dos países
proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em
produtos e serviços estratégicos.
Oligopólio: É a estrutura de mercado mais comum no mundo
moderno. Temos como exemplo os mercados de telefonia fixa e telefonia celular,
transporte aéreo e ferroviário, entre outros. Há poucos produtores e vendedores,
com substitutos próximos. Esses produtos apresentam grande elasticidade,
promovendo migração de consumidores entre si. Todos os produtores são
importantes e influentes no mercado, definindo assim, muitos de seus fatores. As
decisões de apenas um produtor influenciam o mercado inteiro, como observam
Spínola e Troster (2004). Segundo o grau de substitutibilidade o oligopólio pode ser
perfeito ou imperfeito.
Monopsônio (ou monopólio do comprador): Essa estrutura de
mercado é caracterizada pela existência de muitos vendedores e um único
comprador. É o que acontece, por exemplo, com pequenos produtores de leite do
interior do país. Uma grande empresa de beneficiamento de leite se instala em certa
localidade, a população começa a produzir leite para abastecer tal empresa e
2
somente a ela, pois não há para que vender nas redondezas. Geralmente é a
empresa de beneficiamento quem estabelece os preços do leite, assim controlando
o mercado local. Há muita oferta e pouca demanda. A oferta é quase inelástica,
sendo limitada apenas pelo seu custo de produção. As margens de lucro dos
produtores tendem a ser mínimas.
Oligopsônio: Nessa estrutura de mercado há muitos vendedores e
poucos compradores. Estes dominam o mercado e não raro impõem os preços pelos
quais querem comprar. É a situação de um mercado em que a concorrência é
imperfeita do lado da demanda, devido à presença de um número muito limitado de
compradores. Exemplo desse tipo de estrutura é o relacionamento entre indústrias
alimentícias e seus fornecedores e o mercado de frango em São Paulo.
Monopólio bilateral: É o confronto entre um monopolista e um
monopsônista, há somente uma empresa vendedora e um comprador no mercado
inteiro. A demanda do mercado é a do comprador e a oferta do mercado é a do
vendedor. Neste mercado impera a negociação. O vendedor não vende por quantia
abaixo de certo preço e o comprador não compra acima de outro preço. A
negociação se dá entre o primeiro e o segundo, prevalece o poder de barganha.
Exemplo dessa estrutura: relação entre operadoras e fornecedores de equipamentos
de telecomunicações.
3 CONCLUSÃO
Aqui você irá apresentar sua opinião pessoal referente a todos os
conteúdos abordados ao longo do desenvolvimento do trabalho.
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REFERÊNCIAS
Abaixo estão alguns modelos de referências expostas de acordo com as normas da ABNT, não esqueça de citar aqui as suas fontes de pesquisa.
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ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
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CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
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MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Lorena, SP: Stiliano; São Paulo: UNISAL, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
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