Portimão antigo

29

Transcript of Portimão antigo

Page 1: Portimão antigo
Page 2: Portimão antigo

Natalie, Simone e Eloi

Page 3: Portimão antigo

Vila por mais de quatro séculos, Portimão tornou-se cidade no final da 1ª República, durante omandato presidencial de Manuel Teixeira Gomes. Foi exatamente em onze(11) de Dezembro demil novecentos e vinte e quatro(1924) que foi promulgado o decreto de elevação a cidade.

A vocação marítima de Portimão foi consolidada com o desenvolvimento da pesca, do comércio,da indústria de conservas de peixe e com o turismo. A complementaridade com a serra deMonchique foi, desde cedo, estimulada por privilégios dos monarcas quinhentistas respeitantesao abate de castanheiros para a construção naval. Mais tarde, já no século XX, a populaçãorural serrana desce para a vila marítima e alimenta com a sua força de trabalho a produçãofabril e o boom turístico dos anos 60. O despovoamento da serra avoluma a população urbana.

Page 4: Portimão antigo

O rio e o mar são, ainda hoje, os fatores vitais para a afirmação de Portimão no contexto regional e

internacional. Se no séc. XVI partiam marinheiros e mestres de navios para as Américas e para a

Andaluzia, barcos carregados de peixe salgado e de frutos secos foram partindo para o Norte da

Europa e para os portos do Mediterrâneo, estabelecendo nessas rotas a fisionomia deste porto

seguro. Nos finais da monarquia o movimento intensificou-se com o estabelecimento de catalães e

andaluzes dinamizadores da indústria conserveira e do comércio. A feição cosmopolita

modernizou-se e moldou-se na relação com a Europa.

Da altura do rei D.Afonso III é um foral que fala do sítio de Portimão. Sob o rei D.Afonso V, a

pedido de 40 moradores, nasce S. Lourenço da Barrosa que originará a Vila Nova de Portimão.

Page 5: Portimão antigo

Em termos históricos, a origem da cidade de Portimão remonta ao período Neolítico. As necrópoles

de Alcalar e de Monte Canelas comprovam a vivência humana desde esse período, assim como

ânforas, moedas e restos de antigos edifícios no Vale da Arrancada, Monte mar, Baralha e Abicada

confirmam a passagem dos romanos. Por sua vez, a presença árabe é comprovada

essencialmente pelas chaminés, pequenas capelas e vegetação específica existente ainda hoje

em solo portimonense.

É no reinado de D. Afonso V, no século XV, que nasce Vila Nova de Portimão, rapidamente

dinamizada pela navegação na costa africana. O terramoto de 1755 viria a afetar a vida e

economia desta terra. Só a partir do final do século XIX, com o desenvolvimento da indústria

conserveira, o comércio de frutos secos e da pesca é que a cidade viria a tomar um novo rumo.

Page 6: Portimão antigo

Tiago e Tomás

Page 7: Portimão antigo

O convento de S. Francisco

pertence a uma família

anónima mas, esta construção

teve a iniciativa de construção

de Simão Correia

Page 8: Portimão antigo

Manuel Teixeira Gomes foi o

homem que elevou Portimão

a cidade. Fê-lo enquanto

Presidente da República por

decreto datado de 11 de

Dezembro de 1924.

Page 9: Portimão antigo

O poeta António Aleixo foi

famoso pelos vários poemas

de cariz popular. O liceu que

há em Portimão na Rua 25

de Abril tem o seu nome.

Vós que lá do vosso império

Prometeis um mundo novo

Lembrai-vos que pode o povo

Q'rer um mundo novo a sério.

Se pedir, peço cantando,

Sou mais atendido assim,

Porque, se pedir chorando,

Ninguém tem pena de mim.

Quem prende a água que corre

É por si próprio enganado;

O ribeirinho não morre,Vai correr por outro lado.

Page 10: Portimão antigo

Nuno Mergulhão foi

Presidente da Câmara

Municipal de Portimão entre

1993 e 1999, foi também

Oficial Superior da Marinha

Portuguesa e Licenciado em

Engenharia Electrotécnica.

Page 11: Portimão antigo

Adriana, André Pires, Diogo Silva e Marcelo

Page 12: Portimão antigo

Casa Inglesa

Cinema de Portimão Antigo Cinema

Bairro Operário

Page 13: Portimão antigo

Ruinas do Castelo de Alvor

Interior do Castelo de Alvor

Page 14: Portimão antigo

Antiga cisterna da fábrica de conservas Salinas

Estação romana da Quinta da Abicada

Page 15: Portimão antigo

Câmara Municipal Mercado do peixe

Igreja Matriz e Igreja do Colégio

Page 16: Portimão antigo

Dânia e Sophie

Page 17: Portimão antigo

O Pelourinho de Portimão, estava em frente à Câmara Municipal e

por incrível que pareça foi destruído para dar lugar a uma fonte, fonte

essa que entretanto foi também destruída para ser construído o largo

que atualmente existe nesse local.

Page 18: Portimão antigo

Existem cerca de uma vintena de moinhos ao longo do Rio Arade entre Portimão e Silves,

quase todos em mau estado ou reduzidos a ruínas, mas que atestam bem a importância queestes tinham outrora para a economia local. São também importante do ponto de vista histórico-

cultural porque ali se encontram vestígios de actividades humanas que datam de tempos

remotos.

Moinhos de água

Rio Arade

Page 19: Portimão antigo

Lília e Margarida

Page 20: Portimão antigo

Pequeno busto em bronze que

presta homenagem a Simon

Bolívar, o grande libertador da

Venezuela. Localiza-se no

centro da rotunda com o

mesmo nome, assente num bloco de mármore

Busto de Simon Bolívar

Rotunda Simon Bolívar Estátua do Poeta João

Braz, Zona Ribeirinha

de Portimão

Foi um poeta, jornalista e escritor português. Os

seus versos foram declamados por alguns dos

maiores declamadores nacionais, como João

Villaret e Natália Correia, entre outros. Como

jornalista, João Braz foi fundador e director de

"A Rajada", tendo colaborado nos jornais "O

Diabo", "Ala Esquerda", "Vibração",

"Espectáculo", "Artes e Letras", "Diário de

Lisboa", "Diário Ilustrado", "Correio do Sul",

"Jornal do Algarve" e "Diário do Alentejo".

Page 21: Portimão antigo

Inês e Joana

Page 22: Portimão antigo

Junho é o mês das

sardinhas assadas, das

marchas populares e do

folclore que fazem parte

da tradição das

festividades de Santo

António, de São João e

de São Pedro, celebradas

nos dias 13, 24 e 29 de

Junho respetivamente.

Os Bairros de Portimão

organizam marchas

populares cujo desfile tem

lugar na Zona Ribeirinha.

Page 23: Portimão antigo

JOGO DA MALHA

O jogo da malha é um jogo tradicional jogado por homens

ou mulheres e consiste no seguinte:

Numa pista de terra batida com cerca de 20 metros de

comprimento colocam-se nos extremos os "belhos" que

são feitos de pau com cerca de quinze centímetros de

altura, seis de diâmetro e afiados no topo superior, são

colocados na vertical. Os objetivos dos jogadores que

integram equipas de 3, 4 ou 5 elementos é derrubarem o

belho, com uma malha ("bolacha" de ferro com cerca de 7

centímetros de espessura, 12 a quinze centímetros de

diâmetro e com um furo no meio). O derrube do belho

vale três pontos, a malha que fica mais perto do belho

ganha um ponto o jogo termina quando uma das duas

equipas faz 60 pontos. Joga-se com várias equipas mas

em cada pista só duas equipas se defrontam.

Page 24: Portimão antigo

Jogo dos Sacos

MATERIAL: sacos de serapilheira (café ou cereais)

TERRENO: Terreno livre de obstáculos

NÚMERO DE PARTICIPANTES: variável, em grupos

OBJECTIVO: Ver qual o grupo que ganha

JOGO: Fazem-se 3 colunas com um saco à frente de cada uma. Ao apito os

primeiros da coluna vestem os sacos e vão saltando até á meta e voltam

para trás. Quando chegam á fila despem a saco e vão para o fim, o que

está a seguir veste a saco e faz o mesmo. Vão fazendo todos até chegar ao

primeiro da fila. Ganha o grupo que fizer tudo mais rapidamente.

Jogo do Eixo

No chão é traçado um risco do qual está a 1ºcriança com as mãos apoiadas

nos joelhos, fletindo o tronco e a cabeça (mula). Os outros estão em fila, a

uma distância de cerca de 2 metros da primeira. Depois de uma ligeira

corrida, saltam, uma a uma, afastando as pernas e pousando as duas mãos

sobre as costas do colega. À medida que vão saltando, vão-se colocando,

também, na posição do 1º jogador, a uma certa distância umas das outras

(2 metros). Assim, vai aumentando o número de sobre as quais têm de

saltar. Se forem 10 crianças, a última salta por cima de nove. Então, chega

a vez da primeira, que ficou junto do risco, saltar por cima de todos os

colegas. Continua sempre assim o jogo.

Page 25: Portimão antigo

Corridinho, corridinho

Meu Algarve das baladas,

não és bem como te cantam.

Mais que moiras encantadas

tens moiras que nos encantam.

Refrão:

Corridinho, corridinho,

antes que a morte apareça

corridinho, corridinho,

vamos lá viver depressa.

Cava a terra, pisa o mosto,

puxa a rede e continua.

A 'balhar' até dá gosto

o suor que a gente sua.

Refrão:

Corre, pula, rodopia

até manhanita, moça.

Já alugámos o dia

mas a noite é toda nossa.

Refrão:

Page 27: Portimão antigo

Portimão é um paraíso para quem gosta de peixe e marisco. Peixe

grelhado ao lume lento do carvão, como a sardinha, o sargo e o

salmonete, sopas de peixe, de ligueirão, de cação e camarão,

arrozes de safio, de lingueirão ou de polvo, lulas ferradas,

choquinhos com tinta, carapaus alimados, feijoada de buzinas,

atum de cebolada e caldeirada de peixe são apenas alguns dos

pratos típicos ao seu alcance. O mais famoso é "Ameijoas à

Portimonense".Mas nem só de peixe faz-se a mesa de Portimão.

Desde as sopas de beldroegas, de feijão branco com batata doce e

o famoso arjamolho são algumas das apetitosas entradas.

Para acompanhar não pode deixar de provar a famosa "Amarguinha", aguardente de medronho ou

um dos famosos licores tradicionais de frutos e mel. Sem esqueçer, claro, as famosas "Ervilhas à

Portimonense" que regalam qualquer um. Para uma deliciosa sobremesa deverá tentar os figos

com amêndoas, resistir aos "Dom Rodrigos" nem pensar, passando pelo queijo de figo,

morgadinhos e bolas de ovos.

Page 28: Portimão antigo

A Lenda da Pedra Mourinha

Dizem os antigos, que nesta pedra se encontra um mouro que foi

encantado e a rapariga que sonhar três vezes com um mouro que esta

encantado da pedra, vai-lhe tirar o encantamento. É uma lenda muito

antiga e a pedra existe na Pedra Mourinha que é um bairro grande, onde

está a pedra em forma de vaca que fica na beira da estrada em Portimão.

Lenda dos três irmãos de Alvor

Corre entre o povo de Alvor que os três pequenos rochedos localizados na Praia dos Três Irmãos,

em Alvor, simbolizam três irmãos pescadores que apanhados inesperadamente no meio de uma

tremenda tempestade soçobraram e faleceram sem qualquer auxílio da Providência Divina, ficando

petrificados. E aqui a memória dos tempos apagou uma parcela do discurso bastante importante

para a compreensão do fenómeno. Por que teriam ficado petrificados? Por que não foram

socorridos pela Divina Providência? Alguns atribuem esse facto a promessas não cumpridas pelos

familiares, em terra, na praia no acto do salvamento. E eis o que nos resta desta lenda cuja

narrativa se tem perdido nas memórias ao longo dos tempos.

Page 29: Portimão antigo

Dom Rodrigos (Algarve)

O Dom Rodrigos, também conhecidos como bolos de Dom Rodrigo, são doces tradicionais do

Algarve, originários de Lagos e um dos doces mais típicos da região. São feitos à base de fios de

ovos, enriquecidos com canela e amêndoas (ingrediente muito presente na doçaria regional

algarvia). Os Dom Rodrigos são enrolados em papel de cristal e embrulhados em papel de prata

de várias cores. A receita aqui apresentada dá para 6 unidades deste doce que é uma verdadeira

delícia.

Receita de bolo de figo

• 4 0vos250 gr de figos secos

• 1 cálice de rum

• 330 gr de farinha

• 1 c(chá)de fermento

• 200 gr de açúcar amarelo

• 150 gr de margarina

• 1 c(sp)bem cheia de mel

• 1 laranja

• 1 c(chá)rasa de canela

• 250 gr de figos secos

• 1 cálice de rum

• 4 0vos

• 330 gr de farinha

• 1 c(chá)de fermento

• 200 gr de açúcar amarelo

• 150 gr de margarina

• 1 c(sp)bem cheia de mel

• 1 laranja

• 1 c(chá)rasa de canela

Lave os figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a

macerar em rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento.

Separe as gemas das claras e bata as ultimas em castelo firme.

Amoleça levemente a margarina e bata-a muito bem com o açúcar até

obter um creme.

Junte as gemas, uma de cada vez, sem parar de bater. Adicione o mel,

a raspa de laranja e a canela. .Acrescente sem bater a farinha,

alternando com colheradas de claras. Por fim, junte os figos.

Deite a mistura dentro de uma forma de bolo inglês, juntada e forrada

com papel vegetal também juntado, durante cerca de 1 hora Lave os

figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a macerar em

rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento. Separe as gemas

das claras e bata as ultimas em castelo firme. Amoleça levemente a

margarina e bata-a muito bem com o açúcar até obter um creme